ciência, tecnologia e inovação estratégia para o ... · saneamento e abastecimento d’água...
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Luiz Antonio EliasSecretário Executivo
Rio de Janeiro, 13.07.2012
1
Ciência, Tecnologia e InovaçãoEstratégia para o desenvolvimento do Brasil
• P&D no cenário internacional
• Prioridade à Inovação
• Estratégia Nacional de C,T&I 2012-2015
• Ampliação dos instrumentos – Resultados/Saúde
• Questões para debate em 2012
Sumário
P&D no Cenário Internacional: sumário
• Tendência mundial:
₋ aumento dos investimentos em C&T
• Relação direta:
₋ com o desenvolvimento econômico
₋ inovação, medida pelas patentes
₋ exportação de alta-tecnologia
₋ exportação de serviços de alto valor agregado
Gastos em P&D como Percentual do PIB: 1996–2009
Fonte: Science and Engineering Indicators 2012, NSF ; CGIN/MCTI.
Localização dos Gastos Globais em R&D: 1996 e 2009
Fonte: Science and Engineering Indicators 2012, NSF.
Participação no PIB Mundial (PPP)
Fonte: Angus Madison, Statistics on World Population, GDP and Per Capita GDP
O presente confirma sua relevância
A crise de 2008 não afetou o ritmo e a intensidade de geração de inovações
Inovação: arma para manter ou expandir mercados em um ambiente de acirrada concorrência entre empresas e países
Qual a prioridade dada à inovação na estratégia da sua empresa?
2009
2010
Fonte: BCG 2010 Senior Executive Innovation Survey
Empresas líderes mundiais (2010)
71% mantém inovação
como prioridade estratégica.
61% pretendem
aumentar dispêndios com inovação.
Síntese da Formulação Estruturalista
Superação das restrições históricas
Fonte: BNDES, Visão de Desenvolvimento, nº 36, 2007
Participação (%) dos setores intensivos em recursos naturais na exportação dos países, 2005
9,3%15,0%
23,0%26,0%
29,0%
42,0%48,0%
56,0%62,0%
68,0%71,0%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
China EstadosUnidos
México Total Índia Canadá Brasil Chile Austrália Argentina Rússia
Agropecuária
Madeira
Extração mineral
Papel e celulose
Petróleo e álcool
Prod. de Min. Ñ Met.
Alimentos e bebidas
Participação (%) dos setores intensivos em tecnologia diferenciada e baseada em ciência na exportação dos países, 2005
Fonte: BNDES, Visão de Desenvolvimento, nº 36, 2007
3,9% 3,9%
8,3% 8,5%11,0%
17,0%
33,0%
38,0%
43,0%47,0% 48,0%
51,0%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
Argentina Rússia Austrália Índia África doSul
Brasil Total Alemanha México EstadosUnidos
China Japão
Máq. e equipamentos
Mat. Eletrônico/Comunicações
Máq. Escritório e informática
Instr. Médicos e ópticos
Aparelhos elétricos
Aviação/Ferrov./Emb./Malas
Porcentagem do gasto total em P&D realizado pelas empresas e pelo governo, em países selecionados
% PIBFontes: www.mct.gov.br/indicadores
0,82
0,42
0,61
0,26
0,40
0,34
0,13
0,19
0,53
0,65
0,90
0,91
0,84
0,59
1,00
0,30
0,39
0,55
0,59
1,22
0,15
0,17
0,17
0,56
0,60
1,15
1,78
1,87
2,53
2,68
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Russia (2010)
África do Sul (2008)
Brasil (2010)
India (2008)
China (2009)
Argentina (2007)
Chile (2008)
México (2007)
Itália (2009)
Espanha (2009)
França (2010)
Estados Unidos (2009)
Alemanha (2009)
Japão (2009)
Coreia (2010)
Empresas
Governo
OC
DE
BR
ICS
AL
MDPolítica
Nacional deDefesa
MAPAPlano de
Desenvolvimento da Agropecuária
MSPolítica Nacional
de SaúdeMais Saúde
MECPlano de
Desenvolvimento da Educação
PDE
MDICPolítica Industrial: Plano Brasil Maior
PBM
Políticas de Estado
MEIMobilização
Empresarial pelaInovação
AcademiaABC, SBPC, ANDIFES,
ABRUEM etc.
Agências ReguladorasANATEL, ANEEL,
ANP
Governos Estaduais
CONFAP, CONSECTI
Setor Governo
Setor EmpresarialSetor Acadêmico
Estratégia Nacional
de Ciência, Tecnologia
e Inovação
ENCTI
TrabalhadoresCUT, CTB, UGT, Força Sindical
Consolidação do SNCTI
16 estados com leis sancionadas:AM, CE, PE, AL, SE, BA, GO,MT, MS, TO, MG, ES, RJ, SP, SC e RS 1 UF com projeto de lei em tramitação3 estados elaboraram minuta de lei
Leis de Inovação estaduais
Estratégia Nacional 2012 – 2015Ciência, Tecnologia e Inovação Marco Estratégico
Estratégia Nacional 2012 – 2015Ciência, Tecnologia e Inovação
Desenvolvimento Sustentável
C,T&I como eixo estruturante do desenvolvimento do Brasil
Enfrentamento dos Desafios
Fortalecimento da Base de Sustentação da
Política de C,T&I
Aperfeiçoamento dos Instrumentos da Política
de C,T&I
Aperfeiçoamento do marco regulatório de fomento à inovação
Aperfeiçoamento e expansão da estrutura de financiamento do desenvolvimento científico
e tecnológico
Fortalecimento do Sistema Nacional de C,T&I
Promoção da inovaçãoFormação e
capacitação de recursos humanos
Fortalecimento da pesquisa e da
infraestrutura científica e tecnológica
Redução da defasagem científica e
tecnológica que ainda separa o Brasil
das nações mais desenvolvidas
Expansão e consolidação da liderança brasileira na economia do
conhecimento natural
Ampliação das bases para a
sustentabilidade ambiental e o
desenvolvimento de uma economia de baixo carbono
Consolidação do novo
padrão de inserção
internacional do Brasil
Superação da pobreza e
redução das desigualdades
sociais e regionais
Mapa Estratégico
Estratégia Nacional 2012 – 2015Ciência, Tecnologia e Inovação
2. Elevar dispêndio empresarial em P&D(compartilhada com o Plano Brasil Maior)
P&D empresarial/PIB
Meta 2014: 0,90%
Posição 2010: 0,56%
1. Elevar dispêndio nacional em P&D
P&D nacional/PIB
Meta 2014: 1,80%
Posição 2010: 1,19%
3. Aumentar a taxa de inovação
Meta 2014: 48,6%
Posição 2008: 38,6 % (PINTEC)
4. Aumentar o número de empresas que fazem P&D contínuo
Meta 2014: 5.000 empresas
Posição 2008: 3.425 empresas (PINTEC, excluindo as instituições governamentais de P&D)
5. Aumentar o percentual de empresas inovadoras que utilizam ao menos um dos
diferentes instrumentos de apoio governamental à Inovação
Meta 2014: 30%
Posição 2010: 22,3%
6. Aumentar o número de bolsas do CNPq em todas as modalidades
Meta 2014: 120.000
Posição 2010: 84.000
Macrometas 2014
Estratégia Nacional 2012 – 2015Ciência, Tecnologia e Inovação Programas prioritários
• TICs – Tecnologias da Informação e Comunicação
Fármacos e Complexo Industrial da Saúde
Petróleo e Gás
• Complexo Industrial da Defesa
Aeroespacial
• Nuclear
• Fronteiras para a Inovação- Biotecnologia- Nanotecnologia
• Fomento a economia verde - Energias renováveis- Mudanças Climáticas- Biodiversidade- Oceanos e zonas costeiras
• C,T&I para o Desenvolvimento Social
- Popularização da C,T&I e Melhoriado Ensino de Ciências
- Inclusão Produtiva e Tecnologia Social
- Tecnologias para cidades sustentáveis
Setores - Plano Brasil Maior
Inovação: motor da competitividade e do desenvolvimento sustentado
O investimento bem sucedido em inovação:
• Aumenta produtividade e cria novos produtos: empresa e País
• Gera mais e melhores empregos: maior participação dos salários na renda nacional
• É vetor de competitividade: mais valor agregado e presença nos mercados globais
• Soluciona demandas da sociedade: Saúde, Meio Ambiente, Complexos Urbanos
• Protege as Nações: Defesa
Crescimento com base na inovação
Convergência de interesses: Cidadão, Empresas e Estado
Até 2002 os únicos instrumentos para apoiar a inovação nas empresaseram: Crédito da FINEP com juros de TJLP + 5%; e os Incentivos fiscais daLei de Informática
Principais instrumentos e programas atuais:
• Crédito com juros baixos para inovação (FINEP e BNDES)
• Participação em fundos de capital de risco (FINEP e BNDES)
• Participação acionária em empresas inovadoras (BNDES)
• Incentivos fiscais (Lei de Informática e Lei do Bem)
• Subvenção econômica para inovação (Editais Nacionais; PAPPE; PRIME)
• Programa nacional de incubadoras e parques tecnológicos
• Compras governamentais (Lei 12.349/2010)
• Apoio a P&D nas empresas por instituições de pesquisa, via SIBRATEC
(Sistema Brasileiro de Tecnologia)
Fonte: L. A. Elias, Secretário Executivo, MCTI, 2011
Total edital Pró- Infra 2011: R$ 400 milhões
Programas de Apoio à Implantação de Infraestrutura de Pesquisa
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
53
121150
215190
420390
450recursos em R$ milhões
Pró-Infra
Universidades privadas
Novos campi / Campi regionais
Instalações multiusuários
Universidades estaduais e municipais
Outros
18/08/2011 Fonte: FINEP/MCTI
2002 (••••)
43 sedes, 148 campi
Descentralização daeducação superior, profissional e tecnológica
Universidades Federais
2002140 campi
Institutos Federais de Educação Profissional e Tecnológica
2010 (••••)
59 sedes, 274 campi
Universidades Federais
Descentralização daeducação superior, profissional e tecnológica
2010354 campi
Institutos Federais de Educação Profissional e Tecnológica
2014 (••••) (previsão)
63 sedes, 321 campi
Universidades Federais
Descentralização daeducação superior, profissional e tecnológica
2014 (previsão)
362 campi
Institutos Federais de Educação Profissional e Tecnológica
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11
12,2 mil doutores titulados em 2011
42,4 mil mestres*titulados em 2011
Fonte: Capes/MEC
* inclui o mestrado profissional a partir de 1999
Mestres e doutores titulados anualmente
Formação de jovens pesquisadores e apoio à instalação e funcionamento de laboratórios em instituições de ensino e pesquisa e empresas, proporcionando a melhor distribuição nacional da pesquisa científico-tecnológica
Redes dos melhores grupos de pesquisa em áreas de fronteira da ciência e em áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável do país, com forte interação com o sistema produtivo e com a sociedade
122
R$ 607 milhões
AM10,4
MG36,0
PA8,0
PI1,5 RJ
35,8 RN2,1
SC7,5
SP113,4
CNPq112,8
199,5
MS16,0
CAPES30,0
Petrobras21,0
BNDES12,9
FAPs: R$ 214,7 milhões
FNDCT
INCT – Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia
INCT – Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia
Saúde 39
Agronegócio 9
Engenharias, FísicaMatemática 14
Biotecnologia/Nanotecnologia 11
Amazônia 7
TICs 7
BiodiversidadeMeio Ambiente 7
Energia 7
Antártica e Mar 3Nuclear 2
Outras 6
Ciências Sociais 10
122
Áreas do Conhecimento ou de Tecnologia
Fármacos e Medicamentos
Descoberta de três moléculas que representam oportunidades para a criação de novos fármacos para o tratamento de asma, silicose e esquizofrenia.
Óptica e FotônicaProduto lançado: bebedouro de água com descontaminação de UV. Desenvolvimento de sistema que faz o diagnóstico e o tratamento de
câncer de pele.
Produto/Impacto
Nano-Biofarmacêutica
Lançamento de nova classe de medicamentos para o tratamento de doenças cardiovasculares: poderá ser o primeiro medicamento brasileiro, baseado em inovação radical, na área cardiovascular, cujo mercado mundial gira em torno de US$ 30 bilhões .
INCT
INCT em Dengue e INCT para WEB
Geração de software para aplicação e identificação em tempo real dostipos de dengue, região e previsão de infectados. Produto em fase detestes para entrada no mercado
Ciberinfraestrutura – RNP Hoje
Ciberinfraestrutura – RNP até 2014
Rede Universitária de Telemedicina
SIBRATEC – Sistema Brasileiro de Tecnologia
Organizado em 3 tipos de redes:
Gerar e transformar conhecimentos científicos e tecnológicos emprodutos, processos e protótipos com viabilidade comercial
• Serviços Tecnológicos
• Extensão Tecnológica
• Centros de Inovação
Implantar e consolidar serviços de metrologia (calibração, ensaios eanálises), normalização e avaliação da conformidade
Promover extensão e assistência tecnológicas ao processo deinovação das MPME
Objetivo – apoiar o desenvolvimento tecnológico da empresa brasileira,por meio da articulação em rede de centros de P&D paraatividades de:
• PD&I de processos e produtos;• serviços tecnológicos; e• extensão e assistência tecnológica
31L. A. Elias, Secretário Executivo, MCTI, 2011
Centros de Inovação:Gerar e transformar conhecimentos científicos e tecnológicos em produtos, processos e protótipos com viabilidade comercial
R$ 151 milhões
14 redes temáticas
207ICTs envolvidas
Manufatura e Bens de Capital
Microeletrônica
Eletrônica para Produtos
Vitivinicultura
Energia Solar Fotovoltaica
Plásticos e Borrachas
Visualização Avançada
Bioetanol
Equipamentos Médico, Hospitalar e Odontológico
Insumos para a Saúde Humana
Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação
Nanocosméticos
Veículos Elétricos
Insumos para Saúde e Nutrição Animal
SIBRATEC – Sistema Brasileiro de Tecnologia
Produtos para a saúde
Insumos farmacêuticos, medicamentos e cosméticos
Sangue e hemoderivados
Análises físico-químicas e microbio p/ alimentação
Biotecnologia
Saneamento e abastecimento d’água
Radioproteção e dosimetria
Equipamentos de proteção individual
Produtos e dispositivos eletrônicos
TIC aplicáveis às novas mídias: TV Digital, comunicação sem fio, internet
Geração, transmissão e distribuição de energia
Componentes e produtos da área de defesa e segurança
Biocombustíveis
Produtos de manufatura mecânica
Produtos de setores tradicionais: têxtil, couro e calçados, madeira e móveis
Instalações prediais e iluminação pública
Monitoramento ambiental
Transformados plásticos
Gravimetria, orientação magnética,
intensidade de campo magnético e compatibilidade eletromagnética
Resíduos e Contaminantes em Alimentos
Serviços Tecnológicos:• calibração, ensaios e análises (metrologia)• normalização e• avaliação da conformidade (certificação)
R$ 108,2 milhões
20 redes temáticas211 laboratórios
selecionados, de 53instituições,
envolvendo 484participações laboratoriais
SIBRATEC – Sistema Brasileiro de Tecnologia
Plano de Ação 2007 – 2010Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
Subvenção Econômica para a Inovação Tecnológica
Valor do edital: R$ 300 milhõesDemanda: 1.100 projetos, R$ 1,9 bilhãoResultado: 145 propostas aprovadas,
R$ 272,5 milhões
2006
2007Valor do edital : R$ 450 milhõesDemanda: 2.567 projetos, R$ 4,9 bilhõesResultado: 174 propostas aprovadas,
R$ 313,8 milhões
2008Valor do edital: R$ 450 milhõesDemanda: 2.665 projetos, R$ 6,0 bilhõesResultado: 245 propostas aprovadas,
R$ 514,6 milhões
Valor do edital: R$ 450 milhõesDemanda: 2.558 projetos, R$ 5,2 bilhõesResultado: 261 propostas aprovadas,
R$ 466 milhões
2009
Distribuição % dos recursos por temas - 2010
19,0%
21,2%
11,2%
12,7%
17,2%
18,7%saúde
TICsbiotecnologia
desenvolvimento social
defesa
energia
Valor do edital: R$ 500 milhõesDemanda: 993 projetos, R$ 1,9 bilhãoResultado: 105 propostas aprovadas,
R$ 242 milhões
2010
Atualizado: 07.11.2011
Mais de 2 mil empresas diretamente apoiadas pelo FNDCT até 2012
Apoio
Nº. de empresas
mapeadas no estudo
(2000 a 2008)
Direto do FNDCT 1.435
Interação com pesquisadores
apoiados pelo FNDCT
(transbordamento)
1.652
Fonte: Pesquisa IPEA/CEDEPLAR de 2010
O efeito de transbordamento da produção científica
para o setor produtivo é ainda maior
Estratégia Nacional 2012 – 2015Ciência, Tecnologia e InovaçãoIntegração plena entre pesquisa,
desenvolvimento e produção
R$ 20 milhõesinvestidos para a
compra de equipamentos para o
CDTS
inct-idninstituto nacional de ciência e tecnologia de inovação em doenças negligenciadas
Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS), novo núcleo da FIOCRUZ que tem atividades voltadas, sobretudo, a doenças negligenciadas e condições de saúde de importância epidemiológica ou econômica para o Brasil
Sedia o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Inovação em Doenças Negligenciadas
Parceria MCTI-MS
ano Projetos Valor Total
(R$ milhões)Valor MS
(R$ milhões) Valor MCTI
(R$ milhões)% MCTI
2004 146 9,4 4,7 4,7 50,0%
2005 194 101,1 51,1 50,0 49,5%
2006 59 75,2 17,7 57,5 76,5%
2007 58 22,3 11,2 11,1 49,7%
2008 241 184,6 121,9 62,7 34,0%
2009 100 72,2 46,6 25,6 35,4%
2010 66 98,8 46,3 52,5 53,1%
2011 * 42,0 21,0 21,0 50,0%
Total 864 605,6 320,5 285,1 47,1%
*Estimativa de investimentos
Principal objetivo: aumentar a integração entre os pesquisadores brasileiros e facilitar a troca de informações sobre pesquisas com células-tronco. Gera conhecimento científico e competência tecnológica na área da medicina regenerativa.
Rede Nacional de Terapia Celular – RNTC
A RNTC:• Formada por oito Centros de Tecnologia Celular;• Localizados em cinco estados;• 52 laboratórios selecionados pelo CNPq e pelo Departamento de Ciência e Tecnologia
(Decit) do Ministério da Saúde.
Projeto ONCONET Rede Nacional de Telessaúde em Oncologia
R$ 10,5 milhões
Resultados:
1. Câncer Adulto• 2 milhões de pacientes
• 250 hospitais CACON
2. Câncer Infantil• 5.000 crianças e adolescentes atendidos
• 49 hospitais em 15 Estados
• Ampliação do projeto para Registro Latino-Americano
3. Rede Nacional de Telessaúde em Oncologia• 19 instituições conectadas em banda larga
em 12 Estados do Brasil através da RNP2
4. Prêmios Recebidos• CONIP 2007 - “Excelência na Melhoria e Modernização de
Serviços Públicos”
Aplicações e sistemas desenvolvidos para o projeto: • prontuário eletrônico de pacientes;
• protocolos de tratamento informatizados;
• registros hospitalares de câncer;
• videoconferência médica;
• educação à distância;
• ambiente colaborativo em medicina;
• diagnóstico por imagens médicas em 3D;
• processamento de imagens médicas;
• treinamento médico por realidade virtual;
• anatomia patológica.
Inovação tecnológicaBIOTECA ELSA - visitada por mais de 30 hospitais e instituições de pesquisa desde 2008. Há no Brasil várias biotecas construídas utilizando a experiência prévia do ELSA
ObjetivoDesvendar as doenças cardiovasculares desde o“mapa genético ao mapa urbano”
Pólo de vanguarda acadêmica para o entendimento da interação entre o ambiente de nossa época e a expressão de suas epidemias – obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares.
Maior Estudo Longitudinal da América Latina15.105 participantes7 Instituições públicas envolvidas 3 Regiões Sul, Sudeste e Nordeste
Um passo à frente na investigação epidemiológica do diabetes e das doenças cardiovasculares no Brasil, e, em vários aspectos, no cenário internacional.
R$ 42,7 milhões
R$ 64 milhõesinvestidos em Pesquisa Clínica
desde 2005
2005 • Criação ou consolidação de unidades de pesquisa clínica em Hospitais de Ensino.
• Disponibilização de infraestrutura básica para desenvolvimento de todas as fases de ensaios clínicos de fármacos, procedimentos, equipamentos e dispositivos para diagnósticos.
19 unidades selecionadas
2010ajustar o papel da pesquisa clínica à sua rota estratégica de desenvolvimento científico, acompanhando avanços tecnológicos obtidos especialmente no âmbito do complexo produtivo da
saúde
Ampliação da RNPC para 32 centros de pesquisa clínica
RNPC:a Rede é formada por 19 unidades vinculadas a instituições universitárias, contemplando todas as regiões brasileiras
R$ 4,3 milhões
Inovação tecnológica originalmente brasileira
O Brasil na fronteira do conhecimento em uma área de alta complexidade tecnológica
Fundação Oswaldo Cruz
Desenvolve a primeira vacina no mundo contra uma doença causada por um parasita. A descoberta protege contra a esquistossomose e o primeiro teste clínico foi feito com sucesso.
Produção 100 % nacional
Doença, também chamada de
barriga d’água, atinge 200 milhões de pessoas no mundo que vivem em áreas sem saneamento básico.
1ª vacina contra a esquistossomose
R$ 121,8 milhõesinvestidos em Editais e INCTs
São doenças que não só prevalecem em condições de pobreza, mas também contribuem para a manutenção do quadro de desigualdade, já que representam forte entrave ao desenvolvimento dos países.
Segundo a OMS mais de um bilhão de pessoas contaminadas com uma ou mais
doenças negligenciadas – um sexto da população mundial
Doenças negligenciadas
Ano EditalRecursos
(R$ milhões)
2003 Rede Tuberculose 1,9
2004 Dengue 0,9
2005 Hanseníase 2,5
2006 Doenças negligenciadas 17,0
2008 Doenças negligenciadas 22,0
2009 Rede Malária 15,4
2009 Rede Dengue 22,0
Total 82,4
Grandes editais temáticos na área de doenças negligenciadas
INCTs com potencial de contribuição para a temática de doenças negligenciadas
INCTRecursos
(R$ milhões)
Biotecnologia Estrutural e Química Medicinalem Doenças Infecciosas
4,7
Translacional em Medicina 12,6
Tuberculose 12,8
Doenças Tropicais 8,0
Gestão da Inovação em Doenças Negligenciadas 1,3
Total 39,4
RECOBRIMENTO COM FÁRMACO
CORTE A LASER DO STENT
STENT FÁRMACO
DESENVOLVIMENTO PRODUÇÃO PRODUÇÃO
INCUBADORA
Centro de Lasers e Aplicações - CLA
Subvenção EconômicaICT - Empresa
Spero Penha MoratoPresidente, Lasertools e Innovatech
Bolsas:₋ Produtividade Desen. Tec. e Extensão
Inovadora do CNPq - Nível 2₋ Pós Doutorado CNPq (1982)₋ Doutorado (1971-1975)₋ Mestrado (1969-1971)
TESTES CLÍNICOS
Bolsas e Projetos de Pesquisa
1º stent farmacológico 100% nacional
Bolsas e Subvenção Econômica
O apoio à C,T&I contribui para o desenvolvimento
Programa Nacional de Incubadoras e
Parques Tecnológicos
Bolsas e Subvenção Econômica
Apoio:
“Orphan Drug”
status dado a medicamentos que tratam
doenças raras
anticorpo monoclonal
RebmAb 100
droga
contra o
câncer de
ovário
1ª vezque um produto desenvolvido por uma empresa brasileira obtém
a designação de “orphan drug” e a aprovação para testes nos EUA
“ Um dos mecanismos importantes de financiamento da Recepta tem sido recursos de agências governamentais de fomento à inovação” José Fernando Perez
Diretor-Presidente
Fomento de programas governamentais (R$ 26 milhões):
Programas Federais:• FINEP: Parceria ICT & Empresas• FINEP: Subvenção Econômica – 2 auxílios• CNPq – RHAE – 3 auxílios• FINEP: Inova Brasil – empréstimo com juro subsidiado
Programas Estaduais: FAPESP• PITE- Parceria ICT & Empresas• PIPE– Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas
Empresa de biotecnologia de P&D de novos fármacos para tratamento do câncer
Estratégia Nacional 2012 – 2015Ciência, Tecnologia e InovaçãoMedicamentos a partir da Biodiversidade
Amazônica : BIOTEC para a Saúde
Desenvolvimento de fitomedicamentos e dermocosméticos R$ 4,9 milhões
Estudos farmacêuticos, toxicológicos e farmacológicos de Amburana cearensis e Mucunã pruriens
R$ 1,1 milhão
Estudos de purificação e caracterização da fração antinociceptiva do veneno da serpente Crotalus durissus
collilineatus
R$ 1,2 milhãoSGC
SociedadeGoiana de
Cultura
Aromas da Amazônia Ltda
Plano de Ação 2007 – 2010Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
Projetos Estruturantes2011 – 2014
Plano de Ação 2007 – 2010Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
Ciência sem FronteirasÁreas PrioritáriasCiência sem FronteirasÁreas Prioritárias
• Engenharias e demais áreas tecnológicas;
• Ciências Exatas e da Terra: Física, Química, Geociências
• Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde
• Computação e tecnologias da informação;
• Tecnologia Aeroespacial;
• Fármacos;
• Produção Agrícola Sustentável;
• Petróleo, Gás e Carvão Mineral;
• Energias Renováveis;
• Tecnologia Mineral;
• Tecnologia Nuclear;
• Biotecnologia;
• Nanotecnologia e Novos materiais;
• Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais;
• Tecnologias de transição para a economia verde;
• Biodiversidade e Bioprospecção;
• Ciências do Mar;
• Indústria criativa;
• Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva;
• Formação de Tecnólogos.
75.000Governo Federal
26.000Empresas
101.000bolsas de
estudos no exterior
Plano de Ação 2007 – 2010Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
Instituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT
•Bionanotecnologia
Instituto Nacional de Tecnologia - INT
•Energia e Saúde
Cimatec/SENAI
•Automação e manufaturas
Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação IndustrialEMBRAPII (projeto piloto)
Plano de Ação 2007 – 2010Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
Reator Multipropósito Brasileiro• Atender integralmente a demanda nacional por
radioisótopos para aplicação médica
• Instalação de suporte para a formação de recursos humanos e realização de atividades de P&D nas áreas de geração de energia, propulsão nuclear e aplicações, entre outras
• Em 2011:• Concessão do terreno da Marinha• Licença ambiental IBAMA• Estudo de pré-viabilidade• Cooperação com a Argentina
• Recursos PPA 2012-2015: R$ 400 milhões
Plano de Ação 2007 – 2010Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
Projeto Sirius
Fonte de Luz Síncrotron de 3ª geração
• Novos horizontes para as técnicas de caracterização de materiais sintéticos e biológicos
• Atende mais de 2.000 pesquisadores do País e do exterior
• Recursos necessários (2012-2016): R$ 447 milhões
Questões para debate em 2012
Proposta de Código C,T&I
• Proposta elaborada por diversas entidades científicas e tecnológicas
(CONSECTI, CONFAP, SBPC, ABC, ANPROTEC, ANDIFES, ABRUEM,
CONFIES)
• Em tramitação na Câmara dos Deputados (PL nº 2.177/2011) e no
Senado Federal (PLS nº 619/2011)
• Encaminhado pela Casa Civil para apreciação de diversos Ministérios
Antecedentes
Capítulo I – Disposições Preliminares
• Amplia o escopo da Lei de Inovação considerando todos os entes que
atuam no SNCTI
• Amplia e aprimora definições da Lei de Inovação
Capítulo II – Do Estímulo à Construção de Ambientes Especializados e
Cooperativos de Inovação
• Amplia o escopo da Lei de inovação e altera a legislação ordinária
(FNDCT)
Capítulo III - Do Estímulo à Participação das ECTI Públicas no Processo de
Inovação
• Amplia o escopo da Lei, detalha aplicação, altera o SICONV e flexibiliza
participação de pesquisador.
Resumo da proposta
Proposta de Código C,T&I
Capítulo IV – Do Estímulo à Inovação nas Empresas
• Modifica o conceito de EPE
• Inclui entes sem fins lucrativos no escopo do artigo, detalha aplicação,
dispõe sobre contratações e define os instrumentos de apoio
Capítulo V – Do Estímulo ao Inventor Independente
• Sem alteração substantiva da lei atual
Capítulo VI – Dos Fundos de Investimento
• Sem alteração substantiva da lei atual
Capítulo VII – Da Formação de Recursos Humanos
• Amplia o tratamento das questões relativas à Formação e Capacitação
de RH
Resumo da proposta
Proposta de Código C,T&I
Capítulo VIII – Do Acesso à Biodiversidade
• Incorpora elemento do APL que se encontra na Casa Civil
Capítulo IX – Das Importações
• Substitui a Lei 8.010/1990, de Importação de Equipamentos para P&D
Capítulo X – Das Aquisições e Contratações de Bens e Serviços em CT&I
• Altera a Lei 8.666/1993, particularizando sua aplicação nas atividades de
CT&I
Capítulo XI – Disposições Finais
• Altera dispositivos da legislação complementar e ordinária, em especial as
Leis 8.666/1993,11.540/2007 e 12.309/2010; revoga a Lei de Inovação e a
Lei de Importação de Equipamentos para P&D
Resumo da proposta
Proposta de Código C,T&I
Royalties do Petróleo para C,T&I
Royalties do Petróleo para C,T&I
Conclusões
O fortalecimento do sistema nacional de inovação é um dos objetivos principais de uma política de competitividade sistêmica.
Tanto o setor público, como as empresas privadas, desempenham papel chave no fortalecimento do sistema de inovação .
As empresas produtoras de bens e serviços devem necessariamente aprofundar seu compromisso com o desenvolvimento de novas tecnologias, financiando e realizando P&D posteriores à pesquisa básica e aplicada.
O setor público deve assegurar níveis adequados de pesquisa básica. Os esforços do setor público devem ser vistos como complementares e como contribuição à geração de externalidades para as tarefas de pesquisa que, paralelamente, devem ser realizadas pelo setor privado.
Fonte: CEPAL
Conclusões
Fonte: CEPAL
O Estado deve promover, orientar e articular as atividades inovadoras e os vínculos entre o aparato universitário de ciência e tecnologia, as agências de fomento, os laboratórios públicos e privados de P&D e setor produtivo.
A política pública deve incluir medidas e programas, formulados em associação com o setor privado, para resolver as falhas de mercado no âmbito do financiamento de longo prazo de projetos inovadores, de acumulação de capacidade tecnológica, do acesso a conhecimentos tecnológicos e de gestão empresarial e de formação de recursos humanos qualificados.
Assim mesmo, a política pública deve arbitrar os meios para induzir o desenvolvimento de instituições, sinergias e complementaridades estratégicas no seio do sistema produtivo.
Luiz Antonio EliasSecretário Executivo
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Obrigado
A ENCTI está disponível em:
http://www.mct.gov.br/upd_blob/0218/218981.pdf