clipping do ibrac 2013francisco beraldi, roberto lourenço belluzzo e outros. acolho a nota técnica...
TRANSCRIPT
CLIPPING DO IBRAC 2013
Instituto Brasileiro de Estudos de Concorrência, Consumo e Comércio Internacional N.º 24 17 a 23 de junho de 2013
EVENTOS PROGRAMADOS PARA 2013 ................................................................................................................... 2 PRÊMIO IBRAC - TIM 2013 ....................................................................................................................................... 2 10.º SEMINÁRIO SOBRE RELAÇÕES DE CONSUMO ............................................................................................ 2
Data: 12.08.2013 ....................................................................................................................................... 2 Local: Hotel Tivoli Mofarrej, São Paulo SP .......................................................................................... 2
13.º SEMINÁRIO SOBRE COMÉRCIO INTERNACIONAL ..................................................................................... 2 Data: 23.08. 2013 ...................................................................................................................................... 3
Local: Hotel Tivoli Mofarrej, São Paulo SP .......................................................................................... 3 6.º SEMINÁRIO DE DIREITO ECONÔMICO – IBRAC UFMG ................................................................................ 3
Data: 12.09.2013 ....................................................................................................................................... 3 Local: Faculdade de Direito da UFMG Belo Horizonte MG ................................................................ 3
SEMINÁRIO IBRAC DE REGULAÇÃO ECONÔMICA ............................................................................................ 3 Data: 24/09/2013 ....................................................................................................................................... 3
Local: Hotel Tivoli Mofarrej, São Paulo SP .......................................................................................... 3 19.º SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE DEFESA DA CONCORRÊNCIA ............................................................ 3
Data: 31.10 e 01.11.2013 .......................................................................................................................... 3 Local: Hotel Resort Mabu, Foz do Iguaçu PR ....................................................................................... 3
AGENDA DAS SESSÕES DE JULGAMENTO DO CADE 2013 ................................................................................ 4 DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, SEGUNDA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2013 ......................................................... 4
CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA ................................................................................ 4 SUPERINTENDÊNCIA-GERAL ............................................................................................................. 4
DESPACHOS DO SUPERINTENDENTE-GERAL ............................................................................ 4 DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, TERÇA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2013 .............................................................. 5
CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA ................................................................................ 5 SUPERINTENDÊNCIA-GERAL ............................................................................................................. 5
DESPACHO DO SUPERINTENDENTE-GERAL .............................................................................. 5 RETIFICAÇÃO ........................................................................................................................................ 6
COORDENAÇÃO-GERAL DE ANÁLISE ANTITRUSTE 8 ...................................................................................... 6 DESPACHO DA COORDENADORA-GERAL ...................................................................................... 6
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, QUARTA-FEIRA, 19 DE JUNHO DE 2013 ........................................................... 6 CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA ................................................................................ 6
SUPERINTENDÊNCIA-GERAL ............................................................................................................. 6 DESPACHO DO SUPERINTENDENTE-GERAL .............................................................................. 6
COORDENAÇÃO-GERAL DE ANÁLISE ANTITRUSTE 6 ................................................................. 7 DESPACHO DO COORDENADOR-GERAL ..................................................................................... 7
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, QUINTA-FEIRA, 20 DE JUNHO DE 2013 ............................................................ 7 CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA ................................................................................ 7
ATA ORDINÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO No- 31 DE 19 DE JUNHO DE 2013 ..................................... 7 SUPERINTENDÊNCIA-GERAL .................................................................................................................................. 8
DESPACHO DO SUPERINTENDENTE-GERAL .................................................................................. 8 SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR .............................................................................................................. 9
CIRCULAR No- 32, DE 19 DE JUNHO DE 2013................................................................................... 9 DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, SEXTA-FEIRA, 21 DE JUNHO DE 2013 ............................................................. 11
CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA .............................................................................. 11 COORDENAÇÃO-GERAL DE ANDAMENTO PROCESSUAL ........................................................ 11
CERTIDÃO DE JULGAMENTO 23 a- SESSÃO ORDINÁRIA DE JULGAMENTO .................... 11 SUPERINTENDÊNCIA-GERAL ........................................................................................................... 11
DESPACHOS DO SUPERINTENDENTE-GERAL .......................................................................... 11 SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR ............................................................................................................ 12
CIRCULAR No- 33, DE 20 DE JUNHO DE 2013................................................................................. 12 O ESTADO DE SÃO PAULO, SEGUNDA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2013 ......................................................... 13
Superintendência do Cade recomenda condenação em 4 casos.................................................................................... 13 Cade aprova, sem restrições, negócio entre Oki e Itautec ............................................................................................ 13
CLIPPING DO IBRAC N.º 24/2013 17 a 23 de junho de 2013
Rua Cardoso de Almeida 788 cj 121 Cep 05013-001 São Paulo-SP Tel Fax 011 3872-2609
www.ibrac.org.br email: [email protected]
2
VALOR ECONÔMICO, SEGUNDA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2013 ................................................................... 13 MWV Rigesa vende unidade de papelão na Bahia para grupo Penha .......................................................................... 13
VALOR ECONÔMICO, TERÇA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2013 ......................................................................... 14 MWV Rigesa vende fábrica na Bahia e revê negócios no país .................................................................................... 14
O ESTADO DE SÃO PAULO, QUARTA-FEIRA, 19 DE JUNHO DE 2013 ........................................................... 15 Anhanguera é multada pelo Cade em R$ 4 milhões ..................................................................................................... 15 Cade abre 2 autos de infração contra o Anhanguera .................................................................................................... 15 Multas ao cartel dos postos no RS alcançam R$ 19 mi ................................................................................................ 16
VALOR ECONÔMICO, QUARTA-FEIRA, 19 DE JUNHO DE 2013 ..................................................................... 16 Cade abre autos de infração e pode multar Anhanguera em R$ 4 milhões .................................................................. 16
VALOR ECONÔMICO, QUINTA-FEIRA, 20 DE JUNHO DE 2013 ....................................................................... 17 Cade pune Laureate e Anhanguera ............................................................................................................................... 17
O ESTADO DE SÃO PAULO, SEXTA-FEIRA, 21 DE JUNHO DE 2013 ............................................................... 17 Planejamento autoriza concurso para 26 vagas do Cade .............................................................................................. 17
VALOR ECONÔMICO, SEXTA-FEIRA, 21 DE JUNHO DE 2013 ......................................................................... 17 Venda da Seara à JBS gera desconforto na BRF .......................................................................................................... 17
EVENTOS PROGRAMADOS PARA 2013
PRÊMIO IBRAC - TIM 2013
CONCURSO DE MONOGRAFIAS SOBRE DEFESA DA CONCORRÊNCIA
Organizadores:
Instituto Brasileiro de Estudos de Concorrência, Consumo e Comércio Internacional - IBRAC
TIM CELULAR S.A.
Tema: Defesa da Concorrência
Premiação:
CATEGORIA ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO
1º colocado: R$ 5.000,00 [+ inscrição gratuita em três eventos organizados exclusivamente pelo IBRAC em
2014]
CATEGORIA ESTUDANTES DE PÓS-GRADUAÇÃO / PROFISSIONAIS
1º colocado: R$ 15.000,00 [+ inscrição, hospedagem e passagem aérea para o 62nd
Antitrust Law Spring
Meeting, organizado pela American Bar Association, entre 26 e 28 de março de 2014, em Washington]
2º colocado: R$ 10.000,00
3º colocado: R$ 5.000,00
Prazo para entrega dos trabalhos: até 20/09/2013
Informações no site: www.ibrac.org.br
10.º SEMINÁRIO SOBRE RELAÇÕES DE CONSUMO
Data: 12.08.2013
Local: Hotel Tivoli Mofarrej, São Paulo SP
13.º SEMINÁRIO SOBRE COMÉRCIO INTERNACIONAL
CLIPPING DO IBRAC N.º 24/2013 17 a 23 de junho de 2013
Rua Cardoso de Almeida 788 cj 121 Cep 05013-001 São Paulo-SP Tel Fax 011 3872-2609
www.ibrac.org.br email: [email protected]
3
Data: 23.08. 2013
Local: Hotel Tivoli Mofarrej, São Paulo SP
6.º SEMINÁRIO DE DIREITO ECONÔMICO – IBRAC UFMG
Data: 12.09.2013
Local: Faculdade de Direito da UFMG Belo Horizonte MG
SEMINÁRIO IBRAC DE REGULAÇÃO ECONÔMICA
Data: 24/09/2013
Local: Hotel Tivoli Mofarrej, São Paulo SP
19.º SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE DEFESA DA CONCORRÊNCIA
Data: 31.10 e 01.11.2013
Local: Hotel Resort Mabu, Foz do Iguaçu PR
CLIPPING DO IBRAC N.º 24/2013 17 a 23 de junho de 2013
Rua Cardoso de Almeida 788 cj 121 Cep 05013-001 São Paulo-SP Tel Fax 011 3872-2609
www.ibrac.org.br email: [email protected]
4
AGENDA DAS SESSÕES DE JULGAMENTO DO CADE 2013
Sessões de Julgamento - 2013
Janeiro 23
30
14ª Sessão Ordinária
15ª Sessão Ordinária
Fevereiro 20 16ª Sessão Ordinária
Março 06
20
17ª Sessão Ordinária
18ª Sessão Ordinária
Abril 03
17
19ª Sessão Ordinária
20ª Sessão Ordinária
Maio 08
22
21ª Sessão Ordinária
22ª Sessão Ordinária
Junho 05
19
23ª Sessão Ordinária
24ª Sessão Ordinária
Julho 03
17
31
25ª Sessão Ordinária
26ª Sessão Ordinária
27ª Sessão Ordinária
Fonte: www.cade.gov.br
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, SEGUNDA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2013
CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA
SUPERINTENDÊNCIA-GERAL
DESPACHOS DO SUPERINTENDENTE-GERAL
Em 13 de junho de 2013
No- 584 - Processo Administrativo nº 08012.005930/2009-79. Representante: SDE ex officio.
Representados: Asahi Glass Co. Ltd, Toshiharu Ariyoshi, Tamotsu Kitagawa, Futajima, Toshihisa Hayagawa
(ou Toshihisa Hayakawa), Yuji Nishimi, Hankuk Electric Glass Co. Ltd., Hyun-Su Chang, Nippon Electric
Glass Co. Ltd., Atushi Shimomura, Samsung Corning Precision Glass Co. Ltda., Hyung-Jin Park, Jeong-
Cheol Keum, Jung-Ki Kang, Young-Joo Kim, Sung Yeol Lee, Schott AG, Timm-Peter Pollak e Takuo
Horiuchi. Advogados: Celso Cintra Mori, Rodrigo de Magalhães Carneiro de Oliveira, Flávio Lemos
Belliboni, Caio Mário da Silva Pereira Neto, Paulo Leonardo Casagrande, Schermann Chrystie Miranda e
Silva, Tulio Freitas do Egito Coelho, Francisco Ribeiro Todorov, Adriana Franco Giannini, Bolívar Moura
Rocha, Amadeu Carvalhaes Ribeiro, Michelle Marques Machado, Batuira Rogerio Meneghesso Lino, Fábio
Francisco Beraldi, Roberto Lourenço Belluzzo e outros. Acolho a Nota Técnica nº , de fls. , aprovada pelo
Superintendente Adjunto, Dr. Diogo Thomson de Andrade, e, com fulcro no §1º do art. 50, da Lei nº
9.784/99, integro as suas razões à presente decisão, inclusive como sua motivação. Pelos fundamentos
apontados na Nota Técnica, decido: (i) pelo deferimento dos pedidos de apresentação de provas
documentais, as quais deverão ser protocoladas até o término da instrução processual; (ii) pelo o
indeferimento de novos pedidos genéricos de produção de prova.
No- 591 - Processo Administrativo nº 08012.007833/2006-78. Representante: Procuradoria da República em
Rondônia - Ministério Público Federal. Representados: Conselho Regional de Medicina de Rondônia
(CREMERO) e Associação Médica de Rondônia (AMR). Adv.: José Alejandro Bullón Silva, Raphael
Rabelo Cunha Melo e outros (CREMERO); Antônio Luiz Bueno Barbosa, Gustavo Gimenes Mayeda Alves
e outros (AMR). Acolho a Nota Técnica de fls. , aprovada pelo Coordenador-Geral de Análise Antitruste 2,
com fulcro no §1º do art. 50, da Lei nº 9.784/99, integro as suas razões à presente decisão, inclusive como
sua motivação. Pelos fundamentos apontados na Nota Técnica de fls., decido pelo (i) indeferimento das
preliminares levantadas pelas representadas, por falta de amparo legal, nos termos dos argumentos
supracitados, (ii) indeferimento dos pedidos genéricos de produção de prova, tendo em vista que não
atenderam o disposto no art. 70 da Lei 12.529/1, (iii) indeferimento do pedido de prova testemunhal da
AMR, por preclusão, haja vista não ter declinado as testemunhas, (iv) notificação da testemunha acerca da
data e do horários designado para a realização das oitivas; (v) em relação aos pedidos de produção de prova
documental: em atenção às garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa, a juntada de
qualquer meio de prova em direito admitido, posteriormente a este momento de especificação de provas que
se tenha interesse em produzir, é um direito da Representada. Assim sendo, até o encerramento da instrução
processual, é garantido a qualquer Representado juntar aos autos novos documentos que entenda necessários
CLIPPING DO IBRAC N.º 24/2013 17 a 23 de junho de 2013
Rua Cardoso de Almeida 788 cj 121 Cep 05013-001 São Paulo-SP Tel Fax 011 3872-2609
www.ibrac.org.br email: [email protected]
5
ao exercício de seu direito ao contraditório e à ampla defesa. Reitera-se que a indicação do endereço para
notificação da testemunha arrolada, assim como o comparecimento pessoal das mesmas ao CADE, é de
inteira responsabilidade dos Representados. Ao Setor Processual para expedição das notificações.
CARLOS EMMANUEL JOPPERT RAGAZZO
Em 14 de junho de 2013
No- 590 - Processo Administrativo nº 08012.002096/2007-06. Representante: MPF - Procuradoria da
República de São Paulo e Sodexo Pass do Brasil Serviços e Comércio Ltda. Adv.: Fabrícia Cobra Arbex e
outros. Representados: Companhia Brasileira de Soluções e Serviços (CBSS), Banco do Brasil S.A., Banco
Bradesco S.A., Banco ABN Amro Real S.A. e Banco Nossa Caixa S.A., Adv.: Lívia Borges Ferro Fortes
Alvarenga, Jefferson Luís Mathias Thomé, Francisco Ribeiro Todorov, Milena Fernandes Mundim, Ricardo
Luiz Blundi Sturzenegger, Flávio Renato Terrasan, Eleizer Ricco, Marco Aurélio Almeida Alves e outros.
Em razão da entrada em vigor da Lei nº 12.529/11, decido, com fundamento no art. 227 do Regimento
Interno do Cade, pela convolação do presente processo administrativo em processo administrativo para
imposição de sanções administrativas por infrações à ordem econômica, mediante análise da
Superintendência- Geral, aplicando-se, de imediato, as normas processuais previstas na Lei nº 12.529, de
2011, exceto para fases processuais concluídas antes da vigência da lei, sendo preservados todos os atos
praticados com base na Lei nº 8.884, de 1994.
No- 580 - Ato de Concentração nº 08700.004653/2013-05. Partes: Bain Capital Investors, LLC, Golden Gate
Capital Opportunity Fund L.P., Insight Venture Management, LLC, Westhorpe Investment Pte Ltd e BMC
Software, Inc. Advogados: Fabíola Cammarota de Abreu e Marcelo Calliari. Decido pela aprovação, sem
restrições. No- 582 - Ato de Concentração nº 08700.004943/2013-59. Partes: Oki Electric Industry Co. Ltd. e
Itautec S.A. Advogados: Leonardo Perez da Rocha e Silva, José Alexandre Buaiz Neto e outros. Decido pela
aprovação, sem restrições.
No- 594 - Ato de Concentração nº 08700.004684/2013-66. Requerentes: Centrais Elétricas Brasileiras S/A. e
Companhia de Eletricidade do Amapá. Advogados: Alexandre Ezechiello, Alfonso Gomez Macias Filho e
outros. Decido pela aprovação, sem restrições.
DIOGO THOMSON DE ANDRADE
Substituto
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, TERÇA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2013
CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA
SUPERINTENDÊNCIA-GERAL
DESPACHO DO SUPERINTENDENTE-GERAL
Em 14 de junho de 2013
No- 598 - Processo Administrativo nº 08012.005004/2004-99. Representante( s): União Nacional das
Instituições de Autogestão em Saúde - UNIDAS (ex-CIEFAS/ABRASPE) e Associação dos Sistemas de
Autogestão em Saúde Próprios de Empresas do Espírito Santo - ASASPE-ES. Representadas: Hemoclínica
Serviço de Hemoterapia S/S (Hemoclínica), Hemoservice Serviço de Hemoterapia e Hemoderivados Ltda.
(Hemoservice), Unihemo Clínica de Hematologia e Hemoterapia Ltda. (Unihemo), União Nacional das
Instituições de Autogestão em Saúde - UNIDAS (ex-CIEFAS/ABRASPE) e Associação dos Sistemas de
Autogestão em Saúde Próprios de Empresas do Espírito Santo - ASASPE-ES. Advogados: Flavio Sena
Frasson, Djalma Frasson e Deneuze Aparecida Pereira Pinto Cardoso (Hemoclínica, Hemoserve e Unihemo);
José Luiz Toro da Silva, Vânia de Araújo Lima Toro da Silva, Edy Gonçalves Pereira e outros (UNIDAS);
Ricardo dos Santos Abreu, Samira Nabbouh Abreu, Jean Carlo de Almeida e outros (ABBS). Acolho a Nota
Técnica de fls., aprovada pelo Coordenador-Geral de Análise Antitruste 2, com fulcro no §1º do art. 50, da
Lei nº 9.784/99, integro as suas razões à presente decisão, inclusive como sua motivação. Pelos fundamentos
apontados na Nota Técnica de fls., decido: (i) pelo deferimento dos pedidos de prova testemunhal; (ii) pela
notificação das testemunhas acerca das datas e dos horários designados para a realização das oitivas; (iii)
pelo indeferimento dos demais pedidos de produção de provas em razão da não especificação das provas e
não indicação de objetivos e pertinência para a investigação. Reitera-se que a indicação dos endereços para
notificação das testemunhas arroladas, assim como o comparecimento pessoal das mesmas ao CADE, é de
inteira responsabilidade dos Representados. Ao Setor Processual.
DIOGO THOMSON DE ANDRADE
CLIPPING DO IBRAC N.º 24/2013 17 a 23 de junho de 2013
Rua Cardoso de Almeida 788 cj 121 Cep 05013-001 São Paulo-SP Tel Fax 011 3872-2609
www.ibrac.org.br email: [email protected]
6
Substituto
RETIFICAÇÃO
No Despacho do Superintendente Geral Substituto nº 591/2013, de 13 de junho de 2013, publicado no DOU
de 17/06/2013, Seção 1, página 25, referente ao Processo Administrativo nº 08012.007833/2006-78. Onde se
lê: "notificação da testemunha acerca da data e do horário designado para a realização das oitivas", leiase:
"notificação da testemunha indicada pelo CREMERO acerca da data e do horário designado para a realização
das oitivas".
COORDENAÇÃO-GERAL DE ANÁLISE ANTITRUSTE 8
DESPACHO DA COORDENADORA-GERAL
Em 17 de junho de 2013
No- 599 - Processo Administrativo nº 08012.004280/2012-40. Representante: Ministério Público do Distrito
Federal e Territórios. Representados: Adler Assessoramento Empresarial Ltda., Alsar Tecnologia em Redes
Ltda., CDT Comunicação de Dados Ltda., Netway Datacom Comércio de Sistemas para Informática Ltda.,
Rhox Comunicação de Dados Ltda., Tellus S.A. Informática e Telecomunicações, Vertax Redes e
Telecomunicações Ltda., Cristiane dos Santos Costa, Emílio Timo, Fábio de Azevedo Montoro, Margareth
Brixi Tony de Souza, Paulo de Assis Gomes, Rochely Maria Moura Leal Lima, Rômulo Silva Nogueira,
Ronato Batista de Oliveira, Ronei Souza Machado e Wellington da Rocha Mello Júnior. Advogados: Ailton
Sebastião da Silva, Anna Luiza R.S. de Sousa, Alexandre Peralta Colares, Ana Malard Velloso, Antônio
Carlos de Almeida Castro, Bolívar Moura Rocha, Dayane Carvalho Rodrigues, Edson Ferreira, Elaine
Cristina Xiol y Ferreira, Elior Marconi Fernandes Carvalho Pinto, Eric Hadmann Jasper, Fabiane Peralta
Colares, Henrique Vitali Mendes, Hugo Moraes Pereira de Lucena, João Hagenbeck Parizzi, José Carlos
Nespoli Louzada, Kauê de Barros Machado, Leandro Oliveira Gobbo, Leonardo Fernandes Ranña, Manoel
Coelho Arruda Júnior, Marcelo Turbay Freria, Raphael Augusto Pinheiro Anunciação, Sérgio Rodrigues
Marinho Filho, Ticiano Figueiredo. Acolho a Nota Técnica nº , de fls. , e, com fulcro no §1º do art. 50, da
Lei nº 9.784/99, integro as suas razões à presente decisão, inclusive como sua motivação. Pelos fundamentos
apontados na Nota Técnica, fica notificada a Representada Adler Assessoramento Empresarial Ltda. que seu
pedido, protocolado sob nº 08700.005255/2013-06, foi parcialmente deferido, nos termos da Nota Técnica de
fls.
FERNANDA GARCIA MACHADO
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, QUARTA-FEIRA, 19 DE JUNHO DE 2013
CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA
SUPERINTENDÊNCIA-GERAL
DESPACHO DO SUPERINTENDENTE-GERAL
Em 17 de junho de 2013
No- 600 - Processo Administrativo nº 08012.008184/2011-90. Representante: Câmara Municipal de Jahu.
Representados: Consladel Construtora e Laços Detetores e Eletrônica Ltda.; Ensin Empresa Nacional de
Sinalização e Eletrificação Ltda.; Arco-Íris Sinalização Viária Ltda.; Faconstru Construção, Administração e
Participações Ltda.; Ilumi- Tech Construtora Civil e Iluminação Ltda.; e Orbstar Indústria, Comércio e
Serviços Ltda. Advogados: Caroline Moura, Rogério de Menezes Corigliano e Otávio Tenório de Assis.
Acolho a Nota Técnica nº , de fls. , da Coordenadora-Geral de Análise Antitruste 8, Dra. Fernanda Garcia
Machado, e, com fulcro no §1º do art. 50, da Lei nº 9.784/99, integro as suas razões à presente decisão,
inclusive como sua motivação. Pelos fundamentos apontados em tal nota técnica, decido: (i) quanto ao
pedido genérico de produção de provas de Ilumi-Tech Construtora Civil e Iluminação Ltda., o deferimento
do pedido de prova documental, bem como, do pedido de prova testemunhal, devendo ser providenciada a
notificação do Sr. Sebastião Maurício Silva Debei; (ii) quanto à solicitação de produção de provas de
Consladel Construtora e Laços Detetores e Eletrônica Ltda., o deferimento do pedido de prova oral,
providenciando-se a notificação do Sr. Marcio Rovai Arem e da Sra. Sílvia Regina Melges Gobi; (iii) quanto
ao requerimento de produção de provas de Ensin Empresa Nacional de Sinalização e Eletrificação Ltda., o
deferimento do pedido de prova testemunhal, devendo ser providenciada a notificação do Sr. José Marques
Moura; (iv) no interesse da SG/Cade, sejam notificados os Srs. Heitor Bover Neto, Adriano de Castro e
Marcos Cesar Arrabal Garcia notificados, por ofício, para que compareçam à sede do Cade, na data e horário
abaixo indicados, a fim de que sejam ouvidos para fins de instruir o presente feito; (v) com fundamento no
art. 155, §2º, do Regimento Interno do Cade, tais oitivas serão realizadas na sede do Cade, localizada na
CLIPPING DO IBRAC N.º 24/2013 17 a 23 de junho de 2013
Rua Cardoso de Almeida 788 cj 121 Cep 05013-001 São Paulo-SP Tel Fax 011 3872-2609
www.ibrac.org.br email: [email protected]
7
SEPN 515, Conjunto D, Lote 4, Ed. Carlos Taurisano, Plenário, Cep: 70770-504, na cidade de Brasília/DF,
nos seguintes horários: Heitor Bover Neto, 05/08/2013, 10:00; Adriano de Castro, 05/08/2013, 11:00;
Marcos Cesar Arrabal Garcia, 05/08/2013, 14:00; Sebastião Maurício Silva Debei, 05/08/2013, 15:00; Jorge
Marques Moura, 05/08/2013, 16:00; Marcio Rovai Arem, 06/08/2013, 10:00; Sílvia Regina Melgis Gobi,
06/08/2013, 11:00; e (vi) a notificação dos Representados acerca das datas e dos horários designados para a
realização das oitivas.
DIOGO THOMSON DE ANDRADE
Substituto
COORDENAÇÃO-GERAL DE ANÁLISE ANTITRUSTE 6
DESPACHO DO COORDENADOR-GERAL
Em 18 de junho de 2013
No- 601 - Processo Administrativo nº 08012.003873/2009-93. Representante: SDE ex officio.
Representados: GBG Consultoria, CFC Montana, CFC Nova Aclimação, CFC Fred, CFC Aika, CFC Braz
Cuba, Magnelson Carlos de Souza, Ângelo Alceu Agostineti, José Guedes Pereira, Aldari Onofre Leite,
Alfredo Oliveira Filho, Leni Aparecida Mendes dos Santos, Angel Marques, Newton Arantes Ribeiro, Tiaki
Kawashima e Euclides Magalhães. Advogados: Olma Beiro Resende, Airton Ferreira, Adriano Ferreira
Nardi e outros. Acolho a Nota Técnica de fls., e, com fulcro no §1º do art. 50, da Lei n.º 9.784/99, integro as
suas razões à presente decisão, inclusive como sua motivação. Ficam os Representados intimados das oitivas
das testemunhas Sr. Wagner Dutra de Lima e Sr. Valdir José Sampaio que se realizarão na data de 25 de
junho de 2013, às 14h00min e às 16h00min, respectivamente, na sede do Conselho Administrativo de Defesa
Econômica, localizada na SEPN 515 Conjunto D, Lote 4, Sala de Reuniões, 2º andar, Ed. Carlos Taurisano,
CEP: 70770-504, na cidade de Brasília/DF. Ao Setor Processual.
RAVVI AUGUSTO DE ABREU C. MADRUGA
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, QUINTA-FEIRA, 20 DE JUNHO DE 2013
CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA
ATA ORDINÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO No- 31 DE 19 DE JUNHO DE 2013
Dia: 19.06.2013
Hora: 11:15
Presidente Substituto: Ricardo Machado Ruiz
Secretário Substituto do Plenário: Vladimir Adler Gorayeb
A presente ata tem também por fim a divulgação a terceiros interessados dos atos de concentração
protocolados perante o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, nos termos da Lei nº 8.884/1994 e da
Lei nº 12.529/2011.
Foram redistribuídos pelo sistema de sorteio os seguintes feitos:
Processo Administrativo nº 08012.006641/2005-63
Representante: Ministério Público de Minas Gerais
Representados: Ordem dos Advogados do Brasil e Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil
Relatora: Conselheira Ana de Oliveira Frazão
Requerimento nº 08700.001846/2012-23
Requerentes: CONFIDENCIAL
Relator: Conselheiro Eduardo Pontual Ribeiro
Foram distribuídos pelo sistema de sorteio os seguintes feitos:
Processo Administrativo nº 08012.000415/2003-15
Representante: SDE ex officio
Representados: Sindicato das Auto e Moto Escolas do Distrito Federal, Luiz Eduardo Passeado Barbosa,
Gilmar Sérgio Bernardes e Abraão Soares Costa
Advogado(s): Maria de Fátima Pereira de Souza, Paulo Sérgio Galizia Biselli e outros
Relator: Conselheiro Ricardo Machado Ruiz
Processo Administrativo nº 08700.000719/2008-21
Representante: SDE ex officio
CLIPPING DO IBRAC N.º 24/2013 17 a 23 de junho de 2013
Rua Cardoso de Almeida 788 cj 121 Cep 05013-001 São Paulo-SP Tel Fax 011 3872-2609
www.ibrac.org.br email: [email protected]
8
Representados: Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica, Serviços de Escolta e
Cursos de Formação do Estado de São Paulo - SESVESP, José Adir Loiola e José Jacobson Neto
Advogado(s): Percival Menon Maricato, Diogo Telles
Akashi, Carlos Augusto de Barros e Silva e Maurício Feldberg
Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis
Processo Administrativo nº 08012.011381/2008-91
Representante: SDE ex officio
Representada: Sociedade Cooperativa Rádio Táxi de Uberaba
Advogado(s): Sérgio Hebert da Silva Fonseca e outros
Relator: Conselheiro Eduardo Pontual Ribeiro
Processo Administrativo nº 08012.004365/2010-66
Representante: Ministério Público do Estado de Santa Catarina
Representadas: Farmácia Frei Rogério (Drogaria Ogliari Ltda. ME), Farmácia Santa Bárbara (Santos & Niles
Ltda. ME), Farmácia Vital (Pharmavithall ou Farmácia e Drogaria Sordi Ltda.), Farmácias Nossa Senhora
Aparecida (Righes & Filhos Ltda. e Drogaria Nossa Senhora Aparecida), Farmácia Atual (Léa de Fátima
Ferreira & Cia Ltda. ME), Farmácia Graciosa (Graciosa Drogaria e Perfumaria Ltda.), Farmácia Sul Brasil
(Farmácia Sul Brasil Ltda.), Farmácias Moderna (Farmácia Tambosi Ltda. ME e A S Tambosi & Cia Ltda.) e
Farmácias São João (Brasfarma Comercial de Medicamentos Ltda.).
Advogado(s): Lilian Spricigo e outros; Roberto João Scheffer e outros; Eduardo Fontana Muller e outros;
Thiago Ferreira, Heron B. da Frota Junior e outros; Cleodir João Olivo, Claiton Paulo Gatner e outros
Relator: Conselheiro Ricardo Machado Ruiz
Processo Administrativo nº 08012.000261/2011-63
Representante: SDE ex officio
Representadas: Associação Brasileira de Agências de Viagens de São Paulo (ABAV-SP), Brazilian
Educational & Language Travel Association (Associação Brasileira de Organizadores de Viagens
Educacionais e Culturais - BELTA), Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (BRAZTOA), Fórum
das Agências de Viagens Especializadas em Contas Comerciais (FAVECC), Federação Nacional do Turismo
(FENACTUR), Sindicato das Empresas de Turismo no Estado de São Paulo (SINDETUR-SP), Michel Tuma
Ness e Marciano Gianerini Freire
Advogado(s): Joelson Dias e outros; Luiz José Bueno de Aguiar, Gláucia Alves Correia e outros; Joandre
Antonio Ferraz e outros; Antonio de Pádua Freitas Saraiva; Carlos Francisco de Magalhães, Raquel Cândido
e outros
Relatora: Conselheira Ana de Oliveira Frazão
RICARDO MACHADO RUIZ
Presidente do Conselho
Substituto
VLADIMIR ADLER GORAYEB
Secretário do Plenário
Substituto
SUPERINTENDÊNCIA-GERAL
DESPACHO DO SUPERINTENDENTE-GERAL
Em 18 de junho de 2013
Nº 605 - Ref.: Processo Administrativo nº 08012.005205/2009-09. Representante: Casa de Saúde e
Maternidade Santa Filomena S.A. Representados: Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Rio Claro, Adv.:
Alexandre Pedro Micotti e Giselda de Azambuja Micotti; Jaime Petra de Mello Neto, Rubens Carmo Elias
Filho; AMESC - Associação dos Médicos da Santa Casa de Rio Claro, Adv.: Adriano Marchi, Rogério
Eduardo Miguel. Acolho a Nota Técnica de fls. , aprovada pelo Coordenador-Geral de Análise Antitruste 2,
com fulcro no §1º do art. 50, da Lei nº 9.784/99, integro as suas razões à presente decisão, inclusive como
sua motivação. Pelos fundamentos apontados na Nota Técnica de fls., decido: (i) pelo indeferimento do
requerimento da AMESC ao CADE para oficiar o CRM para apresentar cópia do depoimento do Sr. Eduardo
Paiva Ledo e (ii) pela notificação das testemunhas acerca das datas e dos horários designados para a
realização das oitivas. Reitera-se que a indicação dos endereços para notificação das testemunhas arroladas,
CLIPPING DO IBRAC N.º 24/2013 17 a 23 de junho de 2013
Rua Cardoso de Almeida 788 cj 121 Cep 05013-001 São Paulo-SP Tel Fax 011 3872-2609
www.ibrac.org.br email: [email protected]
9
assim como o comparecimento pessoal das mesmas ao CADE, é de inteira responsabilidade dos
Representados. Ao Setor Processual para expedição das notificações.
CARLOS EMMANUEL JOPPERT RAGAZZO
SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR
CIRCULAR No- 32, DE 19 DE JUNHO DE 2013
A SECRETÁRIA DE COMÉRCIO EXTERIOR, DO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO,
INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR, nos termos do Acordo sobre a Implementação do Artigo VI do
Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio - GATT 1994, aprovado pelo Decreto Legislativo no 30, de 15 de
dezembro de 1994, e promulgado pelo Decreto no 1.355, de 30 de dezembro de 1994, de acordo com o
disposto no art. 3o do Decreto no 1.602, de 23 de agosto de 1995, e tendo em vista o que consta do Processo
MDIC/SECEX 52000.015443/2011-60 e do Parecer no 08, de 31 de maio de 2013, elaborado pelo
Departamento de Defesa Comercial - DECOM desta Secretaria, decide:
1. Encerrar a investigação iniciada por intermédio da Circular SECEX no 68, de 27 de dezembro de 2011,
publicada no Diário Oficial da União (D.O.U) de 29 de dezembro de 2011, para averiguar a existência de
dumping nas exportações da República da Coreia para o Brasil de resina de policarbonato, comumente
classificada no item 3907.40.90 da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM, de dano à indústria
doméstica e de relação causal entre estes, nos termos do inciso III do art. 41 do Decreto no 1.602, de 1995,
considerando que o volume importado dessa origem foi insignificante, conforme disposto no § 3o do art. 14
do referido Decreto.
2. Tornar públicos os fatos que justificaram essa decisão, conforme o anexo a esta Circular.
3. Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
TATIANA LACERDA PRAZERES
ANEXO
1. Do processo
1.1-Da investigação anterior
Em 24 de janeiro de 2007, por meio da Circular SECEX no 2, de 22 de janeiro de 2007, foi iniciada
investigação de dumping nas exportações para o Brasil de resinas de policarbonato originárias dos Estados
Unidos da América (EUA) e da União Europeia (UE), usualmente classificadas no item 3907.40.90 da
Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM, e de dano à indústria doméstica decorrente de tal prática.
Tendo sido constatada a existência de dumping nas exportações para o Brasil de resinas de policarbonato,
originárias dos EUA e da União Europeia, e de dano à indústria doméstica decorrente de tal prática,
conforme o disposto no art. 42 do Decreto no 1.602, de 23 de agosto de 1995, doravante também
denominado Regulamento Brasileiro, foi aplicado, por meio da Resolução CAMEX no 17, de 7 de abril de
2008, publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.) de 8 de abril de 2008, direito antidumping definitivo,
na forma de alíquota específica fixa de US$ 2.305,45/t às importações oriundas de todas as empresas
fabricantes dos EUA, exceto da empresa SABIC Innovative Plastics U.S. LLC, para a qual foi homologado
compromisso de preços. No caso da União Europeia, também foi aplicado direito antidumping na forma de
alíquota específica fixa de US$ 846,19/t para as importações provenientes das empresas Bayer Material
Science A.G, Bayer Antwerpen N.V e Bayer Material Science SrI. e de US$ 1.355,40/t para todas as demais
empresas europeias, exceto às empresas SABIC Innovative Plastics B.V. e SABIC Innovative Plastics
España ScpA, para as quais foi homologado compromisso de preços.
Os compromissos de preços firmados pelas empresas SABIC Innovative Plastics U.S. LLC, SABIC
Innovative Plastics B.V. e SABIC Innovative Plastics España ScpA foram homologados nos termos
constantes do Anexo I da Resolução CAMEX no 17, de 2008.
1.1-Da petição
Em 17 de maio de 2011, a Unigel Plásticos S.A, doravante também denominada Unigel ou peticionária,
protocolou no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC petição de abertura de
investigação de dumping nas exportações da República da Coreia e do Reino da Tailândia doravante também
denominados Coreia do Sul e Tailândia, respectivamente, para o Brasil de resinas de policarbonato, e de
dano à indústria doméstica decorrente de tal prática.
Após a apresentação de informações complementares e adicionais, a peticionária foi informada, em
observância ao contido no art. 19 do Decreto no 1.602, de 1995, de que a petição havia sido considerada
devidamente instruída em 9 de maio de 2011. Em atenção ao que determina o art. 23 do Decreto no 1.602, de
1995, os governos da Tailândia e da Coreia do Sul foram notificados da existência de petição devidamente
instruída, com vistas à abertura da investigação de que se trata.
CLIPPING DO IBRAC N.º 24/2013 17 a 23 de junho de 2013
Rua Cardoso de Almeida 788 cj 121 Cep 05013-001 São Paulo-SP Tel Fax 011 3872-2609
www.ibrac.org.br email: [email protected]
10
1.3. Da abertura da investigação
Tendo sido verificada a existência de indícios suficientes de dumping nas exportações para o Brasil de
resinas de policarbonato originárias da Tailândia e da Coreia do Sul, e de dano à indústria doméstica
decorrente de tal prática, a investigação foi iniciada por meio da Circular SECEX no 68, de 27 de dezembro
de 2011, publicada no Diário Oficial da União de 29 de dezembro de 2011.
1.4. Da notificação de abertura e da solicitação de informações às partes interessadas
Em atendimento ao que dispõe o § 2o do art. 21 do Decreto no 1.602, de 1995, foram notificadas todas as
partes interessadas conhecidas acerca do início da investigação, tendo, na mesma ocasião, sido enviadas
cópias da Circular SECEX no 68, de 2011, e os respectivos questionários com prazo de restituição de 40
dias, nos termos do art. 27 do Decreto no 1.602, de 1995. Observando o disposto no § 4o do art. 21 do
mesmo Decreto, foi enviada, também, aos fabricantes/exportadores e aos governos dos países exportadores,
cópia do texto completo não confidencial da petição que deu origem à investigação.
Os produtores/exportadores da Tailândia e da Coreia do Sul que exportaram o produto objeto da investigação
e os importadores brasileiros que o adquiriram foram identificados a partir das informações constantes na
petição e nos dados oficiais de importação fornecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), do
Ministério da Fazenda.
A RFB, em cumprimento ao disposto no art. 22 do Regulamento Brasileiro, foi notificada do início da
investigação.
2. Das importações
O período considerado para fins de análise das importações abrangeu os meses outubro de 2006 a setembro
de 2011, dividido da seguinte forma: P1 - outubro de 2006 a setembro de 2007; P2 - outubro de 2007 a
setembro de 2008; P3 - outubro de 2008 a setembro de 2009; P4 - outubro de 2009 a setembro de 2010; e P5
- outubro de 2010 a setembro de 2011.
O volume de resina de policarbonato importado pelo Brasil em cada período foi apurado com base nos dados
oficiais de importação disponibilizados pela RFB. Tendo em vista que o item tarifário 3907.40.90 da
NCM/SH engloba diversos tipos de resinas de policarbonato, realizou-se depuração das informações
constantes nos dados oficiais, excluindo-se as importações de outras resinas que não se enquadram na
definição do produto objeto de investigação, de forma a se obterem dados referentes exclusivamente ao
produto investigado.
Ressalte-se que, por meio de informações apresentadas pela LG Chem, da Coreia do Sul, e confirmadas
pelos dados oficiais de importação da RFB, constatou-se que a referida empresa exportara para o Brasil, em
P5, somente produto que constitui resina de policarbonato de nível UL 94 V-0 com espessura de 1,5 a 2,0
mm.
Dessa forma, os volumes exportados pela LG Chem nesse período foram excluídos do total das importações
brasileiras de resina de policarbonato por não constituírem produto objeto da investigação.
Em relação aos demais períodos (além de P5, houve exportação da LG Chem para o Brasil em P1, P2 e P3),
procedeu-se à análise das características dos produtos para verificar se a resina de policarbonato exportada
pela empresa estaria excluída do escopo desta investigação. Em decorrência dessa análise, foram excluídas
as importações de produtos exportados em P1, P2 e P3, por constituírem resinas de policarbonato de nível
UL 94 V-0 com espessuras inferiores a 3,2 mm.
No caso de dois tipos de produto exportados pela LG, não foi possível concluir que se tratava de produto não
investigado, tendo em vista que a empresa não apresentou nenhuma informação em relação às características
desses produtos. Além disso, em consulta aos catálogos da empresa, não foram obtidas informações que
permitissem classificá-los como produtos excluídos do escopo da investigação. Essas importações, portanto,
não foram excluídas da presente análise. Ademais, em P3, identificou-se uma exportação da LG Chem cuja
descrição da mercadoria não permitiu identificar o tipo de resina de policarbonato comercializada na
operação. Nesse caso, também considerou-se tratar de produto objeto da investigação.
Além disso, também foram identificadas exportações de resinas de policarbonato da empresa Samyang
Corporation que não se enquadram na definição do produto objeto da investigação. Verificouse que se
referiam a resina de nível UL 94 V-0 com espessura inferior a 3,2 mm. Essa informação foi confirmada
durante a verificação in loco realizada na empresa e, por equívoco, não havia sido excluída das importações
investigadas, quando da apresentação dos fatos essenciais sob julgamento. Nesse sentido, essas importações
foram, então, excluídas da presente análise.
Considerando que, como explicitado anteriormente, não houve prática de dumping nas exportações da
empresa Samyang Corporation para o Brasil ao longo do período de investigação, o volume de importações
dessa empresa não pode ser considerado para fins de determinação de dano à indústria doméstica, em
consonância com o estabelecido no art. 14 do Decreto no 1.602, de 1995.
CLIPPING DO IBRAC N.º 24/2013 17 a 23 de junho de 2013
Rua Cardoso de Almeida 788 cj 121 Cep 05013-001 São Paulo-SP Tel Fax 011 3872-2609
www.ibrac.org.br email: [email protected]
11
Sendo assim, verificou-se que as importações de resina de policarbonato objeto de investigação exportadas
para o Brasil pelos demais produtores/exportadores coreanos correspondeu, em P5, a menos de 3% do total
de resinas de policarbonato importadas pelo Brasil. Dessa forma, de acordo com o estabelecido pelo § 3o do
art. 14 do Decreto no 1.602, de 1995, determinou-se que o volume de importações provenientes da Coreia do
Sul foi insignificante, uma vez que representou menos de 3% das importações pelo Brasil do produto similar.
O volume importado da Tailândia em P5 correspondeu a 25% do total importado pelo Brasil no período
investigado, não se caracterizando, portanto, como insignificante.
3. Da conclusão
Segundo o inciso III do art. 41 do Decreto no 1.602, de 1995, a investigação deve ser encerrada nos casos em
que o volume de importações originário de determinado país investigado for insignificante. Assim,
considerando que o volume de importações originário da República da Coreia foi inferior a três por cento das
importações brasileiras totais, foi recomendado o encerramento da investigação para essa origem.
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, SEXTA-FEIRA, 21 DE JUNHO DE 2013
CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA
COORDENAÇÃO-GERAL DE ANDAMENTO PROCESSUAL
CERTIDÃO DE JULGAMENTO 23 a- SESSÃO ORDINÁRIA DE JULGAMENTO
ATO DE CONCENTRAÇÃO Nº 08700.004150/2012-59
Requerentes: Rede D'OR São Luiz S.A. e MedGrupo Participações S.A. e Hospital Santa Lucia S.A.
Advogados: Bárbara Rosenberg, Ivo Gico Jr e outros
Relator: Conselheiro Ricardo Machado Ruiz
O Procurador-Geral do CADE, Gilvandro Vasconcelos Coelho de Araújo, fez uso da palavra para ratificar o
parecer exarado pela Procuradoria Especializada do CADE, no sentido da necessidade de imposição de
restrições à aprovação da operação.
A advogada Neide Malard, representante do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal, terceiro interessado
do Ato de Concentração, manifestou-se oralmente.
O representante do Ministério Público Federal junto ao CADE, Sady d´Assumpção Torres Filho, manifestou-
se oralmente.
A advogada Bárbara Rosenberg, representante das Requerentes do presente Ato de Concentração,
manifestou-se oralmente para esclarecer questão de fato.
Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a, condicionada a sua consumação
à: (i) adequação da cláusula de não concorrência ao negócio do vendedor avaliado neste ato de concentração,
alterando o seu escopo geográfico, material e temporal; e (ii) alienação do Hospital Santa Lúcia ou Alienação
do Hospital Santa Luzia e Hospital do Coração, devendo o adquirente do ativo escolhido, cumulativa e
individualmente, comprovar perante o CADE: (a) a higidez financeira, inclusive para realização de
investimentos futuros; (b) a capacidade na gestão de hospitais com pelo menos 150 leitos, 10 mil internações
por ano e 150 médicos; (c) a inexistência de quaisquer vínculos, diretos ou indiretos, inclusive controle
externo, com Rede D`Or e MedGrupo ou com seus respectivos grupos econômicos, o que inclui a proibição
de relação com o grupo BTG Pactual; e (d) manter o nível de empregos de todas as unidades alienadas, por
um prazo mínimo de 6 (seis) meses após a aquisição. Para tal, a adquirente e as Requerentes deverão
submeter ao CADE documento vinculativo celebrando a aquisição do ativo. Declarou cumpridos os Acordos
de Preservação da Reversibilidade da Operação - APROs, pactuados pela Rede D'Or e pelo MedGrupo, tudo
nos termos do voto do Conselheiro Relator.
Brasília, 20 de junho de 2013.
VLADIMIR ADLER GORAYEB
Secretário do Plenário
Substituto
SUPERINTENDÊNCIA-GERAL
DESPACHOS DO SUPERINTENDENTE-GERAL
Em 18 de junho de 2013
No- 607 - Processo Administrativo nº 08012.008602/2005-09. Representante: SDE ex officio. Representado:
Conselho Executivo das Normas Padrão - CENP. Advs.: Tercio Sampaio Ferraz Junior, Juliano Souza de
Albuquerque Maranhão, Carla Osmo e Thiago Francisco da Silva Brito. Em razão da entrada em vigor da
Lei nº 12.529/11, decido, com fundamento no art. 227 do Regimento Interno do Cade, pela convolação do
presente processo administrativo em processo administrativo para imposição de sanções administrativas por
CLIPPING DO IBRAC N.º 24/2013 17 a 23 de junho de 2013
Rua Cardoso de Almeida 788 cj 121 Cep 05013-001 São Paulo-SP Tel Fax 011 3872-2609
www.ibrac.org.br email: [email protected]
12
infrações à ordem econômica mediante análise da Superintendência-Geral, aplicando-se, de imediato, as
normas processuais previstas na Lei nº 12.529, de 2011, exceto para fases processuais concluídas antes da
vigência da lei, sendo preservados todos os atos praticados com base na Lei nº 8.884, de 1994.
No- 610 - Processo Administrativo nº 08012.011437/2010-21. Representante: Ministério Público do Estado
de Minas Gerais. Representadas: Alfa Construções de Muriaé Ltda.; Construtora CGL Ltda.; Hel
Construções Ltda.; M.R.T. Construções de Muriaé Ltda.; Pereira e Camillo Construtora Ltda.; SRQ
Construções Ltda.; WGO Empreiteira e Terraplanagem Ltda.. Advs.: Laisa Miranda Barbosa, Nilson Lopes
da Silva, Antônio José Nery, Daniel José Dias Campos. Em razão da entrada em vigor da Lei nº 12.529/11,
decido, com fundamento no art. 227 do Regimento Interno do Cade, pela convolação do presente Processo
Administrativo em Processo Administrativo para Imposição de Sanções Administrativas por Infrações à
Ordem Econômica, passando as normas processuais previstas na Lei nº 12.529/11 a ter aplicação imediata,
exceto para as fases processuais concluídas antes da vigência da lei, e sendo respeitados todos os atos
praticados com base na Lei nº 8.884/94.
CARLOS EMMANUEL JOPPERT RAGAZZO
Em 20 de junho de 2013
No- 612 - Processo Administrativo nº 08012.009757/2009-88. Representante: Embraforte Segurança e
Transporte de Valores Ltda. Representada: Rodoban Segurança e Transporte de Valores Ltda. Advogados:
José Otávio Vianna Vaz e Marcelo de Paula Mascarenhas Vaz (Representante); Flavia Regina de Oliveira
Matos (Representada). Decido pelo encerramento da fase instrutória, ficando a Representada notificada para
a apresentação de alegações em 5 (cinco) dias úteis, nos termos do art. 73 da Lei nº 12.529/2011 c.c. art. 156
do Regimento Interno do CADE, a fim de que, em seguida, a Superintendência- Geral profira suas
conclusões definitivas acerca dos fatos.
No- 613 - Processo Administrativo nº 08012.006272/2011-57. Representante: Tecnoguarda Vigilância e
Transporte de Valores Ltda. Representada: Proforte Transporte de Valores S.A. Advogados: José Alberto
Couto Maciel, Denilson Fonseca Gonçalves e outros. Decido pelo encerramento da fase instrutória, ficando a
Representada notificada para a apresentação de alegações em 5 (cinco) dias úteis, nos termos do art. 73 da
Lei nº 12.529/2011 c.c. art. 156 do Regimento Interno do CADE, a fim de que, em seguida, a
Superintendência- Geral profira suas conclusões definitivas acerca dos fatos.
DIOGO THOMSON DE ANDRADE
Substituto
SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR
CIRCULAR No- 33, DE 20 DE JUNHO DE 2013
A SECRETÁRIA DE COMÉRCIO EXTERIOR DO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO,
INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR, em consonância com o disposto no Acordo sobre a
Implementação do Artigo VI do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio - GATT 1994, aprovado pelo
Decreto Legislativo no 30, de 15 de dezembro de 1994, promulgado pelo Decreto no 1.355, de 30 de
dezembro de 1994 e o contido no Decreto no 1.602, de 23 de agosto de 1995, especialmente o previsto nos
arts. 3o e 39, e tendo em vista o constante no Processo MDIC/SECEX 52100.006488/2011-15, decide
prorrogar por até seis meses, a partir de 20 de julho de 2013, o prazo para conclusão da investigação de
prática de dumping, de dano à indústria doméstica e de relação causal entre esses, nas exportações para o
Brasil de pneus novos de borracha para automóveis de passageiros, comumente classificadas no item
4011.10.00 da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM, originárias da Coreia do Sul, Taipé Chinês,
Tailândia e Ucrânia, iniciada por intermédio da Circular SECEX no 34, de 19 de julho de 2012, publicada no
Diário Oficial da União - D.O.U. de 20 de julho de 2012.
TATIANA LACERDA PRAZERES
CLIPPING DO IBRAC N.º 24/2013 17 a 23 de junho de 2013
Rua Cardoso de Almeida 788 cj 121 Cep 05013-001 São Paulo-SP Tel Fax 011 3872-2609
www.ibrac.org.br email: [email protected]
13
O ESTADO DE SÃO PAULO, SEGUNDA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2013
SUPERINTENDÊNCIA DO CADE RECOMENDA CONDENAÇÃO EM 4 CASOS
AE - Agencia Estado
BRASÍLIA - A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)
recomendou ao tribunal do órgão a condenação em quatro casos, por considerar que houve prática de
condutas anticompetitivas. Um caso é referente a cartel e outros três a tabelamento de preços. Os processos
seguirão para julgamento pelo tribunal do Cade, que será responsável pela decisão final. Em caso de
condenação, os investigados poderão pagar multas de até 20% do seu faturamento.
Os despachos que pedem as condenações pela prática de fixação de preços de uma associação de serviços de
autoescolas do Distrito Federal, de seis associações de turismo e de uma associação de serviços de segurança
e vigilância privada no Estado de São Paulo foram publicados no Diário Oficial da União da sexta-feira
passada, 14. Na mesma edição, foi publicada a sugestão de condenação de 12 drogarias de Curitibanos (SC)
por prática de cartel.
Nos processos referentes a tabelamentos, a Superintendência Geral concluiu que houve prática
anticoncorrencial e lesiva aos consumidores em razão da elaboração e divulgação de tabelas de fixação de
preços a serem seguidas por empresas concorrentes. No caso que apura a prática de cartel por 12 drogarias
no município catarinense de Curitibanos, a superintendência aponta que as farmácias acordaram e
elaboraram conjuntamente um esquema de rodízio de descontos, a partir de um cronograma que determinava
em quais dias da semana cada participante do acordo ofereceria desconto. A superintendência concluiu que
houve "fixação de valores de descontos, o que acaba se refletindo no preço final do medicamento, bem como
uma divisão de mercado baseada em dias da semana, práticas essas que caracterizam a formação de cartel".
"A Superintendência tem seguido o entendimento do Tribunal em casos similares, em que considerou que a
elaboração e a divulgação de tabelas de preços aos consumidores por parte de associações comerciais e
sindicatos de empresas constitui prática prejudicial à concorrência e aos direitos dos consumidores", cita nota
divulgada nesta segunda-feira, 17, pela assessoria do Cade
CADE APROVA, SEM RESTRIÇÕES, NEGÓCIO ENTRE OKI E ITAUTEC
LUCI RIBEIROAgencia Estado
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, negócio entre Oki Electric
Industry e Itautec. A operação consiste na aquisição, pela Oki, de 70% do capital social total e votante da BR
Indústria e Comércio de Produtos e Tecnologia em Automação (Newco), pertencente à Itautec.
Conforme contrato entre as empresas, após o fechamento do negócio, "a Itautec deverá contribuir, ceder ou,
de outro modo, transferir ou providenciar a contribuição, cessão ou, de outro modo, a transferência,
conforme for o caso, à Newco, de todos os ativos, propriedades, fundo de comércio e negócio de todos os
tipos e naturezas e independente de sua localização, sejam eles tangíveis ou intangíveis, reais, pessoais ou
mistos, detidos direta ou indiretamente pela Itautec ou aos quais a Itautec tinha direito direto ou indireto e,
em qualquer caso, usados ou que devem ser usados no negócio de automação bancária e automação
comercial".
O despacho aprovando a transação é assinado pela Superintendência-Geral do Cade e está publicado no
Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 17.
VALOR ECONÔMICO, SEGUNDA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2013
MWV RIGESA VENDE UNIDADE DE PAPELÃO NA BAHIA PARA GRUPO PENHA
Por Stella Fontes | Valor
SÃO PAULO - A MWV Rigesa, segunda maior produtora brasileira de embalagens de papelão ondulado,
anunciou hoje a venda de sua unidade de conversão em Feira de Santana (BA) para o grupo brasileiro Penha.
O valor do negócio, que será submetido à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(Cade), não foi revelado.
Em sua página na internet, o grupo Penha informa que está entre as cinco maiores fabricantes de papelão
ondulado do Brasil, com capacidade de produção mensal de 14 mil toneladas de embalagens — o grupo é
liderado pela Klabin — e conta com sete unidades nos Estados de São Paulo, Paraná e Bahia.
Em entrevista ao Valor, o presidente da MWV Rigesa e vice-presidente sênior da MeadWestvaco
Corporation, Robert Beckler, explicou que a unidade de conversão da Bahia “não estava performando bem”
e sua venda não implica a alteração das metas de crescimento no país.
CLIPPING DO IBRAC N.º 24/2013 17 a 23 de junho de 2013
Rua Cardoso de Almeida 788 cj 121 Cep 05013-001 São Paulo-SP Tel Fax 011 3872-2609
www.ibrac.org.br email: [email protected]
14
“Essa reestruturação tem por objetivo realinhar nossos recursos, mas temos interesse em todo o país”,
ressaltou o executivo. “Vamos aumentar em 50% o volume produzido de embalagens nos próximos cinco
anos”, afirmou.
Nos últimos três anos, a MWV Rigesa, que faz parte do grupo americano MWV, investiu mais de R$ 1
bilhão no Brasil, sobretudo na ampliação da capacidade de produção de papel na fábrica de Três Barras (SC).
Além disso, inaugurou uma nova unidade de papelão, em Araçatuba (SP).
Conforme Beckler, a unidade vendida correspondia a menos de 10% da capacidade instalada da MWV
Rigesa em papelão ondulado. “Isso não altera nossa capacidade global e ainda temos muito espaço para
crescer nas outras unidades”, disse.
Com os aportes já executados na produção própria de papel, a MWV Rigesa, segundo o executivo, “está
preparada para a próxima década de crescimento”.
“No geral, a estratégia do grupo é crescer”, reiterou. No país, a MWV está presente ainda por meio da MWV
Home, Health & Beauty, que produz válvulas, sprays e dispensadores plásticos e receberá novos
investimentos nos próximos três anos; a MWV Specialty Chemicals, produtora de especialidades químicas
que recebeu aportes de aproximadamente R$ 40 milhões; e a MWV Beverage, de sistemas de embalagens
para bebidas e produtos lácteos.
VALOR ECONÔMICO, TERÇA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2013
MWV RIGESA VENDE FÁBRICA NA BAHIA E REVÊ NEGÓCIOS NO PAÍS
Por Stella Fontes | De São Paulo
A MWV Rigesa, segunda maior produtora brasileira de embalagens de papelão ondulado, reestruturou suas
operações com vistas a permanecer em rota de crescimento. Ao mesmo tempo em que se desfez de uma
fábrica na Bahia, mercado que não proveria o suporte econômico adequado a seu planejamento estratégico, a
unidade brasileira do grupo americano MeadWestvaco reafirmou os planos de ampliar em 50% o volume de
embalagens produzidas no país nos próximos cinco anos.
Ontem, a MWV Rigesa anunciou a venda da unidade de conversão de papelão em Feira de Santana (BA)
para o grupo brasileiro Penha. O valor do negócio, que será submetido ao Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (Cade), não foi revelado.
O grupo Penha, que se apresenta como um dos cinco maiores fabricantes de papelão ondulado do Brasil - a
líder é a Klabin -, tem capacidade de produção mensal de 15 mil toneladas de embalagens e conta com sete
unidades nos Estados de São Paulo, Paraná e Bahia. Fundado há 52 anos, pertence à família Funabashi e se
prepara, a partir da aquisição do ativo da Rigesa, para ampliar presença no mercado nordestino.
Em entrevista ao Valor, o presidente da MWV Rigesa e vice-presidente sênior da MWV, Robert Beckler,
explicou que a unidade de conversão da Bahia "não estava performando em linha com a estratégia" da
corporação e sua venda não implica a alteração das metas de crescimento no Brasil.
"Essa reestruturação tem por objetivo realinhar nossos recursos, mas temos interesse em todo o país",
ressaltou o executivo, que é também responsável pelas demais operações do grupo na América Latina.
"Vamos aumentar em 50% o volume produzido de embalagens nos próximos cinco anos", afirmou.
Nos últimos três anos, a MWV Rigesa investiu mais de R$ 1 bilhão no Brasil, sobretudo na ampliação da
capacidade de produção de papel kraft na fábrica de Três Barras (SC). Além disso, inaugurou uma nova
unidade de papelão, em Araçatuba (SP).
Conforme Beckler, a fábrica vendida para o Penha corresponde a menos de 10% da capacidade instalada da
MWV Rigesa em papelão ondulado. "A venda não altera nossa capacidade global e ainda temos muito
espaço para crescer nas outras unidades." Com os aportes já executados na produção própria de papel, a
MWV Rigesa, segundo ele, "está preparada para a próxima década de crescimento".
Para o grupo Penha, segundo seu diretor-presidente, Carlos Edson Shiguematsu, a fábrica de Feira de
Santana consolida os investimentos realizados até 2012 naquela região. "Entramos no mercado da Bahia a
partir de um investimento em papel reciclado em 2005", contou o executivo. "Até o fim do ano passado,
nosso foco estava na qualidade do papel. Agora, surgiu a oportunidade de comprar outra unidade",
acrescentou. O grupo já podia produzir 1,8 mil toneladas por mês de embalagens em uma fábrica em Santo
Amaro - no próximo ano, já considerando a unidade comprada da Rigesa, poderá produzir até 5 mil
toneladas por mês de embalagens na Bahia. Conforme Shiguematsu, o grupo não divulga seu faturamento.
"No geral, a estratégia é crescer", reiterou Beckler, da MWV. No país, o grupo americano está presente ainda
por meio da MWV Home, Health & Beauty, que produz válvulas, sprays e dispensadores plásticos e receberá
novos investimentos nos próximos três anos; a MWV Specialty Chemicals, produtora de especialidades
CLIPPING DO IBRAC N.º 24/2013 17 a 23 de junho de 2013
Rua Cardoso de Almeida 788 cj 121 Cep 05013-001 São Paulo-SP Tel Fax 011 3872-2609
www.ibrac.org.br email: [email protected]
15
químicas que recebeu aportes de aproximadamente R$ 40 milhões; e a MWV Beverage, de sistemas de
embalagens para bebidas e produtos lácteos.
O ESTADO DE SÃO PAULO, QUARTA-FEIRA, 19 DE JUNHO DE 2013
ANHANGUERA É MULTADA PELO CADE EM R$ 4 MILHÕES
Órgão antitruste acusa empresa de ter omitido informações sobre participação acionária da família Rodrigues
Eduardo Rodrigues, de O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriu nesta quarta-feira dois autos de
infração contra o Grupo Anhanguera Educacional pela omissão de informações relevantes ou mesmo entrega
de falsos dados para a análise do órgão, que aprovou as compras da Novatec e do Instituto Grande ABC pela
companhia no início do ano. Somados, os dois autos impõem multa de R$ 4 milhões.
Segundo o conselheiro relator do caso, Alessandro Octaviani, as empresas prestaram informações falsas
sobre a participação da família Rodrigues no capital do grupo. De acordo com ele, os documentos
apresentados pela Anhanguera não condiziam com a situação do professor Gabriel Mário Rodrigues,
fundador da Anhembi Morumbi, e sua filha Ângela Rodrigues, no comando dos negócios da empresa.
Em janeiro deste ano, o empresário vendeu os 49% que detinha da instituição que fundou à norte-americana
Laureate Education.
De acordo com Octaviani, além das informações incorretas sobre a real participação societária de Rodrigues
no grupo, a defesa também alegou que o executivo não lidava mais diretamente com os negócios da
companhia, o que teria sido desmentido inclusive por notícias de jornais que retrataram o empresário como o
principal articulador das recentes aquisições realizadas pela Anhanguera no mercado educacional.
Em abril, o Grupo anunciou sua fusão com a Kroton – que ainda será analisada pelo Cade – em uma
operação avaliada em R$ 5 bilhões que criará o maior grupo do setor no País, reunindo cerca de 1,2 milhão
de alunos.
Recurso. Apesar de o grupo ainda não ter sido notificado pelo Cade, o vice-presidente jurídico do da
Anhanguera, Khalil Kaddiff, adiantou ontem que a instituição recorrerá e levará a questão até mesmo à
Justiça, se necessário, para anular os autos de infração. "Vamos discutir até o final, iremos a todas as
instâncias. Estamos muito tranquilos porque temos toda a documentação que prova que não houve má-fé e
nem enganosidade na prestação das informações", afirmou.
Kaddiff reconheceu um erro na declaração preenchida de próprio punho pelo professor Rodrigues, mas
alegou que todos os demais documentos enviados pela Anhaguera ao Cade continham os dados corretos
sobre a participação acionária do empresário. "Não houve má-fé", completou.
CADE ABRE 2 AUTOS DE INFRAÇÃO CONTRA O ANHANGUERA
EDUARDO RODRIGUES
Agencia Estado
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriu nesta quarta-feira dois autos de infração
contra o Grupo Anhanguera Educacional pela omissão de informações relevantes ou mesmo entrega de
falsos dados para a análise do órgão, que aprovou as compras da Novatec e do Instituto Grande ABC pela
companhia no início de 2013. Somados, os dois autos impõem multa de R$ 4 milhões.
De acordo com o conselheiro-relator do caso, Alessandro Octaviani, as empresas prestaram informações
falsas sobre a participação da família Rodrigues no capital do grupo. Segundo Octaviani, os documentos
apresentados pela Anhanguera não condiziam com a atual situação do professor Gabriel Mário Rodrigues,
fundador da Anhembi Morumbi, e da filha dele Ângela Rodrigues, no comando dos negócios da empresa.
Em janeiro, Mário Rodrigues vendeu os 49% que detinha da instituição à Laureate Education, dos Estados
Unidos.
Conforme o conselheiro-relator do caso no Cade, além das informações incorretas sobre a real participação
societária de Mário Rodrigues no grupo, a defesa também alegou que ele não lidava mais diretamente com os
negócios da companhia, o que teria sido desmentido até mesmo por notícias de jornais que o retrataram
como o principal articulador das recentes compras realizadas pela Anhanguera no mercado educacional. Em
abril, o grupo anunciou a fusão com a Kroton - que ainda será analisada pelo Cade - numa operação avaliada
em R$ 5 bilhões que criará o maior grupo do setor no País, reunindo cerca de 1,2 milhão de alunos.
Recurso Apesar de o grupo ainda não ter sido notificado pelo Cade, o vice-presidente jurídico do da Anhanguera,
Khalil Kaddiff, adiantou nesta quarta-feira que a instituição recorrerá ao órgão antitruste e levará a questão
até mesmo à Justiça, se necessário, para anular os autos de infração. "Vamos discutir até o final, iremos a
CLIPPING DO IBRAC N.º 24/2013 17 a 23 de junho de 2013
Rua Cardoso de Almeida 788 cj 121 Cep 05013-001 São Paulo-SP Tel Fax 011 3872-2609
www.ibrac.org.br email: [email protected]
16
todas as instâncias. Estamos muito tranquilos porque temos toda a documentação que prova que não houve
má-fé e nem enganosidade na prestação das informações", afirmou.
Kaddiff reconheceu um erro na declaração preenchida de próprio punho por Mário Rodrigues, mas alegou
que todos os demais documentos enviados pela Anhanguera ao Cade continham os dados corretos sobre a
participação acionária dele. "Houve um erro formal na declaração individual, mas o grupo já havia entregado
as informações corretas duas vezes antes disso. Não houve má-fé", completou.
MULTAS AO CARTEL DOS POSTOS NO RS ALCANÇAM R$ 19 MI
Agencia Estado
SÃO PAULO - Por formação de cartel no mercado de revenda de combustíveis no município de Santa Maria
(RS), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) condenou oito postos de combustíveis e sete
pessoas físicas. As multas aplicadas somam cerca de R$ 19 milhões. A decisão foi tomada na sessão de
julgamento desta quarta-feira.
O conselheiro relator do caso, Ricardo Machado Ruiz, destacou que conversas gravadas em janeiro de 2004,
por meio de interceptações telefônicas autorizadas judicialmente, comprovam a prática de cartel. As escutas
demonstram que os representantes dos postos já haviam fixado o preço da gasolina e estavam combinando o
valor a ser cobrado pelo álcool.
Os diálogos gravados mostram tratativas entre dois proprietários de postos que, à época, ocupavam os cargos
de diretor regional e diretor regional adjunto do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de
Combustíveis e Lubrificantes (Sulpetro). De acordo com Ruiz, ambos tinham "capacidade considerável de
influência sobre os demais" e assumiram o papel de líderes do cartel.
O Cade ressalta que estudos econômicos realizados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP) e pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (Seae)
também comprovam a existência do cartel. Os relatórios informam que, nos últimos cinco meses de 2003, a
margem dos postos condenados passou de R$ 0,291 por litro para R$ 0,423 por litro. No mesmo período, os
demais postos do município passaram as margens de R$ 0,265 a R$ 0,419. Além disso, entre fevereiro e abril
de 2004, a margem média dos postos que praticaram o cartel foi de R$0,404 por litro, enquanto os demais
postos tiveram margens médias de R$ 0,380.
"No caso em questão, os efeitos da conduta afetam, na hipótese mais restrita, os consumidores e demais
concorrentes do mercado de revenda de gasolina e álcool do município de Santa Maria", avaliou Ruiz. Os
postos de combustíveis foram condenados ao pagamento de multas que somam cerca de R$ 16,5 milhões.
Aos dois proprietários de postos apontados como líderes, o Cade fixou o pagamento de 17% do valor das
multas aplicadas às empresas em que são administradores. Aos demais, foi estipulado 15% do montante
devido pelos postos em que são proprietários. Os valores aplicados às pessoas físicas somam R$ 2,5 milhões.
O processo foi arquivado com relação ao Sulpetro.
Em março deste ano, o Cade condenou outros seis casos de cartel de combustíveis. As práticas
anticoncorrenciais ocorreram nas cidades de Manaus (AM), Bauru (SP), Londrina (PR), Teresina (PI) e
Caxias do Sul (RS). Ao todo, foram aplicados aproximadamente R$ 120 milhões em multas.
VALOR ECONÔMICO, QUARTA-FEIRA, 19 DE JUNHO DE 2013
CADE ABRE AUTOS DE INFRAÇÃO E PODE MULTAR ANHANGUERA EM R$ 4 MILHÕES
Por Thiago Resende | Valor
BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriu nesta quarta-feira dois autos de
infração contra o grupo educacional Anhanguera por prestar informações enganosas ao apresentar um
negócio para aval do órgão antitruste. Para cada auto, a multa calculada pelo relator, conselheiro Alessandro
Octaviani, foi de R$ 2 milhões.
Foi verificada a ausência de dados importantes para analisar a compra pela Anhanguera de duas unidades do
grupo Anchieta – o Instituto Grande ABC de Educação e Ensino e a Novatec Serviços Educacionais. Assim,
o auto de infração também envolve essas empresas.
As companhias poderão pagar o valor cobrado ou questionar a abertura do auto de infração. Nesse último
caso, o processo será julgado no plenário do Cade.
O órgão multou em R$ 2 milhões, nesta quarta-feira, os grupos Laureate e ISCP, controladora da Anhembi
Morumbi, por terem omitido informações relevantes no negócio em que a Laureate adquiriu 100% do
controle da ISCP.
CLIPPING DO IBRAC N.º 24/2013 17 a 23 de junho de 2013
Rua Cardoso de Almeida 788 cj 121 Cep 05013-001 São Paulo-SP Tel Fax 011 3872-2609
www.ibrac.org.br email: [email protected]
17
VALOR ECONÔMICO, QUINTA-FEIRA, 20 DE JUNHO DE 2013
CADE PUNE LAUREATE E ANHANGUERA
Por Beth Koike e Thiago Resende | De São Paulo e Brasília
Dois grandes grupos educacionais foram alvo do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)
ontem. A Laureate foi multada em R$ 2 milhões e a Anhanguera recebeu dois autos de infração que somam
R$ 4 milhões. Em ambos os casos, o Cade cita o professor Gabriel Rodrigues - acionista da Anhanguera e
fundador da Anhembi Morumbi, adquirida pela Laureate.
No caso da Anhanguera, o Cade aplicou os autos de infração porque o professor Gabriel informou, durante o
processo de compra do grupo Anchieta em 2011, que detinha participação direta de 7% na Anhanguera. Na
verdade, ele possuía 75% de um fundo de investimento que, por sua vez, tinha 17% da Anhanguera. Outro
ponto questionado é sobre a atuação de Angela Rodrigues, filha do professor Gabriel, na Anhanguera e
Anhembi Morumbi ao mesmo tempo. "A Angela era da Anhembi Morumbi até 2007 e foi conselheira da
Anhanguera entre 2009 e 2011. Já o professor Gabriel enviou por engano sua participação, mas os dados
foram corrigidos", disse Khalil Kaddissi, vice-presidente jurídico da Anhanguera.
Outro caso envolve o professor Gabriel e a Laureate, multada em R$ 2 milhões, mas com direito de recorrer.
O Cade informou que após um pedido de detalhamento, a Laureate "manteve-se preservada antes e depois da
notificação". O Grupo Rodrigues, do professor Gabriel, adicionou novas companhias "que mudaram
substancialmente do ponto de vista concorrencial a análise do caso".
A multa foi endereçada à Laureate, que mostrou-se incomodada com a decisão: "A Laureate informa que
considera a multa aplicada injusta e sem precedentes, tanto pela sua natureza quanto pelo valor. A
companhia cooperou com todas as solicitações do órgão (...) e, portanto, não cometeu ato enganoso ou
prestou informações erradas. Tendo em vista a aplicação de uma multa sem precedentes, a Laureate irá
analisar a decisão e determinar os melhores passos para defender seus interesses".
O ESTADO DE SÃO PAULO, SEXTA-FEIRA, 21 DE JUNHO DE 2013
PLANEJAMENTO AUTORIZA CONCURSO PARA 26 VAGAS DO CADE
LUCI RIBEIRO
Agência Estado
O Ministério do Planejamento autorizou nesta sexta-feira a realização de concurso público para 26 vagas do
Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A decisão está em portaria publicada no Diário
Oficial da União desta sexta. Os cargos a serem ocupados são de analista técnico-administrativo,
bibliotecário, contador, economista e agente administrativo.
Segundo o texto, o provimento dos cargos depende de prévia autorização do Ministério do Planejamento e
está condicionado à existência de vagas na data de nomeação e à adequação orçamentária e financeira com o
Orçamento da União.
A responsabilidade pela realização do concurso público será do presidente do Cade, a quem caberá baixar as
respectivas normas, mediante a publicação de editais, portarias ou outros atos administrativos. O prazo para a
publicação do edital será de até seis meses.
VALOR ECONÔMICO, SEXTA-FEIRA, 21 DE JUNHO DE 2013
VENDA DA SEARA À JBS GERA DESCONFORTO NA BRF
Por Fernando Lopes | De Jundiaí (SP)
Fay diz que BRF irá estudar estratégia da JBS nos mercados em que concorrem
É flagrante o desconforto da BRF com a venda da Seara Brasil da Marfrig Alimentos para a JBS. Não pela
concorrência em si, ainda que muitos analistas identifiquem na JBS um rival com mais fôlego para a difícil
disputa com as marcas da BRF no varejo.
O que a dona de Sadia, Perdigão, Batavo e Elegê quer saber mesmo é se o acordo que selou a transferência
do controle da Seara Brasil respeita integralmente ou não os termos do contrato de troca de ativos que teve
que firmar em 2011 com a Marfrig para que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) desse o
sinal verde para a sua própria criação. Essa transferência de ativos, que envolveu unidades de produção e
marcas, fortaleceu a Seara Brasil e a tornou um negócio com maior potencial de crescimento, o que
certamente atiçou o interesse da JBS.
Durante a inauguração do novo centro de inovação da BRF em Jundiaí (SP), fruto de aportes de R$ 58
milhões, o Valor apurou que a BRF acredita que dificilmente o negócio fechado entre JBS e Marfrig neste
mês não arranha de alguma maneira o contrato de transferência de ativos, por mais que a Marfrig tenha
CLIPPING DO IBRAC N.º 24/2013 17 a 23 de junho de 2013
Rua Cardoso de Almeida 788 cj 121 Cep 05013-001 São Paulo-SP Tel Fax 011 3872-2609
www.ibrac.org.br email: [email protected]
18
garantido que todas as condições impostas antes estejam sendo respeitadas agora. Mas, como os detalhes da
transação entre Marfrig e JBS ainda não foram revelados - o que só acontecerá após a aprovação do Cade -, a
BRF prefere ver para crer. Até agora, o que é líquido e certo é que a JBS pagará R$ 5,85 bilhões à Marfrig
pela Seara Brasil, por meio da assunção de dívidas bancárias.
Entre outros pontos, executivos da companhia lembram que, na negociação de 2011 com a Marfrig, ficou
definido que, além da troca de ativos, a empresa de Marcos Molina teria de pagar R$ 350 milhões à BRF.
Um montante de R$ 100 milhões já foi quitado entre junho e outubro do ano passado, e os R$ 250 milhões
restantes seriam divididos em 72 parcelas mensais. A BRF não descarta mudanças nesse prazo, a depender
dos termos acertados entre JBS e Marfrig.
O acordo entre BRF e Marfrig também previa que esta última não poderia vender as marcas adquiridas por
um período de cinco anos. No entanto, essas marcas foram para a JBS, já que estavam sob o guarda-chuva da
Seara Brasil.
Durante o evento em Jundiaí, o presidente da BRF, José Antônio do Prado Fay, preferiu não alimentar
polêmicas. Disse que, "no fim do dia, quem concorre são as marcas", que o respeito pela concorrência é o
mesmo e que é preciso esperar e estudar as estratégias da JBS nos mercados em que ambas concorrerão, já
que isso praticamente não acontecia até agora já que os focos de ambas eram diferentes.
Originalmente uma empresa de carne bovina, a JBS ingressou no mercado brasileiro de carne de frango
apenas no ano passado, com o arrendamento dos ativos da Doux Frangosul. A JBS já atuava nesse segmento
nos EUA com a Pilgrim's Pride, segunda maior processadora de carne de frango do mundo.
Na área de carne bovina, a concorrência entre JBS e BRF praticamente não existia, uma vez que a BRF
mantém uma operação pequena de carne bovina apenas para produzir alguns alimentos processados como
hambúrguer, um mercado de marca em que a JBS não atuava. Com a Seara, que tem hambúrguer em seu
portfólio, isso também pode mudar.
Ao mesmo tempo em que espera por essas definições no front interno, a BRF continua a tocar sua expansão
internacional. Na Argentina, a ordem é acelerar a integração das operações, originárias de quatro empresas
distintas, e já começar a pensar em novos investimentos. Segundo Fay, o mercado doméstico do país vizinho
é interessante e justifica o que na empresa foi batizado como "Plano Argentina 2017".
Na China, conforme o executivo, é tempo de definições. No segundo semestre, a empresa deverá bater o
martelo sobre localização, tamanho e investimentos da fábrica de processados que deverá construir no país.
Já a unidade da companhia no Oriente Médio deverá ser concluída nos próximos 12 meses. (Colaborou
LHM, de São Paulo)