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CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS
DE MCNEW
MARGARETE CAMARGOSegundo semestre de 2013
CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS
*Doenças
fungosbactériasfitoplasmasvírusviróides
Bióticas
Abióticas
temperatura
luz
nutricionais
umidade
poluição
Coração negro da batataBaixo teor de oxigênio e alta temperatura no solo
(AGRIOS, 2005)
DOENÇAS ABIÓTICAS
Tomate - deficiência de cálcio
DOENÇAS ABIÓTICAS
www.ctahr.hawaii.edu/nelsons
www.plantpath.wisc.edu
www.sisef.it/iforest/show
Fagus sylvatica - ozônio
DOENÇAS ABIÓTICAS
Deficiência de Boro em peras
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Injúria causada por herbicida em folha de mamoerio(AGRIOS, 2005)
erinose da lichia (ácaro)(Eriophyes lichii)
Vários tipos de sintomas causados por diferentes fatores d o ambiente(AGRIOS, 2005) .
Vários tipos de sintomas causados por diferentes fatores d o ambiente(AGRIOS, 2005) .
PATÓGENO
HOSPEDEIRO
PARTE DA PLANTA AFETADA
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
*CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE MCNEW(G.L. McNew – 1960)
DOENÇAS BIÓTICAS CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE MCNEW
Processos fisiológicos vitais:
1. Acúmulo de material de
reserva
2. Desenvolvimento de tecidos
jovens
3. Absorção de água e nutrientes
4.Transporte de água e nutrientes
5. Fotossíntese
6. Utilização de substâncias
elaboradas
Grupos de doenças:
I. Doenças que destroem
órgãos de reserva
VI. Interferência no aproveitamento
de substâncias fotossintetizadas
V. Interferência na fotossíntese
IV. Doenças vasculares
II. Doenças em plântulas
III. Doenças que danificam raízes
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Grupos de doenças, definidos de acordo com o processofisiológico da planta interferido pelo patógeno (Be dendo, 2011)
Grupo I – PODRIDÕES DE ÓRGÃOS DE RESERVA
Processo interferido pelo patógeno:
ARMAZENAMENTO DE SUBSTÂNCIAS
DE RESERVA
1. PODRIDÕES SECAS (duras)- tecidos perdem água, mumificação do órgão- ocorre tanto em sementes como em frutos- formação de micotoxinas
2. PODRIDÕES MOLES (aquosas)- pequenas manchas encharcadas, deprimidas- aumentam rapidamente- decomposição total dos órgãos suculentos- em alguns casos – odor desagradável
SINTOMATOLOGIA
Condições favoráveis:
temperaturas elevadas (25-30C)umidade relativa alta (70-90%)ferimentos em órgãos suculentos
SOBREVIVÊNCIA DO PATÓGENO :
órgãos vegetais afetados
restos de cultura
DISSEMINAÇÃO DO PATÓGENO:- água na forma de respingos
- irrigação
- implementos agrícolas
PENETRAÇÃO: ferimentos - mecânicos ou insetos
campo
transporte
manuseio de material vegetal
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COLONIZAÇÃO:
- produção de enzimas pectinolíticas e
celulolíticas
- destruição da lamela média e parede celular
- extravasamento do conteúdo celular
ETIOLOGIA
patógenos de sementes
podridões secas
mumificação de frutos: Monilinia
podridões moles
Fusarium
Aspergillus
Penicillium
Penicillium
Rhizopus
Pectobacterium (Erwinia)
panorama.cnpms.embrapa.br/
Fungos em sementes
Fusarium
www.med.univ-angers.fr/GEIHP/English/Gallery.html
Fungos em sementes
Penicillium Aspergillus
Pêssego mumificado(Monilinia fructicola)
www.caf.wvu.edu
Podridão seca - Frutos mumificados
pubs.ext.vt.edu
www.ctahr.hawaii.edu/nelsons/Misc
postharvest.ucdavis.edu
ipm.ncsu.edu/.../pamphlets/crucifer/index.
Podridões moles – Pectobacterium (Erwinia)
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vegetablemdonline.ppath.cornell.edu
www.omafra.gov.on.ca/
www.omafra.gov.on.ca/
Podridões moles – Pectobacterium (Erwinia)
www.davidlnelson.md/
Podridões moles – Rhizopus
postharvest.tfrec.wsu.edu/.../rhizopus.html
www.caf.wvu.edu/.../
postharvest.ucdavis.edu/produce/producefacts/...
Podridões moles – Rhizopus
Jaca
www.ctahr.hawaii.edu/nelsons/Misc/
Podridões moles – Rhizopus
Podridões moles – Penicillium
www.uoguelph.ca/.../MISCELLANEOUS/penicill.htm
perawww.apsnet.org
citros
Ciclo da doença podridão de frutos do morango causa da por Rhizopus stolonifer
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MEDIDAS DE CONTROLE
1. CAMPO
1.1. Plantio em solo com boa drenagem
1.2. Evitar locais infestados
1.3. Rotação de culturas em área muito infestada
1.4. Espaçamento adequado com boa aeração da cultur a
1.5. Aplicação de produtos químicos para proteção d e
frutos ainda na planta
1.6. Evitar o contato do fruto com o solo
(plástico ou cobertura morta)
Grupo I – PODRIDÕES DE ÓRGÃOS DE RESERVA
MEDIDAS DE CONTROLE
2. COLHEITA
2.1. Evitar ferimentos
2.2. Separar e descartar órgãos infectados
2.3. Colher frutos com textura delicada no início d a manhã
(temperaturas amenas)
2.4. Fazer secagem natural e rápida logo após a colh eita
Grupo I – PODRIDÕES DE ÓRGÃOS DE RESERVA
MEDIDAS DE CONTROLE
3. EMBALAGEM
3.1. Manuseio cuidadoso: evitar ferimentos
3.2. Remover frutos infectados
3.3. Desinfestação de caixas plásticas, ou qualquer outro
recipiente, com produtos germicidas
3.4. Frutos de alto valor comercial: embrulhar em p apel
impregnado com produtos químicos
3.5. Imersão em solução ou suspensão de produtos
químicos para alguns tipos de frutos
Grupo I – PODRIDÕES DE ÓRGÃOS DE RESERVA
MEDIDAS DE CONTROLE
4. ESTOCAGEM
4.1. Local bem arejado ou, ambiente com temperatura s
baixas (5-10ºC) e umidade relativa baixa
4.2. Desinfestação do local de armazenamento com
produtos germicidas
4.3. Eliminar órgãos afetados
Grupo I – PODRIDÕES DE ÓRGÃOS DE RESERVA
MEDIDAS DE CONTROLE
PODRIDÕES DE SEMENTES
1. Colheita de sementes com teor de umidade
adequado (15%)
2. Armazenamento em local adequado
3. Fumigação para controlar insetos
Grupo I – PODRIDÕES DE ÓRGÃOS DE RESERVA
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Frutos com Rhizopus, BotrytisTratamento com fluodioxonil (direita)
www.apsnet.org/online/