ciclo de encontros sobre empreendedorismo … · empreendedorismo pode ser empresarial, interno ou...
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CICLO DE ENCONTROS SOBRE EMPREENDEDORISMO NEWSLETTER 1 Março de 2012
ÍNDICE
NOTA DE ABERTURA
Saudade Baltazar…………………………………………………………………………………………………………………………………………….
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CONTRIBUTOS E TESTEMUNHOS DOS MEMBROS DO GRUPO DE REFLEXÃO E CONVIDADOS
Mulheres em actividades geradoras de rendimentos – experiências de Moçambique
Isabel Maria Casimiro…………………………………………………………………………………………………………..
03
Reflexões sobre o conceito de empreendedorismo/empreendedor
Laurinda Grosso…………………………………………………………………………………………………………………..
04
As pessoas ao centro - Empreendedorismo para a sustentabilidade das organizações
Maria Luísa Silva………………………………………………………………………………………………………………….
05
Economia informal e estratégias juvenis em contexto de contingência
Miguel Barros………………………………………………………………………………………………………………………
06
As mulheres do sector informal. Experiências da Guiné-Bissau
Patrícia Gomes…………………………………………………………………………………………………………………….
07
Pensar-agir-concretizar - o gabinete de apoio ao empresário, emprego
e empreendedorismo do CLDS de Arraiolos.
Paula Santos………………………………………………………………………………………………………………………..
08
ARQUIVOS / REGISTOS / MEMÓRIAS……………………………………………………………………………………………………………. 09
PRÓXIMAS ACTIVIDADES………………………………………………………………………………………………………………………………. 10
NOTÍCIAS E INFORMAÇÕES RELACIONADAS COM O EMPREENDEDORISMO………………………………………………. 11
FICHA TÉCNICA……………………………………………………………………………………………………………………………………………… 18
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NOTA DE ABERTURA
Saudade Baltazar Departamento de Sociologia / Universidade de Évora
Com a divulgação da presente Newsletter continuamos a manter viva a chama que acendemos com o
número 0, contando este documento com contributos de colaboradores/as dos países irmãos da Guiné-
Bissau e de Moçambique, que nos trazem os testemunhos sobre casos de espírito empreendedor que
anima populações confrontadas diariamente com desafios pela luta por uma existência melhor. Com
esta colaboração pretendemos fomentar a troca de experiências vividas em realidades que embora
apresentam diferenças acentuadas (contextos económicos e institucionais), não deixam de revelar
algumas semelhanças marcantes (por exemplo as dificuldades enfrentadas pelas mulheres
empreendedoras). Temos assim o grato prazer de incluir textos de Miguel Barros e de Patrícia Gomes,
investigadores de nacionalidade guineense, e de Isabel Casimiro (Docente e investigadora do Centro de
Estudos Africanos, Universidade Eduardo Mondlane), que descrevem e analisam situações que retratam
casos de empreendedorismo feminino e juvenil nos respectivos países.
De realçar também o contributo de Laurinda Grosso (CISA-AS), que apresenta mais uma perspectiva
sobre “o conceito de empreendedorismo/empreendedor”, de Maria Luísa Silva (CLDS de Évora), que se
debruça sobre o “Empreendedorismo para a Sustentabilidade das Organizações” e de Paula Santos que
se descreve uma iniciativa indutora de mudança pessoal através da criação de pequenas e micro-
empresas, bem como de mudança social e económica quer pela fixação de gentes ao seu território quer
pelo aumento na criação de emprego.
Uma menção ainda às rubricas de teor informativo que nos mostram o que se está a fazer e, se vai fazer,
sobre a temática do empreendedorismo, iniciativas que revelam uma admirável capacidade não só
empreendedora, mas por vezes também inovadora. Finalmente destaque para a referência aos
produtos da iniciativa EQUAL, que em Portugal deixou um legado apreciável no que se prende com o
tema empreendedorismo.
A reflexão decorrente da leitura e análise dos múltiplos eventos e da informação acessível, suscita a
convicção de que existe um vasto conhecimento por revelar e partilhar, ficando por isso o apelo a
todos(as) para que contribuam no sentido de que sejam aprofundados os profícuos resultados do 1º
Encontro, pelo que ficamos a aguardar os textos que vierem a ser disponibilizados para inserir nas
próximas Newsletters.
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CONTRIBUTOS E TESTEMUNHOS DOS MEMBROS DO GRUPO DE REFLEXÃO E CONVIDADOS
Isabel Maria
Casimiro
Docente e investigadora do Centro de Estudos Africanos, Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, Moçambique
MULHERES EM ACTIVIDADES GERADORAS DE RENDIMENTOS – EXPERIÊNCIAS DE MOÇAMBIQUE
Nos últimos anos várias pesquisas e estudos em Moçambique têm-se debruçado sobre a participação de
mulheres em actividades geradoras de rendimento e através da sua organização em associações
diversas, revelando que as de carácter endógeno podem ser potencialmente emancipatórias para as
mulheres, permitindo-lhes o acesso, controlo e/ou partilha de recursos, a melhoria das condições
materiais, a criação de condições para a auto-sustentabilidade e também o acesso a cargos de direcção,
fazendo emergir saberes, conhecimentos e práticas ausentes do modelo dominante androcrático.
Nestas variadas formas associativas verificam-se processos de negociação e de contestação perante a
diversidade de práticas e normas, e das mudanças internas que lhes são inerentes, possibilitando-lhes a
reprodução do sistema com minimização de riscos sociais e a aquisição não apenas de recursos
materiais mas também políticos ou sociais possibilitado-lhes aceder aos mecanismos que garantem a
continuidade do acesso aos recursos.
As pesquisas também têm permitido identificar, reconhecer e valorizar as diversas formas que a
participação das mulheres assume, os silenciamentos sobre os seus saberes, conhecimentos e práticas,
as suas percepções e representações, devolvendo-lhes o necessário protagonismo, através de formas
próprias de inteligibilidade e de tradução, que permitam resgatar a imensa diversidade de experiências
sociais, de modos de vida e de resistências por si engendrados1. As actividades geradoras de rendimento
fundadas nas práticas informais de economia solidária e xitique2 - por exemplo as Associações de
Poupança e Crédito Rotativo, as ROSCAS e as ASCAS - são alternativas a que os pobres recorrem para o
combate à pobreza. Entretanto é de salientar que o Estado e os Bancos se eximem das suas
responsabilidades, deste modo acabando por reproduzir o emprego informal e precário e em que as
mulheres continuam a funcionar como almofadas para aparar os choques dos reajustes estruturais
capitalistas3.
O texto completo consta no seguinte endereço da página do CISA-AS:
www.cisa-as.uevora.pt/empreendedorismo.htm
1 Santos, Boaventura de Sousa 2002 “Para uma sociologia das ausências e uma sociologia das emergências”. In: Revista Crítica de Ciências
Sociais, nº 63, pp. 237-280, Coimbra, Portugal. 2 Designação em língua changane que se refere a uma prática endógena de poupança envolvendo sobretudo mulheres.
3 Elson, Diane 1997 “Gender Analysis and Economic in the Context of Africa”. In: Imam, Ayesha, Amina Mama and Fatou Sow (eds)
Engendering African Social Sciences, CODESRIA, Dakar.
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Laurinda Grosso CISA-AS/UE [email protected]
REFLEXÕES SOBRE O CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO/EMPREENDEDOR
Empreendedorismo, termo hoje em dia muito em voga. Mas afinal o que é ser empreendedor? Será
empreendedor(a) apenas aquele(a) que cria uma empresa, ou engloba este termo muito mais do que
isso?
Há de facto quem associe automaticamente empreendedor a empresário. No entanto, considero que
esta ideia não poderia estar mais errada. Tantos empresários há que de empreendedores têm muito
pouco, pois ser empreendedor trata-se de uma atitude pró-activa, dinâmica e, também, inovadora, que
não pode ser encarada apenas do ponto de vista económico.
Assim, empreendedor(a) é alguém orientado para a acção, altamente motivado, que assume riscos para
atingir os seus objectivos (adaptado de Meredith, Nelson e Nech 2000).
Segundo E. Leite (2000), de entre as qualidades pessoais de um(a) empreendedor(a), destacam-se as
seguintes: i) Iniciativa; ii) Visão; iii) Coragem; iv) Firmeza; v) Decisão; vi) Atitude de respeito humano; e
vii) Capacidade de organização e direcção.
Como tal, o(a) empreendedor(a) pode ser aquele(a) que cria um novo negócio, uma nova empresa onde
produz/disponibiliza um novo produto/serviço, mas também alguém que na empresa onde trabalha tem
uma atitude pró-activa, é dinâmico, tem iniciativa própria e apresenta ideias inovadoras. Neste sentido,
um empresário pode ser considerado um empreendedor, mas também o pode um funcionário de uma
fábrica, um funcionário público, um professor de uma escola ou um aluno dessa mesma escola. Sendo
que, para serem considerados como tal, deverão possuir algumas das características supra mencionadas
e, acima de tudo, uma atitude empreendedora no seio da organização/meio que integram. Isto porque
empreendedorismo pode ser empresarial, interno ou até mesmo social.
A palavra empreendedorismo foi utilizada pelo economista J. Schumpeter (1950) como sendo uma
pessoa com criatividade e capaz de fazer sucesso com inovações. Cultivemos então a criatividade e
capacidade de inovação, características importantes, que poderão ser factor de distinção na actual
conjuntura económica e social.
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Maria Luísa Silva CLDS Évora [email protected]
AS PESSOAS AO CENTRO
EMPREENDEDORISMO PARA A SUSTENTABILIDADE DAS ORGANIZAÇÕES
A partir da análise teórica dos conceitos de desenvolvimento sustentável, responsabilidade social e
sustentabilidade empresarial, a autora debruça-se sobre a relação entre desenvolvimento regional e
estratégias de sustentabilidade empresarial que integrem práticas de responsabilidade social. Tendo
estudado, no âmbito de um trabalho científico que realizou, algumas práticas de responsabilidade social
adoptadas por quatro organizações seleccionadas para o efeito, a autora apresenta ainda vários temas
que considera pertinentes para posterior aprofundamento, nomeadamente, a análise de acções
empreendedoras ao nível das práticas de responsabilidade social, evidenciando nesse contexto a
importância do empreendedorismo no desenvolvimento local, principalmente de micro, pequenas e
médias empresas que hoje em dia se redefinem e reinventam para conseguir dar continuidade, muitas
vezes, ao trabalho de décadas.
Por último, e dada a importância crescente das organizações sociais, a autora considera, também, muito
pertinente, o estudo das suas estratégias de sustentabilidade, a partir da análise das suas práticas de
gestão, e que influencia têm no desenvolvimento profissional dos seus colaboradores, das comunidades
e, por sua vez, das regiões onde nascem ou que as acolhem. Considera ainda que são cada vez mais
necessárias competências em planeamento estratégico das organizações e gestão comportamental,
sendo o empreendedorismo e criatividade de extrema importância para a antecipação de alguns
problemas e resolução de outros, assim como, para a descoberta de novos produtos/serviços, processos
e formas de relacionamento, sendo imperioso que as pessoas estejam sempre, e cada vez mais, no
centro das organizações.
O texto completo consta no seguinte endereço da página do CISA-AS:
www.cisa-as.uevora.pt/empreendedorismo.htm
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Miguel Barros Investigador Associado ao Centro de Estudos de Antropologia e História do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa-INEP/Guiné-Bissau
ECONOMIA INFORMAL E ESTRATÉGIAS JUVENIS EM CONTEXTO DE CONTINGÊNCIA
Este estudo versa sobre formas singulares em que se dão os processos de inserção juvenil no mercado
de trabalho, tendo em vista a fuga ao desemprego num contexto de elevados níveis de pobreza, através
da identificação de estratégias e dinâmicas inovadoras que emergem num contexto imprevisível,
socialmente marcado por contingências e níveis de pobreza elevados. Procura-se compreender em que
medida os comportamentos dos jovens no quotidiano da cidade de Bissau – enquanto espaço
económico – vão desde a lógica dos cálculos e da racionalidade, até à sua articulação com formas de
ocupação do espaço, culturas e identidades, redes sociais e estruturas de governação, permitindo
analisar de uma forma articulada (e questionar) as respostas do Estado guineense na matéria da
Juventude, por um lado, e discutir os desafios face ao futuro, por outro. Do ponto de vista
metodológico, foram identificadas um conjunto de actividades desencadeadas por jovens de ambos os
sexos com idades compreendidas entre 18 a 35 anos e que aportam mecanismos de ‘inventividade’ e
criatividade no quotidiano da cidade de Bissau, que constituem a principal actividade económica.
O texto completo consta no seguinte endereço da página do CISA-AS:
www.cisa-as.uevora.pt/empreendedorismo.htm
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Patrícia Gomes Investigadora de História e Instituições da África moderna e contemporânea na Universidade de Cagliari, Itália
AS MULHERES DO SECTOR INFORMAL. EXPERIÊNCIAS DA GUINÉ-BISSAU
A República da Guiné-Bissau, independente desde Setembro de 19744, conheceu um percurso histórico
político difícil, sobretudo nas últimas três décadas. Após o golpe de estado de 1980, cuja consequência
directa foi a ruptura do projecto histórico de unidade entre a Guiné-Bissau e Cabo-Verde, abriu-se uma
nova época de “contrastes entre diversas etnias e realidades sociais”. Os anos oitenta foram marcados,
por um lado, por um “fermentar da actividade política”, ainda que o PAIGC, partido no poder, se tivesse
mantido como força dominante e, por outro, pelo início de um processo de liberalização económica.
Esse processo e a sucessiva abertura política tiveram importantes repercussões na vida económica e
social das mulheres guineenses. O aumento contínuo das actividades económicas alternativas e a
crescente necessidade de recorrer a mecanismos financeiros de apoio levaria à criação em 2002 de uma
instituição financeira não bancária, denominada “Bambaram”5, cuja finalidade é a de arrecadar as
poupanças das pequenas empresárias para a concessão de crédito e a educação económica e social dos
seus membros.
O estudo analisa o fenómeno das redes femininas de solidariedade guineenses na cidade de Bissau e a
sua importância na sociedade, procurando compreender os mecanismos de funcionamento e o impacto
económico, social e cultural. Paratal, foram utilizados como suporte um estudo de campo realizado em
Bissau entre Março e Abril de 2008 (entrevista efectuada à responsável da cooperativa de poupança e
crédito “Bambaram” e questionários submetidos às representantes e às associadas de quatro
associações femininas de actividade económica afiliadas à cooperativa (Associação das Mulheres
Peixeiras AMU-PEIXE, Associação das Mulheres Revendedeiras de Peixe MAVIP, Associação das
Mulheres Tintureiras de Bissau DUA-DJABI, Associação das Mulheres Revendedeiras do Mercado de
Clelé NUNCA-FALTA).
O texto completo consta no seguinte endereço da página do CISA-AS:
www.cisa-as.uevora.pt/empreendedorismo.htm
4 A independência da República da Guiné-Bissau foideclarada por via unilateralem 24 de Setembro de 1973, reconhecidaum ano depois
pelo Governo de Lisboa, sucessivamente à assinaturadosacordos de Argel de 1974 (veja-se MACQUEEN, Norrie: A descolonização da Africa Portuguesa. Editorial Inquérito. Mem-Martins, 1998,em particular pp.37-65 e 129-142) 5O nome “Bambaram” significa em crioulo o pano com que as mulheres aconchegam os próprios filhos às costas e como afirma Francisca
Vaz Turpin, “partimos do princípio que as nossas mulheres devem ser aconchegadas e apoiadas, por isso a escolha desse nome (veja-se entrevista a Francisca Vaz Turpin, presidente da cooperativa de poupança e crédito Bambaram, apêndice-1).
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Paula Santos Monte ACE [email protected]
PENSAR-AGIR-CONCRETIZAR - O GABINETE DE APOIO AO EMPRESÁRIO, EMPREGO E
EMPREENDEDORISMO DO CLDS DE ARRAIOLOS.
Numa época em que o panorama nacional se encontra marcado pela crise económica e social o projecto
“Contrato”, inserido no programa Contrato local de Desenvolvimento Social do concelho de Arraiolos,
aposta no Gabinete de Apoio ao Empresário, Emprego e Empreendedorismo (GAEEE) como uma fonte
contributiva de mudança pessoal através da criação de pequenas e micro-empresas, bem como de
mudança social e económica pela fixação de gentes ao seu território e pelo aumento na criação de
emprego.
“Estimular” e “capacitar” são duas palavras-chave utilizadas no “ecossistema” GAEE. O GAEEE visa não
só dar um incentivo à criação do próprio emprego, como dotar as empresas (futuras e existentes) e os
seus recursos humanos de ferramentas que lhes permitam fazer face aos desafios impostos pelos
mercados.
No entanto, o GAEEE pretende ir para além do apoio ao empresário/desempregado adulto, pretende
também lançar a semente do empreendedorismo juvenil em meio rural. Estimular o espírito juvenil,
profícuo em ideias que embora possam ser aparentemente simples se revelam muitas vezes
operacionais e inovadoras no seu conteúdo, afigura-se como uma opção viável para não só dar a voz aos
jovens locais, como também para lhes mostrar um caminho que não sendo muitas vezes o mais óbvio se
pode tornar exequível e concreto.
Pretendemos que o GAEEE crie uma dinâmica de “pensar-agir-concretizar” e para tal, para que possam
ser atingidos estes objectivos, encontram-se reunidos no GAEE e colocados à disposição dos seus
utentes um conjunto de programas e iniciativas que de forma articulada dão resposta aos
cidadãos/cidadãs que pretendam criar o seu próprio emprego6. Por outro lado, o GAEE irá também sair
do seu próprio espaço indo de encontro aos seus potenciais beneficiários com acções de divulgação,
dinamização de debates, seminários e troca de ideias sobre a temática do empreendedorismo.
Concretizar um projecto, uma ideia, realizar um sonho, iniciar um percurso profissional são agora
opções que podem ser atingidas através de um processo de atendimento e acompanhamento pessoal.
6 O GAEEE tem uma porta aberta ao dispor da comunidade do concelho de Arraiolos. Para mais informações contacte, por
favor: Monte – Desenvolvimento Alentejo Central, ACE - GAEE Telefone: 266 490 090. Fax: 266 419 276. Email: [email protected] ou [email protected]
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ARQUIVOS / REGISTOS / MEMÓRIAS
PRODUTOS EQUAL SOBRE EMPREENDEDORISMO
(Compilação efectuada por Marcos Olímpio Santos – CISA-AS/UE)
A Iniciativa Comunitária EQUAL foi um programa financiado pelo Fundo Social Europeu, que decorreu no
ciclo 2000-2010, com o objectivo de desenvolver abordagens inovadoras para combater as
discriminações no acesso e no mercado de trabalho que, depois de validadas, deveriam ser
generalizadas. A EQUAL teve, assim, por ambição inovar as práticas sociais a fim de responder de forma
mais eficaz e mais eficiente às necessidades das pessoas, em particular das mais desfavorecidas. Para
este Programa foram definidas as seguintes prioridades e domínios de intervenção: i) Empregabilidade;
ii) Adaptabilidade; iii) Igualdade de Oportunidades entre Homens e Mulheres; iv) Requerentes de Asilo e
v) Espírito Empresarial. No âmbito desta última prioridade foram elaborados vários produtos que
constituem um legado a ter em consideração por aqueles(as) que se encontram ou, tencionam vir a
promover o empreendedorismo.
Embora correndo o risco de cometer alguma injustiça destacamos entre outros os seguintes produtos
que podem constituir instrumentos de inspiração metodológica para o trabalho de terreno que se está a
desenvolver ou que virá a ser desenvolvido no futuro:
• Clube Mais – Educação para o Empreendedorismo;
• Balanço de Competências-chave para o Empreendedorismo – Manual do (a) facilitador(a)
• Jogo Pedagógico “A Quinta do Conhecimento – Mini Empreendedor” – Fomento do Espírito
Empreendedor e Valorização dos Recursos do Território;
• Avaliação de Competências através de Instrumentos Outdoor – Competências Empreendedoras e
Competências EQUAL;
• CRER – Centro de Recursos e Experimentação – Guia Metodológico para Criação e Apropriação;
• E2E – Empresariado pró-Empreendedorismo – Boas Práticas de Solidariedade Económica –
Programa de Mentores Voluntários e Sistema de Apadrinhamento;
• Programa PREMIUM – Criatividade, Competência e Sustentabilidade;
• Empreendedorismo para a Reinserção Social de Reclusos;
• B-TECH – Recursos Técnicos para o Empreendedorismo de Base Tecnológico;
• 2EASY – Guia Básico de Instrumentos e Práticas para a Promoção do Empreendedorismo.
Esses produtos estão disponíveis no site de que seguidamente damos conta:
http://opac.iefp.pt:8080/images/winlibimg.exe?key=&doc=73264&img=425, podendo ainda ser
consultados num Directório cujo acesso é público, através da página EQUAL na Internet (www.equal.pt)
ou da página do Sistema Integrado de Informação do Fundo Social Europeu (http://siifse.igfse.pt),
seleccionando a opção “Directórios” e “Produtos EQUAL”.
https://siifse.igfse.pt/asp/directorioProdutos/eqDirectorioEQUAL.asp
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PRÓXIMAS ACTIVIDADES
LEVANTAMENTO DE CASOS DE EMPREENDEDORISMO NO ALENTEJO
(Texto redigido por Laurinda Grosso – CISA-AS/UE)
Por sugestão de alguns dos participantes no 1.º Encontro sobre Empreendedorismo, o CISA-AS, com a
colaboração das entidades parceiras no Conselho Consultivo do CREmp, encontra-se neste momento a
iniciar o levantamento de casos de empreendedorismo, considerados de sucesso, no Alentejo.
Esta recolha terá por base uma ficha com os seguintes itens:
1. Promotor(es);
1.1. Nome;
1.2. Qualificações / habilitações literárias;
1.3. Idade;
2. Localização do empreendimento;
3. Área de negócio/actividade e mercado/zona de abrangência (Manteve-se ou houve
mudança ao longo do tempo?);
4. Data de criação;
5. Apoios a que recorreu/beneficiou;
6. Génese ou origem da ideia de negócio;
7. Outras informações.
Os critérios a utilizar para identificação dos casos a recolher serão, nomeadamente, os seguintes: i)
número de postos de trabalho criados, ii) grau de inovação da actividade, e, iii) raio de abrangência do
negócio.
Na próxima Newsletter serão já publicados alguns dos casos que o levantamento proporcionar, sendo
que no 2.º Encontro estarão presentes dois empreendedores para apresentar a sua experiencia na
primeira pessoa.
PREPARAÇÃO DO 2.º ENCONTRO SOBRE EMPREENDEDORISMO
(Texto redigido por Laurinda Grosso – CISA-AS/UE)
O 2.º Encontro sobre Empreendedorismo, que se encontra em fase de preparação, decorrerá no dia 29
de Maio de 2012, no Colégio do Espírito Santo da Universidade de Évora (Anfiteatro 131 e salas anexas
ao Auditório).
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Neste Encontro serão debatidos os seguintes assuntos:
• Empreendedorismo e Sustentabilidade Regional;
• Cultura de parceria e trabalho em rede entre as entidades que promovem e apoiam o
empreendedorismo e os empreendedores;
• Educação / Formação para o empreendedorismo;
• Empreendedorismo, em geral e feminino, em particular, na agricultura.
Para além disso, será dado espaço a alguns empreendedores para que apresentem os seus testemunhos
pessoais de casos de sucesso e/ou insucesso.
Mais informações, como o programa completo e metodologia a adoptar na preparação e
desenvolvimento da iniciativa, serão divulgadas na próxima Newsletter, a publicar em meados de Abril.
NOTÍCIAS E INFORMAÇÕES RELACIONADAS COM O EMPREENDEDORISMO
PUBLICAÇÕES
LIVRO “EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO”
(Informação disponibilizada por Laurinda Grosso – CISA-AS/UE)
O livro “Empreendedorismo e Inovação” publicado em 2008, do qual é autor o Prof. Soumodip Sarkar,
docente do departamento de Gestão da Universidade de Évora, vai já na sua 2.ª edição, e encontra-se
no Top4 de vendas de livros de economia da FNAC.
NOTÍCIAS E INFORMAÇÕES DO ALENTEJO
ENCONTROS, CONFERÊNCIAS, WORKSHOPS, DEBATES SOBRE INOVAÇÃO, EMPREENDEDORISMO E
DESENVOLVIMENTO
(Informação disponibilizada por Maria Luísa Silva – CLDS Évora)
O Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS) de Évora promove, as seguintes acções relacionadas
com a temática do Empreendedorismo:
• OFICINA: Desenvolvimento Competências Empreendedoras (entre 27 e 30 Março de 2012 |
14h30 – 17h30)
• Encontro/ Debate: Empreender + na Escola Salesiana de Évora (23 Março 2012 | 10h30 –
12h30)
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• WORKSHOP / Teatro Debate: Empreender + no Temporal – Grupo de Teatro da Escola
Secundária Gabriel Pereira (23 Março 2012 | 18h30 – 20h30)
• Acção de Sensibilização: Aprendizagem e Empreendedorismo ao Longo da Vida (28 Março 2012
| 9h30 – 12h30)
• WORKSHOP: Empreendedorismo e Microcrédito (30 Março 2012 | 10h – 12h)
• Acção de Formação: New Skills for Women - (Re) Integration in the Labour Market (entre 9 e 20
Abril 2012)
• WORKSHOP: Marketing Pessoal e Empreendedorismo (10 Abril 2012 | 14h30 – 17h30)
• 2.º Encontro Ibérico de Empresas Familiares: O Desafio da Produtividade nas Empresas
Familiares (11 Abril 2012 | 9h – 17h)
• WORKSHOP: Passaporte + Inserção (12 Abril 2012 | 10h – 13h)
• WORKSHOPS: Técnicas de Procura Activa de Emprego (entre 13 e 18 Abril 2012)
• WORKSHOP: Comunicação na Procura de Trabalho (16 Abril 2012 | 14h30 – 17h30)
• WORKSHOP: Networking e Inserção Profissional (19 Abril 2012 | 10h – 13h)
• WORKSHOP: Procurar Trabalho nas Redes Sociais (20 Abril 2012 | 14h30 – 17h30)
Este conjunto de acções tem como objectivos: i) Promover o empreendedorismo; ii) Estimular a reflexão
individual e colectiva sobre os actuais desafios que se colocam a indivíduos, famílias e entidades
empregadoras; iii) Reflectir sobre a importância do empreendedorismo, da formação e da qualificação
das pessoas, enquanto alavancas nos processos de criação de valor das organizações e do
desenvolvimento local.
A entrada é livre mediante a inscrição prévia através do email: [email protected]
Para mais informações poderá consultar o endereço: http://clds-evora.weebly.com/inovaccedilatildeo-
empreendedorismo-e-desenvolvimento.html
IGNITE PORTUGAL
(Informação disponibilizada por Carla Henriques – CME / DGEAE)
Ignite Portugal é um conjunto de eventos abertos à participação de todos, da responsabilidade da
Imatch Creative Collaboration, que giram em torno de apresentações sobre temas como inovação,
criatividade, empreendedorismo ou tecnologia, em que os apresentadores têm apenas 5 minutos para
falar, com 20 slides que rodam automaticamente a cada 15 segundos.
No próximo dia 28 de Março terá lugar o Ignite Portugal Évora, pelas 18h30 no Palácio D. Manuel.
Para mais informações poderá consultar o endereço: www.igniteportugal.clix.pt
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CICLO DE WORKSHOPS “EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO SOCIAL NAS ORGANIZAÇÕES DO
TERCEIRO SECTOR”
(informação disponibilizada por Observatório Social do Alentejo – Fundação Eugénio de Almeida)
A Fundação Eugénio de Almeida, através do seu Observatório Social do Alentejo, promove o Ciclo de
Workshops “Empreendedorismo e Inovação Social nas Organizações do Terceiro Sector”.
Programa:
Estratégia, Empreendedorismo e Inovação Social (22 de Março)
Fomentar a Criatividade e a Inovação nas Organizações (19 de Abril)
Inovação e Desenvolvimento de Novos Serviços (24 de Maio)
Como Acelerar a Inovação Social nas Organizações (21 de Junho)
A inscrição deverá ser efectuada via online, até ao dia 16 de Março de 2012 (A taxa de inscrição é de 20€
por cada Workshop. Para inscrição no conjunto dos 4 Workshops, a taxa total é de 60€).
Para mais informações poderá consultar o endereço:
www.fundacaoeugeniodealmeida.pt/osa/formacao_tematica.asp?lingua=pt
4.ª EDIÇÃO DA FEIRA DE EMPREGO E EMPREENDEDORISMO (ENOVE+)
(Informação disponibilizada por Marcos Olímpio Santos – CISA-AS/UE)
Nos dias 1,2 e 3 de Março de 2012 decorreu em Sousel, a 4.ª edição da Feira de Emprego e
Empreendedorismo (ENOVE+), promovida pela Associação de Desenvolvimento Regional do Instituto
Politécnico de Portalegre (ADR-IPP), acção inserida no Projecto Rede de Investigação Transfronteiriça da
Extremadura, Centro e Alentejo (RITECA), financiado pelo Programa Operacional de Cooperação
Transfronteiriça Espanha – Portugal (POCTEP).
MUSEU DO MARCENEIRO EM ÉVORA
(Informação disponibilizada por Maria Luísa Silva – CLDS Évora)
Para as Galerias de Móveis São Francisco, Ld.ª o dia 19 de Novembro ficou para a história, ao
inaugurarem, ainda em 2011, o Museu do Marceneiro. Sendo um projecto para chegar a um público
muito variado, o Museu do Marceneiro mais não é o do que a conjugação da criatividade e tradição,
cujo resultado é inovação que vem do empreendedorismo do seu fundador e filhos, por assumirem
assim a responsabilidade de partilhar uma arte centenária.
O Museu do Marceneiro, localizado na Rua da República em Évora, nasceu da vontade de criar e manter
um cenário de trabalho ligado à arte de trabalhar a madeira, a partir de uma colecção de antigas
ferramentas, mais ou menos gastas pelo uso, ou substituídas por equipamento eléctrico na execução
dos mais variados trabalhos.
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Localizado em pleno centro histórico da Cidade Património da Humanidade, o Museu do Marceneiro é
já um espaço de exposição que preserva e partilha a história de uma empresa familiar, mas também
saberes e tradições, contribuindo desta forma para a história da comunidade.
A partir do Museu do Marceneiro, as Galerias de Móveis São Francisco, Ld.ª pretendem alcançar dois
grandes objectivos: primeiro, coleccionar e preservar ferramentas utilizadas no passado e, em segundo
lugar, pesquisar e expor essas ferramentas para transmitir às gerações futuras o espírito e as atitudes
dos tradicionais marceneiros e carpinteiros, em particular, no Alentejo.
Associadas ao Museu do Marceneiro, a par da actual actividade comercial e industrial, as Galerias de
Móveis São Francisco, Ld.ª tem em funcionamento desde o último Sábado de Janeiro de 2012 um
conjunto de Oficinas, com actividades ludico didáticas completamente gratuitas, destinadas a crianças e
jovens, mas também idosos, procurando promover a intergeracionalidade e a aprendizagem de técnicas
ligadas à marcenaria. A afluência à iniciativa tem sido muito superior ao esperado, levando a empresa a
realizar duas edições de cada uma das Oficinas previstas.
As iniciativas do Museu do Marceneiro vão além do inicialmente previsto. Contam-se as visitas de
escolas da região, dos muitos turistas, da oferta de ferramentas que chegam de todo o país, a
deslocação do Museu do Marceneiro às escolas do concelho para divulgar a marcenaria, e a estreita
colaboração com a Direcção Regional de Cultura do Alentejo e com o Museu de Évora, no âmbito da
exposição Móveis de Assento - Século XVIII - Coleção do Museu de Évora, patente na Casa de Burgos, em
Évora, onde o seu responsável, Luis Silva, vai orientar o Workshop Conservação de Móveis no dia 11 de
Abril.
QUALIFICAÇÃO OUTDOOR
(Informação disponibilizada por Manuel Lopes – ADTR)
Terá lugar, durante o mês de Maio, em Ferreira do Alentejo, uma acção de formação/qualificação,
destinada a empresários(as) e chefias intermédias, tendo como objectivo o reforço das suas
competências ao nível do planeamento, gestão, controlo, melhoria, coesão e comunicação.
Mais informações sobre esta iniciativa serão divulgadas na próxima Newsletter.
NOTÍCIAS E INFORMAÇÕES DE FORA DO ALENTEJO
PROJETOS INOVADORES MADE IN PORTUGAL.
(Informação disponibilizada por Marcos Olímpio Santos – CISA-AS/UE)
De 29 de Março a 1 de Abril, a FIL acolhe a Papergift & Pro-Digit@l., evento no qual, se encontram
expostos no Espaço Empreendedorismo entre outros projetos inovadores os seguintes: o Mo.Ca.
(mobiliário em cartão), o This Bliss (objectos ou suportes ilustrados e impressos), o AHUA surf within
(concepção, produção e comercialização de alaias e handplanes para bodysurf), o Stufa (transformar a
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experiência de plantar ervas aromáticas num presente ideal) e o Próximo Passo (técnica de construção
de didgeridoos a partir de rolos de papel higiénico)
Fonte: ciencia.pt.net (para mais pormenores consultar o seguinte site:
http://www.cienciapt.net/pt/index.php?option=com_content&task=view&id=105981&Itemid=333
SPINEXPO
(Informação disponibilizada por Marcos Olímpio Santos – CISA-AS/UE)
Iniciativa que decorrerá nos dias 29 e 30 de Março, no Campus da Asprela da Católica-Porto, com o
objectivo de dar a conhecer a actividade empreendedora deste centro regional da UCP, com a
apresentação de 119 projectos (64 em incubação e 55 já em curso por parte de alumni).
Dos 64 projectos em incubação, 15 são na área da Economia Social.
Quem pretender saber mais sobre o Conceito que preside a esta actividade na Católica-Porto, deverá
consultar o seguinte site:
http://issuu.com/bydas/docs/flyer_spinexpo_08_03_2012/1
Para consultar o Programa do evento aceder ao seguinte site:
http://issuu.com/spinlogic/docs/spinexpo_programa
Para consultar o Portfolio dos projectos aceder ao site seguinte:
http://issuu.com/spinlogic/docs/spinlogic_porfolio
Fonte: dlr (Américo Mendes)
EMPREENDEDORISMO DE MULHERES RURAIS EM PORTUGAL (VALE DO AVE), PROMOVIDO PELA
ANIMAR
(Informação disponibilizada por Marcos Olímpio Santos – CISA-AS/UE)
Através do projecto FEM Rural – Força Empreendedora de Mulheres no Mundo Rural, o qual é
candidato ao programa da Comissão Europeia - “Investing in People GENDER EQUALITY – Protection and
promotion of women’s rights, and women’s social and economic empowerment”, A Animar com a
colaboração da Fundação Montepio (que aceitou associar-se, com estatuto de observador a esse
projecto) está a contribuir para promoção do empreendedorismo das mulheres rurais em Portugal.
Fonte: InfoAnimar – Fevereiro 2012
GLOCAL – EMPRESAS LOCAIS COM ORIENTAÇÃO GLOBAL (Informação disponibilizada por Marcos Olímpio Santos – CISA-AS/UE)
A iniciativa GLOCAL – Empresas Locais com Orientação Global (www.iniciativaglocal.eu), integrada na
política de responsabilidade social da empresa, trata-se de um projecto que foi co-financiado pela
Iniciativa Comunitária EQUAL e que tem como principal objectivo promover e apoiar o
empreendedorismo de base local. O projecto GLOCAL foi eleito um caso de sucesso pela UE em 2005 no
campo do empreendedorismo social e inclusão social, eleito Boa Prática/Estudo de Caso em Capital
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Social e Desenvolvimento Rural pela Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida, em
2006, e recebeu Menção Honrosa e 2º prémio na categoria “Apoio à iniciativa empresarial” nos
European Enterprise Awards 2007. Das metodologias concebidas e experimentadas destaca-se o SIM –
Sistema de Microcrédito; o Programa Prémium, que inclui uma metodologia de Criatividade nos
negócios – o Atelier de Ideias – uma metodologia de Formação-acção de suporte a empreendedores, um
referencial de formação em sala – Formação Inicial de Empreendedores; e o E2E-Empresariado pró
empreendedorismo, que engloba o Programa de Mentores Voluntários e o Sistema de Apadrinhamento
empresarial.
Para mais informações poderá consultar o endereço: www.iniciativaglocal.eu
XI CONGRESSO LUSO AFRO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
(Informação disponibilizada por Saudade Baltazar – CISA-AS/UE)
Entre 07 e 10 de Agosto do ano transacto decorreu na Universidade Federal da Bahia (Brasil) o XI
Congresso Luso Afro Brasileiro de Ciências Sociais, subordinado ao tema Diversidades e (Des)Igualdades,
no qual participaram três membros e colaboradores do CISA que consideram de interesse divulgar os
títulos das seguintes comunicações apresentadas nesse evento sobre empreendedorismo:
• Ana Elisa del Arco Vinhas Costa – Boas Práticas de Fabricação para Empreendimentos Solidários:
a experiência de construção de referenciais no Território do Recôncavo da Bahia;
• Andressa da Silva Corrêa – A emergência de novos horizontes valorativos de justiça em
associados de empreendimentos econômicos solidários;
• Claiton José Mello – O desafio da ação cooperativa de agricultores familiares: uma pesquisa-ação
com os atores sociais de empreendimentos econômicos e solidários das cadeias produtivas do
mel e do caju, no Piauí, Brasil;
• Jonas Bertucci – Modelos de gestão coletiva e a heterogeneidade dos empreendimentos
econômicos solidários no SIES;
• Maria Antónia Lopes – Características comportamentais de empreendedoras moçambicanas:
trocas simbólicas e aprendizagens nos espaços da CPLP;
• Patrícia Jardim T. M. da Palma – Empreendedorismo Social e Sustentabilidade: O Caso do INTEC;
• Rafaela Francisconi Gutierrez Pepinelli – Constituição de rede de colaboração entre
empreendimentos econômicos solidários para promoção de desenvolvimento territorial no
município de São Carlos/SP;
• Tatiana Pacheco Rodrigues – Boas Práticas de Fabricação para Empreendimentos Solidários: a
experiência de construção de referenciais no Território do Recôncavo da Bahia.
Fonte: http://www.xiconlab.eventos.dype.com.br/site/anaiscomplementares
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LIÇÕES DE 10 EMPREENDEDORES SOBRE OS SEUS 10 MAIORES ERROS
(Informação disponibilizada por Laurinda Grosso – CISA-AS/UE)
Nem só de êxitos é feita a trajectória de empreendedores de sucesso. Por isso mesmo, saber retirar
aprendizagens de erros pode ser uma grande mais-valia, pois permite ao empresário amadurecer
profissionalmente, tornando-o capaz de pensar em alternativas mais adequadas ao seu negócio.
Para comprovar que esta aprendizagem pelo erro é possível, o Terra (site de informação Brasileiro:
www.terra.com.br/portal) publica o testemunho de 10 empreendedores, actualmente de sucesso, mas
que também eles já cometeram erros, que, para muitos, poderiam significar o fim do negócio. No
entanto, para estes 10 empresários, as falhas cometidas no passado serviram de aprendizagem, que em
muito contribuiu para o seu actual sucesso.
Para mais informações poderá consultar o endereço:
http://invertia.terra.com.br/empreendedor/noticias/0,,OI5652455-EI19588,00.html
EM DESTAQUE: FLOWMOTION. DA ARQUITECTURA ÀS FLORES
(Informação disponibilizada por Marcos Olímpio Santos – CISA-AS/UE)
Uma arquitecta despediu-se dos estiradores para fazer “bouquets”, um negócio que mal conhecia. Entre
o que idealizou e o que a realidade lhe permitiu, nasceu a Flowmotion.
Nome da empresa: Flowmotion, Flower design. Início da actividade: 2008.
Área de actividade: Comércio, transformação de produtos, design, arquitectura.
Localização: Lisboa, no Parque das Nações
Contacto: www.flow-lx.com; www.blog.flow-lx.com
Fonte: Jornal de Negócios, ano XII, nº 2212, de 15/03/2012
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FICHA TÉCNICA
Coordenação: Conselho Consultivo do CREmp (Monte-ACE, CCDR Alentejo e
Universidade de Évora)
Colaboração: Carla Henriques; Isabel Maria Casimiro; Laurinda Grosso; Manuel Lopes;
Maria Luísa Silva; Maria da Saudade Baltazar; Miguel Barros; Patrícia
Gomes; Paula Santos.
Composição: Marcos Olímpio Santos e Laurinda Grosso