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ESTADO DA PARABA PREFEITURA MUNICIPAL DE JOO PESSOA SECRETARIA DE PLANEJAMENTO

CDIGO DE URBANISMO

JOO PESSOA PB, JULHO DE 2001

LEGISLAO LEIS LEI N 2.102 DE 31 DE DEZEMBRO DE 1975 .................................................................................03 LEI N 2.699 DE 07 DE NOVEMBRODE1979 .................................................................................96 LEI N3.053 DE 19 DE SETEMBRO DE 1980 .................................................................................112 LEI N 3.181 DE 30 DE MARO DE 1981.....................................................................................114 LEI N 4.214 DE 18 DE OUTUBRO DE 1983...................................................................................115 LEI N 5.313 DE 26 DE JUNHO DE 1.987......................................................................................121 LEI N 6.017 DE JUNHO 1.989.........................................................................................................122 LEI N l.540. DE 06 DE AGOSTO DE l 993......................................................................................130 LEI N 9.060 DE 24 DE FEVEREIRO DE 2 000................................................................................132 DECRETOS DECRETO N 439 DE 24 DE ABRIL DE 1.973 ..........................................................................136 DECRETO N 1.462 DE 13 DE JUNHO DE 1.985..........................................................................137 DECRETO N 1.463 DE 13 DE JUNHO DE 1.985..........................................................................139 DECRETO N 1.483 DE 30 DE AGOSTO DE 1985 .........................................................................142 DECRETO N 1.522 DE 18 DE DEZEMBRO DE 1985. ..................................................................143 DECRETO N1.632 DE 14 DE JULHO DE 1987..............................................................................147 DECRETO N 2.778 DE 10 DE JANEIRO DE 1995.........................................................................150 DECRETO N 3.793/ 99 DE 24 DE MARO DE 1999.....................................................................151 DECRETO N 4.225 DE 11 DE ABRIL DE 2001. .............................................................................152 DECRETO N 5.285 DE 29 DE MARO DE 2005............................................................................153 DECRETO N 5.363 DE 28 DE JUNHO DE 2005..............................................................................191 PORTARIAS PORTARIA NORMATIVA C.E.R. N 01 / DE 27 DE OUTUBRO DE 1987.........................................197 PORTARIA NORMATIVA C.E.R. N 01/ 88 DE 27 DE JANEIRO DE 1988........................................198 PORTARIA DE SERVIO N 01/89 DE 30 DE NOVEMBRO DE 1989- SEPLAN..............................200 PORTARIA - SEPLAN N 001/93 DE 01 DE OUTUBRO DE 1993 .................................................204 PORTARIA - SEPLAN N 002/93 01 DE OUTUBRO DE 1993 ........................................................205 PORTARIA STTRANS N 047 / 2.002 DE 07 DE AGOSTO DE 2.002 ...........................................205 ANEXOS TABELAS ANEXO 6 - GLOSSRIO ......................................................................................................................84 ANEXO 7 SISTEMA VIRIO .............................................................................................................89 ANEXO 8 CLASSIFICAO E CODIFICAO DOS USOS DO SOLO ...........................................92 ANEXO 9 QUADRO DE ZONEAMENTO DE USOS........................................................................111

LEI N 2.102, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1975. INSTITUI O CDIGO DE URBANISMO INTEGRANTE DO PLANO DIRETOR FSICO DO MUNICPIO DE JOO PESSOA, SUAS NORMAS ORDENADORAS E DISCIPLINADORAS E D OUTRAS PROVIDENCIAS. O PREFEITO DO MUNICPIO DE JOO PESSOA, ESTADO DA PARABA, FAO SABER QUE O PODER LEGISLATIVO DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI: TTULO I Disposies Gerais Art. 1 - Fica institudo o Cdigo de Urbanismo, integrante do Plano Diretor Fsico do Municpio de Joo Pessoa, consubstanciado nas disposies, nos objetivos e nas diretrizes desta Lei. Art. 2 - Esta Lei institui as normas ordenadoras e disciplinadoras pertinentes ao planejamento fsico do Municpio de Joo Pessoa acompanham esta Lei, como parte integrante e complementar do seu texto, os seguintes elementos: I - Anexo 1 - planta da Diviso Territorial em reas I; II - Anexo 2 - planta do Sistema Rodovirio Municipal; III - Anexo 3 - planta do Zoneamento de Uso do Solo da rea Urbana e de Expanso Urbana do municpio de Joo Pessoa; IV - Anexo 4 - planta do Sistema Virio de rea Urbana e de Expanso Urbana do Municpio de Joo Pessoa; V - Anexo 5 - planta das reas de Interesse Histrico e Artstico de Joo Pessoa; VI - Anexo 6 Glossrio; VII - Anexo 7 - Sistema Virio Folha 1- Quadro do Sistema Virio Municipal. Folha 2 - Quadro do Sistema Virio Urbano condies funcionais e dimensionais Folha 3 - Via Expressa - Gabaritos. Folha 4 - Via Arterial - Gabaritos. Folha 5 - Via Coletora - Gabaritos. Folha 6 - Via Local Gabaritos. Folha 7 - Condies de relacionamento entre vias. Folha 8 e 9 - Estacionamento e guarda de veculos. VIII - Anexo 8 - Classificao e Codificao dos Usos do Solo Folha l - Uso Residencial. Folha 2 - Usos Comerciais e prestao de servios culturais e recreacionais Folha 3 - Uso Industrial. IX - Anexo 9 - Quadros de zoneamento de usos - folhas 1 a 27 Pargrafo nico - As plantas referidas no presente artigo passam a ser consideradas plantas oficiais.

Art. 4 - Para os efeitos do planejamento fsico do Municpio de Joo Pessoa o espao territorial ser representado atravs de uma estrutura cartogrfica sistemtica, sejam plantas ou outras formas de expresso afins.(78) 1 Na estrutura da cartografia sistemtica sero observadas as normas tcnicas da cartografia sistemtica brasileira, na forma da legislao federal vigente. 2 - A cartografia sistemtica tem por fim a representao racional e adequada do espao territorial do municpio segundo padres cartogrficos homogneos e articulados, nas escalas padro assim discriminadas, conforme o caso: a - 1: 100,000; b - 1: 50,000; c - 1: 25,000; d) 1:20,000; e) 1:15,000; f) 1:10,000; g) 1:5,000; h) 1:2,000; i ) 1:1,000. 3 - As plantas obedecero padronizao oficial estabeleci da por este Lei, e sero classificadas pela sua representao dimensional e pelo seu carter informativo. 4 - Quanto representao dimensional, as plantas podem ser planimtricas ou plani-altimtricas. 5 - Quanto ao carter informativo, as plantas podem ser: a) bsicas, quando proporcionam informaes genricas de uso no particularizado; b) especiais - quando registram informaes especficas destinadas, em particular a uma nica classe de usurios; c) temticas - quando apresentam um ou mais fenmenos especficos servindo a representao dimensional apenas para situar o tema. 6 - As fotocartas, mosaicos e outras formas de representao so admitidas subsidirias e acessoriamente. 7 - As disposies desta Lei devero ser observadas obrigatoriamente, na elaborao de quaisquer planos ou projetos, inclusive arquitetnicos, na sua aprovao e na execuo de obras ou servios referentes a: I - vias terrestres de circulao; II - alinhamento e nivelamento de logradouros, III -urbanizao de terrenos, desmembramentos e remenbramento de lotes e proteo de terrenos;

(78) - Alterado de acordo com a Lei 2.699/79 os Pargrafos 2, 4 e 6.

IV - reas paisagsticas e de preservao; V - remanejamento de reas; VI - conjuntos residenciais; VII - edificaes de qualquer natureza; VIII - comunicao visual, passeios, muros arborizao e posteamento; IX - monumentos e reas de interesse histrico e cultural; X - sistema de circulao e estacionamento; XI - localizao e dimensionamento de equipamentos comunitrios. Art. 6 - A Prefeitura promover, quando julgar oportuno, a desapropriao de reas que forem consideradas necessrias para a execuo do Plano Diretor Fsico deste Municpio, inclusive dos correspondentes planos parciais e dos projetos especficos. Pargrafo nico - Nos casos de desapropriao, a Prefeitura dever observar as seguintes prescries, conforme estabelece a legislao federal vigente: a) No indenizar as benfeitorias ou construes realizadas em lotes ou loteamentos irregulares; b) No considerar como terrenos loteados ou loteveis, para fins de indenizao, as glebas no inscritas ou irregularmente inscritas como loteamentos urbanos ou para fins urbanos. Art.7 - O Cdigo de Urbanismo deste Municpio tem como finalidade assegurar o desenvolvimento fsico da estrutura urbana, capacitando-a a atender plenamente as funes de habitar, trabalhar, circular e recrear, proporcionando tambm a vida social equilibrada e sadia. Art. 8 - Para atender s suas finalidades, o Cdigo de Urbanismo sistematiza os elementos componentes do desenvolvimento fsico deste Municpio da seguinte forma: TITULO, CAPTULO, Seo e Sub-seo. 1 - As normas estabelecidas por esta Lei, para os elementos componentes do desenvolvimento fsico estabelecem a conexo com as solues constantes das plantas oficiais. 2 - Todo e qualquer plano ou projeto que intervenham no desenvolvimento fsico do Municpio de Joo Pessoa, dever respeitar a sistemtica prevista pelo Cdigo de Urbanismo, bem como os dispositivos desta Lei. TTULO II Elementos da Estrutura Fsica - Territorial CAPTULO I Da Diviso Territorial em reas Integradas

Art. 9 - Para facilitar o planejamento e a execuo dos servios e obras necessrias ao bem estar da comunidade e atender legislao pertinente cobrana de impostos, o Municpio de Joo Pessoa fica dividido em quatro reas distintas e integradas entre si: (79) I - reas urbanas A.U.R; II - rea de expanso urbana A.E.U; III - rea de interesse urbano A.I.U; IV - rea rural A.R.U. Pargrafo nico - A delimitao das reas urbanas, de expanso urbana, de interesse urbano e rural do territrio do Municpio de Joo Pessoa a fixada na planta oficial, na escala de 1:25,000 (um para vinte e cinco mil) intitulada Diviso Territorial em reas Integradas, Anexo l desta Lei, que s poder sofrer modificaes por ocasio de reviso conforme disposto no Art. 10 da Lei que institui o Sistema Municipal de Planejamento. Art. 10 - A rea urbana compreende os terrenos com edificaes contnuas dos aglomerados urbanos e suas partes adjacentes diretamente servidas, no mnimo, por dois dos seguintes melhoramentos, de acordo com a legislao federal vigente. (80) I - meio fio ou pavimento, com canalizao de guas pluviais; II - rede de abastecimento de gua potvel; III - rede de esgotos sanitrios; IV - rede de iluminao pblica; V - escola primria ou posto de sade, numa distancia mxima de 3 km (trs) quilmetros do imvel considerado. 1 - Na delimitao da rea urbana so considerados beneficiados os terrenos situados e uma distncia mxima de 100.000(cem metros) de logradouros pblicos servidos no Mnimo por dois dos melhoramentos especificados nos itens do presente artigo. 2 - os limites da rea urbana so definidos pelos limites exteriores dos terrenos beneficiados. Art. 11 - A rea de expanso urbana compreende os terrenos e no lotados destinados ao crescimento normal do aglomerado urbano atual a serem ocupados por edificaes continuas ou contgua nos prximos 10 anos contados a partir da vigncia desta Lei. Art. 12 - A rea de Interesse urbano compreende os terrenos alm dos limites da rea de expanso urbana, considerados de interesse para fins de recreao, preservao natural, fins industriais, ncleos residenciais e outros fins especiais.(81)

(79) - Alterado pela Lei 2.699/79 e seu pargrafo (80) - Alterado pela Lei 2.699/79 e seus pargrafos (81) Alterado pela Lei 2.699/79 e seus pargrafos.

1 - Os terrenos da rea de interesse urbano, alm dos usos rurais existentes somente podero ser ocupados para os fins especficos a que se destinam, obedecendo a legislao federal pertinente. 2 - O lote mnimo da rea de interesse urbano ser igual ao mdulo mnimo da zona tpica correspondente, conforme determina a legislao competente. Art. 13 - A rea rural compreende o restante dos terrenos do territrio do Municpio. Art. 14 - Para efeito de tributao, a legislao municipal poder considerar urbanas as reas de expanso urbana e de interesse urbano, definidos por esta Lei.(82) Pargrafo nico - A delimitao do permetro urbano, para efeito de tributao ser objeto de Lei Municipal especifica. CAPTULO II Do Sistema Virio e de Circulao Seo I Do Sistema de Estradas e Caminhos Municipais Subseo I Disposies Preliminares Art. 15 - O sistema de estradas e caminhos Municipais constitudo pelas vias existentes e previstas, organicamente articuladas entre a, localizadas nas reas de interesse urbano e rural, apresenta das na correspondente planta oficial, na escala de 1: 25.000 (um para vinte e cinco mil), denominada planta do Sistema Rodovirio Municipal, Anexo 2 desta Lei. 1 - Entende-se por estradas municipais as especificadas nesta Lei, obedecidas a nomenclatura, as designaes e as caractersticas especficas que lhes so prprias. 2 - Consideram-se caminhos Municipais os j existentes e os planejados bem como os que vierem a ser abertos constituindo frente de glebas ou terrenos, devidamente aprovados pela Prefeitura. 3 - Aps sua aprovao pela Prefeitura a sua incluso na respectiva planta oficial os caminhos, e estradas passaro a Integrar o correspondente Sistema Rodovirio Municipal. Art. 16 - Para aceitao e oficializao, por parte da Prefeitura, de estradas ou caminhos j existentes, que constituem frente de glebas ou terrenos e so destinados ao livre transito pblico, indispensvel que os mesmos preencham ou tenham condies de preencher as exigncias tcnicas estabelecidas nesta lei para as estradas e caminhos municipais. (82) Alterado pela Lei 2.699/79.

1 - A aprovao de estrada ou caminho a que se refere o presente artigo ser feita na base do requerimento dos interessados e da doao municipalidade de faixa de terreno tecnicamente exigvel para estradas e caminhos municipais segundo as disposies desta lei. 2- O requerimento dever ser dirigido ao Prefeito pelos proprietrios das glebas ou terrenos marginais estrada ou caminho de que se deseja aprovao oficial e sua integrao ao sistema de estradas e caminhos municipais, instrudos dos seguintes documentos. (83) a) ttulo de propriedade dos imveis marginais a estrada ou caminho projetado; b) planta de faixa de domnio da estrada ou caminho projetado na escala de 1:2.000, no mnimo, constando o levantamento plani-altimtrico da estrada ou caminho projetado, e dos terrenos desmembrados, com curva de nvel de cinco em cinco metros no mximo, suas divisas e suas intersees com as vias existentes, alm de indicaes dos acidentes geogrficos e demais elementos que identifiquem e caracterizem a referida faixa. c) perfis longitudinal e transversal da estrada ou caminho projetado, nas escalas de 1:1.000 e 1:100 ou maior respectivamente. 3 - A doao da faixa da estrada ou caminho do que trata o presente artigo dever ser feita pelos proprietrios das glebas ou terrenos marginais estrada ou caminho em causa mediante documento pblico devidamente transcrito no registro de imveis. 4 - A planta e os perfis a que se referem as alneas do pargrafo anterior devero ser assinados por profissional legalmente habilitado. 5 - Aps exame do projeto pelo rgo competente da Prefeitura, sua aceitao e oficializao ser assim formalizada: a) expedio da respectiva licena de construo por parte da Prefeitura; b) doao Municipalidade por parte dos proprietrios dos terrenos lindeiros estrada ou caminho projetado; da faixa de terreno tecnicamente necessria para sua construo e fixao por esta lei; c)aceitao por parte dos referidos proprietrios dos encargos e restries que forem oficialmente estabelecidos. 6 - A doao ao municpio da faixa de domnio da estrada ou caminho projetado ser feita sem que haja qualquer indenizao por parte da Prefeitura. 7 - Fica reservado municipalidade o direito de exercer Fiscalizao dos servios e obras de construo de estrada ou caminho projetado, aprovado e oficializado. Art. 17 - A estrada ou caminho dentro do estabelecimento agrcola, pecurio ou agroindustrial, que for aberto ao transito pblico dever obedecer aos requisitos tcnicos correspondentes sua funo no sistema de estradas e caminhos municipais havendo obrigatoriamente de comunicao Prefeitura para efeito de aceitao e oficializao. (83) Modificado de acordo com a Lei 2.699/79.

1- A estrada ou caminho a que se refere o presente artigo dever ser gravado pelo proprietrio como servido pblica mediante documento registrado ao registro de imveis. 2- A servido pblica de que trata o pargrafo anterior s poder ser extinta, cancelada ou alterada mediante anuncia Expressa da Prefeitura. Art. 18 - Na estrutura do sistema de estradas e caminhos Municipais, s podero ser introduzidas modificaes por ocasio da reviso do Plano Diretor Fsico, conforme estabelecido na lei especfica. Subseo II Da Designao e da Nomenclatura das Estradas e Caminhos Municipais Art. 19 - Para efeito desta lei, as vias de circulao municipais nas reas rurais, obedecero s seguintes designaes: I - estradas municipais II - caminhos municipais Art. 20 - A nomenclatura das estradas municipais ser feita de acordo com a Legislao estadual e federal pertinente. Pargrafo nico - Os caminhos no ficam sujeitos nomenclatura oficial. Art. 21 - As estradas e os caminhos municipais sero especificados atravs do decreto do Prefeito. Subseo III Das Caractersticas Tcnicas das Estradas e Caminhos Municipais Art. 22 - Os projetos das estradas e caminhos municipais obedecem as caractersticas tcnicas que lhe so aplicveis constantes deste captulo e do Anexo 7 Folha l desta lei, denominado quadro do Sistema Rodovirio Municipal. Art. 23 - As curvas de transio so obrigatrias quando os raios da curvatura horizontal forem inferiores a 440,00(quatrocentos e quarenta metros). Pargrafo nico - As curvas de transio entre dois arcos de crculos consecutivos podem suceder imediatamente umas das outras. Art. 24 - Quando duas curvas consecutivas no tiverem transio ou quando uma delas no a tiver, o comprimento mnimo de tangente, ser determinado pelas condies da transio em perfil de acordo com as disposies do artigo anterior. Pargrafo nico - A tangente mnima admissvel entre duas curvas de curvatura oposta de 40,00m (quarenta metros). Art. 25 - A inclinao transversal nos trechos das estradas e caminhos municipais

ser feita em torno do bordo interno da pista, considerada como largura dos trechos retos e variando de 8% a 2%(oito a dois por cento) conforme o raio de curvatura, seguindo o seguinte critrio: I - para raios de curvatura menores ou Iguais a 200,00(duzentos metros) a inclinao ser de 8% (oito por cento); II - para raios de curvatura entre 200,00 e 440,00m (duzentos e quatrocentos e quarenta metros) a inclinao varia entre 8% e 2% (oito por cento e dois por cento) decrescendo de 0,5% (meio por cento) para cada 20,00m (vinte metros) de aumento no raio de curvatura; III - para raios de curvatura maiores ou iguais a 440,00 (quatrocentos e quarenta metros) a inscrio ser de 2%(dois por cento); Art. 26 - Na verificao da distncia dupla de visibilidade admitem-se os seguintes princpios: I - para efeito do perfil, o ponto de vista dos motoristas suposto a 1,20m (um metro e vinte centmetros) acima da pista; II - para efeito da planta os veculos so supostos Percorrendo o eixo da faixa de trfego interna. Art. 27 - No cruzamento ou entroncamento de uma com outra estrada municipal e desta com estrada estadual ou federal, devera ser prevista uma rea cujas dimenses permitam construo das obras necessrias eliminao das interferncias de trfego e proporcionem as distancias de visibilidade mnima na estrada preferencial.(84) 1 - Nos cruzamentos de nvel e nos entroncamentos, os eixos das estradas devero ser, tanto quanto possvel, ortogonais (85) 2- Nos entroncamentos deve ser previstos um "Bulbo na estrada de menor importncia de trfego a fim de impor a reduo da velocidade dos veculos ao se inscreverem na estrada de maior trfego ou de caractersticas tcnicas superiores. 3 - Nos cruzamentos de nvel deve ser adotada disposio de circulao contnua ou outra que obrigue a reduo da velocidade em estrada de caractersticas tcnicas inferiores.( 86) 4- As prescries do presente artigo e dos pargrafos anteriores so extensivas aos caminhos municipais. Pargrafo nico - Na frmula indicada no presente artigo, "S a superlargura em metros, "n o nmero de faixas do trfego de uma pista, "R" o raio de curvatura do eixo da pista em metros, 'V' a velocidade diretriz em quilmetros por hora e 'b" , a distncia em metros entre os eixos da parte rgida do veculo, a qual normalmente se tornar igual a 6 (seis). Art. 28 - A superlargura nos trechos curvos ser determinada pela seguinte frmula:

(84) Alterado pela Lei 2.699/79 (85) Alterado pela Lei 2.699/79 (86) Alterado pela Lei 2.699/79

Art. 29 - Os acostamentos obedecem s seguintes condies: I - a declividade transversal ser de 5% (cinco por cento); II - em acostamentos de qualquer largura sero previstas rea de estacionamento a distncia compatvel com o volume de trfego previsto e com a topografia. Art. 30 - As sarjetas de escoamento da gua nos cortes, devero apresentar perfil transversal constitudo por duas rampas, uma junto talude do corte e outra junto ao acostamento, concordadas entre si por curva circular ampla. 1 - As rampas de sarjetas devero ter as seguintes declividades: a) na parte contgua ao acostamento, 25%; b) na parta contgua ao corte, a mesma inclinao do talude deste. 2 - Entre o incio da sarjeta, a partir do acostamento, e o seu ponto mais baixo, a distancia horizontal deve ser no mnimo de 0,75m (setenta e cinco centmetros). Art. 31 - As inclinaes mxima em relao ao plano horizontal permitidas nos taludes dos cortes so as seguintes: I - nos terrenos com possibilidade de escorregamento ou desmoronamento:1:1 ; II - nos terrenos sem possibilidade de escorregamento: 1,5: 1; III - nos terrenos de rocha viva: vertical. Pargrafo nico - quando necessrio, devero ser projetadas nos cortes banquetes de visibilidade, com altura mxima de 0,80 (oitenta centmetros) Art. 32 - As inclinaes mximas em relao ao plano horizontal permitidas nos taludes dos aterros so as seguintes: I - aterros com menos de 3,00 m (trs metros) de altura mxima : 1:4; II - aterros com mais de 3,00 m (trs metros) de altura mxima : 1:2. Pargrafo nico - Nos aterros dever ser evitado o uso de fcil escoamento de guas superficiais. Art. 33 - As obras de arte devero ser projetadas e executadas de acordo com as prescries normalizadas pela ABNT ou pela Prefeitura deste Municpio nos casos de inexistncia de normas daquela entidade. 1 - As pontes de concreto e as pontes, pontilhes, pisos e cimbres de estrutura de madeira obedecero as correspondentes prescries normalizadas pela ABNT. 2 - As pistas dos estrados das pontes devem ser projetadas com pavimento de tipo superior, com 0,l2m (doze centmetros) de espessuras, no mnimo. & 3 - Nas obras de vo inferior a 5,00m (cinco metros) largura da obra de arte dever corresponder pista acrescida dos acostamentos. & 4 - Nas entradas e caminhos municipais, dever ser examinada a convenincia

de serem aterradas as obras de arte. Art. 34 - No caso de pavimentao de estrada ou caminho municipal o projeto e execuo dos servios obedecero prescries tcnicas estabelecidas pelo rgo competente da Prefeitura. Art. 35 - Os projetos de estradas e caminhos municipais devero ser acompanhados do estudo dos solos ao longo do traado visando ao planejamento da terraplenagem em geral, a classificao prvia dos materiais e proteo dos taludes da estrada ou caminho e terrenos circunvizinhas contra a eroso. Art. 36 - Os projetos das obras de arte de vulto, em qualquer situao topogrfica, bem como os de qualquer obra em trechos de serra, devero basear-se em estudos geolgicos. Art. 37 - recomendvel o exame da faixa atravessada pela estrada ou caminho, particularmente o reconhecimento das guas subterrneas, para a conveniente fixao da "grade e previso das obras de proteo. Art. 38 - As obras em encostas e valetas de rodovias ou suas plataformas, devero ser executadas de forma a permitir fcil escoamento das guas pluviais. 1 - As guas pluviais no podero ser abandonadas na fralda dos terrenos, sendo obrigatrio seu encaminhamento aos pontos de coleta indicados pela Prefeitura. 2 - os proprietrios de terrenos marginais a estradas e caminhos so obrigados a dar salda s guas pluviais, no podendo obstruir os esgotos e vias feitas para tal fim. Subseo IV Da Admissibilidade de Projetos de Primeira Abertura ou de Melhoramento Intermedirio Art. 39 - Quando imposto por absoluta insuficincia de recursos financeiros e diante de exigncias de trfego nos primeiros anos seguintes, as estradas e caminhos novos ou os melhoramentos de estradas e caminhos existentes podero obedecer a projetos de primeira abertura ou de melhoramento, lanado sobre o projeto definitivo, admitindo-se naquele as seguintes tolerncias: I - desvios de eixo, em regies montanhosas e escarpadas, limitados a extenses estritamente necessrias; II - dispensa das curvas de transio nas extremidades das curvas horizontais de raios inferiores aos limites adotados no projeto definitivo; III - acrscimo de 1% nas declividades mximas de regies ondula das e planas; IV - reduo da largura dos acostamentos, caso seja tecnicamente possvel e aconselhvel; V - elevao da Inclinao mxima dos taludes dos aterros, em relao ao plano horizontal, at os seguintes valores: a) aterros com menos de 3,00m (trs metros) de altura mxima: 1:2; b) aterros com mais de 3,00m (trs metros) de altura mxima: 1:1,5;

VI - projetos para construo parcial dos bueiros drenos e muros de arrimo do projeto definitivo, consideradas as artes a serem executadas dessas obras em suas posies finais, elaboradas de forma que lhes facilite a complementao futura. 1 - Na execuo do necessrio movimento de terra dever ser assegurado a estabilidade e o franco trfego do leito da estrada ou caminho, bem como o escoamento superficial das guas pluviais ou correntes. 2- Onde o projeto de primeira abertura ou de melhoramento intermedirio coincidir com o traado do projeto definitivo da estrada ou caminho, ou melhoramento definitivo, nenhuma tolerncia ser admitida quanto aos Gabaritos e cargas das pontes e pontilhes. 3 - Em nenhum caso, a largura da faixa de domnio da estrada poder ser inferior a 20,00m (vinte metros) e do caminho no poder ser inferior a 15,00m (quinze metros). (87) Seo II Do Sistema Virio Urbano Subseo I

Disposies Preliminares Art. 40 - O Sistema Virio Urbano formado pelas vias existentes nas reas urbana e de expanso urbana representadas e indicadas na correspondente planta oficial na escala de 1:15.000 denominada planta do Sistema Virio da rea Urbana e de Expanso Urbana do Municpio de Joo Pessoa Anexo 4 desta Lei.(88) 1 - As vias terrestres de circulao pblica que forem traadas nos planos de urbanizao, ap6s sua aprovao pela Prefeitura e sua incluso na correspondente planta oficial, passaro a integrar o Sistema Virio Urbano. 2- Em qualquer parte das reas urbana e de expanso urbana, proibida a abertura de vias terrestres de circulao pblica sem previa autorizao da Prefeitura.(89) 3- As modificaes na estrutura do Sistema Virio deste Municpio, fixadas na planta oficial, s podero ser introduzidas por ocasio da reviso do Plano Diretor obedecidas as disposies da Lei correspondente. 4 - A ocupao ou travessia das faixas de domnio ou de rolamento das vias municipais, por redes de comunicaes, por redes de gua e por redes de esgoto, ser disciplinada atravs de normas fixadas pelo Poder Executivo.

(87) Suprimido o artigo 39 e seus pargrafos de acordo com a Lei 2.699/79. (88) Alterado pela Lei 2.699/79 (89) Alterado pela Lei 2.699/79

Subseo II Da Classificao e das Especificaes Tcnicas das Vias Art. 41 - As vias de circulao pblica, de acordo com as funes a desempenhar na estrutura fsica das rea urbana o de expanso urbana serro assim classificadas e simbolizadas: (90) I - Via Expressa - VE II - Via Arterial - VA III - Via Coletora - VC IV - Via Central - VCT V - Via Local VL VI - Via de Pedestre - VP Pargrafo nico - As caractersticas funcionais e de relacionamento das vias encontram-se discriminadas no Anexo 7, folha 7 desta lei, denominado Quadro do Sistema Virio Urbano. Art. 42 - As vias de circulao pblica devem ter as dimenses dos passeios e da faixa de rolamento ajustadas s funes que lhes so inerentes, observado rigorosamente o projeto elaborado ou aprovado pelo rgo competente da Prefeitura. 1 - As dimenses a que se refere o presente artigo devero corresponder a mltiplos de filas de filas de veculos ou pedestres, segundo os seguintes gabaritos mnimos: a) 2,5Om (dois metros e cinqenta centmetros) para cada fila estacionados em paralelo ao meio fio; b) 5,50 m (cinco rnetros e cinqenta centmetros) para cada fila estacionados a 45 (quarenta e cinco graus) em relao ao meio fio; c) 3,00 m (trs metros) para cada fila de veculos em movimento velocidade; d) 3,5Om (trs metros e cinqenta centmetros) para cada fila de movimento e em grande velocidade; e) 0,75m (setenta e cinco centmetros) para cada fila de pedestres. de veculos de veculos e em plena veculos em

2 - As caractersticas dimensionais das vias encontram-se discriminadas no anexo 7, folhas 3, 4, 5 e 6 desta lei. Art. 43 - Qualquer projeto de via que proponha o estacionamento em ngulo inclinado em relao, ao mio fio ou canteiro para refgio central dever sofrer alteraes em relao as dimenses do Anexo 7, de modo a obedecer s prescries do artigo anterior. Art. 44 - As vias de categoria local s podero articular-se s de outra categoria por entroncamento, sendo proibido o cruzamento.

(90) Alterado pela Lei 2.699/79

Art. 45 As vias locais sem sada ("cul de sac") sero permitidas ds, desde que providas de retorno na sua extremidade, de forma que permita a inscrio de um crculo com raio mnimo igual a largura da rua. Pargrafo nico - O comprimento mximo do cul de sac inclusive o retorno no poder exceder de 10 vezes a sua largura. Art. 46 - As vias locais com mais de 500,00 m (quinhentos metros) devero ser interrompidas por largos ou praas. Art. 47 - As vias centrais ficaro sob total controle do rgo competente da Prefeitura, que fixara suas funes e demais condies de utilizao. Pargrafo nico - Compreende-se como vias centrais aquelas inscritas no anel central indicado na planta de Sistema Virio da rea Urbana e de Expanso Urbana Anexo 4 - desta lei. (91) Artigo 48 - As vias expressas tero retornos localizados a uma distncia mnima de 1.000 metros (mil metros), entre si dotados de pistas complementares para giro a esquerda, com raio mnimo de 10 metros (dez metros) e faixa de desacelerao de 100 metros (cem metros) de comprimento.(92) Art. 49 - Qualquer plano de vias urbanas em reas ou terrenos a urbanizar e todo projeto especfico de vias devero integrai-las harmonicamente com as vias existentes nas vizinhanas garantindo, sempre que possvel, a sua continuidade. Pargrafo nico - Seja qual for o caso o prolongamento de vias existentes ou projetadas dever ser feito de forma a atender, obrigatoriamente, aos ndices de dimenso fixados por esta lei para cada classe de vias. Art. 50 - As vias de pedestres, devero ter pelo menos 2 acessos a logradouros pblicos que no sejam outras vias de pedestres. (93) Art. 51 - Os raios mnimos previstos no Anexo 7 Folha 2 para a concordncia dos alinhamentos referem-se a entroncamentos e cruzamentos de vias perpendiculares entre si. Pargrafo nico - Nos casos de cruzamento ou entroncamentos de vias no perpendiculares entre si podero ser exigidos outros raios a critrio do rgo competente da Prefeitura, no sentido de preservar as boas condi6es de visibilidade. Art. 52 - As declividades mximas permitidas para os diferentes tipos de vias podem sofrer acrscimo em relao aos valores indicados no Anexo 7 Folha 2 quando comprovada a Impossibilidade de observar aqueles valores e nas seguintes condies: (91 ) Suprimido o pargrafo nico pela Lei 2.699/79 (92 ) Alterado pela Lei 2.699/79 (93) Alterado pela Lei 2.6.99/79

I - acrscimo de at I% desde que a extenso do trecho com maior declividade no exceda a 250,00m (duzentos e cinqenta metros); II - acrscimo, de at 2%, desde que a extenso do trecho com maior declividade no exceda a 100,00m (cem metros); III - acrscimo acima do valor indicado para as vias de pedestres desde que os trechos com maior declividade sejam providos de escadarias. (94)

Seo III Do Movimento e do Alinhamento Art. 53 - Qualquer logradouro pblico devera ter, obrigatoriamente, projeto de alinhamento e nivelamento com base em levantamentos para a exata localizao do alinhamento a Indicao do nivelamento. 1 - O alinhamento e o nivelamento dos logradouros pblicos devero ser representados nos respectivos projetos amarrados tipograficamente em posio e altitude com referncia firme. 2 - O nivelamento dever tomar com base a Referncia de Nvel oficialmente fixada pelo poder pblico federal a qual dever ser distribuda pela malha urbana atravs de uma rede de referncias de nvel fixadas pelo Municpio. 3 - A representao dos alinhamentos dever ser feita nos pontos da de flexo tanto horizontal como vertical. 4 - A representao do nivelamento dever ser feita nos pontos de mudana de declividade, sempre nos eixos da faixa de rolamento. 5 - Qualquer projeto de alinhamento e nivelamento dos logradouros pblicos devera ser aprovado pelo rgo competente da Prefeitura. Art. 54 - Quando o alinhamento de uma via pblica sofrer deflexo igual ou superior a 10 (dez graus), ser preciso estabelecer uma curva de concordncia cujo raio, no alinhamento interno, obedece ao estabelecido no Anexo 7 Folha 2 desta lei. Art. 55 - Nas plantas dos projetos de logradouros, e dos planos de urbanizao de terrenos devero ser obrigatoriamente includos os correspondentes alinhamentos e nivelamentos. Pargrafo nico - Aps a aprovao de cada projeto de logrado pblico e de cada plano de urbanizao de terrenos, pela Prefeitura, a localizao dos alinhamentos e a indicao do nivelamento passaro a figurar n cadastro do Sistema Virio Urbano, para efeitos legais. Art. 56 - Em edificaes no Alinhamento da rua de mais de um pavimento, o canto cortado (rea de visibilidade), ser exigido para o primeiro pavimento,

(94) Alterado pela Lei 2.699/79

Art. 57 - Quando for oficialmente decidida e aprovada a modificao de um logradouro pblico, para efeito de regularizao ou alargamento que importe em avanos, recuos ou alteraes do alinhamento ou do nivelamento, o rgo competente da Prefeitura dever elaborar novo projeto de alinhamento ou de nivelamento para o respectivo logradouro, conforme for o caso. Pargrafo nico - Aps a aprovao oficial do projeto referido no presente artigo, o novo alinhamento ou nivelamento passara a figurar no Cadastro do Sistema Virio Urbano. Art. 58 - No caso de recuo ou avano a avaliao dos terrenos atingidos ser sempre precedida pelo rgo competente da Prefeitura. Pargrafo nico - Para efeito de indenizao no sero considerados recuos, as reas perdidas pelo proprietrio do imvel concordncia do alinhamento. Art. 59 - Nenhuma construo poder ser iniciada sem que sejam fornecidas pela Prefeitura o alinhamento e o nivelamento do logradouro pblico correspondente e sem que sejam os mesmos rigorosamente observados. 1- O alinhamento e o nivelamento para construir sero de terminados pelo rgo competente da prefeitura em conformidade com o projeto de alinhamento e do nivelamento do respectivo logradouro pblico, oficialmente aprovado. 2 - No certificado de alinhamento e de nivelamento devero ficar expressos o alinhamento e a altura do piso do pavimento trreo ou da soleira em relao ao nvel do meio fio ou ao eixo da faixa de rolamento, no caso da inexistncia do meio fio. 3 - Quando a localizao da construo for em lote de esqui na, as exigncias do presente artigo se aplicaro a ambas as vias pblicas, devendo ficar determinada a curva de concordncia dos dois a alinhamentos. 4- O certificado de alinhamento e de nivelamento ser fornecido pelo 6rgo competente da Prefeitura anexo ao alvar de licena dentro do prazo e na forma prevista pela legislao municipal pertinente. 5- A verificao do alinhamento e do nivelamento determina dos pelo rgo competente ser feita atravs de vistoria, na forma prevista na legislao municipal pertinente. Art. 60 - Quando as edificaes forem construdas nos alinhamentos, as cotas do piso do pavimento trreo sero, no mnimo, as seguintes: I - 0,50 cm (cinqenta centmetros) acima do meio fio para as edificaes residenciais; II 0,10 cm (dez centmetros) acima do meio fio para as edificaes comerciais e industriais; 1 - A cota do piso das dependncias e garagens das edificaes residenciais poder ser reduzida de 0,30cm (trinta centmetros),no mximo, em relao cota de piso considerado em funo do projeto em causa e das dimenses do lote.

2- No caso de edificaes recuadas, alm dos mnimos exigi dos nos Itens do presente artigo, dever ser assegurada uma declividade mnima de 2% (dois por cento) entre o meio fio e qualquer ponto de rea do piso do pavimento trreo. Art. 61 - Em terrenos atingidos por projeto modificativo do alinhamento de logradouros oficialmente aprovado, a Prefeitura n poder aprovar o projeto da edificao e conceder a licena para edificar se forem atendidas as seguintes exigncias: I - no caso do recuo, o projeto de edificao deve respeitar a rea necessria ao alargamento do logradouro pblico; II - no caso de avano, o proprietrio do imvel deve efetuar o pagamento Prefeitura da importncia relativa ao valor da rea de investidura antes de ser concedidas licena para edificar. Seo IV Do Sistema de Circulao e de Estacionamento Art. 62 - O sistema de circulao e de estacionamento do aglomerado urbano deste Municpio ser ordenado e disciplinado em conformidade com a hierarquia do sistema virio das reas urbana e de expanso urbana, as exigncias desta lei e as prescries do Cdigo Nacional de Trnsito e de seu Regulamento. (95) 1 - No ordenamento e disciplinamento do sistema de circulao e do estacionamento devero ser considerados os seguintes problemas: a) sinalizao e sentidos de trnsitos; b) sistema de circulao de veculos, em geral baseado no princpio de origem e destino, com pistas de mo nica, no se considerando o uso e a capacidade do veculo; c) itinerrios de transportes coletivos intermunicipais de passageiros, de forma que Interfiram o menos possvel no trfego urbano; d) itinerrios, pontos de parada e horrios de transportes coletivos urbanos, bem como perodos destinados ao estacionamento dos referidos veculos e ao embarque ou desembarque de passageiros; e) itinerrios e horrios especiais para o trfego de veculos de carga e para as operaes de carga e descarga; f) proibio de circulao de veculos ou passagem de animais em determinadas vias pblicas; g) velocidade mxima permitida para veculos automotores em cada via urbana, consideradas, especialmente, as condies de trnsito; h) tonelagem mxima permitida a veculos de transporte de carga que circulam nos logradouros pblicos urbanos; i) pontos e reas de estacionamento de veculos em logradouros pblicos; j) locais no edificados que podem ser destinados ao estacionamento e guarda de veculos;

(95 ) Modificado pela Lei 2.699/79.

k) fixao e sinalizao dos limites das zonas de silncio. 2 - O ordenamento e disciplinamento a que se refere o presente artigo ser feito mediante decreto do Prefeito, observadas as Proposies do rgo competente da Administrao Municipal. Art. 63 - O sistema nacional de sinalizao grfica de trnsito, normalizado pelo Cdigo Nacional de Trnsito, e seu regulamento ser obrigatoriamente observado, bem como quaisquer alteraes que nele se verificarem, compreendendo: I - Inscries em placas, dimenses e modelos oficialmente previstos; II - pinturas no leito das pistas de rolamento das vias urbanas, nelas demarcadas e opostas; III - prticos de estrutura metlica sobre as pistas de rolamento, fixados nos passeios laterais, nas sadas municipais das rodovias. 1 - Para serem institudos por meio de decreto do Prefeito, os sinais direcionais e as placas indicativas convencionais considera das necessrias ao sistema de circulao e de estacionamento de Joo Pessoa e no compreendidos no sistema nacional de sinalizao grfica de transito, obrigatria a prvia consulta ao Conselho Estadual de Trnsito. 2 - Aps a consulta referida no pargrafo anterior e a expedio do decreto do Prefeito, compete ao rgo municipal de transito cumprir e fazer cumprir as prescries relativas aos sinais direcionais e s placas indicativas convencionais de atribuio especfica da Prefeitura. Art. 64 - Em todas as vias e praas do aglomerado urbano deste municpio, a Prefeitura colocar placas indicativas do sentido de transito, das paradas de veculos de transportes coletivos urbanos e dos pontos de taxi, alm das necessrias faixas de orientao dos pedestres e dos motoristas. 1 - Na colocao dos sinais de trnsito nas vias pblicas a posio a observar ser a prescrita no Cdigo Nacional de Trnsito. 2 - Em particular, sero observados as seguintes exigncias do Cdigo Nacional de Trnsito: a) no fixar sobre os sinais de trnsito ou junto a estes quaisquer legendas ou smbolos que no se relacionem com as respectivas finalidade; b) no colar Inscries ou luzes que gerem confuso com quaisquer sinais de trnsito; c) no colocar elementos de qualquer natureza que possam perturbar a identificao ou visibilidade dos sinais de trnsito. 3 - Em cada ponto de parada de veculos de transportes coletivos urbanos existir uma placa indicativa do bairro ou do local principal das adjacncias. 4 - Os pontos de txis sero identificados pelo balizamento dos limites da rea de estacionamento, por meio de postes e placas contendo as seguintes informaes:

a) nmero do ponto; b) modo de estacionar; c) capacidade mxima de txis; d) telefone para atendimento. 5 - Nas garagens comerciais, oficinas e locais para estacionamento e guarda de veculos, obrigatria a sinalizao dos portes de entrada e sada de veculos, com luz de cor amarelo-alaranjado, intermitente. Art. 65 - Nas vias e praas de domnio exclusivo de pedestre ser admitido o acesso de veculos para fins determinados, em horrios fixados por meio de decreto do Prefeito. Art. 66 - As feiras livres eventualmente existentes s podero funcionar em vias locais. Pargrafo nico - Depois de descarregados os veculos dos transportes de barracas e/ou mercadorias sero imediatamente conduzidos para reas de estacionamento especial, onde no possam perturbar ou interromper o trnsito, mediante aprovao do rgo municipal competente a fim de aguardarem a hora de recolher o que for necessrio transportar. Seo V Das reas de Estacionamento Art. 67 - Nenhum projeto de construo ser aprovado, se nele no estiver determinado, de acordo com as exigncias constantes da presente lei, a reserva de reas destinadas a estacionamento e/ou guarda dos veculos. 1 - Nos projetos tero de constar obrigatoriamente as indicaes grficas referentes localizao de cada vaga de veculos e do esquema de circulao desses veculos para acesso s vagas. 2 - As entradas e sadas dos estacionamentos e garagens no podero criar problemas ao bom desempenho do trfego. 3 - As entradas e sadas dos estacionamentos e garagens, quando o lote tiver frente para mais de um logradouro pblico, sero feitas obrigatoriamente pela via de menor importncia, dentro da hierarquia de vias estabelecidas por esta lei. Art. 68 - Se por qualquer circunstncia no for possvel que se tenha uma rea ou edificao dentro do lote, para estacionamento ou guarda de veculos, ser permitido que ela fique garantida em parqueamento privativo ou edifcio-garagem existente ou a ser construdo num raio mximo de 200,00m (duzentos metros) do lote a que se refere este artigo. 1 - A concesso de habite-se do edifcio-garagem dever preceder da edificao a qual esteja vinculado. 2 - No caso de complementao da rea de estacionamento guarda de veculos em parqueamento privativo ou edifcio-garagem a vinculao ser previamente

comprovada atravs de escritura pblica. 3 - Tanto edifcios-garagens, como os parqueamentos privativos vinculados s edificaes, no podero ter outras destinao que a de estacionamento ou guarda de veculos. Art. 69 - Para efeito de clculo da rea total de estacionamento o espao mnimo por veculo ser de 25m2 (vinte e cinco) metros quadrados. Art. 70 - Para efeito de dimensionamento das vagas de estacionamento as dimenses mnimas de sero de 5,10 m x 2,30m ( cinco metros e dez centmetros por dois metros e trinta centmetros). Art. 71 - O nmero de vagas para estacionamento ou guarda de veculos para cada tipo de edificao ser determinado de acordo com a tabela contida nas Folhas 8 e 9 do Anexo 7. Pargrafo nico - Os casos no previstos na tabela referida neste artigo sero regulamentados por decreto do Prefeito ouvindo o rgo de Planejamento. Captulo III Ocupao do Solo Urbano Seo I Parcelamento do Solo Art. 72 - O parcelamento da terra do Municpio de Joo Pessoa, reger-se- por esta lei, sem prejuzo das normas estaduais e federais, complementares e suplementares. Art. 73 - Para efeito desta lei considera-se parcelamento da terra, o ato pelo qual o poder pblico efetua a diviso da terra em unidades juridicamente independentes, dotadas de individualidade prpria. Art. 74 - A iniciativa para o parcelamento previsto no artigo pode ser pblica ou privada. 1 - A iniciativa pblica quando o poder pblico verificando a existncia de uma grande rea no parcelada, resolve ex-ofcio" promover a instituio de um plano urbanstico disciplinador da forma pela qual a rea deve ser utilizada. 2 - A iniciativa privada quando o proprietrio do terreno provoca o poder pblico, apresentando um projeto de sua feio, solicitando que ele seja aprovado. Art. 75 - Quando o parcelamento da terra assumir a forma privada, pode o poder pblico aceit-lo, rejeit-lo ou modific-lo, total ou parcialmente, sempre em concordncia com a orientao do Plano Diretor Fsico e as normas do presente cdigo.

Art. 76 - O parcelamento da torra proceder-se- segundo quatro possibilidades denominadas: arruamento, loteamento, remembramento e desmembramento. Art. 77 - Considera-se arruamento a abertura de novas vias, integrando-as ao sistema virio oficial. Art. 78 - Considera-se loteamento a subdiviso da rea em lotes para fins urbanos, e visando a revenda, desde que se realize de acordo com projetos urbansticos regularmente aprovados pelo poder pblico com aumento da rede viria oficial. Art. 79 - Considera-se remembramento a reunio de dois ou mais lotes, anteriormente lotados, para construir uma nova diviso legal. Art. 80 - No se considera loteamento, mas simples desmembramento, a subdiviso da rea em lotes, para edificao, desde que seja aproveitado o sistema virio oficial, e no se abram novas vias ou logradouros pblicos nem se prolonguem ou se modifiquem os existentes. Art. 81 - Considera-se loteador a pessoa fsica ou jurdica que sendo proprietrio de gleba, pratique os atos definidos nos artigos 77 e 78 coordenando e levando a tempo o empreendimento e responsabilizando-se, conforme o caso, pela entrega a curto prazo, a determinadas condies das obras concludas. Pargrafo nico - Considera-se tambm loteador a pessoa fsica ou jurdica, que em nome ou com autorizao, do proprietrio da gleba, pratique os mesmo atos. Art. 82 - Para os efeitos desta lei e, tendo em vista as funes que executa de competncia originria do municpio das quais se encontra investido pela aprovao do projeto urbanstico, o loteador o principal responsvel pela execuo do mesmo projeto, respondendo civil e penalmente pela sua inexecuo, na forma da legislao federal. Art. 83 - Quando partir do proprietrio a iniciativa de parcelar uma rea e esta estiver ainda juridicamente ntegra, o loteador assumir a responsabilidade de praticar todos os atos materiais de realizao do loteamento inclusive a dotao da mesma de equipamento urbano. 1- Para consecuo dos fins previstos neste artigo, o loteador transferir ao patrimnio pblico independentemente de indenizao e atravs de contrato, a propriedade das reas destinadas vias pblicas, praas, reas verdes, escolas, hospitais e outros equipamentos urbanos. 2 - As obrigaes assumidas pelo loteador perante o poder pblico que concedeu a licena para lotear, se estendem, na forma da legislao civil, aos adquirentes de lotes, seus sucessores ou quem quer que, a qualquer ttulo se utilize do solo loteado. 3 - Para os fins previstos no artigo, um exemplar das obrigaes contratuais, assumidos pelo loteador e dos contratos por ele assinados com o municpio, ficaro disposio dos adquirentes na Prefeitura.

4 - Para os mesmos fins, o loteador, os adquirentes de lotes e seus sucessores, faro sempre constar nos seus contratos de alienao, a obrigatoriedade de respeito a tais restries e imposies, sob pena de responsabilidade. Art. 84 - A simples elaborao de projetos de arruamento por incitava pblica e sua subsequente aprovao no obriga o Municpio a aquisio das reas destinadas ao mesmo arruamento. Art. 85 - Passam a integrar o domnio pblico do Municpio as reas destinadas s vias pblicas, praas, reas verdes escolas, hospitais e outros equipamentos urbanos constantes do projeto e do memorial descritivo, a partir da data do registro do loteamento no cartrio do registro de imveis. Art. 86 - A ningum, pessoa fsica ou jurdica, sob as penas previstas na legislao federal, lcito efetuar, sem prvio consentimento da autoridade competente, nos termos da presente lei, o arruamento, o loteamento, o desmembramento e o remembramento de reas dos imveis de sua propriedade. 1 - Estende-se a interdio deste artigo aos concessionrios de servios pblicos. 2 - Embora satisfazendo as exigncias desta lei qualquer projeto de arruamento e loteamento poder ser recusado, ou alterado total ou parcialmente, pelo rgo competente, tendo em vista: a) o Plano Diretor Fsico do Municpio; b) o desenvolvimento urbano e econmico da regio; c) a defesa do meio ambiente das reservas tursticas ou naturais; d) localizao , configurao topogrfica o caracterstica fsicas do solo e sub-solo; e) interesse histrico, artstico o paisagstico. Art. 87 - Aplica-se aos loteamentos o disposto na legislao federal, equiparando-se o loteador ao incorporador, os compradores de lote aos condomnios e as obras de infra-estrutura construo da edificao. 1 - Cada terreno a arruar ou lotear dever ser objeto de um nico plano de arruamento ou loteamento. 2 - Nos arruamentos e loteamentos a execuo do plano oficialmente aprovado poder ser dividido em etapas discriminadas, a critrio do loteador constituindo cada etapa um condomnio, o que poder ser dissolvido aps o reconhecimento pela Prefeitura da urbanizao do terreno em causa e da aceitao dos correspondentes servios a obras. Art. 88 - O loteador ainda que j vendido todos os lotes, ou os vizinhos, parte legtima para promover ao destinada a impedir construo em desacordo com as restituies urbansticas do loteamento ou contrrias a quaisquer outras normas de edificaes ou de urbanizao referentes a lotes. Art. 89 - Os planos de parcelamento sero executados de maneira a se obter a mais conveniente disposio para os logradouros pblicos ficando estabelecidos que da superfcie a ser loteada o mnimo de 10% sero destinados a praas e jardins

pblicos e 5% para equipamentos comunitrios. Art. 90 - A testada e rea mnima exigida para os lotes devero obedecer as especificaes da zona onde se situa o terreno a lotear, constante do Anexo 9 desta lei. 1 - A forma dos lotes referido neste artigo, obedecem as 180 desta lei. especificaes do Art.

2 - Quando o lote estiver situado em esquina de logradouro pblico, a testada do lote ser acrescida, no sentido da menor dimenso do lote de uma extenso igual ao afastamento obrigatrio exigido para a zona onde se situa o lote e constante do Anexo 9 desta lei. Seo II Dos Arruamentos e Loteamentos Subseo II Dos Terrenos a Arruar e/ou Lotear Art. 91 - No podero ser arruados ou loteados terrenos pantanosos ou sujeitos a inundaes antes de executados por parte do interessado, os necessrios servios de aterro e drenagem, estes previa mente aprovados pelo rgo competente da Prefeitura. Pargrafo nico - Os servios a que se refere o presente artigo podero ser projetados e executados conjuntamente com os de abertura das vias em geral, desde que o interessado assine o termo de compromissos, obrigando-se a cumprir as exigncias legais. Art. 92 - Os terrenos aterrados com materiais nocivos a sade s podero ser arruados e/ou loteados depois de devidamente sanados. Art. 93 - Qualquer curso d'gua s poder ser aterrado ou desviado, aps prvia autorizao da Prefeitura, conforme parecer tcnico do rgo competente. Art. 94 - Nos fundos de vales ou talvegues e somente nestes, localizados nas reas urbanas, de expanso urbana e de interesse urbano, obrigatria a reserva de uma faixa de preservao natural, de uso restrito ao previsto na folha 26 do Anexo 9 desta lei, com o fim de manter o equilbrio do meio ambiente e assegurar a implantao de equipamentos urbanos e vias de circulao. 1 - Em cada fundo de vale ou talvegues, a largura mnima da faixa de preservao ser determinada em funo das dimenses necessrias implantao dos equipamentos urbanos e vias de circulao, ou pela interseo da linha horizontal de cota igual a 10 metros em relao ao nvel do leito do rio, riacho ou crrego, no ponto considerado. 2 - Na fixao da largura mnima da faixa no edificvel no devem ser computados os afastamentos das edificaes.

Art. 95 - Ao longo das linhas de transmisso de energia eltrica obrigatria a reserva da faixa de terreno, com largura de 12m (doze metros) alm da faixa de servido, sem nus para o Municpio, destinada a vias pblicas, a qual poder ser ampliada por determinao do rgo pblico competente, em funo do tipo de via a ser implantada. Art. 96 - Qualquer arruamento e/ou loteamento de terrenos localizados nas reas urbanas e de expanso urbana dever ser obrigatriamente integrado estrutura urbana existente, mediante a conexo do sistema virio e das redes dos servios pblicos existentes ou projetados. Pargrafo nico - Ser da inteira responsabilidade do proprietrio ou do rgo concessionrio do servio pblico, a indenizao de faixas de terrenos para sua implantao, em locais no previstos como logradouro pblico pelo municpio. Subseo II Do Processo da Aprovao do Plano de Arruamento e Loteamento de Terrenos Art. 97 - O plano completo de arruamento e loteamento de terrenos, contendo os elementos necessrios para sua perfeita compreenso e execuo, compreende: I - consulta prvia; II - pr-plano de arruamento e loteamento; III - plano de arruamento e loteamento; IV - projeto de locao topogrfica, de drenagem e de terraplenagem; V - projeto de guias e sarjetas, da rede de escoamento das guas pluviais, da pavimentao e obras complementares, da rede de abastecimento de gua potvel, da rede de esgotos sanitrios ou do sistema de fossas spticas coletivas ou de fossa sptica seguida de poo absorventes para cada edificao, da distribuio de energia eltrica pblica e domiciliar e da arborizao de logradouros. Pargrafo nico - Em cada um dos elementos exigidos para o plano de arruamento e loteamento de terrenos devem ser atendidos os requisitos previstos por esta lei. Art. 98 - Para ter encaminhada a primeira etapa, o interessado poder requerer Prefeitura as diretrizes para o traado do sistema virio, dos espaos livres e das reas reservadas para equipamento urbano, apresentando os seguintes documentos. (96) I - planta de situao do terreno e urbanizar em uma das seguintes escalas: 1:15.000, 1:10.000 e 1:5.000; II - planta do terreno a urbanizar, na escala de 1: 1.000 e 1:2.000; III - caderneta topogrfica. 1 - A planta de situao do terreno a arruar e lotear dever conter a orientao norte-sul verdadeira a todos os elementos que caracterizem a rea, suas dimenses e distncias para pontos de referncia externos a mesma.

( 96 ) Alterado pela Lei 2.699/79

2 - Da planta de terreno a arruar e lotear devero constar os seguintes elementos: a) divisas do imvel corretamente definidas; b) referncias de nvel oficial; c) localizao de vertentes, cursos dgua, canais e valas existentes; d) curvas de nvel de metro em metro; e) revestimentos vegetais fontes naturais e locais aprazveis existentes; f) construes existentes dentro dos limites do terreno que iro ou no permanecer; g) caractersticas dos terrenos vizinhos, com indicao precisa do sistema virio, reas pblicas paisagsticas e edifcios pblicos, bem como da localizao e dimensionamento dos equipamentos comunitrios, incluindo cotas do nvel das redes de servios pblicos; (97), h) dimenses e reas do terreno a arruar e lotear; i) outras indicaes que possam interessar para melhor compreenso das condies de terreno em causa, a critrio do rgo competente. 3 - Das cadernetas topogrficas dever constar a planilha de clculo das coordenadas do permetro do terreno a urbanizar. Art. 99 - A Prefeitura no prazo mximo de 30 (trinta) dias traar nas plantas apresentadas de acordo com as diretrizes de planejamento do Municpio as normas urbansticas vigentes: I - As ruas ou estradas, que compem o sistema virio da cidade e do Municpio, relacionadas com o loteamento pretendido; II - as reas livres e as destinadas a equipamentos urbanos necessrios ao novo bairro. Pargrafo nico - Feito isso a Prefeitura devolver uma das vias ao interessado juntamente com o documento resposta consulta prvia o qual ter o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para a apresentao do pr-plano correspondente. Art. 100 - Para ser encaminhada a segunda etapa do processo, o pr-plano de arruamento e loteamento dever ser apresentado completo Prefeitura, com plantas e memorial assinados pelo proprietrio ou concessionrio e por profissional registrado no CREA , e, do requerimento do interessado ao Prefeito solicitando a sua aprovao. Pargrafo nico - O requerimento ser, obrigatoriamente, instrudo pelos seguintes documentos: a) ttulo de domnio pleno ou til de posse, sob qualquer modalidade, do bom imvel; b) certides negativas de impostos municipais relativos ao imvel. Art. 101 - O pr-plano de arruamento e loteamento elaborado de acordo com as diretrizes expedidas pela Prefeitura dever apresentar as informaes necessrias sobre os seguintes itens: I - traado do sistema de vias de circulao pblica e localizao das reas para estacionamento de veculos; ( 97 ) Alterado pela Lei 2.699/79

II - disposio, forma pr-dimensionamento das reas livres destinadas reas pblicas paisagsticas e a outros equipamentos urbanos e comunitrios; III - disposio das quadras e dos lotes, inclusive a indicao das reas residenciais e no residenciais; IV - rea total de terrenos a lotear bem como a previso do nmero de quadras, da rea das vias de circulao pblica, das reas livres destinadas reas pblicas paisagsticas e outros equipamentos urbanos, da rea total dos lotes, do nmero dos lotes da rea, testada e profundidade mnima mdia a mxima dos lotes; V - soluo esquemtica de terraplanagem, de drenagem do terreno, dos escoamentos de guas pluviais, da pavimentao das vias de circulao pblica, do abastecimento de gua potvel, da coleta de esgotos sanitrios ou de sistema de fossa sptica coletiva ou de fossa sptica seguida de poo absorvente para cada edificao, da distribuio de energia eltrica pblica e domiciliar e da arborizao dos logradouros. 1 - os desenhos da soluo esquemtica de que trata este artigo devero ser apresentados em cpias heliografias distintas, a nvel de estudo preliminar, mais em escala e com todos os detalhes necessrios sua apreciao. 2 - Acompanha, obrigatoriamente, o pr-plano de arruamento e loteamento o memorial justificativo. Art. 102 - Para aceitao do pr-plano o prazo mximo ser de 30 dias, a partir da data de sua apresentao, salvo se houver necessidade do comparecimento do interessado ao rgo competente da Prefeitura, caso em que o prazo se restabelecer aps o atendimento das exigncias legais pelo interessado. Art. 103 - Aceito o pr-plano pelo rgo competente da Prefeitura, esta expedir o documento referente, juntamente com cpias visadas do mesmo. Pargrafo nico - Se no prazo de 6 (seis) meses no forem apresentados Prefeitura o plano definitivo e o projeto topogrfico, ficar cancelado a aceitao do pr-plano. Art. 104 - Para ser encaminhada a terceira etapa do processo de aprovao devero ser apresentadas Prefeitura o plano definitivo e o projeto topogrfico, de acordo cem as prescries e prazos previstos nesta lei, devendo as plantas e o memorial estar assinados pelo proprietrio, ou cessionrio, e por profissional registrado no CREA. Art.105 - Do plano de arruamento e loteamento elaborado a partir do pr-plano aceito pela Prefeitura e na mesma escala, devero constar obrigatoriamente: I - representao e indicao precisa de todas as vias de circulao publica e das reas de estacionamento de veculos, Incluindo a sua nomenclatura; II - a indicao exata da disposio da forma o dos dimensionamentos das reas livres destinadas rea pblica paisagstica, a edifcios pblicos e a outros equipamentos urbanos; III - representao da disposio dos quadras nas suas dimenses exatas, bem como Identificao das mesmas, de acordo com o critrio adotado pelo Cadastro Tcnico Municipal; IV - indicao exata da forma da rea e das dimenses dos lotes, inclusive das faixas no edificveis, quando for o caso, alm da correspondente identificao

numrica ordenada dos lotes, de acordo com os critrios do Cadastro Tcnico Municipal; V - indicao precisa da localizao dos lotes destinados edificao unifamiliares e multifamiliares e edificaes destinadas a estabelecimentos comerciais, prestadores de servios e industriais; VI - afastamentos exigidos por lei, devidamente cotados; VII - definio de servides e restries especiais que eventualmente gravam lotes ou edificaes. Pargrafo nico - Acompanha obrigatoriamente o plano de arruamento e loteamento o memorial descritivo e justificativo, contendo inclusive os seguintes elementos: a) a descrio sucinta do loteamento, com as suas caractersticas e destinao; b) as condies urbansticas do loteamento e as limitaes que incidem sobre os lotes e suas construes alm das j constantes das de planejamento do Municpio; c) a taxa de densidade demogrfica do loteamento; d) previso dos equipamentos urbanos e dos servios de utilidade pblica, compreendendo transportes coletivos; e) demonstrao tcnica da viabilidade de execuo dos melhoramentos exigidos e dos equipamentos e servios pblicos ou da utilidade pblica, com estimativas dos respectivos custos e prazos; f) a indicao das ruas, dos espaos livres e das reas destinadas a equipamentos urbanos, que passaro ao domnio pblico do municpio, no ato do loteamento. Art. 106 - Do projeto de locao topogrfica, elaborado a partir do plano de arruamento e loteamento devero constar, obrigatoriamente, as plantas com curvas de nvel de metro em metro, contendo as seguintes informaes: I - traado do sistema virio definindo a localizao dos eixos e dos alinhamentos de todas ao vias, dando a indicao doa nivelamentos, alm de raios, cordas, arcos, pontos de tangncia e centrais, no caso de vias curvilneas; II - dimenses exatas de cada quadra, sua rea e Identificao numrica, especificao da localizao e das dimenses das reas livres, bem como todos os lotes, especificados os diversos tipos de finalidades previstas para as reas livres e para lotes; III - sentidos de escoamento das guas pluviais e da posio e dimensionamento dos locais que por ventura necessitem ser drenados ou saneados; IV - terraplenagem necessria, indicando a posio dos cortes e aterros com tabelas referentes aos emprstimos e bota-foras, clculo de cubagem e especificaes dos servios. 1 - Alm das plantas referidas neste artigo devem ser apresentados os seguintes elementos obrigatoriamente: a) perfis longitudinais do eixo de todas as vias, na escala horizontal de 1:1.000 e escala vertical de 1:100, com indicao da declividade, da concordncia das curvas, da largura e das intersees das vias, dos correspondentes marcos de alinhamento e de nivelamento das reas e dos volumes de cortes e aterros; b) perfis transversais de todas as vias, de 20 em 20 metros, na escala de 1:200, definindo faixa de rolamento e passeios; c) perfis de reas pblicos paisagsticos, desenhadas em dois sentidos normais, em

escala horizontal de 1:1.000 e em escala vertical de 1:100, definindo declividade, aterros e cortes e respectivas dimenses; d) clculo de rea total do terreno, das reas do sistema virio, das reas destinadas reas pblicas paisagsticas e a outros equipamentos urbanos, das quadras e dos lotes; e) clculo dos volumes de cortes e aterros para as vias de circulao pblica, como tambm para as reas destinadas a edificaes e outras estruturas e para as destinadas reas pblicas, paisagsticas, considerando, para as mesmas, um movimento de terra mdio; f) tabelas de dimenses de reas previstas para lotes, individualizados e segundo categorias de uso do solo; g) Indicao das porcentagens de reas, segundo categorias de usos do solo, das taxas de aproveitamento e ocupao dos lotes, das reas de iluminao e ventilao e dos afastamentos mnimos em relao s divisas dos lotes. 2- o projeto de locao topogrfica dever prover a demarcao de todo o terreno e de todos os lotes com marcos de acordo com as especificaes da Prefeitura. Art. 107 - O projeto de drenagem dever ser elaborado toda vez que for necessrio executar servios e obras de drenagem e saneamento. Art. 108 - No projeto de terraplenagem, elaborado com base nos perfis longitudinais e transversais da locao topogrfica, devem ser obrigatoriamente consideradas as influncias do movimento de terra na paisagem e na estabilidade do terreno, de forma a evitar inconvenientes na implantao dos logradouros pblicos e dos diversos equipamentos ou edificaes a serem lanados posteriormente no terreno em questo. Art. 109 - O prazo mximo para aprovao do plano e do projeto de locao topogrfica ser de 60 (sessenta) dias, a partir da data de entrada do requerimento do interessado Prefeitura, no se computando os dias em que o processo tiver de ser encaminhado a rgos externos a Prefeitura. Pargrafo nico - Se houver necessidade do comparecimento do interessado ao rgo da Prefeitura, o prazo ficar acrescido do perodo entre a data da notificao e a do atendimento das exigncias legais pelo interessado. Art. 110 - No caso de localizao do empreendimento em reas de segurana, ou de preservao histrica e artstica, ou de salubridade duvidosa, a aprovao pela Prefeitura ficar condicionada ao pronunciamento dos rgos competentes. Art. 111 - A aprovao do plano de arruamento e loteamento e do projeto topogrfico ser feita mediante decreto do Prefeito, do qual devero constar os seguintes elementos: I - denominao do loteamento; II - zoneamento de uso do terreno loteado; III - servio cuja execuo considerada obrigatria; IV - reas que passaro a constituir bens de domnio pblico para o municpio; (98) V - prazo para execuo da urbanizao do terreno; (98) Alterado pela Lei 2.699/79

VI - quaisquer condies especiais que forem consideradas necessrias urbanizao do terreno. 1 - Os servios referidos no Item III do presente artigo, que so considerados mnimos para o reconhecimento e a aceitao da urbanizao do terreno pela Prefeitura so: a) locao de todas as quadras e de todos os lotes, em qualquer caso; b) abertura das vias pblicas e das reas paisagsticas, inclusive com retiradas das edificaes porventura existentes, em qualquer caso; c) terraplenagem em qualquer caso; d) rede de drenagem de guas pluviais superficiais, inclusive meios fios e sarjetas nos termos da presente lei; e) rede subterrnea de escoamento de guas pluviais nos termos da presente lei; f) rede de abastecimento de gua potvel, a critrio do rgo concessionrio deste servio; g) rede de esgotos sanitrios, a critrio do rgo concessionrio deste servio; i) rede de energia eltrica a critrio do rgo concessionrio deste servio; j) pavimentao das vias locais conforme critrio a serem regulamentados por decreto do Prefeito. 2 - Ficam excludos total ou parcialmente a critrio do rgo competente da Prefeitura, das alneas "d' e "e" os loteamentos populares situados nas zonas ZRE3, em que predominem, nas suas imediaes, construes de taipa. 3 - Poder ser exigida, a critrio do rgo competente e mediante decreto do Prefeito, a execuo de outras obras a servios desde que comprovada a sua necessidade, tendo em vista os Interesses da administrao pblica e da populao. Art. 112 - Para ser expedido o decreto da aprovao do plano de arruamento e loteamento e do projeto topogrfico e para estes serem entregues ao interessado, com as cpias visadas pelo Prefeito, acompanhados do Alvar de aprovao, dever o requerente assinar, previamente, o termo de compromisso no qual declara expressamente estar obrigado a cumprir as seguintes prescries: I - executar a urbanizao do terreno em absoluta conformidade com o plano de arruamento e loteamento e os necessrios projetos especficos aprovados pelas entidades pblicas competentes; II - transferir ao domnio pblico sem qualquer nus para o Municpio mediante escritura pblica, as vias urbana de circulao e as reas livres destinadas reas pblicas paisagsticas, e edifcios pblicos e a outros equipamentos urbanos; III - depositar em cartrio cauo equivalente a 20% (vinte por cento) do valor da rea til loteada, como garantia dos servios e obras de urbanizao do terreno; IV - executar prpria custa e nos prazos fixados pela Prefeitura todas as obras e servios mnimos exigidos pelo artigo anterior e os demais que forem, determinados pelo rgo competente; V - facilitar a fiscalizao permanente da Prefeitura em todas as fases de execuo dos servios e obras de urbanizao do terreno;

VI - no outorgar qualquer escrita pblica definitiva ou compromisso de compra e venda dos lotes, antes de concludos os servios e obras discriminados no Item IV do presente artigo e de cumpridas as demais obrigaes impostas por esta lei ou assumidas no referido termo de compromisso; VII - mencionar nas escrituras definitivas ou nos compromissos de compra e venda de lotes as obrigaes que os gravaram, relativas a espaos livres no interior das quadras, reas e passagens de servido comum a quaisquer outras servides ou restries propriedades, bem como a destinao que lhes pode ser dada em funo do zoneamento estabelecido para o terreno. 1 - O tempo de compromisso a que se refere o presente artigo dever ter a firma do proprietrio do terreno a urbanizar, devidamente reconhecida e ser registrado em cartrio do registro de ttulos e documentos. 2 - O depsito de que trata o inciso III deste artigo poder ser feito em espcie ou atravs de hipoteca, de lotes, os quais devero neste caso, ser indicado no tempo de compromisso. Art. 113 - Dentro do prazo de 90 (noventa) dias aps a data de aprovao do plano de arruamento e loteamento e do projeto topogrfico, e antes de ser solicitada Prefeitura a licena para executar a urbanizao de terrenos, o proprietrio dever assinar, obrigatoriamente, a escritura de doao ao Municpio das reas destinadas s vias de circulao pblica, as reas paisagsticas, a edifcios pblicas e a outros equipamentos urbanos. 1- Na escritura a que se refere o presente artigo devero ser considerados: a)obrigaes e encargos do proprietrio do imvel para com a Prefeitura, relativamente aos servios e obras a executar nas reas doadas ao Municpio e aos prazos de execuo; b) restries que a Prefeitura considerar necessrias; c) obrigaes do proprietrio do imvel de no efetuar a venda de lotes antes de executar os servios mnimos previstos por esta lei, bem como antes da aceitao pela Prefeitura das referidas obras; d) obrigaes da Prefeitura de reconhecer como logradouros pblicos os que constarem do plano de arruamento e loteamento aprovado, aps terem os referidos logradouros sido oficialmente aceitos. 2 - Se o terreno a urbanizar estiver gravado por hipoteca, ser indispensvel que o credor hipotecrio d sua anuncia doao, desligue da garantia as reas a serem doadas ao Municpio, concorde com a execuo dos servios e obras de urbanizao e assine o plano de arruamento e loteamento e a escritura juntamente com o doador. 3 - O plano de arruamento e loteamento aprovado far parte integrante da escritura da doao, sendo no ato autenticada as copias para o arquivo do cartrio de registro de imveis em que foi lavrada a referida escritura para a municipalidade, para o proprietrio doador para as empresas concessionrias dos servios pblicos. Art. 114 - Aps a aprovao do plano de arruamento e loteamento e do projeto topogrfico o interessado dever encaminhar Prefeitura os projetos dos servios

complementares de meio-fio projeto de pavimentao e competentes da Prefeitura, sanitrios e rede de energia concessionrios respectivos aprovao.

e sarjetas, rede de escoamento das guas pluviais, arborizao, devidamente aprovados pelos rgos rede de abastecimento d'gua, rede de esgotos eltrica quando for o caso, aprovados pelos rgos o que constitui a quinta etapa do processo de

Pargrafo nico - Os projetos referidos no presente artigo devero ser obrigatoriamente anexados ao plano de arruamento e loteamento. Art. 115 - Dos projetos de meio-fio e de sarjetas devero constar obrigatoriamente: I - especificao do perfil longitudinal e dimenses do meio-fio; II - especificaes dos perfis longitudinal e transversal e dimenses das sarjetas. Pargrafo nico - Os projetos de meio-fio e de sarjetas devero ser, elaborados de acordo com as normas tcnicas estabelecidas pela Prefeitura. Art. 116 - No projeto de rede de escoamento das guas pluviais, elaborado a partir do plano de arruamento e loteamento e do projeto topogrfico, devero ficar definidos o dimensionamento das tabulaes e a localizao dos poos de visita, caixas mortas, bocas de lobo e chamins com a especificao sistemtica dos servios a executar, observadas as normas tcnicas estabelecidas pela Municipalidade. Pargrafo nico - obrigatrio que no projeto da rede de escoamento das guas pluviais sejam indicados os locais de lanamento e a forma de preveno dos efeitos deletrios. Art. 117 - Do projeto de pavimentao e obras complementares devero constar obrigatoriamente: I - discriminao sistemtica dos servios e obras a executar; II - especificaes tcnicas relativas abertura da caixa e ao preparo da sub-base, base e a execuo do revestimento. Pargrafo nico - Em todo e qualquer projeto de pavimentao e obras complementares, as especificaes tcnicas devero corresponder s que forem oficialmente aceitas pela Prefeitura. Art. 118 - No projeto de arborizao pblica devero ser indicados os locais para o plantio de rvores, considerando os aspectos paisagsticos e estticos dos logradouros e atendidas as determinaes do rgo competente da Prefeitura. Art. 119 - O projeto da rede de abastecimento de gua potvel, elaborado na mesma escala do plano de urbanizao, dever satisfazer as exigncias da empresa concessionria deste servio. Pargrafo nico - Acompanha obrigatoriamente o projeto da rede de abastecimento de gua potvel o memorial descritivo e justificativo. Art. 120 - O projeto da rede de esgotos sanitrios, elaborado na mesma escala do

plano de arruamento e loteamento, dever satisfazer as exigncias da empresa concessionria deste servio. Pargrafo nico - Acompanha obrigatoriamente o projeto da rede de esgotos sanitrios o memorial descritivo e justificativo. Art. 121 - Dos projetos do sistema de distribuio da energia eltrica pblica e domiciliar devero constar, em planta e na escala de 1:1.000, todos os elementos de caracterizao tcnica e os respectivos detalhes, alm de discriminao de todos os servios a serem executados, obedecidas as normas tcnicas da concessionria deste servio pblico e das disposies legais do Municpio. Art. 122 - Para planos de urbanizao de terrenos, todos os desenhos tcnicos devero ser executados de acordo com as prescries da norma geral do desenho tcnico da ABNT. Art. 123 - Todos os desenhos referentes aos vrios planos e projetos previstos na urbanizao de terrenos devero ser apresentados Prefeitura em cpias heliogrficas, sem emendas, rasuras ou borres. 1 - A quantidade de cpias heliogrficas necessrias apresentao Prefeitura da consulta prvia, do pr-plano plano e demais projetos relativos urbanizao de terreno ser fixada por ato do Executivo. 2- No pr-plano, no plano e nos demais projetos relativos s urbanizaes, sero toleradas apenas correes de cotas, se feitas tinta vermelha pelo profissional responsvel e rubricadas pelo mesmo e pela autoridade competente. Art. 124 - Se o interessado no requerer licena para executar a urbanizao do terreno no prazo de um ano, ficar automaticamente revogado o decreto e o alvar de aprovao do plano de arruamento e loteamento e do projeto topogrfico, sendo o processo arquivado. 1 - A revalidao do decreto e do alvar de aprovao do plano de arruamento e loteamento e do projeto topogrfico poder ser requerida ao Prefeito, pelo interessado, na forma da lei. 2 - Antes do atendimento do que prescreve o pargrafo anterior, o rgo competente da Prefeitura dever reexaminar o plano de arruamento e loteamento, o projeto topogrfico, o termo de compromisso, a escritura de doao e vistoriar s condies do terreno a urbanizar. Art. 125 - Quando o plano de arruamento e loteamento e o projeto topogrfico no forem aprovados pela Prefeitura, as peas componentes dos mesmos podero ser devolvidas ao interessado, devidamente invalidadas, devendo ser conservada, obrigatoriamente, uma via completa do plano e do projeto referido, no rgo competente da Prefeitura, para os devidos fins. Subseo III Do Processamento da Licena para Executar a Urbanizao de Terrenos

Art. 126 - Para que a Prefeitura possa conceder licena para executar a urbanizao de terrenos, o interessado dever apresentar os seguintes requisitos: I - requerimento ao Prefeito, contendo, alm das especificaes necessrias nome e endereo do profissional responsvel pela execuo dos respectivos servios e obras, e, prazo previsto para estes serem iniciados e concludos; II - plano de urbanizao completo com todos os seus elementos componentes aprovados pelas entidades pblicas competentes; III - certido de que o termo de compromisso relativo obrigaes do proprietrio para urbanizao do terreno, foi registrada em cartrio de registro de ttulos e documentos; IV - translado da escritura de doao ao Municpio das reas destinadas s vias de circulao pblica, a reas pblicas paisagsticas a edifcios pblicos e a outros equipamentos urbanos; V - declarao Expressa do credor hipotecrio, se houver, autorizando a execuo da urbanizao do terreno; VI - certido de que foram depositados no cartrio competente de registro de ttulos e documentos o memorial, o plano de arruamento e loteamento e os documentos exigidos pela legislao federal relativos matria; VII - prova de pagamento da taxa de licena para aprovao do plano de urbanizao do terreno; VIII - prova de ter feito depsito da quantia arbitrada para garantia da execuo dos servios e obras de urbanizao dos terrenos nos prazo estipulados, ou de ter sido prestado cauo idnea para este fim. Pargrafo nico - o deposito ou cauo exigido pelo item VIII do presente artigo ser liberado na proporo em que forem sendo executados os servios e obras de urbanizao no terreno, da seguinte maneira: a) 50% (cinqenta por cento), quando concludos os servios e obras de terraplenagem, de colocao de meio-fio e sarjetas e de construo da rede de escoamento das guas pluviais; b) 50%(cinqenta por cento) restantes aps a concluso dos demais servios exigidos. Art. 127 - Antes de ser concedida pelo Prefeito licena da urbanizao do terreno, o rgo competente da Prefeitura dever vistoriar as condies do referido terreno. Art. 128 - A licena para executar a urbanizao do terreno ser concedida pelo rgo competente da Prefeitura e entregue ao interessado no prazo de 60 (sessenta) dias a partir da data de entrada do requerimento na Prefeitura. Pargrafo nico - No caso de necessidade de comparecimento do interessado ou do profissional responsvel pela execuo da urbanizao do terreno, o prazo ficara acrescido do perodo entre a data da notificao e a do seu comparecimento.

Art. 129 - Na licena para executar a urbanizao do terreno sero expressos: I - nome e endereo do interessado; II - nome e endereo do profissional responsvel pela execuo da urbanizao do terreno; III - identificao do terreno incluindo local e rea, alm da natureza da urbanizao; IV - prazo para execuo dos respectivos servios e obras; V - obrigaes a serem cumpridas na execuo da urbanizao do terreno em causa. Pargrafo nico - Alm dos elementos discriminados nos Itens do presente artigo podero ser indicados outros julgados necessrios pelo rgo competente da Prefeitura. Art. 130 - A licena para executar a urbanizao de terrenos vigorar pelo perodo de um a trs anos conforme a localizao e a reas dos respectivos terrenos, a critrio do rgo competente. 1 - Os servios e obras de urbanizao de terrenos que no forem concludos dentro dos prazos fixados na respectiva licena, s podero prosseguir aps a renovao da licena sob pena da multa e embargo. 2 - Findos os prazos determinados nas licenas esta dever ser renovada, no todo ou em parte, conforme o que tiver sido executado, observadas as prescries desta lei. 3 - A licena de que trata o presente artigo poder ser revogada se no forem executados, nos prazos fixados pela Prefeitura, as obras e servios que lhe correspondem. Art. 131 - A concesso de licena para executar a urbanizao de terrenos e o pagamento da respectiva taxa, no isenta o imvel do imposto territorial urbano no perodo de realizao dos correspondentes servios e obras. Subseo IV Da Modificao do Plano de Arruamento e Loteamento Completo Aprovado Art. 132 - Antes do incio dos servios e obras de urbanizao de terreno ou durante a sua execuo, ser permissvel modificar-se o plano de arruamento e loteamento completo aprovado ou alterar-se suas partes componentes, quanto aos lotes no comprometidos e desde que no sejam prejudicados os lotes comprometidos ou definitivamente adquiridos nem s reas destinadas s vias de circulao pblica, e reas pblicas paisagsticas, edifcios pblicos e a outros equipamentos urbanos observadas as prescries desta lei. 1- No poder ser introduzida qualquer modificao em Plano de Arruamento e Loteamento aprovado sem prvia autorizao do Prefeito e baseada em parecer tcnico do rgo competente da Prefeitura. 2- A permisso e a autorizao referidas no presente artigo e no pargrafo

anterior no so extensivas ao termo de compromisso registrado em cartrio do registro de ttulos e documentos nem a escritura de doao ao Municpio de reas que lhe ento destinadas documentos estes que no podero ser modificados em nenhum caso e sob qualquer pretexto. 3 - Aps a autorizao do Prefeito e uma vez elaborados o plano e os projetos modificativos, estes devero ser anexados aos anteriormente aprovados, encaminhados s entidades pblicas, a presenteados Prefeitura, juntamente com os planos anteriores e a licena para execuo da urbanizao do terreno, para a devida apreciao pelo rgo competente e posterior aprovao. Art. 133 - O processo de aprovao da modificao do plano de urbanizao obedecer ao seguinte encaminhamento: I - exame do mesmo, do correspondente termo de compromisso e da escritura de doao pelo rgo competente da Prefeitura, incluindo vistoria do terreno em causa; II - decreto do Prefeito, aprovando o plano e projeto modificativo quando julgado aceitvel pelo rgo competente da Prefeitura e de acordo com as prescries desta lei; III - apostila da licena para executar a urbanizao do terreno em causa, assinada pelo rgo competente. Pargrafo nico - Aps o atendimento das prescries do presente artigo, rgo competente da Prefeitura entregar ao interessado cpias do Plano de Arruamento e Loteamento e do projeto topogrfico modificativos, acompanhados de correspondente licena para executar a urbanizao do terreno devidamente apostilado. Subseo V Da Execuo dos Servios e Obras de Urbanizao de Terrenos Art. 134 - Na execuo dos servios e obras de urbanizao de terrenos devero ser observados o plano de arruamento e loteamento completo, as clusulas do termo de compromisso e a escritura de doao correspondente. 1 - Quando o plano de arruamento e loteamento ou qualquer projeto relativo aos servios e obras de urbanizao de terrenos forem modificadas, devero ser obedecidas, na sua execuo, as indicaes das novas plantas, devidamente aprovadas pelas entidades pblicas competentes. 2 - A observncia das disposies deste artigo e do pargrafo anterior, ser objeto de rigorosa fiscalizao por parte da Prefeitura. Art. 135 - A data exata de incio dos servios e das obras de urbanizao do terreno dever ser obrigatoriamente comunicada pelo profissional responsvel ao rgo competente da Prefeitura, para os devidos fins. Art. 136 - Quando por qualquer motivo, for substitudo o profissional responsvel pela execuo dos servios e obras de urbanizao de um terreno, o rgo competente da Prefeitura dever ser cientificado do fato, apresentando-se a descrio dos respectivos servios e obras at o ponto onde termina a

responsabilidade de um e comea a do outro profissional. 1 - A comunicao referida no presente artigo dever ser feita obrigatoriamente, pelo proprietrio do imvel com anuncia do profissional a ser substitudo. 2 - Ao assumir a responsabilidade pela execuo dos servios e obras de urbanizao do terreno em causa o novo profissional dever comparecer ao rgo competente da Prefeitura, a fim de assinar as plantas e documentos correspondentes. 3 - Quando no for feita a comunicao de que trata o presente artigo, a responsabilidade profissional pela execuo dos servios e obras da urbanizao do terreno em causa permanecer a mesma at o seu trmino para todos os efeitos legais. Art. 137 - Enquanto durar a urbanizao de um terreno, os profissionais responsveis pelo plano de arruamento e loteamento, pelos correspondentes projetos especficos e pela execuo dos respectivos servios e obras sero obrigados a manter em local bem visvel placa identificadoras de acordo com as exigncias do CREA. 1 - No local dos servios e obras de urbanizao do terreno em causa dever ser afixadas uma placa com indicao do nome e endereo do proprietrio do imvel. 2 - As placas referidas no presente artigo e no pargrafo anterior so isentas de quaisquer taxas. Art. 138 - A paralisao dos servios e obras de urbanizao de terreno dever ser obrigatoriamente comunicada ao rgo competente da Prefeitura. 1 - Enquanto a comunicao no for feita, estar correndo o prazo de licena para executar a urbanizao do terreno em causa. 2 - Expirado o prazo de licena e verificada pela fiscalizao Municipal a paralisao dos correspondentes servios e obras, estas ocorrncias devero ser anotadas em processo. 3 - Se a paralisao comunicada ou contratada for superior a um ano e se no tiver sido renovada a respectiva licena, a Prefeitura far intimao para que seja providenciado o fechamento das testadas do terreno e das embocaduras das vias pblicas que ainda no tiverem sido aceitas pela Prefeitura, no alinhamento dos logradouros. 4 - Se o interessado no cumprir a intimao prevista no pargrafo anterior, ficar sujeito, alm das penalidades previstas em lei, ao pagamento dos custos de construo das cercas, muros e passeios efetuamos pela Municipalidade, acrescidas de 20% (vinte por cento). Subseo VI Da Fiscalizao pela Prefeitura dos Servios e Obras de Urbanizao de Terrenos

Art. 139 - Para efeito de fiscalizao pela Prefeitura, obrigatrio que sejam mantidos no local dos servios e obras de urbanizao do terreno , durante todo o perodo de sua execuo, um exemplar do plano de arruamento e loteamento completo aprovado e a licena para executar os referidos servios e obras. Pargrafo nico - Em qualquer tempo os responsveis pelos ser vios e obras de urbanizao de terrenos so obrigados a facilitar por todos os meios a fiscalizao Municipal no desempenho de suas funes legais. Art. 140 - A fiscalizao Municipal no eximir o proprietrio do imvel nem o profissional responsvel pelos servios e obras de urbanizao de terrenos, das responsabilidades previstas no Cdigo Civil e dos danos que porventura vierem acarretar a terceiros por atos prprios ou por atos de seus prepostos ou trabalhadores, em conseqncia de licena para executar a referida urbanizao e da execuo dos correspondentes servios e obras. Subseo VII Do Reconhecimento pela Prefeitura da Urbanizao de Terrenos e da aceitao dos correspondentes Servios e Obras Art. 141 - Para que o proprietrio do imvel possa iniciaria a venda de lotes, ser necessrio que a chefia do rgo competente da Prefeitura tenha aceitado previamente o despacho, os servios e obras exigidos por esta lei e as demais que forem determinadas pelo rgo competente. Art. 142 - Concludos os servios a que se refere o artigo anterior e apresentados os certificados de sua aprovao pelas entidades ou concessionrias competentes, dever o interessado apresentar requerimento ao Prefeito no sentido de que sejam tomadas as providncias para se promover a aceitao da urbanizao e dos servios correspondentes. l - No caso de existir dvida quanto estabilidade do terreno urbanizado, caber ao rgo competente da Prefeitura exigir do proprietrio do imvel e do profissional responsvel pela execuo dos servios e obras a determinao do ndice de Consistncia e Estabilidade do Solo. 2 - Todos os servios, equipamentos e melhorias realizadas pelo proprietrio do terreno urbanizado nas reas por ele doadas ao Municpio, passaro a fazer parte do patrimnio deste, sem qualquer indenizao, ficando sujeitos a sua administrao. Art. 143 - Atendidas as prescries do artigo anterior e seus pargrafos e sendo favorvel o parecer tcnico do rgo competente da Prefeitura, a urbanizao do terreno e a aceitao dos logradouros e reas publicas sero oficialmente reconhecidas por meio de decreto do Prefeito autorizando-se em conseqncia e simultaneamente, desvinculao dos lotes. 1 - Antes de serem reconhecidas a urbanizao de terrenos e os correspondentes logradouros pblicos, o rgo competente da Prefeitura dever providenciar, obrigatoriamente, para que sejam transcritos, por quem de direito e