colÉgio estadual profª leonor castellano ensino … · 2012-02-10 · vespertino é organizado em...
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COLÉGIO ESTADUAL PROFª LEONOR CASTELLANO
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
BARRACÃO – PARANÁ
NÚCLEO REGIONAL DE FRANCISCO BELTRÃO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Julho, 2008
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO 03OBJETIVO 05IDENTIFICAÇÃO 06MARCO SITUACIONAL 08MARCO CONCEITUAL 20MARCO OPERACIONAL 25REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 40ANEXOS 42
1 APRESENTAÇÃO
A educação escolar brasileira está diante de um grande desafio: deixar
de ser instrumento alienador, de manutenção das relações sociais existentes
e veiculação de ideologias manipuladas pelos setores mais privilegiados da
sociedade.
A construção do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Profª
Leonor Castellano – Ensino Fundamental e Médio propõe uma nova visão na
formação de uma sociedade mais justa, solidária e humana. Através de
pesquisas, reuniões, estudos e participação de toda a comunidade escolar,
surgem dados e são levantadas possíveis soluções para os problemas a
serem enfrentados para a concretização dos objetivos propostos pela Escola.
Os três marcos que compõem o Projeto Político-Pedagógico são
apresentados da seguinte forma:
a) Marco Situacional – apresenta o histórico, a realidade da
comunidade escolar, da instituição em seu espaço físico, corpo
docente e discente, direção, equipe de apoio pedagógico,
administrativo, serviços gerais, APMF e Conselho Escolar.
b) Marco Conceitual – mostra como a comunidade escolar pensa
sobre a realidade apresentada no marco anterior, que
mudanças, visão de sociedade e que homem queremos para as
gerações presentes e futuras, tendo a escola o papel
fundamental na formação da consciência dos que nela
ingressam.
c) Marco Operacional – partindo da realidade, do compromisso da
Escola na transformação da sociedade, este marco define as
possíveis soluções para os problemas apresentados no marco
situacional, bem como os caminhos traçados pela instituição.
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Por ser o Projeto Político-Pedagógico um processo abrangente e
contínuo em sua construção e execução, poderá sofrer alterações em seu
desenvolvimento e, para tanto, deverá ser discutido, avaliado e
redimensionado de acordo com as necessidades apresentadas.
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2 OBJETIVO
O Projeto Político-Pedagógico tem o objetivo de servir como
instrumento de garantia do acesso ao conhecimento científico,
historicamente acumulado nas diversas disciplinas que compõem o Currículo
Escolar, possibilitando a formação integral, preparando o educando para o
mundo e suas transformações, tornando-o capaz de participar de forma
organizada e ativa na democratização da sociedade.
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3 IDENTIFICAÇÃO
O Colégio Estadual Professora Leonor Castellano – Ensino Fundamental
e Médio, tem como dependência administrativa a Secretaria de Estado de
Educação e entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná. Localiza-
se no centro da cidade de Barracão-PR., rua Padre Wangel, nº 30, distante
aproximadamente 80 quilômetros da sede do Núcleo Regional de Francisco
Beltrão do qual faz parte.
Esta instituição de ensino foi criada inicialmente pelo Decreto nº
30.218 de 21/06/1960, com o nome de “Ginásio Estadual de Barracão”. Pelo
Decreto nº 20.793 de14/08/1970, passa a denominar-se “Ginásio Estadual
Profª Leonor Castellano”. Em 07/02/79, através do Decreto Lei nº 6.266/79
D.O.E. 09/02/79 foi autorizado seu funcionamento, com o nome de ”Escola
Profª Leonor Castellano- Ensino de 1º Grau e, pela Resolução nº 2639/81
D.O.E. 04/12/81,obteve-se o seu reconhecimento.
Através da Resolução n.º3.120/98, publicada no Diário oficial do
Estado, em 11/09/98, passou a chamar-se “Escola Estadual Profª Leonor
Castellano – Ensino Fundamental” .O nome “Leonor Castellano” foi escolhido
em homenagem a uma professora paranaense, também presidente do
Centro de Letras do Paraná. A renovação do reconhecimento foi através da
Resolução 1.084/03 D. O. E. 23/05/03, bem como o Ato Administrativo de
aprovação do Regimento Escolar nº 036/01 de 17/05/01.
Através do Protocolo de Incorporação n.º 9.414.604-6, a partir de
janeiro de 2007 a escola passou a atender a EJA – Educação de Jovens e
Adultos Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio. O processo ainda está
em estudo para aprovação no Conselho Estadual de Educação, sendo que o
nome da instituição poderá sofrer alterações.
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Através da Resolução nº 06/08 do D.O.E. 22/01/2008 passa a
denominar-se Colégio Estadual Professora Leonor Castellano – Ensino
Fundamental e Médio.
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4 MARCO SITUACIONAL
O Colégio Estadual Professora Leonor Castellano– Ensino Fundamental
e Médio atende atualmente duzentos e noventa e seis alunos de 5ª a 8ª
séries e duzentos e cinqüenta e dois alunos de Educação de Jovens e adultos.
O ensino fundamental de 5ª a 8ª série ofertado no período matutino e
vespertino é organizado em regime anual por série e a Educação de Jovens e
Adultos – Fase II e Ensino Médio, que funciona no período noturno, é
organizado por disciplina em regime individual e coletivo. Na modalidade
Educação de Jovens e Adultos contamos com sete APEDs(Ações Pedagógicas
Descentralizadas) duas localizadas na Linha XV de Novembro, município de
Bom Jesus do Sul distante 30 Km da Sede e duas localizadas, sendo uma
turma de Ensino Fundamental e a outra de Ensino Médio, uma localizada na
Linha Nova Soledade, no município de Bom Jesus do Sul distante 37 Km da
Sede, que oferta Ensino Fundamental, duas no município de Bom Jesus do
Sul, sendo uma turma de Ensino Fundamental e outra Ensino Médio, duas
turmas na Linha São Roque, município de Barracão, distante a 17 Km,
também oferta Ensino Fundamental e Ensino Médio.
A instituição conta com suporte pedagógico através da oferta de Sala
de Recursos, tendo profissional especializado e Sala de Apoio à
Aprendizagem para atendimento de alunos de 5ª série nas disciplinas de
Língua Portuguesa e Matemática.
A Escola atende 10 turmas de alunos no ensino regular e em regime
individual e coletivo em todas as disciplinas na EJA Fase II e Ensino Médio.
Atuam no Colégio quarenta e seis professores todos pós-graduados em nível
de especialização, uma secretária pós- graduada, com formação de
Profuncionário, três Agentes de Execução, na função de Técnico-
Administrativo, sendo uma pós-graduada em nível de especialização, um
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graduado em Matemática e uma com nível médio, uma Diretora e uma
Diretora-Auxiliar, duas Professoras- Pedagogas, cinco Agente de Apoio, na
função de Auxiliar Operacional Geral, sendo duas com nível médio e as
demais Ensino Fundamental.
O espaço físico é composto de 11 salas de aula equipadas com quadro
branco, mural e ventiladores, 01 sala de direção, sala da equipe pedagógica
com espaço destinado ao estudo e planejamento das aulas, secretaria,
biblioteca, saguão, 01 banheiro feminino, 01 masculino, 01 banheiro para
funcionários, cozinha, sala dos professores, quadra de esporte coberta e
amplo pátio interno e externo. O pátio externo conta com muros adequados,
mas não possuindo ainda alambrados para dar maior segurança aos
educandos, funcionários e professores.
Quanto às carteiras e cadeiras, há necessidade de reposição de
assentos, encostos e tampos, pois boa parte das mesmas está em condições
precárias.
A biblioteca conta com bom acervo literário, mas com poucas obras de
pesquisas nas áreas de conhecimento e no acervo destinado aos professores.
No ambiente há mesas em número suficiente para o atendimento aos alunos,
faltando cadeiras adequadas e prateleiras para a organização dos livros,
necessitando também de profissional, com formação na área. Não há
informatização neste espaço, sendo que o controle dos livros ainda é feito
manualmente, dificultando o controle e a agilidade no atendimento.
A implantação do Laboratório de Informática possibilita aos educandos,
funcionários e professores acesso às novas tecnologias, tornando-se um
ambiente para a construção de conceitos a partir de práticas experimentais,
sendo necessário a permanência de um funcionário responsável pelo
atendimento inibindo a utilização inadequada do equipamento, de programas
computacionais e uso da Internet.
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O Colégio precisa ser adaptado para o atendimento aos alunos com
necessidades especiais. Não há, no momento, banheiros e condições de
acesso adequados a “todos”, garantido através da LDB 9394/96. O Colégio
possui apenas um portão de acesso, em condições precárias, semiaberto,
oferecendo perigo à comunidade escolar pela falta de uma saída de
emergência. Outra necessidade urgente é a cobertura que dá acesso ao
Colégio, pois está totalmente deteriorada.
No mesmo prédio atua a Escola Municipal Luiz Poletto – Ed. Infantil e
Ensino Fundamental de Pré a 4ª série, matutino e vespertino. A dualidade
administrativa constitui um sério problema quanto ao espaço físico disponível
e necessário ao bom funcionamento do Colégio. Com a implantação do
Paraná Digital, esse espaço se reduz ainda mais, pois será utilizada uma sala
para o projeto.
Os recursos que a escola recebe da Entidade Mantenedora Governo do
Estado do Paraná, são 11 parcelas do Fundo Rotativo, que variam com base
no número de alunos matriculados e outros indicadores educacionais e
sociais. O Plano de Aplicação desses recursos é submetido à aprovação da
Associação de Pais Mestres e Funcionários, APMF, ou do Conselho Escolar do
Estabelecimento de Ensino.
Também o Colégio recebe recursos do PDDE (Programa Dinheiro
Direto na Escola), que é um programa federal. Esses recursos são creditados
diretamente em conta específica da Unidade Executora – Associação de Pais,
Mestre e Funcionários (APMF), visando contribuir com a melhoria das
condições estruturais e pedagógica do ensino fundamental, sendo destinados
40% para material permanente e 60% para material de consumo, esportivo,
manutenção e de limpeza.
No mês de agosto de cada ano é feita uma reunião com o Conselho
Escolar e APMF para decidir a porcentagem de aplicação do Programa
Dinheiro Direto na Escola - PDDE. No momento em que os recursos chegam,
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novamente são reunidos esses órgãos colegiados para decidir onde os
recursos serão aplicados de acordo com as reais necessidades da escola.
A elaboração do calendário escolar já vem pré determinado pela
Secretaria Estadual de Educação, com os dias letivos, feriados, alguns
recessos especiais, dias reservados à formação continuada, sendo que
apenas as atividades diversificadas e Conselhos de Classe são definidos pela
comunidade escolar no final do ano letivo anterior.
Além das disciplinas do Núcleo Comum, a escola conta, na parte
diversificada da Matriz Curricular, com a disciplina de L.E.M. – Inglês. Os
estudos sobre o Estado do Paraná estão inseridos nas disciplinas de História
e Geografia. Além das atividades normais, são desenvolvidos vários projetos
onde toda a comunidade escolar é envolvida. Os estudos da Inclusão, Cultura
Afro-brasileira e Africana, Educação Fiscal e Educação do Campo são
trabalhados interdisciplinarmente. Não contamos até o momento com a
Agenda 21 Escolar. .
Os educadores encontram algumas dificuldades ao ministrarem suas
aulas, no ensino regular, pois há um grande desinteresse por parte dos
educandos em se apropriarem dos conteúdos e cumprir tarefas. Isto se
atribui à existência da diversidade cultural dos alunos e à formação
profissional dos educadores, por ser muito técnica, deixa muito a desejar nas
disciplinas humanas no que se refere ao desenvolvimento e aquisição do
conhecimento.
Outro grande problema enfrentado é o número elevado de alunos que
ingressam na 5ª série com sérios problemas de aprendizagem no que se
refere à leitura, interpretação, produção de textos, resolução de situações-
problema e cálculos matemáticos básicos. Para tanto, a escola foi
contemplada com a abertura da Sala de Apoio à Aprendizagem e abertura de
mais uma turma da 5ª série.
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As horas-atividades dos professores estão organizadas por disciplina e
distribuídas durante a semana; são utilizadas para planejamento das aulas e
estudos, tendo o apoio da equipe pedagógica.
A escola tem autonomia para desenvolver projetos, já estabelecidos em
calendário: Previda e Cultura da Paz, FERA, Conferência do Meio Ambiente,
Valores na Escola, Projeto Com Ciência.
Uma parcela significativa dos educandos é carente afetiva e
economicamente, apática, indisciplinada, desestimulada, sem limites e
valores morais, não tem sonhos e objetivos, desconhecendo os seus deveres,
querendo apenas garantir seus direitos. Um percentual significativo ingressa
às séries finais do Ensino Fundamental como analfabeto funcional.
Historicamente, é uma população itinerante, não fixando residência no
município por muito tempo. Boa parte dos educandos não permanece nessa
escola durante os quatro anos das séries finais do Ensino Fundamental.
Poucos têm acesso às tecnologias e outros materiais informativos impressos,
além do livro didático.
A EJA atende educandos nas mais diversas faixas etárias, a partir de 15
anos. Apresentam diversidade tanto na questão econômica , com histórias de
vida distintas, apresentando conflitos, expectativas e necessidades
específicas. Esta modalidade funciona em regime presencial, no período
noturno, ofertando Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio com
organização individual e coletiva por disciplina, além das duas APEDs (Ações
Pedagógica Descentralizadas), uma localizada em Siqueira Bello, localizado a
vinte e sete quilômetros e pertencente ao município de Barracão e outra
localizada no município de Bom Jesus do Sul a treze quilômetros deste
estabelecimento, ambas oferecendo Ensino Médio no período noturno na
forma de organização coletiva.
Existe um índice considerável de evasão escolar, porque muitos
educandos emigram do município à procura de melhores condições de
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empregos em centros maiores. Outro fator predominante é que Barracão faz
fronteira com Dionísio Cerqueira, situado no estado de Santa Catarina –
estado que oferta a Educação de Jovens e Adultos de maneira bastante
diferenciada, com uma carga horária bem reduzida em proporção à ofertada
pelo sistema de ensino do Estado do Paraná.
Este estabelecimento não possui Grêmio Estudantil, porém o
Regimento Escolar prevê a criação deste órgão deliberativo.
O Colégio é um segmento da sociedade e cumpre funções inerentes a
mesma, porém esta função a sobrecarrega, deixando muitas vezes de
cumprir o seu real papel na formação de cidadãos conscientes. A mesma
garante o acesso ao ensino gratuito, mas com poucos avanços na qualidade,
pela falta de estrutura física e por alguns profissionais com práticas
inadequadas para a realidade apresentada.
O professor é resultado de uma sociedade capitalista e desorganizada,
contudo, ainda luta pela sua formação e formação integral de alunos críticos,
participativos e atuantes na sociedade.
Considerando a trajetória da educação brasileira, a própria graduação,
voltada para o magistério foi, é e continuará precária enquanto não houver
uma modificação no sistema estrutural da sociedade.
A avaliação é feita através de provas orais e escritas, desenvolvimento
de atividades diárias, tarefas e evolução do próprio educando. Este
instrumento busca redirecionar o trabalho pedagógico para que o aluno se
aproprie do conteúdo, possibilitando imediata recuperação dos objetivos não
alcançados no bimestre, em cada disciplina. As médias bimestrais , bem
como o controle da freqüência são entregues aos responsáveis, pelos
professores e equipe pedagógica.
O Sistema de Avaliação Bimestral é cumulativo, composto pela
somatória da nota 3,0 (três) referente a atividades diárias desenvolvidas
durante as aulas; da nota 2,0 (dois), atribuída a atividades de pesquisa; mais
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a nota 5,0 (cinco) resultante de avaliações (instrumentos diversificados),
totalizando nota final de 10,0 (dez).
Fica vedada a utilização de apenas um instrumento de avaliação.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e
concomitante ao processo de ensino e aprendizagem e é direito dos alunos,
independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio
de procedimentos didático-metodológicos diversificados.
A avaliação da aprendizagem terá registros de notas expressos em
uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em
documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e
autenticidade de sua vida escolar.
Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações
efetuadas durante o bimestre, constituindo-se em mais um componente do
aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro de Registro
de Classe ou Planilha de Registro de Avaliação e Freqüência.
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do
aluno, aliada à apuração da sua freqüência.
Na promoção ou certificação, para conclusão do Ensino Fundamental,
a média final exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a freqüência
mínima exigida por lei, ou seja, 75% do total de horas aulas..
Considera-se reprovado o aluno que não atingir a média 6,0 (seis
vírgula zero) em cada disciplina e/ou tiver freqüência inferior a 75%,
independentemente do aproveitamento escolar.
Este estabelecimento de ensino não oferta o Regime de Progressão
Parcial, sendo que as transferências recebidas de alunos com dependência
em até três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante
plano especial de estudos.
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Na EJA, a avaliação orienta a intervenção pedagógica. Ela deve ser
investigativa, diagnóstica, contínua e sistemática.
Na modalidade EJA serão registradas de 02 (duas) a 06 (seis) notas por
disciplina, que corresponderão a provas individuais escritas e a outros
instrumentos avaliativos adotados, aos quais, obrigatoriamente, o aluno
submeter-se á na presença do professor. Os registros de notas e resultado
final seguem as normas do Regimento Escolar vigente.
Existe também o processo de classificação e reclassificação que serão
explicitados no marco operacional de acordo com o Regimento Escolar.
No ensino regular, o professor regente da turma realiza o pré conselho
com os alunos, levando o registro do mesmo ao conselho de classe e, retorna
à sala com ações a serem desenvolvidas para melhorar a aprendizagem e
questões indisciplinares. Durante o Conselho de Classe, as professoras da
Sala de Recursos e Apoio à Aprendizagem expõem sobre o trabalho
desenvolvido, avanços e dificuldades dos alunos encaminhados a esses
atendimentos.
A Sala de Recursos da Escola conta com profissional habilitado, fazendo
parte do QPM do Estado do Paraná. Atende, em período contrário os alunos
avaliados pelos professores das séries e que apresentam problemas ou
distúrbios, mas com expectativas de aprendizagem a longo prazo. Esses
alunos freqüentam até três vezes por semana, em dias alternados e, no
máximo por duas horas-aula diárias, sendo que só serão desligados do
reforço, no momento em que superarem as dificuldades. São atendidos
alunos de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental.
O acesso ao Ensino Público gratuito como direito de todos sem
distinção já é garantido por lei. A inclusão educacional implica no
reconhecimento e atendimento às diferenças de qualquer aluno que
apresenta dificuldades de aprendizagem, porém, não há no momento
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preparação técnica e pedagógica dos trabalhadores em educação no ensino
regular e nem espaço físico adequado para atender o que garante a lei.
A Educação Fiscal é um projeto estabelecido pela SEED, que será
trabalhado principalmente nas disciplinas de História, Geografia e
Matemática, conscientizando o educando da importância de exigir as notas
fiscais.
Nossa escola é contemplada com o SAREH – Serviço de Atendimento da
Rede Hospitalar, ofertado pela SEED, o qual tem uma equipe de professores
e equipe pedagógica, nos hospitais dos grandes centros, que mantém
contato com a equipe pedagógica se eventualmente algum educando
estiver em tratamento de saúde, oferecendo suporte pedagógico ao
educando em internamento hospitalar.
Conforme Lei nº 10.639/03 que trata da inserção dos conteúdos de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos escolares e por
apoiar a diversidade cultural, a escola refletiu juntamente com todos os
professores e será trabalhada em todas as áreas de ensino.
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da
Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e
fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e
administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e
diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA, o
Projeto Político-Pedagógico e o Regimento da Escola, para o cumprimento da
função social e específica da Escola, conforme as atribuições contidas no
Estatuto do Conselho Escolar.
A APMF é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários
do Estabelecimento de Ensino que dá suporte ao processo educacional, não
tendo caráter político-partidário, religioso e sem fins lucrativos, sendo que
seus objetivos e atribuições estão contidos em Estatuto próprio.
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A comunidade escolar do ensino regular de 5 ª a 8 ª série é constituída
por 80% de moradores urbanos e 20% oriundos da zona rural que recebem o
transporte escolar. 80% dos mesmos possuem casa própria, com
abastecimento de água tratada, energia elétrica, coleta de lixo e sem rede de
esgoto. Constatou-se através de entrevista que 20% das famílias são
compostas de 3 (três) pessoas, 30% de 4 (quatro) pessoas, 30% de 5 (cinco)
e 20% com 6 (seis) ou mais componentes.
Destacaram-se 60% com apenas um dos familiares que trabalha e 40%
com duas pessoas que trabalham, apresentando renda inferior a três salários
mínimos mensais, dependendo de programas do Governo (benefícios como
Bolsa Família, Leite das Crianças, etc.). Constatou-se também que 40% das
famílias têm integrantes com Ensino Fundamental completo, 30% tem pelo
menos uma pessoa com ensino médio completo, 2% que tem pelo menos
uma pessoa com Curso Superior e 20% das famílias apresentam integrantes
analfabetos.
Quanto a participação na vida escolar dos filhos, 40% dos pais
acompanham freqüentemente e 60% comparecem à escola apenas quando
são convocados para reuniões ou para tratar de indisciplina.
Mesmo assim os pais consideram a escola uma instituição de
fundamental importância na formação de cidadãos comprometidos e
acreditam no potencial de seus filhos, muitas vezes relegando à esta
instituição obrigações de sua responsabilidade.
Referente à comunidade escolar da EJA, , o perfil do educando da EJA
apresenta-se da seguinte maneira: perfil diversificado, com vivências
diferentes, ricos em diversidade cultural e mesmo tendo esta faixa etária tão
diversificada eles possuem grande desejo de estudar, recuperando a
escolaridade que não tiveram acesso em idade própria por motivos adversos,
apresentam anseio de aprender sendo que para tanto, o ambiente de estudo
se faz de tal maneira que a indisciplina é irrelevante em nosso
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estabelecimento, apresentando um comportamento solidário entre o grupo.
A cooperação em sala de aula é mutua e a auto-estima do educando é
amplamente valorizada através de palestras e planejamento adequado em
função do ambiente propício para tal desenvolvimento.
Os credos religiosos das famílias que compõem a comunidade escolar
são: Católicos, Evangélicos, Evangélicos Luteranos, Muçulmanos e alguns
declaram freqüentar nenhuma igreja.
Os educandos consideram que a escola é boa em seu espaço físico,
aprendizagem, avaliações e atendimento, tem consciência de que todos
precisam empenhar-se cada vez mais na busca de um ensino de qualidade.
Os mesmos pedem que haja mais atividades diferenciadas como passeios,
visitas, jogos escolares para maior integração entre educadores e educandos.
Os funcionários atuam no espaço escolar com grande participação e
constantemente buscam aperfeiçoamento.
Conforme estatística do ano de 2006, ainda há um elevado número de
alunos reprovados de 5ª e 6ª séries, diminuindo na 7ª e 8ª série. Este índice
de reprovação, acreditamos que se deve ao fato de recebermos em nossa
escola, alunos oriundos de diferentes localidades urbanas e rurais, sendo que
o nível de aprendizagem nem sempre é condizente com a série em que o
aluno se encontra. Há um baixo número de desistências, mas a rotatividade
é elevada.
ESCOLA ESTADUAL PROF. LEONOR CASTELLANO
ALUNOS DA 5a. SÉRIENÚMERO %
APROVADOS 65 75,5REPROVADOS 9 11DESISTENTES 3 3,5TRANSFERIDOS 8 10TOTAL DE ALUNOS
85 100
18
76%
11%
4%
9%
ESCOLA ESTADUAL PROF. LEONOR CASTELLANO
ALUNOS DA 6a. SÉRIENÚMERO %
APROVADOS 40 60,6REPROVADOS 16 24,3DESISTENTES 0 0TRANSFERIDOS 10 15,1TOTAL DE ALUNOS
66 100
ESCOLA ESTADUAL PROF. LEONOR CASTELLANO
ALUNOS DA 7a. SÉRIENÚMERO %
APROVADOS 46 78REPROVADOS 2 3,4
DESISTENTES 1 1,6TRANSFERIDOS 10 17TOTAL DE ALUNOS
59 100
ESCOLA ESTADUAL PROF. LEONOR CASTELLANO
ALUNOS DA 8a. SÉRIENÚMERO %
APROVADOS 51 91,7
REPROVADOS 0 0DESISTENTES 0 0TRANSFERIDOS 4 7,3TOTAL DE ALUNOS
55 100
19
61%
24%
15%
78%
3%
2%
17%
93%
7%
5 MARCO CONCEITUAL
Vivemos em uma sociedade capitalista, desestruturada, excludente,
concentradora de rendas, desigual, injusta, onde as pessoas não têm sonhos,
objetivos e nem espírito de luta. Por falta de uma maior formação
educacional e profissional não vê horizontes. Sem uma visão crítica da
realidade, tornar-se fruto do paternalismo e conseqüentemente submissa,
alienada e passiva.
A questão da cidadania é, hoje, bastante discutida nos meios
educacionais. Muito se fala e muito se escreve em relação a essa temática.
Contudo, algo nos inquieta: qual o entendimento de educar para a cidadania
no atual contexto sócio-político e econômico por que passa a sociedade
brasileira?
A educação a que nos referimos é essencialmente a educação escolar
que tem, na sala de aula, um espaço privilegiado onde se desenvolve o
indivíduo na íntegra. Entendemos que cidadania é o exercício consciente dos
sujeitos integrantes da sociedade civil. e, portanto, cabe à educação o papel
de contribuir significativamente para a construção dessa cidadania.
Não se pode imaginar alguém sendo cidadão sem que possua o
mínimo de conhecimento do mundo em que vive. Hoje, mais do que nunca, é
preciso adaptar a natureza e o mundo em que vivemos às nossas
necessidades. Por conta disso é que o conhecimento se constitui elemento
essencial ao ato de educar. A escola compete o papel essencial da
democratização do conhecimento. Podemos afirmar que, embora a educação
sozinha não faça o cidadão, também é verdade que sem educação não há
cidadania.
Diante disso, o professor desempenha um papel fundamental que vai
muito além da concepção do professor autoritário, impositor e do professor
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inútil, aquele que deixa a classe correr como a turma preferir. A diretividade
pedagógica que o professor precisa exercer, consiste numa autoridade que
emana de sua competência técnica, dom e de seu compromisso político,
posicionando-se como orientador dos trabalhos e conteúdos escolares, com
princípios e objetivos bem definidos. Esses princípios dizem respeito ao
modelo de sociedade que aprovamos e ao modelo de sociedade que
reprovamos, ou seja, estão diretamente relacionados ao tipo de homem que
queremos formar.
Numa sociedade em crise, com as instituições em crise, os conflitos
sociais acabam por refletir-se no cotidiano escolar, na sala de aula, mais
especificamente. Decorre dessa constatação que todo acontecimento fora ou
dentro da escola precisa constituir-se um ato educativo. A versão que o
professor dá aos fatos não pode ser a mesma que os alunos ou a sociedade
de modo geral dão. Ele precisa superar o senso comum e encontrar
explicações refletidas, contextualizadas, atualizadas.
O que caracteriza uma educação de qualidade não é só o tamanho,
nem só a beleza dos prédios e, sim, o que se produz na escola. Concebendo
a educação como meio de construção da cidadania, precisamos ter a clareza
de que onde há exclusão não há cidadania. O preconceito, a violência, a
indiferença, o desrespeito à dignidade humana são formas de exclusão que
não condizem com a formação do cidadão que se pretende formar, muito
menos com a educação.
O que precisamos levar em conta, quando falamos em educação de
qualidade, é qual postura o aluno tem quando entra para a escola e qual
postura é desenvolvida dentro dela.
O atual cenário educativo, configura-se como sendo um desafio para a
consolidação de um ensino verdadeiramente de qualidade.
Diante desta reflexão, a escola que queremos é a que seja
democrática, emancipadora, participativa, com objetivos comuns e traçados
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por toda a comunidade escolar, visando a formação do cidadão consciente,
crítico, participativo, atuante, responsável, com metas, sonhos e objetivos a
alcançar. Nesse processo é necessário o engajamento de todos: professores,
funcionários, alunos, direção, famílias, APMF e equipe pedagógica.
É imprescindível que a escola tenha autonomia para construir um
ensino competente e inovador em que o professor, como mediador, deve
estar em constante formação, utilizando metodologias atraentes e
diversificadas, para que realmente aconteça a apropriação do conhecimento
que leve à formação de um agente que torne a sociedade mais participativa,
igualitária, justa, honesta, educativa, solidária e humana.
Para que os conteúdos consigam realmente serem apropriados pelos
alunos é preciso que o professor esteja disposto, motivado, estimulado,
valorizado com melhores salários, interessado e bem preparado. Portanto é
necessário aperfeiçoamento continuado, além da valorização e incentivo. É
preciso traçar metas compatíveis, que estejam voltadas ao desenvolvimento
pleno dos educandos, que é a função específica da escola.
Todo processo educativo precisa ser avaliado para traçar novas metas
e intervenções. Acredita--se que a avaliação deva estar a serviço da
aprendizagem e não da seleção, apresentando um diagnóstico do aluno, do
professor e da instituição, possibilitando, com essa prática, intervenções
necessárias e diferenciadas para atingirmos os objetivos propostos, visto que
o erro não deve ser visto como punição, mas como ponto de partida para a
retomada e aquisição do conhecimento.
Considerando que está garantido o acesso ao Ensino Fundamental, é
ilusório pensar que a qualidade evoluiu na mesma proporção, pois
entendemos que a avaliação nada mais é do que o reflexo de que a
educação ainda é seletiva e esse processo de mudança é gradual e muito
lento, pois exige mudanças de valores desde o seio familiar até os
profissionais da educação.
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A avaliação da aprendizagem deve ser contínua e abrangente, levando
em consideração os aspectos sociais, emocionais e os avanços do educando,
para tanto o professor precisa entender que os alunos aprendem de
maneiras diferentes e precisam ser avaliados individualmente.
Hoje não se admite mais uma escola em que as diferenças individuais
não sejam levadas em conta. É preciso inovação e nisso implica uma
mudança de paradigma que gera uma reorganização das práticas escolares
tendo em vista a inclusão no processo educacional.
Sendo a educação um processo que possui uma especificidade humana
de formar cidadãos por meio de conteúdos “não materiais” que são as idéias,
teorias, valores, conteúdos onde estes que influirão decisivamente na vida
de cada um, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do
e para o processo de trabalho, bem como é, ela própria, um processo de
trabalho, pois:
Para sobreviver, o homem necessita extrair da natureza, ativa e intencionalmente, os meios de sua subsistência. Ao fazer isso, ele inicia o processo de transformação da natureza, criando o mundo humano (o mundo da cultura). (Saviani, 1991, p.19).
A organização do trabalho pedagógico da escola e o seu tipo de gestão
exercerá influência decisiva sobre a possibilidade de acesso às
oportunidades sociais. Sempre que a sociedade defronta-se com mudanças
significativas em suas bases econômicas, sociais e tecnológicas, novas
atribuições passam a ser exigidas da escola, da educação e da sua gestão.
A gestão, mesmo sendo democrática, possui padrões e modelos que
devem ser seguidos: visão integrada do ambiente no qual está inserido; um
planejamento com metas, objetivos e estratégias; uma liderança ativa que
não deixe dúvidas sobre os objetivos
Democracia e educação são inseparáveis, voltando-se para a busca
individual e social daquilo que queremos ser, para tanto todos podem ouvir e
23
6 MARCO OPERACIONAL
O Marco Situacional mostra a realidade atual da escola, o Marco
Conceitual, as concepções de como queremos a escola e, nesse momento,
serão apontadas as ações pensadas no coletivo da comunidade escolar, de
acordo com o Regimento em vigor.
A escola tem a função de desenvolver nos educandos a habilidade da
leitura, da escrita, da interpretação, de conhecer a realidade em que vive e
possam nela intervir, saibam usar o conhecimento matemático para seu
cotidiano. Para tanto, a instituição de ensino como um todo optou pela
concepção teórica que melhor contemple tudo isso: a concepção Histórico-
Crítica. Refletiu-se também sobre as metodologias a serem utilizadas, a
forma de avaliação, os projetos a serem desenvolvidos, a formação
continuada de professores e funcionários e outros que serão destacados a
seguir.
6.1 Do Trabalho Pedagógico: professores e equipe pedagógica
• Durante as atividades escolares desenvolvidas durante o ano letivo,
seguindo a pedagogia Histórico- crítica de Saviani, levar o aluno a
compreender, pensar e agir com flexibilidade em qualquer
circunstância desenvolvendo o senso crítico e participativo;
• Elaboração do Plano de Trabalho Docente semestral de cada disciplina
no início de cada semestre e planejamento das atividades a serem
desenvolvidas em sala de aula pelos professores com
acompanhamento da Equipe Pedagógica durante a hora-atividade.
• Promover meios que facilitem o entrosamento entre escola e
comunidade, com o objetivo de melhor integrá-la e promover o
envolvimento de todos para a melhoria do rendimento escolar do
25
educando com reuniões bimestrais por turma, reuniões bimestrais com
os pais para a entrega de boletins e acompanhamento da
aprendizagem.
• Na reunião pedagógica do início do ano letivo, juntamente com todo
corpo docente e funcionários, elaborar e selecionar projetos para
serem desenvolvidos no decorrer do ano letivo: a Cultura da Paz;
Previda; Educação Com Ciência; Conferência Infanto Juvenil; Projeto
Fera; Leitura na Escola, Feira de Ciências, Gincana Cultural, Jogos
Escolares e Valores na Escola, conforme Plano de Ação em anexo a
este documento.
• Trabalhar os conteúdos de maneira que se criem condições para que
todos os alunos desenvolvam suas capacidades e incorporem os
conteúdos necessários para a vida em sociedade, através de aulas
dirigidas e atividades diferenciadas como: projetos, pesquisas, feiras,
participação em eventos, passeios, brincadeiras, jogos, teatro, dança,
uso do laboratório de informática e seus recursos, bem como da
biblioteca;
• Realizar reuniões pedagógicas, uma em cada semestre, para estudo de
textos, troca de experiências e conhecimentos, onde os docentes
possam aproveitar a teoria, aplicando-a no exercício do cotidiano para
a concretização do processo ensino e aprendizagem;
• Oportunizar aos alunos o Pré-conselho, mediado pelo professor regente
da turma, bimestralmente, objetivando avaliar o desempenho do aluno,
professor equipe pedagógica, direção e demais setores da escola;
• Equipe Pedagógica atuando junto ao conselho de classe, ouvindo a
avaliação elaborada no pré-conselho e avaliação dos professores,
detectando os problemas e auxiliando em possíveis soluções, visando
diminuir os índices de evasão e reprovação;
26
• Incentivar e proporcionar aos professores e funcionários espaço para a
formação continuada proporcionada pela SEED, previstas em
calendário e/ou de interesse pessoal para fins de aperfeiçoamento
profissional e avanços, reorganizando a Escola para que não haja
prejuízo aos alunos;
• Realizar diagnóstico com os alunos que apresentam dificuldades de
aprendizagem (equipe pedagógica, professores especializados e
professores do ensino regular), encaminhando-os ao atendimento
adequado: Sala de Recursos ou Sala de Apoio à Aprendizagem em
período contrário. Estas avaliações devem ser realizadas no momento
em que forem detectadas as dificuldades nos educandos.
• Oportunizar aos alunos e professores o acesso a novas tecnologias na
busca de novas maneiras de conectar os conteúdos curriculares aos
conhecimentos que vêm de fora da sala de aula, através da utilização
do Laboratório de Informática, TV, vídeo .
• Garantir o acesso do educando , funcionários e professores à
biblioteca, bem como a conservação de seu acervo, mantendo
bibliotecária disponível e estabelecendo horário de atendimento por
turma.
• Participação de alunos e professores nos eventos alusivos ao dia da
Pátria, sendo que essa data faz parte do calendário da escola,
considerando-se dia letivo.
• A Festa Junina fará parte das atividades escolares buscando manter a
cultura local. Por contar com a participação de toda a comunidade
escolar, será registrado como dia letivo;
• Discutir e estudar documentos oficiais da escola como Regimento
Escolar e Projeto Político-Pedagógico, em reunião realizada no início do
ano letivo, com toda comunidade escolar, tendo em vista o bom
andamento das atividades escolares.
27
6.2 Do Espaço Físico
Um ambiente prazeroso e adequado facilita muito o processo de ensino
e aprendizagem. Para tanto buscaremos junto aos órgãos competentes os
recursos necessários para a melhoria do espaço físico.
Substituição do portão principal e cobertura do acesso às
instalações( pedido já encaminhado à FUNDEPAR);
Iluminação do pátio externo, executado no primeiro semestre de 2007,
com recursos da APMF e FUNDEPAR.
Construção de mesas e bancos de concreto no pátio interno da escola,
projeto para ser executado em 2007 e 2008, com recursos da APMF e
FUNDEPAR.
Melhoria dos mobiliários da biblioteca (prateleiras e cadeiras
adequadas), sala dos professores (aquisição de armário adequado com
recursos da APMF, realizado no primeiro semestre de 2007), cozinha
( adequação do gás conforme exigências do Corpo de Bombeiros, realizado
no primeiro semestre de 2007), secretaria ( adequação da janela para
melhor atendimento à comunidade escolar e ao público em geral, realizada
no segundo semestre de 2007 com recursos da APMF e FUNDEPAR), mesa de
professores para salas de aula (verbas da FUNDEPAR E APM) ;
Arborização do pátio com plantas nativas, realizada no mês de junho de
2007 com recursos da APMF;
Continuidade na ornamentação e embelezamento do saguão e pátio
interno;
Aquisição de mapas múndi e do Brasil para serem afixados nas salas de
aula ( mapas múndi já adquiridos com recursos do PDDE, em novembro de
2008)
28
Compra de materiais pedagógicos e desportivos necessários ao bom
desenvolvimento das aulas;
Adaptação do espaço físico para atendimento aos portadores de
necessidades especiais ( projeto a ser estudado e elaborado junto aos órgàos
competentes)
Manutenção do espaço físico já existente.
6.3 Da Gestão Escolar
A gestão escolar é o processo que rege o funcionamento da escola,
compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento, na execução,
acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas,
envolvendo a participação de toda a comunidade escolar (decisões a serem
tomadas em assembléia geral realizada no início do ano letivo ).
A Gestão Escolar, como decorrência do princípio constitucional da
democracia e colegialidade, terá como órgão máximo de direção o Conselho
Escolar.
6.4 Do Conselho Escolar
O conselho escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva,
deliberativa e fiscal que tem por finalidade promover a articulação entre os
vários segmentos da sociedade e os setores da Escola, a fim de garantir a
eficiência e a qualidade de seu funcionamento, conforme atribuições
constadas no regimento escolar.
29
6.5 Da Direção
A equipe de Direção cabe à aprovação dos serviços escolares, no
sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais do estabelecimento
de ensino, definidos no Projeto Político Pedagógico.
6.6 Do pedagogo
O pedagogo escolar deve dominar sistemática e intencionalmente as
formas de organização do processo de ensino e aprendizagem, através de
sua participação nos planejamentos de todas as atividades, bem como de
estudos com os professores, para a melhoria da qualidade de ensino do
estabelecimento, garantindo a todos o acesso ao conhecimento.
6.7 Do Corpo Docente
Participar com toda a comunidade escolar da elaboração, execução e
avaliação do Projeto Político Pedagógico da escola.
Reorganizar e redimensionar os conteúdos de acordo com as
necessidades do educando, a partir da concepção histórico-crítica
posicionando-se com competência técnica e compromisso político,
conduzindo assim o aluno do senso comum ao pensamento elaborado,
refletido e contextualizado.
30
Planejar as atividades pedagógicas e utilizar metodologias atraentes,
respeitando a individualidade de cada um, atuando no sentido do
desenvolvimento humano e social, garantindo aos alunos acesso ao
conhecimento emancipador que lhes possibilite exercer a cidadania plena.
Desenvolver projetos interdisciplinares e prática no sentido de facilitar
a aprendizagem dos conteúdos básicos necessários à vida em sociedade.
Participar junto com toda comunidade escolar dos eventos e atividades
diferenciadas organizadas pelo estabelecimento ou promovidas por outros
setores, bem como do recreio monitorado.
Assegurar que, no espaço escolar, não ocorra discriminação racial, de
sexo, religião ou classe social.
Utilizar-se da avaliação diagnóstica contínua e de forma abrangente
para redirecionar o trabalho pedagógico, garantindo a todos o avanço na
aprendizagem.
Estar constantemente comunicando à equipe pedagógica sobre alunos
faltantes ou casos de dificuldades de aprendizagem para que se tomem as
devidas providências(comunicado aos pais, encaminhamento à Sala de Apoio
ou Sala de Recursos, FICA).
Solicitar junto à equipe pedagógica materiais necessários para o bom
desenvolvimento das aulas.
Desenvolver recuperação paralela com atividades diferenciadas.
Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, alunos pais e com os diversos segmentos da comunidade escolar.
Participar de capacitação continuada ofertada pela SEED, pelo NRE,
pela Escola ou outros eventos tendo em vista o seu constante
aperfeiçoamento profissional e desempenho das atividades pedagógicas.
Cumprir a hora atividade integralmente no mesmo local de trabalho
conforme a Resolução nº 305/2004-SEED e a Lei Estadual nº 13.807, de
30/09/2002.
31
6.8 Dos Pais
A função primordial dos pais é acompanhar seus filhos no processo
pedagógico, apoiando-os e proporcionando-lhes, dentro do possível,
condições para que os mesmos possam desenvolver suas atividades
escolares, e, ao mesmo tempo participando de reuniões, atividades culturais,
dando sugestões para a melhoria do ensino, observando a disciplina,
aproveitamento e freqüência escolar, bem como responsabilizando-se por
qualquer dano causado pelos filhos intencionalmente no patrimônio escolar.
6.9 Dos alunos
Ao corpo discente cabe assimilar os conhecimentos através da
mediação do professor, para que este possa exercer a cidadania.
Deve observar freqüência, participação em aula e atividades escolares
(Sala de Apoio e Sala de Recursos quando convocados), apresentação de
trabalhos, tarefa de casa, avaliações (o aluno só terá direito a avaliação, em
caso de falta mediante apresentação de atestado médico), respeito aos
professores colegas e demais funcionários da escola, zelar pelo patrimônio
escolar, observando as normas contidas no Regimento Escolar.
6.10 Da Biblioteca
32
A biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, com amplo acervo à
disposição de toda a Comunidade Escolar.
Há necessidade de um profissional qualificado para sua organização,
controle e atendimento. Não havendo possibilidade do mesmo, o funcionário
que atende esta setor deverá participar de cursos de formação na área.
6.11 Do Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um órgão colegiado capaz de dinamizar o
coletivo escolar pela via da gestão do processo de ensino.
O Conselho de Classe tem por objetivo avaliar o processo ensino-
aprendizagem na relação professor-aluno, posteriormente fazendo as
intervenções necessárias para que ocorra a apropriação do conhecimento.
Fazem parte do Conselho de Classe o Diretor, o pedagogo,
representante dos alunos e todos os professores que atuam no
estabelecimento.
A data da realização do Conselho de Classe é prevista em calendário
escolar, no final de cada bimestre e, extraordinariamente, sempre que um
fato assim o exigir.
O comparecimento dos membros integrantes do Conselho de Classe é
obrigatório, ficando os faltosos passíveis de descontos nos vencimentos.
33
6.12 Equipe administrativa
A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao
funcionamento de todos os setores do estabelecimento de ensino,
proporcionando condições para que os mesmos cumpram suas funções.
A Equipe Administrativa, bem como todos os outros setores da escola,
devem participar da construção coletiva do P.P.P.
Cabe à equipe administrativa todo o serviço de escrituração escolar e
correspondências do estabelecimento.
O secretário e auxiliares devem estar em contínuo aperfeiçoamento
para o bom desempenho de suas funções.
6.13 Serviços Gerais
Os Serviços Gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção,
preservação, segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino,
sendo coordenado e orientado pela Direção.
Compõem os Serviços Gerais: serventes, merendeiras e outros
previstos em ato específico da Secretaria de Estado da Educação. Os
mesmos devem participar de cursos de aperfeiçoamento e na elaboração e
na elaboração coletiva do Projeto Político-Pedagógico.
34
6.14 APMF
A Associação dos Pais, Mestres e Funcionários, pessoa jurídica de
direito privado, é instituída auxiliar do Estabelecimento de Ensino, não tem
fins lucrativos e seus Dirigentes e Conselheiros não serão remunerados.
A APMF tem por objetivo representar os interesses da comunidade e
dos pais de alunos junto à direção e contribuir para melhorias e conservação
do estabelecimento.
6.15 Organização e Funcionamento
A Escola Estadual Professora Leonor Castellano EF atende o Ensino
Fundamental regular de 6ª a 8ª séries e Sala de Apoio, no período matutino,
5ª série e Sala de Recursos, no período vespertino. Contando com carga
horária de 800 horas anuais distribuídas em 200 dias letivos.
O funcionamento deste Estabelecimento de Ensino foi autorizado pelo
Decreto número 6.266/79, DOE 09/02/79 e reconhecido pela resolução
número 2.639/81, DOE 04/08/91.
Com aprovação da SEED em 2007, a escola conta com atendimento às
quintas séries no turno vespertino, visando solucionar o problema da falta de
espaço físico e atendimento administrativo e pedagógico aos alunos desta
série e também aos que freqüentam a Sala de Recursos.
35
6.16 Inclusão
Esta escola está ampliando o atendimento gradativamente com a com
a oferta da Sala de Recursos da 5ª a 8ª séries na área da Deficiência Mental
e Distúrbios de Aprendizagem, contando com profissional habilitado.
Também realizam-se encontros bimestrais entre os professores do ensino
regular e professora da Sala de Recursos para discussão sobre os avanços,
dificuldades e atividades a serem desenvolvidas em todas as aulas, bem
como as formas de avaliação aos alunos que recebem esse atendimento.
6.17 Avaliação
A avaliação deverá ser diagnóstica, paralela e contínua para
aperfeiçoamento e tomada de decisões das situações de aprendizagem, bem
como a adequação dos conteúdos, métodos e do sistema de ensino como um
todo, propiciando oportunidades iguais de crescimento para todos,
observando as necessidades individuais.
6.18 Recuperação de estudos
36
Para os alunos que apresentarem baixo rendimento escolar será
proporcionado Recuperação de Estudos, de forma paralela, ao longo da série
ou período letivo.
A Recuperação de Estudos será planejada, constituindo-se num
conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às
dificuldades dos alunos. Poderão ser feitas provas orais, escritas, trabalhos
de pesquisas individuais e em equipes; avaliações diversas a critério do
professor de cada disciplina.
6.19 Da Promoção
Será considerado aprovado o aluno que tiver freqüência igual ou
superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do ano
letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero).
6.20 Da Classificação
Classificação é o procedimento que o estabelecimento adota, segundo
critérios próprios estabelecidos no Regimento Escolar, para posicionar o
aluno em série, fase, ciclo ou etapa, compatível com a idade, experiência e
desempenho, adquiridos por meios formais ou informais.
6.21 Da Reclassificação
37
É o processo pelo qual a escola avalia o grau de desenvolvimento e
experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares
gerais, a fim de encaminhá-lo ao período de estudos compatível com
experiência e desempenho, independentemente do que registre o seu
histórico escolar.
6.22 Formação Continuada
O professor precisa estar constantemente estudando, se atualizando,
por isso queremos que todos os envolvidos no processo educacional bem
como os demais funcionários possam estar participando de cursos, grupos de
estudos, seminários, simpósios, congressos oferecidos pela Secretaria de
Estado de Educação, também de outros que possam estar enriquecendo o
trabalho escolar, será dada oportunidade de todos estarem participando.
38
7. Avaliação do Projeto Político Pedagógico
O documento que vai permitir a cada escola explicitar sua identidade
própria é o projeto pedagógico que, na verdade, será tradução dos desejos e
sonhos educativos de todos aqueles envolvidos com a escola: diretores,
pedagogos, funcionários, professores, alunos e pais.
Pelo significado e pela função do projeto pedagógico, percebe-se que
este não será um documento burocrático, daqueles feitos para ficar em um
arquivo, nem será um documento pronto, acabado, encadernado e intocável.
Muito ao contrário, deve ser constantemente discutido e enriquecido,
refletindo a cada momento, a trajetória pedagógica da escola, por meio das
aprendizagens e aspirações daqueles envolvidos com ela.
É um processo dinâmico e continuado, por isso, pretendemos fazer a
avaliação uma vez no ano para ver os pontos bons e o que não está
realmente bom, para redimensionar para o próximo ano. Analisar as metas e
novas necessidades que a escola precisa trabalhar, colhendo sugestões e
críticas para melhoria do trabalho na escola.
39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Ministério da Educação. Lei de diretrizes e bases da educação. Brasília 1996.
DALAROSA, Adair Ângelo, Educação e Cidadania. Revista do Professor, Porto Alegre, jan/mar. 2004.
FREIRE, Paulo, Pedagogia da Autonomia. São Paulo, Ed. Paz e Terra, 1996.______, Educação como Prática da Liberdade. São Paulo, Ed. Paz e Terra, 1976.______, Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Ed. Paz e Terra, 976.
FRIGOTTO, Gaudêncio, Fundamentos de um Projeto Político-Pedagógico. In: Demerval Saviani e a educação brasileira: o simpósio de Marília. São Paulo, Cortez, 1994, pg. 180-1991.
LIBÂNEO, José Carlos, Democratização da Escola Pública. São Paulo, Ed. Loyola, 1990.
OLIVEIRA, Sérgio Godinho, A nova Educação e Você. Belo Horizonte, Ed. Autêntica, 2003.
OLIVEIRA, Inês Barbosa (Org.) et al., A democracia no cotidiano escolar. Rio de Janeiro: DP&A e SEPE, 1999.
PARO, Vitor Henrique, Gestão democrática da escola pública. São Paulo, Ática, 1997.SAVIANI, Demerval, Escola e Democracia. São Paulo, Cortez/Ed. Assoc., 1983.
40
SAVIANI, Demerval, Pedagogia Histórico – Crítica. Primeiras Aproximações. 8ª Edição, 2003. Autores Associados. Campinas São Paulo.
41
COLÉGIO ESTADUAL PROFª LEONOR CASTELLANO -
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
BARRACÃO – PARANÁ
NÚCLEO REGIONAL FRANCISCO BELTRÃO
PLANO DE AÇÃO
Julho, 2008
43
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO 45OBJETIVOS GERAIS 46GESTÃO DEMOCRÁTICA 47PROPOSTA PEDAGÓGICA 49FORMAÇÃO CONTINUADA 55ESPECIFICIDADES LOCAIS 56QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS 60
44
1 APRESENTAÇÃO
O atual cenário educativo, se configura como sendo um desafio para a
consolidação de um ensino verdadeiro de qualidade.
Traçar metas compatíveis que estejam voltadas ao desenvolvimento
pleno dos educandos é o desafio da escola atual, no sentido de que os
princípios de cidadania sejam exercidos em sua plenitude.
Dessa forma, é imprescindível que a escola tenha autonomia para
construir um ensino competente e inovador. Sendo assim, é crucial que
todos os segmentos estejam comprometidos na melhoria da qualidade da
aprendizagem.
Para tanto, é essencial que se crie um espaço e tempo para discussão
da política pedagógica, objetivando a interação dos profissionais, pais e
alunos com vista a desenvolver um planejamento participativo no processo
educacional. Esses fatores, certamente serão os elementos facilitadores na
construção de uma escola que se intitula democrática e cidadã.
45
2 OBJETIVOS GERAIS
Garantir o acesso ao conhecimento emancipador e de qualidade,
buscando a formação integral dos educandos, valorizando sua potencialidade
de modo a torná-los cidadãos conscientes, críticos, participativos e
transformadores da sociedade em que vivem.
Tornar a escola, um espaço democrático, integrando toda a
comunidade escolar, visando a melhoria do rendimento do educando,
garantindo o acesso e permanência a um ensino de qualidade.
46
3 GESTÀO DEMOCRATICA
CONSELHO DE CLASSESITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDOConselho de
classe
participativo
.
Realizar pré-
conselho
com
educandos,
conselho de
classe e após
o mesmo dar
retorno aos
alunos.
Professor
regente
realiza o pré-
conselho com
alunos e leva
o registro do
mesmo ao
conselho de
classe.
Retorna à
sala com
ações a
serem
desenvolvida
s para
melhorar a
aprendizage
m.
Professores,
equipe
pedagógica e
alunos
representant
es de turmas.
Final de cada
bimestre.
INTEGRAÇÃO PAIS E ESCOLASITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDO
47
Participação
dos pais no
processo
educativo.
Integrar pais
e escola
através de
reuniões ,
atividades
culturais e
recreativas.
Fazendo
reuniões para
informações
gerais,
entrega de
boletins,
gincana
cultural e
festa junina.
Direção,
equipe
pedagógica
professores,
pais, equipe
administrativ
a e serviços
gerais.
Reunião em
março. Entrega
de boletins no
final de cada
bimestre.
Gincana cultura
dia 27 de outubro
2007. Festa
junina 30 de
junho 2007.
PROFESSOR REGENTE E REPRESENTANTE DE TURMASITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDORepresentan
te de turma
Formação e
participação
Encontros
bimestrais
para discutir
sua função,
participação
e atribuições
Equipe
pedagógica,
professores e
regentes.
No início do ano
letivo e final de
cada bimestre
antes do conselho
de classe.
Professor
regente de
turma.
Escolha feita
pelos alunos.
Através do
voto será
escolhido os
professores
regentes de
cada turma.
Equipe
pedagógica.
Março de 2007.
48
4 PROPOSTA PEDAGÓGICA
PLANEJAMENTO DE AULASSITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDOMotivar os
alunos para
a
aprendizage
m.
Planejar bem
as aulas na
hora
atividade
com suporte
de materiais
pedagógicos.
Com auxílio
da equipe
pedagógica e
materiais
necessários.
Equipe
pedagógica e
professores.
Semanalmente
nas horas
atividade dos
professores, em
dias específicos
de planejamento
e em reuniões
pedagógicas.SALA DE APOIO À PRENDIZAGEM
SITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDODificuldades
de
aprendizage
m.
Realização
de
diagnóstico,
encaminham
ento e
atendimento
na Sala de
Apoio à
Aprendizage
m.
Realização
de avaliação
diagnostica
através de
leitura,
interpretação
, produção de
textos,
interpretação
e resolução
de situações-
problema
envolvendo
as quatro
operações,
leitura e
Professores
de Língua
Portuguesa
Matemática,
equipe
pedagógica e
alunos.
Fevereiro e Março
de 2007 e no
momento que se
fizer necessário
durante o ano
letivo.
49
escrita de
números.SALA DE RECURSOS
SITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDODificuldades
de
aprendizage
m por
deficiência
intelectual
dos alunos.
Realização
de
diagnósticos,
encaminham
ento e
atendimento
na Sala de
Recursos.
Preenchimen
to das fichas
de cada
disciplina
para avaliar
se o aluno
necessita de
atendimento
na Sala de
Recursos.
Comunicado
aos
responsáveis
pelo
educando
para que
compareçam
à escola para
entrevista e
informações
sobre sua
importância.
Professores
de todas as
disciplinas de
5ª a 8ª série,
professora da
Sala de
Recursos,
equipe
pedagógica e
alunos.
No momento que
algum aluno
apresentar
dificuldade na
aprendizagem.
INCLUSÃO SITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDO
A partir da
lei 10.639
surge a
Inserção do
tema aos
conteúdos de
Desenvolver
atividades
que
Professores
de todas as
disciplinas,
Durante todo o
ano letivo,
culminando com o
50
necessidade
de se
trabalhar
em todas as
disciplinas o
tema
História e
Cultura Afro-
Brasileira e
Africana.
todas as
disciplinas.
valorizam a
História e
Cultura Afro-
Brasileira e
Africana
(teatro,
música,
dança)
coordenação
dos
trabalhos:
Nilva Becker
de Andrade,
Eustério Veit,
Maria Ap.
Fiori
Dia da
Consciência Negra
– 20 de
Novembro.
EDUCAÇÃO DO CAMPOSITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDOEducação do
Campo, de
acordo com
a resolução
CNE/CEB
N 1 de abril
de 2002.
Inserção do
tema em
todas as
disciplinas.
Valorizar o
trabalho e
cultura
desenvolvido
pelos
educandos
oriundos do
campo,
conscientizan
-
do-os de sua
importância
e
promovendo
sua
permanência
no campo.
Equipe
pedagógica e
professores
de todas as
disciplinas.
Durante o ano
letivo.
EDUCAÇÃO FISCALSITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDO
51
Educação
Fiscal
Inserção do
tema em
todas as
disciplinas.
Questionand
o e criando
consciência
crítica e
cidadã.
Professores
de todas as
disciplinas.
Durante o ano
letivo dentro das
situações
apresentadas nos
conteúdos de
cada disciplina. CONFERÊNCIA DO MEIO AMBIENTE
SITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDOConferência
do Meio
Ambiente
Despertar a
consciência
de
preservação
do meio
ambiente
com Ações
práticas.
Atividades
em grupos
envolvendo
alunos de 5ª
a 8ª Série
para
discussão e
desenvolvim
ento das
atividades.
Professores,
equipe
pedagógica e
educandos.
Data
indeterminada.
PROJETO FERASITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDOProjeto Fera
- SEED
Participação
no evento
Fera.
Desenvolvim
ento de
atividades
que
culminarão
com a
exposição de
trabalhos no
FERA
Professores e
educandos.
Trabalhos
desenvolvidos
desde o início do
ano letivo.
Participação do
FERA data
determinada pela
SEED.
PROJETO COM CIÊNCIASITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDOProjeto Com Participar na Através do Professores Trabalhos
52
Ciência -
SEED
Feira Com
Ciência.
resultado de
projetos
desenvolvido
s na escola.
de todas as
disciplinas e
todos os
educandos.
desenvolvidos
durante o ano
letivo, culminando
com a
participação no
Com Ciência, data
determinada pela
SEED.PREVIDA E CULTURA DA PAZ
SITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDOPrevenção e
promoção
da Vida.
Valorização
da qualidade
de vida,
promovendo
a cultura da
paz sem o
uso de
DROGAS
Através de
palestras,
vídeos e
aulas
dirigidas.
Profissionais
da saúde,
trânsito,
equipe
pedagógica,
direção e
alunos.
Junho e julho de
2007.
FEIRA DE CIÊNCIASSITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDOFeira de
Ciências.
Exposição
dos trabalhos
desenvolvido
s durante
cada
semestre.
Em todas as
disciplinas
desenvolver
trabalhos de
pesquisa com
apresentação
na Feira de
Ciências.
Alunos,
professores e
equipe
pedagógica.
25 de agosto de
2007.
PROJETO VALORES NA ESCOLASITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDOProjeto
Valores na
Mobilização
de toda a
Atividades
escolares
`professores,
educandos,
Fevereiro 2007
53
Escola.
Promovendo
a cultura da
paz.
comunidade
escolar para
melhorar o
interesse na
busca do
conheciment
o. Diminuir a
violência ,
indisciplina ,
evasão e
reprovação .
diferenciadas
sobre valores
humanos em
todas as
disciplinas .
equipe
pedagógica e
direção.
54
5 FORMAÇÃO CONTINUADA
FORMAÇÃO CONTINUADASITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDOFormação
continuada
dos
professores,
funcionários
da escola e
equipe
pedagógica.
Grupos de
estudos.
Leitura.
Participação
em cursos e
eventos
ofertados
pela SEED.
Leitura e
discussão de
textos
pedagógicos.
Reorganizaçã
o das aulas
para o
cumprimento
do calendário
escolar.
Professores e
equipe
pedagógica e
funcionários.
Semanalment
e na hora
atividade dos
professores.
Em datas
previstas pela
SEED e/ou
quando for de
interesse dos
proponentes.
55
6 ESPECIFICIDADES LOCAIS
INDISCIPLINASITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDO
Alunos que
apresentare
m
problemas
de
indisciplina.
Resolver os
problemas
de
indisciplina
no espaço
escolar.
Advertência
verbal.
Advertência
escrita.
Chamar os
responsáveis
para resolver
a situação.
Suspensão
das aulas
com
atividades
dirigidas
dentro do
estabelecime
nto .
Solicitar aos
responsáveis
que peçam a
transferencia
para outro
estabelecime
nto de
ensino.
Direção,
pais , alunos
envolvidos e
equipe
pedagógica.
No momento em
que se fizer
necessário.
PERMANÊNCIA NA ESCOLA
56
SITUAÇAO AÇÃO COMO QUEM QUANDOCasos de
faltas
freqüentes
ou
abandono
da escola
Garantir o
acesso e
permanência
do aluno à
escola
Professor
comunica à
equipe
pedagógica
das faltas
freqüentes .
Comunicado
aos
responsáveis
que
compareçam
à escola .
Persistindo
as faltas,
preencher a
ficha do
projeto FICA,
encaminhand
o-a ao
conselho
tutelar para
as devidas
providências.
Professores,
responsáveis
pelos alunos,
equipe
pedagógica,
Conselho
Tutelar.
No momento em
que o aluno
apresentar cinco
faltas
consecutivas não
justificadas ou no
caso de
reincidência de
faltas.
RECREIO MONITORADOSITUAÇAO AÇÃO COMO QUEM QUANDORecreio
Monitorado
Atividades
recreativas e
culturais.
Professores
em hora
atividades do
dia envolvem
Professores
em hora
atividade.
Segunda-feira-
Ciências, Terça-
feira- Matemática,
Quarta-feira-
57
os educandos
com
atividades
diferenciadas
durante o
recreio
(jogos,
dança,
brincadeiras).
Geografia,
História e Ensino
Religioso, Quinta-
feira- Inglês e
Língua
Portuguesa,
Sexta-feira- Artes
e Educação Física.
SEMANA DA PÁTRIA SITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDOSemana da
Pátria.
Reflexão
sobre a
realidade
Brasileira e
resgate à
cidadania.
Produção de
painéis,
leitura de
mensagens e
textos,
participação
nas
atividades
programadas
pelo
municípios –
Desfile
Professores,
alunos,
direção
equipe
pedagógica,
equipe
administrativ
a e serviços
gerais.
Semana da Pátria.
JOGOS ESCOLARESSITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDOJogos
Escolares
Integração
entre todos
os
educandos
do
estabelecime
Realização
de jogos
escolares
envolvendo
todas as
séries e
Professores
de Educação
Física, equipe
pedagógica e
direção.
Maio 2007.
58
n-to. turmas.FESTA JUNINA
SITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDOFesta Junina Arrecadação
de recursos e
integração
entre
comunidade
e escola.
Realizar festa
junina com a
finalidade de
arrecadar
recursos para
comprar
materiais
didáticos.
APMF,
direção
professores,
alunos e
equipe
pedagógica.
30 de junho 2007.
GINCANA CULTURALSITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDOGincana
Cultural.
Estimular o
aluno a
valorização
da cultura
tendo como
base o
conheciment
o.
Cada
disciplina
elabora
atividades
diversificadas
. Os alunos e
pais, em
grupos
desenvolverã
o as
atividades.
Professores,
direção,
alunos
Pais e equipe
pedagógica.
27 de outubro de
2007.
7 QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS
59
ASPECTOS FÍSICOSSITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDOPortão e
Cobertura
Substituição
do portão
principal e da
cobertura
que da
acesso às
instalações.
Pedido já
encaminhado
à FUNDEPAR.
Direção e
APMF.
No momento em
que for liberada a
verba 2007.
Mesas e
Bancos.
Construção
de mesas e
bancos no
pátio interno
da escola.
Através de
recursos de
promoções.
Direção e
APMF.
2007 – 2008.
Plantação de
Arvores
Arborização
do pátio
interno.
Adquirindo
mudas de
plantas
nativas.
Direção e
APMF.
Até julho 2007.
Materiais
pedagógicos
Aquisição de
materiais
necessários .
Com recursos
financeiros
de
promoções,
APMF e
PDDE.
Direção e
APMF
Durante o ano
letivo.
Mobiliários Melhoria dos
mobiliários
da biblioteca,
sala de
vídeo,
Através de
recursos da
FUNDEPAR e
APMF.
Direção ,
equipe
pedagógica e
APMF.
2007-2008.
60