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Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalColégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁGOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
COLÉGIO ESTADUAL ARNALDO BUSATOENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
CORONEL VIVIDA - PR 2008
____________________________________________________________________________________R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ
TEL :(46) 3232 1331 – FAX: (46) 3232 1727 – e-mail: [email protected]
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SUMÁRIO
.............................................................................................................. 90 horas ................................................................................................................................ 93 ANEXO 01 – PROPOSTA CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL ..................... 107 ANEXO 02 – PROPOSTA CURRICULAR – ENSINO MÉDIO ..................................... 107 ANEXO 03 – PROPOSTA CURRICULAR- CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES – NORMAL ........................................................................................................................ 107 ANEXO 04 – PROPOSTA CURRICULAR – TÉCNICO EM INFORMÁTICA - INTEGRADO .................................................................................................................. 107 ANEXO 05 – PROPOSTA CURRICULAR - TÉCNICO EM INFORMÁTICA - SUBSEQUENTE ............................................................................................................ 107
APRESENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Precisamos contribuir para criar a escola que é aventura, que marcha, que não tem medo do risco, por isso que recusa o imobilismo. A escola em que se pensa, em que se atua, em que se cria, em que se fala, em que se ama, se adivinha, a escola que apaixonadamente diz sim á vida.
Paulo Freire
A LDB, Lei nº 9.394/96, prevê no Artigo 12, inciso I, que “os estabelecimentos de
ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a
incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”. A Lei respalda a idéia
do compromisso que a escola deve assumir na elaboração conjunta da proposta
pedagógica, como sua principal tarefa, refletindo efetivamente sobre sua real
intencionalidade educativa.
Considerando este preceito legal, o Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino
Fundamental, Médio, Normal e Profissional, localizado rua Rosa Stédile, n.º 520,
centro, na cidade de Coronel Vivida, Estado do Paraná, NRE de Pato Branco, tem
como objetivo a projeção de um caminho a ser trilhado ao longo da jornada escolar,
assumindo como principal tarefa o desafio da mudança e transformação para construir,
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executar e posteriormente avaliar dialeticamente o Projeto Político Pedagógico.
Certamente respostas prontas não existem para desencadear um processo de
mudança nos termos em que ela deve ser concebida, mesmo porque a mudança
somente ocorre produto das consciências que foram despertadas e da vontade das
pessoas em encontrar melhores caminhos para os que estão realizando, sabendo
ainda que esse envolvimento é conflituoso e repleto de tensões. Além disso, não se
efetivam mudanças sem que haja rupturas e elas terão de ser produzidas no contexto
real em que se dá o processo. São produtos de uma realidade concreta e não de uma
formulação abstrata da realidade, portanto, não existem manuais que mostrem como
proceder.
O Projeto Político Pedagógico da escola é uma tarefa dela mesma, um processo
que se constrói constantemente e se orienta com intencionalidade explícita, porque é
prática educativa. Efetivá-lo significa ver e assumir a educação como processo ensino-
aprendizagem, inserida no mundo da vida, de formação de convicções, de afetos, de
motivações, de significações, de valores e de desejos.
Este projeto altera radicalmente a organização do trabalho escolar com a
instituição de uma nova identidade tanto para os professores quanto para os alunos.
Para tanto, propõe-se o rompimento com os processos tradicionais e tecnicistas de
ensino, que se baseiam na concepção cumulativa e transmissiva de conhecimentos; a
eliminação dos mecanismos de reprovação escolar próprio da concepção seletiva e
excludente de avaliação do ensino; faz críticas às relações unidirecionais em que
apenas o professor avalia e tem esse poder e introduz nesse sentido, uma nova
relação educativa onde todos avaliam todos. O Projeto Político Pedagógico propõe
modificar a relação dos sujeitos com os conhecimentos, buscando novos significados
para o conteúdo escolar numa perspectiva globalizadora e transdisciplinar.
Para que a construção do Projeto Político Pedagógico fosse possível, foram
propiciadas, entre as equipes administrativas e pedagógicas, professores, alunos, ex-
alunos, pais e toda a comunidade escolar, diversas situações que lhes permitiram
aprender a pensar e a realizar o fazer pedagógico, a concepção de educação e sua
relação com a sociedade de forma coerente. Estas situações foram desenvolvidas
através de pesquisa, estudos, reflexões e discussões determinando o caminho para a
definição do projeto.____________________________________________________________________________________
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O presente Projeto apresenta como finalidade resgatar a intencionalidade da
ação sendo um instrumento de transformação da realidade fortalecendo o grupo para
enfrentar conflitos, contradições e pressões, avançando na autonomia e na
criatividade. (Vasconcellos, 2002)
O esforço coletivo e comprometimento de todos os envolvidos foi prioridade para
o sucesso da construção da proposta pedagógica. Os pressupostos norteadores deste
Projeto Político Pedagógico são três marcos diferentes, distintos, mas interligados, o
Marco Situacional que descreve a realidade sócio política, econômica, educacional e
ocupacional na qual desenvolve-se a ação; o Marco Conceitual que é a concepção de
sociedade, homem, educação, escola, currículo, ensino e aprendizagem, e o Marco Operacional que é a ação realizada, orienta como se posicionar com relação às
atividades assumidas para transformar a realidade da escola através da tomada de
decisão para atingir os objetivos e as metas.
INTRODUÇÃO
Identificação
O Colégio Estadual Arnaldo Busato – Ensino Fundamental, Médio, Normal e
Profissional, situa-se na zona urbana do município de Coronel Vivida e abrange alunos
oriundos da zona urbana e rural, vindos de famílias de nível sócio-econômicos médio a
baixo.
Os alunos da zona rural através de uma parceria do Estado do Paraná com a
Secretaria Municipal de Educação comparecem até a escola através do transporte
escolar que circula nos três períodos: manhã, tarde e noite.
A faixa etária dos alunos varia de 10 a 38 anos.
Aspectos Históricos do Colégio
No dia 22 de setembro de 1957, o Senhor Hilário Piovesan resolveu fundar uma
escola, a escola paroquial, a qual seria o atual Colégio Estadual Arnaldo Busato.____________________________________________________________________________________
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Em 3 de março se 1958, inicia-se as aulas na então Escola Paroquial Mãe Três
Vezes Admirável com 80 alunos no período diurno. Em 10 de março de 1958, inicia-se
as aulas no noturno e em 11 de março as aulas no jardim de infância.
Entre outros professores, faziam parte Professor Hermenegildo Felipe e João
Preis, e a escola funcionava junto à Paróquia.
Alguns anos depois, em 3 de janeiro de 1961, o Vigário Claudino Magro vai a
Santa Maria - RG, para tratar com as freiras sobre a planta do futuro Colégio.
No dia 19 de fevereiro de 1961, realizou-se uma grande festa para arrecadar
fundos para a construção do mesmo, e colocou-se o 1º alicerce.
A comunidade local, entre eles Luís Frizon, Cestilho Taparello, Agustino Marcon
e outros, em sua incessante empreitada, lutavam para a construção de uma escola,
escola esta que no dia 21 de janeiro de 1962, foi inaugurada e recebeu o nome de
Colégio Mãe Três Vezes Admirável. Participaram desta o Bispo Dom Carlos Sabóia,
Padre Hilário e as Irmãs Palotina, as quais coordenariam a escola.
No dia 28 de fevereiro de 1962, chega a irmã Aquelina Rossatto, que seria a 1ª
Diretora. Em 5 de março de 1962, inicia-se provisoriamente as aulas no salão
Paroquial de 1ª e 5ª série. E oficialmente em 2 de setembro de 1962. O Padre José
Ghest iniciou os trâmites para a fundação do Ginásio, e em 11 de março de 1963, o
Padre Claudino Magro vai à Curitiba para a fundação. Em 23 de setembro do mesmo
ano, abrem-se as matrículas.
Finalmente, em 18 de março de 1963, inicia-se as aulas do Ginásio com 40
alunos, e em 10 de dezembro de 1966, forma-se a 1ª turma, com 22 alunos.
Os primeiros professores foram:
Português: Dª Madalena Conte
Matemática: Gerônimo Novello
História e Educação Física: Antônio Franco
Geografia: Padre Claudino Magro
Desenho: Alvarez Schuevi
Canto e Música: Madre Afrozina
Inglês: Dª Guiomar Richardi
Ciências: Ildefonso Conte
Na Resolução 2.023/83 o Complexo Escolar Anchieta - Ensino de 1º e 2º Graus, ____________________________________________________________________________________
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composto pelas Escolas: Colégio Arnaldo Busato - Ensino de 1º e 2º Graus e Escola
Vicente Machado - Ensino de 1º Grau passam denominar-se Complexo Escolar
Estadual Anchieta - Ensino de 1º e 2º Graus e o Colégio passa a denominar-se Colégio
Estadual Arnaldo Busato - Ensino de 1º e 2º Graus. A Resolução 715/90 reconhece o
Curso de 2º Grau Educação Geral o qual integrará a Resolução 227/82.
Pela Resolução 4.489/91 autoriza o funcionamento da 4ª série de Habilitação
Técnico em Contabilidade a partir de 1992. Pela Resolução 4.979/92 de 18/12/92, o
ensino de 1ª a 4ª série, com a municipalização, desmembrou-se do Colégio Estadual
Arnaldo Busato - Ensino de 1º e 2º Graus, denomina-se Escola Municipal Pequeno
Príncipe - Ensino de 1º Grau.
A nomenclatura Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino Fundamental e Médio
foi autorizada através da Deliberação nº 003/93 CEE e a Resolução Secretarial n.º
3.120/98, considerando a nova LDB nº 9394/96.
A partir do ano letivo de 2000 não foram mais ofertadas vagas para a série inicial
dos (antigos) cursos profissionalizantes, em nível médio e de magistério, conforme
Res: nº 4.804/99.
A nomenclatura Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino Fundamental, Médio
e Normal foi autorizada através da Resolução n.º 1799/05 considerando a nova LDB nº
9394/96, que autoriza o funcionamento do Curso de Formação de Docentes da
Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, na
Modalidade Normal.
A partir do ano de 2006, a nomenclatura deste estabelecimento de Ensino passa
para Colégio Estadual Arnaldo Busato – Ensino Fundamental, Médio, Normal e
Profissional de acordo com as Resoluções nº 865/06 e nº 1100/06, que autorizam o
funcionamento dos Cursos de Técnico em Informática Integrado com ênfase em
Programação e Técnico em Informática Subseqüente com ênfase em Programação.
Espaço Físico
No aspecto físico o Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino Fundamental,
Médio, Normal e Profissional está estruturado em cinco blocos, com parte térrea e
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superior. São ao todo vinte e quatro salas de aula, um laboratório de Ciências, Biologia,
Química e Física, uma sala ambiente de Educação Física, uma sala de vídeo, uma
cozinha, uma cantina escolar, banheiros femininos e masculinos, uma quadra de
esporte ao ar livre, um ginásio de esporte coberto, laboratório de informática e
biblioteca.
Em relação às salas de aula há defasagem no espaço físico nos períodos da
manhã e tarde, à tarde devido aos Programas de Sala de Apoio, Sala de Recursos e
Salas de Estágio Supervisionado do Curso de Formação de Docentes. À noite não
ocorrem problemas com espaço físico.
O Bloco Administrativo contem uma sala da Direção e Direção Auxiliar, uma sala
da Equipe Pedagógica, duas secretarias, uma tesouraria, uma sala dos professores,
uma sala de Hora Atividade para os Professores equipada com Computador e Internet,
uma sala do Grêmio Estudantil, sala de impressão, sala de Documentação Escolar,
almoxarifado e banheiros.
Oferta de Cursos e Turmas
O Estabelecimento oferece, atualmente, 28 turmas de Ensino Fundamental com
958 alunos, 31 turmas de Ensino Médio com 953 alunos, funcionando nos três
períodos, matutino, vespertino e noturno.
Iniciou no ano de 2004, nos três turnos, o Curso de Formação de Docentes, em
Nível Médio, Modalidade Normal que hoje conta com 07 turmas.
Em 2005 iniciou o Curso Profissionalizante Integrado, Curso Técnico em
Informática – Integrado com 02 turmas no Noturno e em 2006 iniciou o mesmo curso só
que Subseqüente, com 01 turma no noturno.
Em 2006 iniciou o Curso Técnico em Informática – Subseqüente com ênfase em
Programação.
Caracterização da População
Uma parcela significativa dos estudantes do estabelecimento de ensino vem dos
bairros vizinhos à escola com estrutura financeira baixa. Muitas famílias possuem
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emprego mal remunerado ou subemprego ou ainda alguns não possuem trabalho.
Porém, outros alunos vêm de famílias com estrutura financeira média, tanto da zona
rural quanto urbana.
O nível de instrução escolar das famílias está entre o Ensino Fundamental e
Médio, alguns através dos supletivos, sendo que são poucas as famílias em que um
dos elementos possui o 3º Grau.
O corpo docente é constituído de 104 professores todos habilitados em suas
funções específicas sendo que a maioria dos professores possuem especialização.
A equipe administrativa e de apoio, é constituída por:
• 1 Diretor Geral - Professor Vilmar Luis de Lima.
• 2 Diretores Auxiliares - Professor Ademar José de Souza e Vanise Fátima
Dariva Marcon.
• 1 Secretária – Marines Schneider de Oliveira
Também compõem a Equipe Administrativa 11 Auxiliares Administrativos e 17
Serviços Gerais.
A Equipe Pedagógica conta com 05 professores pedagogos:
• Maristela Bertuol de Melo
• Rosalba Juliana Poletto Sabadin
• Rosiclei Salete Martini
• Simone Pellin Cenci
• Solange Oliva Schio de Oliveira
O quadro docente conta com:1. Ademar José de Souza
2. Adenir Abati Barbieri
3. Adroaldo Higino Fereira
4. Ana Poleselo
5. Anete Fátima M. Da Silva
6. Antonia Troczinski
7. Carmen Pandolfo
8. Cássia R. de Souza
9. Cynthia R. Mazzotti Lasta
10. Claudia Aparecida Piscinini
11. Claudia Aparecida Pitt
12. Cleomara Rossetti Zago
13. Clenair Brandelero
14. Cleonice Fontana Tremea
15. Cleusa Maria Moretto Sandri
16. Cleverton Luiz da Silva
17. Cristiane Oldoni
18. Cínara Aline Bosi
19. Delvane D. Lana Zimermann
20. Denite Maria Pizzatto
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21. Deniza Ines Giongo Colferai
22. Divonei Angelo Cavassola
23. Edinéia Tochetto
24. Eldoney José Zago
25. Eliane Franchin
26. Eliane Regina Zago
27. Eliete Morona Marcolina
28. Elza A. Tocolini Bernieri
29. Erozane Pizoni Casagrande
30. Eudamar Francescon Fin
31. Evandro Marcos Leonardi
32. Fernanda Bonadiman Rigo
33. Flavia Aparecida Lasta
34. Gilson Renato Martini
35. Gleide Regiane Martini
36. Iana Rodrigues da Fonseca
37. Ingrid Ignês B. da Silveira
38. Iria Tasca Signor
39. Ivete C. Dos Santos Silva
40. Ivonete Perguer Severgnini
41. Janes S. Polo Strapasson
42. Janete Alves Giordani
43. Jarbas R. De Araujo Filho
44. Jocemara Conte
45. José Polese Ferri
46. Kátia G. J. M. Malage
47. Keli Regina Branco
48. Laura J. Tabatcheik Comin
49. Leila Mara Invernizzi Ferri
50. Leogilda A. Cavalheiro
51. Liliane T. Petzhold Poletto
52. Lisiane Cristina Klein Souza
53. Lucas Colferai
54. Luciana Cristina Brustolim
55. Luciandra Galvão Librelatto
56. Marcelo Ricardo Zakaluka
57. Maria Cristina M. Benin
58. Maria do R. De Cezaro
59. Maria Dirce Ferreira Grando
60. Maria Euzebia S. P. Filipe
61. Maria Odete J. Menezes
62. Mariangela P. Magalhães
63. Marilde De Fátima Catafesta
64. Marinez Lorenci
65. Marcos Antonio F. da Silva
66. Marizete da Silva Gawenda
67. Marizete Poleze Mizerski
68. Marliane Müler de Oliveira
69. Marta De Fátima C. da Silva
70. Moacir Mior
71. Monica Pellin Rampi
72. Myrian Salete Macgnan
73. Nilza Brancalione
74. Olair Moura de Freitas
75. Olivia Pasinato
76. Pollyane Casagrande
77. Pricila Zandoná
78. Rita De Cássia Pizoni Freitas
79. Rosalba Juliana Poletto Sabadin
80. Rosane Marin Feltrin
81. Roselaine Maria Ducati
82. Rosemery Perin Souza
83. Rosemi Bortolini
84. Rosiclei Salete Martini
85. Rosilei Gnoatto
86. Salete Marcolina Gehlen
87. Sâmara Menosso
88. Sandra Dalsasso
89. Sandra Dala Vechia
90. Sandra M. G. De Freitas____________________________________________________________________________________
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91. Sandra Maria H. Schiavini
92. Sandra M. Grosselli Boschi
93. Sandra Nize Rossetti
94. Sergio Schulz
95. Simone Pellin Cenci
96. Siria M. P. Morgenstern
97. Sirlei B. Weber Bonamigo
98. Sirlei Piva
99. Soely Piva da Silva
100. Sonia A. Macedo Zapchau
101. Terezinha De L. Mezzomo
102. Veraci Bolsoni Minosso
103.Walkyria Rachevski Nucci
104. Zuleica Haoach
Todos os componentes das equipes administrativas e pedagógicas estão a
serviço dos 1911 alunos do Colégio Estadual Arnaldo Busato – Ensino Fundamental,
Médio, Normal e Profissional de Coronel Vivida.
OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
Este projeto surge como um instrumento de construção e reconstrução
permanentes. Neste sentido, o objetivo geral do mesmo é:
• Garantir o acesso aos saberes produzidos pela humanidade, socializando esse
saber elaborado aos alunos, entendendo a apropriação crítica e histórica do
conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade social e
atuação crítica e democrática para transformação desta realidade, valorizando a
escola como espaço social responsável pela apropriação deste saber universal.
Objetivos Específicos
• Oportunizar o enriquecimento de vivências afetivas e cognitivas para que o
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trabalho do educando seja resultante da estimulação espontânea de seu
intelecto, permitindo-lhe ensaiar e construir uma concepção de vida e de mundo,
inteligente, criativa, embasada no amor e na liberdade.
• Enfocar o conteúdo como produção histórico-social de todos os homens.
• Permitir aos educandos chegar a uma compreensão mais crítica da realidade,
através da troca de experiências em torno da prática social.
• Oportunizar a interação entre conteúdo e realidade concreta, visando a
transformação da sociedade.
• Proporcionar ambiente adequado ao processo de desenvolvimento do
educando, criando condições para que seja agente de sua própria história,
capaz de um profundo relacionamento consigo mesmo, com os outros e com o
mundo.
• Conhecer a escola mais de perto, as relações e interações que constituem seu
dia-a-dia, apreendendo as forças que a impulsionam ou que retêm, identificando
as estruturas de poder e os modos de organização do trabalho escolar,
analisando a dinâmica de cada sujeito nesse complexo interacional.
• Estudar os conteúdos e conceitos básicos das várias áreas do conhecimento,
em seus aspectos específicos e interdisciplinares, articulados às propostas
metodológicas.
• Construir a identidade social e política, de modo a viabilizar o exercício da
cidadania plena, no contexto do Estado de Direito, atuando para que haja,
efetivamente, uma reciprocidade de direitos e deveres entre o poder público e o
cidadão e também entre os diferentes grupos.
• Contribuir para a formação do caráter do educando, direcionando-o para o amor
à Pátria e ao próximo, através dos ideais humanos de respeito, cooperação e
solidariedade, e conseqüentemente que em seu viver saiba amar, questionar,
optar, criar, recriar, decidir e agir à luz de valores verdadeiros.
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1. MARCO SITUACIONAL
1.1. Descrição da Realidade Brasileira, do Estado, do Município, da Escola
Na sociedade atual, uma imensa parcela da população brasileira, neste século,
permanece ainda excluída do acesso aos benefícios sociais e do pleno exercício da
cidadania, em razão da extrema desigualdade na distribuição da riqueza gerada por
todos.
Também se percebe que a ética e valores morais perderam o valor. Muitas
vezes, conhecimentos de movimentos nacionais e internacionais de luta contra a fome
são conhecidos. Em alguns países e no Brasil, milhares de pessoas morrem de penúria
e inanição. Sente-se indignação diante dessas injustiças.
Trata-se de uma sociedade em que a renda está desigualmente distribuída.
Nessa sociedade, as relações que se estabelecem entre as pessoas são muitas vezes,
relações de conflito, de oposição, de dominação. Essas relações de conflito
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encontraram sua razão mais profunda na oposição entre os interesses das pessoas
que vivem de seu trabalho e das pessoas que vivem de outros recursos acumulados.
Neste mundo globalizado, os modelos políticos sociais, culturais e econômicos
dos povos estão sendo postos em cheque. Está ocorrendo o desmoronamento
generalizado dos sentidos da história, da comunidade, de nação e utopia.
Os seres sociais vivem um certo imobilismo, uma paralisia, com visões
deterministas, injustas, com desigualdades sócio-econômicas e culturais, que culmina
numa sociedade desigual, por isso é urgente romper com certas barreiras,
transformando os indivíduos, tornando-os ousados, articuladores de sua possibilidade,
essencialmente capazes de relações entre si e com as coisas do mundo e da vida,
visando a justiça e a equalização sócio-econômica e cultural, o que conseqüentemente
culminará numa sociedade igualitária.
Hoje um dos grandes problemas enfrentados na educação brasileira é a
permanência dos alunos na escola. Cabe enfatizar a falta de acolhimento dos alunos
pela escola, sendo que essa falta de acolhimento é originada muitas vezes pelo fato da
escola não reconhecer a diversidade da população a ser atendida. Reconhecer a
diversidade e buscar formas de acolhimento requer disponibilidade, informações,
discussões e reflexões.
O Ministério da Educação, com base nos dados do IBGE de 2000, concluiu em
2003 o Mapa de exclusão Educacional no Brasil. No Estado do Paraná, o número
alarmante é de 64.606 crianças de 7 a 14 anos afora da escola.
Tais indicativos evidenciam a necessidade permanente da inclusão escolar
dessas crianças e adolescentes, mediante a criação e implementação de programas e
projetos que beneficiem a infância e juventude, de modo a garantir plena cidadania a
milhares de jovens, meninos e meninas, atualmente em complexo estado de exclusão.
O Paraná se destaca no âmbito nacional, enquanto o PIB brasileiro encolhe
-0,12%, o PIB paranaense evolui 2,5%, atraindo grandes investimentos, principalmente
na indústria.
A educação é outro fator marcante do estado do Paraná. No governo Requião a
preocupação com a educação é muito grande. Algo interessante foi feito com a criação
do Portal Educacional Dia-a-dia Paraná, que tem como missão “promover uma
reforma muito mais profunda e ampla do que a socialização do saber, implantando um ____________________________________________________________________________________
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modelo de aprendizagem colaborativa no hipermeio, reconhecendo e valorizando os
saberes acumulados na Rede de Educação Pública Estadual, tornando-se um veículo
de informação e de expressão cultural e acadêmica de seus educadores, atendendo a
toda comunidade escolar, num processo aberto, interativo, constante e dinâmico,
visando um salto cultural e social no Paraná”. (www.diadiaeducacao.pr.gov.br)
Os professores podem, neste portal realizar projetos no APC (Ambiente
Pedagógico Colaborativo), como o OAC e o Projeto Folhas, ambos relacionado com as
experiências do professor no seu dia-a-dia, onde através do portal, podem ser
publicados para aprimorar as aulas de outros colegas professores, através da pesquisa
on-line.
Além disso, foram realizadas as Diretrizes Curriculares da Rede de Educação
Básica e as Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio, ambas realizadas
coletivamente por professores, equipes pedagógicas dos Núcleos Regionais de
Educação (NREs) e da Secretaria de Estado da Educação (SEED), assessorados por
professores das instituições de ensino superior.
Outros projetos importantes na área educacional visando o educando e
alcançando os três pilares- expressão corporal, expressão artística e ciência - são:
• Jogos Escolares:
Os Jogos Escolares do Paraná visam fomentar a prática e a cultura do esporte,
lazer e atividade física no Paraná, promovendo a cidadania, inclusão social e a
melhoria da qualidade de vida.
Os Jogos Colegiais do Paraná (JOCOPs), como parte dos Jogos Oficiais do
Paraná, são organizados pelo Governo do Paraná, através da Secretaria de Estado da
Educação / Paraná Esporte, regularizam-se, genericamente, pela legislação vigente
aplicável e, especificamente, pelas disposições contidas nos Regulamentos e atos
administrativos expedidos pela autoridade pública, no exercício de suas atribuições.
São objetivos dos Jogos Colegiais do Paraná:
I - Promover o desporto educacional, através de jogos que envolvam várias
modalidades esportivas, dando oportunidade de participação a um maior número de
alunos, despertando o gosto pela prática dos esportes, com fins educativos e
formativos;
II - Congregar os alunos das várias regiões do estado, propiciando o estímulo ____________________________________________________________________________________
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recíproco, intercâmbio social, a vivência e reflexo sobre os aspectos positivos do
esporte, contribuindo para situar a escola como centro cultural, desportivo e formativo
da comunidade;
III - Propiciar a oportunidade para o surgimento de novos talentos esportivos, sem
perder de vista os valores educacionais dos Jogos Colegiais do Paraná.
• FERA (Festival de Arte Da Rede Estudantil Do Paraná):
O FERA faz parte também da RE – Rede Estudantil Cultura “que insere a arte
no processo educacional da Rede de Ensino do Estado do Paraná e visa estimular o
desenvolvimento de atividades artísticas, culturais e de entretenimento para formar e
transformar pessoas, e ainda enriquecer o espaço e o tempo escolar. O FERA também
é um grande encontro para apresentações artísticas produzidas pelos alunos da Rede
Pública Estadual de Ensino, inscritos e selecionados pelos NRE, com: Apresentações e
Mostras de Arte dos alunos, Mostra Paralela de Humor, Oficinas de Arte para alunos e
para professores, Atividades da Hora, Artistas Profissionais da Música, Teatro, Dança,
Artes Visuais, Literárias e Audiovisual, Dinâmicas e Recreações”. (Portal Dia-a-dia
Educação)
• Projeto Com Ciência:O Projeto Com Ciência “é um encontro anual que envolve trabalhos de
estudantes do Ensino Fundamental e Médio das escolas públicas estaduais do Paraná,
e instituições públicas e particulares que estejam desenvolvendo projetos e trabalhos
de relevância em pesquisa e tecnologia. Poderão participar da Exposição Escolar
trabalhos de todas as Escolas Estaduais do Paraná”. (Portal Dia-a-dia Educação)
O município de Coronel Vivida, fundado em 1954 tem atualmente 23.271
habitantes e sobrevive da atividade agrícola. “O aglomerado urbano que deu origem a
Coronel Vivida surgiu em função do entroncamento de caminhos rurais, e basicamente
era constituído de pequenas casas de comércio e prestação de serviços, que tinham a
finalidade de fornecer apoio ao meio rural e ao fluxo rodoviário existente. Os primeiros
moradores, que se tem notícia, foram italianos que desembarcaram em Porto Alegre –
RS em 1888 e, posteriormente, fixaram residência em Coronel Vivida, mais ____________________________________________________________________________________
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precisamente na localidade de Jacutinga. Criado através da Lei Estadual no 253, de 26
de novembro de 1954, e instalado oficialmente em 14 de dezembro de 1955, foi
desmembrado de Mangueirinha constituindo-se município”.
(www.achetudoeregiao.com.br)
Em Coronel Vivida, atualmente a educação na rede municipal dispõe de 09
escolas na área urbana e 4 escolas no interior, com 1.965 alunos e 2 centros de
Educação Infantil, atendendo 463 alunos de 0 a 6 anos, com um quadro de 132
professores.
Conta ainda com dois colégios estaduais na zona urbana, um colégio estadual e
duas escolas estaduais na zona rural que atendem aproximadamente 2.250 alunos de
Ensino Fundamental, 5ª a 8ª série e, 1.205 alunos no Ensino Médio, com
aproximadamente 127 professores; uma escola especial (APAE – Escola Mundo Feliz),
atendendo 108 alunos; uma sala de APED (Ações Pedagógicas Descentralizadas) de
Ensino Fundamental e duas salas de Ensino Médio, as quais funcionam na Escola
Municipal Paulino Stédile, atendidas pelo CEEBJA do município de Chopinzinho,
atendendo 104 alunos. Desses alunos 61 utilizam transporte escolar na Educação
Infantil, 1179 no Ensino Fundamental e 420 no Ensino Médio. Há também três escolas
particulares, atendendo 236 alunos, com 48 professores.
A maioria das escolas têm a estrutura física precária para atender a demanda de
alunos com equipamentos necessários. Apenas a Escola Especial Mundo Feliz (APAE)
tem adaptação necessária para receber os alunos com necessidades especiais, com
toda estrutura e equipamentos necessários. Em relação ao Ensino Superior, Coronel
Vivida conta hoje com um centro de Educação a Distância com parceria da UEM –
Universidade Estadual de Maringá, com o Curso Normal Superior, habilitação em
Licenciatura para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Conta também com o Curso
Licenciatura em Ciências Biológicas com habilitação em Ciências de 5ª a 8ª séries e
Biologia no Ensino Médio, com parceira da UNICENTRO – Universidade do Centro
Oeste, de Guarapuava.
Em pesquisa realizada em 2004, mostrou que a evasão, e conseqüentemente a
reprovação, infelizmente ainda é uma constante nas escolas, sabe-se que a realidade
do ensino brasileiro não é um fato isolado, pois está ligado a outras causas como:
desajuste familiar, desemprego, violência, tóxicos, falta de recursos materiais e ____________________________________________________________________________________
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humanos na escola, mudanças ou falta de metodologias adequadas, falta de políticas
públicas claras, entre outros fatores.
No aspecto geral o Índice de Desenvolvimento Humano de Coronel Vivida (IDH
– 2000) é:
Esperança de vida ao nascer
Taxa de alfabetização
de adultos
Taxa bruta de freqüência
escolar
Renda per capitã
Índice de esperança de vida (IDHM-E)
79,935 0,881 0,804 194,849 0,816Índice de educação (IDHM-E)
Índice PIB (IDHM-R)
Índice de Des Humano
Municipal (IDH-M)
Ranking por UF
Ranking Nacional
0,855 0,657 0,775 73 1.195IDH - é medido a partir de indicadores de educação (alfabetização e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita). O índice varia de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Regiões com IDH até 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo; aquelas com índices entre 0,500 e 0,799 são consideradas de médio desenvolvimento humano; regiões com IDH maior que 0,800 têm desenvolvimento humano considerado alto.(Fonte: www.ipea.gov.br)
Obs: O Brasil é 73º colocado, segundo pesquisa publicada pela Organização
das Nações Unidas - a ONU - em 2002. O índice brasileiro é de 0,757. Segundo os
números do IDH Municipal, Minas Gerais é 11º Estado da Federação com um índice de
0,766, atrás de Estados como Amapá e Espírito Santo.
Pode-se assim dizer que através de várias iniciativas, o município procura fazer
da educação vividense um marco referencial para a região, não medindo esforços para
atingir o que se propõe tentando sanar as dificuldades que são apresentadas.
Para que isto se concretize necessita-se de muitos fatores entre eles, o
acolhimento, que requer compromisso político com a educação, embora não seja de
responsabilidade exclusiva das escolas, precisa ser assumido por elas.
A falta de disponibilidade acarreta o fracasso escolar, com efeitos no plano
moral, afetivo e social que geralmente acompanharão os indivíduos durante toda sua
vida, podendo redundar em exclusão social.
Uma das maneiras encontradas para amenizar esta situação é trazer a família
para dentro da escola, através de reuniões de formação, como por exemplo, reuniões
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em que os pais assistem vídeos educativos e palestras, que auxiliam na educação de
seus filhos.
Por isso, deve-se valorizar o conhecimento do aluno, considerando suas dúvidas
e inquietações, promovendo situações de aprendizagem que façam sentido para ele.
Exercer o convívio social no âmbito escolar favorece a construção de uma identidade
pessoal, pois a socialização se caracteriza por um lado pela diferenciação individual e
por outro pela construção de padrões de identidade coletiva.
Muitos vêem a escola como redentora da sociedade atual. Vê-se que só a
escola, sozinha, não conseguirá mudar este perfil. Mas a escola, juntamente com os
pais, os governantes e a comunidade local, sim, podem e devem ajudar para que haja
uma sociedade mais justa, mais pacífica e igualitária, e a maneira mais prática é a
interação entre escola/sociedade, podendo, inclusive servir-se dos meios de
comunicação existente, como por exemplo, jornal, rádio e promoções realizadas na
escola.
Em relação à prática pedagógica, percebe-se a necessidade de desenvolver
políticas de valorização dos professores, visando a melhoria das condições de trabalho
e salário, assim como é igualmente importante investir na sua qualificação,
capacitando-os para que possam oferecer um ensino de qualidade.
A formação continuada em serviço é uma necessidade, e para tanto é preciso
que se garantam jornadas com tempo para estudo, leitura e discussão entre
professores, dando condições para que possam ter acesso às informações mais
atualizadas na área da educação.
Mesmo enfrentando vários obstáculos, os professores sempre estão se
atualizando, através de pesquisas e estudos de livros, artigos, e outros, que são
oferecidos pela Equipe Pedagógica. A escola também oferece livros de pesquisa em
sua biblioteca, como vídeos educativos da TV Escola e Salto para o Futuro, entre
outros.
Nos Encontros de Sensibilização para a Construção do Projeto Político
Pedagógico, teve como resultados a visão geral de todos, como pais, auxiliares gerais,
alunos e professores, e um maior engajamento de todos para a construção coletiva de
uma escola melhor, mais justa, participativa e igualitária.
Este estabelecimento de ensino prioriza valores como o respeito e a justiça. Um ____________________________________________________________________________________
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dos meios para que esses valores sejam conquistados, é através das atitudes que
devem ser avaliadas por todos e acima de tudo mostrando e dando exemplos, que são
vivenciados pela própria escola.
Um outro ponto priorizado é aliar humanismo e tecnologia. O mundo precisa de
pessoas criativas e sensíveis como também que saibam evoluir na tecnologia que
avança a cada dia.
Uma das alternativas de superação das dificuldades detectadas é o diálogo com
pais, alunos e professores, através de palestras, com temas escolhidos, usando-se de
dinâmicas de grupos, vídeos e trocas de experiências entre os participantes, para que
juntos possam ir superando as dificuldades dia após dia, formando assim uma equipe
eficiente.
1.2 Reflexão teórico-prática: contradições e conflitos da prática
docente
É importante perceber que a escola, em cada momento histórico constitui uma
expressão e uma resposta à sociedade na qual está inserida. Neste sentido, Gasparin
(2003, p. 08) expõe que “ela nunca é neutra, mas sempre ideológica e politicamente
comprometida”.
Muitas vezes, observa-se que a escola não consegue acompanhar as mudanças
que ocorrem na sociedade e que necessita ser modificada para enfrentar os desafios
postos.
Teoria e prática são indissolúveis da PRÁXIS “é atividade teórica-prática, ou
seja, têm um lado ideal, teórico, e um lado material, propriamente prático, com a
particularidade de que só artificialmente, por um processo de abstração, podemos
separar, isolar um do outro” (VASQUEZ, 1977, p. 241).
O entendimento sobre a teoria-prática é determinador dos procedimentos a
serem adotados pelos profissionais da educação da escola. Uma visão dicotômica da
relação teoria-prática enfatiza a autonomia da teoria em relação à prática e vice-versa
e provoca discursos eloqüentes de que na prática a teoria é outra. Esta perspectiva
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tem reflexo na supervalorização da prática docente descaracterizando-se a importância
do professor compreender os fundamentos teóricos da sua atuação profissional.
Para Vasquez (1997) “a teoria e a prática são concebidas como dimensão de um
mesmo processo unitário que se efetivam através de uma dinâmica, em que a teoria
orienta a ação, entendida como transformação da realidade, e esta, por sua vez,
podem reorientar a própria teoria, fazendo-s avançar e progredir” (p. 233).
O professor precisa se instrumentalizar na construção de sua práxis pedagógica.
Práxis, entendida no sentido marxiano de sua atitude humana de transformação da
natureza e da sociedade. Pois, não basta conhecer e interpretar o mundo (teórico) é
preciso transformá-lo (práxis). É necessário analisar a prática docente a fim de avançar
na educação, apenas reproduzir técnicas não garante a aprendizagem. Nesse sentido,
o trabalho docente pode ser organizado de maneira a estabelecer uma relação teoria e
prática e possibilitar a construção de uma práxis pedagógica por parte do profissional
da educação que está na escola.
O método de trabalho utilizado na escola é fundamental nesse processo. Na
perspectiva de construção de uma práxis pedagógica comprometida com a
transformação necessária para a efetivação do papel da escola no atual contexto
social, econômico e político em que a escola está inserida, o método sobre o qual se
pensa a organização do trabalho é o método dialético materialista.
Gadotti (2001) expõe sobre o método dialético materialista, destacando que há
neste método um tríplice movimento “de crítica, de construção do conhecimento ‘novo’,
e da nova síntese no plano do conhecimento e da ação” Este movimento caracteriza o
método, “ao mesmo tempo como uma postura, um método de investigação e uma
práxis”. (p. 79)
A Práxis é o resultado do trabalho do professor. É o elemento articulador da
teoria e prática e, enquanto tal deve ser pensado na perspectiva da formação
continuada dos profissionais que atuam na escola capazes de partindo de uma análise
rigorosa do contexto em que o sistema educacional no qual atuam está inserido,
construir conhecimentos novos que possam explicar e indicar alternativas para a
construção de uma práxis pedagógica que vá de encontro às necessidades de uma
educação de qualidade.
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2. MARCO CONCEITUAL
2.1. Concepção de sociedade, de homem, de educação, de conhecimento, de escola, de currículo, de cultura, de tecnologia, de avaliação
Concepção de Sociedade
Construir uma história e organizar um Estado, nas suas diferenças sociais exige
força de expressão à abertura ao diálogo e participação nos movimentos sociais.
Formar um cidadão apropriado de conhecimentos ideológicos, sabendo lidar
com os direitos e deveres, não ser discriminado por uma sociedade segregadora, estar
buscando um tratamento igualitário com políticas interessadas em fomentar a
educação num processo de construção política, social e cultural.
Cidadão é indivíduo com direito civil e político de um estado, desafiado
historicamente tornando organizado, participativo e, principalmente, inserido na
sociedade consciente de seus direitos e o pleno exercício de seus deveres, tornando
historicamente mobilizado na construção da cidadania, vivendo numa sociedade justa
inclusiva com amplo conhecimento tecnológico, sem distinção sócio-econômica, que
respeite os valores humanos como um todo, transformando a sociedade que temos
naquela que queremos.
Quando se é capaz de analisar situações da realidade brasileira, sabendo
causas e efeitos aprofunda-se a compreensão da sociedade, suas relações, questões ____________________________________________________________________________________
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de poder, necessidade da mudança, refletindo sobre a realidade, fome, saúde e das
condições de trabalho.
Propiciar percepções das relações práticas de liberdade num projeto político e
social pautado nas mudanças sociais inserido na escola que temos, revendo posições,
papeis e comprometido com mudanças onde as relações humanas fazem a educação,
explicita na sociedade que queremos construir.
Concepção de Homem
O homem é um ser natural e social, sujeito transformador seguindo suas
necessidades. É preciso pensar o homem como sujeito de direito, um ser que precisa
alimentação, saúde, trabalho, lazer, com livre expressão política e social, salário digno,
sensível, solidário, bondoso, educado, com direito ao ir e vir.
Com desafios distintos, acumula experiências produz conhecimento, ação
planejada, apropriada às diferentes formas de necessidades.
Conforme Saviani (1992) ”O homem necessita produzir continuamente sua
própria existência. Para tanto, em lugar de se adaptar a natureza, ele tem que se
adaptar a natureza a si, isto é transformá-la pelo trabalho”. Ser natural, passível de
mudanças, transformando-se segundo suas necessidades, adaptando a natureza a si.
Por ser um ser histórico, faz-se necessário compreendê-lo nas suas relações,
inerentes a natureza humana.
Cada um vê a si mesmo como é visto pelos outros, o grupo em que se insere
tem um grande impacto na formação de sua auto-estima, personalidade e sua
identidade.
A estrutura familiar que a criança está inserida fornece-lhe importantes
referenciais para o desempenho de papéis social.
Um homem consciente dos direitos e deveres, com iniciativa, criatividade e
domínio do conhecimento e das transformações do mundo tecnológico.
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Concepção de Educação
De acordo com Assmann (2005) “A educação se confronta com essa
apaixonante tarefa: formar seres humanos para as quais a criatividade e a ternura
sejam necessidades vivenciais e elementos definidores dos sonhos de felicidade
individual e social.”
A educação é um processo que se realiza no contato do homem com o mundo
vivenciando com a apropriação do conhecimento de forma dinâmica e de
transformação contínua com desafios para todos os avanços tecnológicos ou sociais,
na qual a educação não pode ficar alheia e isto quer dizer que a educação deve
reconhecer os desafio do profissional e a formação cultural.
Com todas as mudanças e transformações que vêm ocorrendo nos últimos
tempos, são desafios relacionados com os avanços tecnológicos, mercados
globalizados e competitivos, surgindo novas exigências.
A educação é uma prática social, uma atividade específica a homens situando-
os dentro da história, sua ação pode mudar a sociedade como também suas relações
de trabalho, como processo histórico de criação do homem para a sociedade e
simultaneamente de modificação da sociedade para benefício do homem, com a
finalidade aperfeiçoá-lo através da construção e transformação. Seu objetivo é o
desenvolvimento da capacidade de pensar, não apenas de ministrar conhecimento,
mas uma educação emancipadora, porque fundamenta a autonomia e a autoria da
prática histórica da pessoa na construção de um mundo justo frente a uma sociedade.
Necessitamos de uma educação que assegure a igualdade de condições de
acesso e permanência, o pluralismo de idéias e um alto padrão de qualidade.
Numa perspectiva Progressista Histórico-Crítica o papel da escola deve ser a do
espaço social responsável pela apropriação do saber universal, da socialização do
saber elaborado às camadas populares, entendendo a apropriação crítica e histórica
do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade social e atuação
crítica e democrática para a transformação desta realidade contribuindo para diminuir a
seletividade social.
Tendo em vista a desigualdade social, este estabelecimento tem como visão
diminuir essas desigualdades através do acesso e permanência a todos os alunos, ____________________________________________________________________________________
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inclusive os portadores de necessidades especiais. “Educação é um fenômeno próprio
dos seres humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e
para o processo de trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho”.
(SAVIANI, 1992, p.19)
Concepção de Conhecimento
A construção do conhecimento implica uma mudança de paradigma pedagógico,
qual seja, ao invés de dar o raciocínio pronto, de fazer para o aluno, o professor passa
a ser o mediador do educando para o objeto de conhecimento, ajudando-o a construir e
refletir na organização das atividades, pela interação e problematização; os conceitos
não devem ser dados prontos; devem ser construídos pelos alunos, propiciando que
caminhem para a autonomia.
O conhecimento possui um valor prático de natureza universal de reflexão e
organização da própria experiência
Sócrates foi o primeiro a demonstrar que o conhecimento era base de toda
virtuosa e que o conhecimento deveria ser desenvolvido pelo próprio indivíduo, de sua
própria existência.
O conhecimento é a forma de interferir na realidade, pois atua na obtenção do
conhecimento científico configurando as dinâmicas históricas que representam as
necessidades do homem a cada momento.
Concepção Escola
Assmann (2005) coloca que “O ambiente pedagógica tem de ser um lugar de
fascinação e inventividade”.
O papel da escola na educação da população é contribuir especificamente
oferecer o pleno desenvolvimento do educando para o preparo e exercício da
cidadania, qualificando para o trabalho.
A escola propicia a aquisição dos instrumentos que possibilitam o acesso ao ____________________________________________________________________________________
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saber elaborado, bem como o próprio acesso ao saber científico, rudimentar,
sistematizado, a cultura erudita, é uma cultura letrada, daí que a primeira exigência
para o saber aprender a ler e escrever.
A escola é o lugar de aprender a interpretar o mundo para poder transformá-lo, a
partir do domínio das categorias de método e de conteúdo que inspirem e que se
transformem em práticas de emancipação humana e em uma sociedade cada vez mais
mediada pelo conhecimento determinando a ascensão social no sentido da
responsabilidade coletiva e da prática social.
Concepção de Currículo
A realidade social vive um permanente processo de transformação, que em
determinados momentos da história humana, plasmam-se em verdadeiras revoluções,
colocando-nos a necessidade de mudar para não perecer. Os conteúdos que, em
determinados momentos históricos, ocupam o trabalho docente tendem a mudar, à
medida que a cultura formada por elementos materiais e simbólicos está
permanentemente sendo reconstruída. Nesse sentido, a sala de aula é um espaço
privilegiado de reconstrução cultural.
Nos últimos anos o Sistema Educacional tem passado por inúmeras e
necessárias mudanças, provocadas pela implementação da LDB 9394/96 e sua
regulamentação. No entanto, nada tem sido mais significativo nem tão fundamental
quanto as que têm sido feitas nos currículos desde a educação infantil até à
universidade.
A natureza fundamental dessas mudanças decorre do fato de ser o currículo, em
qualquer sistema de ensino, o elemento nuclear do projeto político pedagógico da
escola e viabilizar o processo de ensino e aprendizagem, portanto, toda e qualquer
mudança educacional e pedagógica não terá efeito se não for acompanhada de uma
reconceituação do currículo.
“Toda concepção curricular implica sempre uma determinada proposta
pedagógica (uma proposta sobre o que e como se deve ensinar aprender ou avaliar, o
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papel dos diferentes sujeitos em tudo isso, seus modos de se relacionar etc) e reflete
uma determinada concepção, não só do educativo, mas do social, do político, do
cultural etc” (TORRES, 1995 p-16)
Se todo trabalho pedagógico se fundamenta em pressuposto de natureza
filosófica, ao desenvolver a sua prática o educador torna evidentes suas opções,
conscientes ou não, que se concretizam no desenvolvimento do currículo. Uma vez
que implica uma posição de valor, uma definição vai ser melhor para um grupo que
opta por determinados valores, o que pode não ser válido para outro, porque ele fez
outras opções.
A noção de currículo de Yamamoto & Romeu (1983, p. 105-117) é um currículo
“(...) como filosofia de vida em ação (...) Nenhum trabalho pedagógico está desprovido
de um referencial de valores que, consciente ou não, em última análise, representa a
visão que o educador tem do mundo, das pessoas e de si mesmo”.
A experiência pedagógica ganha um lugar de destaque na formulação do
currículo, delegando aos professores a responsabilidade pela elaboração dos projetos
curriculares de suas escolas. A concepção de desenvolvimento do currículo significa o
projeto curricular posto em prática com as necessárias confrontações do projeto
educativo com a realidade das aulas.
Segundo Santomé (1993, p.60):
O Currículo deve visar no preparo do alunado para a cidadania crítica e ativa, para serem membros solidários e democráticos de uma sociedade similar. Para isso, a seleção de conteúdos curriculares deve promover a construção dos conhecimentos, destrezas, atitudes, valores e normas necessários a uma cidadania consciente. Trata-se de favorecer uma reconstrução reflexiva e crítica da realidade, tomando como ponto de partida as teorias, os conceitos, os procedimentos, os costumes etc., que existem nessa comunidade e naquelas às quais se deve facilitar o acesso. Para isso, há que se prestar atenção não só nos conteúdos curriculares, mas, também, nas estratégias de ensino e de aprendizagem, bem como nos procedimentos de avaliação empregados.
Um currículo que garanta espaço para as práticas pedagógicas criativas e
integradoras, como certeza será terreno fértil para o desenvolvimento de que
mobilizem os alunos, ao mostrarem a relação entre o que se aprende na escola e na
vida. Vida de jovens, escola de jovens.
O processo de seleção e organização de currículo envolve a transformação dos ____________________________________________________________________________________
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saberes sociais em saberes escolares. As teorias de ensino-aprendizagem e a forma
como a escola organiza o tempo e os espaços escolares são elementos estruturantes
desse processo.
O currículo deve compatibilizar qualidade e produtividade, possibilitando a
interação entre aluno, professor, família e comunidade, partindo do individual e
particular para a aquisição de dimensões mais amplas. Deve respeitar o
desenvolvimento do aluno e suas expectativas, permitindo resgatar valores
indispensáveis a sua atuação na sociedade, possibilitando assim, a apropriação de seu
trabalho e de sua história como cidadão.
O Currículo expressa o resultado de lutas, conflitos e disputas em torno do tipo
de educação e de formação humana que se pretende desenvolver.
A proposta curricular só será realidade se a compreendermos e
operacionalizarmos em práticas educativas efetivas. Por isso, ela está em construção,
porque dependerá de como os professores envolvidos como no processo educativo
conseguirão traduzir os princípios curriculares em práticas pedagógicas, que efetivem a
proposta de integração, tendo o trabalho e a práxis como princípios educativos.
A prática do planejamento dependerá também da concepção de currículo que se
tem, tendo em vista as implicações concretas em termos de organização do trabalho
pedagógico.
De acordo com Sacristán (1995, p.230):
(Se) por currículo se entendeu de forma dominante o compêndio de conteúdos, planeja-lo é fazer um esboço ordenado do que se deveria transmitir ou aprender seqüenciado adequadamente... Se por currículo se entendesse um com junto de objetivos para serem alcançados junto aos alunos, o plano é a estrutura e ordenação precisa dos mesmos para obtê-los por meio de certos procedimentos concretos. Finalmente, se por currículo entendemos a complexa tramam de experiências que o aluno obtém, incluídos os efeitos do currículo oculto, o plano deve contemplar não apenas a atividade de ensino dos professores, mas também todas as condições do ambiente de aprendizagem graças às quais se produzem esses efeitos: relações sociais na aula e na escola, e na escola, uso de textos escolares, efeitos derivados das práticas de avaliação, etc”.
Todo processo de educação escolar, por ser intencional e sistemático, implica a
elaboração e realização de um programa de experiências pedagógicas a serem
vivenciadas em sala de aula e na escola. O currículo, aqui entendido por este conjunto
de atividades.____________________________________________________________________________________
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Por currículo se entende a síntese de elementos culturais (conhecimentos, valores, costumes, crenças,,hábitos) que conformam uma proposta político-educativa pensada e impulsionada por diversos grupos e setores sociais cujos interesses são diversos e contraditórios, ainda que alguns tendam a ser dominantes ou hegemônicos, e outros tendam a opor-se e resistir a tal dominação ou hegemonia. (Alba, 1991:38).
O currículo não pode ser pensado apenas como um rol de conteúdos a serem
transmitidos para um sujeito passivo. É preciso que levar em conta que as atitudes, as
habilidades mentais, por exemplo, também fazem parte dele. Neste sentido, o currículo
que interessa é aquele em que o educando tem oportunidade de entrar no movimento
do conceito.
Para Bruner (1969, p.89)
... um currículo reflete não só a natureza do conhecimento em si mesmo, como também a natureza do conhecedor e do processo de aquisição de conhecimento. É um caso em que é obrigatoriamente mal delineada a fronteira entre sujeito, objeto e método. Um corpo de conhecimentos, entesourado numa universidade e corporificado numa série de competentes volumes é o resultado de intensa atividade intelectual anterior. Instruir alguém nessa matéria não é levá-lo a armazenar resultados na mente, e sim ensiná-lo a participar do processo que torna possível à obtenção do conhecimento: ensinamos não para produzir minúsculas bibliotecas vivas ambulantes, mas para fazer o estudante pensar, matematicamente, por si mesmo, para considerar os assuntos como faria um historiador, tomar parte do processo de aquisição de conhecimento. Conhecer é um processo, não um produto.
Assim, o currículo deve ser entendido como instrumento básico de que a escola
dispõe para organizar suas ações transformadoras, englobando todas as ações e
relações de fora para dentro e de dentro para fora da escola, como uma construção
coletiva do processo.
Segundo Coll (1996, p.33) “O Currículo é um elo entre a declaração de
princípios gerais e sua tradução operacional, entre a teoria educacional e a prática
pedagógica, entre o planejamento e a ação, entre o prescrito e o que realmente sucede
nas salas de aula”.
Ainda esse mesmo autor (p.45):
Currículo é o projeto que preside as atividades educativas escolares, define suas intenções e proporciona guias de ação adequadas e úteis para os professores que são diretamente responsáveis por sua execução. Para isso o currículo proporciona informações concretas sobre o que ensinar, quando ensinar, como ensinar e que, como e quando avaliar.
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Portando, a escola deve proporcionar os conhecimentos científicos, que são
aprendidos de forma sistemática durante a escolaridade, considerando o conhecimento
do dia-a-dia, que é denominado senso comum, através de uma ação coletiva que se
funda numa concepção de “mundo-homem-educação”.
O currículo deve compatibilizar qualidade e produtividade, possibilitando a
interação entre aluno, professor, família e comunidade, partindo do individual e
particular para a aquisição de dimensões mais amplas. Deve respeitar o
desenvolvimento do aluno e suas expectativas, permitindo resgatar valores
indispensáveis a sua atuação na sociedade, possibilitando assim, a apropriação de seu
trabalho e de sua história como cidadão.
Concepção de Cultura
A cultura é resultado de toda a produção humana. Segundo Saviani (1992, p.19)
“para sobreviver o homem necessita extrair da natureza, ativa é intencionalmente, os
meios de sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o processo de transformação da
natureza, criando um mundo humano (o mundo da cultura)”. Sacristan (2001, p.105)
complementa que “de um ponto de vista antropológico, cultura é tudo o que elabora, e
elaborou o ser humano, desde a mais sublime música ou obra literária até as formas de
destruir-se a si mesmo e as técnicas de tortura, a arte, a ciência, a linguagem, os
costumes, os hábitos de vida, os sistemas morais, as instituições sociais, as crenças,
as religiões, as formas de trabalhar”. A cultura é o conjunto de instituições por
intermédio das quais a sociedade responde às necessidades fundamentais e naturais
do homem, ou, numa formulação direta, as formas culturais dão funcionalidade à vida
social:
O indivíduo sente um certo número de necessidades, e cada cultura tem precisamente como função satisfazer à sua maneira essas necessidades fundamentais. Cada uma realiza isso elaborando instituições (econômicas, políticas, jurídicas, educativas...), fornecendo respostas coletivas organizadas, que constituem, cada uma a seu modo, soluções originais que permitem atender a essas necessidades (Laplantine, 1993, 81).
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A cultura é, pois, o processo pelo qual o homem acumula as experiências que
vai sendo capaz de realizar, discerne entre elas, fixa as de efeito favorável e, como
resultado da ação exercida, convertem em idéias as imagens e lembranças, a princípio
coladas às realidades sensíveis, e depois generalizadas, desse contato inventivo com
o mundo natural. O mundo da cultura destaca-se, assim, aos do mundo material e
começa a tomar contornos definidos no pensamento humano.
Concepção Tecnologia
Segundo Kneller (1980) “A tecnologia é essencialmente uma atividade prática, a
qual consiste mais em alterar do que compreender o mundo (...) a tecnologia prega a
eficiência”.
O aproveitamento das tecnologias adapta homem com a natureza e essa
relação com a intervenção das técnicas pode mediar harmoniosamente para sua
sobrevivência e subsistência a todos aqueles que sabem eficazmente delas se
utilizarem.
Para Medeiros e Medeiros (1993) “A tecnologia é o conhecimento utilizado na
criação ou aperfeiçoamento de produtos e serviços, ou melhor, a tecnologia é o
conjunto de conhecimentos, práticos ou científicos, aplicados à obtenção, distribuição e
comercialização de bens e serviços”.
A tecnologia está presente em todos os setores da vida, permeando as diversas
atividades humanas com o satisfazer das necessidades, incorpora a arte, a cultura, os
conhecimentos incorporada a um saber que se apreende, subsidia para a ciência como
instrumento de trabalho que vem aliviar o esforço físico e mental na realização das
diferentes tarefas.
Segundo Souza (1995) “O homem pode usar sua inteligência para escravizar um
outro, sua imaginação para ludibriar, sua eloqüência para trair. Mas, se não usasse
essas faculdades, onde estaria? Usando seus poderes, o homem amplia
continuamente o âmbito de suas realizações. A tecnologia aumenta sua capacidade
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para fazê-lo”.
A humanização tecnológica se fundamenta na ação livre e responsável do
homem na tomada de decisões para o redirecionamento do seu próprio futuro. Está
nas mãos de cada homem em particular, e da sociedade como um todo, o destino da
humanidade e a possibilidade de uma existência pacífica e harmoniosa.
A tecnologia pode criar ou destruir, tornar o homem mais humano ou menos.
Mas as civilizações, como os indivíduos, devem correr riscos se quiserem progredir. Se
exercermos prudência para minimizar os danos da tecnologia e incentivar ao máximo
sues benefícios, certamente valerá a pena aceitar o risco.
Concepção Avaliação
A concepção de avaliação que norteia este processo é a prática
emancipadora, onde a avaliação deve permitir as pessoas conhecerem em que ponto
do caminho ela se encontram, a fim de conhecer os avanços e as fragilidades do
percurso, em função dos objetivos traçados.
O objetivo principal do Processo de Avaliação é garantir a aprendizagem de
todos os alunos. Nessa perspectiva, a avaliação necessita ser formativa, além de
diagnóstica, somativa e contínua. A Avaliação Formativa serve para o professor,
através das informações colhidas, reorientar a sua prática, ou seja, que a informação
produzida seja reinvestida na melhoria do processo pedagógico; ao aluno para que
compreenda a aprendizagem não como um produto de consumo mas um produto a
construir, e de que ele próprio tem um papel fundamental nessa construção. Nesse
sentido, Demo (2002, p. 18-19) expõe:
Avaliamos, entre outras coisas, para saber da distância entre o lugar que ocupa no momento o aluno e o lugar onde deveria estar. Pretendemos descobrir os motivos por que não aprende e gostaríamos que, sabendo disso, pudesse recuperar a posição onde deveria estar. (...) com tal diagnóstico na mão, é possível estabelecer a estratégia mais adequada para deixar a posição desfavorável e caminhar para outra mais favorável, que também precisa ser classificada. (...) para garantir que o aluno que não aprende possa ter preservado o direito de aprender.
Portanto, é uma avaliação que tem por objetivo diagnosticar a situação de ____________________________________________________________________________________
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aprendizagem do educando tendo em vista subsidiar a tomada de decisões para
melhoria da qualidade do desempenho; é processual, admitindo que o educando pode
não possuir determinado conhecimento num momento e, se trabalhado, pode
apresentar o conhecimento em outro momento; é dinâmica, não classificando o
educando em um determinado nível de aprendizagem, mas diagnostica a situação para
melhorá-la a partir de novas decisões pedagógicas; é inclusiva, não selecionando
alunos melhores de piores, mas sim subsidiando a busca de meios pelos quais todos
possam aprender aquilo que é necessário para o próprio desenvolvimento do
educando e é democrática, porque inclui todos. A prática avaliativa na escola está a
serviço de todos visando a aprendizagem e o desenvolvimento de todos e isso tudo
exige uma prática pedagógica dialógica entre educadores e educandos, tendo em vista
estabelecer uma aliança negociada, um pacto de trabalho construtivo entre todos os
sujeitos da prática avaliativa. (LUCKESI, 2003)
A concepção de avaliação que norteia este processo é a de que esta avaliação
deva permitir as pessoas conhecerem em que ponto do caminho ela se encontram, a
fim de conhecer os avanços e as fragilidades do percurso, em função dos objetivos
traçados.
De acordo com Dias Sobrinho (2002, p.59) “(...) avaliar também deve ser
interpretar, compreender, articular, refletir, produzir sentidos, ajudar a construir novos
espaços sociais e as novas formas de cooperação, comunicação e aprendizagem, a
tomar decisões e projetar ações de transformações”.
A avaliação é compreendida pelos educadores como elemento integrador, entre
a aprendizagem e o ensino, que envolve aspectos como o ajuste e a orientação da
intervenção pedagógica para que o aluno aprenda da melhor forma, a obtenção de
informações sobre objetivos que foram atingidos e sobre o que foi aprendido e como
foi, reflexão contínua para o professor sobre sua prática educativa e tomada de
consciência de seus avanços, dificuldades e possibilidades.
É uma ação que ocorrerá durante todo o processo de ensino e aprendizagem e
não apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes
etapas de trabalho e que envolve não somente o professor, mas também alunos, pais e
comunidade escolar.
A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua ____________________________________________________________________________________
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sobre a sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada
de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para
o processo de aprendizagem individual ou de todo grupo. Para o aluno, é o instrumento
de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para
reorganização de seu investimento na tarefa de aprender. Para a escola, possibilita
prioridades e localização de quais aspectos das ações educacionais demandam maior
apoio.
A avaliação investigativa inicial instrumentaliza o professor para pôr em prática
seu planejamento de forma adequada às características de seus alunos. O professor,
informando-se sobre o que o aluno já sabe sobre determinado conteúdo, pode
estruturar seu planejamento, definir os conteúdos e o nível de profundidade em que
devem ser abordados.
A avaliação final deve ser subsidiada pela avaliação contínua, pois o professor
recolhe todas as informações sobre o que o aluno aprendeu ao acompanhá-lo,
sistematicamente. Esses momentos de formalização da avaliação são importantes por
se constituírem em boas situações para que alunos e professores formalizem o que foi
e o que não foi aprendido.
Considerando essas preocupações, o professor deve realizar a avaliação por
meio de observações sistemáticas - acompanhamento do processo de aprendizagem
dos alunos, utilizando alguns instrumentos, como registros em tabelas, listas de
controle, diário de classe e outros; análise das produções dos alunos - considerar a
variedade de produções realizadas pelos alunos, para que se possa ter um quadro real
das aprendizagens conquistadas; atividades específicas para a avaliação - os alunos
devem ter objetividade ao expor sobre um tema, partilhado entre todos.
Tão importante quanto "o que" e "como” avaliar são as decisões pedagógicas
decorrentes dos resultados da avaliação, elas orientarão a reorganização da prática
educativa do professor no seu dia-a-dia.
Estar ciente de todos os aspectos envolvidos em um processo avaliativo,
seguramente é o primeiro passo para que esse possa se desenvolver de forma a
cumprir o verdadeiro papel da avaliação, qual seja o de possibilitar o fortalecimento dos
pontos positivos e a superação dos limites, conduzindo por aproximações sucessivas
tanto o estudante quanto o professor e curso, propriamente dito, a excelência das ____________________________________________________________________________________
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aprendizagens significativas.
Concepção de Educação do Campo
A Educação do Campo é uma política pública no Estado do Paraná e se
apresenta também como expressão de uma política nacional que promove o resgate
da dívida histórica social, frente à obrigatoriedade da oferta de educação para toda a
população.
Pensar a Educação do Campo dentro de uma política educacional implica
reconhecer a identidade da escola do campo. Nas Diretrizes Operacionais para
Educação Básica nas Escolas do Campo, esta identidade é definida a partir dos
sujeitos do campo, do modo como estes organizam seu cotidiano, dos saberes e da
cultura que produzem enquanto transformam a terra e o próprio contexto onde estão
inseridos, bem como dos conhecimentos e da cultura historicamente acumulados,
produzidos na relação entre o campo e a cidade, no modo de trabalho e organização
da sociedade.
Assim, a escola precisa possibilitar que os sujeitos do campo compreendam a
realidade em que estão inseridos no seu movimento histórico, nas suas contradições e
em relação ao contexto mais amplo, tanto no que se refere à articulação campo-cidade
quanto ao processo de desenvolvimento, de globalização, de lutas sociais.
2.2. Filosofia do Colégio
A Filosofia do Colégio Estadual Arnaldo Busato é proporcionar a socialização
dos saberes produzidos pela humanidade a todos os alunos, entendendo a apropriação
crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade
social e atuação crítica e democrática para transformação desta realidade, valorizando
a escola como espaço social responsável pela apropriação desse saber universal.
Este Estabelecimento de Ensino proporciona um ambiente adequado ao ____________________________________________________________________________________
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processo de desenvolvimento do educando, criando condições para que seja agente
do seu destino e de sua própria história, capaz de um profundo relacionamento consigo
mesmo, com os outros e com o mundo.
Tendo em vista que a educação básica é o instrumento necessário à construção
da sociedade democrática, é imprescindível a participação consciente dos educadores,
utilizando-se da autonomia necessária, porém sem dissociar-se do compromisso
político e social. A escola não deve ser repassadora passiva dos conhecimentos, mas
mediadora, através da quais as mudanças podem acontecer. É a escola que
proporcionará a socialização do saber sistematizado, indispensável para o exercício da
cidadania.
Esta escola é uma instituição social, a serviço da sociedade e deve cumprir a
função de socialização dos conhecimentos. O papel da escola é a transmissão do
saber sistematizado, ou seja, a formação cultural como instrumento de inserção social
dos indivíduos como cidadãos.
O homem e o meio são um conjunto que integram e promovem conhecimentos,
numa construção contínua. A cultura e a sociedade estão em mutação provocando
desequilíbrios e criando novas necessidades, possibilitando a motivação, a
organização e a realização de um trabalho que propicia o desenvolvimento global,
considerando os aspectos biológicos, psicológicos e sociais, sem privilegiar um aspecto
como sendo o mais importante em relação aos outros, mas as relações possíveis entre
os vários determinantes do processo.
Nessa época cheia de máquinas e contatos virtuais, é cada vez mais importante
para os alunos um contato com um professor otimista, cheio de energia, que transmite
a grande satisfação que tem de lecionar, que se envolva com seu trabalho, de coração,
pesquisando, melhorando suas aulas sempre, recebendo seus alunos com satisfação.
O Colégio Estadual Arnaldo Busato enfatiza a ajuda ao educando na formação
de seu caráter, direcionando-o para o amor ao próximo, através de ideais humanos de
respeito, cooperação e solidariedade, conseqüentemente que em seu viver saiba amar,
questionar, optar, criar, recriar, decidir e agir à luz de valores verdadeiros.
Nesse sentido, tem como objetivos trabalhar valores éticos e morais para que a
escola cumpra sua função social na formação integral do indivíduo; considerar a escola
como tempo de vivência cultural, traduzindo no currículo as dimensões culturais que o ____________________________________________________________________________________
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perpassam; garantir aos sujeitos a participação na construção dos conhecimentos
tornando a escola um espaço de produção coletiva; investir na materialidade da escola
e nas mudanças na estrutura escolar existentes na Rede Estadual de Ensino,
tornando-o mais formadora para os alunos e profissionais; considerar a vivência de
cada idade de formação sem interrupção redefinindo os tempos e espaço da
organização escolar a fim de garantir os direitos da infância, adolescência e da idade
adulta; oportunizar os alunos da Rede Pública a ingressarem na sociedade com
igualdade de condições dos alunos na Rede Particular de Ensino; aprender a
conhecer sua história e valorizá-la; estimular a educação comprometida no
desenvolvimento pessoal elaborando pensamentos autônomos e críticos, formulando
seu próprio juízo frente às proposições da vida.
Baseados nos objetivos anteriores forma-se o ser humano íntegro, capaz de
formar suas opiniões e transformar em ações.
2.3. Critérios de organização interna da escola
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) dispõe que “a
Educação Básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurando-lhe a
formação comum indispensável para o exercício da cidadania, e fornecer-lhes meios
para progredir no trabalho e em estudos” (artigo, 22). E fornece o amparo legal para
que a escola se organize de formas variadas, desde que sejam observados as normas
curriculares e os demais dispositivos da legislação.
Portanto a organização interna da escola adequada à realidade pública deverá
compatibilizar qualidade e produtividade, possibilitando a interação entre aluno,
professor, família e comunidade, partindo do individual e particular para a aquisição de
dimensões mais amplas.
O Colégio Estadual Arnaldo Busato – Ensino Fundamental, Médio, Normal e
Prosissional prevê que o trabalho em grupo cria o espírito de equipe e a fidelidade ao
projeto comum, fazendo as pessoas trabalharem por prazer e não como uma
obrigação.
No desenvolvimento dos projetos e aulas são utilizadas diversas metodologias.
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Pode-se citar trabalhos em grupo ou individual, estudos do meio, seqüência de
atividades, pesquisas, elaborações de textos, discussões de um tema ou problema,
entrevistas, investigações, dramatizações, seminários, simpósios, oficinas ou
laboratórios (workshop). Para isso são utilizados recursos didáticos como: vídeos,
retro-projetor, projetor de slides, TV, atlas, mapas, globos, revistas, jornais, materiais
de laboratório e informática, livros didáticos, apostilas, transparências, filmadora e
outras tecnologias educacionais.
A organização e o funcionamento da escola está estruturada em anos letivos,
porém numa perspectiva pedagógica, a vida escolar e o currículo poderão ser
trabalhados em tempos flexíveis.
A propostas defendida pelo estabelecimento é de que no Ensino Fundamental e
Médio e Profissional serão trabalhados por Disciplinas.
2.3.1 - Projetos e atividades desenvolvidos no estabelecimento de ensino:
• Projeto FERAO FERA – Festival de Arte da Rede Estudantil - faz parte da REC - Rede
Estudantil Cultural, que insere a arte no processo educacional da Rede de Ensino do
Estado do Paraná e visa estimular o desenvolvimento de atividades artísticas, culturais
e de entretenimento para formar e transformar pessoas, e ainda enriquecer o espaço e
o tempo escolar.
O FERA configura-se como um grande encontro para apresentação e mostras
das atividades artísticas produzidas pelos alunos da Rede Pública Estadual de Ensino,
inscritos e selecionados pelos Núcleos Regionais de Educação, com apresentações e
Mostras de Arte dos Alunos, Mostra Paralela de Humor, Oficinas de Arte para Alunos e
para Professores, Atividades da Hora, Artistas Profissionais da Música, Teatro, Dança,
Artes Visuais, Literárias e Audiovisual, Dinâmicas e Recreações.
A riqueza está na diversidade de informações, no acesso às diferentes áreas do
conhecimento, na viagem ao universo cultural.
O FERA vem para atender a este princípio, o de oferecer aos nossos alunos
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atividades verdadeiramente enriquecedoras e construtoras de uma escola de
qualidade, alegre, de olhos espertos para o mundo, construída por alunos críticos,
articulados e conscientes de seu papel transformador.
• Projeto Com ciênciaO Projeto Com Ciência é um encontro anual que envolve trabalhos de
estudantes do Ensino Fundamental e Médio das escolas públicas estaduais do Paraná;
e instituições públicas e particulares que estejam desenvolvendo projetos e trabalhos
de relevância em pesquisa e tecnologia.
• Educação FiscalA Educação Fiscal tem por objetivo promover e institucionalizar o pleno exercício
da cidadania, sensibilizando o cidadão para a função socioeconômica do tributo,
levando conhecimentos aos cidadãos sobre administração pública, incentivando o
acompanhamento pela sociedade da aplicação dos recursos públicos e criando
condições para um relação harmoniosa entre o Estado e o cidadão.
• Programa AgrinhoO Projeto Agrinho é desenvolvido em escolas da rede pública de ensino com
uma parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Distrito Federal
(Senar/DF) e a Secretaria de Educação. O programa é fruto de uma experiência de
sucesso realizada no estado do Paraná.
Os alunos recebem o material anualmente, com temas atuais e que despertam a
consciência crítica, os quais os professores desenvolvem atividades reflexivas,
debates, teatros, intercâmbios, pesquisas, passeios, produções artísticas e redações
Criar uma consciência de cidadania é o principal objetivo do projeto, fator
importante para o desenvolvimento de nosso país.
• Agenda 21É um programa estratégico universal com o objetivo principal de conscientizar
sobre o desenvolvimento sustentável no Século XXI.____________________________________________________________________________________
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É a proposta mais consistente que existe de como alcançar o desenvolvimento
sustentável, isto é, de como se pode continuar desenvolvendo os países e as
comunidades sem destruir o meio ambiente e com maior justiça social.
A Agenda 21 conclama a todos para uma ação conjunta, onde se busca
consenso entre vários grupos de interesse, formando - se parcerias entre atores
capazes de tomar decisões que combinem crescimento econômico com eqüidade
social e proteção ambiental.
• Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio AmbienteO projeto Meio Ambiente traz aos alunos, oportunidade de interferirem no meio
em que vivem, de forma preventiva e ativa. Procura-se desenvolver a consciência
crítica, para que toda a comunidade escolar, compreenda-se participante e responsável
por seu espaço.
• Projeto de LeituraO exercício e prática da leitura são trabalhados, na escola, como informação e,
conseqüentemente, como fonte de acesso ao conhecimento e ao poder, o mais
importante é a capacidade de se aliar a leitura ao prazer e entretenimento, pois é
acredita-se que é na prática da leitura com prazer que levará automaticamente o leitor
ao conhecimento.
Assim, a leitura singular dos livros didáticos deve dividir espaço com livros de
literatura, jornais, revistas, gibis, bulas de remédios, receitas caseiras, etc., que fazem
parte dos objetos de uso cotidiano, articulado a uma leitura significativa e, portanto,
compreensiva e mais agradável como processo pedagógico.
Leitura é conhecimento, e o conhecimento é um processo de construção em que
o protagonista é o aluno, e respaldando tal assertiva é oportuno citar Paulo Freire.
• Reunião com PaisSão realizadas reuniões para que os pais conheçam os serviços da Escola e
exponham suas críticas e sugestões, assim como, para avaliar o processo educativo e
o desenvolvimento dos alunos. ____________________________________________________________________________________
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• Paz no TrânsitoÉ necessário conscientizar a sociedade a valorizar e preservar a VIDA e
acredita-se que os aluno, principalmente menores, podem auxiliar nesse processo.
O tema “educação para o trânsito” não pode ser visto como mais um conteúdo a
ser decorado ou aprendido mecanicamente, ele precisa ser sentido, fazer parte do
cotidiano de investigação que motiva a escola.
Promover a reflexão de alunos e professores sobre as questões de trânsito da
cidade possibilita:
• O conhecimento das regras e normas de trânsito obedecendo às
características de maturidade das crianças;
• A compreensão da necessidade de obediência das normas e regras
de trânsito para o bem da coletividade;
• A mudança de comportamento gerando atitudes responsáveis e
cidadãs.
• Consciência NegraO Dia da Consciência Negra é um dia celebrado no Brasil, dedicado a reflexão
sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.
A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em
1695. Apesar das várias dúvidas levantadas quanto ao caráter de Zumbi nos últimos
anos (comprovou-se, por exemplo, que ele mantinha escravos particulares) o Dia da
Consciência Negra procura ser uma data para lembrar a resistência do negro à
escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo
brasileiro (1534).
Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país)
organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras.
Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização
perante a sociedade.
Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência no 20
de novembro são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se
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há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.
O dia é celebrado desde a década de 1970, embora só tenha ampliado seus
eventos nos últimos anos; até então, o movimento negro precisava se contentar com o
dia 13 de Maio, Abolição da Escravatura – comemoração que tem sido rejeitada por
enfatizar muitas vezes a "generosidade" da princesa Isabel, ou seja, ser uma
celebração da atitude de uma branca.
• CESMAR Programa Vida Feliz - Rebu “Educar o jovem é, antes de tudo, ter amor e conquistar-lhe a confiança. É essa
a premissa para avaliar suas potencialidades, para ajudá-lo a se conhecer, para
revelar-lhe o que é, e sobretudo, o que pode e deve ser”. (Gildo Cotta.fms).
Com este pensamento, o CESMAR (Centro Educacional e Social Marista) de
Itapejara d´Oeste –Pr, juntamente com o Núcleo Regional de Educação de Pato
Branco, trabalha com os alunos de 8ª Série do Ensino Fundamental e 2ª Série do
Ensino Médio para o REBU (Encontrão de alunos: dia do agito, de convivência, de
partilha e de alegria).
Os objetivos do programa REBU são:
- Proporcionar a integração das escolas;
- Facilitar a convivência entre grupos heterogêneos;
- Possibilitar a troca de experiências;
- Desenvolver e incentivar atividades esportivas e culturais;
- Oferecer em espaço saudável para o lazer e para a recreação;
- Refletir sobre alguns temas da atualidade.
• QuermesseConsiderando que a escola é uma instituição de ensino formal, porém com a
função de sistematizar, socializar e universalizar o conhecimento acerca do real, e de
que as danças populares fazem parte deste conhecimento, poderíamos concluir que a
dança popular é um "tema-conteúdo" a ser tratado dentro da escola.
A quermesse é realizada em todos os níveis de ensino da Escola como uma
forma de vivenciar a cultura e os costumes do povo. Nesse momento são trabalhados e
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apresentados à comunidade escolar quadrilhas, teatros e danças folclóricas. A APMF
auxilia com barracas de jogos folclóricos e comidos típicas.
• Semana Cultural A Semana Cultural foi desenvolvida com o objetivo de despertar a pesquisa
científica dos alunos, envolvendo todas disciplinas. Sugere a participação dos alunos,
professores e comunidade escolar em geral. Os alunos são orientados pelos
professores, realizando pesquisas e trabalhando em experiências diversas
desenvolvendo o espírito crítico-analítico.
• Sete de SetembroIncentivar o patriotismo dos alunos através da participação dos mesmos na
elaboração de trabalhos, baners, faixas e outras formas de manifestações alusivas a
Semana da Pátria, como por exemplo, o Desfile de Sete de Setembro, que é realizado
em conjunto com toda a comunidade.
• Jornal: Arnaldo Busato em DestaqueO jornal é editado semestralmente expondo as atividades mais relevantes
realizadas na escola no referido semestre.
2.3.2 - Organização Curricular
A Organização Curricular do Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino
Fundamental, Médio, Normal e Profissional é por disciplinas, utilizando os referenciais
das DCE’S ( Diretrizes Curriculares Estaduais). O funcionamento da escola é anual,
dividido em quatro bimestres.
O Colégio Estadual Arnaldo Busato – Ensino Fundamental, Médio, Normal e
Profissional oferta os seguintes cursos:
• Ensino Fundamental (5ª a 8ª Série)
• Ensino Médio
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• Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, em Nível Médio, na modalidade Normal.
• Profissionalizante – Técnico em Informática – Integrado e Subseqüente
A Matriz Curricular dos cursos acima citados é constituída de uma Base
Nacional Comum e de uma Parte Diversificada.
No Curso Técnico em Informática - Subseqüente a Matriz Curricular é
constituída por Módulos em disciplinas específicas do mesmo
O Ensino Religioso – como disciplina - nas 5ª Séries e 6ª Séries possui uma aula
semanal.
2.3.3 - Apoio Pedagógico
A escola é um espaço que deve contemplar toda a diversidade humana.
A Educação Especial é um serviço valioso à disposição da escola, que deve
apoiar, completar, suplementar, de modo a garantir a educação escolar e promover o
desenvolvimento das potencialidades dos alunos que apresentam necessidades
educacionais especiais.
O Colégio Estadual Arnaldo Busato está fazendo da inclusão, um espaço
acolhedor que garanta o acesso, a permanência e os avanços efetivos na
aprendizagem do aluno. Neste Estabelecimento de ensino as diferenças individuais
estão presentes e a atenção à diversidade é o eixo norteador da inclusão educacional.
Como Apoio Pedagógico, oferece:
• Sala de Recursos e Centro de Atendimento Especializado – O CAE
oferece atendimento a alunos com deficiência auditiva. A Sala de Recursos atendem a
alunos com necessidades educacionais especiais de todas as series do Ensino
Fundamental que freqüentam a sala comum e no contra turno recebem o atendimento
educacional especializado.
Entende-se Educação Especial como uma modalidade da educação escolar
definida em uma proposta pedagógicaproposta pedagógica, que assegura um conjunto de recursos, apoios
e serviços educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar,
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suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo
a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos
educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em todos os níveis,
etapas e modalidades da educação. Embasado na Lei de Diretrizes e Base da
Educação Nacional, Lei 9394/96, CNE e Resolução nº 02/01 – CNE, Deliberação 02/03
– CEE, Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica – Parecer nº
17/01 – CNE e Resolução nº 02/01 – CNE, aponta-se uma ressignificação da educação
especial, ampliando-se não apenas a sua abrangência desde a educação infantil até o
ensino fundamental.
A educação especial é um meio que favorece uma vida o mais normal possível
visando a integração ativa e efetiva na comunidade, através do processo educativo
deve proporcionar as condições de desenvolver mecanismos capazes de integrar os
portadores de necessidades educacionais especiais.
Sabe-se que as necessidades educacionais especiais são definidas pelos
problemas de desenvolvimento da aprendizagem apresentados pelo aluno em caráter
temporário ou permanentes, bem como pelos recursos e apoios que a escola deverá
proporcionar objetivando a remoção das barreiras para a aprendizagem, as quais,
compreendem as dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo
de desenvolvimento, dificuldades de comunicação e sinalização, condutas típicas e
superdotação.
A oferta de serviços e apoios especializados ocorrem preferencialmente na rede
regular de ensino de modo a promover a igualdade de oportunidades e a valorização
da diversidade no processo educativo em todas as áreas acadêmicas e especiais
(mental, visual, física, surdez, condutas típicas de quadros neurológicos e psiquiátricos,
psicológicos, graves e altas habilidades).
Com base nas instruções 05/04, 02/04, do CEE, a qual, estabelece critérios para
o funcionamento da Sala de Recursos, Centro Atendimento Especializado em DF, e DA
01/04 que estabelece critérios para o funcionamento do Professor de Apoio
Permanente.
O alunado deve estar regularmente matriculado no ensino fundamental de 5ª à
8ª séries, egressos da educação especial ou centro de atendimento, para obter
sucesso no processo de aprendizagem na classe regular. Na Sala da de Recursos e ____________________________________________________________________________________
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Centro de Atendimento Especializado, para cada 20 horas semanais, o número
máximo é de 30(trinta) alunos, com atendimento através de cronograma, o qual, deverá
ser acompanhado individualmente ou em grupo de 10(dez) alunos não ultrapassando
duas horas diárias, subsidiando os conceitos e conteúdos defasados no processo de
aprendizagem com metodologias e estratégias diferenciadas.
A principal função das Salas de Recursos e Centro de Atendimento
Especializado e Professor de Apoio Permanente é de contribuir para a formação de
cidadãos conscientes, aptos a decidir e atuar na realidade sócio-cultural de modo
comprometido com a vida, com o bem estar de cada um e da sociedade, local e global.
Para isso, é necessário, mais do que informações e conceitos, mas que a escola se
proponha a trabalhar com atitudes, formação de valores, ensino e aprendizagem de
habilidades e procedimentos. Esse é um grande desafio para a educação.
Os métodos propostos para atingir os objetivos são sugestivos de uma
metodologia diferenciada de tal forma que a disciplina independentemente de seu
conteúdo específico, sejam voltados basicamente para o progresso nas áreas em que
o aluno esteja em defasagem.
• Sala de Apoio à Aprendizagem – atende alunos de 5ª série que
apresentam dificuldade de aprendizagem nas disciplinas de Português e Matemática.
Considerando o disposto na LDBEN 9394/96, o parecer do Conselho de Educação
Básica nº 04/98- CEB, a Deliberação nº 007/99, do Conselho Estadual de Educação -
CEE - a Secretaria do Estado de Educação, através do Departamento de Ensino
Fundamental entendendo: a necessidade de dar continuidade ao processo de
democratização, universalização do ensino e garantir o acesso, a permanência e a
aprendizagem efetiva dos alunos; o princípio da flexibilização, disposto na LDBEN
9394/96, segundo o qual cabe ao sistema de ensino criar condições possíveis para que
o direito à aprendizagem seja garantido ao aluno; o desenvolvimento da capacidade de
aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do
cálculo; a necessidade de prover meios aos estabelecimentos de ensino para enfrentar
as dificuldades de aprendizagem na leitura, na escrita e no cálculo; a avaliação na sua
forma diagnóstica, contínua e cumulativa, como um processo indicativo dos avanços e
das necessidades diferenciadas de aprendizagem dos alunos; resolveu:
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• Implementar uma ação pedagógica para enfrentamento dos problemas
relacionados ao ensino de Língua Portuguesa e Matemática e às
dificuldades de aprendizagem, identificadas nos alunos matriculados na
5ª série do Ensino Fundamental, no que se refere aos conteúdos de
leitura, escrita e cálculo.
• Estender o tempo escolar dos alunos de 5ª série com defasagens de
aprendizagem na leitura, na escrita e no cálculo, possibilitando que eles
tenham aulas, em período contrário, com atendimento individualizado.
• Criar salas de apoio à aprendizagem nos estabelecimentos de Ensino
Fundamental da rede estadual, tendo em vista o número de alunos de 5ª
série que não estão lendo, escrevendo e calculando.
• A Casa Familiar Rural foi implantada no Colégio Estadual Arnaldo
Busato (Escola Base onde os alunos são matriculados e os professores lotados) a
partir do ano letivo de 2007 de forma gradativa iniciando pela 5ª série, com o objetivo
de atender as especificidades da educação do campo, através do convênio ARCAFAR/
SEED/SEAB, utilizando a Pedagogia da Alternância. Entende-se por Pedagogia da
Alternância “um sistema de formação, cujo princípio educativo e aprendizagem são
organizados em função do trabalho, permitindo períodos de fomação na escola, em
regime de internato, com períodos no meio familiar” (Parecer nº97/06 – Processo Nº
1277/05 – SEED).
2.4. Princípios da Gestão Democrática
Entre os princípios que devem nortear a educação escolar, contida na
Constituição de 1988, em seu art.206, assumidos no art. 3º da LDB 0304/96, consta,
explicitamente, que “o ensino será ministrado nos seguintes princípios: (...) - gestão
democrática do ensino público, na forma da Lei” e da Legislação dos sistemas de
ensino, LDB 9394/96 (inciso VIII do art. 3ª da LDB) “VIII - gestão democrática do
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ensino público, na forma desta Lei e da legislação dossistemas de ensino”
Trata-se de enfrentar o desafio de construir uma gestão democrática que
contribua efetivamente para o processo de construção de uma cidadania
emancipadora, o que requer autonomia, participação, criação coletiva dos níveis de
decisão e posicionamentos críticos que combatam a idéia burocrática de hierarquia.
A autonomia da escola para experiência em uma gestão participativa está
prevista no art.17 da LDB, que afirma “os sistemas de ensino assegurarão às unidades
escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de
autonomia pedagógica e administrativa, observadas as normas gerais de direito
financeiro público”. Assim, por gestão democrática entende-se a garantia de
mecanismos e condições para que espaços de participação, partilhamento e
descentralização do poder ocorram.
A LDB, no art.14 dispõe que os sistemas de ensino definirão as normas da
gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas
peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
• participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto
político-pedagógico da escola;
• participação das comunidades escolar e local em Conselhos
Escolares ou equivalentes.
• A educação como direito de todos;
• A escola como serviço público;
• A participação política de todo o colegiado;
• A democracia sustentando as relações humanas, tendo o diálogo e a
alteridade como base para a sua edificação.
2.4.1. Capacitação Continuada de Educadores
Refletir sobre a formação do professor é pensá-lo enquanto instrumento onde se
veicula teorias educacionais e pedagógicas e tecnologias didáticas e também reflete
sobre as composições e interpretações particulares que formam a individualidade de
cada professor.
As instituições formadoras precisam ser responsáveis pelos professores que
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colocam no mercado, através da continuidade, com a oferta de cursos periódicos e
atualização, de forma que o professor possa ter acesso a um sistema cíclico de
atualização de teorias educacionais das produções metodológicas e de conhecer suas
disciplinas.
O professor, com o conhecimento teórico e repensando seu dia a dia, poderá
construir a sua prática diferenciada. Não apenas conhecimentos, mas, despertar a
consciência para proporcionar um alicerce, para que sozinho vá adquirindo maturidade,
capacidade de posicionar-se com flexibilidade ante sua prática e decisões. A
necessidade de refletir a sua prática, para não correr o risco da teoria ir virando apenas
mais um conhecimento e a prática mais uma rotina.
Procura-se uma formação que articule a prática e reflexão, a investigação e os
conhecimentos teóricos requeridos para promover uma transformação na ação
pedagógica, e não um acúmulo de teorias e técnicas, procura-se uma articulação, uma
quebra do distanciamento teórico da formação do professor e a prática, o que auxiliará
a utilização pelos alunos das teorias nas ações diárias, pois a teoria é um instrumento
que ajuda apreender o real e a prática é de onde emergem as questões.
A formação continuada para professores visará proporcionar ferramentas que
venham auxiliá-los para que as aulas tornem-se cada vez mais atrativas, ligadas ao
cotidiano do educando, contextualizando conteúdos trabalhados, desafiando-os para
que tentem e encontrem possíveis soluções para os problemas e conflitos do dia-a-dia.
A função social do educador é ser agente de transformação. Cabe a ele auxiliar
na organização dos desejos e necessidades da população com a qual trabalha, sua
função não se restringe ao trabalho com os grupos, mas amplia-se para as famílias e a
comunidade em geral. O maior desafio do educador é justamente equilibrar-se entre a
tendência a conduzir, pensando saber o que é melhor para o aluno, e o deixar-se
conduzir, não colocando limites, compensando necessidades com permissividade.
Para alguns alunos, os limites são muitos amplos, é a rua, o mundo. E o mundo
é grande demais. Estar no mundo pode tornar-se assustador. Criando um vínculo com
o educador através da troca e do afeto, os limites podem ser mais facilmente aceitos, e
os espaços, internos e externos, ganham contornos, tomam forma. Assim, o educador
fica mais forte, tem mais inspiração para viver sua aventura pedagógica.
Ao fazer esta descoberta, o educador torna-se capaz de aceitar o alcance e os ____________________________________________________________________________________
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limites de sua ação: realizar algo, dar de si, receber, trocar, ensinar e aprender. Nesta
dialética, as mudanças se processam e acontecem as transformações. Quando o
educador aceita seus limites, possibilita também ao aluno aceitar os seus.
A formação continuada vem de encontro ao fato de que, na sociedade do
conhecimento e no mundo do trabalho, será preciso achar formas de continuar
aprendendo sempre e desenvolver-se profissionalmente. No caso do professor, a
escola é o contexto privilegiado da formação continuada, o lugar para continuar
aprendendo e se desenvolver profissionalmente. No entanto esta condição privilegiada
só será eficaz se o professor puder ser protagonista do projeto pedagógico da escola
em que trabalha e da sua formação, a partir da consciência das suas reais e concretas
necessidades para exercer o papel de gestor do ensino e da aprendizagem dos alunos.
A formação continuada em serviço é uma necessidade, e para tanto é preciso
que se garantam jornadas com tempo para estudo, leitura e discussão entre
professores, dando condições para que possam ter acesso as informações mais
atualizadas na área de educação e de forma a que os projetos educativos possam ser
elaborados e reelaborados pela equipe escolar. Os professores devem ser
profissionais capazes de conhecer os alunos, adequar o ensino à aprendizagem,
elaborando atividades que possibilitem a ação reflexiva do aluno.
A formação continuada para professores visa proporcionar ferramentas que
venham auxiliá-los para que as aulas tornem-se cada vez mais atrativas, ligadas ao
cotidiano do educando, contextualizando conteúdos trabalhados, desafiando-os para
que tentem e encontrem possíveis soluções para os problemas e conflitos do dia-a-dia.
A formação continuada vem de encontro ao fato de que, na sociedade do
conhecimento e no mundo do trabalho, será preciso achar formas de continuar
aprendendo sempre e desenvolver-se profissionalmente. No caso do professor, a
escola é o contexto privilegiado da formação continuada, o lugar para continuar
aprendendo e se desenvolver profissionalmente. No entanto esta condição privilegiada
só será eficaz se o professor puder ser protagonista do projeto pedagógico da escola
em que trabalha e da sua formação, a partir da consciência das suas reais e concretas
necessidades para exercer o papel de gestor do ensino e da aprendizagem dos alunos.
A formação do professor necessita de continuidade: é o caráter não terminal,
inclusivo do trabalho docente que impõe a necessidade de que o professor esteja ____________________________________________________________________________________
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reorganizando seus saberes continuamente através da reflexão sobre seu trabalho.
Existe a necessidade de processos de formação continuada para os professores: uma
formação em serviço que possibilite ao professor sobre seu fazer, desenvolvendo-se
pessoal e profissionalmente, construindo sua profissionalidade, adquirindo saberes que
lhe permitam dialogar, discutir e argumentar com conhecimento de causa, tornando-se,
junto a seus pares, capazes de influenciar os processos e políticas educativas. Dessa
forma, o professor conquistará sua autonomia, uma autonomia que pressupõe
reconquista constante e que remete à importância da formação contínua dentro da
escola.
Segundo Saviani (1995):
Não é possível continuar-se sonegando aos professores em geral (e do ensino básico em particular) os fundamentos do seu próprio trabalho. Além dos conhecimentos ligados às matérias que lecionam, eles não podem ficar alheios às polêmicas atuais sobre problemas de currículos e programas, sua relação com questões didáticas e as raízes históricas e matrizes teóricas das concepções de educação escolar que embasam as propostas curriculares sobre as quais se vêem obrigados a tomar decisões. Também não lhes pode faltar a fundamentação sobre as características das ciências na atualidade, sua tendência sintética, sua relação de diferenciação / integração, sua transformação em força produtiva direta. (...) ... permito-me sugerir que os educadores coloquem-se o desafio de diminuir as desigualdades de condições nas negociações relativas às tomadas de decisão sobre o saber escolar (sua produção, sua organização em currículos e programas, as condições para sua veiculação). ( p. 31).
A Capacitação Continuada inclui os professores, os diretores e os pedagogos.
A Capacitação Continuada tem como objetivo propor novas metodologias e
colocar os profissionais a par das discussões teóricas atuais, com a intenção de
contribuir para as mudanças que se fazem necessárias para a melhoria da ação
pedagógica na escola e da educação.
Refletir sobre a formação do professor é pensá-lo enquanto instrumento onde se
veicula teorias educacionais e pedagógicas e tecnologias didáticas e também reflete
sobre as composições e interpretações particulares que formam a individualidade de
cada professor.
De acordo com Pimenta (2000), exigi-se um novo formato de formação: a
formação de professores pesquisadores que se constituíam “filósofos em atos”, isto é,
que passem a analisar os problemas classicamente pesquisados no passado como
possibilidades a serem revistadas no presente. (p. 17)____________________________________________________________________________________
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Procura-se uma formação que articule a prática e reflexão, a investigação e os
conhecimentos teóricos requeridos para promover uma transformação na ação
pedagógica, e não um acúmulo de teorias e técnicas, procura-se uma articulação, uma
quebra o distanciamento teórico da formação do professor e a prática, o que auxiliará a
utilização pelos alunos das teorias nas ações diárias, pois a teoria é um instrumento
que ajuda apreender o real e a prática é da onde emergem as questões.
A formação continuada para professores visará proporcionar ferramentas que
venham auxiliá-los para que as aulas tornem-se cada vez mais atrativas, ligadas ao
cotidiano do educando, contextualizando conteúdos trabalhados, desafiando-os para
que tentem e encontrem possíveis soluções para os problemas e conflitos do dia-a-dia.
A formação continuada vem de encontro ao fato de que, na sociedade do
conhecimento e no mundo do trabalho, será preciso achar formas de continuar
aprendendo sempre e desenvolver-se profissionalmente. No caso do professor, a
escola é o contexto privilegiado da formação continuada, o lugar para continuar
aprendendo e se desenvolver profissionalmente. No entanto esta condição privilegiada
só será eficaz se o professor puder ser protagonista do projeto político pedagógico da
escola em que trabalha e da sua formação, a partir da consciência das suas reais e
concretas necessidades para exercer o papel de gestor do ensino e da aprendizagem
dos alunos.
A formação continuada em serviço é uma necessidade, e para tanto é preciso
que se garantam jornadas com tempo para estudo, leitura e discussão entre
professores, dando condições para que possam ter acesso as informações mais
atualizadas na área de educação e de forma a que os projetos educativos possam ser
elaborados e reelaborados pela equipe escolar. Os professores devem ser
profissionais capazes de conhecer os alunos, adequar o ensino à aprendizagem,
elaborando atividades que possibilitem a ação reflexiva do aluno.
Para efetivação da formação continuada dos professores o Governo do Estado
do Paraná oportuniza alguns momentos importantes, a saber:
• CADEP
Coordenação de Apoio á Direção e Equipe Pedagógica – são jornadas
pedagógicas, coordenadas pela equipe de ensino do NRE, quando são discutidos ____________________________________________________________________________________
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assuntos que embasam os pedagogos pra serem o suporte, ou melhor “a alma” da
escola. Essa atividade permite a troca experiências no dia a dia e aprofundamento de
discussões sobre o verdadeiro papel do pedagogo e como se inserir no imaginário da
comunidade escolar. O CEAB “busca contribuir para que as equipes de direção e
equipes pedagógicas possam construir a competência teórico-metodológica necessária
para direcionar, organizar, interferir, propor e acompanhar o trabalho pedagógico nas
escolas, tendo como pano de fundo a efetivação da organização escolar democrática,
do compromisso político-social com a formação de cidadãos e cidadãs e da construção
das bases para uma sociedade melhor”. (portal dia-a-dia educação)
• PDE – Programa de Desenvolvimento EducacionalO Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, integrado às atividades da
Formação Continuada em Educação – FOCO, disciplina a promoção do professor no
Nível III da Carreira, conforme previsto no Plano de Carreira do Magistério Estadual,
Lei Complementar nº 103, de 15 de março de 2004.
O PDE objetiva a Formação Continuada do professor da rede pública estadual
de ensino, para aprimorar a qualidade da Educação Básica no Estado, de acordo com
as necessidades educacionais e socioculturais da comunidade escolar.
Sob a coordenação do professor orientador, contratado junto às IES, o professor
aprovado para ingresso no PDE terá três tarefas principais:
• Cumprir um programa de estudos definido pela SEED, em parceria com as
Instituições de Ensino Superior – IES, inscrevendo-se em disciplinas
acadêmicas e participando de simpósios, encontros e eventos de capacitação.
• Acompanhar os grupos de professores formados na base do sistema,
desenvolvendo com eles atividades previstas no Programa. Esse
acompanhamento visa estabelecer diálogo sistemático com os grupos de grupos
de professores da rede, reunidos em torno das áreas contempladas no
Programa.
• Produzir material didático-pedagógico como resultado da participação no
PDE, de forma colaborativa com os grupos de professores da rede. Este ____________________________________________________________________________________
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trabalho será apresentado e defendido perante Banca Examinadora, sendo
requisito fundamental para a obtenção da certificação do PDE
• Grupos de Estudos Os grupos de estudos têm como objetivo propiciar subsídios teóricos e
metodológicos para os professores aprofundarem seus conhecimentos e aprimorarem
a prática pedagógica.
Constituindo-se como tempo/espaço de formação continuada, os grupos de
estudos do ensino médio trabalharão com a leitura, reflexão e discussão de idéias a
partir de textos selecionados pelos técnicos pedagógicos das disciplinas com tradição
curricular.
De acordo com o artigo 17, do vi, da lei complementar nº 103/2003, o grupo de estudos
tem como objetivos:
- valorização do professor e à melhoria da qualidade do serviço público, com
base no levantamento prévio das necessidades, de acordo com o processo
de qualificação profissional da secretaria de estado da educação ou por
solicitação dos professores, atendendo com prioridade a sua integração,
atualização e aperfeiçoamento”.
- o processo de elaboração das diretrizes curriculares para o ensino médio e
implementação inicial das diretrizes curriculares para o ensino fundamental.
- a necessidade de avaliar a implantação da reformulação curricular dos
cursos de formação de docentes, na modalidade normal.
- a necessidade de aperfeiçoamento contínuo do professor e atualização
curricular, tendo em vista as implicações históricas sociais na
contemporaneidade.
- a importância do processo dialógico resultante do grupo de estudo, na
medida em que as propostas de trabalho se articulam a partir de diferentes
instâncias: escola, NRE, SEED e de estudos específicos nas diversas áreas
de conhecimento bem como favorecem a troca e o registro de experiências
significativas entre os profissionais da educação.
- a necessidade de oportunizar a descentralização das atividades de
formação continuada abrangendo, assim, um número maior de professores.____________________________________________________________________________________
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• SimpósiosModalidade de formação continuada do programa de capacitação da SEED,
caracterizados como espaços de encontro de caráter presencial, que proporcionam e
organiza a comunicação, a interação, a produção sobre níveis, modalidades e áreas de
ensino da educação básica e profissional. Na sua concepção, leva em conta a
sedimentação das políticas educacionais traçadas pelo atual governo e as práticas
docentes adotadas na rede estadual e convencionadas de ensino no Paraná.
Apresenta como objetivos:
- criar condições para a atualização de conhecimentos e sistematização das
discussões sobre a prática docente, mediante a interação dos agentes desse
conhecimento: palestrantes, mediadores e professores, com vistas à melhoria
na qualidade da educação;
- aprofundar a discussão sobre as diretrizes curriculares e propostas
pedagógicas de cada nível, modalidade e ou área do conhecimento;
- sistematizar os conhecimentos decorrentes das discussões realizadas,
como forma de proporcionar em toda a rede educacional a possibilidade de
leitura e de rediscussão da produção dos simpósios, na instância escolar.
• PORTAL DIA A DIA EDUCAÇÃO – Ambiente Pedagógico Colaborativo (APC) e Folhas
Portal Dia-a-Dia EducaçãoO Portal Educacional Dia-a-Dia Educação tem como missão promover uma
reforma muito mais profunda e ampla do que a sociabilização do saber, implantando
um modelo de aprendizagem colaborativa no hipermeio, reconhecendo e valorizando
os saberes acumulados na rede de educação pública estadual, tornando-se um veículo
de informação e de expressão cultural e acadêmica de seus educadores, atendendo a
toda a comunidade escolar, num processo aberto, interativo, constante e dinâmico,
visando um salto cultural e social no Paraná.
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Ambiente Pedagógico Colaborativo – APCObjeto de Aprendizagem Colaborativo - OACO Ambiente Pedagógico Colaborativo (APC) e o Objeto de Aprendizagem Colaborativo
- OAC “tem por objetivo contribuir para o aprimoramento das práticas pedagógicas, por
meio da disponibilização de conteúdos e recursos didáticos aos educadores,
auxiliando-os na elaboração de aulas. É a reflexão pedagógica que o professor faz de
sua prática em sala de aula”. (portal dia-a-dia educação)
Projeto FolhasSegundo o Portal Dia-a-Dia Educação o “Projeto Folhas é um projeto de formação
continuada que oportuniza ao profissional da educação a reflexão sobre sua
concepção de ciência, conhecimento e disciplina, que influencia a prática docente. É a
produção colaborativa, pelos profissionais da educação, de textos de conteúdos
pedagógicos que constituirão material didático para os alunos e apoio ao trabalho
docente”.
• Capacitações DescentralizadasSão capacitações que ocorrem no início primeiro e do segundo semestre letivo, com
duração de, no mínimo três dias, com 24 horas.em cada semestre.
• Hora AtividadeA Secretaria de Estado da Educação entende que a hora-atividade deve ser
distribuída de forma a favorecer o trabalho coletivo dos professores que atuam na
mesma área d0e conhecimento ou que favoreçam o trabalho interdisciplinar.
A hora-atividade, tempo reservado ao professor em exercício de docência, para
estudos, planejamento, avaliação e outras atividades de caráter pedagógico – item 06
da instrução 02/2003 – SUED - é destinada para planejamento, reuniões pedagógicas,
correção de tarefas dos alunos, estudos de reflexão sobre os conteúdos curriculares e
ações, projetos e propostas metodológicas, troca de experiências, atendimento de
alunos e pais e outros assuntos educacionais de interesse dos professores.
A hora-atividade é de responsabilidade do conjunto de professores que vão ____________________________________________________________________________________
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desempenham as ações, sob a orientação, supervisão e acompanhamento da equipe
pedagógica e/ou diretor.
Além das capacitações oferecidas pela SEED o Colégio Estadual Arnaldo
Busato desenvolve o projeto “Horas de Estudo” juntamente com outra escola
estadual (Col. Est. Tancredo Neves)
• Projeto “Hora de Estudo” O projeto “Horas de Estudo” é desenvolvido nos Colégios Estaduais Arnaldo
Busato e Tancredo, desde o ano de 2001.
Surgiu da necessidade de envolver os profissionais da educação do Col. Est.
Arnaldo Busato e Tancredo neves em momentos coletivos de prática reflexiva em
busca de inovações pedagógicas e novas soluções para superação dos problemas de
ensino-aprendizagem das referidas escolas
Para a organização e funcionamento do projeto primeiramente as equipes
pedagógicas reúnem-se, semanalmente, para estudo e preparação dos encontros de
“horas de estudo”.
Participam do projeto professores e equipe pedagógica de outras escolas
estaduais do município.
É realizado uma vez por bimestre, nas horas atividades dos professores, dividido
por áreas com suas respectivas disciplinas, conforme organização da Hora-Atividade
por disciplina de acordo com orientações da SEED :
Segunda-feira: Biologia, Química, Física
Terça-feira: Matemática, Ciências
Quarta-feira: História, Geografia, Sociologia e Filosofia, Ens.
Religioso
Quinta-feira: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna
Sexta-feira: Artes, Arte, Educação Física
Os objetivos desse projeto são:
• refletir sobre própria prática, habilitando-se a melhor formar o aluno
capaz de estabelecer relações e de ter consciência das possibilidades ____________________________________________________________________________________
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e dos limites;
• constituir um trabalho coletivo concebendo a diversidade do grupo
como um ponto a explorar para enriquecimento da própria
individualidade;
• desenvolver projetos interdisciplinares relacionados as necessidades
dos alunos e comunidade escolar.
Todos os momentos de formação continuada proporcionados aos profissionais
da educação visam melhorar a qualidade da educação na escola.
2.4 - O Currículo da Escola Pública
A palavra currículo vem do latim curriculum, que significa pista de corrida, um
percurso a ser realizado. E é nesta perspectiva, onde as atividades devem organizar-
se tendo em vista os objetivos que se busca atingir, é que o currículo deve ser visto. O
currículo pleno de uma escola é essa própria escola funcionando em conjunto com as
atividades e sua distribuição no espaço e tempo escolares.
Podemos dizer que o currículo apresenta quatro características:
1- Ele é o instrumento sistematizador, ORGANIZADOR do processo educativo escolar. É através dele que se materializa a ação educativa.
2- Ele envolve ao mesmo tempo intenções (é um projeto político-cultural para as jovens gerações) e PRÁTICAS, colocadas em ação para concretizar as intenções. Ele tem um caráter de um futuro imaginado e os ideais políticos se expressam em cada decisão tomada.
3- Como intenção, ele é um conjunto de ESCOLHAS que ocorrem nas Secretarias de Educação, nas escolas e vão até a sala de aula, em cada aula que se dá. Para cada escolha há uma série de justificativas, de acordo com os entendimentos e interesses políticos, científicos e pedagógicos de cada época.
4- O currículo gera EFEITOS, contribui para a construção das identidades, deixa marca. A marca de uma instituição, de um professor, de um conhecimento fica em cada aluno, que vai lidar com suas marcas de maneira diferenciada, mas que estão presentes.” ( Texto retirado da revista “A escola como território de luta” – Caderno de Debates – IV Conferência Estadual de Educação da APP-Sindicato, 2005)
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Um currículo para a escola pública deve propiciar conteúdos socialmente
significativos, para a compreensão da realidade, onde os educandos tenham o domínio
do conhecimento científico, permitindo assim a diminuição das desigualdades sociais,
construindo um currículo coletivo, e não somente monopolizado por órgãos
governamentais e Instituições Superiores, e sim na discussão com o professor, no seu
cotidiano da escola e da sala de aula.
Segundo Sacristán e Gómez (1998, p. 161):
A finalidade do currículo crítico é o inverso da do currículo tradicional; este último tende a ‘naturalizar’ os acontecimentos; aquele tenta obrigar o aluno/a a que questione as atitudes e comportamentos que considera ‘naturais’. O currículo crítico oferece uma visão da realidade como um processo mutante e descontínuo , cujos agentes são os seres humanos, os quais, portanto, estão em condições de realizar sua transformação. A função do currículo não é ‘refletir’ uma realidade fixa, mas pensar sobre a realidade social; é demonstrar que o conhecimento e os fatos socais são produtos históricos e, conseqüentemente, que poderiam ter sido diferentes.
2.6 - O Trabalho Coletivo como Prática Transformadora
Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente.
Paulo Freire
Introduzir práticas coletivas no interior da escola implica uma ousadia frente aos
padrões predeterminados do individualismo da sociedade contemporânea, porque
rompe com modelos já postos e consolidados.
O trabalho coletivo como prática transformadora na escola é um processo de
construção de todos os envolvidos que compõem a dinâmica escolar. Para fazer
educação, é necessário “fazer junto” e superar ações isoladas que invariavelmente se
direcionam a competição e ao narcisismo.
Neste contexto, ensinar e aprender depende do educador e do educando, é um
processo compartilhado. O educador coordena, sensibiliza, organiza o processo, que ____________________________________________________________________________________
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vai sendo construído em conjunto com as habilidades e tecnologias possíveis para
cada grupo, de forma participava. É um processo baseado na confiança, na
comunicação autêntica, na interação, na troca, no estímulo, com normas e limites, mas
sempre enfatizando o incentivo.
Os educandos, como sujeitos aprendentes, ativos e participantes, realizam sua
aprendizagem e sua auto-aprendizagem, a partir do que já sabem e na interação com
seu professor e com seus colegas, assim a interação constitui uma co-responsabilidade
de professor e alunos no processo de aprendizagem. Este aprendizado é coletivo,
alteram-se os papéis do professor e dos alunos quando considerados na perspectiva
da mediação.
Para Masetto (2000, p.146) a “Mediação Pedagógica coloca em evidência o
papel do sujeito do aprendiz e o fortalece como ator de atividades que lhe permitirão
aprender e conseguir atingir seus objetivos; e dá um novo colorido ao papel do
professor e aos novos materiais e elementos com ele deverá trabalhar para crescer e
se desenvolver”.
Diante disso, o professor mediador procura reconhecer o momento propício de
intervir para promover o pensamento do sujeito e engajar-se com ele na
implementação de seus projetos, compartilhando problemas, sem apontar soluções,
respeitando os estilos de pensamento e interesses individuais; estimulando a
formalização do processo empregado; ajudando assim o aluno a entender, analisar,
testar e corrigir os erros.
Segundo Perez e Castilho, citados por Masetto (2000 p.145): “A mediação
pedagógica busca abrir um caminho a novas relações do estudante: com os materiais,
com o próprio contexto, com outros textos, com seus companheiros de aprendizagem,
incluído o professor, consigo mesmo e com seu futuro”.
Para isso, é preciso que o professor compreenda as transformações que estão
ocorrendo no mundo e a necessidade da escola acompanhar esse processo. Também
o perfil do professor vem sofrendo modificações. Hoje é necessário questionar os
paradigmas e estar habilitado para lidar com as mudanças na forma de produzir,
armazenar e transmitir o conhecimento, que dão origem a novas formas de fazer,
pensar e aprender.
É fundamental também que o professor esteja disposto a aprender sempre, não ____________________________________________________________________________________
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tendo medo de experimentar e errar enquanto aprende, que se coloque no papel de
problematizador de conteúdos atividades, em vez de continuar no papel de transmissor
de conhecimentos, e que desenvolva sua capacidade reflexiva, autonomia e postura
crítica e cooperativa, para realizar mudanças educacionais significativas e condizentes
com as necessidades atuais.
Masetto, (2000, p.67) acrescenta:
Para que as estratégias funcionem como mediadoras de aprendizagem, é imprescindível que o professor as planeja e organiza esteja imbuído de uma nova perspectiva para seu papel: o de ser, ele mesmo, um mediador pedagógico. Caso contrário, não conseguirá nem planejar nem orientar a execução das técnicas como mediação pedagógica.
De acordo com Masetto (2000, p.168-70) o professor que se propõe a ser um
mediador pedagógico desenvolverá algumas características, para que seu trabalho
coletivo seja como uma prática pedagógica transformadora:
a. Num processo de ensino, estará mais voltado para a aprendizagem do aluno,
assumindo que o aprendiz é o centro desse processo e em função dele e de
seu desenvolvimento é que precisará definir e planejar as ações. Esta
concepção de aprendizagem há que ser vivida e praticada. Não basta ao
professor apenas ter ouvido algumas conferências sobre o tema. Trata-se de
uma ação contínua sua e de seus alunos, sabendo esperar, compartilhar,
construir juntos. Entender e viver a aprendizagem como interaprendizagem.
b. Professor e aluno constituem-se como célula básica do desenvolvimento da
aprendizagem, por meio de uma ação conjunta, ou de ações conjuntas em
direção à aprendizagem; de relações de empatia para se colocar no lugar do
outro seja nos momentos de incertezas, dúvidas, erros, ou seja, nos momentos
de avanço e de sucesso; sempre de confiança no aprendiz.
c. Co-responsabilidade e parcerias são atitudes básicas incluindo o planejamento
das atividades, sua realização e avaliação, conforme já vimos quando
dialogamos sobre o processo de avaliação.
d. Consideração do aluno como um adulto, quando nos encontramos no ensino ____________________________________________________________________________________
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superior. É preciso criar um clima de mútuo respeito para com todos os
participantes, dar ênfase em estratégias cooperativas de aprendizagem,
estabelecer uma atmosfera de mútua confiança, envolver os aprendizes num
planejamento em conjunto de métodos e direções curriculares com base no
diagnóstico de suas próprias necessidades, encorajá-los a identificar os
recursos e estratégias que lhes permitam atingir os objetivos, envolvê-los na
avaliação de sua aprendizagem, principalmente através do uso de métodos de
avaliação qualitativa.
e. Domínio profundo de sua área de conhecimento, demonstrando competência
atualizada quanto às informações e aos assuntos afetos a essa área, para que
não se valorize apenas uma perspectiva metodológica a ser empregada ou
uma atitude que venha a cair no vazio. A construção do conhecimento é o eixo
da articulação da prática educativa e ela não pode faltar. Ela não será feita
sem estudo, reflexão, investigação e intercâmbio de experiências. Incentivar a
pesquisa entre os alunos e ajudá-los a desenvolver uma metodologia científica
adequada estarão entre as grandes preocupações do professor.
f. Criatividade, como uma atitude de alerta para buscar, com o aluno, soluções
para situações novas e inesperadas, e ter presente que cada aluno é um
aluno, diferente do outro.
g. Disponibilidade para o diálogo. Com novas tecnologias, o diálogo tornar-se-á
muito mais freqüente e contínuo, com outra dimensão de espaço e tempo (não
só o encontro semanal com os alunos, durante as aulas). A qualquer momento
e de qualquer lugar os aprendizes poderão acessar o professor, esperando
uma resposta o quanto antes possível, e não só no próximo encontro
presencial. Para tanto, a disponibilidade é fundamental.
h. Subjetividade e individualidade. O professor que está atuando é um ser
humano, ou seja, é alguém possuidor de condições pessoais, sentimentos,
compromissos, momentos de indisposição para dialogar; é uma pessoa que,
em decorrência da situação pela qual possa estar passando, às vezes pode ____________________________________________________________________________________
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usar uma linguagem mais dura, outras vezes mais carinhosa. Já o aluno
também é um indivíduo. Cada um tem algo de próprio que o professor deverá
levar em conta quando se comunicar por intermédio da máquina. A reação dos
alunos às manifestações do professor será diferente, e a partir dessas
diferenças o diálogo tomará um significado próprio.
i. Comunicação e expressão em função da aprendizagem. No uso das novas
tecnologias, principalmente a distância, o meio de que dispomos para nos
comunicar é a linguagem, ou seja, são nossas palavras e expressões. Sem
poder contar com a visualização de seu interlocutor, que também não ouvirá o
tom de suas palavras, nem com as reações instantâneas de quem o ouve, o
professor poderá cuidar muito de sua expressão e comunicação para que elas
sempre estejam em condições de ajudar a aprendizagem e incentivar o
aprendiz em seu trabalho.
Neste contexto, a prática pedagógica do professor precisa desafiar aos alunos a
buscarem uma formação humana, crítica e competente, alicerçada numa holística, com
uma abordagem progressista, e num ensino com pesquisa que levará o aluno a
aprender a aprender. O aprendizado deve ser impulsionado pela curiosidade, pelo
interesse, pela crise, pela problematização e pela busca de soluções possíveis para
aquele momento histórico com a visão de que não são respostas únicas absolutas e
inquestionáveis.
O trabalho de todo o processo ensino-aprendizagem apresenta-se como um
grande instrumento na transformação de um aluno-cidadão em um cidadão mais
autônomo, crítico e participativo.
Assim, o professor torna-se dinâmico, articulador, mediador, crítico e criativo,
provocando uma prática pedagógica que instiga o posicionamento, a autonomia, a
tomada de decisão e a construção do conhecimento, atuando como parceiro experiente
no processo educativo.
Educar exige essas reflexões e um sistema de troca. Isto evidencia que o
professor é um ser epistemológico e que o trabalho coletivo pode nos fazer fortes para
nossas lutas por uma sociedade melhor.
Na concepção progressista de educação a escola é condicionada pelos ____________________________________________________________________________________
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aspectos sociais, políticos e culturais, mas contraditoriamente existe nelas um espaço
que aponta a possibilidade de transformação social. A educação possibilita a
compreensão da realidade histórico-social e explicita o papel do sujeito construtor e
transformados dessa mesma realidade sustentando a finalidade sócio-política da
educação.
A interação professor-aluno se dá através do conhecimento e contexto histórico-
social, é a interação social como o elemento de compreensão e intervenção na prática
social mediada pelo conteúdo.
A pedagogia Progressista tem como ponto de partida a primazia dos
conteúdos. O objetivo de tal pedagogia é o de levar o aluno a um conhecimento
verdadeiro, científico, que lhe possibilite uma formação e posse do conhecimento
acumulado pela humanidade e, assim, possa participar das lutas de seu tempo, possa
contribuir para a transformação da sociedade. E isto só pode ser feito se o conteúdo, o
saber escolar, estiver em continuidade com a realidade dos alunos e ao mesmo tempo
lhes forneça elementos para uma ruptura com a ideologia dominante.
Nesta perspectiva, o papel do professor é o de direção, de quem vai guiar os
alunos na sua busca, que vai ajudar-lhes neste movimento de continuidade e rupturas.
Esta pedagogia pressupõe fundamentalmente uma reavaliação crítica da cultura. Não
se trata apenas de “passar quaisquer conceitos e conhecimentos” aos alunos. Trata-se
de reavaliar a cultura, a cultura que está sob o domínio das classes dominantes e
colocá-la a serviço das classes dominadas, retirando dela os seus elementos originais,
o seu caráter de luta, de descobertas, de avanços, de síntese de uma dada realidade,
de progresso.
A Pedagogia Progressista dá primazia aos conteúdos, mas não se resume a
eles. É o seu ponto de partida, é de onde se definem os seus métodos. Sua
metodologia é concebida à partir da teoria do conhecimento marxista, pela dialética
materialista, pelo movimento de continuidade e ruptura. Parte-se da necessidade e
aspirações dos alunos, de sua realidade, para então realizar as rupturas, sair do
imediato e chegar ao teórico, ao abstrato; e depois retornar ao real com uma nova
visão que possibilita uma nova ação sobre ele.
Esta pedagogia não é a educação socialista, ou a de uma sociedade sem
classes, mas sim a que busca contribuir, se inserir na luta de classes para a sua ____________________________________________________________________________________
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superação. Para Snyders a escola é palco da luta de classes, e por isto deve ser
utilizada pelas classes exploradas, pelas forças progressistas, como um dos seus
instrumentos de libertação.
A luta de classes sempre existiu e é histórica, e essa busca pela liberdade
também é histórica e dolorosa, pois há um medo de um novo, do homem e da mulher,
que irão nascer com a liberdade, autênticos e humanistas, com uma nova leitura de
mundo.
Freire (1983) coloca que "esta pedagogia não pode ser elaborada nem praticada
pelos opressores", os opressores citados são os que dirigem os poderes do Estado.
Quando uma classe assume o poder e passa a desenvolver uma educação ideológica,
ela passa de oprimida a opressora, pois não desenvolve uma pedagogia livre da
superestrutura, ao contrário, torna os alienadores da, já alienada, sociedade dos
oprimidos. A concepção de projeto educacional progressista está centrada em
definições acabadas, em que o diálogo é apenas mera verbalização alienante e na qual
não se pode denunciar a falta da democracia educacional. É um ativismo que nega a
práxis pedagógica verdadeira, reduz a reflexão ao conjunto já pré-determinado pelos
intelectuais orgânicos do sistema educacional vigente.
A Pedagogia Histórico-Crítica foi sendo tecida, segundo Libaneo (1991, p.31),
“na linha das sugestões das teorias marxistas que não se satisfazendo com as teorias
crítico-reprodutivistas postulam a possibilidade de uma teoria crítica da educação que
capte criticamente a escola como instrumento coadjuvante no projeto de transformação
social”.
A base da formulação da Pedagogia Histórico-Crítica é a tentativa de superar
tanto os limites das pedagogias não críticas como também os das teorias crítico-
reprodutivistas e o empenho em analisar e compreender a questão educacional a partir
do desenvolvimento histórico-objetivo. Tem, portanto, sua concepção pressuposta no
materialismo histórico. De acordo com Saviani (1991, p. 75) a pedagogia histórico-
crítica “procurava reter o caráter crítico de articulação com as condicionantes sociais
que a visão reprodutivista possui, vinculado, porém à dimensão histórica que o
reprodutivismo perde de vista”.
Saviani considera que a nomenclatura de Pedagogia Histórico-Crítica pode ser
considerada como sinônimo de Pedagogia Dialética, pois tem como objetivo a busca ____________________________________________________________________________________
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de um pensamento crítico dialético para a educação. No entanto preferiu denominá-la
de Pedagogia Histórico-Crítica não só para estimular a curiosidade dos leitores e criar
oportunidades de debater o tema, mas também para evitar uma interpretação idealista
da dialética ou mesmo a visão errônea da palavra dialética, considerando o conceito
pessoal que cada leitor tem desta palavra.
A expressão Pedagogia Histórico-Crítica é utilizada segundo Saviani(1991, p.
95) para traduzir a passagem da visão crítico mecanicista, para uma visão crítica
dialética, ou seja, histórico crítica da educação. O sentido básico da expressão
Pedagogia Histórico Crítica é a articulação de uma proposta pedagógica que tenha o
compromisso não apenas de manter a sociedade, mas de transformá-la a partir da
compreensão dos condicionantes sociais e da visão que a sociedade exerce
determinação sobre a educação e esta reciprocamente interfere sobre a sociedade
contribuindo para a sua transformação.
O método preconizado por Saviani situa-se além dos métodos tradicionais e
novos e, conforme esse autor, “deriva de uma concepção que articula educação e
sociedade, e parte da constatação de que a sociedade em que vivemos é dividida em
classes com interesses opostos”.
Ao invés de passos, Saviani preferiu falar de momentos que caracterizam esse
método, sendo que esses momentos devem ser articulados em um movimento único,
cuja duração de cada um deles deve variar de acordo com as situações específicas
que envolvem a prática pedagógica. O primeiro momento ou o ponto de partida do
ensino é a prática social que é comum a professores e alunos embora do ponto de
vista pedagógico professores e alunos possam apresentar diferentes níveis de
conhecimento e experiência desta prática social. O segundo momento é a problematização e tem como objetivo identificar que questões precisam ser resolvidas
dentro da prática social e que conhecimentos é preciso dominar para resolver estes
problemas. O terceiro momento é a instrumentalização, ou seja, apropriação dos
instrumentos teóricos e práticos necessários à solução dos problemas identificados,
que depende da transmissão dos conhecimentos do professor para que essa
apropriação aconteça já que esses instrumentos são produzidos socialmente e
preservados historicamente. O quarto momento é a catarse que é a efetiva
incorporação dos instrumentos culturais e a forma elaborada de entender a ____________________________________________________________________________________
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transformação social. O quinto e último momento é a prática social, definida agora,
como ponto de chegada em que os alunos atingem uma compreensão que
supostamente já se encontrava o professor no ponto de partida. A prática social neste
sentido é alterada qualitativamente pela mediação da ação pedagógica.
Para que uma teoria histórico-crítica da educação possa se constituir em
pedagogia histórico-crítica, ela precisa assumir um posicionamento sobre o que é
educação e o que significa educar seres humanos. Segundo Saviani, (1991, p.103):
Partindo da concepção de natureza humana proposta por Marx e Engels de
que o homem necessita produzir continuamente sua existência e é pelo trabalho que
ele age sobre a natureza adaptando-a às suas necessidades, Saviani define a
educação como um processo de trabalho não material (diferente do trabalho material
que visa a produção de bens materiais para subsistência), no qual o produto não se
separa do ato de produção. O trabalho educativo é “o ato de produzir direta e
intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica
e coletivamente pelo conjunto de homens” (Saviani, 1991, p 21).
A produção intencional da humanidade implica a produção de idéias, conceitos
valores, hábitos, atitudes, conhecimentos, ou seja, a produção do saber ou a forma
pela qual o homem apreende o mundo e é humanizado. Conforme Saviani (1991, p.
21) “O que não é garantido pela natureza deve ser produzido historicamente pelos
homens”.Assim o saber objetivo é considerado matéria prima para a atividade
educativa e deve ter primazia sobre o mundo da natureza, ou seja, sobre o saber
natural, espontâneo.
Apoiado em Gramsci, Saviani (1991, p. 103) define a escola como “uma
instituição cujo papel consiste na socialização do saber elaborado, e não do saber
espontâneo, do saber sistematizado e não do saber fragmentado, da cultura erudita e
não da cultura popular”.
O projeto pedagógico resultante da pedagogia Histórico Crítica é pautado
nessas reflexões sobre o conceito de educação e de escola e a tarefa a que se propõe
essa Pedagogia em relação a educação escolar de acordo com Saviani (1991, p.
16,17) implica:
a)identificação das formas mais desenvolvidas em que se expressa o saber
objetivo produzido historicamente, reconhecendo as condições de sua produção e ____________________________________________________________________________________
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compreendendo as suas principais manifestações bem como as tendências atuais de
transformação;
b)conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torná-lo assimilável
pelos alunos no espaço e tempo escolares;
c)provimento dos meios necessários para que os alunos não apenas assimilem
o saber objetivo enquanto resultado, mas apreendam o processo de sua produção bem
como as tendências de sua transformação.
Ao estudar Marx, Gramsci, Kosik, Suchodolski, Snyders, Vieira Pinto entre
outros, Saviani não justapõe as idéias desses autores às suas, mas retira deles os
elementos que enriquecem sua reflexão e a forma de realizá-la, reelaborando-os tendo
em vista sua opção por determinados valores”.
Saviani considera que o método é essencial ao processo pedagógico, mas ele
por si só não se garante e nem garante uma alteração qualitativa da compreensão da
prática social. É necessário que os agentes sociais, responsáveis pela mediação da
ação pedagógica, sejam agentes sociais ativos, reais, uma vez que eles também são
elementos objetivos da prática social. É nesse sentido que Saviani (1985, p 77) valoriza
e conceitua a educação como “uma atividade mediadora no seio da prática social
global”. Mediação que deve servir de critério para se aferir o grau de democratização
no interior das escolas, considerando que a natureza da prática pedagógica supõe uma
desigualdade real e uma igualdade possível. Nessa ótica, há que se perceber que
Saviani vislumbra no professor um agente social ativo, comprometido politicamente
com as transformações da sociedade.
A tarefa da pedagogia histórico-crítica em relação à educação escolar implica
a identificação das formas mais desenvolvidas em que se expressa o saber objetivo
produzido historicamente, reconhecendo as condições de sua produção e
compreendendo as suas principais manifestações, bem como as tendências atuais de
transformação, a conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torná-lo
assimilável pelos alunos das camadas populares no espaço e tempo escolares e
provimento dos méis necessários para que os alunos não apenas assimilem o saber
objetivo enquanto resultado, mas apreendam o processo de sua produção, bem como
as tendências de sua transformação.
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2.7 - Proposta CurricularA proposta Pedagógica é um documento de fundamental importância para a
escola, por ser o elemento norteador da organização de seu trabalho, que visa o
sucesso do aprendizado dos alunos, finalidade maior da escola como instituição
social, e deve ser construída coletivamente.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), nº 9.394 de 20 de
Dezembro de 1996, nos artigos 12,13 e 14, assegura a participação dos
profissionais da educação e da comunidade escolar no desenvolvimento desta
tarefa.
Sabemos que trabalhar coletivamente não é fácil, mas é pela ação coletiva
que a escola se fortalece, revelando a capacidade de se organizar e produzir um
trabalho pedagógico de melhor qualidade.
O Colégio Estadual Arnaldo Busato destaca na Proposta Pedagógica, as
áreas de conhecimento, os objetos de estudo, os conteúdos estruturantes, os
fundamentos teórico-metodológicos, a organização dos conteúdos e as práticas
avaliativas.
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3. MARCO OPERACIONAL
3.1. Redimensionamento da organização do trabalho pedagógico
Instrui-vos, po4rque precisamos de vossa inteligência. Agitai-vos, porque precisamos do vosso entusiasmo.Organizai-vos, porque carecemos de toda vossa força.
Gramsci
A organização do trabalho pedagógico deve ser compreendida numa
perspectiva democrática, pautada no trabalho coletivo da comunidade escolar, com
observância dos dispositivos constitucionais, da LDBEN nº 9.394/96 e da Legislação do
Sistema Estadual de Ensino.
Ela é compreendida numa perspectiva democrática, pautada no trabalho coletivo
da comunidade escolar, com observância dos dispositivos constitucionais, da LDBEN
nº. 9.394/06 e da Legislação do Sistema Estadual de Ensino, precisando ser
organizada com base na concepção de planejamento participativo e emancipador.
A organização do trabalho pedagógico é constituída pelo Conselho Escolar,
equipe de Direção, órgãos colegiados de representação da comunidade escolar,
Conselho de Classe, equipe pedagógica, equipe docente, equipe técnico-administrativa
e assistente de execução e equipe auxiliar operacional, com suas funções
normatizadas no Regimento Escolar.
O Conselho Escolar é um órgão de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa
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e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e
administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a legislação
educacional vigente e orientações da SEED.
Os Órgãos Colegiados de representação da comunidade escolar estão
legalmente instituídos por Estatutos e Regulamentos próprios, e são a Associação de
Pais, Mestres e Funcionários – APMF e o Grêmio Estudantil.
A APMF é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do
estabelecimento de ensino, sem caráter político partidário, religioso, racial e nem fins
lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo
constituída por prazo indeterminado.
A APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários), de acordo com o mesmo
Regimento Escolar, no Artigo 53, “A APMF, pessoa jurídica de direito privado, é um
órgão de representação dos pais, professores e funcionários do estabelecimento, não
tendo caráter político partidário, religioso, racial, e nem fins lucrativos, não sendo
remunerados seus Dirigentes e Conselheiros.”. É uma instituição auxiliar que tem como
finalidade colaborar no aprimoramento da educação e na integração família-escola-
comunidade.
Para MINASI (1996) “A APM, com a participação de pais, professores, alunos e
funcionários, seria o órgão mais importante de uma escola autônoma, estando
envolvido ma organização do trabalho pedagógico e no funcionamento administrativo
da escola” (1996, p.42).
A participação de pais, professores, aluno e funcionários por meio da APMF
dará autonomia à escola, favorecendo a participação de todos na tomada de decisões
no que concerne às atividades curriculares e culturais, à elaboração do calendário
escolar, horário de aulas etc; enfim, a definição da política global da escola, ou seja, a
construção do seu projeto político-pedagógico. A APMF tem seu Estatuto próprio,
aprovado pela SEED.
O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do
estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e
coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus
membros.
O Grêmio Estudantil, de acordo com o mesmo Regimento Escolar, no Artigo 54, ____________________________________________________________________________________
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“(...) garante a organização de grêmios estudantis autônomas representativas dos
interesses dos estudantes secundaristas, com finalidades educacionais, culturais,
cívicas, desportivas e sociais.”
O Conselho Escolar, de acordo com o Regimento Escolar deste
estabelecimento, nos Artigos 9º e 10º “(...) é um órgão colegiado de natureza
consultiva, deliberativa e fiscal, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e
nem lucrativo, não sendo remunerado seus Dirigentes e/ou Conselheiros. ... tem como
finalidade efetivar a gestão escolar, na forma do colegiado, promovendo a articulação
entre os segmentos da comunidade escolar e os setores da escola constituindo-se
como órgão auxiliar da direção do Estabelecimento de Ensino.” É responsável pela
organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar
em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a
Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento do Colégio,
para o cumprimento da função social e específica da escola. O Conselho Escolar tem
seu Estatuto próprio.
O Conselho de Classe é o órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-
Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as
ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do
processo ensino e aprendizagem. O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de
reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva,
discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar
necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.
Como instrumento democrático de avaliação diagnóstica e processual, tanto no
aspecto quantitativo quanto qualitativo, deverá ocorrer de maneira sistemática e
contínua, quatro vezes ao ano, registrado no calendário escolar. Ele é a instância
integradora que, ao buscar a superação da organização prescritiva e burocrática, se
preocupa com processos avaliativos capazes de reconfigurar o conhecimento, de rever
as relações pedagógicas alternativas e contribuir para altera a própria organização do
trabalho pedagógico.
De acordo Dalben (1995, p.16), o Conselho de Classe “guarda em si a
possibilidade de articular os diversos segmentos da escola e tem por objeto de estudo ____________________________________________________________________________________
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o processo de ensino, que é o eixo central em torno do qual desenvolve-se o processo
de trabalho escolar”
Assim, o que se torna importante destacar é que a tarefa central do ensino é
oportunizar situações didáticas para que a aprendizagem ocorra. A aprendizagem é a
atividade do aluno e isso exige uma disposição em querer aprender. Nesse sentido, o
aluno “presta atenção, observa, faz anotações e exercícios, discute em grupo, estuda,
exemplifica, generaliza, faz síntese integradora, expõe com as próprias palavras, toma
consciência das dificuldades, usa materiais diversos, avalia etc”. (Veiga 1996, p. 160).
Nessa perspectiva, avaliar é efetivar oportunidades de ação-reflexão, num
acompanhamento contínuo dos professores que levará o aluno a novas questões. É
preciso ficar claro que o objetivo do Conselho de Classe é o ensino e suas relações
com a avaliação da aprendizagem.
Nessa tarefa de reconstrução da prática avaliativa, cabe ao Conselho de Classe
dar conta de importantes questões didáticos-pedagógicas, aproveitando seu potencial
de gerador de idéias e como um espaço educativo.
É fundamental que os educadores explorem as possibilidades educativas do
Conselho de Classe, mesmo enfrentando as adversas condições de trabalho, bem
como as exigências burocráticas que têm de cumprir.
O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a) auxiliar,
pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que atuam
numa mesma turma e/ou série, por meio de:
• Pré e Pós-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a
coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);
• Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da
equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos e
pais de alunos por turma e/ou série.
À Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o
alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino através da
submissão do Plano Anual de trabalho à aprovação do Conselho Escolar, convocando
e presidindo as reuniões do Conselho Escolar, elaborando os planos de aplicação
financeira, às respectivas prestações de contas e submetendo à apreciação e
aprovação do Conselho Escolar, elaborando os planos de aplicação do Conselho ____________________________________________________________________________________
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Escolar às diretrizes específicas da administração do estabelecimento, em consonância
com as normas e organizações gerais emanadas da Secretaria de Estado da
Educação; Instituindo grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e
propor alternativas de solução, para aos problemas de natureza pedagógica,
administrativa e situações emergenciais. Propor à Secretaria de Estado da Educação,
alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela escola, extinguindo ou
abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turnos e turmas e a composição
das classes; a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de gestão
administrativas; aplicando normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas
pela Secretaria de Estado da Educação; mantendo o fluxo de informações entre o
estabelecimento e os órgãos da administração: reuniões, encontros, grupos de estudos
e outros eventos; administrando o Patrimônio Escolar em conformidade com a lei
vigente; avaliando os resultados dos Planos e propondo sua realimentação quando
necessário; estabelecendo relações com outros Estabelecimentos ou Instituições com
que o estabelecimento mantenha entrosamento ou inter-complementariedade,
convocando e presidindo reuniões com o Corpo Docente , Conselho de Classe, APMF,
Grêmio Estudantil, entre outros. Exercendo as demais atribuições decorrentes do
Regimento Escolar, concernente à especificidade de sua função.
A Equipe Pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas no
Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política
educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Cabe a Equipe Pedagógica, aos Pedagogos a consciência da organização da
Escola e o Sistema educacional. Na assunção de que não há construção isolada de um
projeto de escola, de educação e de sociedade. É trabalho coletivo permanente, que
exige participação, superação, construção e diálogo. Cabe ao pedagogo, fomentar a
organização de espaços da escola, para o debate, para organizar o trabalho
pedagógico, definindo em conjunto horários, metodologias, reuniões por área,
atividades extra-curriculares, o currículo, questões disciplinares, avaliação, relação com
a comunidade, entre outros.
O trabalho do pedagogo na organização está, também, diretamente vinculado ao
debate acerca do modelo de organização e de gestão da escola, da construção ____________________________________________________________________________________
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cotidiana do projeto político pedagógico, de como tomar decisões, em que instâncias,
na transparência no uso dos recursos públicos na escola, a relação funcionários-
professores-equipe pedagógica-direção, a composição e as ações do Conselho
Escolar, o Regimento e suas implicações. Questões diretamente relacionadas com o
pedagógico, com o exercício cotidiano de busca de coerência entre a teoria e prática.
Compete ao Corpo Docente, elaborar com a Equipe Pedagógica, o Projeto
Político Pedagógico do estabelecimento de ensino, em consonância com as diretrizes
pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação; escolher juntamente com a Equipe
Pedagógica livros e materiais didáticos comprometidos com a política educacional da
Secretaria de Estado da Educação; desenvolver as atividades de sala de aula, tendo
em vista a apreensão do conhecimento pelo aluno; proceder ao processo de avaliação,
tendo em vista a apropriação ativa e crítica do conhecimento filosófico - científico pelo
aluno; promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e
outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;
assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminado de cor, raça,
sexo, religião e classe social; estabelecer processos de ensino – aprendizagem
resguardando sempre o respeito humano ao aluno; manter e promover relacionamento
cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, pais e com os diversos
segmentos da comunidade; participar da elaboração dos planos de recuperação a
serem proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo
dos desejados; proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da
escola com vistas ao melhor rendimento do processo ensino – aprendizagem.
A Equipe Docente é constituída de professores regentes, devidamente
habilitados.
A função de Técnicos Administrativos é exercida por profissionais que atuam
nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de Informática do estabelecimento de
ensino.
A Secretaria é o setor que tem a seu cargo todo o serviço de escrituração
escolar e correspondência do estabelecimento. Os serviços da Secretaria são
coordenados e supervisionados pela Direção, ficando a ela subordina. O cargo de
Secretário é exercido por um funcionario, de acordo com as normas da Secretaria de
Estado da Educação, em ato específico.____________________________________________________________________________________
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Compete ao Secretário, cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus
superiores hierárquicos; distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria
aos seus auxiliares; redigir a correspondência que lhe for confiada, organizar e manter
em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de serviços, circulares,
resoluções e demais documentos; rever todo o expediente a ser submetido a despacho
do Diretor; elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades
competentes; apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam
ser assinados; organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de
assentamento dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação:da
identidade e regularidade da vida escolar do aluno; da autenticidade dos documentos
escolares, coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à
matrícula, transferência, adaptação de cursos.
A Equipe Auxiliar Operacional tem a seu encargo os serviços de conservação,
manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar,
sendo coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.
As mudanças exigidas pelas reformas educacionais incidem na formação dos
profissionais da educação. A LDBEN, em consonância com a demanda atual do mundo
do trabalho, afirma que os sistemas de ensino deverão promover a valorização dos
profissionais da educação, assegurando-lhes "aperfeiçoamento profissional
continuado".
Para melhorar a educação é preciso olhar para dentro da escola e,
especificamente, para os professores, mais do que para os recursos materiais e
financeiros, porque eles não podem ser considerados como recipientes passivos de
qualquer proposta de qualidade.
O trabalho docente constitui o exercício profissional do professor e este é o seu
primeiro compromisso com a sociedade. Sua responsabilidade é preparar os alunos
para se tornarem cidadãos ativos e participantes na família, no trabalho, nas
associações de classe, na vida cultural e política. É uma atividade fundamental social,
porque contribui para a formação cultural e científica do povo, tarefa indispensável para
outras conquistas democráticas.
A característica mais importante da atividade profissional do professor é a
mediação entre o aluno e a sociedade, entre as condições de origem do aluno e a ____________________________________________________________________________________
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sociedade, entre sociedade, papel que cumpre promovendo as condições do ensino
que assegurem o encontro do aluno com as matérias de estudo. Para isso, planeja,
desenvolve suas aulas e avalia o processo de ensino.
A atividade pedagógica não é solitária: ela é uma atividade solidária. É a
totalidade dos atos pedagógicos no interior da escola que concorre para o crescimento
e a formação do educador e não a totalidade dos atos de qualquer professor,
individualmente considerado.
Ser professor hoje não é nem mais difícil nem mais fácil do que era há algumas
décadas atrás. É diferente. Diante da velocidade com que a informação se desloca,
envelhece e more, diante de um mundo em constante mudança, seu papel vem
mudando, senão na essencial tarefa de educar pelo menos na tarefa de ensinar, de
conduzir a aprendizagem e na sua própria formação que se tornou permanentemente
necessária.
A organização do trabalho pedagógico na escola precisa ser organizada com
base na concepção de planejamento participativo e emancipador.
A realidade interna à organização escolar é complexa. Segundo Novoa (1995) “
A escola tem de ser encarada como uma comunidade educativa, permitindo mobilizar o
conjunto dos actores sociais e dos grupos profissionais em torno de um projeto comum.
Para tal é preciso realizar um esforço de demarcação dos espaços próprios de acção,
pois só na clarificação destes limites se pode alicerçar uma colaboração efetiva.” (p.35)
Portanto, o funcionamento de uma organização escolar é fruto de um
compromisso entre estrutura formal (gestão colegiada) e as interações que se
produzem no seu interior (entre professores, funcionários, participação dos pais, auto-
organização dos alunos) concebendo o Projeto Político Pedagógico alicerçado no
princípio da construção coletiva.
Geralmente as pessoas somente formam um coletivo quando estão unidos por
determinados interesses, dos quais tem consciência e são próximos, professores,
direção pais e alunos com interesses comuns auxiliam o processo de organização do
trabalho pedagógico.
O planejamento não deve ser visto, pelo professor, como mais uma tarefa
burocrática de preenchimento de formulários, mas deve ser assumido, vivenciado e
realizado no cotidiano da prática social docente, como um processo de reflexão. ____________________________________________________________________________________
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Segundo Saviani (1987, p. 29), “a palavra reflexão vem no verbo latino ‘ reflectire’ que
significa ‘ voltar atrás’. É, pois um (re) pensar, ou seja, um pensamento em 2º grau. (...)
Refletir é o ato de retomar, reconsiderar os dados disponíveis, revisar, vasculhar numa
busca constante de significados. É examinar detidamente, prestar atenção, analisar
com cuidado. E é isto o filosofar”.
O Estado do Paraná tem formulado as Diretrizes Curriculares, onde os
educadores discutiram o currículo da escola pública. E é através dessas Diretrizes que
os professores terão o direcionamento para realizar o seu planejamento, que deve ser
coletivo (por área), e deverá contemplar o real significado dos conteúdos a serem
ministrados, os objetivos (para que ensinar e aprender), a metodologia, o tempo
necessário e a avaliação.
Deve-se separar o que é o planejamento de ensino e o plano de ensino. O
planejamento de ensino é amplo, onde envolve “a atuação concreta dos educadores no
cotidiano do seu trabalho pedagógico, envolvendo todas as suas ações e situações, o
tempo todo, envolvendo a permanente interação entre os educadores e entre os
próprios educandos” (FUSARI, 1989, p.10). Já o plano de ensino é restrito ao
professor, a uma disciplina específica, que deve ser percebido como um instrumento
orientador do trabalho docente, no fazer-refazer diário. É a ação-reflexão-ação da
prática social do professor.
Segundo Vasconcellos (1989):
A ação educativa desenvolvida e os meios utilizados (metodologia, técnicas, conteúdos, relacionamento) podem ajudar as pessoas a irem se libertando de tudo que as escraviza interior e exteriormente (...), mas pode também ser de natureza tal que mantenha as pessoas e os grupos em situação de dependência, manipulando-os como objetos e sujeitando-os as estruturas injustas. (...) Deixa de ser educação para converter-se em instrumentos de dominação, de domesticação, responsável pela formação de homens e mulheres acomodados e alienados.
Cada educador traz consigo suas práticas, metodológicas individualizadas de
acordo com sua história de vida como sujeito histórico-social. Ele precisa compreender
que nem sempre suas práticas são efetivas, dão certo, mas que cada aluno é um ser
único e que a sala de aula é heterogênea, cheia de sentidos e experiências de vida.
Sendo assim é necessário conhecer a realidade do aluno e saber que ____________________________________________________________________________________
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conhecimentos já possuem sobre o conteúdo para depois escolher o método que
realmente será útil ao conhecimento científico. Segundo Vigotski (2001), “em essência
a escola nunca começa no vazio. Toda a aprendizagem com que a criança depara na
escola sempre tem uma pré-história. Por exemplo, a criança começa a estudar
aritmética na escola. Entretanto, muito antes de ingressar na escola ela já tem certa
experiência no que se refere à quantidade”.
A tarefa inicial do professor consiste em definir que estratégias serão úteis para
este ou aquele conteúdo? Qual alvo (objetivo) deve ser atingido? Isso se dá através do
diálogo entre educador e educando, diagnosticando o nível de desenvolvimento atual
em relação ao conteúdo que vai ser trabalhado.
Para Gasparin (2003), numa perspectiva histórico-crítica, cada conteúdo a ser
ensinado deve levar em conta alguns passos:
1-“Prática Social Inicial: Vê a realidade e toma consciência. Ele diz que
“a Prática Social Inicial é sempre uma contextualização do conteúdo. É um
momento de conscientização do que ocorre na sociedade em relação aquele
tópico a ser trabalhado”, ou seja, a prática social deve estar vinculada ao
conteúdo, na sala de aula, onde o aluno deve ser comunicado em relação ao
que ele vai estudar e o por quê de estudar este conteúdo, deixando claro os
objetivos propostos.
2-Problematização: Segundo SAVIANI (1999), a Problematização deve
“detectar que questões precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e, em
conseqüência, que conhecimento é necessário dominar”. São questões
levantadas no dia-a-dia que precisam ser pensadas e resolvidas.
3-Instrumentalização: É o momento do “saber fazer-docente-discente”
em sala de aula, e listar os recursos humanos e materiais necessários.
4-Catarse: É a síntese do cotidiano e do científico, do teórico e do prático
a que o educando chegou, marcando sua nova posição em relação ao conteúdo
e à forma de sua construção social e sua reconstrução na escola.
5-Prática Social Final: É a confirmação de que aquilo que o educando
somente conseguia realizar com a ajuda dos outros, agora o consegue sozinho”.____________________________________________________________________________________
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O aluno só será livre se os educadores provocarem esta libertação com recursos
didáticos que se aproximem da realidade, como forma de explicitar as teorias. O
espaço didático-metodológico é vasto e rico, quanto mais a realidade de aproximar e
estiver presente na sala de aula, mais e mais estaremos contribuindo para formar
pessoas conscientes, críticas, solidárias e transformadoras da realidade.
O Livro de Registro de Classe é o documento no qual se registram todas essas
atividades do professor, e serve em qualquer tempo como prova das atividades
realizadas junto aos alunos. Assim, o seu preenchimento correto é de extrema
importância para garantir os direitos do corpo docente e discente.
É um instrumento de escrituração escolar diária e manual, elaborado com a
finalidade de documentar freqüência, conteúdos e aproveitamento escolar.
3.2. Tipo de Gestão - Gestão Democrática
Cabe a educadoras e educadores progressistas, armados de clareza e decisão política, de coerência, de competência pedagógica e científica, da necessária sabedoria que percebe as relações entre táticas e estratégias, não se deixarem intimidar. Cabe a eles e a elas realizar o possível de hoje para que concretizem, amanhã, o impossível de hoje.
Paulo Freire
A cultura democrática cria-se com prática democrática. Os princípios e as regras
dessa prática, embora ligados à natureza universal dos valores democráticos, têm uma
especificidade intrínseca à natureza da escola e ao projeto pedagógico de cada escola
ou sistema escolar. A escola não é democrática só por sua prática administrativa. Ela
torna-se democrática por toda sua ação pedagógica e essencialmente educativa. Por
isso a escola precisa ser concebida não mais como organização burocrática, mas como
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instância de articulação de projetos pedagógicos partilhados pela direção, professores,
alunos e comunidade. Na escola assim concebida não há lugar para burocratas, nem
súditos. Nela todos os envolvidos são considerados cidadãos, atores participantes de
um processo coletivo de fazer educação. Educação que constrói a partir de suas
organizações e processos, a cidadania e a democracia.
A organização escolar cumpre o papel de garantir aos indivíduos o acesso ao
saber historicamente acumulado. No Brasil, várias leis foram aprovadas visando
garantir diretrizes e bases para a educação nacional. Essas leis interferem na lógica
organizativa da escola e nos papéis dos diversos atores sociais que constroem o
cotidiano escolar.
Nos anos 90, mudanças legais ocorreram no âmbito legislativo, destacando-se a
aprovação das Diretrizes e Bases da Educação Nacional, por meio da Lei nº 9394/96.
A LDB alterou o panorama da educação básica, que passou a compreender a
educação infantil, o ensino fundamental e o médio. Além dessa mudança, a LDB
redirecionou as formas de organização e gestão, os padrões de financiamento, a
estrutura e gestão democrática nas escolas públicas.
Assim, por gestão democrática entendemos a garantia de mecanismos e
condições para que espaços de participação, partilhamento e descentralização do
poder ocorram, e processo político através de qual as pessoas na escola discutem,
deliberam e planejam, solucionam problemas e os encaminham, acompanham,
controlam e avaliam o conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento da própria
escola. Este processo, sustentado no diálogo e na alteridade, tem como base a
participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar, o respeito a
normas coletivamente construídas para os processos de tomada de decisões e a
garantia de amplo acesso às informações aos sujeitos da escola.
A Gestão democrática implica a efetivação de novos processos de organização
e gestão baseados em uma dinâmica que favoreça os processos coletivos e
participativos de decisão. Nesse sentido, a participação constitui uma das bandeiras
fundamentais a serem implementadas pelos diferentes atores que constroem o
cotidiano escolar.
Compartilhamento de decisões e informações, a preocupação com a qualidade
da educação e com a relação custo benefício, transparência, discutir propostas e ____________________________________________________________________________________
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implantar ações conjuntas por meio de parcerias, envolvendo entidades, organizações,
universidades e outros no propósito de oferecer uma boa formação aos alunos. É
preciso estar atentos às oportunidades, conhecê-los, ir atrás, participar e trazê-las para
a escola. Por fim saber lidar com conflitos e opiniões diferentes através do diálogo.
A gestão da escola se traduz cotidianamente como ato político, pois implica
sempre uma tomada de posição de todos os envolvidos no processo educativo (pais,
professores, funcionários, estudantes...). Logo, a sua construção não pode ser
individual, pelo contrário, deve ser coletiva, envolvendo os diversos atores na
discussão e na tomada de decisões.
Uma reflexão que está se processando no campo educacional refere-se à
passagem de uma gestão mais centrada na concepção autoritária para uma
administração centrada nos princípios democráticos. Esse processo demanda não só
uma mudança no conceito de gestão, mas, especialmente, uma mudança no enfoque
teórico e no conteúdo de gestão e da própria natureza e prática social da escola. Os
conceitos de democracia e prática democrática precisam ser compreendidos e
interpretados no interior da escola para, a partir daí, estabelecer um processo de
gestão que, fundamentalmente, esteja vinculado aos objetivos pedagógicos, políticos e
culturais da escola.
A concepção de gestão incorporando os princípios democráticos constitui um
aprendizado que se processa no nível das instituições sociais, e que se expressa por
suas práticas políticas e culturais. Sociedade e escola são dialeticamente constituídas.
A escola expressa e contradiz as relações socias mais amplas. Como campo
privilegiado de intervenção política e ideológica traz na sua essência pedagógica a
possibilidade de construção de novos paradigmas e práticas que priorizem a via
democrática na escola e na sociedade.
Nesse sentido, não se pode desvincular a gestão democrática do processo
pedagógico mais amplo. A escola educa e forma o cidadão por suas relações
pedagógicas.
A gestão democrática passa pela democratização da escola, pela natureza
social da escola; não se restringe apenas aos processos transparentes e democráticos
ligados à função administrativa, pressupõe autonomia administrativa e financeira,
assim como a autonomia para cada escola possa construir seu próprio projeto e ____________________________________________________________________________________
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estabelecer seu próprio sistema de avaliação.
Nesse sentido, a escola torna-se democrática para sua essência pedagógica,
traduzida por seu caráter público, pelas novas relações sociais que estabelece pela
democratização das decisões e pela formação para a cidadania.
O Colégio Estadual Arnaldo Busato – EFMNP tem como mecanismo da gestão
democrática as Instâncias Colegiadas: o Conselho Escolar, o Conselho de Classe, a
Associação de Pais, Mestres e Funcionários, o Grêmio Estudantil, a Eleição de
Diretores, e o Conselho Municipal da Educação.
A Eleição de Diretores e Diretores Auxiliares é prevista pela Lei nº 14.233/2003,
publicada no Diário Oficial nº 6615/2003. A mesma diz, no seu artigo 1º “A designação
de Diretores e Diretores Auxiliares da Rede Estadual de Educação Básica do Paraná é
competência do Poder Executivo, a qual fica delegada, nos termos desta lei, à
Comunidade Escolar, mediante consulta a ser realizada simultaneamente em todos os
Estabelecimentos de Ensino”.
Além das Instâncias Colegiadas outros segmentos fazem parte da escola como
a Direção, a Secretaria, o Corpo Docente, a Equipe Pedagógica, a Equipe
Administrativa e a Equipe Auxiliar Operacional
A Equipe da Direção é responsável pela efetivação da gestão democrática, é a
de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino.
3.3. Recursos Utilizados para Realização do Projeto
A construção do projeto da escola exige a definição de princípios, estratégias
concretas e um trabalho coletivo. Todas as ações para elaboração do projeto político-
pedagógico da escola relacionam-se com os princípios norteadores do planejamento
dialógico, ou seja, esta nova maneira de entender o planejamento da escola, que visa
garantir a participação efetiva dos vários segmentos escolares na construção do seu
projeto.
Nos Encontros de Sensibilização para a Construção do Projeto Político ____________________________________________________________________________________
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Pedagógico, obteve-se como resultados a visão geral de todos, como pais, auxiliares
gerais, alunos e professores, e um maior engajamento de todos para a construção
coletiva de uma escola melhor, mais justa, participativa e igualitária.
3.4. Critérios para elaboração do Calendário Escolar e horário
O Calendário Escolar da Rede Pública Estadual de Educação Básica é aprovado
pela Resolução nº 2961/05, está embasado na LDB, a qual determina o mínimo de
oitocentos (800) horas distribuídas por um mínimo de duzentos (200) dias de efetivo
trabalho escolar. Os dias letivos de efetivo trabalho escolar serão dedicados ao
trabalho docente organizado em função do aperfeiçoamento no decorrer do ano letivo,
organizado com reuniões pedagógicas, contemplando palestras, atividades culturais,
reuniões escolares, garantindo sempre ao aluno as 800 horas exigidas por lei.
De acordo com a Deliberação n° 02/2002 – CEE:
Art. 2º - São consideradas como efetivo trabalho escolar as reuniões pedagógicas, organizadas, estruturadas a partir da proposta pedagógica do estabelecimento e inseridas no seu planejamento anual.Art. 3º - Pode o estabelecimento considerar, como dias de efetivo trabalho escolar, os dedicados ao trabalho docente organizado, também, em função do seu aperfeiçoamento, conquanto não ultrapassem cinco por cento (5%) do total de dias letivos estabelecidos em lei, ou seja, dez (10) dias no decorrer do ano letivo.
Parágrafo único – O estabelecimento deverá organizar o ano letivo de modo que os alunos tenham garantidas as oitocentas (800) horas de efetivo trabalho escolar previstas em lei.
Além dos dias destinados á capacitação, normalmente seis dias, três no início
do primeiro semestre letivo e três no início do segundo semestre letivo, este
estabelecimento de ensino organiza no calendário quatro (04) reuniões pedagógicas
considerando-as como dias letivos, porém havendo a complementação da carga
horária correspondente a esses dias, a fim de garantir aos alunos o mínimo de 800
horas exigidas por lei.
O trabalho escolar dos docentes relativo às atividades de reflexão acerca de
sua prática pedagógica não são contados como “horas letivas”, pois estas exigem a
presença física dos alunos, conforme Parecer nº 631/97-CEE. Este trabalho de
reflexão é realizado, na escola, quatro vezes ao ano, um por bimestre, é o projeto
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“Horas de Estudo”, que tem funcionamento nas horas atividades dos professores
divididos por área, e previstos no calendário escolar no início do ano.
Para fins da garantia das oitocentas (800) horas, serão consideradas
atividades de cunho pedagógico exigindo a freqüência dos alunos sob efetiva
orientação dos professores, podendo ser realizadas em sala de aula ou em outros
locais adequados à efetivação do processo ensino-aprendizagem:
- palestras, abordando temas emergentes;
- atividades culturais e/ou esportivas com a comunidade escolar,
com o apoio da Associação de Pais, Mestres e Funcionários-
APMF, estagiários das Instituições de Ensino Superior;
- teatro e exibição de filmes abordando temas sociais
contemporâneos;
- e outros.
Este estabelecimento de ensino, na elaboração do Calendário escolar, prevê:
• os dias destinados às reuniões pedagógicas ;
• semana cultural de forma que ocorra, preferencialmente,
concomitante à semana de jogos escolares;
• feriado municipal;
• encaminhamento ao NRE o Calendário Escolar aprovado pelo
Conselho Escolar, para aprovação e homologação.
Este estabelecimento de ensino somente considera encerrado o ano letivo,
após o cumprimento integral do calendário homologado.
Cabe ao diretor do estabelecimento fazer cumprir o Calendário Escolar.
O horário escolar é determinado pelo Calendário do ano letivo em vigor e tem
o seu funcionamento nos três turnos:
• Matutino – das 7horas e 50 minutos às 12 horas
• Vespertino – das 13 horas às 17 horas e 10 min
• Noturno – das 18 horas e 50 min às 23 horas
O Horário Escolar dos professores segue o Calendário Escolar e os horários de
entrada e saída da escola conforme seu turno de trabalho, prevendo a hora-atividade ____________________________________________________________________________________
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por área.
3.4.1- CALENDÁRIO ESCOLAR
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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁGOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
3.4.2 MATRIZ CURRICULAR
Ensino Fundamental, Ensino Médio, Curso de Formação de Docentes-
Normal, Técnico em Informática Integrado, Técnico em Informática -
Subsequente
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR NRE: Pato Branco MUNICÍPIO: Coronel VividaESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Arnaldo Busato– EFMNP
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná ____________________________________________________________________________________
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CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANASBASE
NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS 1ª série 2ª série 3ª sérieARTE 2 - 2BIOLOGIA 2 2 2EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2FILOSOFIA 2 2 -FÍSICA 2 2 2GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 3 2 2LÍNGUA PORTUGUESA/LITERATURA 3 3 4MATEMÁTICA 3 4 3QUÍMICA 2 2 2SOCIOLOGIA - 2 2SUB-TOTAL 23 23 23
P
D
L..E.M – INGLÊS 2 2 2SUB-TOTAL 2 2 2TOTAL GERAL 25 25 25Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96
• O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR NRE: Pato Branco MUNICÍPIO: Coronel VividaESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Arnaldo Busato– EFMNP
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANASBASE
NA
DISCIPLINAS 1ª série 2ª série 3ª sérieARTE 2 - 2BIOLOGIA 2 2 2EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2FILOSOFIA 2 2 -FÍSICA 2 2 2
____________________________________________________________________________________R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ
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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁGOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CIONAL
COMUM
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 3 2 2LÍNGUA PORTUGUESA/LITERATURA 3 3 4MATEMÁTICA 3 4 3QUÍMICA 2 2 2SOCIOLOGIA - 2 2SUB-TOTAL 23 23 23
P
D
L..E.M – INGLÊS 2 2 2SUB-TOTAL 2 2 2TOTAL GERAL 25 25 25
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96
* O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR NRE: Pato Branco MUNICÍPIO: Coronel VividaESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Arnaldo Busato– EFMNP
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANASBASE
NA
DISCIPLINAS 1ª série 2ª série 3ª sérieARTE 2 - 2BIOLOGIA 2 2 2EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2FILOSOFIA 2 2 -FÍSICA 2 2 2
____________________________________________________________________________________R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ
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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁGOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CIONAL
COMUM
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 3 2 2LÍNGUA PORTUGUESA/LITERATURA 3 3 4MATEMÁTICA 3 4 3QUÍMICA 2 2 2SOCIOLOGIA - 2 2SUB-TOTAL 23 23 23
P
D
L..E.M – INGLÊS 2 2 2SUB-TOTAL 2 2 2TOTAL GERAL 25 25 25
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96
* O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE
NRE: Pato Branco MUNICÍPIO: Coronel Vivida
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Arnaldo Busato– Ensino Fundamental, Médio e
Normal
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO: 4000 – ENSINO FUND. 5/8 SER TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS5ª série 6ª série 7ª série 8ª série
Ciências 3 3 3 4Educação Artística 2 2 2 2Educação Física 3 3 3 2Ensino Religioso* 1 1 0 0
____________________________________________________________________________________R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ
TEL :(46) 3232 1331 – FAX: (46) 3232 1727 – e-mail: [email protected]
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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁGOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
BASE NACIONAL
COMUM
Geografia 3 3 4 3História 3 3 3 4Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4SUB-TOTAL 22 22 23 23
PARTE DIVERSIFICADA
Língua Estrangeira** 2 2 2 2
SUBTOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 24 24 25 25
* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.
** O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE
NRE: Pato Branco MUNICÍPIO: Coronel Vivida
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Arnaldo Busato– Ensino Fundamental, Médio e
Normal
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO: 4000 – ENSINO FUND. 5/8 SER TURNO: NOTURNO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE NACIONAL
COMUM
5ª série 6ª série 7ª série 8ª sérieCiências 4 4 4 4Educação Artística 2 2 2 2Educação Física 3 3 3 2Ensino Religioso* 1 1 0 0Geografia 3 3 3 3História 3 3 3 4Língua Portuguesa 4 4 4 4
____________________________________________________________________________________R Rosa Stédile 520 - CEP 85550-000 - CORONEL VIVIDA - PARANÁ
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90
Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino Fundamental, Médio, Normal e ProfissionalColégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁGOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
Matemática 4 4 4 4SUB-TOTAL 22 22 23 23
PARTE DIVERSIFICADA
Língua Estrangeira** 2 2 2 2
SUBTOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25
* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.
** O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL – MODALIDADE NORMAL, EM NÍVEL MÉDIOAno de Implantação: 2004 Módulo: 40 - Carga Horária Total = 4.800 h
DISCIPLINAS H. Aula
H. Relóg
BA
SE
NA
CIO
NA
LC
OM
UM
1ª 2ª 3ª 4ªLíngua Portuguesa e Literatura 4 3 2 3 480 400Língua Estrangeira Moderna 2 2 160 133Arte 2 80 67Educação Física 2 2 2 2 320 267Matemática 3 2 4 2 440 366Física 3 2 200 167Química 2 2 160 133Biologia 2 2 160 133História 2 2 160 133Geografia 2 2 160 133Sociologia 2 80 67Filosofia 2 80 67Subtotal 19 15 15 13 2480 2067
Fundamentos Históricos da Educação 2 80 67Fund. Filos da Educação 2 80 67Fund. Sociol. da Educação 2 80 67Fundamentos Psicológicos da Educação 2 80 67Fund. Hist. e Polít. da Educ. Infantil 2 80 67
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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁGOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ F
UN
DA
MEN
TOS
DA
ED
UC
AÇ
ÃO Concepções Norteadoras da Educação Especial 2 80 67
GES
TÃO
ES
CO
LAR Trabalho Pedagógico na Educação Infantil 2 2 160 133
Organização do Trabalho Pedagógico 2 2 160 133
M
ETO
DO
LOG
IAS Literatura Infantil 2 80 67
Metodologia do Ensino de Português / Alfabetização 2 2 160 133Metodologia do Ensino de Matemática 2 80 67Metodologia do Ensino de História 2 80 67Metodologia do Ensino de Geografia 2 80 67Metodologia do Ensino de Ciências 2 80 67Metodologia do Ensino de Arte 2 80 67Metodologia do Ensino de Educação Física 2 80 67Subtotal 6 10 10 12 720 600
TOTAL 25 25 25 25 4000 3333
PRA
TIC
A D
E FO
RM
AÇ
ÃO Estágio Supervisionado 5 5 5 5
Total 30 30 30 30 800 667
TOTAL GERAL4800 4000
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Arnaldo Busato – Ensino Fundamental e MédioCURSO: Técnico em Informática - IntegradoANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007FORMA DE IMPLANTAÇÃO: GradativaMÓDULO: 40 Turno: NoturnoDisciplinas SÉRIES Nº Total
horas/aula
Nº TotalHorasrelógio1ª 2ª 3ª 4ª
BNC
Língua Portuguesa e Literatura
3 3 3 2 440 366
Arte 2 - - - 80 66Educação Física 2 2 2 2 320 266Matemática 3 3 3 2 440 366Física 2 2 2 - 240 200
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Química 2 3 - - 200 166Biologia - - 3 3 240 200História 2 2 2 - 240 200Geografia 3 2 - - 200 166Filosofia - - - 2 80 66Sociologia - - - 2 80 66
PD L.E.M. – Inglês 2 2 2 - 240 200Informática Instrumental 2 - - - 80 66
Sub-Total 23 19 17 13 2880 2400
FOR
MA
ÇÃ
O E
SPEC
ÍFIC
A Fundamentos e Arquitetura 2 - - - 80 66Redes e Sistemas Operacionais
- - 2 2 160 133
Suporte Técnico - 2 2 - 160 133Internet e Programação Web - 2 2 2 240 200Lógica de Programação - 2 - - 80 66Linguagem de Programação - - 2 2 160 133Banco de Dados - - - 2 80 66Análise e Projetos - - - 4 160 133
Sub-Total 2 6 8 12 1120 930Total 25 25 25 25 4000 3330
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL ARNALDO BUSATO - EFMNMUNICÍPIO: CORONEL VIVIDACURSO: TÉCNICO EM INFORMÁTICA – PROGRAMAÇÃOFORMA: SUBSEQÜENTE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006TURNO: NOITE C H: 1200 h/a 1000 horasMÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL
Disciplinas 1.ºS 2.ºS 3.ºS H/A horasFundamentos de Informática 2 - - 40 33,3
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Informática Instrumental 4 - - 80 66,7
Inglês Técnico2 - - 40
33,3
Arquitetura de Computadores2 - - 40
33,3
Redes e Sistemas Operacionais- 2 2 80
66,7
Suporte Técnico- 4 - 80
66,7
Serviços de Internet2 - - 40
33,3
Gestão Comercial2 - - 40
33,3
Metodologia Científica2 - - 40
33,3
Recursos Humanos- - 2 40
33,3
Lógica de Programação4 - - 80
66,7
Linguagem de Programação- 6 4 200
166,7
Banco de Dados- 4 4 160
133,3
Análises e Projetos- 4 4 160
133,3
Programação WEB- - 4 80
66,7
Total 20 20 20 1200 1000
3.5. Critérios para organização de turmas e distribuição por professor
A organização de turmas do Colégio Estadual Arnaldo Busato se faz de acordo
com o número de alunos matriculados nos cursos e turnos oferecidos pelo mesmo.
Quanto a distribuição por professor é mediante o número de aulas por padrão que o
mesmo tem direito.
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3.6. Diretrizes para Avaliação de Desempenho do Pessoal Docente e não Docente, do Currículo, das Atividades Extra-Curriculares e do Projeto Político Pedagógico
No presente projeto parte-se da perspectiva de que o ser humano é
multidimensional: razão, emoção, ação. Portanto, todas essas dimensões, expressam
nas competências que norteiam o currículo, devem ser incentivadas e avaliadas
durante o processo formativo.
A avaliação talvez seja o mais complexo entre todos os processos pedagógicos
porque envolve valores, atitudes, crenças, concepções educacionais, temores, mas,
principalmente, poder.
Estar ciente de todos os aspectos envolvidos em um processo avaliativo,
seguramente é o primeiro passo para que esse possa se desenvolver de forma a
cumprir o verdadeiro papel da avaliação, qual seja o de possibilitar o fortalecimento dos
pontos positivos e a superação dos limitantes, conduzindo por aproximações
sucessivas tanto o estudante quanto o professor e curso, propriamente dito, à
excelência das aprendizagens significativas.
O processo deverá ser parte integrante da formação, atento às questões não
previstas, favorecendo o diagnóstico e replanejamento contínuo, aferindo os
resultados, a partir de objetivos propostos e de outros resultados não programados e
identificando as mudanças de percurso que forem necessárias para o aperfeiçoamento
da proposta e melhoria da aprendizagem dos estudantes.
A avaliação tem função social e está intimamente ligada a um projeto de vida
para transformar a sociedade que aí está numa sociedade de seres humanos
permeados com valores éticos e morais transformadores.
Para tanto é preciso primeiramente realizar uma auto-avaliação de todos os
setores da escola - direção, equipe pedagógica, professores, alunos e pais – para que
juntos possam ter o compromisso com a democratização da educação neste país.
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O Colégio Estadual Arnaldo Busato busca sempre o diálogo entre todos para
resolver possíveis problemas que surgem, através de reuniões periódicas com os pais,
alunos, professores e qualquer outro setor que seja necessário.
O diálogo deve ser entendido como algo que faz parte da própria natureza
histórica dos seres humanos. É parte do nosso progresso histórico do caminho para
nos tornarmos seres humanos (...) é uma espécie de postura necessária, na medida
em que os seres humanos se transformam cada vez mais em seres criticamente
comunicativos. O diálogo é o momento em que os humanos se encontram para refletir
sobre sua realidade tal como a fazem e refazem. Na medida em que somos seres
comunicativos, que nos comunicamos uns com os outros enquanto nos tornamos mais
capazes de saber que sabemos, que é algo mais do que só saber (...) Através do
diálogo, refletindo juntos sobre o que sabemos e não sabemos, podemos, a seguir,
atuar criticamente para transformar a realidade (Freire, 1996, 122-123).
É esta a dimensão dialógica, avaliar dialogicamente significa também a
participação ativa e permanente de todos os envolvidos no processo educativo,
construindo uma escola e, ao mesmo tempo, uma política educacional a partir da sala
de aula, que trabalhe com o conhecimento e com as emoções em suas diversas
dimensões, de forma problematizadora, crítica, reflexiva, criativa, confiante, amorosa,
sistemática, concreta, transformadora e alegre.
A Avaliação Institucional de acordo com a Deliberação nº 10/99 (CEE) é uma
política da atual gestão de Governo Estadual e visa auxiliar a escola no processo de
avaliação de todas as instancias. É um processo que busca avaliar a instituição de
forma global, contemplando todos os elementos que constituem em função de sua
finalidade, através de instrumentos que permitam a manifestação das suas
características próprias (identidade) e que desvelem em que medida a instituição se
aproxima do cumprimento do seu compromisso social.
Constitui-se num processo de discussão permanente sobre as práticas
vivenciadas na escola, fornecendo subsídios para a melhoria e aperfeiçoamento da
qualidade do seu trabalho, partindo de uma concepção de educação centrada na
formação humana, na mediação do saber historicamente produzido e na construção da
cidadania.
Segundo Oliveira (2004) o processo de avaliação, neste sentido, carrega em si ____________________________________________________________________________________
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uma força transformadora que deve ser reconhecida, mobilizada e explorada. A
natureza das ações de descrever, atribuir valor, analisar, levantar hipótese,
compreender, inerentes ao ato de avaliar, traz consigo o primeiro passo das
transformações a serem realizadas. Quando se compreende o problema, as soluções
se iluminam. O entendimento do objeto estudado e avaliado é, pois a ação propulsora
de sua transformação. Na medida em que a avaliação se incorpora na cultura
institucional! Este processo adquire a continuidade necessária e conseqüentemente,
sua evolução passa a ser gradual, constante e cumulativa. A cada movimento
conhece-se melhor a realidade e assim há a possibilidade de uma melhor atuação
sobre ela.
A auto-avaliação é uma das principais estratégias utilizadas para avaliação
neste estabelecimento de ensino, como uma estratégia de construção da autonomia
que facilita a tomada de consciência dos avanços e das dificuldades projetando novas
possibilidades de construção. Precisa ser realizada através do diálogo como uma
dimensão dialógica, ou seja, avaliar dialogicamente para Freire (1996) “significa
também a participação ativa e permanente de todos os envolvidos no processo
educativo, construindo uma escola e, ao mesmo tempo, uma política educacional a
partir da sala de aula, que trabalhe com o conhecimento e com as emoções em suas
diversas dimensões, de forma problematizadora, crítica, reflexiva, criativa, confiante,
amorosa, sistemática, concreta, transformadora e alegre”.
Para o sucesso da auto-avaliação ela deverá ocorrer, sempre, com
tranqüilidade, de forma a permitir a participação efetiva de todas as pessoas envolvidas
no processo (professores, pais, alunos, pedagogos e funcionários).
3.7 - Intenção de Acompanhamento aos Egressos (Fica)
Um dos principais desafios atuais de nossas escolas é fazer com que crianças e
adolescentes nela permaneçam e consigam concluir os níveis de ensino e idade
adequada, e que os jovens e adultos também os seus direitos educativos atendidos.
Para garantir o direito, o acesso, permanência e sucesso na escola,
assegurando o sucesso do aprendizado, surgiu o Programa FICA.
Com bases nas diretrizes da Secretaria de Estado da educação do Paraná-____________________________________________________________________________________
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SEED, que contemplam a articulação, integração e conscientização de todos os
envolvidos no processo de ensino da Rede Estadual de Educação Básica do Paraná, a
Assessoria de Relações Externas e Interinstitucionais, por meio do Núcleo de Garantia
do Estado do Paraná, apresenta o Programa de Mobilização para a Inclusão Escolar e
a Valorização da Vida.
Com este Programa, a Secretaria busca confirmar a concepção democrática de
escola como direito de todos. Não apenas um direito legal, com a preocupação com
situações que impeçam a permanência ou o acesso de crianças e adolescentes na
escola. Com a implantação do documento FICA, pretende-se criar uma rede de
enfrentamento à evasão, promovendo a inserção, no sistema educacional, das
crianças e dos adolescentes que tenham sido excluídos.
A escola tem o papel mais importante nesta ação, pois o aluno está diretamente
vinculado a ela em seu dia-a-dia. É necessário que a escola tome todas as iniciativas
para garantir a permanência do aluno no sistema educacional, conscientizando-o da
importância da educação em sua vida e para seu futuro, mantendo contato freqüente e
direito com os pais ou responsáveis, enfatizando a sua responsabilidade na educação
e formação dos filhos.
É responsabilidade de todos garantir a inclusão da população infanto-juvenil no
sistema educacional. É importante que haja o compromisso de cada cidadão,
verificando se há em sua comunidade crianças e/ou jovens que não tenham tido ou
não têm acesso à rede de ensino.
Objetivos do Programa:
• Criar uma rede de enfrentamento à evasão e exclusão escolar.
• Promover a inserção no sistema no sistema educacional (Rede
Estadual de Educação Básica do Paraná) das crianças e dos
adolescentes que tenham sido excluídos, por evasão ou por não
acesso à escola.
• Instrumentalizar os profissionais das escolas estaduais do Paraná em
relação à criação e manutenção da rede de enfrentamento à evasão e
exclusão escolar.
A Ficha de Comunicação do Aluno Ausente – FICA é um dos instrumentos ____________________________________________________________________________________
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colocados à disposição da escola e da sociedade, para a sistematização de ações de
combate à evasão escolar em todo o Estado do Paraná.
No sistema de operacionalização da FICA, a atuação da escola é essencial,
pois, além da família, as instituições educacionais também são responsáveis pelo
desenvolvimento pessoal e social da criança e adolescente. O principal agente desse
processo é o professor, na medida em que, constatada a ausência do aluno por
05(cinco) dias consecutivos ou, então, ( 07 sete) alternados no período de um mês,
esgotadas as iniciativas a seu cargo, comunicará o fato à equipe pedagógica da
escola, que entrará em contato com a família, orientando e adotando procedimentos
que possibilitem o retorno do aluno.
3.7. Práticas Avaliativas
Os registros em avaliação são dados de uma história vivida por educadores com os educandos. Ao acompanhar vários alunos em diferentes momentos de aprendizagem, é preciso registrar o que se observa de significativos como um recurso de memória diante da diversidade e um exercício de prestar atenção ao processo.
(Hoffmann, 2001, p.175)
A avaliação escolar assume um papel muito amplo: sua função deve ser
essencialmente formativa, na medida em que lhe cabe o papel de subsidiar o trabalho
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pedagógico, redirecionando o processo ensino-aprendizagem para sanar dificuldades
encontradas na aquisição de conhecimentos, aperfeiçoamento a prática escolar.
A avaliação assim vista, como um diagnóstico contínuo e dinâmico, torna-se um
instrumento fundamental para repensar e reformular os métodos, os procedimentos e
as estratégias de ensino para que realmente o aluno aprenda.
O processo de avaliação será parte integrante da formação, atento às questões
não previstas, favorecendo o diagnóstico e replanejamento contínuo, aferindo os
resultados, a partir de objetivos propostos e de outros resultados não programados e
identificando as mudanças de percurso que forem necessárias para o aperfeiçoamento
da proposta e melhoria da aprendizagem dos estudantes.
Dias Sobrinho ( 2003: p.189), enfatiza que:
A avaliação não deixa de ser objetiva e de controlar os processos científicos, pedagógicos e administrativos, (...) tende a produzir debates, a reconhecer a diversidade de idéias, a interpretar a pluralidade, a construir novos sentidos, a questionar a razão dos projetos e currículos, a valorizar a inserção crítica e produtiva na sociedade, a dinamizar a construção da autonomia.
Assim, devemos valorizar na sala de aula o processo de aprender a aprender, a
formação das capacidades, o desenvolvimento da criatividade pessoal e do
reconhecimento do outro como sujeito, a criação de atividade que privilegiem o
conhecimento e, por fim, a possibilidade de verificar o desempenho dos alunos nas
diversas práticas escolares, para encadear sempre a correção de rumos e o replanejar.
No processo de avaliação, o professor deve conhecer os seus alunos, seus
avanços e dificuldades, e também que o próprio aluno deve aprender a se avaliar e
descobrir o que é preciso mudar para garantir melhor desempenho. É importante que
os alunos reflitam sobre seus relacionamentos, de forma a alterar as regras quando
necessário, para que todos alcancem os objetivos estabelecidos coletivamente.
O papel e a importância da avaliação no processo educativo destaca que a
avaliação deve ser conscientemente vinculada à concepção de mundo, de sociedade e
de ensino que queremos, permeando toda a prática pedagógica e as decisões
metodológicas. Sendo assim, a avaliação não deve representar o fim do processo de
aprendizagem, nem tampouco a escolha inconsciente de instrumentos avaliativos,
mas, sim, a escolha de um caminho a percorrer na busca de uma escola necessária.
O processo de avaliação é um aspecto organizador do discurso e da ação
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pedagógica, é significativo para a reflexão sobre a prática social, a prática escolar e a
interação entre estes dois âmbitos. Avaliar exige uma análise do processo vivido, o que
coloca em evidência aspectos que expõem sua complexidade; esta capacidade
reconstrutiva pode contribuir para a reflexão sobre a ação pedagógica possibilitando o
desenvolvimento de um processo de avaliação da própria prática docente. A avaliação
pode se constituir como um processo formativo para os professores por ser uma prática
que articula dialeticamente reflexão-ação; contexto escolar e contexto social; ensino-
aprendizagem; processo e produto; singularidade e multiplicidade; saber e não saber;
dilemas e perspectivas.
Em suma, na prática do cotidiano escolar, avalia-se para colher informações
sobre o andamento do processo ensino-aprendizagem, com ênfase no desempenho do
estudante e dos demais elementos da prática pedagógica.
Dentro de uma concepção de educação voltada ao processo de ensino
aprendizagem alguns pontos devem ser levados em consideração sobre a prática da
avaliação.
• O Professor Deve Conhecer Sua Turma: Um dos grandes erros
inseridos no processo de avaliação é o fato de o professor muitas vezes
elaborar para mesmas turmas provas iguais, até por que isso é mais
simples e economizar tempo. Ocorre que de uma sala para outra as
diferenças poderão ser bastante visíveis. Assim quando o professor
conhece a sala sabe até onde pode ir e, por isso mesmo, o que pode
efetivamente cobrar.
• O Processo De Avaliação Deve Estar Relacionado Com O Processo De Aprendizagem Em Sala: O professor deve preocupar-se em como
ensina e perceber como o aluno aprende, pois isso lhe dará pistas para a
construção do conhecimento particular de sua disciplina. No momento de
elaborar as questões de sua prova, deve perceber se estão coerentes,
em termos de grau de dificuldade, com aquilo que ensinou e mais, com
aquilo que sabe a sala pode fazer.
• A Avaliação deve partir de um Objetivo Claro e Conteúdo Relevante:
Ao elaborar uma prova o professor deve se perguntar: O Que pretendo ____________________________________________________________________________________
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nesta prova? O que é relevante que meu aluno saiba sobre este assunto?
A prova deve centrar-se, assim, no que é absolutamente essencial saber
e não no acidental ou secundário. Por isso, cuidado para não solicitar
matéria demais, ainda mais em disciplinas da área de humanas. O
excesso de informações sobrecarrega a memória e não produz resultados
significativos.
• A Avaliação deve ser Contínua ou contar com Diferentes Instrumentos: Quando nos deparamos com salas numerosas é certo que
conhecer os alunos individualmente Não é tarefa fácil. Por isso utilizar
diferentes instrumentos, devidamente pensados, com objetivos definidos
e buscando detectar habilidades diferentes é um grande passo para além
de conhecermos a turma, sermos mais democráticos.
• O processo de avaliação devera estar voltado para o desempenho do aluno durante o processo e não só pelo resultado: É importante
observar como o aluno construiu a resposta, em que momento ele se
desviou do caminho e por que. Assim o ato de avaliar não serve como
pausa para pensar a prática, para retornar a ela. Serve como meio de
julgar a prática, avaliar o caminho que foi trilhado, para poder retomar
caminhada com novo percurso, senão deixa de proporcionar avanço no
processo ensino-aprendizagem.
Caberá a todos os envolvidos na avaliação acreditar no seu poder transformador
e garantir o caráter educativo, formativo e emancipador neste processo, partindo do
pressuposto básico de que o conhecimento traz autonomia, emancipa o homem e
encoraja.
A avaliação formativa não tem como objetivo classificar ou selecionar.
Fundamenta-se nos processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos,
afetivos e relacionais; fundamenta-se em aprendizagens significativas e funcionais que
se aplicam em diversos contextos e se atualizam o quanto for preciso para que se
continue a aprender.
Este enfoque tem um princípio fundamental: deve-se avaliar o que se ensina,
encadeando a avaliação no mesmo processo de ensino-aprendizagem. Somente neste ____________________________________________________________________________________
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contexto é possível falar em avaliação inicial (avaliar para conhecer melhor o aluno e
ensinar melhor) e avaliação final (avaliar ao finalizar um determinado processo
didático).
Se a avaliação contribuir para o desenvolvimento das capacidades dos alunos,
pode-se dizer que ela se converte em uma ferramenta pedagógica, em um elemento
que melhora a aprendizagem do aluno e a qualidade do ensino.
O objetivo e finalidade da educação, nesse sentido são:
Conhecer melhor o aluno: suas competências curriculares, seu estilo de
aprendizagem, seus interesses, suas técnicas de trabalho. A isso poderíamos chamar
de avaliação inicial.
Constatar o que está sendo aprendido: o professor vai recolhendo
informações, de forma contínua e com diversos procedimentos metodológicos e
julgando o grau de aprendizagem, ora em relação à todo grupo-classe, ora em relação
a um determinado aluno em particular.
Adequar o processo de ensino aos alunos como grupo e àqueles que
apresentam dificuldades, tendo em vista os objetivos propostos.
Julgar globalmente um processo de ensino-aprendizagem: ao término de
uma determinada unidade, por exemplo, se faz uma análise e reflexão sobre o sucesso
alcançado em função dos objetivos previstos e revê-los de acordo com os resultados
apresentados.
A partir destas finalidades a avaliação teria as seguintes características:
A avaliação deve ser contínua e integrada ao fazer diário do professor: o que
nos coloca que ela deve ser realizada sempre que possível em situações normais,
evitando a exclusividade da rotina artificial das situações de provas, na qual o aluno é
medido somente naquela situação específica, abandonando-se tudo aquilo que foi
realizado em sala de aula antes da prova. A observação, registrada, é de grande ajuda
para o professor na realização de um processo de avaliação contínua.
A avaliação será global: quando se realiza tendo em vista as várias áreas de
capacidades do aluno: cognitiva, motora, de relações interpessoais, de atuação etc.e, a
situação do aluno nos variados componentes do currículo escolar.
A avaliação será formativa: se concebida como um meio pedagógico para
ajudar o aluno em seu processo educativo.____________________________________________________________________________________
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Melhora do Processo Ensino-AprendizagemA avaliação não começa nem termina na sala de aula. A avaliação do processo
pedagógico envolve o Planejamento e o Desenvolvimento do processo de ensino.
Neste contexto é necessário que a avaliação cubra desde o Projeto Curricular e a
Programação, do ensino em sala de aula e de seus resultados (a aprendizagem
produzida nos alunos).
Tradicionalmente, o que se observa é o processo de avaliação reduzir-se ao
terceiro elemento: a aprendizagem produzida nos alunos. No contexto de um processo
de avaliação formativa isto não tem nenhum sentido. A informação sobre os resultados
obtidos com os alunos deve necessariamente levar a um replanejamento dos objetivos
e conteúdos, das atividades didáticas, dos materiais utilizados e das variáveis
envolvidas em sala de aula: relacionamento professor-aluno, relacionamento entre
alunos e entre esses e o professor.
Segundo Hoffmann (2000), avaliar nesse novo paradigma é dinamizar
oportunidades de ação- reflexão, num acompanhamento permanente do professor e
este deve propiciar ao aluno em seu processo de aprendência, reflexões acerca do
mundo, formando seres críticos libertários e participativos na construção de verdades
formuladas e reformuladas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ANEXOS
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ANEXO 01 – PROPOSTA CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL
ANEXO 02 – PROPOSTA CURRICULAR – ENSINO MÉDIO
ANEXO 03 – PROPOSTA CURRICULAR- CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES – NORMAL
ANEXO 04 – PROPOSTA CURRICULAR – TÉCNICO EM INFORMÁTICA - INTEGRADO
ANEXO 05 – PROPOSTA CURRICULAR - TÉCNICO EM INFORMÁTICA
- SUBSEQUENTE
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