colégio interamericano de defesa guia de redação ... · guia de redação atualizado em 21 de...
TRANSCRIPT
1
Colégio Interamericano de Defesa
Guia de Redação
Atualizado em 21 de novembro de
2017
Capítulo 1: Introdução a Escrever ...................................................... 2
Capítulo 2: Como se Preparar para Redigir Ensaios ......................... 8
Capítulo 3: Tipos de Textos no Colégio Interamericano de Defesa . 16
Capítulo 4: Escrever de Forma Eficaz ............................................. 24
Capítulo 5: Citar as Fontes Consultadas .......................................... 25
Capítulo 6: Editar o que foi Escrito ................................................... 36
2
Capítulo 1: Introdução a Escrever
Por que escrever?
Como militar, policial ou civil experiente, o cursante já esteve em trincheiras,
tendo tido a oportunidade de ver muita coisa. É provável que conheça desde as
características mais hediondas até as mais elevadas dos seres humanos. No entanto,
agora que se encontra no auge da sua carreira e está no Colégio Interamericano de
Defesa (CID), solicitam que produza textos acadêmicos. Por quê?
O Currículo do CID começa o seu programa acadêmico com foco na produção
de textos por três razões importantes: 1) A habilidade de escrever com clareza e
precisão é essencial para os líderes na área de defesa e de segurança; 2) É uma
ferramenta essencial para a comunicação pessoal, o processo de ensino e
aprendizagem e também de liderança; e 3) Investor na habilidade de escrever bem
desenvolve o pensamento crítico, sendo também importante para a carreira e para a
vida, em geral. Embora não sejam estas as únicas razões da importância de produzir
textos, são os principais motivos para a existência do programa de redação do CID.
Como alto assessor de nível nacional em assuntos de defesa e segurança,
muitas vezes, será obrigado a produzir vários tipos de documentos, que podem variar
desde simples memorandos a complexos documentos sobre políticas. Os tipos de
textos que deverá produzir no CID serão, em muitos aspectos, semelhantes a esses
documentos. De fato, foram em parte originados e adaptados do livro The Tongue and
Quill1 [A língua e a pena], utilizado pela Força Aérea dos EUA para preparar seus
oficiais na produção de textos. Apesar de haver diferentes tipos de textos para
diferentes finalidades, os textos acadêmicos apresentam algo em comum: exigem uma
linguagem clara e concisa, sendo bastante diferente daquilo que se pode encontrar na
poesia e na prosa literária. Os textos produzidos pelos alunos serão avaliados no
sentido de verificar sua capacidade de articular ideias de forma clara e sucinta.
Também será avaliada a capacidade de compreender e internalizar os objetivos de
aprendizagem do currículo do Colégio.
Escrever é uma forma de aprendizagem ativa e experimental. Quando estamos
sentados em um auditório, assistindo uma aula, aprendemos de modo passivo. O
cérebro está recebendo e processando inputs audiovisuais. Esse processo pode gerar
3
algum conhecimento, mas não o internaliza. Quando se escreve, no entanto, o cérebro
está criando conhecimento. O processo é bastante complexo. Como “aprendizagem
ativa,” o ato de escrever completa o ciclo virtuoso de gerar e internalizar
conhecimento.2 Dessa forma, o aperfeiçoamento da capacidade de escrever auxilia
sobremaneira o processo de ensino, sendo também muito útil ao exercitar e aprimorar
o raciocínio crítico.
O raciocínio crítico é uma capacidade muito importante para os líderes de
segurança e defesa. Mas, como é que define o raciocínio crítico? Uma boa definição
para este termo é dada pelo Coronel W. Michael Guillot como sendo “a capacidade de
avaliar logicamente a qualidade de seu pensamento e do pensamento dos outros para
sempre chegar a uma maior compreensão e alcançar decisões sábias”.3 Esta definição
destaca três elementos chave: 1) Exige uma avaliação lógica; 2) Está relacionado à
qualidade do seu pensamento e do pensamento dos outros; e 3) Procura uma maior
compreensão e decisões sábias. O componente “crítico” é que se deve evitar tomar
informações com base apenas em aparências. Somos chamados a questionar e
desafiar as suposições e paradigmas e refletir sobre as próprias percepções e
preconceitos. Um pensador estratégico que exerce estas destrezas tem maior
probabilidade de ter sucesso. No âmbito da liderança de defesa e segurança, o
pensamento crítico pode ser a diferença entre o sucesso ou o fracasso da missão.
Sendo assim, produzir textos no CID promove o desenvolvimento de habilidades
profissionais necessárias, capacitando e revigorando o processo de aprendizagem,
além de exercitar a prática do pensamento crítico. O mais importante, no entanto, é que
os esforços empreendidos em escrever bem é um processo gratificante, com
benefícios próprios.
O processo de produção do texto
Pense em quantas vezes já esteve sentado à frente do computador, olhando
para a página em branco ou para o cursor piscando, sem ter ideia alguma sobre o que
fazer para começar a escrever. Isto é comumente chamado de “bloqueio de escritor”. A
boa noticia é que redigir os trabalhos acadêmicos que terá de fazer para o CID é muito
mais fácil do que para cursos de redação criativa. Esta parte do guia destina-se
especificamente a apresentar um processo sistemático de produção de texto. Em vista
4
disso, é importante esclarecer que não existe receita ou fórmula mágica que garanta
sucesso na redação ou a produção de um excelente texto. No entanto, existem “boas
práticas” que podem ser seguidas para melhorar a qualidade do seu trabalho.
O especialista David Acosta define o processo de redação em três estágios:
planejamento, redação e edição/publicação.4 Uma adaptação dos elementos descritos
por Acosta, este guia propor as seguintes três fases do processo de redação: pré-
redação, redação e edição.
Pré-redação: Como o nome indica, a etapa anterior à redação é, sobretudo, o
que precisa ser feito antes de se sentar e começar a digitar. A etapa da pré-
redação é, talvez, a mais crucial das três, porque é quando se define a base
de todo o trabalho. Esta etapa inclui duas grandes fases: preparação e
estruturação. A fase de preparação inclui muitas leituras e a realização da
pesquisa. A fase de estruturação inclui a organização de todas as
constatações em um roteiro que norteará o estágio referente à redação do
texto.
Redação: Durante o estágio de redação, o aluno elaborará o texto
propriamente dito e produzirá um primeiro rascunho. Nesse estágio, serão
também documentadas todas as suas referências, citações e fontes
bibliográficas.
Edição: Finalmente, no estágio da edição (ou revisão) será feita uma revisão
do texto por meio de uma autoavaliação disciplinada, de um processo de
avaliação por pares ou ambos.
O processo de redação, por definição, é uma sequência lógica de passos, mas
que não necessariamente se sucedem de modo linear. É sempre possível encontrar
problemas em algum ponto do processo de redação. Ao estruturar seus dados, pode
ser que chegue à conclusão de que não há informações suficientes a respeito de
determinado assunto, o que fará com que volte fazer mais pesquisa. Talvez perceba,
ao escrever, que a apresentação dos argumentos não está seguindo uma sequência
lógica, fazendo com que o texto precise ser reestruturado. Dependendo da forma como
você trabalhe, pode ser que a edição seja feita durante própria redação do texto, antes
mesmo de produzir um primeiro rascunho. Em alguns casos, talvez tenha que repassar
5
todo o processo algumas vezes, gerando progressivamente uma versão aprimorada do
seu texto. Não desanime por estar repetindo os estágios do processo pois, na
realidade, o que estará fazendo é exercitar o pensamento crítico a respeito do seu
trabalho, o que é ótimo! Certamente, o seu trabalho será muito melhor no final.
As demais seções deste guia abordarão cada uma das etapas do processo de
produção do texto. Lembre-se: com exceção dos padrões para fazer citações e
apresentar as referências bibliográficas, todas as demais orientações são apenas
sugestões de “boas práticas”, não havendo receita ou fórmula mágica. Será necessário
adaptar essas linhas gerais ao seu estilo e método de trabalho. Como qualquer outra
ocasião na vida, só a prática leva à perfeição. Após passar diversas vezes por este
processo, descobrirá o que funciona melhor para produzir textos e, assim, perceberá
que aos poucos o processo se torna mais fácil e a sua habilidade de redigir melhora.
O quê é estruturar?
Estruturar é encontrar a melhor forma de organizar o seu ensaio a fim de
comunicar efetivamente a sua mensagem. Uma analogia útil para entender a estrutura
é pensar no seu ensaio como se fosse um corpo. O esqueleto dá forma ao corpo, os
músculos o tônus, e a pele com as suas características superficiais, a aparência única.
Quando se escreve um ensaio, a estrutura do ensaio é o esqueleto, a redação (prosa)
é o músculo e o seu estilo é a pele. Se a estrutura estiver errada, o ensaio terá uma
forma inadequada e não transmitirá a mensagem correta. É possível ter uma prosa
excelente e um estilo belíssimo, mas sem a devida estrutura, o ensaio será uma
confusão só.
Estruturar o seu ensaio antes de começar a escrevê-lo ajudará a organizar o seu
pensamento e a sua pesquisa. Pode haver muitas formas para criar uma estrutura para
o seu ensaio, mas de qualquer maneira é necessário COMEÇAR com um roteiro ou
esquema. O que pode ajudar é escrever um roteiro na sequência de planejamento para
organizar o seu trabalho. A maior parte das pessoas pode começar a escrever o roteiro
na sequência em que acham que vão organizar o seu ensaio e repetir algumas vezes,
até que consigam uma forma que acreditem que dará resultados. Se tiver dificuldades
em criar um esquema ou roteiro imediatamente, talvez seja mais útil voltar às suas
6
anotações, organizar as informações e dar uma olhada nas principais áreas de
pesquisa. Geralmente faz sentido começar utilizando a seguinte estrutura:
Introdução
Corpo Principal
o Argumentação / Tema de Pesquisa 1
o Argumentação / Tema de Pesquisa 2
o Argumentação / Tema de Pesquisa 3
Conclusão
As variações dessa estrutura genérica dependerão do tipo de ensaio que estiver
escrevendo. Na próxima seção, serão vistas abordagens diferentes para os vários tipos
de ensaio que se escreverá no CID.
A Formatação Padrão do CID
Este Guia de Redação foi gerado de acordo com o formato padrão do CID. A
menos que especificamente instruído e autorizado por um professor do Curso, para
todos os trabalhos individuais e em grupo no CID, deve ser seguida a mesma
formatação descrita abaixo:
Utilize papel tamanho 8.5" x 11" (ofício)
Utilize 1" para todas as margens (superior, inferior, esquerda e direita)
Escreva com a fonte Arial tamanho 12 do processador de texto
Deixe espaço 1.5 entre as linhas em todo o trabalho
Os parágrafos devem ter recuo de 0.5"
Escreva com a fonte Arial, tamanho 10, espaço simples do processador de
texto na seção das referências (recuo de 0.5") e nas páginas da bibliografia
(recuo inverso de 0.5")
Coloque apenas na parte superior da primeira página:
o Posto/Titulo nome completo
o País
o Número de Classe
o Nome do Curso
o Data
o Título do texto
7
o Tipo do texto
Coloque o texto do trabalho após o título na segunda página
Coloque o número da página no pé da mesma, centralizado, começando com
Coloque a bibliografia (se exigida pelo professor) e quaisquer anexos no fim
do trabalho após as referências
8
Capítulo 2: Como se Preparar para Redigir Ensaios
Preparação Inicial
É sexta feira a tarde, fim de uma longa semana de atividades acadêmicas e a
faculdade lembra que você deve dar uma olhada no Sillabus para o curso seguinte.
Como é do tipo pragmático, vai rapidamente verificar as informações sobre as tarefas e
descobre que, como parte dos requerimentos do curso, terá que escrever um ensaio. O
que precisará fazer, então? Para começar, você não deve sentar-se e imediatamente
iniciar a tarefa.
Antes de tudo, deve aproveitar o tempo livre. Os fins de semana existem porque
a mente precisa de um tempo para recarregar as baterias e descansar antes de iniciar
outro projeto. Isto não significa que não deva se preparar para o curso. Significa
apenas que precisa dedicar algum tempo para si mesmo e para a sua família.
A primeira coisa que você deve fazer para se preparar para o curso é ler o
conteúdo programático (Silabus). O conteúdo programático inclui os objetivos do curso,
uma lista geral de temas e atividades e as leituras requeridas e recomendadas. Na
maioria dos casos, os objetivos do curso representam os objetivos desejados de
aprendizagem do aluno. Isto dará uma ideia sobre os conceitos que precisam ser
aprendidos para completar o curso com sucesso. A lista de temas e atividades mostra
como o curso está estruturado e fornece um panorama geral do conteúdo. Por último,
as leituras são cuidadosamente selecionadas para proporcionar as bases que
necessitará para se “engajar” (academicamente) nos objetivos do curso e para concluir
com sucesso as suas tarefas.
Esta ideia de "engajamento" acadêmico é especialmente importante. Considere,
por exemplo, um curso de relações internacionais. Se vier para aula sem ter
conhecimento ou experiência anterior sobre a teoria das relações internacionais terá
que aprender conceitos relativamente complexos em um período de tempo muito curto.
Sua atenção estará concentrada em tentar entender o máximo que estiver sendo
apresentado. Se, por outro lado, vier para a aula preparado porque já leu o material
recomendado para o curso, poderá reconhecer mais facilmente os temas principais que
estão sendo debatidos. Isto permitirá que se concentre em aspectos mais sutis ou
profundos do curso. Continuando com o mesmo exemplo das relações internacionais,
9
ao invés de entender as definições das ideologias realistas e idealistas durante a
palestra, estaria se concentrando em como essas ideologias se manifestam na ordem
mundial atual e que consequências podem ter para o futuro. Que processos
intelectuais, em sua opinião, serão mais úteis e importantes na hora de escrever o seu
ensaio?
Em suma, o melhor que pode fazer ao começar um novo curso é ler o conteúdo
programático e dedicar tempo para ler as leituras recomendadas antes de cada dia ou
atividade acadêmica. Estude para assegurar de que tem uma boa compreensão dos
conceitos básicos, de acordo com a descrição dos objetivos do curso. Mantenha um
bom entrosamento com o seu professor, orientador acadêmico e colegas para obter
informações que vão além dos conceitos básicos. Quanto ao último ponto, você deve
conversar com frequência com os colegas. São profissionais que possuem
experiências e perspectivas únicas de todas partes do hemisfério. Se fizer tudo isto,
terá uma sólida base sobre a qual poderá desenvolver o seu ensaio.
Entender a Tarefa
Agora que já tem uma base sólida, está pronto para começar o estágio de pré-
redação. O primeiro passo é entender a tarefa. Isto talvez pareça óbvio, mas este fato é
muitas vezes ignorado ou menosprezado. Entender a tarefa é muito mais do que
apenas ler sobre o que se trata (de novo). Inclui conhecer as suas regras básicas. Por
exemplo, é necessário estar familiarizado com o tipo de ensaio que deve escrever e os
critérios que serão utilizados para avaliação. Peça ao professor ou aos seus
orientadores/assessores para esclarecer quaisquer ambiguidades sobre o tipo de
ensaio ou critérios de avaliação. Acima de tudo, analise as perguntas para determinar
os elementos mais importantes. Mantenha o foco nestes elementos! A tarefa inclui uma
descrição explícita sobre os temas que devem ser abordados no ensaio. Assegure-se
de incluir esses temas! O aluno pode escrever de maneira brilhante e eloquente,
mas se não abordar o tema indicado (responder às perguntas-chave), receberá
uma nota ruim.
Mesmo que o professor não indique explicitamente o que precisa ser incluído, há
palavras-chave na pergunta que ajudam a determinar o que deve ser ressaltado no
ensaio. Veja a seguinte tarefa como exemplo:
10
Identifique infraestruturas críticas de seu país que são vulneráveis a
atentadoscibernéticos e faça recomendações sobre como as forças de defesa podem
ser utilizadas para neutralizar esta ameaça.
As palavras-chave nesta tarefa são "identifique" e "recomendações". Para
elaborar adequadamente esta tarefa, será necessário identificar claramente as
infraestruturas críticas e então fazer recomendações sobre como neutralizar as
ameaças. Observe que a tarefa não está solicitando uma análise detalhada das
vulnerabilidades de cada infraestrutura crítica. Além disso, e de forma mais sutil, a
tarefa não visa o modo em que as forças de defesa neutralizaram a ameaça, mas que
se descubra efetivamente como as forças de defesa podem ser utilizadas. Por
exemplo, você poderia pesquisar a possibilidade de complementar as funções de
defesa de sua instituição com outras capacidades que existem em outras agências
governamentais.
Ler de forma crítica
Todas as leituras que fizer para as suas tarefas devem ser analisadas de forma
crítica. A leitura criteriosa vai além da simples compreensão do texto escrito pelo autor.
Você deve ir além da palavra impressa e entender as motivações e as suposições do
autor; deve avaliar a coerência do argumento (conforme apresentado e comparado
com os argumentos de outros especialistas e estudiosos) e formular a sua própria
interpretação dos conceitos-chave. Em outras palavras, a leitura criteriosa requer
concentração pensativa e um envolvimento intelectual ativo com o texto.5
Para orientações específicas, a Harvard College Library (HCL) recomenda seis
hábitos de leitura crítica: 1) fazer uma pesquisa prévia; 2) fazer anotações; 3)
esquematizar, resumir, analisar; 4) procurar repetições e padrões; 5) contextualizar; e
6) comparar e contrastar.6 Estes seis hábitos oferecem uma abordagem prática para
exercitar o pensamento crítico à medida que você lê. O resto desta seção é uma
adaptação das recomendações da HCL, descrevendo de forma suscinta como podem
aplicar-se às tarefas do CID.
Pesquisa Prévia
A pesquisa prévia de livro ou artigo deve ser mais do que simplesmente ver o
tamanho, ou dar uma olhada nos temas principais ou na estrutura. Embora estas sejam
11
tarefas úteis e necessárias, proporcionam um contexto limitado para realizar uma
leitura criteriosa. A pesquisa prévia também deve incluir determinar a associação e a
reputação do autor. Isto ajudará a identificar possíveis preconceitos em seus pontos de
vista.
Fazer anotações
Este é o passo que requer o maior “envolvimento e interação ativa" com o texto.
À medida que lê, deve iniciar um "diálogo consigo mesmo, com o autor, e com os
temas e conceitos em questão.”7 A HCL recomenda que se faça os seguintes tipo de
perguntas: "O quê isso significa?", "Por que o autor ou a autora chega a esta
conclusão?" ou "Por que a turma está lendo este texto?" Além disso, talvez queira fazer
perguntas mais diretas e desafiar as suposições subjacentes: "Sim, mas como isso
funcionaria se considerássemos a realidade da desigualdade de renda na região?", "É
válido fazer uma analogia entre esses dois estudos de caso históricos?”, “Até que
ponto as condições eram exatamente as mesmas?", "Quais seriam as consequências
morais da implementação dessa política?”, e “Qual é o padrão moral que seria mais
apropriado?". Ao formular essas perguntas e começar a gerar novas ideias, você deve
usar algum método para registrar o seu processo mental no momento. Algumas das
opções são: escrever perguntas ou comentários nas margens do papel, em um
caderno (papel ou eletrônico), ou gravar a sua voz ao enunciar as perguntas. Qualquer
que seja a metodologia utilizada, ela deve permitir fazer facilmente uma referência às
suas anotações no futuro. Isto é importante porque você vai usar essas perguntas e
ideias para estabelecer as áreas de pesquisa.
Esquematizar, resumir, analisar
Uma vez que tenha terminado suas anotações, é útil voltar e revisar mais uma
vez o ensaio a partir de uma perspectiva mais ampla. Esta é uma maneira de não ficar
concentrado demais em determinados elementos específicos do artigo e acabar
perdendo a noção geral do trabalho. Ao fazer isso, pode começar a esquematizar o
livro ou artigo (criar um roteiro), identificando a tese do autor e os seus argumentos
primários. Se o artigo estiver bem escrito, poderá identificar claramente a estrutura do
texto e simplesmente ir anotando na margem do papel. No entanto, em muitos casos, a
informação vai ter que ser produto de inferência. Escrever um esquema ou roteiro
12
separado o ajudará a contextualizar o texto, obrigando-o a identificar explicitamente a
tese e os principais argumentos do autor. Uma vez que tiver concluído o roteiro ou
esquema, poderá optar por fazer um resumo do ensaio em um ou dois parágrafos
curtos. Escrever um roteiro crítico no estilo narrativo é útil porque o obrigará a articular
e testar a lógica utilizada pelo autor. Esse exercício pode também ajudar você a
analisar a consistência da lógica do autor ou a identificar qualquer eventual falácia.
Procurar repetições e padrões
Devem-se procurar determinadas frases ou palavras-chave que são repetidas ao
longo do texto para encontrar uma linha lógica ou identificar os argumentos principais.
Isto é especialmente verdadeiro no discurso político ou em oratória, áreas em que a
repetição é uma técnica comum utilizada para enfatizar um determinado ponto em
particular.
Contextualizar
Trata-se de um hábito útil de leitura criteriosa, mas que é frequentemente
ignorado. Deve-se sempre tentar colocar o artigo no contexto no qual foi escrito. Para
contextualizá-lo, será necessário realizar uma pesquisa básica para determinar o quê
estava acontecendo no mundo, no país ou na região do autor na época em que ele
estava escrevendo. Você poderá também procurar as tendências que existiam na área
de estudos específica, o que dará uma ideia do que pode ter influenciado as ideias
expostas pelo autor.
Comparar e contrastar
Este é um passo fundamental no processo do pensamento crítico. Nesse ponto
se realiza a comparação do que foi lido com outras referências e com as suas próprias
ideias. A comparação deve ser feita com base em critério de avaliação estabelecido por
você. Às vezes, estes critérios ficarão evidentes em suas anotações. Em outros casos,
terá que fazer mais pesquisa antes de poder identificar os critérios de avaliação. De
qualquer forma, este é o passo onde se começa a definir a pesquisa.
A Pesquisa para o seu Ensaio
Este guia não é um manual de pesquisa e, por isso, não vai encontrar aqui uma
discussão detalhada sobre os métodos de pesquisa, nem uma lista abrangente de
recursos ou técnicas de como elaborar pesquisas. O que irá encontrar são sugestões
13
de como desenvolver as linhas de pesquisa para o seu ensaio que indicarão o caminho
correto, ao mesmo tempo em que explorará os vários elementos do seu tema.
Se tiver feito um bom trabalho por meio de uma leitura criteriosa, você deve
dispor de um bom número de anotações com base em que poderá derivar as suas
linhas de pesquisa. Por exemplo, na pesquisa prévia, poder ter identificado que o autor
pertence a uma Organização Não Governamental (ONG). Neste caso, parte de sua
pesquisa deverá ser realizada identificando os objetivos da ONG, as suas realizações,
a sua reputação e os outros documentos que podem já ter sido escritos sobre o mesmo
assunto. Quando contextualizou a sua leitura, pode ter descoberto que há certos
autores proeminentes no campo que já escreveram sobre o mesmo assunto. Sua
pesquisa deve incluir familiarizar-se com essas obras para que possa compará-las e
contrastá-las com a leitura recomendada. Ao revisar as suas anotações, pode descobrir
que há uma série de suposições em que o autor se baseou para sustentar um dado
argumento. Se a validade do argumento depende de uma suposição chave, então, é
imprescindível verificar se o mesmo é valido. Dessa forma, a sua pesquisa deverá
incluir a busca de provas de corroboração para apoiar ou invalidar a suposição. Suas
anotações também podem incluir outras questões ou ideias que tiver formulado durante
a sua leitura. Essas anotações podem também ser fundamentais para o
desenvolvimento do seu próprio argumento e devem ser pesquisadas também.
Uma maneira prática de orientar a sua pesquisa é organizar as suas áreas de
estudo. A pesquisa deve incluir as cinco categorias a seguir: 1) Autor; 2) Contexto; 3)
Argumentos e suposições do autor; 4) Artigos conexos ou argumentos realizados por
estudiosos que escrevem sobre temas semelhantes ou na mesma área; e 5) Meus
argumentos e suposições. Para cada uma dessas categorias, deve encontrar pelo
menos duas fontes de informação confiáveis.8 A categoria "Autor" inclui todas as
informações sobre o autor: biografia, associações e bias possíveis. A categoria
"Contexto" inclui informações sobre o que estava acontecendo (em termos de eventos
do mundo real ou do pensamento acadêmico) na época em que a obra foi escrita. A
categoria "Argumentos e suposições do autor" é onde são captadas as suposições e os
argumentos principais do autor que deverão ser corroborados ou contestados. Por
último, é na quarta e na quinta categorias que se devem incorporar a pesquisa de
14
argumentos mais pertinentes dos estudiosos e assimilar ideias de todos os
especialistas para corroborar suas próprias constatações e argumentos. À medida que
for pesquisando as informações, deve se esforçar para encontrar a maior quantidade
de fontes possíveis para cada categoria e para cada tema. Posteriormente, deve
selecionar entre as suas fontes a que for ao mesmo tempo mais confiável e mais
diretamente relacionada com a sua análise.
Dependendo da complexidade do tema, pode descobrir que é difícil organizar e
selecionar as fontes. É sempre uma boa ideia manter um arquivo de pesquisa onde se
possa resumir a principal utilidade de cada referência. Por exemplo, se tiver encontrado
uma declaração das Nações Unidas que tenha sido útil para apoiar o seu argumento
sobre as considerações sobre os direitos humanos, deveria então identificar essa fonte
como uma que pertence à categoria "Meus argumentos e meus supostos" e registrar a
referência com um pequeno resumo como, por exemplo: "nos artigos 11.3, 11.7, e 12.4,
a declaração estabelece restrições específicas sobre as operações de paz que
protejam os direitos humanos". Isso não apenas servirá para facilitar o seu trabalho de
voltar e fazer referência a essas fontes quando estiver escrevendo o seu ensaio, mas
também ajudará a documentar as suas citações e a bibliografia.
Uma última consideração sobre a pesquisa para o seu ensaio é que o
pensamento crítico precisa ser aplicado não apenas ao livro ou artigo que estiver lendo,
mas também a todas as fontes que tiver pesquisado ao longo do processo. Isto é o que
faz com que a fase de preparação da etapa de pré-redação exija tanto tempo. De fato,
talvez se veja estabelecendo linhas de pesquisa subsequentes, à medida que for
explorando uma determinada área ou questão, o que é semelhante ao que ocorre com
as sequências operacionais no conceito militar de operações. O resultado é que pode
acabar pesquisando muito pouco ou demasiadamente. Se for uma pessoa
extremadamente prática, provavelmente buscará a quantidade mínima de fontes que
precisa para escrever o seu ensaio. Se um pensador crítico, poderá sentir dificuldade
em parar de pesquisar e chegar ao ponto de começar a escrever o seu ensaio.
Obviamente, deve haver um equilíbrio entre estes dois extremos. Com frequência, o
seu horário determinará ou forçará a consolidação das constatações da pesquisa e
15
passagem para a próxima etapa do processo – que é onde se deve focar na “estrutura”
do trabalho.
16
Capítulo 3: Tipos de Textos no Colégio Interamericano
de Defesa
Tipos de textos do CID
Há cinco tipos de ensaios/textos que serão regidos no CID em apoio aos
objetivos do módulo acadêmico e dos seminários e viagens: o Resumo de Opinião, o
Informe Reflexivo, o Ensaio Reflexivo, a Resenha Crítica e o Documento de Decisão.9
Estes textos foram concebidos para abranger uma ampla gama de textos acadêmicos e
profissionais. A tabela anexa (Anexo A) compara estes cinco tipos de textos em termos
de temas, objetivos, público alvo, estilo e uso de referências.
O Resumo de Opinião
O principal objetivo de um Resumo de Opinião é articular uma posição pessoal a
respeito de uma questão. Uma das principais aplicações deste tipo de texto é prepará-
lo para conseguir elaborar, apresentar e defender uma posição (perante seus
superiores, colegas ou subordinados). Em um ambiente acadêmico, os trabalhos de
opinião ajudam a preparar-se para apresentar argumentos em favor de uma dada
posição. Podem também ser usados como catalisadores para discussões/debates
intensos sobre temas polêmicos do curso. Alternativamente, é possível que seja
solicitado que você produza um Resumo de Opinião sobre uma questão não muito
controversa ou subjetiva. Nestes casos, o Resumo de Opinião será usado como um
ensaio de persuasão em que deve demonstrar ter entendido os aspectos mais
pertinentes da questão tratada. A redação de um Resumo de Opinião vai lhe exigir
documentar de forma lógica a maneira como chegou a adotar a posição, e será útil
tanto na vida acadêmica como profissional.
Ao examinar o que estabelece o critério de avaliação do CID para o Resumo de
Opinião, verá que a ênfase neste tipo de texto está na fundamentação lógica e na
argumentação persuasiva do aluno. No entanto, pode-se chegar a questionar por que o
critério de argumento persuasivo considera tão importante o uso de referências. Afinal
de contas, trata-se da sua opinião! Mas mesmo a opinião sendo sua, ela será muito
mais persuasiva se for sustentada por uma análise lógica de fatos. Estes fatos, no
entanto, devem ser provenientes do mundo real e não de situações inventadas ou
17
apenas imaginadas. Sendo assim, o grau de persuasão do seu argumento dependerá
em parte da qualidade das referências utilizadas para buscar os fatos analisados ao
formular a sua opinião. Isto não significa dizer que toda opinião deva necessariamente
ser sustentada por uma análise lógica dos fatos. Uma opinião também pode, por
exemplo, fundamentar-se na análise de erros lógicos de outro autor. No entanto, um
Resumo de Opinião fundamentado unicamente em argumentos negativos ou contra-
argumentos é considerado incompleto. Um trabalho de opinião deve definir e sustentar
o seu argumento de forma lógica e positiva. Não obstante estas considerações,
comparado com outros tipos de texto, o Resumo de Opinião coloca menos ênfase no
uso de numerosas referências externas.
Finalmente, o Resumo de Opinião é um dos mais curtos tipos de textos que terá
de redigir para o Colégio e é, normalmente, passado antes da conclusão do módulo
acadêmico em apoio ao debate das aulas ou seminário.
Estrutura
A melhor estrutura para um Resumo de Opinião é a de um argumento lógico. O
argumento lógico se desenvolve com os quatro elementos a seguir: 1) uma afirmação;
2) as justificativas ou evidências que sustentam a afirmação; 3) os fundamentos
(suposições orientadoras ou razões lógicas) que vinculam as evidências com a
afirmação; e 4) as qualificações.10 A afirmação é a postura que se assume perante um
tema (a opinião). A evidência é toda a informação baseada em fatos que é utilizada
para sustentar a sua afirmação. Os fundamentos ou provas são suposições ou
pressupostos de como a evidência apoia a afirmação. Por último, as qualificações são
as ressalvas ou os condicionamentos que devem ser verdadeiros para que a afirmação
tenha sustentação. Por exemplo, pode ser adequado delimitar a sua afirmação de
“cultura estratégica” em relação a uma determinada região, período de tempo ou
vocação/profissão, com base na evidência disponível (e fundamentos que foram
reunidos). Seguindo a composição deste argumento lógico, a estrutura do ensaio pode
ter o seguinte formato:
Parágrafo de Introdução: deve incluir a sua opinião (a “tese”)
Corpo Principal
o Evidência nº 1 / Fundamento nº 1
18
o Evidência nº 2 / Fundamento nº 2
o Evidência nº 3 / Fundamento nº 3
Qualificações (discutir como elas se aplicam a todas as subseções do corpo
principal)
Parágrafo de Conclusão: Inclui uma reafirmação de sua opinião (tese) e um
resumo conciso das evidências, fundamentos e qualificações.
O Informe Reflexivo
O Informe Reflexivo é provavelmente o mais simples dos trabalhos de redação
do Colégio, estando geralmente ligado a viagens/visitas de estudo ou simpósios. A
expectativa é que sejam identificadas três a quatro lições aprendidas, que se forneçam
detalhes relevantes de apoio, analisando criticamente os temas da atividade pela
síntese de ideias, com base na sua experiência profissional e no conteúdo do curso
relacionado.
O Informe Reflexivo não tem a formalidade das outras tarefas do CID, por isso,
não exige introdução e conclusão especificadas. Também não exige realizar
referências às leituras do curso, embora referências e citações sejam sempre bem-
vindas. De acordo com a rubrica de avaliação correspondente, o Informe Reflexivo
destina-se a angariar ideias pessoais a respeito de uma atividade e/ou evento e,
depois, desafiá-lo a sintetizar as suas reflexões no contexto dos objetivos específicos
do modulo/curso, de suas experiências anteriores e outros insumos relevantes.
Estrutura
A estrutura do Informe Reflexivo é menos rígida do que outros textos, mas
deverá, no mínimo, identificar de 2 a 4 lições aprendidas importantes ou impactantes e
relacioná-las com uma atividade acadêmica ou evento específico. Em outras palavras,
cada lição (ou área de aprendizagem pessoal) deve incluir uma descrição com uma
síntese das atividades pertinentes no contexto dos objetivos do programa do CID, além
de reflexões críticas a partir de sua experiência pessoal.
Lição
o Ligações com os objetivos do curso e da atividade
o Reflexões críticas com base em sua experiência anterior
(Repita o procedimento para cada lição/evento)
19
O Ensaio Reflexivo
O Ensaio Reflexivo tem uma estrutura de núcleo semelhante ao do Informe
Reflexivo, exigindo que identifique três ou quatro lições aprendidas em determinada
atividade acadêmica. A reflexão pessoal crítica é o objetivo deste ensaio, sintetizando
as lições aprendidas à luz de suas experiências pessoais e os objetivos específicos do
modulo/curso e outras atividades ou temas.
O que diferencia o Ensaio Reflexivo do Informe Reflexivo é o requisito adicional
de interrogar criticamente as lições aprendidas no contexto das leituras obrigatórias e
complementares e das outras atividades e conteúdos do curso. Cada lição apresentada
deve ser sustentada por textos pertinentes. Além disso, a expectativa é de que a
relação entre o tema do ensaio e as lições aprendidas seja apresentada de forma clara
e pertinente na introdução e também na conclusão.
Estrutura
A estrutura de um Ensaio Reflexivo deve seguir um formato semelhante ao do
Informe Reflexivo, identificar lições aprendidas e apoiá-las com detalhes/descrições
relacionadas com os objetivos do curso e reflexões pessoais à luz de sua experiência
anterior. Contudo, o ensaio exige um envolvimento mais substantivo e aprofundado
com as leituras do curso e com temas acadêmicos e conceitos relacionados. Requer
também um parágrafo conciso introdutório (descrevendo a tarefa) e um parágrafo de
conclusão apropriado.
Parágrafo de Introdução (descrever a tarefa atribuída e o que se segue)
Corpo principal
o Lição
Descrição da lição/ponto nº 1 (e informação relevante)
Ligações com as leituras do curso
Ligações com os objetivos do curso e da atividade
o Reflexões críticas com base em sua experiência anterior
o (Repita o procedimento para cada lição/evento)
Parágrafo de Conclusão (o ideal é que seja complementar à Introdução)
20
A Resenha Crítica
A Resenha Crítica enfatiza especificamente a sua habilidade de realizar
pesquisa e aplicar o pensamento crítico. Esse tipo de texto é muito utilizado quando se
quer analisar os trabalhos publicados (livro, artigo ou editorial) e argumento de um
determinado autor (normalmente “um estudioso do assunto” conhecido). Mas veja bem,
a análise crítica não deve ser utilizada simplesmente para produzir resenhas de livros
ou artigos, pois é necessário demonstrar sua visão crítica sobre o que o autor escreveu
(envolvendo as ideias do autor por meio da leitura, pesquisando, refletindo e discutindo
com os outros). Este tipo de documento é o que melhor representa a definição do
Coronel Guillot sobre o pensamento crítico, ou seja, a análise lógica dos pensamentos
do autor e dos seus próprios, para chegar a um melhor entendimento ou julgamento.
Observe que o pensamento crítico vai além de apenas formular uma opinião que
tenha alguma lógica. Ele exige uma análise comparativa dos argumentos do autor em
relação a seus contemporâneos (outros estudiosos que escreveram sobre os mesmos
temas ou na mesma área acadêmica) e a sua própria análise de cada uma dessas
ideias, seguindo os critérios especificados. Os critérios que irá adotar em sua análise
crítica dependem do assunto e são um dos pontos fundamentais do processo de
construção do pensamento crítico. Se o artigo que está analisando propõe uma nova
política externa, por exemplo, pode-se optar por avaliar essa proposta em termos de
legitimidade, ética, legalidade, risco ou opinião pública. Normalmente, quanto mais
critérios forem adotados, mais profunda será a análise resultante. No entanto, tendo
demasiados critérios, corre-se o risco de perder a coerência ou de complicar demais a
questão. Portanto, no caso de um trabalho acadêmico, é melhor focar apenas em dois
ou três dos critérios mais aplicáveis.
Um ponto que vale a pena repetir é que a Resenha Crítica requere contrastar os
argumentos do autor principal com os de outros estudiosos pertinentes e confiáveis.
Assim sendo, a Resenha Crítica dá uma grande ênfase à consulta de diversas fontes e
à citação das referências utilizadas. Pode-se, por exemplo, decidir utilizar documentos
jurídicos internacionais para levantar questões de legalidade referentes à proposta de
alguém. É por isto que um dos quatro principais critérios de avaliação para a Resenha
Crítica é relativo ao uso de referências e de fontes.
21
Estutura
Tenha em mente que este tipo de texto é baseado em sua avaliação crítica da
leitura atribuída e uma comparação cuidadosa com os argumentos e ideias de outros
autores (especialmente estudiosos que escreveram sobre tema semelhante ou em área
acadêmica conexa). Uma boa estrutura para usar em seu documento deve refletir as
etapas utilizadas para efetuar a análise crítica da leitura atribuída. O resultado é um
esquema parecido com este:
Parágrafo de Introdução
o A introdução deve incluir uma declaração clara da tese do autor e a tese
do seu documento, os critérios de avaliação (o sistema de valores utilizado
para julgar os argumentos do autor), suas suposições chave,
considerações quanto ao contexto e uma visão geral concisa da estrutura
do documento.
Corpo do Trabalho, Parte 1 (análise do argumento e das suposições do autor)
o Argumentos / Suposições nº 1
o Argumentos / Suposições nº 2
o Argumentos / Suposições nº 3
Corpo do Trabalho, Parte 2 (Análise de seus argumentos e suposições e de outros
estudiosos)
o Argumento / Suposições nº 1
o Argumento / Suposições nº 2
o Argumento / Suposições nº 3
Parágrafo de Conclusão (o ideal é que esteja ligado ou complemente à
introdução)
o Resumo dos resultados (síntese)
o Reafirmação de sua tese
OBS.: Uma variação do primeiro roteiro é frequentemente utilizada se os seus
argumentos (e os de outros estudiosos) contrastam diretamente com os oferecidos pelo
autor. Nestes casos, o seguinte formato alternativo deveria ser utilizado:
Parágrafo de Introdução
22
o A introdução deve incluir uma declaração clara da tese do autor e a sua
tese, os seus critérios de avaliação (o sistema de valores utilizado para
julgar os argumentos do autor), suas suposições-chave, considerações
quanto ao contexto e uma visão geral concisa da estrutura do documento.
Corpo principal: Análise de argumentos e suposições
o Argumento / Suposição do autor nº 1
o Argumento / Suposição de outros estudiosos e você nº 1
o Argumento / Suposição do autor nº 2
o Argumento / Suposição de outros estudiosos e você nº 2
o Argumento / Suposição do autor nº 3
o Argumento / Suposição de outros estudiosos e você nº 3
Parágrafo de Conclusão (o ideal é que esteja ligado ou complemente à introdução)
o Um resumo das conclusões (síntese)
o A reafirmação de sua tese
O Documento de Decisão
O Documento de Decisão segue alguns aspectos do relatório de síntese pessoal
militar ou uma recomendação de política. Será solicitado que utilize esse tipo de texto
para fazer uma recomendação sobre o curso de ação a ser adotado para resolver um
determinado problema. Esse tipo de texto tende a ser usado em módulos/cursos que
abordem temas relacionados a ameaças, estratégia ou política. Ao examinar os
critérios de avaliação para o texto de um Documento de Decisão, poderá identificar que
ele combina elementos da Resenha Crítica e do Resumo de Opinião, pois precisa
integrar elementos do pensamento crítico e da argumentação persuasiva.
Com o Documento de Decisão, o cursante será chamado a exercitar seu
pensamento crítico para determinar a melhor opção e fazer recomendações. Assim
como na Resenha Crítica, a seleção dos critérios de avaliação será um fator chave
para o sucesso. Além disso, o grau de persuasão do argumento dependerá não apenas
da objetividade da avaliação, mas também da solidez e profundidade das alternativas
propostas. Devido às diversas características muito próprias do Documento de
Decisão, é normalmente o mais longo de todos os trabalhos designados por o CID.
23
Portanto, você deve programar as suas atividades para poder designar o tempo
suficiente.
Estrutura
O Documento de Decisão é baseado na análise de um dado problema. A sua
tarefa é desenvolver linhas de ação alternativas e apresentar a recomendação de uma
solução. Esta análise contém elementos de uma Resenha Crítica e de um Resumo de
Opinião. Dessa forma, seria conveniente a seguinte estrutura:
Parágrafo de introdução, que inclui o seguinte:
o Definição do Problema (inclui o "contexto" e a "pertinência")
Corpo principal - Parte I: Principais Questões e Critérios
o Evidência (fatos que indiquem o problema)
o Suposições (fundamentos)
o Critérios de avaliação (para escolher uma solução)
Corpo Principal - Parte II: Opções / Linhas de Ação (LA) – Desenvolvimento
o Opção ou LA1 (identificar os impactos e qualificações)
o Opção ou LA2 (identificar os impactos e qualificações)
o Opção ou LA3 (identificar os impactos e qualificações)
Corpo Principal - Parte III: Persuasão
o Análise comparativa das opções ou LA em relação aos critérios
o Fatores determinantes da decisão e recomendações
Parágrafo de Conclusão (o ideal é que esteja ligado ou complemente à introdução
o Identificação clara da Opção ou LA recomendada
o Incluir impactos da Opção ou LA recomendada e quaisquer qualificações
OBS.:
Algumas vezes o professor dará certas diretrizes que irão condicionar ou sugerir
a estruturação de seu ensaio. Na ausência destas diretrizes, esta seção oferece
algumas ideias básicas sobre como estruturar os seus ensaios. Para os trabalhos dos
Comitês e do Estudo de País, você deve incluir as notas de fim de texto e uma lista
bibliográfica formal de fontes (ambos no final do trabalho como exemplificado no
Manual Chicago).
24
Capítulo 4: Escrever de Forma Eficaz
Leia as páginas 7-13 do texto Curso Prático e Específico para Elaboração de
Relatórios e Pareceres no Setor Público.11
25
Capítulo 5: Citar as Fontes Consultadas
Por que referências/citações são importantes
Ao submeter um artigo individual, apenas um nome aparece na página de rosto
do documento: o seu. Quando alguém lê o seu artigo, atribuirá obviamente tudo o que
não estiver entre aspas (ou claramente atribuível ou citado de outra forma) a você. Em
outras palavras, todas as ideias, conceitos e argumentos apresentados no seu
documento serão supostamente seus, a não ser que seja identificado claramente o que
não é. No espirito de clareza e compreensão, é importante a declarar que “referência”
indica as notas de fim de texto no CID e que citações textuais no corpo do texto são
diferentes.
Os artigos que redigir para o CID devem ser originais no sentido de que
supostamente representam a sua opinião sobre um assunto em particular. No entanto,
isso não significa que tudo que estiver no seu artigo será atribuído a si e ao seu
conhecimento pessoal. Na verdade, espera-se que a maioria dos fatos que usar em
seus artigos sejam provenientes de outras fontes. Também se espera que faça um
contraste entre as suas ideias e as ideias e argumentos dos outros. Portanto, os artigos
trarão uma combinação de suas ideias e argumentos com muitas informações obtidas
de outros, que por sua vez deverão ser reconhecidos como fontes.
A maneira de informar ao leitor que algo no seu artigo não é expressão própria
ou ideia original é por meio de referências e da citação adequada de suas fontes. Há
diversos padrões de formatação utilizados por instituições profissionais e acadêmicas.
No CID, foi adotado o Chicago Manual of Style (Manual de Chicago) como o padrão de
referência para todos os trabalhos escritos. Esse é um padrão bastante popular nos
programas acadêmicos e tem sido usado há muitos anos (sendo que a primeira edição
do manual foi publicada em 1906). Padrões são importantes porque estabelecem um
modelo comum para documentar fontes, facilitando a identificação pelo leitor de onde
as informações foram obtidas.
Há duas razões importantes para informar o leitor onde o autor obteve suas
informações. A mais importante das duas é que se trata de uma questão de
integridade. Ao não se citar adequadamente a fonte usada, o que se está a fazer é
apresentar a ideia de outra pessoa como se fosse sua. Tal ato vai de encontro aos
26
códigos de ética profissional, incluindo a legitimidade básica dos serviços civis e
militares. É também uma violação da política de integridade acadêmica no CID.12 A
segunda razão é facilitar a utilização dos dados encontrados por outro pesquisador,
seja para confirmar seus resultados ou dar continuidade e ampliar o trabalho a que deu
início. Lembre-se de que um objetivo importante da redação acadêmica é contribuir
com ideias para o trabalho coletivo contínuo da descoberta científica e do
conhecimento intelectual. Isso exige a aplicação do método científico e implica que sua
análise e resultados devem ser verificáveis.
Quando eu devo citar as fontes?
Como regra geral, você deve citar qualquer fonte ou documento (página na
Internet, filme, livro, periódico ou referência) em que tenha obtido informações que
sejam citadas ou usadas no artigo como fonte de ideias, argumentos e conceitos que
não sejam seus. Deve citar também os trabalhos de outros alunos e os seus próprios
trabalhos acadêmicos do passado, se os utiliza como fonte. Em vista disso, há poucas
partes do seu artigo que não precisam ser citadas, tais como:
1) Sua análise ou interpretação própria de fatos já citados.
2) A narrativa ou aplicação de uma experiência pessoal passada; ou dados que
criou pessoalmente (por exemplo, respostas a suas próprias pesquisas).
3) Fatos de conhecimento geral ou comum (exemplos: terroristas atacaram os
Estados Unidos no dia 11 de setembro de 2001; ou a queda da União Soviética entre
1989 e 1991).
Para sua referência para decidir quando é preciso citar fontes, consulte por favor
o quadro abaixo:
27
Que informações são necessárias em uma referência?
O capítulo 14 da 17ª edição do Manual de Chicago dedica 150 páginas para
ilustrar que informações são necessárias em citações e como essa informação deve
ser apresentada (em um formato padrão).13 Os padrões são específicos em relação a
qual informação deve ser em itálico, entre aspas, entre parênteses, sublinhada, quando
usar ponto e vírgula, dois pontos, vírgulas, etc. É um tanto legalista, mas os padrões
são assim. O Manual de Chicago está disponível on-line por meio de uma taxa de
adesão, mas também é possível acessar gratuitamente um guia rápido nos sites
indicados nas notas.14 Também pode utilizar o manual impresso disponível na
biblioteca do CID ou da NDU.
Neste guia de redação, encontram-se exemplos de "Notas de fim de texto" em
uso, juntamente com a formatação associada e uma descrição geral (abaixo) do tipo
mais comum de fontes que serão utilizadas em sua pesquisa na CID.
28
A referência bibliográfica completa de um livro deve conter as seguintes
informações:15
1) Autor: nome completo do autor ou autores; nome completo do editor ou dos
editores ou, se nenhum autor estiver listado, o nome da instituição que
representa o autor.
2) Título: título completo do livro, incluindo subtítulos, se houver (os títulos dos
livros são sempre em itálicos).
3) Editor, compilador ou tradutor, se listado na página do título em adição ao do
autor.
4) Edição, se não for a primeira.
5) Volume: número total de volumes, se um trabalho com múltiplos volumes for
citado como um todo; número individual, se um único volume de um trabalho
com múltiplos volumes for citado, e o título do volume individual, se aplicável.
6) Título de série, se aplicável, e número do volume na série, se as séries forem
numeradas.
7) Fatos da publicação: cidade, editora e data.
8) Número ou números de páginas, se aplicável.
9) Se o livro foi consultado on-line, liste a URL no fim da citação. Não é
necessário indicar a data de acesso.
Para um artigo de um periódico, inclua as informações a seguir:16
1) Nome do autor ou autores.
2) Título e subtítulo de artigo ou coluna (o título de artigos/capítulos deve vir
entre aspas).
3) Título do periódico (o título de periódico deve vir sempre em itálico).
4) Informações da edição (volume, número da edição, data, etc.).
5) Referência da página (se aplicável).
6) Para periódicos consultados on-line, liste a URL no final da citação. Se o
artigo foi encontrado em um banco de dados como ProQuest ou EBSCO que
tem que ser acessado por NDU Blackboard, inclua apenas o URL do portal do
serviço (por exemplo, http://proquest.com/). Não é necessário indicar a data de
acesso.
29
Para documentos públicos, inclua as informações a seguir:
1) País, estado, cidade, distrito ou outra divisão do governo que emitiu o
documento.
2) Órgão legislativo, departamento executivo, departamento do tribunal,
conselho, comissão ou comitê.
3) Divisões subsidiárias, escritórios regionais e assim por diante.
4) Título, se houver, do documento ou coleção.
5) Autor, editor, ou compilador, se houver.
6) Número do relatório ou outra informação de identificação.
7) Editora, se for diferente do órgão emissor.
8) Data.
9) Página, se for o caso (alguns documentos ou páginas na Internet não incluem
páginas).
Há muitos outros formatos para fontes específicas tais como gravações de
áudio, bases de dados, padrões de publicação específicos de cada país, documentos
jurídicos, microfilme, etc, mas as informações contidas em cada formato de citação é
essencialmente alguma variação do conteúdo geral fornecido aqui.
Para sua referência, veja o diagrama abaixo:
30
Algumas diretrizes e exemplos de formato
Existem dois sistemas que são permitidos pelo padrão do Manual de Chicago.
Um é o sistema de “notas e bibliografia” e o outro é o sistema "autor-data."17 O CID usa
o primeiro. No sistema de notas e bibliografia, a citação é anotada com um número ao
final da sentença ou frase18 e a bibliografia é opcional em projetos informais. Para
todos os pequenos trabalhos acadêmicos no CID, salvo instrução em contrário, forneça
todos os dados de citações em notas de fim de texto.19 Observe que nos quadros 1 e 2
as principais diferenças de formatação entre as notas de fim de texto e as referências
31
bibliográficas são a ordem do nome e sobrenome do autor, e o uso da vírgula no lugar
do ponto. Vírgulas são usadas para separar os elementos das notas de fim de texto, e
pontos para as referências bibliográficas. Além disso, as notas de fim de texto
aparecem de acordo com a ordem em que forem sendo citadas no texto, enquanto a
lista de referências bibliográficas deve ser apresentada em ordem alfabética, de acordo
com o sobrenome do primeiro autor.
No CID, para fins de PADRONIZAÇÃO acadêmica, você será direcionado a usar
notas de fim de texto como o formato padrão da faculdade (com este documento
servido como exemplo). Favor consultar as Tabelas 1 e 2, para ver exemplos de
citação.
Com frequência, você terá que citar uma mesma fonte várias vezes dentro do
mesmo trabalho. Para reduzir a extensão de suas notas de fim de texto, só é preciso
escrever a citação completa a primeira vez que faz referência a essa fonte. Para toda
referência subsequente você deve usar ou citações abreviadas ou o sobrenome do
autor.20 Você deve usar uma citação abreviada para notas que não são consecutivas, e
usar o sobrenome do autor quando fizer referência à obra citada imediatamente antes.
A citação abreviada só deve incluir o sobrenome do autor e uma abreviatura do título
de entre duas e quatro palavras, além dos números de página, se aplicável. A nota 10
deste documento é um exemplo de uma citação abreviada da nota 1.
O Chicago Manual of Style recomendou anteriormente a abreviatura ibid. para
fazer referências consecutivas a uma mesma obra citada. Agora prefere o uso do
sobrenome do autor. Você deverá incluir os números de página se são aplicáveis. As
notas 16-20 deste documento mostram o uso de ibid. em referência ao Manual de
Chicago, enquanto a nota 15 mostra uma citação abreviada. A única citação completa
do Manual de Chicago é encontrada na nota 13. Desta forma, o uso de citações
abreviadas e dos sobrenomes diminui significativamente o volume de texto.
Sobre o uso de maiúsculas, para as citações em inglês, deve-se usar letra
maiúscula na primeira letra de quase todas as palavras de um título. Entre as exceções
a esta regra, encontram-se artigos (como “the” e “an”), preposições (como “on” e “in”) e
conjunções coordenativas (como “and” e “but”), os quais deveriam estar sempre em
letras minúsculas se não forem a primeira palavra do título. Se estiver citando títulos
32
em outras línguas (como espanhol, especialmente), é muito comum colocar em
maiúscula somente a primeira palavra do título. Veja, como exemplo, as notas e
tabelas deste capítulo.
Por último, façamos uma nota sobre o uso de itálico. Edições recentes do
Manual de Chicago empregam itálico como a formatação padrão para títulos de livros,
revistas e referências. O itálico também pode ser usado com moderação no texto para
palavras estrangeiras ou para enfatizar alguns termos ou frases determinadas.
Ferramentas úteis
Há muitas ferramentas disponíveis para ajudá-lo a organizar, usar e citar suas
fontes. Se estiver usando uma versão recente do Microsoft Word como processador de
texto, pode-se utilizar as ferramentas integradas para administrar as citações. Existem
ainda ferramentas da Internet que funcionam de forma similar ao Microsoft Word, como
o Endnote, o RefWorks e o Zotero.21 Mendeley e Zotero são gratuitos para todos os
seus usuários e permitem o acesso ao banco de dados a partir de qualquer
computador com um navegador web. Eles também permitem que os usuários insiram
rapidamente referências em seus documentos, ajustando automaticamente ao formato
do Chicago Manual of Style. No entanto, o escritor é responsável por verificar se todas
as referências são completas e corretas.
Se não conseguir localizar informações importantes para citar uma fonte, como a
editora ou a data, pode ser útil consultar o site WorldCat.org e realizar uma busca
utilizando o título.22 O WorldCat é uma rede on-line global de bibliotecas que cataloga
milhões de fontes e você poderá encontrar as informações que estão faltando. O site
também tem a capacidade de criar e exportar citações no estilo do Manual de Chicago.
Como sempre, verifique se a citação gerada está correta.
Além disso, o Google Scholar oferece acesso gratuito a milhares de recursos. O
mecanismo de busca permite aos usuários pesquisar como o Google pesquisa
normalmente, mais especificamente, para fornecer resultados para livros acadêmicos,
artigos e outros recursos. O Google Scholar funciona bem como software de
gerenciamento de referência e está disponível em Inglês, Espanhol, Francês e
Português.
33
Turnitin é uma outra ferramenta que você usará. Os professores exigem
submissão por Turnitin através do Moodle. O Turnitin ajuda os professores a identificar
plágio, mas não é um verificador do plágio; ele encontra similaridade no texto
submetido em relação ao que existe na Web, texto de alunos de antes, etc. Além dos
professores, os alunos também têm a capacidade de visualizar o relatório de
similaridade que Turnitin faz para cada apresentação (mas os estudantes não
conseguen ver os relatórios dos outros alunos). Os alunos também podem verificar
seus relatórios e, se eles carregaram seu trabalho antes do prazo de entrega, eles
podem carregar um trabalho revisto que produzirá um novo relatório de similaridade.
Os alunos deverão consultar o Centro de Aprendizagem para preocupações com
Turnitin e honestidade académica.
Mais informação
Depois de começar a escrever, podem surgir perguntas sobre como citar as
suas fontes. Há um excelente e conciso guia Writing with Sources: A Guide for
Students de Gordon Harvey,23 que pode sanar dúvidas comuns dos alunos, tais como
“qual a frequência com que deve ser citada uma única fonte dentro de um mesmo
parágrafo?” a “para parafrasear um autor, até que ponto as suas palavras devem ser
mudadas?” (dica: substancialmente), ou “quando seria apropriada a citação direta de
um autor, e quando não?”. É uma ótima fonte para quem deseja melhorar a sua
redação acadêmica.
34
CUADRO 1: EXEMPLOS DE NOTAS DE FIM DE TEXTO
Tipo de entrada Formato da nota de fim de texto Exemplo da nota de fim de texto
Livro com um autor
3 Nome(s) Sobrenome(s) do autor, Título do livro (Local de publicação: Editor, ano de publicação), página(s).
3 John M. Collins, Grand Strategy: Principles and Practices (Annapolis, Md: Naval Institute Press, 1973), 1-13.
Livro com dois ou três autores*
*Quatro autores ou mais, inclua o nome do
primeiro autor e “et al.”
1 Nome(s) Sobrenome(s) do primeiro autor, Nome(s) Sobrenome(s) do segundo autor e Nome(s) Sobrenome(s) do terceiro autor, Título do livro (Local de publicação: Editor, ano de
publicação), página(s).
1 Kenneth Shepsle y Mark Bonchek, Las fórmulas de la política: instituciones, racionalidad y comportamiento (México: Taurus/Centro de Investigación y Docencia Económicas, 2005), 45.
Capítulo de um livro com vários
autores
8 Nome(s) Sobrenome(s) do(s) autor(es) do capítulo, “Título do capítulo”, em Título do livro, ed.
Nome(s) Sobrenome(s) do(s) editor(es) (Local de publicação: Editor, ano de publicação), página(s).
8 Ciro Murayama Rendón, “Financiamiento a los partidos políticos: el nuevo modelo mexicano”, en Estudios sobre la reforma electoral 2007: hacia un nuevo modelo, coords. Lorenzo Córdova Vianello y Pedro Salazar Ugarte (México: Tribunal Electoral del Poder Judicial de la Federación, 2008), 261 -87.
Artigo de Periódico
4 Nome(s) Sobrenome(s) do(s) autor(es), “Título do artigo”, Nome do periódico vol. #, no. # (mês ano): página(s).*
*Não escreva “vol.” Só escreva o número do volume. Também, muitas vezes o periódico não tem número, mês, etc. Escreva o que tenha.
4 Leslie H. Gelb y Justine A. Rosenthal, “El ascenso de la ética en la política exterior: hacia un consenso de valores”, Foreign Affairs en español 3, no.
3 (julio-septiembre 2003): 1-6.
Artigo de Revista
9 Nome(s) Sobrenome(s) do(s) autor(es), “Título do artigo”, Nome da revista, data,
página(s).
9 Gabriel Zaid, "La fe en el progreso", Letras Libres,
noviembre 2004, 21.
Artigo de Jornal 3 Nome(s) Sobrenome(s) do(s) autor(es),
“Título do artigo”, Nome do jornal, data.
2 Miriam Posada García, "En riesgo, la existencia de cientos de agencias de viajes, alertan empresarios", La Jornada, 4 de noviembre de 2004.
Livro, Artigo de Periódico, Revista,
Jornal, etc. ENCONTRADO NA INTERNET
Siga o formato correspondente acima, seguido da URL no fim da nota. Não é preciso indicar a data de consulta. Se é encontrado numa base de dados como Proquest ou EBSCO, só é preciso escrever a URL da entrada principal do serviço. Por exemplo, http://www.proquest.com/
3 Mariana Perry Fauré, "Las fuerzas armadas de Chile y su proceso de integración a las operaciones de paz", UNISCI Discussion Papers, no. 21 (2009): 106-
19, acessado 8 de janeiro de 2014, http://www.proquest.com/.
8 Catherine E. Shoichet, “Chavez Supporters Take
Loyalty Oath as President Misses Inauguration”, CNN.com, January 11, 2013, acessado 6 de julho 2014, http://edition.cnn.com/2013/01/10/world/americaa/Venezuelachavez/indez.html?hpt=ila_c1 .
Página Web* *Lembre-se que um livro, artigo de periódico, etc.
encontrado em linha não é igual a uma página Web
12 Nome(s) Sobrenome(s) do(s) autor(es),* “Titulo da página”, Titulo do proprietário do site, data de modificação o acesso, URL
*Se não tem autor, use o proprietário do site.
12 Nações Unidas, “El Pacto Mundial”, acessado 2 de julho de 2014, http://www.un.org/es/globalcompact/.
Base de dados estatísticos
4 Nome da base de dados, URL (frase descritiva que indica a parte da base de dados consultada e um resumo da informação; data de consulta).
4 Dados do Banco Mundial, http://datos.banco mundial.org/indicador (Indicadores do Banco Mundial, despesa militar (% do PIB) na América Latina e Caraíbas, 1960-2010; consultado 8 de fevereiro de 2013).
Apresentação/ Palestra
8 Nome(s) Sobrenome(s) do palestrante, “Titulo da apresentação” (apresentação, Titulo do seminário, Local, data).
8 Daniel Masís, “Academic Citation” (apresentação, Advanced Research and Writing Workshop, Washington, DC, 2 de agosto de 2015).
Documentos públicos (Leis, censos, etc.)
Discrição e bom senso devem dictar quanto informação seja precisa para que um leitor possa localizar o material. Veja acima p. 28.
7 Senate Committee on Foreign Relations, The Mutual Security Act of 1956, 84th Cong., 2d sess., 1956, S. Rep. 2273, 9-10.
Tradução não oficial (por o CID)
Siga o formato acima conforme o tipo de entrada do documento traduzido. Escreva o titulo original, seguido de “trad. por o Colegio Interamericano de Defesa como” seguido do título traduzido. Mantenha os títulos de livros, periódicos, revistas, etc. na língua original.
2 William M. Darley, “War Policy, Public Support, and the Media” trad. por el Colegio Interamericano de Defensa como “Política de guerra, el apoyo público y los medios”, Parameters 35, no. 2 (verano 2005): 121-34.
35
CUADRO 2: EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS/CITAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
Tipo de entrada Formato da citação bibliográfica Exemplo da citação bibliográfica
Livro com um autor Sobrenome(s), Nome(s) do autor. Título do livro.
Local de publicação: Editor, ano de publicação.
Collins, John M. Grand Strategy: Principles and Practices. Annapolis, Md: Naval Institute Press, 1973.
Livro com dois ou três autores*
*Quatro autores ou mais, inclua o nome do
primeiro autor e “et al.”
Sobrenome(s), Nome(s) do primeiro autor, Nome(s) Sobrenome(s) do segundo autor e Nome(s) Sobrenome(s) do terceiro autor. Título do livro. Local de publicação: Editor,
ano de publicação.
Shepsle, Kenneth y Mark Bonchek. Las fórmulas de la política: instituciones, racionalidad y comportamiento. México: Taurus/Centro de Investigación y Docencia Económicas, 2005.
Capítulo de um livro com vários
autores
Sobrenome(s), Nome(s) do(s) autor(es) do capítulo. “Título do capítulo”. Em Título do livro, editado por
Nome(s) Sobrenome(s) do(s) editor(es), paginas inclusivas. Local de publicação: Editor, ano de publicação.
Murayama Rendón, Ciro. “Financiamiento a los partidos políticos: el nuevo modelo mexicano”. En Estudios sobre la reforma electoral 2007: hacia un nuevo modelo, coordinado por Lorenzo Córdova Vianello y Pedro Salazar Ugarte, 261 -87. México: Tribunal Electoral del Poder Judicial de la Federación, 2008.
Artigo de Periódico
Sobrenome(s), Nome(s) do(s) autor(es). “Título do artigo”. Nome do periódico vol. #, no. # (mês ano): página(s).*
*Não escreva “vol.” Só escreva o número do volume. Também, muitas vezes o periódico não tem informação sobre número, mês, etc.
Gelb, Leslie H. y Justine A. Rosenthal. “El ascenso de la ética en la política exterior: hacia un consenso de valores”. Foreign Affairs en español 3, no. 3
(juillet-septembre 2003): 1-6.
Artigo de Revista Sobrenome(s), Nome(s) do(s) autor(es). “Título
do artigo”. Nome da revista, data. Zaid, Gabriel. "La fe en el progreso". Letras Libres,
noviembre 2004.
Artigo de Jornal Sobrenome(s), Nome(s) do(s) autor(es). “Título
do artigo”. Nome do jornal, data.
Posada García, Miriam. "En riesgo, la existencia de cientos de agencias de viajes, alertan empresarios". La Jornada, 4 de noviembre de
2004.
Livro, Artigo de Periódico, Revista,
Jornal, etc. ENCONTRADO NA INTERNET
Siga o formato correspondente acima, seguido da URL no fim da nota. Não é preciso indicar a data de consulta. Se é encontrado numa base de dados como Proquest ou EBSCO, só é preciso escrever a URL da entrada principal do serviço. Por exemplo, http://www.proquest.com/
Perry Fauré, Mariana. "Las fuerzas armadas de Chile y su proceso de integración a las operaciones de paz". UNISCI Discussion Papers, no. 21 (2009):
106-19. Acessado 8 de janeiro de 2014. http://proquest.com/.
Shoichet, Catherine E. “Chavez Supporters Take
Loyalty Oath as President Misses Inauguration”. CNN.com, January 11, 2013. Acessado 6 de julho de 2014. http://edition.cnn.com/2013/01/10/world/americ as/Venezuela-chavez/indez.html?hpt=ila_c1
Página Web* *¡Lembre-se que um livro, artigo de periódico, etc.
encontrado em linha não é igual a uma página Web!
Sobrenome(s), Nome(s) do(s) autor(es).* “Titulo da página”. Titulo do proprietário do site. Data de modificação o acesso. URL
*Se não tem autor, utilize o proprietário do site.
Nações Unidas. “El Pacto Mundial”. Acessado 2 de julho de 2014. http://www.un.org/es/globalcompact/
Base de dados estatísticos
Nome da base de dados. URL (frase descritiva que indica a parte da base de dados consultada e um resumo da informação; data de consulta).
Dados do Banco Mundial. http://datos.banco mundial.org/indicador (Indicadores do Banco Mundial, despesa militar (% do PIB) na América Latina e Caraíbas, 1960-2010; consultado 8 de fevereiro de 2013).
Apresentação/ Palestra
Sobrenome(s), Nome(s) do palestrante. “Titulo da apresentação”. Apresentação, Titulo do seminário, Local, data.
Masís, Daniel. “Academic Citation”. Apresentação, Advanced Research and Writing Workshop, Washington, DC, 2 de agosto de 2015.
Documentos públicos (Leis, censos, etc.)
Discrição e bom senso devem dictar quanto informação seja precisa para que um leitor possa localizar o material. Veja acima p. 28.
U.S. Congress. Senate. Committee on Foreign Relations. The Mutual Security Act of 1956. 84th Cong., 2d sess., 1956. S. Rep. 2273.
Tradução não oficial (por o CID)
Siga o formato acima conforme o tipo de entrada do documento traduzido. Escreva o titulo original, seguido de “Traduzido por o Colegio Interamericano de Defesa como” seguido do título traduzido. Mantenha os títulos de livros, periódicos, revistas, etc. na língua original.
Darley, William M. “War Policy, Public Support, and the Media”. Traduzido por o Colegio Interamericano de Defesa como “Política de guerra, el apoyo público y los medios”. Parameters 35, no. 2 (verano 2005): 121-34.
Para mais exemplos: http://www.chicagomanualofstyle.org/tools_citationguide.html
36
Capítulo 6: Editar o que foi Escrito
A importância de fazer uma edição
Terminou finalmente de escrever seu ensaio, certo? Bem, ainda não
completamente. Embora possa ser tentador imprimir e mandar logo o seu primeiro
trabalho, isso não é, de forma alguma, recomendado (e poderia produzir um resultado
abaixo do satisfatório). Prosseguir no processo de escrita permitirá que você se
beneficie ainda mais do trabalho feito nas fases anteriores e otimize o seu trabalho nos
passos que chamamos de “editar para o efeito desejado”.
Você pode se perguntar: “Por que eu deveria dedicar tempo a esta fase final, se
já dediquei tantas horas no desenvolvimento do meu texto?” Neste ponto você pode
estar se sentindo efetivamente cansado, depois de ter passado pelas duas primeiras
fases do processo de produção do texto e, com certeza, há outras demandas para seu
tempo, quer como estudante ou como profissional. Apesar de tudo, a fase de edição
deve permanecer como uma prioridade em seu “checklist” do processo de escrita.
Para entender sua importância é necessário considerar o processo da
comunicação, como um todo, no contexto de segurança e defesa. Consegue se
lembrar (ou pelo menos imaginar) uma situação em que a autoridade que deveria
tomar decisão acabou não aceitando as informações estratégicas de um assessor, que
teria sido muito válida, não fosse principalmente a má preparação, a articulação
deficiente ou os argumentos desorganizados? Pense agora sobre como a situação
poderia ter sido diferente se este mesmo assessor, um pouco mais bem preparado,
tivesse dedicado uma parcela maior de tempo para completar a mesma análise
estratégica e, desse modo, tivesse editado mais cuidadosamente a estrutura das suas
ideias e, depois, detalhadamente, aprimorado o seu discurso a fim de assessorar mais
efetivamente a autoridade que tomaria a decisão, exercendo, como deveria, uma maior
influência.
A fase da edição ajudará a ter certeza de que está efetivamente comunicando as
suas ideias, permitindo concentrar a sua atenção nos critérios de avaliação a serem
utilizados pelo seu público-alvo. Em termos práticos, a edição será excelente para
aperfeiçoar suas futuras comunicações estratégicas como assessor de alto nível em
assuntos de segurança hemisférica e defesa.
37
Dicas úteis à sua autoedição
Abaixo são apresentadas várias dicas que serão de grande ajuda quando for
reexaminar e aperfeiçoar o seu texto, antes de procurar ajuda dos colegas, do seu
mentor e, em último caso, do seu professor/avaliador. É importante notar que estas
dicas estão correlacionadas, portanto, devem ser lidas todas antes de serem aplicadas
isoladamente ao processo de edição do texto.
Dica 1: Distancie-se um pouco da sua primeira versão.
A maior parte dos que escrevem costuma estar muito próximo de seu texto ao
terminar o estágio de redação. Assim, é uma excelente ideia "dar um tempo" para o
texto, a fim de permitir que tanto o autor quanto o texto "descansem" um pouco.24 Dar
certa distância permitirá que retorne com uma perspectiva "renovada", que muito
provavelmente servirá para melhorar a qualidade da edição.25
Muitos especialistas na produção de texto sugerem que se deve esperar pelo
menos um dia, antes de começar a editar o texto. Mas no contexto do Colégio
Interamericano de Defesa, pode ser que não tenha muito tempo disponível para isto,
dependendo de quando começou e terminou as duas primeiras etapas do processo de
redação. Mesmo que esteja com uma programação apertada, faz sentido “dar um
tempo”, afastando-se do texto. Dedique-se a uma atividade física ou passe alguns
momentos agradáveis com a família ou com os amigos. E tente não pensar muito sobre
o texto enquanto ele "descansa."
Dica 2: Leia o texto em voz alta e revise-o de diferentes formas.
Outra dica útil para uma edição efetiva é ler o texto em voz alta. O ato de
enunciar e ouvir as próprias palavras que escreveu ajuda o cérebro a processar de
forma diferente de quando se lê as mesmas palavras impressas ou na tela do
computador. Leitura em voz alta tende a chamar a atenção para falhas na estrutura do
texto e para partes com redação confusa ou potencialmente irrelevantes ou não
relacionadas com o assunto do texto.
Uma boa sugestão é tentar formas alternativas de leitura, a fim de "ajudar a
mudar a marcha do seu cérebro" durante o processo de edição.26 Por exemplo,
imprimir o texto e editar a cópia com uma caneta ou marcador, antes de voltar ao
teclado do computador para a consolidação final da edição, é uma opção. Também
38
pode ser útil trabalhar em outra sala da casa ou em outro andar do Colégio, para
propiciar ao cérebro uma mudança de cenário.
Dica 3: Tenha uma “visão geral”
Como deve ter percebido, editar o seu trabalho é uma tarefa importante, mas
potencialmente longa. Ao organizar este processo, no entanto, uma boa dica é
começar por rever a "visão geral" do texto, como discutido em guias como Tongue and
Quill27 e recursos do Online Writing Center de Purdue University.28 Nesse sentido, é útil
colocar-se no lugar de um leitor que nunca tenha ouvido falar sobre o assunto que está
sendo apresentado no texto.
Abaixo apresentamos um checklist desta “visão geral” com perguntas que
ajudarão na revisão do seu texto. Como pode notar, várias questões coincidem com
determinados elementos dos critérios de seu ensaio de avaliação. Isso ressalta a
importância desta revisão para que possa alcançar o seu público-alvo.
Perguntas relativas à sequência e coerência geral
É possível identificar rapidamente no texto as questões centrais e os principais
argumentos?
É possível enxergar uma clara correlação entre a introdução do texto e sua
conclusão?
Pode facilmente seguir a estrutura que está implícita no texto?
É possível identificar um fluxo coerente de ideias no transcorrer do texto, mesmo
ao ler somente a introdução e a conclusão ou a primeira e a última sentença de
cada parágrafo?
Existe alguma parte do texto que pareça estar fora de sequência, inapropriada ou
irrelevante para os argumentos primários e questões principais?
Perguntas relativas ao equilíbrio geral dos argumentos
É possível identificar argumentos que estejam supervalorizados ou
subvalorizados em termos de espaço relativo ou em termos da qualidade das
provas oferecidas em apoio aos mesmos?
É possível identificar algum argumento de defesa que descaracterize ou
simplifique demais o ponto fraco de um argumento para tentar fortalecer outro?
39
É possível encontrar alguma falácia lógica no trabalho ou identificar premissas
apresentadas sem a devida fundamentação?
Dica 4: Lembre-se do seu público, reexamine as expectativas da tarefa e os critérios de
avaliação.
Em muitos ambientes profissionais, é difícil saber o critério implícito com base no
qual a qualidade do seu trabalho será avaliada e julgada. Felizmente, este não é o caso
no Colégio Interamericano de Defesa. Como discutido em seções anteriores deste
guia, tentamos criar um sistema claro e transparente para seus trabalhos individuais,
de forma que todo aluno saiba todos os detalhes sobre a tarefa que lhe é atribuída e os
critérios de avaliação que serão utilizados, antes mesmo do início da fase inicial de pré-
redação.29
Lembre-se de reexaminar a atribuição original da tarefa e/ou os critérios de
avaliação específicos durante os últimos estágios do processo de redação. Um
descuido aqui pode ser grave. Você deve desenvolver uma lista completa dos critérios
estabelecidos que precisem ser seguidos para obter uma excelente avaliação do seu
texto. Por exemplo, ao adaptar os critérios de avaliação de uma "Resenha Crítica" a um
formato de checklist mais gerenciável, encontrará perguntas de sondagem para
“interrogar” ou fazer perguntas difíceis ao seu texto.
Perguntas relativas à “Análise e Avaliação”
Delimitou (ou focou) claramente seu texto de forma a tratar das questões centrais
que foram pedidas para este trabalho?
Escolheu critérios claros e adequados para avaliar sistematicamente os
argumentos com base na literatura atribuída, nas fontes complementares
relevantes e em seus próprios conhecimentos prévios?
Identificou e qualificou devidamente os principais argumentos e pressupostos da
literatura proposta, comparando e avaliando criticamente cada um deles em
relação aos seus critérios estabelecidos?
Perguntas relativas à “Síntese”
Categorizou e sintetizou sucintamente os principais argumentos da literatura
utilizada?
40
A sua análise comparativa ajudou a pensar sobre o tema selecionado de forma
diferente e conseguiu efetivamente produzir generalizações articuladas e
inovadoras?
Perguntas relativas à “Organização e Estilo”
Começou o texto com uma introdução clara, concisa e que auxilia o leitor a focar
no tema central da sua redação?
O texto contém uma conclusão sucinta que efetivamente resume os pontos
principais?
Foi utilizada uma ordem lógica que dê sequência às diversas partes do texto?
Eliminou as “frases/sentenças perdidas” e parágrafos que não estavam ligados
ao tema central proposto?
O texto foi produzido de modo a que as ideias fluíssem de uma maneira
coerente para o leitor, comunicando suas ideias de forma sucinta e eficaz?
Perguntas relativas à “Bibliografia e Fontes de Consulta”
Confirmou todas as citações, assegurando que contêm (quando disponível) o
nome do autor, artigo/publicação, data da edição e página ou endereço na
Internet?
Citou devidamente todas as fontes e referências de fontes designadas e
suplementares necessárias aos seus argumentos e análise?
Demonstrou, por meio das citações, de que maneira as informações apresentadas
são pertinentes para os principais argumentos e que as fontes são confiáveis para
referenciar suas abordagens? (inclua estas informações todas as vezes que incluir
uma nova fonte)
Abordou questões ligadas ao que apresentam os autores escolhidos e apresentou
argumentos alternativos potenciais?
Depois de “interrogar” cuidadosamente o texto com estas perguntas (bem como
outras que por ventura fizer), estará pronto a fazer a edição estrutural. Salve uma cópia
revisada em seu computador e aborde as partes específicas que precise ser
complementadas, eliminadas, adaptadas ou mudadas para outras partes do texto, em
decorrência da revisão.30
41
Dica 5: Revise a “fachada” antes de entregar a sua versão.
A etapa final do processo de autoedição é lenta e deve estar voltada para os
detalhes finais, ou seja, a "fachada" de sua redação. Esta etapa deve seguir a da
revisão da "visão geral" e a do reexame das expectativas do público (os detalhes do
que foi pedido para esta tarefa e os critérios de avaliação). Esta etapa é uma parte
importante de sua apresentação final e vai além da verificação feita pelo seu
computador com a ferramenta "checar gramática". As questões abaixo podem ajudar
dar uma última lapidada no texto antes passar aos outros para revisão.
Questões de coerência no parágrafo e sequenciamento
É possível identificar facilmente a sentença com o tópico/tema de cada parágrafo?
É possível afirmar que cada parágrafo contém apenas uma ideia principal?
Há frases ou expressões que parecem estar fora de sequência, inadequadas,
irrelevantes ou sem relação com o parágrafo?
Pode identificar claras transições entre parágrafos e ideias principais?
Questões de ortografia, gramática e formato
É possível identificar erros de ortografia ou palavras inadequadas dentro do seu
texto?
Utilizou letras maiúsculas e minúsculas de forma correta e atentou para a regência
verbal e concordâncias verbal/nominal em todo o seu texto?
Há alguma citação ou referência a outros autores que não estejam citados
apropriadamente de acordo com o estilo adotado do Manual de Chicago?
Faça todos os ajustes necessários durante a revisão final. Agora que já usou
todas estas dicas para autoeditar seu texto, seria interessante receber um construtivo
feedback externo sobre seu texto.
A importância da revisão feita pelos seus colegas – Revisão por Pares
Uma das formas mais úteis de feedback externo que se pode receber–e muitas
vezes pouco utilizada tanto por alunos como por profissionais–é a revisão por pares. O
manual Tongue and Quill exorta os militares a "lutar por um feedback", ou seja, buscar
novos olhos e novas perspectivas de seus pares e superiores para melhorar a
qualidade de seus textos, apresentações orais e comunicações.31 Um requisito dessa
42
prática é que, ao receber novas ideias de outras pessoas que sejam incorporadas ao
texto, é necessário “citar” (com uma nota de fim de texto) a origem da ideia. Por
exemplo, a nota poderia indicar: “Esta ideia (com descrição curta) foi levantada durante
uma conversa (ou feedback) com o Cel. Smith, assessor do CID, 15 de setembro de
2012.”32
O processo não é fácil e é preciso ter coragem (e também confiança mútua)
para submeter seu trabalho à revisão crítica. A base para receber um feedback é ter a
mente aberta e ser capaz de aceitar críticas. Não receba os comentários como se
tivessem cunho pessoal, ainda que estes comentários estejam atacando a sua
“criação”. Aceitar o feedback de boa vontade e usá-lo construtivamente é parte do
processo de desenvolvimento de um produto de qualidade.33
OBS.: Durante o “workshop” de pesquisa acadêmica e redação
analítica/produção escrita, associado com este guia, examinaremos sistematicamente
os diferentes aspectos de sua redação e teremos a oportunidade de comentar o seu
trabalho e o de seus pares.
Aqui estão alguns pontos a serem lembrados quando participar do processo de
revisão por pares:
Um dos principais objetivos de qualquer atividade de revisão por pares é ajudar
todos no grupo a se sentirem mais a vontade para compartilhar seus textos. Por
esta razão, quando for um revisor, é muito importante oferecer comentários
construtivos e positivos ao autor. Não aborde o texto de alguém como se fosse
um problema que precisa ser corrigido, mas sim como uma pedra preciosa que
pode ser lapidada.
Como revisor, evite comentários abertamente negativos sobre qualquer um dos
textos que chegarem às suas mãos. Você poderá, certamente, pedir
esclarecimentos ou expressar que não entendeu o lido, mas deve fazer isso de
uma forma positiva (por exemplo, "Percebo que você não concorda com o autor
sobre este ponto, mas não estou entendendo completamente o seu raciocínio",
em vez de "não tenho a menor ideia do que você está querendo dizer aqui",
ou ”Isso não faz o menor sentido"). Tome como "Regra de Ouro" o seguinte:
analise os textos de seus pares como gostaria que analisassem o seu.
43
Não peça desculpas pelo seu texto e, no outro extremo, tente não ficar na
defensiva.
Lembre-se de que a opinião de alguém é simplesmente algo a ser considerado.
Os seus comentários e os comentários de seus colegas destinam-se a ajudar e a
reforçar a qualidade do seu texto, mas em última análise cabe ao autor realizar as
revisões ou mudanças antes da apresentação final.
Após a conclusão da autoedição, da revisão dos colegas e de sua leitura final,
você agora está pronto para, finalmente, apresentar seu trabalho bem elaborado.
Conclusão
Congratulações! Tendo dedicado suficientes tempo e energia intelectual
revisando as dicas e recomendações do Guia de Redação do CID, você terá reforçado
suas habilidades de pesquisa e escrita, além de elevar suas habilidades comunicativas.
Seu investimento lhe será muito útil durante seu curso no Colégio, bem como em toda
a sua carreira profissional.
ANEXO A: COMPARAÇÃO ENTRE OS TEXTOS INDIVIDUAIS SOLICITADOS NO CID
Documento
de Decisão
Resenha
Crítica
Resumo
de Opinião
Informe Reflexivo Ensaio Reflexivo
TÓPICO
Apresentado como um problema a ser resolvido no âmbito de um estudo de caso relacionado com leituras do curso, pesquisas gerais e sessões plenárias.
Apresentado como uma questão a analisar no contexto das leituras do curso, de extensas pesquisas e das sessões plenárias.
Apresentado como uma posição a ser tomada sobre uma questão, com ênfase principal na análise lógica e argumentação.
Apresenta as lições aprendidas a partir de uma atividade acadêmica, enquadrando reflexões pessoais em termos de objetivo do evento.
Apresenta as lições aprendidas a partir de uma atividade acadêmica, integrando reflexões pessoais com os objetivos do evento e de conteúdo do curso (leituras).
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Define e delimita claramente o problema.
Identifica os principais pressupostos, fatos e critérios de avaliação relevantes para o problema.
Interroga todos os elementos disponíveis e claramente sintetiza as conclusões pertinentes e as lições.
Desenvolve e avalia os cursos alternativos de ação, com rigor e nuance crítica.
Formula uma posição muito clara e sucinta para resolver o problema.
Defende uma decisão com provas diversas e convincentes.
Enquadra um argumento muito persuasivo para convencer o Público Alvo a acompanhar o curso de ação escolhido.
Delimita claramente a questão selecionada e analisa as mais sutis nuances.
Identifica critérios muito claros para analisar e avaliar os argumentos.
Compara e contrasta os argumentos relevantes, identificando os pressupostos orientadores com grande profundidade e complexidade.
Sintetiza as generalizações de modo inovador e muito razoável na análise comparativa das leituras e recursos.
Define claramente e delimita o assunto, demonstrando profunda compreensão do tema.
Emprega técnicas excelentes na argumentação lógica e raciocínio para resolver todos os principais aspectos da questão.
Enquadra uma convincente e bem fundamentada argumentação para defender a posição sobre o assunto.
Demonstra elevada compreensão dos conteúdos das atividades / eventos relevante.
Delineia habilmente 2-4 lições aprendidas (no mínimo 2, máximo de 4) relacionadas com as atividades atribuídas e fornece vários detalhes importantes e/ou ideias para cada um.
Habilmente reforça os objetivos especificados de aprendizagem e temas centrais atribuídos da atividade acadêmica/evento.
Integra habilmente auto-reflexão crítica para cada lição aprendida e analisa com grande profundidade e nuance como temas principais atividades relacionam-se especificamente ao conhecimento anterior ou experiências pessoais.
Demonstra elevada compreensão dos conteúdos da atividade/evento relevante.
Habilmente delineia 2 a 4 lições aprendidas relacionadas com as atividades atribuídas e fornece vários detalhes relevantes e/ou ideias para cada um.
Habilmente reforça os objetivos especificados de aprendizagem e temas acadêmicos centrais atribuídos pela atividade/evento.
Habilmente integra auto-reflexão crítica para cada lição aprendida e analisa com grande profundidade as nuances de como os temas das principais atividades relacionam-se especificamente ao conhecimento ou experiências pessoais.
Documento
de Decisão
Resenha
Crítica
Resumo
de Opinião
Informe Reflexivo Ensaio Reflexivo
PÚBLICO
ALVO
Uma autoridade com
poder de decisão
definido para cada caso,
Professor
Público
Acadêmico,
Professor
Qualquer público,
Professor
Professor, pares Professor, burocratas
ORGANIZAÇÃO
E ESTILO
Seqüência lógica aplica-se ao longo do texto.
Demonstra excelente coerência e foco.
Apresenta de forma clara e concisa a introdução e a conclusão.
Sequencia lógica aplica-se ao longo do texto.
Demonstra excelente coerência e foco.
Formula uma posição muito clara e sucinta sobre o tema.
Sequência lógica aplica-se ao longo do texto.
Demonstra excelente coerência organizacional e utilização de transições.
Introdução e conclusão são claras, completas e complementares.
Demonstra excelente coerência e foco.
REFERÊNCIAS
E FONTES
Cita muitas fontes com crédito e atuais, além de abordar todas as leituras relevantes do curso e conteúdos amplos.
Sempre mostra uma compreensão profunda dos principais argumentos discutidos.
Cita muitas fontes com crédito e atuais, além de abordar todas as leituras relevantes do curso e conteúdos amplos.
Demonstra uma compreensão profunda dos principais argumentos discutidos.
Cita várias fontes relevantes que apoiam largamente a lógica da posição adotada.
Como desejado, cita fontes pertinentes para apoiar as lições aprendidas.
Habilmente enquadra e emprega múltiplas citações relevantes a partir de leituras, artigos acadêmicos, adicionais e / ou de discussões plenárias ou em grupo.
Emprega apropriadamente o formato previsto no CID e, com poucas exceções, o estilo Chicago de citações.
ANEXO B: FOLHAS DE EXERCÍCIO PARA PESQUISA E REDAÇÃO
FOLHA DE EXERCÍCIO 1: O ARGUMENTO FOLHA DE EXERCÍCIO 2: TABELA DA PESQUISA PARA O DOCUMENTO DE
OPINIÃO FOLHA DE EXERCÍCIO 3: PESQUISA EM BASE DE DADOS ON-LINE E
BIBLIOTECA FOLHA DE EXERCÍCIO 4: TABELA DE PESQUISA DO DOCUMENTO DE
DECISÃO
FOLHA DE EXERCÍCIO 5: INSTRUÇÕES DO EXERCÍCIO DE REVISÃO POR PARES
FOLHA DE EXERCÍCIO 6: LISTA PARA REVISÃO POR PARES: DOCUMENTO DE DECISÃO
FOLHA DE EXERCÍCIO 7: LISTA PARA REVISÃO POR PARES: ENSAIO REFLEXIVO*
FOLHA DE EXERCÍCIO 8: LISTA PARA REVISÃO POR PARES: RESENHA CRÍTICA*
FOLHA DE EXERCÍCIO 9: TABELA DE PESQUISA DO ENSAIO REFLEXIVO*
FOLHA DE EXERCÍCIO 10: TABELA DE PESQUISA DA ANÁLISE CRÍTICA*
* Recursos para revisão: Não é exigida a entrega de Folhas de Exercício.
FOLHA DE EXERCÍCIO 1: O ARGUMENTO
Nome:________________________________________ País
_________________
Um argumento sólido deverá conter os seguintes elementos:
1) Afirmação:
Trata-se de uma sentença declarativa ou afirmação sobre a questão. Por exemplo:
"Os carros da Toyota são veículos seguros”. Em redação acadêmica, pode ser também
denominada tese.
2) Evidências:
São fatos que apoiam a sua afirmação. Por exemplo: "Uma pesquisa realizada em
2009 sobre as 20 marcas principais em termos de venda de automóveis mostrou que a
Toyota tinha a terceira melhor classificação, em termos de segurança”.
3) Justificação:
É o que torna seus fatos relevantes para a afirmação que está fazendo. Por
exemplo:: "Os resultados da pesquisa provêm de testes realizados em veículos que foram
feitos usando efetivamente os padrões da linha de produção e não simplesmente uma
avaliação do desenho e especificações da produção”.
4) Qualificação:
São as condições em que sua afirmação é válida. Por exemplo: "Os resultados são
baseados em amostras obtidas dos veículos produzidos para o mercado norte-americano e
podem não refletir o desempenho em outras regiões”.
FOLHA DE EXERCÍCIO 2: TABELA DA PESQUISA PARA O DOCUMENTO DE
OPINIÃO
Nome:________________________________________ País
_________________
Argumento: Forneça abaixo um breve resumo de suas afirmações.
Instruções: Para cada categoria, identificar as fontes de informação relevantes
para a sua pesquisa e colocar as referências das notas de fim na coluna de "Fontes".
Na coluna de "Resumo", fornecer uma breve descrição dos dados acessados e explicar
sua relevância.
Categoria Resumo Fonte (notas de fim no
Chicago Style)
Contexto geral
ou antecedentes
de sua opinião
Sustentação de
seu argumento
Evidência
documentada e
justificação (no
1)
Sustentação de
seu argumento
Evidência
documentada e
justificação (no
2)
Sustentação de
seu argumento
Evidência
documentada e
justificação (no
3)
Limitações/
desafios à sua
opinião,
argumentos e
pressuposições
Qualificações
para no 1, no 2,
no 3
FOLHA DE EXERCÍCIO 3: PESQUISA EM BASES DE DADO ON-LINE E
BIBLIOTECA
Nome:________________________________________ País
_________________
SEÇÃO 1 – Folha de Exercício 3
Instruções: Identificar 3+ temas que gostaria de pesquisar mais para ajudá-lo a
desenvolver, analisar e avaliar cursos de ação para o seu Documento de Opinião.
Examinar o cenário geral de casos no plano de ensino/ diretiva e considerar
cuidadosamente suas aplicações nacionais e regionais. Que informações seriam mais
úteis para aumentar o seu conhecimento do contexto, elaborar cursos de ação,
determinar critérios de avaliação e fazer recomendações estratégicas? Talvez seja
necessário pesquisar normas jurídicas específicas, relacionamentos civil-militares,
critérios de avaliação ou casos de crise políticas em outros contextos. Escolher temas
que despertem seu interesse e mereçam ser mais pesquisados. Será necessário que
faça pesquisa de temas selecionados usando diversas bases de dados on-line
disponíveis no Colégio.
Tema da Pesquisa
(O que irá pesquisar?)
Relevância do Tema para o Documento
de Decisão
(Por que escolheu este tema?)
SEÇÃO 2 - Folha de Exercício 3
Instruções: Fornecer o número de referência da biblioteca e a citação no
Chicago Style de no mínimo cinco livros, relacionados com tema, que tentará retirar
como empréstimo da biblioteca da NDU (usando o catálogo on-line).
Número de Referência da
Biblioteca
Citação no estilo do Manual de Chicago
(formato de Notas de Fim do Texto)
SEÇÃO 3 - Folha de Exercício 3
Instruções: Fornecer a citação no Chicago Style (incluindo o endereço na Internet em hyperlink) para os recursos
on-line acessados a partir de no mínimo 6 bases de dados listadas na página da biblioteca do CID. No mínimo, 2 fontes
devem ser acessadas pelo site MERLN.
Nome da Base de
Dados
Resumo das Informações Acessadas /
Relevância para os Temas da Pesquisa
Citação no estilo do
Manual de Chicago
(Formato de notas de fim)
1)
2)
3)
Nome da Base
de Dados
Resumo das Informações Acessadas /
Relevância para os Temas da Pesquisa
Citação no Estilo do
Manual de Chicago (em formato
de nota de fim do texto)
4)
5)
6)
FOLHA DE EXERCÍCIO 4: TABELA DA PESQUISA PARA O DOCUMENTO DE
DECISÃO
Nome: ________________________________________ País
_________________
Tarefa de Decisão: Fornecer um breve resumo do seu trabalho de decisão.
Instruções: Identificar os critérios de avaliação ou marcos de referência que
utilizará para avaliar os diferente cursos de ação e explicar sucintamente o raciocínio/
relevância para a sua escolha.
Critério de Avaliação no 1
1)
Critério de Avaliação no 2
2)
Critério de Avaliação no 3
3)
Instruções: Identificar /explicar múltiplos cursos de ação (COAs) e depois
resumir e documentar as fontes de seus dados (em formato de notas de fim). Use as
colunas de “Categoria” e “Resumo” para esclarecer como as fontes sustentam,
desafiam ou condicionam cada um de seus COAs. Certifique-se de aplicar seus
critérios de avaliação ao considerar a relevância das fontes.
CURSO DE AÇÃO NO 1
1)
Categoria Fonte (Notas de Fim no Chicago
Style) Resumo
Contexto
geral ou
antecedentes
Apoio para
o
COA no 1
Baseado
nos critérios
de
avaliação
Evidências
e
justificação
Desafios ao
COA no 1
Baseado
nos critérios
de
avaliação
Evidências
e
justificação
CURSO DE AÇÃO NO 2
2)
Categoria Fonte (Notas de Fim no Chicago
Style) Resumo
Contexto
geral ou
antecedentes
Categoria Fonte (Notas de Fim no Chicago
Style) Resumo
Apoio para
o
COA no 2
Baseado
nos critérios
de
avaliação
Evidências
e
justificação
Desafios ao
COA no 2
Baseado
nos critérios
de
avaliação
Evidências
e
justificação
CURSO DE AÇÃO No 3
3)
Categoria Fonte (Notas de Fim no
Chicago Style) Resumo
Contexto
geral ou
antecedentes
Apoi
o para o
COA no 3
Base
ado nos
critérios de
avaliação
Evidê
ncias e
justificação
Cate
goria
Fonte (Notas de Fim no
Chicago Style) Resumo
Desa
fios ao
COA no 3
Base
ado nos
critérios de
avaliação
Evidê
ncias e
justificação
Instruções: Identificar e explicar o COA recomendado (com base em sua
pesquisa e aplicação dos critérios de avaliação selecionados).
Curso de Ação Recomendado
FOLHA DE EXERCÍCIO 5: INSTRUÇÕES PARA O EXERCÍCIO DE REVISÃO POR
PARES
1. Favor ler cuidadosamente as seguintes instruções antes de começar o seu trabalho em grupo.
2. No âmbito de seus grupos de trabalho e seguindo as instruções de seu facilitador, todos serão instruídos a completar a seção Pré-Revisão da Folha de Exercício (na última página deste pacote). Quando terminar, seu facilitador recolherá temporariamente todas as Folhas de Exercícios.
3. O facilitador reforçará as regras básicas, prazos e expectativas para a atividade de revisão por pares e dividirá o seu grupo de trabalho em subgrupos designados.
4. Quando todos estiverem prontos, o facilitador enviará os subgrupos para as salas de seminário. Terá então no máximo 20 minutos para realizar as seguintes tarefas:
a. Encontrar espaço adequado no Colégio para as discussões de seu subgrupo.
Cada pessoa deve levar 4 cópias de seu ensaio, 5 a 10 folhas de papel
em branco, canetas e um relógio (ou telefone) para marcar o tempo.
b. Intercambie cópias de sua análise crítica com o subgrupo de forma que cada um tenha uma cópia de seu próprio ensaio e uma de cada um dos colegas.
c. Faça um cronograma para o seu subgrupo, dividindo equitativamente o tempo de revisão entre os colegas e levando em conta o prazo da atividade, o almoço e um intervalo de 15 minutos, os quais deverão ser previsto com base no consenso do subgrupo.
d. Envie um representante para falar com o facilitador (que esperará na sala de seminário) para buscar obter aprovação do local e proposta de horário de seu subgrupo.
O facilitador irá se revezar entre os subgrupos durante toda a atividade
para verificar o progresso e também responder às perguntas que possam
surgir.
e. Prepare-se para a atividade de revisão por pares. Se necessário, vá rapidamente ao banheiro ou ao bebedouro. Pode ser útil também ler novamente as instruções.
5. Para dar início à primeira revisão por pares em seu subgrupo, um voluntário deve confirmar que todos têm uma cópia de seu ensaio. Depois disso, sem quaisquer comentários ou desculpas introdutórias, o voluntário lerá seu ensaio em voz alta para os outros colegas. Todos devem ouvir cuidadosamente e evitar fazer comentários (a não ser que não estejam conseguindo ouvir o leitor). Durante a leitura, os ouvintes devem tomar notas para comentários posteriores na própria cópia do ensaio e/ou
em outra folha de papel. Ambos serão entregues ao escritor como parte do feedback dos colegas.
6. Quando terminar a leitura, o escritor então deverá pedir feedback oral de seus colegas de grupo. O escritor deverá fazer no mínimo uma pergunta de cada uma das categorias, mas pode repetir as categorias e começar em qualquer sequência. Não há uma ordem específica para a resposta dos colegas, mas é importante recordar que a participação ativa é crucial para o processo de revisão por pares.
O escritor é responsável por marcar o tempo, a não ser que tenha delegado esta
tarefa a outro membro do grupo.
Quando o tempo estiver quase acabando, o escritor que acabou de apresentar
seu trabalho deve recolher as cópias de seu ensaio com os colegas, juntamente com
qualquer outro feedback adicional. O escritor então levará alguns momentos para
revisar brevemente os comentários e sugestões escritas feitos pelos colegas do grupo.
7. As etapas 6 e 7 devem ser repetidas até que todos os membros do grupo tenham apresentado seu trabalho.
8. Às 1230 (ou outro horário previsto), se todos os membros já tiverem compartilhado com os colegas do grupo, faça um intervalo de 15 minutos.
9. Às 1245 (ou outro horário previsto), todos devem estar de volta na sala de seminário, juntando-se ao grupo de trabalho original.
10. O facilitador então conduzirá um breve exercício de relatos da Atividade de Revisão por pares e devolverá sua Folha de Exercícios Individual. Nesse momento, terá então a chance de completar a Pós-Revisão.
Observações adicionais a serem consideradas:
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------
O objetivo principal da atividade de revisão por pares é ajudar a todos a se sentirem
mais à vontade para compartilhar o que escreveram. Por essa razão, é muito importante
oferecer comentários construtivos e positivos ao escritor/ leitor quando for o revisor. Não
aborde o ensaio de ninguém como um problema que precisa se corrigido, mas antes como
um instrumento que pode ser aperfeiçoado.
Membros do grupo:
Evite fazer comentários ostensivamente negativos sobre o ensaio. Poderá
certamente pedir esclarecimentos ou expressar dúvidas, mas faça isso de forma positiva
(ex. “Sinto que discorda do autor nesse ponto, mas não entendi direito o seu raciocínio”,
em vez de “Não faço ideia do que está querendo dizer aqui”, ou “Isso não faz nenhum
sentido”). Para adaptar a “Regra de Ouro”, responda ao ensaio de seus colegas como
gostaria que respondessem ao seu.
Escritores:
Escutem cuidadosamente os comentários do grupo. Não se desculpe pelo seu
texto e tente não ficar na defensiva. Lembre-se que não há respostas erradas, apenas
diferentes. Os comentários de seus colegas visam a ajudá-lo a aperfeiçoar o seu texto
antes da apresentação final.
FOLHA DE EXERCÍCIO DE REFLEXÃO INDIVIDUAL: EXERCÍCIO DE EDIÇÃO
E REVISÃO POR PARES
Nome do escritor:
___________________________________________________
COMENTÁRIOS PRÉ-REVISÃO: Completar antes de sua atividade de revisão
por pares
1) Anotar o que acredita serem os pontos fortes de seu ensaio. Quais são as suas melhores ideais?
2) Escrever os elementos ou aspectos sobre os quais ainda não tem certeza em seu ensaio.
COMENTÁRIOS PÓS-REVISÃO: Completar após a atividade de revisão por
pares
1) Resuma as contribuições mais importantes do grupo para esta sessão.
Liste no mínimo três mudanças que pretende fazer em seu ensaio com base no
feedback dos colegas.
FOLHA DE EXERCÍCIO 6: LISTA PARA REVISÃO POR PARES: DOCUMENTO DE
DECISÃO
Categorias de Perguntas para Revisão por Pares (faça 2 ou mais de cada categoria)
Perguntas relacionadas com “Impressões Pessoais”
Que aspectos realmente funcionaram no meu ensaio? (O que mais gostou sobre ele?)
Que elementos o surpreenderam em meu ensaio? Por quê? Que argumentos ou aspectos gostaria conhecer mais a fundo? Que perguntas tem a respeito do meu ensaio? Em sua opinião, qual é o ponto mais importante ou persuasivo do meu ensaio? O que considera mais característico em termos do meu estilo de redação?
Perguntas relacionadas com “Organização e Estilo”
Minha introdução foi clara o suficiente e ajudou criar o enfoque do meu ensaio?
Minha conclusão foi contundente e resumiu com eficácia as minhas constatações?
Foi fácil rastrear o roteiro interno e seguir a estrutura lógica do meu ensaio?
Consegui eliminar todas as frases soltas e parágrafos extras, sem relação com os
argumentos chave?
O ensaio fluiu com coerência e de que forma conduzi os leitores com as minhas
transições?
Perguntas relacionadas com “Questões e Critérios Chave”
De que forma focalizei meu ensaio nas questões centrais desse trabalho?
Consegui identificar todas as principais questões contextuais relevantes para o
meu ensaio?
Os critérios que uso para avaliar os cursos de ação foram suficientemente claros
e adequados?
Consegui esclarecer minhas premissas e estas foram adequadas para o
desenvolvimento dos critérios?
Perguntas relacionadas com “Desenvolvimento de Cursos de Ação (COA)”
Desenvolvi cursos de ação (COAs) suficientemente inteligíveis e críveis?
Apresentei provas e evidências suficientes para cada um dos COA discutidos no
ensaio?
Fui bem sucedido em comparar e avaliar de forma crítica os COA em relação aos
critérios selecionados?
Os argumentos, evidências e análises gerais apresentadas aqui são equilibrados?
Consegui categorizar e resumir constatações relevantes para cada um dos meus
COAs?
Perguntas relacionadas com “Persuasão”
Qual foi o nível de persuasão de minhas recomendações para o curso de ação
proposto?
Em sua opinião que grupos foram mais/menos influenciados por meu(s)
argumento(s)?
Perguntas relacionadas com “Materiais de Referência e Fontes”
Selecionei um número suficiente de fontes críveis em apoio à minha análise
crítica?
Como avalia a forma como eu citei e fiz referência às leituras indicadas e fontes
suplementares?
Fui eficaz na forma como empreguei as normas de citação do Chicago Manual of
Style e do Guia de Redação no CID?
Perguntas relacionadas com “Estratégias para Aperfeiçoamento”
Se tivesse de escolher um aspecto do meu ensaio para aperfeiçoar, onde
começaria?
Qual dos argumentos no meu ensaio foi identificado como o menos desenvolvido?
Por quê?
Se tivesse de cortar três sentenças do meu ensaio, quais eliminaria?
Quais são os elementos técnicos que eu deveria melhorar antes de concluir a
edição do texto?
FOLHA DE EXERCÍCIO 7: LISTA PARA A REVISÃO POR PARES: ENSAIO
REFLEXIVO
Categorias de Perguntas para Revisão por Pares (faça 2 ou mais de cada categoria)
Questions related to “Personal Impressions”
Que aspectos realmente funcionaram no meu ensaio? (O que mais gostou sobre ele?)
Que elementos o surpreenderam no meu ensaio? Por quê? Que argumentos ou aspectos gostaria conhecer mais a fundo? Que perguntas tem a respeito do meu ensaio? Em sua opinião qual é o ponto mais importante ou persuasivo do meu ensaio? O que considera mais característico em termos do meu estilo de redação?
Perguntas relacionadas com “Organização e Estilo”
Minha introdução foi clara o suficiente e ajudou criar o enfoque do meu ensaio?
Minha conclusão foi contundente e resumiu com eficácia as minhas constatações?
Foi fácil rastrear o roteiro interno e seguir a estrutura lógica do meu ensaio?
Consegui eliminar todas as frases soltas e parágrafos extras, sem relação com os
argumentos chave?
O ensaio fluiu com coerência e de que forma levei conduzi os leitores com as
minhas transições?
Perguntas relacionadas com “Compreensão e Lições Aprendidas”
De que forma a minha síntese do curso demonstra a minha compreensão dos
principais conceitos?
De que forma cumpri os requerimentos de quantidade e qualidade das lições
articuladas?
Qual das minhas lições articuladas foi mais informativa e bem desenvolvida?
Que lições precisam de mais trabalho em termos de desenvolvimento, contexto,
etc.?
De que maneira minhas lições se relacionam ou reforçam os temas do curso e os
objetivos de aprendizagem?
Perguntas relacionadas com “Reflexão Crítica”
De que forma demonstrei pensamento crítico e auto-reflexão em minha discussão
das lições aprendidas?
Apresentei exemplos específicos de como os recursos, atividades e temas do
curso estão relacionados com minhas próprias experiência pessoais e
conhecimento anterior?
Perguntas relacionadas com “Fontes e Citações”
Selecionei um número suficiente de fontes críveis em apoio à minha análise
crítica?
Como avalia a forma como eu citei e fiz referência às leituras indicadas e fontes
suplementares?
Fui eficaz na forma como empreguei as normas de citação do Chicago Manual of
Style e do Guia de Redação do Aluno no CID?
Perguntas relacionadas com “Estratégias para Aperfeiçoamento”
Se tivesse de escolher um aspecto do meu ensaio para aperfeiçoar, onde
começaria?
Qual dos argumentos no meu ensaio foi identificado como o menos desenvolvido?
Por quê?
Se tivesse de cortar três sentenças do meu ensaio, quais eliminaria?
Quais são os elementos técnicos que eu deveria melhorar antes de concluir a
edição do texto?
FOLHA DE EXERCÍCIO 8: LISTA PARA A REVISÃO POR PARES: ANÁLISE
CRÍTICA
Categorias de Perguntas para Revisão por Pares (faça 2 ou mais de cada categoria)
Perguntas relacionadas com “Impressões Pessoais”
Que aspectos realmente funcionaram no meu ensaio? (O que mais gostou sobre ele?)
Que elementos o surpreenderam no meu ensaio? Por quê? Que argumentos ou aspectos gostaria conhecer mais a fundo? Que perguntas tem a respeito do meu ensaio? Em sua opinião qual é o ponto mais importante ou persuasivo do meu ensaio? O que considera mais característico em termos do meu estilo de redação?
Perguntas relacionadas com “Organização e Estilo”
Minha introdução foi clara o suficiente e ajudou criar o enfoque do meu ensaio?
Minha conclusão foi contundente e resumiu com eficácia as minhas constatações?
Foi fácil rastrear o roteiro interno e seguir a estrutura lógica do meu ensaio?
Consegui eliminar todas as frases soltas e parágrafos extras, sem relação com os
argumentos chave?
O ensaio fluiu com coerência e de que forma conduzi os leitores com as minhas
transições?
Perguntas relacionadas com “Questões Chave e Critérios”
De que forma focalizei meu ensaio nas questões centrais do trabalho dado?
Consegui identificar todas as principais questões contextuais relevantes para o
trabalho ou argumento dado?
Os critérios que usei para avaliar os argumentos do autor foram claros, lógicos e
adequados?
Perguntas relacionadas com “Síntese e Análise”
De que forma categorizei e sintetizei os principais argumentos da literatura?
Ofereci sustentação e evidência adequadas para cada argumento que discuti?
Como comparei e avaliei de forma crítica cada argumento em relação aos
critérios?
Como sustentei minhas comparações, afirmações e ideias com exemplos e
detalhes?
Qual é o grau de equilíbrio e nuança dos argumentos, evidências e análise
apresentados aqui?
Apresentei novas ideias e generalizações inovadoras em meu ensaio?
Perguntas relacionadas com “Materiais de Referência e Fontes”
Selecionei um número suficiente de fontes críveis em apoio à minha análise
crítica?
Como avalia a forma como eu citei e fiz referência às leituras indicadas e fontes
suplementares?
Fui eficaz na forma como empreguei as normas de citação do Chicago Manual of
Style e do Guia de Redação no CID?
Perguntas relacionadas com “Estratégias para Aperfeiçoamento”
Se tivesse de escolher um aspecto do meu ensaio para aperfeiçoar, onde
começaria?
Qual dos argumentos no meu ensaio foi identificado como o menos desenvolvido?
Por quê?
Se tivesse de cortar três sentenças do meu ensaio, quais eliminaria?
Quais são os elementos técnicos que eu deveria melhorar antes de concluir a
edição do texto?
FOLHA DE EXERCÍCIO 9: TABELA DE PESQUISA DO ENSAIO REFLEXIVO
Name: ________________________________________
Country_________________
Instruções: Para cada categoria, identificar as fontes de informação relevantes
para a sua pesquisa e colocar nas referências das notas de fim na coluna das "Fontes".
Na coluna de "Resumo", fazer uma breve descrição dos dados acessados, explicando
sua relevância.
Categoria Fonte (Notas de Fim
no Chicago Style) Resumo
Contexto geral /
antecedentes
Lição/ tema no 1
__________________
__________________
Lição/ tema no 2
_________________
__________________
Categoria Fonte (Notas de Fim no
Chicago Style) Resumo
Lição/ tema no 3
__________________
__________________
Lição/ tema no 4
_________________
__________________
Ligação dos recursos a
experiências pessoais
relevantes
FOLHA DE EXERCÍCIO 10: TABELA DE PESQUISA PARA A ANÁLISE CRÍTICA
Nome:________________________________________ País _________________
Análise crítica: Fornecer um breve resumo dos argumentos do autor selecionado.
Instruções: Identificar os critérios de avaliação ou marcos de referência que irá utilizar
para avaliar os argumentos do autor e explique brevemente o raciocínio/ relevância da
sua seleção.
Critério de avaliação no 1
1)
Critério de avaliação no 2
2)
Critério de avaliação no 3
3)
Instruções: Para cada categoria, identificar as fontes de informação relevantes para a
sua pesquisa e colocar nas referências das notas de fim na coluna das "Fontes". Na
coluna de "Resumo", fazer uma breve descrição dos dados acessados, explicando sua
relevância. Certifique-se de aplicar os seus critérios de avaliação ao analisar/
categorizar as suas fontes.
Categoria Fonte (Notas de Fim no Chicago
Style) Resumo
Informações
sobre o
autor
revisado
Contexto
geral
Sustentação
dos
argumentos
e premissas
do autor
Desafios
aos
argumentos
e premissas
do autor
NOTAS
1 Força Aérea dos Estados Unidos, The Tongue and Quill: Communication Is an Essential Tool for the Twenty-First Century Air Force, AFH 33-337, (Washington, D.C.: Secretário da Força Aérea, 2004), http://static.e-publishing.af.mil/production/1/saf_cio_a6/publication/afh33-337/afh33-337.pdf.
2 David A. Kolb, Experimental Learning: Experience as the Source of Learning and Development (Englewook Cliffs, N.J.: Prentice-Hall, 1984).
3 W. Michael Guillot, "Critical Thinking For The Military Professional", Air & Space Journal, Chronicles Online Journal, 17 de junho de 2004, http://www.airpower.maxwell.af.mil/apjinternational/apj-p/2004/1tri04/guillot.html
Obs.: Air and Space Power Journal está disponível em linha em português e espanhol, desde 1948.
4 David Arturo Acosta Silva, Manual para la elaboración y presentación de trabajos académicos escritos (Bogotá, Colombia: Corporación Universitaria UNITEC, 2007), http://www.scribd.com/doc/38879/Manual-para-la-elaboracion-y-presentacion-de-trabajos-academicos-escritos
5 Biblioteca da Universidade de Harvard, "Interrogating Texts: 6 Reading Habits to Develop in Your First Year at Harvard" (Interrogar os textos: 6 hábitos de leitura a serem aperfeiçoados no seu primeiro ano em Harvard), http://hcl.harvard.edu/research/guides/lamont_handouts/interrogatingtexts.html
6 Biblioteca da Universidade de Harvard.
7 Biblioteca da Universidade de Harvard.
8 Esta é uma diretriz geral e você vai verificar que para algumas categorias vai geralmente precisar de mais de duas fontes. Por exemplo, há muitos artigos escritos por um grupo de autores. Todas as bibliografias ou afiliações que eles apresentarem devem ser consultadas. Você pode descobrir que há três argumentos principais que o autor usa como fundamento e, nesse caso, cada um deles deve ser pesquisado.
9 Também é preciso realizar informes individuaís para o primer e segundo Comitê, com uma concentração na “Situação Mundial” e “Situação Hemisférica”, respectivamente, além do trabalho de Estudo de País. Os requerimentos do trabalho serão explicados durante as sessões; e os critérios de avaliação estarão disponívies no IADCMoodle.org dentro do curso de Library/Biblioteca.
10 Força Aérea dos EUA, Tongue and Quill, 42-3.
11 Ismênia Timo Castro, Curso Prático e Específico para Elaboração de Relatórios e Pareceres no Setor Público, n.d. Os alunos podem acessar o texto neste endereço web: http://seplan.am.gov.br/ arquivos/download/arqeditor/pareceres.pdf
12 Colegio Interamericano de Defesa, Manual do Aluno e Catálogo do Curso Turma 55 (Washington, D.C.: IADC, 2015), 64-7.
13 Pode revisar as 150 páginas referentes ao assunto na 17a edição do Chicago Manual of Style. Ver Chicago Manual of Style, 17a edição (Chicago: University of Chicago Press, 2017).
14 Visite The Chicago Manual of Style Online, “Chicago-Style Citation Quick Guide”, http://www.chicagomanualofstyle.org/tools_citationguide.html ou as diretrizes do Purdue University Online Writing Laboratory, “Chicago Manual of Style 16th Edition”, https://owl.english.purdue.edu/owl/resource/717/01/
15 University of Chicago Press, Chicago Manual of Style, 15a edição , 799.
16 University of Chicago Press, 828.
17 University of Chicago Press, 743.
18 University of Chicago Press, 755-7.
19 University of Chicago Press, 743.
20 University of Chicago Press, 759-60.
21 Veja EndNote.com, https://www.myendnoteweb.com/, RefWorks.com, http://www.refworks.com e o Zotero.org, um projeto do Centro Roy Rosenzweig para a História e Novos Meios na Universidade de George Mason. http://www.zotero.org/
22 Veja WorldCat.org, http://www.worldcat.org/
23 Gordon Harvey, Writing with Sources: A Guide for Students, 2a ed. (Indianapolis: Hackett Publishing Company, Inc., 2008). Uma versão ligeiramente modificada deste livro para os alunos de Harvard está disponível aquí: http://www15.uta.fi/FAST/PK6/REF/writing_with_sources.pdf
24 Acosta Silva, Manual Para la Elaboración, 14-15.
25 Purdue University Online Writing Laboratory, “Steps for Revising Your Paper”, http://owl.english.purdue.edu/owl/resource/561/05/
26 Melinda Copp, “5 Simple Self-editing Tips to Clean Up Your Prose”, Articlesbase, 27 de março de 2008, http://www.articlesbase.com/writing-articles/5-simple-selfediting-tips-to-clean-up-your-prose-370961.html
27 Força Aérea dos EUA, Tongue and Quill, 93-5.
28 Purdue University Online Writing Laboratory, “Steps for Revising Your Paper”, http://owl.english.purdue.edu/owl/resource/561/05/
29 As informações sobre as tarefas já estão disponíveis dentro do silabus do seu módulo acadêmico e os critérios de avaliação específicos podem ser encontrados nas rubricas de avaliação.
30 Essas idéias são adaptadas de Acosta Silva, Manual Para La Elaboración adicionadas a uma vasta gama de ferramentas de apoio à escrita.
31 Força Aérea dos EUA, Tongue and Quill, 54.
32 Força Aérea dos EUA, 105-8.
33 Força Aérea dos EUA., 107.