cÂncer ocupacional produtos quÍmicos e agrotÓxicos · 2019-08-26 · cÂncer ocupacional...
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CÂNCER OCUPACIONAL – PRODUTOS QUÍMICOS E AGROTÓXICOS
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• Etapas do processo de carcinogênese: iniciação, promoção e progressão
• 1- Iniciação• Agentes internos ou externos (iniciadores) induzem danos genéticos (mutações e deleções)
alterando genes fundamentais para a regulação e o controle do crescimento celular, convertem células normais em células com potencial para tornarem-se tumor;
• É uma fase rápida e irreversível, principalmente genotóxicos ligando-se ao DNA.
• As células iniciadas ao passar por pelo menos um ciclo de divisão celular podem fixar a alteração no DNA e torna-la permanente.
• Pode haver inativação de um supressor de tumor.
• Agentes iniciadores podem ser físicos, químicos ou biológicos.
• O período de latência depende da potência do carcinógeno, o tempo e a magnitude da exposição e da resposta do hospedeiro.
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Dra. Maria de Fátima Menezes Pedroso - USP
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• Etapas do processo de carcinogênese: iniciação, promoção e progressão
• 2 - Promoção • Parece dependerem de um promotor não mutagênico, tecido específico, relacionado à
concentração e continuidade do estímulo.
• Agem sobre receptores (enzimas, proteínas regulatórias do ciclo celular, etc) = efeitos epigenéticos de ligação = efetores.
• Por transdução de sinal intracelular, controle de crescimento e diferenciação, mediadores de fatores de crescimento celular causam expansão clonal (proliferação) das células “iniciadas”.
• É uma etapa longa e reversível.
• É fase não genotóxica, que não envolve modificações diretas no DNA, e que resulta da exposição a doses repetidas do agente cancerígeno, em intervalos curtos.
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• Etapas do processo de carcinogênese: iniciação, promoção e progressão
• 3 - Progressão • Conversão de lesões pré-neoplásicas benignas em câncer neoplásico.
• Eventos genotóxicos adicionais podem ocorrer resultando em dano adicional ao DNA, incluindo aberrações cromossômicas e translocações.
• A instabilidade cariotípica ocorre por acumulação de alterações no DNA e função endoplasmática dos citocromos p53 ou p450.
• É uma etapa irreversível, na qual as células tornam-se “imortalizadas”, perdendo, inclusive, a capacidade de reparar qualquer tipo de dano.
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A carcinogênese química é um processo sequencial, pós exposição a agentes:
• genotóxicos, de ação direta ou indireta, sobre o DNA;
• não genotóxicos (epigenéticos) = citotóxicos
enzimáticos, hormonais, inflamatórios e metabólicos;
presentes no ambiente geral (água, terra e ar),
no consumo (alimentos e medicamentos),
nos ambientes social e cultural (estilo e hábitos de vida) e
no ambiente ocupacional (indústrias químicas e afins).
(Klauning; Kamendulis, 2008).
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A International Agency for Research on Cancer (IARC)
(substância ou mistura / para humanos)
Grupo 1 carcinogênica; dados suficientes em humanos
Grupo 2a provavelmente carcinogênica; limitados em humanos e suficientes em animais
Grupo 2b possivelmente carcinogênica; limitados em humanos ou suficientes em animais
Grupo 3 não classificável como carcinogênica; ausentes/inadequados em humanos ou animais
Grupo 4 provavelmente não carcinogênica. nenhuma evidência em humanos ou animais
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Norma regulamentadora NR 15 Anexo 13 – Agentes químicos sem limite de tolerância
SUBSTÂNCIAS CANCERÍGENAS (Alterado pela Portaria SSST n.º14, de 20 de dezembro de 1995).
Para as substâncias ou processos as seguir relacionados, não deve ser permitida nenhuma exposição ou contato, por qualquer via *:
• 4 - amino difenil (p-xenilamina); • Produção de Benzidina;• Betanaftilamina; • 4 – nitrodifenil.
- * significa hermetizar o processo ou operação, através dos melhores métodos praticáveis de engenharia, de modo a não permitir nenhum contato com o carcinogênico. Situação de risco grave e iminente para o trabalhador.
Benzeno – Anexo 13-A
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AGENTES ETIOLÓGICOS OU FATORES DE RISCO DE
NATUREZA OCUPACIONAL
DOENÇAS CAUSALMENTE RELACIONADAS COM OS RESPECTIVOS AGENTES OU FATORES DE RISCO
(DENOMINADAS E CODIFICADAS SEGUNDO A CID-10)
Arsênio e seus compostos arsenicais
Angiossarcoma do fígado (C22.3)Neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão (C34.-)Outras neoplasias malignas da pele (C44.-)Polineuropatia devida a outras agentes tóxicos (G52.2)Rinite Crônica (J31.0)Ulceração ou Necrose do Septo Nasal (J34.0)...
Asbesto ou Amianto
Neoplasia maligna do estômago (C16.-)Neoplasia maligna da laringe (C32.-)Neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão (C34.-)Mesotelioma da pleura (C45.0), peritônio (C45.1), pericárdio (C45.2)...
PORTARIA Nº 1339, DE 18 DE NOVEMBRO DE 1999 = Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho p SUS.
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DOENÇASAGENTES ETIOLÓGICOS OU FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL
Neoplasia maligna do estômago (C16.-)
Asbesto ou Amianto (X49.-; Z57.2)(Quadro 2)
Angiossarcoma do fígado (C22.3)
Arsênio e seus compostos arsenicais (X48.-; X49.-; Z57.5) (Quadro 1)Cloreto de Vinila (X46.-; Z57.5) (Quadro 13)
Neoplasia maligna do pâncreas (C25.-)
Cloreto de Vinila (X46.-; Z57.5) (Quadro 13)Epicloridrina (X49.-; Z57.5)Hidrocarbonetos alifáfitos e aromáticos na Indústria do Petróleo (X46.-; Z57.5)
Neoplasia maligna da cavidade nasal e dos seios paranasais (C30-C31.-)
Radiações ionizantes (W88.-; Z57.1)(Quadro 24)Níquel e seus compostos (X49.-; Z57.5)Poeiras de madeira e outras poeiras orgânicas da indústria do mobiliário (X49.-; Z57.2)Poeiras da indústria do couro (X49.-; Z57.2)Poeiras orgânicas (na indústria têxtil e em padarias) (X49.-; Z57.2)Indústria do petróleo (X46.-; Z57.5)
PORTARIA Nº 1339, DE 18 DE NOVEMBRO DE 1999 = Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho p SUS.
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Ministério da SaúdeSecretaria de Atenção à Saúde
Saúde do TrabalhadorProtocolos de Alta Complexidade Nº 8
Série A. Normas e Manuais Técnicos DF 2006
Câncer relacionado ao trabalho.Leucemia mieloide aguda / Síndrome mielodisplásicaDecorrente da exposição ao benzeno.
Em decorrência da Portaria MS 777/04 - Procedimentos de notificação compulsóriados agravos de saúde relacionados ao trabalho.Art.1º, Parágrafo 1º item XI Câncer Rel. ao Trabalho
17º CONGRESSO NACIONAL DA ANAMT BUSCA ATIVA DE NEXO OCUPACIONAL [email protected]
Resultados:
ANO 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 TOTAL %AGRAVO
Acidente Grave - 1 - - - 2 3 6 1,3
Intoxicações Exógenas - - - - - 1 1 2 0,4
Violência Interpessoal 24 21 39 33 20 28 17 182 39,4
LER / DORT 4 33 9 2 9 11 15 83 18,0
PAIR 4 23 - - - - 11 38 8,2
Pneumoconioses 17 1 2 1 2 7 4 34 7,4
Dermatoses 28 24 13 8 4 - 11 88 19,0
Transtornos mentais 2 16 1 - - - 1 20 4,3
Câncer Ocupacional - 2 1 - 1 5 - 9 1,9
Total 79 121 65 44 36 54 63 442 100,0
Tabela 1: Distribuição anual de agravos relacionados ao trabalho notificados pelo SEPIH-HC / UFPR, ao SINAN-Net entre 01/01/2011 e 31/12/2017.
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INCA 2010
Vigilância do Câncer Relacionado ao Trabalho e ao Ambiente.
66 páginas
Razoavelmente genérico sobre câncer ocupacional,foca bem em:
AgrotóxicosAsbestoSílica BTX
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INCA 2012
Diretrizes para a Vigilância do Câncer Relacionado ao Trabalho.
192 páginas
Aprofunda em aspectos da carcinogênese e também sobre a relaçãocom o trabalho e nos modelos de vigilância.foca bem em:
Vigilância, notificaçãoNexo causal,Tabelas de correlação de nexo epidemiológico.
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Exemplos de carcinogênicos pela a IARC (2011) e a ACGIH(2010).
Agente IARC ACGIH Asbestos (fibras) 1 A1 Benzeno 1 A1 Clorofórmio 2B A3 Etanol bebidas alcoólicas 1* A3 Óxido de etileno 1 A2 Formaldeído 1 A2Hematita (minério de Fe) 3 A4**
Mineração subterrânea/hematita 1 –Exp. ocupacional como bombeiro 2B –
* Consumo via oral e não se aplica à exposição ocupacional. ** A ACGIH apresenta o óxido de ferro III e não o minério hematita.
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Câncer relacionado ao trabalho: uma revisão sistemática Carolina Costa Chagas1, Raphael Mendonça Guimarães2, Patrícia Moraes Mello Boccolini3
Instituto de Estudos de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Cad. Saúde Colet., 2013, Rio de Janeiro, 21 (2): 209-23
Metais pesados 25 %
Poeiras inorgânicas 25 %
Agrotóxicos 24 %
Solventes 20 %
Outras classes 1 %
Avaliadas 210 / 75 publicações internacionais entre 1998 e 2012 que focaram nos seguintes agentes e órgãos alvo:
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Estudos com indicativos de relação entre trabalho e câncer (sem nexo explícito)
SNC EUA - aplicadores de agrotóxicos, sem especificação; e fabricantes de condutores e computadores
Trato digestivo BR agricultores da região sul (esôfago), e herbicida “dicamba” (cólon); indústria têxtil, lavanderias a seco (tetracloroetileno).
Ovário EUA enfermeiras (?) e trabalhadoras com asbestos.
Leucemia x organoclorados** = aldrin, clordane, dieldrin, toxafeno
Na Alemanha (2006) quatro agentes responsáveis por 90% dos casos:- asbesto - Hidrocarbonetos poliaromáticos- benzeno - Aminas aromáticas
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Reconhecimento oficial que “poluição aérea” é causa de câncer respiratório para humanos.
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Monografia da IARC volume 112, março 2015 sobre agrotóxicos• glifosato (herbicida) 2A (prováveis carcinogênicos humanos) • malationa e diazinona (inseticidas) 2A
• tetraclorvinfós e parationa (inseticidas) 2B (possíveis carcinogênicos humanos)
• Organoclorados (DDT, clordane, , Mirex 2B fígado, pulmão, linfomasheptacloro, hexaclorobenzeno).
ANVISA 2017• Paraquat (Gramoxone) 2B aberrações cromossômicas
• Contaminantes = sílica, amianto, dioxinas, fenol, solventes aromáticos• Pulverização aérea.
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Ministério da Saúde 2018
Atlas do Câncer Relacionado ao Trabalho no Brasil.
204 páginas
Aprofunda significativamente a carcinogênese e a relaçãocom o trabalho e nos modelos de vigilância.
Detalha os estudos internacionais e nacionais de nexo,Vigilância e notificação.
Apresenta nos moldes das listas A e B de 1999, cotejando os dados clínico/epidemiológicos entre :
- agentes X tipos de neoplasia
- sítios orgânicos X agentes envolvidos
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TIPO AGENTE RAMO QUÍMICOS IARC TUMORES
Poeiras orgânicas
Poeira têxtil, de couro, madeira
carvão vegetal
Calçadista, serrarias, moveleira, lixamentos,
extração e transporte de carvão
Solventes, corantes, fibras diversas incluindo o asbesto e fibras vítreas sintéticas.
Formaldeído, preservativos, antifúngicos,
Grupo 2B“Possível”
Couro “1”Madeira “1”
Carvão “2A”provável
Ca orofaringe, laringe e pulmão.
Adenocarcinoma sinonasal.
estômago
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TIPO AGENTE RAMO QUÍMICOS IARC TUMORES
Poeiras inorgânicas
Utilização de fibras,rochas, abrasivos, “jateamentos”
Amianto (todos os 6 tipos)
Sílica (dióxido de silício)
1
1
Pulmão, mesotelioma,Faringe, laringe, esôfago, estômago, colorretal, ovário.
Pulmão.
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TIPO AGENTE RAMO QUÍMICOS IARC TUMORES
Metais
Fumos, vapores, poeira.
Aspiração e ingestão
Fundições, fábricas de vidro, baterias, cerâmicas, soldagem, ligas metálicas, lixamento. Aço Inox
Arsênio1, berílio2, cádmio3, e seus compostos.
Chumbo4
Cobalto5
Cromo VI6 Níquel6indústria alumínio7
1
2A2A
11
Estomago1
Pulmão1-7
Vias aéreas1, 6
superiores,
bexiga e pele2,
Rins e próstata3,4;
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TIPO AGENTE
RAMO QUÍMICOS IARC TUMORES
Químicos industriais
Ind. madeira, papel, couro, plásticos, tintas, vernizes, resinas, fungicidas e germicidas, hospitais e laboratórios.- Incêndios plásticos.- fábrica de borracha
Formaldeído
Bifenilas policloradas
Cloreto de Vinila
Nitrosaminas
1
1
1
1
Sinonasofaringe e leucemia.
Melanoma, mama, LNH.
Fígado - Cahc e hemangiossarcoma
Leucemia, linfoma, pulmão, laringe, esôfago/estômago,Bexiga e próstata.
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TIPO AGENTE
RAMO QUÍMICOS IARC TUMORES
Solventes orgânicos e produtos de combustão
- Síntese química, esterilização bacteriana
- lubrificantes, fluidos hidráulicos, agricultura
- Combustão e pirólise de carvão ou derivados
- síntese química, tintas, coque, siderurgia, postos combustíveis.
- uso combustível
Óxido de etileno
Óleos minerais
HPAs*
Benzeno
diesel
1
1
1
1
1
- Linfáticos e hematopoiéticos (LNH, mieloma, LLC)
- pele
- Pulmão, pele, bexiga
- LMA, LLA, LnLA, LLC, MM, LNH.
- pulmão
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A United States Environmental Protection Agency – USEPA, classificou 16 Hidrocarbonetos PoliAromáticos - HPAs, (compostos por “n” anéis de benzeno) como prioritários pelo potencial carcinogênico e/ou mutagênico:
2 anéis Naftaleno
3 anéis Acenaftaleno, acenaften, fluoreno, fenantreno, antraceno
4 anéis Pireno, criseno, fluoranteno, benzo[a]antraceno
5 anéis Benzo[b]fluoranteno, benzo[k]fluoranteno, benzo[a]pireno, dibenzo[a,h]antraceno
6 anéis Benzo[g,h,i]perileno e indeno [1,2,3-c,d]pireno
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NOME CLASSE USO EVIDÊNCIA HUMANOS
EVIDÊNCIA ANIMAIS
ASSOCIAÇÃO IARC
DDT Inseticida organoclorado
Agricultura e saúde pública
Limitada Suficiente Fígado, testículo, LNH
2A
Diazinon Inseticida organofosforado
Agricultura e saúde pública
limitada limitada LNH, leucemia, pulmão
2A
2,4,D Herbicida Agricultura Inadequada limitada 2B
Glifosato Herbicida Agricultura e silvicultura
limitada suficiente LNH 2A
Lindano Inseticida Agricultura e silvicultura
Suficiente suficiente LNH 1
Malathion Inseticida organofosforado
Agricultura e saúde pública
Limitada suficiente LNH, pulmão 2A
Parathion Inseticida organofosforado
Agricultura inadequada suficiente 2B
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OBRIGADO
João Carlos do Amaral LozoveyUniversidade Federal do ParanáAPAMT