clipping do ibrac · 1990, a lei 8.666, de 21 de junho de 1993 e a lei nº 8.884, de 11 de junho de...
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CLIPPING DO IBRAC 2011 Instituto Brasileiro de Estudos de Concorrência, Consumo e Comércio Internacional
N.º 39 24 de outubro a 6 de novembro de 2011
EVENTOS IBRAC 2011 .................................................................................................................................................. 3
17.º SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE DEFESA DA CONCORRÊNCIA ............................................................ 3 25/11/2011 Casa Grande Hotel Resort & Spa , Guarujá SP....................................................................................... 3
Consulta Pública SDE n° 17 ........................................................................................................................................... 5 Formação de Grupo de Trabalho ................................................................................................................................ 6
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 24 DE OUTUBRO DE 2011 ................................................................................ 7
SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO ............................................................................................................... 7 DESPACHOS DO SECRETÁRIO ............................................................................................................................ 7
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 25 DE OUTUBRO DE 2011 ................................................................................ 7
NENHUMA MATÉRIA PUBLICADA NESTA DATA ............................................................................................... 7
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 26 DE OUTUBRO DE 2011 ................................................................................ 7
SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO ............................................................................................................... 7 DESPACHOS DO SECRETÁRIO ............................................................................................................................ 7
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 27 DE OUTUBRO DE 2011 ................................................................................ 8
CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA ................................................................................ 8 ATA ORDINÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO Nº 658 ..................................................................................................... 8
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 28 DE OUTUBRO DE 2011 .............................................................................. 10
CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA .............................................................................. 10 ATA DA 502ª SESSÃO ORDINÁRIA DE JULGAMENTO REALIZADA EM 26 DE OUTUBRO DE 2011 .... 10
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 31 DE OUTUBRO DE 2011 .............................................................................. 17
NENHUMA MATÉRIA PUBLICADA NESTA DATA ............................................................................................. 17
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 01 DE NOVEMBRO DE 2011 .......................................................................... 17
NENHUMA MATÉRIA PUBLICADA NESTA DATA ............................................................................................. 17
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 02 DE NOVEMBRO DE 2011 .......................................................................... 17
NÃO HOUVE PUBLICAÇÃO NESTA DATA .......................................................................................................... 17
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 03 DE NOVEMBRO DE 2011 .......................................................................... 17
CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA .............................................................................. 17 PAUTA DA 503ª SESSÃO ORDINÁRIA DE JULGAMENTO A SER REALIZADA EM 9 DE NOVEMBRO DE
2011 ......................................................................................................................................................................... 17
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 04 DE NOVEMBRO DE 2011 .......................................................................... 21
SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO ............................................................................................................. 21 DESPACHOS DO SECRETÁRIO .......................................................................................................................... 21
DESPACHO DA DIRETORA ..................................................................................................................................... 23
FOLHA DE SÃO PAULO DE 24 DE OUTUBRO DE 2011 ....................................................................................... 23
Escalada protecionista .................................................................................................................................................. 23
FOLHA DE SÃO PAULO DE 25 DE OUTUBRO DE 2011 ....................................................................................... 24
Força do mal ................................................................................................................................................................. 24
O ESTADO DE SÃO PAULO DE 25 DE OUTUBRO DE 2011 ................................................................................. 25
Pal Airlines desiste de barrar fusão entre TAM e LAN ................................................................................................ 25
VALOR ECONÔMICO DE 25 DE OUTUBRO DE 2011 .......................................................................................... 25
Comissão do Senado aprova dois novos diretores para a Anatel.................................................................................. 25 Cade pede informações sobre alteração no capital da Cimpor ..................................................................................... 26
FOLHA DE SÃO PAULO DE 26 DE OUTUBRO DE 2011 ....................................................................................... 26
Governo decide congelar fusões na saúde .................................................................................................................... 26 Análise será feita antes de operações a partir de 2012 ................................................................................................. 27
O ESTADO DE SÃO PAULO DE 26 DE OUTUBRO DE 2011 ................................................................................. 27
BRF: negociação para compra de parte da Doux continua ........................................................................................... 27 LAN pagou US$ 5 milhões para Pal abandonar ação contra fusão .............................................................................. 28 Interessados em ativos da BRF firmam acordo de confidencialidade .......................................................................... 28 (Reportagem de Fabíola Gomes) .................................................................................................................................. 29 Correção: Cade: ação complexa da Dasa justifica acordo ............................................................................................ 29 Gol e WebJet suspendem fusão até julgamento do Cade ............................................................................................. 29
CLIPPING DO IBRAC N.º 39/2011 24 de outubro a 06 novembro de 2011
RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88
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VALOR ECONÔMICO DE 26 DE OUTUBRO DE 2011 .......................................................................................... 29
Compra da Webjet pela Gol é suspensa, determina Cade ............................................................................................ 29 Cade suspende fusão entre Amil e Dasa ....................................................................................................................... 30 Cemig e Light entram como sócias de Belo Monte ...................................................................................................... 30
FOLHA DE SÃO PAULO DE 27 DE OUTUBRO DE 2011 ....................................................................................... 30
Cade paralisa compra da Webjet pela Gol e freia fusão de serviço .............................................................................. 30
VALOR ECONÔMICO DE 27 DE OUTUBRO DE 2011 .......................................................................................... 31
Dasa e MD1 assinam acordo com o Cade .................................................................................................................... 31 Integração de Gol e Webjet é suspensa ........................................................................................................................ 32 Prosseguem negociações entre BRF e Doux ................................................................................................................ 32 Sob pressão da França, acordo entre UE e Mercosul será fechado só em 2013 ........................................................... 33
VALOR ECONÔMICO DE 28 DE OUTUBRO DE 2011 .......................................................................................... 33
Arbitragem e contratos públicos ................................................................................................................................... 33
O ESTADO DE SÃO PAULO DE 30 DE OUTUBRO DE 2011 ................................................................................. 35
Brasil Foods tira marca Batavo da geladeira ................................................................................................................ 35
VALOR ECONÔMICO DE 31 DE OUTUBRO DE 2011 .......................................................................................... 35
Protecionismo do Brasil começa a preocupar membros da OMC ................................................................................ 35 Monitoramento é natural, diz embaixador .................................................................................................................... 37
VALOR ECONÔMICO DE 01 DE NOVEMBRO DE 2011 ....................................................................................... 38
Negociação entre BRF e Doux causa mal-estar no Cade ............................................................................................. 38 Terras-raras, política industrial e o caso China ............................................................................................................ 39
FOLHA DE SÃO PAULO DE 03 DE NOVEMBRO DE 2011 ................................................................................... 40
Japonesa Kirin fecha acordo e fica com 100% da Schincariol ..................................................................................... 40
VALOR ECONÔMICO DE 03 DE NOVEMEBRO DE 2011 .................................................................................... 41
Brasil se isola na defesa do protecionismo comercial .................................................................................................. 41
FOLHA DE SÃO PAULO DE 04 DE NOVEMBRO DE 2011 ................................................................................... 41
Governo quer limitar grandes mineradoras .................................................................................................................. 41 Japoneses fecham acordo e ficam com 100% da Schincariol ....................................................................................... 42
O ESTADO DE SÃO PAULO DE 04 DE NOVEMBRO DE 2011 ............................................................................. 43
Cade mira ato de ação conjunta de BB, CEF e Bradesco ............................................................................................. 43
VALOR ECONÔMICO DE 04 DE NOVEMBRO DE 2011 ....................................................................................... 43
OdontoPrev acredita que não haverá sanções do Cade na área dental.......................................................................... 43 Anchoveta leva Peru à OMC contra o Brasil ............................................................................................................... 43
CLIPPING DO IBRAC N.º 39/2011 24 de outubro a 06 novembro de 2011
RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88
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EVENTOS IBRAC 2011
17.º SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE DEFESA DA CONCORRÊNCIA
25/11/2011 Casa Grande Hotel Resort & Spa , Guarujá SP
QUINTA-FEIRA, 24 DE NOVEMBRO DE 2011
20:30 - Entrega do Prêmio IBRAC/TIM 2011
21:00 - Jantar de confraternização
SEXTA-FEIRA, 25 DE NOVEMBRO DE 2011
8:30h - Credenciamento
9:00h - Abertura: Presidente do IBRAC, Presidente do CADE
9:15 - 10:45h
PAINEL 1 A NOVA LEI DE DEFESA DA CONCORRÊNCIA - ENTREVISTA COM SECRETÁRIOS DE
ACOMPANHAMENTO ECONÔMICO, DIREITO ECONÔMICO E PRESIDENTE DO CADE
Moderador: Marcelo Calliari - Presidente do IBRAC
Antônio Henrique Pinheiro Silveira - Secretário de Acompanhamento Econômico
Vinícius Marques de Carvalho - Secretário de Direito Econômico
Fernando de Magalhães Furlan - Presidente do CADE
10:45 - 11:00 - coffee break
11:00 - 12:00h PAINEL 2 - ICN/2012: PRIORIDADES EM DIREÇÃO ÀS MELHORES PRÁTICAS EM ANÁLISE DE
MÉRITO DE ATOS DE CONCENTRAÇÃO
Moderador: Gustavo Madi Rezende - LCA Consultores
Palestrante 1: Olavo Zago Chinaglia - Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE
Palestrante 2: Maria Coppola - Counsel for International Antitrust at the US Federal Trade Commission
Palestrante 3: Gesner Oliveira - GO Associados
12:00 - 12:30 “PARALISIA E MOVIMENTO NO DIREITO ANTITRUSTE” Calixto Salomão Filho - Professor Titular da Faculdade de Direito da USP - FADUSP
12:30 - 14:00h - Almoço
14:00 - 15:30h
SALÃO NOBRE SALÃO OURO PRETO
14:00 - 15:30h PAINEL 3 PARÂMETROS PARA DEFINIÇÃO DE
RESTRIÇÕES EM ATO DE CONCENTRAÇÃO
Moderador: Jorge Fagundes - Fagundes &
Associados Consultoria Econômica
Provocador: Eduardo Caminatti - Lino Beraldi
Bueno e Belluzzo Advogados
Palestrante 1: Marcos Paulo Veríssimo - Conselho
Administrativo de Defesa Econômica - CADE
Palestrante 2: César Mattos - Fagundes &
Associados Consultoria Econômica
14:00 - 15:30h
PAINEL 5 LIMITES PARA TROCA DE
INFORMAÇÕES E INICIATIVAS COLETIVAS
EM ASSOCIAÇÕES DE CLASSE
Moderador: Tito Amaral de Andrade - Machado
Meyer Sendacz Opice Advogados
Expositor 1: Fernando Figueiredo - Presidente da
ABIQUIM
Expositor 2: Paulo Leonardo Casagrande - Brasil,
Pereira Neto, Galdino, Macedo Advogados - BPGM
Expositor 3: Gilvandro Vasconcelos Coelho de
Araújo - Procurador Geral do CADE
SALÃO NOBRE SALÃO OURO PRETO
15:30 - 16:00 - coffee break
16:00 - 17:30h
PAINEL 4 O CONTROLE PRÉVIO DE
ESTRUTURAS - DESAFIOS EM FACE DA
NOVA LEI
Moderador: Carlos Emmanuel Ragazzo - Conselho
15:30 - 16:00 - coffee break
16:00 - 17:30h
PAINEL 6 - PAPEL DOS GRUPOS
ECONÔMICOS NA ANÁLISE DE
CONCENTRAÇÃO ECONÔMICA
Moderador: Lauro Celidônio
CLIPPING DO IBRAC N.º 39/2011 24 de outubro a 06 novembro de 2011
RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88
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Administrativo de Defesa Econômica - CADE
Provocador: Cristianne Zarzur - Pinheiro Neto
Advogados
Palestrante 1: Fiona A. Schaeffer - Jones Day
Palestrante 2: Heloisa Ribeiro - M&A Counsel Latin
America - General Electric
Palestrante 3: Rodrigo Castro - Guedes Nunes,
Oliveira e Roquim Advogados
Expositor 1: Olavo Zago Chinaglia - Conselho
Administrativo de Defesa Econômica - CADE
Expositor 2: Luiz Leonardo Cantidiano Varnieri
Ribeiro - advogado e ex-presidente da CVM
SÁBADO, 26 DE NOVEMBRO DE 2011
9:00 - 10:15h PAINEL 7 O COMBATE AOS CARTEIS: COORDENAÇÃO ENTRE INVESTIGAÇÕES CRIMINAIS E
ADMINISTRATIVAS E AÇÕES PRIVADAS DE INDENIZAÇÃO
Moderador: Barbara Rosenberg - Barbosa, Müssnich & Aragão Advogados
Provocador: Pedro Dutra - Pedro Dutra Advogados
Palestrante 1: Fernando de Magalhães Furlan - Presidente do CADE
Palestrante 2: Arthur Lemos - GEDEC/MP
Debatedor: Diogo Thomson de Andrade - Diretor do DPDE/SDE, Procurador Federal, membro da
Advocacia-Geral da União (AGU)
10:15h - 10:30 coffee break
10:30 - 11:00: “A LEI ANTITRUSTE CHINESA” Wei Dan - Professora da Universidade de Macau -
China
11:00 - 12:00h
PAINEL 8 RADIOGRAFIA DE UMA BUSCA-E-APREENSÃO
Moderadores : Mauro Grinberg - Grinberg, Cordovil e Barros Advogados
e Pedro Zanotta - Albino Advogados Associados
Debatedor: Reinaldo Silveira - Solvay
Debatedor: Guilherme Ribas - Mundie Advogados
Debatedor: Luciene Pandolfo - Liquigás
Debatedor: Tulio Freitas do Egito Coelho -Trench, Rossi e Watanabe Advogados
Debatedor: Miguel Rato - Shearman & Sterling LLP
Debatedor: Laércio Farina - L.Farina Advogados
12:00 - Encerramento
PROGRAMA SUJEITO A ALTERAÇÕES
INCRIÇÕES: www.ibrac.org.br
CLIPPING DO IBRAC N.º 39/2011 24 de outubro a 06 novembro de 2011
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CONSULTA PÚBLICA SDE N° 17
Em 28 de setembro de 2011
O SECRETÁRIO DE DIREITO ECONÔMICO, no uso de suas atribuições, com fulcro no artigo 31 da Lei n°
9.784, de 29 de janeiro de 1999, comunica que se encontra disponível na Internet, para consulta pública, no
endereço http://www.mj.gov.br/sde, minuta de Projeto de Lei que altera a Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de
1990, a Lei 8.666, de 21 de junho de 1993 e a Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, tendo em vista o interesse
geral de que se reveste a matéria. O período de consulta pública se estenderá até o dia 28 de novembro de
2011, inclusive, a fim de que pessoas físicas ou jurídicas possam oferecer contribuições, sempre por escrito e
preferencialmente pelo endereço eletrônico [email protected], ou enviadas à Secretaria de Direito Econômico,
no endereço Esplanada dos Ministérios – Bloco T – 5° andar, CEP 70064-900 Brasília DF, contendo
referência expressa no envelope “Consulta Pública n° 17/2011”
Vinicius Marques de Carvalho
Secretário de Direito Econômico
PROJETO DE LEI Nº XXXX DE 2011
Altera a Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, a Lei 8.666, de 21 de junho de 1993 e a Lei nº 8.884, de 11
de junho de 1994.
O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Art. 1º O art. 4º da Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 4º Constitui crime contra a ordem econômica:
I - abusar do poder econômico, dominando o mercado ou eliminando, total ou parcialmente, a concorrência
mediante qualquer forma de ajuste ou acordo de empresas ou impedimento à constituição, funcionamento ou
desenvolvimento de empresa concorrente;
II - formar acordo, convênio, ajuste ou aliança entre ofertantes, visando:
a) à fixação artificial de preços ou quantidades vendidas ou produzidas;
b) ao controle regionalizado do mercado por empresa ou grupo de empresas;
c) ao controle, em detrimento da concorrência, de rede de distribuição ou de fornecedores.
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, multa e interdição de direitos.
§ 1º A multa prevista no caput terá valor fixado entre R$ 300.000,00 (trezentos mil) e R$ 8.000.000,00 (oito
milhões de Reais).
§ 2º Caso o juiz, considerado o ganho ilícito e a situação econômica do réu, verifique a insuficiência ou
excessiva onerosidade da multa prevista no caput, poderá diminuí-la até a décima parte ou elevá-la ao
décuplo.
§ 3º A pena de interdição de direitos prevista no caput pode ser de:
I – inabilitação para o exercício de atividade empresarial;
II – impedimento para o exercício de cargo ou função em conselho de administração, diretoria ou gerência das
sociedades sujeitas a esta Lei;
III – proibição de gerir empresa por mandato ou por gestão de negócio.
§ 4o Transitada em julgado a sentença penal condenatória, será notificado o Registro Público de Empresas
para que tome as medidas necessárias para impedir novo registro em nome dos inabilitados”.
Art. 2º A Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, fica acrescida dos seguintes artigos:
“Art. 17-A. A competência para julgar os crimes previstos no art. 4º será da Justiça Federal, quando houver
repercussão interestadual ou internacional que exija repressão uniforme.
Parágrafo único. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes previstos no art.
4º que tenham por objeto, no todo ou em parte, a produção de efeitos no território nacional ou que, de
qualquer modo, produzam os referidos efeitos no mercado nacional”.
Art. 3º O art. 90 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 90. ...................................................................
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.
§ 1º A multa prevista no caput terá valor fixado entre R$ 500.000 (quinhentos mil) e R$ 10.000.000,00 (dez
milhões) de reais.
§ 2º Caso o juiz, considerado o ganho ilícito e a situação econômica do réu, verifique a insuficiência ou
excessiva onerosidade da multa prevista no caput, poderá diminuí-la até a décima parte ou elevá-la ao
décuplo.
Art. 4º O art. 29 da Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, passa a vigorar com a seguinte redação:
CLIPPING DO IBRAC N.º 39/2011 24 de outubro a 06 novembro de 2011
RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88
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Art. 29. Os prejudicados e os legitimados previstos no art. 82 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro, de 1990,
poderão propor ação para obter a cessação de práticas que constituam infração da ordem econômica; o
recebimento de indenização por perdas e danos e a execução da decisão prevista no art. 28-A.
§ 1º A propositura de ação judicial não suspenderá o curso de processo administrativo em tramitação junto ao
CADE.
§ 2º Os prejudicados terão direito ao ressarcimento em dobro pelos prejuízos sofridos em razão de infrações à
ordem
econômica, sem prejuízo das eventuais sanções aplicadas na esfera administrativa e penal.
§3º Não se aplica o disposto no §1º aos co-autores de infração à ordem econômica que tenham assinado
acordo de leniência cujo cumprimento tenha sido declarado pelo CADE, os quais responderão somente pelos
prejuízos causados aos prejudicados”.
Art. 5º. A Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, passa a vigorar acrescida dos seguintes dispositivos:
“Art. 28-A. A decisão de condenação proferida pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE
obrigará a empresa a indenizar as vítimas pelos prejuízos causados.
Parágrafo único. A decisão prevista no caput terá caráter executivo em relação aos consumidores
prejudicados’.
“Art. 35-D. Divulgar, sem justa causa, informações confidenciais relativas a acordo de leniência, assim
definidas por órgão do CADE.
Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa”.
Art. 6°. Ficam revogados os arts. 5º, 6º e o inciso I do art. 9º, I, da Lei nº 8.137 de 27 de dezembro de 1990.
Art. 7º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Formação de Grupo de Trabalho
“O IBRAC está formando um Grupo de Trabalho para apresentação de comentários à anexa consulta pública,
que trata de alterações à Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, à Lei 8.666, de 21 de junho de 1993 e à
Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994. O prazo para apresentação de comentários expira em 28.11.2011.
Assim, solicitamos aos interessados que manifestem sua disposição em integrar o Grupo de Trabalho, em e-
mails endereçados à Cristianne Zarzur ([email protected]) e ao Francisco Todorov
([email protected]), até a próxima quinta-feira, dia 20.10.”
CLIPPING DO IBRAC N.º 39/2011 24 de outubro a 06 novembro de 2011
RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88
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DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 24 DE OUTUBRO DE 2011
SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO
DESPACHOS DO SECRETÁRIO
Em 21 de outubro de 2011
O SECRETÁRIO DE DIREITO ECONÔMICO SUBSTITUTO, no uso das competências que lhe foram
atribuídas pela Lei nº 8.884, de 11 de Junho de 1994, e com base no disposto na Lei nº 9.784, de 29 de janeiro
de 1999, opina pela:
Nº 854 - Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.009729/2011- 85 em que são Requerentes: BP plc e
Tropical Bioenergia S/A. Advs.: Paola Regina Petrozziello Pugliese e Marina de Santana Souza.
Nº 855 - Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.009727/2011- 96 em que são Requerentes:
BrasilFactors S/A e FimFactors B.V. Advs.: Tito Amaral de Andrade e outros.
Nº 856 - Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.009623/2011- 81 em que são Requerentes: Amsterdam
Fertilizers B.V. e Soquimich European Holding B.V. Advs.: Gabriel Nogueira Dias e outros.
Nº 857 - Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.009674/2011- 11 em que são Requerentes: H&F
Corporate Investors VII, Ltd. e Open Link Financial, Inc. Advs.: Tito Amaral de Andrade e outros.
Nº 858 - Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.009732/2011- 07 em que são Requerentes: Fundos
Advent e Maxamcorp Holding, S.L. Advs.: Ricardo Inglez de Souza e outros.
Nº 859 - Ref: Ato de Concentração nº 08012.007754/2011-24. Requerentes: Telemar Internet Ltda. e
Blackpool Participações Ltda. Advs.: Barbara Rosenberg e outros.
Pelos princípios da economia processual e da eficiência da Administração Pública, nos termos do § 1º do
artigo 50 da Lei nº 9.784/99, e da Portaria Conjunta SEAE/MF e SDE/MJ nº 33/2006, concordo com o teor do
parecer da Secretaria de Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda, cujos termos passam a
integrar esta decisão, como sua motivação. Opino, consequentemente, pela aprovação do ato sem restrições,
devendo este processo ser encaminhado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, em
cumprimento ao disposto no § 6º do art. 54, da Lei nº 8.884/94.
Nº 860 - Ref: Ato de Concentração nº 08012.009088/2011-69. Requerentes: GRKR Administração e
Participações S/A e Scalina S/A. Advs.: Barbara Rosenberg; Fabíola C. L. Cammarota de Abreu e outros.
Pelos princípios da economia processual e da eficiência da Administração Pública, nos termos do § 1º do
artigo 50 da Lei nº 9.784/99, e da Portaria Conjunta SEAE/MF e SDE/MJ nº 33/2006, concordo com o teor do
parecer da Secretaria de Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda, cujos termos passam a
integrar esta decisão, como sua motivação. Opino, consequentemente, pela aprovação do ato sem restrições,
devendo este processo ser encaminhado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, em
cumprimento ao disposto no § 6º do art. 54, da Lei nº 8.884/94.
Nº 861 - Ref: Ato de Concentração nº 08012.012907/2010-74. Requerentes: General Electric Company e
Wellstream Holdings plc. Advs.: Francisco Ribeiro Todorov e Milena Fernandes Mundim. Pelos princípios da
economia processual e da eficiência da Administração Pública, nos termos do § 1º do artigo 50 da Lei nº
9.784/99, e da Portaria Conjunta SEAE/MF e SDE/MJ nº 33/2006, concordo com o teor do parecer da
Secretaria de Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda, cujos termos passam a integrar esta
decisão, como sua motivação. Opino, consequentemente, pela aprovação do ato sem restrições, devendo este
processo ser encaminhado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, em cumprimento ao
disposto no § 6º do art. 54, da Lei nº 8.884/94.
DIOGO THOMSON DE ANDRADE
Substituto
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 25 DE OUTUBRO DE 2011
NENHUMA MATÉRIA PUBLICADA NESTA DATA
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 26 DE OUTUBRO DE 2011
SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO
DESPACHOS DO SECRETÁRIO
Em 24 de outubro de 2011
O SECRETÁRIO DE DIREITO ECONÔMICO SUBSTITUTO, no uso das competências que lhe foram
atribuídas pela Lei nº 8.884, de 11 de Junho de 1994, e com base no disposto na Lei nº 9.784, de 29 de janeiro
de 1999, opina pela:
CLIPPING DO IBRAC N.º 39/2011 24 de outubro a 06 novembro de 2011
RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88
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Nº 862 - Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.009725/2011- 05 em que são Requerentes: Siemens
Industry Software Ltda. e Active Tecnologia em Sistemas de Automação Ltda. Advs.: Francisco Ribeiro
Todorov e outros.
Nº 863 - Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.009409/2011- 25 em que são Requerentes: RA
Catering Ltda. e Servecom Catering - Refeições Ltda. Advs.: Gilberto Alonso Junior e outros.
Nº 864 - Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.009671/2011- 70 em que são Requerentes: Colfax UK
Holdings Ltd. e Charter International plc. Advs.: Barbara Rosenberg e André Previato.
Nº 865 - Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.009787/2011- 17 em que são Requerentes: Tyco
International Ltd. e Visonic Ltd. Advs.: José Augusto Regazzini e outros.
Nº 866 - Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.009855/2011- 30 em que são Requerentes: Accesstage
Tecnologia Ltda.; K3M Tech Participações e Empreendimentos Ltda. e Mitsubishi International Corporation.
Advs.: Thaís Maria M. F. Cordero e Mariana Roncaglia C. Santos.
Nº 867 - Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.009852/2011- 04 em que são Requerentes: Kohav
Participações S/A e Casa & Vídeo Holding S/A. Advs.: Marcelo Santos Barbosa e outros.
Nº 868 - Ref: Ato de Concentração nº 08012.006714/2011-65. Requerentes: Informa Exhibitions Brasil Ltda.
e Brazil Trade Shows Partners Participações S/A. Advs.: Mônica A. Pimentel de Mello e Larissa Aguiar
Barros Heras. Pelos princípios da economia processual e da eficiência da Administração Pública, nos termos
do § 1º do artigo 50 da Lei nº 9.784/99, e da Portaria Conjunta SEAE/MF e SDE/MJ nº 33/2006, concordo
com o teor do parecer da Secretaria de Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda, cujos termos
passam a integrar esta decisão, como sua motivação. Opino, consequentemente, pela aprovação do ato sem
restrições, devendo este processo ser encaminhado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica -
CADE, em cumprimento ao disposto no § 6º do art. 54, da Lei nº 8.884/94.
Nº 869 - Ref.: Processo Administrativo nº 08012.000778/2011-52. Representante: Conselho Administrativo
de Defesa Econômica. Representados: Luiz Antonio Cury Galebe, MC 3 Vídeo Produções Ltda., Léo
Produções e Publicidade Ltda., Shop Tour Internacional e Shop Tour TV Ltda. Adv.: Mauro Grinberg e
outros. Acolho a nota técnica de fls., aprovada pela Coordenadora Geral de Análise de Infrações nos Setores
de Serviços e Infra-estrutura do DPDE, Dra. Alessandra Viana Reis, e, com fulcro no § 1º do art. 50 da Lei nº
9.784/99, integro as suas razões à presente decisão, inclusive como sua motivação. Indefiro as preliminares
suscitadas pelos representados, por falta de amparo legal. Intimo os representados a especificar as provas que
pretendem produzir, justificando- as e arrolando os nomes das testemunhas, se for o caso, no prazo de 05
(cinco) dias.
DIOGO THOMSON DE ANDRADE
Substituto
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 27 DE OUTUBRO DE 2011
CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA
ATA ORDINÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO Nº 658
Dia: 26.10.2011
Hora: 10h
Presidente: Fernando de Magalhães Furlan
Secretário: Clovis Manzoni dos Santos Lores
A presente ata tem também por fim a divulgação a terceiros interessados dos atos de concentração
protocolados perante o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, nos termos do art. 54 da lei n. 8.884/94.
Foram distribuídos pelo sistema de sorteio os seguintes feitos:
Ato de Concentração nº 08012.009998/2011-41
Requerentes: Nisshinbo Holdings Inc., TMD Friction Group S.A.
Advogado(s): Cristianne Saccab Zarzur, Marcos Pajolla Garrido
Relator: Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça
Ato de Concentração nº 08012.010012/2011-86
Requerentes: Johnson & Johnson - J&J, Refresh Holdings, Inc.
Advogado(s): Paola Petrozziello Pugliese, Marina de Santana Souza
Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia
Ato de Concentração nº 08012.010018/2011-53
Requerentes: Kinea I Real Estate Equity Fundo de Investimento em Participações, ZMF 23 Incorporações
S.A.
Advogado(s): Barbara Rosenberg, José Carlos da Matta Berardo, Luis Bernardo Coelho Cascão
CLIPPING DO IBRAC N.º 39/2011 24 de outubro a 06 novembro de 2011
RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88
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Relator: Conselheiro Marcos Paulo Verissimo
Ato de Concentração nº 08012.010032/2011-57
Requerentes: Carlyle Partners V, L.P., Hellman & Friedman Corporate Investors VII, Ltd., Pharmaceutical
Product Development, Inc.
Advogado(s): Denise Junqueira, Amadeu Carvalhaes Ribeiro, Márcio Dias Soares
Relator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo
Ato de Concentração nº 08012.010173/2011-70
Requerentes: Iharabras S.A. Indústrias Químicas, Mitsui Chemicals Agro, Inc.
Advogado(s): Lauro Celidonio Neto, Renata Fonseca Zuccolo
Relator: Conselheiro Ricardo Machado Ruiz
Ato de Concentração nº 08012.011421/2011-08
Requerentes: Centro Radioterápico da Gávea Ltda., Coral - Centro de Oncologia e Radioterapia Ltda.,
Instituto de Oncologia e
Radioterapia São Pellegrino Ltda., LFC Serviços Médicos Ltda., Oncotech Oncologia Ltda., Scanmed -
Aluguel de Máquinas e Equipamentos Ltda., Serviços da Radioterapia São Peregrino Ltda.
Advogado(s): Barbara Rosenberg, André Previato, Rafael Szmid
Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis
Ato de Concentração nº 08012.011424/2011-33
Requerentes: Kinea I Real Estate Equity Fundo de Investimento em Participações, Vifran K S.A.
Advogado(s): Camila Castanho Girardi, Aurélio Marchini Santos
Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia
Ato de Concentração nº 08012.011425/2011-11
Requerentes: Rosário Mineração Ltda., RV Empreendimentos Ltda
Advogado(s):
Relator: Conselheiro Ricardo Machado Ruiz
Ato de Concentração nº 08012.011430/2011-91
Requerentes: Europipe GMBH, Interoil Representação Ltda, V & M do Brasil S.A.
Advogado(s): Hudson Fernando Couto, Drilmar Jacy Monteiro, Arnaldo Afonso Barbosa
Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis
Ato de Concentração nº 08012.011442/2011-15
Requerentes: Louis Dreyfus Commodities Brasil S.A., Maeda S.A. Agroindustrial
Advogado(s): Ubiratan Mattos, Maria Cecília Andrade
Relator: Conselheiro Marcos Paulo Verissimo
Ato de Concentração nº 08012.011455/2011-94
Requerentes: Pioneer do Brasil LTDA., Pioneer Yorkey do Brasil LTDA., Yorkey Optical International
(Cayman) Ltd.
Advogado(s): Luciano DAvila
Relator: Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça
Ato de Concentração nº 08012.011484/2011-56
Requerentes: Nadir Figueiredo Indústria e Comércio S.A., Saint-Gobain Vidros S.A.
Advogado(s): Mauro Grinberg, Carlos Amadeu Bueno Pereira de Barros, Carolina Saito da Costa, Fabio
Malatesta dos Santos, Tercio Sampaio Ferraz Junior, Maria da Graça Brito Garcia, Juliano Souza de
Albuquerque Maranhão, Murilo Machado Sampaio Ferraz
Relator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo
Ato de Concentração nº 08012.011487/2011-90
Requerentes: Dow Agrosciences Industrial Ltda., Nissan Chemical Industries Ltd.
Advogado(s): José Inácio Gonzaga Franceschini, Cristhiane Helena Lopes Ferrero, Maria Eugenia Del Nero
Poletti
Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis
Ato de Concentração nº 08012.011488/2011-34
Requerentes: AGCO Corporation, GSI Holdings Corp
Advogado(s): Leonardo Peres da Rocha e Silva, Renê Guilherme da Silva Medrado, Leonardo Felisoni Torre
Relator: Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça
Ato de Concentração nº 08012.011489/2011-89
Requerentes: Advent International Corporation, Oberthur Technologies S.A.
Advogado(s): Amadeu Carvalhaes Ribeiro, Márcio Dias Soares, Denise Junqueira, Polliana Blans Libório
Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia
Ato de Concentração nº 08012.011495/2011-36
CLIPPING DO IBRAC N.º 39/2011 24 de outubro a 06 novembro de 2011
RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88
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Requerentes: Companhia de Saneamento do Tocantis - Saneatins, Foz Centro Norte S.A.
Advogado(s): Ubiratan Mattos, Maria Cecília Andrade,
Adriana Cordeiro da Rocha
Relator: Conselheiro Ricardo Machado Ruiz
FERNANDO DE MAGALHÃES FURLAN
Presidente do Conselho
CLOVIS MANZONI DOS SANTOS LORES
Secretário do Plenário
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 28 DE OUTUBRO DE 2011
CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA
ATA DA 502ª SESSÃO ORDINÁRIA DE JULGAMENTO REALIZADA EM 26 DE OUTUBRO DE 2011
Às 10h20 do dia vinte e seis de outubro de dois mil e onze, o Presidente do CADE, Fernando de Magalhães
Furlan, declarou aberta a presente sessão. Participaram os Conselheiros do CADE, Olavo Zago Chinaglia,
Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo, Ricardo Machado Ruiz, Alessandro Octaviani Luis, Elvino de Carvalho
Mendonça e Marcos Paulo Verissimo. Presentes o Procurador-Geral do CADE, Gilvandro Vasconcelos
Coelho de Araújo, o representante do Ministério Público Federal, Luiz Augusto Santos Lima e a Secretário do
Plenário, Clovis Manzoni dos Santos Lores.
Julgamentos
01. Processo Administrativo nº 08012.001271/2001-44
Representada: SKF do Brasil Ltda.
Advogados: Marcelo Procópio Calliari, Rogério Domene; André Luiz Bündchen e outros
Relator: Conselheiro César Costa Alves de Mattos
Vista: Presidente Fernando de Magalhães Furlan
O processo foi convertido em diligência a pedido do Presidente.
03. Ato de Concentração nº 08000.012137/2011-80
Requerentes: Rei dos Ventos 3 Geradora de Energia S.A., Furnas Centrais Elétricas S.A., Centrais Elétricas do
Norte do Brasil S.A. e J. Malucelli Energia S.A.
Advogados: Pablo Henriques Salgado
Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia
O processo foi adiado a pedido do Conselheiro-Relator.
04. Ato de Concentração nº 08000.012138/2011-24
Requerentes: Brasventos Miassaba 3 Geradora de Energia
S.A., Furnas Centrais Elétricas S.A., Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. e J. Malucelli Energia S.A.
Advogados: Pablo Henriques Salgado
Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia
O processo foi adiado a pedido do Conselheiro-Relator.
18. Ato de Concentração nº 08012.007094/2011-81
Requerentes: Prima Cena Empreendimentos e Participações S.A. e Burger King Do Brasil Assessoria e
Restaurante Ltda.
Advogados: Sérgio Varella Bruna, Natália S. Pinheiro da Silveira e outros
Relator: Conselheiro Ricardo Machado Ruiz
O processo foi retirado de pauta a pedido do Conselheiro-Relator.
21. Ato de Concentração nº 08012.008925/2011-32
Requerentes: Posco e Thainox Stainless Public Company Limited.
Advogados: Túlio Freitas do Egito Coelho, Francisco Ribeiro Todorov, Alessandro Marius Oliveira Martins e
outros
Relator: Conselheiro Ricardo Machado Ruiz
O processo foi retirado de pauta a pedido do Conselheiro- Relator.
34. Ato de Concentração nº 08012.009347/2011-51
Requerentes: ThyssenKrupp AG e ThyssenKrupp GFT Bautechnik GmbH
Advogados: Sérgio Varella Bruna e outros
Relator: Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça
O processo foi retirado de pauta a pedido do Conselheiro- Relator.
09. Ato de Concentração nº 08012.008996/2011-35 (b)
CLIPPING DO IBRAC N.º 39/2011 24 de outubro a 06 novembro de 2011
RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88
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Requerente: F.E.C.S.P.E. Empreendimentos e Participações Ltda., e Petsupermarket Comércio de Produtos
para Animais S.A.
Advogado: Tiago Machado Cortez e Eloy Rizzo Neto
Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto
do Conselheiro Relator.
10. Ato de Concentração nº 08012.009229/2011-43 (b)
Requerente: Masterfoods Brasil Alimentos Ltda. e Frank Reis Vieira
Advogados: Fábio A. Figueira, Vitor Luís Pereira Jorge e outros
Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto
do Conselheiro Relator.
12. Ato de Concentração nº 08012.008707/2011-06 (b)
Requerentes: Indra Brasil Ltda. e Politec Tecnologia da Informação S.A.
Advogados: Tito Amaral de Andrade e Érica Sumie Yamashita
Relator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação
e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto do Conselheiro Relator.
13. Ato de Concentração nº 08012.008751/2011-16 (b)
Requerentes: HNA Group Co. Limited, GE SeaCo SRL e GE SeaCo America LLC
Advogados: Francisco Ribeiro Todorov, Adriana Franco Giannini e outros
Relator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto
do Conselheiro Relator.
14. Ato de Concentração nº 08012.009212/2011-96 (b)
Requerentes: Vector Cambium Holdings (Cayman) Ltd. E Motorola Solutions, Inc.
Advogados: Fabíola C.L. Cammarota de Abreu e Joyce Midori Honda
Relator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto
do Conselheiro Relator.
15. Ato de Concentração nº 08012.012639/2010-91 (b)
Requerentes: Signode Brasileira Ltda., Prolim Comércio de Higiene e Limpeza Ltda., Prolim Química
Avançada Ltda., Prolim Serviços e Manutenções Ltda. e Propaper Indústria e Comércio de Papéis Ltda.
Advogados: André Marques Gilberto, René Gelman e outros
Relator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto
do Conselheiro Relator.
05. Ato de Concentração nº 08012.007756/2011-13 (b)
Requerentes: Mineração Usiminas S.A. e MBL Materiais Básicos Ltda.
Advogados: Gianni Nunes de Araújo, Luciana Martorano e outros
Relator: Conselheiro Ricardo Machado Ruiz
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto
do Conselheiro Relator.
19. Ato de Concentração nº 08012.008119/2011-64 (b)
Requerentes: Librelato S.A. Implementos Rodoviários e CRP VII Fundo de Investimento em Participações
Advogados: João Carlos Silveiro, André Luís Niederauer Silveiro, Ricardo Ranzolin e outros
Relator: Conselheiro Ricardo Machado Ruiz
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto
do Conselheiro Relator.
20. Ato de Concentração n º 08012.008777/2011-56 (b)
Requerentes: Univar Inc. e Arinos Químicos Ltda.
Advogados: Francisco Ribeiro Todorov, Aylla Mara de Assis e outros
Relator: Conselheiro Ricardo Machado Ruiz
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto
do Conselheiro Relator.
22. Ato de Concentração nº 08012.009000/2011-17 (b)
Requerentes: Cargill Agrícola S.A. e Korofrance SAS
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RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88
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Advogados: Onofre Carlos de Arruda Sampaio, Yara Maria de Almeida Guerra Siscar, Andrea Astorga dos
Prazeres e outros
Relator: Conselheiro Ricardo Machado Ruiz
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto
do Conselheiro Relator.
23. Ato de Concentração nº 08012.009423/2011-29 (b)
Requerentes: Banco BTG Pactual S.A. e Vivere Brasil Serviços e Soluções de Crédito Imobiliário Ltda.
Advogados: Barbara Rosenberg, José Carlos da Matta Berardo, Luis Bernardo Coelho Cascão
Relator: Conselheiro Ricardo Machado Ruiz
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto
do Conselheiro Relator.
24. Ato de Concentração n° 08012.003859/2011-12 (b)
Requerentes: Milênia Agrociências S.A. e Chemtura Indústria Química do Brasil Ltda.
Advogados: Ricardo Rollo Duarte, Luciano Rollo Duarte e Nicol John Looks
Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto
do Conselheiro Relator.
25. Ato de Concentração n° 08012.007555/2011-16 (b)
Requerentes: Airbus SA e Satair A/S
Advogados: Ana Paula Martinez e outros
Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto
do Conselheiro Relator.
26. Ato de Concentração n° 08012.008492/2011-15 (b)
Requerentes: Hon Hai Precision Ind. Co. Ltd. e Cisco Systems, Inc.
Advogados: José Augusto Regazzini e outros
Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto
do Conselheiro Relator.
27. Ato de Concentração n° 08012.009231/2011-12 (b)
Requerentes: Catalent Pharma Solutions, Inc. e Aptuit Holdings, Inc.
Advogados: Daniel Oliveira Andreoli, Mario Glauco Pati Neto, Gustavo Rolim Rosa Lima e outros
Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto
do Conselheiro Relator.
06. Ato de Concentração nº 08012.008847/2011-76 (b)
Requerentes: Komatsu Forest Indústria e Comércio de Máquinas Florestais Ltda.
Advogados: Marcel Medon Santos, André Lucenti Estevam, Ordélio Azevedo Sette e outros
Relator: Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto
do Conselheiro Relator.
28. Ato de Concentração nº 08012.003166/2011-11 (b)
Requerentes: Eli Lilly and Company e Janssen Pharmaceutica NV
Advogados: Amadeu Carvalhaes Ribeiro e outros
Relator: Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto
do Conselheiro Relator.
29. Ato de Concentração nº 08012.008104/2011-04 (b)
Requerentes: Banco Santander S.A. e Santa Bárbara Fundo de Investimento em Participações
Advogados: Celso Cintra Mori e outros
Relator: Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto
do Conselheiro Relator.
30. Ato de Concentração nº 08012.008733/2011-26 (b)
Requerentes: Imovelweb Comunicação S.A. e Imóveis Curitiba Ltda.
Advogados: Tiago Machado Cortez e Eloy Rizzo Neto
Relator: Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça
CLIPPING DO IBRAC N.º 39/2011 24 de outubro a 06 novembro de 2011
RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88
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Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto
do Conselheiro Relator.
31. Ato de Concentração nº 08012.008773/2011-78 (b)
Requerentes: Votorantim Siderurgia S.A. e Extração de Minérios S.A. (Extramil)
Advogados: Gianni Nunes de Araújo, Luciana Martorano, Andrea Fabrino Hoffmann Formiga e outros
Relator: Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto
do Conselheiro Relator.
32. Ato de Concentração nº 08012.008938/2011-10 (b)
Requerentes: Odebrecht Óleo e Gás S.A. e Delba Perfuradora Internacional S.A.
Advogados: Fabíola C. L. Cammarota de Abreu e Joyce Midori Honda
Relator: Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto
do Conselheiro Relator.
33. Ato de Concentração nº 08012.009104/2011-13 (b)
Requerentes: BHG S.A. Brazil Hospitality Group e Veplan Hoteis e Turismo S/A
Advogados: Marcos Rafael Flesch e outros
Relator: Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto
do Conselheiro Relator.
38. Averiguação Preliminar nº 08012.001534/2009-72 (b)
Representante: Anônimo
Representado: Sindicato Interestadual das Indústrias Misturadoras e Envasilhadoras de Produtos de Petróleo -
SIMEPETRO
Relator: Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça
Decisão: O Plenário, por unanimidade, negou provimento ao recurso de ofício e determinou o arquivamento
da averiguação preliminar, nos termos do voto do Conselheiro Relator.
39. Averiguação Preliminar nº 08012.010626/2010-87 (b) Representante: Ministério Público do Estado de
Minas Gerais Representados: Auto Peças Abreu Teixeira Ltda., Auto Posto da Serra Ltda., Auto Posto
Milênio Ltda., Auto Posto Supremo Ltda., Canaan - Posto e Serviços Ltda., Cometa Derivados de Petróleo
Ltda., Cooperativa Regional de Produtores Rurais de Sete Lagoas Ltda., GPR Comercial Ltda., Irmãos Silva
S.A., Matos e Ribeiro Ltda., Posto Alphaville Ltda., Posto Bonanza Ltda., Posto Canecão Ltda., Posto Disa
Ltda., Posto Divino Padrão Ltda., Posto J Ltda., Posto Jardim Comércio de Combustíveis e Derivados Ltda.,
Posto Lagoa Ltda., Posto Lubrimax Ltda., Posto Mamoré Ltda., Posto N & Reis Ltda., Posto Real Sete Ltda.,
Posto Três Poderes Ltda., Posto Vapabuçu Ltda., Real Posto Ltda., Rodar Transportes e Derivados de Petróleo
Ltda., Santa Juliana Derivados de Petróleo Ltda., Vittoriam Ltda. Volkssete Peças Ltda.
Relator: Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça
Decisão: O Plenário, por unanimidade, negou provimento ao recurso de ofício e determinou o arquivamento
da averiguação preliminar, nos termos do voto do Conselheiro Relator.
36. Ato de Concentração nº 08012.008109/2011-29 (b)
Requerentes: Raphael Acquisition Corp. e Renaissance Learning, Inc.
Advogados: Tito Amaral de Andrade, Carolina Maria Matos
Vieira, Leonardo Peres da Rocha e Silva, Cristiane Saccab Zarzur e outros
Relator: Conselheiro Marcos Paulo Verissimo
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto
do Conselheiro Relator.
37. Ato de Concentração nº 08012.008881/2011-41 (b)
Requerentes: Equatorial Energia S.A. e Solenergias Comercializadora de Energia Ltda.
Advogados: Guilherme Favaro Corvo Ribas, Enrico Spini Romanielo, Larissa Kosuji Toyomoto e Lidiane
Neiva Martins Lago
Relator: Conselheiro Marcos Paulo Verissimo
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto
do Conselheiro Relator.
Despacho nº 26/2011 no Ato de Concentração nº 08012.010038/2010-43
Requerente: Diagnósticos da América S.A. e MD1 Diagnósticos S.A.
Advogados: Bárbara Rosenberg e outros
Relator: Conselheiro Ricardo Machado Ruiz
Decisão: O Plenário, por unanimidade, aprovou a celebração
CLIPPING DO IBRAC N.º 39/2011 24 de outubro a 06 novembro de 2011
RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88
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de acordo de preservação da reversibilidade da operação, nos termos do despacho homologado do
Conselheiro-Relator.
Despacho nº 27/2011 no Ato de Concentração nº 08012.008378/ 2011- 95
Requerente: VRG Linhas Aéreas S/A e Webjet Linhas Aéreas S/A
Advogados: Fernando de Oliveira Marques, Ana Carolina Lopes de Carvalho Engel, Arthur Guerra de
Andrade Filho e outros
Relator: Conselheiro Ricardo Machado Ruiz
Decisão: O Plenário, por unanimidade, aprovou a celebração de acordo de preservação da reversibilidade da
operação, nos termos do despacho homologado do Conselheiro-Relator.
07. Ato de Concentração nº 08012.011114/2007-32
Requerentes: Nova Logística S.A. e Empreendimentos Comerciais Mesquita Ltda.
Advogados: José Inácio Gonzaga Franceschini, Cristhiane Helena Lopes Ferrero, Maria Eugenia Del Nero e
outros
Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia
Declarou-se suspeito o Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça, e não participou do julgamento.
Manifestou-se oralmente pela requerente, o Dr. José Inácio
Gonzaga Franceschini.
Decisão: Após proferido o voto do Conselheiro Relator pela aprovação da operação com restrições, o
julgamento foi suspenso diante do pedido de vista do Presidente Fernando de Magalhães Furlan.
35. Ato de Concentração nº 08012.006912/2011-29
Requerentes: Pfizer Inc. e Synbiotics Corporation
Advogados: José Alberto Gonçalves da Motta, José Inácio Gonzaga Franceschini, Renata Semin Tormin e
outros
Relator: Conselheiro Marcos Paulo Veríssimo
Manifestou-se oralmente pela requerente, o Dr. José Inácio Gonzaga Franceschini.
Manifestou-se o Procurador-Geral, o Dr. Gilvandro Vasconcelos Coelho de Araújo.
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, com imposição de
multa por intempestividade, nos termos do voto do Conselheiro Relator.
O Plenário, à unanimidade, decidiu suspender a sessão às 12h40, pelo período de 2 (duas) horas. A sessão foi
reiniciada às 14h45.
40. Processo Administrativo nº 08012.006923/2002-18
Representante: SDE "ex officio"
Representada: Associação Brasileira de Agências de Viagem do Rio de Janeiro - ABAV/RJ
Advogados: Ubiratan Mattos, Marcelo Antônio Muriel, Maria Cecília Andrade e outros
Relator: Conselheiro Ricardo Machado Ruiz
Declarou-se suspeito o Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert
Ragazzo, e não participou do julgamento.
Manifestou-se oralmente pela representada, a Dra. Maria Cecília Andrade
Decisão: Depois de proferido o voto do Conselheiro-Relator que considerou a representada como incursa em
violação ao artigo 20, I e IV c/c artigo 21, II da lei nº 8.884/94, determinou a cessação da prática e condenou-a
ao pagamento de multa em valor equivalente a 100.000 (cem mil) UFIR, com publicação do extrato da
decisão em periódico de grande circulação no Estado do Rio de Janeiro e comunicação da decisão aos seus
associados, o julgamento foi suspenso diante do pedido de vista do Conselheiro Marcos Paulo Veríssimo. A
pedido do Conselheiro-Relator, os 2 (dois) atos de concentração a seguir foram apreciados em conjunto.
02. Ato de Concentração nº 08012.008322/2011-31
Requerente: Agrifirma Brasil Agropecuária Ltda. e Brasil
Agronegócio - Fundo de Investimento em Participações
Advogados: Gianni Nunes de Araujo, Cyro Goldstein Troper, Andre F. Hoffmann Formiga e outros
Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto
do Conselheiro Relator.
08. Ato de Concentração nº 08012.008882/2011-95
Requerentes: Clayton, Dubilier & Rice Fund VIII, L.P. e Ingersoll-Rand PLC
Advogados: Leonardo Peres da Rocha e Silva, Marco Aurélio M. Barbosa e José Alexandre Buaiz Neto
Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto
do Conselheiro Relator.
11. Ato de Concentração nº 08012.002508/2011-86
CLIPPING DO IBRAC N.º 39/2011 24 de outubro a 06 novembro de 2011
RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88
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Requerentes: Fleury S.A. e Diagnoson Ultrasonografia e Densitometria Óssea S.S. Ltda.
Advogados: Lauro Celidonio Neto, Paula S. J. A. Amaral Salles e outros
Relator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a condicionada à adequação da
dimensão geográfica da cláusula de não-concorrência, nos termos do voto do Conselheiro Relator.
16. Ato de Concentração n º 08012.008770/2010-53
Requerentes: Alfa Laval Corporate e Defontaine S.A.
Advogados: Tito Amaral de Andrade, Ana Thaís Muniz Magalhães e outros
Relator: Conselheiro Ricardo Machado Ruiz
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto
do Conselheiro Relator.
17. Ato de Concentração nº 08012.003467/2011-45
Requerentes: Banco Indusval S.A., Sertrading S.A. e Serglobal Comercio Cereais Ltda.
Advogados: Lia Esposito Roston, Renata Junqueira Morelli e Milena Tesser
Relator: Conselheiro Ricardo Machado Ruiz
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu das operações e aprovou-as condicionadas à adequação da
dimensão temporal da cláusula de não-concorrência e ao recolhimento da devida taxa processual, nos termos
do voto do Conselheiro Relator. Os despachos, ofícios e outros abaixo relacionados foram
referendados pelo Plenário:
Despachos PRES nº 138/2011 (Substituição de Procurador), 139/2011 (AC 08012.003823/2010-40), 140/2011
(AC 08012.007640/2010-01), 141/2011 (PA 08000.008994/1994-96), 142/2011 (PA 08012.005071/2002-41),
143/2011 (PA 08012.004121/2011-14), 144/2011 (AC 53500.028086/2006), 145/2011 (AC
08012.005856/2010-24), 146/2011 (Recomendações para Pareceres Técnicos submetidos ao CADE),
apresentados pelo Presidente Fernando de Magalhães Furlan;
Ofícios OZC nº 2075/2011 (AC 08012.012137/2011-80), 2076/2011 (08000.012138/2011-24), 2081/2011
(AC 08012.008882/2011-95), 2100/2011 2102/2011, 2104/2011, 2110/2011, 2116/2011 e 2134/2011 (AC
08012.011114/2007-32), apresentados pelo Conselheiro Olavo Zago Chinaglia;
Despacho CEJR nº 39/2011 (Confidencial) 40/2011 (Confidencial) e ofícios nº 2085/2011 e 2131/2011 (AC
08012.006726/2011-90), 2107/2011 (AC 08012.008654/2011-15), 2114/2011 (AC 08012.002508/2011-86),
2115/2011 e 2139/2011 (AC 08012.007166/2011-91), 2118/2011 2119/2011 2120/2011 2121/2011 e
2122/2011 (AC 08012.006905/2010-46), 2128/2011 2129/2011 2295/2011 2296/2011 2297/2011 e 2298/2011
(AC 08012.005889/2010-74), 2276/2011 (AC 08012.004168/2010-47), 2293/2011 (AC 08012.008653/2011-
71), apresentados pelo Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo;
Despachos RMR nº 22/2011 (PA 08012.003321/2004-71), 24/2011 (PA 08012.003321/2004-71), 26/2011
(AC 08012.010038/2010-43) 27/2011 (AC 08012.008378/2011-95) e ofícios nº 2068/2011 2166/2011
2167/2011 2168/2011 2169/2011 e 2170/2011 (AC 08012.004737/2009-11), 2089/2011 (CONFIDENCIAL),
2090/2011 (CONFIDENCIAL), 2108/2011 (AC 08012.011971/2010-38), 2271/2011 (AC
08012.006461/2011-20), 2273/2011 (PA 08012.006431/1997-31), 2275/2011 (CO 08700.002294/2011-90),
2299/2011 (AC 08012.007847/2010-78), apresentados pelo Conselheiro Ricardo Machado Ruiz;
Despachos ASOL nº 10/2011 (AC 08012.001875/2010-81), 11/2011 (MC 08700.000628/2010-18) e ofícios nº
2080/2011 (PA 08012.007238/2006-32), 2091/2011 (AC 08012.004238/2010-62), 2106/2011 e 2302/2011
(AC 08012.007477/2011-50), 2117/2011 (AC 08012.008623/2009-40) e (AC 08012.008724/2009-11),
2157/2011 (AC 08012.005526/2010-39), 2280/2011 2281/2011 e 2280/2011 (AC 08012.001879/2010-60),
2280/2011 2281/2011 e 2282/2011 (AC 08012.002018/2010-07), 2280/2011 2281/2011 e 2282/2011 (AC
08012.001875/2010-81), 2284/2011 (AC 08012.009044/2011-28), (AC 08012.009045/2011-28) e (AC
08012.009046/2011-28), 2294/2011 (AC 08012.010274/2010-60) e 2306/2011 (AC 08012.007196/2010-16),
apresentados pelo Conselheiro Alessandro Serafin Octaviani Luis;
Ofícios ECM nº 1902/2011 e 2285/2011 (AC 08012.010094/2008-63), 2040/2011 (AC 08012.000046/2011-
62), 2109/2011, 2041/2011 e 2274/2011 (AC 08012.001157/2009-71), 2142/2011, 2069/2011 e 2286/2011
(AC 08012.004447/2011-91), 2072/2011 e 2292/2011 (AC 08012.008847/2011-76), 2083/2011 e 2303/2011
(AC 08012.009906/2009-17), 2103/2011, 2137/2011 e 2172/2011 (AC 08012.007491/2011-53), 2123/2011 e
2132/2011 (53500.031787/2006) 2133/2011 (AC 08012.008773/2011-78), 2171/2011 (AC
08012.009347/2011-51), 2287/2011 (AC 08012.008300/2011-71), apresentados pelo Conselheiro Elvino de
Carvalho Mendonça.
Ofícios MPV nº 2087/2011, 2272/2011 e 2283/2011 (AC 08012.004670/2011-39), 2088/2011 (AC
08012.008697/2011-09), 2094/2011 (AC 08012.006552/2011-65), 2101/2011 (AC 08012.008074/2009-11),
2113/2011 (PA 08012.008506/1998-90), 2126/2011 (AC 08012.004857/2009-18), 2126/2011
(08012.004857/2009-18), 2127/2011 (08012.010473/2009-34), 2143/2011, 2144/2011, 2145/2011,
CLIPPING DO IBRAC N.º 39/2011 24 de outubro a 06 novembro de 2011
RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88
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2146/2011, 2147/2011, 2148/2011, 2149/2011, 2151/2011, 2152/2011, 2153/2011, 2154/2011, 2155/2011 e
2156/2011 (AC 08012.004857/2009-18) e (AC 08012.010473/2009- 34), 2300/2011 (AC
08012.008881/2011-41), 2301/2011 (AC 08012.012418/2010-12), apresentados pelo Conselheiro Marcos
Paulo Verissimo.
Aprovação da Ata
O Plenário, por unanimidade, aprovou a ata desta sessão. Às 16h15 do dia vinte e seis de outubro de dois mil e
onze, o Presidente do CADE, Fernando de Magalhães Furlan, declarou encerrada a sessão.
FERNANDO DE MAGALHÃES FURLAN
Presidente do Conawlho
CLOVIS MANZONI DOS SANTOS LORES
Secretário do Plenário
DESPACHOS DO PRESIDENTE
Em 26 de outubro de 2011
Nº 139 - Ato de Concentração nº 08012.003823/2010-40 Requerentes: Laticínios Bom Gosto S.A. e
AGRICOOP - Cooperativa Central Familiar. Advogados: Pedro Dutra, Patrícia de Campos Dutra e outros.
Trata-se de Ato de Concentração no qual o Plenário do CADE impôs multa por intempestividade no montante
de R$ 511.148,50 (quinhentos e onze mil, cento e quarenta e oito reais e cinqüenta centavos) a Laticínios Bom
Gosto S.A. Alegando se encontrar em situação financeira peculiar, a requerente solicitou o parcelamento da
dívida e, com o intuito de viabilizar o pleito de parcelamento, depositou 30% do valor total da multa,
conforme comprovante constante dos autos. A Pro-CADE exarou o parecer SCD/PROCADE n° 280/2011,
manifestando-se a favor do parcelamento da multa nos termos do art.745-A do CPC, ou seja, pagamento de
30% do valor total da multa (depósito já efetuado), e o restante deverá ser pago em até 6 (seis) parcelas
mensais, acrescidas de juros de 1% ao mês a contar da data do último depósito. O Ministério Público Federal,
por meio do parecer LA/PRR/CADE n° 548/2011, também opinou pela concessão do parcelamento, nos
moldes do art.745-A. A requerente efetuou o pagamento de duas parcelas, no montante de R$ 61.376,32
(sessenta e um mil, trezentos e sessenta e seis reais e trinta e dois centavos) e R$ 63.305,33 (sessenta e três
mil, trezentos e cinco reais e trinta e três centavos). Intime-se a requerente para, em 30 (trinta) dias, pagar a
terceira parcela, acrescida de juros de 1% ao mês, sob pena de imposição de multa diária, nos termos previstos
no voto que determinou o recolhimento da multa em questão. Em caso de atraso nas parcelas, cabe à Pro-
CADE promover a execução judicial imediata. Além disso, todos os litígios administrativos e judiciais entre
os requerentes e o CADE devem ser encerrados, no prazo de 10 (dez) dias a contar da publicação da ata de
sessão que homologar o presente despacho. Ao Plenário para homologação. Após, intime-se e encaminhem-se
os autos à Pro-CADE.
Nº 140 - Ato de Concentração nº 08012.007640/2010-01 Requerentes: Pfizer Ltda. e Bristol - Myers Squib
Farmacêutica S.A Advogados: José Inácio Gonzaga Franceschini, Camila Castanho Girardi e outros.
A Pro-CADE, por meio da Nota Técnica SCD/PROCADE n° 65 recomendou a intimação da Requerente para
que esclarecesse se o instrumento final da operação foi regularmente firmado, bem como se, no mesmo,
consta a previsão de cláusula de não-concorrência. Em resposta ao ofício n° 1922/2011, a Representada
informou que, até o momento, não há qualquer documento vinculativo que tenha sido celebrado entre as
partes, definitivo ou provisório. Portanto, encaminho os autos para a Pro-CADE para continuidade do
acompanhamento. Ao Plenário para homologação. Após, encaminhem-se os autos.
Nº 141 - Processo Administrativo nº 08000.008994/1994-96 Representadas: Sindicato dos Estabelecimentos
de Serviços de Saúde do Estado do Mato Grosso - SINDESSMAT Advogados: Não consta dos autos.
Trata-se de Processo Administrativo em que o Plenário do CADE condenado o Sindicato dos
Estabelecimentos de Serviço de Saúde do Estado do Mato Grosso - SINDESSMAT, por infração à ordem
econômica, determinando a cessação da prática de tabelamento de preços, a comunicação do inteiro teor da
decisão aos profissionais associados e entidades filiadas e o pagamento de multa no montante de R$ 5.766,60
(cinco mil, setecentos e sessenta e seis reais e sessenta centavos). Cumpridas as obrigações de fazer e não
fazer, restou inadimplida a pena pecuniária imposta a título de multa. Na Constância de processo de execução
fiscal, o executado protocolou petição requerendo o parcelamento da dívida, que estava estimada em R$
19.869,86 (dezenove mil quinhentos, sessenta e nove reais e oitenta e seis centavos). Na oportunidade, a
executada depositou 30% do valor total da dívida, conforme guia de pagamento anexa. A Pro-CADE exarou o
parecer n° 293/2011, manifestando-se a favor do parcelamento da multa nos termos do art.745-A do CPC, ou
seja, 30% do valor total da multa (depósito já efetuado), e o restante deverá ser pago em até 6 (seis) parcelas
mensais, acrescidas de juros de 1% ao mês a contar da data do depósito. O Ministério Público Federal, por
meio do parecer LA/PRR/CADE n° 45/2011, também opinou pela concessão do parcelamento, conforme
CLIPPING DO IBRAC N.º 39/2011 24 de outubro a 06 novembro de 2011
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disposto no art.745-A. Intimese a requerente para, em 30 (trinta) dias, pagar a primeira parcela, acrescida de
juros de 1%, sob pena de imposição de multa diária, nos termos previstos no voto que determinou o
recolhimento da multa em questão. Em caso de atraso nas parcelas, cabe à Pro-CADE promover a execução
judicial imediata. Além disso, todos os litígios administrativos e judiciais entre os requerentes e o CADE
devem ser encerrados, no prazo de 10 (dez) dias a contar da publicação da ata de sessão que homologar o
presente despacho. Ao Plenário para homologação. Após, intime-se e encaminhem-se os autos à Pro-CADE.
Nº 142 - Processo Administrativo nº 08012.005071/2002-41 Representadas: Unimed Leste Paulista e outras
Representante: Ministério Público Federal. Advogados: Luiz Carlos Galvão de Barros, João Filipe Franco de
Freitas, Henrique Furquim Paiva e outros. Nos termos do inciso IV, do art. 10, da Lei 8.884/94, encaminho os
autos para o Ministério Público Federal junto ao CADE para que se manifeste sobre a realização do acordo
judicial pelo CADE. Ao Plenário para homologação. Após, encaminhem-se os autos.
Nº 143 - Pet. em Procedimento Administrativo nº 08012.004121/2011-14 Representada: Uniodonto de
Manaus/AM - Cooperativa de Trabalho odontológico Representante: Sindicato Nacional das Empresas de
Odontologia de Grupo - SINOG Advogados: Guilherme Krueger.
Nos termos do inciso IV, do art. 10, da Lei 8.884/94, encaminho os autos para o Ministério Público Federal
junto ao CADE para que se manifeste sobre a celebração de Acordo Judicial proposta pela Uniodonto de
Manaus/AM - Cooperativa de Trabalho odontológico. Ao Plenário para homologação. Após, encaminhem-se
os autos.
Nº 144 - de Concentração nº 53500.028086/2006 Requerentes: DR Empresa de Distribuição e Recepção de
TV Ltda. ("DR") e Antenas Comunitárias Brasileiras Ltda. ("BTV") Advogados: Pedro Dutra, Patrícia de
Campos Dutra e outros.
Nos termos do § 1º do artigo 50 da Lei 9.784/99, acolho a Nota Técnica SCD/PROCADE /2011 nº 75 para
determinar o arquivamento dos autos, haja vista que a operação foi aprovada sem restrições pelo Plenário do
CADE. Ao Plenário para homologação. Após arquivem-se os autos.
Nº 145 - Ato de concentração nº 08012.005856/2010-24 Representadas: Fleury Centro de Procedimentos
Médicos Avançados S/A e DI Médicos Associados Ltda. Advogados: Lauro Celidônio Neto, Paula S.J. A.
Amaral Sales, Patrícia Avigni e outros. Trata-se de ato de concentração aprovado com restrições em relação à
cláusula de não-concorrência em seu aspecto geográfico, julgado na 499º Sessão Ordinária de Julgamento.
Haja vista que a Requerente somente teve vista dos autos no dia 04 de outubro de 2011 devido a razões
procedimentais internas, a Pro-CADE sugeriu que seja concedida dilação de prazo em 20 dias. Nos termos do
§ 1º do artigo 50 da Lei 9.784/99, acolho a Nota Técnica SCD/PROCADE/ PGF/AGU n° 84/2011, para
conceder a dilação de prazo de 20 dias a fim de que a Requerente conclua os requerimentos solicitados na
decisão do Conselheiro-Relator. Ao Plenário para homologação. Após, intimem-se.
Nº 146 - Assunto: Recomendações para Pareceres Técnicos submetidos ao CADE. Submeto à consulta
pública documento que estabelece recomendações para pareceres técnicos submetidos ao CADE, o qual tem
por fim orientar a apresentação de pareceres técnicos e apresentar recomendações que facilitem a interlocução
nos processos, tornando a interlocução das partes e de terceiros no CADE mais transparente, ágil e eficaz. Ao
plenário, para homologação. Após, submeta-se o documento à consulta pública pelo período de 30 dias.
FERNANDO DE MAGALHÃES FURLAN
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 31 DE OUTUBRO DE 2011
NENHUMA MATÉRIA PUBLICADA NESTA DATA
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 01 DE NOVEMBRO DE 2011
NENHUMA MATÉRIA PUBLICADA NESTA DATA
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 02 DE NOVEMBRO DE 2011
NÃO HOUVE PUBLICAÇÃO NESTA DATA
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 03 DE NOVEMBRO DE 2011
CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA
PAUTA DA 503ª SESSÃO ORDINÁRIA DE JULGAMENTO A SER REALIZADA EM 9 DE NOVEMBRO DE
2011
Dia: 09.11.2011
Início: 10h
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Ato de Concentração nº 08012.011679/2010-15
Requerente: Alpha Beta Enterprise Co. Ltd. e 3M Company
Advogados: Francisco Ribeiro Todorov, Adriana Franco Giannini, Milena Fernandes Mundim , Milena
Fernandes Mundim e outros
Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia
Ato de Concentração nº 08012.012317/2010-41
Requerente: Harris Corporation e Schlumberger Limited
Advogados: Lauro Celidonio Neto, Joyce Ruiz Rodrigues Alves, Marcelo Calliari, Vivian Anne Fraga do
Nascimento Arruda e outros
Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia
Ato de Concentração nº 08012.012911/2010-32
Requerente: Lanxess AG e Royal DSM N.V.
Advogados: Alexandre Ditzel Faraco, Frederico Carrilho Donas e outros
Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia
Ato de Concentração nº 08012.000110/2011-13
Requerente: Novozymes A/S e Merck KGAA
Advogados: José Alexandre Buaiz Neto, Marco Aurélio M.
Barbosa, Barbara Rosenberg, Masrcos A.T. Exposto Jr. e outros
Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia
Ato de Concentração nº 08012.007012/2011-07
Requerente: ICAL - Indústria de Calcinação Ltda. e Pedreiras Omacil Comércio e Indústria Ltda.
Advogados: Marcus Phelipe Barbosa de Souza, Rodrigo Zingales Oller do Nascimento, Viviane Greche
Gonçalves Pranckevicius e outros
Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia
Ato de Concentração nº 08012.009088/2011-69
Requerente: GRKR Administração e Participações S.A. e Scalina S.A.
Advogados: Barbara Rosenberg, José Inacio F. de Almeida Prado Filho, Sandra Terepins, Fabíola C.L.
Cammarota de Abreu, Joyce Midori Honda, Karina Schulte e outros
Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia
Ato de Concentração nº 08012.009623/2011-81
Requerente: Amsterdam Fertilizers B.V. e Soquimich European Holdings B.V.
Advogados: Gabriel Nogueira Dias, Francisco Niclós Negrão,
Mariana Moreira Vieira Rocha, Patrícia Pitaluga Peret, Thaís de Sousa Guerra e outros
Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia
Ato de Concentração nº 08012.009654/2011-32
Requerente: Glencore International e Carlo Colombo S.p.A
Advogados: Paola Pugliese, Marina de Santana Souza e outros
Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia
Ato de Concentração nº 08012.009787/2011-17
Requerente: Tyco International Ltd. e Visonic Ltd.
Advogados: Joana Temudo Cianfarani, Vivian Anne Fraga do Nascimento Arruda, Cláudia Coelho de Souza
Timm e outros
Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia
Ato de Concentração nº 08012.011136/2010-06
Requerentes: NOV Downhole Comercialização de Equipamentos para Petróleo Ltda. e Christensen Roder
Produtos e Serviços de Petróleo Ltda.
Advogados: Ricardo Madrona Saes, Rafael Massachi Prado Hosoi e outros
Relator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo
Ato de Concentração nº 08012.003264/2011-59
Requerentes: Pontomobi Tecnologia Informática Ltda. E Mobmidia Tecnologia Ltda.
Advogados: Alexandre Ditzel Faraco e Frederico Carrilho Donas
Relator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo
Ato de Concentração nº 08012.008653/2011-71
Requerentes: EDP - Energias do Brasil S.A. e MPX Energia S.A.
Advogados: Pedro Paulo Salles Cristofaro e Maria de Carvalho Barbosa Donati
Relator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo
Ato de Concentração nº 08012.008654/2011-15
Requerentes: EDP - Energias do Brasil S.A. e MPX Energia S.A.
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Advogados: Pedro Paulo Salles Cristofaro e Maria de Carvalho Barbosa Donati
Relator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo
Ato de Concentração nº 08012.009303/2011-21
Requerentes: Jabil Circuit, Inc. e Telmar Network Technology, Inc.
Advogados: Roberto Lima Pessoa e Arthur Pinto de Lemos Netto
Relator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo
Ato de Concentração nº 08012.009460/2011-37
Requerentes: Sony Pictures Entertainment Inc. e Fox Film do Brasil Ltda.
Advogados: Mauro Grinberg, Francisco Ribeiro Todorov e outros
Relator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo
Ato de Concentração nº 08012.009671/2011-70
Requerentes: Colfax UK Holdings Ltd. e Charter International plc
Advogados: Barbara Rosenberg e André Previato
Relator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo
Ato de Concentração n° 08012.004238/2010-62
Requerentes: São Cristóvão Administração e Participações
Ltda. e Empresa Auto Ônibus Manoel Rodrigues S.A.
Advogados: Fernando de Oliveira Marques, Ana Carolina Lopes de Carvalho Engel e outros
Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis
Ato de Concentração n° 08012.000332/2011-28
Requerentes: Banco do Brasil S.A., Banco Bradesco S.A. e Caixa Econômica Federal
Advogados: Cristianne Saccab Zarzur, Lilian Barreira e outros
Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis
Ato de Concentração n° 08012.002237/2011-69
Requerentes: LF Tel S.A., AG Telecom Participações S.A.,
Contax Participações S.A., Portugal Telecom SGPS S.A. e Mobitel S.A.
Advogados: Schermann Chrystie Miranda e Silva, Caio Mário da Silva Pereira Neto e outros
Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis
Ato de Concentração n° 08012.008776/2011-10
Requerentes: Suzlon Energia Eólica do Brasil Ltda. e Martifer Renováveis Eólica do Brasil Ltda.
Advogados: Francisco Ribeiro Todorov e outros
Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis
Ato de Concentração n° 08012.009021/2011-24
Requerente: Anglo Coal Canada Inc. e Peace River Coal Inc.
Advogados: Tito Amaral de Andrade, Helena Cyrino de Sá
Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis
Ato de Concentração n° 08012.009380/2011-81
Requerentes: INTRAG - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. e Kinea I Real Estate Equity
Fundo de Investimentos em Participações
Advogados: Barbara Rosenberg, José Carlos da Matta Berardo e outros
Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis
Ato de Concentração n° 08012.009440/2011-66
Requerentes: U.C.I. S.A. e Província Participações S.A.
Advogados: Diego Vega Possebon da Silva, Igor Ramos Silva e outros
Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis
Ato de Concentração n° 08012.009481/2011-52
Requerente: International Business Machines Corporation e Fitch Risk Management, Inc.
Advogados: Eduardo Caminati Anders e Luís Cláudio Nagalli Camargo
Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis
Ato de Concentração n° 08012.009577/2011-11
Requerente: Halliburton Energy Services, Inc. e Multi-Chem Group, LLC
Advogados: Mariana Villela e Vitor Luís Pereira Jorge
Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis
Ato de Concentração nº 08012.007090/2011-01
Requerentes: Telefonaktiebolaget LM Ericsson e Telcordia Technologies Inc.
Advogados: José Del Chiaro Ferreira da Rosa e outros
Relator: Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça
Ato de Concentração nº 08012.009494/2011-21
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RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88
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Requerentes: Chevron Phillips Chemical Company LLC e Neste Oil Corporation
Advogados: Amadeus Carvalhaes Ribeiro e outros
Relator: Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça
Ato de Concentração nº 08012.009616/2011-80
Requerentes: Cebrace Cristal Plano Ltda. e Multivetro Indústria e Comercio de Vidros Especiais Ltda.
Advogados: Pedro Jorge da Costa Nassar Cury e outros
Relator: Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça
Ato de Concentração nº 08012.009729/2011-85
Requerentes: BP PLC e Tropical Bioenergia S.A.
Advogados: Paola Regina Petrozziello Pugliese e Marina de Santana Souza
Relator: Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça
Ato de Concentração nº 08012.006260/2010-41
Requerentes: Saint-Gobain Abrasivos Ltda. e Nikkon Ferramentas de Corte Ltda.
Advogados: Tercio Sampaio Ferraz Junior, Juliano Souza de Albuquerque Maranhão, Luciano Inácio de
Souza, Murilo Machado Sampaio Ferraz
Relator: Conselheiro Marcos Paulo Verissimo
Ato de Concentração nº 08012.000045/2011-18
Requerentes: Elemídia Consultoria e Serviços de Marketing S.A., AOH S.A. e Shopping Mídia Consultoria e
Serviços de Marketing Ltda.
Advogados: Tiago Machado Cortez e Eloy Rizzo Neto
Relator: Conselheiro Marcos Paulo Verissimo
Ato de Concentração nº 08012.004484/2011-08
Requerentes: Embraer Defesa e Segurança Participações S.A.
e AEL Sistemas S.A.
Advogados: Michelle Marques Machado, Amadeu Carvalhaes Ribeiro, Marcio Dias Soares
Relator: Conselheiro Marcos Paulo Verissimo
Ato de Concentração nº 08012.004670/2011-39
Requerentes: Vanguarda Participações S.A. e Veremonte Participações S.A.
Advogados: Paola Petrozziello Pugliese, Marina de Santana Souza e outros
Relator: Conselheiro Marcos Paulo Veríssimo
Ato de Concentração nº 08012.006552/2011-65
Requerentes: Odebrecht Óleo e Gás S.A. e Teekay Holdings Limited
Advogados: Ubiratan Mattos, Maria Cecília Andrade, João Berchmans Correia Serra, Adriana Cordeiro da
Rocha
Relator: Conselheiro Marcos Paulo Verissimo
Ato de Concentração nº 08012.008745/2011-51
Requerentes: Kinea I Real Estate Equity Fundo de Investimento em Participações e Stxrock 10
Desenvolvimento Imobiliário S.A.
Advogados: Barbara Rosenberg, José Carlos da Matta Berardo, Luís Bernardo Coelho Cascão e outros
Relator: Conselheiro Marcos Paulo Verissimo
Ato de Concentração nº 08012.008932/2011-34
Requerentes: Desenvix Energias Renováveis S.A. e SN
Power Energia do Brasil Ltda.
Advogados: André Marques Gilberto, Natali de Vicente Santos, Natália Oliveira Felix, Andrea Fabrino
Hoffmann Formiga e outros
Relator: Conselheiro Marcos Paulo Veríssimo
Ato de Concentração nº 08012.009496/2011-11
Requerentes: Brenntag UK Holding Limited e Grupo Multisol Limited
Advogados: Cristiane Romano Farhat Ferraz, Tito Amaral de Andrade, Maria Eugênia Novis de Oliveira e
outros
Relator: Conselheiro Marcos Paulo Verissimo
Averiguação Preliminar nº 08000.007208/1997-40
Representante: Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais - SINDUSCON/MG
Representado: Camargo Corrêa Cimentos S.A. (atual denominação de Cimento Cauê S.A.), Holcim Brasil
S.A. (atual denominação de Holdercim Brasil S.A. e de Ciminas S.A.) e Lafarge Brasil S.A. (atual
denominação de Companhia Materiais Sulfurosos - Matsulfur e de Cimento Mauá S.A.)
Relator: Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça
FERNANDO DE MAGALHÃES FURLAN
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RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88
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Presidente do CADE
CLOVIS MANZONI DOS SANTOS LORES
Secretário do Plenário
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 04 DE NOVEMBRO DE 2011
SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO
DESPACHOS DO SECRETÁRIO
Em 1o- de novembro de 2011
O SECRETÁRIO DE DIREITO ECONÔMICO, no uso das competências que lhe foram atribuídas pela Lei nº
8.884, de 11 de Junho de 1994, e com base no disposto na Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, opina pela:
No- 870 - Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.009856/2011- 84 em que são Requerentes:
Accesstage Tecnologia Ltda.; K3M Tech Participações e Empreendimentos Ltda. e Mitsubishi Corporation do
Brasil S/A. Advs.: Thaís Maria M. F. Cordero e Mariana Roncaglia C. Santos.
No- 871 - Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.008727/2011- 79 em que são Requerentes: Neo
Capital Mezanino Fundo de Investimento em Participações e Gafor S/A. Advs.: Hilda Akio Miazato Hattori e
Fabrício Costa Resende de Campos.
No- 872 - Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.009917/2011- 11 em que são Requerentes: Bluedrip
S.ar.L. e Netafim Ltd. Advs.: Tito Amaral de Andrade e outros.
No- 873 - Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.011424/2011- 33 em que são Requerentes: Kinea I
Real Estate Equity Fundo de Investimento em Participações e Vifran K S/A. Advs.: Aurélio Marchini Santos e
outros.
No- 874 - Ref: Ato de Concentração nº 08012.003061/2011-62. Requerentes: Tegma Gestão Logística S/A e
Direct Express Logística Integrada S/A. Advs.: José Inácio Gonzaga Franceschini e outros. Pelos princípios da
economia processual e da eficiência da Administração Pública, nos termos do § 1º do artigo 50 da Lei nº
9.784/99, e da Portaria Conjunta SEAE/MF e SDE/MJ nº 33/2006, concordo com o teor do parecer da
Secretaria de Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda, cujos termos passam a integrar esta
decisão, como sua motivação. Opino, consequentemente, pela aprovação do ato sem restrições, devendo este
processo ser encaminhado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, em cumprimento ao
disposto no § 6º do art. 54, da Lei nº 8.884/94.
No- 875 - Ref: Ato de Concentração nº 08012.008397/2011-11. Requerentes: Kuehne + Nagel Serviços
Logísticos Ltda. e Comissária Eichenberg S/A. Advs.: Thomas George Macrander e outros. Pelos princípios
da economia processual e da eficiência da Administração Pública, nos termos do § 1º do artigo 50 da Lei nº
9.784/99, e da Portaria Conjunta SEAE/MF e SDE/MJ nº 33/2006, concordo com o teor do parecer da
Secretaria de Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda, cujos termos passam a integrar esta
decisão, como sua motivação. Opino, consequentemente, pela aprovação do ato sem restrições, devendo este
processo ser encaminhado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, em cumprimento ao
disposto no § 6º do art. 54, da Lei nº 8.884/94.
No- 876 - Ref: Ato de Concentração nº 08012.008323/2011-85. Requerentes: Light Energia S/A e Renova
Energia S/A. Advs.: Tito Amaral de Andrade e outros. Pelos princípios da economia processual e da eficiência
da Administração Pública, nos termos do § 1º do artigo 50 da Lei nº 9.784/99, e da Portaria Conjunta
SEAE/MF e SDE/MJ nº 33/2006, concordo com o teor do parecer da Secretaria de Acompanhamento
Econômico, do Ministério da Fazenda, cujos termos passam a integrar esta decisão, como sua motivação.
Opino, consequentemente, pela aprovação do ato sem restrições, devendo este processo ser encaminhado ao
Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, em cumprimento ao disposto no § 6º do art. 54, da
Lei nº 8.884/94.
No- 877 - Ref.: Processo Administrativo no 08012.006715/2002-19. Representante: SDE "ex-officio" e
Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP. Representadas: Liquigás Distribuidora
S/A, Companhia Ultragaz S.A., Copagaz Distribuidora de Gás Ltda, SHV Gás Brasil Ltda., Nacional Gás
Butano Ltda., Onogás S.A. Comércio e Indústria, SPGás Distribuidora de Gás S.A. e Servgás Distribuidora de
CLIPPING DO IBRAC N.º 39/2011 24 de outubro a 06 novembro de 2011
RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88
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Gás S.A. Adv: Túlio Freitas do Egito Coelho e outros; Tito Amaral de Andrade e outros; Fernando de Oliveira
Marques e outros; Bolívar Moura Rocha e outros; Carlos Roberto de Siqueira Castro, Christiane Rodrigues
Pantoja e outros; Osvaldo da Silva Batista e outros; Celso Simões Vinhas e outros; Paula Guedes Vilela e
outros; Jarbas Andrade Machioni e outros. Acolho a Nota Técnica de fls., aprovada pelo Diretor do DPDE,
Dr. Diogo Thomson de Andrade e, com fulcro no §1º do art. 50, da Lei n. 9.784/99, integro as suas razões à
presente decisão, inclusive como sua motivação. Tendo em vista estar o feito satisfatoriamente instruído,
decido pelo encerramento da fase instrutória, intimando-se as Representadas para a apresentação das suas
alegações finais em 05 (cinco) dias, a serem contados em dobro, nos termos do art. 39 da Lei n.º 8.884/94 e do
art. 49 da Portaria MJ n.º 456/10, a fim de que, em seguida, a SDE profira suas conclusões definitivas acerca
dos fatos. Ao Departamento de Proteção e Defesa Econômica.
No- 878 - Ref.: Processo Administrativo no. 08012.000998/99-83. Representante: Ministério Público do
Estado do Ceará - Serviço Especial de Defesa Comunitária - DECOM. Representados: Sindicato do Comércio
Varejista de Derivados do Petróleo do Estado do Ceará - SINDIPOSTOS; Posto Jangadeiro; Posto Pequeno
Grande; Posto Cambeba; Posto Centauro; Posto TH Vasconcelos; Posto Abolição; Posto Pinto Madeira; Star
Posto; Posto Petrox; Posto Esplanada; Posto N. S. Aparecida; DAMPETRO - Comércio e Derivados de
Petróleo Ltda.; Posto Ventura; Posto Liberdade; Posto Ford; Posto Rancho Cajazeiras; Posto Tigrão; Posto Sol
Poente; Posto Iguatemi; Posto Mitre; Posto Real; Posto Pampino; Posto Rique; Posto Oceano; Posto Barra
Limpa; Posto Barra Nova, Posto Holanda; Posto VIP; Posto Dallas; Posto Vitória; Posto Barra Leste; Posto
Arizona, Posto Premium; Posto Novo Horizonte; Posto Padrão; Posto Leste Oeste; Posto Cristo Redentor;
Posto São Cristóvão; Posto Antonio Bezerra; Posto Jacarey; Posto Mendes; Posto Guaracy; Posto Campeão;
Posto Gás Natural; Posto Guararapes 2000; Posto Itapery; Posto Iracema; Posto Five Star; Posto Five Star II;
Posto Aliança Aldeota; Posto Planalto; Posto Monte Castelo; Posto Jotacar; Posto Triunfo; Posto Perimetral;
Posto Tijuca II, Posto Multiposto; Posto Aliança Meireles; Posto Aurora e Posto Gama. Advs.: Felipe Klein
Goidanich, Samara Silva Barroso Dias e outros. Acolho a Nota Técnica de fls., aprovada pelo Diretor do
Departamento de Proteção e Defesa Econômica, Dr. Diogo Thomson de Andrade, e, com fulcro no §1º do art.
50, da Lei n. 9.784/99, integro as suas razões à presente decisão, inclusive como sua motivação. Decido nos
termos do caput e parágrafo único do art. 37 da Lei n.º 8.884/94 c/c e do art. 48 e seguintes da Portaria MJ n.º
456/10, pelo deferimento da produção de provas testemunhal, pericial e documental requeridas pelo
Representado Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado do Ceará -
SINDIPOSTOS e pelos Representados Posto Jangadeiro; Posto Pequeno Grande; Posto Cambeba; Posto Pinto
Madeira; Star Posto; Posto Esplanada; Posto N. S. Aparecida; DAMPETRO - Comércio e Derivados de
Petróleo Ltda.; Posto Ventura; Posto Liberdade; Posto Ford; Posto Tigrão; Posto Sol Poente; Posto Rique;
Posto Oceano; Posto Barra Nova; Posto Dallas; Posto Barra Leste; Posto Arizona; Posto Leste Oeste; Posto
Cristo Redentor; Posto São Cristóvão; Posto Antonio Bezerra; Posto Jacarey; Posto Mendes; Posto Guaracy;
Posto Guararapes 2000; Posto Itapery; Posto Iracema; Posto Aliança Aldeota; Posto Planalto; Posto Monte
Castelo; Posto Jotacar; Posto Triunfo; Posto Perimetral; Posto Tijuca II; Posto Aliança Meireles e Posto
Gama. Ficam os Representados intimados da realização de oitivas das testemunhas Maria do Socorro Macedo
dos Santos, Antonio José Gomes Costa e José Carlos Rodrigues Oliveira no dia 24 de novembro de 2011, às
09h00min, 10h30min e 14h30min respectivamente, no Edifício-sede do Ministério da Justiça, Esplanada dos
Ministérios, Bloco T, 5º andar, Sala 536, Brasília-DF. Em relação à produção de prova documental, esclareço
que, nos termos do art. 37 da Lei n.º 8.884/94, os Representados poderão apresentar novos documentos até
que seja declarado o encerramento da presente instrução processual. Intimem-se as testemunhas.
No- 879 - Ref.: Processo Administrativo no 08012.007002/2009-49. Representante: SDE ex-officio.
Representados: Sindicato das Empresas de Transporte de Combustível e Derivados de Petróleo do Estado de
Minas Gerais - Sindtanque-MG e Juarez Alvarenga Lage. Advs.: Camilo Machado de Miranda Porto e
Rodrigo Bravim Brandão. Acolho a Nota Técnica de fls., aprovada pelo Diretor do Departamento de Proteção
e Defesa Econômica, Dr. Diogo Thomson de Andrade, e, com fulcro no §1º do art. 50, da Lei n. 9.784/99,
integro as suas razões à presente decisão, inclusive como sua motivação. Estando o feito satisfatoriamente
instruído, decido pelo encerramento da fase instrutória, intimando-se os Representados para a apresentação
das suas alegações finais em 05 (cinco) dias, a serem contados em dobro, nos termos do art. 39 da Lei n.º
8.884/94 e do art. 49 da Portaria MJ n.º 456/10, a fim de que, em seguida, a SDE profira suas conclusões
definitivas acerca dos fatos. Ao Departamento de Proteção e Defesa Econômica.
No- 880 - Ref.: Procedimento Administrativo no 08012.000773/ 2011- 20. Representante: Secretaria de
Direito Econômico ex officio. Representados: LG Chem Ltd., Korea Kumho Petrochemical Co. Ltd., Lee
Chang Yung Chemical Industry Corporation, Em Chuan Chemical Industries Co. Ltd., Taiwan Syntethic
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RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88
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Rubber Corporation, Shou-Ren Wang e outros. Acolho a Nota Técnica de fls., aprovada pelo Diretor do
Departamento de Proteção e Defesa Econômica, Dr. Diogo Thomson de Andrade, e, com fulcro no § 1º do art.
50 da Lei nº 9.784/99, integro as suas razões à presente decisão, inclusive como sua motivação. Decido pela
instauração de Processo Administrativo, em face dos Representados mencionados no item 90 da nota técnica,
para apurar a ocorrência de infração à ordem econômica, passível de enquadramento no art. 20, inciso I, c/c
art. 21, incisos I e II, ambos da Lei no 8.884/94, por reconhecer indícios suficientes à sua instauração nos fatos
mencionados na nota supracitada. Notifiquem-se os Representados para, querendo, apresentar sua defesa, no
prazo de 15 (quinze) dias, contados em dobro (art. 83 da Lei nº 8.884/94 c/c art. 191 do CPC), com a
advertência contida no item 91 da nota técnica de fls.
No- 881 - Ref.: Averiguação Preliminar no 08012.000255/2007-20. Representante: Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Espírito Santo. Representada: Telemar Norte Leste S/A. Adv.:
Adriana da Cunha Costa e outros. Acolho a Nota Técnica de fls., aprovada pelo Diretor do Departamento de
Proteção e Defesa Econômica, Dr. Diogo Thomson de Andrade, e, com fulcro no §1º do art. 50, da Lei n.
9.784/99, integro as suas razões à presente decisão, inclusive como sua motivação. Decido, pois, pelo
arquivamento da presente Averiguação Preliminar por entender pela não-configuração de infração à ordem
econômica. Recorro de ofício ao CADE, nos termos do art. 31 da Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994.
No- 882 - Ref.: Averiguação Preliminar no 08012.011033/2005-71. Representante: Governo do Estado do Rio
de Janeiro. Representadas: Gráfica e Editora Duas Mil Cores Ltda, Artes Gráficas Printcolor Ltda e ABC
Glória Gráfica e Editora. Acolho a Nota Técnica de fls., aprovada pelo Diretor do Departamento de Proteção e
Defesa Econômica, Dr. Diogo Thomson de Andrade, e, com fulcro no §1º do art. 50, da Lei n. 9.784/99,
integro as suas razões à presente decisão, inclusive como sua motivação. Decido, pois, pelo arquivamento da
presente Averiguação Preliminar por entender pela não-configuração de infração à ordem econômica. Recorro
de ofício ao CADE, nos termos do art. 31 da Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994.
VINÍCIUS MARQUES DE CARVALHO
DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR
DESPACHO DA DIRETORA
Em 3 de novembro de 2011
No- 28 - Processo Administrativo n.º 08012.002951/2009-32. Representante: DPDC ex officio Representada:
Sistema Brasileiro de Televisão - SBT Compulsando os autos verifico que o recurso apresentado pela
representada é tempestivo, uma vez observado o prazo estabelecido pelo caput do art. 49 do Decreto n.º
2.181/97, bem como pelo art. 59 da Lei n.º 9.784/99.
Considerando que o recurso interposto traz em seu bojo os mesmos argumentos já apreciados e rebatidos na
decisão proferida nesse Processo Administrativo, não vejo razão para reconsiderá-la. Diante do exposto e pelo
que mais dos autos consta, recebo o recurso no efeito suspensivo em relação às sanções impostas, nos termos
do disposto no parágrafo único do art. 61 da Lei n.º 9.784/99 e do art. 49 do Decreto n.º 2.81/97, considerando
que há receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação à representada, caso a decisão seja reformada.
Assim, determino o seu encaminhamento à Secretaria de
Direito Econômico deste Ministério, conforme norma do art. 56, §
1.º, da Lei n.º 9.784/99.
JULIANA PEREIRA DA SILVA
FOLHA DE SÃO PAULO DE 24 DE OUTUBRO DE 2011
Editoriais
ESCALADA PROTECIONISTA
Congresso dos EUA ameaça aprovar novo pacote de subsídios agrícolas; antes de retaliar, Brasil
precisa contestar a medida
O Congresso dos Estados Unidos parece prestes a aprovar um novo pacote de subsídios agrícolas que
distorcem o comércio mundial.
O projeto de lei do senador republicano John Thune e do democrata Sherrod Brown substituiria o atual
programa de subsídios, que destina cerca de US$ 5 bilhões por ano a produtores americanos de algodão,
milho, soja e trigo.
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Se aprovada, a lei será uma dupla derrota: primeiro, porque substitui o atual programa, que não distorce o
mercado, por um pacote que deve deprimir os preços mundiais de commodities, prejudicando exportadores
como o Brasil. Em segundo lugar, porque vai jogar fora a oportunidade de cortar desperdício de dinheiro em
um momento em que os EUA tentam reduzir o deficit do seu orçamento.
É apenas o mais recente capítulo da escalada do protecionismo no mundo em meio à crise financeira.
Em 2009, os líderes mundiais do G20, grupo das 20 maiores economias do planeta, prometeram evitar uma
repetição da guerra das tarifas dos anos 1930, que aprofundou a Grande Depressão. Desde então, o
protecionismo só aumentou.
Segundo relatório divulgado pela União Europeia, foram adotadas 424 medidas protecionistas desde o início
da crise. Só em 2011, foram 131. E os governos do G20 são responsáveis por 80% delas.
O Itamaraty acompanha "com muita preocupação" a tramitação do projeto Brown-Thune. O pacote vai contra
a decisão da Organização Mundial do Comércio no contencioso do algodão, no qual o Brasil saiu vitorioso.
Esse não é, todavia, o único motivo para alerta em relação a lances protecionistas nos EUA. Em seus planos
de estímulo econômico desde 2008, os norte-americanos têm incluído cláusulas "Buy American", com
exigência de conteúdo mínimo nacional para compras governamentais.
Infelizmente, o Brasil não está em posição de passar sermões. As credenciais do país como promotor do livre-
comércio saíram arranhadas depois do aumento do IPI para veículos importados, que já é questionado pela
Coreia do Sul e pelo Japão na OMC -e acaba de sofrer uma derrota parcial no Supremo, que adiou a entrada
em vigência da medida para a segunda quinzena de dezembro.
Não é o caso de o Brasil colocar-se ingenuamente diante da escalada do protecionismo e da concorrência
desleal. Tem de reforçar seu sistema de defesa comercial, ainda deficiente, lento e pouco equipado, apesar de
melhorias recentes.
No entanto ignorar as regras multilaterais e arrolar o protecionismo mundial como pretexto para defender, sem
contrapartida, setores domésticos ineficientes, como se fez com o IPI, não é solução.
Não é hora de render-se a pressões paroquiais por protecionismo, mas, sim, de aprimorar as armas de que o
Brasil dispõe para lutar de acordo com as regras do jogo multilateral.
FOLHA DE SÃO PAULO DE 25 DE OUTUBRO DE 2011
BENJAMIN STEINBRUCH
FORÇA DO MAL
Os excessos do liberalismo de mercado vêm sendo apontados como a origem da crise econômica global que
começou em 2007, nos EUA, e parece estar longe de acabar. Para caracterizar esses excessos de capitalismo
desregulado, inclusive, passou-se a usar o termo "neoliberalismo", que adquiriu conotação extremamente
depreciativa.
O presidente dos EUA, Barack Obama, em seu discurso de posse, disse que os governos e os mercados têm,
ambos, seu lugar numa sociedade decente, mas podem se transformar em uma força do mal se não tiverem
restrições.
Nesse contexto devem ser entendidas medidas que, em outras épocas, poderiam ser caracterizadas como
intervencionistas ou protecionistas, como o aumento da alíquota do IPI em 30 pontos percentuais nas
importações de automóveis. Na semana passada, o STF decidiu que essa medida só poderá vigorar a partir de
16 de dezembro, mas ela é altamente recomendável diante do estrago que a entrada indiscriminada do produto
estrangeiro vem fazendo na indústria nacional. O estrago atinge as montadoras aqui instaladas e, por tabela,
vários setores fornecedores dessas empresas.
Ainda que alcance apenas metade das importações, pelas exceções que precisam ser feitas em nome do
respeito a acordos regionais e binacionais, essa medida poderá acrescentar alguns pontos na taxa de
crescimento das vendas de veículos nacionais e poupar empregos, objetivo final da iniciativa. No ritmo que
corriam até agosto, as importações de veículos deveriam alcançar 1 milhão de unidades neste ano, um quarto
das vendas no mercado interno. Enquanto isso, a produção nacional caiu quase 20% em setembro na
comparação com agosto.
Como ensinou Obama, eis aí um caso em que o liberalismo estava se transformando em "força do mal", algo
que não se observa apenas no setor de veículos, mas em vários outros da indústria -têxteis, calçados, máquinas
e eletroeletrônicos são outros exemplos típicos. Isso não significa que a receita da restrição ao produto
estrangeiro deve ser adotada como regra. Trata-se de medida circunstancial, de emergência, diante das
condições atuais do mercado, que apresenta demanda em queda no mundo desenvolvido e mantém-se
aquecido no emergente, levando a indústria mundial a fazer um verdadeiro assédio ao mercado brasileiro.
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Japão e Coreia, que fizeram reclamações na OMC contra a taxação, deveriam entender a medida dentro desse
contexto. É lícito que o país adote mecanismos para se defender dessa concorrência nem sempre leal e para
proteger a indústria nacional. Ninguém pode negar que a maior abertura às importações dos anos 1990 teve
efeito positivo no estimulo à competitividade da indústria no país. Naquela época, porém, a situação da
economia mundial era completamente diferente. Os países ricos estavam em crescimento, enquanto o Brasil
vivia um longo período de marasmo econômico.
Seria ingênuo deixar de observar que as desvantagens competitivas das empresas brasileiras decorrem também
dos pesados encargos creditícios e tributários que suportam. Medidas como a do IPI são conjunturais. É
preciso ter coragem de fazer reformas estruturais. Mudar o padrão das taxas de juros, que há décadas
espalham pela economia o alto custo do crédito, e reduzir o peso dos impostos. Além de pesados, os tributos
exigem das empresas dispêndios elevados para sua administração burocrática. As companhias brasileiras
gastam em média 2.600 horas por ano para cumprir as obrigações exigidas pela parafernália tributária.
A vigilância, porém, deve ser a regra na atual temporada. Seria também ingenuidade, neste momento de
enorme incerteza global, olhar apenas para os efeitos positivos da competitividade no longo prazo e deixar que
alguns segmentos da indústria fechem as portas em nome de um discurso ultrapassado em favor da abertura
indiscriminada do mercado. Afinal, como disse o economista Paul Krugman, em artigo na Folha, estamos
nesta confusão global porque tivemos regulamentação de menos, não de mais.
BENJAMIN STEINBRUCH, 58, empresário, é diretor-presidente da Companhia Siderúrgica Nacional,
presidente do conselho de administração da empresa e primeiro vice-presidente da Fiesp. Escreve às terças, a
cada 14 dias, nesta coluna.
O ESTADO DE SÃO PAULO DE 25 DE OUTUBRO DE 2011
PAL AIRLINES DESISTE DE BARRAR FUSÃO ENTRE TAM E LAN
GUSTAVO NICOLETTA - Agencia Estado
SANTIAGO - A companhia aérea Pal Airlines retirou o pedido de recurso feito à Suprema Corte do Chile
contra a fusão da TAM com a LAN. No mês passado, o Tribunal de Livre Concorrência do Chile (TDLC)
autorizou a operação, desde que fossem implementadas 11 medidas de compensação.
A Pal tentou desde o início barrar a fusão, mas afirmou hoje que as medidas exigidas pela TDLC são
suficientes para garantir uma concorrência justa. A união da TAM e da LAN ainda precisa ser aprovada pelo
Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). As informações são da Dow Jones.
VALOR ECONÔMICO DE 25 DE OUTUBRO DE 2011
COMISSÃO DO SENADO APROVA DOIS NOVOS DIRETORES PARA A ANATEL
Por Daniela Martins | Valor
BRASÍLIA – A Comissão de Infraestrutura do Senado aprovou há pouco, por unanimidade (13 votos
favoráveis), as indicações de Marcelo Bechara de Souza Hobaika e Rodrigo Zerbone Loureiro para o
Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Os dois nomes, que foram indicados
pelo Executivo, seguem agora para a apreciação do plenário da Casa.
Hobaiaka, atualmente, é procurador-geral da agência e tem passagem pela consultoria do Ministério das
Comunicações. Loureiro, por sua vez, é conselheiro fiscal da Telebrás e passou pela assessoria do Conselho
Diretor da Anatel, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pelo Ministério da Casa
Civil.
Rodrigo Zerbone destacou, na sabatina, a necessidade da mudança de foco na política de sanções aplicadas
pela Anatel às empresas prestadoras de serviços de telecomunicações. “As multas milionárias que demoram
demais a ser aplicadas fazem com que praticamente nenhuma seja recolhida sem que resulte em sanção dos
problemas”, afirmou.
Ele afirmou que o procedimento pode ser feito de forma mais célere. “Conhecendo a agência, entendo que é
possível terminar esse procedimento em seis meses. Hoje, ele dura quatro ou cinco anos”, apontou. Ainda
segundo Loureiro, a mudança vai “demandar uma mudança cultural na agência.”
Marcelo Bechara afirmou que a Anatel, hoje, não está cumprindo todas as suas finalidades, apenas algumas
delas. Por isso, ele defende que a agência passe por uma atualização relacionada às últimas demandas do setor.
Bechara levantou a discussão sobre a criação de uma superintendência voltada para atender às demandas dos
usuários, já que nem todos lembram que a Anatel tem o papel de fiscalizar, multar e solucionar eventuais
problemas e recorrem ao Procon.
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Bechara também defendeu que o órgão regulador adote outras medidas além das multas como forma de
sanção às empresas que descumprirem determinações ou registrarem problemas na execução dos serviços. O
procurador também destacou que a Anatel tem “muito a contribuir” em matéria de regulação econômica.
“Com todas as suas atividades, é talvez a que esteja devendo ação um pouco mais contundente”, disse.
Como a agência convive com a questão de incorporações e fusões de companhias, eles devem, segundo
Bechara, atuar na questão da concorrência. “Vamos trabalhar para que o Plano Geral de Metas de Competição
traga nova dinâmica para a área concorrencial desse setor”, disse. Tanto Bechara quanto Zerbone defenderam
a abertura das reuniões do conselho da Anatel ao público.
(Daniela Martins | Valor)
CADE PEDE INFORMAÇÕES SOBRE ALTERAÇÃO NO CAPITAL DA CIMPOR
Por Juliano Basile | De Brasília
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) determinou que a Camargo Corrêa e a Votorantim
apresentem informações sobre o eventual aumento de participações no capital da Cimpor.
As empresas estão sob investigação desde janeiro de 2010, quando a Camargo comprou 31,8% da cimenteira
portuguesa e a Votorantim adquiriu 21,2%. As aquisições ocorreram um mês depois de a CSN oferecer US$
5,53 bilhões pela Cimpor - proposta que foi recusada.
O temor dos órgãos de defesa da concorrência do governo é o de que as aquisições tenham o objetivo de
impedir a entrada da CSN no mercado de cimento. Esse receio foi reforçado na semana passada, quando foi
divulgado na imprensa que a Camargo e a Votorantim estariam planejando adquirir a cota restante da Cimpor.
"Qualquer mudança no quadro societário que altere o que foi apresentado no início (do processo, em janeiro
de 2010) certamente gera preocupações ao Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência", afirmou o relator
do processo, conselheiro Alessandro Octaviani. Partiu dele a iniciativa de consultar as empresas a respeito do
controle da Cimpor. As informações devem ser enviadas até hoje para o Cade.
O resultado dessa consulta pode ter impacto direto no julgamento que será feito pelo órgão antitruste sobre as
aquisições de participações da Cimpor. Em fevereiro, a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do
Ministério da Fazenda concluiu um parecer em que pediu ao Cade a adoção de restrições à Camargo Corrêa e
à Votorantim. Na ocasião, a Seae recomendou que as duas empresas fossem obrigadas a vender fábricas de
cimento e de concreto em várias regiões do Brasil para manter os percentuais acionários que adquiriram da
Cimpor.
Caso se confirme que as duas empresas estão aumentando ainda mais as suas participações, a tendência no
Cade seria a de impor medidas ainda mais drásticas do que as sugeridas pela Fazenda.
A análise feita pela Seae mostrou que a união da Cimpor com Camargo e Votorantim levaria a concentrações
superiores a 20% em diversos Estados. No caso da Camargo, os problemas estariam na Paraíba, Pernambuco,
Rio Grande do Norte, Alagoas e Sergipe. Já no caso da Votorantim, a preocupação seria no Sergipe, na Bahia,
no Rio Grande do Norte, em Pernambuco, em Goiás, no Distrito Federal, em São Paulo, no Rio Grande do Sul
e em Santa Catarina.
O percentual de 20% é tido como um sinal de alerta pelos órgãos antitruste. De acordo com a Lei de Defesa da
Concorrência (nº 8.884), as empresas que fazem negócios que concentrem mais de 20% de um mercado num
determinado local devem notificá-los para a realização de um julgamento em que são aprovados ou não.
A Seae indicou outra solução para a Votorantim: a empresa poderia adotar medidas de caráter societário para
demonstrar ao Cade que não detém poder de controle nas decisões da Cimpor. Com isso, não estaria obrigada
a vender ativos, como fábricas de cimento, em alguns Estados para concorrentes. Resta ao Cade verificar se,
diante de notícias de novas aquisições da Cimpor, essas soluções seriam aceitas ou se são necessárias medidas
mais restritivas às empresas.
FOLHA DE SÃO PAULO DE 26 DE OUTUBRO DE 2011
GOVERNO DECIDE CONGELAR FUSÕES NA SAÚDE
Conselho de defesa econômica se preocupa com 20 operações nos últimos 3 anos, 7 envolvendo a mesma
empresa
Diagnóstico é que aumento de concentração deixa consumidores, médicos e hospitais sem opção
LORENNA RODRIGUES DE BRASÍLIA
O governo está preocupado com as sucessivas compras de hospitais, laboratórios e empresas menores por
operadoras de plano de saúde, o que tem elevado a concentração no setor.
CLIPPING DO IBRAC N.º 39/2011 24 de outubro a 06 novembro de 2011
RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88
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Chamaram a atenção das autoridades reguladoras principalmente as movimentações envolvendo a Amil. De
cerca de 20 operações incluindo planos de saúde nos últimos três anos, ao menos 7 foram feitas pela empresa.
Há o temor de que poucas empresas fiquem "grandes demais", diminuindo a concorrência no setor e deixando
consumidores, médicos e hospitais sem opção.
Por causa disso, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) vai congelar algumas operações até
que elas sejam analisadas definitivamente pelo órgão.
A primeira delas será a compra da rede de laboratórios Dasa pela MD1, empresa controlada pela Amil. O
conselho deverá firmar com as empresas, na reunião de hoje, acordo prevendo que os dois negócios sejam
mantidos separados até a análise final do órgão.
Em julho, a procuradoria do Cade chegou a pedir que fosse adotada uma medida cautelar obrigando a
separação das operações, mas o relator do processo, conselheiro Ricardo Ruiz, preferiu dar mais prazo para
que os dois lados chegassem a um consenso.
Negociações semelhantes estão em curso também no caso da compra da Medial pela Amil. Parecer da Seae
(Secretaria de Acompanhamento Econômico) pediu que o conselho determine a venda de ativos da Medial em
São Paulo para dar o aval ao negócio. Não há prazo para que o acordo seja firmado.
ESTUDOS Por conta do aumento de operações nesse mercado, o Cade pediu ajuda à ANS (Agência Nacional de Saúde),
que está estudando o mercado para levantar o tamanho do problema.
Segundo o diretor da agência Bruno Sobral, a compra de hospitais e laboratórios por operadoras de plano de
saúde pode trazer benefícios ao reduzir custos e integralizar as operações, mas é preciso saber até onde vão
esses efeitos. "Isso não vai ser positivo se tiver uma só prestadora com poder de mercado para deter o único
hospital de uma determinada região", afirma.
Para Luiz Delorme Prado, professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e ex-conselheiro do
Cade, a formação de cadeias integradas nesse setor pode ser prejudicial à concorrência.
"As opções para o consumidor ficam muito restritas. O ideal é que você tenha um sistema em que ele possa
escolher onde ser atendido", afirmou.
Procurada, a Amil não se pronunciou.
ANÁLISE SERÁ FEITA ANTES DE OPERAÇÕES A PARTIR DE 2012
DE BRASÍLIA
A adoção de Apros (Acordo de Previsão da Reversibilidade da Operação) -como o que será firmado pela
Amil- pelo Cade está com os dias contados.
A partir do ano que vem, as análises de operações de fusão e aquisição serão feitas previamente pelo conselho,
ou seja, antes de as operações serem concretizadas. Com o Apro, o conselho acabou criando uma espécie de
"congelamento dos negócios" enquanto o Congresso Nacional não votava o projeto que permitiu a análise
prévia.
O texto, de 2004, só foi votado em definitivo no início deste mês e ainda não foi sancionado pela presidente
Dilma Rousseff. O julgamento das operações com o negócio já fechado, como ocorre hoje, permitiu situações
como a da fusão Nestlé-Garoto, em que, dois anos após a fusão, o conselho mandou desfazer o negócio, em
2004. Os dois lados brigam na Justiça até hoje.
Com a análise prévia, o conselho terá até 240 dias para fazer o julgamento e, enquanto isso, a fusão não
poderá ser concretizada. Esse é o modelo adotado em quase todo o mundo, incluindo países como os Estados
Unidos e os da União Europeia.
O ESTADO DE SÃO PAULO DE 26 DE OUTUBRO DE 2011
BRF: NEGOCIAÇÃO PARA COMPRA DE PARTE DA DOUX CONTINUA
SUZANA INHESTA - Agencia Estado
SÃO PAULO - O presidente da BRF - Brasil Foods, José Antonio do Prado Fay, afirmou hoje que as
negociações para a compra da operação de produção e abate de suínos da Doux Frangosul, localizada em Ana
Rech (RS), anunciadas em setembro, continuam. Além disso, segundo Fay, a operação estaria de acordo com
as restrições impostas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), após a aprovação da fusão
entre Sadia e Perdigão.
"Falamos de ativos e não de negócios (marca)", ressaltou o presidente da BRF, que participou do painel
"Competitividade, o grande desafio brasileiro", do 22º Congresso Brasileiro de Avicultura. "Já no exterior
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estamos ativos. Acabamos de comprar uma empresa na Argentina. Vemos que o país tem muito potencial em
aves e queremos fazer parte disso", completou Fay.
Questionado sobre como está o processo da alienação do bloco de ativos por imposição do Cade, Fay disse
que está em momento de estudos por parte dos interessados para elaboração de ofertas. "É um processo
normal de M&A (fusão e aquisição). Hoje estamos na fase em que os interessados assinam um acordo de
confidencialidade para estudar a companhia e fazer a sua oferta", afirmou. "Nós sabemos o quanto os ativos
valem, mas as empresas têm que fazer sua avaliação", completou, citando que dentre os interessados estão
empresas brasileiras e estrangeiras.
Rússia Na sua apresentação, Fay afirmou que o governo brasileiro não está tão passivo com relação à proteção da
produção nacional de alimentos e à imposição de barreiras e citou também as negociações do governo com a
Rússia. "Com a Rússia, o governo tem lutado conosco há tempos, é uma luta difícil, as barreiras estão difíceis
de ultrapassar", declarou. Para ele, negociações com mercados compradores precisam ter o apoio do
Ministério das Relações Exteriores.
Ontem, em entrevista a jornalistas, o secretário de Defesa Econômica do Ministério, Francisco Jardim, admitiu
que um grupo de empresários brasileiros foi à Rússia para tentar ajudar a reverter o embargo russo que
perdura há mais de 120 dias. A BRF estava entre eles, confirmou Fay.
"Temos dois principais motivos para que o embargo esteja demorando para ser revertido. Tem a questão da
inclusão do País na Organização Mundial do Comércio (OMC), que na verdade são coisas diferentes, mas que
a Rússia está colocando dentro de um pacote só. E a outra é que o país está internamente subsidiando sua
produção de alimentos. Tanto que ela quer ser autossuficiente em aves e suínos em até 2020", explicou o
executivo. "Estamos vivendo um momento de protecionismo da Rússia", completou.
LAN PAGOU US$ 5 MILHÕES PARA PAL ABANDONAR AÇÃO CONTRA FUSÃO
Valor é referente aos custos que a Pal teve ao implementar o processo contra a união da aérea chilena com a
TAM
A LAN pagou à Pal Airlines US$ 5 milhões para que a rival abandonasse uma ação na Suprema Corte do
Chile contra a aprovação da fusão proposta entre a companhia aérea chilena e a TAM e desistisse de qualquer
medida futura para suspender o negócio. O valor é referente aos custos que a Pal teve ao implementar o
processo.
No mês passado, o Tribunal de Defesa da Livre Concorrência (TDLC) do Chile aprovou a proposta, mas disse
que as companhias precisavam implementar primeiro um grupo de 11 medidas de mitigação. A LAN e a TAM
também entraram com uma apelação no TDLC contra três das medidas de mitigação.
O diretor financeiro da LAN, Alejandro de la Fuente, reiterou hoje que a fusão deverá ser completada até o
fim do primeiro trimestre. A fusão, que ainda aguarda uma decisão crucial do Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (Cade), deverá criar a maior companhia aérea da América Latina e uma das maiores do
mundo.
A Pal, que desde o início tentou sem sucesso suspender a fusão, disse que mesmo se a LAN e a TAM
conseguirem derrubar as três medidas, as outras medidas impostas pelo tribunal vão dar suporte a uma
competição justa.
As informações são da Dow Jones.
INTERESSADOS EM ATIVOS DA BRF FIRMAM ACORDO DE CONFIDENCIALIDADE
REUTERS
SÃO PAULO - Os interessados nos ativos da Brasil Foods já estão assinando acordos de confidencialidade
como parte do processo de alienação de unidades e marcas determinado pelo Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (Cade) para a aprovação da incorporação da Sadia pela Perdigão.
Para aprovar a operação, que deu origem à BRF, o Cade determinou que a companhia venda dez fábricas de
alimentos processados, dois abatedouros de suínos, dois de aves, entre outros ativos, além de marcas, o que
deve ocorrer em 2012.
Na fase atual do processo, a empresa interessada firma o acordo de confidencialidade para poder ter acesso às
informações da BRF e, com base nesses dados, fazer a oferta pelos ativos da companhia, disse o presidente da
BRF, José Antônio do Prado Fay, nesta quarta-feira.
"Funciona assim: fazemos o levantamento do valor... 'valorizamos' o ativo, solta o livro e vai para o mercado.
Agora está na fase de estudos por parte dos interessados", disse ele a jornalistas no intervalo de congresso do
setor avícola, realizado em São Paulo.
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"Nós sabemos quanto eles valem (os ativos), mas as empresas têm que avaliar", afirmou Fay, sem dar
detalhes.
Questionado se haveria interesse de empresas estrangeiras nos ativos da BRF, Fay afirmou apenas que há
oportunidades para todo mundo e acrescentou que "o conjunto (das empresas) é bem interessante".
Por volta das 14h50 (horário de Brasília), as ações da BRF operavam praticamente estáveis, enquanto o
Ibovespa subia 0,7 por cento.
(Reportagem de Fabíola Gomes)
CORREÇÃO: CADE: AÇÃO COMPLEXA DA DASA JUSTIFICA ACORDO
RENATA VERÍSSIMO E LUANA PAVANI - Agencia Estado
BRASÍLIA - A matéria enviada anteriormente apresentava incorreções. Segue o novo texto, que substitui o
anterior:
A operação de incorporação pela Dasa da rede de laboratórios MD1, uma empresa ligada à Amil, que por sua
vez entrará no capital da Dasa, é complexa. Essa é a justificativa do conselheiro do Conselho Administrativo
de Defesa Econômica (Cade), Ricardo Ruiz, relator do processo, para a assinatura do Acordo de Preservação
da Reversibilidade da Operação (APRO), hoje. As empresas assinaram com o Cade dois acordos prevendo
que os negócios serão mantidos em separado até o julgamento final pelo órgão.
Segundo o relator, os acordos vão restringir a integração vertical da Amil e da Dasa. Para ele, a aquisição
reforça o poder de mercado da Amil. Ruiz informou que dos 23 mercados regionais e de produtos onde as
empresas operam, em 11 ou 12 há uma concentração de mercado acima de 50%. "Os indícios mostram que é
um caso complexo", afirmou. "Estamos preocupados com alguns players em alguns mercados", disse sem
citar nomes. A Amil também comprou a Medial.
Ruiz disse que há indícios de que a fusão das redes de laboratórios poderia estar dificultando a entrada de
outros planos de saúde, que precisam das redes de laboratórios para venderem seus seguros de saúde.
A operação de incorporação da MD1 pela Dasa, anunciada em agosto do ano passado, prevê que, se
concluída, o capital da Dasa será aumentado, com a emissão de novos papéis destinados aos acionistas da
MD1. A relação de troca será estabelecida com base no valor da MD1, estimado inicialmente em 26,36% do
capital da Dasa. A MD1 Diagnósticos tem entre seus acionistas o empresário Edson Godoy Bueno, fundador
da Amil, e a JPLSPE Empreendimentos e Participações, controladora da Amil Participações.
A MD1 Participações é detentora de participação nas sociedades Pro Echo Cardiodata, CDPI - Clínica de
Diagnóstico por Imagem, Clínica de Ressonância e Multi-Imagem e Laboratórios Médicos Dr. Sérgio Franco
Ltda.
GOL E WEBJET SUSPENDEM FUSÃO ATÉ JULGAMENTO DO CADE
Acordo quer evitar a integração das operações até a decisão final pelo órgão de defesa
Renata Veríssimo, da Agência Estado
BRASÍLIA - As empresas aéreas Gol e WebJet assinaram nesta quarta-feira, 26, com o Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade) um Acordo de Preservação da Reversibilidade da Operação
(Apro) para evitar a integração das operações das empresas até o julgamento final pelo órgão de defesa da
concorrência da compra da WebJet pela Gol.
"As restrições acordadas são suficientes para garantir a reversibilidade da operação até o julgamento do
mérito", disse o conselheiro relator, Ricardo Ruiz. Segundo ele, o compartilhamento de voos está autorizado
desde que não signifique redução da capacidade da WebJet. A Gol anunciou no dia 8 de julho a compra de
100% do capital social da WebJet por R$ 311 milhões.
VALOR ECONÔMICO DE 26 DE OUTUBRO DE 2011
COMPRA DA WEBJET PELA GOL É SUSPENSA, DETERMINA CADE
Por Juliano Basile | Valor
BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do Ministério da Justiça acaba de
suspender a compra da WebJet pela Gol.
O órgão antitruste assinou um acordo com as empresas pelo qual a Gol terá de manter a estrutura da Webjet,
assim como as malhas e as rotas aéreas.
A Gol também terá de manter o nível de emprego na Webjet.
O objetivo do acordo é evitar que a união entre as empresas se torne um fato consumado e de difícil reversão,
caso o Cade entenda que é necessário impor restrições ao negócio para preservar a competição.
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A suspensão temporária da compra da Webjet pela Gol foi anunciada pelo Valor em 13 de julho.
(Juliano Basile | Valor)
CADE SUSPENDE FUSÃO ENTRE AMIL E DASA
Por Juliano Basile | Valor
BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do Ministério da Justiça suspendeu,
há pouco, a fusão entre a Diagnósticos da América (Dasa) e a MD1 Diagnósticos, do grupo Amil.
Pela decisão, que foi tomada em acordo com representantes das empresas, elas terão de manter a
administração de seus estabelecimentos totalmente separadas. Os grupos não vão poder adotar políticas
comerciais uniformes.
A suspensão do negócio foi antecipada pelo Valor em 28 de julho. O acordo foi assinado para preservar a
estrutura de cada uma das empresas nas mesmas condições que existiam antes das aquisições. Com isso, o
Cade vai poder determinar a venda de ativos se achar que essa medida é necessária para preservar a
competição.
Pelo acordo, as empresas terão que manter nível de emprego e de investimento em marketing nos laboratórios
e estabelecimentos de saúde nos montantes anteriores à aquisição.
“As medidas são aptas a preservar as condições de mercado até o julgamento do mérito da operação”, afirmou
o conselheiro Ricardo Ruiz, relator dos processos.
Será contratada auditoria independente para observar o cumprimento das medidas.
(Juliano Basile | Valor)
CEMIG E LIGHT ENTRAM COMO SÓCIAS DE BELO MONTE
Por Ana Luísa Westphalen | Valor
SÃO PAULO – A Light e a Cemig anunciaram na noite de ontem que se tornaram sócias do consórcio Norte
Energia, dono da concessão da usina hidrelétrica de Belo Monte. A informação já havia sido antecipada pelo
Valor. Segundo o comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários, a aquisição será realizada por meio da
Amazônia Energia, sociedade de propósito específico composta por Light e Cemig. O negócio foi fechado por
R$ 118,69 milhões, valor que será desembolsado nos próximos dias.
A operação foi aprovada na noite de ontem durante assembleia de acionistas. De acordo com a Light, a
participação na Norte Energia foi adquirida da construtora Queiroz Galvão (fatia de 2,51%); OAS (2,51%);
Contern (1,25%); Cetenco (1,25%); Galvão Engenharia (1,25%); e J. Malucelli (1%). O preço de aquisição
corresponde ao valor dos aportes de capital realizados por essas empresas vendedoras.
A Light informou que a entrada das duas empresas no consórcio Norte Energia ainda será comunicada à
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e submetida ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(Cade).
A usina hidrelétrica de Belo Monte terá no total 11.233 MW de capacidade instalada e está sendo construída
próximo à cidade de Altamira, no Pará.
(Ana Luísa Westphalen | Valor)
FOLHA DE SÃO PAULO DE 27 DE OUTUBRO DE 2011
CADE PARALISA COMPRA DA WEBJET PELA GOL E FREIA FUSÃO DE SERVIÇO
Gol terá que manter aeronaves da Webjet separadamente, sem ocupar horários e espaços da companhia
menor
Outra decisão do Conselho de Defesa Econômica congela compra do laboratório Dasa pela Amil
LORENNA RODRIGUES
DE BRASÍLIA
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) congelou ontem a compra da Webjet pela Gol até o
julgamento definitivo da operação, que não tem data para ocorrer.
O órgão entende que o negócio é complexo e deve ser analisado profundamente. Assim, manter as operações
das duas companhias separadas é a única forma de garantir que, caso seja essa a decisão final, a fusão possa
ser revertida.
Pelo acordo firmado com o Cade, Gol e Webjet poderão compartilhar seus voos, o que significa que um
passageiro pode comprar um bilhete da Gol e viajar em um avião da Webjet (e vice-versa).
Foi permitido realocar algumas rotas, mas a maioria delas terá que ser mantida exatamente como são hoje.
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A Gol, porém, terá que manter operando separadamente as aeronaves da Webjet e não poderá pousar seus
aviões em horários e espaços designados para a companhia (os chamados slots).
O Cade cogitou permitir também o compartilhamento desses ativos, mas decidiu fazer um congelamento
quase completo da operação.
A Gol terá que manter os investimentos em publicidade da Webjet. Na data do julgamento final, a companhia
terá que ter o mesmo "tamanho" em relação à Gol, ou seja, se essa crescer, a Webjet também terá que
aumentar participação de mercado.
Procurada, a Gol não comentou a decisão. A Webjet disse que "cumprirá rigorosamente os termos
estabelecidos no acordo".
SAÚDE O conselho decidiu também congelar a compra dos laboratórios Dasa (Diagnósticos da América) pela MD1,
do grupo Amil, como antecipado pela Folha ontem.
A Dasa tem uma das maiores redes de laboratórios do país, como o Delboni Auriemo e o Lavoisier, e atua
principalmente no Rio de Janeiro e São Paulo.
Foram firmados dois acordos, o primeiro obrigando Dasa e MD1 a manter seus laboratórios separados. No
segundo, acionistas da Amil que têm assento no conselho de administração da Dasa se comprometeram a não
participar de reuniões que tratem de relacionamento com plano de saúde.
O relator do processo, conselheiro Ricardo Ruiz, deu sinais de que o caso é complexo e possivelmente
enfrentará restrições no conselho.
Segundo ele, em 23 setores, como citopatologia, ressonância e eletrocardiograma, Dasa e MD1 têm, juntos,
mais de 50% do mercado.
O vice-presidente financeiro da Dasa, Maurício Puliti, disse apenas que integrações já feitas entre as duas
empresas, como a junção das administrações e do setor de compras, não precisarão ser revistas. A Amil não
comentou a decisão do conselho.
VALOR ECONÔMICO DE 27 DE OUTUBRO DE 2011
DASA E MD1 ASSINAM ACORDO COM O CADE
Por Juliano Basile | De Brasília
A Diagnósticos da América (Dasa) e a MD1 Diagnósticos assinaram ontem dois acordos com o Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do Ministério da Justiça pelo qual terão de manter separadas
suas marcas, laboratórios e as estruturas de funcionamento até o julgamento final da fusão.
Por outro lado, o órgão antitruste permitiu a incorporação da MD1, que está prevista para ser decidida em
assembleia geral marcada para 1º de novembro. O Cade também manteve as medidas de integração das
empresas, que foram adotadas desde que elas começaram a definir as linhas gerais da fusão, em agosto de
2010.
O objetivo dos acordos foi o de preservar as condições atuais de mercado até o julgamento do mérito da
operação. Por isso, as empresas terão que manter o nível de emprego e de investimento em marketing nos
laboratórios e estabelecimentos de saúde nos montantes anteriores à aquisição. O relator do processo,
conselheiro Ricardo Ruiz, explicou que, como a MD1 não é uma empresa operacional, a incorporação pela
Dasa, se for aprovada pela assembleia, pode ser feita.
"As medidas são aptas a preservar as condições de mercado até o julgamento do mérito da operação",
enfatizou Ruiz.
O relator lembrou que a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda alertou
para o poder das empresas nos mercados do Rio e de São Paulo. Segundo ele, a integração entre planos de
saúde e laboratórios preocupa as autoridades de defesa da concorrência. A MD1 tem como acionista Edson
Bueno, que é controlador da Amil.
"Em alguns mercados, a concentração ultrapassa 50%", disse o conselheiro. "Esse caso inspira muito cuidado
fazendo-se necessário preservar a reversibilidade do ato", completou.
Ao todo, Ruiz fez sete reuniões com integrantes das empresas para definir os termos dos acordos. O órgão
antitruste quis garantias de que, caso entenda no julgamento final que é necessário determinar a venda de
ativos para preservar a concorrência, essa decisão poderá ser tomada. Após os encontros, ficou acertado que
seria possível manter a integração feita até aqui, mas parte do funcionamento das empresas seria mantida
separada, como as estruturas de distribuição, comercialização, propaganda e marketing da MD1.
Segundo explicou o presidente do Cade, Fernando Furlan, os acordos não antecipam qualquer juízo de valor
do órgão antitruste, que ainda vai julgar a união entre a Dasa e a MD1. "Tratam-se de medidas preliminares,
preparatórias, que de forma nenhuma adiantam o julgamento de mérito das análises", disse Furlan.
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Em nota, a Dasa informou que vai cooperar com o Cade em busca de uma "conclusão positiva" para a fusão.
"Os acordos não obrigam a companhia à reversão das medidas de integração já adotadas até o momento",
disse José Mauricio Mora Puliti, diretor financeiro e de relações com investidores da Dasa. "A operação
continua sob o exame das autoridades de defesa da concorrência e a companhia permanece cooperando
ativamente para a conclusão positiva da análise." O Cade não tem prazo para a realização do julgamento final.
INTEGRAÇÃO DE GOL E WEBJET É SUSPENSA
Por De Brasília
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do Ministério da Justiça assinou, ontem, um acordo
com a Gol para suspender parte da compra da WebJet. De acordo com o documento, a integração entre as
empresas está suspensa até o julgamento final do processo.
O objetivo da medida foi o de permitir que a operação seja reversível no futuro. O órgão antitruste quis
garantias de que possa determinar a venda de parte da Webjet a concorrentes, caso entenda que a medida é
necessária no julgamento final do processo para preservar a competição no setor.
A suspensão temporária da compra da Webjet pela Gol foi anunciada pelo Valor em 13 de julho. Desde então,
representantes das empresas negociam os termos do acordo com o órgão antitruste.
Ontem, ficou definido que está autorizado o compartilhamento de voos entre as companhias. Por outro lado,
essa parceria não pode significar a redução na capacidade de transporte da Webjet.
"As malhas, os voos e as rotas, estão preservadas", disse o conselheiro Ricardo Ruiz, relator do processo.
Segundo ele, não houve a exclusão de nenhuma rota da Webjet. "O que se fez foram ajustes curtos de menos
de uma hora para utilizar a malha da Webjet".
Pelo documento, que é chamado de Acordo de Preservação da Reversibilidade da Operação (Apro), a Gol terá
de manter o nível de emprego na Webjet, sendo proibida demissões até da diretoria. Os contratos atuais da
Webjet e a estratégia comercial da companhia também devem ser mantidos. Até os programas de milhagem,
como o Smiles, terão de funcionar de maneira independente.
O cumprimento dessas condições será monitorado por uma auditoria. A compra da companhia de preços
baixos pela Gol chamou a atenção do órgão antitruste porque a concentração de mercado na aviação comercial
brasileira é alta. Há poucos concorrentes no setor e a Webjet sempre atuou como uma empresa que puxa os
preços para baixo, num movimento que pressiona a concorrência.
Ruiz analisou a participação das companhias em várias rotas. Entre os aeroportos de Guarulhos e Porto
Alegre, por exemplo, a Gol transportou 25,9% dos passageiros, em 2010, enquanto Webjet teve 19,3% da
demanda. Ou seja, as duas empresas teriam juntas quase 50% do mercado nessa rota. "É importante ressaltar
que o Apro é apenas uma medida de precaução", informa o Cade. (JB)
PROSSEGUEM NEGOCIAÇÕES ENTRE BRF E DOUX
Por Luiz Henrique Mendes | De São Paulo
José Antonio Fay, da BRF: potencial da Argentina em carne de frango é grande
A BRF - Brasil Foods continua em negociações para a aquisição de ativos ligados à operação de produção e
abate de suínos da Doux Frangosul em Caxias do Sul (RS), afirmou ontem o presidente da companhia, José
Antonio do Prado Fay. De acordo com o executivo, o negócio cumpriria as exigências impostas pelo Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a criação da empresa - a BRF terá de vender um bloco de
unidades e marcas, além de suspender o uso das marcas Perdigão e Batavo. "É uma compra de ativos e não de
marcas", afirmou Fay.
Apesar da afirmação, o Cade já questionou a BRF sobre a compra de ativos da Doux. O órgão antitruste
manifestou que a BRF não poderia crescer por meio da compra de outras empresas, mas apenas pela
ampliação de sua própria capacidade de produção.
No exterior, as aquisições da companhia permanecem "ativas", lembrou Fay, fazendo alusão à recente compra
de uma unidade de abates de frango na Argentina - país que, segundo ele, "tem potencial igual ou até superior
ao do Brasil", maior exportador mundial de frango.
O presidente de BRF, que divulga hoje seu balanço trimestral, explicou ainda que o processo de alienação de
ativos da companhia está em fase de estudos por parte das empresas interessadas "Nós sabemos o quanto eles
[os ativos] valem, mas as empresas interessadas precisam avaliar", disse ele. Sem revelar nomes, reconheceu
que há companhias estrangeiras e nacionais interessadas. "Tem espaço para todo mundo", disse ele.
Questionado sobre o embargo russo às carnes brasileiras, Fay disse que o governo trava uma luta "inglória"
com a Rússia, já que as razões para o embargo vão além de questões sanitárias, segundo ele. Na opinião do
presidente da BRF, as duas principais motivações para o embargo são a aceitação da Rússia na Organização
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Mundial de Comércio (OMC) e a pretensão do país de se tornar autossuficiente em suínos e frangos até 2020,
protegendo, para isso, os produtores locais.
O executivo da BRF participou ontem de debate no 22º Congresso Brasileiro de Avicultura, em São Paulo.
Também presente ao encontro, o diretor-geral da Seara Alimentos, Mayr Bonassi, disse que o Brasil travará
uma "dura" competição com as exportações de carne de frango provenientes de países como Rússia, Argentina
e Ucrânia nos próximos cinco anos. "Você começa a ver contêineres de Argentina, Ucrânia e Turquia no
Oriente Médio".
Apesar da preocupação, o diretor da Seara, controlada pela Marfrig, acredita que os concorrentes não terão
fôlego no longo prazo, por conta das dificuldades climáticas e da indisponibilidade de área agricultável para a
produção de grãos, usados como insumos no processo de produção de carne de frango.
SOB PRESSÃO DA FRANÇA, ACORDO ENTRE UE E MERCOSUL SERÁ FECHADO SÓ EM 2013
Por Assis Moreira | De Bruxelas
Nicolas Sarkozy: preocupação com o uso do tema na campanha eleitoral
Por pressão da França, o acordo de livre comércio entre União Europeia e Mercosul, destinado a ser o maior
do mundo, deverá ter novo prazo para ser concluído: primeiro semestre de 2013. O Valor apurou que o
presidente francês, Nicolas Sarkozy, deixou claro ao presidente da Comissão Europeia, José Durão Barroso,
que pretende evitar o uso da negociação birregional como tema na campanha eleitoral, diante da sensibilidade
protecionista dos agricultores franceses.
A eleição para a presidência da França ocorrerá em maio. Sarkozy está mal nas pesquisas, com apenas 30% de
intenção de voto, comparados aos 60% do candidato socialista, François Hollande. E cresce no país um
movimento antiglobalização, que força os candidatos a adotar discursos mais protecionistas do que
habitualmente.
Nesse cenário, a UE se adaptará às circunstâncias políticas da segunda maior economia da Europa. A ideia em
Bruxelas é que os chefes de Estado e de governo anunciem um novo calendário da negociação durante a
cúpula UE-América Latina, nos dias 7 e 8 de junho de 2012, em Santiago. O objetivo europeu é tentar
concluir a negociação até março de 2013. Até lá, terão sido 13 anos desde o início das discussões, que ficaram
suspensas durante seis anos (2004-2010), por causa de enormes diferenças nas áreas agrícola e industrial.
A partir da cúpula de Santiago, o Mercosul e a UE voltarão a trocar ofertas de abertura de mercado. Essa troca
deveria ter ocorrido este ano, mas foi adiada por causa da eleição na Argentina. Os europeus acham que o fato
de a presidência rotativa do Mercosul ser ocupada pela Argentina, no primeiro semestre de 2012, pode
derrubar certas resistências ao acordo em Buenos Aires. Foi sob a presidência argentina do Mercosul que a
negociação birregional foi relançada há dois anos, em Madrid.
"Queremos sempre um acordo ambicioso", disse uma fonte europeia. O embaixador brasileiro junto à UE,
Ricardo Neiva Tavares, afirma que a negociação não está parada. "Temos feito progressos na área normativa e
haverá reuniões em novembro e no início de 2012."
Com o acordo, os dois lados poderão também evitar perdas para as empresas. A UE lança em dezembro
proposta sobre compras governamentais para exigir reciprocidade de países como China, Brasil e Índia, que
não fazem parte do Acordo Plurilateral de Compras Governamentais da OMC. Se um país fechar seu mercado
de compras públicas para empresas europeias, a UE vai fazer o mesmo.
Já os brasileiros dizem aos europeus que isso pode ser resolvido com o acordo birregional. As companhias
europeias terão preferências nas compras governamentais no Mercosul. Por sua vez, a UE diz que a reforma
do Sistema Geral de Preferências (SGP) vai anular a redução unilateral de tarifas para vários emergentes e
privilegiar países mais pobres. Mas diz que, com o acordo birregional, as empresas brasileiras não terão
prejuízo.
Também conta a favor da conclusão da negociação a ofensiva de empresas brasileiras na Europa. A diferença
no estoque de investimentos era enorme. Agora, o Brasil tornou-se o sexto maior investidor externo na
Europa, com total de US$ 80 bilhões, mais do que os investimentos combinados da China, Rússia e Índia. O
inverso também é verdadeiro. A UE tem US$ 180 bilhões em investimentos no Brasil, mais do que a soma do
aplicado na China, Índia e Rússia.
VALOR ECONÔMICO DE 28 DE OUTUBRO DE 2011
ARBITRAGEM E CONTRATOS PÚBLICOS
Por Ricardo Medina Salla
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Cada vez mais a arbitragem vem ganhando novos espaços no Brasil. Desde a criação da Lei nº 9.307, de 1996,
e sua declaração de constitucionalidade, em 2001, esse meio de solução de disputas parece estar deixando sua
fase de transição, para alcançar a sedimentação no vocabulário jurídico nacional.
Prova disso está na sofisticação do debate sobre o tema travado por gestores da administração pública, que, até
pouco tempo atrás, preferiam desviar-se a enfrentar a discussão. Se antes havia desconfiança sobre a
compatibilidade do sistema arbitral com contratos administrativos, hoje há entusiasmo e bom esclarecimento
sobre sua aplicação.
Essa nova perspectiva ficou clara nas palestras de representantes da administração pública, proferidas no X
Congresso Internacional do Comitê Brasileiro de Arbitragem, realizado em setembro. Membros de entidades
como a Advocacia-Geral da União (AGU), Anatel, Aneel e Cade demonstraram o prestígio pela via arbitral e
absoluta aceitação de seu aproveitamento para saneamento de controvérsias administrativas.
De fato, o Estado pode e deve aproveitar os permissivos legais e utilizar a arbitragem para atingir seus
interesses primários, como garantir justiça rápida e efetiva, o que tem sido involuntariamente negligenciado
pelo sobrecarregado Poder Judiciário. Esse, aliás, tem sido o entendimento, não só de magistrados como do
legislador, que autorizou expressamente o emprego de cláusulas arbitrais em contratos públicos, a despeito de
algumas más interpretações do Tribunal de Contas da União (TCU).
Entes públicos empregam a palavra arbitragem de maneira equivocada Não havendo mais dúvida sobre a adequação do uso da arbitragem pelo Estado, especificamente para cuidar
de matérias relativas a direitos patrimoniais disponíveis, resta avaliar como proceder para sua boa utilização.
Afinal, por se tratar de um sistema privado de solução de conflitos, pergunta-se: como deve a administração
pública executar a contratação de árbitros e de câmaras arbitrais? Licitações seriam ou não exigíveis?
À exceção da nova Lei nº 19.477, de 2011, do Estado de Minas Gerais, a qual ainda merece maiores reflexões,
todas as demais, especialmente de lavra federal, silenciam sobre o assunto. Dessa forma, por se tratar de
contratação de serviço privado pela administração pública, é que surge a necessidade de se consultar a Lei nº
8.666, de 1993.
Assim, se a arbitragem for ad hoc, isto é, sem a gerência de uma câmara arbitral, bastaria ao administrador
contratar os árbitros sem exigibilidade de licitação. Afinal, embora possa haver inúmeros árbitros bem
capacitados para cuidar da questão, não existe, verdadeiramente, um mercado concorrencial desse tipo de
profissionais. Ademais, a escolha de um de árbitro não pressupõe a observância de critérios objetivos. Ao
contrário, ela se funda em escolha subjetiva e eivada de natureza personalíssima, isto é, cabe ao administrador
utilizar-se de seu poder discricionário para optar pelo candidato que considerar mais adequado à função.
Se, por outro lado, for escolhida a arbitragem institucional, parece-nos que a prudência seria estabelecer
processo licitatório, em momento oportuno, para a contratação de câmaras. Diferentemente do que ocorre com
a contratação dos árbitros, não se pode ignorar a competição mercadológica que hoje existe entre os centros
arbitrais. De fato, muitas são as instituições, nacionais e internacionais, qualificadas para oferecer uma boa
gestão de arbitragens, e que podem, entre outras adaptações, proceder à revisão de seus preços para conferir
melhores negócios à administração pública.
É interessante notar que, a partir da contratação de uma câmara arbitral pelo Estado, o instrumento de seleção
dos árbitros passaria a ser secundário, do ponto de vista do direito administrativo, pois o regulamento da
câmara escolhida pode estabelecer regras de nomeação a serem seguidas por todas as partes envolvidas,
inclusive a parte estatal.
Sob outra perspectiva, mas ainda para o aperfeiçoamento da arbitragem envolvendo o Estado, seria
indispensável, também, velar pelo bom emprego da terminologia técnico-jurídica. Isso porque alguns entes
públicos vêm, de maneira equivocada, empregando a palavra arbitragem quando, em verdade, se referem a
processos simplesmente administrativos ou conciliatórios, como é o caso, por exemplo, da Anatel e da
Advocacia-Geral da União (Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal),
respectivamente. Embora essas entidades tragam iniciativas inspiradoras para a solução de disputas, e que
devem mesmo ser fomentadas, o fato é que esses procedimentos não são arbitrais, mas tão somente
mecanismos internos e não regulados pela Lei nº 9.307.
Note-se que a precisão terminológica não é um preciosismo, mas um cuidado importante que se deve tomar,
para evitar confusões entre operadores e usuários, bem como para reduzir as chances de se criar jurisprudência
equívoca e prejudicial, tanto à arbitragem propriamente dita, quanto aos órgãos públicos que dependem de
bons procedimentos administrativos.
Ricardo Medina Salla é sócio do escritório Szazi Bechara
Este artigo reflete as opiniões do autor, e não do jornal Valor Econômico. O jornal não se responsabiliza e
nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em
decorrência do uso dessas informações
CLIPPING DO IBRAC N.º 39/2011 24 de outubro a 06 novembro de 2011
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O ESTADO DE SÃO PAULO DE 30 DE OUTUBRO DE 2011
BRASIL FOODS TIRA MARCA BATAVO DA GELADEIRA
Depois de dois anos sem investimento em marketing, Batavo volta a ganhar força na companhia estimulada
pela decisão do Cade
Lílian Cunha, da Agência Estado
SÃO PAULO - Depois de passar dois anos na geladeira, a Batavo volta a ganhar força dentro da Brasil Foods
(BRF). Nos dois anos em que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) analisava a fusão entre
Sadia e Perdigão, a marca "andou sozinha", sem nenhum grande investimento em marketing. A história
começou a mudar em julho, quando o órgão antitruste determinou a venda de oito de suas 11 principais
marcas até o primeiro semestre de 2012. A Batavo é uma das sobreviventes - ao lado de Sadia e Perdigão.
"Nosso foco estava na fusão. Perdemos faturamento, já que tivemos de descontinuar a linha de carnes da
marca, mas a Batavo acabou ganhando importância", diz José Antonio do Prado Fay, presidente da BRF.
A Batavo, que antes tinha de pizza congelada a salame, será usada apenas em leites e derivados. Por isso, a
marca está sendo reposicionada. "A ideia é mostrar que Batavo tem a ver com natureza, com coisas puras e
sustentáveis e também com reciclagem", explica Fabio Medeiros, vice-presidente de lácteos da BRF.
Uma das primeiras ações de reposicionamento da marca - a terceira mais vendida de produtos lácteos
refrigerados no País - é o lançamento de uma nova embalagem dos leites longa vida. "É uma embalagem
acartonada antidesperdício", diz Medeiros. Ele explica que o topo da caixinha, criada na Europa pela Tetra
Pak, é inclinado, lembrando um telhado. A tampa de rosca é mais larga.
"Quando a gente abre uma embalagem de leite comum, a primeira gota sempre é da toalha de mesa", diz Fay,
fazendo referência ao "efeito glub" - apelido dado pelo pessoal da indústria de leite ao primeiro jato que sai da
embalagem, sempre com mais força. "Com essa caixinha, isso não acontece", diz Fay. "E quando o leite
acaba, não fica aquele finzinho dentro da caixa, que ninguém aproveita."
Maquete. A nova embalagem começa a chegar ao mercado e, para enfatizar o lançamento, a BRF colocou no
ar, em TV aberta, uma campanha de divulgação. O filme, de R$ 1 milhão, mostra uma animação com bonecos
em uma maquete de cidade - tudo montado por 106 artistas plásticos a partir de 20 mil embalagens
acartonadas.
A logomarca, com o desenho da holandezinha, continua igual. "Já tentamos tirá-la, mas os consumidores
reclamam", diz Fay, explicando que a mocinha de chapéu faz referência aos imigrantes holandeses que
fundaram a Batavo, no interior do Paraná. "Ela já passou por várias plásticas, mas continua na embalagem",
acrescenta o presidente.
A holandezinha, no entanto, perdeu valor nos dois anos em que ficou sem receber grandes investimentos. Em
2009, na última vez em que apareceu no ranking das 50 marcas mais valiosas do Brasil, da consultoria
BrandAnalytics, a Batavo estava em último lugar, estimada em R$ 242 milhões. "No último ranking, de 2010,
ela já não apareceu mais", diz Eduardo Tomiya, diretor geral da BrandAnalytics, "Deixar uma marca parada é
prejudicial. O consumidor vai se esquecendo dela e os concorrentes continuam ativos ", diz Tomiya.
Rivais. As duas maiores rivais da Batavo - Nestlé e Danone - não deixaram a brecha passar em branco. A
suíça Nestlé lançou seus leites longa vida especiais Molico e Ninho em 2009. A francesa Danone renovou
mais da metade de sua linha Activia nos últimos quatro anos. Por isso, Tomiya acredita que a campanha da
BRF vem em boa hora para resgatar os principais atributos da marca.
A companhia não divulga o total que investirá no reposicionamento da Batavo, que deve se estender também
para toda a linha de iogurtes. Por enquanto, os esforços, segundo Fay, têm o objetivo de consolidar o leite
Batavo no segmento premium.
Nesse mercado, os produtos chegam a custar até o dobro do preço dos leites comuns e o faturamento cresce
em ritmo mais celerado. Enquanto as vendas (em valor) de leites comuns cresceram 9% entre 2009 e 2010, as
de leites especiais subiram 46%, de acordo com a Nielsen.
Mas parte dessa evolução se explica pelo tamanho e novidade da categoria, que tem menos de cinco anos.
Hoje, os leites especiais não ultrapassam 4% do volume total do mercado de leite em caixinha, que em 2010
foi de 4 bilhões de litros.
Nos leites premium, a concorrência também é bem menos acirrada. "Acredito que existam mais de 130 marcas
de leite longa vida no mercado, que é bem regionalizado", afirma Fay. Entre os especiais, a batalha se
concentra em menos de uma dezena de marcas. "O consumidor do produto é a pessoa que gosta de tomar leite
puro", diz Fay.
VALOR ECONÔMICO DE 31 DE OUTUBRO DE 2011
PROTECIONISMO DO BRASIL COMEÇA A PREOCUPAR MEMBROS DA OMC
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Por Assis Moreira | De Genebra
O Brasil passou a ser um dos países a sofrer mais vigilância entre os 151 membros da Organização Mundial
do Comércio (OMC) por suspeita de crescente protecionismo, num cenário de tensão causado pela queda da
demanda global. "O Brasil corre o risco de virar a 'Geni' do comércio internacional, levando bordoadas de
todo lado", disse um importante observador próximo da OMC, resumindo a situação atual e comparando o
país à personagem da música "Geni e o Zepelim", de Chico Buarque.
Relatório da OMC para os líderes do G-20 diz que a Índia, o Brasil e Rússia foram os países do grupo que
mais impuseram novas medidas restritivas ao comércio nos últimos meses, embora os três tenham também
adotado várias ações de liberalização.
A OMC tem um novo mecanismo para monitorar de perto os países e pede aos governos a confirmação de
medidas comerciais, sem porém fazer comentário sobre a compatibilidade ou não com as regras
internacionais. Nos últimos tempos, a lista sobre o Brasil não cessa de aumentar, indo de aplicação de licença
não automática a importação, passando por preferência nacional nas licitações, subsídios no crédito e aumento
de tarifas.
Em outro relatório, a União Europeia aponta a Argentina e o Brasil como os dois maiores usuários de medidas
protecionistas recentemente. Em comparação com 2009-2010, os europeus dizem que o Brasil está agora
"ativamente" acelerando para alcançar o vizinho com "medidas inquietantes que impactam sobre o comércio e
o investimento". Além de se queixar de uma série de restrições, a UE acusa o Brasil de ter começado a
aumentar tarifas de importação, independentemente da Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul, vendo
uma tendência que "vai continuar no futuro próximo".
Uma "preocupação crescente" específica dos europeus é de que o Brasil siga a Índia e aplique taxa de
exportação sobre minério de ferro, afetando o suprimento do produto e fazendo o preço aumentar nos
próximos meses.
Para parceiros, as restrições ao comércio por parte do Brasil se tornaram ainda mais relevantes diante da
conjuntura frágil da economia internacional. Mas também levando em conta a posição agressiva até
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recentemente do país com vitórias contra os Estados Unidos no caso do algodão e da União Europeia no caso
do açúcar.
Quando as medidas de política industrial começaram a tomar contornos mais comerciais, incluindo reforço da
defesa comercial e mais agilidade para encurtar o prazo de investigações sobre importações ditas desleais, o
país passou a ser suspeito de enveredar o caminho do protecionismo.
As medidas eram consideradas, porém, da "área cinzenta". Os parceiros reclamavam sem excesso e o Brasil
podia justificar com ou menos dificuldade. Porém, a alta do IPI para carros importados, em setembro, rompeu
completamente a barreira. O consenso na área comercial em Genebra é de que o país dessa vez sequer teve a
sutileza de esconder a inconsistência com as regras da OMC e atropelou duas delas de uma só vez, sobre
benefícios vinculados a desempenho exportador e conteúdo nacional.
O Japão e a Coreia do Sul começaram o ataque contra a alta do IPI no Comitê de Acesso ao Mercado. Mais
queixas virão em outros comitês e dessa vez o Brasil não poderá escapar com argumentos de procedimento e
precisará dar explicações. O passo seguinte pode ser o questionamento diante dos juízes da OMC, o que pode
conduzir à retaliação mais tarde.
Outra medida que "acendeu a luz" de parceiros foi a nova margem de preferência de 25% que o governo
Dilma Rousseff dará para as empresas nacionais nas compras governamentais. A UE anunciará em dezembro
uma nova legislação sobre compras governamentais, visando sobretudo o Brasil, China e Rússia. Vai exigir
reciprocidade ou do contrário também fechará seu mercado a empresas brasileiras no setor.
A credibilidade brasileira está sendo afetada em várias áreas na cena comercial. O país, antes reclamante,
passou a ser questionado nos comitês de diferentes temas na OMC. O peso de seus argumentos também
mudou para menos, nas discussões de preparação da conferência ministerial de dezembro e sobre o futuro das
negociações da Rodada Doha.
Outra constatação repartida por vários negociadores na cena comercial é de que a proposta brasileira para a
OMC discutir impacto do câmbio no comércio, apresentada em maio, está mais comprometida. Não há a
menor chance de o país conseguir tão cedo apoio para levar a OMC a abrir negociação do impacto de câmbio
sobre o fluxo comercial.
A ideia de antidumping cambial, para impor tarifa adicional na importação originária de parceiro com câmbio
desvalorizado, não tem como decolar tão cedo. Tudo isso é visto no momento na OMC como pretexto para o
Brasil impor novas medidas protecionistas.
MONITORAMENTO É NATURAL, DIZ EMBAIXADOR
Por De Genebra
O embaixador do Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevedo, confirmou que o
Brasil está sendo mais monitorado pelos parceiros, mas considerou isso natural por se tratar de uma das
maiores economias e com um mercado interno atrativo.
"Estamos importando como jamais fizemos", disse o representante brasileiro. Apenas em veículos, as
importações saíram de US$ 6 bilhões para atingir US$ 16 bilhões entre 2006 e 2010 levando em conta
afiliadas da Anfavea, a associação das montadoras, e no total as importações automotivas em volume
quadruplicaram.
O embaixador adverte, porém, que o cenário internacional se torna mais competitivo, em meio à desaceleração
das economias desenvolvidas. "Não me surpreenderia se as fricções aumentassem no comércio", disse.
Ele avalia que, de um lado, o Brasil começou a exportar muito e a incomodar parceiros, subindo exportações
na concorrência com empresas altamente subsidiadas. Ele reclama que as exportações brasileiras continuam
sofrendo crescentes barreiras nos principais mercados, sobretudo agora por meio de medidas sanitárias,
suscetíveis a mais margem de arbitrariedade, afetando as exportações agrícolas
O Itamaraty acionou suas principais embaixadas para preparar um levantamento de barreiras que os
exportadores brasileiros enfrentam, para contrabalançar os ataques de parceiros.
De outro lado, num ambiente de retração de mercado, os exportadores em geral, incluindo os asiáticos,
procuram outros mercados dinâmicos, incluindo o brasileiro. E são produtos que entram no Brasil a preços
competitivos vendidos por países apoiados em dois fatores: têm excedente de produção e jogam preço mais
baixo. E segundo, porque têm condição cambial muito favorável comparado ao Brasil, diz o embaixador.
"Nas estatísticas que eu investiguei não vi nenhuma moeda de países exportadores significativos que tenham
um patamar de valorização remotamente próximo ao nosso", afirmou Azevedo. "Países grandes, que
enfrentam desafios muito menores que os nossos, não deixam de adotar medidas de estímulos e proteção ao
emprego quando as circunstâncias políticas e econômicas exigem", observou, exemplifcando com programas
de centenas de bilhões de dólares lançados por países desenvolvidos na crise de 2008.
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Destacou também que, no comércio agrícola, o primeiro a descumprir os compromissos de não adotar novas
medidas restritivas foi a União Europeia, reintroduzindo subsídios na exportações de lácteos, seguida logo
depois pelos Estados Unidos.
"Nunca ouvi das autoridades brasileiras uma negação do fato de que temos um dever de casa importante a ser
feito. Mas melhorar a infraestrutura do país, ou diminuir a carga fiscal e aumentar a competitividade não são
metas de curto prazo", acrescentou. "Isso não significa que o país pode cruzar os braços esperando que todas
as outras vertentes de modernização amadureçam." (AM)
VALOR ECONÔMICO DE 01 DE NOVEMBRO DE 2011
NEGOCIAÇÃO ENTRE BRF E DOUX CAUSA MAL-ESTAR NO CADE
Por Juliano Basile | De Brasília
"Nós vamos ter que tomar providências necessárias no caso Doux", afirmou o conselheiro do Cade, Ricardo
Ruiz
As negociações da BRF - Brasil Foods com a Doux Frangosul estão causando mal-estar no Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do Ministério da Justiça.
O órgão antitruste acredita que a BRF está dando sinais de que pretende expandir as suas aquisições, antes
mesmo do cumprimento das medidas que foram impostas para a aprovação da compra da Sadia pela Perdigão,
que deu origem à companhia.
O problema é que as medidas que foram acertadas pela BRF com o Cade envolvem justamente a venda de
plantas e de outros ativos, como centrais de abates de animais, até março de 2012. A companhia estaria,
portanto, fazendo um movimento contrário ao que foi determinado pelo órgão antitruste, pois está comprando
novos ativos no momento em que deveria vendê-los.
As últimas consequências desse movimento podem ser a revisão do acordo que aprovou a compra da Sadia
pela Perdigão. "Nós vamos ter que tomar providências necessárias no caso Doux", disse ao Valor o
conselheiro Ricardo Ruiz, sem antecipar o que pretende fazer.
Primeiro, ele pretende pedir informações sobre as negociações da companhia para adquirir uma planta de
suínos da Doux. "Estamos nos informando para saber o que está acontecendo", completou Ruiz. Em seguida,
o conselheiro vai se reunir com os demais integrantes do Cade para decidir se há a necessidade de adotar
medidas mais duras. No limite, o órgão pode concluir que a companhia não estaria cumprindo o Termo de
Compromisso de Desempenho (TCD) - nome técnico do acordo que foi assinado para a aprovação da compra
da Sadia com condições a serem seguidas pela BRF.
Isso porque o TCD indica que o Cade concluiu que a BRF chegou a um limite de aquisições. Ela não poderia
crescer através da compra de companhias concorrentes, ou mesmo de parte dessas empresas, como está
ocorrendo nas negociações com a Doux. A BRF estaria autorizada a crescer através da expansão da sua atual
capacidade produtiva. Ou seja, a empresa pode investir e ampliar a sua produção, mas não estaria autorizada a
adquirir concorrentes, pois o órgão antitruste concluiu que, nesse ponto, ela chegou num limite.
Os conselheiros avaliam que há um problema adicional no processo de coleta de informações a respeito das
negociações com a Doux: a BRF estaria passado informações num dia para o Cade e tomando atitudes um
pouco diferentes no outro. Na terça-feira, integrantes da empresa estiveram no Cade para tranquilizar os
conselheiros quanto a eventuais notícias de que estaria planejando adquirir concorrentes. A reunião funcionou
como uma "bandeira branca", um sinal de que a companhia pretende cumprir as condições, sem melindrar o
órgão antitruste.
Um dia depois, a empresa declarou que pretende comprar a planta de suínos da Doux, o que foi visto pelos
conselheiros como a eventual eliminação de um concorrente.
Ao aprovar a compra da Sadia, em julho, o Cade concordou com a venda de um pacote de ativos equivalente a
730 mil toneladas de produtos para uma única companhia. O objetivo é o de aumentar o poder de um
concorrente da BRF. Agora, a avaliação interna do órgão antitruste é a de que o TCD deu a indicação de que a
empresa não poderia adquirir concorrentes ao menos até março, quando o pacote de ativos será vendido à
concorrência.
"Reconhecemos os limites e restrições impostas"
Por De Brasília
A BRF - Brasil Foods pretende cumprir o acordo com o Cade para a venda de seus ativos e, se o órgão
antitruste achar ruim, a companhia pode desistir da aquisição de uma planta de suínos da Doux.
"Reconhecemos os limites e restrições impostas pelo Cade", disse o vice-presidente de Assuntos Corporativos
da BRF, Wilson Mello.
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"Somente seguiremos em frente com a negociação [com a Doux] se ela não ferir o que foi acertado com o
órgão antitruste", completou.
A BRF teve outras oportunidades de negócio, desde a assinatura do acordo com o Cade, em julho, mas
descartou a maioria. Um dos itens avaliados para descarte foi justamente a chance de má repercussão junto ao
órgão antitruste. A negociação com a Doux foi informada aos conselheiros, pois trata-se apenas da compra de
uma planta de suínos cuja produção é voltada para o exterior e, na visão da companhia, não teria grande
impacto à concorrência.
Para Mello, a negociação com a Doux não pode ser interpretada como algo ruim. Segundo o executivo, o mais
importante é que o acordo com o Cade seja, de fato, cumprido. Para tanto, a empresa destacou um "exército"
de cem funcionários.
Eles estão trabalhando para manter a participação de mercado das marcas que serão vendidas nos patamares
que o órgão antitruste determinou. Pelo acordo, a companhia deve manter os níveis de investimentos nas
marcas que vai oferecer à concorrência. Os demais ativos, como plantas, abatedouros de animais e sistemas de
distribuição de produtos, também devem ser mantidos em pleno funcionamento para que o concorrente que
adquiri-los possa competir com a própria BRF. "O acordo com o Cade é a nossa Bíblia e estamos trabalhando
diariamente para cumpri-lo", enfatizou Mello. (JB)
TERRAS-RARAS, POLÍTICA INDUSTRIAL E O CASO CHINA
Por Gustavo Ferreira Ribeiro
Muito se tem escrito, recentemente, sobre o potencial de exploração das terras-raras no Brasil e a oportunidade
que se abre para uma política industrial voltada para cadeias de alto valor agregado. Contudo, pouco se tem
falado sobre o recente caso na Organização Mundial do Comércio (OMC) denominado "China - Matérias-
Primas" que, embora não trate diretamente de terras-raras, possui relação direta com a discussão.
Terras-raras, para que se recorde, são quinze elementos encontrados na tabela periódica. A literatura
especializada indica não se tratarem nem de terras nem de elementos raros. O nome surge em função da
dificuldade em separá-los de outros elementos da tabela. Possuem propriedades que encontram uso em
produtos de alto valor agregado pelas indústrias como displays, turbinas eólicas, veículos híbridos, células
fotovoltaicas, baterias, fibras óticas entre outras.
É possível encontrar estimativas do mercado de terras-raras que variam de US$ 1 bilhão a US$ 5 bilhões por
ano. O Brasil, também se estima, poderia desempenhar papel importante em sua exploração com 3,5 bilhões
de toneladas de reservas em regiões do Amazonas, Goiás e Minas Gerais, embora já se tenham ressalvados os
impactos ambientais no processo de exploração das terras-raras.
Se um governo restringe as exportações desses elementos, as regras e as decisões da OMC entram em
campo O que um caso da OMC teria então a ver com a discussão? O caso, decidido por um painel da OMC em julho
2011, envolveu no pólo reclamante os Estados Unidos e outros membros daquela organização contra a China.
As medidas questionadas estão distribuídas em diversas legislações chinesas que impõem licenças, quotas e
impostos de exportação sobre nove minerais (não incluindo terras-raras, diga-se de passagem).
Entre os diversos argumentos das partes, a China, de um lado, alega sua soberania permanente sobre a
exploração e controle de seus recursos naturais. De outro lado, os reclamantes apontam violações às regras de
livre comércio pela China, principalmente no que se denominam restrições quantitativas de exportação
(quotas) com o fim de aumentar a oferta ao produtor doméstico. E é sobre interpretações de algumas exceções
do conhecido Gatt-47 (sigla em inglês para Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio) que se pode subsumir o
quanto o caso é polêmico. Explica-se.
O artigo 11 do Gatt-47 dispõe não só sobre a eliminação de quotas para a importação de um produto, mas
também para a exportação de um produto. Este é um ponto completamente pacífico, embora menos
conhecido, que decorre da leitura do próprio artigo. Também é indiscutível que o mesmo admite a imposição
de imposto de exportação de maneira ampla pelos membros, sem maiores preocupações sobre se estar ou não
violando uma obrigação internacional.
Menos desenvolvidas na jurisprudência da OMC, entretanto, eram então duas exceções que permitiriam
desvios da proibição geral de eliminação de quotas. De maneira simplificada, na primeira delas - art. 11 (2): a
- permitem-se restrições aplicadas temporariamente à exportação para prevenir ou remediar uma situação
crítica, devido a falta de "produtos essenciais" para o membro exportador.
Na segunda - art. 20, permitem-se medidas necessárias para assegurar, a uma indústria nacional de
transformação, quantidades essenciais de matérias-primas durante a execução de um plano governamental de
estabilização, sob reserva de que essas medidas não sejam discriminatórias.
CLIPPING DO IBRAC N.º 39/2011 24 de outubro a 06 novembro de 2011
RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88
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E é justamente sobre essas exceções que é necessário destacar o posicionamento do painel. Sobre a primeira
delas, para o painel, a determinação do que são produtos essenciais para um membro não significa que um
membro pode, por si só, determinar se um produto é para ele essencial. Quanto à segunda, o painel afirma que
a disposição prevê expressamente que qualquer restrição à exportação sobre produtos domésticos não possa
ser imposta para aumentar a proteção à indústria doméstica, embora o mesmo painel tenha, anteriormente na
decisão, admitido que o dispositivo lida com uma exceção que expressamente trata de proteção à indústria.
Analisado o caso, torna-se agora menos obscura sua relação com a questão das terras-raras. Se um governo
decide restringir as exportações desses elementos adotando medidas de comércio exterior, inevitavelmente as
regras e as decisões da OMC entram em campo.
A discussão se potencializa ao se levar em conta a crescente importância da aplicação das terras-raras em
processos e produtos em cadeias produtivas do mais alto valor agregado: aeronáutica, automobilística,
energias renováveis, tablets, entre outras. Aliás, o momento é propício para a reflexão, pois encontram-se em
implementação dois planos de governo (denominados Brasil Maior e o Próprio PME-2030) que, dentro das
esferas de competência de cada órgão do governo federal, reconhecem a necessidade de se aumentar a
agregação de valor em território nacional.
O que o caso da China sugere são certos limites para eventuais políticas de controle de exportação envolvendo
restrições quantitativas de recursos minerais. Neste caso, fora a flexibilidade ampla de instituição de imposto
de exportação, a imposição de quotas é muito mais cerceada; primeiro por se ligar a medidas adotadas
temporariamente ou ligadas a planos de estabilização; segundo pela obscuridade da decisão do painel, como se
viu.
Por fim, levadas ao limite as interpretações do painel, pode se indagar se uma vez havendo apenas essas
possibilidades quanto à restrições quantitativas, o que o painel sugere é, na verdade, uma certa obrigação de
compartilhamento de recursos naturais entre os membros da OMC. Teriam então as partes contratantes do
GATT aberto mão de sua soberania sobre recursos naturais em 1947? Certamente que não, e novos
desdobramentos virão na aguardada decisão da apelação em curso do caso.
Gustavo Ferreira Ribeiro é professor do Programa de Mestrado e Doutorado em Direito do UniCEUB.
Doutor em Direito pela Maurer School of Law/Indiana University (ex-bolsista Capes/Fulbright). E-
mail: [email protected].
FOLHA DE SÃO PAULO DE 03 DE NOVEMBRO DE 2011
JAPONESA KIRIN FECHA ACORDO E FICA COM 100% DA SCHINCARIOL
MARIANA BARBOSA DE SÃO PAULO
A japonesa Kirin fechou a compra da totalidade das ações da Schincariol. Desde que adquiriu o controle
(50,45%) da cervejaria brasileira, por R$ 3,95 bilhões, em agosto, a Kirin se viu envolvida em uma disputa
com os sócios minoritários, detentores do restante das ações.
A contenda foi parar nos tribunais, mas ontem as partes chegaram a um acordo sobre valores. Os irmãos
Gilberto, José Augusto e Daniela pleiteavam o mesmo valor pago aos majoritários, mas acabaram vendendo
49,55% das ações por R$ 2,3 bilhões.
As negociações da Kirin com os minoritários se intensificaram depois que os três irmãos foram derrotados na
Justiça em sua tentativa de impedir a venda do controle, no início de outubro.
Eles haviam conseguido congelar a venda por meio de uma liminar concedida pela 1ª Vara Cível de Itu,
interior de São Paulo e sede da companhia, três dias depois de o negócio ter sido anunciado.
O argumento era que uma cláusula do acordo de acionistas lhes dava direito de preferência para adquirir o
controle da empresa. A decisão que derrubou a liminar deixou pouca margem para novos recursos.
Com a derrota na Justiça, os advogados dos minoritários, o escritório Teixeira e Martins, tentaram retardar a
aprovação do negócio no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), via medidas burocráticas,
como pedido de vistas ao processo.
Com o acordo, os minoritários se comprometem a retirar toda e qualquer ação que atrapalhe a concreti- zação
do negócio.
Com faturamento bruto de R$ 6 bilhões no ano passado, o grupo Schincariol perdeu recentemente o posto de
vice-líder do mercado para a cervejaria Petrópolis.
A empresa tem 13 fábricas espalhadas pelo país e uma ampla rede de distribuição, ativos que mais atraíram os
japoneses.
A empresa é dona das marcas de cerveja Nova Schin, Devassa, Baden Baden, entre outras, além de linhas de
água, suco e refrigerante.
CLIPPING DO IBRAC N.º 39/2011 24 de outubro a 06 novembro de 2011
RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88
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Havia tempos que os então sócios majoritários Adriano e Alexandre tentavam vender suas participações.
Chegaram a negociar com Heineken e SABMiller, mas as negociações emperraram justamente por conta da
oposição dos três primos.
Adriano, que preside a companhia, deve permanecer no posto por mais alguns meses apenas, quando a família
toda se desligará do negócio.
A Kirin faturou R$ 41,5 bilhões no ano passado e tem suas operações concentradas na Ásia e na Oceania. No
Brasil, a presença é tímida e focada na comunidade japonesa. Com um sócio local, produz saquê e molho de
soja.
VALOR ECONÔMICO DE 03 DE NOVEMEBRO DE 2011
BRASIL SE ISOLA NA DEFESA DO PROTECIONISMO COMERCIAL
Por De Cannes
O Brasil está isolado na defesa do protecionismo comercial no G-20. É em posição defensiva que a presidente
Dilma Rousseff participa hoje da cúpula que reúne as 20 maiores economias do mundo. O país é o único do
grupo que se recusa a manter um compromisso, assumido no ano passado, de resistir a todas as formas de
protecionismo que causem mais danos à economia mundial.
O Valor apurou que a delegação brasileira alega nas negociações do G-20 que o mundo mudou e o Brasil está
tendo dificuldade com outros países que distorcem o comércio através da desvalorização de suas moedas e
assim exportam subsídios para o mercado brasileiro.
O Brasil menciona também o impacto do forte déficit comercial com os EUA, com indústrias brasileiras
afetadas ao mesmo tempo em que perdem mais fatias de mercado.
Já outros países dizem não só entender como também usar proteção. Mas consideram que o Brasil está
adotando como arma barreiras que só funcionam no curto prazo, como aumentar o IPI para carros
estrangeiros. E que falta medida estrutural, mais demorada e mais custosa, porém que reforçaria a
competitividade do país.
Mesmo a Argentina, o único país a apoiar o Brasil na questão, é mais flexível e "não está brigando", segundo
fonte presente nas intensas negociações entre as maiores economias do mundo, representando 85% da
produção mundial.
A China apenas ataca o protecionismo e quer mais: defende que o G-20 amplie até 2015 o compromisso para
os países resistirem a todas forma de protecionismo. Refletindo um racha nos Brics, a África do Sul está do
lado dos chineses.
O que mais surpreende os parceiros é como a orientação da política comercial brasileira mudou. Duas
decisões tomadas na crise de 2008 são apontadas como tendo sido essenciais para frear o protecionismo, que
na época poderia ter deteriorado ainda mais a economia mundial: o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva
mandou suspender a licença automática de importações e, nos EUA, o presidente Barack Obama adotou um
plano de "compre produtos americanos", mas com o cuidado de não ferir as regras da Organização Mundial do
Comércio (OMC).
"O Brasil agora chutou o pau da barraca e está perdendo credibilidade", disse um diplomata estrangeiro
conhecedor do país.
Líderes dos Brics - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - vão se reunir na manhã de hoje em Cannes.
Mas, rachados, sequer divulgarão um comunicado, como aconteceu no passado.
Sobre eventual ajuda a países da zona do euro, a China prefere participar diretamente da compra de títulos
soberanos pelo Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, podendo exigir contrapartidas, na avaliação de
observadores.
O Brasil insiste em só participar - e modestamente, pois suas reservas são quase dez vezes menores que as da
China - por meio do Fundo Monetário Internacional, para aumentar o poder decisório na entidade. A Índia tem
pouco interesse na discussão. A Rússia tampouco definiu posição. Segundo um negociador, os Brics mostram
fratura também em outros temas, como a questão climática. (AM)
FOLHA DE SÃO PAULO DE 04 DE NOVEMBRO DE 2011
GOVERNO QUER LIMITAR GRANDES MINERADORAS
Novo código de mineração quer estimular concorrência, evitando expansão de empresas que já têm muitas
concessões
Concorrentes em leilões poderão ser excluídos por virtual monopólio; Vale e Votorantim podem ser afetadas
SOFIA FERNANDES
CLIPPING DO IBRAC N.º 39/2011 24 de outubro a 06 novembro de 2011
RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88
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NATUZA NERY
DE BRASÍLIA
O governo federal pretende limitar a expansão das mineradoras que já têm grande quantidade de áreas
concedidas ou que estão em situação de monopólio.
O objetivo integra o novo código da mineração elaborado pela presidente Dilma Rousseff. Com a regulação, o
objetivo do governo é incentivar a concorrência, melhorar e democratizar a capacidade de investimento no
setor. Segundo a Folha apurou, a triagem será feita no momento da licitação de uma área. A norma também
valerá para as companhias interessadas em pesquisar determinadas áreas e nos casos de concessão da lavra
(autorização de exploração).
Os critérios para excluir alguma empresa de um certame serão: a quantidade de concessões, o tamanho das
áreas e a situação da possível concorrente no seu mercado.
A decisão terá impacto em segmentos como o de cimento. Seis empresas concentram metade desse setor, com
a concessão de jazidas de calcário: Votorantim, Cimento Nassau, Holcim, Camargo Corrêa, Cimpor e Lafarge.
A medida poderá ainda afetar a Vale, maior produtora de minério de ferro do mundo, que concentra ainda
mais da metade da produção de cobre e 80% da de manganês. O governo vai levar em consideração o grau de
competência técnica das concorrentes antes de vetar alguma empresa do leilão.
Ainda não há data para o envio do marco regulatório ao Congresso. Sabe-se apenas que Dilma Rousseff
determinou mudanças em outros pontos antes de concluir o projeto. Ela deve convocar em breve uma reunião
com diversos ministérios para fechar o texto. Por ora, é a Casa Civil que está coordenando as negociações
sobre o marco com as empresas do setor.
As primeiras reuniões começaram recentemente, após reclamação do setor produtivo de que não tem
participado da discussão.
NOVA AGÊNCIA Será criada uma nova agência reguladora, uma evolução do atual DNPM (Departamento Nacional de
Produção Mineral). A agência demarcará os limites de exploração e pesquisa.
Se entender que uma empresa já tem grande quantidade de áreas ou forte interferência econômica no seu
mercado, enviará o caso para o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
O órgão antitruste dará o aval final para entrada ou veto de uma empresa no leilão. A partir do novo marco
regulatório, o governo mudará o modelo de outorga de jazidas e passará a leiloar as áreas ociosas que a União
recuperou e outras nunca antes concedidas, ainda sem conhecimento acumulado.
O novo código dará poder à União, como a Folha já antecipou, de retomar áreas de empresas que não
honraram compromissos de pesquisa, exploração e investimento.
JAZIDAS RENTÁVEIS Outra mudança importante é a decisão de cobrar pela exploração das jazidas mais rentáveis. Para isso, o
Executivo seguirá uma prática do mercado de petróleo: exigirá pagamento das chamadas participações
especiais, taxa que considera os empreendimentos mais lucrativos.
JAPONESES FECHAM ACORDO E FICAM COM 100% DA SCHINCARIOL
Minoritários da cervejaria brasileira desistem de disputa judicial e vendem 49,55% das ações à Kirin
por R$ 2,3 bi
Em agosto, asiáticos pagaram R$ 3,95 bi por 50,45% das ações, mas liminar os impediu de assumir o
controle DE SÃO PAULO
A japonesa Kirin fechou a compra da totalidade das ações da Schincariol. Desde que adquiriu o controle
(50,45%) da cervejaria brasileira, por R$ 3,95 bilhões, em agosto, a Kirin se viu envolvida em uma disputa
com os sócios minoritários, detentores do restante das ações.
A contenda foi parar nos tribunais, mas ontem as partes chegaram a um acordo sobre valores. Os irmãos
Gilberto, José Augusto e Daniela pleiteavam o mesmo valor pago aos majoritários, mas acabaram vendendo
49,55% das ações por R$ 2,3 bilhões. As negociações da Kirin com os minoritários se intensificaram depois
que os três irmãos foram derrotados na Justiça em sua tentativa de impedir a venda do controle, no início de
outubro.
Eles haviam conseguido congelar a venda por meio de uma liminar concedida pela 1ª Vara Cível de Itu,
interior de São Paulo e sede da companhia, três dias depois de o negócio ter sido anunciado.
O argumento era que uma cláusula do acordo de acionistas lhes dava direito de preferência para adquirir o
controle da empresa. A decisão que derrubou a liminar deixou pouca margem para novos recursos.
CLIPPING DO IBRAC N.º 39/2011 24 de outubro a 06 novembro de 2011
RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88
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Com a derrota na Justiça, os advogados dos minoritários, o escritório Teixeira e Martins, tentaram retardar a
aprovação do negócio no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), via medidas burocráticas,
como pedido de vistas ao processo.
Com o acordo, os minoritários se comprometem a retirar toda e qualquer ação que atrapalhe a concretização
do negócio. Com faturamento bruto de R$ 6 bilhões no ano passado, o grupo Schincariol perdeu recentemente
o posto de vice-líder do mercado para a cervejaria Petrópolis.
A empresa tem 13 fábricas espalhadas pelo país e uma ampla rede de distribuição, ativos que mais atraíram os
japoneses. A empresa é dona das marcas de cerveja Nova Schin, Devassa, Baden Baden, entre outras, além de
linhas de água, suco e refrigerante. Havia tempos que os então sócios majoritários, Adriano e Alexandre,
tentavam vender suas participações. Chegaram a negociar com Heineken e SABMiller, mas as negociações
emperraram justamente por conta da oposição dos três primos.
Adriano, que preside a companhia, deve permanecer no posto por mais alguns meses apenas, quando a família
toda se desligará do negócio.
A Kirin faturou R$ 48,7 bilhões no ano passado e tem suas operações concentradas na Ásia e na Oceania. No
Brasil, a presença é tímida e focada na comunidade japonesa. Com um sócio local, produz saquê e molho de
soja. (MARIANA BARBOSA)
O ESTADO DE SÃO PAULO DE 04 DE NOVEMBRO DE 2011
CADE MIRA ATO DE AÇÃO CONJUNTA DE BB, CEF E BRADESCO
AE - Agencia Estado
BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) realiza sua 503ª sessão na próxima
quarta-feira, dia 9, com uma pauta extensa de julgamentos de atos de concentração em vários setores. Entre
eles, o ato sobre a intenção do Banco do Brasil, Bradesco e Caixa de atuarem de forma associada para
explorar alguns negócios envolvendo meios de pagamentos eletrônicos.
Há ainda análises dos pedidos de concentração da EDP - Energias do Brasil S.A. e MPX Energia S.A.; da LF
Tel S.A., AG Telecom Participações S.A.,Contax Participações S.A., Portugal Telecom SGPS S.A. e Mobitel
S.A.; e da Embraer Defesa e Segurança Participações S.A. e AEL Sistemas S.A.
VALOR ECONÔMICO DE 04 DE NOVEMBRO DE 2011
ODONTOPREV ACREDITA QUE NÃO HAVERÁ SANÇÕES DO CADE NA ÁREA DENTAL
Por Beth Koike | Valor
SÃO PAULO - Diante das investidas do Conselho de Defesa Econômica (Cade) na área da saúde, analistas de
mercado questionaram hoje durante a teleconferência da OdontoPrev se a operadora de planos odontológicos
não teme também alguma sanção por parte do órgão regulador.
Desde a oferta inicial de ações (IPO) em 2007, a empresa já promoveu sete aquisições e importantes parcerias
como, por exemplo, com a Bradesco Dental e Banco do Brasil. O mercado de planos dentais conta com 15,7
milhões de beneficiários, sendo que 5,4 milhões são clientes da OdontoPrev, segundo dados da Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
O presidente da OdontoPrev, Randal Zanetti, acredita que o setor de planos dentais não sofrerá restrições. “O
Cade tem feito questionamentos pontuais em relação à Bradesco Dental, que estão sendo respondidas sem
problemas”, disse Zanetti. O executivo destaca que o setor de saúde vem passando por um processo de
discussão e revisão que poderá gerar um ambiente regulatório mais transparente.
No fim de outubro, a Dasa e MD1 Diagnósticos assinaram dois acordos com o Cade em que as empresas vão
manter separadas suas marcas, laboratórios e estruturas de funcionamento até o julgamento final da fusão.
(Beth Koike | Valor)
ANCHOVETA LEVA PERU À OMC CONTRA O BRASIL
Por Mauro Zanatta | De Brasília
O governo foi informado oficialmente, na segunda-feira, que o Peru decidiu apresentar uma queixa formal
contra o Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC) por alegada barreira técnica à entrada do peixe
anchoveta como "sardinha peruana" em território nacional.
Os peruanos reclamam, com base no Acordo sobre Barreiras Técnicas ao Comércio (TBT) da OMC, do que
consideram protecionismo brasileiro que limita a venda de sua "sardinha" no Brasil. As autoridades brasileiras
afirmam que o peixe peruano pode entrar com a classificação de anchoveta, mas não como sardinha. Em jogo,
CLIPPING DO IBRAC N.º 39/2011 24 de outubro a 06 novembro de 2011
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o mercado varejista nacional e as compras governamentais para a merenda escolar, dominados por empresas
locais com a chamada "sardinha brasileira". O Peru vendeu US$ 4 milhões ao Brasil no ano passado.
O chamado "specific trade concern" apresentado pelo Peru no TBT questiona a discriminação contra seu
produto. Alega que o Brasil conseguiu ter o reconhecimento da sua sardinha no Codex Alimentarius, ligado à
FAO e reconhecido pela OMC.
Mas o governo brasileiro rejeita qualquer protecionismo. "Há outro interesse aí deles. Porque querem entrar
assim?", questiona o secretário de Planejamento e Ordenamento da Pesca do Ministério da Pesca, Eloy de
Sousa Araújo. "É possível entrar mais barato, mas não como sardinha. Não tem problema nenhum entrar como
anchoveta. São parecido, mas são de famílias diferentes", diz o secretário.
Mesmo sem entrar na questão econômica, a Pesca informa que permitir a entrada seria induzir o consumidor a
comprar de forma equivocada. "Se permitir que entre assim, está errado. Estaremos induzindo o consumidor a
comprar algo que não é. O primeiro risco é a informação equivocada".
Nos bastidores do governo, a medida é vista como protecionismo instigado pelo Ministério da Pesca para
proteger algumas indústrias locais e também como defesa de prerrogativas técnicas pelo Ministério da
Agricultura.
A indústria local emprega, segundo quem defende a medida contra o produto peruano, 20 mil pessoas. O Peru
seria capaz de exportar grandes volumes dessa "sardinha" e colocar o produto abaixo de R$ 1 no
supermercado. A indústria brasileira diz que não tem condições de competir com a anchoveta peruana.
Uma alternativa sugerida pelo Brasil aos peruanos seria mudar a classificação da anchoveta no Codex/FAO
para depois negociar com o Brasil. O vice-ministro peruano do Comércio, Carlos Posada, esteve no Brasil
para negociar uma solução, mas ainda há resistências no governo brasileiro.
O tema, tratado pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), abriu um racha no governo. Os ministérios da
Pesca, da Agricultura e do Desenvolvimento defendem a proteção e o Itamaraty tenta evitar que a queixa no
TBT se transforme em uma consulta bilateral, o que poderia ser um primeiro passo para eventual contencioso
comercial na OMC.
"O Brasil considera normal que o Peru levante a preocupação dele no TBT e está preparado para prestar os
esclarecimentos e as informações necessárias", diz o chefe do Departamento Econômico do Itamaraty, Paulo
Mesquita.