clipoetas 2012
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poesias de membros do Blog do Centro Literário de Piracicaba CLIPTRANSCRIPT
Poetisa: Shirley Brunelli Crestana – Piracicaba (SP)
BRAVURA
Penduro meus desejos
na verticalidade
das estrelas cadentes
e parindo rimas novas
bebo na taça inefável da noite.
Atrevida e selvagem
zombo dos cáusticos e cínicos
que dormem em trevas
agasalhados pela falsa inocência.
Como ave
que emerge e voa
minha coragem alcança a rua
e ateando fogo no silêncio
espreita a madrugada
que desfila negra e nua.
Poeta: João B. S. Negreiros Athayde – Piracicaba (SP)
VOZES DAS FURNAS
(ou, de como a poesia é um momento)
Ai, quando bebo das cinzentas horas
A taça cheia de poções atrozes
Que trevas n'alma! que silêncio lúgubre
quebrado apenas por sombrias vozes!
Vozes falando um fatal cicio
Vozes vibrando sepulcrais, soturnas
Vozes bramindo em profundo abismo
Ecos gritando nas etéreas furnas.
Visões nascendo de dantescas plagas
Figuras toscas, horrorosas, nuas
Na dança negra das perdidas horas
Em que os sonhos vão jazer nas ruas.
Poeta: Esio Antonio Pezzato – Piracicaba (SP)
EIS MINHA CIDADE
Eis a minha cidade! A de fulgor e encanto,
Por Brasílio aclamada a “Noiva da Colina”
A que Newton cantou feliz “adoro tanto”,
E Archimedes pintou numa paixão divina.
Eis a minha cidade! Aqui meus sonhos planto
Para frutos colher na estrofe purpurina.
Para de Ernst ouvir, num sonho sacrossanto
O seu nome tocado em suave ocarina.
Eis a minha cidade! Hoje tão maltratada,
Forasteiros cruéis agem na madrugada
Num desmando feroz que o tempo nunca vence-o.
Eis a minha cidade! E na paixão mais pura
Quero ter na hora extrema a suprema ventura
De seu nome cantar ante o vir do silêncio!
Poeta: Irineu Volpato – Santa Bárbara D’Oeste (SP)
Hoje me sobra tempo pra ver o cair da tarde
da minha janela solteiro. Ver o sol vermelho ardido borrando as nuvens do céu
recortando linhas de prédios e uma saudade copiosa
quase inteiro me fundindo.
Hoje me sobra tempo pra ser gente ser saudade de tudo quanto eu queria
... e tanta coisa embaraçou-me.
Poetisa : Eloah Margoni – Piracicaba (SP)
SOB O CÓDIGO DA DESTRUIÇÃO
Não é um cão nem serão cem, nem dez mil
nem todos os bichos domésticos do Brasil!
São milhões de indefesos indivíduos, de espécies, são centenas
de plantas e flores, das águas da vida
lagoas, rios, ribeiras, que a permissividade,
o crime, dessa nação podre derribam.
Tomara tivéssemos autoridade sensível e reta,
como se pretende, ou uma população mais consciente e digna!
Poetisa: Maria Helena Brunelli – Piracicaba (SP)
UM ESPAÇO NO TEMPO
Silêncio. Dentro do meu ser,
um vazio que machuca, deprime, Corrói...
Nada importa. Só eu e meus anseios,
vividos em angustiante
declínio, que me arrasta
para o mais profundo abismo. Desprovida
de vida, alimentada de ilusões, vivo um sonho irreal, qual viajante solitário aproveitando espaços
cálidos. Quero viver um tempo rápido,
tempo dos que vivem
bem próximos do fim.
Poetisa : Valléria Gurgel – Itabirito (MG)
A NATUREZA NAS MÃOS DE UM POETA
A natureza é simplesmente bela! E em contato com a terra, Essa energia representa
A presença viva do seu criador.
Assim como a poesia, Nas mãos de um poeta... Um ipê de flor amarela,
Vem alvorecer na primavera
Jamais o poeta viverá sem ela
E sem falar de amor!
Tem a inspiração por companheira Olhos voltados para a beleza
O sentimento na emoção.
Entre flores e frutos exalam perfumes Folhas e letras fazem o lume
Essência divina do seu coração.
Poetisa: Carmen M S F Pilotto – Piracicaba (SP)
SOLSTÍCIO DE INVERNO
A noite infindável ardia em desejo
da insaciável carne exalando a ânsia dos corpos febris
Não há alma no sexo
somente um exangue desejo de prazer doentio
que suprima a dor do vazio
As extremidades sequiosas como tentáculos venosos
sugam pele, lábio e a seiva do cio avidamente saciam-se
desoladamente esvaziam-se...
Poetisa: Carla Ceres – Piracicaba (SP)
CIÊNCIA
Procura-se um mistério que resista
A quantas armadilhas racionais
Soubermos preparar em seu caminho,
Usando nossos métodos letais.
Procura-se um mistério que nos traga
De volta à insegurança original,
Que leve muito tempo a desvendar-se
E entregue seus segredos no final.
Ao vê-lo assim, inerte, dominado,
Doando ao conhecer seu corpo etéreo,
Teremos que chorar nossa orfandade:
Procura-se, procura-se um mistério.
Poetisa: Daniela Daragoni Alves – Piracicaba (SP)
CHUVA
Tem uma nuvem
Em cima de mim
Por isso meu rosto está molhado
Embaixo de uma chuva que não tem fim...
Não estou chorando...
Está chovendo, vai passar
E aí sim, o sol que há dentro da minha alma
Voltará a brilhar.
Por que meus olhos estão vermelhos?
É que caiu um bicho dentro do meu olho...
Sei que o mundo é cruel e muita gente me odeia
Mas não há motivo pra choro...
Sei que nunca vou crescer
No conceito de ninguém
Mas que diferença isso faz?
Em algum momento fui notada por alguém?
E não me pergunte
Porque estou chorando, não estou
Sempre deixaram claro onde era meu lugar
Isso eu já sabia, não me magoou...
E eu não estou chorando
Por que eu iria chorar?
Só porque muitas pessoas não me entendem, nem me amam...
É só uma chuva...vai passar...
Poetisa: Raquel Delvaje – Piracicaba (SP)
MEMÓRIA
Lembre-me de não deixar minha alma envelhecer!
Não estou falando de rugas
Cabelos brancos E dores.
Falo de sonhos Afetos
Amores... Memória,
Lembre-me de colocar
minha alma na academia. Academia dos sonhos
Afetos Amores.
Assim minha alma não atrofia!
Poetisa : Silvia Oliveira – Piracicaba (SP)
O TEMPO
Época feito imagens Nos recônditos atemporais
De vidas várias Presas como limo
Na rocha pétrea do tempo.
De vida verdejante, Tu, universo úmido,
Consubstancial à rocha, Exposto ao toque veludo
Dos ventos milenares - Aos sentidos segredando
O Conto do Sol, da Lua, A voz do Tempo fala, cala...
Irrompida nas profundezas
A pulsação líquida Do cerne em contígua erupção.
Tu antevês submisso
Os desenhos secos da lava - Teu movimento é busca eterna
Dos raios do sol, da sombra, Calcificando em teu corpo
Os traços do teu ser Vegeto-ânimo-minério.
Em desejos floreares
Desde o Sempre embutidos No tempo mais sem tempo...
Por trás de mil olhos Perpassam todas as épocas, Todos os pontos comungam
Dos segundos nítidos
E já amarelecidos...
Assemelha-se minha vida À tua vida, todas as vidas, Agarradas à rocha firme,
Germinando sementes singulares
Aos ares ancestrais do Presente.
Verdejantes vidas mortais Evocando civilizações:
Há que se cumprir o Tempo...
Poeta: André Bueno Oliveira – Piracicaba (SP)
O VAZIO, É CHEIO...
Vazia - minha caixa de segredos - não tem mais emoções para ocultar.
Vazio de paixões a lhe assaltar, meu tolo coração baniu seus medos.
Vazio de tormentas e torpedos, meu mar, com muito sonho a poetar,
tornando à calmaria secular, uniu-se à solidão de seus rochedos.
Afirmo que o VAZIO é enganoso! Fazendo-se não visto, é volumoso,
tem alma e corpo e vida e tem beleza!
O espaço sideral, vazio, é lindo! Pequeno a nosso olhar, grande! Infindo!
É Pai e precursor da Natureza!
Poetisa : Ana Marly de Oliveira Jacobino – Piracicaba (SP)
DEIXO MEUS AMORES NA TERRA
Seguro forte em minha mão,
Os sonhos de todas as vidas
Murmurando sublime oração,
Perscruto suas vozes flautim!
Queria poder religar o cordão,
Das nossas tristes despedidas
Sem mistérios e numa imersão
Contatar suas memórias, enfim!
Você os envolveu como Adão,
Abraçou Eva, e lhe deu guarida
Juntos a uma profunda afeição,
No Éden; céu, mar, terra; jardim!
Deixo meus amores em devoção,
Pedras preciosas nesta sua jazida
Terra; os envolva em total oblação,
Antepassados são pedaços de mim!
Poetisa : Ivana Negri
SEMPRE-VIVA
O botão de flor perfumado Precocemente arrancado Do seu galho sustentador Serviu a um apaixonado
Demonstrar seu grande amor À doce e terna namorada.
Como prêmio, a pequena flor
Ficou eternizada Entre as páginas de um livro guardada...
Poeta: Luiz Carlos Leme Franco – Curitiba (PR)
MÃE
Uma grande lua na escuridão da necessidade.
Um sol energético no dia a dia da vida.
Um braço inatingível nas tarefas desagradáveis.
Uma receita divina nas doenças da alma.
Saudade incomensurável pra quem não mais tem.
Recordação diária para os que precisam estar longe dela.
Presença constante no cansaço da lida.
Vida constante pela vida dos outros.
Vida única na sua vida própria.
Uma lei diz “honrar mãe” importa de quem.
A palavra é pequena, o significado, enorme:
Todos têm, pobre, rico, homens e mulheres, e até Jesus.
A palavra mãe é uma trindade de letras de amor ilimitado:
m de mulher : a de amor , e de eternidade
pois todas ficam na lembrança de todos para sempre.
Assim seja.
Poetisa: Ivana Altafim – Piracicaba (SP)
TUM TUM DO CORAÇÃO
Meu coração
Não se contem
Cada vez
Que encontra
Você
A temperatura
Sobe
O rubor
Aparece
As mãos
Trêmulas
Nos bolsos
Se ajeitam
Um lugarzinho
Para meus olhos
Eu tento encontrar
Porque eles querem sorrir sem ninguém olhar.
Poetisa : Maria Cecília Graner Fessel – Piracicaba (SP)
AMÁLGAMA DIVINO
Arrastados no tempo, nós viventes,
Vamos largando mudas no caminho.
São ninfas, cascas secas e crisálidas,
Restos de plumas ao deixar o ninho.
Da infância frágil de esperanças cálidas
Da juventude em busca de carinho
Sobram retratos de figuras pálidas
Que num álbum esmaecem de mansinho.
Se o tempo na verdade é relativo,
Viverão inda, em certo tempo-espaço
Tais pedaços de mim, que já não vivo,
A desfilar em filmes, passo a passo?
Pois quero crer que Deus, Pai carinhoso,
Curador mor de todos os tesouros,
Promessa de um futuro radioso,
Há de criar infindas galerias
De avatares que me granjearam louros
Junto às derrotas de prazer vazias.
Nesse encontro, num dia vindo a esmo
Por certo abrirá armários e gavetas
Assim escancarando-me a mim mesmo..
Das etapas do meu viver humano
Há de fazer o amálgama perfeito
A completar o Seu divino plano!
Poetisa : Maria de Fátima Rodrigues - Piracicaba SP
AQUECIMENTO GLOBAL
Lindo planeta azul!
Um SER equilibrado,
com tudo em seu lugar.
Assim foi criado.
Nas flores a beleza,
nos frutos o sabor, no ventre riquezas:
ouro, prata, turquesas e muito mais.
Inclinado em seu eixo, para poder melhor girar,
assim receber todos os dias,
o calor do Sol e a luz do luar!
Os rios... suas veias, percorrem todo seu corpo,
e desembocam em seu coração: o mar!
Assim respira, nas idas e vindas
das marés...
alguém já parou para nisso pensar ?
Ora, quer lá saber o Homem
disso...
Que também é uma criatura,
menor, muito menor,
a habitar neste mundo Maior ?
Está perdendo seu sono,
mesmo que dia a dia
destrói a camada de ozônio,
e que o Sol não vai se importar...
Por esses buracos irá aquecer,
desgelar,
e seu eixo desequilibrar ?
Ao Homem foi dado o livre arbítrio,
a Onipresença.
No entanto, trata seu habitat
com desdém!!
Assim está provocando sua própria destruição,
com este ato vil,
mortífero e imoral... o
AQUECIMENTO GLOBAL!
Poetisa : Zezinha Lins - Glória do Goitá, PE
BÍBLIA SAGRADA
Bíblia Sagrada,
Ensina-me o caminho
Da verdade e da vida...
Entre palavras e Luz
Encontro Jesus.
Percorro veredas
Estreitas e tortuosas
Debruço-me sobre o cálice
Do sangue derramado pelos pecados meus.
Descubro segredos
Guardados nas entrelinhas
Nos capítulos e versículos...
Envolvo-me, busco
E encontro Meu Deus.
O Amor infinito se mostra,
Incondicional...
Nas páginas da Bíblia, na história,
Na visão de um futuro de paz,
Na certeza de um presente feliz.
Poetisa: Maria Emília Xavier – Rio de Janeiro (RJ)
DESEJO...
Mora dentro de mim um desejo
que, usando as cores fortes de um tinteiro,
a mim e a meus sentimentos
tinge por inteiro...
Quando insatisfeito,
adormece minhas razões,
ocupa os espaços que não devia
me deixa cheia
e ao mesmo tempo me esvazia...
Caminha por dentro de mim,
meus valores invadindo,
minhas iniciativas tolhendo...
Libertando a mulher
que não conhece limites
que, em calma, vive em mim
e ao prazer me entrega...
Despertada, do amor saio à procura,
cavalgando em velocidade vertiginosa
por entre planaltos e planícies
vou ao teu encontro,
Desejo...
Poetisa: Elda Nympha Cobra Silveira – Piracicaba (SP)
EDUARDA, MINHA MÃE.
Estarrecida, olhava à minha volta
E sentia a sua presença,
Isso sempre senti
Desde a nascença,
A senhora, minha mãe
Era o calor, a compreensão
O porto na chegada
E a benção na partida.
Com seu sorriso complacente
E seu olhar admirador
Me envolvia, sempre
Na doçura do seu amor.
Ninguém mais me vê
Desse seu jeito amigo
Valorizando cada gesto meu,
O seu amor de mãe
Não foi desfeito, está comigo
Nem a morte o levou,
Pois sinto que ainda estou
Nos braços seus.
Poeta: Chico Estevam– Piracicaba (SP)
I N S Ô N I A
Tomara que a noite demore a chegar
Queria em verdade, que ela nem existisse
Pois junto com a noite começam os meus medos
E neste degredo me ponho a pensar
Nos vis desacertos que eu trago em segredos.
A noite é tristonha, espelho da morte
E as brumas cinzentas do meu coração
Me trazem fantasmas, afastam meu sono
E neste abandono, sozinho na noite
Eu sinto o açoite dessa solidão.
Preciso de vida, preciso de gente
E a noite dormente hiberna em minh’alma
E enquanto essa calma à loucura me conduz,
Eu peço pra noite através da janela
Que a lua tão bela me empreste a sua luz.
Poetisa: Marisa Bueloni – Piracicaba (SP)
ASTRAL
Hoje voei
Não voei mais
porque não quis
Subi até onde
sou aprendiz
A Terra era um ponto
no infinito azul
E lá do alto
eu vi Cabul
Hoje voei
Poeta: Lúcio Reis – Belém do Pará (PA)
PAZ! ONDE?
Prega-se, escreve-se mas, ainda não se faz!
Pelas seculares lições e atos já repassados
Exemplos reais de crucificação narrados
Até aqui foram insuficientes, porém desistir jamais!
O universo é perfeito e não violenta, nem agride
O homo sapiens é perfeito como criatura mas age com revide
A compreensão no perdão é o que nos falta na lide
Ao pleno entendimento há milhões que só duvide
Mas não se pode e nem devemos desistir da paz
Pois se assim for, não se iluda e nem se engane
A destruição chegará e nos trará total pane
Restará aos poucos só o lamentar e auto voraz
Chorar! Quem sabe nem haja lágrima à rolar
A horrenda exclamação na face a secará
Ante a tragédia anunciada que se estenderá
Por aqui, ali, acolá e em todo lugar lá estará
Mas ainda há tempo, o relógio poderemos parar
Com cada gesto de vontade no buscar
A paz o respeito, com fraternidade no amar
E assim o entendimento presente vai estar
E a Paz só alegrias nos trará
Poeta: Luca Barbabianca - São Paulo (SP).
PÉROLA DE SAL
O mar é a atra prisão abissal
onde só cumprem pena os inocentes,
tanto faz se peixinhos ou serpentes.
O mar é indiferente ao bem e ao mal.
Para o prisioneiro a pena é igual
e todas condenações são permanentes:
como espectros atados a correntes,
viver aprisionado em água e sal.
Sonhar em pesadelos recorrentes
com um naufrágio imemorial,
onde as associações incoerentes
buscam resposta da questão final:
- qual o total de lágrimas presentes
na produção da pérola de sal?
Poetisa: Antonia M L Segatto – Piracicaba (SP)
ESCRAVIDÃO
Na imaginação sou livre
Na realidade todos somos escravos:
no amor, na dor, na desilusão.
Também do relógio.
Ao desabafar nossos sentimentos
estamos extravasando.
Quem é livre? Diga-me!
Quero aprender.
Pois, desde que me conheço
sou escrava.
E você? Talvez seja também!
Diga-me, ensine-me, se não for,
pois é escravo de sua própria dor.
É uma corrente
que vai enrolando a gente
até nos consumir.
Nada adianta lutar.
É a lei da natureza.
Assim temos que caminhar.
Se falamos sem pensar
Oh! pesadelo!
Ninguém nos valorizará
e tudo o que foi lindo
ficará lá atrás!...
Poetisa: Leda Coletti – Piracicaba (SP)
JANELAS
Quando a janela do espírito se abre
a do corpo emudece.
Um novo hino de louvor
sem mesclas profanas
se ouve,
se expande,
impregna o divino,
se eterniza.
Poetisa: Aracy Duarte Ferrari – Piracicaba (SP)
ETERNOS PAINÉIS
Rabiscos na tela, cores e vibrações Tintas...mensagens...projeções...
Formas indefinidas, amenas Mesclam-se entre ações...poemas.
Mãos ágeis e pincéis
Retratam eternos painéis Cérebros criativos e sentidos Inspirações de ais incontidos.
Na tela registra fatos
Explícitos, ternos, duradouros. Ficarão para a posteridade.
Poetisa: Sara Rafael – Lisboa – Portugal
MULHERES INSPIRADAS "Dedicado a todas as mulheres que escrevem"
Mulheres que tocam o infinito.
Que tecem com fios doirados
Laços entre a via Láctea e o finito.
Olhares de beleza
Anseios de coração
Flores de primavera
De sonhos e certeza
Rendilham emoção
Em líricas esferas
Mulheres inspiradas
Áureas rotas aladas.
Mulheres, vós sois
Rútilos faróis!
Poetisa: Lídia Sendin – Piracicaba (SP)
PROMESSA E EVENTO
Deus nos prometeu as asas
Fortes da águia, renovadas, Vida nova em cada casa,
Fazer forte a alma cansada.
Força múltipla fornece Para quem quer mais vigor,
Cada um de Deus carece Para ter paz e amor.
Essa força prometida
Veio com a porta de luz, Abundância e nova vida
Quando então nasceu Jesus.
Abram neurônios, vontade, Fibras abram, ó multidões! Vão a Ele com humildade.
Levem a Deus suas orações.
Graças dêem no Natal. Entre, ó povo bendito!
O Senhor abriu um portal Nas estrelas do infinito.
Elaboração da Coletânea Virtual
M@ra Bombo
Capa – fotomontagem M@ara Bombo/foto funny.pho.to
Todos os direitos reservados para Centro Literário de Piracicaba
Blog : http://centroliterariopiracicaba-clip.blogspot.com.br/
e-mail : [email protected]
Centro Literário de Piracicaba, CLIP , 2012
Coletânea Clipoetas 1ª Edição
Piracicaba – São Paulo – Brasil
CDD 212212