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Resíduos
Aterros
Alternativas de disposição de resíduos
Incineração Co-processamento
Geração de passivo Geração de cinzas Destruição total
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Como o Co-processamento pode contribuir para a Sustentabilidade?
� Uso de resíduos como combustíveis alternativos para produção do clínquer
� Uso de resíduos como substitutos de matéria-prima para produção do clínquer
� Redução dos impactos ambientais locais e adequação do forno de cimento como ferramenta de gestão ambiental
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Hierarquia de sustentabilidade no tratamento de resíduos
PrevençãoEvitar a geração
de resíduos
ReduçãoDiminuir a demanda por
matérias-primas
ReusoMaximizar a vida útil dos materiais
ReciclagemReprocessar resíduos
Co-processamentoAproveitamento de energia e minerais
Incineração ou Tratamento Físico-QuímicoDestruição/ neutralização de resíduos
Disposição Final ControladaAterros
Encapsulamento para reutilização futura
RECUPERAÇÃO
DISPOSIÇÃO
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CO2SO2
NOx
Combustíveis
fósseis
Combustíveis fósseis
CO2SO2NOx
Resíduo
CO2
SO2
NOx
Incinerador + forno de cimentoIncinerador + forno de cimento
AdiçãoSubstituição
Redução de gases do efeito estufa
Co-process. em forno de cimentoCo-process. em forno de cimento
Resíduo
CO2
SO2
NOx
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Fluxograma de Fabricação de Cimento
ExtraçãoBritagemMoagem
DosagemHomogeneização
MoagemEnsacamento
QueimaResfriamento
Matéria-prima Farinha Clínquer Cimento
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Produzir clínquer de qualidade
Queimar e destruir resíduos
Operaçãocombinada
Definição� Tecnologia de destinação final de resíduos em forn os
de cimento que não gera novos resíduos e contribui para a preservação de recursos naturais.
Coprocessamento
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Destruição do resíduo no forno
Componentes orgânicos Componentes inorgânicos
Cinzas
Clínquer
Solução sólida
CaOSiO2Al 2O3Fe2O3metais
99,99% de destruição
CO2 + H2O
Altas temperaturasLongo tempo de residência
Alta turbulênciaAtmosfera oxidante
Resíduo
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1ª INDICADOR – OS FILTROS
Sistema de filtraçãona exaustão dos gases nosfornos de cimento de altaeficiência
Permite o monitoramento de:- materiais particulados - CO- THC- NOx, - O2- dioxinas e furanos
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2ª INDICADOR - ALIMENTAÇ ÃO CONTRA CORRENTE
Matérias-primas:-Calcário, Argila, Minério de Ferro são alimentadas a temperatura ambiente
O encontro das matérias-primas a temperatura ambiente com gases a 350 ºC, cria condiçõesfavoráveis à condensação de metais pesados ou outros materiais volatilizados no forno,facilitando o retorno destes para seu interior
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3ª INDICADOR - O EFEITO “ATRITO ”
Corte A-B
Corte A-B
O movimento de turbilhonamento nointerior do forno força o atrito entre os materiais
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4ª INDICADOR- ATMOSFERA ALCALINA
A atmosfera alcalina nointerior do forno favorece a neutralização de contaminantes
O Forno trabalha com sistema de tiragem sob pressão negativa. Por este motivo não existe o risco da emissão dos gases antes de passarem pelo processo de Filtração.
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5 º INDICADOR – ALTAS TEMPERATURAS
Região de queimaTemperatura de 1450 ºC a 1.500 ºC
A parte orgânica dos resíduos écompletamente destruída pelas altas temperaturas, atmosfera alcalina e tempo de permanência no forno.
-Chama : Temperatura de até 2000 ºC
A parte inorgânica éfundida e incorporada à estrutura cristalina do clínquer
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TEMPERATURA DO PROCESSO
� A temperatura do forno de clínquer é ideal para a queima de resíduos industriais.
� No coprocessamento as cinzas geradas são incorporadas ao clínquer.
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6º INDICADOR – TEMPO DE RESIDÊNCIA
Materiais gasosos com tempo de residência de 4~6 seg, suficientes para assegurar a destruição dos compostos orgânicos
Materiais sólidos com residência de 40 min. suficientes para assegurar a absorção no clínquer
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7ª INDICADOR – O MONITORAMENTO
Pontos de Controle
Os fornos de cimento são monitorados
24 horas/dia por sistemas
automatizados e por pessoal qualificado
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INDICADORES DO COPROCESSAMENTO
� Complexo sistema de filtração de gases
� Matérias-primas em contracorrente com os gases de exau stão
� O turbilhonamento favorece a incorporação das cinzas a o clínquer
� Ambiente alcalino
� Altas temperaturas 1.450 – 2.000 °C
� Alta permanência dos gases 4-6 seg. e do material até 40 min.
� Forno e chaminé monitorados ‘on line’ 24 horas por dia
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O Forno de cimento é um reator de térmica altamente eficiente
15 m
Incinerador Convencional� 2 seg. - > 1200 °C, para resíduos com
alto conteúdo de cloro
� até 25 % de escória
� até 10 % de cinzas volantes perigosas
2000 2000 °°CC
1450 1450 °°CC
LIMELIME
TEMPO LONGO DE RESIDÊNCIATEMPO LONGO DE RESIDÊNCIA
ALTA TEMPERATURAALTA TEMPERATURAGASES LIMPADORESGASES LIMPADORES≅≅≅≅≅≅≅≅ 6 seg. 6 seg. -- > 1200 > 1200 °°CC
Sem cinzas volantes perigosasSem cinzas volantes perigosas Sem escSem escóóriaria
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Primeiras tentativas no Brasil:
�1990 São Paulo
�1991 Minas Gerais
�1991 Paraná
�1992 Rio de Janeiro
Histórico do co-processamento
�1974/76 Saint Lawrence (Canadá)
�1978 Ciment Français, Dèsvres (França)
�1979 Lafarge, Paulding (Canadá)
�1982 Norcem Cement (Noruega)
Como está o Brasil hoje?
Experiências no exterior
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1999 a 2008
5.5 milhões t
Capacidade potencial
2.5 milhões t / ano
2008
1.0 milhão t
Coprocessamento na Indústria de Cimento
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Perfil dos resíduos coprocessados (2008)
Fonte: ABCPFonte: ABCP
Resíduos com poder calorífico
(39,4%)
Resíduos com poder calorífico
(39,4%)
Pneus(16,6%)
Pneus(16,6%)
Substituto de Matéria-Prima
(44%)
Substituto de Matéria-Prima
(44%)
Resíduos Coprocessados
1 milhão de toneladas
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Pneus usados na Indústria de Cimento
2001 a 2006~
40 milhões de pneus
Capacidade Potencial100 milhões de pneus
( 500.000 t/ano)
2007 32 milhões de pneus
( 160.000 /ano)
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Panorama internacional� União Européia : 3 milhões t / ano
� 250 fábricas entre os 15 países-membros
� A taxa de substituição de combustívelalcança 12% considerando todas as fábricas de cimento
� Na Áustria, Bélgica, França, Alemanha: >50% de substituição
� A taxa de substituiçào de matérias-primas nas cimenteiras européias é de 11,5% (36 MT/ano)
25 to 50 %> 50 %
5 to 25 %Começando ou < 5%
Taxa de substituição de combustivel
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Panorama internacional
� Alemanha� Disponibilização das
instalações para eliminação controlada de óleos contaminados com PCB
� Suíça� Programa E2000 de redução do
consumo: comprometimento de substituir 75% de carvão e óleo por combustíveis alternativos
� Noruega� Promoção da fábrica de
cimento de Brevik a incinerador nacional de resíduos industriais
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Panorama internacional
� EUA� 1,2 milhões t/ano resíduos perigosos co-processados� 19% do consumo de energia térmica
� Japão� 30 milhões t/ano resíduos como combustível alternativo,
substituto de matéria prima e adições ao cimento� Indispensável o uso de materiais secundários pelas fábricas de
cimento� Programa de cooperação ambiental do setor cimenteiro com o
governo, efetivando o papel do co-processamento na gestão de resíduos
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Uso de |Combustível Alternativo na Indústria Alemã(2002-2006)
AF in 1.000 to/a 2002 2003 2004 2005 2006 MJ/Kg
Pneus 225 247 290 288 265 27
Oleo usado 125 116 100 60 69 27
Combust de indústria e resíduo doméstico
471 626 862 1.116 1.370 18
Carne contaminada 380 452 439 355 317 17
Combustível de lixo municipal
106 155 157 198 212 14
Madeira usada 63 48 42 74 14 14
Solventes 41 48 72 101 93 24
Lama de tratamento - 4 48 157 238 4
Outros 12 12 20 28 32 16
Quelle: VDZ
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Combustíveis Alternativos e Matérias-primas na Indústria Japonesa (1.000 t)
Item 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Escória Granulada 11.449 12.162 11.915 10.474 10.173 9.23 1 9.214 9.711
Cinzas de Carvão 4.551 5.145 5.822 6.320 6.429 6.937 7.185 6.995
Gesso químico 2.567 2.463 2.568 2.556 2.530 2.649 2.707 2.6 49
Pneu 28 323 284 253 230 221 194 163
Óleo Usado 338 359 353 352 411 450 447 454
Plástico 58 102 171 211 255 283 302 365
Cavaco de Madeira 0 2 20 149 271 305 340 372
Outros 6.423 6.923 7.077 7.023 7.438 8.704 9.204 10.181
Total 25.584 27.359 28.061 27.238 27.564 28.780 29.593 30.890
Referência: Cembureau 2008
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Lignito
Comb. alternativo
CarvãoÓleo
combustível
Outros
Coque
Gás natural
A Indústria de cimento alemã atingiu em 2006 ~50% de substituição térmica por resíduos.
Quelle: VDZ
Co-processamento na Alemanha
SubstTermica
%
4,17,4
10,8
15,8
23
25,7
30,3
34,938,3
42,2
48,5 49,8
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
1987 1995 1999 2001 2003 2005
Combustível Alternativo
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Solu ção para gestão de outros setores industriais
Automotores
Petroquímica
Energia elétrica
Química
Siderurgia
Alumínio
Papel & Celulose
Embalagens
Metalurgia
cimento
Pneus
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Solução para passivos ambientais
PneusPneus inservinserv ííveisveis PlPláásticossticos BorrasBorras áácidascidas
BorrasBorrasResResííduosduos industriaisindustriaisAterrosAterros
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Grande variedade de resíduos� Resíduos com bom valor calorífico
� Solventes� Resíduos oleosos� Óleos usados (de carro e fábricas)� Graxas� Lama de processos químicos� Fundos de destilação� Resíduos de empacatomento� Resíduos de fábricas de borracha� Pneus usados� Resíduos de picagem de veículos� Resíduos têxteis� Resíduos plásticos� Serragem� Resíduos de fábricas de papel� Lama de esgoto municipal� Farinha e ossos de animais� Grãos de validade vencida
� Resíduos com baixo valor calorífico� Resíduos aquosos� Água poluída com solventes� Água de processos químicos� Água de plantas de pintura� Lama derivada de esgoto
industrial
� Matérias-primas alternativas– Lama com alumina (alumínio)– Lamas siderúrgicas (ferro)– Areia de fundição (sílica)– Terras de filtragem (sílica)– Refratários usados (alumínio)– Resíduos da fabricaçào de vidros
(flúor)– Gesso– Cinzas– Escórias
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Resíduos proibidos
� Resíduos de serviços de saúde
� Resíduos domiciliares brutos
� Resíduos radioativos
� Substâncias organocloradas
� Agrotóxicos
� Substâncias explosivas
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Ação Institucional
� Atuação pro-ativajunto às agênciasambientais naregulamentaçãorelativa aos resíduos
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Regulamentação
� Agencias Estaduais(1998)
� Iap (PR)� Cetesb (SP)� Feam (MG)� Inea (RJ)� Fepam (RS)
� Agencias Federais� Nr 264 (1999)� Nr 316 (2002)
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Pontos relevantes das legislações:
- Padrões ambientais mais restritivos às fábricas de cimento que realizam o co-processamento;
- As legislações ambientais exigem que a atividade de co-processamento seja licenciado nos órgãos ambientais competentes, e;
- As legislações ambientais obrigam que seja realizado o monitoramento das emissões atmosféricas.
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Ganhos com o Coprocessamento em 2008
� Passivo ambiental destruído de 1 milhão de t
� Substituição de 292.000 t de combustível fóssil
� Substituição de 352.000 t de matéria-prima
� Redução dos impactos ambientais locais e adequação do forno de cimento como ferramenta de gestão ambiental
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Tripé da sustentabilidade� Economia
� Gera empregos e impostos� É um nicho de mercado em formação, com vários segmentos
� Tecnologia� Processo industrial de alta tecnologia, já instalado, com cobertura
nacional� Atividade regulamentada em nível federal e estadual conduzida
de forma segura e monitorada
� Meio Ambiente� Destruição definitiva dos resíduos� Capacidade de destruir grandes volumes e tipos de resíduos� Contribui para a racionalização de recursos naturais não-
renováveis
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Desafios
� Revisão e inclusão do coprocessamento nasregulamentações estaduais e nacional
� Substituição de combustíveis convencionais porcombustíveis alternativos
� Redução dos impactos ambientais do setor
� Balanço ecológico sustentável
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O Futuro
� Maior rigor nos limites de emissão e maior exigência de controle
� Utilização de resíduos urbanos como fonte de energia
� Uso intensivo de resíduos não perigosos como substitutosde matéria-prima e combustíveis