clipping - microsoft · 2019-04-11 · franco da rocha ganha piscinão e retoma obras da ete ......
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Grupo de Comunicação e Marketing
CLIPPING 06 de Março 2019
GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING
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Grupo de Comunicação e Marketing
SUMÁRIO
ENTREVISTAS ............................................................................................................................. 3
Franco da Rocha ganha piscinão e retoma obras da ETE ..................................................................... 3
Confira o Guia de Áreas Protegidas de SP para visitar neste Carnaval .................................................. 4
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .............................................................. 5
Córrego fica coberto de espuma após despejo de detergente em Salto ................................................. 5
Espuma em córrego de Salto foi provocada por produtos para sabão em pó ......................................... 6
Poluição da água formou uma camada enorme de espuma tóxica que invadiu um córrego de Salto, interior
de São Paulo................................................................................................................................. 7
Companhia ambiental do estado de São Paulo multou a empresa do interior de São Paulo por despejar
produtos irregulares em rio ............................................................................................................ 8
Consórcios Municipais: o caminho para a eficiência na Administração Pública ........................................ 9
Água para as cidades: o maior desafio urbano ................................................................................ 10
Comissão buscará soluções para poluição de Salto Grande ............................................................... 11
Justiça libera parcialmente uso do aterro sanitário municipal de Indiana............................................. 13
Especialista em gestão hídrica tranquiliza moradores sobre aumento da vazão do Sistema Alto Tietê ..... 14
As lições de Paulo Nogueira-Neto e a Vale em Mariana e Brumadinho ................................................ 15
Emae garante segurança na barragem da Billings ............................................................................ 17
VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 18
Brasil recicla apenas 1% do lixo plástico produzido .......................................................................... 18
Presidente da Vale se afasta do comando da empresa ...................................................................... 19
Montadoras alemãs investirão 60 bi de euros em carros elétricos e automação ................................... 20
Governo divulga calendário de leilões de energia para até 2021 ........................................................ 21
MME trabalha para recuperar a credibilidade do setor mineral ........................................................... 22
ABiogás entra para o Programa de Certificação de Energia Renovável ................................................ 24
ANP lança consulta pública para licitação de parte do Gasbol ............................................................ 25
Consumo de energia no país cresce 3,8% em janeiro, aponta EPE ..................................................... 26
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 27
Painel ........................................................................................................................................ 27
Ministro de Minas e Energia diz que governo avalia autorizar mineração em terra indígena ................... 29
O que a Folha pensa: Disputa pela Alesp ........................................................................................ 30
Brasil é um dos maiores consumidores de plástico, mas só recicla 2% do total.................................... 31
ESTADÃO .................................................................................................................................. 33
OCDE reduz previsão de crescimento da economia global em 2019 e 2020 ......................................... 33
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 34
Exploração de urânio será aberta a investimentos privados, diz ministro ............................................ 34
Índios serão consultados sobre mineração, mas não vão decidir, diz ministro ..................................... 35
São Paulo adia divulgação de notas de empresas ............................................................................ 36
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Grupo de Comunicação e Marketing
ENTREVISTAS Data: 01/03/2019
Veículo1: Portal do GESP
Franco da Rocha ganha piscinão e retoma obras da ETE
Medidas do Governo do Estado de São
Paulo visam minimizar impacto das
enchentes e melhorar saneamento no
município e na região
O Governo de São Paulo entregou nesta sexta-
feira (1º) o Piscinão Jardim União, com
capacidade para armazenar 200 milhões de
litros de água, e anunciou a retomada das obras
da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de
Franco da Rocha, que oferecerá melhor
infraestrutura sanitária para mais de 150 mil
pessoas na região.
“É uma obra muito importante. Na soma, entre
saneamento e mão de obra, são R$ 36 milhões
em investimentos para atender mais de 150 mil
pessoas. Isso reduz muito os efeitos das chuvas
na região. Faz com que a engenharia ajude as
pessoas a terem qualidade de vida e não
sofrerem a cada momento em que, diante do
período de chuvas, possam ter inundações e
perdas nas suas casas, negócios, trabalhos,
além dos riscos que isso representa no
deslocamento da população. Esse piscinão de
Franco da Rocha resolve 75% dos problemas de
enchentes e, em breve, teremos um segundo
piscinão”, destaca o Governador João Doria.
Coordenada pela Secretaria de Infraestrutura e
Meio Ambiente, a obra do reservatório utilizou
o método “in-line”, de menor impacto
ambiental, pois segue o curso do ribeirão Água
Vermelha por cerca de 2 mil metros de
extensão. O piscinão conta ainda com uma
estrutura de controle composta por um
barramento em aterro compactado, uma
galeria de fundo para escoamento das vazões
de base do canal e vertedouro do tipo labirinto.
A implantação do piscinão, que está localizado
em uma área de 100 mil metros quadrados
entre a Rua São Lourenço e a Avenida Ceci, foi
iniciada em janeiro de 2017 pelo Departamento
de Águas e Energia Elétrica (DAEE), com
investimento de R$ 5,9 milhões do Governo do
Estado de São Paulo.
“Estamos atuando fortemente nesta agenda de
combate a enchentes. Entregamos esta obra
para reduzir os efeitos das chuvas na cidade e
conseguimos executá-la de uma forma que
minimizou o impacto no meio ambiente.
Paralelamente, retomamos uma obra
importante de saneamento que também
impactará positivamente o sistema ambiental
da região”, explica o Secretário de
Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido.
A ETE de Franco da Rocha será implementada
próxima ao piscinão, com aporte de R$ 33,6
milhões da Sabesp e entrega prevista para
2021. A medida proporcionará melhor
qualidade de vida aos moradores, além da
preservação de corpos hídricos da região. As
obras da ETE foram retomadas após
paralisação em 2014, em função da falência da
construtora responsável pelo empreendimento.
Em Franco da Rocha, 31 bairros serão
beneficiados com a ETE: Centro, Jardim Santa
Filomena, Vila São Benedito, Vila João de Túlio,
Jardim Cedro do Líbano, Vila Rosalina, Fazenda
Belém, Jardim Cruzeiro, Vila Rosa, Vila Amália
Sestini, Bairro Pouso Alegre, Vila Lemar, Vila
Machado, Vila Ramos, Vila Rodrigues, Parque
Vitória, Vila Santa Rosa, Jardim Progresso, Vila
Carmela, Parque Monte Verde, Vila Lanfranchi,
Vila Bazu, Jardim União, Vila Josefina, Jardim
Alice, Vila Bela, Vila Ida, Jardim dos Reis e
Parque Paulista. Já em Francisco Morato, dois
bairros serão atendidos: Casa Grande e Parque
Paulista.
Outros investimentos
Durante a visita, o Governador fez outros
anúncios importantes para Franco da Rocha.
Ele confirmou a conclusão do Terminal
Rodoviário Oeste e a abertura de acessos na
rodovia dos Bandeirantes, com obras de
recuperação asfáltica, sinalizações de pista e
aérea, monitoramento eletrônico e iluminação.
“Essa é uma obra que vocês aguardam há
muito tempo, e nós vamos fazer. Tomamos
essa decisão corajosa e vamos fazer a partir de
2020, quando vence a concessão da rodovia”,
conclui Doria.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/franco
-da-rocha-ganha-piscinao-e-retoma-obras-da-
estacao-de-tratamento-de-esgoto/
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Portal do GESP
Veículo2: Diário do Litoral
Veículo3: Estação Litoral SP
Veículo4: Gov Brasil
Veículo5: Notícias de Campinas
Veículo6: Folha Nobre
Veículo7: A Pauta É Segurança
Veículo8: Derick Santana
Data: 01/02/2019
Confira o Guia de Áreas Protegidas de SP para visitar neste Carnaval
Site disponibiliza mais de 150 unidades de
conservação por município em todas as regiões do
Estado de São Paulo
Se você é daqueles que preferem curtir o feriado
de Carnaval na tranquilidade, em contato com a
natureza, fazendo uma atividade física e
respirando ar puro, a Secretaria de Infraestrutura
e Meio Ambiente do Estado de São Paulo traz uma
lista completa com as melhores opções de
parques na sua região.
O Guia de Áreas Protegidas é uma importante
ferramenta para aproximar a população de São
Paulo das áreas verdes no Estado. Todos os
parques estaduais estarão funcionando
normalmente nesse feriado para receber os
turistas amantes da natureza.
Para Rodrigo Levkovicz, diretor executivo da
Fundação Florestal, órgão responsável pela
administração das unidades de conservação,
existem no Estado muitas opções para quem
gosta de ecoturismo, turismo de aventura e
atividades de preservação ambiental ou o puro
contato com a natureza.
“São Paulo é um dos destinos mais interessantes
do Brasil. Rico em florestas, praias, cachoeiras,
cavernas e paisagens diversas, o Estado é
guardião de importantes remanescentes de Mata
Atlântica, uma das áreas de maior biodiversidade
do planeta, bem como de outros biomas
igualmente ricos e diversificados”, explica.
O secretário de Turismo do Estado de São Paulo,
Vinicius Lummertz, lembra como é tradicional em
diversos países do mundo aproveitar os feriados
para se passear nos parques.
“No mundo inteiro os parques são uma atração.
Os Estados Unidos recebem 300 milhões de
pessoas em seus parques. Nosso cenário está
melhorando e atualmente recebemos 10 milhões
de visitantes nos parques brasileiros e é preciso
incentivar este segmento do turismo. O Estado de
São Paulo conta com uma Mata Atlântica
preservada em grande parte de seu território, a
biodiversidade deste ecossistema merece ser
conhecida por todos os turistas”, comenta.
Para curtir seu feriadão sem contratempos, é
importante entrar em contato com a unidade de
conservação que pretende visitar para se informar
sobre preços de entrada, opções de esportes ou
lazer, normas, horários, prestadores de serviços
credenciados e sobre a necessidade de
agendamento de algumas atividades.
No site guiadeareasprotegidas.sp.gov.br você
pode acessar a lista completa das áreas
protegidas em todo o Estado de São Paulo.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/confir
a-o-guia-de-areas-protegidas-de-sp-para-visitar-
neste-carnaval/
https://www.diariodolitoral.com.br/cotidiano/con
fira-o-guia-de-areas-protegidas-no-estado-para-
visitar-nesse/123332/
https://www.estacaolitoralsp.com.br/confira-o-
guia-de-areas-protegidas-de-sp-para-visitar-
neste-carnaval/
http://govbrasil.com.br/2019/03/01/confira-o-
guia-de-areas-protegidas-de-sp-para-visitar-
neste-carnaval/
https://noticiasdecampinas.com.br/noticias/confi
ra-o-guia-de-areas-protegidas-de-sp-para-
visitar-neste-carnaval/
http://folhanobre.com.br/2019/03/01/confira-o-
guia-de-areas-protegidas-de-sp-para-visitar-
neste-carnaval-sao-paulo/229179
http://www.apautaeseguranca.com.br/confira-o-
guia-de-areas-protegidas-de-sp-para-visitar-
neste-carnaval/
http://dericksantana.com.br/confira-o-guia-de-
areas-protegidas-de-sp-para-visitar-neste-
carnaval/
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Grupo de Comunicação e Marketing
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MEIO AMBIENTE Veículo: O Estado de S. Paulo
Data: 06/03/2019
Córrego fica coberto de espuma após despejo de detergente em Salto
José Maria Tomazela
SOROCABA - Grandes blocos de espuma branca
cobriram o Córrego do Ajudante, afluente do
Rio Tietê, nesta terça-feira, 5, em Salto, no
interior de São Paulo. O material extravasou e
cobriu gramados e arbustos do entorno,
atraindo curiosos. Moradores relataram que os
locais atingidos ficaram com mau cheiro.
Funcionários da prefeitura usaram caminhões-
pipa para lançar água e diluir a espuma.
A Secretaria do Meio Ambiente do município
acionou a Companhia Ambiental do Estado de
São Paulo (Cetesb).Técnicos estiveram no local
e apuraram que a espumeira foi causada pelo
lançamento de produtos usados para fabricação
de sabão em pó no manancial. O córrego estava
com bastante água em razão das chuvas e o
turbilhonamento causou a formação da
espuma.
Conforme o órgão, o material estava
armazenado no pátio de uma empresa de
produtos químicos, no bairro Olaria. Com as
chuvas, resíduos de detergentes e outros
produtos foram levados para o córrego. A
Cetesb informou que a empresa será autuada
pelo dano ambiental. A extensão dos danos
está sendo avaliada para a definição do valor
da multa. A Química Amparo informou que está
colaborando com a análise do caso.
Na semana passada, a prefeitura e moradores
de Salto estiveram às voltas com toneladas de
lixo depositadas pelo transbordamento do Rio
Tietê em pontos turísticos da cidade. Em 2014,
quando uma onda de lama escura tomou conta
do Rio Tietê, houve uma grande mortandade de
peixes no Córrego do Ajudante. Foram
recolhidas 40 toneladas de peixes mortos no
manancial.
https://sao-
paulo.estadao.com.br/noticias/geral,corrego-
fica-coberto-de-espuma-apos-despejo-de-
detergente-em-salto,70002744986
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6
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: TV TEM: Sorocaba e Jundiaí
Data: 05/03/2019
Espuma em córrego de Salto foi
provocada por produtos para sabão em pó
http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-
jundiai/tem-noticias-
2edicao/videos/t/edicoes/v/espuma-em-
corrego-de-salto-foi-provocada-por-produtos-
para-sabao-em-po/7432241/
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Band News
Data: 06/03/2019
Poluição da água formou uma camada
enorme de espuma tóxica que invadiu um córrego de Salto, interior de São Paulo
http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
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0A0CEA9C
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8
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Fala Brasil Tv Record
Data: 06/03/2019
Companhia ambiental do estado de
São Paulo multou a empresa do interior de São Paulo por despejar produtos irregulares em rio
http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
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A8F28D58
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário de Barretos
Data: 05/03/2019
Consórcios Municipais: o caminho para
a eficiência na Administração Pública
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Jornal Correio de Capivari
Data: 05/03/2019
Água para as cidades: o maior desafio urbano
Esta semana usarei este tópico para tratar de
um assunto de utilidade pública: licenciamento
ambiental municipalizado. Em outubro de
2015, o município de Capivari recuperou um
convênio juntamente à Companhia Ambiental
do Estado de São Paulo - CETESB, através da
Secretaria Estadual do Meio Ambiente e o
Conselho Estadual de Meio Ambiente -
CONSEMA.
Este convênio prevê que os empreendimentos
potencialmente poluidores e que causem baixo
impacto ambiental local, podem obter as
licenças ambientais através do órgão ambiental
municipal e não sendo mais necessário, que os
empreendedores regularizem suas atividades
junto à agência ambiental da CETESB de
Campinas.
Dentre as vantagens deste convênio,
destacam-se a facilidade dos empreendedores
em não precisar mais se deslocarem para outro
município, o menor custo para o licenciamento,
melhor interação com o órgão licenciador
devido à proximidade com os técnicos,
fiscalização mais precisa e eficiente, aumento
da arrecadação, pois as taxas sobre o
licenciamento, apesar de menores, ficam
dentro do município e não mais para o Estado,
entre outros inúmeros fatores.
Durante os meses de julho e agosto, os técnicos
do Departamento de Fiscalização de Posturas e
Meio Ambiente - DFPMA - de Capivari,
realizaram um levantamento acerca de todas as
empresas abertas no município que exercem as
atividades por aqui licenciáveis. Foi verificado
um número altíssimo de inadimplência, ou pela
falta de licença ambiental, ou pelo registro da
atividade econômica em desacordo com aquela
exercida.
Os fiscais de meio ambiente estarão emitindo,
ao longo dos meses de agosto e setembro,
notificações preliminares para as empresas que
não tem a devida licença cadastrada no
município ou na CETESB para que se adequem
e realizem a solicitação de licenciamento junto
ao órgão ambiental.
Aos que receberem esta documentação,
orienta-se procurar o DPFMA dentro do prazo
indicado na notificação, que começa a ser
contado a partir do dia do recebimento da
correspondência para orientações sobre como
proceder. O DFPMA está localizado no SIAM -
Avenida Piratininga, 797 e os telefones para
contato são: 3491-9305 / 3491-9306.
Embora este tema já tenha sido tratado aqui
anteriormente, considerando o grande número
de inadimplência, a importância em se falar
deste assunto foi retomada, principalmente
pela necessidade de informação aos
empreendedores, que declaram o
desconhecimento desta importante ferramenta
de preservação do meio ambiente e uso
racional de recursos.
Se seu empreendimento receber esta
notificação, procura pelo órgão ambiental do
seu município. Toda a atividade econômica gera
impactos ao meio ambiente e cuidar para que
estes impactos sejam os menores possíveis é
obrigação de todos.
De que importa o desenvolvimento econômico
se ele não for sustentável? Empreendedor, faça
a sua parte: licencie-se e cuide do que é nosso.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=18991688&e=577
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11
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Correio Popular de Campinas
Data: 06/03/2019
Comissão buscará soluções para
poluição de Salto Grande
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
reclassificará a avaliação da barragem de
Americana como "dentro dos padrões normais
de segurança, manutenção e operação" em sua
nova avaliação, que será publicada em abril.
Técnicos da agência fizeram visita de inspeção
na PCH (Pequena Central Hidrelétrica) da
Represa de Salto Grande na última quarta-feira
e observaram que as condições da barragem se
encontram adequadas, atestando relatório
apresentado pela concessionária responsável
pela usina, a CPFL Renováveis.
CPFL Renováveis fez as manutenções
recomendadas
Em novembro do ano passado, a barragem de
Americana havia sido incluída na lista de
estruturas onde há riscos em caso de
rompimento, junto de outras 44 barragens,
levando o Ministério Público a abrir um
inquérito para apurar a situação. Atualmente,
as usinas de Americana e Pirapora - que
também passará por nova vistoria - são as
únicas monitoradas pela Aneel que estão
enquadradas na categoria de maior risco,
devido a problemas observados em
fiscalizações anteriores em suas estruturas
extravasoras. Na fiscalização da usina de
Americana realizada nesta semana, a CPFL
Renováveis informou que iniciou a manutenção
determinada em 2017 e a concluiu no ano
passado. A empresa informou que aguarda a
revisão da nota de risco da usina. A inspeção
verificou a elaboração do Plano de Segurança
de Barragens e do Plano de Ação Emergencial
das usinas, em conformidade com a Lei 12.334,
de 2010, e seu adequado cumprimento. A
fiscalização in loco da usina de Americana faz
parte da força-tarefa liderada pela Aneel que
vai vistoriar 142 usinas de 18 estados até maio.
Depois dessa primeira etapa, a agência
continuará, entre maio e dezembro, a inspeção
presencial para totalizar 335 empreendimentos
fiscalizados em 2019.
Susto
Desde o desastre em Brumadinho, interior de
Minas Gerais, que deixou 177 mortos e 133
desaparecidos, a preocupação com barragens
acendeu o sinal de alerta em diversas cidades
do Brasil. Também na Região Metropolitana de
Campinas (RMC), a cidade de Pedreira resolveu
embargar a construção de uma barragem no
Rio Jaguari por determinação do prefeito
Hamilton Bernardes, no início de fevereiro, até
que os órgãos de fiscalização atestem a total
segurança da obra. Em Amparo, vereadores
pediram o mesmo em relação à construção de
uma barragem no Rio Camanducaia, mas o
prefeito Luiz Jacob (PSDB) decidiu manter as
obras.
A lém da preocupação com a barragem, a
Represa de Salto Grande, em Americana,
também tem outro problema a enfrentar: os
270 hectares de área tomada por aguapés no
reservatório. O surgimento das plantas
aquáticas decorre da falta de tratamento dos
esgotos de cidades vizinhas e o despejo
irregular oriundo de indústrias e empresas. O
acúmulo de fósforo e nitrogênio propicia a
infestação das macrófitas, que se alimentam
justamente de tais poluentes. Visando buscar
soluções para a situação, a Secretaria de Meio
Ambiente de Americana realizou ontem uma
reunião para discutir a atual situação da
represa, com a presença de 250 pessoas.
Durante o encontro, foi anunciada a formação
de uma comissão formada por representantes
do Poder Público e da sociedade civil. O
secretário Odair Dias ressaltou que a represa
tem 70 anos e Americana continua sofrendo
com a atual situação, sendo preciso tomar uma
iniciativa. 'Assinamos uma carta de
compromisso e vamos juntar forças para a
recuperação da represa', enfatizou. Entre os
presentes estavam os promotores Ivan
Carneiro Castanheira e Rodrigo Sanches
Garcia, representantes de 16 cidades,
vereadores e membros da CPFL Renováveis e
Cetesb. Uma próxima reunião está marcada
para o dia 5 de abril, às 9h, na Câmara
12
Grupo de Comunicação e Marketing
Municipal de Americana, na qual serão
apresentadas a ata do encontro e propostas
que forem sugeridas nesse período. (RP/AAN)
Até mesmo em Americana o temor se elevou
desde que a barragem no Represa de Salto
Grande chegou a iser ncluída na lista de
estruturas onde há riscos em caso de
rompimento em novembro. Uma emissora de
TV chegou a veicular uma notícia dizendo que
Piracicaba poderia ser "varrida do mapa" caso
a barragem se rompesse e, para desmentir a
informação, a CPFL Renováveis convocou os
veículos de imprensa da região para realizarem
um tour pela PCH da represa nesta semana.
Adriano Vignoli, diretor de operação e
manutenção da CPFL Renováveis, explicou de
forma minuciosa que investimentos em torno
de R$ 2,2 milhões foram realizados nos últimos
dois anos para corrigir uma falha, que levou a
própria empresa a se autoclassificar como de
alto risco.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=18999458&e=577
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13
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: G1
Data: 06/03/2019
Justiça libera parcialmente uso do aterro sanitário municipal de Indiana
Entretanto, a área ainda deverá passar por
regularizações para que possa ser licenciada
perante o órgão ambiental .
O juiz da 1ª Vara do Fórum da Comarca de
Martinópolis, Vandickson Soares Emidio,
decidiu 'liberar parcialmente' o aterro sanitário
municipal de Indiana, considerando o feriado
prolongado e o aumento na produção de lixo.
Contudo, a área ainda deverá passar por
regularizações para que possa ser licenciada
perante o órgão ambiental devido, a fim de que
possa ser feito o transbordo dos resíduos
sólidos sem a utilização do espaço interditado.
O magistrado entendeu como viável a liberação
parcial do aterro municipal até então
interditado e autorizou a instalação e a
operação de área de transbordo, para total
execução dos serviços da empresa de
engenharia ambiental contratada em caráter
emergencial pela Prefeitura Municipal.
Contudo, foi 'mantida a proibição de disposição
de resíduos sólidos no referido aterro'.
Para considerar a decisão, Emidio citou 'um
pedido de urgência', 'vez que se aproxima
feriado prolongado, o que, de regra, implica
aumento na produção de lixo, além da
paralisação das atividades judiciárias até a
próxima quarta-feira'.
Ainda foram considerados pelo juiz de Direito
'argumentos expostos' sobre os riscos e
prejuízos à saúde pública, 'que demonstram as
providências tomadas pela ré [Prefeitura],
especialmente a contratação de empresa
especializada para a prestação de serviços de
transporte e destinação final em aterro
sanitário devidamente licenciado pela Cetesb
dos resíduos sólidos domiciliares coletados no
município de Indiana, independentemente da
manifestação do Ministério Público'.
'Sem prejuízo, deverá a requerida [Município],
no prazo de 15 dias, juntar aos autos
documentos que comprovem as medidas
tomadas para indicar e regularizar área que
possa ser licenciada perante o órgão ambiental
devido, assim como tomar as providências
administrativas para a obtenção da licença de
operação, a fim de que possa ser feito o
transbordo dos resíduos sólidos sem a
utilização do aterro interditado', determinou o
juiz.
Na terça-feira (26), o G1 divulgou que o juiz da
1ª Vara do Fórum da Comarca de Martinópolis,
Vandickson Soares Emidio, havia determinado
a urgente paralisação das disposições de
resíduos sólidos no aterro sanitário municipal
de Indiana e a imediata interdição do local.
No mês passado, dois trabalhadores morreram
vítimas de soterramento quando atuavam no
recolhimento de materiais recicláveis no local.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=18992219&e=577
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14
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Globo: Tv Diário
Data: 01/03/2019
Especialista em gestão hídrica tranquiliza moradores sobre aumento
da vazão do Sistema Alto Tietê
Depois de rumores de que a liberação de mais
água da barragem de Taiaçupeba entre Mogi
das Cruzes e Suzano poderia causar
alagamentos, assim como o Departamento de
Águas e Energia Elétrica (Daee) já havia
afirmado, o especialista em gestão hídrica José
Roberto Kachel também garante que o
aumento da vazão, até o momento, não oferece
qualquer risco de inundações.
Estão sendo liberados 50 litros por segundo
para a represa de Taiaçupeba. Já na Represa de
Taiaçupeba, o volume da vazão nesta quinta-
feira (28) aumentou de 100 litros por segundo
para 300 litros. O volume máximo permitido
pelo Daee é de 500 litros.
Nesta sexta-feira (1º), o conjunto de cinco
reservatórios que forma o Sistema Alto Tietê
opera com 72% da capacidade. A represa do
Rio Jundiaí está bem acima da média, com 89%
e opera quase no limite da capacidade.
Kachel garante que não há nenhum perigo. “O
risco é baixo, justamente porque está para
transferir para Taiaçupeba. Isso só aconteceria
se chovesse muito, mas já estamos no último
mês do verão. Não são tantas ‘águas de março’.
Normalmente é nesse mês que chove menos
pela série histórica. Além disso, a meteorologia
está prevendo, só um pouco acima da média no
mês.”
A represa de Taiaçupeba estava com 80% nesta
quinta. Por isso as defesas civis de Suzano e
Mogi passaram o dia no Jardim Maitê, onde fica
a barragem.
Jefferson Ferreira dos Santos, secretário de
segurança de Suzano, garante que não há
perigo de alagamento. “A nossa avaliação é
positiva, não há nenhum tipo de vazão que
possa vir a causar problemas no bairro.”
Mesmo após a conversa com a Defesa Civil, os
moradores ainda seguem apreensivos. “Como
a gente vai ficar aqui se tudo inundar? Ontem
ocorreu esse fato. E amanhã? O que vai ser? A
gente quer uma certeza do que realmente está
acontecendo”, afirma Vera de Morais.
O Daee enviou um video em que Seica Ono,
diretora do departamento, tranquiliza os
moradores da região sobre eventual risco de
alagamento. “Antes de cada barragem existe
uma várzea onde a água se espalha. É
insignificativo o aumento do rio. A população
pode ficar tranquila que todas as manobras
estão sendo monitoradas por técnicos.”
Além das represas do Rio Jundiaí e de
Taiaçupeba, o Sistema Alto Tietê conta ainda
com os reservatórios de Paraitinga em
Salesópolis, que nesta sexta está com 71% da
capacidade, a barragem de Ponte Nova,
também em Salesópolis, com 67%, e a de
Biritiba, em Biritiba Mirim, com 68% da
capacidade.
https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-
suzano/noticia/2019/03/01/especialista-em-
gestao-hidrica-tranquiliza-moradores-sobre-
aumento-da-vazao-do-sistema-alto-
tiete.ghtml
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15
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Jornal da USP
Data: 01/03/2019
As lições de Paulo Nogueira-Neto e a
Vale em Mariana e Brumadinho
Fui secretário do Meio Ambiente em 1992
durante a Conferência da ONU sobre o Meio
Ambiente e Desenvolvimento, conhecida como
Rio 92 e também presidente da Fundação do
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
(FAPESP) de 2016 2018 e afirmo com convicção
que Paulo Nogueira-Neto foi, em pleno período
ditatorial, suficientemente hábil e corajoso para
introduzir uma legislação já à época moderna
no Brasil. Foi essa mesma legislação que deu
origem a toda a atual brasileira nessa área, um
feito extraordinário. Trata-se de um legado
incomparável, somando-se a isso o fato de que
Nogueira-Neto foi o grande responsável pela
criação de zonas protegidas da Amazônia.
Eu e Paulo fomos colegas desde a década de
1970, ambos professores da USP e começamos
uma colaboração, anos mais tarde, no início dos
anos 1980, quando ele integrou a Comissão
Mundial sobre Ambiente e Desenvolvimento, a
Comissão Brundtland, como ficou conhecida.
Nogueira-Neto foi um dos 23 membros dessa
Comissão cujo objetivo era estudar a relação
entre economia e meio ambiente.
Em tempo de tragédia em Mariana e
Brumadinho fico imaginando o que diria Paulo
Nogueira-Neto, sobre as catástrofes
patrocinadas pela Vale em Minas Gerais. Esses
desastres ambientais põem na ordem do dia –
com alta prioridade – o problema do
licenciamento ambiental –, o que significa uma
séria inversão de prioridades do governo
federal.
A reorganização administrativa federal
promovida em janeiro levou à extinção e
realocação de várias áreas ligadas a questões
ambientais, o que indica uma visão
desenvolvimentista, em que o licenciamento
ambiental parece ser um obstáculo a esse
mesmo desenvolvimento.
Tal visão era explicitamente a do governo
militar em 19772, por ocasião da primeira
Conferência Internacional sobre Meio
Ambiente, em Estocolmo, que levou à criação
de ministérios do Meio Ambiente na maioria dos
países do mundo, ou órgãos equivalentes. A
visão do governo na época era a de
“desenvolver primeiro” e se preocupar depois
com as consequências sociais e ambientais
decorrentes.
Apesar disso, Paulo Nogueira-Neto, da
Universidade de São Paulo, conseguiu
convencer o presidente Médici a criar, em 1973,
a Secretaria Especial do Meio Ambiente (Sema)
no Ministério do Interior, à frente da qual
permaneceu e onde conseguiu introduzir toda a
legislação e os órgãos administrativos da área
ambiental do Brasil.
A criação da Sema deveu-se mais ao prestígio
pessoal de Paulo Nogueira-Neto – integrante de
tradicional família paulista e sua reputação
científica – do que a uma compreensão clara do
governo militar de conciliar desenvolvimento
com proteção ambiental.
Em tempo de tragédia em Mariana e
Brumadinho fico imaginando o que diria Paulo
Nogueira-Neto, sobre as catástrofes
patrocinadas pela Vale em Minas Gerais
Paulo era visto com reservas por grupos
interessados na expansão da ocupação da
Amazônia, mas com seu perfil não
confrontacional conseguiu introduzir no país
legislação ambiental moderna , copiada de
países da Europa e Estados Unidos. O melhor
exemplo é o da Companhia Estadual de
Tecnologia e Saneamento Ambiental
(Cetesb) em São Paulo. O sucesso em resolver
o problema ambiental de Cubatão, no governo
Montoro (1986-1989), deu à Cetesb estatura e
prestígio para enfrentar outros desafios.
Isso não ocorreu , contudo, em muitos outros
Estados e certamente não no governo federal,
em que órgãos como o Ibama não tiveram
apoio para pôr em prática a excelente
legislação criada por Paulo Nogueira-Neto.
16
Grupo de Comunicação e Marketing
Estamos pagando hoje o preço disso com os
desastres de Mariana e Brumadinho. E o
governo Bolsonaro não ajudou nada, até agora,
a resolver os problemas reais do setor ao
reduzir o status do Ministério do Meio Ambiente
(que até cogitou de extinguir) e tolerar
entrevistas e declarações, de membros de sua
administração, desqualificando a defesa do
meio ambiente como inspirada por agentes
internacionais e, de modo geral, “xiita” nas
suas reivindicações.
A realidade é outra e esta é uma boa hora de
recolocar o problema nos termos corretos. A
legislação atual tem basicamente dois
instrumentos para forçar o cumprimento das
normas ambientais adequadas: multas e
interdições. A aplicação de multas revelou-se
insuficiente, como o próprio presidente
Bolsonaro tem declarado, porque a
judicialização dos processos tornou-a
inoperante. O único instrumento eficaz é o
poder das agências ambientais de interditar
empreendimentos. Foi o uso dela que permitiu
à Cetesb “limpar” Cubatão 40 anos atrás.
Exemplo na área federal é dado pela redução
dramática do desmatamento na Amazônia
conseguido pela ministra Marina Silva entre
2005 e 2010, que contou com o apoio
entusiástico de setores importantes da
sociedade, e intimidou os promotores do
desmatamento. Algo semelhante ocorreu no
governo Collor, em 1991, quando a Polícia
Federal e o monitoramento do desmatamento
feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (Inpe) foi tornado público – levaram
a uma redução do desmatamento, que
recomeçou a subir no governo Fernando
Henrique. Em ambos os casos foi a firmeza e a
coragem do governo federal, que apoiaram os
técnicos da área ambiental a cumprir suas
tarefas. Não foi preciso criar novas leis, mas
decidir cumpri-las.
Esta é uma situação parecida com a Operação
Lava Jato e o papel do juiz Sergio Moro. A
legislação anticorrupção, com delação
premiada e outros dispositivos legais já existia,
mas foi a coragem do juiz em aplicá-la que fez
toda a diferença.
Para evitar novos desastres, como em Mariana
e Brumadinho, o governo federal precisa
demonstrar claramente que vai aplicar as leis
vigentes, “doa a quem doer”. Somente assim
os técnicos e engenheiros responsáveis pelos
projetos e pela fiscalização se sentirão
respaldados para propor a interdição de
projetos inadequados e não conceder novas
licenças sem a permissão de medidas
protetoras da população.
Licenciar uma barragem como a de
Brumadinho, permitindo que abaixo dela
fossem instalados uma pousada e um refeitório
da Vale, ultrapassa as raias do absurdo na sua
irresponsabilidade. E poderia ter sido evitado
por uma simples medida administrativa. O que
seria uma declaração de Paulo Nogueira-Neto
sobre isso, se ele ainda estivesse na ativa?
Não é possível, como querem alguns, resolver
os problemas da pobreza no país mantendo a
natureza intocada. Mas é possível, isso sim,
fazer um licenciamento ambiental mais
rigoroso e ágil, que proteja a população sem
impedir o desenvolvimentos. Exatamente como
dizia o professor Paulo.
https://jornal.usp.br/artigos/as-licoes-de-
paulo-nogueira-neto-e-a-vale-em-mariana-e-
brumadinho/
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17
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário do Grande ABC
Data: 06/01/2019
Emae garante segurança na barragem
da Billings
Após cobrança de esclarecimentos sobre as
condições de segurança da barragem do Rio
das Pedras – que separa o braço do Rio Grande
do corpo principal da Represa Billings –, a Emae
(Empresa Metropolitana de Águas e Energia)
encaminhou, no último dia 26, laudo à
Prefeitura de São Bernardo, no qual atesta as
condições “adequadas de operacionalidade e de
segurança estrutural” do sistema. O documento
é uma resposta a ofício protocolado à empresa
pelo chefe do Executivo da cidade, Orlando
Morando (PSDB), junto ao prefeito de Cubatão,
Ademário Oliveira, no fim de janeiro.
Segundo o relatório, os procedimentos de
acompanhamento e verificação da segurança
estrutural adotados pela empresa se baseiam
em programas de inspeções visuais de
superfície e subaquáticas, leituras e
monitoramento dos instrumentos instalados na
estrutura e manutenções preventivas e
corretivas. A Emae informou ainda que a
estrutura de concreto da Unidade Elevatória de
Pedreira, que integra o sistema Billings, está
sob manutenção, passando por novas
adequações e melhorias.
“Ficamos tranquilizados com a resposta, após
toda a preocupação causada pelo acidente em
Brumadinho (Minas Gerais). Foi uma lição para
todo o País e principalmente para o poder
público, que tem obrigação de cobrar as
empresas que operam esse tipo de sistema.
Agimos com prudência e vamos continuar
cobrando relatórios periódicos sobre as
condições da barragem da Billings”, destacou
Morando, ao afirmar que irá solicitar
atualizações semestrais sobre a barragem.
http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
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Data: 06/03/2019
18
Grupo de Comunicação e Marketing
VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: O Globo
Brasil recicla apenas 1% do lixo
plástico produzido
Média global é de 9%; WWF alerta que
fabricação do material dobrará até 2030 e a
poluição dos oceanos comprometerá a
sobrevivência de espécies marinhas e o
desempenho de setores como a pesca e o
turismo
Uma pesquisa do WWF baseada em dados do
Banco Mundial indicou que, entre os 15 países
que mais geram lixo plástico no mundo, oBra si
léoqu emen osre cicla. Das 11,3 milhões de
toneladas do material produzidas anualmente,
apenas 1,2%— ou 145 mil toneladas — têm o
destino correto. Trata-se de um índice muito
inferioràmédiag lobal, queé de 9%.
O paí sé o quarto maior produtor de lixo plástico
no mundo, atrás de EUA (que recicla 34,6% do
material gerado), China (21,9%) e Índia
(5,7%). A comunidade internacional despeja
cerca de 10 milhões de toneladas de plástico
nos oceanos por ano, uma quantidade que
preencheria 23 mil Boeing 747.
Estima-se que a produção de plásticos dobre
até 2030, sendo os oceanos os mais
visivelmente afetados por essa poluição —
haverá cerca de 26 mil garrafas de meio litro
no maraca da quilômetro quadrado. Além de
contaminara água, a presença dos resíduos
plásticos causa danosa diversos habitats, como
as frágeis colônias de corais, além do
estrangulamento de mais de 200 espécies de
animais, que ingerem os produtos.
Diretora de engajamento do WWF-Brasil,
Gabriela Yamaguchi atribui a popularidade do
plástico ao baixo custode produção eà
facilidade para descartá-lo.
— É um material barato, e nunca houve
incentivo para que fosse substituído ou
consideração ao impacto social provocado pela
poluição, inclusive à nossa saúde — condena.
— Não existe disposição para discutira Política
dos Resíduos Sólidos, que abordaria o manejo
adequado destes produtos. Por enquanto,
presenciamos apenas iniciativas isoladas, como
alei que baniu os canudos de plástico no Rio.
O levantamento do WWF enumera medidas que
devem ser adotadas por todos os governos,
como o estabelecimento de metas nacionais
para a redução, reciclagem e controle de
plástico. O poder público também deve fornecer
incentivos para que indústrias e grupos da
sociedade civil controlem a gestão de resíduos.
—Precisamos usara ciência e a tecnologia para
criar novos materiais, cuja fonte de produção
seja 100% reutilizável — reivindica Yamaguchi.
—Não existe atualmente uma forte alternativa
ao plástico. No Brasil,éainda pior, porque a
maioria do plástico passa por catadores, onde
eles mesmos repassamo descarte às
cooperativas. É um método informal, que
envolve pessoas de baixa instrução e mal
remuneradas.
Segundo o estudo, o plástico nãoéinerent
emente nocivo. É uma invenção criada pelo
homem que gerou benefícios significativos para
a sociedade: “Infelizmente, amaneira com a
qual indústrias e governos lidaram como
plástico e amaneira coma qual a sociedade o
converteu em uma conveniência descartável de
uso único transformou essa inovação em um
desastre ambiental mundial. Aproximadamente
metade de todos os produtos plásticos que
poluem o mundo hoje foram criados após
2000”.
Pesquisa feita em 2016 pelo Programa das
Nações Unidas para o Meio Ambiente constatou
que a poluição por plástico gerou um prejuízo
de mais de US$ 8 bilhões ao mundo, atingindo
principalmente os setores pesqueiro, de
comércio marítimo e turismo.
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Data: 06/03/2019
19
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Globo
Presidente da Vale se afasta do comando da empresa
Pressionado, Schvartsman apresenta
carta ao conselho da mineradora para sair
do cargo temporariamente
O presidente da Vale, Fabio Schvartsman,
decidiu se afastar temporariamente do
comando da empresa. No dia anterior,
promotores que investigam a tragédia de
Brumadinho tinham recomendado sua saída e a
de 13 diretores. Outros três executivos já
pediram para deixar os cargos. Em meio à
pressão de promotores, o presidente da Vale,
Fabio Schvartsman, decidiu se afastar
temporariamente do cargo. O pedido foi feito
em carta enviada ontem ao Conselho de
Administração, um dia após integrantes da
força-tarefa que apura as responsabilidades
pela tragédia de Brumadinho recomendarem
que Schvartsman e outros 13 funcionários de
alto escalão da empresa fossem afastados. Mais
três diretores da companhia também pediram
para sair.
No alvo. O CEO da Vale, Fabio Schvartsman,
durante depoimento na Câmara dos
Deputados: ele e outros três diretores estão
afastados de suas funções
Os membros do Conselho de Administração se
reuniram por teleconferência ontem e
aprovaram o pedido. Um fato relevante foi
divulgado pela companhia confirmando as
mudanças. O diretor-executivo de metais
básicos, Eduardo Bartolomeo, assumirá a
empresa interinamente.
“Por absoluta convicção da retidão de minha
conduta e do dever cumprido até aqui, e certo
de que a percepção dos fatos que levou à
recomendação de afastamento não
corresponde absolutamente à sua realidade,
tomei a decisão, nesta hora, em benefício da
continuidade das operações da companhia e do
apoio às vítimas e a suas famílias, de solicitar a
esse Conselho, respeitosamente, que aceite o
pedido de meu afastamento temporário das
funções de diretor presidente da Vale”, diz
Schvartsman. Os outros três diretores que
tomaram a mesma decisão são Gerd Peter
Poppinga, diretor-executivo de Ferrosos e
Carvão; Lucio Cavalli, diretor de Planejamento
e Desenvolvimento de Ferrosos e Carvão; e
Silmar Silva, diretor de operações do Corredor
Sudeste. A notícia sobre eles foi antecipada
pelo colunista Lauro Jardim no site do GLOBO.
Segundo uma fonte, além da pressão dos
promotores, havia um conflito de interesses na
diretoria, pois os executivos estariam mais
preocupados em fazer sua defesa do que
gerenciar a mineradora. Os investigadores
também querem impedir que os citados tenham
acesso a prédios onde funcionam atividades da
mineradora. A tragédia deixou 186 mortos e
122 desaparecidos, segundo balanço divulgado
pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de
Minas na quinta-feira. Além do presidente e dos
três diretores que decidiram deixar a
mineradora, a recomendação do Ministério
Público atinge também Alexandre de Paula
Campanha (gerente executivo de Governança
da Geotecnia Corporativa); Marilene Christina
Oliveira Lopes de Assis Araujo (gerente de
Gestão de Estruturas Geotécnicas); Joaquim
Pedro de Toledo (gerente executivo de
Planejamento e Programação do Corredor
Sudeste); Cesar Augusto Paulino Grandchamp
(geólogo vinculado à Gerência Executiva de
Planejamento e Programação do Corredor
Sudeste); e Rodrigo Artur Gomes de Melo
(gerente Executivo do Complexo Paraopeba).
EMPRESA DIZ COOPERAR
A força-tarefa ainda recomendou o
afastamento das funções de cinco outros
funcionários, sem impedimento de que tenham
acesso às instalações da empresa. O pedido foi
entregue na sexta-feira aos advogados do
Conselho de Administração da Vale. A
mineradora tem dez dias para decidir se aceita
ou não adotar as medidas. A força-tarefa de
Brumadinho é composta pelo Ministério Público
de Minas (MP-MG), Ministério Público Federal
(MPF), Polícia Civil de Minas e Polícia Federal
(PF).
Em nota enviada à TV Globo, a Vale afirma que
as recomendações serão analisadas pelo
conselho dentro do prazo estipulado.
“A diretoria da Vale coopera permanentemente
com as autoridades encarregadas da
investigação, fornecendo absolutamente tudo
que lhe é demandado para instruir os
procedimentos investigatórios em curso, tendo
seus executivos e funcionários se colocado à
disposição voluntariamente para prestarem
depoimentos com o firme objetivo de auxiliar
no esclarecimento das causas do lamentável
rompimento da Barragem de Feijão”. Voltar ao
Sumário
Data: 06/03/2019
20
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
Montadoras alemãs investirão 60 bi de euros em carros elétricos e automação
A indústria automobilística da Alemanha
investirá quase 60 bilhões de euros (68 bilhões
de dólares) nos próximos três anos em carros
elétricos e direção automatizada, disse o chefe
da associação da indústria automobilística VDA,
às vésperas do Salão Internacional do
Automóvel de Genebra.
“Investiremos mais de 40 bilhões de euros em
mobilidade elétrica durante os próximos três
anos, e outros 18 bilhões de euros serão
investidos em digitalização e condução
conectada e automatizada”, disse o presidente
da VDA, Bernhard Mattes, em comunicado
neste sábado.
A gama de modelos de carros elétricos de
fabricantes alemãs triplicará para cerca de 100
nesse período, disse ele.
O Salão Internacional do Automóvel de
Genebra, onde as fabricantes exibem seus mais
recentes modelos e conceitos, acontece de 7 a
17 de março.
“A escalada da mobilidade elétrica está
chegando na Europa”, disse Mattes. “Sem isso,
as metas de CO2 da UE não podem ser
atingidas até 2030”, acrescentou, pedindo o
que ele chamou de condições regulatórias
adequadas em toda a Europa.
A Alemanha, juntamente com algumas outras
grandes economias europeias, deverá ter uma
parcela muito maior de veículos elétricos entre
seus novos registros do que a média da UE,
disse Mattes.
A infraestrutura de recarga de veículos elétricos
precisa ser ampliada e incentivos precisam ser
oferecidos aos compradores de carros elétricos,
complementou ele.
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKCN1QJ0G8-OBRBS
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Data: 06/03/2019
21
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
Governo divulga calendário de leilões de energia para até 2021
O Ministério de Minas e Energia divulgou uma
agenda dos leilões de energia elétrica que serão
promovidos pela pasta entre 2019 e 2021,
incluindo dois certames para contratar energia
de novos projetos de geração programados
para este ano.
Segundo despacho da pasta no Diário Oficial da
União desta quarta-feira, está marcado para 27
de junho o chamado leilão A-4, que contratará
novas usinas para operação a partir de 2023,
enquanto o leilão A-6, para 2025, será em 26
de setembro.
Ainda estão previstos em 2019 dois leilões para
contratar energia de projetos de geração
existentes, os chamados “A-1” e “A-2”, ambos
em 6 de dezembro.
Para 2020, o governo agendou um leilão A-4
para 23 de abril e um A-6 para 24 de setembro,
além de leilões de energia existente A-1 e A-2
em 4 de dezembro.
Em 2021, o ministério programou um leilão A-
4 em 29 de abril e um certame A-6 em 30 de
setembro, além das licitações de energia
existente A-1 e A-2 em 3 de dezembro.
Nos leilões de energia nova, investidores
podem inscrever projetos próprios de geração
ou disputar a concessão para a construção de
empreendimentos hidrelétricos de grande
porte. Os vencedores assinam contratos de
longo prazo para venda da produção futura às
distribuidoras de energia.
Já os leilões de energia existente são para que
as distribuidoras comprem junto a geradores ou
comercializadoras energia para atender seus
clientes no curto prazo.
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKCN1QN1FW-OBRBS
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Data: 06/03/2019
22
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: MME
MME trabalha para recuperar a credibilidade do setor mineral
O Ministro de Minas e Energia, Bento
Albuquerque, disse hoje (04/03), à tarde, no
Brazilian Mining Day, durante o PDAC 2019, em
Toronto, Canadá, que o Governo trabalha no
sentido de construir e desenvolver uma agenda
voltada para a recuperação da credibilidade da
indústria mineral junto aos investidores.
O ministro também destacou que o setor
mineral pode ultrapassar a atual marca de 21%
de participação nas exportações brasileiras. “Os
desafios adiante são enormes, mas estamos
confiantes de que temos a vontade, a
legitimidade e os meios para superá-los”,
afirmou.
Em seu discurso no Painel “A Indústria de
Mineração no Novo Governo Brasileiro -
Previsibilidade e Segurança Jurídica para o
Setor de Mineração Brasileiro”, disse aos
participantes que, brevemente, deverão ser
leiloados milhares de processos minerários,
valorizados pela inclusão de dados do Serviço
Geológico do Brasil (CPRM). “Os leilões vão
obedecer a uma sistemática mais célere,
objetiva e transparente”, afirmou.
Bento Albuquerque informou que, além dos
leilões, deverá ser ofertado, também por
licitação, ainda em 2019, um projeto – já
incluído no Programa de Parceria de
Investimentos (PPI) – com potencial para
cobre, chumbo e zinco, na área de
Palmeirópolis (Goiás), cujos direitos já se
encontram sob a titularidade do Serviço
Geológico do Brasil.
“Aqueles que integram e acompanham o setor
poderão assistir e participar da atuação do
Governo no sentido de construir e desenvolver
uma agenda voltada para a recuperação da
credibilidade da indústria mineral junto aos
investidores quer pelas propostas voltadas ao
restabelecimento da segurança jurídica, quer
pelas ações em busca da ampliação da
disponibilização de conhecimento geológico e
da oferta de áreas ao mercado”, enfatizou o
Ministro.
Pela manhã, o Ministro Bento Albuquerque
participou da Cerimônia de Abertura do
Mercado na Bolsa de Valores de Toronto,
quando teve a oportunidade de estimular os
investidores a voltarem sua atenção para o
Brasil e para as reformas estruturais que estão
em curso no país.
À tarde, voltou a tratar do assunto, ao enfatizar
que o governo brasileiro está trabalhando em
uma agenda calcada em quatro pilares:
reforma da previdência, privatizações, reforma
administrativa e abertura comercial. “A essa
agenda, agregam-se, a garantia da segurança
jurídica aos estrangeiros que desejarem
investir no Brasil, além de incentivos à
multiplicação dos investimentos públicos e
privados em pesquisa, tecnologia e inovação”,
disse.
O Ministro atestou o compromisso da atual
administração com o desenvolvimento
sustentável da mineração, assentado em boas
práticas sociais e ambientais. E que, do ponto
de vista normativo, serão estudadas e
discutidas questões, que uma vez superadas,
poderão fortalecer o futuro do setor e da
sociedade brasileira.
“Neste contexto, pretendemos avaliar a
possibilidade de ampliar o acesso aos recursos
minerais existentes em áreas restritivas a
mineração, como as terras indígenas e a faixa
de fronteira. Esse processo será conduzido em
consulta próxima com todos os atores
relevantes, tais como as populações indígenas,
a sociedade organizada, as agências ambientais
e, principalmente, o Congresso Nacional”,
adiantou o ministro.
“As restrições aplicadas a essas áreas não tem
favorecido seu desenvolvimento. Ao contrário,
elas se tornaram focos de conflitos e de
atividades ilegais que em nada contribuem para
seu desenvolvimento sustentável e para a
própria soberania e segurança nacional”,
argumentou.
E adiantou: “pretendemos ainda estudar e
avaliar a alteração do arcabouço legal do setor
nuclear, com vistas à flexibilização da pesquisa
e da lavra de minérios nucleares, bem como a
criação de condições para que o investimento
privado possa desenvolver o setor”.
O Ministro reforçou a necessidade de um
compromisso do Estado, do mercado e da
sociedade organizada com o aprimoramento
das relações entre o setor, o governo, a
academia e a comunidade. E alertou que não
tem poupado esforços para reunir-se com todos
Data: 06/03/2019
23
Grupo de Comunicação e Marketing
os atores relevantes do setor, “recolhendo
valiosos elementos de análise a partir de pontos
de vista únicos oferecidos por cada
interlocutor”.
Bento Albuquerque voltou a destacar que a
contribuição dos recursos minerais para a
qualidade de vida da população e para o
desenvolvimento sustentável deve ser
ressaltada com base num diagnóstico franco e
permanente que reconheça a inegável
importância da atividade mineral para o país.
“A demanda da sociedade pelo
desenvolvimento de atividades econômicas,
alinhadas com os preceitos da sustentabilidade,
cresce cada vez mais e a sobrevivência das
empresas nesse cenário, ao longo do tempo,
requer a incorporação dessa premissa na
cultura e no modo de operar”, enfatizou.
Para alcançar tais resultados, o Ministro
considera primordial desburocratizar o setor e
reduzir os prazos para que o empreendedor
possa produzir em tempo mais reduzido do que
o observado nos dias atuais. E voltou a afirmar
que o desenvolvimento de novas tecnologias é
o ponto chave, associado à operação
responsável, para a melhoria da imagem da
mineração junto à sociedade e a longevidade
dos empreendimentos mineiros no Brasil.
Antes de concluir, Bento Albuquerque, alertou
que o Governo Brasileiro está trabalhando “com
afinco e entusiasmo para que reformas
estruturantes sejam realizadas; reformas que
serão essenciais para a saúde financeira e
sustentabilidade das Contas Públicas, que
transformarão o cenário econômico abrindo
novas oportunidades de investimentos
responsáveis e duradouros”.
“Trabalharemos por um verdadeiro Pacto
Nacional entre a sociedade e os Poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário, na busca de
novos caminhos para um novo Brasil”,
discursou. E concluiu: “estejam seguros,
senhores, de que o Governo do Presidente
Bolsonaro está empenhado, de corpo e alma,
em executar as reformas necessárias para que
o Brasil fortaleça suas capacidades, amplie seus
horizontes e inicie um novo capítulo de
prosperidade em sua história”.
http://www.mme.gov.br/web/guest/pagina-
inicial/outras-noticas/-
/asset_publisher/32hLrOzMKwWb/content/mm
e-trabalha-para-recuperar-a-credibilidade-do-
setor-
mineral;jsessionid=C8129A5B20433314F38F6
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3D5
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Data: 06/03/2019
24
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Canal Energia
ABiogás entra para o Programa de Certificação de Energia Renovável
Ingresso da associação fortalece iniciativa de
fomento ao mercado de fontes limpas e
sustentáveis. Para 2019, estimativa é atingir 3
milhões de certificados
A Associação Brasileira de Biogás e de
Biometano (ABiogás) é o mais novo parceiro do
Programa de Certificação de Energia Renovável
(REC), que tem como objetivo fomentar o
mercado de energia renovável e com alto valor
agregado de sustentabilidade.
O Programa está em franco crescimento no
país, tendo chegado à marca de 1,3 milhão de
certificados transacionados em 2018, valor
cinco vezes superior ao comercializado em
2017. Para este ano, a estimativa é atingir 3
milhões de certificados. Com os RECs, as
empresas podem exercer seu poder de escolha
sobre os atributos ambientais da energia
adquirida.
Coordenado pelo Instituto Totum, que é o
emitente local dos certificados RECs Brazil, a
iniciativa é da Associação Brasileira de Geração
de Energia Limpa (Abragel) e da Associação
Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), e conta
também com a parceria da Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e
da Associação Brasileira das Comercializadoras
de Energia Elétrica (Abraceel).
A união das associações mostra a força o uso
das fontes limpas de energia e o crescente
interesse das empresas pelo mercado. Para
Alessandro Gardemann, presidente da ABiogás,
“para uma demanda empresarial, nada mais
compreensível do que a busca por energia
certificada. É uma garantia de quem compra e
também de quem vende, garantindo a
qualidade do produto e seu impacto no
desenvolvimento sustentável”, sustentou.
O presidente do Totum, Fernando Giachini
Lopes, afirmou que a entrada da ABiogás no
Programa é” muito importante para o
desenvolvimento e amadurecimento do
mercado no país”. Segundo ele, quanto mais
entidades representativas da área de energia
renovável apoiarem a iniciativa, maior o
reconhecimento do Programa, que tem
garantido o aumento consistente do mercado
de RECs no Brasil.
http://canalenergia.com.br/noticias/53091996
/abiogas-entra-para-o-programa-de-
certificacao-de-energia-renovavel
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Data: 06/03/2019
25
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Estadão Conteúdo
ANP lança consulta pública para licitação de parte do Gasbol
A ANP aprovou na quinta-feira (28), a
realização de uma Consulta Pública para a
elaboração do edital de licitação da capacidade
do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol) que estará
disponível a partir do final deste ano, de 18,08
milhões de metros cúbicos por dia, do total da
capacidade de 30 milhões de metros cúbicos do
gasoduto.
A novidade, informou na quinta o diretor da
ANP Cesário Cecchi, em reunião de diretoria
transmitida pela Internet, é que a licitação
permitirá tanto a contratação por empresas que
queiram utilizar o gás natural como as que
queiram apenas transportar o gás natural para
terceiros.
“Todas as empresas poderão se candidatar,
desde que qualificadas como carregadora para
trazer gás ou injetar. Tem dois significados:
pode comprar e pode colocar gás no sistema de
transporte”, explicou Cecchi durante a reunião.
Ele disse considerar a licitação “um marco na
indústria de gás brasileiro”.
A tarifa de transporte será dividida em duas
parcelas: 30% “postalizada” (divide o custo
igualmente por todos os agentes) e 70%
“locacional” (definida pela distância que o gás
vai percorrer).
A Lei do Gás foi publicada em 2009 e ratificada
em 2010, estabelecendo novas regras do
transporte de gás natural no País. As regras
foram complementadas em 2018 com a
autorização para a ANP aprovar as tarifas de
transporte, que serão propostas pelo
transportador. Na época, foi definido o regime
de contratação de capacidade por meio do
modelo de entrada e saída, o que é considerado
um estímulo à competitividade no segmento.
O Gasbol possui três contratos. O primeiro, TCQ
Brasil, firmado em 25 de fevereiro de 1999
entre a Transportadora Brasileira Gasoduto
Bolívia-Brasil S.A. (TBG) e a Petrobras, vence
em 31/12/2019; o segundo, com capacidade 6
milhões de metros cúbicos diários vence em
31/12/2021; e o terceiro, de 6 milhões de
metros cúbicos, termina em 4/09/2041.
A Petrobras já informou que não pretende
renovar o contrato integralmente e pode ficar
com metade do atual volume contratado.
Antecipando o fim do contrato da estatal, a
Shell assinou em dezembro do ano passado
com a boliviana YPFB acordo para um futuro
contrato de importação de gás natural para o
Brasil, no total de 4 milhões de metros cúbicos
diários.
“A planilha da tarifa vai ser disponibilizada no
site a partir de 1º de março. O mercado vai
sugerir qual vai ser o modelo adequado, isso já
estabelece a entrada e a saída e vantagens
regionais desse grande Brasil”, disse Cecchi,
que abriu em seguida para o tema para votação
da diretoria colegiada da ANP e foi aprovado por
unanimidade.
https://www.abegas.org.br/portal/?p=70805
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Data: 06/03/2019
26
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Valor
Consumo de energia no país cresce 3,8% em janeiro, aponta EPE
O consumo de energia do país em janeiro
totalizou 41.142 gigawatts-hora (GWh), com
crescimento de 3,8% em relação a igual mês
do ano passado, informou na quinta-feira (28)
a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). De
acordo com relatório divulgado pela estatal, no
acumulado dos últimos 12 meses terminados
em janeiro o consumo aumentou 1,3% ante
igual período anterior.
“À exceção do Norte (-8,9%), todas as demais
regiões registraram expansão no consumo de
energia elétrica no mês, com a maior taxa
sendo obtida pelo Centro-Oeste (8%), seguida
do Sul (6,2%), Sudeste (4,3%) e Nordeste
(3,2%)”, informou.
O desempenho do consumo de energia em
janeiro foi impulsionado pelas classes
residencial e comercial. No segmento
residencial, o consumo de energia no primeiro
mês deste ano somou 12.797 GWh, com
crescimento de 8% ante janeiro de 2018.
Segundo a EPE, o crescimento do consumo de
energia da classe residencial foi provocado
principalmente pela ocorrência de
temperaturas mais elevadas em janeiro deste
ano, em relação a igual mês do ano passado, o
que aumentou a demanda para climatização de
ambientes.
“No que se refere aos condicionantes
econômicos, embora a confiança das famílias
venha melhorando, favorecida pelo orçamento
doméstico mais ajustado (menores níveis de
endividamento e inadimplência), a renda média
estagnada e o avanço da ocupação
principalmente por meio de vagas informais
ainda são entraves à dinâmica do consumo das
famílias”, completou a EPE.
A elevação das temperaturas também foi o
motivo para o crescimento de 5,9% do
consumo de energia do segmento comercial em
janeiro, na comparação com o primeiro mês de
2018, totalizando 8.096 GWh. “O aumento do
consumo no período em análise foi
especialmente favorecido pelas temperaturas
mais elevadas em relação a 2018, com a
persistência de muitos dias com os
termômetros superando 28ºC em grande parte
do país”, explicou a estatal de estudos
energéticos.
O destaque negativo do mês foi o setor
industrial, cujo consumo em janeiro foi de
13.575 GWh, com queda de 0,4% em relação a
igual período de 2018.
“O ano de 2019 se inicia em um quadro que
envolve um mercado interno ainda
enfraquecido, mas em gradual recuperação, e
um cenário internacional em desaceleração, em
função, entre outros, do aumento das tensões
comerciais entre países, das instabilidades
geopolíticas e da situação recessiva de algumas
economias, como é o caso da Argentina,
importante parceiro comercial do Brasil”,
informou a EPE.
https://www.abegas.org.br/portal/?p=70749
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Data: 06/03/2019
27
Grupo de Comunicação e Marketing
FOLHA DE S. PAULO
Painel
PT quer usar proposta de Haddad para Previdência
para se contrapor a Bolsonaro
Lembre do que escrevi O PT avançou no debate
sobre a posição que deve assumir durante a
discussão da reforma da Previdência de Jair
Bolsonaro. Está praticamente decidido que o
partido defenderá uma proposta com a sua marca,
diferente da do presidente. Ala importante da sigla
prega que seus deputados adotem as medidas que
estavam no plano de governo de Fernando Haddad
em 2018: primeiro uma mudança nos regimes
próprios, focada nos servidores públicos, fundada
no discurso de corte de privilégios.
Diga a que veio Integrantes da legenda dizem
que há o entendimento entre os seus principais
líderes de que não basta só se opor ao modelo
defendido pelo ministro Paulo Guedes (Economia).
O baile todo O PT reunirá seus dirigentes,
governadores e parlamentares em um seminário
em Brasília no dia 14 para tratar das mudanças
nas regras de aposentadoria. Na véspera, o PSDB
também vai discutir a reforma proposta por
Bolsonaro com os economistas Paulo Tafner e
Felipe Salto.
Batata quente Dirigentes da sigla do ex-
presidente Lula já cogitam adiar a eleição da nova
cúpula do partido. O grupo que prega a
substituição de Gleisi Hoffmann (PT-PR) reconhece
que ainda não conseguiu viabilizar um nome
competitivo para o posto.
Gordura Integrantes da equipe econômica do
governo dizem que, ao admitir a redução da idade
mínima para as mulheres, o presidente Jair
Bolsonaro abriu espaço para que o Congresso crie
regras diferentes para elas nas aposentadorias
rural e de professores.
Linha de corte O governo quer igualar a idade
mínima para homens e mulheres nas regras de
docentes e trabalhadores rurais: 60 anos.
Tente outra vez Na esteira da tragédia em
Brumadinho (MG), a Câmara pretende elaborar
um novo Código de Mineração. A pedido da
bancada mineira, Rodrigo Maia (DEM-RJ)
autorizou a instalação de uma comissão especial
para discutir mudanças no marco regulatório do
setor, em vigor há mais de 50 anos.
Última que morre A Casa tenta, sem sucesso,
revisar a legislação desde 2011. “Do jeito que
está, só as mineradoras levam vantagem”, diz o
deputado Lafayette de Andrada (PRB-MG).
Cortina de fumaça Embora pregue cautela em
relação ao anúncio “Lava Jato da Educação”, a
comunidade acadêmica já admite que há
apreensão entre educadores. O principal temor é
de que o governo use as apurações sobre
eventuais irregularidades para dar início a uma
caça às bruxas nas universidades federais.
Um a um A avaliação é a de que a operação pode
selecionar seus alvos, mirando gestores que não
são alinhados a Jair Bolsonaro. Em conversas
durante o feriado, integrantes da academia
lembraram que, em 2017, uma ofensiva da PF
levou ao suicídio do reitor da Universidade Federal
de Santa Catarina, Luiz Carlos Cancellier.
Sem sinal Auxiliares de Sergio Moro (Justiça) na
Polícia Federal dizem que não viram até agora
nenhuma investigação da “Lava Jato da
Educação”, como o presidente Bolsonaro vem
propagandeando.
Com lupa A OAB vai discutir a legalidade do fundo
anticorrupção criado pela força-tarefa da Lava
Jato, de R$ 1,25 bilhão. O presidente da entidade,
Felipe Santa Cruz, porém, já tem duas certezas:
defende que os recursos não sejam geridos só por
procuradores e que tenha mecanismos de controle
da sociedade.
Come frio Incomodados com a divulgação de
seus números de telefone e da pressão a que
foram submetidos para apoiar a candidatura de
Janaína Paschoal (PSL) à presidência da
Assembleia paulista, deputados planejam
retaliações à bancada do PSL caso Cauê Macris
(PSDB) seja reeleito.
Tudo dominado Ala comandada pelos veteranos
Barros Munhoz (PSB) e Campos Machado (PTB)
trabalha para controlar o Conselho de Ética da
Casa e usar o colegiado para enquadrar os novatos
por quebra de decoro parlamentar.
TIROTEIO
O Carnaval revela que a força do país está além
da rede social. Corações e mentes ainda se
ganham nas ruas
Data: 06/03/2019
28
Grupo de Comunicação e Marketing
Do deputado Marcelo Calero (PPS-RJ), sobre os
gritos de guerra contra o presidente Jair Bolsonaro
que se disseminaram durante a folia
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/03/06/
pt-quer-usar-proposta-de-haddad-para-
previdencia-para-se-contrapor-a-bolsonaro/
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Data: 06/03/2019
29
Grupo de Comunicação e Marketing
Ministro de Minas e Energia diz que governo avalia autorizar mineração em
terra indígena
O ministro de Minas e Energia, Bento
Albuquerque, afirmou nesta segunda-feira (4) que
o governo estuda autorizar a exploração mineral
em terras indígenas e alterar a legislação para
flexibilizar pesquisa e lavra de minérios nucleares
no país.
Para o ministro, as restrições atuais atrapalham o
desenvolvimento.
“Pretendemos avaliar a possibilidade de ampliar o
acesso aos recursos minerais existentes em áreas
restritivas a mineração, como as terras indígenas
e a faixa de fronteira”, disse Albuquerque em
evento sobre mineração no Canadá.
A Constituição de 1988 prevê mineração em terras
indígenas, mas só após regulamentação específica
pelo Congresso, ainda inexistente após três
décadas, e consulta às etnias afetadas.
“As restrições aplicadas a essas áreas não têm
favorecido seu desenvolvimento. Ao contrário,
elas se tornaram focos de conflitos e de atividades
ilegais que em nada contribuem para seu
desenvolvimento sustentável e para a própria
soberania e segurança nacional”, disse o ministro.
Segundo ele, o governo pretende, em breve,
convocar consulta com populações indígenas,
sociedade organizada, agências ambientais e o
Congresso para tratar do assunto.
Desde a campanha eleitoral, o presidente Jair
Bolsonaro afirmou que pretende rever a
demarcação de terras indígenas e que a terra
indígena Raposa Serra do Sol é a “área mais rica
do mundo”, podendo ser explorada “de forma
racional, dando royalty e integrando o índio à
sociedade”.
Albuquerque disse ainda que o governo quer
avaliar a legislação do setor nuclear.
“Pretendemos ainda estudar e avaliar a alteração
do arcabouço legal do setor nuclear, com vistas à
flexibilização da pesquisa e da lavra de minérios
nucleares, bem como a criação de condições para
que o investimento privado possa desenvolver o
setor”.
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/03
/ministro-de-minas-e-energia-diz-que-governo-
avalia-autorizar-mineracao-em-terra-
indigena.shtml
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Data: 06/03/2019
30
Grupo de Comunicação e Marketing
O que a Folha pensa: Disputa pela Alesp
A disputa pelo comando da Assembleia Legislativa
de São Paulo deixou neste ano a modorra de
edições anteriores, embora até aqui se observe
mais barulho do que embate de ideias e agendas.
A novidade é Janaina Paschoal, do PSL de Jair
Bolsonaro, eleita deputada estadual com o recorde
de pouco mais de 2 milhões de votos. Celebrizada
por ter sido uma das autoras do pedido de
impeachment da petista Dilma Rousseff, a
advogada se lançou ao pleito, marcado para 15 de
março, com um previsível discurso moralizador.
Seu partido obteve 15 das 94 cadeiras da Alesp,
mas encontra severas dificuldades para agregar
apoios.
Como ocorre no plano nacional, a virulência nas
redes sociais e o bom desempenho nas urnas não
se fazem acompanhar de habilidade para a costura
política.
Janaina Paschoal e o PSL certamente não
angariaram simpatias com a agressiva pressão
desencadeada por militantes virtuais sobre os
parlamentares, à base de termos chulos e ofensas
pessoais. Trata-se de estratégia nociva,
obviamente, para quem pretende de fato exercer
o comando.
O favorito na contenda é Cauê Macris (PSDB), que
busca mais dois anos na presidência da
assembleia. Seus acertos de bastidores parecem
bem encaminhados, assim como o apoio do
governador João Doria, também tucano. No
entanto uma eventual vitória não ocorrerá sem
desgastes.
Um exemplo é a recente controvérsia em torno de
um projeto do Executivo em favor dos agentes
fiscais de renda do estado. Como noticiou esta
Folha, o texto deu munição a questionamentos do
PSL, uma vez que essa categoria, da elite do
funcionalismo estadual, se destacou entre os
doadores de recursos à campanha de Macris.
Segundo levantamento da Procuradoria Regional
Eleitoral, 92 agentes contribuíram para a
candidatura do presidente da assembleia com R$
186 mil, equivalentes a 25% das doações
recebidas.
A hegemonia do PSDB no Legislativo paulista,
quase sem interrupção desde 1995, acompanha a
longevidade da sigla no governo do estado. Se há
méritos inegáveis a justificar uma presença tão
duradoura, tampouco se podem ignorar os vícios
dela decorrentes.
Como grande parte de suas congêneres, a Alesp
padece de governismo crônico, que se traduz em
inapetência para a contestação e a fiscalização de
atos do Executivo. Tamanha boa vontade em nada
contribui para a renovação de práticas e políticas
públicas.
Qualquer que seja o desfecho da eleição para sua
presidência, um acirramento do debate
programático —que pressupõe uma oposição forte
e articulada— fará bem à administração estadual.
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/03/
disputa-pela-alesp.shtml
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Data: 06/03/2019
31
Grupo de Comunicação e Marketing
Brasil é um dos maiores consumidores de plástico, mas só recicla 2% do total
Phillippe Watanabe
Na última semana, um brasileiro comum
possivelmente gerou 1 kg de lixo plástico. Um
italiano gera a mesma quantia em cinco dias e
alguém que mora na Indonésia, em dez. No Brasil,
menos de 2% desse plástico será reciclado.
Os dados fazem parte de um estudo da WWF
lançado na noite desta segunda (4). A organização
fez um levantamento de pesquisas relacionadas
ao plástico e elaborou um relatório que aponta o
crescimento desse tipo de resíduo e sugere
possíveis caminhos para solucionar a questão.
Os números do plástico são enormes. Nos oceanos
há perto de 300 milhões de toneladas (o que
equivale a cerca de 11 trilhões de garrafas
plásticas de 500 ml). E essa estimativa não leva
em conta o lixo terrestre. Daqui a 11 anos, em
2030, o total de lixo plástico poderá ter dobrado.
Em 2016, 396 milhões de toneladas de plástico
virgem foram produzidos —cerca de 53 kg por
pessoa. Parte desses produtos se tornou lixo,
especialmente nos quatro países maiores
poluentes: Estados Unidos, China, Índia e Brasil.
Somente uma pequena parcela desse lixo é
devidamente manejado e reciclado. Por aqui, a
reciclagem é inferior a 2%, o menor valor entre os
líderes em produção de detritos. Nos EUA o valor
chega a 35%; na China, 22%; na Índia, 6%.
Considerando o mundo inteiro, cerca de 20% do
plástico é coletado para reciclagem, mas isso não
significa que ele realmente o terá esse destino
honroso. Segundo o estudo da WWF, na Europa,
por exemplo, menos da metade do material é
reaproveitado.
A baixa qualidade de produtos feitos com o
material reciclado, seu baixo valor de mercado e a
possível presença de contaminação atrapalham a
expansão da atividade.
Um tratado internacional pode ser o início da
solução, segundo Anna Carolina Lobo,
coordenadora da WWF-Brasil. A organização
defende um caminho semelhante ao protocolo de
Montreal. Nele, os países se comprometeram, em
1987, à proteção da camada de ozônio a partir da
interrupção no uso de substâncias que a destroem
(a deterioração da camada aumenta o índice de
radiação e, consequentemente, as chances de
câncer de pele, além de agredir florestas e
prejudicar a atividade agropecuária).
“Além desse tratado, também precisam ser
estabelecidas metas nacionais”, afirma Lobo. A
ideia é levar o tema para ser discutido na
Assembleia das Nações Unidas para o Meio
Ambiente, que ocorrerá em Nairobi, no Quênia, na
próxima semana.
Como forma de pressão, a WWF lançou uma
petição para que o despejo de plástico nos mares
pare até 2030.
Já houve avanços, como as leis que proíbem
canudos plásticos —objeto descartável de uso
único— em cidades como Rio de Janeiro, Ilhabela,
Santos, Guarujá e São Vicente. A União Europeia
também já tomou medidas para banir os canudos
até 2021.
“São leis necessárias, mas elas estão quase
virando ‘a lei que não pegou’, porque junto com a
publicação não veio o pacote completo de
trabalhar com estabelecimentos, chegar em
acordos”, diz Lobo.
A especialista afirma que a resolução do problema
tem que envolver toda a cadeia produtiva, já
pensando na gestão de resíduos. “Se uma lei que
falasse que todo o lixo plástico brasileiro precisa
ser reciclado, não teríamos condição de fazê-lo,
porque não temos infraestrutura adequada.”
Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o
Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar está
em elaboração. O ministro Ricardo Salles,
declarou que a gestão de resíduos sólidos será um
dos pontos centrais de sua gestão.
Mas Lobo diz que ainda faltam metas. “Metas
concretas não temos. Mas não deixa de ser um
ponto positivo que o país esteja tratando esse
como um dos temas importantes na pasta do meio
ambiente.”
E por que a preocupação com plásticos faz
sentido?
Não são incomuns as imagens de animais presos
em sacolas e garrafas ou mortos por ingestão de
grandes quantidades de plástico, que pode
demorar, dependendo do modo de descarte, mais
de mil anos para se decompor. Outro exemplo fácil
de observar é a degradação de corais.
Data: 06/03/2019
32
Grupo de Comunicação e Marketing
Recentemente, uma nova preocupação surgiu:
microplásticos, fibras microscópicas de plástico.
Estudo recente, do qual a Folha participou,
mostrou presença deles em diversos locais do
mundo. De dez amostras colhidas em São Paulo,
por exemplo, somente uma não tinha plástico.
Estudo semelhante foi feito com águas
engarrafadas e o resultado seguiu a mesma linha,
com 93% das amostras contaminadas com
microplásticos.
Não há, até o momento, evidências sobre os riscos
associados ao consumo humano dessas fibras
plásticas, mas alguns especialistas afirmam que
existe a possibilidade delas transferirem produtos
químicos quando consumidas.
Após a detecção de microplásticos em garrafas de
água, a OMS decidiu investigar os riscos para a
saúde humana.
Os principais tipos de plástico
Polietileno
Sacolas, embalagens, comida, cases de
computador, equipamento de playground
Polipropileno
Equipamentos médicos e de laboratório, peças
automativas,
Policloreto de vinila (PVC)
Instalações elétricas, roupas
Politereftalato de etileno (PET)
Garrafas, roupas
Poliestireno
Embalagens de comida e água, capas de cd
Poliuretano
Eletrônicos, adesivos
https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0
3/brasil-e-um-dos-maiores-consumidores-de-
plastico-mas-so-recicla-2-do-total.shtml
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Data: 06/03/2019
33
Grupo de Comunicação e Marketing
ESTADÃO OCDE reduz previsão de crescimento da
economia global em 2019 e 2020
A economia global deverá continuar
desacelerando nos próximos anos, em meio a
incertezas políticas, tensões comerciais e a
deterioração da confiança de empresas e
consumidores, segundo relatório de perspectiva
econômica divulgado nesta quarta-feira, 6, pela
Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE).
No documento, a OCDE estima que a economia
global crescerá 3,3% este ano e 3,4% em 2020.
Em novembro, a entidade previa expansão
mundial de 3,5% em ambos os anos.
ctv-hdy-organization-for-economic-cooperation-
and-development-oecd
Brasil deve crescer 1,9% em 2019, segundo
estimativas da OCDE. Foto: Reuters
Diante da disputa comercial entre Estados Unidos
e China, as duas maiores economias do mundo, a
OCDE também revisou ligeiramente para baixo
suas projeções para ambos os países. No caso dos
EUA, a OCDE agora espera alta de 2,6% do
Produto Interno Bruto (PIB) americano em 2019,
um pouco menor que a estimativa anterior de
2,7%. Para a China, a previsão foi cortada de
+6,3% para +6,2%.
Nesta terça-feira, 5, a China estipulou sua meta
de crescimento para este ano em 6% a 6,5%. Em
2018, o Produto Interno Bruto (PIB) chinês teve
alta de 6,6%, a menor em quase três décadas.
Para 2020, a OCDE elevou a projeção para os EUA,
de +2,1% para +2,2%, mas manteve a da China
em +6%, alertando que uma eventual
desaceleração mais acentuada do gigante asiático
afetaria a perspectiva de crescimento e de
comércio mundialmente.
A OCDE tem uma visão mais desanimadora para a
zona do euro, cuja economia deverá crescer
apenas 1% este ano, de acordo com o documento.
Anteriormente, a projeção era de alta de 1,8% do
PIB do bloco.
Sobre o Reino Unido, a OCDE comentou que um
eventual Brexit sem acordo elevaria
substancialmente os custos para as economias
europeias. A entidade prevê que o PIB britânico
avançará 0,8% este ano e 0,9% em 2020. As
projeções anteriores eram de ganhos de 1,4% e
1,1%, respectivamente.
A Itália tem um cenário ainda mais preocupante e
a OCDE prevê que o PIB local encolherá 0,2% em
2019, antes de se recuperar e crescer 0,5% em
2020. No final de 2018, a economia italiana entrou
em recessão técnica ao se contrair pelo segundo
trimestre consecutivo.
Brasil
Em relação ao Brasil, a entidade cortou sua
estimativa de alta do PIB deste ano de 2,1% para
1,9%. Em 2020, a OCDE continua esperando que
a economia brasileira ganhe força e cresça 2,4%,
previsão que não se alterou.
Na avaliação da OCDE, a maior confiança de
empresas, a redução das incertezas políticas, a
desinflação e a melhora do mercado de trabalho
deverão sustentar a demanda doméstica no Brasil.
A entidade diz também que a implementação da
agenda de reformas do governo brasileiro,
particularmente a da Previdência, continua sendo
fundamental para a recuperação do crescimento
no País.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,o
cde-reduz-previsao-de-crescimento-da-
economia-global-em-2019-e-2020,70002744976
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Data: 06/03/2019
34
Grupo de Comunicação e Marketing
VALOR ECONÔMICO Exploração de urânio será aberta a
investimentos privados, diz ministro
Por Marcos de Moura e Souza
Limitada à atividade estatal, a exploração de
urânio no Brasil passará para as mãos de
empresas privadas como tentativa de ampliar a
produção e a pesquisa de novos depósitos. A
decisão foi apresentada pelo ministro das Minas e
Energia, Bento Albuquerque, em um tradicional
encontro da indústria de mineração em Toronto.
Os planos foram bem recebidos por empresas
internacionais de exploração e produção de urânio
porque o potencial do país ainda é, em grande
medida, desconhecido, o que parece aguçar
interesses no setor. A cotação do urânio, no
entanto, não tem animado muito as empresas a
embarcarem em novos projetos nos últimos anos.
Albuquerque falou sobre os planos de abertura na
segunda-feira durante uma apresentação a
investidores e a executivos de mineração em uma
das sessões do Prosperctors and Developers
Association of Canada (PDAC). Ontem, em
entrevista ao Valor, ele deu mais detalhes sobre
como o governo de Jair Bolsonaro (PSL) quer
tratar do tema.
"O Brasil é um dos poucos países do mundo que
domina a tecnologia nuclear e que tem grandes
reservas de urânio", disse ele. "Infelizmente o
país, há quase seis anos, não faz mineração de
urânio por diversas questões e veja que temos a
sexta maior reserva de urânio do mundo, tendo
um terço do território prospectado", acrescentou.
"Eu considero isso um absurdo."
Toda a atividade de urânio no país é feita somente
pela estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB).
"O que nós estamos procurando fazer é que o
Estado tenha condições de controlar e fiscalizar e
que incentive investimentos para que a gente
possa explorar essa riqueza", afirmou o ministro,
que é almirante da Marinha e tem no currículo
experiência com pesquisas relacionadas à energia
nuclear.
Veja trechos da entrevista com o ministro sobre
exploração de urânio
A mudança da legislação para permitir a entrada
de players privados no negócio de urânio no Brasil
é um tema que já defendido no Comitê de
Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro,
de acordo com o ministro. "Agora temos que
implementar as ações para que aquilo que tiver
que passar pelo Congresso para a flexibilização",
disse.
Urânio é monopólio da União, conforme diz a
Constituição. "Da mesma forma que o petróleo,
mas isso pode ser flexibilizado porque o Estado
tem o poder de controlar e fiscalizar para que esse
empreendimento possa ser feito por empresas
privadas."
O Valor ouviu alguns executivos de empresas de
urânio no Canadá que participavam do PDAC. Para
David Cates, CEO da Denison Mines, a decisão do
Brasil é uma boa notícia. Embora não tenha
informações sobre qual potencial do país, ele vê
que a abertura planejada pode vir a atrair
investimentos estrangeiros quando o mercado
estiver mais atraente.
Nos últimos dez anos, o Cazaquistão vem
mudando o mercado de urânio globalmente, com
uma oferta do mineral com baixo custo de
produção. O Canadá, que era líder absoluto,
acabou desbancado. A nova e ampla oferta
asiática acabou influenciando, juntamente com a
crise financeira global, nos preços. A libra do
urânio que chegou a US$ 137 em 2007 despencou
para U$ 17 e hoje ronda dos US$ 28. Minas
importantes no Canadá e em outros países
fecharam as portas porque os custos de produção
não compensavam os preços de venda.
Jordan Trimble, CEO da SkyHarbour Resources,
diz que pode ser um atrativo adicional o fato de o
negócio de urânio ser por tanto tempo monopólio
estatal. "É sempre uma oportunidade quando um
monopólio estatat antigo é aberto porque as novas
tecnologias e o capital privado podem revelar
muito bons que não eram até então conhecidos",
disse.
Repórter viajou a convite da Agência para o
Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral
Brasileira (Adimb)
https://www.valor.com.br/empresas/6146787/ex
ploracao-de-uranio-sera-aberta-investimentos-
privados-diz-ministro
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Data: 06/03/2019
35
Grupo de Comunicação e Marketing
Índios serão consultados sobre mineração, mas não vão decidir, diz
ministro
Por Marcos de Moura e Souza
Abrir as terras indígenas para empresas privadas
de mineração. Foi esse um dos principais anúncios
que o ministro de Minas e Energia, Bento
Albuquerque, fez na segunda-feira a investidores
e mineradoras no Canadá. A ideia tem sido uma
das bandeiras do presidente Jair Bolsonaro (PSL)
e está prevista na Constituição de 1988, mas
nunca nesses 31 anos, foi regulamentada pelo
Congresso.
Ontem, em Toronto, onde participou de um dos
principais eventos globais da mineração, o
Prospectors and Developers Association of Canada
(PDAC), Albuquerque deu mais detalhes dos
planos do governo durante entrevista ao Valor. "A
Constituição é bem clara e também os acordos
internacionais dos quais o Brasil é signatário: as
comunidades indígenas têm que ser consultadas."
A consulta, no entanto, não significará - pelos
planos do governo - que um povo indígena terá
autonomia para vetar ou liberar, por exemplo, a
instalação de uma mina de ouro a céu aberto em
suas terras. "Isso é um processo, não é chegar lá
e dizer eu 'quero minerar na sua terra, posso ou
não posso?'", disse Albuquerque à reportagem.
"Tem que ser respeitado também o licenciamento
ambiental. Tem um processo a ser feito. E aí no
momento em que houver, dentro do arcabouço
legal, uma decisão por parte de quem quer que
seja, ela será tomada."
Terras indígenas demarcadas se estendem por
12% do território brasileiro. E em algumas delas a
presença de garimpos ilegais é antiga, conhecida
por autoridades e, por vezes, fonte de disputas
sangrentas com os índios. Os diamantes nas
terras do cinta-larga, em Rondônia, e o ouro nas
terras ianomâmi, em Roraima, são dois exemplos.
Para Albuquerque, o caminho é abrir as terras
indígenas para empresas de forma que, segundo
disse, "traga benefícios para essas comunidades e
também para o país". O Canadá é um dos países
com experiências já consolidadas de mineração
em terras indígenas e que envolve pagamento de
royalties a esses povos ou parcerias operacionais
com eles.
No Brasil, a discussão tem enfrentado resistência
por parte de organizações indígenas, ambientais e
de acadêmicos, que lembram dos inevitáveis
impactos que um empreendimento de uma grande
mineradora, com barragens, escavações,
explosões causaria no ambiente, na estrutura
social e cultura desses povos, particularmente dos
que vivem em áreas mais remotas.
O ministro disse no fim de semana que o governo
pretende levar o assunto para debate com
organizações, especialistas e, sobretudo, no
Congresso. Quais empresas teriam prioridade
para iniciar explorações em terras indígenas?
Aquelas que antes ainda da Constituição
solicitaram autorização para fazê-lo? Ou as que
fizeram requerimentos nos anos subsequentes?
Ou essa lista seria zerada e criado um novo critério
de acesso? "Isso ainda não foi analisado", disse
ele.
"O Estado tem que conhecer o potencial mineral
das terras indígenas. Claro que nem em todas
essas áreas haverá potencial", afirmou Roberto
Xavier, diretor-executivo da Agência para o
Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral
Brasileira (Adimb). Para ele, nos casos em que a
mineração for viável, as comunidades indígenas
teriam de ter uma participação transparente e
positiva para elas.
O repórter viajou para Toronto a convite da
Agência para o Desenvolvimento Tecnológico da
Indústria Mineral Brasileira (Adimb)
https://www.valor.com.br/brasil/6146705/indios-
serao-consultados-sobre-mineracao-mas-nao-
vao-decidir-diz-ministro
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Data: 06/03/2019
36
Grupo de Comunicação e Marketing
São Paulo adia divulgação de notas de
empresas
Por Joice Bacelo
A fase de testes do sistema que classifica os
contribuintes por meio de notas, implementada
em outubro do ano passado pela Fazenda do
Estado de São Paulo e que se encerraria no dia 28
de fevereiro, foi prorrogada para 31 de agosto.
Isso significa que, até a nova data, não haverá a
divulgação pública das notas - apenas o
contribuinte e o seu contador terão acesso - nem
a aplicação de benefícios ou restrições previstas
como consequência do ranking.
Esse sistema de notas faz parte do programa "Nos
Conformes", criado pela Lei Complementar nº
1.320, em abril do ano passado. Os contribuintes
podem ser classificados como A+, A, B, C, D, E e
NC (aquele que não foi classificado), de acordo
com os riscos que oferecem aos cofres públicos.
Quanto mais próximos do A+, melhores avaliados
vão estar e terão vantagens em relação aos
demais - como acesso facilitado à renovação de
regimes especiais e ao aproveitamento de créditos
acumulados. Já os enquadrados como D ou E são
aqueles que oferecem mais riscos e podem ficar
obrigados, por exemplo, a fornecer informações
periódicas sobre as suas operações ou mesmo
depender de autorização prévia para a emissão e
escrituração de documentos fiscais.
O período de testes desse sistema teve início no
dia 17 de outubro, levando em conta fatos
geradores ocorridos a partir de 7 de abril. O
adiamento do fim dessa fase se deu, segundo a
Fazenda, por ter sido constatada a "necessidade
de aprimoramento do sistema". A informação
consta na Resolução nº 13, publicada na última
semana no Diário Oficial do Estado.
As regras previstas para essa etapa não foram
modificadas. A definição das notas, portanto,
continua tendo base somente dois dos três
critérios estabelecidos pela lei complementar: o
pagamento atualizado de ICMS e a emissão de
notas fiscais compatíveis com os valores
declarados ao Fisco.
O critério que leva em conta o perfil dos
fornecedores permanecerá não sendo aplicado.
Esse é um dos pontos polêmicos da legislação que
criou o programa "Nos Conformes". Há críticas,
desde a publicação da lei, de vários setores da
economia e também de advogados da área
tributária.
Na visão dos especialistas, contribuintes que
dependem de fornecedores de outros Estados, por
exemplo - e, por esse motivo, não são
classificados em São Paulo -, seriam prejudicados
porque teriam mais dificuldades em obter a nota
máxima.
"Não se trata apenas de uma análise documental,
sobre o recolhimento do tributo e cumprimento
das obrigações acessórias, pela empresa que
contrata o serviço do fornecedor", contextualiza o
advogado Maucir Fregonesi Júnior, do escritório
Siqueira Castro. "O grande problema são aqueles
que têm fornecedores em outros Estados e as
empresas que trabalham com insumo importado.
Não dá para o contribuinte ficar como NC em razão
de uma circunstância que o seu negócio impõe."
Na época da divulgação da fase de testes, no ano
passado, o então secretário da Fazenda, Luiz
Claudio Rodrigues de Carvalho, havia afirmado,
que apesar de não constar na fase de testes, no
entanto, o critério que leva em conta o ranking dos
fornecedores para a classificação dos contribuintes
não estava descartado e poderia ser aplicado mais
para frente.
Na percepção do mercado, diz o consultor Douglas
Campanini, da Athros Consultoria e Auditoria,
havia a possibilidade de esse critério passar a
valer já a partir do dia 1º deste mês. Isso fez com
que algumas empresas com fornecedores no
Estado, por precaução, ele diz, começassem a
solicitar que informassem a classificação já
durante o período de testes do sistema.
Data: 06/03/2019
37
Grupo de Comunicação e Marketing
"Apesar de na prática não estar produzindo
efeitos, no cenário de negócios já começou",
afirma Campanini. "Porque se esse terceiro não
estiver bem classificado, ele pode impactar a nota
da empresa com quem transaciona",
complementa.
A Secretaria de Fazenda do Estado de São Paulo
foi procurada pelo Valor para tratar sobre a
mudança prevista pela Resolução nº 13, mas não
retornou até o fechamento desta edição.
https://www.valor.com.br/legislacao/6146577/sa
o-paulo-adia-divulgacao-de-notas-de-empresas
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