colÉgio estadual dr. joÃo cÂndido ferreira ensino ... · 2º ano – ensino mÉdio ..... 146...
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COLÉGIO ESTADUAL DR. JOÃO CÂNDIDO FERREIRA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR (PPC)
TOLEDO/PR
JULHO - 2016
SUMÁRIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ARTE ................................................ 6
JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 6
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - ENSINO FUNDAMENTAL ....... 8
6º ANO ............................................................................................................... 8
7º ANO ............................................................................................................. 11
8º ANO ............................................................................................................. 14
9º ANO ............................................................................................................. 17
ENSINO MÉDIO ............................................................................................... 20
METODOLOGIA DA DISCIPLINA ....................................................................... 25
AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 26
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 29
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - BIOLOGIA....................................... 31
JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 31
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS .................................................. 32
1º Ano .............................................................................................................. 32
2º Ano .............................................................................................................. 33
3º Ano .............................................................................................................. 33
METODOLOGIA DA DISCIPLINA ....................................................................... 33
AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 36
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 37
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - CIÊNCIAS ....................................... 38
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS .................................................. 39
6º Ano .............................................................................................................. 39
7º Ano .............................................................................................................. 40
8º Ano .............................................................................................................. 41
9o Ano............................................................................................................... 41
METODOLOGIA DA DISCIPLINA ....................................................................... 42
AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 43
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 48
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – EDUCAÇÃO FÍSICA ...................... 51
JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 51
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS .................................................. 52
6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................ 52
7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................ 53
8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................ 55
9º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................ 57
1º ANO – ENSINO MÉDIO ............................................................................... 58
2º ANO – ENSINO MÉDIO ............................................................................... 60
3º ANO – ENSINO MÉDIO ............................................................................... 61
METODOLOGIA DA DISCIPLINA ....................................................................... 63
AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 64
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 65
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - ENSINO RELIGIOSO ..................... 66
JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 66
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS .................................................. 66
6º Ano .............................................................................................................. 66
7º ANO ............................................................................................................. 69
METODOLOGIA DA DISCIPLINA ....................................................................... 71
AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 72
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 73
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ESPANHOL .................................... 75
JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 75
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS .................................................. 76
METODOLOGIA DA DISCIPLINA ....................................................................... 78
AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 79
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 81
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – FILOSOFIA .................................... 82
JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 82
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS .................................................. 83
METODOLOGIA DA DISCIPLINA ....................................................................... 84
AVALIAÇÃO/RECUPERAÇÃO ........................................................................... 85
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 88
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – FÍSICA ............................................ 89
JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 89
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS .................................................. 90
1° SÉRIE........................................................................................................... 90
2º ANO ............................................................................................................. 91
3º ANO ............................................................................................................. 91
METODOLOGIA DA DISCIPLINA ....................................................................... 92
AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 94
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 97
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - GEOGRAFIA ................................... 98
JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 98
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS .................................................. 99
6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................ 99
7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................ 99
8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................. 100
9ºANO – ENSINO FUNDAMENTAL ............................................................... 101
1º ANO – ENSINO MÉDIO ............................................................................. 101
2º ANO – ENSINO MÉDIO ............................................................................. 102
3º ANO – ENSINO MÉDIO ............................................................................. 103
METODOLOGIA DA DISCIPLINA ..................................................................... 104
AVALIAÇÃO ...................................................................................................... 105
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 108
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - HISTÓRIA ..................................... 110
JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 110
6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................. 113
7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................. 114
8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................. 114
9º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................. 114
1º ANO – ENSINO MÉDIO ............................................................................. 114
2º ANO – ENSINO MEDIO ............................................................................. 115
3º ANO – ENSINO MÉDIO ............................................................................. 116
METODOLOGIA DA DISCIPLINA ..................................................................... 117
AVALIAÇÃO ...................................................................................................... 119
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 122
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – INGLÊS ........................................ 124
JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 124
CONTEÚDO ESTRUTURANTE ......................................................................... 125
CONTEÚDOS BÁSICOS ................................................................................... 126
METODOLOGIA DA DISCIPLINA ..................................................................... 128
AVALIAÇÃO ...................................................................................................... 130
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 132
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - LÍNGUA PORTUGUESA ............... 133
JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 133
CONTEÚDO ESTRUTURANTE E CONTEÚDOS BÁSICOS ............................. 135
6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................. 137
7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................. 138
8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................. 140
9º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................. 142
1º ANO – ENSINO MÉDIO ............................................................................. 144
2º ANO – ENSINO MÉDIO ............................................................................. 146
METODOLOGIA DA DISCIPLINA ..................................................................... 149
AVALIAÇÃO ...................................................................................................... 150
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 153
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – MATEMÁTICA ............................. 154
JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 154
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS ................................................ 155
6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................. 155
7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................. 156
8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................. 157
9º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................. 158
1º ANO – ENSINO MÉDIO ............................................................................. 159
2ª ANO – ENSINO MÉDIO ............................................................................. 160
3º ANO – ENSINO MÉDIO ............................................................................. 160
METODOLOGIA DA DISCIPLINA ..................................................................... 161
AVALIAÇÃO ...................................................................................................... 164
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 166
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - QUÍMICA ....................................... 167
JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 167
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS ................................................ 167
1ª ANO ........................................................................................................... 168
2ª ANO ........................................................................................................... 168
3ª ANO ........................................................................................................... 168
METODOLOGIA DA DISCIPLINA ..................................................................... 168
AVALIAÇÃO ...................................................................................................... 169
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 172
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - SOCIOLOGIA ............................... 173
JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 173
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS ................................................ 174
1º ANO ........................................................................................................... 175
2° ANO ........................................................................................................... 176
3°ANO ............................................................................................................ 176
METODOLOGIA DA DISCIPLINA ..................................................................... 177
AVALIAÇÃO ...................................................................................................... 178
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 180
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ARTE
JUSTIFICATIVA
O conhecimento artístico tem como características centrais, a criação e o
trabalho criador. A Arte é criação, qualidade distintiva fundamental da dimensão
artística, pois criar “é fazer algo inédito, novo e singular, que expressa o sujeito
criador e simultaneamente, transcende-o, pois o objeto criado é portador de
conteúdo social e histórico e como objeto concreto é uma nova realidade social”
(PEIXOTO, 2003, p. 39).
Na disciplina de Arte da Rede Pública de Ensino do Estado do Paraná a ação
pedagógica se desenvolve articulando conhecimentos dos princípios fundamentais
de artes cênicas (dança, música e teatro) e artes visuais (desenho, pintura,
escultura, gravura e mídia contemporânea) para as percepções: sentir e perceber,
fazer (criar) e contextualizar.
As atividades da disciplina de Arte serão de forma que, além do
desenvolvimento da sensibilidade, da emoção, da espontaneidade, da criação ou da
técnica instrumental, se associe com o estudo de distinguir as diversas linguagens
artísticas. Definir a “cultura erudita” e “cultura popular” afirmando a importância de
cada uma delas em seu contexto histórico/social.
O fio condutor do ensino da Arte seja a Linguagem e a Cultura deverá
acontecer através da interação do professor/aluno/conhecimento, sendo valorizada e
diversidade cultural manifestada pelas linguagens artística: visuais, dança, música e
teatro.
A criação é a característica fundamental da arte sendo um elemento para a
educação, pois a escola é a um só tempo, o espaço do conhecimento historicamente
produzido pelo homem e espaço de construção de novos conhecimentos, no qual é
imprescindível o processo de criar. Assim, o desenvolvimento da capacidade criativa
dos alunos, inerente à dimensão artística, tem uma direta relação com a produção
do conhecimento nas diversas disciplinas.
Desta forma, a dimensão artística pode contribuir significativamente para
humanização dos sentidos, ou seja, para a superação da condição de alienação e
repressão à qual os sentidos humanos foram submetidos.
A Arte concentra, em sua especificidade, conhecimentos de diversos campos,
possibilitando um diálogo entre as disciplinas escolares e ações que favoreçam uma
unidade no trabalho pedagógico. Por isso, essa dimensão do conhecimento deve ser
entendida para além da disciplina de Arte, bem como as dimensões filosófica e
científica não se referem exclusivamente à disciplina de Filosofia e às disciplinas
científicas. São conhecimentos que constituem parte indispensável dos conteúdos
nas disciplinas do currículo da Educação Básica.
De acordo com as orientações das Diretrizes Curriculares de Arte para
Educação Básica no Estado do Paraná, o ensino de Arte baseia-se num processo de
reflexão sobre a finalidade da Educação, os objetivos específicos da disciplina e a
coerência entre tais objetivos, os conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a
metodologia proposta. Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a
diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de
criação e desenvolver o pensamento crítico.
Por isso, desde o início as discussões coletivas, para a elaboração desta
Proposta Pedagógica pautaram-se em um diálogo, entre a realidade de sala de aula
e o conhecimento no campo das teorias críticas de arte e de educação.
Entretanto, diante da complexidade da tarefa de definir a Arte, considerou-se
a necessidade de abordá-la a partir dos campos conceituais que historicamente têm
produzido estudos sobre ela, quais sejam: o conhecimento estético está relacionado
à apreensão do objeto artístico como criação de cunho sensível e cognitivo.
Historicamente originado na Filosofia, o conhecimento estético constitui um
processo de reflexão a respeito do fenômeno artístico e da sensibilidade humana,
em consonância com os diferentes momentos históricos e formações sociais em que
se manifestam. Os campos da Sociologia e Psicologia contribuem de forma valiosa
para que, o conhecimento estético seja melhor compreendido em relação às
representações artísticas.
O conhecimento e a criação artística como elementos da Arte consideram o
artista, desde suas raízes históricas e sociais, as condições concretas que subsidiam
a produção, o saber científico e o nível técnico alcançado na experiência com
materiais, bem como o modo de disponibilizar obras ao público, como um “retrato”
e/ou “reflexo” do contexto social, político, religioso e cultural da época da criação e
divulgação das obras, nas diversas linguagens da Arte como: artes visuais, dança,
música e teatro.
No desenvolvimento das aulas serão trabalhados os temas contemporâneos,
sempre relacionados à Arte e ao exercício de cidadania, com os seguintes
conteúdos: Educação ambiental L.F. nº 9795, Dec.4201/02; Estatuto do Idoso nº
10.741/2003; Direito da criança e adolescente L.F. nº 11525/07. Enfrentamento à
violência contra a criança e adolescente; Educação Fiscal; Educação Tributária.
Dec. nº 1143/99, portaria nº 413/02; Sexualidade humana. – Lei Maria da Penha nº
11.340/2006; Prevenção ao uso indevido de drogas; História e Cultura Afro-
brasileira, africana e indígena, Lei nº 11.645/08; História do Paraná, nº 13381/2001 e
Música nº 11.769/2008, uma vez que a disciplina de Arte está estreitamente
relacionada aos conteúdos em questão, podendo ser também de forma
interdisciplinar.
Orientada por esses campos conceituais, a construção do conhecimento em
arte se efetivará na relação entre o estético, artístico e o social, materializada nas
representações artísticas. Apesar da especificidade das várias linguagens da Arte,
seus campos conceituais são interdependentes e articulados entre si, abrangendo
todos os aspectos do conhecimento em Arte.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - ENSINO FUNDAMENTAL
6º ANO
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas: diatônica pentatônica cromática
Improvisação
Greco-Romana
Oriental
Ocidental
Africana
ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Figurativa
Geométrica, simetria
Técnicas: Pintura, Escultura, Arquitetura
Gêneros: cenas da Mitologia
Arte Greco-romana
Arte Africana
Arte Oriental
Arte Pré-Histórica
ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS
Personagem:
Expressões, Corporais, Vocais, Gestuais e Faciais.
Ação
Espaço
Enredo, roteiro
Espaço cênico
Adereços
Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto
Improvisação
Manipulação
Máscara
Gênero: tragédia, comédia e circo
Greco-romana
Teatro oriental
Teatro medieval
Renascimento
ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS
Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Eixo
Ponto de apoio
Movimentos
Articulares
Fluxo (livre e Interrompido)
Rápido e lento
Formação
Níveis (alto médio e baixo)
Deslocamento (direto e indireto)
Dimensões (pequeno e grande)
Técnica: Improvisação
Gênero: Circular
Pré-história
Greco-Romana
Renascimento
Dança Clássica
7º ANO
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas
Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico
Técnicas: vocal, instrumental e mista
Improvisação
Música popular e
Étnica (ocidental e oriental)
ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Proporção
Tridimensional
Figura e fundo
Abstrata
Perspectiva
Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura
Gêneros: Paisagem, retrato e natureza morta
Arte Indígena
Arte Popular Brasileira e Paranaense
Renascimento
Barroco
ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS
Personagem
Expressões: Corporais, Vocais, Gestuais e Faciais
Ação
Espaço
Representação,
Leitura dramática,
Cenografia.
Técnicas: jogos teatrais, mímica, Improvisação, formas animadas
Gêneros:
Rua e arena,
Caracterização.
Comédia dell’Arte
Teatro popular, Brasileiro e Paranaense
Teatro africano
ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de Apoio
Rotação
Coreografia
Salto e queda
Peso (leve e pesado)
Fluxo (livre interrompido e conduzido)
Lento, rápido e moderado
Niveis (alto médio e baixo)
Formação
Direção
Gênero: Folclórica, popular e étnica
Dança Popular, Brasileira e Paranaense
Africana
Indígena
8º ANO
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Tonal, modal e a fusão de ambos
Técnicas: vocal, instrumental e mista
Indústria Cultural
Eletrônica
Minimalista
Rap, Rock, Técno
ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Estilização
Deformação
Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista
Indústria Cultural
Arte no Séc. XX
Arte Contemporânea
ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS
Personagem: expressões, corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
Representação no
Cinema e Mídias
Texto dramático
Maquiagem
Sonoplastia
Roteiro
Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica
Indústria Cultural
Realismo
Expressionismo
Cinema Novo
ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Giro
Rolamento
Saltos
Aceleração e desaceleração
Direções (frente, atrás, direita e esquerda)
Improvisação
Coreografia
Sonoplastia
Gênero: Indústria, Cultural e espetáculo, Hip Hop e Musicais
Expressionismo
Indústria Cultural
Dança Moderna
9º ANO
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Técnicas: vocal, instrumental e mista
Gêneros: popular, folclórico e étnico.
Música Engajada
Música Popular
Brasileira.
Música
Contemporânea
ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figura-fundo
Ritmo Visual
Técnica: Pintura, grafitte, performance
Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano
Realismo
Vanguardas
Muralismo e Arte
Latino-Americana
Hip Hop
ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS
Personagem: expressões, corporais, vocais, gestuais
e faciais
Ação
Espaço
Técnicas: Monólogo, jogos, teatrais, direção, ensaio,
Teatro-Fórum
Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
Teatro Engajado
Teatro do oprimido
Teatro Pobre
Teatro do absurdo
Vanguardas
ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Ponto de Apoio
Peso
Fluxo
Quedas
Saltos
Giros
Rolamentos
Extensão (perto e longe)
Coreografia
Deslocamento
Gênero: performance e moderna
Vanguardas
Dança Moderna
Dança Contemporânea
ENSINO MÉDIO
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas
Modal, Tonal e Fusão de ambos.
Gêneros: erudito, clássico, popular, ético, folclórico, Pop
Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Improvisação.
Música Popular
Brasileira
Paranaense
Popular
Indústria Cultural
Engajada
Vanguardas
Ocidental
Oriental
Africana
Latino-Americana.
ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figura e fundo
Figurativo
Abstrato
Perspectiva
Semelhanças
Contastes
Ritmo Visual
Simetria
Deformação
Estilização
Técnica: pintura desenho, modelagem, instalação, desempenho, fotografia,
gravura e esculturas, arquitetura e história em quadrinhos- HQ
Gêneros: paisagem, natureza morta, cenas do cotidiano, Histórica,
Religiosa, da Mitologia
Arte Ocidental
Arte Africana
Arte Oriental
Arte Brasileira
Arte Paranaense
Arte Popular
Arte de Vanguardas
Indústria Cultural
Arte Contemporânea
Arte Latino Americana
ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS
Personagem: expressões, corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-
Fórum
Roteiro
Encenação e Leitura dramática
Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico
Dramaturgia
Representação nas Mídias
Caracterização
Cenografia,
Sonoplastia, figurino e iluminação
Direção
Produção
Teatro Greco-Romana
Teatro Medieval
Teatro Brasileiro
Teatro Paranaense
Teatro Popular
Indústria Cultural
Teatro Engajado
Teatro Dialético
Teatro Essencial
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro de Vanguardas
Renascentista
Teatro Latino Americano
Teatro Realista
Teatro Simbolista
ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Fluxo
Peso
Eixo
Salto e Queda
Giro
Rolamentos, Movimentos, Articulares
Lento, rápido e moderado
Aceleração e desaceleração
Níveis
Deslocamento
Direções
Planos
Improvisação
Coreografia
Gêneros: espetáculo, indústria cultural, étnica, folclórica, populares e salão
Pré-história
Greco-Romana
Renascimento
Dança Clássica
Medieval
Dança Popular Brasileira
Paranaense
Africana
Indígena
Hip Hop
Indústria Cultural
Dança Moderna
Vanguardas
Dança Contemporânea
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Nas aulas de Arte há de se ter unidade de abordagem dos conteúdos
estruturantes e os conteúdos básicos, em um encaminhamento metodológico
orgânico e sistêmico, onde o conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam
presentes em todos os momentos da ação pedagógica.
Para preparar as aulas, é preciso considerar: para quem (elas serão
ministradas), como, por que e o que será trabalhado. Dessa forma, devem-se
contemplar, na metodologia do ensino da Arte, três momentos da organização
pedagógica:
Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra
artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos
artísticos;
Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à
obra de arte;
Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que
compõe uma obra de arte.
O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou
pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas,
espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles.
Os conteúdos propostos serão trabalhados primeiramente com repasse de
dados e informações de forma expositiva com objetivo de proporcionar ao aluno a
possibilidade de que ele forme um esquema mental pertinente ao tema para então,
poder estabelecer relações sociais, políticas, históricas e culturais, com os fatores
que compõe a sociedade.
Todas as atividades serão previamente determinadas, objetivos a serem
alcançados através da assimilação dos alunos onde irão desenvolver uma
composição artística utilizando sua criatividade.
Serão utilizados como recurso didático: aulas expositivas e interativas, vídeos,
músicas, livros, revistas, jornais, instrumentos musicais, seminários, visita ao Teatro
e Mostras Culturais.
AVALIAÇÃO
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio
de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de
investigação da prática pedagógica. A avaliação tem uma dimensão formadora, uma
vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação da mesma, mas
também direcionar uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.
Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o
novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem.
A avaliação é parte do trabalho docente. Desta forma, se estabelecerá o
verdadeiro sentido da avaliação: “acompanhar o desempenho no presente, orientar
as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes,
apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas
educativas.” (D.C.E. de ARTE. 2008).
É importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se
estabelece nos documentos escolares como o Projeto Político Pedagógico e, mais
especificamente, a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente,
documentos necessariamente fundamentados nas Diretrizes Curriculares.
Sob o amparo e orientação das Diretrizes Curriculares para o Ensino da Arte
na Educação Básica, as práticas pedagógicas propõem-se a formar sujeitos que
construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o contexto social
e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de
uma inserção cidadã e transformadora na sociedade.
A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão das
dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para
que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da
comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço
onde os alunos estão inseridos.
Na sala de aula, o professor é quem compreende a avaliação e a executa
como um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de
conhecimento do aluno como referência uma aprendizagem continuada. Sendo
utilizados procedimentos que assegurem o acompanhamento do desenvolvimento
do aluno evitando-se a comparação dos alunos entre si.
No cotidiano das aulas, isso significa que:
é importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situe-se
entre a intenção e o resultado e que não se diferencie da atividade de ensino,
porque ambas têm o intuito de ensinar;
no Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos
trabalhados naquele período de tempo, já se definem os critérios, estratégias e
instrumentos de avaliação, para que professor e alunos conheçam os avanços e as
dificuldades, tendo em vista a reorganização do trabalho docente;
os instrumentos de avaliação devem ser diversos e distintos, uma vez que
em Arte, há várias formas de expressão. Sendo assim, os objetivos a serem
alcançados em cada conteúdo são respectivamente estabelecidos, entre eles:
criação nas diversas linguagens artísticas, apresentação de trabalhos, tanto como
resultado de uma criação, quanto a produção científica, provas e seminários, e
outros que possam demonstrar a aprendizagem na: memorização, observação,
percepção, experimentação, descrição, argumentação, análise crítica, interpretação,
criatividade e formulação de hipótese.
Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, será registrada a cada
bimestre, entendida como questão metodológica, de responsabilidade do professor,
é determinada pela perspectiva de investigar para intervir. A seleção de conteúdos,
os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam
a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de
avaliação possibilita aos estudantes, variada oportunidades e maneiras de expressar
seu conhecimento. Ao professor, cabe acompanhar a aprendizagem dos seus
alunos e o desenvolvimento dos processos cognitivos.
Por fim, destaca-se que a concepção de avaliação/recuperação que permeia
o currículo não pode ser uma escolha solitária do professor. A discussão sobre a
avaliação deve envolver o coletivo da escola, para que todos (direção, equipe
pedagógica, pais, alunos) assumam seus papéis e se concretize um trabalho
pedagógico relevantepara a formação dos alunos.
Sistema de avaliação
As notas serão expressas em escala de zero a dez pontos observando as
seguintes pontuações:
I. Testes e provas, totalizando 6,0 (seis vírgula zero);
II. Atividades diversas: apresentação e/ou produção de trabalhos, pesquisa e
realização de tarefas, totalizando 4,0 (quatro vírgula zero) pontos.
Recuperação de estudos
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os
conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno,
então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele
aprenda. O que deverá acontecer de forma permanente e concomitante ao processo
ensino e aprendizagem. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de
voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar
a possibilidade de aprendizagem.
A forma de recuperar os estudos terá suas atividades significaticas, por meio
de procedimentos didático-metodológicos diversificados, tendo como fundamento a
área de estudo e os conteúdos da disciplina. Os resultados, como mais um
componente do aproveitamento escolar, serão incorporados às avaliações efetuadas
durante o período letivo.
REFERÊNCIAS
ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual. São Paulo, Pioneira, 1991.
AUMONT, Jacques. A imagem (trad.: Estela dos Santos Abreu e Cláudio C.
Santoro). 2 ed. Campinas, Papirus, 1995.
CHIPP, Herschel Browning. Teorias da Arte Moderna. São Paulo, Martins Fontes,
1996.
FISCHER, Ernst. A Necessidade da Arte. Rio de Janeiro, Guanabara, 1992.
KNELLER, George. Arte e Ciência da Criatividade (trad. José Reis). São Paulo,
IBRSA, 1976.
OSTROWER, Fayga, Universos da Arte. Rio de Janeiro, Campus, 1991.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares Estaduais de
ARTE. Curitiba, SEED, Pr., 2008.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento da diversidade. Núcleo de gêneros e diversidade sexual. Caderno
temático da Diversidade Sexual. Curitiba, SEED, Pr., 2009
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de
Aprendizagem, ARTE. Curitiba, SEED, Pr., 2012.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Diretoria de políticas e programas educacionais. Coordenação de desafios
educacionais Contemporâneos. Caderno temático, Desafios educacionais
contemporâneos - prevenção ao uso indevido de drogas. Curitiba, SEED, PR.,
2008.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Diretoria de políticas e programas educacionais. Diretoria de políticas e programas
educacionais. Coordenação de desafios educacionais Contemporâneos. Caderno
temático desafios educacionais contemporâneos4, Enfrentamento a violência
na escola. Curitiba, SEED, Pr., 2008.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino fundamental. Caderno temático: Inserção dos
conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos
escolares. Curitiba, SEED, Pr., 2005.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Diretoria de políticas e programas educacionais. Coordenação de desafios
educacionais Contemporâneos. Caderno temático, Desafios educacionais
contemporâneos5, Educando para as relações étnico-raciais II. Curitiba, SEED,
Pr., 2008.
PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ática, 1994.
Museu de Artes Plásticas. São Paulo, SP.
SABER E ATUAR / Obra Coletiva. Curitiba: Senar, Pr., 2007. (Coleção Agrinho).
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - BIOLOGIA
JUSTIFICATIVA
A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA. Este
levou o homem a diferentes concepções de vida, de mundo e de seu papel enquanto
parte deste, pois esta ciência esteve e está presente em cada momento histórico,
sujeito a tendências inovadoras, transformações, interferências, valores e ideologias
do homem e da sociedade, associada a contextos sociais, políticos, econômicos e
culturais.
Os conhecimentos apresentados na disciplina de Biologia contemplam os
modelos teóricos elaborados para entender, explicar, utilizar e manipular os recursos
naturais em benefício à vida, ou seja, o progresso tecnológico relacionado a esta
ciência e suas implicações positivas e negativas sobre a vida, assim como as
consequências na saúde do homem e os impactos ambientais. Em meio a esses
fatos, o ensino de biologia deve ser compreendido como um processo contínuo de
construção do desenvolvimento humano e científico, atendendo as necessidades
naturais e materiais do homem.
A partir dos conteúdos estruturantes determinados pelas Diretrizes
Curriculares da Educação Básica para Biologia (PARANÁ, 2008), deverão ser
contemplados a organização dos seres vivos; mecanismos biológicos;
biodiversidade e manipulação genética, que permitem a aquisição de conhecimentos
quanto às relações dos seres vivos com o meio ambiente; classificação biológica;
hereditariedade e ambiente; desenvolvimento científico, tecnológico e saúde
humana.
O estudo dos seres vivos bem como dos processos que ocorrem no interior
dos mesmos tem como principais objetivos, possibilitar que o educando seja capaz
de reconhecer e valorizar o papel da ciência e da tecnologia na construção do
mundo contemporâneo; familiarizar-se com termos e procedimentos empregados
pelos cientistas, de modo a perceber a possibilidade de aplicar conceitos científicos
na interpretação de situações do cotidiano; conhecer alguns fatos importantes na
história da Biologia, relacionando-os com o momento da história da humanidade em
que ocorreram; reconhecer a importância dos estudos aprofundados sobre
cromossomos e genes para o diagnóstico e tratamento de síndromes genéticas;
reconhecer a existência de uma linguagem codificada da vida, que se perpetua pela
duplicação das moléculas de DNA e que determina as características hereditárias
por meio do controle de suas atividades celulares; aplicar os conhecimentos
biológicos na discussão de assuntos como controle da reprodução, aborto,
fertilização in vitro, clonagem; compreender que a herança biológica se baseia na
transmissão de informações hereditárias - os genes - de geração a geração, o que
possibilita reflexões sobre a continuidade da vida e sobre a natureza das relações
entre os seres vivos ao longo do tempo; entender os princípios teóricos que
explicam a hereditariedade e as variações nas manifestações genéticas; utilizar
esses conhecimentos para entender situações reais, como casos que envolvem
genes letais, características genéticas humanas de interesse médico e determinação
do sexo, e para atuar na prevenção de certas doenças, além de preparar os alunos
para não serem apenas usuários de ferramentas tecnológicas, mas também
capazes de criar e solucionar problemas e utilizar os vários tipos de tecnologia de
forma racional, efetiva e significativa.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Organização dos seres vivos;
Mecanismos biológicos;
Biodiversidade;
Manipulação Genética.
CONTEÚDOS BÁSICOS
1º Ano
Mecanismos Biológicos
Introdução à Biologia
Origem da vida e a organização dos seres vivos: nível molecular
Bioquímica celular
Citologia
Histologia
2º Ano
Organização dos seres vivos
Biodiversidade
Classificação dos seres vivos
Vírus
Reino Monera
Reino Protista
Reino Fungi
Reino Plantae
Reino Animalia
Fisiologia animal
Fisiologia vegetal
3º Ano
Biodiversidade – mecanismos biológicos e implicações no fenômeno vida
Embriologia
Genética
Bioética
Biotecnologia
Evolução
Ecologia
Educação Fiscal. Enfrentamento à violência contra a criança e o
adolescente.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os conhecimentos biológicos, se compreendidos como produtos históricos
indispensáveis à compreensão da prática social, podem contribuir para revelar a
realidade concreta de forma crítica e explicitar as possibilidades de atuação dos
sujeitos no processo de transformação da sociedade. O professor deve direcionar o
processo pedagógico, interferir e criar condições necessárias à apropriação do
conhecimento pelo aluno como especificidade de sua função pedagógica. Para o
ensino de Biologia, propõe-se o método da prática social, que decorre das relações
dialéticas entre conteúdo de ensino e concepção de mundo; entre a compreensão
da realidade e a intervenção nesta realidade. Confrontam-se, assim, os saberes do
aluno com o saber elaborado, na perspectiva de uma apropriação da concepção de
ciência como atividade humana. Ainda, busca-se a coerência por meio da qual o
aluno seja agente do conhecimento (SAVIANI, 1997; LIBÂNEO, 1983).
As Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná (2008) preconizam que no
processo pedagógico deve-se adotar o método experimental como recurso de
ensino para uma visão crítica dos conhecimentos da Biologia, sem a preocupação
de busca de resultados únicos. Assim, a observação deve ser considerada
procedimento de investigação, dada a sua importância como responsável pelos
avanços da pesquisa biológica. Alguns exemplos são as pesquisas que envolvem os
organismos geneticamente modificados (OGMs), as células-tronco, os
farmacogenéticos e os mecanismos de preservação ambiental. Entretanto, ao
introduzir a experimentação como integrante do processo pedagógico, faz-se
necessário considerar os aspectos éticos da experimentação animal que envolvam a
vivissecção de animais domésticos ou exóticos, ou ainda, experimentos que causem
danos à fauna e flora nativa, à biodiversidade e, de modo mais amplo, ao próprio ser
humano. A metodologia de ensino da Biologia envolve o conjunto de processos
organizados e integrados, quer no nível de célula, de indivíduo, de organismo no
meio, na relação ser humano e natureza e nas relações sociais, políticas,
econômicas e culturais. Nesse contexto, as aulas experimentais podem significar
uma crítica ao ensino com ênfase exclusiva na divulgação dos resultados do
processo de produção do conhecimento científico, e apontar soluções que permitam
a construção racional do conhecimento científico em sala de aula, sem dissociar as
implicações deste conhecimento para o ser humano.
Cabe ressaltar que a aula assim concebida deve introduzir momentos de
reflexão teórica com base na exposição dialogada, bem como a experimentação
como possibilidade de superar o modelo tradicional das aulas práticas dissociadas
das teóricas. As aulas práticas passam a fazer parte de um processo de ensino
pensado e estruturado pelo professor, repensando-se inclusive, o local onde possam
acontecer, não ficando restritas ao espaço de laboratório. As aulas, desta forma, não
são apenas experimentais ou apenas teóricas, mas pensadas de modo a assegurar
a relação interativa entre o professor e o aluno. Os conteúdos devem contemplar a
prática social (perceber e denotar, dar significação às concepções alternativas do
aluno a partir de uma visão sincrética, desorganizada, de senso comum a respeito
do conteúdo a ser trabalhado); a problematização (detectar e apontar as questões
a serem resolvidas na prática social e, por consequência, estabelecer quais
conhecimentos são necessários para a resolução destas questões e as exigências
sociais de aplicação desse conhecimento); a instrumentalização (apresentar os
conteúdos sistematizados para que os alunos assimilem e os transformem em
instrumento de construção pessoal e profissional) e a catarse (fase de aproximação
entre o conhecimento adquirido pelo aluno e o problema em questão). A partir da
apropriação dos instrumentos culturais, transformados em elementos ativos de
transformação social, o aluno passa a entender e elaborar novas estruturas de
conhecimento, ou seja, passa da ação para a conscientização e o retorno à prática
social (apropriação do saber concreto e pensado para atuar e transformar as
relações de produção que impedem a construção de uma sociedade mais igualitária)
(SAVIANI,1997; GASPARIN, 2002).
A metodologia terá como apoio os seguintes itens: pesquisa, leitura e
discussão de textos complementares (jornais, revistas, papers, artigos científicos);
utilização de livros didáticos; resolução de testes e questões; trabalhos individuais
e/ou em equipes; realização de pesquisas de revisão de literatura, explanação oral
de conteúdos; utilização da TV pendrive, dentre outros.
Para o cumprimento do supracitado, cabe ao docente promover debates em
sala de aula sobre temas atuais de Biologia com ênfase na Lei n. 10.639/03 que
torna obrigatória a presença de conteúdos relacionados à história e cultura afro-
brasileira e africana que possibilitem o reconhecimento da importância da questão
do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação; propor pesquisa sobre a
história e cultura dos povos indígenas, em concordância com a Lei 11645/08 no que
tange a constituição genética da população brasileira, bem como contribuir para a
formação de indivíduos que compreendam a valorização das matrizes culturais
essenciais para a pluralidade cultural; trabalhar interpretação do texto referente à Lei
9795/99 que institui a Política Nacional de Educação Ambiental; possibilitar
discussões relevantes acerca das relações de gênero e diversidade sexual ao serem
abordados em Genética, enfatizando o respeito, inclusive preconizado através da
união estável entre homo afetivos; explanar sobre Educação Ambiental (Lei 9795/99)
ao serem conscientizados da importância do ambiente para a promoção da saúde e
qualidade de vida, tais como a Lei Estadual do Paraná 14037, de 20 de março de
2003, que institui o Código Estadual de Proteção aos Animais; Lei de
Biossegurança; Resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente e Política
Nacional da Biodiversidade; enfatizar a importância da Educação Fiscal ao
sensibilizar o aluno para a função socioeconômica do tributo, além de promover a
socialização de conhecimentos sobre administração pública, de modo que o
educando vincule os serviços públicos ao pagamento de tributos, qualidade e
fiscalização de gastos públicos no cotidiano e promover o estudo das teorias
antropológicas, de acordo com a Lei 10639/2003.
AVALIAÇÃO
No processo educativo, a avaliação deve ser diagnóstico do processo ensino-
aprendizagem e instrumento de investigação da prática pedagógica. Assim a
avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez que o fim desse processo é a
aprendizagem ou a verificação desta, além de permitir uma reflexão sobre a ação da
prática pedagógica. Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o
trabalho com o novo numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a
aprendizagem. Carvalho e Gil-Pérez (2001) ponderam que a avaliação carece de
mudança didática para favorecer uma reflexão crítica de ideias e modificar
comportamentos docentes de “senso comum” muito persistentes, sendo necessário
que os professores se envolvam numa análise crítica que considere a avaliação em
Biologia um instrumento de aprendizagem para promover o avanço dos alunos. O
artigo 24, inciso V, alínea e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96
preconiza a obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao
período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados
pelas instituições de ensino em seus rendimentos. Sendo assim, os conteúdos
essenciais serão retomados e será oportunizada a realização de provas de
recuperação paralela, confecção de trabalhos e resolução de lista de exercícios de
fixação de conteúdos objetivando garantir os pressupostos da Deliberação 7/99 do
Conselho de Educação Escolar, do Regimento Escolar e do Projeto Político
Pedagógico.
REFERÊNCIAS
AMABIS, J.M.; MARTHO, G.R. Biologia das populações. 3.ed. São Paulo: Moderna, 2010. BARNES, R.D. Os invertebrados: uma nova síntese. São Paulo: Atheneu, 1995.
CARRERA, M. Entomologia para você. EDUSP: São Paulo, 1963.
CARVALHO, A. M. P.; GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2001.
CURTIS, H. Biologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico crítica. Campinas: Autores Associados, 2002. GEWANDSZNNAJDER, F.; LINHARES, S. Biologia Hoje. 2.ed. São Paulo: Ática, 2013. LIBÂNEO, J. C. Tendências pedagógicas na prática escolar. Revista Ande, n. 6, 1983.
LINHARES, S; GEWANDSNAJDER, F. Biologia Hoje 1, 2 e 3. São Paulo: Ática, 2013. OS TRABALHOS DE MENDEL. Disponível em: <http://www.mendelweb.org>. Acessado em 21/03/16. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência de Educação, Diretrizes Curriculares de Biologia para a Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008. PEZZI, A.; GOWDAK, D.O.; MATTOS, N.S. DA. Biologia: genética, evolução, ecologia. 1.ed. São Paulo: FTD, 2010. SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores Associados, 1997.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - CIÊNCIAS
JUSTIFICATIVA
A disciplina de Ciências tem como objetivo de estudo o conhecimento
científico que resulta na investigação da Natureza e é por esta legitimado.
A história da Ciência está relacionada e integrada aos processos que
constituem a própria história da sociedade humana. Todas as diferentes visões de
mundo e suas teorias correspondem a diferentes abordagens do fenômeno
científico, da produção científica e do que é ser cientista. Hoje vários significados
são aceitos para o termo Ciência. Vendo assim, pode-se considerar a ciência sob
duas concepções: uma dogmática, neutra infalível, pronta e acabada, histórica e que
não admite críticas; outra como processo de construção humana, que convive com a
dúvida, é falível e intencional e, utiliza-se de métodos numa constante busca por
explicações dos fenômenos naturais, químicos, biológicos, geológicos, dentre
outros.
Quando o homem, atritando alguns galhos secos, conseguiu produzir fogo, foi
provavelmente sua primeira intervenção científica na natureza, uma aplicação
prática de suas leis: o atrito gera calor, o calor produz fogo.
O conhecimento humano foi se ampliando de tal maneira que muitas ciências
foram surgindo para o estudo da natureza, como a química, que procura não só
conhecer a matéria que nos rodeia, como também criar novos compostos e novas
substâncias; a Biologia, que estuda a vida; a Geologia, que procura conhecer a
Terra; a Astronomia, que estuda o Universo; a Ecologia, que estuda as relações dos
seres vivos com o meio ambiente; e como não poderia deixar de ser, todas essas
ciências se baseiam direta ou indiretamente na Física, cujo campo de ação é todo o
Universo, das estrelas e galáxias onde as dimensões são incrivelmente grandes, às
partículas elementares da matéria, onde as dimensões são incrivelmente pequenas.
Tudo que pode ser percebido, medido e estudado é objeto de estudo das
CIÊNCIAS.
Como toda construção humana, o conhecimento científico que resulta da
investigação da natureza, está em permanente transformação:as afirmações
científicas são provisórias e nunca podem ser aceitas como completas e definitivas.
Pulando essa concepção, o processo de ensino e de aprendizagem de Ciências
valoriza a dúvida, a contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento
das certezas e incertezas, superando o tratamento curricular dos conteúdos por eles
mesmos, priorizando-se a sua função social. A Ciência, além de um acervo de
conhecimentos, continuamente confirmados, retificado e, por vezes, completamente
superados, também constitui um modo de pensar, de chegar a conclusões coerentes
a partir de premissas, de questionar preconceitos, de estimular o equilíbrio entre
nossas ideias e as já estabelecidas. A leitura e análise crítica, dessa realidade
social, possibilita um novo encaminhamento pedagógico à medida em que propõe a
partir dessa realidade como um todo para a especificidade de ensino e de
aprendizagem, nesta perspectiva, “não será a escola, nem a sala de aula, mas a
realidade social” (Gasperim, 2003 p. 3-4).
A CIÊNCIA deu ao homem um poder tão grande de intervir na natureza que
hoje ele pode até destruí-la e destruir a si próprio. Assim, aumentou os
conhecimentos sobre o próprio corpo e sobre os outros seres; descobriu remédios
extraindo substâncias de raízes e folhas; fabricou tecidos utilizando peles de animais
e fibras vegetais; encontrou combustíveis e riquezas minerais pesquisando o solo;
dominou os ares observando o voo dos pássaros; e, estudando os movimentos da
Lua, colocou em órbita da Terra satélites de comunicações.
Diante disso, o objetivo da nossa proposta do ensino de ciências é expressar
claramente as necessidades históricas que levaram o homem a compreender e
apropriar-se das leis que movimentam, produzem e regem os fenômenos naturais
para criar diferentes processos e técnicas de trabalho que respondem pelo
desenvolvimento da humanidade e que seja um instrumento a serviço do homem e
do ambiente. Tal conhecimento proporciona ao ser humano uma cultura científica
com repercussões sociais, tecnológicas, culturais, éticas e políticas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
6º Ano
1 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
-Astronomia;.
-Matéria;
-Biodiversidade;
-Energia
2 - CONTEÚDOS BÁSICOS
- Universo;
- Sistema solar;
- Movimentos terrestres e celestes;
- Astros;
-Organização dos seres vivos;
-Ecossistemas;
-Transmissão de energia;
- Constituição da Matéria;
- Formas de energia;
- Conversão de energia.
7º Ano
1 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Sistemas Biológicos;
- Biodiversidade;
- Energia.
2- CONTEÚDOS BÁSICOS
- Origem da vida;
- Sistemática;
- Evolução dos seres vivos;
- Níveis de organização;
- Organização dos seres vivos;
- Formas de energia;
- Transmissão de energia.
8º Ano
1 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
-Sistemas Biológicos;
-Biodiversidade.
2- CONTEÚDOS BÁSICOS
- Célula;
- Morfologia e fisiologia dos seres vivos;
- Evolução dos seres vivos.
9o Ano
1 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Matéria;
- Energia;
2- CONTEÚDOS BÁSICOS
- Propriedades da matéria;
- Formas de energia;
- Conservação de energia.
DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS/TEMAS COMTEMPORÂNEOS:
Serão contemplados com os seguintes itens, os quais serão trabalhados nos
diversos conteúdos, buscando estabelecer as relações possíveis entre os desafios
educacionais e o conhecimento científico:
- História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena – Lei n° 11.645/08
- Educação Ambiental - Lei Federal 9795/99, Dec. 4201/02
- Prevenção ao uso indevido de drogas -Lei Federal 9795/99, Dec. 4201/02
- Sexualidade humana- Lei Federal 9795/99, Dec. 4201/02
- Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente
- Direito das crianças e adolescentes - Lei Federal n° 11525/07
- Educação Fiscal- Lei Federal n° 11525/07
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A prática pedagógica da disciplina de Ciências deve buscar a integração dos
conceitos científicos e a valorização do pluralismo metodológico.
A visão dos conteúdos precisa apresentar uma abordagem integradora,
evitando a dissociação em áreas do conhecimento físico, químico e biológico e
buscando estratégias que visem o estabelecimento de relações interdisciplinares e
contextuais e envolvam conceitos de outras disciplinas além de questões culturais,
sociais, tecnológicas, éticas e políticas.
O processo ensino-aprendizagem se articulará com o uso de diversos
recursos, tais como livro didático, textos de jornais e revistas, figuras, revistas em
quadrinhos, música, quadro de giz, mapas, globos, modelos didáticos, microscópio,
lupa, jogo, televisor, computador, retroprojetor, mapas conceituais, tabelas, gráficos,
feiras, seminários e debates entre outros.
A proposta metodológica desta disciplina será baseada na investigação sobre
o conteúdo que o aluno já adquiriu nos anos anteriores, seguida da exposição dos
novos conteúdos, induzindo-os ao debate sobre a ação do homem na natureza.
As atividades práticas a serem desenvolvidas estão relacionadas com o
conteúdo, como exemplo, a utilização do geódromo para demonstração dos
movimentos da Terra assim como a coleta de rochas e identificação das mesmas,
testes de permeabilidade do solo e composição química, desenvolvidos em
laboratório.
Portanto, vemos que o encaminhamento metodológico para esta disciplina
não ficará restrito a um único método, acrescentando, aulas expositivas com
modelos do Sistema Solar em escala reduzida e vídeos relacionados aos temas
citados, onde destacamos a importância dos registros que os alunos fazem, após o
término destas atividades.
A partir deste encaminhamento metodológico, a disciplina de Ciências poderá
resgatar na escola, a sua principal função: o estudo dos fenômenos naturais, bem
como o envolvimento da espécie humana sobre os mesmos, por meio dos
conteúdos específicos de forma crítica e histórica, priorizando os saberes
historicamente constituídos.
OBS.: Nas contribuições sobre “História e Cultura Afro Brasileira e Indígena”,
propõe-se o conteúdo de genética para levantar as doenças como o albinismo e a
anemia falciforme, a quantidade de melanina, bem como outras doenças que
afetaram e afetam a população afro brasileira e indígena.
AVALIAÇÃO
A avaliação do processo pedagógico é feita numa interação diária do
professor com a classe e em procedimentos que permitem verificar em que medida
os alunos se apropriaram dos conteúdos específicos tratados.
A coerência entre o planejamento, o encaminhamento metodológico e o
processo avaliativo, é necessário para que os critérios de avaliação estejam ligados
aos propósitos do processo pedagógico, à aquisição dos conteúdos específicos e à
ampliação de seu referencial de análise crítica da realidade, levando-se em
consideração o nível cognitivo dos alunos.
Ao avaliar o conteúdo específico, é necessário estabelecer critérios
verificando se o aluno e/ou a turma compreendeu a relação entre os conhecimentos
físicos, químicos e biológicos, como também conseguiu relacionar os aspectos
sociais, políticos, econômicos, éticos e históricos, de maneira a articulá-los com
ciência, tecnologia, sociedade e no seu cotidiano.
Concretamente com a concepção de conteúdos estruturantes, com os
conteúdos específicos e com os objetivos propostos, a avaliação deve considerar o
desenvolvimento da capacidade dos estudantes com relação à aprendizagem não
só de conceitos, mas também o confronto de conhecimentos prévios e os conteúdos
específicos. Dessa forma é fundamental que se utilizem diversos instrumentos e
situações para poder avaliar diferentes aprendizagens. Os critérios de avaliação
comportam: os registros de debates, de entrevistas, pesquisas, de experimentos,
desenhos de observações, etc., as atividades de avaliação, como apresentações de
pesquisas, participação em debates, provas dissertativas ou de múltipla escolha,
relatórios de filmes e experimentos.
Para que a avaliação seja feita em clima efetivo e cognitivo, propiciando para
o processo de ensino e aprendizagem, os critérios de avaliação necessitam estar
explícitos e claros tanto para o professor quanto para o aluno.
Critérios de Avaliação
6º.Ano
-Entenda as ocorrências astronômicas como fenômenos da natureza. Conheça
sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do universo.
-Conheça e diferencie as características básicas dos astros.
-Conheça a história da ciência, a respeito das teorias geocêntrica e heliocêntrica.
-Compreenda os movimentos de rotação e translação dos planetas constituintes do
sistema solar.
-Reconheça a constituição e propriedades da matéria e suas transformações, como
fenômenos da natureza.
-Compreenda a constituição do planeta Terra, no que se refere à atmosfera, litosfera
e hidrosfera.
-Reconheça as características gerais dos seres vivos.
-Conheça os níveis de organização celular.
-Compreenda a origem e a discussão a respeito da teoria celular como modelo de
explicação da constituição dos organismos.
-Entenda a constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos como um todo
integrado.
-Interprete a ideia de energia por meio de suas manifestações e conversões.
-Identifique e reconheça as diversas manifestações de energia.
-Conheça o conceito de transmissão de energia.
-Diferencie as particularidades relativas à energia mecânica, térmica, luminosa,
nuclear, no que diz respeito a possíveis fontes.
-Entenda as formas de energia relacionadas aos ciclos de matéria na natureza.
-Reconheça a diversidade das espécies.
-Diferencie ecossistema, comunidade e população.
-Identifique as principais espécies ameaçadas de extinção.
-Conheça a formação dos fósseis, sua relação com os seres vivos e a produção de
energia.
-Compreenda a ocorrência de fenômenos meteorológicos, catástrofes naturais e sua
relação com os seres vivos.
7º.Ano
-Compreenda os movimentos celestes a partir do referencial do planeta Terra.
-Identificar o movimento aparente do céu com base no referencial Terra.
-Reconheça os padrões de movimento terrestre, as estações do ano e os
movimentos celestes em relação à observação de regiões do céu e constelações.
-Entenda a composição físico-química do Sol e os processos de transmissão de
energia solar.
-Compreenda a constituição do planeta Terra primitivo, antes do surgimento da vida.
-Relacione a constituição da atmosfera terrestre primitiva aos componentes
essenciais para o surgimento da vida.
-Entenda os fundamentos da estrutura química da célula.
-Conheça a constituição da célula e as diferenças entre os tipos celulares.
-Compreenda o fenômeno da fotossíntese e dos processos de conversão de energia
na célula.
-Compreenda as relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do
entendimento dos mecanismos celulares.
-Conceba a energia luminosa como uma das formas de energia.
-Entenda a relação entre a energia solar e sua importância para os seres vivos.
-Identifique o espectro solar.
-Relacione o calor com os processos endotérmicos e exotérmicos.
-Entenda o conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações como os seres
vivos, o ecossistema e os processos evolutivos.
-Conheça a classificação dos seres vivos, as categorias taxonômicas e filogenia.
-Entenda as interações e sucessões ecológicas.
-Conheça as eras geológicas e as teorias a respeito da origem da vida, geração
espontânea e biogênese.
8º.Ano
-Compreenda os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do
universo.
-Relacione as teorias e sua evolução histórica.
-Conheça a classificação cosmológica.
-Compreenda o conceito de matéria e sua constituição, com base nos modelos
atômicos.
-Compreenda o conceito de átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações
químicas, reações químicas.
-Conheça a Lei de Conservação da Massa.
-Conheça os compostos orgânicos, inorgânicos e relações destes com a constituição
dos organismos vivos.
-Compreenda os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um
entendimento, de como esses mecanismos se relacionam no trato das funções
celulares.
-Conheça a estrutura e compreenda o funcionamento dos tecidos.
-Entenda o funcionamento dos sistemas digestório, cardiovascular, respiratório,
excretor, urinário e a integração entre eles.
-Compreenda os fundamentos da energia e suas fontes, modos de transmissão e
armazenamento.
-Relacione os fundamentos básicos da energia química com a célula.
-Entenda os fundamentos da energia mecânica, elétrica, magnética, nuclear e
química, suas fontes, modos de transmissão e armazenamento.
-Compreenda as teorias evolutivas.
9º.Ano
-Interprete os movimentos dos planetas e de suas órbitas a partir do conhecimento
das Leis de Kepler.
-Interprete os fenômenos físicos a partir do conhecimento da Lei da Gravitação
Universal.
-Compreenda as propriedades gerais e específicas da matéria.
-Entenda o funcionamento dos sistemas nervoso, locomotor, sensorial, reprodutor e
endócrino e a integração entre eles.
-Entenda os conceitos e mecanismos básicos da genética e dos processos de
divisão celular.
-Compreenda as fontes de energia e suas formas de conversão.
-Compreenda as relações entre sistemas conservativos.
-Relacione os conceitos físicos aos processos de transformação e transferência de
energia.
-Entenda os ciclos biogeoquímicos, bem como, as relações ecológicas.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO: ocorrerá através de um processo contínuo
sendo que comportam: avaliações individuais ou em grupo, com ou sem consulta ao
material trabalhado em sala de aula, trabalhos individuais ou em grupo, provas orais
ou escritas, entre outras. A avaliação será somatória de 0,0 a 10,0 pontos, sendo 4,0
pontos referentes aos trabalhos e 6,0 pontos referentes às provas.
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS: será realizada de forma paralela, os conteúdos
serão retomados e aplicados com novas metodologias, para assegurar a
possibilidade de aprendizagem. O resultado da recuperação substituirá a avaliação
anterior a medida em que esta apresentar evolução no processo de ensino e
aprendizagem. A prova de recuperação terá valor 10,0.
INCLUSÃO: Os conteúdos terão adaptação curricular e os alunos serão atendidos
individualmente observando suas necessidades especiais, quando necessários.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e
Bases da Educação Nacional. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil],
Brasília, DF, v. 134, n. 248, 23 dez. 1996. Seção 1, p. 27834-27841.
BRASIL, Lei n° 11.645, de 10 de março de 2008. Estabelece as diretrizes da
educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a
obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Diário
Oficial da União, Brasília, DF, 11 de mar. 2008.
BRASIL, Lei nº 9795 de 27 de abril de 1999. Lei de Educação Ambiental - "Dispõe
sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá
outras providências" Publicação DOU, de 28/04/1999 Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil. Brasília, DF, Disponível em: <http://
http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=321
BRASIL, LEI Nº 11.525, DE 25 DE SETEMBRO DE 2007. Acrescenta § 5o ao art. 32
da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos
direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Disponível em:
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/anotada/2383309/lei-11525-07.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento da diversidade. Núcleo de gêneros e diversidade sexual. Caderno
temático da Diversidade Sexual. Curitiba, Seed – Pr., 2009-216p.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Diretoria de políticas e programas educacionais. Coordenação de desafios
educacionais Contemporâneos. Caderno temático desafios educacionais
contemporâneos 3 - prevenção ao uso indevido de drogas. Curitiba, Seed – Pr.,
2008-152p.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Diretoria de politicas e programas educacionais. Diretoria de políticas e programas
educacionais. Coordenação de desafios educacionais Contemporâneos. Caderno
temático desafios educacionais contemporâneos 4 – Enfrentamento a violência
na escola . Curitiba, Seed – Pr., 2008-152p.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino fundamental. Caderno temático: inserção dos
conteúdos de história e cultura afro-brasileiras e africana nos currículos
escolares . Curitiba, Seed – Pr., 2005-43p.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Diretoria de políticas e programas educacionais. Coordenação de desafios
educacionais Contemporâneos. Caderno temático desafios educacionais
contemporâneos 5 – Educando para as relações étnico-raciais II. Curitiba, Seed
– Pr., 2008-208p.
SABER E ATUAR / Obra Coletiva. Curitiba: Senar – Pr, 2007. 32 p. (Coleção
Agrinho, v.6).
SABER SAÚDE. Prevenção do Tabagismo e outros fatores de risco de câncer –
Instituto Nacional de Câncer: Rio de Janeiro, 1998. 112 p.
ZACHARIAS, V. L. C. Avaliação formativa e seu sentido de melhoria do processo
de ensino-aprendizagem. Disponível em:
<http://www.centrorefeducacional.com.br/avaforma.htm>. Acesso em: 17 mar. 2014
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacional: Ciências Naturais/Secretaria de Educação Fundamental.- Brasília:
MEC/SEF,1997.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – SEED – Diretrizes Curriculares
Estaduais de Ciências. Curitiba, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de
Aprendizagem – Ciências. Paraná, 2012.
GODOY, Leandro e outros. Coleção Vontade De Saber Ciências. São Paulo;
Editora FTD, 2012.
Dr. João Cândido Ferreira, Colégio Estadual- Projeto Político Pedagógico, 2014.
Dr. João Cândido Ferreira, Colégio Estadual- Proposta Pedagógica Curricular de
Ciências, 2014.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – EDUCAÇÃO FÍSICA
JUSTIFICATIVA
Na tentativa de situar historicamente a trajetória da disciplina de Educação
Física, optou-se por retratar os fatos ocorridos à partir do século XIX, devido às
transformações pela qual o Brasil passava, dentre elas, o fim da exploração escrava
e as políticas de incentivo a imigração.
Com a Proclamação da República, entre as muitas propostas de mudanças,
veio à tona a discussão sobre as instituições escolares e as políticas educacionais.
A partir de 1882 a Educação Física tornou-se componente obrigatório nos currículos
escolares.
Portanto, de uma tradição fortemente marcada pelas ciências da natureza, a
Educação Física tem avançado para preocupações pautadas por disciplinas
variadas que permitem o entendimento do corpo em sua complexidade, ou seja, a
Educação Física permite uma abordagem biológica, antropológica, sociológica,
psicológica, filosófica e política das práticas corporais, justamente por sua
constituição interdisciplinar.
A prática da Educação Física deve ser organizada, sistematizada e atualizada
possibilitando o envolvimento de todos no processo educativo. Deste modo objetiva-
se que o aluno compreenda os aspectos históricos, sociais relacionados aos
diferentes conteúdos propostos, participando de jogos e esportes dentro de um
contexto escolar de forma recreativa e competitiva para adquirir e aperfeiçoar as
habilidades especifica, relacionadas ao contexto esportivo escolar e assim,
compreender os aspectos técnicos e táticos dos diferentes esportes do contexto
escolar. E ao final dos ciclos o aluno possa aprofundar-se no conhecimento dos
limites e das possibilidades do próprio corpo, valorizando como recurso para
melhoria de suas aptidões físicas para usufruto do tempo disponível e ocioso,
reconhecendo-as como uma necessidade do ser humano e um direito do cidadão,
em busca da melhoria de sua qualidade de vida.
Assim necessita-se que a Educação Física deve ser avaliada, refletida e
reavaliada constantemente para que se firmem valores e significados que sejam
relevantes para a formação do educando.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: ESPORTE, BRINCADEIRAS, BRINQUEDOS E JOGOS.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Ginástica de Solo (Teoria e prática);
Textos sobre Saúde/Qualidade de vida, Relações Humanas;
Basquetebol, Voleibol, Handebol, Futsal, Atletismo, (Teórica).
OS CONTEÚDOS ESTÃO RELACIONADOS POR BIMESTRE:
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Jogos de imitação, jogos rítmicos, brinquedos cantados (rodas, cirandas...),
jogos sensoriais, jogos recreativos, jogos dramáticos, jogos cooperativos,
brincadeiras folclóricas e jogos intelectivos.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Manifestações Esportivas
CONTEÚDO ESPECÍFICO:
Atletismo
Histórico; Iniciação e desenvolvimento dos fundamentos básicos; Mecânica
do movimento; Regras.
Conteúdo Específico: BASQUETEBOL
Conhecimento da quadra; Marcação individual; Iniciação e desenvolvimento
dos fundamentos básicos.
Conteúdo Específico: FUTSAL
Noções de quadra; Posicionamento; Iniciação e desenvolvimento dos
fundamentos básicos.
Conteúdo Específico: HANDEBOL
Conhecimento da quadra; Posicionamento; Regras; Iniciação e
desenvolvimento dos fundamentos básicos.
Conteúdo Específico: TÊNIS DE MESA
Conhecimento do jogo, Regras básicas do jogo.
Conteúdo Específico: VOLEIBOL
Conhecimento da quadra; Desenvolvimento das destrezas motoras básicas;
Regras; Iniciação e desenvolvimento dos fundamentos.
Conteúdo Específico: XADREZ
Conhecimento do jogo.
Conteúdo Estruturante:
Manifestações Estético-Corporais na Dança e no Teatro
Conteúdos Específicos:
A dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal.
Conteúdo Estruturante: MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS
Conteúdo Específico: Ginástica de Rua e Ginástica de Solo
Origem da cultura de rua e do circo.
ELEMENTOS ARTICULADORES
O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;
Desenvolvimento corporal e construção da saúde;
Relação do corpo com o mundo do trabalho.
7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Brincadeiras, Brinquedos e Jogos
CONTEÚDOS BÁSICOS
Esportes: Basquetebol, Voleibol, Handebol, Futsal, Atletismo. (TEÓRICA ).
Revisão de Fundamentos e implementação de outros que se fizerem
necessários.
Atividades Complementares: Torneios, campeonatos.
Participações em Atividades Interdisciplinares, Gincanas.
Horas cívicas.
OS CONTEÚDOS ESTÃO RELACIONADOS POR BIMESTRE:
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Jogos de imitação, jogos rítmicos, brinquedos cantados (rodas, cirandas...),
jogos sensoriais, jogos recreativos, brincadeiras folclóricas, jogos de estafetas, jogos
cooperativos, jogos intelectivos, diferença entre jogo e esporte.
Conteúdo Estruturante: MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS
CONTEÚDO ESPECÍFICO: ATLETISMO
Histórico; Iniciação e desenvolvimento dos fundamentos básicos; Mecânica do
MOVIMENTO; REGRAS.
CONTEÚDO ESPECÍFICO: BASQUETEBOL
Regras oficiais e penalidades; Aprofundamento dos fundamentos.
CONTEÚDO ESPECÍFICO: FUTSAL
Histórico; Noções de quadra; Posicionamento; Desenvolvimento dos
fundamentos básicos.
CONTEÚDO ESPECÍFICO: HANDEBOL
Histórico; Conhecimento da quadra; Posicionamento; Regras;
Desenvolvimento dos fundamentos básicos.
CONTEÚDO ESPECÍFICO: VOLEIBOL
Histórico; Posicionamento; Refinamento das destrezas motoras básicas;
Noções de regras; desenvolvimento dos fundamentos .
CONTEÚDO ESPECÍFICO: TÊNIS DE MESA
Conhecimento do jogo, Regras.
CONTEÚDO ESPECÍFICO: XADREZ
Conhecimento do jogo.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA
DANÇA E NO TEATRO
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Origem da Dança (histórico) e suas mudanças, diferentes tipos de dança,
Desenvolvimento de formas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS
CONTEÚDO ESPECÍFICO: GINÁSTICA GERAL E GINÁSTICA DE SOLO
Origem da Ginástica (histórico) e suas mudanças.
ELEMENTOS ARTICULADORES
O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;
Desenvolvimento corporal e construção da saúde;
Relação do corpo com o mundo do trabalho.
8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: BRINCADEIRAS, BRINQUEDOS E JOGOS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Textos sobre Saúde/Qualidade de vida, Relações Humanas;
Modalidades Esportivas: Basquetebol, Voleibol, Handebol, Futsal,
(TEÓRICA).
Revisão de Fundamentos e implementação de outros que se fizerem
necessários.
Atividades Complementares: Torneios, campeonatos.
Participações em Atividades Interdisciplinares, Gincanas. Horas cívicas.
OS CONTEÚDOS ESTÃO RELACIONADOS POR BIMESTRE:
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Por que brincamos? Jogos recreativos, Jogos cooperativos e Jogos pré-desportivos,
Jogos intelectivos.
Conteúdo Estruturante:
Conteúdo Específico: ATLETISMO
Mecânica do movimento; Regras, penalidades e aperfeiçoamento.
CONTEÚDO ESPECÍFICO: BASQUETEBOL
Regras oficiais e penalidades, Aprofundamento dos fundamentos.
CONTEÚDO ESPECÍFICO: FUTSAL
Regras oficiais e penalidades.
CONTEÚDO ESPECÍFICO: HANDEBOL
Regras oficiais; Aprofundamento dos fundamentos.
CONTEÚDO ESPECÍFICO: VOLEIBOL
Regras oficiais; Aprofundamento dos Fundamentos.
CONTEÚDO ESPECÍFICO: XADREZ
Regras oficiais.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DANÇA
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Origem da Dança de Salão e Danças Tradicionais (histórico) e suas
mudanças, Desenvolvimento de formas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GINÁSTICAS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: GINÁSTICA RÍTMICA E GINÁSTICA DE SOLO
Origem da Ginástica Rítmica (histórico) e suas mudanças.
ELEMENTOS ARTICULADORES
O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;
Desenvolvimento corporal e construção da saúde;
Relação do corpo com o mundo do trabalho.
9º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: BRINCADEIRAS, BRINQUEDOS E JOGOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Textos sobre Saúde/Qualidade de vida, Relações Humanas;
Modalidades Esportivas: Basquetebol, Voleibol, Handebol, Futsal,
(TEÓRICA).
Revisão de Fundamentos e implementação de outros que se fizerem
necessários.
Atividades Complementares: Torneios, campeonatos.
Participações em Atividades Interdisciplinares, Gincanas.
Horas cívicas.
OS CONTEÚDOS ESTÃO RELACIONADOS POR BIMESTRE:
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Jogos recreativos, Jogos cooperativos e Jogos pré-desportivos, Jogos intelectivos,
Organização de Gincanas.
Conteúdo Estruturante: ESPORTE
Conteúdo Específico: ATLETISMO
Mecânica do movimento; Regras.
CONTEÚDO ESPECÍFICO: BASQUETEBOL
Regras oficiais e penalidades, Aprofundamento dos fundamentos (Arremesso
Jump, Corta-luz); Sistema de ataque e defesa, 1x3x1; 3x2; 2x1x2, flutuação e
individual; Súmulas e arbitragem.
CONTEÚDO ESPECÍFICO: FUTSAL
Regras oficiais e penalidades; Aprofundamento dos fundamentos.
CONTEÚDO ESPECÍFICO: HANDEBOL
Regras oficiais e penalidades; Aprofundamento dos fundamentos (Tipos de
arremesso, sistema 6x0, Ataque e contra ataque, Finta), marcação mista; Súmulas e
arbitragem; Superioridade e inferioridade numérica.
CONTEÚDO ESPECÍFICO: VOLEIBOL
Regras oficiais; Aprofundamento dos Fundamentos.
CONTEÚDO ESPECÍFICO: XADREZ
Regras oficiais.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DANÇA
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Origem da cultura Afro-Brasileira, Danças de Rua.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GINÁSTICAS
CONTEÚDO ESPECÍFICO: GINÁSTICA ARTÍSTICA, GINÁSTICA AERÓBICA
Montagem de coreografias.
ELEMENTOS ARTICULADORES
O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;
Desenvolvimento corporal e construção da saúde;
Relação do corpo com o mundo do trabalho.
1º ANO – ENSINO MÉDIO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Esporte
CONTEÚDOS BÁSICOS
Coletivos
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Basquetebol, Futsal, Voleibol, Handebol
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Jogos e Brincadeiras
CONTEÚDOS BÁSICOS
Jogos populares
Jogos de tabuleiro
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Queima,pular corda, pular elástico, amarelinha, pega varetas
Xadrez, Dama, Trilha
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Dança
CONTEÚDOS BÁSICOS
Danças folclóricas
Danças Criativas
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Danças de Salão
Danças de Rua
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Ginástica
CONTEÚDOS BÁSICOS
Ginástica geral
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Ginástica competitivas
Ginásticas não competitivas
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Lutas
CONTEÚDOS BÁSICOS
Lutas de Aproximação
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Judô, Boxe,Jiju-Jitsu,Sumô,Muay Thai
2º ANO – ENSINO MÉDIO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Esporte
CONTEÚDOS BÁSICOS
Coletivos
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Basquetebol, Futsal, Voleibol, Handebol
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Jogos e Brincadeiras
CONTEÚDOS BÁSICOS
Jogos populares
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Queima, queima adaptado, pular corda, pular elástico,pegador adaptado
Dominó, Pega varetas, Xadrez, Dama, Trilha
Jogos mímicos
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Dança
CONTEÚDOS BÁSICOS
Danças folclóricas
Danças Criativas
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Danças de Salão
Danças de Rua
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Ginástica
CONTEÚDOS BÁSICOS
Ginástica Geral
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Ginástica competitivas e Ginásticas não competitivas
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Lutas
CONTEÚDOS BÁSICOS
Lutas de Aproximação
Capoeira
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Judô, Boxe,Jiju-Jitsu,Sumô,Muay Thai
Lutas x Artes Marciais, História, golpes
3º ANO – ENSINO MÉDIO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Esporte
CONTEÚDOS BÁSICOS
Coletivos
Radicais
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Basquetebol, Futsal, Voleibol, Handebol
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Jogos e Brincadeiras
CONTEÚDOS BÁSICOS
Jogos populares
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Queima, queima adaptado,pular corda, pular elástico,pegador adaptado
Dominó,Pega varetas, Xadrez, Dama, Trilha
Jogos Mímicos
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Dança
CONTEÚDOS BÁSICOS
Danças folclóricas
Danças Criativas
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Danças de Salão
Danças de Rua
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Ginástica
CONTEÚDOS BÁSICOS
Ginástica Geral
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Ginástica de Academias, Alongamentos, Ginástica x sedentarismo,
Benefícios.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Lutas
CONTEÚDOS BÁSICOS
Lutas de Aproximação
Capoeira
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Taekwond,Karatê,Judô, Boxe,Jiju-Jitsu,Sumô,Muay Thai
Objetivos,Lutas x Artes Marciais e golpes da Capoeira
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os Pressupostos do materialismo histórico-dialético configuram a cultura
corporal, objeto de estudo da Educação Física, relacionando o movimento humano,
historicamente constituído, ao cotidiano escolar em todas as suas formas e
manifestações culturais, políticas, econômicas e sociais. Para tanto, utiliza-se da
metodologia Crítico-superadora.
Nesta perspectiva os conteúdos não precisam ser organizados numa
seqüência baseada em pré-requisitos, mas sim, abordados segundo o principio da
complexidade crescente, assim, o grau de complexidade que o professor
apresentará, deverá estabelecer diferenças de entendimento e de relações entre o
conteúdo e os elementos articuladores.
- Aulas Teóricas e Práticas
- Trabalhos de Pesquisas realizados de forma individual e coletiva;
- Uso de vídeos, jornais, revistas, apostilas e documentos sociais; e do livro
didático público;
- Elaboração e uso de quadro mural para divulgação de cartazes e sugestões;
- Participação e elaboração de festivais, gincanas e torneios;
- Trabalho de forma interdisciplinar;
- Clinicas com profissionais diversos;
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem será contínua e sistemática para obtenção de
informações e diagnosticar progressos, capacidades e habilidades do educando
considerando os saberes acumulados, a aprendizagem, a participação nas aulas, o
trabalho individual e em equipe de forma coerente para aquisição e compreensão do
conhecimento.
A avaliação será realizada através da compreensão efetiva dos
conhecimentos que os alunos adquiriram sobre os conteúdos desenvolvidos no
decorrer das aulas, com avaliações práticas e teóricas (individuais), com peso 6,0
(seis) sendo no mínimo duas avaliações por bimestre, e apresentação de trabalhos
práticos e teóricos (individuais ou em grupo) com peso 4,0 (quatro), buscando a
aquisição de conhecimentos, produção de novos conceitos e sua participação
efetiva na reelaboração do seu saber.
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras para a
Educação Básica da Rede Estadual de Educação do Paraná. Educação Física.
Curitiba, 2008.
Educação Física/Vários autores. Curitiba:SEED-PR, 2006
Linguagens, códigos e suas tecnologias. Secretaria de Educação Básica/Ministério
da Educação. Brasília, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos: inserção dos
conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares.
Curitiba, 2006.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - ENSINO RELIGIOSO
JUSTIFICATIVA
Identificar a diversidade religiosa presente na realidade sociocultural, analisando o fenômeno
religioso como um dado da cultura, desenvolvendo o diálogo, a tolerância e o respeito às diferenças.
O Ensino Religioso é parte integrante do currículo das escolas de educação básica.
Estabelecido como área de conhecimento, sua prática pedagógica é portadora de indefinições e
ambiguidades relativas à sua natureza e finalidade.
O objetivo do Ensino Religioso é possibilitar ao aluno uma ampliação de sua visão de mundo
através de uma maior compreensão das questões religiosas, partindo de um estudo religioso,
colaborando assim, para a compreensão e vivência do que é autenticamente humano. A percepção
de mundo é de suma importância para o desenvolvimento do aluno, pois é através dela que o aluno
se descobre, descobre o outro e descobre o mundo.
Os conteúdos trabalhados, nas aulas de Ensino Religioso, privilegiam o estudo das diferentes
manifestações do Sagrado no coletivo, a partir da concepção prevista na legislação e nas novas
Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
Conteúdos Estruturantes
• A Paisagem sagrada;
• símbolo;
• texto sagrado
6º Ano
CONTEÚDOS BÁSICOS:
• Organizações religiosas.
• Principais líderes.
•Quem sou eu?
•Como ser um vencedor.
•Diferentes mas iguais na essência. Saber viver com as diferenças.
•Como viver em paz consigo mesmo e com os outros;
•Valorizar a si e aos outros.
• Lugares sagrados.
• Religião e Religiosidade;
• A religião no Cotidiano da minha vida;
• A religião na vida da minha família;
• Conhecendo as Tradições Religiosas presentes na nossa turma;
• As religiões e a construção da Paz;
• As religiões e a prática do bem.
Textos sagrados; orais e escritos
transcendente em minha vida;
transcendente tem muitos nomes;
As pessoas tem diferentes ideias sobre o Transcendente;
Ideias sobre o Transcendente nas Tradições Religiosas de nossa comunidade;
Que são os símbolos?
Os símbolos na minha vida;
Diferença entre os símbolos religiosos e outros símbolos;
Os símbolos religiosos na vida das pessoas;
Os símbolos de algumas religiões.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Vivenciar a alteridade por meio de valores que promovam o encontro consigo mesmo
e com o outro;
Identificar no contexto social a existência de diferentes tradições religiosas e
reconhecer sua importância para a expressão da religiosidade do ser humano e a
construção de um mundo melhor;
Perceber a religiosidade como uma necessidade intrínseca à condição do ser
humano;
Reconhecer a representação do Transcendente nas diferentes Tradições religiosas,
vivenciando a alteridade, favorecendo o respeito mútuo e o diálogo inter-religioso na
sala de aula e na sociedade;
Compreender a origem e formação dos textos sagrado orais e escritos, relacionando-
os aos acontecimentos religiosos importantes na história dos povos, percebendo-os
como referencial de ensinamentos sobre fé e a prática das Tradições Religiosas;
Conhecer e identificar rituais significativos em diferentes culturas religiosas,
percebendo como o ser humano sacraliza o gesto, o movimento, o tempo e o espaço,
compreendendo a importância dos rituais e símbolos na vida das pessoas.
Resgatar a compreensão da vida como algo sagrado e a necessidade de respeitar
tudo o que é sagrado bem como as diferentes formas de expressão da sacralidade;
Compreender a realidade complexa que configura o universo simbólico enquanto
chave de leitura das diferentes manifestações do sagrado no coletivo, tendo em vista
as significações de determinados símbolos religiosos; Promover a reflexão sobre o
sentido da vida e as respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas
tradições ou manifestações religiosas e sua relação com o sagrado;
Promover a reflexão sobre o sentido da vida e as respostas elaboradas para a vida
além da morte nas diversas tradições ou manifestações religiosas e sua relação com o
sagrado;
Identificar e reconhecer os diferentes grupos religiosos, ou Tradições Religiosas
presentes na realidade sociocultural.
Levar o aluno a compreender que a Religião ou Tradição Religiosa é a forma concreta,
visível e social de relacionamento pessoal e comunicativo do ser humano consigo
mesmo, com o próximo e com a natureza e com o transcendente;
Levar o aluno a entender que as Tradições Religiosas fazem parte da estruturação da
sociedade;
Desenvolver a sensibilidade à pluralidade;
Compreender que é possível desenvolver a religiosidade sem estar vinculado à
religião.
Compreender que ninguém é “dono da verdade” pois não existe só verdade, mas o
que é verdade no entender de cada um.
Aprender a respeitar a religiosidade do outro.
Compreender que a ideia sobre o Transcendente se expressa e se constrói de
maneiras diferentes;
Levar o aluno a compreender as diferentes ideias do Transcendente relacionadas
com a pluralidade religiosa;
Proporcionar o conhecimento para que o aluno compreenda melhor sua ideia sobre
o Transcendente e exercitar a convivência harmoniosa com os outros que tenham
diferentes convicções.
Identificar os símbolos mais importantes das Tradições Religiosas e compreender o
seu significado;
Levar o aluno a compreender que os símbolos são linguagens que representam
ideias do Transcendente ou um conhecimento de ordem espiritual;
Compreender a importância dos símbolos na nossa vida.
7º ANO
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Temporalidade sagrada;
Universo simbólico religioso;
Símbolos que o aluno conhece do seu cotidiano;
Símbolos religiosos do seu cotidiano em casa e na sua religião;
Significado simbólico dos gestos, dos sons, das formas, das cores;
Os símbolos que identificam as principais religiões;
Que é sagrado. O que é religião é o que é religiosidade.
Que são ritos;
Ritos de passagem;
Ritos Mortuários;
Outros ritos;
Principais ritos religiosos e sua importância na vida sob o aspecto psicológico,
emocional e religioso.
Festas e datas comemorativas das diversas religiões;
Pesquisar as festas de cada religião presente na sala de aula.
Celebrar a vida em comunidade. Símbolos usados para celebrar a vida: Festa da
colheita, festa da ressurreição, etc.
As diversas religiões e o que acreditam sobre a vida e sobre a morte;
Crenças e sentido da vida;
Ressurreição – Religiões que acreditam na Ressurreição;
A crença na Ressurreição e a consequência para a vida crer e viver;
Reencarnação – Religiões que acreditam na reencarnação. Reencarnação e o
sentido da vida;
Ancestralidade - As religiões que acreditam em ancestralidade. Consequências para
a vida;
Pessoas que não creem num ser superior e não creem na vida após a morte.
Consequências para a vida.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Compreender a diferença entre os símbolos religiosos e os símbolos usados no dia-
a-dia;
Perceber o significado de gestos, sons, formas, cores e textos simbólicos presentes
nos ritos, nos mitos e no próprio cotidiano;
Aprender a diferenciar símbolos religiosos dos não-religiosos;
Perceber o significado de identificar-se através de símbolos; É o que identifica e
caracteriza a preferência ou opção de cada pessoa;
Relacionar o símbolo da religião como expressão da crença e da religiosidade.
Diferenciar religião de religiosidade;
Compreender o que são ritos nas manifestações e tradições religiosas;
Compreender o significado dos ritos nas diversas religiões;
Compreender o significado simbólico dos ritos de passagem na vida psicológica da
pessoa;
Perceber o significado dos ritos na vida das pessoas;
Compreender que os ritos fazem parte da vida e da cultura de um povo.
Compreender que as festas religiosas são organizações dos diferentes grupos
religiosos com objetivos diversificados entre eles confraternização, rememoração, períodos
especiais e datas importantes.
Compreender o significado das festas como expressão da religiosidade de um grupo
de uma comunidade, ou de um povo.
Compreender que as festas são celebrações da vida.
Compreender que todo ser humano anseia dar sentido a sua vida;
Perceber que o sentido da vida está diretamente relacionado com a crença sobre o
além-morte;
Compreender cada uma das quatro crenças sobre o após-morte ressurreição,
reencarnação, nada;
Relacionar a crença sobre o além-morte com o sentido da vida e o jeito de viver o
aqui e agora;
Compreender que a vida e as crenças são escolhas de cada um.
Trabalhados naturalmente, de acordo com a didática aplicada por cada um dos
professores da disciplina os conteúdos obrigatórios História do Paraná (lei nº 13381/01);
História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11.645/08); Música (lei nº
11.769/08); Prevenção ao uso indevido de drogas; Sexualidade Humana; Educação
Ambiental (L.F. nº 9795/99, Dec. 4201/02). Educação Fiscal; Enfrentamento a violência
contra criança e o adolescente; A Lei 10.741, de 03 de outubro de 2003, sobre a instituição
do Estatuto do Idoso; Direito das Crianças e Adolescente L.F. N 11525/07; Educação
Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O Ensino Religioso, no sentido de contribuir para a formação da cidadania,
como toda disciplina escolar, tem uma prática docente metodológica própria. Numa
visão pedagógica, o educando conhecerá ao longo do Ensino Fundamental os
elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, para que possa entender
melhor a sua busca de Transcendente.
No Ensino Religioso não se pode afirmar haver receitas prontas, fórmulas,
métodos prontos e definitivos, pois estaríamos desconsiderando diversas variáveis
que, num movimento cíclico entre sociedade-escola, se constituem.
As práticas pedagógicas desenvolvidas em Ensino Religioso em sala de aula,
serão no sentido de fomentar o respeito às diversas manifestações religiosas,
ampliando e valorizando o universo cultural dos alunos, com articulação de
conteúdo, diálogo, sensibilidade à pluralidade, mediar conflitos e também atenção
especial aos alunos com necessidades especiais, na inclusão social.
AVALIAÇÃO
A avaliação é uma prática pedagógica integrante do processo de
aprendizagem, tem a função de verificar o nível de apropriação do conhecimento
pelo aluno. Os resultados desta subsidia o professor com elementos para uma
reflexão contínua sobre sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de
trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou
reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual ou de
todo o grupo.
Na aprendizagem do Ensino Religioso, o aluno deve ser envolvido no
processo de avaliação, uma vez que também é construtor do conhecimento. Seu
esforço precisa ser reconhecido através de ações como o fornecimento de seu
desempenho e o entendimento do erro como parte integrante da aprendizagem.
A avaliação também buscará valorizar as inteligências múltiplas, mediante
verificação da compreensão e produção dos gêneros textuais trabalhados.
REFERÊNCIAS
http:www.ensinoreligioso.seed.pr.gov.br/ O sagrado no ensino – 2008 - Sec. Estado do
Paraná.
https://sites.google.com/site/objetosaprendizagem/ensino-religioso.
http://ensinoreligiosoemsaladeaula.blogspot.com.br/2011/12/para-professores-de-ensino-
religioso.html
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento da diversidade. Núcleo de gêneros e diversidade sexual. Caderno
temático da Diversidade Sexual. Curitiba, SEED – PR., 2009-216p.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Diretoria de políticas e programas educacionais. Coordenação de desafios
educacionais Contemporâneos. Caderno temático desafios educacionais
contemporâneos 3 - prevenção ao uso indevido de drogas. Curitiba, SEED –
PR., 2008-152p.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Diretoria de politicas e programas educacionais. Diretoria de políticas e programas
educacionais. Coordenação de desafios educacionais Contemporâneos. Caderno
temático desafios educacionais contemporâneos 4 – Enfrentamento a violência
na escola . Curitiba, SEED – PR., 2008-152p.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino fundamental. Caderno temático: inserção dos
conteúdos de história e cultura afro-brasileiras e africana nos currículos
escolares . Curitiba, SEED – PR., 2005-43p.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Diretoria de políticas e programas educacionais. Coordenação de desafios
educacionais Contemporâneos. Caderno temático desafios educacionais
contemporâneos 5 – Educando para as relações étnico-raciais II. Curitiba, SEED
– PR., 2008-208p.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ESPANHOL
JUSTIFICATIVA
O cenário do ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do
currículo escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da organização
social, política e econômica ao longo da história. As propostas curriculares e as
metodologias de ensino são instigadas a atender às expectativas e demandas
sociais contemporâneas e a propiciar às novas gerações a aprendizagem dos
conhecimentos historicamente produzidos.
A realidade do país, o espaço geográfico no qual está inserido o público alvo e
os fatores históricos e culturais faz, da língua espanhola, parte indissociável do
conjunto de conhecimentos essenciais que permitem ao estudante aproximar-se de
outras culturas, propiciando com isso a integração deste com o mundo globalizado e
o acesso ao universo informatizado.
É na língua que se percebe, se entende e se constrói a realidade. É preciso
trabalhar a língua enquanto discurso entendido como prática social significativa -
(oral e/ou escrito), pois, como afirma Voloshinov, 1992: “(...) o essencial na tarefa de
decodificação não consiste em reconhecer a forma utilizada, mas compreendê-la
num contexto concreto preciso, compreender sua significação numa enunciação
particular.” As línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e
transformar modos de entender o mundo e de construir significados. Para tanto, o
conteúdo estruturante é o discurso como prática social.
Relacionado com contextos reais, o processo ensino aprendizagem de
línguas estrangeiras adquire uma nova configuração, procura fazer com que o aluno
tenha acesso a informações de vários tipos, ao mesmo tempo em que contribua para
a sua formação geral enquanto cidadão. Por isso deve-se ter em mente que as
Línguas Estrangeiras fazem parte da comunicação moderna e é uma ferramenta
imprescindível no mundo e na sociedade, pois visa a formação profissional,
acadêmica ou pessoal.
Na DCE, o ensino de Língua Estrangeira Moderna será norteado para um
propósito maior de educação, considerando as contribuições de Giroux (2004) “ao
rastrear as relações entre língua, texto e sociedade, as novas tecnologias e as
estruturas de poder que lhes subjazem”. Para este educador, é fundamental que os
professores reconheçam a importância das relações entre língua e pedagogia critica
no atual contexto global educativo, pedagógico e discursivo, na medida em que as
questões de uso da língua, do diálogo, da comunicação, da cultura, do poder, e as
questões da política e da pedagogia não se separam.
Estas Diretrizes estão comprometidas com o resgate da função social e
educacional da Língua Estrangeira Moderna na Educação Básica, de modo a
superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que historicamente tão
marcado o ensino desta disciplina.
Desta forma, espera-se que o aluno:
Use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
Vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe
possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto,
Passíveis de transformação na prática social;
Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como
seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O Discurso Como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Partículas conectivas do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
• Polissemia;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
• Léxico.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Partículas conectivas do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
• Polissemia.
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
METODOLOGIA DA DISCIPILINA
A partir do conteúdo estruturante Discurso como prática social, serão
abordadas questões lingüísticas, sócio pragmáticas, culturais e discursivas, bem
como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da
aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não verbal como unidade
de linguagem em uso.
Propõe-se que nas aulas de Língua Estrangeira Moderna o professor aborde
os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a funções do
gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de
informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e
somente depois de tudo isso a gramática em si. Assim, o ensino deixa de priorizar a
gramática para trabalhar com o texto sem, no entanto, abandoná-la.
Portanto, é importante que o aluno tenha acesso a textos de vários gêneros:
publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de opinião etc. A estrutura de uma
bula de remédio, por exemplo, difere da estrutura de um poema. Alem disso, é
necessário que se identifiquem as diferenças estruturais e funcionais, a autoria,
público a que se destina, e que se aproveite o conhecimento adquirido de
experiência com a língua materna. O objetivo será interagir com a infinita variedade
discursiva presente nas diversas práticas sociais. Para tanto teremos:
Aulas expositivas, interpretação e discussão de textos, apresentação de
trabalhos e exposições orais, jogos, desafios. Trabalhos com exercícios orais e
escritos;
Leitura, compreensão e produção de textos. Serão trabalhados textos de
descrição, narração, poesia, prosa, contos, histórias, lendas, diálogos diretos ou
indiretos;
Vocabulário: Diversos tipos de vocabulário serão exercitados. Exemplo:
corpo, dados humanos, coisas da casa, vestuário, comidas, produtos, serviços,
profissões, costumes, atividades econômicas e culturais, características sociais,
países, cidades, conteúdos históricos e geográficos, etc;
Verbos: Será dado destaque ao domínio dos verbos, sobretudo dos
irregulares por serem os mais usados na comunicação;
Música: Além do exercício fonético, a música é altamente didática. Alegra,
diverte, ensina, traz cultura e educa o ouvido, privilegiando as obras hispano e latino-
americanas.
Livro didático da Secretaria de educação do Estado do Paraná;
Filmes de variados gêneros do cinema;
Documentários culturais e turísticos dos países hispânicos;
Audição de textos gravados para compreensão auditiva;
Textos da internet;
Mapa de España;
Diccionário;
Cds.
AVALIAÇÃO
Quanto à avaliação do ensino-aprendizagem, a escola, vendo o trabalho do
Professor com seriedade, ética, adota como critério a avaliação somativa. Os
Professores se utilizam de todos os recursos didáticos e pedagógicos como:
avaliações, testes, trabalhos, apresentações orais e escritas, cadernos com as
anotações, tarefas propostas realizadas em sala de aula ou para casa, para realizar
uma avaliação justa e verdadeira para com todos, sem discriminação ou acepção de
pessoas, conforme o Regimento Escolar, onde o sistema de Avaliação Bimestral é
composto pela somatória da nota 4,0 (quatro vírgula zero) referente a atividades
diversificadas; mais a nota 6,0 (seis vírgula zero).
As formas de registros avaliativos são a partir de notas e a periodicidade dos
registros é feita bimestralmente. A recuperação é concomitante com relação à
aprendizagem dos alunos.
A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna deve superar a
concepção de mero instrumento de mediação da apreensão de conteúdos, visto que
se configura como processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões acerca das
dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções. De fato, o
envolvimento dos alunos na construção do significado nas práticas discursivas será
a base para o planejamento das avaliações de aprendizagem.
Caberá ao professor observar a participação dos alunos e considerar que o
engajamento discursivo na sala de aula se faça pela interação verbal, a partir dos
textos, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos na
turma; na interação com o material didático; nas conversas em língua materna e
língua estrangeira;
REFERÊNCIAS
FOUCAULT, M. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996. p.50.
GIMENEZ, T. Currículo de Língua Estrangeira: revisitando fins educacionais. Anais
XI EPLE, 2003.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira
Moderna para a Educação Básica. Curitiba: 2009
SILVEIRA, M.I.M. Línguas Estrangeiras: uma visão histórica das abordagens,
métodos e técnicas de ensino. Maceió: Edições Catavento, 1999.
Projeto Político Pedagógico. Colégio Estadual Drº João Cândido Ferreira – 2009.
Regimento Escolar. Colégio Estadual Drº João Cândido Ferreira – 2009.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – FILOSOFIA
JUSTIFICATIVA
As Orientações Curriculares de Filosofia organizam seu ensino a partir de
conteúdos estruturantes, tomados como conhecimentos basilares, que se
constituíram ao longo da história da filosofia e de seu ensino, em épocas, contextos
e sociedades diferentes, e que, tendo em vista o estudante do Ensino Médio,
ganham especial sentido e significado político, social e educação moral.
O que se pretende com a Filosofia é a formação pluridimensional e
democrática plena, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de
compreender a complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas
particularidades e especialização. Nesse mundo que se manifesta quase sempre de
forma fragmentada, o estudante não pode prescindir de um saber que opera por
questionamentos, conceitos e categorias de pensamento, que busca articular a
totalidade espaço-temporal e sócio histórica em que se dá o pensamento e a
experiência humana.
Concomitantemente, o ensino de Filosofia não pode se furtar em avaliar a
capacidade do estudante do Ensino Médio em criar conceitos ressignificativos;
observar qual o discurso que se tinha antes e que se tem após o estudo, na aula de
Filosofia. No entanto, a avaliação da Filosofia começa no início do trabalho com o
conteúdo estruturante, coletando o que o estudante pensa antes (preconceitos) e o
que pensa após o processo que se dá no interior da própria aula de Filosofia e não
num momento em separado destinado a avaliar.
Nesse contexto, os conteúdos estruturantes devem ser trabalhados na
perspectiva dos estudantes, de fazê-los pensar problemas com significado histórico
e social, estudados e analisados com textos filosóficos que lhe fornecem subsídios
para que possam pensar o problema, argumentar criticamente, pesquisar, fazer
relações, articular os problemas do mundo real concreto com as respostas e
formulações da história da Filosofia e que nesse processo crie e recrie para si
conceitos filosóficos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Mito e Filosofia;
Teoria do Conhecimento;
Ética;
Filosofia Política;
Estética;
Filosofia da Ciência.
CONTEÚDOS BÁSICOS
MITO E FILOSOFIA
• Saber Mítico;
• Saber Filosóficos;
• Relação Mito e Filosofia;
• Atualidade do Mito;
Que é Filosofia?
TEORIA DO CONHECIMENTO
Possibilidade do Conhecimento;
As Formas de Conhecimento;
O Problema da Verdade;
A questão do Método;
Conhecimento e Lógica;
ÉTICA
Ética e Moral;
Pluralidade Ética;
Ética e Violência;
Razão Desejo e Vontade;
Liberdade: Autonomia do Sujeito e a Necessidade das Normas;
FILOSOFIA E POLÍTICA
Relação entre Comunidade e Poder;
Liberdade e Igualdade Política;
Política e Ideologia;
Esfera Pública e Privada;
Cidadania Forma e ou Participativa;
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
Concepção de Ciência;
A questão do Método Científico;
Contribuições e limites da Ciência;
Ciência e Ideologia;
Ciência e ética;
Natureza da Arte;
ESTÉTICA
Natureza da Arte;
Filosofia da Arte;
Categorias Estéticas – Feio – Belo – Sublime – Trágico – Cômico
Grotesco;
Estética e Sociedade
Em todos os Anos do Ensino Fundamental e Médio serão trabalhados textos
que enfatizem o conhecimento e valorização da Historia e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena (conforme lei nº 11.645/08 de 10/03/2008),textos sobre prevenção ao uso
indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal,
enfrentamento à violência contra criança e o adolescente, o Direito das Crianças e
Adolescente (L.F nº 11525/07), Educação Tributária (Dec. Nº 1143/99, Portaria nº
413/02), Educação Ambiental (L.F. nº 9795/99,Dec.420/02).
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos
específicos se dará em quatro momentos: a sensibilização, a problematização, a
investigação e a criação de conceitos.
O desdobramento do ensino de Filosofia será desenvolvido mediante o uso
de recursos físicos e de estratégias tais como: exibição de filme ou de uma imagem,
da leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma música, de aulas
expositivas e dialógicas com o objetivo de investigar e motivar possíveis relações
entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido. A isso se
chama sensibilização. Com a sensibilização inicia-se o trabalho propriamente
filosófico – a problematização, a investigação, a criação de conceitos.
A problematização ocorrerá sempre que o professor e estudantes, através da
discussão, levantem questões, identifiquem problemas e investiguem o conteúdo.
Num momento posterior o professor convida o estudante a analisar o problema, o
que se faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar
a experiência filosófica.
Recorrendo a textos da história da Filosofia e aos clássicos, o estudante se
defronta com diferentes maneiras de enfrentar o problema e com possíveis soluções
já elaboradas, embora não solucione o problema, orientam a discussão.
O ensino de Filosofia privilegiará o diálogo com a vida, cuja busca de
resolução de problemas tenha a preocupação também com uma análise da
atualidade, com uma abordagem contemporânea que remeta o estudante a sua
própria realidade. Ele será permeado por atividades tais como: leitura, produção de
textos, investigações individuais e coletivas a fim de que se organize e oriente o
debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo.
A utilização de certos recursos, como: TV Multimídia, laboratório de
informática, biblioteca, são indispensáveis para o estudo da Filosofia.
AVALIAÇÃO/RECUPERAÇÃO
No contexto atual, a avaliação deve ser concebida como instrumento para
auxiliar a aprendizagem do educando e o desenvolvimento de formas flexíveis de
pensamento e ação, que proporcione elementos para a reflexão a si mesmo e sobre
o “outro”, na sua temporalidade e diversidade, que traduzem a experiência vivida
pelos seres humanos na construção do pensamento filosófico nos diferentes
momentos históricos.
Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo,
numa dimensão critica e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Neste
sentido, a avaliação terá a função de acompanhar o desempenho no presente,
orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as praticas insuficientes,
apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas praticas
educativas (LIMA,2002/2003).DCE,2009,pág.31.
A avaliação será contínua, processual, formal e diagnóstica, servindo para o
redirecionamento da ação no processo ensino-aprendizagem.
Esta concepção permitirá aos educadores e aos educandos identificar pontos
fracos no processo de ensino e de aprendizagem, permitindo rever os
procedimentos e re-planejar as ações. Desta forma o educador avalia sua própria
atuação e o educando vai continuamente se dando conta de seus avanços e
dificuldades. Para esse processo de avaliação tornar-se eficaz, será considerada a
necessidade da aquisição de noções e conceitos básicos para formar o pensamento
filosófico na perspectiva de que o ensino de Filosofia implica desenvolver o exercício
do filosofar, com a problematização, a investigação e a criação de conceitos.
Neste sentido, será avaliada a capacidade do aluno em reformular questões
de forma organizada, construir e tomar posições, interpretar as dimensões de cada
texto, em criar conceitos: qual conceito trabalhou e criou; qual discurso tinha antes e
qual discurso tem após o estudo da Filosofia. De certo modo, a avaliação servirá
para diagnosticar as dificuldades dos alunos e intervir no processo, tendo em vista
garantir a qualidade de ensino que professores, estudantes e a própria instituição de
ensino se propõem a construir coletivamente.
Para tanto, serão utilizadas estratégias avaliativas, o desenvolvimento de
pesquisas, leitura de textos filosóficos e produção de textos, fichas de leitura,
confecção de cartazes, analise de filmes e audiovisuais, imagens de obras de arte,
elaboração e apresentação de trabalhos escolares em grupo, seminários, provas
com questões objetivas e subjetivas, debates, pesquisas de temas propostos e
correlatos aos conteúdos propostos e outras.
A recuperação de estudos será concomitante aos conteúdos desenvolvidos
durante todos os bimestres do ano letivo, com a revisão dos conteúdos não
assimilados pelos estudantes, com foco na aprendizagem e não na nota com
produto final. Serão feitas revisões do processo ensino-aprendizagem, para atender
estudantes com dificuldades de aprendizagem, na medida em que se julgar
necessário, revendo e propondo intervenções necessárias para que aja a
apropriação de conceitos e conteúdos propostos na disciplina de Filosofia com
novos procedimentos metodológicos e realização de outras avaliações.
REFERÊNCIAS
ARANHA, Arruda. Maria Lúcia de e MARTINS, Pires Maria Helena. Filosofando:
Introdução à Filosofia 3º Ed. – São Paulo; Moderna, 2013.
ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Temas de Filosofia. São Paulo: Moderna, 1992.
ARENT, Hannnah. A Condição Humana. 4 Ed. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1989.
Filosofia. Vários Autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. Livro Didático Público.
CHAUI, M. Convite à Filosofia. São Paulo, Ática, 1997.
GALLINA, S. O Ensino de Filosofia e a Criação de Conceitos. In: Cadernos
CEDES, nº 64. A filosofia e o seu ensino. São Paulo: Cortez, 2004.
LANGON m. Filosofia do ensino de Filosofia. In: GALLO, S.; CORNELLI, G. &
DANELON, M. Filosofia do ensino de Filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003.
LEOPOLDO E SILVA, F. Porque a Filosofia no Segundo Grau. REVISTA
ESTUDOS AVANÇADOS, 6(14), 1992.
REALE, G. & ANTISERI, D. História da Filosofia. São Paulo: Paulus, 2003.
RUSSEL, B. Os Problemas da Filosofia. Trad. Antonio Sérgio. Coimbra: Almedina,
2001.
SEVERINO, A. In: GALLO, S.; CORNELLI, G. & DANELON, M. Ensino de Filosofia:
Teoria e Prática. Ijuí: Ed. UNIJUÌ, 2004.
CORDI, Justin. Para Filosofar. São Paulo: Scipione, 1995.
CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia. São Paulo: Companhia das
Letras, 1994.
PARANÁ.Secretaria de Estado da Educaçao. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica -DCE.Curitiba – 2009.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – FÍSICA
JUSTIFICATIVA
A Física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução
cósmica e investigar os mistérios do mundo, assim como desenvolver novas fontes
de energia e criar novos materiais, produtos e tecnologia.
O aprendizado de Física contribui como parte de um conjunto mais amplo de
qualidades humanas, para a compreensão do mundo natural e transformado e, para
o desenvolvimento de instrumentos, como sentido pratico e analítico para a
cidadania e a vida profissional.
A Física também contribui para a formação de uma cultura científica efetiva,
permitindo ao individuo a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais,
redimensionando sua relação com a natureza em transformação.
O grande desafio na atualidade é que a atividade científica seja vista como
atividade humana, com seus acertos, virtudes, falhas e limitações, possibilitando ao
aluno desenvolver suas próprias potencialidades e habilidades para exercer seu
papel na sociedade, compreender as etapas do método científico e estabelecer um
diálogo com temas cotidianos que se articulam com outras áreas do conhecimento.
Portanto, o ensino da Física terá significado real quando a aprendizagem
partir de ideias e fenômenos que façam parte do contexto do aluno, privilegiando a
interdisciplinaridade e a visão não fragmentada da ciência, tornando-o articulado e
dinâmico.
OBJETIVOS
Compreender e utilizar a ciência, como elemento de interpretação e
intervenção e a tecnologia como conhecimento sistemático de sentido prático.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
1° SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Movimento
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Introdução à Física
Introdução à Mecânica
Velocidade Movimento com trajetória orientada
Equação horária do movimento uniforme
Gráficos do movimento uniforme
Aceleração escalar
Equações do movimento uniforme variado
Vetores
Lançamento de projeteis
Lei da Inércia
Segunda lei de Newton
Peso e a Terceira lei de Newton
Decomposição de forças
Força elástica e força de atrito
Dinâmica do movimento circula
Trabalho de uma força
Energia cinética
Conservação da quantidade de movimento e colisões
Impulso de uma força
Gravitação
Estática dos corpos rígidos
Hidrostática
Massa específica
Pressão
Teorema de Stevin
Teorema de Pascal
Prensa Hidráulica
Empuxo.
2º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TERMODINÂMICA
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Termometria
Expansão térmica de sólidos e líquidos
Calorimetria
Mudanças de estado de agregação
Transmissão de calor; Leis dos gases ideais
Termodinâmica
Óptica
A luz
Espelhos planos
Espelhos esféricos
Refração da luz
Lentes; Ondas
Algumas propriedades das ondas
Interferência e ondas estacionárias.
3º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Eletromagnetismo
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Carga elétrica
Eletrização
Força eletrostática
Campo elétrico
Campo elétrico de várias cargas
Potencial elétrico I
Potencial elétrico II
Trabalho no campo elétrico
Campo elétrico uniforme
Corrente elétrica
Tensão elétrica
Resistores e lei de Ohm
Associação de resistors
Geradores elétricos
Circuitos elétricos com geradores reais
Receptores elétricos
Potência e energia elétrica
Potência dissipada no resistor
campo magnético
Força magnética
Fontes de campo magnético
Indução eletromagnética
Algumas aplicações da indução eletromagnética
Ondas eletromagnéticas
Física moderna
A teoria da relatividade
Mecânica quântica
Partículas elementares.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O encaminhamento metodológico está ancorado nos pressupostos
pedagógicos da contextualização e interdisciplinaridade.
Para que esta proposta se viabilize de forma eficaz, faz-se necessário a
incorporação de aspectos da história da ciência, e particularmente, da Física e de
forma imprescindível das atividades de laboratório. A história da ciência e da Física
possibilitam a compreensão da evolução dos conceitos físicos mediante estudos que
contemplam aspectos sociais, políticos e culturais de uma época. Além de mostrar
que a produção da ciência foi feita por pessoas que foram desafiadas a
compreender certos fenômenos, levando às vezes, toda uma vida.
Os conteúdos serão desenvolvidos utilizando-se dos recursos tecnológicos
como:
Computador, vídeo, retro-projetor, filmadora e máquina fotográfica para
desenvolver trabalhos;
Internet para pesquisa sobre conteúdos trabalhados, testes on-line, debates
m fóruns e atualizações;
Os programas Word, Power Point, Excel, serão utilizados para pesquisa,
trabalhos e organização de seminários, elaboração de planilhas;
Os softwares educativos servirão para pesquisa, trabalhos, debates, testes e
elaboração de aulas com uso de softwares de autoria;
Ao ministrar os conteúdos, o professor deverá levar em consideração as
características principais dos estudantes na aprendizagem de cada turma e em
casos especiais à característica individual.
Conceitos, leis e formulas serão apresentadas de forma articulada próximas
do mundo vivido pelos alunos, desenvolvendo gradualmente a abstração, partindo
da prática e de exemplos concretos.
A construção do conhecimento físico acontecerá através do desenvolvimento
de várias dimensões da inteligência humana em virtude das aptidões individuais e
das capacidades diferenciadas de aquisição das abordagens que serão
consideradas no processo de aprendizagem adquiridas pelos alunos, de modo que
exercícios repetitivos sejam abolidos e se enfatize a utilização de fórmulas
vinculando a linguagem matemática com o significado físico efetivo.
Para efetivar uma prática educacional transformadora, faz-se necessário
buscar continuamente estratégias que ressaltem o cotidiano dos alunos, que
possibilitem a reflexão crítica para, a partir da realidade constatada, construir os
saberes escolares necessários à formação integral do aluno. Portanto, propõe-se
trabalhar de forma interdisciplinar e no âmbito das relações contextuais, acerca dos
desafios educacionais contemporâneos e das temáticas da diversidade e as que
representam demandas estabelecidas por lei: Direito das crianças e adolescentes
(LF 11.525/07), Enfrentamento à Violência contra criança o adolescente, Educação
Fiscal, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Gênero da diversidade sexual, A
Cultura e História Afro-Brasileira (Lei 10.639/03), História, Cultura dos Povos
Indígenas (Lei 11.645/08), Educação Ambiental (Lei 9.795/99, Dec 4201/02), História
do Paraná (Lei 13.381/01), Música (Lei 11.769/08), Educação Tributária (Dec
1.143/99, Portaria n° 413/02).
A proposta é mobilizar o coletivo da escola, para formalizar ações educativas,
com o objetivo de proporcionar aos educandos o preparo para que possam assumir
uma postura crítica diante dos acontecimentos, valorizando o exercício da cidadania,
posicionando-se com relação às questões ambientais, da saúde, do trabalho e do
consumo na atualidade.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser essencialmente formativa, e processual, vista como
instrumento dinâmico de acompanhamento pedagógico do aluno e do trabalho do
professor. Diante disso, não podemos avaliar o aluno por uma simples prova escrita
limitando seus meios e estratégias de demonstrar o conhecimento. Nesta proposta
em que o aluno frequentemente solicitado a participar e criar, uma prova não é
suficiente para sintetizar o que ele aprendeu e viveu, pensou e aprendeu. Logo, é
necessário repensar os instrumentos de avaliação, bem como definir seus objetivos,
que devem envolver mais amplamente possível, todo o trabalho realizado. Nesse
sentido, tanto o desempenho cognitivo como as atitudes dos alunos serão avaliados.
Pode-se afirmar que é elemento significativo do processo ensino-
aprendizagem, envolvendo a prática pedagógica do professor, o desempenho do
aluno e os princípios que norteiam o trabalho da unidade escolar, ou seja, a
avaliação vai além de simplesmente quantificar os resultados de um processo ao
término de um período. Cabe ao professor apresentar o conceito ou nota ao aluno,
desde que acompanhados de orientação sobre como pode e deve agir para
aperfeiçoar seu desempenho e progredir no aprendizado de Física. O sistema de
avaliação, segundo o Regimento Escolar, será bimestral, composta pela somatória:
I – da nota 4,0 (quatro), obtida através de diferentes instrumentos de avaliação
(pesquisas e trabalhos);
II – mais a nota 6,0 (seis), resultante de duas avaliações, totalizando no final nota
10,0 (dez) pontos.
Critérios de avaliação:
Compreender conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e
aprendizagem planejada;
Formular uma visão geral da Física, presente no século XX e compreenda a
visão de mundo dela decorrente;
Compreender e utilizar a matemática como linguagem para expressar os
modelos físicos;
Interpretar textos básicos de Física, textos de divulgação científica ou
jornais, poesia e literatura de ficção, dentre outros, considerando as ideias, conceitos
e leis fundamentais da Física, estabelecendo relações entre a ciência e outros
campos de conhecimento;
Conhecer diferentes grandezas Físicas (massa, peso, velocidade,
temperatura, energia...), bem como as unidades de medidas realizando cálculos
matemáticos;
Compreender os modelos como ferramentas elaboradas para explicar
fenômenos físicos utilizando-os para explicar movimentos cotidianos, como exemplo
o ato de caminhar;
Interpretar movimentos em situações cotidianas por meio do conhecimento
das leis de Newton;
Compreender o movimento dos planetas em torno do Sol, interpretando as
leis de Kepler;
Aprender o quadro teórico da termodinâmica composto pelas leis e conceitos
fundamentais (calor, temperatura);
Compreender e analisar fenômenos físicos relativos aos movimentos, à
termodinâmica e ao eletromagnetismo, fazendo uso do Princípio da Conservação da
Energia;
Aprender conceitos da corrente elétrica e os processos de eletrização;
Compreender as características de um campo magnético;
Entender ondas e movimento ondulatório;
Conhecer o Princípio da Incerteza e os postulados da Teoria da
Relatividade.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Produção de textos;
Pesquisas bibliográficas;
Relatórios de aulas de experimentação;
Laboratório de informática;
Apresentação de seminários;
Leitura e interpretação de textos, de tabelas e gráficos;
Trabalhos de pesquisa individuais ou em grupos, com apresentações de
seminários;
Avaliação escrita.
Recuperação de Estudos
De acordo com o Regimento Escolar a recuperação de estudos é direito dos
alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos, a
mesma dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo de ensino
aprendizagem, sendo que o resultado substituirá a avaliação anterior à medida que
esta apresentar evolução. A recuperação será organizada com atividades
significativas, por meio de procedimentos didático-metodológico diversificado e
avaliação terá registro de nota expresso em escala de 0 (zero) a 10,0 (dez). Os
resultados serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo,
constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar. A certificação
de conclusão, para os anos finais do ensino fundamental e ensino médio exigido, é a
média final de 6,0 (seis), observando a frequência mínima exigida por lei.
REFERÊNCIAS
BONJORNO, Regina Azevedo; José Roberto; Valter. Física Fundamental – Volume
Único São Paulo: FTD, 1993.
CHIQUETTO, Marcos José. Aprendendo Física. Volume 1-2-3. São Paulo: Editora
Scipione, 1993.
GASPAR, Alberto. Física. Volume Único. São Paulo: Editora Atual, 2008.
MAXIMO, Antonio. ALVARENGA, Beatriz. Física, de olho no mundo do trabalho.
Volume Único.São Paulo: Editora Scipione, 2003.
PARANÁ, Djalma Numes. Física para o Ensino Médio. São Paulo: Editora Ática,
1999.
Projeto Político Pedagógico. Colégio Estadual Doutor João Cândido Ferreira,
2014.
PENTEADO, Paulo César M. TORRES, Carlos Magno. Física, Ciência e
Tecnologia. Volume 1-2-3. São Paulo: Editora Moderna, 2005.
Regimento Escolar. Colégio Estadual Doutor João Cândido Ferreira, 2014.
SAMPAIO, José Luiz. CALÇADA, Caio Sérgio. Física. Volume Único. São Paulo:
Editora Atual, 2005.
SEED – Secretaria de Estado da Educação – Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica do Estado do Paraná da Disciplina de Física. Curitiba,
2008.
TOSCANO, Carlos. FILHO, Aurélio Gonçalves. Física. Volume Único. São Paulo:
Editora Scipione, 2008.
VÁRIOS AUTORES. Física – Ensino Médio. Volume Único. Curitiba: SEED-PR,
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - GEOGRAFIA
JUSTIFICATIVA
Para que o aluno compreenda a dinâmica social e espacial que produz e
transforma o espaço geográfico, é necessário subsidiá-lo com alguns conceitos de
lugar, paisagens, dinâmica sócio ambiental, cultural e demográfica, como também as
questões econômicas e geopolíticas, porém sempre enfocando os conceitos de
sociedade e natureza como papel principal na construção do espaço,
proporcionando ao estudante a compreensão do mundo em que vive, das relações
entre a Natureza / homem / trabalho, da sociedade, tornando-o crítico e parte
integrante/participante como agente de transformação, possibilitando ao educando
condições de se localizar no espaço em que vive e a partir daí entender os
problemas sociais, político e econômicos.
Com este enfoque, ter uma visão geral do local para o global e através desse
conhecimento agir e interagir com autonomia na sociedade e no espaço em que está
inserido. Contribuindo para que o aluno se oriente e se localize no tempo e no
espaço, para a formação integral do aluno, para o exercício da cidadania,
conduzindo a reflexão, a leitura de mundo e suas transformações sociais, políticas e
econômicas. Oportunizando ao educando a possibilidade de situar-se na dinâmica
das transformações contemporâneas, fazendo com que atue critica e
construtivamente no contexto local como parte integrante do globo. Sentindo-se
valorizado como cidadão capaz de perceber a sua realidade, desenvolver o senso
crítico, a criatividade e o raciocínio, fazendo a leitura de mundo através do
entendimento do espaço geográfico.
Desta forma serão trabalhados naturalmente, de acordo com a didática
aplicada por cada um dos professores da disciplina os conteúdos obrigatórios
História do Paraná (lei nº 13381/01); História e Cultura Afro-brasileira, africana e
indígena (Lei nº 11.645/08); Música (lei nº 11.769/08); Prevenção ao uso indevido de
drogas; Sexualidade Humana; Educação Ambiental (L.F. nº 9795/99, Dec. 4201/02).
Educação Fiscal; Enfrentamento a violência contra criança e o adolescente; A Lei
10.741, de 03 de outubro de 2003, sobre a instituição do Estatuto do Idoso; Direito
das Crianças e Adolescente L.F. nº 11525/07; Educação Tributária Dec. nº 1143/99,
Portaria nº 413/02.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço geográfico;
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do
espaço geográfico.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade
cultural.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território
brasileiro.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território
brasileiro.
As manifestações socioespaciais da diversidade culturais.
Movimentos migratórios e suas motivações.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e
a urbanização.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do
espaço geográfico.
A circulação da mão de obra, das mercadorias e das informações.
8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
continente americano.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
O comércio em suas implicações socioespaciais.
A circulação da mão de obra, das mercadorias e das informações.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do
espaço geográfico.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
Movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
9ºANO – ENSINO FUNDAMENTAL
A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço
da produção.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
As manifestações socioespaciais da diversidade culturais.
Movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do
espaço geográfico.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual
configuração territorial.
1º ANO – ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO MÉDIO
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
CONTEÚDOS BÁSICOS:
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
comércio e as implicações socioespaciais.
A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
A distribuição espacial das atividades produtiva e a (re)organização do
espaço geográfico.
A formação e transformação das paisagens.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização recente.
A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população
As manifestações sociespaciais da diversidade cultural.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração
territorial.
espaço rural e a modernização da agricultura.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
2º ANO – ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO MÉDIO
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
CONTEÚDOS BÁSICOS:
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
Comércio e as implicações socioespaciais.
A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
A distribuição espacial das atividades produtiva e a (re)organização do
espaço geográfico.
A formação e transformação das paisagens.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização recente.
A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população
As manifestações sociespaciais da diversidade cultural.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
Espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração
territorial.
Espaço rural e a modernização da agricultura.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
3º ANO – ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO MÉDIO
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
CONTEÚDOS BÁSICOS:
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
Comércio e as implicações socioespaciais.
A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
A distribuição espacial das atividades produtiva e a (re)organização do
espaço geográfico.
A formação e transformação das paisagens.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização recente.
A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
As manifestações sociespaciais da diversidade cultural.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
Espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração
territorial.
Espaço rural e a modernização da agricultura.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A velocidade das mudanças e a complexidade com que um novo mundo se
apresenta e como a sociedade se organiza, este é o espaço geográfico entendido
como espaço produzido e apropriado pela sociedade, composto pelo ambiente
natural e cultural que estão inter-relacionados: economia e produção, dimensão
socioambiental, geopolítica e demográfica dentro dos espaços rural e urbano.
Nesta perspectiva, os conhecimentos dos alunos à respeito do espaço devem
ser explorados, para que a geografia adquira sentido e subjetividade, possibilitando
a percepção de como o espaço foi produzido, quais fatores interferiram na sua
produção, quais forças são agentes de transformação e a importância das pessoas e
grupos em todo esse processo.
É sob esta perspectiva, a de aprender a elaborar raciocínios sobre a realidade
que o educador deve usar na metodologia participativa que valorize o respeito
mútuo, estimule a ação individualizada, oferecendo oportunidades por meio das
tarefas, possibilitando, ao educando trabalhar de forma ativa e comprometida com a
hora de conhecimento, levando-o a desenvolver sua potencialidade criadora, não
somente para compreender mas também para construir o seu saber o mundo.
Para tanto serão desenvolvidas dinâmicas: leitura, interpretação e elaboração
de textos, gráficos e mapas; pesquisas, seminários, debates, observação e
descrição da paisagem, análise, representação e interação utilizando vários recursos
como: jornais, revistas, livros, audiovisuais, internet, geoatlas, trabalhos em grupos.
Lei nº 11.645/08 referente a cultura Afro-Brasileira e Indígina. Serão
desenvolvidos temas da referida Lei, junto aos conteúdos estruturantes, em todas as
séries, sempre que surgir oportunidade, tendo como meta promover a educação de
cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do
Brasil buscando relações étnico-sociais positivas. Objetivando o reconhecimento e a
valorização da identidade e da história e da cultura afro-brasileira, bem como, a
garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da
nação brasileira, ao lado das indígenas, européias e asiáticas.
Sugestões de temáticas possíveis de serem desenvolvidas:
estudo sobre as teorias antropológicas;
desmitificação das teorias racistas;
estudo das características biológicas dos diferentes povos;
contribuição dos povos africanos, indigenas e seus descendentes para o
avanço da ciência e tecnologia.
AVALIAÇÃO
A avaliação é parte do processo ensino-aprendizagem, que torna-se
importante instrumento para trabalho pedagógico do professor além de diagnosticar
a aprendizagem do aluno, seu desempenho e avanços durante o ano.
Deverá incidir sobre o desempenho do aluno nas diferentes experiências de
aprendizagem, levando em consideração os objetivos visados. O aluno deve
aprender com a avaliação, identificar de forma transparente os objetivos propostos,
distinguindo claramente suas dificuldades e as suas possibilidades.
Destacam-se como os principais critérios de avaliação em Geografia, a
formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimeto da relações
socioespaciais para compreensão e intervenção na realidade. O professor deve
observar se os alunos formam os conceitos geográficos e assimilaram as relações
Espaço-Temporais e Sociais-Natureza para compreender o espaço nas diversas
escalas geográficas.
A avaliação deverá ser diagnóstica e contínua, registrada bimestralmente de
forma que contemple diferentes práticas pedagógicas tais como: leitura,
interpretação e elaboração de textos, leitura, interpretação e produção de gráficos,
tabelas e mapas; interpretação de fotos, imagens, paisagens, pesquisas
bibliográficas, apresentação de seminários, organização lógica de dados e relações,
expressão oral e escrita, construção de maquetes entre outros.
A proposta avaliativa deverá ser clara, na qual pode-se acompanhar o
processo educativo.
As notas serão expressas em escala de zero a dez pontos observando as
seguintes pontuações:
I. testes e provas, totalizando 6,0 (seis vírgula zero);
II. atividades diversas: apresentação e/ou produção de trabalhos, pesquisa
e realização de tarefas, totalizando 4,0 (quatro vírgula zero) pontos.
Recuperação de Estudos
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os
conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno,
então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele
aprenda. O que deverá acontecer de forma permanente e concomitante ao processo
ensino e aprendizagem. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de
voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar
a possibilidade de aprendizagem.
A forma de recuperar os estudos terá suas atividades significativas, por meio
de procedimentos didático-metodológicos diversificados, tendo como fundamento a
área de estudo e os conteúdos da disciplina. Os resultados da Recuperação de
Estudos substituirá ao da avaliação anterior, caso este apresente evolução.
REFERÊNCIAS
CARLOS, A.F.A (Org) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto 1999.
DCE, 2009.
LUCCI, Elian Alabi: BRANCO, Anselmo Lázaro; MENDONÇA, Cláudio. Geografia
Geral e do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2007.
MOREIRA, João Carlos e Eustáquio de Sene, geografia, 2007 Ed. Scipione.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento da diversidade. Núcleo de gêneros e diversidade sexual. Caderno
temático da Diversidade Sexual. Curitiba, Seed – Pr., 2009-216p.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Diretoria de políticas e programas educacionais. Coordenação de desafios
educacionais Contemporâneos. Caderno temático desafios educacionais
contemporâneos 3 - prevenção ao uso indevido de drogas. Curitiba, Seed – Pr.,
2008-152p.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Diretoria de politicas e programas educacionais. Diretoria de políticas e programas
educacionais. Coordenação de desafios educacionais Contemporâneos. Caderno
temático desafios educacionais contemporâneos 4 – Enfrentamento a violência
na escola . Curitiba, Seed – Pr., 2008-152p.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino fundamental. Caderno temático: inserção dos
conteúdos de história e cultura afro-brasileiras e africana nos currículos
escolares . Curitiba, Seed – Pr., 2005-43p.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Diretoria de políticas e programas educacionais. Coordenação de desafios
educacionais Contemporâneos. Caderno temático desafios educacionais
contemporâneos 5 – Educando para as relações étnico-raciais II. Curitiba, Seed
– Pr., 2008-208p.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – SEED – Diretrizes Curriculares
Estaduais de Geografia. Curitiba, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de
Aprendizagem – Geografia. Paraná, 2012.
SABER E ATUAR / Obra Coletiva. Curitiba: Senar – Pr, 2007. 32 p. (Coleção
Agrinho, v.6).
SANTOS, M. e outros (Org.) Fim do século e globalização. São Paulo: Hucitec-
Anpur, 1993.
VESENTINI, J. W. (Org) O ensino de Geografia no século XX. Campinas, SP:
Papirus, 2004.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - HISTÓRIA
JUSTIFICATIVA
A História do ponto de vista pedagógico e historiográfico tem a finalidade de
ampliar horizontes de referência temporal dos alunos, de suas capacidades de
explicação histórica e de suas atitudes de respeito e compreensão à diversidade
cultural das sociedades e da sociedade brasileira em particular, para a formação da
cidadania e da identidade social dos alunos.
Este pensamento é o que também está disposto nas Diretrizes Curriculares,
quando abordam a temática do currículo e se propõe que:
“O currículo da Educação Básica ofereça, ao estudante, a formação
necessária para o enfrentamento com vistas à transformação da realidade social,
econômica e política de seu tempo. Esta ambição remete às reflexões de Gramsci
em sua defesa de uma educação na qual o espaço de conhecimento, na escola,
deveria equivaler à idéia de atelier-biblioteca-oficina, em favor de uma formação, a
um só tempo, humanista e tecnológica”. (DCE, 2009, p. 20.)
A História também tem como finalidade expressar e compreender o
conhecimento histórico, analisando e criticando documentos, reconhecendo o papel
das diferentes linguagens, produzindo textos analíticos e interpretativos sobre o
discurso historiográfico. Permitindo assim a construção da identidade pessoal e
social na dimensão histórica, reconhecendo a diversidade social, cultural e as
relações de poder e trabalho, levando educando a comparar os problemas atuais e
outros momentos históricos tendo posicionamento crítico e cidadão.
A História enquanto ciência e disciplina se propõem a ser instrumento para
compreensão da realidade. No entanto no Ensino Médio possibilita aprofundar os
estudos sobre as problemáticas contemporâneas, situando-as nas diversas
temporalidades, servindo de arcabouço para reflexões sobre as ações e relações
humanas no conteúdo histórico, em que os sujeitos estão inseridos. “Com isso,
entende-se a escola como o espaço do confronto e diálogo entre os conhecimentos
sistematizados e os conhecimentos do cotidiano popular. Essas são as fontes sócio-
históricas do conhecimento em sua complexidade”. (DCE, 2009: 21.)
A pesquisa histórica esforça-se, atualmente, em situar as articulações entre a
micro e a macro história, buscando nas singularidades dos acontecimentos as
generalizações necessárias para a compreensão do processo histórico. Na
articulação do singular e do geral, recuperam-se diversas formas de registros das
ações humanas tanto nos espaços considerados tradicionalmente os de poder,
como o Estado e as instituições oficiais, como nos espaços privados e dos conflitos
diários pela sobrevivência; das mentalidades, de valores e de crenças em
transformações advindas com aparato tecnológico e nas configurações do mundo
do trabalho e da convivência humana.
As problemáticas contemporâneas têm produzido fortes e significativas
discussões sobre a produção de conhecimento científico e percebe-se uma
tendência, principalmente nas Ciências Humanas, da conquista de espaço, por
diferentes abordagens que consideram novos objetos e que por sua vez impõem
referência a novas fontes.
O olhar da História para outras ciências tem trazido significativas
contribuições para a compreensão de como as sociedades se constituem em
determinado tempo e lugar, não de forma fragmentada, mas com recortes que
valorizam sujeitos, permitindo relações interdisciplinares com outras áreas do
conhecimento, percebendo-se desta forma, como agente histórico.
Nesta concepção de História, que também é explicitada nas Diretrizes, “as
verdades prontas e definitivas não têm lugar, porque o trabalho pedagógico na
disciplina deve dialogar com várias vertentes tanto quanto recusar o ensino de
História marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia”. (DCE, 2009, p. 45.)
Esta abordagem deverá primar pela investigação histórica considerando que
os documentos/fontes não falam por si só e devem ser interrogados no sentido de
dar voz aos diferentes grupos sociais no seu tempo e espaço.
O mundo mudou, novos instrumentos surgiram, sobretudo, aceleram-se
quase todas as ações humanas, fundamentalmente aquelas que implicam em
deslocamento, do transporte de pessoas e coisas até o transporte de informações,
transformando a história da humanidade.
Num outro momento da história, tem a profusão de registros que este século
vem acumulando, seja pelo testemunho de fatos e acontecimentos, seja pelo
imaginário de filmes e programas de televisão voltados para a ficção. Praticamente
todas as personalidades que influenciaram a história deste século têm imagens e
depoimentos registrados por meio de audiovisuais, construindo um enorme acervo
impossível de ser explorado em sua totalidade.
Neste sentido torna-se imprescindível abordar os conteúdos a partir de uma
perspectiva que privilegie as relações de trabalho, de poder e de cultura, articulados
às categorias de tempo e espaço. Isto para que se possa atingir o patamar onde se
possa perceber, conforme afirmam as Diretrizes, que:
“A aprendizagem histórica configura a capacidade
dos jovens se orientarem na vida e constituírem
uma identidade a partir da alteridade. A
constituição desta identidade se dá na relação
com os múltiplos sujeitos e suas respectivas
visões de mundo e temporalidades em diversos
contextos espaço-temporais por meio da narrativa
histórica. Entende-se que esta implica que o
passado seja compreendido em relação ao
processo de constituição das experiências sociais,
culturais e políticas do Outro, no domínio próprio
do conhecimento histórico”. (DCE, 2009, p. 57).
Esta abordagem permite aos professores desenvolver seus trabalhos em
sala de aula a partir de problemáticas contemporâneas, enfatizando História do
Paraná e Cultura Afro-brasileira e Indígena. Desta forma o trabalho com o estudo da
História pode contribuir para a formação de cidadãos críticos e participantes,
capazes de caminhar com segurança e autonomia em sua realização pessoal e
profissional. Contribui também para obterem o domínio de conhecimentos
acumulados historicamente, e ampliar as oportunidades de participação no
processo social, produtivo e econômico de seu cotidiano.
Oportuniza a reflexão com o educando sobre as condições da sociedade em
que vive, vinculando-a com sua prática social. Adquirindo assim, informações
básicas sobre nossa história, possibilitando o espírito crítico com relação aos
conteúdos estudados. O Estudo da História pode capacitar o aluno para contribuir
prática e teoricamente na transformação social. Assim, o educando pode
reconhecer através do resgate de histórias populares uma fonte de suas origens,
possibilitando que ele reconstrua de forma crítica a trajetória na qual está inserido.
O educando poderá analisar informações e fenômenos através do uso de
recursos tecnológicos, produzir e reproduzir, através destes recursos, coletâneas de
histórias, consideradas essenciais para a compreensão das profundas
transformações da sociedade humana no mundo. Possibilitando que o educando
possa incorporar à sua prática, ferramentas de aprendizagem disponíveis nos
diferentes contextos históricos, do livro ao hipertexto, da lousa ao cinema, da
televisão ao computador, do CD-Rom à Internet. Fazendo uso sistematizado das
tecnologias como instrumento auxiliar na aprendizagem. E a partir disto,
proporcionando a formação humana com ênfase na organização do conhecimento,
privilegiando os princípios do trabalho, cultura, ciência e tecnologia.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO FUNDAMENTAL
As relações de Trabalho;
As relações de Poder;
As relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS
6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
A experiência humana no tempo;
Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo;
As culturas locais e a cultura comum.
O trabalho do historiador
As Origens do ser humano
Povoamento da América
Mesopotâmia, Egito e Reino da Núbia
China e Índia
Fenícios e hebreus
A civilização grega
A civilização romana
A crise do Império Romano
7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
As relações de propriedades;
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade;
As relações entre o campo e a cidade;
Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
História das relações da humanidade com o trabalho;
O trabalho e a vida em sociedade;
O trabalho e as contradições da modernidade;
Os trabalhadores e as conquistas de direito.
9º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
A constituição das instituições sociais;
A formação do estado;
Sujeitos, guerras e revoluções.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO MÉDIO
As relações de Trabalho;
As relações de Poder;
As relações culturais.
1º ANO – ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS BÁSICOS
Introdução ao Estudo da História;
Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho livre;
Urbanização e Industrialização.
A Construção da História
Da origem do ser humano à formação dos primeiros Estados
A identidade do homem americano
Mesopotâmia, Egito e o Reino de Cuxe
Hebreus, Fenícios e Persas
Grécia: berço da civilização ocidental
O esplendor de Roma
Alta Idade Média
Islã: nascimento e expansão
A civilização bizantina
Baixa idade média
A consolidação das monarquias na Europa Moderna
Renascimento
Expansão Ultramarina e o Mercantilismo
A Reforma e a Contrarreforma
2º ANO – ENSINO MEDIO
O Estado e as Relações de Poder;
Cultura e Religiosidade.
As Culturas indígenas americanas
A África dos grandes reinos e impérios
A Colonização da América espanhola
A Colonização da América inglesa e francesa
A América portuguesa: organização político-administrativa, economia
O Brasil colonial: mineração, religião e sociedade
Iluminismo
Das revoluções inglesas à revolução industrial
Revolução Francesa, o império napoleônico e o Congresso de Viena
A independência das Américas inglesa e espanhola
A independência da América portuguesa
O socialismo e o movimento operário
As revoluções liberais e o nacionalismo
A expansão dos Estados Unidos
Primeiro império e período regencial
Segundo império
3º ANO – ENSINO MÉDIO
Os Sujeitos as Revoltas e as Guerras;
Movimentos Sociais, Políticos e Culturais e as Guerras e Revoluções
Imperialismo
A Primeira República no Brasil
Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa
Os anos 1920 e o Nasifascismo
A Segunda Guerra Mundial
A Era Vargas
A Guerra Fria
Governos Populistas no Brasil
Experiências de esquerda na América Latina
A ditadura militar no Brasil
A redemocratização no Brasil
fim do socialismo
mundo atual: conflitos, tensões, globalização, desafios sociais e
ambientais
Em todos os Anos do Ensino Fundamental e séries do Ensino Médio serão
trabalhados, permeando os conteúdos básicos, através da contextualização, de
maneira interdisciplinar, envolvendo os temas contemporâneos obrigatórios e com
análise de como estas questões se evidenciaram no decorrer da História:
Textos, discussões, entrevistas, debates, análise de filmes e documentários,
que enfatizem o conhecimento e valorização da Historia e Cultura Afro-brasileira e
Indígena (conforme lei nº 11.645/08 de 10/03/2008),
Textos, palestras, entrevistas, depoimentos, análise de documentários
sobre prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação
ambiental - Educação Ambiental (L.F. nº 9795/99,Dec.4201/02).
Análise de dados da utilização de impostos e suas possibilidades de
construção da cidadania através de projeto interligado com Matemática na Educação
Fiscal, no contexto dos conteúdos de cada ano e bimestre. Na medida em que os
conteúdos específicos serão trabalhados, este tema será incluído na discussão.
Educação Tributária (Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02),
Musicalidade e temáticas histórica, temas contemporâneos analisadas com
músicas de cunho regional, como forma de valorização da cultura, identidade social,
de acordo com a lei no 11.769/08
prática diária de desenvolvimento de atitudes éticas e que possibilitem a
convivência saudável entre os integrantes da comunidade escolar e por
consequência para seu bairro, cidade... através de análise de situações vividas que
apresentem violência ou desrespeito ao outro ou a si mesmo - enfrentamento à
violência contra criança, o adolescente e o idoso e valorização deste, com suas
experiências e papel social;
Conhecer e discutir o Estatuto da Criança e do Adolescente e do Idoso, para
a partir da análise de como estes direitos foram consolidados na História – a vida
das crianças e adolescentes nos diferentes períodos históricos, para contemplar o
Direito das Crianças e Adolescente (L.F nº 11525/07), analisar o contexto local
(escola, bairro, cidade...) e propondo ações concretas e possíveis para equacionar
situações de descumprimento do ECA. A leitura crítica do ECA, confrontando
direitos e deveres dos adolescentes, com análise dos problemas sociais
ocasionados pela ação dos adolescentes.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O encaminhamento metodológico da disciplina de História deverá privilegiar
a produção e reelaboração do saber histórico, possibilitando a compreensão das
relações de trabalho, poder e cultura, presentes na construção do processo
histórico, articulando-se teoria-prática onde o trabalho intelectual permite ao aluno a
articulação da prática no pensamento, pela sua capacidade de abstração a
compreenda, e assim adquira condições para nela intervir, considerando o conjunto
das relações sociais e produtivas através das quais o pensamento adquire
materialidade ao transformar-se em ação.
Lei 11.645/08 referente a cultura Afro-Brasileira e Indígena. Serão
desenvolvidos temas da referida Lei junto aos conteúdos estruturantes em todos os
Anos do Ensino Fundamental e Médio, sempre que surgirem oportunidades, tendo
como metas promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da
sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil, buscando relações étnicossociais
positivas. Objetivando o reconhecimento e a valorização da identidade e da história
da cultuta afro-brasileira e indígena bem como a garantia de reconhecimento e
igualdade de valorização das raízes africanas e indígenas da nação brasileira ao
lado das europeias, asiáticas, etc.. É a busca pela práxis. As Diretrizes pontuam
para a forma de trabalhar o Ensino Médio: “Para o Ensino Médio, a proposta é um
ensino por temas históricos, ou seja, os conteúdos (básicos e específicos) terão
como finalidade a discussão e a busca de solução para um tema/problema
previamente proposto” (DCE, 2009, p. 68.)
Através de pesquisas bibliográficas e o uso de instrumentos tecnológicos
disponíveis, perceber a dinâmica desta e as mudanças ocorridas, utilizando
recursos de comunicação visual e audiovisual para composição de uma prática que
permita a aplicação, ampliação e incorporação das tecnologias na compreensão e
articulação das diferentes culturas, na formação de cidadãos nos diferentes
contextos históricos, que os estudos das ações e relações humanas do passado,
partam da problematização feita no presente. O conhecimento histórico é dinâmico
e para compreensão da temporalidade, historicidade e transitoriedade do
conhecimento, se faz necessário o uso de informações do universo da linguagem
escrita e audiovisual, estruturada dentro de uma organização com o objetivo de
esclarecer, gerar curiosidade, transmitir informação e adquirir conhecimento requer
uma metodologia que visa introduzir professor e aluno no universo da linguagem,
fazendo das tecnologias instrumentos de criação, expressão e comunicação.
A introdução de instrumentos e recursos na prática pedagógica significa um
novo vínculo que se estabelece com o saber e o desenvolvimento de competências
e habilidades.
O trabalho com pesquisas bibliográficas e o uso de tecnologias, orientadas
pelo professor, aparecem como um dos encaminhamentos adotados com a
finalidade de atingir os objetivos propostos. Além disso, a análise de documentos
em sala de aula proporciona a produção de conhecimento histórico, pois constitui-
se numa fonte na qual buscam-se respostas para as problematizações
anteriormente formulados.
A metodologia deverá estar pautada nas seguintes premissas:
a) Partir da realidade do educando, a fim de despertar o interesse
estabelecendo assim um vínculo entre a teoria e a prática, na busca do
conhecimento sistematizado;
b) Buscar sempre a compreensão crítica da realidade, para que o aluno
possa reelaborar seu conhecimento;
c) Dar ênfase à dialogicidade, estabelecndo assim um relacionamento
direcionado à construção do conhecimento, diminuindo a transmissão e assimilação
passiva.
Vale lembrar que, as Diretrizes Curriculares também pontuam, para que se
atinjam os objetivos a que nos propomos e para que aprendizagem histórica seja
alcançada, sob a exploração de metodologias ligadas à epistemologia da História, é
importante considerar, na abordagem dos conteúdos temáticos:
múltiplos recortes temporais;
diferentes conceitos de documento;
múltiplos sujeitos e suas experiências, numa perspectiva de diversidade;
formas de problematização em relação ao passado;
“condições de elaborar e compreender conceitos que permitam pensar
historicamente; superação da ideia de História como verdade absoluta por meio da
percepção dos tipos de consciência histórica expressas em narrativas históricas”.
(DCE, 2009, p. 60.)
AVALIAÇÃO
No contexto atual, a avaliação deve ser concebida como instrumento para
auxiliar a aprendizagem do educando e o desenvolvimento de formas flexíveis de
pensamento e ação, que proporcione elementos para a reflexão sobre o “outro” na
sua temporalidade e diversidade que traduzem a experiência vivida pelos homens
nos diferentes momentos da história.
“Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho com o
novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem.
Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o
desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar
as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer
emergir novas práticas educativas”. (DCE, 2009, p. 31.)
A avaliação será contínua, processual, formal e diagnóstica, isto é, permitirá
aos educadores e aos educandos identificar pontos fracos no processo de ensino e
de aprendizagem, permitindo rever os procedimentos e re-planejar as ações. Desta
forma o educador avalia sua própria atuação e o educando vai continuamente se
dando conta de seus avanços e dificuldades. Para esse processo de avaliação
tornar-se eficaz, levar-se-á em consideração a necessidade da aquisição de noções
e conceitos básicos para formar o pensamento histórico (tempo, espaço, cultura,
semelhanças e diferenças, permanências e mudanças, dominações e resistências,
ruptura e contradições) e que o ensino de História implica em criar possibilidades de
investigação para construir e reconstruir com o educando o conhecimento histórico.
Serão utilizadas como estratégias avaliativas o desenvolvimento de
pesquisas, produção de textos, fichas de leitura, confecção de cartazes, análise de
filmes e audiovisuais, documentos históricos e gravuras da época, elaboração e
apresentação de trabalhos em grupo, seminários, oficinas, provas (com questões
objetivas e discursivas), auto-avaliação, registros de conclusões, entrevistas, tele
jornais, debates, juris simulados.
Serão feitas revisões de conteúdo a medida que se julgar necessário, a fim de
se melhorar a aprendizagem da temática.
A avaliação será instrumento de aprendizagem, fornecendo ao educador
informações para planejar as intervenções necessárias para recuperar educandos
com dificuldades, propondo procedimentos que levem estes a atingir patamares
mais elevados de conhecimento. O educando partilhará desta avaliação,
desenvolvendo a consciência dos progressos feitos em relação ao conhecimento,
tornando-se sujeito da aprendizagem e apropriando-se dos conceitos históricos e
dos conteúdos propostos pela disciplina: processo de metacognição e auto
avaliação.
Recuperação de Estudos:
A recuperação será concomitante ao conteúdo trabalhado, destacando-se que
o que se busca recuperar é a aprendizagem e não a nota como produto final.
As atividades devem acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos
selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é
preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda.
O que deverá acontecer de forma permanente e concomitante ao processo ensino e
aprendizagem. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao
conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar a
possibilidade de aprendizagem.
A forma de recuperar os estudos terá suas atividades significativas, por meio
de procedimentos didático-metodológicos diversificados, tendo como fundamento a
área de estudo e os conteúdos da disciplina. Os resultados, como mais um
componente do aproveitamento escolar, serão incorporados às avaliações efetuadas
durante o período letivo.
A recuperação será, portanto, paralela, permanente e concomitante o
processo ensino e aprendizagem. Entende-se a recuperação como, recuperação de
aprendizagem, por isso mesmo se faz a retomada e se cria metodologias e
estratégias para a assimilação e acomodação deste conhecimento, para a
superação do não entendimento. O resultado da recuperação substituirá o das
avaliações anterior, na medida em que esta apresentar evolução no processo. Isto
se dá com a retomada de conteúdos, atividades relacionadas, tendo o aluno uma
nova oportunidade de sanar suas dificuldades e realizar outras avaliações, utilizando
novos instrumentos.
REFERÊNCIAS
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9o ano. 2 ed. São Paulo: FTD, 2012
CADERNOS TEMÁTICOS - História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
CADERNOS TEMÁTICOS – Educando para as relações étnico-raciais.
COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral – 3 – 2.ed. São Paulo: Saraiva,
2013.
COMPLEMENTAR – SEED - Diretrizes Curriculares: Da Educação do Ensino
Fundamental da Educação Básica do Estado do Paraná – História. Curitiba-
PR. SEED – Secretaria do Estado da Educação – PR.
HOBSBAWM, E. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras – 1998.
KARNAL, Leandro. História em Sala de Aula: Conceitos, práticas e propostas – SP
– Contexto.
PARANÁ.Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares para a Educação
Básica. Curitiba:2009.
SEED. Diretrizes Curriculares: Da Educação do Ensino Fundamental da Rede
de Educação Básica do Estado do Paraná- Ensino Médio- História. Curitiba-
Paraná SEED- Secretaria do Estado de Educação- Pr, 2005.
SEED. Diretrizes Curriculares: Da Educação do Ensino Fundamental da Rede
de Educação Básica do Estado do Paraná- Ensino Médio. Caderno de Expectativa
de Aprendizagem. SEED - Secretaria do Estado de Educação-Pr, 2012.
SCHMIDT, M.A.; CAINELLI, M. Ensinar História. São Paulo - Scipione, 2004.
(Pensamento e Ação no Magistério).
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – INGLÊS
JUSTIFICATIVA
A importância da L.E.M –Língua Estrangeira Moderna - Inglês na formação
integral do indivíduo ocorre a partir da compreensão de como significados são
construídos com, nas e através das linguagens dos sistemas simbólicos criados por
diferentes culturas. É preciso também abandonar preconceitos e questionar
pressupostos, desafiar noções superficiais de nacionalismo e perceber que
fronteiras políticas nos mapas são também barreiras convencionalmente impostas a
diferentes nações. Barreiras que muitas vezes nos impedem de aprender sentidos
diferentes daqueles fixados pela língua materna, de perceber outras possibilidades
de entendimento de mundo e ultrapassar os significados que nos apresenta a nossa
própria língua.
A Língua Estrangeira, dentro desse entendimento, deverá contribuir para a
formação de indivíduos que exerçam sua cidadania de forma ativa, crítica e, portanto
conscientes de sua capacidade de compreensão e de transformação da sociedade.
Assim justifica-se a escolha da L.E.M. no Colégio Dr. João Cândido Ferreira,
o que possibilitará também, que os estudantes tenham interesse no idioma em
questão, considerando que é um dos mais falados em muitos outros países, mesmo
os que não sejam de nacionalidade inglesa.
O sujeito que aprende uma Língua Estrangeira aprende também que sua
identidade nacional não é a única possível, nem a melhor, mas sim uma dentre
várias construções produzidas por diferentes comunidades mundo à fora; ele
aprende que o mundo se encontra repleto de identidades diferentes da sua, que
essas outras identidades também precisam ser respeitadas em suas singularidades,
que elas podem contribuir muito para uma melhor compreensão dos processos que
posicionam os indivíduos e as comunidades em relações de poder, e que tais
posições não são revelações da essência dos indivíduos, não são a expressão da
verdade sobre eles, mas sim representações simbólicas das pessoas, construções
discursivas que rotulam e tentam apagar a individualidade e a heterogeneidade das
comunidades nacionais.
Na perspectiva da língua enquanto discurso que está em constante
transformação social e cultural, não se limitando a estruturas e códigos linguísticos,
pretende-se com o ensino de língua estrangeira, formar o indivíduo para que
reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural e se envolva na
construção de significados em relação ao mundo em que vive.
A Língua Estrangeira deverá ampliar o conhecimento cultural, pois o
educando se deparará com outras formas de conhecer e interpretar a realidade por
meio da reflexão sobre os diversos gêneros textuais, bem como as temáticas neles
inseridas explorando-se todos os aspectos pertinentes a eles, desde o contexto de
produção e infraestrutura dos mecanismos do texto até análise de mecanismos de
textualização e enunciativos.
Também no decorrer da prática de ensino e aprendizagem da LE, os
conteúdos referentes a Educação ambiental L.F. nº 9795, Dec.4201/02; Estatuto do
Idoso nº 10.741/2003; Direito da criança e adolescente L.F. nº11525/07.
Enfrentamento à violência contra a criança e adolescente; Educação Fiscal;
Educação Tributária.Dec. Nº1143/99, portaria nº413/02; Sexualidade humana. – Lei
Maria da Penha nº 11.340/2006; Prevenção ao uso indevido de drogas; História e
Cultura Afro-brasileira, africana e indígena, Lei nº11.645/08; História do Paraná
nº13381/2001 e Música nº 11.769/2008, serão trabalhados na medida em que se
encontrarem relacionados com o conteúdo em questão ou quando necessário,
podendo ser dentro da própria disciplina ou interdisciplinar.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
Por meio do conteúdo estruturante pode-se identificar e organizar o campo de
estudo da Língua Estrangeira na escola. Dele derivam os conteúdos específicos, os
quais fazem parte o ensino/aprendizagem da Língua Estrangeira. Eles são os meios
pelos quais se trabalha de forma dinâmica, o discurso enquanto prática social e
discursiva (oralidade, leitura e escrita).
Ao conceber a língua como discurso, conhecer e ser capaz de usar uma
língua estrangeira permite-se aos sujeitos perceberem-se como integrantes da
sociedade e participantes ativos do mundo. Ao estudar uma língua estrangeira, o
aluno/sujeito aprende também como atribuir significados para entender melhor a
realidade. A partir do confronto com a cultura do outro, torna-se capaz de delinear
um contorno para a própria identidade. Assim, atuará sobre os sentidos possíveis e
reconstruirá sua identidade como agente social.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Da Educação Básica, essa proposta
se concretiza no trabalho com textos, não para extrair deles somente significados
que supostamente estariam latentes em sua estrutura, mas para comunicar-se com
eles, para lhes conferir sentidos e travar batalhas pela significação. Isto envolve a
análise e a crítica das relações entre texto, língua, poder, grupos sociais e práticas
sociais.
O texto é uma amplitude de discussão sobre como pensar e agir criticamente,
respeitar as diferenças sociais e culturais, crenças e valores, analisar e refletir sobre
fenômenos linguísticos e culturais, do qual somos sujeitos que fazem parte deste
processo.
O texto pode ser verbal ou não-verbal. Podem ser considerados textos uma
figura, um gesto, um slogan, tanto quanto um trecho de fala gravado em áudio ou
uma frase em linguagem verbal escrita, a partir dos quais os conteúdos específicos
de LE serão tratados.
Geralmente os textos estudados estão adequados à faixa etária, a realidade
social e nível educacional do aluno, ao contrário serão feitas adaptações para
aproximá-lo do entendimento do aluno e estar coerente com a realidade do mesmo,
mostrando o que é desconhecido e ampliando dessa forma, a sua visão de mundo.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Gêneros discursivos e seus elementos composicionais.
A seleção dos gêneros será de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular
e o nível de complexidade de cada Ano, de acordo com o Plano de Trabalho
Docente.
LEITURA
Conteúdo temático, interlocutor; finalidade do texto, aceitabilidade do texto,
informatividade, situacionalidade; intertextualidade, vozes sociais presentes no texto,
elementos composicionais do gênero, temporalidade, discurso direto e indireto,
elementos composicionais do gênero, emprego do sentido conotativo e denotativo
no texto, palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto, polissemia.
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, figuras de
linguagem). Léxico. Gêneros textuais: cartão postal, biografia, gráficos, mapas,
informativos, contos, homepage, poemas (explorados no livro didático) e outros que
deverão ser retirados de diversas fontes que se mostrarem interessantes no trabalho
didático.
ESCRITA
Conteúdo temático, interlocutor; finalidade do texto, aceitabilidade do texto,
informatividade, situacionalidade; intertextualidade, vozes sociais presentes no texto,
elementos composicionais do gênero, temporalidade, discurso direto e indireto,
elementos composicionais do gênero, emprego do sentido conotativo e denotativo
no texto, relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto,
palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto, polissemia, marcas
linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem, processo
de formação de palavras, acentuação gráfica, ortografia, concordância
verbal/nominal.
ORALIDADE
Conteúdo temático, finalidade, aceitabilidade do texto, iInformatividade, papel
do locutor e interlocutor. Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas, adequação do discurso ao gênero, turnos de fala,
variações linguísticas. Elementos semânticos. Adequação da fala ao contexto (uso
de conectivos, gírias, repetições, etc.). Diferenças e semelhanças entre o discurso
oral e escrito.
Os conteúdos referentes a Educação ambiental L.F. nº 9795, Dec.4201/02;
Estatuto do Idoso nº 10.741/2003; Direito da criança e adolescente L.F. nº 11525/07;
Enfrentamento à violência contra a criança e adolescente; Educação Fiscal;
Educação Tributária.Dec. nº 1143/99, portaria nº 413/02; Sexualidade humana. – Lei
Maria da Penha nº 11.340/2006; Prevenção ao uso indevido de drogas; História e
Cultura Afro-brasileira, africana e indígena, Lei nº 11.645/08; História do Paraná nº
13381/2001 e Música nº 11.769/2008, serão trabalhados na medida em que se
encontrarem relacionados com o conteúdo em questão ou quando necessário,
podendo ser dentro da própria disciplina ou interdisciplinar.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Considerando o aspecto formativo da LE anteriormente citada, a proposta
metodológica de trabalho será a abordagem comunicativa e a análise do discurso,
as quais envolverão o interdiscurso e o intradiscurso, produzindo sentidos entre os
interlocutores do texto por meio da leitura, oralidade e escrita. Esta concepção de
ensino/aprendizagem em Língua Inglesa está centrada no aluno, seus objetivos e
necessidades.
O trabalho de Língua Inglesa em sala de aula precisa partir do entendimento
do papel das línguas nas sociedades, além de informativa, possibilita a ampliação do
conhecimento, a expressão e transformação nos modos de conhecer o mundo e de
construções de novos significados.
Propõe-se que a aula de língua Inglesa constitua um espaço para que o aluno
reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se
envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em
relação ao mundo em que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os
significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de
transformação na prática social.
O trabalho em sala de aula tem sido orientado pela Abordagem Comunicativa,
pois essa opção favorece o uso da língua pelos alunos, mesmo de forma limitada, e
evidencia uma perspectiva utilitarista de ensino, na qual a língua é concebida como
um sistema para a expressão do significado, num contexto interativo.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Da Educação Básica, essa proposta
se concretiza no trabalho com textos, não para extrair deles somente significados
que supostamente estariam latentes em sua estrutura, mas para comunicar-se com
eles, para lhes conferir sentidos e travar batalhas pela significação. Isto envolve a
análise e a crítica das relações entre texto, língua, poder, grupos sociais e práticas
sociais.
O texto é uma amplitude de discussão sobre como pensar e agir criticamente,
respeitar as diferenças sociais e culturais, crenças e valores, analisar e refletir sobre
fenômenos linguísticos e culturais, do qual somos sujeitos que fazem parte deste
processo.
Esta proposta de trabalho será conduzida com o auxílio de vídeos (filmes,
propagandas...), gravador (músicas, textos extras, exercícios orais e escritos...),
dicionários (pesquisas), revistas, (pesquisas e recortes...), livros didáticos e internet
para pesquisas etc., podendo através destes materiais, reforçar ou abranger
conteúdos de outras disciplinas, enfatizando aspectos da interdisciplinaridade.
Mostrar-se-á ao aluno que não é necessário compreender o significado de
cada palavra ou estrutura do texto de LE para produzir-lhe sentido. O importante é
atribuir sentido ao contexto, pois a leitura é um processo de negociação de sentidos.
E esse sentido não é garantido somente pela gramática, mas pelo conhecimento de
mundo que o aluno apresenta.
Cabe ao professor criar estratégias para que os sujeitos percebam a
heterogeneidade da Língua, por isso podemos dizer que um único texto apresenta
várias possibilidades de leitura. Não é o texto que determina a leitura, mas sim o
sujeito que o lê. E para que haja maior motivação por parte dos alunos, é
interessante trabalhar com textos que apresentam maior número de palavras
cognatas (transparentes), principalmente para turmas iniciantes. Isso pode auxiliar o
aluno a perceber que é possível ler um texto de LE sem muito conhecimento da
língua.
Para o ensino fundamental o professor deve usar a Língua Materna para
poder inferir a LE, mostrando o conhecimento normativo e o conhecimento
linguístico da língua estudada, sempre valorizando o conhecimento de mundo e as
experiências dos alunos. Dando-lhes oportunidade para expor o que já sabem por
meio de discussões aos temas abordados, formulando hipóteses, construindo
expectativas de sentido e intertextualidade.
A forma como o professor conduz essa leitura em sala de aula produz
significados mais ou menos problematizadores, ou, mais ou menos significativos. Ou
seja, deve despertar no aluno interesse em buscar novos conhecimentos.
A produção escrita em língua estrangeira deve partir de construção de frases,
a um parágrafo, a um poema, a uma carta, e que as mesmas sejam as mais naturais
possíveis.
O aluno deve ser instigado pelo professor a buscar respostas aos seus
questionamentos e anseios relacionados ao ensino/aprendizagem. A abordagem
comunicativa, juntamente com a análise do discurso, visa integrar a oralidade e a
escrita, pois o importante é que o aluno faça uso da Língua Inglesa sem inibição, de
forma descontraída. E para tanto, o ensino será conduzido de forma útil e agradável.
AVALIAÇÃO
A avaliação é uma prática pedagógica integrante do processo de
aprendizagem, tem a função de verificar o nível de apropriação do conhecimento
pelo aluno. Os resultados desta subsidia o professor com elementos para uma
reflexão contínua sobre sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de
trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou
reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual ou de
todo o grupo.
Na aprendizagem da LE, o aluno deve ser envolvido no processo de
avaliação, uma vez que também é construtor do conhecimento. Seu esforço precisa
ser reconhecido através de ações como o fornecimento de “feedback” sobre seu
desempenho e o entendimento do erro como parte integrante da aprendizagem. É
fundamental haver coerência entre o ensino e a avaliação, partes inseparáveis do
mesmo processo.
É preciso considerar as diferentes naturezas da avaliação (diagnóstica,
somativa, e formativa) que se articula com os objetivos específicos e conteúdos,
respeitando as diferenças individuais. É importante a diversidade nos formatos de
avaliação, de modo a oferecer diferentes oportunidades para que o aluno demonstre
seu progresso.
A avaliação é contínua, cumulativa, processual e será sempre diversificada,
fazendo uso de mais de duas ferramentas avaliativas. Seu registro será bimestral
composto pela somatória: I. da nota 4,0, obtida através de instrumentos distintos,
tais como: interpretação de textos, seminários, produção de trabalhos orais e
escritos, pesquisas); II. Da nota 6,0, resultante de duas ou mais avaliações,
totalizando nota final 10,0 pontos. Conforme disposto no item Avaliação do PPP do
colégio.
A avaliação também buscará valorizar as inteligências múltiplas, mediante
verificação da compreensão e produção dos gêneros textuais trabalhados.
A avaliação acontecerá através de:
Leitura e interpretação de texto (Listening, reading, writing e speaking) .
Testes escritos e orais.
Trabalhos individuais ou em grupo.
Produção de frases e pequenos textos.
Auto-avaliação.
A forma de recuperar os estudos terá suas atividades realizadas por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados, tendo como fundamento a
área de estudo e os conteúdos da disciplina. Os resultados, como mais um
componente do aproveitamento escolar, serão incorporados às avaliações efetuadas
durante o período letivo. O resultado da Recuperação de Estudos substituirá ao da
Avaliação anterior, caso este apresente evolução.
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Pedagogy of the Opressed.New York: Continuum, 1999.
KILLNER, Mariana .AMANCIO, Rosana.Vontade de Saber Inglês.6º, 7º, 8º e 9º
anos. São Paulo, FTD, 2012.
MURPHY, Raymond. Essencial Grammar in Use.New York – USA; Cambridge
University Press, 2000.
PARANÁ.Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Ensino Fundamental e Médio. Diretrizes Curriculares de Língua
Estrangeira para a Educação Básica. Mímeo, 2008.
PARANÁ.Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Ensino Fundamental e Médio. Caderno de Expectativas de
Aprendizagem.Coordenação de Multimeios, 2012.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - LÍNGUA PORTUGUESA
JUSTIFICATIVA
Considerando o artigo 5º da Constituição Brasileira, o qual postula que “Todos
são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”, esta proposta tem por
objetivo garantir no processo educativo, mais especificamente no ensino da Língua
Materna, oportunizar ao estudante o aprimoramento de sua competência linguística,
de forma a garantir uma inserção ativa e crítica na sociedade. Para tanto, há que se
refletir sobre as contradições, as diferenças e paradoxos da contemporaneidade.
Pretende–se, assim, assumir uma concepção de linguagem vista como um
fenômeno social, pois ela nasce da necessidade de interação (política, social e
econômica) entre os homens.
Para Marcuschi, 2009, a função mais importante da língua é a de inserir os
indivíduos em contextos sócio-históricos e permitir que se entendam.
Portanto, a língua materna será ensinada considerando os aspectos sociais e
históricos em que o estudante está inserido, o contexto de produção do enunciado,
uma vez que os seus significados são historicamente construídos. Sob essa
perspectiva, espera-se aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos
alunos, para que eles possam compreender os discursos que os cercam e terem
condições de interagir com esses discursos, que a língua seja percebida como uma
arena em que diversas vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes
opiniões.
Nesse sentido, pretende-se que a escola seja um espaço de difusão de uma
gama de textos com diferentes funções sociais, com o objetivo de promover o
letramento do aluno, para que ele se envolva nas práticas de uso da língua, sejam
de leitura, oralidade e escrita. Para tanto, propiciar-se-á a prática, a discussão, a
leitura de textos das diferentes esferas sociais, que garantirão o envolvimento do
sujeito com as práticas discursivas, podendo alterar o sujeito em seus aspectos
sociais, psíquicos, culturais, políticos, cognitivos, linguísticos e até econômicos.
Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas
diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina de
língua, busca:
empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a
cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do
cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;
desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de
práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado,
além do contexto de produção;
analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno
amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos;
aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da
oralidade, da leitura e da escrita;
aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às
ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos, proporcionando
ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais,
apropriando-se, também, da norma padrão.
Assim, o ensino-aprendizagem da língua portuguesa abarcará as práticas
discursivas constituídas na oralidade, escrita e leitura.
Quanto à oralidade, a escola promoverá situações que incentivem os alunos a
falar fazendo uso da variedade de linguagem que eles empregam em suas relações
sociais, mostrando que a diferença de registro não constitui objeto de classificação e
que é importante a adequação do registro nas diferentes instâncias do discurso.
Em relação à escrita, far-se-á o aperfeiçoamento da mesma a partir da
produção de diferentes gêneros, possibilitando que os estudantes se posicionem,
tenham voz em seu texto, interagindo com as práticas de linguagem da sociedade.
Quanto à prática da leitura/literatura, procurar-se-á evidenciar aos alunos que
a literatura é produção humana intrinsecamente ligada à vida social, e por isso, não
pode ser apreensível somente em sua constituição, mas em suas relações
dialógicas com outros textos e sua articulação com outros campos: o contexto de
produção, a crítica literária, a linguagem, a cultura, a história, a economia, entre
outros.
Na prática de análise linguística será feito um trabalho de reflexão sobre a
organização do texto escrito e/ ou falado, um trabalho no qual o aluno percebe o
texto como resultado de opções temáticas e estruturais feitas pelo autor, tendo em
vista o seu interlocutor.
Nesse sentido, e com a intenção de formar sujeitos usuários da linguagem
com condições de assumir a palavra, participando das práticas sociais referidas, é
necessário seguir uma concepção de língua que se apoia na intenção do sujeito com
outro e com o objeto, a partir das três práticas discursivas fundamentais para o
Ensino de Língua Portuguesa: oralidade, escrita e leitura.
Uma decorrência da opção por uma concepção de linguagem como lugar de
interação e da organização do ensino, a partir das práticas fundamentais
apresentadas, é a escolha do texto como unidade fundamental para o ensino de
Língua Portuguesa, utilizando-o não como um simples instrumento de comunicação,
mas oferecendo ao aluno condições para que se aproprie dos diferentes tipos de
discurso e de uma variedade de gêneros e textos de modo a ampliar a sua
competência leitora e escritora, para que ele possa participar das práticas sociais,
cada vez com mais proficiência, realizando escolhas de acordo com as situações.
Também no decorrer da prática de ensino e aprendizagem, os conteúdos
referentes a: Educação ambiental L.F. nº 9795, Dec.4201/02; Estatuto do Idoso nº
10.741/2003; Direito da criança e adolescente L.F. nº 11525/07; Enfrentamento à
violência contra a criança e adolescente; Educação Fiscal; Educação Tributária.
Dec. nº 1143/99, portaria nº 413/02; Sexualidade humana; Lei Maria da Penha nº
11.340/2006; Prevenção ao uso indevido de drogas; História e Cultura Afro-
brasileira, africana e indígena, Lei nº 11.645/08; História do Paraná, nº 13381/2001 e
Música nº 11.769/2008 serão trabalhados na medida em que se encontrarem
relacionados ao conteúdo em questão ou quando necessário, podendo ser de forma
interdisciplinar.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE E CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
A língua será trabalhada a partir da linguagem em uso, pois é vista como
fenômeno social, que nasce da interação entre os homens.
Segundo Bakhtin (1997), o discurso é entendido como resultado da interação
(oral ou escrita) entre sujeitos é “a língua em sua integridade correta e viva”.
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
O homem produz linguagens, transforma outros homens com ela e transforma
também a si mesmo por meio da interação com o mundo. A linguagem, portanto,
não é um objeto que pode ser aprisionado e controlado, pois está em constante
transformação. Assim, uma palavra ou um símbolo pode ter um significado unívoco,
quando tomados isoladamente, fora do espaço sócio interativo, mas seu sentido só
se revela a partir do contexto ou situação na qual estão inseridos.
Desta forma a palavra “gênero” sempre foi bastante utilizada pela retórica e
pela literatura com acepção designadamente literária. Segundo Todorov (1978),
essa palavra tem sido usada desde Platão, cujo objetivo era distinguir o lírico, em
que apenas o autor falava; o épico, em que o autor e personagem falavam; o
dramático, em que apenas a personagem falava. Marcuschusi (2009) afirma que foi
com Aristóteles que surgiu uma teoria mais sistemática sobre os gêneros e sobre a
natureza do discurso. Brandão (2001, apud Santos, 2004) dizia que o estudo de
gêneros foi uma constante temática, interessava aos antigos... tanto na retórica
quanto às pesquisas em, semiótica literária e teorias linguísticas.
Os gêneros aparecem na perspectiva da fala e da escrita dentro de um
continuum tipológico das práticas sociais de produção textual. Ramos (1997) tem a
mesma concepção quando assume que a correlação entre fala e a escrita está num
continuum das práticas sociais. Já Bakhtin define que todo gênero envolve um tema,
assume uma forma composicional e define um estilo.
Os gêneros que circulam na sociedade possuem especificidades que os
distinguem dos demais: foram produzidos considerando o seu interlocutor, a
situação interlocutiva, o momento da produção; apresentam finalidades,
intencionalidades, nem sempre tão explícitas; são influenciados até pelos suportes
que carregam esses textos.
Serão abordados os seguintes gêneros textuais em sala de aula: Adivinhas;
álbum de família; anedotas; bilhetes; cantigas de roda; causos; comunicado;
convites; diário; exposição oral; músicas; parlendas; piadas; provérbios; quadrinhas;
receitas; relatos de experiências vividas; trava-línguas; autobiografia; biografias;
contos; contos de fadas; contos de fadas contemporâneos; crônicas de ficção;
fábulas; fábulas contemporâneas; haicai; histórias em quadrinhos; lendas; literatura
de cordel; memórias; letras de músicas; narrativas de aventura; narrativas de
enigma; narrativas de ficção científica; narrativas de humor; narrativas de terror;
narrativas fantásticas; narrativas míticas; paródias; poemas; romances; cartazes;
debate regrado; exposição oral; palestra; pesquisas; relatos de experiências
científicas; resenha; resumo texto argumentativo; anúncio de emprego; artigo de
opinião; carta ao leitor; cartum; charge; classificados; crônica jornalística; editorial;
entrevista (oral e escrita); notícia; reportagens; tiras; e-mail; bulas; filmes.
6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística,
serão utilizados os seguintes gêneros discursivos: adivinhas, álbum de família,
anedotas, bilhetes, carta pessoal, cartão postal, convites, diário, parlendas,
provérbios, quadrinhas, receitas, relato de experiências, trava-línguas, auto
biografias, contos de fadas, conto de fadas contemporâneos, fábulas, fábulas
contemporâneas, história em quadrinhos, lendas, memórias, narrativas de humor,
fantásticas, poemas, cartazes, pesquisa, palestra, resumos, tiras, e-mail, folder,
música, texto instrucional, blog, exposição oral, filme, diálogo/discussão
argumentativa, regulamento e desenho animado.
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Léxico;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão,negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Argumentatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Divisão do texto em parágrafos;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Acentuação gráfica;
Ortografia;
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; recursos
semânticos.
7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita e oralidade e análise
linguística, serão adotados os seguintes gêneros discursivos: Contos, Haicais,
literatura de cordel, narrativa de humor, narrativa de terror, narrativas míticas,
narrativas fantásticas, narrativas de aventuras e enigmas, poemas, cartazes, diálogo
discussão argumentativa, exposição oral, palestra, pesquisas, relato histórico,
resumo, texto de opinião, classificados, notícia, entrevista, tiras, manchete, e-mail,
folder, propaganda, música, textos de campanhas comunitárias, debate, filmes,
regulamento.
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Aceitabilidade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Informações explícitas e implícitas;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Repetição proposital de palavras;
Léxico;
Ambiguidade;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Acentuação gráfica;
Ortografia;
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Semântica.
8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita e oralidade e análise linguística
serão adotados os seguintes gêneros discursivos: Música, contos, crônicas, Haicai,
textos dramáticos, poemas, paródias, cartazes, diálogo, discussão argumentativa,
exposição oral, palestra, pesquisa, relatório, resumo, texto de opinião, carta ao leitor,
carto do leitor, cartum, charge, reportagem, sinopse de filmes, comercial para TV,
Folder, slogan, e-mail, publicidade comercial, Filme, regulamento.
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade Intencionalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Discurso ideológico presente no texto;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
Semântica: - operadores argumentativos; - polissemia; - sentido conotativo e
denotativo; - expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
• Temporalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no texto.
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual,
pausas;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
9º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita e oralidade e análise linguística
serão trabalhados os seguintes gêneros discursivos: Contos, crônicas, romance,
poema, paródia, relatório, resenha, a resumo, texto argumentativo, texto de opinião,
pesquisa, palestra, júri simulado, exposição oral, diálogo e discussão argumentativa,
debate regrado, cartazes, artigo de opinião, crônica jornalística, editorial, entrevista
oral e escrita, reportagem, resenha crítica, sinopse de filmes, música, e-mail, blog,
folder, regulamento,
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade Intencionalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Discurso ideológico presente no texto;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
Semântica: - operadores argumentativos; - polissemia; - sentido conotativo e
denotativo; - expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
Sintaxe de concordância;
Sintaxe de regência;
Processo de formação de palavras;
Vícios de linguagem;
Semântica: operadores argumentativos, modalizadores;
Polissemia;
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Intencionalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas ...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
ENSINO MÉDIO
A literatura no Ensino Médio - Uma nova forma de trabalho com o texto
literário faz com que o professor seja um leitor assíduo, capaz de solucionar textos
que não sejam lineares dentro da historiografia, mas que levem à libertação do
pensamento, estimulando associações de textos de épocas diferentes.
Esse professor, no exercício de sua função, estará enriquecendo a análise
literária, através da estética da estética da recepção, quanto da linguística textual,
incluindo as contribuições da psicanálise, de discurso, a psicanálise, dentre tantos
outros.
Com esses diversos textos, de diferentes autores, se estará fazendo uma
interação entre alunos e textos literários, aprimorando o pensamento dentro do
senso crítico, ao mesmo tempo em que estará despertando o gosto pela leitura.
1º ANO – ENSINO MÉDIO
LITERATURA
Conceito de Literatura;
A natureza da linguagem literária;
Os gêneros literários;
Denotação e conotação;
Origens da Literatura Brasileira;
A literatura Portuguesa: da Idade Média ao Classicismo;
A Era Medieval – Trovadorismo;
O Classicismo;
O Quinhentismo no Brasil;
Literatura de Informação;
Barroco, a arte da indisciplina;
O Barroco em Portugal;
O Barroco no Brasil;
História social do Arcadismo;
O Arcadismo em Portugal;
O Arcadismo no Brasil;
Os Árcades e a Inconfidência.
PRÁTICA DISCURSIVA DA ESCRITA
Fábulas;
Descrição e narração;
O poema no espaço;
Texto teatral escrito;
Carta Pessoal;
Relato pessoal;
Texto da campanha comunitária;
Relatório da experiência científica
Seminário;
Debate regrado público;
Artigo de Opinião.
Produção de Textos - Textos Narrativos, Descritivos e Informativos
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
Texto poético;
Linguagem poética;
Crônicas;
Textos didáticos e atuais;
ANÁLISE LINGUÍSTICA
Linguagem, comunicação e interação;
Código, língua, variantes lingüísticas;
Estilística;
Figuras de linguagem;
Texto e discurso;
Textualidade, coerência e coesão;
Semântica;
Fonética;
Ortoepia e prosódia;
Ortografia;
Acentuação gráfica;
Estrutura de palavras;
Formação de palavras.
Funções da linguagem (emotiva, expressiva, referencial, metalinguística,
poética e apelativa).
REESTRUTURAÇÃO DE TEXTOS
Próprios;
De terceiros.
2º ANO – ENSINO MÉDIO
LITERATURA
Revisão do Barroco brasileiro;
Arcadismo;
Romantismo;
Realismo/Naturalismo/Parnasianismo;
Simbolismo;
PRODUÇÃO TEXTUAL
Textos de opinião: artigo de opinião;
Reportagem/notícia;
Narração;
Reescrita de contos;
Poemas;
Produção de Textos - Produção de textos informativos, reportagens;
Produção de textos dissertativos; Resumos, resenhas, sinopses.
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
Texto poético;
Linguagem poética;
Crônicas;
Dissertações;
Textos didáticos;
Ironia e humor;
Romances;
Contos;
Textos sobre indígenas e negros.
ANÁLISE LINGUÍSTICA
Figuras de linguagem;
Texto e discurso;
Textualidade, coerência e coesão;
Semântica;
Fonética;
Ortografia;
Acentuação gráfica;
Verbos;
REESTRUTURAÇÃO DE TEXTOS
Próprios;
De terceiros.
DEBATES/JÚRI SIMULADO/MESA REDONDA
3° ANO – ENSINO MÉDIO
LITERATURA
Pré-Modernismo;
Vanguardas Européias e Brasileira;
Semana de Arte Moderna;
Primeira fase do Modernismo;
Literatura Portuguesa no século XX;
Segunda fase do Modernismo;
Romance de 30: o Nordeste e o Sul;
A poesia de 30;
Literatura Contemporânea;
Geração de 45;
Tendências da literatura Contemporânea;
Teatro brasileiro no século XX.
PRODUÇÃO TEXTUAL
Crônica;
Carta ao leitor;
Cartas argumentativas de reclamação e solicitação;
Debate regrado público;
Textos, temas sobre: Indígenas e Negros;
Texto argumentativo;
Texto dissertativo;
Parágrafo;
Textos narrativos.
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
Crônicas;
Dissertações;
Artigos;
Teses;
Textos didáticos;
Narração;
Texto jornalístico.
ANÁLISE LINGUÍSTICA
Período Composto por Subordinação;
Período Composto por Coordenação;
Pontuação;
Concordância Verbal;
Concordância Nominal;
Semântica;
Regência Verbal;
Regência Nominal;
Colocação Pronominal;
Em dia com vestibular;
Revisão gramatical.
REESTRUTURAÇÃO DE TEXTOS
Próprios;
De terceiros.
Tanto no Ensino Fundamental, quanto no Ensino Médio, os conteúdos
referentes a: Educação ambiental L.F. nº 9795, Dec.4201/02; Estatuto do Idoso nº
10.741/2003; Direito da criança e adolescente L.F. nº 11525/07; Enfrentamento à
violência contra a criança e adolescente; Educação Fiscal; Educação Tributária.
Dec. nº 1143/99, portaria nº 413/02; Sexualidade humana; Lei Maria da Penha nº
11.340/2006; Prevenção ao uso indevido de drogas; História e Cultura Afro-
brasileira, africana e indígena, Lei nº 11.645/08; História do Paraná, nº 13381/2001 e
Música nº 11.769/2008, serão trabalhados na medida em que se encontrarem
relacionados ao conteúdo em questão ou quando necessário, podendo ser dentro da
própria disciplina ou interdisciplinar.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Abordagem teórico-metodológica para a prática discursiva da leitura:
propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros considerando os
conhecimentos prévios dos alunos; formular questionamentos que possibilitem
inferências sobre o texto; encaminhar discussões sobre o tema, intenções,
intertextualidade; contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade,
época; utilizar textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como
gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros; relacionar o tema com o contexto atual;
oportunizar a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.
Para a prática discursiva da escrita: planejar a produção textual a partir da
delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade, intenções,
intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e
ideologia; estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
acompanhar a produção do texto; analisar se a produção de texto está coerente e
coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está
adequada ao contexto; planejar a produção textual a partir da delimitação do tema,
do interlocutor, finalidade; encaminhar a reescrita textual: revisão dos argumentos,
das ideias, dos elementos que compõem o gênero; conduzir, na reescrita, a uma
reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
Para a prática discursiva da oralidade: organizar apresentações de textos
produzidos pelos alunos; orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral
selecionado; preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas da
oralidade em seu uso formal e informal; estimular contação de histórias de diferentes
gêneros, utilizando recursos extralinguísticos como entonação, pausas, expressão
facial e outros; selecionar discursos de outros para análise dos recursos da
oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas,
reportagem, entre outros; propiciar análise e comparação dos recursos veiculados
em diferentes fontes como jornais, emissoras de rádio e TV, a fim de perceber a
ideologia dos discursos dessas esferas; expressar oralmente suas ideias de modo
fluente e adequado ao gênero proposto; compreender os argumentos no discurso do
outro; expor objetivamente seus argumentos; organizar a sequência de sua fala;
analisar os argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos
gêneros orais trabalhados; participar ativamente dos diálogos, relatos, discussões,
etc.
Para a prática didática da análise linguística: serão desenvolvidas atividades
que possibilitem ao aluno reflexão sobre o seu próprio texto (revisão, reestruturação
ou refacção), também análise coletiva de um texto selecionado e sobre outros
textos, de diversos gêneros que circulam no contexto escolar e extraescolar,
perpassando assim, as práticas de leitura, oralidade e escrita, visto que, visto que
possibilita “a reflexão consciente sobre fenômenos gramaticais e textual-discursivos”
(MENDONÇA, 2006,p.204).
AVALIAÇÃO
A avaliação é formativa e visa verificar o nível de conhecimento adquirido
pelos alunos antes, durante e depois do processo ensino-aprendizagem. Essa
observação se fará através da prática reflexiva, tanto do aluno quanto do professor,
possibilitando o desenvolvimento permanente do ser humano como um todo, bem
como a retomada dos conteúdos, caso seja necessário.
O professor deverá estar atento à construção dos conhecimentos dos seus
alunos, deve cultivar na sua prática pedagógica, uma postura de constante
investigação. A avaliação contínua diagnóstica da leitura e da escrita é fundamental
para planejar atividades e intervenções de qualidade que possam realmente ampliar
os seus conhecimentos linguísticos; sabendo que leitura e escrita são “ferramentas”
mentais e possibilitam o trabalho de todas as outras áreas.
Possibilitar que os alunos compreendam, se apropriem e façam uso das
diferentes instâncias da linguagem é uma forma de romper com o distanciamento
entre a linguagem do aluno e da escola. Falar certo ou errado, oralidade e escrita
(dialetos populares e dialeto padrão), linguagem formal e informal, entre outros
aspectos, sob a ótica das instâncias públicas e privadas, deixam de ser vistos em
oposição, passando a revelar a pluralidade, multiplicidade e dialogismo da
linguagem.
Trabalhar a partir dos conteúdos que os alunos já sabem, pensando o erro
como parte de um processo de construção que olha prospectivamente, portanto
acreditando e criando condições para que eles percorram o caminho que há pela
frente, sem negar ou apagar as diferenças culturais, mas ampliando as
possibilidades de uso da linguagem, é uma questão política pedagógica
fundamental, quando se pensa em uma escola democrática.
Para tanto, além da observação diária, serão utilizados instrumentos de
avaliação variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e /ou objetivo,
abarcando as três práticas: oralidade, leitura e escrita.
Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos
diferentes interlocutores e situações.
Leitura: serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para a
compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre textos,
o reconhecimento de posicionamentos ideológicos no texto, a localização das
informações tanto explícitas quanto implícitas, o argumento principal, entre os
outros.
Escrita: será avaliada nos seus aspectos discursivos-textuais, verificando: a
adequação à proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de acordo com o
contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a coesão e coerência
textual, a organização dos parágrafos.
Análise Linguística: os elementos linguísticos, usados nos diferentes gêneros,
serão avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada que lhes possibilitem
compreender esses elementos no interior do texto.
Todos esses instrumentos servirão de critérios para alcançar os objetivos
propostos, bem como propiciar condições para o professor repensar e avaliar suas
práticas pedagógicas, através de uma participação pró-ativa, e também, selecionar
as ferramentas avaliativas adequadas.
O Sistema de Avaliação será bimestral, e as notas expressas em escala de
zero a dez pontos, observando os seguintes critérios:
I - testes e provas, totalizando 6, 0 (seis vírgula zero) pontos;
II-práticas discursivas de oralidade, leitura e escrita (apresentação de
trabalhos, debates, seminários, produção textual, etc…), totalizando 4, 0 (quatro
vírgula zero) pontos.
A Recuperação de Estudos será concomitante às atividades trabalhadas e às
avaliações realizadas. O conteúdo será retomado com diferentes encaminhamentos
a fim de assegurar a aprendizagem. O resultado da Recuperação de Estudos
substituirá ao da Avaliação anterior, caso este apresente evolução.
REFERÊNCIAS
BAKHTIN, Mikhail. Questões de Literatura e Estética . São Paulo: Martins Fontes,
1997.
CARVALHO, Ana Maria Pessoa de. Coordenadora. Ensino de Língua Portuguesa
(Coleção ideias em ação). São Paulo: Cengage Learning, 2014.
CEREJA, Roberto William; MAGALHÃES, Thereza Cochar. PORTUGUÊS/
Linguagens – São Paulo: Editora Atual, 2009.
GERALDI, João Wanderlei. O texto na sala de aula. Assoeste: 1985.
DILETA, Delmano; LAIZ B. de Carvalho. Jornadas. Port – Língua Portuguesa, 2
ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
KRONBAUER, Selenir Corrêa Gonçalves; SIMIONATO, Margareth Fadanelli.
Formação de Professores Abordagens contemporâneas. São Paulo: Paulinas,
2008.
MARCUSCHI, Luiz Antonio. Produção Textual, Análise de Gêneros e
compreensão. 3ª ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
PARANÁ: Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica. Curitiba: Seed/DEB-PR, 2008.
PARANÁ: Secretaria do Estado da Educação. Caderno de Expectativas de
Aprendizagem- Língua Portuguesa, 2012.
RAMOS. Jania M. O espaço da oralidade na sala de aula. São Paulo: Martins
Fontes, 1997.
SANTOS. M.F.O. Gêneros Textuais: Na Educação de Jovens e Adultos em
Maceió, Maceió –AL: FAPEAL, 2004.
TODOROV, Tzvetan. Os gêneros do discurso. São Paulo: Martins Fontes, 1980.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – MATEMÁTICA
JUSTIFICATIVA
A Matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade
moderna. É uma área do conhecimento essencial para o desenvolvimento atual da
ciência e da tecnologia, considerada como um saber vivo, dinâmico, construído
historicamente para atender às necessidades sociais e teóricas. Apropriar-se dos
conceitos e procedimentos matemáticos básicos contribui para a formação do futuro
cidadão que se engajará no mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e
políticas. A matemática desenvolve a capacidade de discernimento do indivíduo e
construção de valores e atitudes que visam a formação integral do ser humano.
Para exercer plenamente a cidadania é preciso saber contar, comparar,
medir, calcular, resolver problemas, argumentar logicamente, conhecer formas
geométricas e organizar, analisar e interpretar criticamente as informações.
Compreender e usar ideias básicas de Matemática no seu dia-a-dia é um
direito de todos os alunos, e não apenas daqueles que tem mais afinidade com o
raciocínio lógico. A Matemática está presente em praticamente tudo, com maior ou
menor complexidade. Perceber isso é compreender o mundo à sua volta e poder
atuar nele. E a todos, indistintamente, deve ser dada essa possibilidade de
compreensão e atuação como cidadão.
O Ensino da Matemática deve ter como desafio a busca de um currículo que
possibilite ao estudante condições tanto de inserir no mundo do trabalho quanto uma
formação humanística consistente, desempenhando seu papel de formação de
capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização do
raciocínio do aluno, para que, pelo conhecimento do conteúdo matemático, possa
apropriar-se de conhecimentos que possibilitam a capacidade de agir com
autonomia suas relações sociais.
Em conformidade com leis federais e/ou estaduais, no decorrer da prática de
ensino e aprendizagem da Matemática serão contemplados conteúdos referentes à
Educação Ambiental L.F. nº 9795, Dec.4201/02; Estatuto do Idoso nº 10.741/2003;
Direito da criança e adolescente L.F. nº 11525/07. Enfrentamento à violência
contra a criança e adolescente; Educação Fiscal; Educação Tributária. Dec. nº
1143/99, portaria nº 413/02; Sexualidade humana. – Lei Maria da Penha nº
11.340/2006; Prevenção ao uso indevido de drogas; História e Cultura Afro-
brasileira, africana e indígena, Lei nº 11.645/08; História do Paraná nº 13381/2001 e
Música nº 11.769/2008. Serão trabalhados na medida em que se encontrarem
relacionados com o conteúdo em questão ou quando necessário, podendo ser
dentro da própria disciplina ou interdisciplinarmente.
O ensino da Matemática implica na proposição de teorias e metodologias que
possibilitem o aluno a compreensão de conceitos, dando-lhes significados e a
condição de estabelecerem relações com experiências anteriormente vivenciadas.
Implica, portanto, na construção de conhecimentos com a intenção de solucionar
problemas respondendo às exigências do contexto em que está inserido e não às
expectativas do professor. Trata-se de pensar num processo de ensino, voltado para
a construção dos conceitos e significados em Matemática.
A educação matemática entendida desse modo terá como função desenvolver
a consciência crítica do aluno, provocando alterações de concepções e atitudes,
permitindo a interpretação do mundo e a compreensão das relações sociais (Instru.
003/2015 SUED/SEED).
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Números e Álgebra
Grandezas e Medidas
Geometrias
Funções
Tratamento da Informação
CONTEÚDOS BÁSICOS
6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Sistemas de numeração;
Números naturais;
Múltiplos e divisores;
Potenciação e radiciação;
Númer4os fracionários;
Números decimais.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Medidas de comprimento;
Medidas de massa;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de tempo;
Medidas de ângulo;
Sistema monetário.
GEOMETRIAS
Geometria Plana;
Geometria Espacial.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Dados, tabelas e gráficos;
Porcentagem.
7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Números Inteiros;
Números Racionais;
Equação e Inequação do 1º grau;
Razão e proporção;
Regra de três simples.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Medidas de ângulos;
Medidas de temperatura.
GEOMETRIAS
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria não-euclidianas.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Pesquisa Estatística;
Média Aritmética;
Moda e mediana;
Juro simples.
8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Números Racionais e Irracionais;
Sistema de Equações do 1º grau;
Potências;
Monômios e Polinômios;
Produtos Notáveis
GRANDEZAS E MEDIDAS
Medidas de comprimento;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de ângulos.
GEOMETRIAS
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometria não-euclidianas.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Gráfico e Informação;
População e amostra.
9º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Números Reais;
Propriedades dos radicais;
Equação do 2º grau;
Teorema de Pitágoras;
Equações Irracionais;
Equações Biquadradas;
Regra de Três Composta.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Relações Métricas no Triângulo Retângulo;
Trigonometria no Triângulo Retângulo.
FUNÇÕES
Noção intuitiva de Função Afim;
Noção intuitiva de Função Quadrática.
GEOMETRIAS
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometria não-euclidianas;
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Noções de Análise Combinatória;
Noções de Probabilidade;
Estatística;
Juros Compostos.
1º ANO – ENSINO MÉDIO
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Números reais;
Os conjuntos numéricos;
A potenciação e a radiciação no conjunto de números reais;
Introdução à teria do conjuntos;
Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Medidas de informática;
Medidas de Energia;
Trigonometria.
FUNÇÕES
Função Afim;
Função quadrática;
Função polinomial;
Função exponencial;
Função logarítmica;
Progressão aritmética;
Progressão geométrica;
GEOMETRIAS
Geometria plana.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Estatística;
Matemática financeira.
2ª ANO – ENSINO MÉDIO
NÚMEROS E ÁLGEBRAS
Sistemas lineares;
Matrizes e determinantes;
GRANDEZAS E MEDIDAS
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de grandezas vetoriais;
Trigonometria.
FUNÇÕES
Função trigonométrica;
Função modular.
GEOMETRIAS
Geometria plana;
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Análise combinatória;
Binômio de Newton;
Estudo das probabilidades;
Estatística;
3º ANO – ENSINO MÉDIO
NÚMEROS E ÁLGEBRAS
Números complexos;
Polinômios.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de Informática;
Medidas de energia.
Medidas de grandezas vetoriais
FUNÇÕES
Função polinomial;
Função quadrática.
GEOMETRIAS
Geometria plana;
Geometria analítica;
Geometria espacial;
Geometria não-euclidiana.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Estatística;
Matemática financeira.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A Matemática deve ser compreendida como uma parcela do conhecimento
humano essencial para a formação de todos os jovens, que contribui para a
construção de uma visão de mundo, para ler e interpretar a realidade e para
desenvolver capacidades que deles serão exigidas ao longo da vida social e
profissional.
Os procedimentos metodológicos expressam articulações entre os conteúdos
específicos do mesmo conteúdo estruturante e entre os conteúdos específicos de
conteúdos estruturantes diferentes, de forma que suas significações sejam
reforçadas, refinadas e intercomunicadas. Ao organizar os conteúdos por eixos
(números e álgebras, grandezas e medidas, geometria e tratamento de informação)
é importante entender as especificidades de cada eixo.
O professor deverá promover um ensino contextualizado, integrado a outros
conhecimentos para a formação dos conceitos, criando estratégias que possibilitam
ao aluno atribuir sentido e construir significado às ideias matemáticas de modo a
tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar.
É fundamental compreendermos que os problemas não são um conteúdo e
sim uma forma de trabalhar os conteúdos. O professor deve ser um preparador de
situações problemas que permitem aos alunos construção e compreensão dos
conceitos, dando-lhes significados e a condição de estabelecerem relações com
experiências anteriormente vivenciadas.
A metodologia empregada pelo professor deve levar o aluno à leitura e troca
de ideias sobre as situações estudadas, soluções dos problemas, e discussão dos
resultados, pesquisa, enfoque histórico, para a verificação dos avanços das teorias e
técnicas de cada assunto abordado: explorar vídeos co-relacionados aos conteúdos,
recursos áudio-visuais e computacionais, trabalhamos com situações do “mundo
real” que envolva matemática, sistematizar as conclusões por meio da linguagem
matemática.
O professor em sua prática deverá fazer uso dos recursos metodológicos
variados tais como:
modelagem matemática (a aprendizagem pode ser potencializada quando se
problematizam situações do cotidiano);
resolução de problemas (oportunidade do estudante de aplicar
conhecimentos matemáticos já adquiridos, desenvolvendo seu raciocínio);
etnomatemática (reconhecer e registrar questões de relevância social que
produzem o conhecimento matemático, permitindo o exercício da crítica e a análise
da realidade das mais diversas áreas que emergem dos ambientes culturais);
jogos, recursos tecnológicos, história da matemática;
trabalho em dupla ou em grupo;
retomadas dos temas (garantem a memorização e re-elaboração dos
conhecimentos adquiridos, que vão aprofundando a compreensão).
desenvolvimento de atividades que aproximem a teoria e a prática;
atividades com jornais e revistas (tratamento da informação);
correção coletiva das avaliações, discutindo as dúvidas e as diversas formas
de resoluções obtidas pelos alunos.
AVALIAÇÃO
A avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre
como esta se realizando o processo ensino-aprendizagem como um todo – tanto
para o professor e a equipe escolar conhecerem e analisarem os resultados de seu
trabalho como para o aluno verificar seu desempenho. A avaliação vista como um
diagnóstico contínuo e dinâmico torna-se um instrumento fundamental para repensar
e reformular os métodos, os procedimentos e as estratégias de ensino para que
realmente o aluno aprenda. Ela deve ser entendida pelo professor como processo
de acompanhamento e compreensão dos avanços dos limites e das dificuldades dos
alunos em atingir os objetivos da atividade de que participam.
As relações de conhecimento produzidos na sala de aula estão intimamente
ligadas às experiências adquiridas pelos alunos no convívio social.
Uma prática avaliativa em Educação Matemática, precisa que o professor
abra espaço à interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo
trabalhado e a compreensão por parte do aluno. Portanto, é fundamental o diálogo
entre professores e alunos na tomada de decisões e questões relativas aos critérios
utilizados para avaliar.
É importante que as atividades propostas em sala de aula sejam avaliadas de
modo que, considere todo o processo de construção do aluno, propiciando ao aluno
múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar seus conhecimentos, oralmente
ou por escrito.
A avaliação deve contemplar os diferentes momentos do processo de ensino
e aprendizagem, e servir como instrumento que orienta a prática do professor e
possibilita ao aluno sua forma de estudar. É necessário observar o processo de
construção do conhecimento e para isso a avaliação deverá ser necessariamente
diagnóstica.
Por fim, as aulas de matemática devem conter entre seus vários aspectos,
momentos para expor, explicar, conjecturar e questionar.
As práticas avaliativas devem conter encaminhamentos diversos como a
observação e a intervenção, a revisão de noções e subjetividades, oferecendo
elementos para uma revisão de postura de todos os componentes desse processo
(aluno, professor, metodologia e instrumento de avaliação).
Os instrumentos de avaliação devem servir como diagnóstico do processo
ensino-aprendizagem, que irá nortear os novos rumos do trabalho e será um suporte
para verificar a necessidade de uma nova metodologia.
Assim, o objetivo da avaliação é diagnosticar como está se dando o processo
ensino-aprendizagem e coletar informações para corrigir possíveis distorções
observadas nele.
Portanto, o professor deverá buscar diversos métodos avaliativos:
formas escritas, orais e de demonstração;
uso de materiais manipuláveis (régua, compasso, transferidor, calculadora,
computador);
observação e análise da produção do aluno individualmente ou em grupo;
resolução de situações-problemas;
participação ativa nas atividades propostas em sala de aula e principalmente
o desenvolvimento do mesmo.
Observação e registro;
Ao avaliar o desempenho global do aluno, é preciso considerar os dados
obtidos continuamente pelo professor a partir das observações que levem em conta
os aspectos citados anteriormente e outros que possam traduzir seu
aproveitamento.
A observação permite ao professor obter informações sobre as habilidades
cognitivas, as atitudes e os procedimentos dos alunos, em situações naturais e
espontâneas. Este processo deve ser acompanhado de cuidadoso registro, com
objetivos propostos e critérios bem definidos:
Provas, testes, trabalhos, tarefas e outras atividades. Estes devem ser
encarados como oportunidades para perceber os avanços ou dificuldades dos
alunos em relação ao conteúdo em questão;
Conversas informais; estabelecer canais de comunicação entre professor e
aluno. Conversando também se avalia o que os alunos estão aprendendo
aproveitando para procurar soluções para as dificuldades.
Auto-avaliação:
É preciso que o aluno exercite a reflexão sobre seu próprio processo de
aprendizagem e socialização. A determinação desses critérios deve ser flexível e
levar em conta a progressão de desempenho de cada aluno e as características de
cada classe.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Departamento da Educação Básica, 2012.
DANTE, L. R. Matemática, volume único. São Paulo: Ática 2005.
_______________ Tudo é Matemática. São Paulo: Ática 2009.
GIOVANNI, Castrucci, Giovanni Jr. A conquista da Matemática. São Paulo: FTD
2005.
GIOVANNI & BONJORNO, Matemática Completa. São Paulo: FTD 2005.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná.
2008.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - QUÍMICA
JUSTIFICATIVA
A proposta do ensino de química é construir e reconstruir os significados dos
conceitos científicos, pois não é uma ciência pronta e acabada, mas dinâmica e em
constante transformação inserida dentro do contexto histórico, político, econômico,
social e cultural vivenciado no momento em questão.
Os conhecimentos científicos devem contribuir para a formação de sujeitos
que compreendam e questionem a ciência do seu tempo, desenvolvendo o
raciocínio, a capacidade de aprender através do domínio da norma culta da Língua
Portuguesa com o uso das linguagens Matemática, Química, Artística e Científica.
A importância da experimentação é fundamental, pois integra o trabalho
prático com a argumentação teórica da sala de aula, fazendo com que o caráter
investigativo da experimentação, auxilie o aluno a refletir criticamente e na
explicitação, problematização e discussão dos conceitos químicos.
Da mesma forma, relacionar os conteúdos com o dia a dia do estudante é
imprescindível para um bom aprendizado, criando condições favoráveis e agradáveis
para o ensino e aprendizagem, aproveitando a vivência do aluno, a tradição cultural
e a mídia, contextualizando os conhecimentos científicos na sala de aula.
Como a química deve estar inserida dentro do contexto-histórico-político-
social, a interdisciplinaridade é muito importante. Portanto objetiva-se mediar um
ensino de química investigativo, crítico, focado nas questões do dia a dia e
argumentativo para formar um cidadão consciente para a vida, sabendo que a
química é essencial para a mesma.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Matéria e sua natureza;
Biogeoquímica;
Química Sintética.
1ª ANO
CONTEÚDOS BÁSICOS
Matéria
Solução
Ligação química
Funções químicas
Gases
2ª ANO
Reações químicas
Solução
Velocidade das reações
Equilíbrio químico
3ª ANO
Funções Químicas (Química orgânica)
Radioatividade
Em todos os Anos do Ensino Fundamental e Médio serão trabalhados textos
que enfatizem o conhecimento e valorização da Historia e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena( conforme lei nº 11.645/08 de 10/03/2008), textos sobre prevenção ao uso
indevido de drogas, sexualidade humana, educação fiscal, enfrentamento à violência
contra criança e o adolescente, o Direito das Crianças e Adolescente( L.F nº
11525/07), Educação Tributária( Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02), Educação
Ambiental(L.F. nº 9795/99,Dec.420/02), História do Paraná (lei nº 13381/01), Música
(lei nº 11.769/08).
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A abordagem teórico-metodológica mobilizará para o estudo da Química
presente no cotidiano dos alunos, evitando que ela se constitua meramente em uma
descrição dos fenômenos, repetição de fórmulas, números e unidades de medida.
Sendo assim, quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do
conteúdo estruturante Biogeoquímica, é preciso relacioná-lo com a atmosfera,
hidrosfera e litosfera. Quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do
conteúdo estruturante Química Sintética, o foco será a produção de novos materiais
e transformação de outros, na formação de compostos artificiais. Os conteúdos
químicos serão explorados na perspectiva do Conteúdo Estruturante Matéria e sua
natureza por meio de modelos ou representações. E é imprescindível fazer a relação
do modelo que representa a estrutura microscópica da matéria com o seu
comportamento macroscópico.
Para os conteúdos estruturantes de Biogeoquímica e Química Sintética, a
significação dos conceitos ocorrerá por meio das abordagens histórica, sociológica,
ambiental, representacional e experimental a partir dos conteúdos químicos. Porém,
para o conteúdo estruturante Matéria e sua Natureza, tais abordagens são limitadas.
Os fenômenos químicos, na perspectiva desse conteúdo estruturante, podem ser
amplamente explorados por meio das suas representações, como as fórmulas
químicas e modelos.
O conteúdo básico Funções Químicas não deve ser apenas explorado
descritivamente ou classificatoriamente. Este conteúdo básico deve ser explorado de
maneira relacional, por que o comportamento das espécies químicas é sempre
relativo à outra espécie com a qual a interação é estabelecida.
AVALIAÇÃO
Nestas Diretrizes, a avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa,
sob os condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em
interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo
pontual, portanto, está sujeita a alterações no seu desenvolvimento.
A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a avaliação formativa e
processual, como resposta às históricas relações pedagógicas de poder, passa a ter
prioridade no processo educativo. Esse tipo de avaliação em conta o conhecimento prévio
do aluno e valoriza o processo de construção e reconstrução de conceitos, além de orientar
e facilitar a aprendizagem. A avaliação não tem finalidade em si, mas deve subsidiar e
mesmo redirecionar o curso da ação do professor, em busca de assegurar a qualidade do
processo educacional no coletivo da escola.
No modelo tradicional e positivista de ensino, a avaliação é tão somente
classificatória, caracterizada pela presença de alunos passivos, submetidos às
provas escritas, explicitando uma relação de poder e controle do professor que
verifica o grau de memorização de suas explanações pelo aluno. Por sua vez, aos
alunos, restaria acertar exatamente a resposta esperada, única e absoluta.
É necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros para
os alunos, como direito que tem de acompanhar todo o processo.
A avaliação leva em conta todo o conhecimento prévio do aluno, orientando e
facilitando a aprendizagem, de forma a subsidiar e redimensionar o curso da ação do
professor.
Assim, a avaliação do aproveitamento escolar dos alunos, é dada de forma
processual, diária e contínua, tendo caráter investigativo, de forma qualitativa e, não
apenas, quantitativamente.
É um instrumento para caracterizar se houve aprendizagem e se a
metodologia está sendo adequada para respectiva turma.
Para isso espera-se que o educando:
• Entenda e questione a Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na
área da Química;
• Construa e reconstrua o significado dos conceitos químicos;
• Problematize a construção dos conceitos químicos;
• Tome posições frente às situações sociais e ambientais desencadeadas pela
produção do conhecimento químico.
• Compreenda a constituição química da matéria a partir dos conhecimentos
sobre modelos atômicos, estados de agregação e natureza elétrica da matéria;
• Formule o conceito de soluções a partir dos desdobramentos deste
conteúdo básico, associando substâncias, misturas, métodos de separação,
solubilidade, concentração, forças intermoleculares, etc;
• Identifique a ação dos fatores que influenciam a velocidade das reações
químicas, representações, condições fundamentais para ocorrência, lei da
velocidade, inibidores;
• Compreenda o conceito de equilibro químico, a partir dos conteúdos
específicos: concentração, relações matemática e o equilíbrio químico,
deslocamento de equilíbrio, concentração, pressão, temperatura e efeito dos
catalisadores, equilíbrio químico em meio aquoso;
• Elabore o conceito de ligação química, na perspectiva da interação entre o
núcleo de um átomo e eletrosfera de outro a partir dos desdobramentos deste
conteúdo básico;
• Entenda as reações químicas como transformações da matéria a nível
microscópico, associando os conteúdos específicos elencados para esse conteúdo
básico;
• Reconheça as reações nucleares entre as demais reações químicas que
ocorrem na natureza, partindo dos conteúdos específicos que compõe esse
conteúdo básico;
• Diferencie gás de vapor, a partir dos estados físicos da matéria,
propriedades dos gases, modelo de partículas e as leis dos gases;
• Reconheça as espécies químicas, ácidos, bases, sais e óxido em relação a
outra espécie com a qual estabelece interação.
No processo avaliativo são usados os seguintes instrumentos:
Escrita (individual e coletiva);
Leitura e interpretação;
Apresentação e entrega de trabalhos/pesquisa;
Trabalhos práticos (individuais e coletivos) com revistas, jogos didáticos e
exercícios propostos;
Relatórios de aulas experimentais;
Provas objetivas;
Outras atividades propostas.
A recuperação será concomitante às atividades e avaliações realizadas.
Será realizada conforme Regimento Escolar da Instituição, sendo ofertada para
todos os alunos e com peso de 100%.
REFERÊNCIAS
BENABOU, J.; RAMANOSKI, M. Química: volume único. São Paulo: Atual, 2003.
CANTO, E. L.; PERUZZO, T. M. Química na abordagem do cotidiano - Química
geral e inorgânica: volume 1. São Paulo: Moderna, 1998.
CANTO, E. L.; PERUZZO, T. M. Química na abordagem do cotidiano – Físico -
Química: volume 2. São Paulo: Moderna, 1998.
CANTO, E. L.; PERUZZO, T. M. Química na abordagem do cotidiano - Química
Orgânica: volume 3. São Paulo: Moderna, 1998.
CANTO, E. L.; PERUZZO, T. M. Química: volume único. 2 ed. São Paulo: Moderna,
2003.
REGIMENTO ESCOLAR do Colégio Estadual João Cândido Ferreira. Ensino
Fundamental e Médio.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras para a
Educação Básica da Rede Estadual de Educação do Paraná. Química. Curitiba,
2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de
Aprendizagem – Química. Curitiba, 2012.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - SOCIOLOGIA
JUSTIFICATIVA
A sociologia possibilita a formação do educando numa perspectiva de compreensão
da sociedade e das relações sociais, tornando-o construtor de conhecimentos e
transformador da sociedade, reafirmando assim, sua cidadania.
A sociologia é o estudo da vida social humana, dos grupos e das sociedades. O objeto
de estudo é nosso próprio comportamento como seres sociais, além do estudo crítico
reflexivo das transformações políticas, econômicas, tecnológicas e sociais. A sociologia
mostra a necessidade de assumir uma visão mais ampla sobre o porquê somos como somos
e por que agimos como agimos. Ela nos ensina que aquilo que encaramos como natural,
inevitável, bom ou verdadeiro, pode não ser bem assim e que os “dados” de nossa vida são
fortemente influenciados por forças históricas e sociais. Pensar sociologicamente é ser capaz
de se libertar da imediatividade das circunstâncias pessoais e apresentar as coisas num
contexto mais amplo.
A sociologia como construção histórica e social, desempenha o papel desde sua
constituição como conhecimento sistematizado, de contribuir para ampliar o conhecimento
dos homens sobre sua própria condição de vida e fundamentalmente para a análise das
sociedades, ao compor, consolidar e alargar um saber especializado, pautado em teorias e
pesquisas que esclarecem muitos problemas da vida social.
A Sociologia é o conhecimento e a explicação da sociedade pela compreensão das
diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos, das relações que
estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a compreensão das
consequências dessas relações para indivíduos e coletividades.
O tratamento dos conteúdos pertinentes à Sociologia se fundamenta e se sustenta
em teorias originárias de diferentes tradições sociológicas, cada uma com seu potencial
explicativo. A ciência, dessa forma, pode ser mobilizada para a conservação ou
transformação da sociedade, para a melhoria ou para a degradação humana. Como
disciplina escolar, a Sociologia deve acolher essa particularidade – das diferentes tradições –
e, ao mesmo tempo, recusar qualquer espécie de síntese teórica, assim como
encaminhamentos pedagógicos de ocasião, carentes de métodos e rigor.
O conhecimento sociológico deve ir além da definição, classificação, descrição e
estabelecimento de correlações dos fenômenos da realidade social. É tarefa primordial de o
conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e
contextualizadas, de modo a desconstruir pré-noções e preconceitos que quase sempre
dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas à
transformação social.
O ponto de partida da Sociologia foi à reflexão sobre as mudanças nas condições
sociais, econômicas e políticas advindas desde os séculos XVIII e XIX. Três diferentes linhas
teóricas clássicas, sistematizadas por Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber alicerçaram, e
ainda alicerçam as concepções sociológicas contemporâneas. Cada uma a seu modo, elege
conteúdos, temáticas, problemáticas, metodologias, concernentes ao contexto histórico em
que foi construída, e buscam interpretar e dar respostas aos problemas da realidade social.
A Sociologia busca reconstruir dialeticamente com o aluno do Ensino Médio os
conhecimentos de que ele já dispõe, de maneira que alcance um nível de compreensão mais
elaborado em relação às determinações históricas nas quais se situa e mais que isso, na
capacidade de intervir e transformar as práticas sociais cristalizadas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes propostos são representativos dos grandes campos do
saber, da cultura e do conhecimento universal e devem ser compreendidos a partir da práxis
pedagógica como construção histórica. Os conhecimentos estruturantes da Sociologia são
conhecimentos de grande amplitude conceitos e práticas que identificam e organizam
campos de estudos considerados centrais e básicos para compreender os processos de
construção social.
O conhecimento sociológico não pode ser estanque nem estudado em si mesmo, mas
devem estar em contínuo diálogo com as transformações socioeconômicas, culturais e
políticas do mundo contemporâneo.
Os Conteúdos Estruturantes da disciplina de Sociologia propostos são:
1º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
O processo de socialização e as instituições sociais.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Apresentação da Sociologia e seus pensadores.
processo de socialização;
Teorias Sociológicas;
Sociologia no Brasil (desenvolvimento e a produção sociológica brasileira);
Instituições Sociais: Familiares; Escolares; Religiosa; de Reinserção (prisões,
manicômios, educandários, asilos, etc).
Controle Social;
Direito da criança e adolescente L.F. Nº11525/07, enfrentamento à violência contra
a criança e adolescente.
Estatuto do idoso Nº 10.741/2003
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: CULTURAS
Conteúdos Básicos:
Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na
análise das diferentes sociedades.
Diversidade cultural;
Identidade Cultural;
Indústria cultural
Meios de comunicação de massa;
Indústria Cultural no Brasil;
Musica Nº11.769/2008;
Cultura Afro-Brasileira, africana e indígena conforme lei 11.645/08.
Prevenção ao uso indevido de drogas;
Historia do Paraná Nº13381/2001;
2° ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
Globalização e o Neoliberalismo;
Relações de trabalho;
Trabalho no Brasil;
Educação fiscal, educação tributária. Dcc.Nº1143/99, portaria Nº413/02;
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA.
Conteúdos Básicos:
Formação e desenvolvimentos do Estado Moderno;
Democracia, Autoritarismo, Totalitarismo;
Estado no Brasil;
Conceitos de poder;
Conceitos de ideologia;
Conceitos de dominação e legitimidade;
Expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
3°ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DIREITOS, CIDADANIA E MOVIMENTOS
SOCIAIS.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Direitos: civis, políticos e sociais;
Direitos humanos;
Conceito de cidadania;
Movimentos sociais;
Movimentos sociais no Brasil;
Lei Maria da Penha Nº11.340/2006;
A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
Educação Ambiental L.F. Nº9795, Del 4201/02;
A questão das ONGs;
Questões de gênero;
Sexualidade Humana;
Questões Antropológicas
Teorias sociológicas clássicas
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
No ensino de Sociologia, é fundamental a adoção de múltiplos instrumentos
metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a explicação, a
leitura e esclarecimentos dos significados e conceitos, da lógica dos textos (teóricos,
temáticos, literários), a análise, discussão, pesquisa de campo e bibliográfica ou outros.
O aluno do Ensino Médio deve ser considerado em sua especificidade etária e em sua
diversidade cultural, isto é, além de importantes aspectos como a linguagem, interesses
pessoais e profissionais e necessidade materiais, deve-se ter em vista as peculiaridades da
região em que a escola esta inserida e a origem social do aluno, para que os conteúdos
trabalhados e as metodologias escolhidas respondam as demandas desse grupo social.
Apreender a pensar a sociedade em que vivemos e consequentemente, agir nas diversas
instâncias sociais, implica antes de tudo em uma atitude ativa e participativa.
O ensino de Sociologia pressupõe metodologias que coloquem o aluno como sujeito
de seu aprendizado, e que este seja constantemente provocado a relacionar a teoria com o
vivido, a rever conhecimento e a reconstruir coletivamente novos saberes, questionando a
existência de verdades absolutas, sejam elas de compreensão do cotidiano, ou na
constituição da ciência, percebendo que a realidade social é histórica e socialmente
construída, desnaturalizando ações que se estabelecem na sociedade, tornando-se um
sujeito capaz de compreender a sua realidade imediata, mas que também perceba o que se
estabelece além dela.
Através do processo de descoberta, investigação, reflexão, meditação, contemplação,
vamos identificando a razão de nós sermos o que somos e de por que as coisas que nos
rodeiam são do modo que são. Portanto a verdadeira responsabilidade, passa pelo caminho
da consciência e da liberdade, sendo, portanto, a consciência que conduz a liberdade, e a
consciência e a liberdade que conduzem à responsabilidade.
Os conteúdos da disciplina de Sociologia serão trabalhados de forma contextualizada
e interdisciplinar, tendo em vista a complexidade dos fenômenos sociais existentes na
atualidade, os assuntos serão abordados através de diferentes recursos como: Leitura de
livros, textos, artigos, jornais e revistas, recursos áudio visuais, pesquisas de campo, onde a
proposta deve ser o levantamento de dados articulados à teoria estudada, propiciando um
efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno
colocando-o como sujeito de seu aprendizado, propiciando uma articulação constante entre
as teorias sociológicas e as análises, problematização e contextualizações propostas
permitindo que o conhecimento sociológico seja construído justamente com outras
disciplinas que compõem a grade curricular do ensino médio.
AVALIAÇÃO
A avaliação no ensino da Sociologia deve perpassar todas as atividades
relacionadas à disciplina e ser pensada e elaborada de forma transparente e
coletiva, ou seja, seus critérios devem ser debatidos, criticados e acompanhados por
todos os envolvidos no processo pedagógico.
A avaliação será um processo constante na prática da disciplina em que são
considerados vários aspectos da aprendizagem, mas ressaltamos que serão
ministradas:
Avaliações quantitativas, qualitativas individuais – que tragam o diagnóstico
do conhecimento do aluno;
Trabalhos de pesquisa e exploração de conteúdos em grupo;
Seminários e debates.
A apreensão de alguns conceitos básicos da ciência, articulados com a prática social,
bem como a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente, e a clareza e a
coerência na explicação das ideias, seja no texto oral ou escrito, são alguns aspectos a serem
verificados no decorrer do curso. Também, a mudança na forma de olhar os problemas
sociais, a iniciativa, a autonomia para tomar atitudes a serem defendidas de forma criativa,
para rever praticas de acomodação e sair do senso comum, poderão ser adotadas como
ações avaliativas.
sistema de avaliação será bimestral, composto pela nota somatória de 4,0 (três
virgula zero), obtida através de diferentes instrumentos de avaliação (interpretação de
texto, seminários, produção de trabalhos orais e escritos, pesquisas, tarefas, mais a nota 6,0
(sete virgula zero), resultante de duas ou mais avaliações, totalizando nota final 10,0 (dez
virgula zero) pontos.
sistema de recuperação de estudo será realizada de forma concomitante ao
processo de ensino e aprendizagem sendo que o resultado da avaliação substituirá a
avaliação anterior à medida em que esta apresenta uma evolução no processo de ensino e
aprendizagem/utilizando procedimentos didáticos – método lógico diversificados.
REFERÊNCIAS
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BOURDIEU, P.; PASSERON, J. C. A reprodução: elementos para uma teoria do
sistema de ensino. São Paulo: Francisco Alves, 1975.
DURKHEIM, E. Da divisão social do trabalho. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
ENGELS, F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
FERNANDES, F. A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo:
Ática, 1978, V. 1 e 2.
FOUCALR. M. Vigiar e punir: nascimento da prisão; Petrópolis: Vozes, 1983.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 8 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.
GIDDENS, A. Sociologia. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1986.
IANNI, O. Neoliberalismo e neosocialismo. In: IANNI, Octavio. A era do globalismo.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1996.
MARX, K. O capital: crítica da economia política. Rio de Janeiro: Brasiliense, 1994.
ROUSSEAU, J. L. Do contrato social. São Paulo: Nova Cultura, 1999. V. 1.
SOCIOLOGIA EM MOVIMENTO. 1. Ed. – São Paulo: Moderna, 2013.
WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 15 ed. São Paulo:
Biblioteca Pioneira de Ciência Sociais, 2000.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica – SOCIOLOGIA. Curitiba, 2009. Disponível em:
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br, acesso em 18/03/2013.