codigo de obras

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPOÁ CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO ! " #! $%&’()& *+,-. /*+-$. /0 1(2 & (3 & 3(34(5630 734 &3 3 )43 &3 1(28 9( :; & , &3 ( 32 3<( = >(9(23(5?23(5?0 ;;5?(&;5?2( ( && @42 (4 & ;(28 & & 3 0 2; A 25 & /0 ( && 3 43&3 3 &33563 &3 B&< 4 &2&3 3 ;3 0 &3 3&(3 3 C;A D =/ 22; &3 &&3 9( 7 3 B&< &? 3 43&3 3 &33563 & E & F; & G3 .2(5? & G4 2& 3 34 & 3; 27&3 D =. 22; &3 &&3 2&3 &3 < 27&3 ; (3 2&&3 & ;(28 & 3 <(;& B<? 2; & / 0 ( 1(2 !"#$ $%&’!()*$% = *3B&<;2;4H 3% . 3 H 3I2(5?&&0 2563;(28J 33<( 43:2 & &63 ;8;3 & 3<(5 ) < 3(4&& 20 &3 &0 2563 & 33 2;(&&J /; ;) & &63 & 3<(5 ) < 3(4&& 20 & &3 3 &0 2563;3(B

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Codigo de Obras de Itapoá

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-61111/37 LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL N 005/2003 Data: 21 de Julho de 2003. INSTITUIOCDIGODEOBRASDOMUNICPIODEITAPO E D OUTRAS PROVIDNCIAS. ERVINO SPERANDIO, Prefeito Municipal de Itapo (SC), no uso de suas atribuies, faz saber a todos os habitantes deste Municpio que a Cmara de Vere-adores aprovou e ele sanciona a seguinte LEI CAPTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES Art. 1Qualquer construo, reconstruo, reforma, ampliao ou demolio por particu-larouentidadepblica,nareaurbanadomunicpiodeItapo,deverserfeitacom prvia licena da Prefeitura, devendo ser observadas as disposies deste Cdigo e obe-decidas as normas federais e estaduais relativas matria. 1 ParaolicenciamentodasatividadesquerezaesteCdigo,deveroserobservadas as disposies da Lei de Zoneamento de Uso e Ocupao do Solo Urbano, inciden-tes sobre o lote onde estiverem localizadas. 2 O licenciamento das atividades citadas no caput deste artigo localizadas em outras localidadesdomunicpiodeverserregulamentadoporrgocompetentedaPre-feitura Municipal. Seo I Dos Objetivos Art. 2Este Cdigo tem como objetivos: I.Orientar os projetos e a execuo de edificaes no municpio; II.Assegurar a observncia de padres mnimos de segurana, higiene, salubridade e conforto das edificaes de interesse para a comunidade; III.Promoveramelhoriadepadresdesegurana,higiene,salubridadeeconforto de todas as edificaes em seu territrio. PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-61112/37 Seo II Das Definies Art. 3Para efeito do presente Cdigo, so adotadas as seguintes definies: I.Alinhamento: linha divisria, legal, entre lote e logradouro pblico; II.Alpendre: rea coberta, no trreo, saliente da edificao, cuja cobertura sus-tentada por colunas, pilares ou consolos; III.Alvar de Construo: documento,expedidopelaPrefeitura,queautorizaa execuo de obras sujeitas sua fiscalizao; IV.Alvenaria:processoconstrutivoqueutilizablocosdeconcreto,tijolosoupe-dras rejuntadas ou no com argamassa; V.Ampliao: alterao, no sentido de tornar maior a construo existente; VI.Andaime: obra provisria, destinada a sustentar operrios e materiais durante a execuo de obras; VII.Andar: qualquer pavimento de um edifcio, acima do poro ou embasamento; VIII.Ante-sala: compartimento que antecede uma sala - sala de espera; IX.Apartamento: unidade autnoma de moradia em edificaes multifamiliares; X.rea de construo: rea total de todos os pavimentos de uma edificao; XI.rea Livre: superfcie do lote no ocupada pela projeo horizontal da edifica-o; XII.rea secundria: reaatravs da qual se efetua a iluminao e ventilao de compartimento de utilizao transitria XIII.rea de recuos: espao livre e desembaraado em toda a altura da edificao; XIV.rea til: superfcie utilizvel de uma edificao, excludas as paredes; XV.Armazm: edificao usada para a guarda ou depsito de mercadorias; XVI.trio: ptio interno, de acesso a uma edificao; XVII.Balano: avano da edificao, acima do trreo, sobre alinhamentos ou recuos regulares; XVIII.Balco, varanda ou sacada, acima do trreo, guarnecido de grade, peitoril ou guarda-corpo; XIX.Baldrame: viga de concreto ou madeira, que corre sobre fundaes ou pilares, para apoiar o soalho; XX.Beiral: prolongamento do telhado, alm da prumada das paredes; XXI.Brise: conjunto de placas de concreto ou chapas de material opaco, que se co-locanasfachadasexpostasaosol,paraevitaroaquecimentoexcessivodos ambientes sem prejudicar a ventilao e a iluminao; XXII.Caixa de escada: espao ocupado por uma escada e seus patamares, desde o pavimento inferior at o ultimo pavimento; XXIII.Caixilho: parte da esquadria onde se fixam os vidros; PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-61113/37 XXIV.Caramancho: construoderipas,canasouestacas,parasustentarplantas trepadeiras; XXV.CertificadodeConclusodeObra: documento,expedidopelaPrefeitura,que autoriza a ocupao de uma edificao; XXVI.Compartimento: cada uma das divises de uma edificao; XXVII.Construo: , de modo geral, a realizao de qualquer obra nova; XXVIII.Copa: compartimento auxiliar da cozinha XXIX.Corrimo: pea ao longo e ao(s) lado(s) de uma rampa ou escada e que serve de resguardo ou apoio para a mo, de quem sobe ou desce; XXX.Cota: nmero que exprime, em metros ou outra unidade de comprimento, dis-tncias verticais e horizontais.XXXI.Croqui: esboo preliminar de um projeto; XXXII.Declividade: relaopercentualentreadiferenadascotasaltimtricasde dois pontos e sua distncia horizontal; XXXIII.Demolio: deitar abaixo, deitar por terra qualquer construo; XXXIV.Dependncia de uso comum: conjunto de dependncias da edificao que po-dero ser utilizados em comum por todos ou por parte dos titulares de direito das unidades de moradia; XXXV.Dependnciadeusoprivativo:conjuntodedependnciasdeumaunidadeou moradia, cuja utilizao reservada aos respectivos titulares de direito; XXXVI.Edcula: denominaogenricaparaumcompartimentoquefuncionacomo acessrio da habitao, separado da edificao principal; XXXVII.Elevador: mquina que executa o transporte em altura de pessoas e mercado-rias; XXXVIII.Embargo: ato administrativo que determina a paralisao de uma obra; XXXIX.Escala: relao entre a dimenso do desenho e a do que ele representa; XL.Fachada: elevao das paredes externas de uma edificao; XLI.Fundaes: parte da construo destinada a distribuir as cargas sobre o terre-no; XLII.Gabarito: dimenso previamente fixada que define largura do logradouro vias pblicas e altura das edificaes; XLIII.Galpo: construoconstitudaporumacoberturafechada,totalouparcial-mente, pelo menos em trs de suas faces, por meio de paredes ou tapumes, no podendo servir para uso residencial; XLIV.Guarda-corpo: vedo de proteo contra quedas; XLV.Hachura: raiado que, no desenho, produz efeitos de sombra ou meio-tom; XLVI. "Hall: dependnciadeumaedificaoqueservedeligaoentreoutros compartimentos; PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-61114/37 XLVII.Infrao: violao da Lei; XLVIII.Jirau: pisointermedirio,dividindoocompartimentoexistenteemat1/3da rea do compartimento; XLIX. "Kit: pequenocompartimento,nasedificaescomerciais,paraapoioaos servios de copa de cada pavimento; L.Ladro:tubodedescargacolocadonosdepsitosdegua,banheiros,pias, etc. para o escoamento automtico do excesso de gua; LI.Lavatrio: bacia para lavar as mos, com gua encanada e esgoto servido; LII.Lindeiro: limtrofe; LIII.Logradouro pblico: toda parcela de territrio de propriedade pblica e de uso comum da populao; LIV.Lote: poro de terreno com testada para logradouro pblico; LV.Marquise: cobertura em balano; LVI.Meio-fio: peadepedraouconcretoquesepara,emdesnvel,opasseioda faixa de rolamento das ruas; LVII.Mezanino: andar pouco elevado, entre dois andares altos, com at 50% da -rea do compartimento; LVIII.Muro de Arrimo: muro destinado a suportar o empuxo da terra LIX.Parapeito ou peitoril: resguardo de madeira, ferro ou alvenaria, de pouca altu-ra, colocado nos bordos das sacadas, terraos e pontes; LX.Parede dupla: duas paredes justapostas,comestruturas independentes, utili-zadas entre habitaes geminadas, com possibilidade de desmembramento de lotes; LXI.Pra-raios:dispositivodestinadoaprotegerasedificaescontraosefeitos dos raios; LXII.Parede-cega: parede sem abertura; LXIII.Passeio: parte do logradouro pblico destinado ao trnsito de pedestres; LXIV.Patamar: superfcie intermediria entre dois lances de escada; LXV.Pavimento: conjunto de compartimentos situados no mesmo nvel em uma e-dificao; LXVI.P-direito: distncia vertical entre o piso e o forro de um compartimento; LXVII.Prgolaoucaramancho:construodecarterdecorativoparasuportede plantas sem constituir cobertura; LXVIII.Playground:localdestinadorecreaoinfantil,aparelhadocombrinquedos e/ou equipamentos de ginstica. LXIX.Profundidadedeumcompartimento:distnciaentreafacequedispedea-bertura para insolao e a face oposta; PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-61115/37 LXX.Reconstruo: construirnovamente,nomesmolugarenaformaprimitiva, qualquer obra, no todo ou em parte; LXXI.Recuo: distncia entre o limite externo da rea ocupada por edificao e a di-visa do lote; LXXII.Reforma: obraquealteraaedificao,emparteessencial,porsupresso,a-crscimo ou modificao; LXXIII.Sacada: construo que avana, em piso acima do trreo, da fachada de uma parede; LXXIV.Saguo:partedescoberta,fechadaporparede,emparteouemtodooseu permetro pela prpria edificao; LXXV.Sarjeta: escoadouro, nos logradouros pblicos, para as guas da chuva; LXXVI.Sobreloja: pavimentosituadoacimadopavimentotrreoedeusoexclusivo do mesmo; LXXVII.Soleira: parte inferior do vo da porta; LXXVIII.Sto: rea aproveitvel sob a cobertura e acima do teto do ltimo piso; LXXIX.Tabique: parede leve que serve para subdividir compartimentos, sem atingir o forro; LXXX.Tapume: vedao provisria usada durante a construo; LXXXI.Telheiro: superfcie coberta e sem paredes em todas as faces; LXXXII.Terrao: espao descoberto sobre o edifcio ou ao nvel de um pavimento; LXXXIII.Testada: linha que separa o logradouro pblico da propriedade particular; LXXXIV.Unidadedemoradia: conjuntodecompartimentosdeusoprivativodeuma famlia, sendo que, no caso de edifcios, coincide com apartamento; LXXXV.Varanda: espcie de alpendre frente e/ou e em volta da edificao; LXXXVI.Vestbulo: espao entre a porta e o acesso escada, no interior de uma edifi-cao; LXXXVII.Vistoria: dilignciaefetuadaporfuncionrioshabilitadosparaverificardeter-minadas condies das obras. CAPTULO II DAS DISPOSIES TCNICAS E ADMINISTRATIVAS Art. 4Aexecuodequaisquerdasatividadescitadasnoartigo1desteCdigo,com exceo de demolio, dever ser precedida dos seguintes Atos Administrativos: I.Consulta Prvia Para Construo; II.Aprovao do projeto de Instalaes de Proteo e Combate Incndio; III.Aprovao do Projeto; IV.Liberao do Alvar de Construo. PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-61116/37 Seo I Da Consulta Prvia Art. 5Antes de solicitar a aprovao do Projeto, o requerente dever efetivar a Consul-ta Prvia, atravs do preenchimento da guia da "Consulta Prvia para a Construo vi-sando a liberao do Alvar de Construo. 1 Ao requerente cabem as indicaes: a)Nome e endereo do proprietrio; b)Endereo da obra (n. do lote, n. da quadra e nome do loteamento ou do bair-ro); c)Destino da obra (residencial, comercial, industrial, etc.); d)Natureza da obra (alvenaria, madeira ou mista); e)Croquis de situao do lote. 2 Cabe Prefeitura a indicao das normas urbansticas incidentes sobre o lote, a sa-ber,zonadeuso,usospermitidosepermissveis,coeficientedeaproveitamento, nmero de pavimentos, recuos mnimos, taxa de ocupao e taxa de permeabilida-de, de acordo com a Lei de Zoneamento de Uso e Ocupao do Solo Urbano e a so-luo a ser implementada para o destino do esgoto. Seo II Do Projeto Art. 6Aps aexecuo dos passosreferentes "Consulta Prvia para a Construoo requerente solicitar a "Aprovao do Projeto, composto e acompanhado de: I.Documentaodoterreno,taiscomo:escrituraoucontratosdecompraevenda com firmareconhecida, estes documentos devem estarvinculados matrcula, e ter o prazo de validade de 60 (sessenta) dias, no mximo, ou ainda fotocpia do documento do Registro de Imveis em nome do requerente e, no caso deste no seroproprietriodoterreno,juntamentecomafotocpia,deverseranexada uma autorizao do proprietrio, para que o requerente construa; II.Requerimento,solicitandoaaprovaodoProjeto,assinadopeloproprietrioou representante legal, quando necessrio, podendo o interessado solicitar concomi-tantemente a liberao do Alvar de Construo; III. "Consulta Prvia para a Construo preenchida; IV.Planta Baixa de cada pavimento no repetido na escala 1:50 ou compatvel, con-tendo: PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-61117/37 a)As dimensese as reas de todosos compartimentos contendo, inclusive, as dimensesdosvosdeiluminao,ventilao,garagensereasdeestacio-namento; b)A finalidade de cada compartimento; c)Aindicaodasespessurasdasparedeseasdimensesinternaseexternas totais da obra; d)Os traos indicativos dos cortes longitudinais e transversais. V.Cortes sendo, no mnimo, um longitudinal e um transversal, na mesma escala da Planta Baixa, passando por locais de interesse como escadas e instalaes sanit-rias e com a indicao dos elementos necessrios compreenso do projeto, co-mo p-direito, altura de janelas, peitoris e perfis do telhado; VI.PlantadeCobertura,comindicaodepercentagemesentidodeinclinao,na escala 1:100 ou outra que se fizer necessria para a compreenso do projeto; VII.Elevao da fachada principal ou das fachadas voltadas para as vias pblicas, no caso de haver frente para mais de uma via, na mesma escala da Planta Baixa; VIII.Planta de Situao, na escala 1:500 ou compatvel, constando de: a)Orientao do Norte; b)Indicao do loteamento, nda quadra, ndo lote a ser construdo bem co-mo dos lotes vizinhos e determinao da zona onde est localizado; c)Estatsticas contendo a rea do lote e a rea de projeo de cada unidade, in-cluindoasjexistentes,areatotaldaconstruo,ataxadeocupaoeo coeficiente de aproveitamento; d)Projeo da edificao ou das edificaes dentro do lote, indicando rios, canais ououtroselementosquepossamorientaradecisodasautoridadesmunici-pais; e)Denominao da(s) via(s) pblica(s) frontal(ais); f)Localizao e dimensionamento de fossas e poos; g)Dimenses das divisas do lotee dos recuos da edificaoemrelaos divi-sas; h)Curvas de nvel, originais e modificadas, de metro em metro; i)Perfis longitudinais e transversais. IX.Uma via de cada ART/CREA de projeto e execuo. X.Projeto adotado para o esgotamento sanitrio, o qual foi orientado pelaprefeitura municipal quando da consulta prvia. XI.Aprovao do projeto de preveno de incndio pelo corpo de bombeiros. 1 Nos casos de projetos para construo de edificaes de grandes propores, as es-calasmencionadaspoderoseralteradasdevendo,contudo,seraprovadaspela Prefeitura Municipal. PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-61118/37 2Aspranchasrelacionadasnosincisosdesteartigodeveroserapresentadasem3 (trs) vias, uma das quais ser arquivada no departamento competente da Prefei-tura e as outras sero devolvidas ao requerente aps a aprovao e as rubricas dos funcionrios encarregados. 3OsprojetosdaobraeaAnotaodeResponsabilidadeTcnica- ARTdeveroser apresentados conforme normas exigidas pelo Conselho Regional de Engenharia, Ar-quitetura e Agronomia - CREA. Seo III Do Projeto de instalaes de Proteo e Combate Incndio Art. 7Sero exigidas instalaes de proteo e combate a incndio em todas as edifica-es a serem executadas, de acordo com as normas tcnicas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) e com a legislao federal, estadual e municipal pertinente. Pargrafo nico. Sero dispensadas da apresentao do projeto de Proteo e Combate a Incndio as edificaes de uso residencial unifamiliares. Seo IV Do Alvar de Construo Art. 8Apsaanlisedoselementosfornecidos,eseosmesmosestiveremdeacordo comalegislaopertinente,aPrefeituraaprovaroprojetoeforneceraorequerente, mediante o pagamento de taxas e emolumentos, o Alvar de Construo. Art. 9O Alvar de Construo ser vlido pelo prazo de 12 (doze) meses, contados da data de sua expedio, e se a obra no for iniciada dentro do prazo o Alvar perder sua validade. 1 Findo o prazo, o Alvar dever ser revalidado, estando o mesmo submetido s mo-dificaes porventura introduzidas na legislao municipal, no cabendo Prefeitu-ra qualquer nus, mesmo que seja necessrio alterar o projeto original por esta ra-zo. 2ParaefeitodopresenteCdigo,umaobraserconsideradainiciadaquandosuas fundaes estiverem construdas at os baldrames. 3 A prescrio do Alvar de Construo anula a aprovao do projeto. Art. 10.Depois de aprovado o Projeto e expedido o Alvar, se houver alterao do proje-to o interessado dever requerer nova licena, mediante aprovao do Projeto Modificati-vo, conforme a Seo IV deste Captulo. Art. 11.Se no prazo fixado a construo no for concluda, dever ser requerida a pror-rogao de prazo, sendo pagos os emolumentos respectivos. PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-61119/37 Pargrafo nico. Aps o prazo concedido, as obras que no estiverem construdas deve-rosolicitarnovoAlvar,queserconcedidopeloprazode180(centoeoitenta) dias, estando, no entanto, o requerente sujeito a multa a ser fixada pela Prefeitura e assim sucessivamente. Art. 12.A fim de comprovar o licenciamento da obra para efeitos de fiscalizao, o Alvar de Construo dever ser mantido no local da obra, juntamente com o projeto aprovado. Art. 13.Ficamdispensadosdeapresentaodeprojeto,ficandopormsujeitosapre-sentao de croquis e expedio de Licena Especial, a construo de dependncias no destinadasmoradia,aousocomercialouindustrial,comotelheiros,galpes,depsito de uso domstico, viveiros, galinheiros, caramanches ou similares desde que no ultra-passem a rea de 30 m (trinta metros quadrados), observados os requisitos legais pre-vistos para zoneamento e construo. Art. 14. dispensvel a apresentao de projeto e requerimento para expedio de Alva-r de Construo, para: I.Construo de pequenos barraces provisrios destinados a depsito de materiais durante a construo de edificaes, que devero ser demolidos logo aps o tr-mino das obras; II.Obras de reparos quando no representarem alterao da forma que a edificao ocupa o terreno, incluindo recuos e nmeros de pavimentos; III.Construo de muros divisrios; IV.Conserto nos passeios dos logradouros pblicos em geral; Art. 15.Aconcessodelicenaparaconstruo,reconstruo,reforma,ampliaoou demolio no isenta o imvel do imposto territorial ou predial durante o prazo que dura-rem as obras. Art. 16.A Prefeitura Municipal ter o prazo mximo de 30 (trinta) dias para aprovao do ProjetoeexpediodoAlvardeConstruo,acontardadatadaentradadorequeri-mento no protocolo da Prefeitura ou da ltima chamada para esclarecimento, desde que o projeto apresentado esteja em condies de aprovao. Seo V Das Modificaes dos Projetos Aprovados Art. 17.Paramodificaesemprojetoaprovado,assimcomoparaalteraododestino de qualquer compartimento constante do mesmo, ser necessria a aprovao do Projeto Modificativo. PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611110/37 1 OrequerimentosolicitandoaprovaodoProjetoModificativodeverseracompa-nhado de cpia do projeto anteriormente aprovado e do respectivo Alvar de Cons-truo. 2AaprovaodoProjetoModificativonopoderconteranotaesnoAlvarde Construo anteriormente aprovado, neste caso dever ser emitido um novo alva-r, que ser devolvido ao requerente juntamente como projeto, observada a jun-tada de documentos no processo de aprovao do projeto inicial. Seo VI Da Responsabilidade Tcnica Art. 18.Para efeito deste Cdigo somente profissionais habilitados, devidamente inscritos na Prefeitura Municipal, podero projetar, orientar, administrar e executar qualquer obra do Municpio. Art. 19.S podero ser inscritos na Prefeitura os profissionais com registro legal no CREA. Pargrafo nico. Poder ser cancelada a inscrio de profissionais, Pessoa Fsica ou Jurdi-ca, verificadas as irregularidades previstas na Seo III do Captulo X deste Cdigo. Art. 20.Os profissionais responsveis pelo projeto e pela execuo da obra devero colo-car em lugar apropriado uma placa com a indicao de seus nomes, ttulos e nmeros de registros no CREA, nas dimenses exigidas pelas normas legais. Pargrafo nico. Esta placa est isenta de qualquer tributao. Art. 21.Seduranteaexecuodaobraoresponsveltcnicoquiserdarbaixanares-ponsabilidade assumida porocasio da aprovao do projeto, devercomunicar pores-crito Prefeitura justificando tal deciso, a qual s ser concedida aps vistoria procedi-dapelaPrefeitura.Aoserverificadaqualquerinfrao,oproprietriodeverecebero comunicado, e, por conseguinte se d o incio ao processo de fiscalizao, que eximir o responsveltcnicodemultas,desdequeemsuajustificativaestejamrelacionadass infraes constatadas na vistoria. 1 Realizada a vistoria e constatada a inexistncia de qualquer infrao, ser intimado ointeressadoparadentrode10(dez)dias,sobpenadeembargoe/oumulta,a-presentar novo responsvel tcnico o qual dever satisfazer as condies deste C-digo e assinar tambm a comunicao a ser dirigida Prefeitura. 2 Caso no exista infraes, a comunicao de baixa de responsabilidade poder ser feita conjuntamente com a assuno do novo responsvel tcnico, desde que o in-teressado e os dois responsveis tcnicos assinem conjuntamente. 3AalteraodaresponsabilidadetcnicadeverseranotadanoAlvardeConstru-o. PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611111/37 4Casoaalteraoderesponsabilidadetcnicanosejacomunicada,aresponsabili-dade permanecer a mesma para todos os efeitos legais. Seo VII Das Normas Tcnicas de Apresentao do Projeto Art. 22.Os projetos somente sero aceitos quando legveis e de acordo com as normas, usuaisdedesenhoarquitetnico,estabelecidaspelaAssociaoBrasileiradeNormas Tcnicas - ABNT. 1 As folhas do projeto devero seguir as normas da ABNT quanto aos tamanhos esco-lhidos,sendoapresentadasemcpiascuidadosamentedobradas,nuncaemrolo, tomando-seportamanhopadroumretngulode21x29,7cm(tamanhoA4), com nmero mpar de dobras, tendo margens de 1 cm em toda a periferia da folha, exceto na margem lateral esquerda, a qual ser de 2,5 cm (orelha) para fixao em pastas. 2Nocantoinferiordireitoda(s)folha(s)doprojetoserdesenhadoumquadro-legendacom17,5cmdelargurae27,7cmdealtura(tamanhoA4reduzidasas margens), conforme modelo fornecido pela Prefeitura, onde constaro: I.Um carimbo ocupando o extremo superior, especificando: a)Tipo de projeto (arquitetnico, estrutural, eltrico, etc.); b)Natureza, destino e endereo da obra; c)Referncia da folha (contedo: plantas, cortes, etc.); d)Numerao crescente da pgina e do total de pginas do projeto; e)Escala utilizada; f)Data da confeco ou da ltima alterao do desenho; g)Nome do desenhista; h)Nome e endereo completo do proprietrio;i)Nomedaempresaouprofissionalautnomoautordoprojeto,comindicao do ttulo e do nmero do registro no CREA. II.Espaoparaassinaturascomindicaodonomeeassinaturadorequerenteou proprietrio, do autor do projeto e do responsvel tcnico pela execuo da obra, sendoestesltimoscomendereocompleto,indicaodottuloedonmerodo registro no CREA e na Prefeitura; III.Espao para desenho de situao do lote na quadra com nome das vias circundan-tes com indicao do Norte e escala; IV.Espao para estatsticas contendo a rea do lote, as reas ocupadas pela edifica-ojexistenteedanovaconstruo,reconstruo,reformaouampliao,dis-criminadas por pavimento, ou edculas, a rea de projeo de cada unidade, inclu-PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611112/37 indo as j existentes, a taxa de ocupao, a taxa de aproveitamento e a taxa de permeabilidade; V.EspaoreservadoPrefeituraedemaisrgoscompetentesparaaaprovao, observaes e anotaes com 9 x 17,5 cm. Seo VIII Do Certificado de Concluso de Obra Art. 23.Uma obra considerada concluda quando tiver condies de habitabilidade, es-tandoemfuncionamentoainstalaeshidro-sanitrias,eltricasedeprevenocontra incndios. Art. 24.Nenhumaedificaopoderserocupadasemquesejaprocedidaavistoriada Prefeitura e expedido o respectivo Certificado de Concluso de Obra. 1 O Certificado de Concluso de Obra dever ser solicitado Prefeitura Municipal pelo proprietrio, atravs de requerimento, e somente ser concedido se a obra estiver de acordo com o Projeto aprovado. 2OCertificadodeConclusodeObrasomenteserconcedidoapsaexpediodo Habite-sepelaSecretariaMunicipaldeSade,depoisdevistoriadaaedificao quanto s suas condies de habitabilidade. 3 A Prefeitura tem um prazo de 21 (vinte e um) dias para vistoriar a obra e expedir o Certificado de Concluso de Obra. 4 Emedifcios de apartamentos,o Certificado de Concluso deObra poder ser con-cedido a economias isoladas antes da concluso total da obra, desde que as reas de uso coletivo estejam completamente construdas e acabadase tenham sido re-movidos tapumes e andaimes. Art. 25.Se, por ocasio da vistoria, for constatado que a edificao foi construda, ampli-ada,reconstrudaoureformadaemdesacordocomoprojetoaprovado,oresponsvel tcnico ser notificado, de acordo com as disposies deste Cdigo, e obrigado a regula-rizar o projeto, caso as alteraes possam ser aprovadas, oufazer as demolies ou as modificaes necessrias para regularizar a situao da obra. Seo IX Das Vistorias Art. 26.A Prefeitura fiscalizar as diversas obras requeridas, a fim de que as mesmas se-jam executadas dentro das disposies deste Cdigo, demais Leis pertinentes e de acor-do com os projetos aprovados. 1 OsengenheirosefiscaisdaPrefeiturateroingressoatodasasobrasmediantea apresentao de prova, independentemente de qualquer outra formalidade. PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611113/37 2Osfuncionriosinvestidosdefunofiscalizadorapodero,observadasasformali-dades legais, inspecionar bens e papis de qualquer natureza, desde que constitu-am objeto da presente Lei. Art. 27.Em qualquer perodo da execuo da obra, o rgo competente da Prefeitura po-derexigirquelhesejamexibidosasplantas,projetos,clculosedemaisdetalhesque julgar necessrio, de acordo com as normas exigidas pelo CREA. Seo X Das Obras Paralisadas Art. 28.Quando uma construo ficar paralisada por mais de 12 (doze) meses, o proprie-trio dever: I.Fazer o fechamento do terreno, no alinhamento do logradouro, com muro dotado de porto de entrada; II.Removerosandaimesetapumes,deixandoopasseioemperfeitascondiesde uso; III.Tomar as providncias necessrias para que no resulte perigo segurana pbli-ca. Seo XI Das Obras Parciais Art. 29.Nas obras de reforma, reconstruo ou acrscimo, os projetos sero apresenta-dos com indicaes precisas e convencionadas, que possibilitem a identificao das par-tes a conservar, a demolir e a acrescer. Art. 30.No sero autorizadas obras parciais nas edificaes que desatendam as disposi-es desta Lei quanto ao uso, ndice de aproveitamento, taxa de ocupao e limite de al-tura, salvo: I.Para adequao da edificao lei; II.Para reparos. Seo XII Da Licena para Demolio Art. 31.Qualquer demolio a ser executada dentro do permetro urbano dever ser pre-cedida de licena da Prefeitura Municipal. PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611114/37 Art. 32.O interessado em realizar demolio de edificao ou de parte dela, dever soli-citar Prefeitura, atravs derequerimento, que lhe sejaconcedida a licena atravs da liberao do Alvar de Demolio, onde constar: I.Nome do proprietrio; II.Nmero do requerimento solicitado e demolio; III.Localizao da edificao a ser demolida; IV.Nome do profissional responsvel, quando exigido; V.Quando edificada sobre logradouro pblico ou bem dominial. 1 Se a edificao ou a parte a ser demolida estiver no alinhamento ou encostada em outra edificao, ser exigida a responsabilidade de profissional habilitado. 2 Qualquer edificao que esteja, a juzo do departamento competente da Prefeitura, ameaada de desabamento, dever ser demolida pelo proprietrio e, se este se re-cusar a fazer a demolio, a Prefeitura a executar, cobrando do mesmo as despe-sas correspondentes acrescidas da taxa de 20% (vinte por cento) de administrao. 3dispensadaa licenaparademoliodemurosdefechamentocomat3m(trs metros) de altura. 4 Poder ser exigido a construo de tapumes e outros elementos que, de acordo com a Prefeitura Municipal, sejam necessrios a fim de garantir a segurana de vizinhos e pedestres, sendo obrigatrio o cumprimento deste pargrafo nos casos previstos pela Seo XII do Captulo IV deste Cdigo. Seo XIII Da Demolio pela Municipalidade Art. 33.Emcasosdeobrasembargadasondenohajaalternativaderegularizao,a Prefeitura Municipal dever proceder demolio total ou parcial da mesma, devendo ser observado o disposto na Seo II do Captulo X deste Cdigo. Art. 34.A demolio total ou parcial das construes ser imposta pela Prefeitura Muni-cipal, mediante intimao nos seguintes casos: I.Quandoclandestina,estabelecendo-seportalaqueforfeitasemprviaaprova-o do Projeto ou sem Alvar de Demolio; II.Quandofeitassemobservnciadoalinhamentofornecidooucomdesrespeito planta aprovada nos seus elementos essenciais; III.Quando feita em desobedincia planta aprovada pela Prefeitura; IV.Quando ameaar ruir com perigo para os transeuntes. Pargrafo nico. O proprietrio poder, dentro das 48 (quarenta e oito) horas que se se-guiremintimao,pleitearseusdireitosrequerendovistoriasdaconstruo,a PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611115/37 qualdeverserfeitapordoisperitosprofissionais,sendoumobrigatoriamenteda prefeitura, e as despesas de responsabilidade do proprietrio. Art. 35.Informado o proprietrio do resultado das vistorias, seguir-se- o processo, pas-sando-se demolio se no forem cumpridas as decises do laudo. CAPTULO III DAS EDIFICAES EM GERAL Seo I Dos Materiais de Construo Art. 36.Os materiais de construo, seu emprego e tcnica de utilizao devero satisfa-zer as especificaes e normas oficiais da ABNT. Art. 37.No caso de materiais cuja aplicao no esteja definitivamente consagrada pelo uso, a Prefeitura poder exigir anlises e ensaios comprobatrios de sua adequabilidade. Pargrafo nico. Estas anlises ou ensaios devero ser realizados em laboratrio de com-provada idoneidade tcnica. Art. 38.Para efeitos deste Cdigo consideram-se materiais incombustveis peas metli-cas,tijolos,pedras,materiaiscermicos,concretosimplesouarmadoeoutroscujain-combustibilidade seja reconhecida pelas especificaes da ABTN. Art. 39.Em funo dos danos sade pblica e ao meio ambiente, fica proibido o uso, a partir de 2006, de materiais que contenhamem suacomposio, omineral crisotila (a-mianto), como telhas, caixas de guas, dutos e outros. Subseo I Das Paredes Art. 40.Asparedesquandoexecutadasemalvenariadetijolocomum,deveroteres-pessura mnima de: I.Externas de 0,15 metro (quinze centmetros) II.Internas de 0,10 metro (dez centmetros) 1 Quandosetratardeparedesdealvenariaqueconstituremdivisesentrehabita-esdistintasouseconstrudasnadivisadolote,deveroter0,20metro(vinte centmetros) de espessura mnima. 2 Estas espessuras podero ser alteradas quando forem utilizados materiais de natu-reza diversa, desde que possuam comprovadamente, no mnimo, osmesmos ndi-cesderesistncia,impermeabilidadeeisolamentotrmicoeacstico,conformeo caso. PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611116/37 Art. 41.As paredes de banheiros, reas de servio e cozinhas devero ser revestidas, no mnimo, at a altura de 1,50 metro (um metro e cinqenta centmetros) de material im-permevel, lavvel e resistente. Subseo II Dos Pisos e Entrepisos Art. 42.Ospisosdoscompartimentosmencionadosnoartigoanteriordeveroserim-permeveis e lavveis. Art. 43.Ospisosdoscompartimentosassentadosdiretamentesobreosolodeveroser convenientemente impermeabilizados. Subseo III Das Sacadas e Marquises Art. 44.Osedifciosdeveroserdotadosdemarquisesquandoconstrudosnoalinha-mento predial ou a menos de 1,20m (um metro e vinte centmetros) do mesmo, obede-cendo s seguintes condies: I.Ser sempre em balano; II.Ter a altura mnima de 2,80 m (dois metrose oitenta centmetros),contados da linha do solo; III.Aprojeodafaceexternadobalanodeversernomximoiguala50%(cin-qentaporcento)dalarguradopasseioenuncainferiora1,20m(ummetroe vinte centmetros); IV.Nas ruas para pedestres as projees mximas e mnimas podero obedecer a ou-tros parmetros, de acordo com o critrio a ser estabelecido pela Prefeitura Muni-cipal; V.No prejudicar a arborizao ou iluminao pblica; VI.Permitir o escoamento das guas pluviais exclusivamente para dentro dos limites do edifcio ou lote. Art. 45.Asfachadasdosedifcios,quandoconstrudasnoalinhamentopredial,podero ter sacadas, floreiras, caixas para ar condicionado e brises, desde que: I.Estejam acima da marquise; II.Tenham dutos at ao solo para canalizao das guas capturadas. Pargrafonico. Oselementosmencionadosnocaputdesteartigopoderoprojetar-se alm do alinhamento predial distncia mxima da 0,60 m (sessenta centmetros). PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611117/37 Subseo IV Das Prgulas Art. 46.As prgulas obedecero aos seguintes parmetros: I.Tero parte vazada, correspondente a 50% (cinqenta por cento), no mnimo, da rea de sua projeo horizontal; II.O espaamento entre as nervuras dever ser, no mnimo, de 0,20 m (vinte cent-metros) Subseo V Das Portas , Passagens e Corredores Art. 47.As portas de acesso s edificaes, bem como as passagensou corredores, de-vero ter largura suficiente para o escoamento dos compartimentos ou setores da edifi-cao a que do acesso, exceto para as atividades especficas detalhadas na prpria Se-o. Art. 48.O dimensionamento das portas deverobedecer altura mnima de 2,10 m (dois metros e dez centmetros) e as seguintes larguras; I.Quando for porta de entrada principal: 1,10 m (um metro de dez centmetros) pa-ra habitaes mltiplas, com at quatro pavimentos, garantindo, porm sempre a largura mnima de 0,60 m (sessenta centmetros) por folha e 1,40 m (um metro e quarenta centmetros) naquelas com mais de 04 (quatro) pavimentos; II.Quandodeusoprivativoalarguramnimadasportasdeverserde0,80m(oi-tenta centmetros); III.Quandodeusocoletivo,alarguralivredevercorrespondera0,01m(umcent-metro)porpessoadalotaoprevistaparaocompartimento,respeitandoom-nimo de 1,20 m (um metro e vinte centmetros); IV.As demais exigncias para passagens ou corredores esto determinadas na Tabela III deste Cdigo, em anexo. 1 As portas de acesso a gabinetes sanitrios e banheiros devero ter a largura mnima de 0,60 m (sessenta centmetros). 2 As portas de acesso a quartos, salas, cozinhas e reas de servio devero ter largu-ra mnima de 0,80 m (oitenta centmetros). 3Asportasdeestabelecimentosdediversopblicas,deverosempreabrirparao lado de fora. PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611118/37 Subseo VI Das Escadas e Rampas Art. 49.As escadas de uso comum ou coletivo devero obedecer aos parmetros estabe-lecidosnaNBR9050/1985eterlargurasuficienteparaproporcionaroescoamentodo nmero de pessoas que dela dependem, exceto para as atividades detalhadas na prpria Seo, sendo: I.Alarguramnimadasescadasdeusocomumoucoletivodeverserde1,20m (ummetroevintecentmetros)enuncainferiorsportasecorredoresdeque trata o artigo 36; II.As escadas de uso privativo ou restrito do compartimento, ambiente ou local, po-dero ter largura mnima de 0,80 m (oitenta centmetros); III.As escadas devero oferecer passagem com altura mnima vertical nunca inferior a 2,10 m (dois metros e dez centmetros); IV.Nas escadas em leque, a largura mnima no degrau ser de 0,07 m (sete centme-tros),devendo,a0,50m(cinqentacentmetros)dobordointernodosdegraus apresentar uma largura mnima do piso de 0,25 m (vinte e cinco centmetros). V.Asescadasdeveroserdematerial incombustvel,quandoatenderemamaisde dois pavimentos; VI.Asescadasdeveroterseusdegrauscomalturauniformemximade0,20m (vinte centmetros), mnima de 0,175 m (dezessete centmetros e meio) e largura uniforme mnima de 0,27 m (vinte e sete centmetros); VII.As escadas devero ter um patamar intermedirio de, no mnimo, 1m (um metro) deprofundidade,quandoodesnvelvencidoforigualoumaiorque2,80m(dois metros e oitenta centmetros) de altura. Art. 50.Asescadasdeusocomumoucoletivodeveroter,obrigatoriamente,corrimo de ambos os lados, obedecendo aos seguintes requisitos: I.Manter-se a uma altura constante, situada entre 0,75 a 0,85m (setenta e cinco a oitenta e cinco centmetros), acima do nvel da borda do piso dos degraus; II.Ser fixado pela sua face inferior; III.Ter largura mxima de 0,06m (seis centmetros); IV.Estar afastado da parede, no mnimo, 0,04m (quatro centmetros); V.Sercontnuo,seminterruponospatamaresdeescadaserampas,permitindo boa empunhadura e deslizamento. Art. 51.Os edifcios com 04 quatro ou mais pavimentos, devero dispor de: I.Um saguo ou patamar de escada independente do hall de distribuio; II.Iluminao natural ou sistema de emergncia para alimentao artificial da caixa de escada. PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611119/37 Art. 52.Nocasodeempregoderampas,aplicam-seasmesmasexignciasrelativasao dimensionamento e especificaes de materiais fixadas para as escadas. 1 As rampas de acesso de pedestres devero obedecer aos parmetros estabelecidos na NBR 9050/1985 sobre as condies mnimas para rampas de pedestres. 2 As rampas de acesso para pedestres, quando externase seexcederem a 6% (seis por cento), devero ter piso com revestimento antiderrapante. 3 As rampas de acesso para veculos podero apresentar inclinao mxima de 20% (vinte por cento) e devero ter seu incio, no mnimo, a 4m (quatro metros) da tes-tada,paraqualquertipodeedificao,mesmoquesejamconstrudasnoalinha-mento do lote. Art. 53.As escadas e rampas devero obedecer s exigncias da legislao pertinente do Corpo de Bombeiros, diferenciadas em funo do nmero de pavimentos da edificao. Subseo VII Dos Elevadores Art. 54.Serobrigatriaainstalaode,nomnimo01(um)elevadornasedificaes com mais de 04 (quatro) pavimentos. 1Otrreocontacomoumpavimento,bemcomocadapavimentosabaixodonvel mdio do meio-fio. 2 No caso de existncia de sobreloja, a mesma contar como um pavimento. 3Seop-direitodopavimentotrreoforigualousuperiora5,00m(cincometros) contar como dois pavimentos. A partir da, a cada 2,50 m (dois metros e cinqen-ta centmetros) acrescido a esse p-direito, corresponder a um pavimento a mais. 4 Os espaos de acesso ou circulao s portas dos elevadores devero ter dimenso noinferiora1,50m(ummetroecinqentacentmetros)medidaperpendicular-mente s portas dos elevadores. 5 Quando a edificao tiver mais de um elevador, as reas de acesso aos mesmos de-vem ser interligadas em todos os pavimentos. 6 Oselevadores no podero ser o nico meio de acesso aos pavimentos superiores de qualquer edificao. 7 O sistema mecnico de circulao vertical (nmero de elevadores, clculo de trfego edemaiscaractersticas)estsujeitosnormastcnicasdaAssociaoBrasileira de Normas Tcnicas - ABNT, sempre que for instalado, e deve ter um responsvel tcnico legalmente habilitado. Seo II Das Condies Relativas s Edificaes PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611120/37 Subseo I Das Escavaes e Aterros Art. 55.Nas escavaes e aterros devero ser adotadas medidas de segurana para evi-tar o deslocamento de terra nas divisas do lote em construo ou eventuais danos s edi-ficaes vizinhas. Art. 56.No caso de escavaes e aterros que modifiquem permanentemente ou proviso-riamente o perfil do lote, o responsvel tcnico dever proteger as edificaes lindeiras e o logradouro pblico, com obras de proteo contra o movimento de terra e infiltrao de gua nas propriedades vizinhas. Subseo II Dos Recuos, Muros de Divisas, Passeios e cercas Art. 57.Os proprietrios de imveis que tenham frente para ruas pavimentadas ou com meio-fio e sarjeta, devero pavimentar os passeios frente de seus lotes, de acordo com opadrodomaterialedesenhofornecidopelaPrefeituraMunicipal, respeitandoaincli-nao transversal mxima de 2% (dois por cento) para o escoamento das guas pluviais. Art. 58.Aconstruo,reconstruoeconservaodospasseiosevedaes,emtodaa extensodastestadasdoterreno,edificadasouno,competeaosseusproprietriose so obrigatrios. 1 Nos terrenos de esquina os muros devero ter canto chanfrado ou arredondado com recuo de 2 m (dois metros), em cada testada, contado a partir do ponto de encon-tro das duas testadas. 2 No poder haver descontinuidade no passeio para construo de degraus, pisos ou salincias em uma faixa equivalente a 2/3 (dois teros) da largura da calada. Art. 59.QuandoaPrefeituradeterminaramodificaodonveloularguradopasseio correr por sua conta as despesas com a obras necessrias, se o passeio tiver menos de 5 (cinco) anos. Art. 60.Nasruasparaasquaisnoexisteaindaorespectivoplanodenivelamento,a Prefeitura fornecer nveis provisrios, valendo como indicao de carter precrio, sujei-tos s modificaes que o plano definitivo determinar e que devero ser custeados pelo proprietrio. Art. 61.Quando os passeios se acharem em mau estado ou sem pavimentao, a Prefei-tura intimar os proprietrios a consert-los ou execut-los e, se estes no atenderem, a Prefeitura realizar o servio, cobrando dos proprietrios as despesas totais, somadas ao valor da multa correspondente. PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611121/37 Art. 62.Nas vias em que se determinar a construo obrigatria de passeios com ajardi-namento,aconservaodosgramadoscaberaosproprietriosdosterrenos,aosocu-pantes ou aos moradores dos prdios fronteirios. Art. 63.Os recuos das edificaes construdas no municpio devero estar de acordo com o disposto na Lei de Zoneamento de Uso e Ocupao do Solo Urbano. Art. 64.Os edifcios situados nos cruzamentos de logradouros pblicos onde no houver recuofrontalobrigatriodeveroserprojetadosdemodoquenopavimentotrreodei-xemlivreumcantochanfradoouarredondadode2m(doismetros),emcadatestada, medido a partir do ponto de encontro das duas testadas. Subseo III Dos Stos, Subsolos e Pores Art. 65.Os stos sujeitam-se as exigncias deste Cdigo, em funo da destinao da-da aos seus compartimentos. Art. 66.No caso da utilizao do subsolo e pores nas edificaes, dever ser observado: I.Quando sua utilizao for para garagens, despejo ou depsito, no ser computa-do como pavimento; Subseo IV Dos Compartimentos Art. 67.As exigncias mnimas estabelecidas para os compartimentos das edificaes re-sidenciais e comerciais esto definidas nas Tabelas I eII, respectivamente, partes inte-grantes e complementares deste Cdigo. 1 As edificaes ou compartimentos para uso de prestao de servios, de modo ge-ral,deveroterosmesmosndicesenormasincidentesparaasedificaesresi-denciais. 2 Os conjuntos de habitao popular devero seguir as normas prprias do agente fi-nanceiro em questo, no contrariando, contudo, as normas mnimas deste Cdigo. Subseo V Da Iluminao, Poos de Luz e Ventilao Art. 68.Todos os compartimentos, de qualquer local habitvel, para efeitos de insolao, ventilaoeiluminao,deveroteraberturasemqualquerplanoabrindodiretamente paralogradouropblico,espaolivredoprprioimveloureadeservidolegalmente estabelecida. PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611122/37 1 As aberturas, para efeitos deste artigo, devero distar 1,50 m (um metro e cinqen-ta centmetros), no mnimo, de qualquer parte das divisas do lote, medindo-se esta distncia na direo perpendicular ao centro da abertura, da parede extremidade mais prxima da divisa. 2 No caso da edificao no possuir alguns dos recuos laterais ou de fundos, ser ex-pressamente proibida a colocao de aberturas na parede contgua ao lote. 3 O recuo entre edificaes de um mesmo lote para ventilao e iluminao de aber-turas dever ser, no mnimo, de 3 m (trs metros). 4 As aberturas devero ser dotadas de dispositivos que permitam a renovao do ar, com pelo menos 50% (cinqenta por cento) da rea mnima exigida. 5Emnenhumcasoareadeaberturasdestinadasaventilareiluminarqualquer compartimentopoderserinferiora0,16m2(zerovrguladezesseismetrosqua-drados). Art. 69.Os espaos de insolao e iluminao dos compartimentos devero obedecer s exigncias das Tabelas I e II deste Cdigo, em anexo. Art. 70.Oscompartimentossanitrios,ante-salasecorredores,poderoserventilados indiretamente por meio de duto horizontal - forro falso - atravs de compartimentos con-tnuos. Art. 71.Oscompartimentossanitrios,ante-salasecorredores,poderoterventilao forada feita por chamin de tiragem. Art. 72.Os compartimentos sanitrios, vestbulos, corredores e stos podero ter ilumi-nao e ventilao zenital. Art. 73.Quando os compartimentos tiverem aberturas para a insolao, ventilao e ilu-minao sob alpendre, terrao ou qualquer cobertura, a rea do vo de iluminao natu-raldeverseracrescidade25%(vinteecincoporcento)sobreomnimoexigidonas Tabelas I e II deste Cdigo, em anexo. Art. 74.Odimetromnimodocrculoinscritoempoodeluznodeveserinferiora 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) quando estiver lindeiro divisa do lote. Art. 75.Quandoopoodeluzestivernointeriordaedificao,seucrculoinscritoter dimetro mnimo de 3 m (trs metros). Seo III Das reas de Estacionamento de Veculos Art. 76.Emtodasasedificaesserobrigatriaumareadeestacionamentointerno para veculos, sendo: PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611123/37 I.As vagas para estacionamento de veculos de edificaes construdas em lotes in-seridos nas reas urbanas do municpio devero ser calculadas de acordo com as exigncias desta Seo; Art. 77.Em edificao comercial, de prestao de servio,residencial multifamiliar e re-sidencialcoletiva,areadeestacionamentointernoparaveculosdeverobedeceraos seguintes requisitos: I.Emedificaesresidenciaismultifamiliaresecoletivas:umavagadeestaciona-mento por unidade residencial de at 120 m (cento e vinte metros quadrados) de rea, excludas as reas de uso comum, sendo que acima desta rea sero exigi-das duas vagas; II.Em edifcios de escritrios: uma vaga de estacionamento para cada 120 m (cento e vinte metros quadrados) de rea, excludas as reas de uso comum; III.Em oficinas mecnicas e comrcio atacadista: uma vaga de estacionamento para cada 25 m (vinte e cinco metros quadrados) de construo; IV.Em supermercados e similares: uma vaga para cada 25 m (vinte e cinco metros quadrados)deconstruo,maisumavaga,nomnimo,paraestacionamentode caminhes; V.Emestabelecimentoshospitalares:umavagadeestacionamentoparacada6 (seis) leitos, excludas as vagas para ambulncias; VI.Emhotis:umavagadeestacionamentoparacada3(trs)unidadesdealoja-mento; VII.Em casas de espetculo: uma vaga para cada 25 m de rea de platia; VIII.Emcasasdecultoeassociaesreligiosas:umavagaparacada25mderea construda. Pargrafo nico. As reas de estacionamento quando cobertas e localizadas em rea ex-terna edificao no podero ter a fachada aberta. Art. 78.Asdependnciasdestinadasaestacionamentodeveculosdeveroatenders seguintes exigncias, alm das relacionadas nos artigos anteriores desta Seo: I.Ter p-direito mnimo de 2,20 m (dois metros e vinte centmetros); II.Ter sistema de ventilao permanente; III.Ter vo de entrada com a largura mnima de 3 m (trs metros) e, no mnimo, de 2 (dois) vos quando comportarem mais de 50 (cinqenta) veculos. IV.Tervagasdeestacionamentoparacadaveculocomlarguramnimade2,50m (dois metros e cinqenta centmetros) e comprimento de 5,00 m (cinco metros). Seo IV Dos Tapumes e dos equipamentos de Segurana Art. 79.Serobrigatriaacolocaodetapumessemprequeseexecutaremobrasde construo,reforma,ampliaooudemolioemlotesvoltadosparaasviasdemaior PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611124/37 trfego de veculos ou pedestres ou, ainda, em todas as construes em obras durante o perodo de temporada, entendendo-se como tal, os meses de dezembro fevereiro e os principais feriados. Pargrafo nico. Enquadram-se nesta exigncia todas as obras que ofeream perigo aos transeuntes,acritriodaPrefeiturae,obrigatoriamente,todososedifcioscom2 (dois) ou mais pavimentos. Art. 80.Os tapumes devero ter altura mnima de 2,20m (dois metrosevinte centme-tros) e no podero ocupar mais do que a metade da largura do passeio, sendo que no mnimo1,50metros(ummetroecinqentacentmetros)seromantidoslivresparao fluxo de pedestres. 1 Seropermitidososavanoscitadosnopresenteartigo somentequandotecnica-mente indispensveis para a execuo da obra, desde que devidamente justificados e comprovados pelo interessado junto repartio competente. 2APrefeituraMunicipalpoderautorizaraocupaosuperiorfixadanesteartigo, quando for tecnicamente comprovada sua necessidade, desde que sejam adotadas medidas de proteo para circulao de pedestres. Art. 81.Os andaimes devero: I.Apresentar perfeitas condies de segurana; II.Proverefetivaproteodervores,aparelhosdeiluminaopblica,postese quaisquer outros equipamentos; III.A responsabilidade pelo bom estado de conservao e pela segurana nos andai-mes e tapumes exclusiva do proprietrio e ou executor da obra. Art. 82.Apsotrminodasobras,ostapumesdeveroserretiradose,nocasodesua paralisao por prazo superior a 3 (trs) meses, os mesmos devero ser recuados. CAPTULO IV DAS INSTALAES EM GERAL Art. 83.As instalaes hidrulico-eltricas, de gs, de antenas coletivas, dospra-raios, de proteo contra incndio e telefnicas, devero estar de acordo com as normas e es-pecificaes da Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT, salvo os casos previs-tos nas sees deste captulo, onde prevalecer o determinado por este cdigo sobre for-a de Lei. Art. 84.As entradas de tomadas das instalaes prediais referidas no caput deste artigo devero obedecer a normas tcnicas exigidas pelas concessionrias locais. PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611125/37 Pargrafo nico. Em todas as edificaes previstas no captulo XX deste Cdigo, ser o-brigatrioproverdeinstalaeseequipamentosdeproteocontraincndio,de acordo com as normas da ABNT e da legislao especfica do Corpo de Bombeiros. Seo I Das Instalaes de guas Pluviais Art. 85.O escoamento de guas pluviais do lote edificado para a sarjeta dever ser feito em canalizao construda sob o passeio. 1 Em casos especiais de inconvenincia ou impossibilidade de conduzir as guas plu-viais s sarjetas, serpermitido o lanamento destas guas nas galerias de guas pluviais, aps aprovao, pela Prefeitura, de esquema grfico apresentado pelo in-teressado. 2As despesas com a execuo da ligao s galerias pluviais sero de inteira respon-sabilidade do interessado. 3 A ligao ser concedida a ttulo precrio, cancelvel a qualquer tempo, pela Prefei-tura, caso haja qualquer prejuzo ou inconvenincia. Art. 86.Nasedificaesconstrudasnoalinhamento,asguaspluviaisprovenientesde telhados, balces e marquises devero ser captadas por meio de calhas e condutores. Pargrafo nico. Os condutores instalados nas fachadas lindeiras via pblica sero em-butidos at a altura mnima de 2,50 m (dois metros e cinqenta centmetros), aci-ma do nvel do passeio. Art. 87.No ser permitida a ligao de condutores de guas pluviais rede de esgotos, quando existente, nem vice-versa. Seo II Das Instalaes Hidrulico-Sanitrias Art. 88.Todas as edificaes e lotes com frente para logradouros que possuam redes de gua potvel e de esgoto devero obrigatoriamente servir-se destas redes. Art. 89.Todaedificao,dequalquerespcie,queestiversituadaemlocalnoservido porrededeabastecimentodegua,deverpossuirpooadequadoparaseuabasteci-mento, devidamente protegido. Art. 90.Paraedificaesprevistasparaumapopulaodeat10pessoas,aSecretaria de Sade da prefeitura fornecer um projeto padro quando da consulta prvia.1Paraedificaesprevistasparamaisde10moradores,osolicitantedoAlvarde ConstruodeverelaborarprojetoespecialoqualseraprovadopelaSecretaria de Sade da prefeitura. PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611126/37 2Emqualquerdoscasosacima,odimensionamentodasfossasdeverserelaborado considerando a NBR 13.969 de setembro de 97 e a NBR 7.229 de setembro de 1993. 3 De acordo com as caractersticas do terreno, a Secretaria de Sade poder solicitar estudos necessrios, bem como definir solues distintas para os esgotos domsti-cos.Art. 91.Para construes com mais de 20 unidades habitacionais, o projeto ser encami-nhado para rgo responsvel estadual para a devida licena ambiental.Art. 92.No caso de se verificar a produo de mau cheiro ou outro qualquer inconvenien-te pelo mau funcionamento de uma fossa, o responsvel dever providenciar os reparos necessrios ou a substituio da fossa. Art. 93.Asfossasnopoderoserconstrudasamenosde2,50m(doismetrosecin-qenta centmetros) das divisas do terreno. Pargrafo nico. Dever ser respeitado um distanciamento mnimo de 15m (quinze me-tros) entre a fossa e o poo, de acordo com as normas de sade. Art. 94.Toda unidade residencial dever possuir, no mnimo, um vaso sanitrio, um chu-veiro, um lavatrio e uma pia de cozinha, que devero ser ligados rede de esgoto ou fossa sptica. Art. 95.Noserpermitidaaligaodecanalizaodeesgotooudeguaservidass sarjetas ou galerias de guas pluviais. Art. 96.Os reservatrios e ou caixas de guas devero possuir: I.Cobertura que no permita a poluio da gua; II.Torneiradebiaqueregule,automaticamente,aentradadeguanoreservat-rio; III.Extravasor(ladro)comdimetrosuperior,aoladodotuboalimentar,comdes-carga em ponto visvel para a imediata verificao do defeito da torneira de bia; IV.Canalizao de descarga para limpeza peridica do reservatrio; V.No podem ser de cimento amianto nem mesmo sua tampa. Seo III Das Instalaes para Depsitos de Lixo Art. 97.Asedificaesdeveropreverlocalparaarmazenagemdelixo,ondeomesmo dever permanecer at o momento da apresentao coleta. Art. 98.Nasedificaescommaisde02pavimentoshaverparacadapavimento,local para armazenagem de lixo se: I.Tiver mais de duas unidades habitacionais por pavimento; PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611127/37 II.For de uso misto ou de prestao de servios. Seo IV Das Instalaes de Gs Art. 99.Ascanalizaesdecentraisdegseseusrespectivosdutos,seroexecutadas de acordo com o que dispuserem as normas da ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas. 1 obrigatria a instalao de chamins para descarga no espao exterior dos gases decombustodosaquecedoresdegs,executadadeacordocomasnormasda ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas. 2 Nos edifcios que no forem dotados de instalaes centrais de gs, sero obrigat-rias a previso, nos apartamentos, de locais com ventilao permanente para a co-locao do botijo de gs. Seo V Das Instalaes de Pra-raios Art. 100.Serobrigatriaainstalaodepra-raiosnosedifciosemqueserenam grandenmerodepessoasouquecontenhamobjetosdegrandevalor,comoescolas, fbricas, hospitais, cinemas e similares. Tambm ser obrigatria a instalao em fbri-casoudepsitosdeexplosivosouinflamveis,emtorresouchaminselevadascom construes isoladas e muito expostas, de acordo com as normas da ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas. CAPTULO V DAS EDIFICAES RESIDENCIAIS Art. 101.Paracadacompartimentodasedificaesresidenciaisficaestabelecidoop-direito mnimo de 2,60 m (dois metros e sessenta centmetros). Seo I Das Residncias Isoladas Art. 102.As residncias podero ter dois compartimentos conjugados, desde que o com-partimentoresultantetenha,nomnimo,asomadasdimensesmnimasexigidaspara cada um deles. Art. 103.Os compartimentos das residncias podero ser ventilados e iluminados atravs de aberturas para ptios internos, desde que a rea mnimano esteja abaixo de 4,50 m. PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611128/37 Art. 104.Noseroconsideradascomoaberturasparaventilaoasjanelasqueabram para terraos cobertos, alpendres e avarandados, se tiverem paredes opostas ou ortogo-nais abertura, numa distncia inferior a 1,50 m (um metro e cinqenta centmetros) da projeo dos beirais, medida desta em direo oposta ao terrao coberto. Pargrafo nico. Quando a distncia for superior ao valor estabelecido no presente artigo, a rea da abertura dever ser acrescida de 20% (vinte por cento) sobre a rea m-nima exigida na Tabela I deste Cdigo, em anexo. Seo II Das Residncias Geminadas. Art. 105.So consideradas residncias geminadas, duas unidades de moradia contguas, que apresentam uma parede comum, com testada mnima de 10m (dez metros) para ca-da unidade. 1 O lote das residncias geminadas s poder ser desmembrado quando cada unidade tiver as dimenses mnimas de lote estabelecidas pela Lei de Zoneamento de Uso e OcupaodoSoloUrbanoeasmoradias,divididasporparededupla,estejamde acordo com as exigncias deste Cdigo. 2 Ataxadeocupao,ocoeficientedeaproveitamentoeosrecuossoosdefinidos pela Lei de Zoneamento de Uso e Ocupao do Solo Urbano para a zona onde se si-tuarem. Seo III Das Residncias em srie, transversais ao alinhamento predial Art. 106.Consideram-seresidnciasemsrie,transversaisaoalinhamentopredial,ge-minadaouno,emregimedecondomnio,aquelascujadisposioexijaaaberturade corredor de acesso, no podendo ser superior a 10 (dez) unidades no mesmo alinhamen-to. Art. 107.As residncias em srie, transversais ao alinhamento predial, devero obedecer as seguintes condies: I.O acesso se far por um corredor com a largura de, no mnimo: a)8,00 m (oito metros), quando as edificaes estiverem dispostas em um s la-do do corredor de acesso; b)10,00m(dezmetros),quandoasedificaesestiveremdispostasemambos os lados do corredor de acesso. II.Quandohouvermaisde05(cinco)moradiasnomesmoalinhamento,serfeito umbolsoderetornocomdimetroinscritodenomnimo12,00metros(doze metros). PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611129/37 III.A taxa de ocupao e o coeficiente de aproveitamento so os definidos pela Lei de Zoneamento e de Uso e Ocupao do Solo para a zona onde se situarem. CAPTULO VI DAS EDIFICAES COMERCIAIS Seo I Do Comrcio em Geral Art. 108.As edificaes destinadas ao comrcio em geral devero observar os seguintes requisitos: I.Ter p-direito mnimo de: a)2,60 m (dois metros e sessenta centmetros) quando a rea do compartimento no exceder a 25 m (vinte e cinco metros quadrados); b)3,00 m (trs metros) quando a rea do compartimento estiver acima de 25 m (vinte e cinco metros quadrados). II.Todas as unidades das edificaes comerciais devero ter sanitrios; III.Todas as edificaes comerciais devero ter sanitrios separados para os dois se-xos. Seo II Dos Restaurantes, Bares, Cafs, Confeitarias,Lanchonetes e Congneres. Art. 109.As edificaes devero observar, no que couber, as disposies contidas na Se-o I deste Captulo. Art. 110.As cozinhas, copas, despensas e locais de consumao no podero ter ligao direta com compartimentos sanitrios ou destinados habitao. Art. 111.Os compartimentos sanitrios para o pblico, diferenciados para cada sexo, de-vero obedecer s seguintes condies: I.Paraosexofeminino,nomnimo,1(um)vasosanitrioe1(um)lavatriopara cada 50 m (cinqenta metros quadrados) de rea til; II.Paraosexomasculino,nomnimo,1(um)vasosanitrio,2(dois)mitriose1 (um) lavatrio para cada 50 m (cinqenta metros quadrados) de rea til. CAPTULO VII DAS EDIFICAES ESPECIAIS PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611130/37 Art. 112.OsestabelecimentosnoregulamentadosnesteCaptuloseroregidospelas normas ou cdigos dos rgos a eles afetos, cumpridas as exigncias mnimas deste C-digo. Art. 113.Todas as edificaes consideradas especiais pela Prefeitura ou por rgo federal ouestadualdeveroteraanunciadaPrefeiturasomenteapsaaprovaodorgo competente. Seo I Das Oficinas Mecnicas Art. 114.Asedificaesdestinadasaoficinasmecnicasdeveroobedecersseguintes condies: I.Ter rea, coberta ou no, capaz de comportar os veculos em reparo; II.Ter p-direito mnimo de 3 m (trs metros), inclusive nas partes inferior e superi-or de jiraus ou mezaninos; III.Ter instalaes sanitrias e demais dependncias para empregados de acordo com as determinaes deste Cdigo; IV.Ter acessos e sadas devidamente sinalizados e sem barreiras visuais. Seo II Dos Postos de Servio e Abastecimento para Veculos Art. 115.Ficaproibidaaconstruodepostosdeservioseabastecimento,mesmonas zonas onde este uso permitido ou permissvel, nos seguintes casos: I.A menos de 100 m (cem metros) de hospitais, escolas, igrejas e outros estabele-cimentos, quando a juzo do departamento competente da Prefeitura e a proximi-dade se mostrar inconveniente; II.Nos pontos fixados pelo departamento competente da Prefeitura como cruzamen-tos importantes para o sistema virio. Art. 116.A autorizao para construo de postos ser concedida pela Prefeitura em fun-o das caractersticas peculiares a cada uso, quais sejam, largura das vias, intensidade de trfego, vizinhana, e observadas sempre as condies gerais dadas a seguir: I.Para terrenos de esquina, a menor dimenso do terreno no dever ser inferior a 16 m (dezesseis metros); II.Para terrenos de meio de quadra, a testada dever ser de 25 m (vinte e cinco me-tros), no mnimo. PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611131/37 Art. 117.Asedificaesnecessriasaofuncionamentodospostosdeveroobedecerao recuo mnimo de 5 m (cinco metros) e estar dispostos de maneira a no impedir a visibi-lidade, tanto de pedestres quanto de usurios. Art. 118.Os postos de servio e abastecimento de veculos s podero ser instalados em edificaes destinadas exclusivamente para este fim. Pargrafonico.Seropermitidasatividadescomerciaisjuntoaospostosdeservio,e abastecimento,somentequandolocalizadosnomesmonveldoslogradourosde uso pblico. Art. 119.Asinstalaesdeabastecimentodeverodistar,nomnimo,4m(quatrome-tros)doalinhamentodologradouropblicooudequalquerpontodasdivisaslateraise defundosdolote,observadasmaioresexignciasderecuo,contidasnaLeideZonea-mento de Uso e Ocupao do Solo. Pargrafo nico. As bombas de combustveis no podero ser instaladas nos passeios de logradouros pblicos. Art. 120.Ospostosdeservioeabastecimentodeveroter,nomnimo,umcomparti-mentosanitrioindependenteparacadasexo,paraatendimentoaopblico,elocalre-servado para telefone pblico. Art. 121.A rea no edificada dos postos deverser pavimentada em concreto, asfalto, paraleleppedo ou similar, tendo declividade mxima de 3%, com drenagem que evite o escoamento das guas de lavagem para os logradouros pblicos. Art. 122.Quando no houver muros no alinhamento do lote, este ter uma mureta com 0,50m(cinqentacentmetros)dealtura,paraevitarapassagemdeveculossobreos passeios. 1 No dever haver mais de uma entrada e uma sada com largura mxima de6 m (seis metros), mesmo que a localizao seja em terreno de esquina e seja prevista mais de uma fila de veculos para abastecimento simultneo, no sendo permitido acesso ou sada pela esquina. 2 Nos postos de servios devero ser implantados canaletas e ralos, de modo a impe-dir que as guas da lavagem ou da chuva possam correr para a via pblica. Art. 123.No ser permitido, sob qualquer pretexto, o estacionamento de veculos sobre os passeios. Art. 124.O rebaixamento dos meios-fios destinados ao acesso dos postos s poder ser executado mediante Alvar, a ser expedido pelo departamento competente da Prefeitura. Pargrafo nico. Nos terrenos de esquina no poder ser rebaixado o meio-fio no trecho correspondente curva de concordncia das ruas. PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611132/37 CAPTULO VIII DA ACESSIBILIDADE DE PESSOAS PORTADORAS DE DEFICINCIAS Art. 125.Edificaes de uso pblico, mesmo que de propriedade privada, e reas comuns de circulao de edificaes de habitao coletiva devero obedecer aos parmetroses-tabelecidosnaNBR9050/1994daABNT,quedispesobreaacessibilidadedepessoas portadoras de deficincias a edificaes, espao, mobilirio e equipamentos urbanos. Pargrafo nico. O disposto neste artigo aplica-se tanto a novos projetos quanto a ade-quaesdeedificaes,espao,mobilirioeequipamentosurbanos,emcarter provisrio ou permanente. CAPTULO IX DOS EMOLUMENTOS,EMBARGOS, SANES E MULTAS Seo I Dos Emolumentos Art. 126.Os emolumentos referentes aos atos definidos no presente Cdigo sero cobra-dos em conformidade com o Cdigo Tributrio Municipal. Seo II Dos Embargos e Multas Art. 127.Todo cidado que cometer qualquer infrao relacionada ao disposto neste C-digo estar sujeito aplicao das penalidades descritas neste Captulo. Art. 128.Ocorrendo qualquer infrao, o encarregado da fiscalizao far uma comunica-o preliminar ao infrator, atravs de Notificao de Infrao, devendo a situao ser re-gularizada no prazo que lhe for determinado. Pargrafo nico. Ao autuado assiste o direito de recorrer, no prazo determinado na notifi-cao,apresentandodefesajuntoPrefeituraMunicipal,aqualemitirparecer, num prazo mximo de 15 (quinze dias), informando ao autuado o resultado. Art. 129.Caso ocorra decurso do prazo ou no seja cumprida a Notificao de Infrao, o encarregado lavrar a Notificao de Embargo e o Auto de Infrao, com a respectiva a-plicao de multa. 1 Dever constar da Notificao de Embargo, o prazo para a regularizao da situao. 2 A Notificao de Embargo ser levada ao conhecimento do infrator, sendo o proprie-trio ou o responsvel tcnico, para que a assine e, em caso de recusa ou ausncia do mesmo, sero colhidas assinaturas de duas testemunhas. PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611133/37 3 A multa a que se refereeste artigo poder variar entre R$ 50,00 (cinqenta reais) atR$50.000,00(cinqentamilreais),observadaaregulamentaodaaplicao dos valores, atravs de tabela instituda em Lei. 4Opagamentodamultanoeximiroresponsveldasdemaiscominaeslegais, nemsanaainfrao,ficandooinfratorsujeitoaregularizarasituaodeacordo com as disposies vigentes. 5 A persistncia da infrao ou a reincidncia especfica da mesma acarretar, ao res-ponsvel, multa no valor do dobro da anterior e assim sucessivamente. Art. 130.Para graduar a multa, quando da sua aplicao, ter-se- em vista que: a)Asmultasdemaiorgravidadeestorelacionadascomconstruesexecutadas semalvars;construessemaresponsabilidadedoprofissionalregistradona Prefeitura; quando a estabilidade da construo estiver em risco, com perigo pa-ra quem aexecute oupara pessoas e edificaes vizinhas; no forem observa-dos os alinhamentos e recuos e quando as obras prosseguirem aps a lavratura da Notificao de Infrao;. b)A reincidncia do infrator caracteriza a nova multa como grave. Art. 131.LavradooAutodeInfraoouapsserindeferidoorecurso,ecomunicadoo infrator, este, a partir da data da comunicao, dever efetuar o recolhimento amigvel da multa dentro de 5 (cinco) dias teis, caso contrrio ser feita a cobrana judicial. Art. 132.Osdbitosdecorrentesdemultasnopagasnosprazosregulamentaressero atualizados nos seus valores monetrios, na base dos coeficientes de correo monetria que estiverem em vigor na data de liquidao das importncias devidas.Art. 133.O embargo s ser levantado aps o cumprimento das exigncias da Prefeitura, decorrentes do que especifica este Cdigo. Pargrafo nico. Se no houver alternativa de regularizao da obra, aps o embargo se-guir-se- a demolio total ou parcial da mesma, conforme o disposto na Seo XI do Captulo I deste Cdigo. Seo III Das Sanes Art. 134.APrefeituraMunicipalprocederabaixadocadastroecancelara licenade funcionamentodoprofissionalqueincorreremumadasinfraesabaixoenumeradas, mediante prvio procedimento (conhecimento), assegurada a ampla defesa e o contradi-trio. a)Prosseguirem a execuo de obras embargadas pela Prefeitura; PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611134/37 b)Noobedeceremaosprojetospreviamenteaprovados,ampliandooureduzindo as dimenses indicadas nas plantas e cortes; c)Hajam incorrido em 3 (trs) multas por infraes cometidas na mesma obra; d)Alterem especificaes ou dimenses indicadas no projeto, ou elementos das pe-as de resistncia previamente aprovados; e)Assinarem projetos como executores de obras que no sejam dirigidas realmente pelos mesmos; f)Iniciarem qualquer obra sem o necessrio Alvar de Construo; g)Cometerem,porimpercia,faltasquevenhamacomprometeraseguranada obra. CAPTULO XI DAS DISPOSIES FINAIS Art. 135.Caber Prefeitura Municipal, nos casos omissos do presente Cdigo, consultar osorganismoscompetenteseregulamentaraquesto,bemcomoestabelecer,atravs de decretos, as normas para aplicao deste Cdigo. Art. 136. parte integrante deste Cdigo o anexo, que contm: a)Tabela I - Edificaes Residenciais; b)Tabela II - Edificaes Comerciais; c)Tabela III - reas Comunitrias de Edificaes Multifamiliares. Art. 137.Este cdigo entrar em vigor na data de sua publicao, revogada a Lei 72/90, de 26 de novembro de 1990. Itapo, 21 de Julho de 2003. ERVINO SPERANDIO PREFEITO MUNICIPAL PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611135/37 ANEXO I Parte integrante e complementar da Lei Complementar n 005/2003 TABELA I EDIFICAES RESIDENCI-AIS Proporo mnima das abertu-ras em relao rea do compartimento* Compartimento rea de Ilumi-nao rea de Venti-lao Quarto1/61/7 Sala1/61/7 Cozinha1/61/7 Banheiro1/81/7 Lavabo1/81/10 readeServi-o 1/61/7 Depsito1/71/8 Garagem1/101/12 Observao* Observarodispostonosar-tigos 66 e 83 desta Lei. PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611136/37 ANEXO II Parte integrante e complementar da Lei Complementar n 005/2003 TABELA II EDIFICAES COMERCIAIS Proporo mnima das abertu-ras em relao rea do compartimento* Compartimento rea de Ilumi-nao rea de Ven-tilao Escritrios1/61/7 Hall1/61/7 Cozinha/Copa1/61/7 Sanitrios1/81/7 Depsito1/71/8 Garagem1/101/12 Observao* Observarodispostonoarti-go 66 desta Lei. PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPO CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO Av. 1.590, n 430 - Balnerio Itapo - 89249-000 - Itapo (SC) - (47) 3443-611137/37 ANEXO III Parte integrante e complementar da Lei Complementar n 005/2003 TABELA III REAS COMUNS DE EDIFI-CAES COLETIVAS ream/unidade P-direito Mnimo rea de Ventila-o rea de Ilumina-o rea de lazer descoberta6--- rea de lazer coberta (m/unidade ou a cada 100m) 32,601/61/7 Corredores-2,401/101/12 Depsito (m/unidade) 12,401/101/12 Depsito de Lixo (m/unidade) 0,502,201/10-