ciclo de krebs (3)
TRANSCRIPT
CICLO DE KREBS
• Visão Geral
• Descaboxilação do piruvato
• Etapas intermediarias
• Estequiometria do ciclo
• Controle do ciclo
• Reações anapleróticas
• Ciclo versus linear
DESCABOXILAÇÃO DO PIRUVATO
CICLO KREBS
VISÃO GERAL DO CICLO
RESPIRAÇÃO CELULAR
COMO A GLICOLISE SE RELACIONA
COM O CICLO
QUEM É ESTE
INDIVIDUO?
1930: Elucidação da Glicólise
Estudo da oxidação de glicose pelos músculos;
adição de malonato inibe a respiração (i.e. O2 uptake).
Malonato é um inibidor da oxidação do succinato a
fumarato
1935: Szent-Gÿorgyi: demonstraram que pequenas
quantidades (quantidades catalíticas) de succinato,
fumarato, malato ou oxaloacetato, aceleracam a taxa
de respiração.
Ele também mostrou a inter-conversão sequencial :
Succinato --- Fumerato --- malato ---oxaloacetato.
Perspectiva Histórica
Perspectiva Histórica
1936: Martius & Knoop: Encontraram a seguinte seqüência
de reações:
Citrato a cis-aconitase a Isocitrata a cetoglutarato a
succinato
1937: Krebs:
Conversão enzimática de Piruvato + Oxaloacetate a citrato
e CO2
Descobriu o ciclo dessas reações e encontrou que esta
via é o principal caminho para a oxidação do piruvato no
músculo
Krebs - Malonato
“O esquema básico de 1937 tem resistido ao teste do tempo. Existem
evidentemente grandes vazios em relação ao mecanismo da formação do
citrato a partir de oxaloacetato e piruvato“.
Citado em H. Krebs (1970) The history of the tricarboxylic acid cycle.
Perspect. Biol. Med. 14: 151-170
-H2O + 2H -2H
OAA Malato
Trioses CH2
C= O
COOH
COOH COOH
CH2O
CH2
COOH
-2H +2H
Fumarato Succinato WK
O2
Oxaloacetato -
OAA
Acetil - CoA
citrato + CoA
Piruvato
Lipman - CoA
Ochoa e Lynem mostraram que a acetil- coenzima A
(acetil-CoA) é o intermediário que reage com o
oxaloacetato para formar citrato.
REAÇÃO GERAL
Reação em tres etapas
QUEM CATALIZA?
C1 C2
2 e-
SEMPRE LIGADO À ENZIMA
BERI BERI DOENÇA FALTA
VITAMINA PP (TIAMINA)
“PRIMEIRA” etapa
Citrato sintase
Quais são as etapas desta reação?
His 274 doa 1 H+ para acetil CoA
H+ metil removido ASP 375
H+ His 320 OAA
ATAQUE ENOLICO
FORMAÇAO C-C
Sai Co A DEPOIS CITRATO
CITRIL CoA NÃO É
HIDROLISADO POR QUE?
• ORDEM DE LIGAÇÃO E
FUINDAMENTAL OAA LIGA
PRIMEIRO QUE ACoA
• MUDANÇA DE CONFORMAÇAO
IMPEDE A HIDROLISE
DESNECESSARIA
“SEGUNDA ETAPA”
aconitase
Onde citrato se liga na enzima?
CENTRO FERRO ENXOFRE
Etapas seguintes
Descarboxilação oxidativa do isocitrato formando -cetoglutarato
(remoção de um hidreto) seguida por uma descarboxilação)
2 descarboxilação oxidativa
R5: Succinil-CoA Sintetase
FOSFORILAÇÃO A NÍVEL DE SUBSTRATO
GTP+ADP ATP+GDP
ETAPAS FINAIS
R6: Succinato Desidrogenase
: Fumarase
Malato Desidrogenase
NÃO REVERSSIVEL
EM ANIMAIS
PASSO COMPROMETIDO
ENVENENAMENTO POR ARSENITO/HG
O ciclo do Ácido Cítrico é uma
via anfibólica
Intermediários para Biossíntese
-cetoglutarato é transaminado produzindo
glutamato, que pode ser usado pra fazer
nucleotídeos (purinas), Arg e Pro
Succinil-CoA pode ser usado para síntese de
porfirinas
Fumarato e oxaloacetato podem ser usados na
síntese de diversos aminoácidos e também
nucleotídeos (pirimidinas)
Reações Anapleróticas
Piruvato carboxilase – converte piruvato a OAA
PEP carboxilase – converte PEP a oxaloacetato
Enzima Malica – converte piruvato em malato
Re
açõ
es A
na
ple
rótic
as
O ciclo de Krebs Redutivo
• O inverso do ciclo poderia assimilar CO2
• Este pode ter sido a primeira via metabólica
• Qual a fonte de energia para dirigir esta via?
Poderia ser uma reação envolvendo FeS com
H2S para formar FeS2 (pirita de ferro)
• pirita de ferro, era abundante na era primitiva e
é uma versão antiga dos ‘clusters de ferro-
enxofre’!
Bacteria anaerobica usa o CAC incompleto para a produção de
precursores biossinteticos. Elas não tem a alfa-cetoglutarato
desidrogenase.
Regulação do Ciclo
Novamente, 3 reações do ciclo são chaves
• Citrato sintase - ATP, NADH e succinil-CoA
inibem
• Isocitrato desidrogenase - ATP inibe, ADP e NAD+
ativam
-cetoglutarato desidrogenase - NADH e succinil-
CoA inibem, AMP ativa
+ Piruvato desidrogenase: ATP, NADH, acetyl-CoA inibem, NAD+, CoA ativam
Regulação do Ciclo do Ácido
Cítrico
• Onde? 4 passos regulados
Energética do Ciclo do Ácido
Cítrico
• NADH = 2.5 ATP
• GTP = ATP (NDPK)
• FADH2 = 1.5 ATP
• 1 “volta” (1 acetil-CoA) = 12 ATP
• eficiência vs. Energia utilizada
Estequiometria da redução de Coenzimas e
formação de ATP
Transporte por lançadeiras de equivalentes de
redução NADH do citoplasma para a mitocôndria.
A NADH desidrogenase da membrana mitocondria linterna
aceita elétrons apenas do NADH na matriz. Sabendo-se que a
membrana interna não é permeável ao NADH citosólico, como
então o NADH gerado do lado de fora da mitocondriapode ser
reoxidado pela CTE?
•Lançadeira glicerol-fosfato: funciona no músculo esquelético e
no cérebro.
•*Lançadeira malato-aspartato: funciona nas mitocôndrias do
fígado, rim e coração.
Transporte de NADH
lançadeira 1:
Glicerolfosfato
Transporte de NADH Lançadeira 2:
Malato-
aspartato
o citrato mitocondrial pode ser exportado para
ser uma fonte citoplasmática de acetil-CoA e
OAA
Sites interessantes
• http://www.wiley.com/legacy/college/boyer/0470003790/animations/tca/tca.htm
• http://www.brookscole.com/chemistry_d/templates/student_resources/shared_resources/animations/pdc/pdc.html
• http://science.nhmccd.edu/biol/bio1int.htm
• http://www.science.smith.edu/departments/Biology/Bio231/krebs.html
• http://www.science.smith.edu/departments/
Biology/Bio231/krebs.html
http://www.wiley.com/legacy/colle
ge/boyer/0470003790/animations/t
ca/tca.htm
http://http://science.nhmccd.edu/bio
l/bio1int.htm
http://science.nhmccd.edu/biol/bio1
int.htm
http://www.science.smith.edu/depar
tments/Biology/Bio231/krebs.html