colÉgio estadual do campo professor estanislau … · professor deixava de ser o centro do ensino...
TRANSCRIPT
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR ESTANISLAU WRUBLEWSKIENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DELÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS
CRUZ MACHADO 2012
APRESENTAÇÃO
O ensino de Línguas Estrangeiras passou a ser valorizado em 1809,
com o objetivo de melhorar a instrução pública e abertura dos portos ao comércio.
Em 1837, ocorreu a fundação do Colégio Pedro II, no qual constavam
sete anos de francês, cinco de inglês e três de alemão em seu programa, e se
manteve até 1929, sendo que o francês era o idioma priorizado por representar um
ideal de cultura e civilização, seguido do inglês e depois do alemão, por
possibilitarem o acesso a importantes obras literárias e serem consideradas línguas
vivas. A partir de 1929 o italiano passou a compor o currículo até 1931.
A gramática-tradução foi adotada desde a educação jesuítica com o
estudo do grego e do latim, privilegiando a escrita, onde o aluno, ao estudar
gramática, teria melhor desempenho tanto na fala quanto na escrita, permitindo o
acesso a textos literários e o domínio da gramática normativa, com atividades que
tratavam das regras gramaticais, tradução, versão e ditado. Essa metodologia
vigorou até o princípio do século XX.
Em 1916, os estudos da linguagem assumiram um caráter científico com
a obra Cours de linguistique générale, de Saussure. Essa obra estabelece a
oposição entre langue e parole.
No ano de 1920, foi proibido o ensino de Língua Estrangeira para
crianças menores de 10 anos que ainda não dominassem corretamente o
português. Quando Getúlio Vargas assumiu o governo brasileiro em 1930, criou o
Ministério da Educação e Cultura e as Secretarias de Educação nos Estados,
iniciando estudos para a reforma do sistema de ensino.
Com a Reforma Francisco de Campos, em 1931, estabeleceu-se o
Método Direto de Ensino de Língua Estrangeira, de modo a atender os novos
anseios sociais com habilidades orais, visando a comunicação na língua alvo. A
transmissão dos significados ocorria por meio de gestos, gravuras, fotos,
simulação, enfim, tudo que pudesse facilitar a compreensão. A gramática era
aprendida de forma indutiva, os alunos praticavam perguntas e respostas e
exercitavam a pronúncia com o objetivo de atingir uma competência semelhante a
do nativo.
Desde a década de 1950, o sistema educacional brasileiro viu-se
responsável pela formação de seus alunos para o mundo de trabalho, adotando um
currículo cada vez mais técnico, o que fez diminuir a carga horária das Línguas
Estrangeiras.
Nos anos de 1950, com o desenvolvimento da linguística, surgem então
novos métodos de ensino: o Audiovisual (diálogos contextualizados, utilizando
sentenças isoladas) e o Áudio-Oral (constante repetição de modelos).
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1961) criou os Conselhos
Estaduais, que determinou a retirada da obrigatoriedade do ensino de Língua
Estrangeira no colegial e instituiu o ensino profissionalizante.
Na década de 1970, o ensino de Línguas Estrangeiras tornava-se um
instrumento das classes favorecidas, já que a grande maioria dos alunos da escola
pública não tinha acesso a esse conhecimento. Somente em 1976 o Ensino de
Língua Estrangeira voltou a ser valorizado, quando a disciplina tornou-se
obrigatória no segundo grau. O grande interesse despertado pelos métodos
Audiolinguais, imperava nesse contexto, ensinando apenas a língua como recurso
instrumental.
Sob a pretensão de tornar o aluno mais competente em sua
comunicação, a abordagem comunicativa, método de ensino desenvolvido na
Europa desde 1970, começou a ser discutido no Brasil. Nesta abordagem, o
professor deixava de ser o centro do ensino e passava a condição de mediador do
processo pedagógico. Do aluno era esperado que desempenhasse o papel de
sujeito de sua aprendizagem, priorizando a comunicação, por meio de jogos,
dramatizações, etc.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases determinou a oferta obrigatória de
pelo menos uma Língua Estrangeira Moderna no Ensino Fundamental, a partir da
5ª/6º série/ano, cuja escolha do idioma foi atribuída à comunidade escolar. Para o
Ensino Médio, a lei determina que seja incluída uma Língua Estrangeira Moderna
como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, dentro das
disponibilidades da instituição.
Linguistas aplicados têm estudado e pesquisado novos referenciais
teóricos que atendam às demandas da sociedade brasileira e contribuam para uma
consciência crítica da aprendizagem e, mais especificamente, da Língua
Estrangeira. Muitos desses trabalhos analisam a função da Língua Estrangeira com
vistas a um ensino que contribua para reduzir desigualdades sociais e desvelar as
relações de poder que as apoiam. Tais estudos e pesquisas têm orientado as
propostas mais recentes para o Ensino de Língua Estrangeira no contexto
educacional brasileiro e servem de subsídios na elaboração das Diretrizes.
Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante
transformação. Como princípio social e dinâmico, a língua não se limita a uma
visão sistêmica e estrutural do código lingüístico: é heterogênea, ideológica e
opaca, repleta de sentidos a ela conferidos por nossas culturas e sociedade, a
língua organiza e determina as possibilidades de percepção do mundo e
estabelece entendimentos possíveis.
O objeto de estudo da Língua Estrangeira é o discurso que se apresenta
como um espaço para ampliar o contato com outras formas de conhecer com
outros procedimentos interpretativos de construção da realidade.
A língua se apresenta como espaço de construções discursivas, de
produção de sentidos indissociável dos contextos em que ela adquire sua
materialidade, inseparável das comunidades interpretativas que a constroem e são
construídas por ela. Desse modo, a língua deixa de lado sua suposta neutralidade
e transparência para adquirir uma carga ideológica intensa e passa a ser vista
como um fenômeno carregado de significados culturalmente marcados.
A Língua Estrangeira pode ser propiciadora de construções das
identidades dos sujeitos alunos ao oportunizar o desenvolvimento da consciência
sobre o papel exercido pelas línguas estrangeiras na sociedade brasileira e no
panorama internacional, favorecendo ligações entre a comunidade local e
planetária.
Os conhecimentos que identificam e organizam os campos de estudos
dessa disciplina escolar, são considerados basilares para a compreensão do objeto
de estudo de Língua Estrangeira. Esses saberes são concebidos como conteúdos
estruturantes que se desdobram em conteúdos específicos no trabalho
pedagógico. Os conteúdos estruturantes se constituem através da história, são
legitimados socialmente e, por isso são provisórios e processuais.
Assim ao tomar a língua como interação verbal, como espaço de
produção de sentido marcada por relações contextuais de poder, o conteúdo
estruturante (Discurso) como prática social a tratará de forma dinâmica, por meio
da leitura, da oralidade e da escrita.
As aulas de Língua Estrangeira se configuram como espaços nos quais
identidades são construídas conforme as interações entre professores e alunos e
pelas representações e visões de mundo que revelam no dia-a-dia. Objetiva-se que
os alunos analisem as questões da nova ordem global suas implicações e que
desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na
sociedade.
Estas Diretrizes estão comprometidas com o resgate da função social
educacional da Língua Estrangeira na Educação Básica de modo a superar os fins
utilitários, pragmáticos ou instrumentais que historicamente têm marcado o ensino
da disciplina.
Assim, ao final do Ensino Fundamental e Médio, espera-se que o aluno:
Seja capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;
Vivencie, na aula de língua estrangeira, formas de participação que lhe
possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformações na prática social;
Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como
seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES BÁSICOS - ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS - GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação, de acordo com o Projeto Político
Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho
Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível
de complexidade adequado a cada uma das séries.
ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO EXEMPPLOS DE GÊNEROS
COTIDIANA
AdivinhasÁlbum de famíliaAnedotasBilhetes Cantigas de RodaCarta PessoalCartãoCartão PostalCausosComunicadoConvites
DiárioExposiçãoFotosMúsicas ParlendasPiadasProvérbiosQuadrinhasReceitasRelatos de Experiência VividasTrava-Línguas
LITERÁRIA/ARTÍSTICA
AutobiografiaBiografiasContosContos de FadasContos de Fadas ContemporâneosCrônicas de ficçãoEsculturaFábulasFábulas ContemporâneasHaicaiHistórias em QuadrinhosLendasLiteratura de CordelMemórias
Letras de MúsicasNarrativas de AventurasNarrativas de EnigmaNarrativas de Ficção Narrativas de HumorNarrativas de TerrorNarrativas FantásticasNarrativas MíticasParodiasPinturas PoemasRomancesTankasTextos Dramáticos
CIENTÍFICA
ArtigosConferenciaDebatePalestraPesquisas
Relato HistóricoRelatórioResumoVerbetes
ESCOLAR
Ata CartazesDebate RegradoDiálogo/Discussão ArgumentativaExposição OralJúri SimuladoMapasPalestraPesquisas
Relato HistóricoRelatórioRelatos de ExperiênciaCientíficasResenhaResumoSeminárioTexto ArgumentativoTexto e OpiniãoVerbetes de Enciclopédias
IMPRENSA
Agenda CulturaAnuncio de EmpregoArtigo de OpiniãoCaricaturaCarta ao leitorCarta do LeitorCartumChargeClassificadosCrônicas JornalísticasEditorialEntrevista
Fotos HoróscopoInfográficoMancheteMapasMesa RedondaNotíciaReportagensResenha CríticaSinopse de FilmesTiras
PUBLICITÁRIA
AnuncioCaricaturaCartazesComercial para TVE-mailFolderFotos Slogan
Musicas Parodiasplacas Publicidade ComercialPublicidade InstitucionalPublicidade OficialTexto Político
POLÍTICA
Abaixo-AssinadoAssembléiaCarta de EmpregoCarta de ReclamaçãoCarta de SolicitaçãoDebate
Debate Regrado Discurso político'”de Palanque” Fórum ManifestoMesa RedondaPanfleto
JURÍDICA
Boletim de ocorrênciaConstituição BrasileiraContratoDeclaração de DireitosDepoimentosDiscurso de AcusaçãoDiscurso de Defesa
EstatutosLeisOficioProcuraçãoRegimentosRegulamentosRequerimentos
PRODUÇÃO E CONSUMO
BulasManual TécnicoPlacas
Relato HistóricoRelatórioRelatos de ExperiênciaCientificasResenhaResumoSeminárioTexto Argumentativo Texto de OpiniãoVerbetes
MIDIÁTICA
BlogChatDesenho AnimadoE – mailEntrevistaFilmesFotoblogHome Page
Reality ShowTalk ShowTelejornalTelenovelasTorpedosVídeo ClipVídeo Conferência
Dentre as novas propostas que surgem na aplicação dos conhecimentos é
necessário abordar outras temáticas, os conteúdos contemporâneos obrigatórios,
todos amparados por leis e tidos nas Diretrizes Curriculares Educacionais como
Desafios Contemporâneos (lei nº./ 11.5525 /2007) que tratam dos direitos das
crianças e dos adolescentes no currículo escolar, como: Historia do Paraná (lei nº.
13.381/01); Historia e cultura Afro-Brasileira, Africana (lei nº10639/o3); e Cultura
dos povos indígenas (lei nº. 11.645/08); Musica (lei nº. 11.769/08); prevenção e uso
indevido de drogas, Sexualidade Humana, Política Nacional de Educação
Ambiental (lei nº9795/99); Educação Fiscal, enfrentamento a Violência contra a
criança e o adolescente, Direito da Criança e adolescente (lei F. nº.9795/99,
4.201/02); serão trabalhados paralelamente aos conteúdos, através de textos,
pesquisas, debates, dramatizações, dança música, parodias palestras, hora cívica,
murais, festivais, seminários etc. em ocasiões alem da sala de aula e dos muros da
escola, mas sim proporcionar momentos coletivos de socialização com toda a
comunidade escolar e em palestras complementares realizada por profissionais
capacitados, interligando conteúdos básicos e específicos livremente buscando
aproveitar e criar momentos de reflexão, compreensão e sensibilização sobre os
temas, trabalhando o respeito às diferenças como base para a melhoria das
relações em qualquer sociedade. Os trabalhos com os temas tidos como desafios
contemporâneos, não seguirão um trabalho temático ou linear como nos conteúdos
historicamente acumulados e divididos por ano serie, mas sim, poderão ser
discutidos ou utilizados de forma livre, transitória, interdisciplinar e aberta em
oportunidade com algum conteúdo previamente selecionado, elencado podendo ou
não estar previsto nas Propostas Pedagógicas Curriculares.
METODOLOGIA
O trabalho com a língua estrangeira em sala de aula parte do
entendimento do papel das línguas nas sociedades, como mais do que meros
instrumentos de acesso à informação. As línguas estrangeiras são possibilidades
de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir
significados.
Tendo como ponto de partida o texto verbal e não-verbal, como unidade de
linguagem em uso e partir do conteúdo estruturante “Discurso como Prática Social”
deverão ser trabalhadas questões lingüísticas, sociopragmáticas, culturais e
discursivas, bem como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita.
E importante que o professor aborde os vários gêneros textuais em
atividades diversificadas analisando a função do gênero estudado, sua
composição, distribuição de informações, o grau de informações ali presentes,
intertextualidade, recursos coesivos, coerência e somente depois de tudo isso a
gramática em si. O texto devera provocar uma reflexão sobre o uso de cada um
deles e considerar o contexto de uso e os seus interlocutores.
A aula de LEM deve propiciar um espaço no qual atividades significativas
sejam desenvolvidas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, afim de que o
aluno vincule o que e estudado com o que o cerca.
O trabalho pedagógico com o texto deve trazer a problematização e a busca
por solução; devera despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma
pratica analítica e critica, e ampliem seus conhecimentos linguísticos-culturais e
percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes em um
discurso no qual se revele o respeito às diferenças culturais crenças e valores.
Espera-se que o professor crie estratégias para que os seus educandos
percebam a heterogeneidade da língua. Neste caso um texto pode apresentar
varias possibilidades de leitura que não traz um em si um sentido pré-estabelecido
pelo seu autor, e sim uma demarcação para outros sentidos que podem ser
possíveis, restringida pelas suas condições de e, por isso, constrói-se a cada
leitura. Quem faz a leitura e o sujeito; portanto, o texto não determina a sua
interpretação.
O trabalho com a leitura deve ir alem daquela superficial, linear Ou seja, a
busca pelas respostas visualizando no próprio texto; mas sim aquela que faz o
aluno perceber o seu papel na interação com o texto, os elementos de linguagem
que o texto manipula as ideologias, os valores e estereótipos pautados nos
preconceitos de etnia racial, de gênero, e de classe nele presentes, numa pratica
critica e transformadora que permite a construção de significados.
O trabalho com a produção de textos na aula de LEM precisa ser concebido
como processo dialógico ininterrupto, no qual se escreve sempre para alguém de
quem se constrói uma representação. O trabalho com a escrita deve ser adotado
na perspectiva discursiva e não de maneira descontextualizada, com exercícios
vazios de significação.
O estudo da gramática esta relacionado ao entendimento, quando
necessário,de procedimentos para a construção de significados usados na língua
na língua estrangeira. Por isso o trabalho com a analise lingüística torna-se
importante na medida em que permite o entendimento dos significados possíveis
das estruturas apresentadas. Ela deve estar subordinada ao conhecimento
discursivo, ou seja, as reflexões lingüísticas devem ser decorrentes das
necessidades especificas dos alunos, a fim de que se expressem ou construam
sentidos ao texto.
Quanto às estratégias especificas da oralidade, o professor deve
proporcionar ao aluno a oportunidade de estar em contato com textos orais,
pertencentes aos diferentes discursos, levando em conta de que a oralidade é
muito mais do o uso funcional da língua, mas sim é aprender a expressar idéias em
língua estrangeira mesmo com limitações, adequando à variedade lingüística para
as diferentes situações.
Quanto ao estudo de textos literários é importante apresentar aos alunos
textos, os quais venham a colaborar para que eles analisem e os percebam como
pratica social de uma sociedade em um determinado contexto sócio-cultural. ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
LEITURA
É importante que o professor:
Propicie praticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
Formule questionamentos que possibilitem interferências sobre o texto;
Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade,
aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e
ideologias;
Proporcione análises para estabelecer a referencia textual;
Conduz a leituras para a compreensão das partículas conectivas;
Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
Utilize textos não-verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;
Relacione o tema com o contexto atual;
Oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto;
Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que
denotam ironia e humor;
Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes
gêneros;
ESCRITA
È importante que o professor:
Planeje a produção textual a partir da delimitação tema, do interlocutor, intenções,
intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e
ideologia;
Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a
referência textual;
Conduza a utilização adequada das partículas conectivas;
Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;
Acompanhe a produção do texto;
Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das idéias,
dos elementos que compõem o gênero.
Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem
como de expressões que denotam ironia e humor;
Estimule produções em diferentes gêneros:
Conduza uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em
consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do
texto;
Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade
em seu uso formal e informal;
Estimule contações de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos
extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e
outros;
Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas
de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens entre outros.
AVALIAÇÃO
A avaliação está profundamente relacionada com o processo de ensino -
aprendizagem e, portanto deve ser entendida como diagnostica,
contínua,formativa, processual e reflexiva. A avaliação de aprendizagem em Língua
Estrangeira Moderna deve superar a concepção de mero instrumento de medição
da apreensão de conteúdos, visto que se configura como processual e, como tal,
objetiva subsidiar discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a
partir de suas produções. De fato, o envolvimento dos alunos na construção do
significado nas práticas discursivas será a base para o planejamento das
avaliações de aprendizagem.
Caberá ao professor observar a participação dos alunos e considerar
que o engajamento discursivo na sala de aula se faça pela interação verbal, a partir
dos textos, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos
na turma; na interação com o material didático; nas conversas em língua materna e
língua estrangeira; no próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo
ao promover o desenvolvimento de idéias (Vygotski, 1989).
Portanto, o erro deve ser visto como um passo para que a aprendizagem
se efetive e não como um entrave no processo que não é linear, não acontece da
mesma forma e ao mesmo tempo para diferentes pessoas, CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
LEITURA
Espera-se do aluno:
Realização de leitura compreensiva do texto;
Localização de informações explícitas e implícitas no texto;
Posicionamento argumentativo;
Ampliação do horizonte de expectativas;
Ampliação do léxico;
Percepção do ambiente no qual circula o gênero;
Identificação da idéia principal do texto;
Análise das intenções do autor;
Identificação do tema;
Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;
Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no
sentido conotativo e denotativo.
ESCRITA
Espera-se do aluno:
Expressão de idéias com clareza;
Elaboração de textos atendendo:
-às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
-à continuidade temática;
Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;
Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade,
intertextualidade, etc.;
Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do
artigo, pronome, substantivo, etc.
Emprego de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem
como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero
proposto;
ORALIDADE
Espera-se do aluno:
Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);
Apresentação de idéias com clareza;
Compreensão de argumentos no discurso do outro;
Exposição objetiva de argumentos;
Organização da sequência da fala;
Respeito aos turnos de fala;
Análise dos argumentos apresentados pelos alunos em suas apresentações e/ou
nos gêneros orais trabalhados;
Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua
materna;
Análise de recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-
juvenis, filmes, etc.
CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS - GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais
de circulação, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a
Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade
com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma
das séries.
ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO EXEMPPLOS DE GÊNEROS
COTIDIANA
AdivinhasÁlbum de famíliaAnedotasBilhetes Cantigas de RodaCarta PessoalCartãoCartão PostalCausosComunicadoConvitesCurriculum Vitae
DiárioExposiçãoFotosMúsicas ParlendasPiadasProvérbiosQuadrinhasReceitasRelatos de Experiência VividasTrava-Línguas
LITERÁRIA/ARTÍSTICA
AutobiografiaBiografiasContosContos de FadasContos de Fadas ContemporâneosCrônicas de ficçãoEsculturaFábulasFábulas ContemporâneasHaicaiHistórias em QuadrinhosLendasLiteratura de CordelMemórias
Letras de MusicasNarrativas de AventurasNarrativas de EnigmaNarrativas de Ficção Narrativas de HumorNarrativas de TerrorNarrativas FantásticasNarrativas MíticasParodiasPinturas PoemasRomancesTankasTextos Dramáticos
CIENTÍFICA
ArtigosConferenciaDebatePalestraPesquisas
Relato HistóricoRelatórioResumoVerbetes
ESCOLAR
Ata CartazesDebate RegradoDiálogo/Discussão ArgumentativaExposição OralJúri SimuladoMapasPalestraPesquisas
Relato HistóricoRelatórioRelatos de ExperiênciaCientíficasResenhaResumoSeminárioTexto ArgumentativoTexto e OpiniãoVerbetes de Enciclopédias
IMPRENSA
Agenda CulturaAnuncio de EmpregoArtigo de OpiniãoCaricaturaCarta ao leitorCarta do LeitorCartumChargeClassificadosCrônicas JornalísticasEditorialEntrevista
Fotos HoróscopoInfográficoMancheteMapasMesa RedondaNotíciaReportagensResenha CríticaSinopse de FilmesTiras
PUBLICITÁRIA
AnuncioCaricaturaCartazesComercial para TVE-mailFolderFotos Slogan
Músicas Parodiasplacas Publicidade ComercialPublicidade InstitucionalPublicidade OficialTexto Político
POLÍTICA
Abaixo-AssinadoAssembléiaCarta de EmpregoCarta de ReclamaçãoCarta de SolicitaçãoDebate
Debate Regrado Discurso político'”de Palanque” Fórum ManifestoMesa RedondaPanfleto
JURÍDICA
Boletim de ocorrênciaConstituição BrasileiraContratoDeclaração de DireitosDepoimentosDiscurso de AcusaçãoDiscurso de Defesa
EstatutosLeisOficioProcuraçãoRegimentosRegulamentosRequerimentos
PRODUÇÃO E CONSUMO
BulasManual TécnicoPlacas
Relato HistóricoRelatórioRelatos de ExperiênciaCientificasResenhaResumoSeminárioTexto Argumentativo Texto de OpiniãoVerbetes
MIDIÁTICA
BlogChatDesenho animadoE-mailEntrevistasFilmesFotoblogHome Page
Reality ShowTalk showTelejornalTelenovelasTorpedosVídeo ClipVídeo Conferência
METODOLOGIA
O trabalho com a língua estrangeira em sala de aula parte do
entendimento do papel das línguas nas sociedades, como mais do que meros
instrumentos de acesso à informação. As línguas estrangeiras são possibilidades
de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir
significados.
Tendo como ponto de partida o texto verbal e não-verbal, como unidade de
linguagem em uso e partir do conteúdo estruturante “Discurso como Pratica Social”,
deverão ser trabalhadas questões lingüísticas, sociopragmáticas, culturais e
discursivas, bem como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita.
E importante que o professor aborde os vários gêneros textuais em
atividades diversificadas analisando a função do gênero estudado, sua
composição, distribuição de informações, o grau de informações ali presentes,
intertextualidade, recursos coesivos, coerência e somente depois de tudo isso a
gramática em si. O texto devera provocar uma reflexão sobre o uso de cada um
deles e considerar o contexto de uso e os seus interlocutores.
A aula de LEM deve propiciar um espaço no qual atividades significativas
sejam desenvolvidas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, afim de que o
aluno vincule o que e estudado com o que o cerca.
O trabalho pedagógico com o texto deve trazer a problematização e a busca
por solução; devera despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma
pratica analítica e critica, e ampliem seus conhecimentos linguísticos-culturais e
percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes em um
discurso no qual se revele o respeito às diferenças culturais crenças e valores.
Espera-se que o professor crie estratégias para que os seus educandos
percebam a heterogeneidade da língua. Neste caso um texto pode apresentar
varias possibilidades de leitura que não traz um em si um sentido pré-estabelecido
pelo seu autor, e sim uma demarcação para outros sentidos que podem ser
possíveis, restringida pelas suas condições de e, por isso, constrói-se a cada
leitura. Quem faz a leitura e o sujeito; portanto, o texto não determina a sua
interpretação.
O trabalho com a leitura deve ir alem daquela superficial, linear, ou seja, a
busca pelas respostas visualizando no próprio texto; mas sim aquela que faz o
aluno perceber o seu papel na interação com o texto, os elementos de linguagem
que o texto manipula as ideologias, os valores e estereótipos pautados nos
preconceitos de etnia racial, de gênero, e de classe nele presentes, numa pratica
critica e transformadora que permite a construção de significados.
O trabalho com a produção de textos na aula de LEM precisa ser concebido
como processo dialógico ininterrupto, no qual se escreve sempre para alguém de
quem se constrói uma representação. O trabalho com a escrita deve ser adotado
na perspectiva discursiva e não de maneira descontextualizada, com exercícios
vazios de significação.
O estudo da gramática esta relacionado ao entendimento, quando
necessário,de procedimentos para a construção de significados usados na língua
na língua estrangeira. Por isso o trabalho com a analise lingüística torna-se
importante na medida em que permite o entendimento dos significados possíveis
das estruturas apresentadas. Ela deve estar subordinada ao conhecimento
discursivo, ou seja, as reflexões lingüísticas devem ser decorrentes das
necessidades especificas dos alunos, a fim de que se expressem ou construam
sentidos ao texto.
Quanto às estratégias especificas da oralidade, o professor deve
proporcionar ao aluno a oportunidade de estar em contato com textos orais,
pertencentes aos diferentes discursos, levando em conta de que a oralidade é
muito mais do o uso funcional da língua, mas sim é aprender a expressar idéias em
língua estrangeira mesmo com limitações, adequando à variedade lingüística para
as diferentes situações.
Quanto ao estudo de textos literários é importante apresentar aos alunos
textos, os quais venham a colaborar para que eles analisem e os percebam como
pratica social de uma sociedade em um determinado contexto sócio-cultural.
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
LEITURA
É importante que o professor:
Propicie praticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
Formule questionamentos que possibilitem interferências sobre o texto;
Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade,
aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes
sociais e ideologias;
Proporcione análises para estabelecer a referencia textual;
Conduz a leituras para a compreensão das partículas conectivas;
Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
Utilize textos não-verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;
Relacione o tema com o contexto atual;
Oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto;
Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de
palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de
expressões que denotam ironia e humor;
Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de
diferentes gêneros;
ESCRITA
É importante que o professor:
Planeje a produção textual a partir da delimitação tema, do interlocutor,
intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade,
temporalidade e ideologia;
Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a
referência textual;
Conduza a utilização adequada das partículas conectivas;
Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;
Acompanhe a produção do texto;
Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das
idéias, dos elementos que compõem o gênero.
Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e
denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;
Estimule produções em diferentes gêneros:
Conduza uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em
consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade
do texto;
Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da
oralidade em seu uso formal e informal;
Estimule contações de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos
recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas e outros;
Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como:
cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens
entre outros.
AVALIAÇÃO
A avaliação está profundamente relacionada com o processo de ensino
aprendizagem e, portanto deve ser entendida como diagnostica,
contínua,formativa, processual e reflexiva.
A avaliação de aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna deve superar
a concepção de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos, visto
que se configura como processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões acerca
das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções. De fato, o
envolvimento dos alunos na construção do significado nas práticas discursivas será
a base para o planejamento das avaliações de aprendizagem.
Caberá ao professor observar a participação dos alunos e considerar
que o engajamento discursivo na sala de aula se faça pela interação verbal, a partir
dos textos, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos
na turma; na interação com o material didático; nas conversas em língua materna e
língua estrangeira; no próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo
ao promover o desenvolvimento de idéias (Vygotski, 1989).
Portanto, o erro deve ser visto como um passo para que a aprendizagem
se efetive e não como um entrave no processo que não é linear, não acontece da
mesma forma e ao mesmo tempo para diferentes pessoas.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
LEITURA
Espera-se do aluno:
Realização de leitura compreensiva do texto;
Localização de informações explícitas e implícitas no texto;
Posicionamento argumentativo;
Ampliação do horizonte de expectativas;
Ampliação do léxico;
Percepção do ambiente no qual circula o gênero;
Identificação da idéia principal do texto;
Análise das intenções do autor;
Identificação do tema;
Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;
Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo e denotativo.
ESCRITA
Espera-se do aluno:
Expressão de idéias com clareza;
Elaboração de textos atendendo:
-às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
-à continuidade temática;
Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;
Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade,
intertextualidade, etc.;
Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função
do artigo, pronome, substantivo, etc.
Emprego de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo,
bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com
o gênero proposto;
ORALIDADE
Espera-se do aluno:
Utilização do discurso de acordo com a situação de produção
(formal/informal);
Apresentação de idéias com clareza;
Compreensão de argumentos no discurso do outro;
Exposição objetiva de argumentos;
Organização da sequência da fala;
Respeito aos turnos de fala;
Análise dos argumentos apresentados pelos alunos em suas apresentações
e/ou nos gêneros orais trabalhados;
Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em
língua materna;
Análise de recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-
juvenis, filmes, etc.
REFERÊNCIAS
BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
GERALDI, J. W. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
KRAMER, S. Alfabetização, leitura e escrita. São Paulo: Contexto, 1990.
LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática,
2001.
LIBERATO, Wilson. Compact English Book. São Paulo: FTD, 1998.
PROJETO Político Pedagógico: Colégio Estadual do Campo Professor Estanislau
Wrublewski. Cruz Machado, 2012
SAVIOLI, F. P.; FIORIN, J. L. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática,
1996.
SEED. Diretrizes Curriculares da Educação do Campo: Secretaria de Estado da
Educação. Curitiba, 2006
SEED. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna. Curitiba: SEED,
2008.
SEED Secretaria de Estado da Educação. Série Cadernos Temáticos. Curitiba:
SEED, 2008.