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COLÉGIO ESTADUAL JÚLIA WANDERLEY – EFM
JABOTI - PR
PROPOSTA CURRICULAR
2011
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COLÉGIO ESTADUAL JÚLIA WANDERLEY – EFM
COLABORADORES
Aline Roberta Corci
Ana Rosa dos Santos
Anacréia de Siqueira Silva
Andréia Cristina de Souza
Andreia de Jesus Silva Curan
Aretusa Siqueira Silva
Bruna Rodrigues de Souza
Cacilda Carvalho de Oliveira Machado
Carina Aparecida da Cruz
Caroline Gomes das Neves
Cinthia Aline dos Santos Almeida
Claudilaine Asth Gonçalves Torres
Dulcilene Vieira de Souza
Edina Maria da Silva Chueire
Edinéia dos Santos Castro
Edna Margarida Andreoli de Siqueira
Eduardo Silveira Malaghine
Elisângela Broca de Souza Correa
Etieni Francieli Corci
Ézia Maria de Oliveira Baena
Fernanda Carvalho Ribeiro
Fernanda Elena Tenório Altvater
Gisele Carvalho de Siqueira
Haroldo Siqueira de Oliveira
Iolanda Aparecida da Silva Boiko
Ivan Alexandre
João Faustino da Silva
Josislaine Pires Lopes
Kelly da Silva Siqueira
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Lucélia Marçal Siqueira de Oliveira
Lúcia Helena de Oliveira
Lúcia Maria Siqueira de Oliveira
Luiza Diogo da Silva
Magda Dias Maria Azevedo
Márcio Hostilio Ribeiro
Marcos Aurélio de Assis
Maria Madalena de Oliveira da Rosa
Marina de Oliveira Nogueira
Marinalva Marucci Pereira Lemos
Marlene Jassek de Oliveira
Marly Terezinha Rodrigues Bressanin
Maurício Ferla da Silva
Monica Elisa dos Santos
Nivaldo Corrêa
Pedro Kiochi Kondo
Rafaelli Reis Valle
Rosane Siqueira de Oliveira Carvalho
Rosângela de Araújo Bueno Silva
Selma de Siqueira
Vitória de Siqueira Silva
JABOTI - PR2011
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APRESENTAÇÃO
O presente documento é composto pela Proposta Curricular do Ensino
Fundamental e Ensino Médio que foi elaborada pelos professores e Equipe
Pedagógica do colégio visando possibilitar ao educando as chances de permanecer
na escola o tempo necessário à educação básica, oferecendo-lhe a oportunidade de
desenvolver as competências necessárias à vida Cidadã. Pois, grande parte das
crianças e adolescentes precisam ajudar no sustento de suas famílias, o que
acarreta baixos índices de aproveitamento escolar e alto índice de evasão. Diante
dessa realidade faz-se necessário que o processo ensino-aprendizagem tenha como
ponto de partida a experiência do aluno e para que o mesmo se realize é necessário
conhecer o aluno, saber as dificuldades que o aluno apresenta. Também
entendemos que não é suficiente o ingresso e permanência na escola, mais que
isso, é necessária a realização de uma prática pedagógica direcionada para a
aprendizagem efetiva.
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ÍNDICE
APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 4
1. BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO OBRIGATÓRIA E CARACTERÍSTICAS DO
ENSINO FUNDAMENTAL ............................................................................................. 7
1.1. PROPOSTA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL ......................................... 11 1.1.1. Artes ........................................................................................................................ 12 1.1.2. Ciências ................................................................................................................... 28 1.1.3. Educação Física ....................................................................................................... 33 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS .............................................................. 35 1.1.4. Ensino Religioso ..................................................................................................... 38
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA ................................................................... 38 1.1.5. Geografia ................................................................................................................. 42
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA ................................................................... 42 1.1.6. História .................................................................................................................... 48 1.1.7. L.E.M. Inglês .......................................................................................................... 60
CONTEÚDOS BÁSICOS ..................................................................................................... 60 1.1.8. Língua Portuguesa .................................................................................................. 65
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA ................................................................... 65 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS .............................................................. 71 1.1.9. . Matemática .......................................................................................................... 75 CONTEÚDOS BÁSICOS ................................................................................................. 75 AVALIAÇÃO .................................................................................................................. 79 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 79
2. BREVE HISTÓRICO DO ENSINO MÉDIO E CARACTERÍSTICAS DO ENSINO
MÉDIO A SEREM CONSIDERADAS NA PROPOSTA CURRICULAR ..................... 80
2.1. PROPOSTA CURRICULAR ENSINO MÉDIO ........................................................... 82 2.1.1. Arte .......................................................................................................................... 83 METODOLOGIA ............................................................................................................. 89 2.1.2. Biologia ................................................................................................................... 91
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA ................................................................... 91 2.1.3. Educação Física ....................................................................................................... 98 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................ 100 2.1.4. Filosofia ................................................................................................................ 103 CONTEÚDOS BÁSICOS ............................................................................................... 103 Conteúdos Estruturantes: MITO E FILOSOFIA ............................................................ 103 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................ 105 2.1.5. Física ..................................................................................................................... 108
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA ................................................................. 108 2.1.6. Geografia ............................................................................................................... 111
CONTEÚDOS .................................................................................................................... 111 AVALIAÇÃO .................................................................................................................... 116 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 117
2.1.7. História .................................................................................................................. 119
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APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA ................................................................. 119 2.1.8. L.E.M. Inglês ........................................................................................................ 126
CONTEÚDOS BÁSICOS ................................................................................................... 126 2.1.9. Língua Portuguesa ................................................................................................. 131 2.1.10. Matemática .......................................................................................................... 136 2.1.11. Química ............................................................................................................... 141
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA ................................................................. 141 2.1.12. Sociologia ............................................................................................................ 147 CONTEÚDOS BÁSICOS ............................................................................................... 148 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................ 149
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1. BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO OBRIGATÓRIA E
CARACTERÍSTICAS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Retomando um breve histórico da oferta da escolarização formal no Brasil,
pode-se identificar que, a partir das primeiras décadas do século XX, a sociedade
brasileira, incentivada pelos ideais republicanos, os quais reconheciam a instituição
escolar como necessária à formação dos cidadãos. Naquele período, foram
construídas grandes escolas, identificadas por alguns autores como Rosa Fátima de
Souza (1998) e Luciano Mendes Faria Filho (2000), como “templos de civilização” ou
“palácios de instrução”, pois anteriormente a esse período, a escola, de forma geral,
era o lugar onde se aprendia, ou seja, onde o professor estivesse e não um espaço
construído para fins educacionais. No entanto, os ideais republicanos não se
consolidaram no âmbito escolar, já que o acesso à escolaridade formal, não era um
direito de todos os cidadãos. Segundo Ribeiro (1986), na década de 1920, mais de
75% da população brasileira era analfabeta.
A partir do ano de 1940, com reflexos na oferta de vagas, que aumentaram
sobremaneira no país, as classes populares passam a ter um ingresso cada vez
mais significativo aos bancos escolares, rompendo com a “conjunção harmônica
entre qualidade e escola de elite” (Oliveira, 2005, p. 28). No entanto a ampliação da
oferta da educação obrigatória limitou-se à construção de prédios escolares e do
atendimento às condições mínimas de infra-estrutura, mantendo-se a escassez de
recursos destinados à remuneração dos professores, ou seja, investiu-se o
suficiente para viabilizar o acesso de uma parcela maior da população ao meio
escolar.
Com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº
4.024/61, a obrigatoriedade da oferta do ensino primário ficou restrita ao
atendimento de crianças de 07 a 10 anos. Essa limitação da faixa etária foi alargada
pela Constituição de 1969, que tornou obrigatório o ensino primário, com quatro
anos de duração, para a população entre 07 e 14 anos.
Somente com a reforma da LDBEN/61 pela Lei nº 5.962/71, é que o tempo
de escolarização compulsória foi ampliado para oito anos. Assim, desde o início dos
anos de 1970, a massificação do acesso à escola pública de 1ª à 8ª série tornou-se
uma realidade. Com o fim dos exames de admissão, todos os concluintes do ensino
primário passaram a ter o direito de ampliar os anos de escolarização obrigatória.
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Talvez esse tenha sido o momento em que a escola pública se percebeu
heterogênea, aberta, de fato, às classes populares, passando a conviver de forma
mais efetiva com uma nova realidade.
Desde o final dos anos de 1980, alguns estados e municípios buscaram “a
regularização do fluxo no ensino fundamental, por meio da adoção de ciclos de
escolarização, da promoção continuada e dos programas de aceleração da
aprendizagem”, difundidos, principalmente, após a promulgação da Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional nº 9394/96.
A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional determina que o
Ensino Fundamental é prioridade no atendimento escolar, justificando seu caráter
obrigatório e gratuito, inclusive para as pessoas que não tiveram acesso à
escolarização em idade própria e constitui-se, portanto, em um direito público
subjetivo. Público na medida em que a sua oferta não se restringe ao interesse
individual, mas de toda a sociedade; e subjetivo, porque todo cidadão, individual ou
coletivamente, tem direito de exigir do Estado a sua oferta.
A partir de 2007, o Ensino Fundamental regular terá nove anos de duração,
organizados em dois segmentos – cinco anos iniciais e quatro anos finais,
atendendo à crianças e jovens na faixa etária em torno de 6 a 14 anos. No Estado
do Paraná, devido ao processo de municipalização, iniciado nos anos de 1990,
aproximadamente, 98% da oferta dos anos iniciais, está sob a responsabilidade dos
municípios, e quase a totalidade do ensino dos anos finais, é ofertado pela rede
pública estadual.
A forma de organização e de distribuição de responsabilidades, exige do
Estado e dos Municípios a adoção de um regime de colaboração a fim de garantir o
atendimento de toda a demanda educacional, bem como a definição de políticas que
viabilizem a superação de rupturas na educação fundamental, que é parte da
Educação Básica. Essa postura, portanto, não se restringe à oferta do Ensino
Fundamental, pois segundo Cury “a educação infantil é a base da educação básica,
o Ensino Fundamental é o seu tronco e o Ensino Médio o acabamento, e é de uma
visão do todo, como base, se pode ter uma visão conseqüente das partes” (2003, p.
170).
Vale lembrar que a escola pública é um dos lugares privilegiados onde as
crianças e jovens podem ampliar os seus saberes, contribuindo assim para que os
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alunos tornem-se sujeitos de sua cidadania, num país marcado por profundas
desigualdades sociais.
Nessa perspectiva, a função principal da escola fundamental é o trabalho
com o conhecimento que propicia aos alunos oportunidades de aprendizagem para
que adquiram “chaves conceituais de compreensão de seu mundo e de seu tempo;
deve ainda permitir que tomem consciência das operações que mobilizam durante a
aprendizagem, contribuindo para que prossigam na relação de conhecimento, que é
desvendamento, compreensão e transformação do que se dá a conhecer”
(SAMPAIO, 1998, p. 147).
Assim cada escola, ao ter como referência as Diretrizes Curriculares para o
Ensino Fundamental, na elaboração das propostas curriculares, tem o compromisso
de explicitar de que forma organizou suas práticas para corresponder às
necessidades de aprendizagem de seus alunos. È imprescindível, levar em
consideração o perfil dos alunos atendidos, a faixa etária, as séries/anos em que se
encontram maiores dificuldades de se adaptarem à escola e de se apropriarem dos
conteúdos, além de suas condições sócio-econômicas, culturais e religiosas.
Somente a partir desse diagnóstico, e reconhecendo as especificidades de cada um
dos componentes curriculares e suas contribuições para o processo de
escolarização dos alunos, é que o coletivo da escola terá elementos para decidir os
encaminhamentos necessários à oferta do Ensino Fundamental.
Ao reconhecer as características dos alunos do Ensino Fundamental, bem
como o papel desta etapa da Educação Básica, entende-se que as aulas de
Educação Física não se destinam apenas aos alunos “atletas”; as aulas de Língua
Estrangeira não têm o propósito de privilegiar aqueles alunos com melhor
“proficiência”; as aulas de Matemática não se destinam apenas aos “gênios”, e
ainda, as aulas de Arte, por exemplo, não têm como objetivo destacar somente
“talentos”, mas oportunizar a todos os alunos, conhecimentos específicos das
diferentes linguagens. Isso implica questionar práticas excludentes que ainda
persistem no meio escolar e que se não forem superadas por encaminhamentos
pedagógicos que contemplem todos os alunos no processo de ensino e de
aprendizagem estarão contribuindo para a manutenção das desigualdades sociais
que marcam a história de vida de alunos de nossa escola.
Uma escola pública que precisa, incansavelmente, deixar clara sua função.
Ao reafirmarmos o seu valor, apegamo-nos aos dizeres de Saviani, que afirma: “... o
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fundamental hoje no Brasil é garantir uma escola elementar que possibilite o acesso
à cultura letrada para o conjunto da população. Logo, é importante envidar todos os
esforços para a alfabetização, o domínio da língua vernácula, o mundo dos cálculos,
os instrumentos de explicação científica estejam disponíveis para todos
indistintamente. Portanto, aquele currículo básico da escola elementar (Português,
Aritmética, História, Geografia e Ciências) é uma coisa que temos que recuperar e
colocar como centro das nossas escolas, de modo a garantir, que todas as crianças,
assimilem esses elementos, pois sem isso elas não se converterão em cidadãos
com a possibilidade de participar dos destinos do país e interferir nas decisões e
expressar seus interesses, seus pontos de vista” (SAVIANI, 1986:82).
Todos os envolvidos no processo educacional devem estar comprometidos
com essa proposta e esse desafio, visto que é o resultado da discussão de todos os
profissionais da educação e indicam os rumos que neste momento se apresentam.
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1.1. PROPOSTA CURRICULAR ENSINO
FUNDAMENTAL
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1.1.1. Artes
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A função da Arte é indispensável na vida das pessoas. O fundamental é
entender que a arte se constitui na atividade criativa dos seres humanos ao
interagirem com o mundo em que vivem.
Os conceitos que serão tratados neste documento relacionam-se com os
estudos dos conhecimentos da arte e da estética, ou seja, será buscada na filosofia
a compreensão dos assuntos do cotidiano.
A Proposta consiste em trabalhar com os conhecimentos de artes visuais,
teatro, dança e música e aprofundar o conhecimento dos elementos formais da sua
área de formação.
A Lei nº 9394/96 mantém a obrigatoriedade do ensino de Arte nas escolas
de educação básica: “O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório,
nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento
cultural dos alunos” (art.26 § 2º).
A arte tem conteúdo específico e o aprendizado em arte compreende mais
do que o fazer artístico ou a manipulação de materiais de arte, compreende uma
articulação entre a produção, a crítica, a história e a estética da arte.
Durante o período de 2003 e 2006 foram realizadas diversas ações por parte
do governo do Estado do Paraná que valorizam o ensino de Arte, dentre as quais,
destaca-se o estabelecimento de uma carga horária mínima de duas aulas semanais
de Arte durante todas as séries do ensino fundamental, apoiada nas ações
realizadas no decorrer desse processo histórico recente e na busca de efetivar uma
transformação.
Na proposta geral dos PCNs, “Arte tem uma função tão importante quanto a
dos outros conhecimentos no processo de ensino e aprendizagem. A área de Arte
está relacionada com as demais áreas e tem suas especificidades”.
O aprendizado dessa disciplina visa instrumentalizar o aluno com um
conjunto de saberes em Arte que o permita utilizar o conhecimento estético na
compreensão das diversas manifestações culturais.
A disciplina de Arte no ensino fundamental contempla as linguagens das
artes visuais, da dança, da música e do teatro e os conteúdos estruturantes
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selecionados por essa disciplina vem constituir a base para a prática pedagógica.
Elementos básicos das linguagens artísticas, produções/manifestações
artísticas e elementos contextualizadores são base para a disciplina de Arte
estruturando-a e não podem ser vistos como elementos limitadores ou
segmentados.
As diferentes formas de pensar o ensino de Arte são consequência do
momento histórico no qual se desenvolveram, com suas relações sócioculturais,
econômicas e políticas.
O estudo da Arte traz como essência a mímesis e a representação; a arte
como expressão e o formalismo. Essas teorias apresentam um ponto em comum à
todas as obras de arte servindo como base para um bom entendimento.
Assim, o alunado, compreenderá os saberes da disciplina da Arte
expressando as emoções, desenvolvendo a criatividade e saberá apreciar os valores
estéticos presentes nas obras.
O horizonte cultural do aluno deverá ser amplo, e é através dos
conhecimentos estéticos que isto se dará.
Vale salientar que o ensino de arte deve basear-se num processo de
reflexão, onde os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de
pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e
desenvolver o pensamento crítico.
Assim, desenvolver-se a no aluno o sentido através: do conhecimento
estético _ está relacionado à apreensão do objeto artístico como criação de cunho
sensível e cognitivo; do conhecimento da produção artística _ está relacionado aos
processos do fazer e da criação; e do conhecimento contextualizado _ que se efetiva
na construção do conhecimento na relação entre o estético e o artístico.
A articulação dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados,
aliados à práxis no ensino da arte, possibilita a preensão dos conteúdos específicos
da disciplina e das possíveis relações entre seus elementos constitutivos, balizando
para isso nos conteúdos estruturantes (elementos formais, composição e
movimentos e períodos ) englobando sempre as áreas da Arte (artes visuais, teatro,
música e dança), propostos para esta disciplina.
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CONTEÚDOS BÁSICOS
6º ano
MÚSICA
Conteúdo estruturante: Elementos Formais
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Conteúdo estruturante: Composição
Ritmo
Melodia
Escalas: diatônica, pentatônica
Cromática
Maior, menor,
Improvisação
Gêneros: erudito, popular
Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos
Greco-Romana
Oriental
Ocidental
Idade Média
Música Popular (folclore)
ARTES VISUAIS
Conteúdo estruturante: ELEMENTOS FORMAIS
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
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Luz
Conteúdo estruturante: Composição
Bidimensional
Tridimensional
Figurativa/Abstrato
Geométrica
Técnicas: Pintura, desenho, baixo e alto relevo, escultura, arquitetura...
Gêneros: paisagem, retrato, cenas da mitologia
Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos
Arte Greco-Romana
Arte Africana
Arte Oriental
Idade Média
Arte Popular (folclore)
Arte Pré-Histórica
Renascimento
Barroco
TEATRO
Conteúdo estruturante: Elementos Formais
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
Conteúdo estruturante: Composição
Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto improvisação,
manipulação, máscara
Gênero: Tragédia, Comédia, enredo, roteiro.
Espaço Cênico, circo.
Adereços
Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos
Greco-Romana
Teatro Oriental
Africano
Teatro Medieval
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Renascimento
Teatro Popular
DANÇA
Conteúdo estruturante: Elementos Formais
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Conteúdo estruturante: Composição
Eixo
Deslocamento
Ponto de Apoio
Formação
Técnica: Improvisação
Gênero: Circular
Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos
Pré-história
Greco-Romana
Medieval
Idade Média
Arte Popular (folclore)
7º ano
MÚSICA
Conteúdo estruturante: Elementos Formais
Altura
Duração
Timbre
Conteúdo estruturante: Composição
Ritmo
Melodia
Escalas
Estrutura
Gêneros: folclórico, popular, étnico
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Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos
Música popular e étnica (ocidental e oriental)
Brasileira
Paranaense
Africana
ARTES VISUAIS
Conteúdo estruturante: Elementos Formais
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Conteúdo estruturante: Composição
Bidimensional
Tridimensional
Figurativa
Abstrata
Geométrica
Técnicas: Pintura, desenho, escultura, modelagem, gravura, mista,
pontilhismo...
Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta.
Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos
Arte indígena
Arte Popular Brasileira e Paranaense
Abstracionismo
Expressionismo
Impressionismo
TEATRO
Conteúdo estruturante: Elementos Formais
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
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Ação
Espaço
Conteúdo estruturante: Composição
Representação,
Leitura dramática,
Cenografia.
Gêneros: Rua, Comédia, arena,
Caracterização
Técnicas: jogos dramáticos e teatrais, Mímica, improvisação, formas
animadas...
Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos
Comédia dell' arte
Teatro Popular
Teatro Popular Brasileiro e Paranaense
DANÇA
Conteúdo estruturante: Elementos Formais
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Conteúdo estruturante: Composição
Gênero: Folclórica, popular, étnica
Ponto de Apoio
Formação
Rotação
Coreografia
Salto e queda
Níveis (alto, médio e baixo)
Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos
Dança Popular
Brasileira
Paranaense
Africana
Indígena
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Renascimento
8º ano
MÚSICA
Conteúdo estruturante: Elementos Formais
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Conteúdo estruturante: Composição
Ritmo
Melodia
Harmonia
Tonal, modal e a fusão de ambos.
Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista
Sonoplastia
Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos
Indústria Cultural
Eletrônica
Minimalista
Rap, Rock, Tecno
Sertanejo pop
Vanguardas
Clássica
ARTES VISUAIS
Conteúdo estruturante: Elementos Formais
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
20
Luz
Conteúdo estruturante: Composição
Bidimensional
Tridimensional
Figurativo
Abstrato
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Cenografia
Técnicas: pintura, desenho, fotografia, audiovisual, gravura...
Gêneros: Natureza morta, retrato, paisagem.
Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos
Indústria Cultural
Arte Digital
Vanguardas
Arte Contemporânea
Arte Cinética
Op Art
Pop Art
Classicismo
TEATRO
Conteúdo estruturante: Elementos Formais
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
Conteúdo estruturante: Composição
Representação no Cinema e Mídias (Vídeo, TV e Computador)
Texto dramático
Cenografia
Maquiagem
Sonoplastia
Roteiro, enredo
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Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica
Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos
Indústria Cultural
Realismo
Expressionismo
Cinema Novo
Vanguardas
Classicismo
DANÇA
Conteúdo estruturante: Elementos Formais
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Conteúdo estruturante: Composição
Direções
Dinâmicas
Aceleração
Improvisação
Coreografia
Sonoplastia
Gênero: Indústria Cultural, espetáculo
Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos
Hip Hop
Musicais
Expressionismo
Indústria Cultural
Dança Moderna
Dança Clássica
9º ano
MÚSICA
Conteúdo estruturante: Elementos Formais
Altura
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Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Conteúdo estruturante: Composição
Ritmo
Melodia
Harmonia
Estrutura Técnicas: vocal, instrumental, mista
Gêneros: Popular, Folclore, étnico
Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos
Música engajada
Música Popular Brasileira
Música Contemporânea
ARTES VISUAIS
Conteúdo estruturante: Elementos Formais
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Conteúdo estruturante: Composição
Bidimensional
Tridimensional
Figurativo
Geométrica
Figura-fundo
Perspectiva
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
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Cenografia
Técnica: pintura, desenho, performance
Gêneros: paisagem urbana, idealizada, cenas do cotidiano
Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos
Realismo
Arte no Século XX
Muralismo
Pré-colombiana
Hip Hop
Romantismo
TEATRO
Conteúdo estruturante: Elementos Formais
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
Conteúdo estruturante: Composição
Técnicas: Monólogo, Jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum,
Teatro-Imagem
Representação, Roteiro, Enredo
Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
Gêneros
Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos
Teatro Engajado
Teatro do oprimido
Teatro Pobre
Teatro do Absurdo
DANÇA
Conteúdo estruturante: Elementos Formais
Movimento Corporal
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Tempo
Espaço
Conteúdo estruturante: Composição
Ponto de Apoio
Níveis (Alto, Médio e Baixo)
Rotação
Deslocamento
Gênero: Salão, Espetáculo, Moderna
Coreografia
Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos
Vanguardas
Dança Contemporânea
Romantismo
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLOGICA
Cultura diz respeito à humanidade como um todo e ao mesmo tempo a cada
um dos povos, nações, sociedades e grupos humanos. (...) Cada realidade cultural
tem sua lógica interna, a qual devemos procurar conhecer para que façam sentido
as suas práticas, costumes, concepções e as transformações pelas quais estas
passam. (...) Entendido assim, o estudo da cultura contribui no combate a
preconceitos, oferecendo uma plataforma firme para o respeito e dignidade nas
relações humanas (Santos, 1987, p.8-9).
Seguindo os conteúdos estruturantes relacionados nas diretrizes curriculares
de Arte, o ensino das linguagens artísticas para o ensino fundamental das escolas
públicas associará as manifestações artísticas (romantismo, expressionismo,
impressionismo e outras) com a realidade do aluno, visto que muitos alunos só se
deparam com arte nas escolas, devido sua situação sócio-econômica, com isto,
trazendo a arte para seu mundo, a compreensão se dará com mais facilidade,
despertando um maior interesse no aluno.
Assim, as linguagens artísticas: Artes Visuais, Dança, Música e Teatro,
serão inseridas no aluno de forma prazerosa, através do lúdico, da expressão
corporal, da sensibilidade, da criatividade. Para isso todas as formas contidas em
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uma obra será apresentada por induzimento, para que desperte no aluno o interesse
de como tudo surgiu e que este aluno se sinta inebriado diante o exposto.
Dentro das linguagens artísticas serão trabalhados os desafios educacionais
contemporâneos como: educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento,
Violência na Escola, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena,
Prevenção ao uso indevido de drogas e sexualidade.
As técnicas utilizadas pelos artistas serão exploradas de forma mecânica,
após a discussão de como possam ser.
O estudo de cores, linhas, movimentos, ritmos, simetria, harmonia, dentro de
sua linguagem própria, será exemplificado com a realidade do aluno onde ele será
instigado a explorar seu repertório e com isso soltar seus sentimentos.
A criança no mundo moderno (...) veste as asas do anjo da história. O que
você vai ser quando crescer? Crescer. Futuro. (...) Seriedade. Sisudez. É preciso
tornar-se um sujeito da razão. Prontidão. Amadurecimento. Pressa. Crianças
vivendo nas ruas. Apressamento da infância. Empurrada/Seduzida cada vez mais
para o futuro – o mundo dos adultos – contempla o passado e acumula ruína em
seus pés: brinquedo, fantasia, peraltice, imaginação (Kramer, 1998, p.32-33).
Nas aulas de arte é necessário um encaminhamento metodológico orgânico
onde o conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos
os momentos da prática pedagógica: o teorizar - fundamenta e possibilita ao aluno
que perceba e aproprie a obra artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico
para formar conceitos artísticos; o sentir e perceber - são as formas de apreciação,
fruição, leitura e acesso a obra de arte; e o trabalho artístico - é a prática criativa, o
exercício com os elementos que compõe uma obra de arte.
O encaminhamento do trabalho se dá através da prática metodológica do
professor elencando sempre esses três momentos para a aprendizagem.
AVALIAÇÃO
A avaliação para a disciplina de arte é diagnóstica - por ser a referência do
professor ao planejar as aulas e avaliar os alunos; e processual - por pertencer a
todos os momentos da prática pedagógica.
Assim a avaliação almeja o desenvolvimento formativo e cultural do aluno,
levando em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua
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participação nas atividades realizadas. Para isso faz-se necessário vários
instrumentos de verificação, tais como:
− trabalhos artísticos individuais e em grupo;
− pesquisas bibliográficas e de campo;
− debates em forma de seminários e simpósios;
− provas teóricas e práticas;
− registros em forma de relatórios , gráficos, portifólio, áudio-visual e outros.
Por esses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o
planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo.
Será instrumento de avaliação:
Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação
em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades
práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.
Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos
aprendidos na sala de aula.
Exposição de trabalhos em grupo referentes aos conteúdos onde será
considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração. Para efeito de
mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o valor de 6,0 (seis),
resultado de no mínimo dois instrumentos de avaliação. As atividades diversificadas
como: trabalhos individuais e coletivos dando ênfase à capacidade de sintetizar por
parte dos alunos, participação nos trabalhos realizados em sala de aula e a
pontualidade na realização e entrega dos mesmos, terão o valor 4,0 (quatro).
Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua
elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.
Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade
detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor
possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,
diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o
que precisa ser revisto.
Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos
objetivos e esta será oferecida em forma de:
Atividades diversificadas
Fornecimento de roteiros de estudos
27
Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado
Reavaliação dos conteúdos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, H.A. Tarsila do Amaral a primeira dama da arte brasileira. 4ª ed. Campinas: Arvore do saber, 2005.
CALÁBRIA, Carla Paula Brondi; MARTINS, Raquel Valle. Arte, História & Produção 2. São Paulo: FTD, 1997.
CANTELE, Bruna R.. Arte, etc. e tal.... volume 2. São Paulo: IBEP.
GOMBRICH, E.H. A história da arte, 16ª.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
JUSTINO, Maria José. A admirável complexidade da arte. In: CORDI, Cassiano et al. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 1997.
KRAMER, S.; LEITE, M.I.F.P. Infância e produção cultural. Campinas: Papirus, 1998.
PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Artes para o Ensino Fundamental. Curitiba. SEED, 2008.
RAFFA, Ivete. Fazendo arte com os mestres. São Paulo: Escolar, 2006
RAFFA, Ivete. Fazendo arte com os mestres 2. São Paulo: Escolar, 2006
SANTOS, J.L. O que é cultura. 6ªed. São Paulo: Brasiliense, 1987.
WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.
XAVIER, N.; AGNER, A. Viver com arte educação artística, vol.1,2,3, 2.ed. São Paulo: Ática, 1982.
28
1.1.2. Ciências
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino das ciências tem o desafio de oportunizar a todos os alunos
através dos conteúdos, noções e conceitos que propiciem uma leitura crítica de fatos
e fenômenos relacionados à vida, a diversidade cultural, social e da produção
científica. A disciplina de ciências favorecerá a compreensão das inter-relações e
transformações manifestadas no meio, bem como, instigará reflexões e a busca de
soluções a respeito das tensões contemporâneas, como por exemplo a preservação
do meio ambiente – necessidades oriundas da produção industrial, a ética –
produção científica.
“A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento
científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico,
entende-se por Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o
Universo em toda sua complexidade”. (PARANÁ, 2008, P.40)
Para melhor compreender a disciplina de ciências torna- se necessário
oportunizar aos educandos o conhecimento de que os fenômenos são constituídos
por relações de elementos da natureza, o qual colabora para a compreensão do
mundo e suas transformações e que atos do cotidiano conceituam o que eles
aprendem.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
6º ano
ESTRUTURANTES BÁSICOS
Astronomia
Universo
Sistema solar
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
Astros
Matéria Constituição da matéria
Sistemas Biológicos Níveis de organização celular
29
Energia
Formas de energia
Conversão de energia
Transmissão de energia
Biodiversidade
Organização dos seres vivos
Ecossistema
Evolução dos seres vivos
7º ano
ESTRUTURANTES BÁSICOS
Astronomia
Astros
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
Matéria Constituição da matéria
Sistemas BiológicosCélula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
EnergiaFormas de energia
Transmissão de energia
Biodiversidade
Origem da vida
Organização dos seres vivos
Sistemática
8º ano
ESTRUTURANTES BÁSICOS
Astronomia Origem e evolução do universo
Matéria Constituição da matéria
Sistemas BiológicosCélula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Energia Formas de energia
Biodiversidade Evolução dos seres vivos
9º ano
ESTRUTURANTES BÁSICOS
AstronomiaAstros
Gravitação universal
30
Matéria Propriedades da matéria
Sistemas BiológicosMorfologia e fisiologia dos seres vivos
Mecanismos de herança genética
EnergiaFormas de energia
Conservação de energia
Biodiversidade Interações ecológicas
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Pode-se identificar como as Ciências de referência orientam a definição dos
conteúdos significativos na formação dos alunos na medida que oportunizam o
estudo da vida, do ambiente, do corpo humano, do universo, da matéria e da
energia, dentre outros, fornecendo subsídios para a compreensão crítica e histórica
do mundo natural.
De forma contextualizada aos conteúdos específicos serão trabalhados os
desafios educacionais contemporâneos como: educação Ambiental, Educação
Fiscal, Enfrentamento, Violência na Escola, História e Cultura Afro-Brasileira,
Africana e Indígena, Prevenção ao uso indevido de drogas e sexualidade.
A integração desses conteúdos serão feitos através de problematizações,
contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividade em
grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais, atividades
lúdicas, entre outros.
AVALIAÇÃO
Será instrumento de avaliação:
Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação
em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades
práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.
Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos
aprendidos na sala de aula.
Exposição de trabalhos em grupo referentes aos conteúdos onde será
considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração. Para efeito de
31
mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o valor de 6,0 (seis),
resultado de no mínimo dois instrumentos de avaliação. As atividades diversificadas
como: trabalhos individuais e coletivos dando ênfase à capacidade de sintetizar por
parte dos alunos, participação nos trabalhos realizados em sala de aula e a
pontualidade na realização e entrega dos mesmos, terão o valor 4,0 (quatro).
Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua
elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.
Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade
detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor
possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,
diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o
que precisa ser revisto.
Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos
objetivos e esta será oferecida em forma de:
Atividades diversificadas
Fornecimento de roteiros de estudos
Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado
Reavaliação dos conteúdos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVARENGA, Jenner Procópio de. et al. Ciências Naturais do Dia-a-Dia, 6ª Série: Manual do Professor. Curitiba: Nova Didática, 2004.
BARROS, Carlos; PAULINO, Wilson Roberto. Os Seres Vivos. São Paulo: Ática, 2001.
GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências: Novo Pensar. 2. ed. renovada. São Paulo: FTD, 2006.
PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental. Curitiba. SEED, 2008.
WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.
32
1.1.3. Educação Física
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Educação Física é a área de conhecimento da cultura corporal de
movimento, integrando os alunos para que se desenvolvam suas potencialidades de
forma democrática e não seletiva, visando seu aprimoramento como seres humanos,
tendo como meta a inclusão de “todos”, por meio de participação e reflexões
concretas e afetivas, revertendo um quadro de seleção entre indivíduos aptos e
inaptos, para as práticas corporais, incluindo jogos, danças, ginásticas em benefício
da melhoria da qualidade de vida. Busca-se ainda um processo de aprendizagem
além de objetivos voltados apenas para a formação do físico, mas também para a
atividade intelectual, e não apenas a execução de um gesto técnico isolado.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Conteúdos Estruturantes: ESPORTE, JOGOS E BRINCADEIRAS,
DANÇA,GINÁSTICA, LUTAS
6º ano
A expressividade Corporal
Exame Biométrico
Histórico do voleibol e principais regras
Jogos: motores, sensoriais, cooperativos e intelectuais
Conhecimento do corpo
Manifestações esportivas: iniciação ao voleibol, futsal, handebol e
atletismo
Manifestações ginásticas: iniciação a ginástica formativa, olímpica e
alongamentos e outras formas
Manifestações estéticas corporais: na dança e no teatro, cantiga de roda,
jogos rítmicos, danças de salão e representações.
7º ano
A expressividade Corporal
33
Exame Biométrico
Histórico do basquetebol e principais regras do referido esporte
Jogos: motores, sensoriais, cooperativos e intelectuais
Conhecimento do corpo
Manifestações esportivas: aperfeiçoamento do voleibol, futsal, handebol e
atletismo (iniciação do salto em altura e distância)
Manifestações ginásticas: aperfeiçoamento da ginástica formativa,
olímpica e alongamentos e outras formas
Manifestações corporais: cantiga de roda, jogos rítmicos e danças de
salão e manifestações estéticas corporais na dança e no teatro, representação
8º ano
Exame Biométrico
História do futsal, seus fundamentos e suas principais regras
Jogos: motores, sensoriais, cooperativos e intelectuais
Conhecimento do corpo
− Manifestações esportivas: aprofundamento do voleibol, futsal, handebol e
atletismo (aprofundamento das corridas e aperfeiçoamento nos saltos)
− Manifestações ginásticas: aprofundamento da ginástica formativa,
olímpica e alongamentos, ginástica com elementos e outras formas
− Manifestações estética corporais na dança e no teatro: danças folclóricas,
jogos rítmicos, danças de salão e representações.
9º ano
− A expressividade Corporal
− Exame Biométrico
− Histórico do futebol de campo e suas principais regras
− Jogos: motores, sensoriais, cooperativos e intelectuais
− Conhecimento do corpo
− Manifestações esportivas: aprofundamento do voleibol, futsal, handebol e
atletismo (aprofundamento das corridas e saltos)
− Manifestações ginásticas: aprofundamento na ginástica formativa, na
ginástica olímpica, alongamentos, ginástica com elementos e outras formas
34
− Manifestações estética corporais na dança e no teatro: jogos rítmicos,
danças de salão e dança folclórica e representações.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A Educação Física contempla múltiplos conhecimentos produzidos e
usufruídos pela sociedade a respeito do corpo e do movimento. Entre eles,
consideram-se fundamentais as atividades culturais do movimento com finalidade de
lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções. Para atingir os objetivos
propostos para o Ensino Fundamental dependemos de uma prática educativa que
tenha como eixo a formação de um cidadão autônomo e participativo, que construa
significados para o que aprende. Adaptar uma concepção que não deixa como única
alternativa ao aluno adaptar-se ou não a modelos predeterminados, buscando meios
para garantir a vivência prática da experiência corporal, construindo um ambiente de
aprendizagem significativa, que faça sentido para o aluno na qual ele tenha
possibilidade de fazer escolhas, trocar informações, onde professor e aluno podem
participar de uma integração cooperativa de construção e descoberta: o que se quer
ressaltar é que nem os virtuais ou ideais, mas sim, vinculados ao que é possível em
cada situação e em cada movimento.
AVALIAÇÃO
Será instrumento de avaliação:
Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação
em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades
práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.
Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos
aprendidos na sala de aula.
Exposição de trabalhos em grupo referentes aos conteúdos onde será
considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração. Para efeito de
mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o valor de 6,0 (seis),
resultado de no mínimo dois instrumentos de avaliação. As atividades diversificadas
como: trabalhos individuais e coletivos dando ênfase à capacidade de sintetizar por
parte dos alunos, participação nos trabalhos realizados em sala de aula e a
35
pontualidade na realização e entrega dos mesmos, terão o valor 4,0 (quatro).
Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua
elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.
Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade
detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor
possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,
diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o
que precisa ser revisto.
Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos
objetivos e esta será oferecida em forma de:
Atividades diversificadas
Fornecimento de roteiros de estudos
Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado
Reavaliação dos conteúdos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALADARES, Solange; ARAÚJO, Rogéria. Educação Física no cotidiano escolar. Belo Horizonte: FAPI Ltda, 1999.
BOA FORMA. São Paulo: Abril, 2006.
BRACHT, Valter. et al. Pesquisa em Ação: Educação Física na Escola. Ijuí: Unijuí, 2005
BREGOLOTO, Roseli Aparecida. Texto de Educação Física para a sala de aula. Cascavel: Educativa.
GONÇALVES, Maria Cristina Pinto; ALVES, Roberto. Coleção Aprendendo a Educação. MARCELLINO, Nelson carvalho. Lúdico, Educação e Educação Física. Ijuí: Unijuí, 2003
MORAES, Roberto Marques. Chocolate Recreação: Recreação e jogos escolares. Florianópolis: Ceitec, 2004.
36
PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental. Curitiba. SEED, 2006.
WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.
37
1.1.4. Ensino Religioso
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de Ensino Religioso aponta para a necessidade de discussão e
reflexão sobre a diversidade étnica-cultural do Brasil: “o conhecimento religioso
como patrimônio da humanidade, legalmente institui-se na escola; e pressupõe
promover aos educandos oportunidade de se tornarem capazes de entender os
movimentos específicos das diversas culturas, cujo substantivo religioso o sagrado,
como foco do fenômeno religioso, colabora com a constituição do cidadão
multiculturalista”.
Art.33 – O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da
formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas
públicas de Educação Básica assegurando o respeito à diversidade cultural religiosa
do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS
Paisagem Religiosa
Universo Simbólico Religioso
Texto Sagrado
6º ano
Organizações Religiosas
Lugares Sagrados
Textos Sagrados orais ou escritos
Símbolos Religiosos
7º ano
Temporalidade Sagrada
Festas Religiosas
Ritos
Vida e Morte
38
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O encaminhamento metodológico da disciplina de Ensino Religioso,
pressupõe um constante repensar das ações que subsidiarão o trabalho. Logo as
práticas pedagógicas desenvolvidas pelo professor da disciplina poderão fomentar o
respeito às diversas manifestações religiosas, ampliando e valorizando o universo
cultural dos alunos.
O trabalho pedagógico da disciplina de Ensino Religioso será organizado a
partir de seus conteúdos estruturantes. Entende-se por conteúdos estruturantes os
conhecimentos de grande amplitude que envolvem conceitos, teorias e práticas de
uma disciplina escolar, identificam e organizam seus campos de estudos e se
vinculam ao seu objeto de estudo.
Para a disciplina de Ensino Religioso, três são os conteúdos estruturantes, a
saber: Paisagem Religiosa , Universo Simbólico Religioso e Texto Sagrado.
Tendo como ponto de partida a história da disciplina e os novos demandas
para o Ensino Religioso, foram definidos os fundamentos teóricos da disciplina que
só terão sentido no processo de ensino e de aprendizagem, na medida em que
sejam incorporados pelo professor, não apenas no planejamento formalizado na
escola, mas no efetivo trabalho com os alunos.
Uma das inovações propostas pelas diretrizes é a abordagem dos conteúdos
de Ensino Religioso, tendo como objeto de estudo o sagrado, conceito discutido nos
fundamentos teórico-metodológicos e que será a base a partir da qual serão tratados
todos os conteúdos de Ensino Religioso. Assim, deve oferecer subsídios para que
os estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e
como se relacionam com o sagrado. Essa abordagem possibilita estabelecer
relações entre as culturas e os espaços por elas produzidos, em suas marcas de
religiosidade.
Tratado nesta perspectiva, o Ensino Religioso contribuirá para superar
desigualdades étnico-religiosas, para garantir o direito Constitucional de liberdade de
crença e de expressão e, por consequência, o direito à liberdade individual e política.
Desta forma atenderá um dos objetivos da educação básica que, segundo a LDB
9394/96, é o desenvolvimento da cidadania. Portanto, a disciplina de Ensino
Religioso deve propiciar a compreensão, comparação e análise das diferentes
39
manifestações do Sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos
significados.
As Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso expressam necessária
reflexão em torno dos modelos de ensino e do processo de escolarização, diante
das demandas sociais contemporâneas, que exigem a compreensão ampla da
diversidade cultural, posto também no âmbito religioso entre os países e de forma
mais restrita, no interior de diferentes comunidades.
AVALIAÇÃO
O Ensino Religioso não tem a mesma orientação que a maioria das
disciplinas no que se refere a atribuição de notas e conceitos, ou seja, não se
constitui como objeto de reprovação, bem como não terá registro de notas ou
conceitos na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter facultativo da
matrícula na disciplina.
Cabe ao professor a implementação de práticas avaliativas que permitam
acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno, tendo como
parâmetro os conteúdos estudados e os seus objetivos.
Por exemplo, observar em que medida o aluno expressa uma relação
respeitosa com os colegas de classe que tem opções religiosas diferentes da sua.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROS, Douglas Ferreira. Deus. Será que existe? Quem é ele?. São Paulo: Moderna, 1997.
BOWKER, John. Para entender as Religiões. São Paulo: Ática, 1997.
FINE, Dorren. O que sabemos sobre o Judaísmo. São Paulo: Callis, 1998.
GUILOUSKI, Borres. et al. Assintec.
PARANÁ. Superintendência da Educação. Cartilha da Diversidade Religiosa e Direitos Humanos. Curitiba. SEED,2005.
40
PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental. Curitiba. SEED, 2008.
WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.
41
1.1.5. Geografia
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino da Geografia deve contribuir para o desenvolvimento da realidade
pelo educando na sua formação intelectual e ética, na construção da sua cidadania
e na consciência de sua dignidade humana.
Para o aluno do Ensino Fundamental, o relevante é o desenvolvimento de
um raciocínio geográfico (conhecimento espacial) que auxilie na compreensão do
mundo, privilegiando a sua dimensão espacial
CONTEÚDOS BÁSICOS
6º ano
Conteúdos Estruturantes
CONTEÚDOS BÁSICOS
Dimensão Econômica do
Espaço Geográfico
− A descoberta do tempo e do espaço
− História e cultura afro-brasileira e indígena
− Formação e transformação das paisagens
naturais e culturais
− Dinâmica da natureza e sua alteração pelo
emprego de tecnologias de exploração e produção
Geopolítica:
− Recursos energéticos
− Políticas ambientais
− Meio ambiente e desenvolvimento
Dimensão Sócioambiental do
espaço geográfico
− A distribuição espacial das atividades
produtivas, a transformação da passagem a
(re)organização do espaço geográfico
− As Eras geológicas
− Os movimentos da Terra no universo e suas
influências
− Classificação, Fenômenos atmosféricos e
42
mudanças climáticas
− As rochas e minerais
− Rios e bacias hidrográficas
Dimensão cultural e
demográfica do espaço
geográfico
− A mobilidade populacional e as manifestações
socio-espaciais da diversidade cultural
− O êxodo rural, urbanização e favelização
− Meios de comunicação
Espaço Paranaense:
− Situação e suas formas
− Limites
Relevo:
− As diversas regionalizações do espaço
geográfico
− Unidade do relevo paranaense
7º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dimensão Econômica da
Produção do Espaço
− História e cultura afro-brasileira e indígena
− Formação do território brasileiro
− As diversas regionalizações do espaço
brasileiro
− Os setores de economia
− Sistemas de circulação de mercadorias,
pessoas capitais e informações
− Agroindústria
43
Geopolítica
− Movimentos migratórios e suas motivações
− A evolução demográfica da população, sua
distribuição espacial e indicadores estatísticos
− Blocos econômicos
− Formação dos Estados Nacionais
− Estado, Nação e Território
Dimensão socioambiental do
espaço geográfico
− Dos movimentos sociais urbanos e rurais e a
apropriação do espaço
− O ambiente urbano e rural
− Movimento sócio-ambientais
− Sistema de energia
8º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dimensão Econômica da
Produção do Espaço
− A cultura afro- brasileira e indígena
− As diversas regionalizações do espaço
geográfico
− Sistema de produção industrial
− Globalização
− Acordos e blocos econômicos
− Economia e desigualdade social Geopolítica
− A formação, mobilidade das fronteiras e a
reconfiguração dos territórios americanos
− Blocos econômicos
− Globalização
− Conflitos mundiais
− Órgãos internacionais
− Neoliberalismo
44
Dimensão Sócioambiental do
espaço geográfico
A distribuição espacial das atividades
produtivas, a organização do espaço geográfico
Os movimentos migratórios e suas motivações
Desmatamento (ocupação de áreas irregulares)
Dinâmica cultural e
demográfica do espaço
geográfico
A mobilidade populacional e as manifestações
socioespaciais da diversidade cultural
Consumo e consumismo
A identidade nacional e processo de
globalização
Vegetação e Fauna
− Considerações Gerais
A População Paranaense
− Considerações gerais
− O crescimento da população paranaense
9º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dimensão Sócioambiental do
espaço geográfico
− A cultura afro-brasileira e africana
− A nova ordem mundial, o território
supranacionais e o papel do Estado
− A formação, mobilidade das fronteiras e a
reconfiguração dos territórios
− A evolução demográfica da população e os
indicadores estatísticos
− Globalização
− Dependência tecnológica
− Acordos de blocos econômicos
Geopolítica
− Globalização
− Guerra Fria
− Conflitos mundiais
− Desigualdade dos Países: Norte X Sul
45
− Biopirataria
− Terrorismo
− Narcotráfico
Dimensão Sócioambiental do
espaço geográfico
− A formação, localização, exploração dos
recursos naturais
− Chuva ácida
− Buraco na camada de ozônio
− Efeito estufa (aquecimento global)
Dinâmica cultural e
demográfica do espaço
geográfico
− A distribuição das atividades produtivas, a
transformação das paisagens e a organização do
espaço geográfico
− A modalidade populacional e as manifestações
socioespaciais da diversidade cultural
− A identidade nacional e processo de
globalização
− Formações e conflitos étnico religiosos e
raciais.
Os Tipos Étnicos
− O indígena paranaense
− O negro na população paranaense
− O contingente Europeu
− Imigração e colonização
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Propõe-se que os conteúdos básicos e os conceitos fundamentais da
geografia-paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade sejam
apresentados de uma forma crítica e dinâmica, interligados a compreensão do
objeto da geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina.
E que no final e no decorrer do ensino fundamental o aluno possa
compreender as relações sociedade-natureza e as relações espaço-temporal que
são fundamentais para a compreensão dos conteúdos, e que essa proposta não se
46
finalize no ensino fundamental, tendo continuidade no ensino médio onde os
conteúdos estruturantes serão abordados.
De forma a serem trabalhados com a utilização de mapas, interpretação de
textos, vídeos, revistas, gráficos e outros.
A realidade local e paranaense estará inserida nos conteúdos das quatros
séries trabalhadas de forma relacionada aos conteúdos estruturantes. Os desafios
educacionais contemporâneos (Educação Ambiental, educação Fiscal,
Enfrentamento à Violência na escola, História e Cultura Afro-brasileira, Africana e
Indígena, prevenção ao uso indevido de drogas e sexualidade) serão trabalhados de
maneira integrada ao conteúdo específico.
AVALIAÇÃO
Será instrumento de avaliação:
Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação
em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades
práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.
Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos
aprendidos na sala de aula.
Exposição de trabalhos em grupo referentes aos conteúdos onde será
considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração. Para efeito de
mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o valor de 6,0 e as
atividades diversificadas valor 4,0.
Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua
elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.
Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade
detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor
possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,
diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o
que precisa ser revisto.
Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos
objetivos e esta será oferecida em forma de:
Atividades diversificadas
Fornecimento de roteiros de estudos
47
Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado
Reavaliação dos conteúdos
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMARGO, João Borba de. Geografia Física, Humana e Econômica do Paraná. 2ª ed. Paranavaí: Clichetc, 1998.
MOREIRA, Igor. Construindo o espaço do homem. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2001.
OLIVEIRA, Ariovaldi Umbelino de. A Geografia das lutas no campo. 13ª ed. São Paulo: Contexto, 2005.
PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Fundamental. Curitiba. SEED, 2008.
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: técnica, tempo e emoção. 4ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006.
VISENTINI, William; VLACH, Vânia. Geografia Crítica – Geografia do mundo industrializado. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2002.
WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.
48
1.1.6. História
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A contribuição mais significativa do ensino de História ao educando e a
edificação da capacidade de pensar historicamente. É fundamental para o aluno
compreender que a história é um conhecimento construído e em constante
construção, isto é, não é algo pronto e acabado, mas sim passível de novas
indagações, novas pesquisas, novas concepções teóricas, novas interpretações.
O ensino de história, portanto, tem a função de contribuir para o indivíduo na
tomada de decisões, na formação da consciência histórica do educando, sujeito de
uma sociedade marcada por diferenças e desigualdades diversas.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Conteúdos Estruturantes
Relações de Trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
6º ano
Os Diferentes Sujeitos, suas culturas e suas histórias
A experiência humana no tempo: A memória local e a memória da
humanidade; o tempo (as temporalidades e as periodizações); o processo histórico
(as relações humanas no tempo).
O Local e o Brasil
O jovem aluno e suas percepções do tempo histórico (temporalidades e
periodizações): memórias e documentos familiares e locais.
O jovem e suas relações com a sociedade no tempo (família, amizade, lazer,
esporte, escola, cidade, estado, país, mundo).
A Relação com o Mundo
A formação do pensamento histórico
Os vestígios humanos: os documentos históricos.
O surgimento dos lugares e memórias: lembranças, mitos, museus,
49
arquivos, monumentos espaços públicos, privados, sagrados.
As diversas temporalidades nas sociedades indígenas, agrárias e
industriais as formas de periodização: por dinastias, por eras, por eventos.
Os sujeitos e sua relação com o outro no tempo: As gerações e as etnias.
O Local e o Brasil
− Os povos indígenas e suas culturas na história do Paraná: Xetás,
Kaigangs, Xoklengos e tupi-guaranis
− Colonizadores portugueses e suas culturas na América e no território
paranaense.
− Os povos africanos e suas culturas no Brasil e Paraná.
− Os imigrantes europeus e asiáticos e nas culturas no Brasil e no Paraná.
− A condição das crianças, dos jovens, dos idosos na história do Brasil.
A Relação com o Mundo
− O surgimento da humanidade na África e a diversidade cultural cultural na
sua expansão: as teorias sobre seu aparecimento.
− As sociedades comunitárias
− As sociedades matriarcais
− As sociedades patriarcais
− O significado das crianças, jovens e idosos nas sociedades históricas.
A Cultura Local e a Cultura Comum: os mitos, lendas, a cultura popular,
festas e religiosidades; a construção do pensamento científico; as formas de
representação humanas; a oralidade e a escrita; as formas de se narrar a história.
O Local e o Brasil.
Os mitos, rituais, lendas dos povos indígenas paranaenses
As manifestações populares no Paraná: a congada, o fandango,contos
lendas, rituais e as festividades religiosas
Pinturas rupestres e sambaquis no Paraná
A produção artística e científica paranaense.
A Relação com o Mundo
− Pensamento científico: a antiguidade Grega e Europa Moderna
− A formação da arte moderna
− As relações entre acultural oral e cultura escrita: a narrativa histórica.
50
7º ano
A Constituição Histórica dos Mundos Rural e Urbano e a formação da
propriedade em diferentes tempos e espaços
Conteúdos Estruturantes
Relações de Trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
As relações de propriedade: a propriedade coletiva; a propriedade
pública; a propriedade privada;
O Local e o Brasil
− A propriedade coletiva entre os povos indígenas, quilombolas, ribeirinhas,
de ilhéus e faxinais no Paraná a família e os espaços privados: A sociedade
patriarcal brasileira
− A constituição do latifúndio na América portuguesa e no Brasil imperial e
republicano, as reservas naturais e indígenas no Brasil.
− A reforma agrária no Brasil.
− A propriedade da terra nos assentamentos.
A Relação com o Mundo
− A constituição do espaço público da antiguidade na pólis grega e na
sociedade romana e reforma agrária na antiguidade greco-romana.
− A propriedade coletiva nas sociedades pré- colombianas.
− O mundo do campo e o mundo da sociedade.
O Local e o Brasil.
− As primeiras cidades brasileiras: formação das vilas e das Câmaras
municipais.
− O engenho colonial
− A conquista do sertão
− As missões Jesuíticas a Belle Époque tropical modernização das cidades
africanas e pré-colombianas.
A Relação com o Mundo
− As cidades na antiguidade oriental.
51
− As cidades nas sociedades antigas clássicas
− A ruralização do Império Romano e a transição para o feudalismo
europeu
− A constituição dos feudos (Europa Ocidental, Japão e sociedades da
África Meridional) e Glebas Servis (Europa Ocidental)
− As tranformações no feudalismo europeu
− O crescimento comercial
O Local e o Brasil.
− As cidades mineradoras
− As cidades e o tropeirismo no Paraná
− Os engenhos da erva mate no litoral e no Primeiro Planalto.
A Relação com o Mundo
− Relações campo- cidade Oriente.
− O comércio com o Oriente
− As feiras medievais.
− Os cercamentos na Inglaterra moderna
− O início da Industrialização na Europa.
− A reforma agrária na América latina no século XX.
− Conflitos, resistências e produção cultural campo/cidade.
O Local e o Brasil.
− A relação entre senhores e escravos.
− O sincretismo religioso (formas de resistência afro-brasileira).
− As cidades e as doenças.
− A aquisição da terra e da casa própria.
− O MST e outros movimentos pela terra.
− Os movimentos culturais camponeses e urbanos no Brasil republicano
nos séculos XIX, XX e XXI.
A Relação com o Mundo.
A peste negra e as revoltas camponesas.
A cultura teocêntrica e antropocêntrica.
As manifestações culturais na América Latina, África e Ásia.
As resistências no campo e nas cidades América Latina e Continente
52
Africano.
A história das mulheres orientais, africanas e outras.
8º ano
1.O mundo do Trabalho e a Luta pela Cidadania.
Conteúdos Estruturantes.
Relações de Trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
2.História das relações da humanidade com o trabalho.
O Local e o Brasil.
Trabalho nas sociedades indígenas.
Sociedade patriarcal e escravocrata.
Mocambos/Quilombos as resistências na Colômbia.
Remanescentes de quilombos.
A Relação com o Mundo
A história do trabalho nas primeiras sociedades humanas.
O trabalho e a vida cotidiana nas colônias espanholas: a mita.
O trabalho assalariado.
• O Trabalho e a Vida em Sociedade.
O Local e o Brasil.
A desvalorização do trabalho no Brasil Colônia e Império.
A busca pela cidadania no Brasil Império
Os saberes nas sociedades indígenas: mitos e lendas que perpetuam as
relações corpo dóceis: o papel da escola no convencimento para um bom
trabalhador.
Relação com o Mundo
Os significados do trabalho na Antiguidade Oriental e Antiguidade
Clássica.
As três ordens do imaginário feudal.
As corporações de Ofício.
O entretenimento na corte nas feiras.
O nascimento das fábricas e a vida cultural ao redor.
53
O Mundo do Trabalho. O Local e o Brasil.
A desvalorização do trabalho.
O latifundiário no Paraná e no Brasil.
A sociedade oligárquico-latifundiária.
A vida cotidiana das classes trabalhadoras no campo e as
Contradições da modernização.
A Relação com o Mundo.
A produção e a organização social capitalista.
A ética e moral capitalista.
• As Resistências e as Conquistas de Direito.
O Local e o Brasil.
O movimento sufragista feminino.
A discriminação racial e linguistica ( o caipira no contexto do capital).
As congadas como resistência cultural.
A consciência negra e o combate ao racismo.
Movimentos Sociais e Emancipacionistas.
Os homens, as mulheres e os homossexuais no Brasil e no Paraná.
A Relação com o mundo.
O movimento sufragista feminino.
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
O Luddísmo.
A Constituição dos primeiros sindicatos de trabalhadores.
Os homens e as mulheres e os homossexuais no mundo contemporâneo.
9ºano
• Relações de Dominação e Resistência: A Formação do Estado e das
Instituições Sociais.
Conteúdos Estruturantes:
Relações de Trabalho.
Relações de Poder.
54
Relações Culturais.
• A Formação das Instituições Sociais: as instituições políticas; as
instituições econômicas; as instituições religiosas; as instituições culturais.
O Local e o Brasil.
A formação do cacicado nas sociedades indígenas do Brasil.
A Igreja Católica e as reduções Jesuíticas na América portuguesa.
As irmandades católicas e as religiões afro-brasileiras na américa
portuguesa.
O surgimento dos cartórios, hospitais, prisões, bancos, bibliotecas,
museus, arquivos, escolas e universidades no Brasil.
A formação dos sindicatos no Brasil.
As associações e clubes esportivos no Brasil.
A Relação com o Mundo.
A instituição da Igreja no Império Romano.
As ordens religiosas católicas.
As guildas e as corporações de oficio na Europa medieval.
O surgimento dos bancos, escolas e universidades medievais.
A organização do poder entre os povos africanos.
A formação das associações de trabalhadores e dos sindicatos no
Ocidente.
O surgimento das empresas transnacionais e instituições internacionais
(ONU, FMI, OMC, OPEP, FIFA, Olimpíadas).
• A Formação do Estado: a monarquia; a república (aristocracia, ditadura e
democracia); os poderes do Estado.
O Local e o Brasil.
As relações entre o poder local e o governo Gerla na América portuguesa.
Os quilombos na América portuguesa e no Brasil Imperial
A formação do Estado-Nação brasileira.
As constituições do Brasil Imperial e Republicano.
A instituição da República no Brasil; as ditaduras e a democracia.
Os poderes do Estado brasileiro: executivo, legislativo e judiciário.
55
As empresas públicas brasileiras.
A Constituição do Mercosul.
A Relação com o Mundo.
O surgimento da monarquia nas sociedades da antiguidade no Crescente
Fértil.
A monarquia e a nobreza na Europa Medieval.
A formação dos reinos africanos.
Estado Absolutismo Europeu.
A Constituição da República no Ocidente.
O Imperialismo no século XIX.
A formação dos Estados Nacionais nos séculos XIX a XXI: as ditaduras e
as democracias.
A Constituição dos Estados Socialistas e dos Estados de Bem-Estar
Social.
A formação dos blocos econômicos.
• Guerras e Revoluções: os movimentos sociais: políticos, culturais e
religiosos; as revoltas e revoluções sociais (políticos, econômicas, culturais e
religiosas); guerras locais e guerras mundiais.
O Local e o Brasil.
As guerras e revoltas indígenas e quilombos na América portuguesa e no
Brasil Imperial.
As revoltas republicanas na América portuguesa.
As revoltas sociais no Brasil Imperial e Republicano.
As guerras cisplatinas e a guerra do Paraguai.
Os movimentos anarquista, comunista e tenentista no Brasil.
O Brasil nas guerras mundiais.
Os movimentos pela redemocratização do Brasil (carestia, feminismo,
étnico-raciais e estudantis).
A Relação com o Mundo.
As revoltas democráticas nas pólis gregas.
As revoltas plebéias, escravas e camponesas na república romana.
56
As heresias medievais.
As guerras feudais na Europa Ocidental e as Cruzadas.
As revoltas religiosas na Europa Moderna.
A conquista e a colonização da América pelos povos europeus.
As revoluções modernas.
Os movimentos nacionalistas.
As guerras mundiais.
As revoluções Socialistas no século XX.
As guerras de independência das nações africanas e asiáticas.
Os movimentos camponeses latino-americanos e asiáticos.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Tendo em vista a efetivação das diretrizes nos currículos escolares, faz-se
necessário explicitar orientações que favoreçam a sua implementação em sala de
aula.
Ao planejar as aulas, caberá ao professor problematizar e contextualizar, a
partir do conteúdo que se propôs a tratar, a produção do conhecimento histórico,
considerando que a apropriação deste conceito pelos alunos é processual e deste
modo exigirá que seja constantemente retomado.
A partir dos conteúdos estruturantes, a dimensão política, econômico-social
e cultural, tomados em conjunto articulam os conteúdos específicos, conteúdos
básicos, Os Desafios educacionais Contemporâneos, sendo assim permitem a
busca da totalidade das ações humanas no tempo e no espaço (o local e o Brasil- A
Relação com o Mundo). Dessa forma, objetiva-se através do processo ensino-
aprendizagem construir junto aos alunos uma consciência histórica que possibilite a
compreensão da realidade contemporânea e as implicações do passado em sua
constituição.
Os conteúdos dessa disciplina serão trabalhados em forma de aula
expositiva, dialogada, trabalho em grupo e usando os recursos tecnológicos
disponíveis, considerando:
A importância de conhecer o conteúdo a ser trabalhado nas séries iniciais
do ensino fundamental e a melhor maneira de se fazer a transposição didática.
57
O contexto histórico social do aluno e seu entorno, fazendo relação da
história como produto da cultura humana, sujeito ao contexto da época.
O aluno e o homem como integrantes de um grupo social e sujeito da
história.
A necessidade do estabelecimento de normas de convívio social e regras
para a convivência em sociedade.
O aluno como integrante de um grupo social com identidade própria, mas
respeitando a especificidade de cada um.
A escola, o município, o Estado e o País como espaço sociocultural em
diferentes espaços históricos.
A cultura como criação humana para satisfazer uma necessidade
temporária, relacionando-a em diversos tempos diferentes.
AVALIAÇÃO
Será instrumento de avaliação:
Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação
em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades
práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.
Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos
aprendidos na sala de aula.
Exposição de trabalhos em grupo referentes aos conteúdos onde será
considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração.
Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua
elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.
Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade
detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor
possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,
diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o
que precisa ser revisto.
Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos
objetivos e esta será oferecida em forma de:
Atividades diversificadas
Fornecimento de roteiros de estudos
58
Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado
Reavaliação dos conteúdos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ. Superintendência da Educação. Cadernos Temáticos. Educando para as Relações Étnicos-Raciais. Curitiba: SEED, 2006.
PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED, 2008.
PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena. Curitiba: SEED, 2008.
PILETTI, Nelson e Claudino. História & Vida Integrada. Nova edição. São Paulo: Ática, 2007.
WANCHOWICZ, Ruy Christovan. História do Paraná. 7ª ed. Curitiba: Gráfica Vicentina LTDA, 1995.
WANDERLEY, Colégio Estadual Julia.et al, Projeto Político Pedagógico. Jaboti:
2006, 39 p.
59
1.1.7. L.E.M. Inglês
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O aprendizado de uma LEM faz a intermediação entre o indivíduo e o
mundo, ou seja, o agir e o interagir no mundo são possibilitados pelas estruturas da
língua.
É na língua que se percebe e entende a realidade e, portanto, a percepção
do mundo está intimamente ligada às línguas que se conhece.
A Língua Inglesa está cada vez mais presente em nosso cotidiano e é
instrumento indispensável de comunicação no mundo globalizado e
interdependente. A língua Inglesa é a língua oficial usada nas relações
internacionais, tanto nas relações diplomáticas como transações comerciais.
Sua presença na Educação Básica possibilita conhecer, entender e celebrar
a diversidade cultural sem que o aluno perca sua identidade. Portanto, mais do que
possibilitar o acesso à informação, possibilita ao estudante perceber-se como parte
integrante da sociedade global.
CONTEÚDOS BÁSICOS
O estudo de L.E.M – inglês através de seu conteúdo estruturante – discurso
como prática social, possibilitará ao aluno uma consciência crítica e transformadora
da realidade, subsidiada pelos elementos integradores e pelas práticas que
compõem a aprendizagem.
A escrita, leitura e oralidade estão presentes em todos os momentos de
ensino e aprendizagem.
Os textos selecionados terão como objetivo fundamental estabelecer a
comunicação em língua inglesa, a partir de temas considerados desafiadores na
contemporaneidade, como dramatização, sexualidade, meio ambiente, cultura afro-
brasileira e indígena. Dessa forma oferecendo meios seguros para a utilização da
língua como comunicação, em vez de meras formas, e assim o aluno perceberá a
importância a prática da língua alvo como meio de comunicação.
Conteúdo estruturante: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários.
60
Interpretação textual, observando: conteúdo veiculado, fonte,
intencionalidade, intertextualidade.
Inferências.
Linguagem não-verbal
As particularidades do texto em registro formal e informal.
Finalidades do texto.
Realização de leitura não linear dos textos diversos.
Variedades lingüísticas.
Intencionalidade do texto.
Particularidade de pronuncia da língua estudada em diferentes paises.
Finalidade do texto oral.
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.
Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e
marcas lingüísticas.
Paragrafação.
Clareza de ideias.
− Coesão e coerência.
− Função dos pronomes, artigos, numerais, preposições, advérbios, verbos,
palavras interrogativas, falsos cognatos, pronomes reflexivos, pronomes indefinidos,
discurso direto e indireto, voz passiva, modal verbs, orações condicionais e outras
categorias como elementos do texto.
− Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
− Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
As aulas serão desenvolvidas de forma a manter o dialogo, a comunicação,
através de atividades em grupo e individuais, onde os alunos possam respeitar
atitudes e opiniões, conhecimentos e ritmos diferenciados de aprendizagem.
Será usados como recursos: livros, revistas, jornais, TV Multimídia /
Pendrive, Internet, onde os alunos farão uma analise interpretando e refletindo as
diversidades do mundo em que vive, dentro de uma contextualização social e
cultural, e a influencia que a Língua Inglesa tem na vida cotidiana.
61
Em relação à leitura a abordagem metodológica se dará por meio de:
Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.
Relevância dos conhecimentos prévios dos alunos.
Inferências de informações implícitas.
Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para
interpretação dos textos.
Analise dos textos. Levando em consideração o grau de complexidade dos
mesmos.
Questões que levam o aluno a interpretar, compreender e refletir sobre o
texto.
Leitura de outros textos através de pesquisa, para a observação das
relações dialógicas.
Em relação à oralidade a abordagem metodológica se dará por meio de:
− Apresentação de textos produzidos pelos alunos.
− Seleção de discursos de outros como: entrevistas, cenas de desenhos,
reportagens, recortes de filmes, documentários, etc.
− Análise dos recursos próprios da oralidade.
− Dramatização de textos.
Em relação à escrita a abordagem metodológica se dará por meio de:
Discussão sobre o tema a ser produzido.
Leitura de textos sobre o tema.
Produção textual.
Revisão textual.
Reestrutura e reescrita textual.
Em relação à analise linguística a abordagem metodológica se dará por
meio de:
Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir: de gêneros selecionados
para leitura ou escrita, de textos produzidos pelos alunos, das dificuldades
apresentadas pela turma.
Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.
62
AVALIAÇÃO
Será instrumento de avaliação:
Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação
em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades
práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.
Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos
aprendidos na sala de aula.
Exposição de trabalhos em grupos referentes aos conteúdos onde será
considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração. Para efeito de
mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o valor de 6,0 e as
atividades diversificadas valor 4,0.
Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua
elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.
Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade
detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor
possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,
diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o
que precisa ser revisto.
Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos
objetivos e esta será oferecida em forma de:
− Atividades diversificadas
− Fornecimento de roteiros de estudos
− Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado
− Reavaliação dos conteúdos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERTOLIN & SIQUEIRA. Compact Dynamic English. São Paulo: IBEP.
CORACINI, M.J. O jogo discursivo na sala de leitura: língua moderna e estrangeira. Campinas: Pontes, 2003.
FERRARI. Mariza. De olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione, 2007.KLASSEN, Suzana. Discorevy. 5ª ed. São Paulo: FTD, 2000.
63
LAPORTA, Edgar. A Pratical English Couse. São Paulo: FTD, 2005.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2005.
MORINO, Eliete Conesi. Hello. 1. ed. São Paulo: Scipione, 2007.
PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino Fundamental. Curitiba. SEED, 2008.
WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.
64
1.1.8. Língua Portuguesa
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A proposta da Língua Portuguesa deve ser um estímulo a reflexão, visando
uma mudança de ponto de vista e de atitudes em relação a linguagem e a língua. É
preciso levar em conta, no processo ensino aprendizagem da escrita, o contexto, a
realidade social do aluno, bem como a responsabilidade da escola em propiciar a
formação de um aluno sujeito, capaz de escrever seu papel de cidadão na
sociedade.
O ensino da Língua Portuguesa na escola deve-se preocupar com o
desempenho linguístico, com o uso real da linguagem, mostrando como fator
preponderante a correspondência indivíduo/mundo, evidenciando a língua como um
fenômeno dinâmico e sobretudo vivo.
É tarefa da escola possibilitar que seus alunos participem de diferentes
práticas sociais que utilizem a leitura , a escrita e a oralidade, com a finalidade de
inserí-los nas diversas esferas de interação. Se a escola desconsiderar esse papel,
o sujeito ficará à margem dos novos letramentos, não conseguindo se constituir no
âmbito de uma sociedade letrada.
Dessa forma, será possível a inserção de todos os que frequentam a escola
pública em uma sociedade cheia de conflitos sociais, raciais, religiosos e políticos de
forma ativa, marcando, assim, suas vozes no contexto em que estiverem inseridos.
CONTEÚDOS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
Entende-se por Conteúdo Estruturante, em todas as disciplinas, o conjunto
de saberes e conhecimentos de grande dimensão, os quais identificam e organizam
uma disciplina escolar. A partir dele, advêm os conteúdos a serem trabalhados no
dia a dia da sala de aula.
Na disciplina de língua Portuguesa, assume-se a concepção de linguagem
como prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais, sendo assim, o
Conteúdo Estruturante da disciplina que atende a essa perspectiva é o discurso
como prática social.
65
CONTEÚDOS BÁSICOS
6º ano
LEITURA
Identificação do tema
Interpretação textual observando: conteúdo temático, interlocutores, fonte,
intertextualidade, intencionalidade, marcas linguísticas
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários
ORALIDADE
Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais,
marcas linguísticas
Variedades linguísticas
Intencionalidade do texto
Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.
ESCRITA
Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais,
marcas linguísticas
Argumentação
Paragrafação
Clareza de ideias
Refacção textual
ANÁLISE LINGUÍSTICA
Coesão e coerência do texto lido e produzido pelo aluno
Função das classes das palavras e outras categorias como elementos do
texto
A pontuação e seus efeitos de sentido no texto
Acentuação gráfica
Encontro vocálico
Algumas figuras de pensamento
Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal
Gênero textual: história em quadrinhos, fábulas, contos de fadas, poemas,
narrativas, dramatização, exposição oral, causos, cartas, receita, convite,
66
quadrinhas, haicai, bilhete.
7º ano
LEITURA
Interpretação textual, observando: conteúdo temático, interlocutores,
papéis sociais representados, intertextualidade e intencionalidade, marcas
linguísticas
Identificação do argumento principal e secundários: registro formal e
informal
Texto verbal e não verbal.
ORALIDADE
Adequação ao gênero
Elementos composicionais
Marcas linguísticas (entonação, repetição, pausas), variedades linguísticas
e intencionalidade do texto
ESCRITA
Adequação ao gênero
Conteúdo temático
Elementos composicionais
Linguagem formal e informal
Argumentação
Elementos coesivos e coerência
Organização das ideias, parágrafos
Refacção textual
ANÁLISE LINGUÍSTICA
Uso do discurso direto e indireto
Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e outras categorias como
elementos do texto
Valor sintático e estilístico dos modos, tempo, conjugações verbais
Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal
Semântica
Gênero textual: anúncio, música, paráfrase, notícia, narrativa, paródia,
poema, provérbios, carta, histórias em quadrinhos, placas, curiosodades, email e
67
outros.
8º ano
LEITURA
− Interpretação textual, observando:
− conteúdo temático
− interlocutores
− fonte
− ideologia
− intencionalidade
− informatividade
− marcas linguísticas
− Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários
− As diferentes vozes sociais representadas no texto
− Linguagem verbal, não-verbal, midiático, infográficos, etc.
− Relações dialógicas entre textos
ORALIDADE
− Adequação ao gênero:
− conteúdo temático
− elementos composicionais
− marcas linguísticas
− Coerência global do discurso oral
− Variedades linguísticas
− Papel do locutor e do interlocutor:
− participação e cooperação
− turnos de fala
− Particularidades dos textos orais
− Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...
− Finalidade do texto oral
ESCRITA
− Adequação ao gênero:
− conteúdo temático
68
− elementos composicionais
− marcas linguísticas
− Argumentação
− Coerência e coesão textual
− Paráfrase de textos
− Paragrafação
− Refacção textual
ANÁLISE LINGUÍSTICA
Semelhanças e diferenças entre discurso escrito e oral
Figuras de linguagens
A função das classes das palavras
A pontuação e seus efeitos de sentidos no texto
Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico
A acentuação e seu uso correto
Procedimentos de concordância verbal e nominal
As irregularidades e regularidades dos verbos
Complementação do verbo e outros
Gênero textual: análise de (capa de jornal, escultura, fotos, cartazes,
cartuns, charges, quadros, etc.), conto, crônica, música, poema, haicai, blog, texto
informativo, argumentativo e dissertativo.
9º ano
LEITURA
− Interpretação textual, observando:
− conteúdo temático
− interlocutores
− fonte
− intencionalidade
− intertextualidade
− ideologia
− informatividade
− marcas linguísticas
− Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários.
69
− Informações implícitas em textos
− As vozes sociais presentes no texto
− Estética do texto literário
ORALIDADE
− Adequação ao gênero:
− conteúdo temático
− elementos composicionais
− marcas linguísticas
− Variedades linguísticas
− Intencionalidade do texto oral
− Argumentação
− Papel do locutor e do interlocutor:
− turnos de fala
− Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...
ESCRITA
− Adequação ao gênero:
− conteúdo temático
− elementos composicionais
− marcas linguísticas
− Argumentação
− Resumo de textos
− Paragrafação
− Paráfrase
− Intertextualidade
− Refacção textual
ANÁLISE LINGUÍSTICA
Sentido e significado das palavras
Elementos coesivos e coerência textual
Figuras de linguagem
Vícios de linguagem
Semântica
Expressividade das classes de palavras e suas funções
A pontuação e seus efeitos
70
A acentuação e seu uso
Estrangeirismos, neologismos, gírias
Procedimentos de regência verbal e nominal
Coordenação e subordinação nas orações do texto
Gênero textual: conto, crônica, artigo de opinião, reportagem oral e escrita,
debate, seminário, paráfrase, paródia, poema, textos informativos, argumentativos e
dissertativos, cartas ao leitor e apresentação, resenha crítica, resumo, texto de
memória e outros.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Todas as atividades que desenvolvemos em sala de aula são o resultado de
uma opção metodológica, esta, por sua vez, estará sempre articulada a uma
determinada visão que temos sobre a linguagem. Os desafios educacionais
contemporâneos (Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência
na Escola, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, Prevenção ao uso
indevido de drogas e Sexualidade) serão desenvolvidos de maneira contextualizada
ao conteúdo específico.
O domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita é a solução para
que os estudantes compreendam a sociedade na qual estão inseridos e possam
modificá-la, agir criticamente e com autonomia; pois a língua é instrumento de
comunicação, de ação e de interação social.
Prática da Oralidade
Os alunos precisam falar com fluência em situações formais, adequando a
linguagem à situação e interlocutores, considerando as variantes existentes.
Devemos explorar a entonação, as pausas, altura da voz, que sugere
características ou estados como insegurança, surpresa nervosismo, alegria,...não
esquecendo que que é necessário dominar a variante linguistica padrão, pois a
mesma resulta em aceitação e participação nas diversas esferas sociais.
Para garantir o desenvolvimento efetivo da oralidade é preciso escolher o
gênero oral observando suas características, finalidades, marcas linguistico-
enunciativas, ponto de vista a ser adotado, adequando a linguagem ao contexto,
promovendo a interação entre os falantes, através de debates seminários, contação
de histórias, narração de fatos reais ou não e até conversas informais.
71
Prática da Escrita
O domínio da escrita garante a possibilidade de atuar e agir no mundo, falar
e escrever com desenvoltura é algo muito valorizado na sociedade atual.
Para que haja eficácia, é fundamental adquirir conhecimento sobre o gênero
e tema proposto, planejar o que se pretende escrever, como se deve escrever e
para quem, após isso escrever a primeira versão, corrigir as prováveis falhas e
reescrever o texto, após uma reflexão, observando se todos os objetivos foram
alcançados.
Para motivar, os textos produzidos precisam ser socializados, colocá-los em
um mural, em um jornal de circulação local ou regional, enfim, não devem servir
apenas para o professor avaliar as habilidades do educando.
Prática da Leitura
A leitura é um hábito a ser construído desde a infância, porém, apesar de
necessário, é utopia acreditar que isso faz parte da rotina de nossos alunos.
Sendo assim, precisamos propiciar o contato com textos de gêneros
diversos e de interesse dos mesmos, que contribuam para seu desenvolvimento
intelectual, tornando-o crítico e atuante.
Os textos verbais e não- verbais estão espalhados pela sociedade e é
inconcebível que não sejam compreendidos por todos; para a qualificação dos
alunos, precisamos também ser leitores, compartilhar experiências, propor
atividades que despertem o interesse dos alunos, pois a leitura obrigatória não
frutifica, enquanto que a feita e escolhida com liberdade pode se tornar hábito.
Literatura
Levando em conta o leitor, a obra literária deve ser apresentada, atendendo
as potencialidades e necessidades dos alunos, promovendo algo prazeroso, por isso
não deve haver obrigatoriedade.
A escolha dos livros pre4cisa ser bem feita, portanto não podemos deixar de
conhecê-los, pensar em atividades que não se limitem ao conteúdo escrito, mas
também propiciem um viajar nas linhas do texto e na imaginação.
Análise Linguística
A prática linguística precisa se valorizada em todos os momentos, na leitura,
oralidade e escrita, pois se completam, deve ser trabalhada a partir de seus
aspectos funcionais da multiplicidade de usos e funções da língua.
72
AVALIAÇÃO
É imprescindível que a avaliação em Língua Portuguesa e Literatura seja um
processo de aprendizagem contínuo e dê prioridade à qualidade e ao desempenho
do aluno ao longo do ano letivo.
Ela só fará sentido na medida em que servirá para o diagnóstico da
execução e dos resultados que estão sendo buscados e obtidos, é um instrumento
auxiliar da melhoria dos resultados.
Será instrumento de avaliação:
Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação
em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades
práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.
Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos
aprendidos na sala de aula.
Exposição de trabalhos em grupo referentes aos conteúdos onde será
considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração. Para efeito de
mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o valor de 6,0 (seis),
resultado de no mínimo dois instrumentos de avaliação. As atividades diversificadas
como: trabalhos individuais e coletivos dando ênfase à capacidade de sintetizar por
parte dos alunos, participação nos trabalhos realizados em sala de aula e a
pontualidade na realização e entrega dos mesmos, terão o valor 4,0 (quatro).
Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua
elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.
Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade
detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor
possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,
diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o
que precisa ser revisto.
Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos
objetivos e esta será oferecida em forma de:
− Atividades diversificadas
− Fornecimento de roteiros de estudos
− Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado
− Reavaliação dos conteúdos
73
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BISOGIN, Tadeu Rosseto. Português 1º grau: Descoberta e Construção. São Paulo: FTD, 1991.
FERREIRA, Givan. Falando a mesma língua. Vol. Único. 3ª ed. São Paulo: FTD, 1963.
PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental. Curitiba. SEED, 2008.
RICHE, Rosa; SOUZA, Denise M. Oficina de Texto – Leitura e Redação. Vol. Único. 3ª ed. São Paulo. Saraiva,1996.
SOUZA, Maria da Conceição Castro. Português Básico. Vol. 8ª série. 3ª ed. São Paulo. Saraiva, 1991.
WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.
74
1.1.9. . Matemática
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Matemática deve ter como objetivo transmitir seu patrimônio cultural
adquirido através da história, as novas gerações desenvolvendo atitudes e hábito
que podem possibilitar uma maior compreensão do cotidiano.
Aprender matemática é muito mais do que manejar fórmulas, saber fazer
contas ou marcar X na resposta correta: é interpretar, criar significados, construir
seus próprios instrumentos para resolver problemas, estar preparado para perceber
estes mesmos problemas, desenvolver o raciocínio lógico, a capacidade de
conceber, projetar e transcender o imediatamente sensível.
Matemática é uma ciência viva e dinâmica. Produto histórico, social, é um
bem cultural construído nas relações do homem com o mundo em que vive e no
interior das relações sociais.
Para o Ensino Fundamental da rede pública estadual, os conteúdos
estruturantes são: Números, Operações e Álgebra, Medidas, Geometria e
Tratamento da informação.
Conteúdos estruturantes: Números, Operações e Álgebra, Medidas,
Geometria e Tratamento da informação.
CONTEÚDOS BÁSICOS
6º ano
Formas geométricas – espaciais e planas
− Números naturais e sistemas de numeração (um pouco de historia).
− Resolução de problemas usando as quatro operações fundamentais e
operações inversas.
− Simetria.
− Múltiplos e divisores.
− Frações e porcentagens.
− Possibilidades e probabilidades.
75
− Números decimais.
− Historia da Matemática.
− Perímetros e áreas.
− Potenciação e expressões numéricas.
− Construções geométricas.
7º ano
História da Matemática.
Números reais.
Formas geométricas.
Frações decimais.
Grandezas e medidas.
Números positivos e negativos.
Ângulos, polígonos e circunferências.
Equações.
Proporcionalidade.
Perímetros, áreas, e volumes.
Construções geométricas e simetrias.
8º ano
− Historia da Matemática.
− Números e aplicações.
− Divisibilidade e frações.
− Representações de formas geométricas espaciais no plano.
− Estudo de potências e raízes.
− Expressões algébricas, equações e inequações.
− Propriedades de figuras geométricas.
− Calculo algébrico.
− Perímetros, áreas e volumes.
− Estatística.
− Construções geométricas.
76
9º ano
Conjuntos numéricos e inequações.
História da Matemática.
Equações e sistemas de equações do 2º grau.
Semelhança.
Relações métricas nos triângulos retângulos.
Introdução a trigonometria.
Probabilidade e estatística (tratando informações).
Explorando a ideia de função.
Circunferência e círculos.
Perímetros, áreas e volumes.
Matemática financeira.
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
Para que o ensino da matemática contribua para a formação global do aluno,
a qual tem como objetivo maior à conquista da cidadania, é fundamental explorar
temas que de fato encontrem na matemática uma ferramenta indispensável para
serem compreendidos. Assim, o aluno percebe a real necessidade dessa ciência
para a sua vida.
Trabalhar conteúdos significativos que promovem a compreensão das ideias
matemáticas, levando o aluno a sentir que é importante saber aquilo para a sua vida
em sociedade, isto é, o conteúdo trabalhado lhe será útil para entender o mundo em
que vive. Valorizar a experiência acumulada pelo aluno dentro e fora da escola, pois
quando o aluno chega a 5ª série ele já viveu intensamente até seus 10 anos de
idade. A partir dessa vivência, o professor deve iniciar o trabalho de construir e
aplicar novos conceitos e procedimentos matemáticos, dando continuidade ao que o
aluno já aprendeu nas quatro primeiras séries e na vida.
Detectar os conhecimentos prévios dos alunos para, com base neles,
construir novos conhecimentos contribuindo para uma aprendizagem significativa em
uma sociedade voltada a comunicação que se apóia no uso de calculadoras e
computadores, nada mais natural do que os alunos utilizarem ferramentas para
explorar idéias numéricas, comprovação de cálculos com números “ grandes “, etc.
77
Utilizar a história da Matemática como um excelente recurso didático de diferentes
períodos da historia ou de diferentes culturas (etnomatemática). Os jogos constituem
outro excelente recurso didático, pois levam o aluno a desempenhar um papel ativo
na construção de seu conhecimento, envolvendo-o ainda mais na compreensão e
aceitação de regras, promovendo o desenvolvimento sócio-afetivo e cognitivo, a
autonomia e o pensamento lógico.
Tão importante quanto os números é a geometria, que permite compreender
o espaço, sua ocupação e medida, trabalhando com as formas espaciais ou
tridimensionais, as superfícies, suas formas, regularidades e medidas. Observar o
tamanho dos objetos, na exploração e classificações.
Utilização das partes do corpo (palmo e pé) como uma unidade de medida, e
compará-las com o objeto, verificar o número de vezes que esta unidade cabe no
objeto a ser medido. Quando o resultado da média não puder ser representado por
um valor inteiro (número natural) tem-se a ocasião para apresentar noções sobre
frações e números decimais. Propor atividades dessa maneira até que surja a
necessidade do uso da unidade Padrão. Vale lembrar que existem os padrões
regionais de medida (balaio, cesta, caixa e balde, entre outros), a serem
considerados em cada uma das diversas regiões do Estado.
A utilização de medidas de valor monetário é imprescindível ao homem, para
que o mesmo possa manusear e trabalhar com valores monetários nas práticas
sociais contemporâneas. Estimular o aluno para que faça cálculo mental, estimativas
e arredondamentos, obtendo resultados aproximados.
Criar em ambiente de busca, de construção e de descoberta e encorajar os
alunos a explorar, desenvolver e aplicar ideias matemáticas.
AVALIAÇÃO
Será instrumento de avaliação:
− Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação
em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades
práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.
− Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos
aprendidos na sala de aula.
78
− Exposição de trabalhos em grupos referentes aos conteúdos onde será
considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração. Para efeito de
mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o valor de 6,0 e as
atividades diversificadas valor 4,0.
− Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua
elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.
Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade
detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor
possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,
diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o
que precisa ser revisto.
Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos
objetivos e esta será oferecida em forma de:
Atividades diversificadas
Fornecimento de roteiros de estudos
Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado
Reavaliação dos conteúdos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática – arte ou técnica de explicar e conhecer. São Paulo, Ática, 1998.
MIGUEL, A.; MIORIM, M.A. História na educação matemática: propostas e desafios. Belo Horizonte: Autêntica,2004.
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1990.
PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental. Curitiba. SEED, 2008.
WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.
79
2. BREVE HISTÓRICO DO ENSINO MÉDIO E CARACTERÍSTICAS DO
ENSINO MÉDIO A SEREM CONSIDERADAS NA PROPOSTA CURRICULAR
• Currículo do Ensino Médio: pretende formar um determinado tipo de
indivíduo (sujeito). Objetivos, conteúdos e métodos para apropriação do saber
escolar.
• História do Ensino Médio: dicotomia entre educação e trabalho. O
ensino médio era voltado para a formação dentro das classes sociais dos alunos. O
currículo era diferente, para as diferentes classes sociais.
• Educação e Trabalho na história do Ensino Médio: a identidade do
Ensino Médio esteve dividida entre dois focos: a inserção no mercado de trabalho e
a continuidade dos estudos. A educação era instrumento regular da sociedade
estabelecida, de acordo com os interesses das classes,dominantes. Pela Lei
4024/61, houve a equivalência entre os cursos técnicos e propedêuticos para
ingresso nos cursos superiores. Mas os cursos propedêuticos foram
responsabilizados pelo atraso do país, por ser excessivamente acadêmico (1964).
Lei 5692/71 generalizou o ensino profissional (ensino técnico compulsório)
deixando de existir o propedêutico, tentando extinguir a reparação de classes, mas
essa medida foi considerada como fator de empobrecimento do 2º grau, pelas
matrizes curriculares excessivamente específicas.
Parecer de 76 de 1975: o 2º grau passou não mais a preparar
exclusivamente para o mercado de trabalho, retornando a dualidade.
Em todos os períodos, a população pobre ficou excluída do processo
educativo.
• Educação X Trabalho e o Neoliberalismo: LDB 9394/96 generalizou o
propedêutico, incluindo nele a preparação para o trabalho. Permitiu o retorno à
dualidade ensino técnico X Propedêutico.
Ensino técnico em três níveis: básico, técnico e tecnológico.
• Superação da Dicotomia Estrutural: formação humanista consistente e
ao mesmo tempo tecnológica, para que o aluno possa tanto se inserir no mercado
de trabalho como continuar os estudos.
• Características do Ensino Médio a serem consideradas na Proposta
Curricular da Escola:
80
− formar cidadãos conscientes;
− promover a reflexão crítica sobre o saber científico e tecnológico;
− considerar o trabalho como princípio educativo;
− concepção ampla de conhecimento;
− formar o sujeito crítico, capaz de entender o seu presente histórico e,
portanto nele interagir;
− preparar o indivíduo para o pleno exercício da cidadania através de uma
formação humanística e tecnológica;
− ênfase no letramento.
81
2.1. PROPOSTA CURRICULAR ENSINO MÉDIO
82
2.1.1. Arte
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A função da Arte é indispensável na vida das pessoas. O fundamental é
entender que a arte se constitui na atividade criativa dos seres humanos ao
interagirem com o mundo em que vivem.
Os conceitos que serão tratados neste documento relacionam-se com os
estudos dos conhecimentos da arte e da estética, ou seja, será buscada na filosofia
a compreensão dos assuntos do cotidiano.
A Proposta consiste em trabalhar com os conhecimentos de artes visuais,
teatro, dança e música e aprofundar o conhecimento dos elementos formais da sua
área de formação.
83
CONTEÚDOS
1º Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Artes Visuais
Elementos Formais
Composição Movimentos e períodos ABORDAGEM PEDAGÓGICA
ESPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Conteúdos básicos para a sériePonto
Linha
Cor
Textura
LuzVolume
ContrasteSemelhançaPerspectivaRitmo Visual Técnica: pintura, desenho, modelagem
História da ArteArte Pré-históricaArte no EgitoArte Greco-romanaRomantismoRenascimentoCubismoArte Afro-brasileiraArte Contemporânea
-Desenvolver as habilidades de articulação, percepção, imaginação, sensibilidade, conhecimento e produção artística pessoal e grupal, com enfoque nas diversas culturas.
-Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com a sociedade contemporânea.-Produção de trabalhos de artes visual visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Música
Elementos Formais
Composição Movimentos e períodos ABORDAGEM PEDAGÓGICA
ESPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Conteúdos básicos para a sérieAlturaDuraçãoIntensidadeTimbreDensidade
RitmoMelodiaHarmonia
OcidentalOrientalAfricana
-Percepção da paisagem sonora como constitutiva da música e sua função social-Teoria da Música-Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na música de diversas culturas.
-Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com a sociedade contemporânea.-Produção de trabalhos musicais-Apropriação prática e teórica dos modos de composição musical de diversas culturas.
84
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Teatro
Elementos Formais
Composição Movimentos e períodos ABORDAGEM PEDAGÓGICA
ESPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Conteúdos básicos para a sériePersonagem
Ação
Espaço
Jogos teatrais
Roteiro
Encenação
Gêneros:
Tragédia,
Comédia, Drama.
Teatro Greco-Romano
Teatro Medieval
-Teorias do Teatro-Percepção dos modos de fazer teatro-Produção de Trabalhos
-Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Dança
Elementos Formais
Composição Movimentos e períodos ABORDAGEM PEDAGÓGICA
ESPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Conteúdos básicos para a sérieMovimento
Corporal
Tempo
Espaço
Eixo
Dinâmica
Ponto de Apoio
Pré-história
Greco-Romana
Medieval
Renascimento
-Estudo do movimento corporal-Tempo, espaço, elementos de composição, movimentos e períodos da dança
-Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originou.-Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social
85
2º Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Artes Visuais
Elementos Formais
Composição Movimentos e períodos ABORDAGEM PEDAGÓGICA
ESPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Conteúdos básicos para a sériePonto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Abstrato
Perspectiva
Semelhanças
Contrastes
Arte Ocidental
Arte Oriental
Arte Africana
Arte Indígena
-Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes culturas e mídias.-Produção de trabalhos de artes visuais com os modos de organização e composição com enfoque nas diversas culturas.
-Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com a sociedade contemporânea-Produção de trabalhos de artes visuais visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Música
Elementos Formais
Composição Movimentos e períodos ABORDAGEM PEDAGÓGICA
ESPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Conteúdos básicos para a sérieAltura
Duração
Intensidade
Timbre
Densidade
Gêneros: erudito,
clássico, popular,
étnico, folclórico,
Pop
Brasileira
Paranaense
Popular
-Percepção da paisagem sonora como constitutiva da música e sua função social-Teoria da Música-Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na música de diversas culturas.
-Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com a sociedade contemporânea.-Produção de trabalhos musicais-Apropriação prática e teórica dos modos de composição musical de diversas culturas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
86
Teatro
Elementos Formais
Composição Movimentos e períodos ABORDAGEM PEDAGÓGICA
ESPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Conteúdos básicos para a sérieExpressões
corporais, vocais,
gestuais e faciais
Ação
Espaço
Teatro direto e
indireto
Encenação
Leitura dramática
Teatro Brasileiro
Teatro Paranaense
Teatro Popular
-Estudo da personagem e do espaço cênico-Percepção dos modos de fazer teatro-Produção de trabalhos com teatro em diferentes espaços
-Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Dança
Elementos Formais
Composição Movimentos e períodos ABORDAGEM PEDAGÓGICA
ESPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Conteúdos básicos para a sérieMovimento
Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de Apoio
Salto e Queda
Rotação
Dança Clássica
Dança Popular
Brasileira
Paranaense
Africana
Indígena
-Estudo do movimento corporal-Equilíbrio, Harmonia, Proporção-Unidade, ritmo e movimento
-Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originou.-Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social
87
3º Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Artes Visuais
Elementos Formais
Composição Movimentos e períodos ABORDAGEM PEDAGÓGICA
ESPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Conteúdos básicos para a sériePonto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figurativo
Ritmo Visual
Arquitetura
Realismo
Dadaísmo
Futurismo
Pop Art
Op Art
Contemporâneo
Brasileiro
-Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes culturas e mídias.-Produção de trabalhos de artes visuais com os modos de organização e composição com enfoque nas diversas culturas.
-Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com a sociedade contemporânea-Produção de trabalhos de artes visuais visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Música
Elementos Formais
Composição Movimentos e períodos ABORDAGEM PEDAGÓGICA
ESPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Conteúdos básicos para a sérieAltura
Duração
Intensidade
Timbre
Densidade
Vocal
Instrumental
Eletrônica
Informática
Mista
Improvisação
Indústria Cultural
Latino-Americano
Hip-hop
-Percepção da paisagem sonora como constitutiva da música e sua função social-Teoria da Música-Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na música de diversas culturas.
-Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com a sociedade contemporânea.-Produção de trabalhos musicais-Apropriação prática e teórica dos modos de composição musical de diversas culturas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
88
Teatro
Elementos Formais
Composição Movimentos e períodos ABORDAGEM PEDAGÓGICA
ESPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Conteúdos básicos para a sériePersonagem
Ação
Espaço
Cenografia,
Sonoplastia
Figurino
Iluminação
Direção
Produção
Teatro Pobre
Teatro de Vanguarda
Teatro Latino-
Americano
Teatro Realista
Teatro Simbolista
-Percepção de modos de fazer teatro e sua função social-Estudos de técnicas de teatro-Produção de trabalhos com os modos de organização e composição teatral
-Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Dança
Elementos Formais
Composição Movimentos e períodos ABORDAGEM PEDAGÓGICA
ESPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Conteúdos básicos para a sérieMovimento
Corporal
Tempo
Espaço
Formação
Deslocamento
Improvisação
Coreografia
Espetáculos
Industria cultural
Hip Hop
Indústria Cultural
Dança Moderna
Dança
Contemporânea
-Estudo da dança e interpretação corporal-Percepção dos modos de fazer dança-Produção de trabalhos utilizando equipamentos e recursos tecnológicos e diferentes modos de composição
-Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originou.-Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social
89
METODOLOGIA
O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relação que o ser humano
tem com a arte, essa relação é de produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou
de sentir e perceber as obras artísticas. Possibilitar ao aluno acesso às obras
artísticas de música, teatro, dança e artes visuais para que familiarizem com as
diversas formas de produção de arte e que possam interpretar as obras e a
realidade humano social. Trabalhar os conhecimentos produzidos na comunidade e
as manifestações artísticas e interiorizar com os processos artísticos (trabalho
criador). Dentro das linguagens artísticas serão trabalhados os desafios
educacionais contemporâneos como: educação Ambiental, Educação Fiscal,
Enfrentamento, Violência na Escola, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e
Indígena, Prevenção ao uso indevido de drogas e sexualidade).
Nesse sentido é importante desenvolver os seguintes trabalhos:
Criação de composições, desenhos, pinturas, esculturas, maquetes;
Pesquisas dos movimentos artísticos;
Debates em sala de aula;
Interpretação e apresentação de peças teatrais;
Confecção de músicas, pesquisas de estilos musicais;
Apresentação das coreografias.
AVALIAÇÃO
- Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação
em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades
práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.
- Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos
aprendidos na sala de aula.
- Exposição de trabalhos em grupos referentes aos conteúdos onde será
considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração. Para efeito de
mensuração, as provas dadas no decorrer do bimestre terão o valor de 6,0 e as
atividades diversificadas valor 4,0.
- Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua
elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.
- Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade de
detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor
possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,
diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o
que precisa ser visto.
- Terá direito a fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos
objetivos e esta será oferecida em forma de: atividades diversificadas; fornecimento
de roteiros de estudos; oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado;
reavaliação dos conteúdos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CALÁBRIA, Carla Paula Brondi; MARTINS, Raquel Valle. História e Produção de Arte. São Paulo: FTD, 1997.
NOVA ESCOLA. São Paulo: Abril, 2006.
PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Artes para o Ensino Médio. Curitiba. SEED, 2008.
PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ática,2001.
WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.
90
2.1.2. Biologia
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
É objeto de estudo da Biologia o fenômeno vida em toda a sua diversidade e
manifestações. Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de processos
organizados e integrados, quer no nível de uma célula, de um indivíduo, ou ainda, de
organismos no seu meio. Um sistema vivo é sempre fruto da interação entre seus
elementos constituintes e da interação entre esse mesmo sistema e os demais
componentes de seu meio.
As diferentes formas de vida que estão sujeitas as transformações que
ocorrem no tempo e espaço, sendo, ao mesmo tempo, transformadoras do
ambiente.
Ao longo da história da humanidade, várias foram as explicações para o
surgimento e a diversidade da vida, de modo que os modelos científicos conviveram
e convivem com outros sistemas explicativos, como por exemplo, os de explicação
filosófica ou religiosa.
Elementos da história e da filosofia tornam possíveis aos alunos a
compreensão de que há uma rede de relações entre produção científica e os
contextos sociais, econômicos e políticos. É possível verificar que a formulação, a
validade ou não das diferentes teorias científicas está associada ao seu processo
histórico.
No século XX, presenciou-se um intenso processo de criação científica,
inigualável em tempos anteriores. A associação entre ciência e tecnologia se
ampliou, tornando-se mais presente no cotidiano e modificando cada vez mais o
mundo e o próprio ser humano. Questões relativas à valorização da vida em sua
diversidade: ética nas relações dos seres humanos entre si, entre eles e seu meio; o
planeta; o desenvolvimento tecnológico e sua relação com qualidade de vida,
marcaram fortemente nosso tempo, pondo em discussão os valores envolvidos na
produção e aplicação do conhecimento científico e tecnológico.
O conhecimento de Biologia deve subsidiar a análise e reflexão de questões
polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos
naturais e a utilização de tecnologias que implicam em intensa intervenção humana
91
no ambiente, levando em conta a dinâmica dos ecossistemas, dos organismos,
enfim, o modo como a natureza se comporta e a vida se processa.
A biologia deve também instrumentalizar os jovens para resolver problemas
que atingem diretamente sua perspectiva de futuro, formar sujeitos críticos, capazes
de entender e analisar o mundo de modo a contribuir para a melhoria da qualidade
de vida pessoal e de sua comunidade.
CONTEÚDOS BÁSICOS
1º Ano
Conteúdo estruturante Conteúdo básico Conteúdo específicoOrganização dos seres
vivos
Mecanismos biológicos
Biodiversidade
Manipulação genética
- Teoria celular;
mecanismos celulares
biofísicos e bioquímicos.
- Mecanismos de
desenvolvimento
embriológico
- Vida e composição química
dos seres vivos.
- Introdução à citologia e
membranas celulares
- Citoplasma e organelas
- Núcleo e divisão celular
- Clonagem
- Embriologia e histologia
animal.
- Células-tronco
92
2º Ano
Conteúdo estruturante Conteúdo básico Conteúdo específicoOrganização dos seres
vivos
Mecanismos biológicos
Biodiversidade
Manipulação genética
- Classificação dos
seres vivos: critérios
taxonômicos e
filogenéticos.
- Sistemas biológicos:
anatomia, morfologia,
fisiologia.
-Temáticas
contemporâneas:
sexualidade; drogas.
- Critérios de classificação dos
seres vivos
- Taxonomia
- Vírus
- Vacinas
- Reinos: monera; protista;
fungi, animal e vegetal;
- Anatomia, morfologia e
fisiologia comparada entre os
diversos integrantes do mundo
vivo especialmente animais.
3º Ano
Conteúdo estruturante Conteúdo básico Conteúdo específicoOrganização dos seres
vivos
Mecanismos biológicos
Biodiversidade
Manipulação genética
- Transmissão das
características
hereditárias;
- Temática
contemporânea: cultura
afro-brasileira, africana e
indígena;
- Organismos
geneticamente
modificados
- Teorias evolutivas
- Dinâmica dos
- Genética
- Genética x preconceito
- Engenharia genética:
transgênicos.
- Evolução
93
ecossistemas: relações
entre os seres vivos e a
interdependência com o
ambiente.
- Temática
contemporânea: questão
ambiental
- Ecologia
- Desequilíbrios ambientais
Obs: Em concordância com as Diretrizes Curriculares do ensino de Biologia,
a abordagem dos conteúdos deve ser contextualizada e permitir a integração dos
quatro conteúdos estruturantes.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Sabe-se que durante o processo de ensino-aprendizagem torna-se cada vez
mais importante considerar e diagnosticar as ideias primeiras dos alunos, ou seja, o
que eles já sabem a respeito do conteúdo ser trabalhado, a partir daí faz-se
necessário promover ações pedagógicas objetivando a aquisição de novos
conceitos. Para que as informações transmitidas pelo educador se transformem em
conhecimento, elas precisam ser significativas ( interessantes aos alunos).Nesse
sentido ressalta-se a importância da utilização do método da prática social que parte
da pedagogia histórico-crítica para a transformação da realidade ( SAVIANI, 1997;
LIBÂNEO, 1983). Nota-se, que o ensino dos conteúdos específicos de biologia
aponta para as seguintes estratégias metodológicas de ensino:
1.Prática social: caracteriza-se por ser o ponto de partida onde o objetivo é
perceber e dar significado às concepções alternativas do aluno a partir de uma visão
sincrética, desorganizada, de senso comum a respeito do conteúdo a ser trabalhado.
2. Problematização: é o momento para detectar e apontar as questões que
precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e, em consequência, estabelecer
que conhecimentos são necessários para a resolução destas questões, e as
exigências sociais de aplicação desse conhecimento.
94
3. Instrumentalização: consiste em apresentar os conteúdos sistematizados
para que os alunos assimilem e os transformem em instrumento de construção
pessoal e profissional. Neste contexto, que os alunos aproximem-se das ferramentas
culturais necessárias à luta social para superar a condição de exploração em que
vivem.
4. Catarse: representa a nova postura mental do aluno, a demonstração do
novo grau de conhecimento a que chegou.
5. Retorno a prática social: caracteriza-se pelo retorno á pratica social, com
o saber concreto e pensado para atuar e transformar as relações de produção que
impedem a construção de uma sociedade mais igualitária. Neste momento o aluno
deve aplicar o que aprendeu manifestar a nova atitude prática em relação ao
conteúdo adquirido.
Muitas outras estratégias pedagógicas podem ser utilizadas no ensino de
biologia, sendo as mesmas selecionadas de acordo com o conteúdo a ser
desenvolvido. Dentre as estratégias destacam-se:
Aula dialogada, expositiva, leitura e interpretação de textos, produção de
textos, debates, experimentação, demonstração, pesquisas bibliográficas: esses
recursos devem ser utilizados no sentido de possibilitarem a participação dos
alunos, favorecendo a expressão se seus pensamentos, suas percepções,
significações e interpretações, uma vez que aprender envolve a produção/ criação
de novos significados, tendo em vista que esse processo acarreta o encontro e o
confronto das diferentes idéias que circulam em sala de aula.
Outras estratégias importantes:
utilização de recursos tecnológicos como: retroprojetor, tv pen drive, projetor
multimídia, para exibição de imagens, vídeos e animações.
Estudo do meio através de visitas a parques, praças, terrenos baldios,
bosques, rios, hortas, lixões, mostra-se como um excelente recurso dada à riqueza
de material que se pode encontrar e analisar no próprio ambiente.
Elaboração e utilização de jogos didáticos;
Construção de maquetes; etc
95
AVALIAÇÃO
É preciso compreender a avaliação como prática emancipadora. Deste
modo, a avaliação na disciplina de Biologia, passa a ser entendida como
instrumento, cuja finalidade é obter informações necessárias sobre o
desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos
de aprendizagem.
Pressupõe-se uma tomada de decisão, onde o aluno toma conhecimento
dos resultados de sua aprendizagem, e organiza-se para as mudanças necessárias.
Nesse sentido elencamos alguns instrumentos de avaliação que poderão ser
utilizados no ensino de Biologia:
Questões discursivas e objetivas (individuais ou em grupo);
Provas;
Atividade de leitura compreensiva de textos;
Produção de textos;
Pesquisa bibliográfica;
Pesquisa de campo;
Atividades experimentais;
Apresentação oral;
Relatórios;
Seminários;
Debates;
Atividades a partir de recursos audiovisuais;
Trabalho em grupo;
É importante ressaltar que para cada atividade acima existem critérios
específicos que o professor precisa considerar ao avaliar seu aluno, mas de uma
forma geral ressaltamos os seguintes critérios:
− Compreensão das ideias presentes em textos diversificados;
− Capacidade de análise e síntese;
− Capacidade de expressar o “conhecimento apreendido”, através da escrita
ou apresentação oral por meio de linguagem adequada, clara e coerente.
− Capacidade de sistematização do conhecimento de forma adequada.
96
Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos
objetivos e esta será oferecida em forma de:
− Atividades diversificadas;
− Fornecimento de roteiros de estudos;
− Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado;
− Reavaliação dos conteúdos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMABIS, Jose Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia. São Paulo: Moderna, 2004.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. São Paulo: Autores Associados, 2002.
LAURENCE, J. Biologia. São Paulo: moderna, 2004.
PARANÁ, Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Biologia para o ensino Médio. Curitiba. SEED, 2008.
WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006.39 p.
97
2.1.3. Educação Física
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Educação Física possibilita uma ampliação sobre a cultura corporal de
movimento que tem como conteúdo estruturante o jogo, a ginástica, o esporte, lutas
e a dança em benefício critico da cidadania e da melhoria da qualidade de vida,
exercendo o respeito mútuo, a solidariedade, buscando participar das atividades de
forma não-violenta, favorecendo assim momentos de lazer.
A Educação Física busca desenvolver o corpo e a mente do educando,
garantindo sua formação integral dos processos cognitivos, afetivos e psicomotores,
proporcionando a autonomia para dar continuidade à prática de atividades físicas no
seu dia-a-dia de forma segura e consciente, conhecendo as medidas de seguranças
no exercício, através de atividades teóricas e práticas.
Aborda implicações relativas à manutenção e promoção de saúde, nutrição,
valorizando a construção da auto-estima, o cuidado com o corpo.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Conteúdos Estruturantes: esporte, jogos e brincadeiras, dança, ginástica,
lutas
1º Ano
ESPORTES
1.Handebol
2.Voleibol
3.Futsal
4.Atletismo
5.Basquetebol
JOGOS
6. Intelectuais
7.Recreativos
8.Motores
GINÁSTICA
98
9.Alongamento
10. Localizada
11. Aeróbica
DANÇA
12. Danças de Salão
13. Danças Folclóricas
LUTA
14. Capoeira
Exame biométrico I.M.C.
Exercícios Físicos e Saúde
2º Ano
ESPORTES
15. Handebol
16. Basquetebol
17. Futsal
18. Voleibol
19. Atletismo
JOGOS
20. Recreativos
21. Motores
22. Intelectuais
GINÁSTICA
23. Alongamento
24. Aeróbica
25. Localizada
DANÇAS
26. Danças de salão
27. Danças folclóricas
Exame biométrico I.M.C.
Saúde e qualidade de vida
3º Ano
ESPORTE
99
28. Handebol
29. Voleibol
30. Futsal
31. Basquetebol
JOGOS
32. Recreativos
33. Intelectuais
GINÁSTICA
34. Alongamento
35. Laboral
DANÇA
36. Dança de Salão
37. Danças Folclóricas
LUTAS
38. Capoeira
Exame biométrico I.M.C.
Qualidade de vida
Primeiros Socorros
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia utilizada será a crítico-superadora, que permite ao aluno
ampliar sua visão de mundo através da cultura corporal, superando a perspectiva
anterior, pontada no tecnicismo e na esportivação das praticas corporais.
Os conteúdos serão discutidos tanto na primeira como na terceira série do
Ensino Médio, oportunizando o desenvolvimento ampliado dos conhecimentos a
serem apreendidos pelo aluno, aumentando, porém, o grau de complexidade que
serão apresentados.
Serão desenvolvidos trabalhos escritos individuais e coletivos, aulas teóricas
e práticas, danças, jogos individuais e coletivos, atividades recreativas, esportivas e
intelectuais, exames biométricos individuais, dinâmicas de socialização, vídeos
referentes aos temas apresentados.
Os diálogos serão utilizados como forma de medir conflitos e a tomada de
decisões coletivas.
100
AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica, em processo contínuo, permanente e
cumulativo, realizado no decorrer das aulas praticas e teóricas considerando-se a
participação, e revisão das atividades desenvolvidas pelos alunos. Serão
estabelecidos critérios de forma clara, a fim de priorizar a qualidade e o processo de
ensino e aprendizagem, identificando os progressos do aluno durante o ano letivo,
optando-se pela avaliação formativa com vistas à diminuição das desigualdades
sociais e com a luta por uma sociedade mais justa e humana.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BROCHT, Valter. Educação Física e Aprendizagem Social. Porto Alegre: Magister, 1992.
CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a Educação Física na Escola e a Educação Física da Escola. Vitória: CEFD/UFES, 1997.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.
FREIRE, João Batista. Educação de Corpo Inteiro: Teoria e prática da Educação Física. São Paulo: Scipione, 1992.
KUNZ, Elenor. Transformação Didático-pedagógica do Esporte. Ijuí: Unijuí, 1994.
LIBÂNIO, J.C. Democratização da Escola Pública: e Pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.
LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.MARCELINO, Nelson Carvalho. Lúdico, Educação e Educação Física. Ijuí: Unijuí, 1999.
PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Médio. Curitiba. SEED, 2006.
SAVIANI, D. Escola e Democracia. 32ª ed. Campinas: Autores Associados, 1999
101
SOARES, Carmem Lúcia. Educação Física: raízes Européias e Brasil. Campinas: Autores Associados, 1994.
VAGO, Tarcísio Mauro. Educação Física Escolar: temos o que ensinar? Revista Paulista de Educação Física. São Paulo, 1995.
OLIVEIRA, Sávio Assis de. Reinventando o Esporte. São Paulo: Autores Associados, 2005.
WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.
102
2.1.4. Filosofia
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Diretriz Curricular de Filosofia foi construída tendo como referência a
história da Filosofia e seu ensino.
A partir desse resgate foi possível estabelecer o referencial teórico-
metodológico, segundo elemento do texto, no qual são indicados os elementos
metodológicos para o ensino de Filosofia por meio dos conteúdos estruturantes e
seus conteúdos específicos. Com relação aos conteúdos estruturantes, brevemente
esboçados, busca-se localizar os principais problemas e tratar com os estudantes do
Ensino Médio.
Esta Diretriz de Filosofia faz a opção pelo trabalho com conteúdos
estruturantes tomados como conhecimentos basilares, que se constituíram ao longo
da história da Filosofia e de seu ensino, em épocas, contextos e sociedades
diferentes e que, tendo em vista o estudante do Ensino Médio, ganham especial
sentido e significado político-social e educacional.
Os conteúdos estruturantes – Mito e Filosofia, Teoria do Conhecimento,
Ética, Filosofia Política, estética e Filosofia da Ciência – estão presentes em todos
os períodos da história da Filosofia – no antigo, no medieval, no moderno e no
contemporâneo. Cabe apenas lembrar que em cada um desses grandes períodos os
conteúdos estruturantes aqui apresentados recebem tratamento diferenciado.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Conteúdos Estruturantes: MITO E FILOSOFIA
Saber mítico;
Saber filosófico;
Relação Mito e Filosofia;
Atualidade do mito;
O que é Filosofia?
Conteúdo Estruturante: TEORIA DO CONHECIMENTO
Possibilidade do conhecimento;
103
As formas de conhecimento
O problema da verdade;
A questão do método;
Conhecimento e lógica;
Conteúdo Estruturante: ÉTICA
Ética e moral;
Pluralidade ética;
Ética e violência;
Razão, desejo e vontade;
Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas;
Conteúdo Estruturante: FILOSOFIA POLÍTICA
− Relações entre comunidade e poder;
− Liberdade e igualdade política;
− Política e Ideologia;
− Esfera pública e privada;
− Cidadania formal e/ou participativa;
Conteúdo Estruturante: FILOSOFIA DA CIÊNCIA
Concepções de ciência;
A questão do método científico;
Contribuições e limites da ciência;
Ciência e ideologia;
Ciência e ética;
Conteúdo Estruturante: ESTÉTICA
Natureza da arte;
Filosofia e arte;
Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco,
gosto, etc.
Estética e sociedade;
104
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O trabalho com os conteúdos estruturantes do Filosofia e seus conteúdos
específicos se dará em quatro momentos: a sensibilização, a problematização, a
investigação e a criação de conceitos.
O ensino da Filosofia pode começar pela exibição de um filme ou de uma
imagem; da leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma música –
tantas são as possibilidades para atividades geralmente conduzidas pelo professor,
com o objetivo de instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do
estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido. A isso chama-se
sensibilização.
Após a sensibilização inicia-se o trabalho propriamente filosófico – a
problematização, a investigação, a criação de conceitos, o que não significa dizer
que a sensibilização não possa ocorrer diretamente a partir do conteúdo
problematização.
A problematização ocorre quando professor e estudantes, a partir do
conteúdo em discussão, levantam questões, identificam problemas e investigam o
conteúdo. Recorrendo à história da Filosofia e aos Clássicos, o estudante defronta-
se com diferentes maneiras de enfrentar o problema com que possíveis soluções já
elaboradas, que embora não resolvam o problema, orientam a discussão.
O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida,
por isso é importante que na busca de resolução do problema haja preocupação
também com a análise da atualidade, com uma abordagem contemporânea que
remeta o estudante a sua própria realidade.
AVALIAÇÃO
Será instrumento de avaliação:
- Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação
em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades
práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.
- Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos
aprendidos na sala de aula.
105
- Exposição de trabalhos em grupo referentes aos conteúdos onde será
considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração. Para efeito de
mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o valor de 6,0 e as
atividades diversificadas valor 4,0.
- Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua
elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.
Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade
detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor
possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,
diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o
que precisa ser revisto.
Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos
objetivos e esta será oferecida em forma de:
- Atividades diversificadas
- Fornecimento de roteiros de estudos
- Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado
- Reavaliação dos conteúdos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERRATER MORA. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Loyola, 2001.
GALLO, S.; KOHAN, W. O. (orgs). Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes, 2000.
PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Filosofia para o Ensino Médio. Curitiba. SEED, 2008.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia. Volume 1 e 2. São Paulo: Paulus, 1990.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia. Volume 3. São Paulo: Paulus, 1991.
106
WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.
107
2.1.5. Física
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O estudo da Física se realiza por meio das transformações científicas que se
produzem no indivíduo e no meio que o cerca. Permite ao aluno interpretar fatos,
fenômenos e processos naturais, desenvolvendo a capacidade de abstrair e teorizar,
por meio de situações concretas e exemplos práticos. Sua estrutura leva a entender
que a Física é uma ciência ainda em construção, portanto não acabada e por isso
um meio, um instrumento para compreensão do mundo. Seu conteúdo faz com que
o aluno utilize e compreenda tabelas, gráficos e relações matemáticas para
expressão do saber físico, desenvolvendo a capacidade de investigação na Física
(classificar, organizar, sistematizar, observar, estimar, formular hipóteses e testar).
CONTEÚDOS
1º Ano
Conteúdo estruturante: Movimento
Trajetórias
Gravitação universal
Descrição Clássica dos Movimentos: Inércia e Momentum
2º Ano
Conteúdo estruturante: Termodinâmica
Lei Zero da Termodinâmica
Modelos de calor
Vapor e Movimento
Verso e Reverso: a ordem do universo
Pressão e Volume
3º Ano
Conteúdo estruturante: Eletromagnetismo
Dualidade Onda Partícula da Luz
108
A natureza da Luz e suas propriedades
Carga elétrica
Geração mais transformação igual a conservação de energia
Campos eletromagnéticos
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O Ensino da Física deve estar voltado à formação de sujeitos que, em sua
formação e cultura, agreguem a visão da natureza, das produções e das relações
humanas, buscando garantir o objeto de estudo da Física em toda sua
complexidade: o universo, sua evolução, suas transformações e as interações que
nele se apresentam; Evitar as extensas listas de conteúdos garantindo o
aprofundamento, as contextualizações e as relações interdisciplinares, os avanços
da Física dos últimos anos.
AVALIAÇÃO
A avaliação nunca deve se referir a um único instrumento, nem se restringir
a um só momento, ou a uma só forma. No desenrolar do trabalho, o professor
continuamente obtém muitas informações úteis para o processo de avaliação. Ao
final de uma aula ou atividade, o professor pode registrar suas observações
pessoais, conclusões e dúvidas. Em seu registro, pode incluir as observações das
aulas, das atividades realizadas e das produções dos alunos através de textos,
desempenho e trabalhos em grupo.
Será instrumento de avaliação:
- Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação
em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades
práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.
- Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos
aprendidos na sala de aula.
- Exposição de trabalhos em grupos referentes aos conteúdos onde será
considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração. Para efeito de
mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o valor de 6,0 e as
atividades diversificadas valor 4,0.
109
- Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua
elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.
Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade
detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor
possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,
diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o
que precisa ser revisto.
Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos
objetivos e esta será oferecida em forma de:
- Atividades diversificadas
- Fornecimento de roteiros de estudos
- Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado
- Reavaliação dos conteúdos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BEN-DOV, Yoav. Convite à Física. Revisão técnica Henrique Lins de Barros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996. Tradução: Maria Luiza X. de A. Borges.
FEYNMAN, Richard P. Física em seis lições. 8ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. Tradução de Ivo Korytowski.
GRUPO DE REELABORAÇÃO DO ENSINO DE FÍSICA. Física 1: Mecânica/GREF. 7ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2002.
PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio. Curitiba. SEED, 2008.
WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.
110
2.1.6. Geografia
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O estudo da Geografia privilegia a compreensão das características do
espaço natural e as formas de sua utilização pelo ser humano.
Privilegiando a observação e a interpretação, atende a um objetivo maior
que é levar o educando a desenvolver o pensamento crítico sobre a realidade,
compreendendo e identificando as transformações decorrentes da atuação humana,
além de superar as contradições.
E graças ao embasamento crítico desenvolvido em etapa anterior, que além
de propiciarem isso, as atividades propostas visam à construção de conceitos
próprios, bem como a um posicionamento diante dos fatos sociais.
Afinal, os alunos também são agentes da construção do espaço.
CONTEÚDOS
1º Ano
Dimensão econômica do espaço geográfico
Os setores da economia
Desigualdades sócio-econômicas e espaço urbano
Dinheiro traz felicidade
Agroindústrias
Processo de urbanização
Geopolítica
− As cidades globais
− Globalização
− A união faz a força
− Recursos energéticos
− A Água tem futuro
− Os micro-territórios urbanos
− Os conflitos territoriais urbano
− A hierarquia das cidades
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Dimensão socioambiental do espaço geográfico
Espaço físico
Espaço terrestre/espaço paranaense
Os seres humanos são racionais
Crosta Terrestre
Catástrofes são evitáveis ou inevitáveis
Terra no universo e suas influências
Rochas e minerais
Uso da água e meio urbano
Poluição dos rios pelos dejetos urbanos
Ocupação urbana de encostas e várzeas
Políticas públicas e saneamento básico nas cidades
Poluição atmosférica nas cidades
Paisagens naturais da Terra e do Paraná
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Movimentos migratórios e ocupação urbana
Para onde vais
Movimentos sociais urbanos – Vai e vem dentro do Brasil
As relações étnico-raciais no ambiente urbano
Nada a ver? Tudo a ver!
2º Ano
Dimensão econômica do espaço geográfico
Desigualdades sócio-econômicas e espaço urbano
Agroindústrias
Processo de urbanização
Valorização do solo urbano: Centro – Periferia
Processo de industrialização/Brasil
A Industria já era
As relações urbano-rural/Brasil
Fome: Problema Econômico
Dependência tecnológica
112
Geopolítica
O Brasil podia ser diferente: território, posição geográfica
As cidades globais
Os micro-territórios urbanos
Os conflitos territoriais
A hierarquia das cidades, urbanização e hierarquia das cidades:
Megalópes
Globalização
A união faz a força
Movimentos sociais
Formação territorial do Brasil, destacando o Paraná
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
Os seres humanos são racionais
Uso da água no meio urbano
Poluição dos rios pelos dejetos urbanos
Ocupação urbana de encostas e várzeas
Políticas públicas e saneamento básico nas cidades
Poluição atmosférica nas cidades
Desmatamento/Brasil
Chuva ácida
Buraco na camada de ozônio
Desigualdade social/problemas ambientais
Impactos ambientais em ecossistema brasileiro, priorizando o Paraná
Efeito estufa (aquecimento global)
Rios e bacias hidrográficas
Recursos naturais – Pare de sonhar com um carro!
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Espaços Geográfico na História
Movimentos migratórios e ocupação urbana/Brasil
Você produz ou consome espaço
Espaço Urbano: O caso do Rio de Janeiro
113
Os lugares como objeto de consumo
Movimentos sociais urbanos/Brasil
As relações étnico-raciais no ambiente urbano/Brasil
Estrutura fundiária e etária do Brasil, destacando o Paraná
Passa por sua cabeça ter muitos filhos?
3º Ano
Dimensão econômica do espaço geográfico
Desigualdades sócio-econômicas e espaço urbano
Fome: Problema Econômico
Agroindústrias
Processo de urbanização
Valoração do solo urbano: Centro – Periferia
Processo de industrialização
As relações urbano-rural
Globalização
Acordos e blocos econômicos
Dependência tecnológica
Nós da Rede
Economia/Paraná
Geopolítica
Guerra Fria/Reconstrução do Leste Europeu
Conflitos mundiais
Órgãos internacionais/grandes potências
Estado, nação e território/EUA/Canadá/China/Japão
Desigualdade dos países norte X sul
Blocos econômicos
A união faz força
Unificação européia / Europa
O NAFTA
América e Ásia
Bloco do Pacífico
Organização política/Paraná
114
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
Desigualdade social e problemas ambientais
Poluição atmosférica nas cidades
Desmatamento
Chuva ácida
Buraco na camada de ozônio
Efeito estufa
Uso da água no meio urbano
Poluição atmosférica nas cidades
Meio ambiental e desenvolvimento sustentável
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
A população da Terra: teorias demográficas
Nada ver? Tudo a ver!
A população e suas diversidades
Movimentos sociais urbanos
As relações étnico-raciais e espaço urbano
O Paraná e as correntes migratórias
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O espaço que o aluno vive é o ponto de partida para o estudo da Geografia,
dessa forma ele compreenderá como o pessoal, o local, o regional e global guardam
relações entre si. Realizar atividades que envolvam conhecimentos geográficos
específicos, além de outras habilidades como análise, a comparação, a dedução,
sintetização e a classificação.
Os conteúdos estruturantes são inter-relacionados, garantindo uma
totalidade de abordagem dos conhecimentos específicos, dispostos em diferentes
materiais didáticos, permitindo ao professor utilizá-los, em adotar uma linearidade de
conteúdos ou alimentando a dicotomia sociedade – natureza.
No ensino médio o professor abordará o espaço geográfico, que deverá ser
compreendido com o resultado da Integração entre a dinâmica física/natural e
115
dinâmica/social, os diferentes níveis de escalas de análise podem transitar entre o
local, regional e global.
Assim o espaço geográfico articula-se com os demais conteúdos
estruturantes, a apropriação da natureza e sua transformação em produtos para o
consumo humano envolve as sociedades em relações geopolíticas, ambientais,
nacionais e globais.
Em todas as séries, o professor trabalhará de forma a permitir ao aluno, o
aperfeiçoamento dos conhecimentos e analisar os fenômenos citados, na escala
nacional (Brasil), relacionando-os quando possível, com a realidade mundial.
O aluno ampliará suas análises espaciais com a relação aos continentes:
América, Europa, África, Ásia, Oceania e regiões Polares, fazendo reflexões sobre
as especialidades naturais/sociais, as relações entre os continentes, podendo
retornar ao espaço local, permitindo maior compreensão sobre o espaço no
processo de globalização.
Os conteúdos específicos meio urbano deverá ser abordado nos quatro
conteúdos estruturantes, no momento das aulas, as ênfases específicas de cada
conteúdo estruturante, porém, não acontecerá uma separação nas abordagens, pois
na realidade concreta, as dimensões sócio-ambiental, cultural, demográfica,
econômica e geopolítica do meio urbano não se separam, mas se intercruzam o
tempo todo.
Os estudos do Paraná estarão inseridos nos conteúdos das três séries,
trabalhados de forma relacionada aos conteúdos estruturantes, de forma crítica e
problematizada.
A pesquisa será outro recurso utilizado, iniciando com a construção de
projetos, em conjunto com os alunos, buscando estimular e ampliar os conteúdos
específicos.
AVALIAÇÃO
Será instrumento de avaliação:
Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação
em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades
práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.
116
Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos
aprendidos na sala de aula.
Exposição de trabalhos em grupos referentes aos conteúdos onde será
considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração. Para efeito de
mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o valor de 6,0 e as
atividades diversificadas valor 4,0.
Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua
elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.
Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade
detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor
possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,
diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o
que precisa ser revisto.
Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos
objetivos e esta será oferecida em forma de:
Atividades diversificadas
Fornecimento de roteiros de estudos
Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado
Reavaliação dos conteúdos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia. Volume único. São Paulo: Ática, 2005.
ANDRADE, M. C. de. Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.
CAMARGO, João Borba. Geografia Física, Humana e Econômica do Paraná. 2ª ed. Paranavaí: Clichetec, 1998.
COELHO, Marcos de Amorim. Geografia do Brasil. São Paulo: Moderna,1999.
PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Médio. Curitiba. SEED, 2006.SANTOS, M. Por uma globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.
117
VESENTINI, José Willian. Sociedade e Espaço. São Paulo: Ática, 1997.
WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.
118
2.1.7. História
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A História tem como objetivo de estudos os processos históricos relativos às
ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os
sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações
humanas produzidas por estas ações podem ser definidas como estruturas sócio-
históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de
representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e
politicamente. Deve-se considerar também como objeto de estudos, as relações dos
seres humanos com os fenômenos naturais, tais como as condições geográficas,
físicas e biológicas de uma determinada época e local, os quais também se
conformam a partir das ações humanas.
A História deve propiciar aos alunos, ao longo da Educação Básica, a
formação da consciência histórica, isto é, a elaboração de conceitos que o permitam
pensar historicamente, superando a ideia de história como algo dado, como verdade
absoluta. Formar uma consciência histórica ao se pensarem como seres sociais e
cidadãos construtores de um espaço público democrático produzido pela ação
social.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, Relações de poder e
Relações culturais
1.O local, o Brasil e o mundo
Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre
O conceito de trabalho – livre e explorado
O mundo do trabalho em diferentes sociedades no tempo: trabalho
explorado escravo e servil (teocráticas, greco-romanas, medievais e africanas
Transição do trabalho escravo, servil e artesanal para o trabalho
assalariado
O trabalho livre: as sociedades do consumo produtivo: as primeiras
sociedades humanas, as sociedades nômades e semi-nômades, as etnias indígenas
119
e africanas
As experiências do trabalho livre em sociedades revolucionárias: a
Comuna de Paris, os sovietes russos, associações húngaras, os círculos
bolivarianos
Conteúdo Estruturante: Relações de trabalho, Relações de poder e
Relações culturais
2.Urbanização e industrialização
As cidades na História: cidades neolíticas, da antiguidade greco-romanas,
da Europa medieval, pré-colombianas, africanas e asiáticas
Urbanização e industrialização no Brasil Urbanização e industrialização
nas sociedades ocidentais, africanas e orientais
Urbanização e industrialização no Paraná no contexto da expansão do
capitalismo
A arquitetura das cidades brasileiras em diferentes épocas e espaços
Conteúdo Estruturante: Relações de trabalho, Relações de poder e
Relações culturais
3. O Estado e as relações de poder
Os Estados teocráticos
Os Estados na Antiguidade Clássica
O Estado e a Igreja medievais
A formação dos Estados Nacionais
As metrópoles europeias, as relações de poder sobre as colônias e a
expansão do capitalismo
O Paraná no contexto da sua emancipação
O Estado e as doutrinas sociais (anarquismo, socialismo, positivismo)
O nacionalismo nos Estados ocidentais
O populismo e as ditaduras na América Latina
Os sistemas capitalista e socialista
Estados da América Latina e o neoliberalismo
Conteúdo Estruturante: Relações de trabalho, Relações de poder e
Relações culturais
4. Os sujeitos, as revoltas e as guerras
120
− Relações de dominação e resistência nas sociedades grega e romana na
Antiguidade grega e romana: mulheres, crianças, estrangeiros e escravos
− Guerras e Revoltas na Antiguidade Clássica: Grécia e Roma
− Relações de dominação e resistência na sociedade medieval:
camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes
− Relações de resistência na sociedade ocidental moderna
− As revoltas indígenas, africanas na América portuguesa
− Os quilombos e comunidades quilombolas no território brasileiro
− As revoltas sociais na América portuguesa
Conteúdo Estruturante: Relações de trabalho, Relações de poder e
Relações culturais
5 . Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções
− As revoluções democrática-liberais no Ocidente: Inglaterra, França e
EUA)
− Movimentos sociais no mundo do trabalho nos séculos XVIII e XIX: o
surgimento do sindicalismo
− A América portuguesa e as revoltas pela independência
− As revoltas federalistas no Brasil imperial e republicano
− As guerras mundiais no século XX e a Guerra Fria
− As revoluções socialistas na Ásia , África e América Latina
− Os movimentos de resistência no contexto das ditaduras da América
Latina
− Os Estados africanos e as guerras étnicas
− A luta pela terra e a organização de movimentos pela conquista do direito
a terra na América Latina
− A mulher e suas conquistas de direitos nas sociedades contemporâneas
Conteúdo Estruturante: Relações de trabalho, Relações de poder e
Relações culturais
6. Cultura e religiosidade
− A formação das religiosidades dos povos africanos, americanos, asiáticos
e europeus neolíticos: xamanismo, totens, animismo
121
− os mitos e a arte greco-romanos e a formação das grandes religiões:
hinduísmo, budismo, confucionismo, judaísmo, cristianismo, islamismo
− Teocentrismo versus antropocentrismo na Europa renascentista
− Reforma e Contra-Reforma seus os desdobramentos culturais
− O modernismo brasileiro
− Cultura e ideologia no governo Vargas
− Representação dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio da
arte brasileira
− As etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas, culturais
e religiosas
− As manifestações populares: congadas, cavalhadas, fandango, folia de
reis, boi de mamão, romaria de São Gonçalo
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia proposta para a disciplina de História no Ensino Médio tem
como base os processos históricos relativos às relações humanas praticadas no
tempo. Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados
como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal das ações e
relações dos sujeitos a serem abordados em sua diversidade étnica, de gênero e de
gerações. Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil
da América Latina, África e Ásia. Pretendem desenvolver a análise das
temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das
periodizações. Os conteúdos básicos devem estar articulados aos conteúdos
estruturantes.
Os conteúdos estruturantes Relações de Trabalho, Relações de Poder,
Relações Culturais da disciplina de História são interligados entre si e permitem a
busca do entendimento da totalidade das ações humanas. Metodologicamente o
confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos
estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de
narrativas históricas.
Os desafios educacionais contemporâneos (Educação Ambiental, Educação
Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola, História e Cultura Afro-Brasileira,
122
Africana e Indígena, Prevenção ao uso indevido de drogas e Sexualidade) serão
desenvolvidos de maneira contextualizada ao conteúdo específico.
O ensino dos conteúdos específicos de história apontam para as seguintes
estratégias metodológicas de ensino:
- Argumentação, explicação e Problematização. A problematização
fundamenta a explicação histórica. A explicação é a busca das causas e origens de
determinadas ações e relações humanas e a argumentação é a resposta dada à
problemática, a qual é construída através da narração e da descrição.
A escolha de métodos compatíveis com o tipo de atividades dos alunos
depende dos objetivos, dos conteúdos, do tempo disponível, das peculiaridades de
cada matéria. Cabe ao professor ter criatividade e flexibilidade para escolher os
melhores procedimentos, combiná-los, tendo em vista sempre que o melhor
possibilita o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas dos alunos.
Outras estratégias pedagógicas podem ser utilizadas no ensino de História,
tais como:
- Recursos tecnológicos; TV pen drive, retroprojetor, projetor multimídia,
DVD, entre outros.
- Narração, Descrição, utilização de jogos didáticos, pesquisas, fotos,
gravuras, livros, jornais, pinturas, desenhos, filmes, entre outros.
AVALIAÇÃO
Será instrumento de avaliação:
- Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação
em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades
práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.
- Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos
aprendidos na sala de aula.
- Exposição de trabalhos em grupo referente aos conteúdos onde será
considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração.
- Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua
elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.
Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade
detectar o grau de apropriação destes conteúdos para que o professor possa dar o
123
encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem, diagnosticando o que o
aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o que precisa ser revisto.
Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos
objetivos e esta será oferecida em forma de:
− Atividades diversificadas
− Fornecimento de roteiros de estudos
− Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado
− Reavaliação dos conteúdos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AQUINO, R. S. L. et al. História das Sociedades: das comunidades primitivas às sociedades medievais. Rio de janeiro: Ao Livro Técnico, 1980.
BURKE, Peter (org.). A Escrita da História: Novas Perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992. Tradução de Magda Lopes.
KARNAL, Leandro (org). História na Sala de Aula: Conceitos, Práticas e Propostas. 4ª ed. São Paulo: Contexto, 2005.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. 5ª ed. Campinas: Unicamp, 2003. Tradução Bernardo Leitão... et al.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: Inserção dos Conteúdos de História e Cultura Afro-brasileira e Africana nos Currículos Escolares. Curitiba: SEED-PR, 2005.
PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Médio. Curitiba. SEED, 2008.
WANCHOWICZ, Ruy Christovan. História do Paraná. 7ª ed. Curitiba: Gráfica Vicentina LTDA, 1995.
124
WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.
125
2.1.8. L.E.M. Inglês
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O aprendizado de uma LEM faz a intermediação entre o indivíduo e o
mundo, ou seja, o agir e o interagir no mundo são possibilitados pelas estruturas da
língua.
É na língua que se percebe e entende a realidade e, portanto, a percepção
do mundo está intimamente ligada às línguas que se conhece.
A Língua Inglesa está cada vez mais presente em nosso cotidiano e é
instrumento indispensável de comunicação no mundo globalizado e
interdependente. A língua Inglesa é a língua oficial usada nas relações
internacionais, tanto nas relações diplomáticas como transações comerciais.
Sua presença na Educação Básica possibilita conhecer, entender e celebrar
a diversidade cultural sem que o aluno perca sua identidade. Portanto, mais do que
possibilitar o acesso à informação, possibilita ao estudante perceber-se como parte
integrante da sociedade global.
CONTEÚDOS BÁSICOS
O estudo de L.E.M – inglês através de seu conteúdo estruturante – o
discurso possibilitará ao aluno uma consciência crítica e transformadora da
realidade, subsidiada pelos elementos integradores e pelas práticas que compõem a
aprendizagem.
A escrita, leitura e oralidade estão presentes em todos os momentos de
ensino e aprendizagem.
Os textos selecionados terão como objetivo fundamental estabelecer a
comunicação em língua inglesa, a partir de temas considerados desafiadores na
contemporaneidade, como dramatização, sexualidade, meio ambiente, cultura afro-
brasileira e indígena. Dessa forma oferecendo meios seguros para a utilização da
língua como comunicação, em vez de meras formas, e assim o aluno perceberá a
importância a prática da língua alvo como meio de comunicação.
Conteúdo estruturante: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
126
Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários.
Interpretação textual, observando: conteúdo veiculado, fonte,
intencionalidade, intertextualidade.
Inferências.
Linguagem não-verbal
As particularidades do texto em registro formal e informal.
Finalidades do texto.
Realização de leitura não linear dos textos diversos.
Variedades linguísticas.
Intencionalidade do texto.
Particularidade de pronuncia da língua estudada em diferentes paises.
Finalidade do texto oral.
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.
Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e
marcas lingüísticas.
Paragrafação.
Clareza de ideias.
− Coesão e coerência.
− Função dos pronomes, artigos, numerais, preposições, advérbios, verbos,
palavras interrogativas, falsos cognatos, pronomes reflexivos, pronomes indefinidos,
discurso direto e indireto, voz passiva, modal verbs, orações condicionais e outras
categorias como elementos do texto.
− Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
− Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
As aulas serão desenvolvidas de forma a manter o dialogo, a comunicação,
através de atividades em grupo e individuais, onde os alunos possam respeitar
atitudes e opiniões, conhecimentos e ritmos diferenciados de aprendizagem.
Será usados como recursos: livros, revistas, jornais, TV Mulimidia / Pendrive,
Internet, onde os alunos farão uma analise interpretando e refletindo as diversidades
127
do mundo em que vive, dentro de uma contextualização social e cultural, e a
influência que a Língua Inglesa tem na vida cotidiana.
Em relação à leitura a abordagem metodológica se dará por meio de:
Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.
Relevância dos conhecimentos prévios dos alunos.
Inferências de informações implícitas.
Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para
interpretação dos textos.
Analise dos textos. Levando em consideração o grau de complexidade dos
mesmos.
Questões que levam o aluno a interpretar, compreender e refletir sobre o
texto.
Leitura de outros textos através de pesquisa, para a observação das
relações dialógicas.
Em relação à oralidade a abordagem metodológica se dará por meio de:
− Apresentação de textos produzidos pelos alunos.
− Seleção de discursos de outros como: entrevistas, cenas de desenhos,
reportagens, recortes de filmes, documentários, etc.
− Análise dos recursos próprios da oralidade.
− Dramatização de textos.
Em relação à escrita a abordagem metodológica se dará por meio de:
Discussão sobre o tema a ser produzido.
Leitura de textos sobre o tema.
Produção textual.
Revisão textual.
Reestrutura e reescrita textual.
Em relação à analise linguística a abordagem metodológica se dará por
meio de:
Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir: de gêneros selecionados
para leitura ou escrita, de textos produzidos pelos alunos, das dificuldades
apresentadas pela turma.
Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.
128
AVALIAÇÃO
Será instrumento de avaliação:
− Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação
em atividades práticas desenvolvidas na sala através de exercícios, atividades
praticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.
− Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizara os conteúdos
aprendidos na sala de aula.
− Exposição de trabalhos em grupos referentes aos conteúdos onde será
considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração.
Para efeito de mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o
valor de 6,0 e as atividades diversificadas valor 4,0.
− Realização d trabalho individual onde será avaliado não só sua
elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.
− Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade
detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor
possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,
diagnosticando o que precisa ser revisto.
Terá o direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade
dos objetivos e esta será oferecida em forma de:
− Atividades diversificadas.
− Fornecimento de roteiros de estudos.
− Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado.
− Reavaliação dos conteúdos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERTOLIN & SIQUEIRA. Compact Dynamic English. São Paulo: IBEP.
CORACINI, M.J. O jogo discursivo na sala de leitura: língua moderna e estrangeira. Campinas: Pontes, 2003.
FERRARI. Mariza. De olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione, 2007.
129
KLASSEN, Suzana. Discorevy. 5ª ed. São Paulo: FTD, 2000.
LAPORTA, Edgar. A Pratical English Couse. São Paulo: FTD, 2005.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2005.
MORINO, Eliete Conesi. Hello. 1. ed. São Paulo: Scipione, 2007.
PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino Médio. Curitiba. SEED, 2008.
WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.
130
2.1.9. Língua Portuguesa
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Através da linguagem o homem se reconhece humano, interage, troca
experiências, compreende a realidade na qual inserido e percebe o seu papel como
participante da sociedade.
Ela se efetiva nas diferentes instâncias sociais, se modifica através da
interação entre falantes e de acordo com as situações de uso.
Oralidade, Leitura, Escrita e Análise Linguística são conteúdos básicos para
a conquista de outras habilidades fundamentais para o exercício da cidadania,
possibilitando a inserção de todos os que frequentam a escola pública em uma
sociedade cheia de conflitos sociais, raciais, religiosos e políticos de forma ativa,
marcando assim, suas vozes no contexto em que estiverem inseridos.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Conteúdo Estruturante:O Discurso como prática social
1º Ano
LEITURA
Interpretação textual observando o tema interlocutores, fonte, intenção,
marcas linguísticas, funções da linguagem, tipologia textual, figuras de linguagem,
bem como o conceito de literatura, características, obras e autores do trovadorismo,
Classicismo, Humanismo, Literatura Informativa, Barroco e Arcadismo.
ORALIDADE
Adequação ao gênero, variedades linguísticas, intencionalidades, locutor e
interlocutor, pronúncia, dicção e finalidades.
ESCRITA
Adequação ao gênero narrativo, argumentação, coerência, coesão,
paragrafação e adequação vocabular.
ANÁLISE LINGUÍSTICA
131
Origens da Língua Portuguesa Fonética, Ortografia, Acentuação Gráfica,
pontuação, Estrutura das Palavras, Formação das Palavras, Radicais Gregos e
Latinos, Recursos Gráficos.
2º Ano
LEITURA
Análise textual levando-se em conta o tema, interlocutores, fonte, intenção,
linguagem, coesão, coerência, argumentos presentes em textos diversificados atuais
e clássicos do Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parnasianismo e Simbolismo,
bem como seus autores, obras e características.
ORALIDADE
Adequação ao gênero, variedades linguísticas, intencionalidades, locutor e
interlocutor, pronúncia, dicção e finalidades.
ESCRITA
Introdução ao texto dissertativo, observando coesão, coerência, adequação
vocabular, estrutural, sequência lógica e tema.
ANÁLISE LINGUÍSTICA
Funções do substantivo, adjetivo, Artigo, Numeral, Pronome, Preposição,
Advérbio e Verbo.
3ª série
LEITURA
Análise textual, observando-se todos os elementos discursivos que o
compõem, contemporâneos e clássicos do Modernismo.
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
LEITURA
Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções,
intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade,
vozes sociais e ideologia.
ESCRITA
Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e
elementos do texto.
132
Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade
temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto.
ORALIDADE
Estimular contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos
recursos extralinguísticos, como entonação, expressão facial, corporal e gestual.
− Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;
− Propiciar práticas de leituras;
− Discussões sobre os textos;
− Selecionar textos de acordo com a escola literária trabalhada;
− Análises textuais de textos literários e relacionados aos desafios
educacionais contemporâneos;
− Aproveitamento de todas as possibilidades para o enfoque da Cultura
Afro-brasileira e Africana e Indígena;
− Leituras obsevando a dialogia;
− Apresentações de textos produzidos;
− Debates;
− Dramatizações;
− Análises de textos publicitários, reportagens jornalísticas, novelas, filmes,
cartuns, charges;
− Produção, reestruturação e refacção textual;
− Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir dos textos literários,
gêneros selecionados, dificuldades e necessidades dos alunos.
AVALIAÇÃO
A avaliação tem de adequar-se à natureza da aprendizagem, levando em
conta não só os resultados das tarefas realizados, o produto, mas também o que
ocorreu no caminho, o processo. Para isso é preciso observar:
Que tentativas o aluno fez para realizar a atividade?
Como interagiu com os outros alunos?
Demonstrou alguma independência?
Revelou progressos em relação ao ponto em que estava?
133
A avaliação deve servir para subsidiar a tomada de decisões em relação à
continuidade do trabalho pedagógico, não para decidir quem será excluído do
processo.
Através da complementação e aprimoramento dos conhecimentos
esperamos que os alunos estejam preparados para:
Expressar-se de maneira adequada, escrita e oralmente, de acordo com o
contexto situacional;
Compreender e criticar através da leitura de textos diversificados, desde
os mais simples, até os mais complexos;
Produzir textos com desenvoltura, de acordo com o gênero solicitado,
levando-se em conta um leitor em potencial;
Ler textos literários percebendo a beleza da obra, o prazer que a leitura
pode propiciar, compreender o estilo dos autores e as características das escolas
literárias a que pertencem;
Diferenciar linguagem formal e informal;
Utilizar adequadamente os recursos linguísticos;
Estabelecer relações semânticas;
Ampliar o horizonte de expectativas;
Perceber os problemas que o cercam;
Valorizar o passado, suas raízes históricas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MAIA, João Domingos. Português. São Paulo: Ática, 2000.
FARACO, Carlos Emílio; MOURA, Francisco Marto de. Língua e Literatura. São Paulo: Ática,1994.
WIDDOWSON, H. G. Ensino de línguas para a comunicação. 2ª ed. Campinas: Pontes, 2005.
GERALDI, João Wanderley. O texto na sala de aula - Leitura e produção. Cascavel: Assoeste, 1991.
KAUFMAN, Ana Maria; RODRIGUES, Maria Helena. Escola, Leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
134
PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Português para o Ensino Médio. Curitiba. SEED, 2008.
WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.
135
2.1.10. Matemática
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A matemática no ensino médio faz parte das disciplinas curriculares
selecionadas para aprofundar e consolidar os conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental.
A escolarização básica é vista como a apropriação pelo aluno de uma
cultura geral que o identifique como sujeito participante de uma sociedade
estruturada em um conhecimento de si mesma, comunicação entre seus membros,
e trabalho para manutenção da própria vida e da sociedade.
Nos conteúdos selecionados pela disciplina de matemática encontram-se
informações que atendem ao conhecimento da própria sociedade, uma vez que a
matemática foi desenvolvida a partir do pensamento de pessoas que buscavam
resposta para questões referentes à vida humana. A comunicação é considerada
quando a matemática é vista como uma das diversas formas de linguagem
integradas, a qual permite argumentação clara, rigorosa, concisa e universal. E o
trabalho é o ponto máximo da disciplina, por ser ela fundamento para toda e
qualquer atividade.
Assim, a matemática tem caráter de integração da Ciência com a vida no dia
a dia e sua oferta no ensino médio significa dar oportunidade para o aluno pensar,
tomar decisões, agir, conhecer, comunicar-se e envolver-se com o ser humano que
existe dentro dele e a sua volta.
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1º Ano
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Números reais;
Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.
FUNÇÕES
Função Afim;
136
Função Quadrática;
Função Polinomial;
Função Exponencial;
Função Logarítmica;
Função Trigonométrica;
Função Modular;
GRANDEZAS E MEDIDAS
Medidas de área;
Medidas de Volume;
Trigonometria.
GEOMETRIAS
− Geometrias Não- Euclidianas.
2º Ano
NÚMEROS E ÁLGEBRA
− Sistemas lineares;
− Matrizes e Determinantes;
PROGRESSÃO ARITMÉTICA
− Progressão Geométrica
GEOMETRIAS
− Geometria Plana;
− Geometria Espacial;
− Funções
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Analise Combinatória;
Binômio de Newton;
Probabilidade;
3º Ano
GEOMETRIAS
− Geometria Analítica;
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
− Estatística;
137
− Matemática Financeira.
NÚMEROS E ÁLGEBRA
− Polinômios.
− Números complexos;
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Antes de pensar em ensinar, todo professor deve ter em mente que ninguém
aprende nada, a não ser que se interesse de alguma forma, e uma vez que acha
interesse, não há limite para a aprendizagem. Sendo assim, o foco do professor
deve ser o despertamento, no aluno, do desejo de obter o conhecimento. Em
matemática este despertamento pode ser alcançado quando o aluno reconhece a
utilidade do conteúdo, como ferramenta de compreensão da realidade ou de
intervenção da mesma.
Para isto, a prática docente atual da disciplina aponta para uma metodologia
que resgate a curiosidade, que mexa com sensações diversas e que, principalmente
deixe claro que a matemática não se limita à abstração de conceitos, regras fixas e
algoritmos rigorosos, mas que é uma disciplina viva, desafiadora, que está presente
em toda e qualquer situação da vida que serve como meio para compreender o
mundo e tudo o que lhe diz respeito.
Estabelecemos como propostas metodológicas principais a serem utilizadas
em matemática: resolução de problemas, uso de mídias tecnológicas, história da
matemática, etnomatemática e modelagem matemática.
Estas propostas metodológicas partem da contextualização, isto é, o
conhecimento a ser socializado está presente em situações reais, nas quais a
matemática é ferramenta para a superação e transformação da realidade. Desta
forma as aulas são mais dinâmicas e variadas, e conseqüentemente a motivação
nos alunos se torna mais presente.
As metodologias citadas também possibilitam o envolvimento, nas aulas de
matemática, com os Desafios Educacionais Contemporâneos: Meio Ambiente,
Cultura Afro, Saúde e Sexualidade, Previsão ao Uso indevido de Drogas,...
Informações relacionadas a temas sociais podem ser introduzidas nas aulas
através de textos jornalísticos, opniões, crônicas, etc, e serem envolvidos em
138
conteúdos através de textos jornalísticos, opiniões, crônicas, etc, e serem envolvidos
em conteúdos através da resolução de um problema, modelagem matemática,
análise de dados no conteúdo estruturante de tratamento da informação, ou
reconhecimento de etnomatemática.
AVALIAÇÃO
Será instrumento de avaliação:
− Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua
aplicação em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios,
atividades práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.
− Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos
aprendidos na sala de aula.
− Exposição de trabalhos em grupos referentes aos conteúdos onde será
considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração. Para efeito de
mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o valor de 6,0 e as
atividades diversificadas valor 4,0.
− Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua
elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.
Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade
detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor
possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,
diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o
que precisa ser revisto.
Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos
objetivos e esta será oferecida em forma de:
− Atividades diversificadas
− Fornecimento de roteiros de estudos
− Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado
− Reavaliação dos conteúdos
139
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOYER, Carl B. História da Matemática. São Paulo: Edgar Blucher, 1974.
CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos Fundamentais da Matemática. 6ª ed. Lisboa: Gradiva, 2005.
KRULIK, Stephen. A Resolução de Problemas na Matemática Escolar. São Paulo: Atual, 1997.
POLYA, G. A Arte de Resolver Problemas: Um Novo Aspecto do Método Matemático. Rio de Janeiro: Interciência, 1975.
PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Médio. Curitiba. SEED, 2008.
WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.
140
2.1.11. Química
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A abordagem dos conceitos nos âmbitos dos fenômenos químicos, das
teorias que lhes dão sustentação e das representações que os simbolizam não será
descartada. O nível dos fenômenos (macroscópicos) caracteriza-se pela
visualização concreta ou pelo manuseio de materiais, de substâncias e de suas
transformações, bem como pela descrição, análise ou determinação de suas
propriedades.
O nível representacional compreende a representação das substâncias por
suas respectivas fórmulas e de suas transformações através de equações químicas.
O nível teórico caracteriza-se por um estudo da natureza atômico-molecular, isto é,
envolve explicações baseadas em conceitos abstratos para racionalizar, entender e
prever o comportamento das substâncias e das transformações.
O estudo da Química foi constituído a partir das relações históricas e
políticas, é um modo de demonstrar a natureza desse conhecimento, inclusive
questões ideológicas que o influenciaram, o que por sua vez, possibilita o
desenvolvimento de concepções mais criticas a respeito das relações da Química na
sociedade.
A abordagem dos conteúdos no ensino de química será norteada pela
construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos, vinculada a
contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais. (DCEB, 2008)
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Matéria e sua natureza;
Biogeoquímica;
Química sintética.
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CONTEÚDOS BÁSICOS
1º ano
Conteúdo Básico Especificidade da abordagem na série h/a
Matéria Constituição da matéria, estados de agregação, natureza elétrica da matéria, modelos
atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...), estudo dos
metais, tabela periódica.
24
Solução
Substância: simples e composta, misturas, métodos de
separação, solubilidade, concentração, forças
intermoleculares, temperatura e pressão, densidade, dispersão
e suspensão; Tabela periódica.
30
Velocidade das
reações
Reações química; Lei da reações químicas; representação das
reações químicas; condições fundamentais para ocorrência
das reações químicas (natureza dos reagentes, contato entre
os reagentes, teoria de colisão; fatores que interferem na
velocidade das reações (superfície de contato, temperatura,
catalisador, concentração dos reagentes, inibidores); Lei da
velocidade das reações químicas; Tabela periódica.
26
2º ano
Conteúdo
BásicoEspecificidade da abordagem na série h/a
Equilíbrio químico
Reações químicas reversíveis; Concentração; Relações
matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio);
Deslocamento de equilíbrio (Princípio de Le Chatelier):
concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalisadores
; Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de
ionização, Ks); Tabela Periódica.
24
Ligação química Tabela periódica; Propriedade dos materiais; Tipos de
ligações químicas em relação as propriedades dos materiais;
Solubilidade e as ligações químicas; Interações
intermoleculares e as propriedades das substâncias
moleculares; Ligações de hidrogênio; Ligação metálica
(elétrons semi-livres); Ligações sigma e pi; Ligações polares e
20
142
apolares; Alotropia.
Reações
químicas
Reações de oxi-redução; reações exotérmicas e
endotérmicas; Diagramas das reações exotérmicas e
endotérmicas; Variação de entalpia; Calorias; Equações
termoquímicas; Princípios da termodinâmica; Lei de Hess;
Entropia e energia livre; Calorimetria; Tabela Periódica.
36
3º Ano
Conteúdo Básico Especificidade da abordagem na série h/a
Radioatividade
Modelos atômicos (Rutherford); Elementos químicos
(radioativos); Tabela periódica; Reações químicas; Velocidade
das reações; Emissões radioativas; Leis da radioatividade;
Cinética das reações químicas; Fenômenos radiativos (fusão e
fissão nuclear).
22
Gases
Estados físicos da matéria; Tabela Periódica; Propriedades
dos
gases (densidade/difusão e efusão, pressão X temperatura,
pressão X volume e temperatura X volume); Modelo de
partículas para os materiais gasosos; Misturas gasosas;
Diferença entre gás e vapor; Lei dos gases.
20
Funções Químicas Funções orgânicas; Funções inorgânicas; Tabela Periódica. 38
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A abordagem dos conceitos nos âmbitos dos fenômenos químicos, das
teorias que lhes dão sustentação e das representações que os simbolizam não será
descartada. O nível dos fenômenos (macroscópicos) caracteriza-se pela
visualização concreta ou pelo manuseio de materiais, de substâncias e de suas
transformações, bem como pela descrição, análise ou determinação de suas
propriedades.
O nível representacional compreende a representação das substâncias por
suas respectivas fórmulas e de suas transformações através de equações químicas.
O nível teórico caracteriza-se por um estudo da natureza atômico-molecular, isto é,
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envolve explicações baseadas em conceitos abstratos para racionalizar, entender e
prever o comportamento das substâncias e das transformações.
O estudo da Química foi constituído a partir das relações históricas e
políticas, é um modo de demonstrar a natureza desse conhecimento, inclusive
questões ideológicas que o influenciaram, o que por sua vez, possibilita o
desenvolvimento de concepções mais criticas a respeito das relações da Química na
sociedade.
A abordagem dos conteúdos no ensino de química será norteada
pela construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos,
vinculada a contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais.
(DCEB, 2008)
O ensino da química deve contribuir para que o estudante tenha uma visão
mais abrangente do universo.
As fórmulas matemáticas não serão objetos centrais da aprendizagem, pois,
apenas representam modelos elaborados para entender determinado fenômeno ou
evento químico.
Abordar temas sociais, os quais contextualizam o conhecimento químico –
promover debates para buscar um mundo melhor.
Propor atividades de “ação e cidadania” com o objetivo de conhecer a
comunidade e procurar pensar em alternativas para seus problemas. Comparar a
idéia do aluno com os novos conceitos que estão sendo introduzidos.
Utilização de fórmulas e símbolos intensivamente sem o objetivo de
memorizá-las, mas que aos poucos, ocorra a familiarização coma linguagem
universal da Química que também é utilizada em diversas situações cotidianas.
Durante leitura de textos introduzir conceitos químicos e procurar entender
os motivos que nos levam a aceitar as explicações cientificas e o contexto histórico
que permitiu a sua elaboração.
Expor teorias científicas por meio de modelos, ou seja, por representações
que tentam explicar o mundo microscópico que não enxergamos.
Propor experimentos investigativos, com o objetivo de aprender a observar e
explicar o que está ao nosso redor, ajudando a entender melhor o mundo em que
vivemos. Para isso seguir rigorosamente as normas de segurança no laboratório e
usar o mínimo de material para gerar poucos resíduos. Contribuindo assim para a
preservação do ambiente.
144
AVALIAÇÃO
A avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão
criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem.
Muitos alunos se perguntam: por que tenho que estudar Química? Para que
tenho conhecer fórmulas e símbolos químicos? Em que tais conhecimentos serão
úteis em minha vida?
Aprender Química não é memorizar fórmulas, decorar conceitos e resolver
um grande número de exercícios. Aprender Química é atender como os seus
conceitos explicam os fenômenos que nos rodeiam e como podemos fazer uso de
seus conhecimentos na busca de alternativas para melhorar a condição de vida do
planeta.
Com isso a avaliação será contemplada com pesquisas, participação em
debates, ação de cidadania, interpretação de textos e símbolos químicos, relatório
das aulas em laboratório, provas escritas entre outros. Esses instrumentos serão
selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COVRE, Geraldo José. Química: O homem e a Natureza. São Paulo: FTD, 2000.
COVRE, Geraldo José: Química Total. Volume Único. São Paulo: FTD, 2001.
PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio. Curitiba. SEED, 2008.
PERUZZA, Francisco Miragaia; CANTO, Eduardo Leite. Química: Na Abordagem do Cotidiano, Volume Único. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2002.
SANTOS, Wilson Luiz Pereira dos; Souza, Gerson de Mol, (cood). Química e Sociedade. Volume Único. São Paulo: Nova Geração, 2005.
BIANCHI, J.C.A; ALBRECHT, C.H; MAIA, D.J. Universo da Química: ensino médio: volume único. 1 ed. São Paulo. FTD, 2005.
145
PARANÁ (SEED). Livro Didático Público – Química.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Química, SEED, 2008.
WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. Et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti, 2006.
146
2.1.12. Sociologia
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Sociologia, desde a sua constituição como conhecimento sistematizado,
tem contribuído para a ampliação do conhecimento dos homens sobre sua própria
condição de vida e fundamentalmente para a análise das sociedades, ao compor,
consolidar e alargar um saber especializado pautado em teorias e pesquisas que
esclarecem muitos dos problemas da vida social.
Seu objetivo é o conhecimento e a explicação da sociedade através da
compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupo,
das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem
como a compreensão das consequências dessas relações para indivíduos e
coletividades. Como já foi mencionado, a Sociologia, como saber “científico”,
afirmou-se no contexto do desenvolvimento e consolidação do capitalismo, sendo
assim, traz a especificidade de simultaneamente “fazer parte” e “procurar explicar” a
sociedade capitalista como forma de organização social. Essa condição acaba
inscrever a Sociologia num registro emancipatório, ou seja, de servir à libertação dos
grupos humanos das inúmeras formas de dominação e ilusão.
O tratamento dos conteúdos pertinentes à Sociologia fundamenta-se e
sustenta-se em teorias originárias de diferentes tradições sociológicas, cada uma
delas com seu potencial explicativo – a ciência, dessa forma pode ser mobilizada
para a conservação ou para a transformação da sociedade, para a melhoria ou para
a degradação humana. Neste sentido, a Sociologia como disciplina escolar,
desdobramento da ciência de referência, deve acolher essa particularidade (das
diferentes tradições “explicativas”) e ao mesmo tempo recusar qualquer espécie de
“síntese” teórica, assim como, encaminhamentos pedagógicos de “ocasião” carentes
de método e rigor.
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CONTEÚDOS BÁSICOS
Conteúdo Estruturante: O Processo de Socialização e as Instituições
Sociais
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento
do pensamento social;
Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber.
O desenvolvimento da sociologia no Brasil.
Processo de Socialização;
Instituições sociais: Familiares; Escolares; Religiosas;
Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos,
etc).
Conteúdo Estruturante: Cultura e Indústria Cultural
Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição
na análise das diferentes sociedades;
Diversidade cultural;
Identidade;
Indústria cultural;
Meios de comunicação de massa;
Sociedade de consumo;
Indústria cultural no Brasil;
Questões de gênero;
Cultura afro-brasileira e africana;
Culturas indígenas.
Conteúdo Estruturante: Trabalho, Produção e Classes Sociais
O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
Globalização e Neoliberalismo;
Relações de trabalho;
Trabalho no Brasil.
Conteúdo estruturante: Poder, Política e Ideologia
Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
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Democracia, autoritarismo, totalitarismo
Estado no Brasil;
Conceitos de Poder;
Conceitos de Ideologia;
Conceitos de dominação e legitimidade;
As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Considerando como fundamentais para o ensino de sociologia, a utilização
de múltiplos instrumentos metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos
pretendidos, seja a exposição, a leitura e esclarecimento do significado dos
conceitos e da lógica dos textos (teóricos, temáticos, literários) a análise, a
discussão, a pesquisa de campo e bibliográfica ou outros, pois assim como os
conteúdos estruturantes e os conteúdos específicos deles derivados - os
encaminhamentos metodológicos e o processo de avaliação ensino – aprendizagem
também devem estar relacionados a própria construção histórica da sociologia
crítica, caracterizada portanto por posturas teóricas e práticas favorecedoras ao
desenvolvimento de um pensamento criativo e instigante.
Estas Diretrizes sugerem que o curso seja iniciado a título de introdução,
com uma breve contextualização da construção histórica da sociologia e das teorias
sociológicas fundamentais, as quais devem ser constantemente retomadas, numa
perspectiva crítica, no sentido de fundamentar teoricamente as várias possibilidades
de explicação sociológica feita nos recortes da dinâmica social, que aqui são
nomeadas de conteúdos específicos.
Reflexões e pesquisas a respeito do ensino da sociologia.
Pesquisa de campo – implica inicialmente numa discussão com o grupo para
a definição do tema a ser pesquisado e do enfoque ou recorte a ser privilegiado,
elaboração de um pré-projeto de pesquisa, revisão bibliográfica, elaboração de
roteiro de observação ou de entrevistas, ida à campo para levantamento dos dados
organização dos dados coletados, confecção de tabelas ou gráficos, se necessário
interpretação dos dados, explicação/articulação com a teoria, exibição de filme
fornecendo a ficha técnica do filme, proceder a contextualização, elaborar em roteiro
que contemple aspectos fundamentais para o conteúdo em estudo, exibição
149
propriamente do filme, discussão e articulação das temáticas contempladas com a
teoria, sistematização através de produção de texto ou utilização de outra linguagem
(visual, musical, etc).
AVALIAÇÃO
Será instrumento de avaliação:
Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação
em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades
práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.
Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos
aprendidos na sala de aula.
Exposição de trabalhos em grupo referente aos conteúdos onde será
considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração. Para efeito de
mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o valor de 6,0 e as
atividades diversificadas valor 4,0.
Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua
elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.
Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade
detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor
possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,
diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o
que precisa ser revisto.
Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos
objetivos e esta será oferecida em forma de:
Atividades diversificadas
Fornecimento de roteiros de estudos
Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado
Reavaliação dos conteúdos
150
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARON, Raymond. As Etapas do Pensamento Sociológico – Coleção Tópicos. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
CARVALHO, Mato Grosso de. Sociologia e Ensino em Lehate: experiências e discussão de Sociologia no Ensino Médio. Ijiú: Urijiú, 2004.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio. Curitiba. SEED, 2006.
WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.
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