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Projeto Urbano
Prof. Roberto D’Alessandro e Prof.ª Elizabeth Correia
Créditos:
Prof. Msc. Estevam Vanale Otero
Prof. Fernando Guedes
Prof. Msc. Noemi Nagy Fritsch
CIDADES PARA PESSOAS
“Por décadas, a dimensão humana tem sido um tópico do planejamento
urbano esquecido e tratado a esmo, enquanto várias outras questões
ganham mais força, como a acomodação do vertiginoso aumento do
tráfego de automóveis”.
“Uma característica comum de quase todas as cidades –
independentemente da localização, economia e grau de desenvolvimento
– é que as pessoas que ainda utilizam o espaço da cidade em grande
número são cada vez mais mal tratadas”.
“Espaço limitado, obstáculos, ruído, poluição, risco de acidentes e
condições geralmente vergonhosas são comuns para os habitantes, na
maioria das cidades do mundo”.
A dimensão humana
negligenciada
“Em torno de 1960 grandes
quantidades de carros
invadiram as cidades do
mundo todo, marcando o
início do processo que
corroeu as condições
necessárias para as pessoas
se envolverem em uma vida
na cidade”.
A cidade como lugar de encontro
“Caminhar é o início, o ponto de partida. O homem foi criado para
caminhar e todos os eventos da vida – grandes e pequenos – ocorrem
quando caminhamos entre outras pessoas. A vida em toda a sua
diversidade se desdobra diante de nós quando estamos a pé”.
“Em cidades vivas, seguras, sustentáveis e saudáveis, o pré-requisito
para a existência da vida urbana é oferecer boas oportunidades de
caminhar. Contudo, a perspectiva mais ampla é que uma infinidade de
valiosas oportunidades sociais e recreativas apareça quando se reforça a
vida a pé.”
A cidade viva
“Cidade viva é o o ponto de partida para um planejamento urbano
holístico, pois envolve as qualidades essenciais que a tornam
uma cidade segura, sustentável e saudável [...] isso significa que o
espaço público deve ser vivo, utilizado por muitos e diferentes
grupos de pessoas”.
“CIDADE VIVA
É a combinação de espaços públicos bons e convidativos e uma
massa crítica de pessoas que queira utilizá-los.”
Na imagem de satélite a rua para pedestres (foto: Google Maps)
http://cidadesparapessoas.com/em-copenhague/
Em Copenhague 93% estão satisfeitos com a cidade
QUANTIDADE X QUALIDADE
“Em determinada situação, a vida na
cidade pode ser influenciada
quantitativamente pelo fato de atrair mais
pessoas a virem a um espaço, ou
qualitativamente convidando-as a
permanecerem mais tempo e tornando
mais lento o tráfego.
É quase sempre mais simples e eficaz
aumentar a qualidade e, portanto, o
desejo de passar mais tempo no local,
do que aumentar o número de visitantes
no referido espaço”.
A cidade segura
“Sentir-se seguro é crucial para que as pessoas abracem o espaço”.
segurança no tráfego e prevenção à criminalidade.
A presença de ‘outros’ indica que um lugar é considerado bom e seguro.
A cidade sustentável
“O conceito de sustentabilidade tal como aplicado às cidade é amplo,
sendo o consumo de energia, poluição visual, sonora, do ar, da água, a
perda das áreas verdes urbanas, são apenas uma de suas
preocupações”.
Transporte é um item particularmente relevante na contabilidade verde,
porque é responsável por um consumo massivo de energia, pelas
consequentes emissões de carbono e pela pesada poluição”.
Priorizar o pedestre e as bicicletas modificaria o perfil dos
transportes, sendo um expressivo nas políticas sustentáveis em
geral”
A cidade sustentável
“Em todo o mundo tem-se trabalhado sobre planos de desenvolvimento
orientado pelo transporte (TOD), concentrando-se nas inter-relações entre
as estruturas para pedestres e ciclistas e a rede coletiva de tráfego”
Transporte coletivo,
Curitiba, PR
A cidade saudável
“Se as áreas urbanas, novas ou
antigas, forem organizadas para
atrair o tráfego de pedestres, ou
uma combinação de pedestres e
bicicletas que com facilidade
poderia suprir as necessidades
diárias de transporte, muitos
problemas de saúde seriam
reduzidos e tanto a qualidade de
vida quanto a qualidade urbana
melhorariam”.