colégio estadual professor josé aloísio aragão ensino ... · pdf...

255
1 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL RUA PIAUÍ, Nº. 720 - CENTRO LONDRINA - PARANÁ PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS E ENSINO MÉDIO VOLUME 3 LONDRINA 2012

Upload: hoangtuyen

Post on 31-Jan-2018

216 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

Page 1: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

1

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL RUA PIAUÍ, Nº. 720 - CENTRO

LONDRINA - PARANÁ

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS

E ENSINO MÉDIO

VOLUME 3

LONDRINA

2012

Page 2: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

2

SUMÁRIO

Proposta Curricular – 6º ao 9º ano - Ensino Fundame ntal ___________________ 4

Arte ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 5

Ciências ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 19

Educação Física ------------------------------------------------------------------------------------------- 27

Ensino Religioso ------------------------------------------------------------------------------------------- 44

Geografia ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 51

História ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 60

Língua Portuguesa ---------------------------------------------------------------------------------------- 70

Matemática -------------------------------------------------------------------------------------------------- 84

LEM – Inglês ------------------------------------------------------------------------------------------------ 94

Proposta Curricular – 1º ao 3ª ano - Ensino Médio__ ________________________ 107

Arte ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 108

Biologia ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 119

Educação Física ------------------------------------------------------------------------------------------- 131

Filosofia ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 138

Física --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 148

Geografia ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 156

História ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 164

Língua Portuguesa ---------------------------------------------------------------------------------------- 173

Matemática -------------------------------------------------------------------------------------------------- 184

Química ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 196

Sociologia --------------------------------------------------------------------------------------------------- 208

LEM – Inglês ------------------------------------------------------------------------------------------------ 217

Matriz Curricular-------------------------------------------------------------------------------------------- 225

Celem --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 225

Avaliação da Aprendizagem ---------------------------------------------------------------------------- 225

Recuperação de Estudos ------------------------------------------------------------------------------- 228

Promoção ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 230

Condições Físicas e Materiais – Centro_____________ ______________________ 233

Salas ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 234

Térreo -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 234

1º Pavimento ----------------------------------------------------------------------------------------------- 234

Page 3: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

3

2º Pavimento ----------------------------------------------------------------------------------------------- 235

Áreas livres -------------------------------------------------------------------------------------------------- 235

Saneamento Básico -------------------------------------------------------------------------------------- 236

Energia Elétrica -------------------------------------------------------------------------------------------- 236

Mobiliário ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 236

Relação de Materiais e Equipamentos – Centro_______ _____________________ 237

Secretaria ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 238

Tesouraria --------------------------------------------------------------------------------------------------- 238

Sala dos Professores ------------------------------------------------------------------------------------- 239

Sala das Professoras Pedagogas --------------------------------------------------------------------- 239

Sala de Fotocópias ---------------------------------------------------------------------------------------- 240

Cozinha e sala de Merenda ---------------------------------------------------------------------------- 240

Sala de Vídeo ---------------------------------------------------------------------------------------------- 240

Laboratório de Ciências --------------------------------------------------------------------------------- 241

Relação de Materiais Permanentes e de Consumo do Laboratório de Física ------------- 242

Relação de Materiais Permanentes e de Consumo do Laboratório de Biologia ---------- 243

Relação de Materiais Permanentes e de Consumo do Laboratório de Química---------- 244

Acervo Bibliográfico – Campus e Centro (Anexo)_____ _____________________ 246

Escolha do Livro Didático ------------------------------------------------------------------------------- 247

Bibliografias ------------------------------------------------------------------------------------------------- 248

Page 4: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

4

DISCIPLINAS CURRICULARES

6º ao 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL

Page 5: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

5

ARTE

ENSINO FUNDAMENTAL

Page 6: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

6

PROPOSTA CURRICULAR

A arte está presente desde os primórdios da humanidade sendo uma atividade

fundamental do ser humano, sendo uma manifestação ligada intimamente ao espírito

humano. Desde as origens da civilização, o homem busca dar aos objetos que cria,

lê de uma forma mais eficiente, qualidades que independem da simples utilidade e

que satisfazem uma necessidade de harmonia e de beleza.

Na história humana e em todas as culturas, podemos constatar a presença da

arte, seja em objetos ritualísticos, utilitários, artísticos, estéticos, mesmo que às

vezes, intuitivamente, precedendo contextos históricos (sons, imagens, gestos,

dramatização, representações, símbolos, etc). Por isso é necessário que o indivíduo

entre em contato com arte se apropriando de saberes culturais e estéticos para sua

formação e desempenho social.

A arte é um conhecimento sensível-cognitivo, voltado para um fazer e apreciar

artístico e estético, juntamente a uma reflexão sobre sua história e contexto na

sociedade.

Sabe-se que não existe arte sem pensamento racional, nem ciência sem

imaginação e sensibilidade.

Tanto uma como a outra são ações criadoras, produtos que expressam as

representações de diferentes culturas no percurso da história.

Neste sentido, o valor educativo das Artes no Ensino Fundamental se destaca,

na medida em que reconhece este componente curricular com imprescindível na

formação do indivíduo e para o exercício da vida cidadã. Os saberes que decorrem

deste objeto permitem que a Arte seja entendida como um conjunto de linguagem,

cada uma com seus elementos e códigos.

Entende-se, então, que os saberes em Arte, abordados em sala de aula em

diversas situações de aprendizagem, têm o propósito de possibilitar a ampliação do

conhecimento estético (pela análise e experimentação) presente nas diferentes

linguagens e no processo de produção das manifestações artísticas.

OBJETIVOS GERAIS:

� Adquirir sensibilidade e cognição em Artes Visuais, Dança, Música e Teatro,

� Exercitar a cidadania cultural com qualidade;

� Experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística;

Page 7: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

7

� Compreender e utilizar a arte como linguagem;

� Contextualizar a arte como fato;

� Experimentar diferentes materiais expressivos;

� Estimular a interpretação e análise de obras de arte.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

� Elementos Formais;

� Composição;

� Movimentos e Períodos.

6º ano

1º BIMESTRE

MÚSICA

� Elementos Formais e Composição:

� Ritmo, altura, melodia, duração, escalas, timbre, intensidade, densidade;

� Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico.

� Técnicas: vocal, instrumental e mista.

ARTES VISUAIS

� Elementos Formais e Composição:

� Ponto, linha, textura, volume, cor, luz e forma.

2º BIMESTRE

ARTES VISUAIS

� Elementos Formais e Composição:

� Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura...

� Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...

� Movimentos e Períodos:

� Arte indígena;

� Arte Popular;

� Arte Brasileira e Paranaense.

TEATRO

� Elementos Formais e Composição:

Page 8: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

8

� Personagem: expressões corporais, vocais, faciais e gestuais;

� Ação, espaço;

� Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...

� Gêneros: rua, arena;

� Cenografia.

3º BIMESTRE

ARTES VISUAIS

� Movimentos e Períodos:

� Arte Pré-Histórica

� Arte Egípcia

DANÇA

� Elementos Formais e Composição:

� Movimento Corporal, tempo, espaço, ponto de apoio, rotação, coreografia,

salto e queda:

� Peso (leve e pesado), fluxo (livre, interrompido e conduzido); níveis (alto,

médio e baixo), formação e direção.

4º BIMESTRE

ARTES VISUAIS

� Movimentos e Períodos:

� Arte Grega e Arte Romana.

DANÇA

� Elementos Formais e Composição:

� Movimento Corporal, tempo, espaço, ponto de apoio, rotação, coreografia,

salto e queda.

� Peso (leve e pesado), fluxo (livre, interrompido e conduzido), níveis

(alto,médio e baixo), formação e direção.

7º ANO

1º BIMESTRE

MÚSICA

� Elementos Formais e Composição:

Page 9: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

9

� Ritmo, altura, melodia, duração, timbre, intensidade, densidade, improvisação,

� categorias dos instrumentos musicais.

ARTES VISUAIS

� Elementos formais e Composição:

� Proporção, figura e fundo, superfície, ponto, linha, textura, volume, cor, luz,

� forma, tridimensional.

� Técnicas: pintura, escultura, modelagem, gravura...

� Gêneros: paisagem, retrato, natureza morta...

2º BIMESTRE

ARTES VISUAIS

� Elementos formais e Composição:

� Abstrata, figurativa, perspectiva;

� Movimentos e períodos:

� Arte Indígena;

� Arte Popular.

TEATRO

� Elementos Formais e Composição:

� Personagem: expressões corporais, vocais, faciais e gestuais;

� �Ação, espaço;

� Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...

� Gêneros: rua, arena;

� Caracterização, representação, leitura dramática, cenografia.

3º BIMESTRE

ARTES VISUAIS

� Movimentos e Períodos:

� Arte Brasileira e Paranaense;

� Renascimento.

DANÇA

� Elementos formais e Composição:

� Movimento Corporal, Tempo, Espaço, Ponto de Apoio, Rotação, coreografia;

� Peso (leve e pesado); Níveis (alto, médio e baixo); Velocidade (lento, rápido e

moderado).

Page 10: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

10

4º BIMESTRE

MÚSICA

� Elementos Formais e Composição:

� Ritmo, altura, melodia, duração, timbre, intensidade, densidade, improvisação,

categorias dos instrumentos musicais, música popular.

ARTES VISUAIS

� Movimentos e Períodos:

� Barroco.

8º ANO

1º BIMESTRE

MÚSICA

� Elementos Formais e Composição:

� Indústria Cultural;

� Eletrônica.

� Movimentos e Períodos:

� Minimalista; Rap, Rock, Techno.

ARTES VISUAIS

� Elementos Formais e Composição:

� Indústria Cultural;

� Movimentos e Períodos:

� Arte no século XX;

� Arte Contemporânea.

2º BIMESTRE

ARTES VISUAIS

� Elementos Formais e Composição:

� Semelhanças, contrastes, ritmo visual, estilização, deformação.

TEATRO

� Elementos formais e Composição:

� Indústria Cultural, representação no cinema e outras mídias, texto dramático,

maquiagem, sonoplastia, roteiro, técnicas: jogos teatrais, sombras, adaptação

Page 11: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

11

cênica, ação, espaço, personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e

faciais.

3º BIMESTRE

ÁREA ARTES VISUAIS

� Elementos formais e Composição:

� �Abstrata, figurativa, perspectiva, superfície, textura, volume, cor, luz, formas,

técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista...

ÁREA DANÇA

� Elementos Formais e Composição:

� Movimento corporal, tempo, espaço, giro, rolamento, saltos, aceleração e

desaceleração, direções (frente, atrás, direita, esquerda, cima baixo),

� improvisação, coreografia, sonoplastia.

4º BIMESTRE

ÁREA ARTES VISUAIS

� Elementos Formais e Composição:

� Abstrata, figurativa, perspectiva, superfície, ponto, linha, textura, volume, cor,

luz, forma, técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista...

ÁREA DANÇA

� Elementos formais e Composição:

� Gênero: Indústria Cultural e espetáculo;

� Movimentos e períodos:

� Hip Hop, musicais, expressionismo, dança moderna.

9º ANO

1º BIMESTRE

MÚSICA

� Elementos Formais e Composição:

� Altura, duração, timbre, intensidade, densidade, ritmo, melodia, harmonia

(tonal e atonal), técnicas (vocal, instrumental e mista) e gêneros (popular

folclórico e étnico).

Page 12: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

12

� Movimentos e períodos:

� MPB (Música Popular Brasileira), Hip Hop (música engajada) e música

contemporânea.

2º BIMESTRE

ARTES VISUAIS

� Elementos formais e Composição:

� Linha, forma, textura, superfície, volume, cor, luz, técnicas (performance,

grafite, etc), ritmo visual, tridimensional, bidimensional e gêneros.

� Movimentos e períodos: �realismo, vanguardas (cubismo, fauvismo,

expressionismo, dadaísmo, etc), muralismo e arte latino americana.

3º BIMESTRE

TEATRO

� Elementos formais e composição:

� Personagem (expressões corporais, vocais, gestuais e faciais), espaço, ação,

técnicas (jogos teatrais, ensaio, direção, etc), dramaturgia, cenografia,

sonoplastia, figurino e iluminação.

� Movimentos e períodos: Teatro engajado, teatro do absurdo, teatro do

oprimido e vanguardas.

4º BIMESTRE

DANÇA

� Elementos formais e composição:

� Movimento corporal, tempo, espaço, Kinesfera, ponto de apoio, peso, fluxo,

quedas, saltos, giros, rolamentos, extensão, coreografia, deslocamento,

gênero (performance e moderna).

� Movimentos e períodos: Vanguardas, dança moderna e dança

contemporânea.

METODOLOGIA

Os conteúdos elencados em arte são os que contemplam os objetivos que

favoreçam os alunos ao interesse pela “aventura” de conhecer e fazer artes.

Page 13: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

13

Os elementos plásticos sonoros e teatrais têm como objetivo, alfabetizar o

educando (processo que tem início no ensino fundamental), conscientizando o

melhor da utilização desses elementos nas linguagens artísticas no cotidiano.

A partir do reconhecimento dos elementos das diferentes linguagens, será

necessário que o aluno aplique esses conceitos nas suas composições sonoras,

plásticas e teatrais.

As pessoas, nas suas composições artísticas em música, teatro, arte plástica,

tem a possibilidade de serem incentivadas e perceptivas em relação aos materiais da

natureza e do mundo cultural, utilizando-se de técnicas e tecnologias variadas,

aplicando-as a essas composições o conhecimento e sensibilidade adquiridos

através da História da Arte.

Os educandos, ao fazerem, analisarem, e apreciarem artisticamente suas

elaborações por meios das linguagens, aprendem a reconhecer e compreender uma

variedade e significados, de interferências culturais, econômicas, políticas que

aparecem nas manifestações culturais.

Através dos elementos da linguagem, da composição e da história da arte, os

educandos tem possibilidade de apreciar e analisar produções e manifestações

artísticas, em favor do desenvolvimento da sensibilidade, expressividade,

Quando se trata de metodologia é preciso direcionar o pensamento para o

método a ser aplicado: para quem, como, por que e o quê. O trabalho em sala de

aula deve se pautar pela relação que o ser humano tem com a arte: sua relação é de

produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou de sentir e perceber as obras

artísticas. No espaço escolar o objeto de trabalho é o conhecimento, desta forma

devemos contemplar na metodologia, estas três dimensões, ou seja, devemos

estabelecer como eixo o trabalho artístico, que é o fazer, o sentir e perceber que são

as formas de leitura e o conhecimento empírico.

Neste trabalho podemos perceber que os três eixos metodológicos foram

tratados nas seguintes ordens metodológicas (trabalho artístico, conhecimento

estético, sentir/perceber).

Estes três elementos se completam na medida em que:

� A história da arte é a “informação e formação estética de todas as classes

sociais, proporcionando à multiculturalidade brasileira uma aproximação de

códigos culturais de diferentes grupos”, (Ana M. Barbosa);

Page 14: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

14

� O fazer artístico nos encaminha ao ato de criar. “Criar é, basicamente, formar.

É poder dar uma forma a algo novo. Em qualquer que seja o campo de

atividade, trata-se nesse 'novo', de novas coerências que estabelecem para a

mente humana, fenômenos relacionados de modo novo e compreendidos em

termos novos. O ato criador abrange, portanto, a capacidade de compreender;

e esta, por sua vez, a de relacionar, ordenar, configurar, significar”, (Fayaga

Ostrower);

� A leitura da Obra de Arte ajuda a decodificar os códigos visuais que foram

feitos agora e no passado, e a apreciá-los.

AVALIAÇÃO

Entende-se avaliação como um dispositivo que ajuda na consolidação do ato

pedagógico, diagnosticando a realidade para nela intervir e promover mudanças.

A avaliação está presente em todos os momentos do ato pedagógico

vitalizando o processo de produção e socialização do saber na escola.

Ao avaliar a aprendizagem do aluno, o professor está, também, avaliando a

qualidade do trabalho pedagógico realizado. E, através de seus resultados, pode

identificar o nível das elaborações dos alunos e o tipo de dificuldades surgidas, para

que se elaborem situações didáticas e sequências de intervenções com os desafios

(perguntas, leituras, estudos do meio...) necessários à construção do conhecimento

pelos alunos, portanto, a avaliação é compreendida como processo de libertação do

autoritarismo e valorização do papel de mediador/provocador exercido pelo

professor.

A avaliação existe enquanto processo para contribuir no acompanhamento

dinâmico das situações de aprendizagem e assegurar oportunidades aos alunos para

permanecerem na escola, jamais para excluí-los. Avaliar implica em conhecer o

aluno, suas relações com a comunidade, os significados que atribui aos conteúdos

estudados, os objetivos previstos no projeto pedagógico escolar. Desta forma, a

escola pode delinear, com sua comunidade, propostas de educação para formação

de sujeitos autônomos e capazes de intervir, criticamente, na realidade.

A avaliação precisa ocorrer a favor do aluno, sujeito do processo, aliada de

sua aprendizagem e desenvolvimento de auto estima gerando o desejo de conhecer

Page 15: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

15

mais e fortalecendo seus vínculos com a escola. A recuperação paralela referente às

atividades práticas será realizada da seguinte forma:

- Trabalhos práticos: Os conteúdos serão trabalhados primeiramente de

maneira teórica através de formas diversificadas. Em seguida a atividade prática é

proposta e determinado um valor e uma data de entrega; quando o aluno não

entregar na data determinada ou não atingir os objetivos, o conteúdo do trabalho é

retornado e dado nova orientação e marcada nova data para a entrega.

No final do bimestre, é feita uma revisão geral dos conteúdos e é realizada

uma avaliação escrita onde aparece o conteúdo de todo o bimestre. A avaliação

poderá ser elaborada de forma diferenciada das demais aplicadas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AZEVEDO, F. de. A cultura brasileira. 5ª ed., revista e ampliada. São Paulo: Melhoramentos, editora da USP, 1971. BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. 162 _______. Recorte e colagem: influência de John Dewey no ensi no da arte no Brasil. São Paulo: Cortez, 1989. ________. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos te mpos. São Paulo: Perspectiva, 1996. BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991. BUORO, A. B. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo: Educ/Fapesp/Cortez, 2002. DUARTE JUNIOR, J. F. Fundamentos estéticos da educação. 4.ed. Campinas, SP: Papirus, 1995. _______. O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível. Curitiba: Criar, 2001. FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. Metodologia do ensino de arte. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1993. FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de janeiro: Zahar, 1979. KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. 4.ed. São Paulo: Perspectiva, 2001. MARQUES, I. Dançando na escola. 2.ed. São Paulo.SP: Cortez, 2005.

Page 16: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

16

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte. Curitiba: SEED, 2008.

PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984. PILLAR, A. D. (org.). A educação do olhar e o ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, 1999. PILLAR, A. D. A educação do olhar no ensino da arte. In: BARBOSA, A. M. (org.). Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo, Cortez, 2002. VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.

Page 17: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

17

CIÊNCIAS

ENSINO FUNDAMENTAL

Page 18: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

18

PROPOSTA CURRICULAR

A ciência é uma construção humana coletiva da qual participam a imaginação,

a intuição e a emoção. A comunidade científica sofre a influência do contexto social,

histórico e econômico em que está inserida. Portanto, não existem neutralidade e

objetividade absolutas: fazer ciências exige escolhas e responsabilidades humanas.

Sendo assim, o ensino de ciências, deve gerar oportunidade sistemática para

que o aluno adquira um conjunto de conceitos, procedimentos e atitudes, utilizando-

os como instrumentos para que o aluno consiga interpretar o mundo científico e

tecnológico em que vive; tornando-o capaz nas escolhas que faz como indivíduo e

cidadão. Nesse sentido, esta disciplina tem muito a oferecer, pois tem capacidade de

desenvolver no aluno, conhecimentos que promovam a interação da vida como o

contexto ambiental, com as implicações psicológicas, sociais, culturais, políticas,

tecnológicas e econômicas.

Por fim como toda construção humana, o conhecimento científico está em

permanente transformação: as afirmações científicas são provisórias e nunca podem

ser aceitas como completas e definitivas.

OBJETIVOS GERAIS

� Identificar o conhecimento científico como resultado do trabalho de gerações

de homens e mulheres em busca do conhecimento para a compreensão do

mundo, valorizando-o como instrumento para o exercício da cidadania

competente;

� Valorizar progressivamente a aplicação do vocabulário científico como forma

precisa e sintética de representar e comunicar os conhecimentos sobre o

mundo natural e tecnológico;

� Desenvolver hábitos de saúde e cuidado corporal, concebendo a saúde

pessoal, social e ambiental como bens individuais e da coletividade que se

devem conservar, preservar e potenciar;

� Identificar os elementos do ambiente, percebendo-os como parte de

processos de relações, interações e transformações;

Page 19: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

19

� Identificar os elementos do ambiente como recursos naturais que têm um

ritmo de renovação, havendo, portanto, um limite para sua retirada;

� Perceber a profunda interdependência entre os seres vivos e os demais

elementos do ambiente;

� Relacionar a capacidade de interação com o ambiente e a sobrevivência das

espécies;

� Relacionar as características do ambiente natural e cultural com a qualidade

de vida;

� Relacionar descobertas e invenções humanas com mudanças sociais,

políticas, ambientais e vice-versa;

� Compreender a tecnologia como recurso para resolver as necessidades do

homem, diferenciando os usos corretos e úteis daqueles prejudiciais ao

equilíbrio da natureza e ao homem;

� Formular perguntas e suposições sobre os fenômenos naturais,desenvolvendo

estratégias progressivamente mais sistemáticas de busca e tratamento das

informações;

� Desenvolver flexibilidade para considerar suas ideias, reconhecendo e

selecionado fatos e dados na re-elaboração de seus conhecimentos;

� Desenvolver postura para a aprendizagem: curiosidade, interesse, mobilização

para busca e organização de informações; autonomia e responsabilidade na

realização de suas tarefas como estudante;

� Desenvolver um olhar atento para a natureza e ousadia na busca de novas

respostas para desafios;

� Desenvolver a reflexão sobre as relações entre ciência, sociedade e

tecnologia, considerando as questões éticas envolvidas;

� Perceber a construção histórica do conhecimento científico;

� Usar o conhecimento científico na discussão e interpretação de fatos do

cotidiano;

� Coletar dados e buscar informações;

� Discernir conhecimento científico de crendices e superstições.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

� Astronomia;

� Matéria;

Page 20: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

20

� Sistemas Biológicos;

� Energia;

� Biodiversidade.

6º ANO

1º BIMESTRE

� Universo;

� Movimentos Terrestres;

� Movimentos Celestes.

2º BIMESTRE

� Constituição da matéria;

� Níveis de organização celular.

3º BIMESTRE

� Formas de energia;

� Conversão de energia;

� Transmissão de energia.

4º BIMESTRE

� Organização dos Seres Vivos;

� Ecossistema;

� Evolução dos seres vivos.

7º ANO

1º BIMESTRE

� Astros;

� Movimentos Terrestres;

� Movimentos Celestes.

Page 21: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

21

2º BIMESTRE

� Constituição da matéria;

� Formas de energia;

� Transformação de energia.

3º BIMESTRE

� Célula;

� Morfologia e fisiologia dos seres vivos.

4º BIMESTRE

� Origem da vida;

� Organização dos seres vivos;

� Sistemática.

8º ANO

1º BIMESTRE

� Origem e evolução do Universo;

� Constituição da matéria.

2º BIMESTRE

� Célula;

� Morfologia e fisiologia dos seres vivos.

3º BIMESTRE

� Formas de energia.

4º BIMESTRE

� Evolução dos seres vivos.

Page 22: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

22

9º ANO

1º BIMESTRE

� Astros;

� Gravitação Universal;

� Propriedades da matéria.

2º BIMESTRE

� Morfologia e fisiologia dos seres vivos;

� Mecanismos de herança genética.

3º BIMESTRE

� Formas de energia;

� Conservação de energia.

4º BIMESTRE

� Interações ecológicas.

METODOLOGIA

Os conteúdos propostos de ciências de 6º ao 9º ano serão trabalhados a partir

de situações cotidianas que exijam uma solução eficaz, sendo reforçado na medida

do possível, com atividades experimentais.

Recorrendo a conceitos científicos, faremos a transposição do conhecimento,

colocando-o em prática para solucionar a situação inicial. Dessa forma será possível

observarmos a aplicabilidade dos conteúdos propostos, o que facilita muito o

entendimento e o processo de ensino-aprendizagem. Diante disso, a transmissão de

conceitos deve estar vinculada à formação do indivíduo como cidadão apto a atuar

dignamente na sociedade, procurando melhorá-lo.

Neste aspecto, o ensino de Ciência tem muito a oferecer. Como o

conhecimento científico se renova a cada dia, é importante incentivar o aluno a

acompanhar o que acontece no mundo, pois são variados e acessíveis os meios de

comunicação que diariamente trazem novidades científicas.

Page 23: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

23

É importante que o professor apresente a seus alunos reportagens que

contemplem essas novidades científicas através de vídeos ou textos.

Inicialmente, será realizada uma diagnose oral e/ou escrita, sendo a mesma

abordada de maneira contextualizada.

O conhecimento prévio que o aluno apresentar será o ponto de partida para a

introdução de conhecimentos científicos; e a associação dos mesmos (velho e novo)

possibilitará ao aluno uma aprendizagem significativa, que será desenvolvida e

fixada por atividades propostas ao longo do processo de ensino-aprendizagem, tais

como:

� Representação de conceitos e relações estabelecidas através de ilustrações

e esquematizações;

� Leitura e interpretação de textos informativos e complementares;

� Seleção de estratégias para resolução de exercícios e situações problemas;

� Confecção de painéis, cartazes e folhetos;

� Expor e analisar notícias de jornais, revistas e exemplos do dia a dia do aluno;

� Filmes pedagógicos, seguidos de análises e associações;

� Experiências elaboradas com materiais coletados pelos alunos;

� Utilização do laboratório;

� Seminários e debates;

� Relatórios de atividades práticas;

� Visitas orientadas;

� Teatro e dramatizações;

� Palestras ministradas por profissionais da área;

� Projetos;

� Produções de textos.

AVALIAÇÃO

A avaliação será desenvolvida se utilizando de vários instrumentos avaliativos,

em que serão priorizados os aspectos qualitativos aos aspectos quantitativos. Será

contínua e diagnóstica, não somente para diagnosticar o que o aluno aprendeu, mas,

sobretudo, verificar se ele é capaz de aplicar o que aprendeu na resolução de

problemas (problematização).

� Resolução de exercícios em sala de aula e em casa;

Page 24: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

24

� Participação ativa e criativa em sala de aula;

� Trabalhos individuais e/ou grupo;

� Pesquisas;

� Seminários;

� Relatórios de atividades práticas;

� Provas individuais, objetivas e subjetivas.

Qualquer estratégia descrita na metodologia poderá ser utilizada como forma

de avaliação. A recuperação paralela será oferecida a todos os alunos, através da

retomada de conteúdos que ocorrerá dentro do bimestre. A partir de então, deverá

ser aplicada pelo menos uma avaliação para a recuperação de nota, ficando a

critério do professor o tipo de avaliação a ser aplicada.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BACCEGA, Maria Aparecida. Saúde . Coleção Temas Transversais. São Paulo: Ícone, 2000. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Ciências. Curitiba: SEED, 2008.

Page 25: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

25

EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO FUNDAMENTAL

Page 26: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

26

PROPOSTA CURRICULAR

A Educação Física é considerada como parte do processo educativo das

pessoas, seja dentro ou fora do ambiente escolar, por se constituir na melhor opção

de experiências corporais sem excluir a totalidade das pessoas, criando estilos de

vida que incorporem o uso de variadas formas de atividades físicas. Deve ser

assegurada e promovida durante toda a vida das pessoas, ocupando um lugar de

importância nos processos de educação continuada, integrando se com os

componentes educacionais, sem deixar, em nenhum momento de fortalecer o

exercício democrático expresso pela igualdade de condições oferecidas nas suas

práticas.

A Educação Física pretende refletir sobre as necessidades atuais de ensino,

superando uma visão fragmentada de homem. Essa proposta tem como fundamento

geral o materialismo histórico cujos princípios apresentam uma profunda reflexão

crítica a respeito das estruturas sociais e suas desigualdades, inerentes ao

funcionamento da sociedade através de uma proposta interdisciplinar.

Para que isto se efetive, a disciplina adota conteúdos estruturantes que dão

conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas, que identificam e

organizam os campos de estudo da educação física escolar, sendo considerado a

base fundamental para a compreensão de seu objeto de estudo, estes conteúdos

são constituídos historicamente e legitimados socialmente.

No ensino fundamental os conteúdos estruturantes estabelecem uma relação

mais evidente com a expressividade corporal, o que implica um conhecimento de seu

corpo e suas diferentes possibilidades de manifestá-lo.

O conteúdo estruturante adotado para o ensino fundamental é “A

expressividade corporal”, onde as manifestações corporais (alegria, dor, medo,

preconceito, etc) são observados para a busca da autonomia, a partir do

reconhecimento consciente dos limites e das possibilidades de expressão do

indivíduo.

Page 27: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

27

OBJETIVO GERAL

� Contribuir para a formação de um cidadão capaz de tomar decisões, partindo

da lógica racional que transcende para o lúdico e para o sensível; este

cidadão deve ser crítico, sujeito as ações e movimentos conscientes de que

seu corpo age, brinca, aperfeiçoa, dança, segue modelos, adoece e se

socializa.

� Proporcionar ao educando conhecimentos teórico-práticos com base cientifica,

para que ele possa usufruir os mesmos, objetivando melhorias na qualidade

de vida através das diferentes práticas corporais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

� Esportes

� Jogos, brincadeiras

� Dança

� Ginástica

� Lutas

6º ANO

1º BIMESTRE

EXPRESSIVIDADE CORPORAL:

Manifestações corporais e diferentes formas de expressões:

� Jogos Coletivos e Individuais

� Futsal;

� Elementos básicos constitutivos dos esportes: passes, fintas, arremessos e

deslocamentos;

� Fundamentos básicos dos esportes: táticas e regras;

� Origem das lutas e sua mudança na história.

MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS:

� Práticas ginásticas: diferentes tipos de ginástica.

� Jogos, Brincadeiras e Brinquedos:

� Jogo pré-desportivo, cooperativos e intelectivos;

Page 28: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

28

� A construção coletiva de jogos e brincadeiras;

� Manifestações Estético-Corporais na Dança e no Teatro:

� Mímica, imitações e representações.

DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:

� Avaliação física e análise;

� Movimento corporal: quem realiza?

LUTAS DE APROXIMAÇÃO

� Pesquisar a origem das lutas;

� Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados às lutas.

2º BIMESTRE

MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:

� Handebol;

� Elementos básicos constitutivos dos esportes: passes, fintas, arremessos e

deslocamentos;

� Fundamentos básicos dos esportes: táticas e regras;

� Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história.

MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS:

� Práticas ginásticas: diferentes tipos de ginástica.

JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:

� Jogo pré-desportivo, cooperativos e intelectivos;

� Oficina de construção de brinquedos.

MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEAT RO:

� Danças tradicionais e folclóricas.

ELEMENTOS ARTICULADORES:

� Manifestações lúdicas.

DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:

� Noções de higiene.

3º BIMESTRE

MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:

� Vôlei;

� Elementos básicos constitutivos dos esportes: passes, fintas, arremessos e

deslocamentos;

Page 29: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

29

� Fundamentos básicos dos esportes: táticas e regras;

� Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história.

JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:

� Jogo pré-desportivo, cooperativos e intelectivos;

� Jogos e brincadeiras com ou sem materiais.

MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEAT RO:

� Mímica, imitações e representações.

ELEMENTOS ARTICULADORES:

� Manifestações lúdicas.

DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:

� Avaliação física e análise;

� Noções de higiene.

� Inclusão.

LUTA – CAPOEIRA

� Experimentar a vivência de jogos de oposição;

� Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta;

� Vivenciar movimentos característicos da luta como: a ginga, esquiva e golpes.

4º BIMESTRE

MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:

� Basquete;

� Elementos básicos constitutivos dos esportes: passes, fintas, arremessos e

� deslocamentos;

� Fundamentos básicos dos esportes: táticas e regras;

� Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história.

JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:

� Jogo pré-desportivo, cooperativos e intelectivos;

� Brinquedos cantados, rodas e cirandas.

MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEAT RO:

� Danças tradicionais e folclóricas.

ELEMENTOS ARTICULADORES:

� Manifestações lúdicas.

� Desenvolvimento corporal e construção da saúde:

� Avaliação física e análise;

Page 30: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

30

DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:

� Avaliação física e análise.

7 º ANO

1º BIMESTRE

EXPRESSIVIDADE CORPORAL:

� Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades

(formas expressivas presentes na dança, ginástica, esporte, atividades

rítmicas expressivas, etc.).

� Manifestações Esportivas:

� Futsal;

� Elementos básicos constitutivos dos esportes: passes, fintas, arremessos e

deslocamentos;

� Fundamentos básicos dos esportes: táticas e regras;

� Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;

� Possibilidades dos esportes como atividade corporal;

� Práticas esportivas.

MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS:

� Origem de ginástica e sua mudança no tempo.

JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:

� Jogos pré-desportivos, cooperativos e intelectivos;

� Construção coletiva de jogos e brincadeiras;

� Jogos e brincadeiras com e sem materiais;

� Diferença entre jogo e esporte.

ELEMENTOS ARTICULADORES:

� Manifestações lúdicas.

DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:

� Avaliação física e análise;

� Benefícios da Educação Física para a saúde;

� Novo estilo de vida ativo fisicamente;

� Definição dos termos: atividade física, exercício físico, saúde, aptidão física,

esporte, ativo e sedentário.

Page 31: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

31

LUTAS DE APROXIMAÇÃO:

� Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira, assim

como suas mudanças no decorrer da história.

2º BIMESTRE

MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS :

� Handebol;

� Elementos básicos constitutivos dos esportes: passes, fintas, arremessos e

deslocamentos;

� Fundamentos básicos dos esportes: táticas e regras;

� Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;

� Possibilidades dos esportes como atividade corporal;

� Práticas esportivas.

MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS:

� Práticas ginásticas.

JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:

� Jogos pré-desportivos, cooperativos e intelectivos;

� Construção coletiva de jogos e brincadeiras;

� Jogos e brincadeiras com e sem materiais;

� Diferença entre jogo e esporte.

MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEAT RO:

� Diferentes tipos de dança: por que dançamos?

� Mímica, imitação e representação;

� Expressão corporal com e sem material.

ELEMENTOS ARTICULADORES:

� Manifestações lúdicas.

DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:

� Avaliação física e análise;

� Noções de higiene;

� Benefícios da Educação Física para a saúde;

� Novo estilo de vida ativo fisicamente;

� Definição dos termos: atividade física, exercício físico, saúde, aptidão física,

esporte, ativo e sedentário.

Page 32: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

32

3º BIMESTRE

MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:

� Vôlei;

� Elementos básicos constitutivos dos esportes: passes, fintas, arremessos e

deslocamentos;

� Fundamentos básicos dos esportes: táticas e regras;

� Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;

� Possibilidades dos esportes como atividade corporal;

� Práticas esportivas.

MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS:

� Cultura de rua.

JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:

� Jogos pré-desportivos, cooperativos e intelectivos;

� Construção coletiva de jogos e brincadeiras;

� Jogos e brincadeiras com e sem materiais;

� Diferença entre jogo e esporte.

ELEMENTOS ARTICULADORES:

� Manifestações lúdicas.

DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:

� Avaliação física e análise;

� Novo estilo de vida ativo fisicamente;

� Nutrição e atividade física;

� Definição dos termos: atividade física, exercício físico, saúde, aptidão física,

esporte, ativo e sedentário.

LUTA - CAPOEIRA

� Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos

característicos da luta, como: ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas.

4º BIMESTRE

MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:

� Basquete;

� Elementos básicos constitutivos dos esportes: passes, fintas, arremessos e

deslocamentos;

� Fundamentos básicos dos esportes: táticas e regras;

Page 33: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

33

� Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;

� Possibilidades dos esportes como atividade corporal;

� Práticas esportivas.

JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:

� Jogos pré-desportivos, cooperativos e intelectivos;

� Construção coletiva de jogos e brincadeiras;

� Jogos e brincadeiras com e sem materiais;

� Diferença entre jogo e esporte.

MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEAT RO:

� Diferentes tipos de dança: por que dançamos?

� Mímica, imitação e representação;

� Expressão corporal com e sem material.

ELEMENTOS ARTICULADORES:

� Manifestações lúdicas.

DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:

� Avaliação física e análise;

� Novo estilo de vida ativo fisicamente;

� Nutrição e atividade física;

� Definição dos termos: atividade física, exercício físico, saúde, aptidão física,

esporte, ativo e sedentário.

8 º ANO

1º BIMESTRE

EXPRESSIVIDADE CORPORAL:

� Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de

expressões (expressões corporais como a dor, prazer, reconhecimento dos

limites, privações e educação dos sentidos).

MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:

� Futsal;

� Práticas e regras dos esportes;

� Sentido da competição esportiva;

� Elementos constitutivos dos esportes: arremessos, deslocamentos, passes e

fintas;

Page 34: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

34

� Práticas esportivas.

JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:

� Jogo pré-desportivo, cooperativos e intelectivos;

� Diferentes manifestações e tipos de jogos;

� Jogos e brincadeiras com ou sem materiais

MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEAT RO:

� A dança e o teatro como possibilidades de manifestações corporais;

� Expressão corporal com e sem materiais.

ELEMENTOS ARTICULADORES:

� Manifestações lúdicas.

DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:

� Análise da avaliação física;

� Atividade física na prevenção de algumas doenças (noções básicas);

� Lesões esportivas;

� Definição de aptidão física relacionada à saúde e ao esporte (flexibilidade,

força, resistência muscular, composição corporal e resistência

cardiorrespiratória).

LUTAS COM INSTRUMENTO MEDIADOR - CAPOEIRA

� Organização de Roda de capoeira;

� Vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos direcionados à

projeção e imobilização;

2º BIMESTRE

EXPRESSIVIDADE CORPORAL:

� Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de

expressões (expressões corporais como a dor, prazer, reconhecimento dos

limites, privações e educação dos sentidos).

MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:

� Handebol;

� Táticas e regras dos esportes;

� Sentido da competição esportiva;

� Elementos constitutivos dos esportes: arremessos, deslocamentos, passes e

fintas;

� Práticas esportivas.

Page 35: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

35

MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS:

� Origem da ginástica e sua mudança no tempo.

JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:

� Jogo pré-desportivo, cooperativos e intelectivos;

� Diferentes manifestações e tipos de jogos;

� Jogos e brincadeiras com ou sem materiais.

MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEAT RO:

� A dança e o teatro como possibilidades de manifestações corporais;

� Expressão corporal com e sem materiais.

ELEMENTOS ARTICULADORES:

� Manifestações lúdicas

DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:

� Noções sobre controle da frequência cardíaca;

� Lesões esportivas;

� Definição de aptidão física relacionada à saúde e ao esporte (flexibilidade,

força, resistência muscular, composição corporal e resistência cardiorrespiratória).

3º BIMESTRE

EXPRESSIVIDADE CORPORAL:

� Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de

expressões (expressões corporais como a dor, prazer, reconhecimento dos

limites, privações e educação dos sentidos).

MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:

� Vôlei;

� Táticas e regras dos esportes;

� Sentido da competição esportiva;

� Elementos constitutivos dos esportes: arremessos, deslocamentos, passes e

fintas;

� Práticas esportivas.

MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS:

� Origem da ginástica e sua mudança no tempo.

JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:

� Jogo pré-desportivo, cooperativos e intelectivos;

� Diferentes manifestações e tipos de jogos;

Page 36: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

36

� Jogos e brincadeiras com ou sem materiais.

ELEMENTOS ARTICULADORES:

� Manifestações lúdicas.

DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:

� Análise da avaliação física;

� Noções sobre controle da frequência cardíaca;

� Lesões esportivas;

4º BIMESTRE

EXPRESSIVIDADE CORPORAL:

� Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de

expressões (expressões corporais como a dor, prazer, reconhecimento dos

limites, privações e educação dos sentidos).

MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:

� Basquete;

� Táticas e regras dos esportes;

� Sentido da competição esportiva;

� Elementos constitutivos dos esportes: arremessos, deslocamentos, passes e

fintas;

� Práticas esportivas.

MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS.

� Práticas ginásticas.

JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:

� Jogo pré-desportivo, cooperativos e intelectivos;

� Diferentes manifestações e tipos de jogos;

� Jogos e brincadeiras com ou sem materiais.

ELEMENTOS ARTICULADORES:

� Manifestações lúdicas.

DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:

� Análise da avaliação física;

� Alcoolismo e tabagismo;

� Lesões esportivas;

� Relação do corpo com o mundo do trabalho.

Page 37: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

37

9 º ANO

1º BIMESTRE

EXPRESSIVIDADE CORPORAL:

� Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de

expressões (expressões corporais como a dor, prazer, reconhecimento dos

limites, privações e educação dos sentidos).

MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:

� Futsal;

� Manifestações e regras dos esportes;

� Possibilidades dos esportes como atividade corporal;

� O esporte como fenômeno de massa;

� Práticas esportivas.

JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:

� Jogos pré-desportivos, cooperativos e intelectivos;

� Diferença entre jogo e esporte;

� Diferentes manifestações e tipos de jogos.

ELEMENTOS ARTICULADORES:

� Manifestações lúdicas.

DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:

� Análise da avaliação física;

� Índice de massa corporal (cálculo);

� Tipos de exercícios aeróbicos e anaeróbicos;

� Importância da atividade física para a qualidade de vida.

LUTAS COM INSTRUMENTO MEDIADOR - CAPOEIRA

� Pesquisar a origem e os aspectos históricos das lutas.

2º BIMESTRE

EXPRESSIVIDADE CORPORAL:

� Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de

expressões (expressões corporais como a dor, prazer, reconhecimento dos

limites, privações e educação dos sentidos).

MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:

� Handebol;

Page 38: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

38

� Manifestações e regras dos esportes;

� Possibilidades dos esportes como atividade corporal;

� O esporte como fenômeno de massa;

� Práticas esportivas. Manifestações Ginásticas.

JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:

� Jogos pré-desportivos, cooperativos e intelectivos;

� Diferença entre jogo e esporte;

� Diferentes manifestações e tipos de jogos.

MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEAT RO:

� Danças tradicionais e folclóricas.

ELEMENTOS ARTICULADORES:

� Manifestações lúdicas.

DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:

� Como prevenir doenças crônico-degenerativas;

� Tipos de exercícios aeróbicos e anaeróbicos.

� Relação do corpo com o mundo do trabalho.

3º BIMESTRE

EXPRESSIVIDADE CORPORAL:

� Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de

expressões (expressões corporais como a dor, prazer, reconhecimento dos

limites, privações e educação dos sentidos).

MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:

� Vôlei;

� Manifestações e regras dos esportes;

� Possibilidades dos esportes como atividade corporal;

� O esporte como fenômeno de massa;

� Práticas esportivas.

MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS.

� Cultura de rua.

JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:

� Jogos pré-desportivos, cooperativos e intelectivos;

� Diferença entre jogo e esporte;

� Diferentes manifestações e tipos de jogos.

Page 39: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

39

MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEAT RO:

� - Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas.

ELEMENTOS ARTICULADORES:

� Manifestações lúdicas.

DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:

� Análise da avaliação física;

� Índice de massa corporal (cálculo);

� Obesidade;

4º BIMESTRE

EXPRESSIVIDADE CORPORAL:

� Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de

expressões (expressões corporais como a dor, prazer, reconhecimento dos

limites, privações e educação dos sentidos).

MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS :

� Basquete;

� Manifestações e regras dos esportes;

� Possibilidades dos esportes como atividade corporal;

� O esporte como fenômeno de massa;

� Práticas esportivas.

JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS:

� Jogos pré-desportivos, cooperativos e intelectivos;

� Diferença entre jogo e esporte;

� Diferentes manifestações e tipos de jogos.

ELEMENTOS ARTICULADORES:

� Manifestações lúdicas. Relação do corpo com o mundo do trabalho.

DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE:

� Análise da avaliação física;

� Relação do corpo com o mundo do trabalho

METODOLOGIA

No que se refere aos fundamentos teórico-metodológicos, é importante

considerar que a disciplina curricular de Educação Física é constituída socialmente

como uma área socialmente relevante e que tem comprometimento com o currículo

escolar.

Page 40: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

40

A Educação Física está fundamentada nas reflexões sobre as necessidades

atuais de ensino perante os alunos, na superação de contradições e na valorização

da educação. Desse modo, essa área do conhecimento é trabalhada de maneira

interdisciplinar com outras disciplinas que permitam entender a Cultura Corporal em

sua complexidade, ou seja, na relação com as múltiplas dimensões da vida humana.

Nesse propósito, afirmamos a necessidade de que o professor de Educação

Física assuma a organização e sistematização do conhecimento sobre as práticas

corporais, o que possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. Os

conteúdos específicos de sextos a nonos anos são os mesmos, porém nos oitavos e

nonos anos terão maior amplitude, complexidade e aprofundamento.

� Noções fisiológicas utilizar-se-ão de meios que fundamentam os temas

abordados a partir de aulas teóricas (perguntas, questionamentos, debates e etc.),

contextualizando os assuntos trabalhados de maneira a promover uma formação

para a autonomia e a criticidade.

� Utilizar-se-ão de atividades em grupo, pesquisas e apresentações de

trabalhos, para que seja possível o debate sobre temas sociais contemporâneos,

bem como relato das discussões realizadas.

� Utilizar-se da leitura e produções de textos que auxiliam o aluno a formar

conceitos próprios a partir do seu entendimento da realidade bem como relatá-los

com clareza e coerência.

� Os esportes devem ser trabalhados através de uma práxis, onde suas raízes

históricas, concepções e evolução social, são levantadas e debatidas.

� Incentivar a criação e modificação de regras e táticas dos jogos e esportes,

onde os alunos participem democraticamente.

� A consciência corporal deverá ser trabalhada de forma que o aluno possa

aprender a lidar com as situações do dia-a-dia, a partir das noções que possui de

seu corpo, através de aulas teórico-práticas do conhecimento e desenvolvimento

O processo avaliativo deverá ser contínuo, permanente e cumulativo,

permitindo a organização e reorganização do trabalho escolar.

O aluno deve ser avaliado nas dimensões: conceitual, cultural, histórica, social

e intelectual, tendo como parâmetro de análise o processo de assimilação e

compreensão dos conteúdos trabalhados na disciplina.

Page 41: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

41

As formas de avaliação sobre os temas propostos e abordados podem ser:

provas objetivas ou subjetivas, trabalhos escritos expositivos, apresentação das

manifestações corporais, auto e hetero-avaliação.

A recuperação paralela é feita quando se observa que os alunos não

compreenderam o conteúdo tanto teórico como prático. O conteúdo é retomado

através de explicação ou execução dos fundamentos.

� Humano, de forma criativa e reflexiva.

� As formas ginásticas devem ser trabalhadas através de seu conhecimento

histórico, suas origens e a prática através de movimentos criativos e

coreografados com música ou não.

� Organização de eventos que possibilitem a participação ativa dos alunos, no

desenvolvimento na aplicação das atividades.

AVALIAÇÃO

O processo avaliativo deverá ser contínuo, permanente e cumulativo,

permitindo a organização e reorganização do trabalho escolar.

O aluno deve ser avaliado nas dimensões: conceitual, cultural, histórica,

social, etc. A avaliação está relacionada aos encaminhamentos metodológicos,

constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas

durante o processo de aprendizagem.

Os instrumentos avaliativos são constituídos a partir dos critérios:

comprometimento e envolvimento dos alunos na disciplina com desenvolvimento das

atividades propostas, assimilação dos conteúdos, ações criativas e críticas na

resolução de problemas, interação e atitude de respeito e posicionamento frente ao

grupo e levantamento de propostas de soluções para as divergências, etc.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SEED - Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Funda mental . Versão Preliminar, Curitiba, julho 2007. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Educação Física. Curitiba: SEED, 2008.

Page 42: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

42

ENSINO RELIGIOSO

ENSINO FUNDAMENTAL

Page 43: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

43

PROPOSTA CURRICULAR

A concepção de Ensino Religioso propõe-se a estabelecer o conhecimento

pelo entendimento de si, pela reconstrução de significados que ocorre por meio da

releitura dos elementos do fenômeno religioso, realizando a aprendizagem na

perspectiva do convívio social e pela relação entre as culturas e tradições religiosas.

Desta forma, ao educando, o Ensino Religioso deve tornar possível reler e

estabelecer novos significados para o objeto de seu estudo: o fenômeno religioso.

Isso envolve compreender a diversidade religiosa, conhecer o significado da

experiência de transcendência, atitudes, gestos, símbolos, textos sagrados e ritos de

diversas tradições.

Portanto, na compreensão da área de conhecimento, a aula de Ensino

Religioso se transforma em espaço mediador para que as diversas culturas e

tradições religiosas possam ser conhecidas, livres da carga de preconceitos,

construindo no ambiente escolar uma cultura de respeito entre todos.

Elencam-se os seguintes conteúdos estruturantes:

� A individualidade de cada pessoa;

� Diferenças nas características físicas, culturais e religiosas;

� Compreensão das diferenças religiosas e suas manifestações que a

convivência social enriquece;

� A construção da história pessoal com os ritos e o transcendente;

� O ser religioso nas diferentes expressões religiosas;

� A religião e a religiosidade presentes na sociedade;

� A revelação do transcendente em diferentes tradições;

� As manifestações do sagrado presentes na dinâmica social e na vida de cada

indivíduo;

� Os líderes religiosos e seus compromissos sociais em diferentes tradições

religiosas;

� As práticas religiosas que permeiam a vida do educando e que estão

presentes nas sociedades;

� A religião como fonte de educação e vida.

Page 44: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

44

OBJETIVO GERAL

Conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais, o Ensino Religioso,

valorizando o pluralismo e a diversidade cultural presentes na sociedade Brasileira,

facilita a compreensão das formas que exprimem a transcendência na superação da

finitude humana e que determinam, subjacentemente, o processo histórico da

humanidade. Por isso, necessita:

� Proporcionar o conhecimento dos elementos básicos que compõem o

fenômeno religioso a partir das experiências religiosas percebidas no contexto do

educando;

� Subsidiar o educando na formulação do questionamento existencial, em

profundidade, para dar sua resposta devidamente informada;

� Analisar o papel das tradições religiosas na estruturação e manutenção das

diferentes culturas e manifestações sócio-culturais;

� Facilitar a compreensão do significado das afirmações e verdades de fé e das

tradições religiosas;

� Refletir o sentido da atitude moral como consequência do fenômeno religioso

e expressão da consciência e da resposta pessoal e comunitária do ser humano;

� Possibilitar esclarecimentos sobre o direito à diferença na constituição de

estruturas religiosas que têm na liberdade o seu valor inalienável.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

� Paisagem Religiosa;

� Universo Simbólico Religioso;

� Texto Sagrado.

6º ANO

1º BIMESTRE

ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

� Fundadores e ou lideres religiosos

� Estruturas hierárquicas

Page 45: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

45

LUGARES RELIGIOSOS

� Lugares da natureza

� Lugares construídos

2º BIMESTRE

ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

� Do Cristianismo.

SÍMBOLOS RELIGIOSOS / LUGARES SAGRADOS

� Do Cristianismo (Páscoa cristã, Natal, etc.);

� A mulher nas religiões (Dia das Mães, Dia da Mulher, etc.).

TEXTOS SAGRADOS ORAIS OU ESCRITOS

� Do Cristianismo (Monoteísmo – Trindade).

3º BIMESTRE

ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

� Do Islamismo.

SÍMBOLOS RELIGIOSOS/ LUGARES SAGRADOS

� Do Judaísmo (Páscoa, Judaica, Bar Mitzvá, etc.);

� Do Islamismo (Ramadã);

� O papel masculino nas religiões (Dia dos Pais, etc.).

TEXTOS SAGRADOS ORAIS OU ESCRITOS

� Do Judaísmo (Monoteísmo – Javé);

� Do Islamismo (Monoteísmo – Alá).

4º BIMESTRE

ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

� Do Judaísmo;

� Do Culto Indígena (Animismo);

� Do Culto Afro (Animismo – Umbanda, Candomblé, etc.).

SÍMBOLOS RELIGIOSOS/ LUGARES SAGRADOS

� Do Sagrado Indígena;

� Do Sagrado Afro.

TEXTOS SAGRADOS ORAIS OU ESCRITOS

� Do Culto Indígena (Politeísmo);

Page 46: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

46

� Do Culto Afro (Politeísmo).

7º ANO

1º BIMESTRE

TEMPORALIDADE SAGRADA

� Tempo Sagrado e Tempo Profano

� A criação nas diversas tradições religiosas

� Os Calendários e seus tempos sagrados

o Cristianismo

o Hinduísmo

o Tibetano

2º BIMESTRE

FESTAS RELIGIOSAS

� Peregrinações

� Festas familiares

� Festas nos templos

� Datas comemorativas

o Taoísmo;

o Xintoísmo.

o Budismo

3º BIMESTRE

RITOS

� Ritos de passagem

� Os mortuários

� Os propiciatórios

� Manifestações: dança (Xire), candomblé, o Kiki (Kaingang, ritual fúnebre)

� A vida sacra

� O festejo indígena de colheita

Page 47: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

47

4º BIMESTRE

VIDA E MORTE

� O significado da morte nas diversas tradições

� Manifestações religiosas: a reencarnação

� O sentido da vida nas tradições

� A ressurreição

� Cultura Afro-brasileira.

� Cultura e organização religiosa

METODOLOGIA

Como nas demais disciplinas, é necessário pensar a operacionalização do

trabalho docente. Considerando que o ato de construção do conhecimento se dá a

partir da relação sujeito-objetivo (no Ensino Religioso, o sujeito-aluno em relação ao

objeto-fenômeno religioso), cabe ao professor munir-se de um instrumento (método)

que o auxilie nessa articulação.

O tratamento didático dado a essa área do conhecimento apóia-se em

observação, reflexão e informação.

� Observação: Observar não é apenas uma experiência visual. Ela também diz

respeito às condições externas e internas do observador tais como idade,

formação, história de vida, conhecimentos prévios, dentre outras;

� Reflexão: A reflexão é um procedimento que acompanha todo processo,

desde a observação até a informação;

� Informação: Pela informação, o professor ajuda o aluno a se apropriar do

conhecimento sistematizado, organizado, elaborado, para que se possa passar de

uma visão ingênua, empírica, fechada, dogmatizada, desarticulada e muitas vezes

incoerente, para uma nova visão decodificadora e explicitadora da realidade.

Todos esses procedimentos devem necessariamente possibilitar que o alcance

dos objetivos propostos pela disciplina de Ensino Religioso seja atingido.

Page 48: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

48

AVALIAÇÃO

A avaliação é processual, e serve para conduzir a ação pedagógica, dando ao

professor e ao aluno a possibilidade de constatar o progresso da aprendizagem.

Análise das produções dos alunos, a observação de mudanças de comportamentos

e relatos significativos dos alunos, entre outros, são os instrumentos de avaliação

que o professor pode utilizar, não sendo atribuída nota nesta disciplina.

Além de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica como parte

integrante e intrínseca ao processo educativo, a avaliação envolve outros aspectos:

sociabilidade, afetividade, postura, compromisso, integração, participação na

expectativa da aprendizagem do aluno e de sua transformação.

A recuperação paralela é algo que deve acompanhar esse processo, pois

através dela, o aluno pode ampliar o conhecimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COSTELLA, Domenico. O Fundamento Epistemológico do Ensino Religioso . In: JUNQUEIRA, Sérgio; Wagner, Raul (org.). O Ensino Religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004. FIGUEIREDO, Anísia de Paulo. Ensino Religioso – Perspectivas Pedagógicas . 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1994. FÓRUM NACIONAL PERMANENTE DO ENSINO RELIGIOSO. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino Religioso. São Paulo: Edições, 1997. MARCHON, Benoit (Org.). As grandes religiões do mundo . São Paulo: Edições Paulinas, 1995. OLENIKI, Marilac Loraine R.; DALDEGAN, Viviane M. Encantar, uma prática pedagógica no Ensino Religioso . 2.ed. Petrópolis: Vozes. PIRES, Cristina V. G.; Gandra, Fernanda R.; LIMA, Regina C. O dia-a-dia do professor. “Adolescência, afetividade, sexualidade e drogas ”. Vol 5. 3.ed. Rio de Janeiro. Editora FAPI, 2002. SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL. A Bíblia Sagrada – Velho e Novo Testamento . Tradução: João Ferreira de Almeida. São Paulo, 1998. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso. Curitiba: SEED, 2008.

Page 49: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

49

GEOGRAFIA

ENSINO FUNDAMENTAL

Page 50: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

50

PROPOSTA CURRICULAR

Uma geografia de forte conteúdo social, portanto, preferencialmente humana e

econômica, sem desprezar, todavia, o estudo da dinâmica da natureza e das formas

que ela assume ao ser apropriada pelos homens.

No estudo da construção desse espaço, procuramos salientar as

transformações nas relações sociais e nas formas de interação do homem com a

natureza.

Na construção de seu espaço de vida, o homem deve usar a natureza de

forma organizada, preservando o meio ambiente a partir do conhecimento de sua

importância para a vida.

Os conteúdos a serem trabalhados nesta etapa de aprendizagem, são

determinantes ao aperfeiçoamento do olhar geográfico sobre o mundo.

Destacando o estudo dos aspectos físicos e humanos do Brasil, América,

África,Europa e Polos.

OBJETIVOS GERAIS

Compreender as mudanças Geopolíticas dos territórios internacionais, bem

como os reflexos das diferenças sócio-econômicas dos países, tendo como

consequências diretas nos conflitos culturais, ambientais e sociais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

� Dimensão econômica do espaço geográfico;

� Dimensão política do espaço geográfico;

� Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

� Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

� Dimensão econômica do espaço geográfico.

Page 51: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

51

6º ANO

1º BIMESTRE

� Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;

� Noções básicas de Geografia.

� O trabalho e a transformação do espaço geográfico.

� Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

� As atividades econômicas : extrativismo, agropecuária , indústria e prestação

� de serviços.

� A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do

espaço geográfico.

� Classificação dos tipos de industrias.

� Tipos de comércio e os setores de prestação de serviços.

2º BIMESTRE

� A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

� Noções cartográficas

� Elementos naturais ( clima, relevo, hidrografia e vegetação ).

3º BIMESTRE

� As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

� O espaço rural e suas paisagens;

� Agricultura subsistência, mecanizada;

� Pecuária : formas de criação ( intensiva e extensiva )

� Problemas ambientais ( erosão, desmatamento, agrotóxicos e queimadas);

� Problemas ambientais no campo.

4º BIMESTRE

� A transformação demográfica; a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

� A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade

cultural.

� Movimentos migratórios internos e externos;

Page 52: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

52

� Áreas de elevada densidade demográfica;

� Censo brasileiro;

� Brasil, o país de contrastes culturais.

� As diversas regionalizações do espaço geográfico.

� A divisão regional do Brasil seguindo os critérios do IBGE.

� O Paraná na região Sul.

7º ANO

1º BIMESTRE

� A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território

brasileiro;

� Localizações, delimitações, fronteiras do território brasileiro.

� A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

� Uso de tecnologias para exploração dos recursos naturais para a produção de

matérias-primas, usadas no setor industrial.

� As diversas regionalizações do espaço geográfico

� Brasil: regiões e políticas regionais;

� Geração de empregos nas regiões urbanas e rurais.

2º BIMESTRE

� As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;

� A diversidade da população brasileira;

� Os movimentos migratórios no Brasil.

� A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

� A população e o trabalho no Brasil;

� Os movimentos migratórios no Brasil e suas causas;

� Movimentos migratórios e suas motivações.

� A população e o trabalho;

� População economicamente ativa ( PEA );

� Distribuição de renda;

Page 53: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

53

� O desemprego e seus fatores;

� Novas profissões.

3º BIMESTRE

� O espaço rural e a modernização da agricultura;

� Brasil campo e cidade,

� A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização;

� Urbanização e industrialização do Brasil;

� População urbana no Brasil e no mundo,

� Análise de gráficos da população;

� Concentração e desconcentração industrial;

� Redes urbanas, problemas sociais e ambientais urbanos;

� As regiões metropolitanas e as mega cidades;

� O uso da terra no meio rural brasileiro;

� A modernização no campo e o uso da terra;

� A concentração de terras e os conflitos no campo.

4º BIMESTRE

� A distribuição espacial das atividades produtivas, a organização do espaço

geográfico;

� Atividades econômicas: agricultura, pecuária e extrativismo;

� Agricultura moderna, comercial e de subsistência;

� A pecuária intensiva e extensiva;

� A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

� Regiões do Brasil: Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro Oeste. Aspectos

físicos, ocupação e organização do espaço.

� Economia e população.

8ºANO

1º BIMESTRE

� As diversas regionalizações do espaço geográfico;

Page 54: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

54

� Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do

Continente Americano;

� A nova ordem mundial e os territórios supranacionais e o papel do Estado.

2º BIMESTRE

� O Comércio em suas aplicações sócio-espaciais;

� A circulação de mão-de-obra, capital, das mercadorias e das informações;

� A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço

geográfico;

� As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

3º BIMESTRE

� O espaço rural e a modernização da agricultura;

� A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população;

� Os movimentos migratórios e suas motivações;

� As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.

4º BIMESTRE

� Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

9º ANO

1º BIMESTRE

� As diversas regionalizações do espaço geográfico;

� A revolução Técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da

produção;

� O comércio mundial e as implicações sócio-espaciais;

� O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração

territorial.

Page 55: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

55

2º BIMESTRE

� A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população;

� Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

3º BIMESTRE

� A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado;

� A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

4º BIMESTRE

� As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.

� A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)

organização do espaço geográfico.

� A dinâmica da natureza e sua exploração e produção.

� Alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

METODOLOGIA

Através da análise espacial, com a utilização de mapas temáticos, livro

didático, textos extras, incorporados pelo professor, observação do meio para

detectar nossa realidade.

Contínua, através de prova escrita, interpretativa, observações da realidade

que levam o aluno a tirar suas próprias conclusões, estando assim em contato com o

mundo externo. Capacidade de observar e interpretar o mundo.

Com certeza o aluno em sua aprendizagem necessita ver na prática o que se

estuda em sala. Trabalhos de campo pelo menos um por ano. Assim o aluno terá a

oportunidade de interagir com o assunto e buscar o seu próprio conhecimento

exercitando sua percepção e senso crítico. Necessitamos muito disso nas aulas de

Geografia.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser contínua e não só focada na prova escrita, mas sim em

sua capacidade de observar, debater, tirar conclusões próprias. Deve estar em

Page 56: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

56

contato com o mundo externo, tendo, depois das aulas, um novo olhar sobre a

natureza e as ações antrópicas.

Esperamos que a Geografia juntamente com outras ciências humanas tenham

a importância que elas merecem, pois o aluno hoje está perdendo muito o seu senso

crítico e capacidade de observar e interpretar o mundo. Deixando de ser um cidadão

atuante para ser uma mão-de-obra barata e alienada, última do mundo da exclusão,

ou seja, capitalista.

A recuperação paralela deve acompanhar todo o processo de aprendizagem,

sendo contínua e diversificada, levando o aluno a entender as diversas formas de

aprendizagem, ampliando e construindo o seu próprio conhecimento, não deixando

de lado o caráter científico da Ciência.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundament al. Brasília: Ministério da Educação, 2002. CARLOS, A. F. A. (org.) A geografia na sala de aula . São Paulo: Contexto, 1999. CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento . Campinas: Papirus, 1999. CORREA, R. L. Região e organização espacial . São Paulo, Ática, 1986. MAACK, R. Geografia física do Estado do Paraná . Curitiba: Imprensa Oficial, 2002. MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental . In: Revista Terra Livre, n° 16, AGB Nacional, 2001, p. 113. OLIVA, J. Ensino de geografia: um retrato desnecessário . In: CARLOS, A. F. A.(org.) A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Geografia. Curitiba: SEED, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Instrução n. 04/2005/SUED. RUA, João; WASZKIAVICUS, Fernando A.; TANNURI, Maria R. P.; PÓVOA NETO, Helion. Para ensinar geografia: contribuição para o trabalh o com 1° e 2° graus . Rio de Janeiro: ACESS, 1993. SANTOS, M. Por uma outra globalização . Rio de Janeiro: Record, 2000.

Page 57: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

57

___________. A natureza do espaço: Técnica e Tempo Razão e Emoçã o. São Paulo: Hucitec, 1996. SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento . In: CASTRO, I. E. e outros (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.

Page 58: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

58

HISTÓRIA

ENSINO FUNDAMENTAL

Page 59: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

59

PROPOSTA CURRICULAR

A disciplina de História, em articulação com as demais disciplinas, tem como

um de seus objetivos a formação de atitudes e concepções úteis para a vida pessoal

e cidadã: respeito às diversidades, espírito de justiça, criticidade, solidariedade entre

outros.

A contribuição mais significativa do ensino de História ao educando é a

edificação de pensar historicamente, levando-o a avaliar corretamente as

determinações, condicionamentos e possibilidades do momento em que vive.

Foi a partir das últimas décadas que se reconheceu a necessidade de

aproximação entre o conhecimento da história e o saber histórico escolar,

principalmente valorizando-a como sujeito ativo no processo aprendizagem.

Ao trabalharem com a reflexão sobre as experiências vividas pelos

estudantes, os professores poderão criar condições em sala que levem os alunos a

se perceberem como sujeitos de processos mais amplos e, assim, assumirem uma

outra perspectiva diante da história.

O saber oriundo da experiência social, uma vez problematizando, será fonte

de interrogações, de problemas a serem estudados. Portanto, a esta concepção de

que o conhecimento histórico se dá no diálogo que os sujeitos estabelecem com o

conhecimento socialmente produzido a partir de suas questões.

O ensino da História pode favorecer a formação do estudante como cidadão,

para que assuma as formas de participação social, política e atitudes críticas diante

da realidade atual, aprendendo a discernir os limites e as possibilidades de sua

atuação, na permanência ou na transformação da realidade histórica na qual se

insere, pois, para se formar cidadãos conscientes e críticos da realidade, é

necessário que o aluno conheça as problemáticas e os anseios individuais, de

classes e de grupos, para que proteja a cidadania como prática ideal.

De modo geral, pode-se dizer que o estudo dos fatos históricos pode ser

realizado por indivíduo ou pelas coletividades, envolvendo o âmbito político, social,

econômico e cultural.

Os conteúdos estruturantes são responsáveis pela forma de organização,

seleção e preparação didática de aula. Seriam as “lentes” dos conteúdos específicos.

Page 60: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

60

Nesse sentido, os conteúdos estruturantes são: trabalho, cultura e poder. São eles

os responsáveis por articular as categorias de espaço e tempo no ensino de história.

OBJETIVOS GERAIS

O ensino de história tem o objetivo de desenvolver no educando a capacidade de:

� Identificar relações sociais no seu próprio grupo de convívio, na localidade, na

região e no país, e outras manifestações estabelecidas em outros tempos e

espaços;

� Situar acontecimentos históricos e localizá-los em uma multiplicidade de

tempos;

� Reconhecer que o conhecimento histórico é parte de um conhecimento

interdisciplinar;

� Compreender que as histórias individuais são partes integrantes de histórias

coletivas;

� Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, em diversos

tempos e espaços;

� Questionar sua realidade, identificando problemas e possíveis soluções;

� Dominar procedimentos de pesquisas escolares e de produção de texto,

aprendendo a observar e colher informações de diferentes paisagens e registros

escritos, iconográficos, sonoros e materiais;

� Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade social,

considerando critérios éticos;

� Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como

condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o respeito às

diferenças e a luta contra as desigualdades.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

� Relações de Trabalho;

� Relações de Poder;

� Relações Culturais.

Page 61: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

61

6º ANO

1º BIMESTRE

A EXPERIÊNCIA HUMANA NO TEMPO

� Produção do conhecimento histórico;

� O trabalho do historiados;

� Fontes históricas;

� O tempo e a História;

� A História e as outras áreas do conhecimento.

2º BIMESTRE

A EXPERIÊNCIA HUMANA NO TEMPO

� Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo

� As origens do ser humano;

� Teorias sobre o surgimento do homem na América;

� A evolução do ser humano;

� A vida na Terra;

� Paleolítico e Neolítico;

� O povoamento da América;

� O ser humano chega ao Brasil;

� Povos indígenas do Brasil e Paraná.

3º BIMESTRE

OS SUJEITOS E SUAS RELAÇÕES COM O OUTRO NO TEMPO

� As culturas locais e a cultura comum

� Civilizações Fluviais;

� Mesopotâmia ;

� Egito;

� Manifestações Culturais;

� Sociedades Africanas;

� Fenícios;

� Hebreus.

Page 62: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

62

4º BIMESTRE

A EXPERIÊNCIA HUMANA NO TEMPO

� Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo

� A civilização Grega

� A vida política na Grécia;

� A filosofia e a ciência grega;

� Mito e religião na Grécia;

� A civilização Romana

� A formação de Roma;

� O império romano;

7º ANO

1º BIMESTRE

AS RELAÇÕES DE PROPRIEDADE

� A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade

� As relações entre o campo e a cidade

� As cruzadas;

� O renascimento do comércio e das cidades;

� As Monarquias Europeias;

� A cultura Medieval.

2º BIMESTRE

A CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DO MUNDO DO CAMPO E DO MUN DO DA

CIDADE.

� As relações entre o campo e a cidade.

� A África antes dos europeus.

� A expansão marítima europeia.

� Os portugueses e a América.

� Colonizações pré – colombianas: maias, astecas, incas.

Page 63: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

63

3º BIMESTRE

AS RELAÇÕES ENTRE O CAMPO E A CIDADE

� O Renascimento;

� A reforma e a contra-reforma;

� Absolutismo e Mercantilismo;

� Início da colonização do Brasil;

� O açúcar e a escravidão no Brasil.

4º BIMESTRE

AS RELAÇÕES ENTRE O CAMPO E A CIDADE

� Os rivais de Portugal no Brasil;

� As Revoluções Inglesas;

� Ocupação e expansão territorial no Brasil;

� Expansão do ouro e diamante no Brasil;

� O iluminismo e despotismo esclarecido.

8º ANO

1º BIMESTRE

HISTÓRIA DAS RELAÇÕES DA HUMANIDADE COM O TRABALHO

� A Inglaterra absolutista e as treze colônias;

� O absolutismo;

� O absolutismo inglês;

� Revoluções inglesas;

� Vida cotidiana na era absolutista

� Colonização da América do norte;

� Época do ouro no Brasil;

� Descoberta e exploração do ouro;

� Vida cotidiana nas cidades mineiras.

2º BIMESTRE

OS TRABALHADORES E AS CONQUISTAS DE DIREITO

� Revoluções na América e na Europa;

� A era da ilustração;

Page 64: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

64

� Independência dos Estados Unidos;

� Revolução francesa;

� A era de Napoleão e a independência da América espanhola;

� O Império Napoleônico;

� Americanos lutam por liberdade.

3º BIMESTRE

O TRABALHO E A VIDA EM SOCIEDADE

� Brasil e o pacto colonial;

� A crise do antigo sistema colonial;

� Brasil se torna sede do reino português;

� A Independência do Brasil e o Primeiro Reinado.

4º BIMESTRE

O TRABALHO E AS CONTRADIÇÕES DA MODERNIDADE

� Revoluções agitam a Europa;

� A Era das Revoluções;

� Estados Unidos: Guerra da Secessão;

� Brasil: da regência ao segundo reinado.

9º ANO

1º BIMESTRE

A CONSTITUIÇÃO DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS;

� Formação do Estado

� A Era do Imperialismo.

2º BIMESTRE

FORMAÇÃO DO ESTADO;

� Sujeitos, Guerras e Revoluções

� República no Brasil.

Page 65: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

65

3º BIMESTRE

SUJEITOS, GUERRAS E REVOLUÇÕES;

� Formação do estado

� 1ª e 2ª Guerras Mundiais.

4º BIMESTRE

CONSTITUIÇÃO DAS INSTITUIÇÕES;

� Sujeitos, Guerras e Revoluções

� Era Vargas;

� Guerra Fria;

� Ditadura no Brasil.

AVALIAÇÃO

Os critérios de avaliação implicarão em considerar o conhecimento prévio, as

hipóteses e os domínios dos alunos. Para isso, serão comparadas etapas do

processo de aprendizagem: o antes, o durante e o depois da apreensão dos

conteúdos, noções e conceitos pelos educandos.

Tais critérios pretendem avaliar se o aluno é capaz de identificar relações

entre a sociedade, a cultura e a natureza hoje e no passado, distinguindo diferenças

e semelhanças entre tais relações na diversidade de documentos históricos. Dessa

forma, avalia-se a capacidade do aluno de organizar as ideias e conceitos

aprendidos, articulando-os oralmente, por escrito ou por outras formas de

comunicação.

As formas de avaliação devem ser selecionadas a critério do professor,

observando sempre a possibilidade de obtenção de dados sobre o desenvolvimento

educacional dos alunos.

Quanto à proporcionalidade do valor das avaliações, sugere-se que entre 60%

e 80% da nota se referem às avaliações formais realizadas em sala de aula, e entre

20% e 40% sejam referentes a outras formas de avaliação.

Nos casos em que o professor perceber, através de análise dos dados obtidos

nas avaliações, que o aprendizado do(s) aluno(s) não apresenta(m) o

desenvolvimento planejado/esperado, a ação do docente consistirá na tentativa de

Page 66: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

66

recuperação do aprendizado do(s) educando(s). Nesse sentido, o procedimento geral

será a reapresentação dos conteúdos e a realização de nova avaliação.

A atribuição de notas dependerá do desenvolvimento educacional do

educando; caso não apresente melhora no desempenho, a nota será a obtida na

primeira avaliação.

Na recuperação paralela serão desenvolvidas, por meio de diversas

metodologias os conteúdos essenciais abordados no bimestre, onde será dado uma

nova oportunidade ao aluno de ser avaliado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: obras escolhidas . Vol. 1. São Paulo: Brasiliense, 1994. BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos . São Paulo: Cortez, 2004. BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico . Lisboa: Difel, 1989. BRAUDEL, Fernand. História e ciências sociais . Lisboa: Editorial Presença, 1996. BURKE, Peter. Cultura popular na idade moderna . São Paulo: Companhia das Letras, 1989. ________. (org.) A escrita da história: novas perspectiva . São Paulo: UNESP, 1992. ________. O que é história cultual ? Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2005. CARDOSO, Ciro Flamarion; VANIFAS, Ronaldo (orgs). Domínios da história . Campinas: Campus, 1997. CERTEAU, Michel de. A escrita da história . Rio de Janeiro: Forense, 1982. DOSSE, François. A história em migalhas . São Paulo: Ensaio, 1994. FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso . São Paulo: Loyola, 1996. ______. Vigiar e punir . Petrópolis, Vozes, 2001. ______. A arqueologia do saber . São Paulo: Forense Universitária, 2004a. ______. A microfísica do poder . São Paulo: Graal, 2004b.

Page 67: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

67

GINSBURG, Carlo. O queijo e os vermes . São Paulo: Companhia das Letras, 1987. HOBSBAWN, Eric J. Sobre história . São Paulo: Companhia das Letras, 2000 a. ______.: A era dos extremos o breve século XX:1914-1991 . Companhia das Letras, 2001. ______. A era do capital. 1848-1875 . Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004. ______. A era das revoluções. 1789-1845 . Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005a. ______. A era dos impérios. 1875-1914 . Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005b. LE GOFF, Jacques e NORA, Pierre (orgs.). História: novos problemas : Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979. ______. História. Novos objetos . Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979. ______. História. Novas abordagens . Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979. LE GOFF, Jacques. História e memória . Campinas: UNICAMP, 1992. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de História. Curitiba: SEED, 2008. REVEL, Jacques (org.). Jogos de escalas: a experiência de microanálise . Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1998. VOVELLE, Michel. Ideologias e mentalidades . São Paulo: Brasiliense, 2004.

Page 68: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

68

LÍNGUA PORTUGUESA

ENSINO FUNDAMENTAL

Page 69: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

69

PROPOSTA CURRICULAR

Cotidianamente todos nossos atos são permeados pela linguagem, ela é o elo

de interação entre o sujeito e todas as práticas sociais, ou seja, ela é constitutiva do

homem, acompanha-nos onde quer que estejamos servindo como uma construção

da nossa realidade, objeto de articulação não apenas das relações que

estabelecemos com o mundo, como também a visão que gradualmente nos faz

refletir sobre o mesmo.

Sendo assim, a língua deve ser concebida como um conjunto aberto e múltiplo

de práticas sócio-interacionais, orais ou escritas, desenvolvidas por sujeitos

historicamente situados.

Pensar a linguagem desse modo é perceber que ela não existe em si, mas só

existe efetivamente no contexto das relações sociais: ela é elemento constitutivo

dessas múltiplas relações e nelas se constitui continuamente.

Por outro lado, os próprios falantes tomam forma como sujeitos históricos e

como realidades psíquicas em meio a essa intrincada rede de relações sócio-verbais

e pela interiorização da própria dinâmica da interação sócio-verbal.

Somos, nesse sentido, seres de linguagem, constituídos e vivendo num

complexo feixe de relações sócio-verbais. De forma alguma, podemos ser

compreendidos como meros aplicadores de regras de um sistema gramatical; ou

como meros reprodutores de certo monumento linguístico cristalizado; ou, ainda,

como meros usuários de um instrumento externo a nós.

Desse modo, ensinar português é, fundamentalmente, oferecer aos/às

alunos/as à oportunidade de amadurecer e ampliar o domínio que eles/elas já têm

das práticas de linguagem.

Partindo deste ponto de vista, na Língua Portuguesa, estará voltada para a

realidade do ler, interpretar, escrever e analisar, de forma critica e comprometida

com a sociedade.

Em língua materna, a escola, obviamente, nunca parte do zero: os/as

alunos/as têm uma experiência acumulada de práticas de fala e de escrita.

Cabe-nos, no entanto, criar condições para que esse domínio dê um salto de

qualidade, tornando-se mais maduro e mais amplo.

Page 70: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

70

Considerando os pontos acima citado, a língua Portuguesa através desta

proposta curricular estará voltada para a realidade do ler, interpretar, escrever e

analisar, de forma crítica e comprometida com a sociedade, apoiando-se no

Conteúdo Estruturante que adota o discurso enquanto pratica social.

Dentro do contexto das práticas discursivas é que se farão presentes os

conceitos oriundos da Lingüística, Sociolingüística, Semiótica, Pragmática, Estudos

Literários, semântica, Morfologia, Sintaxe, Fonologia, Análise do Discurso

Gramáticas normativa, descritiva, de usos, entre outros, de modo a contribuir com o

aprimoramento da competência linguística dos estudantes.

OBJETIVOS GERAIS

Ressaltamos que os objetivos que serão mencionados e suas práticas

decorrentes supõem um processo longitudinal de ensino, que se inicia na

alfabetização, consolida-se no decurso da vida acadêmica e não se esgota no

período escolar, mas se estendera pó toda sua vida.

Os objetivos a seguir fundamentarão o processo de ensino considerando o

discurso enquanto concepção de língua nas diferentes práticas sociais:

� Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a

cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do

cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;

� Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de

práticas sociais que consideram os interlocutores, seus objetivos, o assunto

tratado, os gêneros e suportes textuais, além do contexto de produção/leitura;

� Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, de modo a atualizar o

gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua

organização;

� Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento

crítico e a sensibilidade estética, bem como propiciar pela Literatura a

constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica da oralidade,

da leitura e da escrita;

� Reconhecer a importância da norma culta da língua, de maneira a propiciar

acesso aos recursos de expressão e compreensão de processos discursivos,

como condição para tornar o aluno capaz de enfrentar as contradições sociais

Page 71: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

71

em que está inserido e para a afirmação da sua cidadania, como sujeito singular

e coletivo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos Estruturantes da disciplina de Língua Portuguesa e Literatura

são os Gêneros discursivos, é de importância ressaltar que no contexto da Diretriz

Curricular entende-se que o discurso pode ser visto como um modo de conceber e

estudar a língua, já que o mesmo pode ser considerado um como um acontecimento

social.

CONTEÚDOS BÁSICOS

O discurso enquanto conteúdo estruturante será trabalhado através das

práticas de leitura, oralidade e escrita. Para o trabalho das práticas de leitura, escrita,

oralidade e análise linguística, serão adotados, como conteúdos básicos, os gêneros

discursivos, conforme suas esferas sociais de circulação, de acordo com a série

proposta. A análise linguística será abordada de forma a perpassar as práticas

discursivas.

Conteúdos específicos são os conhecimentos fundamentais para casa série

da etapa final do Ensino Fundamental, considerados imprescindíveis para a

formação conceitual dos estudantes nas diversas disciplinas da educação básica.

Os conteúdos específicos (básicos) – língua portuguesa – ensino fundamental

e médio, de acordo com o Governo Estadual do Paraná: Secretaria de Estado da

Educação – SEED, 2009, são os seguintes:

LEITURA

Interlocutor; finalidade e aceitabilidade do texto; informatividade;

situacionalidade; intertextualidade; temporalidade; vozes sociais presente no texto;

discurso ideológico; elementos composicionais do gênero; contexto de produção da

obra literária; Partículas conectivas do texto; relação de causa e consequência entre

partes e elementos do texto; semântica; operadores argumentativos; modalizadores;

figuras de linguagem; sentido conotativo e denotativo

Page 72: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

72

ESCRITA

Interlocutor; finalidade do texto; referência textual; marcas linguísticas: coesão,

coerência, funções das classes gramaticais, pontuação, recursos gráficos (aspas.

Travessão, negrito, etc); ideologia presente no texto; vícios de linguagem; sintaxe de

concordância e de regência;

ORALIDADE

Finalidade, aceitabilidade e informatividade do texto; papel do locutor e do

interlocutor; elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e

gestual, pausas, etc; adequação do discurso ao gênero; turnos de fala; variações

linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); marcas linguísticas:

coesão, coerência, gírias, repetições); diferenças e semelhanças entre o discurso

oral e o escrito.

Segue especificações, aprofundamento e adequações de conteúdos:

LITERATURA

Literatura-prazer, conceito e natureza da linguagem literária; a linguagem do

romantismo; o romantismo em Portugal; a poesia romântica da primeira geração:

Gonçalves Dias; o Ultra-romantismo: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu,

Fagundes Varela; o condoreirismo: Castro Alves; o romantismo em prosa; a

identidade nacional; o romance indianista; o romance urbano; o realismo e o

naturalismo no Brasil; o Parnasianismo e o Simbolismo no Brasil.

LINGUA

Comunicação, código, língua, variedades linguísticas na construção do texto,

semântica e interação, as figuras de linguagem na construção do texto, textualidade,

coerência e coesão, a intertextualidade, a interdiscursividade e a paródia, sinonímia

e antonímia; campo semântico: hiponímia e hiperonímia, polissemia, ambiguidade,

sons e letras, ortoepia e prosódia, ortografia, morfema elementos mórficos na

construção do texto, formação de palavras.

Page 73: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

73

PRODUÇÃO TEXTUAL ORAL E ESCRITA (textos diversos)

Gênero textual e literário, denotação e conotação, fábula, construção de

cartaz; narrativos ficcionais; poesia; seminário; debate; artigo de opinião; produzindo

a notícia, a entrevista e a reportagem.

6º ANO

1º BIMESTRE

Alfabeto maiúsculo e minúsculo; paragrafação; pontuação; noções de tempo verbal,

separação de sílabas, sinônimos e antônimo revisão dos conteúdos do 5º ano tais

como:

� Gêneros Textuais: cartuns, tirinhas, propagandas, contos maravilhosos;

� Leitura e Produção dos gêneros textuais

� Resumos; Acentuação; Ortografia; Numeral; Conjunção

� Leitura, oralidade e escrita.

� Elemento da composição do gênero;

� Léxico;

� Marcas linguísticas;

� Processo de formação de palavras;

� Ortografia;

� Concordância verbal/ nominal;

� Elementos extra-linguísticos;

� Turnos de fala;

� Variações linguísticas;

� Marcas linguísticas;

� Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

2º BIMESTRE

� Gênero: Conto Maravilhoso / Narrativas de aventura;

� Leitura, oralidade e escrita.

� Tema do texto;

� Elemento da composição do gênero;

� Léxico;

Page 74: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

74

� Marcas linguísticas;

� Divisão do texto em parágrafos;

� Acentuação gráfica;

� Ortografia;

� Concordância verbal e nominal;

� Conteúdo temático;

� Elementos semânticos.

3º BIMESTRE

� Gênero: Carta / Fábulas / Lendas;

� Leitura/ Oralidade/ Escrita.

� Léxico;

� Tema do texto;

� Interlocutor;

� Finalidade;

� Informatividade;

� Discurso direto e indireto;

� Elemento da composição do gênero;

� Divisão do texto em parágrafos;

� Marcas linguísticas;

� Processo de formação de palavras;

� Ortografia;

� Concordância verbal e nominal;

� Conteúdo temático;

� Adequações do discurso ao gênero;

� Turnos de fala;

� Variações linguísticas;

� Marcas linguísticas;

� Elementos semânticos;

� Adequação da fala ao contexto.

4º BIMESTRE

� Gênero: Poema e poesia;

� Leitura e escrita.

Page 75: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

75

� Elemento da composição do gênero;

� Léxico;

� Marcas linguísticas: figuras de linguagem;

� Tema do texto;

� Processo de formação de palavras;

� Acentuação gráfica;

� Ortografia;

� Concordância verbal e nominal;

� Conteúdo temático.

7º ANO

1º BIMESTRE

LEITURA

� Gêneros Textuais: cartuns, tirinhas, propagandas, contos maravilhosos;

� Leitura e Produção dos gêneros textuais

� Interpretação textual:

o Conteúdo temático

o Interlocutores

o Fonte

o Intertextualidade

o Informatividade

o Intencionalidade

o Marcas Linguísticas

o Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários

ORALIDADE

� Adequação ao gênero

� Conteúdo temático

� Elementos composicionais

� Marcas linguisticas

� Variedades linguísticas

� Intencionalidade do texto

� Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos.

Page 76: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

76

ESCRITA

� Adequação ao gênero

� Elementos Composicionais

� Marcas linguísticas

� Argumentação

� Coerência e coesão textual

� Paragrafação

� Clareza de ideias

� Finalidade do texto

� Paráfrase de textos

� Diálogos textuais

ANÁLISE LINGÜÍSTICA (perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade)

� Texto oral e escrito

� Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto

� Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo

� A pontuação e seus efeitos de sentido no texto

� Recurso Gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico, acentuação gráfica

� Conectivos

� Textos narrativos e descritivos

� Verbo

� Advérbio

� Ortografia

� Produção de texto narrativo, provérbio, conto

2º BIMESTRE

TEXTOS NARRATIVOS

� Aspecto tipológico predominante: narração

� Gênero Textual: poema e narrativas de aventura

� Estrutura do poema e das narrativas de o poema-imagem

Frase e Oração

Sujeito e Predicado

� Conceito e classificação

Verbo

Page 77: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

77

Acentuação Gráfica

Produção de texto

Poemas

Resumo de narrativas de aventuras

3º BIMESTRE

TEXTOS ARGUMENTATIVOS

� Aspecto tipológico predominante: argumentar

� Gênero textual: propaganda, outdoor, cartazes, charges

� Estrutura do texto argumentativo

� Elementos: recursos de linguagem e de construção do texto argumentativo

Pronomes Pessoais

Coesão

Preposição

Transitividade do verbo

� Objeto direto e indireto

Produção de texto

� Cartaz e Propaganda

Ortografia

4º BIMESTRE

TEXTOS JORNALÍSTICOS

� Aspecto tipológico predominante: relatar/expor

� Gênero Textual: noticia, biografia, entrevista

� Elementos: recurso de linguagem e estrutura do texto jornalístico, construção

do texto e partes da notícia e da entrevista

� Tipos de Predicado

� Adjunto Adnominal

� Adjunto Adverbial

� Produção de Texto

� Ortografia

� Interjeição

Page 78: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

78

8º ANO

1º BIMESTRE

� Crônica (leitura, escrita)

� Anúncio publicitário (leitura, escrita, oralidade)

� Conteúdo temático;

� Interlocutor;

� Intencionalidade;

� Intertextualidade;

� Vozes sociais;

� Elementos composicionais do gênero;

� Marcas linguísticas do gênero; � Adequação do discurso ao gênero;

� Elementos extralinguísticos;

� Semântica.

2º BIMESTRE

� Diário (leitura, escrita), Biografia (leitura), Resumo (escrita);

� Conteúdo temático;

� Intencionalidade;

� Intertextualidade;

� Informatividade;

� Elementos composicionais do gênero;

� Marcas linguísticas do gênero.

3º BIMESTRE

� Reportagem (leitura, escrita);

� Literatura de cordel (leitura, escrita, oralidade).

� Conteúdos básicos:

� Conteúdo temático;

� Interlocutor;

� Intencionalidade;

� Intertextualidade;

� Vozes sociais;

Page 79: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

79

� Elementos composicionais do gênero;

� Marcas linguísticas do gênero;

� Variações linguísticas;

� Adequação do discurso ao gênero;

� Elementos extralinguísticos;

� Semântica.

4º BIMESTRE

� Contos fantásticos (leitura, escrita, oralidade).conteúdo temático;

� Interlocutor;

� Intertextualidade;

� Vozes sociais;

� Elementos composicionais do gênero;

� Marcas linguísticas do gênero;

� Adequação do discurso ao gênero;

� Elementos extralinguísticos;

� Semântica.

9º ANO

1º BIMESTRE

� Poema – leitura, oralidade e escrita;

� Letra de música – leitura e oralidade;

� Paródia – leitura, oralidade e escrita.

� Análise linguística.

� Análise sintático-semântica.

2º BIMESTRE

� Crônica – leitura e escrita;

� Carta do leitor – leitura e escrita;

� Tiras – leitura e escrita;

� Foto – leitura (gênero complementar)

� As características da esfera jornalística.

Page 80: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

80

� Leitura de imagem.

� Análise lingüística.

3º BIMESTRE

� Fotoblog – leitura e escrita;

� Narrativa de enigma – leitura, oralidade e escrita;

� Cartaz – leitura e escrita.

� Propaganda – leitura, oralidade e escrita.

� Análise linguística.

� Mecanismos de persuasão.

4º BIMESTRE

� Entrevista – leitura e escrita;

� Currículo - leitura e escrita;

� Carta de emprego – leitura e escrita;

� Carta de recomendação – leitura e escrita.

� As características do gênero epistolar.

� Infogrico - leitura e escrita.

� Analise linguística.

METODOLOGIA

O trabalho com os gêneros discursivos deve contemplar as práticas de leitura,

oralidade, escrita e análise linguística.

Tendo em vista que a fala é a prática discursiva mais empregada, é preciso

criar condições para que o estudante perceba que todos os níveis de expressão são

legítimos. Contudo, se faz necessária a apropriação da variedade padrão, uma vez

que é a que tem prestígio social e é empregada em determinados contextos sociais.

Portanto, é imprescindível que o professor proponha atividades que leve o

estudante a refletir sobre os usos da linguagem nos diferentes contextos e situações;

a fala com fluência em situações formais, adequar a linguagem ao contexto e

aproveitar os recursos expressivos da língua.

Page 81: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

81

Segundo as Diretrizes Curriculares (2009), “É desejável que as atividades com

a escrita se realizem de modo interlocutivo, que elas possam relacionar o dizer

escrito às circunstâncias de sua produção”. Em outras palavras, isso significa que as

atividades de produção textual devem corresponder à prática social do gênero em

estudo, uma vez que prepara o estudante para exercer seu papel na sociedade.

Segundo Antunes (2003), a produção escrita envolve a ampliação de leituras

sobre a temática proposta, planejamento, escrita, revisão e re-escrita dos textos.

Desta forma o estudante aprimora sua competência de escrita ao apreender

os mecanismos da organização da linguagem escrita.

A leitura, numa concepção sociointeracionista de linguagem, é vista como um

ato dialógico, interlocutivo. Assim, o leitor ao interagir com o texto, desenvolve uma

atitude responsiva diante do que lê. Quanto maior seu repertório de leituras, melhor

será sua interação com o texto.

Assim, o professor deve oferecer aos estudantes o contato com os mais

variados gêneros da esfera social e considerar, na interpretação e compreensão de

um texto, o contexto de produção sócio-histórico, a finalidade do texto, o interlocutor,

o gênero, o suporte, o conhecimento de mundo do estudante, os conhecimentos

linguísticos, além do diálogo com outros textos e linguagens.

A análise linguística deve perpassar as práticas de leitura, escrita e oralidade.

Portanto, cabe o professor selecionar o gênero que pretende trabalhar e, depois de

explorar o conteúdo temático e o contexto de produção / circulação,

analisar, por meio de atividades, as marcas linguístico-enunciativas presentes no

gênero em estudo.

LITERATURA

Nos estudos literários recentes, o autor e a obra deixaram de ser,

exclusivamente, os elementos que propiciam a compreensão do fenômeno literário,

cedendo lugar ao leitor ou à recepção. Nessa perspectiva, o leitor assume o papel de

interlocutor, atualizando a obra no ato da leitura.

Partindo dos pressupostos da Estética da Recepção, a Literatura será

abordada segundo os passos do Método Recepcional, de Aguiar e Bordini, a saber:

1º, determinação do horizonte de expectativas; 2º, atendimento do horizonte de

Page 82: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

82

expectativas; 3º, ruptura dos horizontes de expectativas; 4º, questionamento do

horizonte de expectativas; 5º, ampliação do horizonte de expectativas.

Há que se considerar também, no trabalho com a Literatura, o diálogo da obra

literária com outros textos, formas de linguagem e campos do conhecimento, o que

torna mais significativa a leitura de obras literárias.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser compreendida como conjunto de ações organizadas com

a finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de que forma e em

quais condições houve necessariamente a aprendizagem. Ainda, consiste no

instrumento que possibilita ao professor analisar criticamente sua prática educativa; e

por outro, com instrumento que apresente ao aluno a possibilidade de conhecer seus

avanços e dificuldades.

Nesse sentido, deve ocorrer durante todo o processo de ensino e

aprendizagem, e não apenas em momentos específicos.

Por se caracterizar como uma proposta à compreensão que o aluno tem sobre

os aspectos do conhecimento a serem trabalhados, é também, responsiva, atuando

como elemento balizador das pautas interacionais e das intervenções pedagógicas,

sendo dialeticamente constitutiva dos sujeitos envolvidos no processo de

aprendizagem.

Desse modo, a avaliação será continua, diagnóstica, gradativa, visando o

aspecto qualitativo do aluno, respeitando o tempo de aprendizagem de cada um e o

modo de pensar. Os instrumentos avaliativos podem ser constituídos a partir de

trabalhos escritos e orais; prova bimestral com questões objetivas e subjetivas, de

conteúdos contextualizados conforme temas e gêneros estudados; correção e

obserevação do uso da linguagem escrita na produção em grupo ou individual etc.

A recuperação paralela de estudos será ofertada a todos os alunos,

independentemente do rendimento, logo após a utilização de um instrumento

avaliativo (qualitativa e/ou quantitativamente) ou no final do bimestre.

Page 83: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

83

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem . 6ª Ed. São Paulo: 1992. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Média e Tecnológica.

Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio , 1999, PP. 97/127.

DEMO, Pedro. Formação de formadores básicos . In Em aberto. N. 54, p.26-33, 1992. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido . Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004. PERINI, Mário A. Sofrendo a gramática . São Paulo: Ática, 1999. POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática . 4ª.Ed. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1996. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Língua

Portuguesa .Curitiba: SEED, 2008.

Page 84: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

84

MATEMÁTICA

ENSINO FUNDAMENTAL

Page 85: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

85

PROPOSTA CURRICULAR

É preciso formar indivíduos completos, dotados de competências mais amplas

e profundas. Num mundo em que cada vez mais se fazem sentir os efeitos dos

avanços tecnológicos, não há dúvidas de que um dos grandes desafios é o preparo

adequado das novas gerações, de modo a possibilitar tanto sua integração ao

momento atual quanto lhes fornecer uma preparação para o acompanhamento do

contínuo processo de evolução tecnológica com todas as suas consequências.

Um dos suportes básicos para essas conquistas tecnológicas é a Matemática;

e qualquer projeto educacional comprometido com a preparação das futuras

gerações que vão herdar essa sociedade deve levar essa consideração muito a

sério.

A matemática propicia eficientes ferramentas que permitem ao homem

sintetizar, generalizar, modelar e submeter esses modelos a provas e verificações

prévias, possibilitando ensaios, propiciando condições confiáveis de previsibilidades

cujas aplicações e utilizações cada vez mais frequentes torna a Matemática

imprescindível atualmente.

Assim podemos permitir que o aluno perceba que os conceitos não foram

dados escritos “numa tábua” por alguma divindade reveladora, mas que são frutos do

trabalho humano, da observação e da experimentação ou da elaboração mental para

obtenção de conclusões, da comparação e da crítica dos resultados obtidos, da re-

elaboração e da reacomodação dos conhecimentos construídos ao longo do tempo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

� Números, operações e Álgebra;

� Medidas;

� Geometria;

� Tratamento da Informação.

Page 86: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

86

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Buscar o desenvolvimento intelectual dos alunos, promovendo sua autonomia,

trabalhando a leitura e interpretação de textos matemáticos, ensinando a expressar-

se através da matemática, incentivando estratégias variadas de resolução de

problemas, habituando à procura dos porquês dos fatos matemáticos, estimulando a

argumentação.

6º ANO

1º BIMESTRE

� Números, operações e álgebra

� Sistemas de numeração decimal e não decimal;

� Números naturais e suas representações;

� Conjuntos numéricos (naturais e racionais);

� Operações com números naturais: adição, subtração, multiplicação, divisão,

radiciação e potenciação;

� Elementos de geometria;

� Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas;

� Construções e representações no espaço e no plano;

� Noções de geometria espacial.

� Tratamento da Informação

� Organização e descrição de dados;

� Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,

� diagramas, quadros e gráficos.

2º BIMESTRE

� Números, operações e álgebra

� Divisibilidade

� Divisores e múltiplos;

� Critérios de divisibilidade;

� Números primos;

� Decomposição de número natural;

� Máximo divisor comum;

Page 87: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

87

� Mínimo múltiplo comum.

� Tratamento da Informação

� Organização e descrição de dados;

� Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas,

listas,diagramas, quadros e gráficos.

3° BIMESTRE

� Números, operações, álgebra e números racionais na forma fracionária

� Transformação de números fracionários em números decimais;

� Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações;

� Porcentagem.

� Tratamento da Informação

� Organização e descrição de dados;

� Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,

diagramas, quadros e gráficos.

4º BIMESTRE

� Números, operações álgebra, e números racionais na forma decimal;

� Representação e leitura de números decimais;

� Adição, subtração, multiplicação e divisão de números decimais;

� Medidas;

� Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário;

� Transformação das unidades de comprimento e tempo;

� Noções de perímetro e área;

� Tratamento da Informação;

� Organização e descrição de dados;

� Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,

diagramas, quadros e gráficos.

7º ANO

1º BIMESTRE

� Números, operações e álgebra

Page 88: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

88

� Conjuntos numéricos (naturais, inteiros e racionais);

� Tratamento da Informação

� Coleta, organização e descrição de dados;

� Leitura, interpretação e representação de dados por meios de tabelas, listas,

diagramas, quadros e gráficos;

� Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores de curvas e

histogramas.

2º BIMESTRE

� Números, operações e álgebra

� Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações;

� Potenciação com números inteiros;

� Medidas

� Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução

de problemas algébricos;

� Geometria

� Noções de geometria espacial;

� Sólidos geométricos (poliedros, cilindro, cone e esfera).

3º BIMESTRE

� Números, operações e álgebra

� Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo (razão,

proporção, fração e decimais);

� As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir da

substituição de letras por valores numéricos.

� Coleta, organização e descrição de dados;

� Leitura, interpretação e representação de dados por meios de tabelas, listas,

diagramas, quadros e gráficos;

� Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores de curvas e

histogramas.

4º BIMESTRE

� Números, operações e álgebra

Page 89: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

89

� Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e

diferença;

� Grandezas diretamente e inversamente proporcionais;

� Ângulos;

� Fatoração de números primos.

� Coleta, organização e descrição de dados;

� Leitura, interpretação e representação de dados por meios de tabelas, listas,

Diagramas, quadros e gráficos;

� Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores de curvas e

histogramas.

8º ANO

1º BIMESTRE

� Números, operações e Álgebra

� Conjuntos numéricos;

� Expressões numéricas.

2º BIMESTRE

� Números, operações e Álgebra

� Produtos notáveis.

� Coleta, organização e descrição de dados;

� Leitura, interpretação e representação de dados por meios de tabelas, listas,

diagramas, quadros e gráficos;

� Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores de curvas e

histogramas.

� Medidas

� Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução

de problemas algébricos;

� Capacidade e volume e suas relações.

� Tratamento da Informação:

Page 90: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

90

3º BIMESTRE

� Números, operações e Álgebra

� Equações e sistemas de equações de 1º grau;

� Ângulos;

� Fatoração.

4º BIMESTRE

� Números, operações e Álgebra

� Cálculo do número de diagonais de um polígono;

� Frações algébricas.

� Geometria

� Condições de paralelismo e perpendicularidade;

� Construção geométrica com uso de régua e compasso (figuras inscritas na

circunferência);

� Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos;

� Ângulos, polígonos e circunferências;

� Classificação de triângulos;

� Representação geométrica dos produtos notáveis.

9º ANO

1º BIMESTRE

� Álgebra e Números

� Revisão;

� Números inteiros;

� Equações do 1º grau;

� Expressões numéricas;

� Fatoração.

2º BIMESTRE

� Números e Álgebra

� Operações com radicais;

� Potência;

Page 91: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

91

� Notação científica;

� Equações incompletas do 2º grau.

3º BIMESTRE

� Funções e Geometria

� Equações completas do 2º grau (fórmula de Baskara);

� Resolução de problema com equações do 2º grau;

� Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução

de problemas algébricas;

� Teorema de Pitágoras;

� Figuras semelhantes.

4º BIMESTRE

� Geometria e Álgebra

� Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Talles;

� Triangulo retângulos – relações métricas;

� Condições de paralelismo e perpendicularidade;

� Sistema de equações;

� Círculos e cilindros;

� Estatística e gráficos (coleta de dados, organização, leitura, construção e

interpretação).

� Grandezas e Medidas

� Relações métricas no triângulo retângulo;

� Trigonometria no triângulo retângulo.

METODOLOGIA

Resolução de problemas para auxiliar o aluno na apreensão dos conceitos e

propriedades;

História da matemática pode ser utilizada como alternativa metodológica para

o ensino de matemática não só no sentido de apresentar uma perspectiva histórica

da evolução dos conceitos, mas, sobretudo, porque oferece uma visão da evolução

da própria civilização;

Page 92: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

92

Modelagem procurando recuperar o sentido holístico que permeia a

matemática. Não é possível explicar, conhecer, entender, manejar, lidar com a

realidade fora do contexto holístico;

Recursos tecnológicos (calculadora, computadores, softwares educativos e a

exploração de sites educacionais na internet) propiciando uma inserção para

convivência com os desafios do mundo contemporâneo.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser parte fundamental do processo ensino-aprendizagem,

tornando-se instrumento contínuo que deve ser reavaliado com objeto de diagnose

para o professor, aluno e escola.

Deve ser objeto de estímulo e avanço de conhecimento e tem a função de

reorientar os caminhos da ação educativa.

A avaliação deixa de ser um método contra o aluno e não estabelece o

professor com detentor do poder arbitrário de classificação e centralizador na

aprovação ou reprovação do educando.

Diante dessas considerações, o professor deve em sua prática:

� Deixar claro aos alunos os objetivos e critérios de avaliação e correção;

� Abrir debates sobre a necessidade de mudança;

� Auxiliar os educandos a superar as dificuldades apresentadas;

� Analisar se os instrumentos de avaliação estão de acordo com os objetivos,

conteúdos e habilidades desenvolvidas em sala;

� Reavaliar a sua prática em função dos resultados.

Dentro desse contexto, cabe ao aluno:

� Encarar a avaliação como instrumento de medida de sua evolução no

processo;

� Sentir-se responsável no processo de aprendizagem, pois ele é que aprende.

Acreditamos que quanto mais o professor diversificar a avaliação e conseguir

interpretá-la como meio de análise juntamente com seus alunos, mais ele estará

contribuindo para a formação de cidadãos conscientes e competentes.

Page 93: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

93

Propomos para o nosso trabalho docente as diferentes formas de avaliação:

� Provas escritas, individuais e em grupo;

� Provas em duas mais fases

� Trabalhos em grupo;

� Relatórios;

� Pesquisas que levem os trabalhos interdisciplinares enfocando a leitura e

interpretação;

� Resolução de problemas encontrados em revistas e jornais;

� Elaboração de problemas a partir de notícias e dados de jornais e revistas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação . Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n. 15, p. 5-23, 2001. BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia . São Paulo: Contexto, 2002. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernid ade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas em Matemática . São Paulo: Ática, 1991. GIOVANNI, J. R.; CASTRUCCI, B.; GIOVANNI Jr., J.R. A Conquista da Matemática . São Paulo: FTD, 2002. GUELLI, Oscar. A invenção dos números . São Paulo: Ática, 1992. (Contando a História da Matemática). IMENES, L. M.; LELLIS, M. Matemática. São Paulo: Scipione, 1997. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar . 14ª ed. São Paulo: Cortez, 2002. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Matemática . Curitiba: SEED, 2008. PIRES, C. C.; CURI, E.; PIETROPAOLO, R. Educação Matemática . São Paulo: Atual, 2002. PONTE, J. P., et al. Didática da Matemática . Lisboa: Ministério da Educação/Departamento do Ensino Secundário, 1997.

Page 94: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

94

L.E.M. - INGLÊS

ENSINO FUNDAMENTAL

Page 95: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

95

PROPOSTA CURRICULAR

A aprendizagem de uma língua estrangeira (LE), juntamente com a língua

materna, é um direito de todo cidadão. O distanciamento proporcionado pelo

envolvimento do aluno no uso de uma língua diferente o ajuda a aumentar sua

autopercepção como ser humano e cidadão. Ao entender o outro, pela aprendizagem

de uma língua estrangeira, ele aprende mais sobre si mesmo e sobre um mundo

plural, marcado por valores culturais diferentes e maneiras diversas de organização

política e social.

Os fatores históricos são importantes na compreensão dos principais

conhecimentos que se constituíram necessários para o ensino/aprendizagem de uma

(LE), orientando ou interferindo no processo. No Brasil, foram diversos os momentos

históricos relevantes que constituíram a prática do ensino das línguas estrangeiras.

Assim, desde o período da colonização do nosso país, o ensino de (LE) vem

sofrendo mudanças em relação a importância dos diferentes idiomas, suas

metodologias e abordagens.

Atualmente a língua inglesa possui relevância, pois permiti o acesso à ciência

e à tecnologia moderna, à comunicação intercultural, ao mundo dos negócios, etc.

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394,

determinou a obrigatoriedade de pelo menos uma língua estrangeira moderna (LEM),

escolhida pela comunidade escolar, no ensino fundamental.

OBJETIVOS GERAIS

Espera-se que com o ensino de (LE) que o aluno seja capaz de:

1. Oportunizar aos alunos da escola pública a vivência de valores ligados à

cidadania, democratizando o acesso à aprendizagem de língua inglesa para a

comunicação e interação com grupos e culturas diferentes;

2. Identificar no universo que o cerca as línguas estrangeiras que cooperam nos

sistemas de comunicação, percebendo-se como parte integrante de um mundo

plurilíngue e compreendendo o papel hegemônico que algumas línguas

desempenham em determinado momento histórico;

3. Vivenciar uma experiência de comunicação humana, pelo uso de uma (LE), no

que se refere a novas maneiras de se expressar e de ver o mundo, refletindo

Page 96: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

96

sobre os costumes ou maneiras de agir e interagir e as visões de seu próprio

mundo, possibilitando maior entendimento de um mundo plural e de seu próprio

papel como cidadão de seu país e do mundo;

4. Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe possibilita o acesso a

bens culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo;

5. Construir conhecimento sistêmico, sobre a organização textual e sobre como e

quando utilizar a linguagem nas situações de comunicação, tendo como base os

conhecimentos da língua materna;

6. Construir consciência linguística e consciência crítica dos usos que se fazem da

língua estrangeira que está aprendendo;

7. Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como

meio de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos avançados;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Os objetivos abaixo descritos visam nortear o trabalho a ser desenvolvido na

disciplina de Língua Inglesa. Assim, deve-se oportunizar a aprendizagem de

conteúdos que ampliam as possibilidades de ver o mundo, de modo que o aluno:

� Usar a língua inglesa em situações de comunicação oral e escrita;

� Comparar sua própria língua com a língua estudada;

� Vivenciar na aula de língua estrangeira forma de participação que lhe

possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

� Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto, passíveis de transformação na prática social;

� Perceber a importância e o papel das línguas na sociedade e que o

aprendizado de outro idioma leva a conhecer bens culturais da humanidade em

outras partes do mundo;

� Reconhecer e compreenda a diversidade lingüística e cultural, bem como seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

Page 97: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

97

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

O Discurso como prática social é o conteúdo estruturante da disciplina de

Língua Inglesa e os conteúdos básicos serão abordados a partir de gêneros

discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas.

Para definição dos conteúdos específicos é preciso levar em conta o princípio

da continuidade, mantendo uma progressão entre os anos através de uma

complexidade crescente. Deve-se, no ato da seleção de texto, analisar não só os

elementos linguísticos discursivos, mas principalmente fins educativos adequados à

faixa etária e que contemplem os interesses dos alunos.

É importante que os textos abordem os diversos gêneros textuais e de

variadas esferas de circulação que apresentem diferentes graus de complexidade de

estrutura linguística.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais.

LEITURA

� Identificação do tema;

� Intertextualidade;

� Intencionalidade;

� Vozes sociais presentes no texto (8º e 9º);

� Léxico;

� Coesão e coerência;

� Funções das classes gramaticais no texto;

� Elementos semânticos;

� Discurso direto e indireto (9º);

� Emprego do sentido denotativo e corretivo no texto (9º);

� Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);

� Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito);

� Variedade linguística;

� Acentuação gráfica;

Page 98: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

98

� Ortografia.

ESCRITA

� Tema do texto;

� Interlocutor;

� Emprego do sentido denotativo e corretivo no texto (9º);

� Finalidade do texto;

� Intencionalidade do texto;

� Intertextualidade;

� Condições de produção;

� Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

� Vozes Sociais presentes no texto (9º);

� Discurso direto e indireto;

� Léxico;

� Coesão e coerência;

� Funções das classes gramaticais no texto;

� Elementos Semânticos;

� Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

� Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito);

� Variedade linguística;

� Ortografia;

� Acentuação gráfica.

ORALIDADE

� Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

� Adequação do discurso ao gênero;

� Turnos de fala;

� Variações linguísticas;

� Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

� Pronúncia;

� Vozes sociais presentes no texto (8º e 9º);

� Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito (8º e 9º);

� Adequação da fala ao texto (7º e 9º).

Page 99: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

99

6º ANO

1º BIMESTRE:

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS

� Gêneros Cotidianos (adivinhas, diário, bilhetes)

� Literária e Artística (autobiografia, crônicas, fábulas, contos)

2º BIMESTRE:

LEITURA

� Identificação do texto

� Intertextualidade

� Intencionalidade

� Léxico

� Coesão e coerência

� Funções das classes gramaticais no texto

� Elementos semânticos

� Recursos Estatísticos

� Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação e recursos gráficos

� Variedade linguística

3º BIMESTRE:

ESCRITA

� Finalidade e Intencionalidade do texto

� Intertextualidade

� Condições de produções

� Léxico

� Coesão e Coerência

� Funções das Classes Gramaticais no texto

� Elementos semânticos

� Recursos estilísticos e figuras de linguagem

� Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação e recursos gráficos

4º BIMESTRE:

ORALIDADE

� Elementos extralingüístico: entonação, pausas, gestos, etc.

Page 100: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

100

� Adequação do discurso ao gênero

� Turnos de fala

� Variação lingüística

� Marcas lingüística: coesão, coerência, gírias, repetição

� Pronúncia

7º ANO

1º BIMESTRE:

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS

� Científica (artigos, conferencias, debate, palestra, relato histórico, relatório)

� Escolar (ata, cartazes, debates, exposição oral)

� Imprensa (agenda cultural, classificados, cartum, fotos, reportagens)

2º BIMESTRE:

LEITURA

� Identificação do texto

� Intertextualidade

� Intencionalidade

� Léxico

� Coesão e coerência

� Funções das classes gramaticais no texto

� Elementos semânticos

� Recursos Estatísticos

� Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação e recursos gráficos

� Variedade lingüística

� Acentuação Gráfica

� Ortografia

3º BIMESTRE:

ESCRITA

� Finalidade e Intencionalidade do texto

� Intertextualidade

� Condições de produções

� Coesão e Coerência

Page 101: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

101

� Funções das Classes Gramaticais no texto

� Elementos semânticos

� Recursos estilísticos e figuras de linguagem

� Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação e recursos gráficos

4º BIMESTRE:

ORALIDADE

� Elementos extralingüístico: entonação, pausas, gestos, etc.

� Adequação do discurso ao gênero

� Turnos de fala

� Variação lingüística

� Marcas lingüística: coesão, coerência, gírias, repetição

� Pronúncia

8º ANO

1º BIMESTRE:

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS

� Literária e Artística (autobiografia, crônicas, fábulas, contos)

� Científica (artigos, conferencias, debate, palestra, relato histórico, relatório)

� Escolar (ata, cartazes, debates, exposição oral)

� Imprensa (agenda cultural, classificados, cartum, fotos, reportagens)

2º BIMESTRE:

LEITURA

� Identificação do texto

� Intertextualidade

� Intencionalidade

� Vozes sociais presentes no texto

� Funções das classes gramaticais no texto

� Elementos semânticos

� Recursos Estatísticos

� Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação e recursos gráficos

� Variedade lingüística

� Ortografia

Page 102: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

102

3º BIMESTRE:

ESCRITA

� Finalidade e Intencionalidade do texto

� Intertextualidade

� Condições de produções

� Léxico

� Coesão e Coerência

� Funções das Classes Gramaticais no texto

� Elementos semânticos

� Recursos estilísticos e figuras de linguagem

� Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação e recursos gráficos

4º BIMESTRE:

ORALIDADE

� Elementos extralingüístico: entonação, pausas, gestos, etc.

� Adequação do discurso ao gênero

� Vozes sociais presentes no texto

� Variação lingüística

� Marcas lingüística: coesão, coerência, gírias, repetição

� Pronúncia

� Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito

� Pronúncia

9º ANO

1º BIMESTRE:

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS

� Gêneros Cotidianos (adivinhas, diário, bilhetes)

� Literária e Artística (autobiografia, crônicas, fábulas, contos)

� Científica (artigos, conferencias, debate, palestra, relato histórico, relatório)

� Escolar (ata, cartazes, debates, exposição oral)

� Imprensa (agenda cultural, classificados, cartum, fotos, reportagens)

Page 103: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

103

2º BIMESTRE:

LEITURA

� Vozes sociais presentes no texto

� Léxico

� Coesão e coerência

� Funções das classes gramaticais no texto

� Elementos semânticos

� Recursos Estatísticos

� Discurso direto e indireto

� Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto

� Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação e recursos gráficos

� Variedade linguística

3º BIMESTRE:

ESCRITA

� Condições de produções

� Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto)

� Vozes sociais presentes no texto

� Vozes verbais

� Discurso direto e indireto

� Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto

� Recursos estilísticos e figuras de linguagem

� Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação e recursos gráficos

4º BIMESTRE:

ORALIDADE

� Elementos extralingüístico: entonação, pausas, gestos, etc.

� Adequação do discurso ao gênero

� Turnos de fala

� Variação lingüística

� Marcas lingüística: coesão, coerência, gírias, repetição

� Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito

� Adequação da fala ao contexto.

Page 104: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

104

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Leitura

� Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.

� Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para

interpretação de textos.

� Análise dos textos levando em consideração o conhecimento prévio dos

alunos, a complexidade dos temas e as relações dialógicas.

� Questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto.

� Reconhecimento do estilo próprio de diferentes gêneros.

� Contextualização da produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade,

época...

� Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto.

� Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.

Oralidade

� Apresentação de textos produzidos pelos alunos.

� Seleção de discursos de outros para análise dos recursos da oralidade como:

entrevista, cenas de desenhos, reportagem.

� Análise sobre o contexto social do uso do gênero oral selecionado.

� Análise dos recursos próprios da oralidade em seu uso formal e informal.

� Dramatização de pequenos diálogos.

Escrita

� Discussão sobre o tema a ser produzido.

� Leitura de textos sobre o tema.

� Produção textual.

� Revisão dos argumentos das ideias e dos elementos que compõem o gênero.

� (Re)estrutura e (re)escrita textual.

� Reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

Análise Linguística

� Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir de gêneros selecionados para

leitura ou escrita e das dificuldades apresentadas pela turma.

� Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.

Page 105: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

105

AVALIAÇÃO

A avaliação deve levar em conta toda e qualquer apropriação do conteúdo –

seja na fala, escrita, leitura e compreensão auditiva que leve o aluno a ser um

cidadão crítico capaz de compreender e enfrentar os desafios.

É preciso considerar as diferentes naturezas de avaliação que se articulam

com os objetivos específicos e conteúdos, respeitando as diferenças individuais.

Espera-se diversidade nos formatos de avaliação de modo a oferecer

diferentes oportunidades para que o aluno demonstre o seu crescimento cultural.

Sendo assim podemos concluir que a avaliação deverá ocorrer de forma

contínua, participativa e somatória, utilizando os seguintes critérios:

1. Empenho do aluno na execução das atividades propostas dentro ou fora da

sala de aula;

2. Leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição de

produção; informações explícitas no texto;

3. Opiniões dos alunos a respeito do que foi lido e estudado.

4. Conhecimento e utilização da língua estudada como instrumento de acesso a

informações de outras culturas e de outros grupos sociais;

5. Utilização adequada de discurso, de acordo com a situação de produção

(formal / informal);

6. Clareza nas idéias quando na produção de textos, atendendo as

circunstâncias de produção proposta;

7. Utilização adequada de recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do

artigo, dos pronomes, etc;

8. Reconhecimento e ampliação de vocabulário.

Retomada de conteúdos analisados que apresentem dificuldades, envolvendo

temas com a mesma abordagem e verificação da aprendizagem quanto às ideias

relevantes, reforçadas através de novas atividades quando necessário (feedback).

Page 106: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

106

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quart o ciclos do

ensino fundamental : língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998.

______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais - ensino médio: língua

estrangeira . Brasília: MEC/SEF, 1999.

SEED. Paraná . Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para a Educação

Básica , Curitiba, 2008.

Page 107: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

107

DISCIPLINAS CURRICULARES

1º, 2º, 3º ANO ENSINO MÉDIO

Page 108: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

108

ARTE

ENSINO MÉDIO

Page 109: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

109

PROPOSTA CURRICULAR

Entende-se a Arte como geradora de expressões sensíveis, que ao longo dos

séculos propicia ao homem a descoberta das grandes ideias, juntamente com a

apreciação de seus sentidos. Sabe-se que, através da arte, o ser humano pode

tornar visível ou sensível, seu pensamento, sentimento, percepção, que até em

determinado momento lhe era subjetiva, ou seja, a arte permite a troca de

expressões através da visão, tato, olfato, gustação, audição e intuição.

Na história humana e em todas as culturas, podemos constatar a presença da

arte, em objetos utilitários, rituais, expressões dramáticas e musicais.

Por isso é necessário que o indivíduo entre em contato com arte, apropriando-

se de saberes culturais e estéticos para sua formação e desempenho social.

Sabe-se que não existe arte sem pensamento racional, nem ciência sem

imaginação e sensibilidade. Tanto uma como a outra são ações criadoras, produtos

que expressam as representações de diferentes culturas no percurso da história.

É esperado que o ensino de artes, enquanto elemento envolvedor do ser

humano em todas as suas experiências sensoriais, perceptíveis, intelectuais,

proporcione ao homem algo mais que o simples fazer automatizado. Espera-se que,

através da arte, haja um crescente desenvolvimento da capacidade perceptiva e

expressiva junto à educação.

OBJETIVOS

� Despertar a percepção em relação às condições contemporâneas,

empregando a arte como objeto de diferencial estético na apreensão do mundo;

� Entender a arte enquanto expressão dos sentimentos, como comunicação

sensorial, em que cada pessoa projeta e absorve informações do seu ponto de

vista existencial;

� Estabelecer relações entre a produção visual de um período e os reflexos na

sociedade desta época;

� Perceber a riqueza existente nos sons cotidianos, direcionando a ouvir ao

apreciar constante de produções sonoras, desenvolvendo também a capacidade

de improvisar;

Page 110: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

110

� Levar o aluno à percepção de formas visuais, sonoras e gestuais, através do

uso da observação, imaginação e articulação dos elementos na estrutura formal;

� Experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística;

� Contextualizar a arte como fato histórico.

1ª SÉRIE

1º BIMESTRE

ARTE PRÉ-HISTÓRICA, CARACTERÍSTICAS GERAIS DA PINTU RA,

ESCULTURA, ARQUITETURA:

� Período Paleolítico

� Período Neolítico

� Período dos Metais

2º BIMESTRE

ARTE NO EGITO – CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DA PINTU RA,

ESCULTURA, ARQUITETURA:

� Monumentos e obras mais famosas

� Relação arte e religião

� Sociedade Egípcia e Arte

3º BIMESTRE

ARTE GREGA E ROMANA:

� Características gerais da arquitetura, escultura, pintura.

� Principais obras e artistas da época

� Comparação entre Grécia e Roma

4º BIMESTRE

ARTE BIZANTINA:

� Características principais

� A influência da religião na arte

� O trabalho minucioso dos mosaicos.

� Principais obras bizantinas

Page 111: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

111

Arte Românica e Arte Gótica:

� Principais características

� Diferenças sobre o estilo românico e o estilo Gótico

� Obras mais famosa

� Igrejas mais representativas dos dois estilos

� Época e local onde mais deu os dois estilos

2ª SÉRIE

1º BIMESTRE

ARTE RENASCENTISTA

� Principais fatos que propiciaram o Renascimento

� Características gerais da época

� Características principais da pintura, escultura e arquitetura.

� Artistas e obras principais, destacando Leonardo da Vinci

� Precursores do Renascimento

� Valores do Renascimento

� Importância do Renascimento para a sociedade

2º BIMESTRE

ARTE BARROCA

� Época e local onde surgiu o Barroco

� Principais características do Barroco Europeu

� Obras e pintores mais famosos

� Estilo barroco no Brasil

� Principais artistas, obras da pintura, escultura, arquitetura.

� Destacando Aleijadinho

� Influência da arte na religião, sociedade.

3º BIMESTRE

NEOCLASSICISMO

� Principais características

� Obras e artistas principais

� Influência da rate Grega no Neoclassicismo

Page 112: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

112

� Época e local onde surgiu o Neoclassicismo

4º BIMESTRE

ROMANTISMO E REALISMO

� Época e local onde surgiram os estilos

� Características gerais da época

� Principais características da pintura

� Obras e artistas mais famosos

� Revisão geral comparando os diversos estilos, através de gravuras.

3ª SÉRIE

1º BIMESTRE

� Expressionismo

� Fauvismo

� Cubismo

� Abstracionismo

2º BIMESTRE

� Surrealismo

� Características mais marcantes de cada tendência

� Obras mais famosas

� Artistas mais representativos

� Influência do meio da arte

3º BIMESTRE

� Arte no Brasil

� Arte Barroca

� Missão Francesa

� Arte acadêmica

� Arte moderna

� Concretismo

� Arte contemporânea

Page 113: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

113

4º BIMESTRE

� Semana da Arte Moderna de 1922 (Brasil)

� Causa e consequências

� Principais representantes

� Características gerais da época

� Obras de maior destaque

� Importância da semana da arte moderna na sociedade brasileira

� Revisão geral dos diversos estilos que foram estudados

� Comparação entre as tendências

� Conclusão geral.

METODOLOGIA

Os conteúdos elencados em artes são os que contemplam os objetivos que

favoreçam aos alunos o interesse pela “aventura” de conhecer e fazer arte.

A arte pode ser aquilo que nos distingue dos outros. A arte é um modo de nos

aproximarmos dos outros e de nos integrarmos.

Os elementos plásticos, sonoros e teatrais têm como objetivo, alfabetizar o

educando (processo que tem início no ensino fundamental) o conscientizando melhor

da utilização desses elementos nas linguagens artísticas no cotidiano.

A partir do reconhecimento dos elementos das diferentes linguagens, será

necessário que o aluno aplique esses conceitos nas suas composições sonoras,

plásticas e teatrais.

O estudo da História da Arte será necessário para que o educando entre em

contato com as produções artísticas existentes no decorrer da História, ampliando

com isso o seu conhecimento artístico.

Através da expressão artística (teatro, música, dança e artes plásticas), têm,

as pessoas, a possibilidade de criar, melhorando a percepção em relação à materiais

da natureza e do mundo cultural, utilizando-se de técnicas e tecnologias variadas,

aplicando-as a essas composições, podendo incluir o conhecimento e sensibilidade

adquiridos através da História da Arte.

Os educandos da escola média, ao fazerem, analisarem, e apreciarem

artisticamente suas elaborações por meios das linguagens, aprendem a reconhecer

Page 114: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

114

e compreender uma variedade de significado, de interferências culturais,

econômicas, políticas que aparecem nas manifestações culturais.

Através dos elementos da linguagem, da composição e da História da Arte, os

educandos estarão mais prontos a realizar, apreciar e analisar produções e

manifestações artísticas, tornando-as mais sensíveis, expressivas, comunicativas e

críticas no que diz respeito a sua vida e ao seu mundo.

Tem como proposta também colaborar com projetos educacionais de outras

disciplinas, bem como das especificidades de cada uma delas, proporcionando a

interdisciplinaridade e trânsito entre fronteira de conhecimento, objetivando uma

educação transformadora e responsável, preocupada com a formação e identidade

dos indivíduos.

Partindo do pressuposto que arte forma integralmente o homem adaptando-o

ao meio social, estimulando-o a uma atividade criadora diante de todas as

manifestações de vida, capacitando-o a se situar dentro da cultura de sua época,

tendo como objetivo integrador capacitar o aluno a reagir criativamente a novos

estímulos e à situações novas buscando a imaginação, originalidade,

espontaneidade, inventividade e concentração.

Segundo esta gama de possibilidades a arte não é apenas instrumental, deve

ser base de qualquer educação. Exatamente o desenvolvimento do raciocínio

espacial da linguagem gráfica e volumétrica, e a própria alfabetização visual é o que

possibilita uma global compreensão de qualquer conteúdo curricular.

Tendo os pressupostos teóricos como referência, devemos pensa na

metodologia que pode ser concebida como “A arte de dirigir o espírito na

investigação da verdade”, (FERREIRA, 1986). Este é o elemento da pedagogia que

está mais intimamente ligado à prática em sala de aula.

Quando se trata de metodologia, é preciso direcionar o pensamento para o

método a ser aplicado: para quem, como, porque e o quê. O trabalho em sala de

aula deve se pautar pela relação que o ser humano tem com a arte: sua relação é de

produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou de sentir e perceber as obras

artísticas. No espaço escolar, o objeto de trabalho é o conhecimento. Desta forma,

devemos contemplar na metodologia estas três dimensões, ou seja, devemos

estabelecer o eixo o trabalho artístico, que é o fazer; o sentir e perceber, que são as

Page 115: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

115

formas de leitura e o conhecimento que fundamenta e possibilita ao aluno um

sentir/perceber e um trabalho mais sistematizado, superando o senso comum do

conhecimento empírico.

A seguir, apresentamos cada um desses três eixos, lembrando que os eixos

se constituem uma totalidade, podendo ser trabalhados separadamente ou

simultaneamente de forma que no final das atividades com conteúdos, todos tenham

sido trabalhados com os alunos.

� Sentir e perceber

Possibilitar aos alunos o acesso às obras artísticas para que possam se

familiarizar com as diversas formas de produção de arte. Envolve também a leitura

dos objetos da natureza e da cultura em uma dimensão estética.

O trabalho é de possibilitar o acesso e mediar esta leitura com o conhecimento

sobre arte, para que o aluno possa interpretar as obras de arte e a realidade,

transcendendo as aparências, aprendendo dessa forma parte da totalidade da

realidade social.

� Conhecimento estético

Este é o momento da cognição, quando a racionalidade opera para apreender

o conhecimento historicamente produzido sobre a arte.

A arte é estruturada por um saber, que tem uma origem, e que cada conteúdo

tem sua história. Isto deve ser conhecido para melhor compreensão por parte do

aluno; para que ele possa conhecer como se organizam as várias formas de se

produzir arte, e como a sociedade se estrutura historicamente.

� Trabalho Artístico

A prática artística é a expressão do aluno, é o momento do exercício, da

imaginação e da criação, pois o processo de produção do aluno ocorre quando ele

interioriza e se familiariza com os processos artísticos e humaniza os sentidos.

O momento de planejar as aulas com recursos e metodologias específicas

para cada um dos três eixos.

Em todos os momentos, é necessário tratar do conhecimento estético, para

que o aluno faça, sabendo o que e o porque está fazendo. Para complementar o eixo

Page 116: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

116

sentir e perceber, é fundamental que os alunos tenham contato com as produções

culturais existentes como: teatro, festivais de música, visita em museus, etc.

Neste trabalho, podemos perceber que os três eixos metodológicos foram

tratados na seguinte ordem metodológica: trabalho artístico, conhecimento estético,

sentir/perceber.

Estes três elementos se completam na medida que:

• A História da Arte é a “informação e formação estética de todas as classes

sociais, proporcionando à multiculturalidade brasileira uma aproximação de

códigos culturais de diferentes grupos”, (Ana M. Barbosa);

• O fazer artístico nos encaminha ao ato de criar. “Criar é basicamente formar. É

poder dar uma forma a algo novo. Em qualquer que seja o campo de atividade,

trata-se, nesse “novo”, de novas coerências que estabelecem para a mente

humana, fenômenos relacionados de modo novo e compreendidos em termos

novos. O ato criador abrange, portanto, a capacidade de compreender; e esta,

por sua vez, a de relacionar, ordenar, configurar, significar”, (Fayga Ostrower);

• A leitura da obra de Arte ajuda a decodificar os códigos visuais que foram feitos

ao longo da História, podendo apreciá-los ou não.

AVALIAÇÃO

Entende-se a avaliação como um dispositivo que auxilia na consolidação do

ato pedagógico, diagnosticando a realidade para nela intervir e promover mudanças.

A avaliação está presente em todos os momentos do ato pedagógico, utilizando o

processo de produção e socialização do saber na escola.

Ao avaliar a aprendizagem do aluno, o professor está também avaliando a

qualidade do trabalho pedagógico realizado. E através de seus resultados, pode

identificar o nível das elaborações dos alunos e o tipo de dificuldades surgidas, para

que se elaborem situações didáticas e sequências de intervenções com os desafios

(perguntas, leituras, estudos do meio...) necessários à construção do conhecimento

pelos alunos, portanto, a avaliação é compreendida como processo de libertação do

automatismo e valorização do papel de mediador/provocador exercido pelo

professor.

A avaliação existe enquanto processa para contribuir no acompanhamento

dinâmico das situações de aprendizagem e assegurar oportunidades aos alunos para

permanecerem na escola, jamais para excluí-las.

Page 117: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

117

Avaliar implica em conhecer o aluno, suas relações com a comunidade, os

significados que atribui aos conteúdos estudados, os objetivos previstos no projeto

pedagógico escolar. Desta forma, a escola pode delinear com sua comunidade

propostas de educação para formação de sujeitos autônomos e capazes de intervir

criticamente na realidade.

A avaliação precisa ocorrer a favor do aluno, sujeito do processo, aliada de

sua aprendizagem e desenvolvimento de sua auto-estima, gerando o desejo de

conhecer mais e fortalecendo seus vínculos com a escola.

No ensino de Artes, a recuperação paralela pretende oportunizar ao educando

uma nova chance de apresentar seu conhecimento em relação ao assunto

trabalhado.

Portanto, faz-se necessário observar atentamente a produção do aluno e o

seu respectivo interesse, cabendo a ele decidir em qual linguagem pretende se

manifestar para demonstrar que atingiu os objetivos pertinentes ao conteúdo, ou

seja, pode ser através do desenho/pintura/escultura, ou música, ou teatro, ou, ainda,

dança. Para desta forma valorizar toda e qualquer atuação artística.

A recuperação paralela é algo que deve acompanhar este processo, pois,

através dela, o aluno pode ampliar o conhecimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZEVEDO, F. de. A cultura brasileira. 5ª ed., revista e ampliada. São Paulo: Melhoramentos, editora da USP, 1971. BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991. BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n° 5692/71: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. Brasília, 1971. BRASIL, Leis, decretos, etc. Lei n° 9394/96: Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. Brasília, 1996. FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo: M. Fontes, 1986. KOUOELA, I. D. Jogos teatrais. 4ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2001.

Page 118: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

118

LOWENFELD, V.; BRITTAIN, L. W. Desenvolvimento da capacidade criadora. São Paulo: Mestre Jou, 1977. OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes, 1987. ______ Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte. Curitiba: SEED, 2008. ________. Texto elaborado pelos participantes dos encontros d e formação continuada. Orientações Curriculares Curitiba: SEED, 2003/2005, Mímeo. PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984. SCHAFFER, M. O ouvido pensante. São Paulo; Unesp, 1991. VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.

Page 119: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

119

BIOLOGIA

ENSINO MÉDIO

Page 120: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

120

PROPOSTA CURRICULAR

O estudo da Biologia tem como objeto o fenômeno da vida. Esse fenômeno se

caracteriza por um conjunto de processos organizados e integrados, interação entre

seus constituintes e os componentes do meio.

O papel da Biologia sendo dessa forma, o de colaborar para a compreensão

do mundo e suas transformações, situando o homem como indivíduo que age,

participa e integra o universo. Partindo dessa premissa, deve-se desenvolver no

educando o processo de construção do conhecimento numa perspectiva crítica,

intelectual e ética, levando-os a compreender as inter relações entre homem X

natureza X cultura, e daí, tomar decisões e interferir na realidade que o cerca.

A Biologia deve permitir a compreensão dos avanços tecnológicos

(biotecnológicos), considerando a bioética e o desenvolvimento sustentável, bem

como, sensibilizar o educando a respeito das consequências das ações humanas no

ambiente e do impacto negativo do sistema capitalista para a manutenção da vida no

planeta.

Portanto os conteúdos devem ser reais, dinâmicos, permitindo a redescoberta,

a reconstrução por parte do aluno. Atribuindo à educação a propriedade condizente

com a função social, fazendo com que ela promova o desenvolvimento das

potencialidades, o exercício consciente da cidadania, o desejo de aprender e a

curiosidade natural, poderemos eliminar a miséria e construir uma sociedade mais

justa.

Nesse processo em que a natureza tem sido a grande delineadora do

desenvolvimento sustentável, o uso racional dos recursos naturais pelo homem será

responsável pela sua sobrevivência e a dos ecossistemas. É necessário levar o

aluno a observar, comparar e classificar fatos e fenômenos, chegando a

generalizações e a compreensão, em novo nível de complexidade, de forma mais

elaborada do conhecimento já produzido e consequentemente, a um aproveitamento

mais racional do meio ambiente. Nesse contexto, a Biologia tem um papel

aglutinador das outras ciências, porque o ecossistema passa a ser analisado e

compreendido utilizando os conhecimentos da Química, Geografia entre outros.

Os conteúdos estruturantes de Biologia foram elaborados levando em

consideração quatro marcos conceituais, a saber:

Page 121: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

121

� Pensamento biológico descritivo: método baseado na observação e descrição

da natureza;

� Pensamento biológico mecanicista: fraciona os organismos vivos em partes

cada vez mais especializadas e menores procurando compreender as relações,

causas e efeitos no funcionamento de cada uma de suas partes;

� Pensamento biológico evolutivo: modelo explicativo dos mecanismos

evolutivos vinculando-os ao material genético;

� Pensamento biológico de manipulação genética: compreender a estrutura

físico-química dos seres vivos e as consequentes alterações biológicas.

CONTEÚDOS ESTUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

1 - Organização dos Seres Vivos Origem da vida

� Evolução

� Classificação dos Seres Vivos

� Citologia

� Ecologia (Conceitos básicos)

� Histologia

� Embriologia

� Método Científico

� Reprodução humana

� Bioquímica celular

2 - Mecanismos Biológicos Características Morfofisi ológicas dos Seres Vivos

3 – Biodiversidade: Classificação dos Seres Vivos

� Ecologia

� Genética

� Evolução

� Fisiologia animal / vegetal

4 - Implicações dos avanços biológicos no fenômeno da vida

� Ecologia

� Evolução

Page 122: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

122

� Genética

� Biotecnologia

� Bioética

OBJETIVOS GERAIS

� Consolidar e aprofundar o aprendizado iniciado no Ensino Fundamental;

� Propiciar um aprendizado útil à vida e ao trabalho, no geral as informações e

conhecimentos transmitidos se transformam em instrumentos de compreensão,

interpretação, julgamento, mudança e pensão da realidade;

� Propor o educando para a cidadania no sentido universal e não apenas

profissionalizante, aprimorando-se como ser humano sensível, solidário e

consciente;

� Descrever processos e características do ambiente ou de seres vivos,

observados em microscópio ou a olho nu;

� Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da Biologia;

� Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em

estudo;

� Apresentar, de forma organizada, o conhecimento biológico apreendido,

através de textos, desenhos, esquemas, gráficos, tabelas, maquetes, etc;

� Conhecer diferentes formas de obter informações (observação, experimento,

leitura de texto e imagem, entrevista), selecionando aquelas pertinentes ao tema

biológico em estudo;

� Expressar dúvidas, ideias e conclusões acerca dos fenômenos biológicos;

� Ler e interpretar textos de interesse científico e tecnológico;

� Relacionar fenômenos, fatos, processos e ideias em Biologia, elaborando

conceitos, identificando regularidades e diferenças, construindo generalizações;

� Utilizar critérios científicos para realizar classificações de animais, vegetais

etc;

� Relacionar os diversos conteúdos conceituais de biologia (lógica interna) na

compreensão de fenômenos;

� Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno ou processo

biológico;

Page 123: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

123

� Selecionar e utilizar metodologias científicas adequadas para a resolução de

problemas, fazendo uso, quando for o caso, de tratamento estatístico na análise

de dados coletados;

� Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas

apresentados utilizando elementos da Biologia;

� Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de aprendizado

(existencial ou escolar);

� Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento de

fatos ou processos biológicos (lógica externa);

� Reconhecer a Biologia como um fazer humano, e, portanto, histórico, fruto da

conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais, religiosos e

tecnológicos;

� Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos conhecimentos

do senso comum relacionados a aspectos biológicos;

� Reconhecer o ser humano como agente e paciente de transformações

intencionais por ele produzidas no seu ambiente.

� Julgar ações de intervenção, identificando aquelas que visam a preservação e

implementação da saúde individual, coletiva e do ambiente;

� Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento

tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as

concepções de desenvolvimento sustentável.

1ª SÉRIE

1º BIMESTRE

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

� Teorias sobre origem da vida:

� Criacionismo.

� Abiogênese.

� Panspermia.

� Big Bang.

� Evolução química.

� Biogênese.

Page 124: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

124

EVOLUÇÃO

� Lamarckismo.

� Darwinismo.

BIOQUÍMICA CELULAR

� Substâncias inorgânicas:

� Água e suas funções.

� Sais Minerais: solúveis e insolúveis.

� Substâncias orgânicas:

� Vitaminas: Lipossolúveis e Hidrossolúveis.

2º BIMESTRE

� Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.

� Lipídeos: Glicerídeos, Cerídeos e Esteróides.

� Proteínas e suas funções.

� Enzimas.

MECANISMOS BIOLÓGICOS

Citologia:

� Histórico.

� Célula animal e vegetal e suas organelas:

� Membrana Plasmática.

� Osmose.

� Difusão.

� Difusão facilitada.

� Transporte ativo.

� Endocitose.

� Exocitose.

� Citoplasma.

� Citoesqueleto.

� Ribossomos.

� Retículo endoplasmático.

� Complexo golgiense.

� Lisossomos.

� Peroxissomos.

� Mitocôndrias,

Page 125: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

125

� Vacúolos.

� Plastos (Leucoplastos, Cloroplastos)

3º BIMESTRE

NÚCLEO

� Ácidos nucléicos: ácido desoxirribonucléico (DNA) e ácido ribonucléico (RNA).

� Diferenças entre o DNA e o RNA.

� Sistemas Biológicos:

� Anatomia.

� Morfologia.

� Fisiologia.

� Divisões celulares: mitose e meiose.

� Embriologia: ovulogênese e espermatogênese.

4º BIMESTRE

� Respiração celular: fermentação e respiração aeróbica.

� Fotossíntese: etapa fotoquímica e Química.

IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NO FENÔMENO VIDA

Organismos geneticamente manipulados.

Terapia genética.

BIODIVERSIDADE

Ecologia: conceitos:

Espécie.

Habitat.

Nicho ecológico.

População.

Comunidade.

Biosfera.

Cadeia alimentar.

Page 126: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

126

2ª SÉRIE

1º BIMESTRE

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

� Seres Aeróbicos e Anaeróbicos.

� Nutrição Heterotrófica e Autotrófica.

� Reprodução Sexuada e Assexuada.

� Vírus.

� Antígeno e Anticorpo.

� Vacina e Soro.

2º BIMESTRE

CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS

� Sistemática.

� Taxonomia.

� Espécie: definição por Lineu.

� Filogenia.

� Espécie: definição por Darwin.

� Caracteres análogos.

� Caracteres Homólogos.

� Reino Monera.

� Reino Proctista.

� Reino Fungi.

3º BIMESTRE

REINO ANIMALIA (INVERTEBRADOS)

� Filo Porifera.

� Filo Cnidaria.

� Filo Platyhelminthes

� Filo Nemathelminthes.

� Filo Annelida.

� Filo Mollusca.

� Filo Echinodermata.

Page 127: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

127

FILO ARTHROPODA:

� Classe Insecta.

� Classe Arachnida.

� Classe Crustácea.

� Classe Diplopoda.

� Classe Quilopoda.

� Espécies exóticas.

REINO PLANTAE:

� Algas.

� Briófitas.

� Pteridófitas.

� Gimnospermas.

� Angiospermas:

� Órgãos vegetativos: raiz, caule e folha.

� Órgãos reprodutivos: flor, fruto e semente.

4º BIMESTRE

BIODIVERSIDADE

� Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a

interdependência com o ambiente.

ECOLOGIA: conceitos

� Espécie.

� Habitat.

� Nicho ecológico.

� População.

� Comunidade.

� Biosfera.

� Relações Ecológicas

� Cadeia alimentar.

� Equilíbrio Ecológico.

Page 128: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

128

3ª SÉRIE

1º BIMESTRE

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

� Mecanismos Biológicos

� Biodiversidade

� Implicação dos avanços biológicos no fenômeno vida

� Genética

� Evolução

� Ecologia

� Revisão de mitose e meiose.

2º BIMESTRE

VISÃO HISTÓRICA DA GENÉTICA

� Conceitos e fundamentos básicos da Genética.

� Genética Mendeliana e suas aplicações

� Variações da Genética Mendeliana

� Tipagem sanguínea.

� Herança ligada ao sexo.

� Anomalias cromossômicas.

3º BIMESTRE

APLICAÇÕES DA GENÉTICA

� Transgênicos, células tronco, clonagem e fertilização “in vitro”.

� Conceitos básicos em ecologia.

� Relações dos seres vivos com o meio ambiente.

� Relações Alimentares: cadeias, teias e pirâmides.

� Matéria e energia nos ecossistemas.

� Relações intra e inter-específicos.

� Impacto ambiental e interferência do homem nos ecossistemas.

4º BIMESTRE

TEORIAS EVOLUTIVAS.

� Evidencias evolutivas.

Page 129: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

129

� Especiação.

� Evolução humana.

METODOLOGIA

Compreender o conhecimento científico e o tecnológico como resultados de

uma construção humana, inseridos em um processo histórico e social.

Compreender a ciência e a tecnologia.

Selecionar e utilizar instrumentos de medição e de cálculo, utilizar escalas,

fazer estimativas, elaborar hipóteses e interpretar resultados.

Reconhecer, utilizar, interpretar e propor modelos explicativos para fenômenos ou

sistemas naturais ou tecnológicos.

Articular, integrar e sistematizar fenômenos e teorias dentro de uma ciência,

entre as várias ciências e áreas de conhecimento.

� Leitura e interpretação de textos;

� Resolução de exercícios;

� Exposição de notícias de jornais e revistas a exemplo do dia a dia do aluno;

� Debates;

� Filmes;

� Seminários;

� Projetos;

� Aula prática de laboratório;

� Palestras ministradas por profissionais da área;

� Uso da Internet;

� Uso do rádio/CD;

� Uso de transparência;

� Passeio ecológico.

AVALIAÇÃO

A avaliação será desenvolvida utilizando-se de vários instrumentos avaliativos

onde serão priorizados os aspectos qualitativos aos aspectos quantitativos;

Será contínua e diagnóstica, não somente para diagnosticar o que o aluno

aprendeu, mas sobretudo, verificar se ele é capaz de aplicar o que aprendeu na

resolução de problemas (problematização);

� Resolução de exercícios em sala de aula e em casa;

Page 130: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

130

� Participação ativa e criativa em sala de aula;

� Trabalhos individuais e/ ou grupo;

� Pesquisas;

� Seminários;

� Relatórios de atividades práticas;

� Provas individuais.

A princípio faz-se uma sondagem dos conceitos não assimilados e em

seguida, recupera-se os mesmos e a partir desta realização será proposta uma prova

substitutiva ou atividades diversificadas.

A recuperação será feita através da prova substitutiva ou atividades

diversificadas;

A avaliação será desenvolvida utilizando-se de vários instrumentos avaliativos

onde serão priorizados os aspectos qualitativos dos aspectos quantitativos;

Será contínua e diagnóstica, não somente para diagnosticar o que o aluno

aprendeu, mas, sobretudo, verificar se ele é capaz de aplicar o que aprendeu na

resolução de problemas (problematização).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMABIS, José Mariano e outros. Biologia. São Paulo: Ed. Moderna, 2004 BIOLOGIA/Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2005. PAULINO. Wilson Roberto. Biologia. São Paulo: Ática, 2005. SANTOS, Maria Ângela. Biologia Educacional. São Paulo: Ática, 2005. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Biologia. Curitiba: SEED, 2008.

Page 131: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

131

EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO MÉDIO

Page 132: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

132

PROPOSTA CURRICULAR

A Educação Física pretende refletir sobre as necessidades atuais de ensino,

superando uma visão fragmentada de homem. Essa proposta tem como fundamento

geral o materialismo histórico cujos princípios apresentam uma profunda reflexão

crítica a respeito das estruturas sociais e suas desigualdades, inerentes ao

funcionamento da sociedade através de uma proposta interdisciplinar.

Para que isto se efetive, a disciplina adota conteúdos estruturantes que dão

conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas, que identificam e

organizam os campos de estudo da educação física escolar, sendo considerados a

base fundamental para a compreensão de seu objeto de estudo, estes conteúdos

são constituídos historicamente e legitimados socialmente.

No Ensino Médio os conteúdos estruturantes adotados são: a ginástica, o

esporte, a dança, a luta e os jogos. Estes conteúdos estruturam o ato educativo

justamente devido à capacidade de abstração dos alunos e complementa a

construção de sua expressividade corporal.

A partir dos conteúdos específicos da Educação Física apontam-se alguns

elementos articuladores que integram e interligam as práticas corporais, objetivando

maior aprofundamento e diálogo com as diferentes expressões do corpo. Os

elementos articuladores são: a desportivização, a mídia, a saúde, o corpo, a tática e

técnica, o lazer e a diversidade.

OBJETIVO GERAL

A Educação Física deve proporcionar ao educando conhecimentos teórico-

práticos com base científica, para que ele possa usufruir os mesmos de forma crítica

e autônoma, objetivando melhorias na qualidade de vida através das diferentes

práticas de atividade física, exercício físico, esporte, dança, ginástica, luta e jogos.

Portanto, a Educação Física deve contribuir para a formação de um cidadão

capaz de tomar decisões, partindo da lógica racional que transcende para o lúdico e

para o sensível; este cidadão deve ser crítico, sujeito a ações e movimentos

consciente de que seu corpo age, brinca, aperfeiçoa, dança, segue modelos, adoece

e socializa-se.

Page 133: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

133

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

� ESPORTES

� DANÇA

� GINÁSTICAS

� JOGOS E BRINCADEIRAS

� LUTAS

1ª SÉRIE

1º BIMESTRE

Esporte de rendimento e esporte como lazer

Esportes Coletivos (futebol, voleibol, basquetebol, handebol, futebol de salão)

Regras oficiais e sistemas táticos

2º BIMESTRE

Jogos de Tabuleiro (dama, trilha, resta um, xadrez)

Jogos Cooperativos (futpar, volençol, tato contato, olhos de águia)

3º BIMESTRE

Danças de rua (break, funk, house)

Ginástica de Condicionamento físico

Ginástica Geral (jogos gímnicos)

Lutas de aproximação (judô, luta olímpica)

4º BIMESTRE

Nutrição, Saúde e prática esportiva

Page 134: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

134

2ª SÉRIE

1º BIMESTRE

Esportes Coletivos (basquetebol, handebol, futebol de salão)

Relação Esporte e lazer

Função social do esporte e qualidade de vida

2º BIMESTRE

Doping e recursos ergogênicos

Dinâmica de grupo através de jogos cooperativos

Organização de campeonatos

3º BIMESTRE

Diferentes tipos de danças

� Danças folclóricas

� Danças de salão

� Danças criativas

� Danças circulares

4º BIMESTRE

Fundamentos da ginástica artística e olímpica

Classificação da ginástica

Grupos musculares, resistência muscular, diferença entre resistência e força, tipos

de força

Fontes energéticas

Lutas que mantém a distância (judô, luta olímpica, sumo)

3ª SÉRIE

1º BIMESTRE

Esportes Coletivos (handebol, futebol de salão)

Page 135: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

135

Esporte e Mídia

Esporte e Ciência

Esportes radicais (skate, rappel, treking, surf)

2º BIMESTRE

Jogos cooperativos

Jogos dramáticos (improvisação, imitação, mímica)

Diferentes tipos de dança (danças de salão, folclóricas, de rua, circulares e criativas)

Ginástica de condicionamento físico

Ginástica rítmica

3º BIMESTRE

Desvios posturais

Aptidão física

Freqüência cardíaca

Fonte metabólica e gasto energético

4º BIMESTRE

Histórico e aspectos filosóficos das lutas

Lutas de aproximação

Lutas que mantém a distancia

Lutas como instrumento mediador

Capoeira

METODOLOGIA

Os conteúdos da disciplina de Educação Física deverão ser administrados de

maneira que haja uma interlocução dos conteúdos estruturantes e os articuladores, a

cada ano os conteúdos devem ter profundidade e complexidade, para que o aluno

tenha uma apreensão crítica dos esportes, da ginástica, da dança, da luta e jogos

que compõem a especificidade da disciplina, a aula pode ser organizada em três

momentos: no primeiro, o professor faz uma proposição do que vai ser executado, no

Page 136: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

136

segundo partem para a execução e finalmente e uma reflexão sobre o que foi

executado.

Os conteúdos específicos do primeiro ano ao terceiro ano são os mesmos,

porém a cada ano terão maior amplitude, complexidade e aprofundamento.

� Noções fisiológicas utilizar-se-ão de meios que fundamentam os temas

abordados a partir de aulas teóricas (perguntas, questionamentos, debates e

etc.), contextualizando os assuntos trabalhados de maneira a promover uma

formação para a autonomia e a criticidade;

� Utilizar-se de atividades em grupo, pesquisas e apresentações de trabalhos,

para que seja possível o debate sobre temas sociais contemporâneos, bem como

relato das discussões realizadas;

� Utilizar-se da leitura e produções de textos que auxiliam o aluno a formar

conceitos próprios a partir do seu entendimento da realidade bem como relatá-los

com clareza e coerência;

� Os esportes devem ser trabalhados através de uma práxis, onde suas raízes

históricas, concepções e evolução social, são levantadas e debatidas;

� Incentivar a criação e modificação de regras e táticas dos jogos e esportes,

onde os alunos participem democraticamente;

� A consciência corporal deverá ser trabalhada de forma que o aluno possa

aprender a lidar com as situações do dia-a-dia, a partir das noções que possui de

seu corpo, através de aulas teórico-práticas do conhecimento e desenvolvimento

humano, de forma criativa e reflexiva;

� As formas ginásticas devem ser trabalhadas através de seu conhecimento

histórico, suas origens e a prática através de movimentos criativos e

coreografados com música ou não;

� As lutas podem ser abordadas desde sua origem, evolução e necessidade

histórica;

� Organização de eventos que possibilitem a participação ativa dos alunos, no

desenvolvimento na aplicação das atividades.

AVALIAÇÃO

O processo avaliativo deverá ser contínuo, permanente e cumulativo,

permitindo a organização e reorganização do trabalho escolar. O aluno deve ser

avaliado nas dimensões: conceitual; cultural; histórica; social; etc.

Page 137: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

137

A recuperação paralela é feita quando, se observa que os alunos não

compreenderam o conteúdo tanto teórico como prático. O conteúdo é retomado

através de explicação ou execução dos mesmos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SEED - Diretrizes Curriculares de Educação Física para o E nsino Fundamental. Versão Preliminar, Curitiba, julho 2007. SEED - Livro Didático Público, Educação Física – Ensino Médio, Curitiba, 2007. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Educação Física. Curitiba: SEED, 2008.

Page 138: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

138

FILOSOFIA

ENSINO MÉDIO

Page 139: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

139

PROPOSTA CURRICULAR

Se a escola tem por função preparar indivíduos para o desempenho de

papéis sociais, deve primar pela integração ao cotidiano da comunidade onde atua e,

neste sentido a disciplina de Filosofia pode desempenhar importante papel.

Assim, a partir dos conteúdos estruturantes apresentados nas Diretrizes

Curriculares, o educando tem possibilidade de perceber e identificar-se com o meio

em que vive e ao de sua escola, projetando suas possibilidades de integração social

escudados em conhecimentos diversificados. Destarte amplia-se o condicionamento

para o surgimento de cidadãos com uma postura mais crítica em relação a estes

desafios educacionais integradores.

Interessante destacar que o trabalho educacional a partir de conteúdos

diversificados, com ênfase na interação dos conteúdos, tende a possibilitar uma

visão por parte do educando globalizada e integral no que tange a história regional e

nacional. No entanto, para que isto seja possível, torna-se necessário investigar a

realidade concreta dos alunos a fim de identificar quais são as suas necessidades, e

elencar o que é prioritário para o redirecionamento nas aulas da disciplina, sem

perder o foco dos conteúdos estruturantes.

Entende-se que é necessário observar o quadro de conteúdos básicos que

orienta e organiza o Plano de Trabalho Docente, criar um planejamento a partir dos

conteúdos trabalhados nas diferentes áreas do conhecimento, para então montar um

plano curricular através da realidade do educando, contribuindo assim para a

construção de uma grade curricular com saberes sobre temas diversos como o

direito, a cidadania e o trabalho, criando possibilidades para uma reflexão crítica da

realidade na práxis social, oficina da vida em sociedade, contribuindo assim para a

formação de um sujeito histórico atuante na sociedade.

Esta proposta curricular deve possibilitar a formação do ser humano na sua

totalidade abrangendo a cultura, a tecnologia e a ciência, considerando que o aluno é

o sujeito da aprendizagem e está inserido no contexto social e político.

Outrossim, entende-se que o processo de avaliação deve servir tanto como

instrumento para o processo ensino/aprendizagem como para a prática pedagógica

do educador, ocupando espaços de fixação de conteúdos, com intervenções que

Page 140: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

140

façam ligações com a realidade econômica, política e social da comunidade. Para

tanto, deve-se procurar inovações no processo de avaliação, com a diversificação

dos instrumentos de avaliação e o aluno deve ter clareza de como está sendo

avaliado.

A disciplina de Filosofia apresenta uma dualidade entre o ensino de Filosofia

e o Filosofar, com aspectos que abrangem valores éticos, políticos, estéticos,

históricos e epistemológicos. Com esta dualidade atuante a Filosofia pode viabilizar

interações com as demais disciplinas, e até provocar no educando preocupações

ambientais, no sentido de que é este Sujeito em formação, habitante do planeta,

quem deverá ser o agente transformador da forma de existir no futuro, uma vez que

já se percebe a exaustão planetária provocada pelo “modus vivendi” disseminado

pelo capitalismo mundial.

A Escola deve ser o palco para o exercício da prática filosófica de pensar,

refletir e orientar para um encadeamento do raciocínio lógico, no sentido de analisar

a existência deste ser adolescente em formação e suas implicações sócio-políticas.

Para tanto, sabe-se que a Filosofia é um espaço para análise e criação de

conceitos, e isto tende a unir a Filosofia e o Filosofar, propiciando atividades

indissociáveis que dão vida ao ensino dessa disciplina, em sala e extra sala, a partir

da leitura de clássicos e da produção de textos com as considerações pessoais do

educando, momento em que acontece o desenvolvimento de atitudes e princípios

que transcendem o particular, criando condições para a gênese de um modelo de

pensar a sociedade com a finalidade de universalidade.

Para isso, urge a formação de cidadãos críticos com conhecimentos radicais

de um ideal político que implante a unidade de uma sociedade, ciosa de suas leis e

de seus valores morais.

OBJETIVOS GERAIS

Se o sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está

inserido, é também um ser singular que atua no mundo a partir do modo como o

compreende e como dele lhe é possível participar. Neste sentido, ao definir qual é

a formação que se quer proporcionar a esses sujeitos, a escola contribui para

determinar o tipo de participação que lhes caberá na sociedade.

Page 141: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

141

As Diretrizes Curriculares de Filosofia para o Ensino Médio carregam em

seu bojo o objetivo primordial de construir uma sociedade justa, onde as

oportunidades sejam iguais para todos. Assim, os sujeitos da Educação Básica

devem ter acesso ao conhecimento produzido pela humanidade que, aqui na escola,

é veiculado pelos conteúdos das disciplinas escolares.

A Escola é o lugar de socialização do conhecimento e os conteúdos

disciplinares devem ser tratados, na escola, de modo contextualizado,

estabelecendo-se, entre eles, relações interdisciplinares. Nesta ótica propõe-se que

tais conhecimentos contribuam para a crítica às contradições sociais, políticas e

econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e propiciem

compreender a produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística, nos

contextos em que elas se constituem.

Ainda segundo as Diretrizes Curriculares, o projeto educativo desta Escola

precisa atender igualmente aos sujeitos, seja qual for sua condição social e

econômica, seu pertencimento étnico e cultural e às possíveis necessidades

especiais para aprendizagem. Essas características devem ser tomadas como

potencialidades para promover a aprendizagem dos conhecimentos que cabe à

escola ensinar, para todos. Assim elencamos os seguintes objetivos:

� Desenvolver conceitos básicos sobre os temas na proposta de

construção do Sujeito Histórico-Crítico;

� Possibilitar a associação do conhecimento teórico com a realidade da cidade,

do estado e do país;

� Permitir o encadeamento do raciocínio lógico no discurso do conhecimento;

� Melhorar o desenvolvimento da produção de textos;

� Desenvolver reflexão analítica de diferentes discursos filosóficos.

� Entender a reflexão crítica como processo interpretativo do raciocínio.

� Construir instrumentos para compreender a Ética e a questão da Moral.

� Compreender a realidade social, política e econômica e sua afetação.

� Disseminar a conscientização e a educação ambiental para a ética do cuidar.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

� MITO E FILOSOFIA;

� TEORIA DO CONHECIMENTO;

Page 142: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

142

� ÉTICA.

Tais conteúdos estruturantes propiciam estimular o trabalho da mediação

intelectual, do pensar, da busca da profundidade dos conceitos e das suas relações

históricas, em oposição ao caráter imediatista que assedia e permeia a experiência

do conhecimento e as ações dela resultantes.

O planejamento se dará a partir dos conteúdos estruturantes com recortes

nos conteúdos básicos. Importante é que o ensino de Filosofia se dê na perspectiva

do diálogo filosófico, sem dogmatismo, niilismo e doutrinação, portanto sem qualquer

condicionamento do estudante para o ato de filosofar.

O trabalho com os conteúdos estruturantes não exclui, de forma alguma, a

história da Filosofia nem as perspectivas que aqui denominamos geográficas.

A Filosofia é o espaço da crítica a todo conhecimento dogmático, e, por ter

como fundamento o exame da própria razão, deve provocar ampla discussão para

superar qualquer indício de dominação, numa crescente aversão pelo pensamento

único.

Na perspectiva dos conteúdos escolares como saberes, o termo conteúdo

não se refere apenas a fatos, conceitos ou explicações destinados aos estudantes

para que estes conheçam, memorizem, compreendam, apliquem. Os conteúdos

estruturantes são dimensões da realidade que dialogam entre si, com as ciências,

com a arte, com a história, com a cultura; enfim, com as demais disciplinas.

A Filosofia no Ensino Médio não deverá estar engessada em sua

aprendizagem com conteúdos estáveis de conhecimento, acumulados

progressivamente.

Embora exista a cautela de não petrificar os conteúdos filosóficos, do ponto

de vista didático-pedagógico, considera-se que o ensino de qualquer das disciplinas

do currículo escolar não pode prescindir de conteúdos objetivamente mediadores da

construção do conhecimento. Por isso, o currículo de Filosofia coloca-se frente a

duas exigências que emergem da fundamentação desta proposta:

� O ensino de Filosofia não se confunde com o simples ensino de conteúdos;

� Como disciplina análoga a qualquer outra, tem nos seus conteúdos elementos

mediadores fundamentais para que possa desenvolver o caráter específico do

ensino de Filosofia: problematizar, investigar e criar conceitos.

Page 143: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

143

MITO E FILOSOFIA

O homem pode ser identificado e caracterizado como um ser que pensa e

cria explicações. Ao criar explicações, cria pensamentos, processo em que estão

presentes tanto o mito como a racionalidade. Ou seja, a base mitológica, como

pensamento por figuras, e a base racional, como pensamento por conceitos, são

constituintes do conhecimento filosófico. Esse fato não pode deixar de ser

considerado porque, a partir dele, o homem desenvolve idéias, inventa sistemas, cria

conceitos, elabora leis, códigos e práticas. A compreensão histórica de como surgiu

o pensamento racional/conceitual entre os gregos foi decisiva no desenvolvimento da

cultura da civilização ocidental.

Entender a conquista da autonomia da racionalidade diante do mito marca o

advento de uma etapa fundamental do pensamento e do desenvolvimento de todas

as concepções científicas produzidas ao longo da História.

O conhecimento de como isso se deu e quais foram as condições que

permitiram a relação do pensamento mítico com o pensamento racional, elucida uma

das questões fundamentais para a compreensão das grandes linhas de força que

dominam as nossas tradições culturais. Dessa forma, é importante que o estudante

do Ensino Médio conheça o contexto histórico e político do surgimento da Filosofia e

o que ele significou para a cultura helênica.

Compreender a relação do pensamento mítico com o pensamento racional,

no contexto grego, torna-se pertinente para que o educando perceba que os mesmos

conflitos vividos pelos gregos entre mito e razão são problemas presentes ainda hoje

em nossa sociedade. Por exemplo, ao deparar-se com o elemento da crença

mitológica, a ciência, para muitos, se apresenta como neutra e esconde

sistematicamente seus interesses políticos e econômicos.

TEORIA DO CONHECIMENTO

Constituída como campo do conhecimento filosófico de forma autônoma

apenas na Idade Moderna, a teoria do conhecimento se ocupa de modo sistemático

com a origem, a essência e a certeza do conhecimento humano. Basicamente,

aborda questões como:

Page 144: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

144

� Critérios de verdade – O que permite reconhecer o verdadeiro?

� Possibilidade do conhecimento – Pode o sujeito apreender o objeto?

� Âmbito do conhecimento – Abrange ele a amplitude do real ou se restringe ao

sujeito que conhece?

� Origem do conhecimento – Qual é a fonte do conhecimento?

Em contato com as questões acima e ao deparar-se com a realidade que o

cerca, o estudante do Ensino Médio pode exercer a atividade filosófica ao tentar

encontrar caminhos e respostas diferentes para elas.

Além de evidenciar para o educando os limites do conhecimento, este

conteúdo lhe possibilita perceber fatores históricos e temporais que influíram na sua

elaboração e assim retomar problemáticas já pensadas na perspectiva de novas

soluções relativas a seu tempo.

ÉTICA Ética é o estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos grandes

problemas do campo da ética é o da relação entre o sujeito e a norma. Essa relação

é eminentemente tensa e conflituosa, uma vez que todo estabelecimento de norma

implica cerceamento da liberdade.

A ética possibilita análise crítica para atribuição e desenvolvimento de

valores, mas pode ser também o espaço da transgressão, quando valores impostos

pela sociedade se configuram como instrumentos de repressão, violência e injustiça.

A ética enquanto conteúdo escolar tem por foco a reflexão da ação individual

ou coletiva na perspectiva da Filosofia. Mais que ensinar valores específicos trata-se

de mostrar que o agir fundamentado propicia consequências melhores e mais

racionais que o agir sem razão ou justificativas.

No Ensino Médio, importa chamar a atenção para os novos desafios da ética

na vida contemporânea, quando enfrentamos, por exemplo, a contradição entre

projeto de construção de sociedades livres e democráticas e o crescimento dos

fundamentalismos religiosos e do pragmatismo político que busca reordenar os

espaços privados e públicos.

Page 145: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

145

1ª SÉRIE

1º BIMESTRE

CONCEITO DE FILOSOFIA

� Definições do conceito de Filosofia

� Contexto histórico e o surgimento do pensamento Filosófico na Grécia

SABER MÍTICO

� Compreensão do Mito Grego

� Função moralizante e educativa na formação do homem grego

RELAÇÃO MITO E FILOSOFIA

� Passagem do pensamento mítico para o pensamento filosófico-histórico

ATUALIDADE DO MITO

� Narrativas míticas e dos conhecimentos científicos contemporâneos

2º BIMESTRE

O QUE É LÓGICA

� Termo e proposição

� Princípios da lógica e seus elementos mínimos

� Quadrado de oposições

� Argumentação

� Tipos de argumentação

� Falácias

3º BIMESTRE

A PROBLEMÁTICA DA JUSTIÇA

� Autores clássicos da História e Filosofia

� Platão: Justiça

� Aristóteles: A política e a justiça

4º BIMESTRE

CONCEPÇÃO DE AMOR: PLATÃO E SCHOPENHAUER

� È possível nos libertar da superstição? (Espinosa e Hume)

� O nosso mundo é o melhor dos mundos possíveis? (Leibniz e Voltaire)

� A paz é possível? (Freud e Einstein)

Page 146: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

146

2ª SÉRIE

1º BIMESTRE

ÉTICA E MORAL

� Introdução ao problema Ético

� Formação da consciência

� Distinção entre os juízos de realidade e juízo moral

� A percepção das variações dos problemas éticos na história humana

� Dilemas humanos versus automatismo

2º BIMESTRE

LIBERDADE, CIDADANIA E AS LEIS

� Conceitos éticos e os autores clássicos

� Sarte: Existencialismo, Liberdade e Responsabilidade

� A relação entre os cidadãos, a polis e as Leis da República na Grécia Antiga

� Platão: A justiça Platônica

� Aristóteles: A possibilidade da Felicidade humana

3º BIMESTRE

AUTONOMIA DO SUJEITO E A NORMA: PLURALIDADE ÉTICA

� Kant: Liberdade, emancipação e dever

� Schopenhauer: Vontade e Compaixão

� Nietzche: Criação de valores e o colapso da ideia do sujeito

4º BIMESTRE

COMUNIDADE E PODER CONTRATUALISMO

� Maquiavel: A separação entre a vontade de governar do soberano e o desejo

do povo de não ser governado: Manutenção do poder

� Hobbes: Contrato social: Passagem do Estado de Guerra para o Estado Civil

Page 147: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

147

� Locke: Valor do trabalho, marco da idéia liberal e justificativa da propriedade

privada

� Rousseau: Pacto social, vontade geral e a representatividade dos cidadãos

3ª SÉRIE

1º BIMESTRE

FORMAS DO CONHECIMENTO: INTRODUÇÃO AO PROBLEMA DO

CONHECIMENTO

� O que é filosofia?

� Formas de conhecer

� Intuição e Pensamento discursivo

POSSIBILIDADE DO CONHECIMENTO

� A possibilidade do espírito humano de atingir a certeza

� Ceticismo

� Dogmatismo

� Criticismo

� Distinção entre verdade e realidade

2º BIMESTRE

O PROBLEMA DA VERDADE E A QUESTÃO DO MÉTODO

� A problemática do conhecimento tendo por referência os autores clássicos da

História da Filosofia

� Movimento e Permanência: Heráclito e Parmênides

� Platão: Dualismo dos mundos, teorias das quatro causas, o método

aristotélico

� Descartes: O racionalismo, cogito e o dualismo psicofísico

3º BIMESTRE

O PROBLEMA DA VERDADE E A QUESTÃO DO MÉTODO

� Francis Bacon: Teoria dos Ídolos e Método Indutivo. Experimentação e

formação de uma sociedade científica

Page 148: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

148

� Hume: O empirismo, o hábito, as distinções entre probabilidade e

conhecimento

� Kant: Crítica aos limites do conhecimento, explicação da relação de nossas

capacidades cognitivas com a existência do espaço e tempo.

4º BIMESTRE

CONCEPÇÕES DE CIÊNCIA: CONTRIBUIÇÕES E LIMITES DA C IENCIA E DO

MÉTODO CIENTÍFICO

� Karl Popper: Falseasionismo como método e procedimento científico

� T. Kuhn: A estrutura das Revoluções Científicas

METODOLOGIA

Adota-se nessa unidade escolar o Livro Didático Público de Filosofia,

segunda edição, como guia dos conteúdos, enriquecido com textos da atualidade e

notícias da imprensa escrita. Segundo as Diretrizes Curriculares de Filosofia, o

trabalho com os conteúdos estruturantes e seus correspondentes conteúdos

específicos, tendem a acontecer em quatro momentos distintos:

- Mobilização para o conhecimento: Momento inicial para provocar e motivar a

investigação filosófica; é o momento fundamental para associar com o cotidiano do

aluno.

- Problematização: Este é “momento filosófico” por sua natureza primordial, ocasião

em que aprimora-se o questionamento ao identificar e analisar os problemas

decorrentes da abordagem inicial.

- Investigação: A investigação é desenvolvida com a elaboração de análises e

aprofundamento da situação proposta, observada a superficialidade inicial. Este é um

grande passo na experiência filosófica: mergulhar no questionamento.

- Criação de conceitos: A partir da análise de diferentes maneiras de enfrentar o

problema, toma-se posição, dialoga-se com a vida, cria-se uma situação de

Page 149: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

149

abordagem da realidade e a orientação é de busca nos clássicos do entendimento

filosófico. A partir destas análises o aluno tem condições de criar textos com suas

considerações sobre o conteúdo abordado. É o momento rico da criação de uma

linguagem de entendimento e esclarecimento da situação e do problema.

AVALIAÇÃO

Se o sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que

está, conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida na

sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo

redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Apesar de sua

inequívoca importância individual, no ensino de Filosofia, avaliação não se resumiria

a perceber o quanto o estudante assimilou do conteúdo presente na história da

Filosofia, ou nos problemas filosóficos, nem a examinar sua capacidade de tratar

deste ou daquele tema.

Para Kohan e Waksman (2002), o ensino de Filosofia tem uma

especificidade que deve ser levada em conta no processo de avaliação. A Filosofia

como prática, como discussão com o outro e como construção de conceitos encontra

seu sentido na experiência de pensamento filosófico. Entendemos por experiência

esse acontecimento inusitado que o educador pode propiciar e preparar, porém não

determinar e, menos ainda, avaliar ou medir. O ensino de Filosofia é, acima de tudo,

um grande desafio, pois,

Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do

estudante, mesmo que não concorde com elas, pois o que está em questão é a

capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas posições.

O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade

de construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos

temas e discursos.

Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino

Médio de trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes pressupostos:

� Qual discurso tinha antes?

� Qual conceito trabalhou?

� Qual discurso tem após?

� Qual conceito trabalhou?

Page 150: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

150

A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento,

por meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa

após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASPIS, R. O professor de Filosofia : o ensino da Filosofia no Ensino Médio como experiência filosófica. In: CADERNOS CEDES, n° 64. A Filosofia e seu ensino. São Paulo: Cortez; Campinas, CEDES, (2004). BACHELARD, G. O ar e os sonhos. Ensaios sobre a imaginação do mov imento . Tradução Antônio de Pádua Danesi. São Paulo: Martins Fontes, 1990. BRASÍLIA, Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares do Ensino Médio . Brasília: MEC/SEB, 2004. CORBISIER, R. Introdução à Filosofia . Vol 1. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é Filosofia ? Tradução de Bento Prado Jr. E Alberto Alonso Muñoz. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. 288 p. (Coleção Trans.) – Título original: Qu’est-ce que la philosophie? GALLO, S.; KOHAN, W. O. (Orgs.). Filosofia no Ensino Médio . Petrópolis: Vozes, 2000. LANGON M. Filosofia do ensino de Filosofia . In: Gallo, S.; CORNELLI, G.; DANELON, M. (Org.) Filosofia do ensino de Filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Filosofia .Curitiba: SEED, 2008

REALE, G.; ANTISERI, D. História da Filosofia: Patrística e Escolástica . São Paulo: Paulus, 2003.

Page 151: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

151

FÍSICA

ENSINO MÉDIO

Page 152: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

152

PROPOSTA CURRICULAR

O conhecimento dos fenômenos físicos é indispensável à formação do jovem,

devido ao grande desenvolvimento científico e tecnológico do mundo atual e também

pelo fato de que o mundo da Física está constantemente presente em nossas vidas.

O papel da Escola é promover a compreensão da evolução dos sistemas

físicos, as aplicações e suas influências na sociedade. Para tanto, é essencial que o

conhecimento físico seja explicitado como um processo histórico, objeto de contínua

transformação e associado a outras formas de expressão e produção humana.

Para atingir as metas propostas podemos desenvolver os conteúdos no âmbito do

estudo do Movimento, da Termodinâmica e do Eletromagnetismo que permitem o

aprofundamento, as contextualizações e relações interdisciplinares, o domínio dos

avanços tecnológicos e as perspectivas de futuro.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

Buscou-se uma seleção de conteúdos que oportunize aos estudantes a

formação de uma ideia de ciência que o capacite a atuar no seu meio e na

sociedade, mas também que seja capaz de questionar e se autoquestionar, diante

dos fatos científicos. Esses conteúdos (relação abaixo) são básicos, isto é,

fundamentais para a compreensão de cada estruturante, portanto, do quadro teórico

da física.

1ª SÉRIE

1º BIMESTRE

� Grandezas e Notação Científica

� Estudo dos Movimentos

� Movimento Uniforme

� Aceleração

Page 153: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

153

� Movimento Uniformemente Variado

Objetivos:

� Aproximar o aluno da Física

� Compreender o conceito e suas aplicações

� Compreender o fenômeno e suas aplicações

� Conceituar e caracterizar o movimento

2º BIMESTRE

� Leis de Newton

� Inércia: Primeira Lei de Newton

� Força, massa e aceleração: Segunda Lei de Newton

� Ação e reação: Terceira Lei de Newton

� Algumas aplicações das leis de Newton

Objetivos:

� Compreender o conceito e suas aplicações

� Compreender o fenômeno e suas aplicações

� Conceituar e caracterizar os Princípios das Leis de Newton

3º BIMESTRE

� Forças

� Trabalho de uma força

� Potencia e Rendimento

� Energia e Trabalho

Objetivos:

� Compreender o conceito e suas aplicações

� Compreender o fenômeno e suas aplicações

� Conceituar e caracterizar os Princípios da Força

4º BIMESTRE

� Energia Cinética

Energia Potencial:

� Gravitacional e Elástica

� Conservação da quantidade de movimento

Page 154: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

154

� Estática: Equilíbrio

� Hidrostática: Pressão e Empuxo

2ª SÉRIE

1º BIMESTRE

TERMODINÂMICA

� Apresentação do curso

� Temperatura e suas Medidas

� Dilatação Térmica

� Calor e suas formas de transferência

� Calor sensível e Calor latente

2º BIMESTRE

TERMODINÂMICA

� Trocas de Calor

� Equação Fundamental da Calorimetria

� Capacidade Térmica

� Curvas de Aquecimento

� Transmissão de Calor

3°BIMESTRE

TERMODINÂMICA

� Lei de Boyle – Mariotte

� Lei de Gay Lussac

� Lei de Charles

� Equação Geral dos Gases

4º BIMESTRE

TERMODINÂMICA

� Energia Interna

� Trabalho em um sistema

� Primeiro principio da termodinâmica

Page 155: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

155

� Segundo principio da termodinâmica

� Ciclo de Carnot

3ª SÉRIE

1º BIMESTRE

ELETROMAGNETISMO

� Carga Elétrica

� Corrente Elétrica

2º BIMESTRE

CAMPO ELETROMAGNÉTICO

3º BIMESTRE

ONDAS ELETROMAGNÉTICAS

4º BIMESTRE

FORÇA ELETROMAGNÉTICA

� Equações de Maxwell: Lei de Gauss para Eletrostática/Lei de Coulomb, Lei de

Ampère, Lei de Gauss Magnética, Lei de Faraday.

METODOLOGIA

A Física deve educar para a cidadania, contribuindo para o desenvolvimento

de um sujeito crítico, que seja capaz de entender o mundo que o rodeia.

O aluno deve perceber que a Física é uma construção histórica e que as

ideias e conceitos sofreram uma evolução e transformação através dos tempos e que

é uma produção coletiva, onde uma ideia ajuda no desenvolvimento de outras, e que

este desenvolvimento depende dos sistemas produtivos, de aspectos sociais,

políticos, econômicos e culturais dos povos.

É importante que se conheça as ideias e modelos que nossos alunos trazem

de seu cotidiano para que possamos ajudá-los a transformar os conceitos em nível

de senso comum em conceitos a nível científico.

Page 156: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

156

A experimentação terá papel importante e será entendida como uma

metodologia de ensino que pode contribuir para a ligação entre a teoria e a prática.

Não podemos também deixar de ressaltar a importância do tratamento

interdisciplinar que a Física deve ter com as demais disciplinas.

Um outro aspecto importante no desenvolvimento dos conceitos físicos é a

inclusão das atividades que proporcionem a compreensão do conjunto de

equipamentos e procedimentos, técnicos e tecnológicos, do cotidiano doméstico,

social e profissional.

O questionamento, a discussão, a investigação e a pesquisa devem ser

incentivados, pois é um caminho fácil para a formulação de conceitos.

Enfim, para alcançarmos nossos objetivos usaremos as seguintes

metodologias:

� Aulas expositivas;

� Textos;

� Laboratório;

� Resolução de exercícios;

� Fitas de vídeo;

� Discussões;

� Leituras de jornais e revistas;

� Pesquisas;

� Seminário;

Durante todo o processo de aprendizagem haverá recuperação, em termos de

conteúdos não apropriados e de dificuldades de aprendizagem identificadas.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser essencialmente formativa, contínua e processual, vista

como um instrumento dinâmico de acompanhamento pedagógico do aluno e do

trabalho do professor.

Ela proporcionará informações sobre aquisição e/ou progresso dos alunos em

relação a:

� Conhecimento e compreensão de conceitos e procedimentos apresentados;

� Capacidade de aplicar conhecimentos adquiridos na resolução de situações

do cotidiano;

� Capacidade para utilizar as linguagens e para comunicar idéias;

Page 157: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

157

� Habilidades de pensamento como analisar, generalizar, inferir, calcular, etc.

O processo de avaliação do aluno pode ser descrito a partir da observação

contínua de sala de aula, da produção de trabalhos individuais ou em grupo, da

elaboração de relativos de atividades e experiências vivenciadas em classe ou em

laboratório, ou mesmo de provas e testes que sintetizam um determinado assunto. A

observação permite ao professor obter informações tanto sobre as habilidades

cognitivas como também sobre os procedimentos utilizados pelos alunos para

resolver diferentes situações-problema e suas atitudes em relação ao conhecimento

físico.

A recuperação de estudos desenvolver-se-á paralelamente às atividades

regulares dos alunos tão logo se constate a dificuldade ou não apropriação de

conteúdos essenciais e será dada através de atendimento individual, módulos,

pesquisas, etc.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, M. J. P. M. de; SILVA, H. C. Das condições de produção no funcionamento da leitura na Educação em Física. Texto digitalizado. BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: PCN + Ensino Méd io, Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias . Brasília: MEC/SENTEC, 2002. BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB 9.394/96. GONÇALVES, Toscano. Física e Realidade. São Paulo: Scipione, 1977. GREF – Grupo de Reelaboração do Estudo de Física. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1998. GRUPO DE REELABORAÇÃO DO ENSINO DE FÍSICA. Física. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1991. LOPES, A. R. C. Conhecimento Escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro, EDUERG, 1999. MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Física: volume único. São Paulo: Scipione, 1997. PARANÁ, Djalma Nunes da Silva. Física. São Paulo. Ática, 1999.

Page 158: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

158

PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Méd io. Curitiba. SEED, 2007. PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008. PARANÁ/SEED. Orientações Curriculares de Física. Curitiba, SEED, 2007. RESNIK, Robert; HALLIDAY, David. Física 2. 4.ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. 1995. TIPLER, Paulo A. e outro. Física Moderna. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2006.

Page 159: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

159

GEOGRAFIA

ENSINO MÉDIO

Page 160: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

160

PROPOSTA CURRICULAR

Atualmente a escola deve proporcionar ao aluno uma visão de mundo

condizente com a realidade vivida pelo aluno, levando este mesmo a refletir sobre o

mundo e o Brasil, tendo assim uma opinião crítica sobre o futuro do país, o tornando

cada vez mais democrático.

Conhecer seu país e o mundo é, portanto, a base para o indivíduo localizar-se

e assumir posições na vida social. Sensibilizar para um melhor convívio democrático,

para o respeito às diferenças, para o multiculturalismo, é a tarefa para os “geo-

educadores”. Incutir valores relativos aos direitos humanos e à defesa do meio

ambiente insere-se como meta pedagógica, para a qual, a geografia pode contribuir

muito.

A geografia tem assumindo um papel muito importante em uma época em que

as informações são transmitidas pelos meios de comunicação com muita rapidez e

muito volume. Guerras e os atentados terroristas, a miséria e a riqueza, a fome e o

consumismo, as catástrofes naturais e os problemas ambientais, as crises políticas,

desemprego estrutural, novas tecnologias, migrações, etc. É tanta informação que

muitas vezes sentimos uma sensação de impotência diante da impossibilidade de

compreender tudo o que está acontecendo ao nosso redor e no mundo. Parece que

não existe passado nem continuidade histórica, tal é a rapidez dos acontecimentos.

Ao longo da história humana, estas interações vão sendo mediadas por

interesses contraditórios do ponto de vista econômico, político e social e se refletem

nas paisagens. Considerando todas estas informações, a geografia tenta explicar o

espaço geográfico mundial e brasileiro, onde os seres humanos interagem entre si e

com o meio ambiente. Analisando o espaço humano e o contexto sóciopolítico atual,

podemos compreender a dinâmica dos principais conceitos a serem trabalhados, o

da sociedade, território, Lugar, Paisagem, Região e Natureza. Estes conceitos de

diferem pelo diversificado nível de desenvolvimento nos diferentes momentos

históricos e pela relação conturbada entre homem e meio.

Os conteúdos estruturantes que norteiam as discussões nas aulas de

Geografia estão fundamentadas nas noções de espaço, conhecido também como

espaço geográfico. Seguindo diferentes pensamentos podemos analisar a Geografia

de diversas maneiras, pela ótica Humanista, Crítica, Pós-moderna, etc. O importante

Page 161: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

161

é que sempre a realidade do aluno e o lugar onde vive devem ser levados em

consideração, quando discutimos assuntos da Geografia Física (Clima, Relevo,

Vegetação, etc.) e Geografia Humana (População, Atividades econômicas, etc).

OBJETIVO GERAL

A geografia adquiriu novas características e finalidades dentro da vida do

aluno. O homem como agente transformador do meio através de seu trabalho e as

novas tecnologias e as consequências da exploração inconsciente da natureza, são

o eixo norteador das discussões das atividades do Ensino Médio.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

� Dimensão econômica da produção do/no Espaço;

� Dimensão política do espaço Geográfico;

� Dimensão socioambiental do espaço Geográfico;

� Dinâmica cultural e demográfica do espaço Geográfico.

1ª SÉRIE

� Dinâmica econômica do espaço geográfico

� Dinâmica política do espaço geográfico

� Dinâmica cultural e demográfica do espaço geográfico

� Dinâmica socioambiental do espaço geográfico

� Conceito de Geografia

� Importância da Geografia

� Divisão da Geografia

� Teorias sobre a origem do Universo

� Deriva Continental

� Placas Tectônicas

� Estrutura da Terra

� Rochas

� Dinâmica Interna e Externa do relevo

Page 162: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

162

� Localização no espaço geográfico

� Coordenadas Geográficas (Latitude e Longitude)

� Movimentos da Terra e suas consequências

� Movimento de Rotação e os fusos horários

� Resolução de problemas de fusos horários

� Movimento de Translação e as estações do ano

� Representação do espaço

� Cartografia

� Projeções Cartográficas

� Escalas

� Convenções Cartográficas

� As paisagens naturais

� As regiões do Mundo

� As regiões Brasileiras

� As regiões do Paraná

2ª SÉRIE

MUNDO CONTEMPORÂNEO: ECONOMIA E GEOPOLÍTICA

� Processo de desenvolvimento do capitalismo: Fases do capitalismo;

Capitalismo comercial; Capitalismo Industrial; Capitalismo Financeiro;

Capitalismo Informacional.

� O Subdesenvolvimento: Origem e características; Mudanças na divisão

internacional do trabalho.

� Geopolítica e economia da Pós-Segunda Guerra: Reordenação política;

Reordenação econômica; Guerra Fria; Mundo pós-Guerra Fria; Migrações e

novos conflitos.

� Comércio internacional: Blocos econômicos regionais;

Page 163: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

163

INDUSTRIALIZAÇÃO E GEOPOLÍTICA:

� A geografia das indústrias: Fatores locacionais; Tipos de indústrias.

� A produção mundial de energia: energia – geopolítica e estratégia; Petróleo,

carvão mineral, gás natural, energia elétrica; Energia e meio ambiente;

BRASIL: INDUSTRIALIZAÇÃO E GEOPOLÍTICA

� Industrialização brasileira: Estrutura industrial brasileira; Distribuição espacial

da indústria brasileira; Crise do café e industrialização; Governo Getúlio Vargas e

a Segunda Guerra Mundial; Governo JK; Ditadura Militar.

� Economia brasileira contemporânea: Privatização e abertura econômica nos

anos 1990; Inflação e concentração de renda.

� Produção de energia no Brasil.

3ª SÉRIE

POPULAÇÃO

� Características e crescimento da população mundial: População e nação

conceitos básicos; Crescimento populacional ou demográfico; índices de

crescimento populacional.

� Fluxos migratórios e a estrutura da população: Movimentos populacionais;

estrutura da população.

� População brasileira: Fluxos migratórios no Brasil; Crescimento vegetativo e

transição demográfica; Esperança de vida e mortalidade infantil; Estrutura da

população brasileira.

ESPAÇO URBANO E O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO

� O espaço urbano do mundo contemporâneo: Urbanização contemporânea;

Desigualdades e segregação espacial; Subemprego e submoradia; violência

urbana; Rede e hierarquia urbana; As cidades na economia global.

O ESPAÇO URBANO E O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO

� As cidades e a urbanização brasileira: População urbana, rural e agrícola;

Page 164: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

164

rede urbana brasileira; metrópoles brasileiras.

� Impactos ambientais urbanos: O meio ambiente urbano – poluição, poluição

do ar, poluição do solo, poluição das águas.

� movimentos sociais urbanos.

O ESPAÇO RURAL E A PRODUÇÃO AGRÍCOLA

� Atividades econômicas no espaço rural: Sistemas de produção agrícola; A

Revolução Verde; A população rural e o trabalhador agrícola; A produção

agropecuária; Biotecnologia; agricultura orgânica.

� A agricultura brasileira: A modernização agrícola, Estatuto da Terra e reforma

agrária, Produção agropecuária brasileira.

� Movimentos sociais no campo.

GEOGRAFIA DO BRASIL

� Economia brasileira como indústria e comércio;

� O quadro natural brasileira;

� O Brasil e a globalização;

� Indústria de base brasileira;

� Indústria de transformação brasileira;

� População brasileira;

� Urbanização brasileira;

� Extrativismo vegetal e mineral;

� Comércio externo;

GEOGRAFIA GERAL

� Estrutura geológica da terra;

� Continente americano, especialmente América Latina como país

subdesenvolvido;

� O continente europeu;

� Continente asiático;

� Continente Africano;

� A atual interação econômica global e suas transformações;

� Globalização – os blocos econômicos e atual conjuntura do mercado mundial;

Page 165: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

165

METODOLOGIA

Os alunos através de seu conhecimento prévio, devem compreender os

conteúdos através de uma contextualização da realidade fazendo uma comparação

com sua vida cotidiana. Levando em consideração:

� O Reconhecimento do espaço geográfico, como produto das relações

sociedade/natureza, em constante modificação através do processo histórico.

� Compreendendo o encadeamento dos elementos formadores da paisagem

natural e as modificações ou impactos que a sociedade nela acarreta.

� Investigar os processos de formação e transformação do território brasileiro,

tendo em vista as relações de trabalho, a incorporação de técnicas e tecnologias

e o estabelecimento de redes sociais.

Esta prática é fundamental para o êxito no aprendizado do educando. Várias

abordagens e diferentes pontos de vista levam a uma compreensão eficaz de

determinado conteúdo. A geografia, considerada por muitos estudiosos uma ciência

de síntese, utiliza a todo o momento, o auxílio de outras ciências para explicar o

mundo e as intervenções do homem sobre o mesmo.

Debate, Oralidade, Exercícios, Seminário, Teste Objetivo e Subjetivo,

Pesquisa com fichamento, Relatório, Mapa, Trabalho em grupo, Mapa do Paraná,

Relatório sobre a palestra, Trabalho em duplas, Maquete, Análise oral sobre gráficos

e tabelas, Participação durante as aulas expositivas, Seminário, Relatório,

Exercícios, Prova objetiva e subjetiva.

AVALIAÇÃO

� Avaliações subjetivas e objetivas, leitura e interpretação oral de tabelas,

gráficos e mapas;

� Relatório, pesquisas, pesquisa em jornais e revistas, trabalhos individuais e

coletivos, etc.;

� A recuperação paralela deve acompanhar todo o processo de aprendizagem,

sendo contínua e diversificada, levando o aluno a entender as diversas formas de

aprendizagem, ampliando e construindo o seu próprio conhecimento, não

deixando de lado o caráter científico da Ciência.

Page 166: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

166

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CASTRO, Josué de. Geopolítica da Fome. São Paulo, Brasiliense, 1961. GONÇALVES, Carlos W. Porto. Os (des) Caminhos do meio ambiente. São Paulo, Contexto, 1996. IANNI, Otávio. Origens Agrárias do Estado brasileiro. São Paulo, Brasiliense, 1984. IBGE. Censo Demográfico 2000. Rio de Janeiro, 2000. MOREIRA, Igor. O espaço Geográfico. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Geografia. Curitiba: SEED, 2008. RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: A formação e o sentido do Brasil . São Paulo, Cia das Letras, 1995. SINGER, Paul. Dinâmica Populacional e desenvolvimento. São Paulo, Cebrap, 1970.

Page 167: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

167

HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO

Page 168: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

168

PROPOSTA CURRICULAR

História é um ramo da ciência que trata dos fenômenos humanos ao longo do

tempo. Caracteriza-se pelos estudos de mudanças e permanências ocorridas na

sociedade.

Na produção da história é necessário utilizar várias fontes, entre elas: relatos

orais, vestígios, mitos, ideias, etc.

Baseadas nessas diversas fontes surge a produção historiográfica que

possibilita a formação da história da humanidade, no entanto, esta história será fruto

da concepção de cada historiador e o tempo vivenciado por ele. Tal característica

nos leva a sempre repensar as dimensões históricas e as relações que estas

mantêm com a atualidade, através de uma relação dialética entre passado e

presente de forma a ampliar o horizonte de compreensão e crítica a atuação dos

homens e mulheres na sociedade ao longo do tempo. Nesse sentido, o ensino de

história no Ensino Médio possui condições de contribuir para a construção de laços

de solidariedade, identidade, consolidação da cidadania, além de levar o educando a

perceber seus compromissos com os grupos sociais que participam através da

reflexão crítica.

Os conteúdos estruturantes são responsáveis pela forma de organização,

seleção e preparação didática de aula. Seriam as lentes dos conteúdos específicos.

Nesse sentido os conteúdos estruturantes são: trabalho, cultura, poder.

São eles responsáveis pela articulação entre as categorias de espaço e tempo

para o ensino de História.

OBJETIVOS GERAIS

� Fazer com que o aluno possa ser um agente crítico e transformador da

sociedade;

� Favorecer para o aluno a construção de sua identidade perante os fatos

vivenciados historicamente;

� Levar o aluno a refletir sobre seu papel na sociedade;

� Tornar o aluno um sujeito histórico do seu tempo capaz de redimensionar o

presente fazendo uma relação com o passado;

Page 169: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

169

� Levar o aluno a extrair informações de diversas fontes documentais e

interpretá-las através da análise.

1ª SÉRIE

A FORÇA DO CONHECIMENTO E DA CRIATIVIDADE

� O nascimento da humanidade

� A Revolução verde.

� Vinte mil anos antes de Cabral.

A URBANIZAÇÃO

� Mesopotâmia: uma encruzilhada de povos.

� A civilização do Nilo

� A milenar cultura chinesa

� Índia: tradição e modernidade

� Fenícios: mercadores do mediterrâneo.

� Os persas e seu império

� Os hebreus e o monoteísmo.

DIREITO E DEMOCRACIA

� A formação da Grécia antiga.

� O mundo grego

� O helenismo

� Roma: das origens à República

� A república em crise.

� O Império Romano.

DIVERSIDADE RELIGIOSA

� A Ásia durante o período medieval

� O mundo árabe e o Império Islâmico

� Os reinos africanos

� O Império Bizantino

� A Europa medieval e o Império Carolíngeo

Page 170: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

170

� O mundo feudal

� Igreja e poder

� O renascimento comercial e urbano.

SOBERANIA E ESTADO NACIONAL

� As monarquias nacionais européias

� O Humanismo e o Renascimento

� A Reforma Protestante

� A Expansão marítima européia

� A formação dos Impérios coloniais.

� Os Estados modernos e o absolutismo.

2ª SÉRIE

DIVERSIDADE CULTURAL

� A América que Colombo encontrou.

� Nossos índios em 1500

� A colonização espanhola na América

� A colonização portuguesa.

� O governo-geral e os jesuítas.

O TRABALHO

� O tráfico negreiro

� A escravidão na colônia portuguesa

� Os engenhos de açúcar

� O avanço da colonização

� As invasões holandesas

� Os bandeirantes e a conquista do Sul.

A LUTA PELA CIDADANIA

� O iluminismo

� A revolução Industrial

� A formação dos estados Unidos

Page 171: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

171

� A Revolução Francesa

� O Império Napoleônico

� A independência da América espanhola

� O ouro das Minas Gerais

� Conflitos na colônia portuguesa

� Revoltas emancipacionistas.

POLÍTICA E PARTICIPAÇÃO

� A transferência da corte portuguesa

� A Independência do Brasil

� O Primeiro reinado

� O período regencial

� Revoluções burguesas na Europa

� Estados Unidos: expansão e imperialismo

� O imperialismo e o neocolonialismo

A QUESTÃO AGRÁRIA

� O Segundo Reinado

� A febre do café

� O fim da escravidão

� A proclamação da República

3ª SÉRIE

A QUESTÃO AGRÁRIA

� O Mundo em transformação

� A Primeira Guerra Mundial

� A Revolução Russa

� O Brasil no início do século XX

� A República dos cafeicultores.

MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA

� As revoltas tenentistas e a revolução de 1930.

Page 172: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

172

� Estados Unidos: dos anos loucos ao New Deal.

� A ascensão do totalitarismo

� A Segunda Guerra Mundial

� O Governo de Getúlio Vargas

� A Guerra Fria.

VIOLÊNCIA

� As revoluções socialistas

� Contra a violência do colonialismo: a independência da África e da Ásia.

� Ditadura e violência na América Latina

� Brasil: anos de democracia

� Anos de violência no Brasil: a ditadura militar.

ÉTICA

� Duas décadas de crise

� O fim do bloco comunista

� O conflito árabe-israelense

� O mundo globalizado e a guerra contra o terror.

� O Brasil neoliberal.

HISTÓRIA DO PARANÁ

� Emancipação Política do Paraná.

� Construção do Paraná Moderno

� Paraná no contexto atual.

METODOLOGIA

A História é uma ciência interdisciplinar por essência, assim a disciplina não

apresenta interdisciplinaridade por opção, mas por necessidade. O que vai

determinar interdisciplina na disciplina de História é a opção do professor poder dar

ênfase a uma ou mais temáticas específicas. Para que tais temáticas sejam

elencadas, é necessária a análise da realidade atual, por parte do professor, bem

como a possibilidade de adequação dos conteúdos específicos com as temáticas

possíveis.

Page 173: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

173

A disciplina, articulada às demais áreas do conhecimento, pode possibilitar a

ampliação de perspectivas de análise sobre problemáticas passadas e

contemporâneas, possibilitando muitas reflexões que auxiliam no rendimento dos

aspectos da vida em sociedade e no papel do indivíduo nas transformações do

processo histórico.

Considerando-se que a sociedade atual vive um presente contínuo, que tende

a esquecer e anular a importância das relações que o presente mantém com o

passado, torna-se mais que importante a construção de uma consciência histórica do

processo de formação/transformação da realidade atual, visando ampliar a

capacidade crítica do aluno frente à realidade.

A contextualização histórica deve fazer uma ponte entre o passado e o

presente visando apresentar as mudanças e permanências, a fim de que uma crítica

da realidade possa ser fundamentada não em pré-conceito, mas em análises.

Recursos didáticos:

� Textos informativos (jornais, revistas);

� Análise de gravuras, mapas, gráficos;

� Debate e discussões;

� Vídeo, áudio, retroprojetor, episcópio;

� Produção de textos.

Atuação docente:

� Mediador entre conteúdo/aluno;

� Instigador de debates e reflexão;

� Considerar a realidade sociocultural do aluno (a).

Para cada conteúdo, podem-se criar metodologias diferentes. O importante é

tentar problematizar sempre. Partindo de situações problemas, o professor deve

construir suas aulas, os materiais e recursos a serem utilizados.

Devemos ter como perspectiva a ideia do professor-artesão, que dia a dia cria

suas aulas, instrumentos de trabalho e reveem a ciência e a disciplina de sua

formação. Assim, as metodologias não são receitas aplicáveis a qualquer conteúdo e

em qualquer escola e turmas. Cada escola, cada turma e cada conteúdo deverão

exigir um esforço de elaboração metodológica.

Page 174: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

174

AVALIAÇÃO

A avaliação é um processo contínuo. O aluno deve ser avaliado, no que se

refere ao conhecimento histórico, às contextualizações e análises críticas que o

mesmo é capaz de produzir frente às realidades presente/passado.

Os conhecimentos prévios do aluno devem ser considerados e orientados

visando à elaboração e conhecimentos cientificamente produzidos, a apropriação de

conceitos, modelos analíticos e metodologias. A apreensão e articulação destes

últimos devem ser analisadas, considerando-se sempre os conhecimentos prévios

para que o desempenho (ou o não desempenho) possam ser perspectivados como

processo de uma ação direcionada ao professor. Mediante a análise desse processo,

o professor pode ser capaz de repensar sua prática docente no sentido de buscar

aproximar os objetivos acima visados e a compreensão do aluno.

A avaliação do ensino de História considera três aspectos importantes: a

apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturantes e

dos conteúdos específicos. Esses três aspectos são entendidos como

complementares e indissociáveis. Para tanto, o professor deve se utilizar de

diferentes atividades como: leitura, interpretação e análise de textos historiográficos,

mapas e documentos históricos, produção de narrativos históricos, pesquisas

bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários,

entre outros.

Será alvo de recuperação paralela, os conteúdo avaliados através de

avaliações formais realizadas em sala de aula, não sendo recuperados conceitos

decorrentes da falta de entrega ou da não realização de trabalho/tarefa, salvo em

caso de apresentação de justificativa.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BORDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. Lisboa: Difel, 1989. DE DECCA, Edgar. 1930: O Silêncio dos Vencidos. São Paulo: Brasiliense, [S/D]. FIGUEIRA, Divalte G. História. São Paulo: Ática, 2003, Série Novo Ensino Médio. MOCELLIN, Renato. Para Compreender História. Curitiba: Positivo, 2004, Coleção Conhecimento.

Page 175: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

175

FOUCALLT, Michel. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes, 2001. GUINSBURG, Carlo. O Queijo e os Vermes. São Paulo: Cia das Letras, 1987. HOBSBAWN, Eric J. A Era dos Extremos: O Breve Século XX: 1914-1991. São Paulo: Cia das Letras, 2001. ________A Era do Capital: 1848-1875. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004. ________. A Era das Revoluções: 1789-1845. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005, A. _______. A Era dos Impérios: 1875-1914. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005, B. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990. ________. Diretrizes Curriculares de História. Curitiba: SEED, 2008.

Page 176: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

176

LÍNGUA PORTUGUESA

ENSINO MÉDIO

Page 177: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

177

PROPOSTA CURRICULAR

A língua deve ser concebida como um conjunto aberto e múltiplo de práticas

sócio-interacionais, orais ou escritas, desenvolvidas por sujeitos historicamente

situados.

Pensar a linguagem desse modo é perceber que ela não existe em si, mas só

existe efetivamente no contexto das relações sociais: ela é elemento constitutivo

dessas múltiplas relações e nelas se constitui continuamente.

Por outro lado, os próprios falantes tomam forma como sujeitos históricos e

como realidades psíquicas em meio a essa intrincada rede de relações sócio-verbais

e pela interiorização da própria dinâmica da interação sócio-verbal.

Somos, nesse sentido, seres de linguagem, constituídos e vivendo num

complexo feixe de relações sócio-verbais. De forma alguma, podemos ser

compreendidos como meros aplicadores de regras de um sistema gramatical; ou

como meros reprodutores de um certo monumento linguístico cristalizado; ou, ainda,

como meros usuários de um instrumento externo a nós.

Desse modo, ensinar português é, fundamentalmente, oferecer aos/às

alunos/as a oportunidade de amadurecer e ampliar o domínio que eles/elas já têm

das práticas de linguagem. Em língua materna, a escola, obviamente, nunca parte do

zero: os/as alunos/as têm uma experiência acumulada de práticas de fala e de

escrita. Cabe-nos, no entanto, criar condições para que esse domínio dê um salto de

qualidade, tornando-se mais maduro e mais amplo.

Ao término do Ensino Médio é fundamental que nossos/as alunos/as tenham

adquirido efetiva autonomia naquelas práticas de linguagem que devem ser de

domínio comum de todos os cidadãos.

Assumindo-se a concepção de língua como prática que se efetiva nas

diferentes instâncias sociais, acorda-se que o objeto de estudo da disciplina é a

Língua e o Conteúdo Estruturante de Língua Portuguesa e Literatura é o discurso

enquanto prática social (leitura, escrita e oralidade).

O discurso é muito mais que mera mensagem, como um simples esquema em

que há emissor, receptor, código, referente mensagem. Como postula Bakhtin

(1996), o discurso não é um fim em si mesmo, mas tem sua gênese sempre numa

atitude responsiva a outros textos. Os discursos jamais são concebidos dissociados

Page 178: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

178

de uma realidade material, são formados por diferentes vozes que, por sua vez,

representam ideologias muitas vezes contraditórias, opostas, justificadas pelo seu

uso em diferentes esferas sociais, (Barros, 2001).

É no contexto das práticas discursivas que se farão presentes os conceitos

oriundos da Linguística, Sociolinguística, Semiótica, Pragmática, Estudos Literários,

Semântica, Morfologia, Sintaxe, Fonologia, Análise do Discurso, Gramáticas

normativa, descritiva, de usos, entre outros, de modo a contribuir com o

aprimoramento da competência linguística dos estudantes.

OBJETIVOS GERAIS

Tendo em vista a concepção de língua como discurso que se efetiva nas

diferentes práticas sociais, os objetivos a seguir fundamentarão o processo de

ensino:

� Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a

cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do

cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;

� Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de

práticas sociais que consideram os interlocutores, seus objetivos, o assunto

tratado, os gêneros e suportes textuais, além do contexto de produção/leitura;

� Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, de modo a atualizar o

gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua

organização;

� Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento

crítico e a sensibilidade estética, bem como propiciar pela Literatura a

constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica da oralidade,

da leitura e da escrita;

� Reconhecer a importância da norma culta da língua, de maneira a propiciar

acesso aos recursos de expressão e compreensão de processo discursivos,

como condição para tornar o aluno capaz de enfrentar as contradições sociais

em que está inserido e para a afirmação da sua cidadania, como sujeito singular

e coletivo.

É importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles decorrentes

supõem um processo longitudinal de ensino e aprendizagem que se inicia na

Page 179: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

179

alfabetização, consolida-se no decurso da vida acadêmica e não se esgota no

período escolar, mas se estende por toda a sua vida.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

O Conteúdo Estruturante da disciplina de Língua Portuguesa e Literatura é o

discurso como prática social.

1ª SÉRIE

1º BIMESTRE

� Noção de interlocutor;

� Finalidade do texto ;

� Intencionalidade;

� Argumentos do texto;

� Condições de produção;

� Intertextualidade.

2º BIMESTRE

� Vozes sociais presentes no texto;

� Discurso ideológico presente no texto;

� Elementos composicionais do gênero;

� Contexto de produção da obra literária;

� marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

� Progressão referencial.

3º BIMESTRE

� Partículas conectivas do texto;

� Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

� Semântica (operadores argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem);

� Informatividade;

� Vícios de linguagem;

Page 180: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

180

4º BIMESTRE

� Sintaxe de concordância e regência

� Elementos extralinguísticos, tais como: entonação, expressões facial, corporal

e gestual, pausas;

� Adequação do discurso ao gênero;

� Turnos de fala;

� Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras).

Temas:

� O que é literatura;

� Literatura como prazer;

� A literatura portuguesa: da Idade Média ao Classicismo;

� As Estéticas literárias: Quinhentismo, Barroco e Arcadismo;

� A literatura dramática;

� O que é um gênero discursivo;

� Sugestão de gêneros do discurso: fábula, poema, carta, relato, campanha

comunitária, relatório de experiência, seminário, debate regrado, artigo de

opinião, crônica;

� Texto e discurso, intertexto e inter-discurso;

� Sons e letras;

� Estrutura e formação de palavras.

2ª SÉRIE

1º BIMESTRE

� Noção de interlocutor;

� Finalidade do texto;

� Intencionalidade;

� Argumentos do texto;

� Condições de produção;

� Intertextualidade.

2º BIMESTRE

� Vozes sociais presentes no texto;

Page 181: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

181

� Discurso ideológico presente no texto;

� Elementos composicionais do gênero;

� Contexto de produção da obra literária;

� Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

� Progressão referencial.

3º BIMESTRE

� Partículas conectivas do texto;

� Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

� Semântica (operadores argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem);

� Informatividade;

� Vícios de linguagem.

4º BIMESTRE

� Sintaxe de concordância e regência

� Elementos extralinguísticos, tais como: entonação, expressões facial, corporal

e gestual, pausas;

� Adequação do discurso ao gênero;

� Turnos de fala;

� Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras).

Temas:

� Estéticas literárias: Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parnasianismo e

Simbolismo;

� Sugestão de gêneros discursivos: cartaz, mesa-redonda, conto, notícia,

entrevista, reportagem, anúncio publicitário, crítica, editorial;

� Morfologia: substantivo, adjetivo, artigo, numeral, pronome, verbo, advérbio,

preposição, conjunção, interjeição;

� Morfossintaxe: sujeito, predicado, objeto direto, objeto indireto, adjunto

adverbial, predicativo, adjunto adnominal, complemento nominal, aposto,

vocativo.

Page 182: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

182

3ª SÉRIE

Todo o desenvolvimento dos conteúdos deve levar em conta o trabalho com

os gêneros do discurso, a partir de uma escolha do professor, que levará em conta a

situação geral das turmas. A partir dos gêneros, segue a descrição dos conteúdos

propostos no âmbito, como já dito, da escrita, oralidade e leitura. Na sequência,

aparecem os temas que englobarão os conteúdos propostos.

1º BIMESTRE

� Noção de interlocutor;

� Finalidade do texto;

� Intencionalidade;

� Argumentos do texto;

� Condições de produção;

� Intertextualidade.

2º BIMESTRE

� Vozes sociais presentes no texto;

� Discurso ideológico presente no texto;

� Elementos composicionais do gênero;

� Contexto de produção da obra literária;

� Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

� Progressão referencial.

3º BIMESTRE

� Partículas conectivas do texto;

� Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

� Semântica (operadores argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem);

� Informatividade;

� Vícios de linguagem;

� Sintaxe de concordância e regência

Page 183: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

183

4º BIMESTRE

� Elementos extralinguísticos, tais como: entonação, expressões facial, corporal

e gestual, pausas;

� Adequação do discurso ao gênero;

� Turnos de fala;

� Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras).

Temas:

� Revisão das Estéticas Literárias: do Quinhentismo ao Simbolismo;

� O período pré-modernista;

� As vanguardas europeias;

� O modernismo brasileiro;

� As representações mais notáveis da literatura portuguesa do século XX;

� Os romances regionalistas;

� O trabalho com a linguagem em Guimarães Rosa, Clarice Lispector e João

Cabral de Melo Neto;

� Literatura dramática do século XX;

� A literatura na contemporaneidade;

� Sugestão de gêneros discursivos: crônica; carta do leitor; cartas

argumentativas de reclamação e solicitação; debate regrado público.

� Narração – descrição – dissertação;

� Revisão: análise sintática (períodos compostos por subordinação e

coordenação); pontuação; concordância verbal e nominal; regência verbal e

nominal; colocação pronominal.

METODOLOGIA

O trabalho com os gêneros discursivos deve contemplar as práticas de leitura,

oralidade, escrita e análise linguística.

Tendo em vista que a fala é a prática discursiva mais empregada, é preciso

criar condições para que o estudante perceba que todos os níveis de expressão são

legítimos. Contudo, faz-se necessária a apropriação da variedade padrão, uma vez

que é a que tem prestígio social e é empregada em determinados contextos sociais.

Portanto, é imprescindível que o professor proponha atividades que leve o estudante

a refletir sobre os usos da linguagem nos diferentes contextos e situações; a fala

Page 184: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

184

com fluência em situações formais, adequar a linguagem ao contexto e aproveitar os

recursos expressivos da língua.

Segundo as Diretrizes Curriculares (2008), “É desejável que as atividades com

a escrita se realizem de modo interlocutivo, que elas possam relacionar o dizer

escrito às circunstâncias de sua produção”. Em outras palavras, isso significa que as

atividades de produção textual devem corresponder à prática social do gênero em

estudo, uma vez que prepara o estudante para exercer seu papel na sociedade.

Segundo Antunes (2003), a produção escrita envolve a ampliação de leituras

sobre a temática proposta, planejamento, escrita, revisão e re-escrita dos textos.

Desta forma o estudante aprimora sua competência de escrita ao apreender os

mecanismos da organização da linguagem escrita.

A leitura, numa concepção socio-interacionista de linguagem, é vista como um

ato dialógico, interlocutivo. Assim, o leitor, ao interagir com o texto, desenvolve uma

atitude responsiva diante do que lê. Quanto maior seu repertório de leituras, melhor

será sua interação com o texto.

Assim, o professor deve oferecer aos estudantes o contato com os mais

variados gêneros da esfera social e considerar, na interpretação e compreensão de

um texto, o contexto de produção sócio-histórico, a finalidade do texto, o interlocutor,

o gênero, o suporte, o conhecimento de mundo do estudante, os conhecimentos

linguísticos, além do diálogo com outros textos e linguagens.

A análise linguística deve perpassar as práticas de leitura, escrita e oralidade.

Portanto, cabe o professor selecionar o gênero que pretende trabalhar e, depois de

explorar o conteúdo temático e o contexto de produção/circulação, analisar, por meio

de atividades, as marcas linguístico-enunciativas presentes no gênero em estudo.

LITERATURA

Nos estudos literários recentes, o autor e a obra deixaram de ser,

exclusivamente, os elementos que propiciam a compreensão do fenômeno literário,

cedendo lugar ao leitor ou à recepção. Nessa perspectiva, o leitor assume o papel de

interlocutor, atualizando a obra no ato da leitura.

Partindo dos pressupostos da Estética da Recepção, a Literatura será

abordada segundo os passos do Método Recepcional, de Aguiar e Bordini, a saber:

1º determinação do horizonte de expectativas; 2º atendimento do horizonte de

Page 185: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

185

expectativas; 3º ruptura dos horizontes de expectativas; 4º questionamento do

horizonte de expectativas; 5º ampliação do horizonte de expectativas.

Há que se considerar também, no trabalho com a Literatura, o diálogo o

diálogo da obra literária com outros textos, formas de linguagem e campos do

conhecimento, o que torna mais significativa a leitura de obras literárias.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser compreendida como conjunto de ações organizadas com

a finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de que forma e em

quais condições. Deve funcionar, por um lado, como instrumento que possibilite ao

professor analisar criticamente sua prática educativa; e por outro, com instrumento

que apresente ao aluno a possibilidade de conhecer seus avanços e dificuldades.

Nesse sentido, deve ocorrer durante todo o processo de ensino e

aprendizagem, e não apenas em momentos específicos.

Por se caracterizar como uma proposta à compreensão que o aluno tem sobre

os aspectos do conhecimento a serem trabalhados, é também, responsiva, atuando

como elemento balizador das pautas interacionais e das intervenções pedagógicas,

sendo dialeticamente constitutiva dos sujeitos envolvidos no processo de

aprendizagem.

A recuperação paralela de estudos será ofertada a todos os alunos,

independentemente do rendimento, logo após a utilização de um instrumento

avaliativo (qualitativa e/ou quantitativamente) ou no final do bimestre.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTUNES, Irandé. Aula de Português: Encontro & Interação . São Paulo: Parábola Editorial, 2003. BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal . São Paulo: Martins Fontes, 1997. BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem . Tradução De Michel Lahud e Yara Frateschi. São Paulo: Hicitec, 1986. BARROS, Diana Luz Pessoa. Contribuições de Bakhtin às teorias do texto e do discurso . In: Faraco, Carlos Alberto; CASTRO, Gilberto de; JEZZA, Cristóvão (Orgs.) Diálogos com Bakthin. Curitiba: Ed. Da UFPR, 2001.

Page 186: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

186

FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização . In: KUENZER, Acácia (Org.). Ensino Médio. Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho.3.ed. São Paulo: Cortez, 2002. _________. Português: língua e cultura . Curitiba: Base, 2003. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa . Curitiba: SEED, 2008. ZILBERMAN, Regina. Estética da Recepção e História da Literatura . São Paulo: Ática, 1989.

Page 187: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

187

MATEMÁTICA

ENSINO MÉDIO

Page 188: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

188

PROPOSTA CURRICULAR

O ensino de matemática, assim como todo ensino, contribui para as

transformações sociais não apenas através da socialização do conteúdo matemático,

mas também através de uma dimensão política que é intrínseca a essa socialização.

Trata-se da dimensão política contida na própria relação entre conteúdo matemático

e a forma de sua transmissão e assimilação.

Devido à globalização, faz-se necessário entender a Matemática como ciência

no sentido de desenvolver o raciocínio abstrato lógico, contribuindo na

conceitualização e abstração dos conteúdos, bem como ferramenta de auxílio que

constitui um conjunto de técnicas e estratégias para serem aplicadas em outras

áreas e em situações cotidianas.

À parte de situações motivadoras, é possível despertar no aluno maior

interesse em se apropriar do conhecimento matemático, possibilitando a ele

condição de aprender a aprender, tornando-se autônomo ao longo do processo de -

Matriz inversa

Determinantes:

� Determinante de 1ª, 2ª e 3ª ordem;

� Regra de Sarrus;

� Propriedades dos determinantes;

� Determinante Vandermonde;

� Aplicação de determinantes;

� Analisar criticamente a matemática no âmbito sociocultural que envolve

questões do mundo a serem respondidas ou transformadas por meio do pensar

e do conhecimento científico.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

� Números e Álgebras;

� Funções;

� Grandezas e Medidas;

� Tratamento da informação;

� Geometria.

Page 189: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

189

1ª SÉRIE

1º BIMESTRE

NÚMEROS E ÁLGEBRA

� Números naturais, números inteiros, expressões algébricas, sistemas de

equações do 1º e 2º graus, números reais e seus subconjuntos, números

irracionais, frações, potenciação, proporcionalidade;

� Conjuntos numéricos;

� Representação de um conjunto;

� Pertinência, igualdade, conjunto vazio, conjunto unitário, sub conjuntos, união

e intersecção de conjuntos, aplicação da teoria dos conjuntos na resolução

problema.

INICIANDO FUNÇÕES

� Função afim;

� Domínio e imagem;

� Coeficiente da função;

� Zero e equação de primeiro grau.

2º BIMESTRE

� Estudo dos sinais e inequações;

� Gráfico de uma função afim;

� Função quadrática;

� Conceitos coordenadas do vértice da parábola;

� Construção da parábola e gráficos;

� Função polinomial;

� Conceito de função;

� Grau de uma função;

� Representação gráfica;

� Função exponencial;

� Função logarítmica.

3º BIMESTRE

� Função modular;

� Conceito de função modular;

Page 190: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

190

� Sucessão e seqüência;

� Progressões aritméticas;

� Seqüência numérica;

� Conceito p.a;

� Termo geral de uma p.a;

� Soma dos termos de uma p.a;

� Progressões geométricas;

� Conceito de p.g;

� Termo geral de uma p.g.

4º BIMESTRE

� Funções trigonométricas;

� Razões trigonométricas;

� Função seno, cosseno e tangente;

� Equações trigonométricas;

� Trigonometria no triângulo retângulo;

� Relações trigonométricas;

� Trigonometria na circunferência.

2ª SÉRIE

1º BIMESTRE

� Análise combinatória;

� Métodos de contagem;

� Fatorial;

� Arranjos simples;

� Permutações simples.

EQUAÇÃO DE RETA

� Equação de reta que passa por dois pontos;

� Formas de apresentação da equação de reta;

� Equação reduzida da reta;

� Equação segmentaria da reta;

� Equação paramétrica da reta;

Page 191: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

191

� Equação da reta que passa por um ponto;

� Posições relativas de duas retas;

� Ângulo entre retas;

� Distância de um ponto à reta;

� Equação da circunferência;

� Equação reduzida da circunferência;

� Reconhecimento da equação da circunferência;

� Posição de um ponto em relação à circunferência.

2º BIMESTRE

� Números e Operações;

� Números complexos;

� Forma algébrica;

� Igualdade de números complexos;

� Operações com números complexos;

� Potências de i,

� Representação gráfica;

� Determinação de módulo e argumento;

� Forma trigonométrica.

POLINÔMIOS

� Grau de um polinômio;

� Valor numérico;

� Polinômios idênticos;

� Método de divisão Briot-Ruffini;

� Teorema dos resto;

� Equações matemáticas;

� Equações algébricas;

� Resolução das equações algébricas.

3º BIMESTRE

� Números e Álgebra

� Sistema Linear:

� Equação linear;

� Sistema linear;

Page 192: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

192

� Expressão matricial de um sistema de equações lineares;

� Classificações dos sistemas lineares;

� Regra de Cramer;

� Discussão de um sistema linear.

4º BIMESTRE

FUNÇÕES

� Funções trigonométricas:

� Estudo da função seno;

� Estudo da função co-seno;

� Estudo da função tangente;

� Função cotangente;

� Função secante;

� Função cossecante;

� Sinais de funções seno e co-seno;

� Gráficos e período da função seno e co-seno.

3ª SÉRIE

1º BIMESTRE

GEOMETRIA ANALÍTICA

Ponto:

� Coordenadas cartesianas;

� Simetria de um ponto no plano cartesiano;

� Ponto que divide um segmento de reta;

� Distância entre dois pontos;

� Área de um polígono;

� Condição de alinhamento de três pontos.

Equação da reta:

� Equação da reta que passa por dois pontos;

� Formas de apresentação da equação da reta;

� Equação reduzida da reta;

� Equação segmentaria da reta;

Page 193: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

193

� Equação paramétrica da reta;

� Equação da reta que passa por um ponto;

� Posições relativas de duas retas;

� Ângulo entre retas;

� Distância de um ponto à reta.

� Equação da circunferência:

� Equação reduzida da circunferência;

� Reconhecimento da equação da circunferência;

� Posição de um ponto em relação à circunferência.

2º BIMESTRE

� Números e Operações

� Números Complexos:

� Forma algébrica;

� Igualdade de números complexos;

� Operações com números complexos;

� Potências de i;

� Representação gráfica;

� Determinação de módulo e argumento;

� Forma trigonométrica.

POLINÔMIOS

� Grau de um polinômio;

� Valor numérico;

� Polinômios idênticos;

� Método de divisão Briot-Ruffini;

� Teorema do resto.

� Equações matemáticas:

� Equações algébricas;

� Resolução das equações algébricas;

� Relação de Girard.

3º BIMESTRE

GEOMETRIA E MEDIDAS

� Geometria Plana:

Page 194: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

194

� Deslocamento de pontos no plano e distância entre dois pontos;

� Polígonos (classificação, elementos e propriedades);

� Circulo e circunferência;

� Perímetro e área.

4º BIMESTRE

� Geometria Espacial

� Geometria de posições:

� Poliedros(convexos, regulares);

� Prismas(regulares);

� Pirâmide;

� Cilindro;

� Cone;

� Esfera.

METODOLOGIA

Sempre que possível, os conteúdos matemáticos serão desenvolvidos através

de situações problemas reais, onde o aluno deverá ler e interpretar, buscando uma

solução. O professor orientará o aluno para a solução.

Durante este trabalho, o professor correlacionará estes conteúdos com as

outras disciplinas. A cada situação-problema o aluno deverá formular hipóteses,

elaborar um plano de resolução, executar este plano e ao final testar estes

resultados.

Á medida que professor e aluno se utilizam de outros meios

(tecnológicos/concretos) para enfocar o conteúdo, a compreensão dos mesmos

torna-se mais clara e rápida, levando o aluno a perceber, talvez sozinho,

características ainda não estudadas.

A mídia (textos/vídeos), as calculadoras e os computadores ganham

importância natural como recursos que permitem a abordagem de problemas com

dados reais e requerem habilidades de seleção e análise de informações.

Uma vez que interdisciplinaridade significa articular, integrar e sistematizar

fenômenos e teoria dentro de uma ciência, entre as várias ciências e áreas do

conhecimento, serão desenvolvidos projetos e mini projetos visando reconhecer

Page 195: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

195

relações entre a matemática e as outras áreas do conhecimento, percebendo sua

presença nos mais variados campos de estudo e da vida humana.

A construção de um conceito matemático será iniciada através de situações

“reais” sempre possíveis, que possibilitem ao aluno tomar consciência de que já tem

algum conhecimento sobre o assunto; a partir desse saber é que estaremos

promovendo a difusão e organização do conhecimento matemático.

Visando superar os entraves e o formalismo presente nas concepções

anteriores de ensino, os conteúdos serão retomados numa visão mais ampla do

conhecimento matemático de forma diferenciada.

Tomando por base as diretrizes do ensino médio, as aulas serão planejadas

embasadas no conceito dialético: Ação – Reflexão – Ação:

Haverá uma sondagem dos conteúdos já apropriados pelos alunos para o

conhecimento do nível real de apropriação dos conteúdos dos alunos;

� As aulas serão claras e práticas, levando o aluno à reflexão e ao diálogo,

devendo também, garantir a construção completa de novos conhecimentos

através de metodologias claras e eficazes;

� Trabalhar-se-á em grupos para facilitar a monitoria;

� Solução de situações-problema do grupo, resolvidas pelo grupo;

� Os exercícios e problemas deverão ser resolvidos em sala de aula e em casa;

� Paralelamente à Educação Física, podemos trabalhar organização e

administração de equipes;

� Ao aluno compete pesquisar, estudar individualmente ou em grupo, resolver

os exercícios propostos em sala como em casa, estar de posse de materiais

necessários para um bom andamento e participação da aula;

� Os recursos metodológicos serão bastante diversificados, inclusive, utilizando

a história como fonte de conhecimento sobre a evolução da matemática, levando

o aluno ao hábito da leitura e a compreensão do contexto histórico em que a

matemática foi necessária;

� Trabalhar-se-á o uso do vocabulário específico da disciplina, bem como o uso

do dicionário;

� Confecção de cartazes envolvendo os conteúdos em estudo;

� Testes diagnósticos para que os alunos avaliem o quanto aprenderam e o que

é necessário ser recapitulado pelo professor para que se supere eventuais

dificuldades que surgirem ao longo do ano;

Page 196: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

196

� Promoção de exposições orais e escritas sobre vários assuntos solicitando a

participação do aluno através de questionamentos;

� Apresentar à classe situações-problema interessantes e desafiadores,

dirigindo a discussão no sentido de que novas situações surjam, bem como a

utilização de problemas apresentados pelos alunos;

� Será permitido o uso de calculadora para facilitar cálculos, enfatizando-se o

uso correto da mesma nos cálculos;

� Alguns conteúdos serão fixados através de jogos, elaborados ou não pelos

próprios alunos, com o estabelecimento de normas e regras para o

desenvolvimento do ensino-aprendizagem;

� Apoiando-se em problemas concretos, o professor conduzirá o aluno à

solução do mesmo, dando ênfase ao processo de resolução (discussão e

comparação das estratégias utilizadas na obtenção das soluções) e o porquê do

resultado obtido;

� Construção de gráficos com o auxílio do papel quadriculado e, se possível, a

exposição dos mesmos;

� Uso de livros e textos de outras disciplinas, de jornais, revistas, etc, nos quais

o conteúdo matemático se apresente;

� Uso de materiais manipulativos permitindo ao aluno o desenvolvimento do

raciocínio lógico;

� Conversas e entrevistas com profissionais, enfatizando a aplicação do

conhecimento, motivando a aprendizagem.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser parte fundamental do processo ensino-aprendizagem,

em que o objetivo não é verificar (por meio de uma medição) a quantidade de

informações retidas pelo aluno ao longo de um determinado período, já que não se

concebe ensino como transmissão de conhecimento.

A avaliação deve servir como instrumento diagnóstico no processo de ensino-

aprendizagem, oferecendo elementos para uma revisão de postura de todos os

componentes desse processo: aluno, professor, conteúdo, metodologia e

instrumentos de avaliação. Portanto, as avaliações serão contínuas e diagnósticas,

para detectar as dúvidas que os alunos apresentem, facilitando a posição do

professor quanto a retomada de conteúdos.

Page 197: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

197

Alguns itens que serão analisados:

� Observação com relação à participação do aluno durante as aulas;

� Observação da capacidade do aluno em expor suas ideias no decorrer das

atividades em sala de aula;

� Tarefa de casa;

� Tarefa de sala de aula;

� Trabalhos individuais;

� Trabalhos em grupo;

� Caderno;

� Seminários;

� Provas;

� Pesquisas que levem a trabalhos interdisciplinares enfocando leitura e

interpretação;

� Resolução de problemas encontrados em revistas e jornais;

� Elaboração de problemas a partir de notícias e dados de jornais e revistas.

� A recuperação paralela de conteúdos será feita sempre que houver

necessidade e poderá ser dada por meio de:

� Retomada de conteúdos dados;

� Resolução de exercícios complementares e diferenciadas;

� Atendimentos individuais;

� Monitoria;

� Pesquisas individuais ou em pequenos grupos;

� Uso de material manipulável.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma

nova estratégia . São Paulo: Contexto, 2002.

BOYER, C. B. História da Matemática . São Paulo: Edgard Blücher, 1996. CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática . 4. ed. Lisboa: Gradiva, 2002.

Page 198: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

198

D’AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates . Rio Claro, n. . Ano II, pág.15-19, mar.1989. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernid ade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. DANTE, L. R. Didática da Resolução de Problemas . São Paulo: Ática, 1989. EVES, H. Introdução à história da matemática . Campinas, SP: UNICAMP, 1995. GIOVANNI. J. R. l, Matemática fundamental . 2° grau: volume único. São Paulo: TD, 1994. GUELLI, Oscar. A invenção dos números . São Paulo: Ática, 1992. (Contando a história da Matemática) IFRAH, G. Os números: a história de uma grande invenção . 7. ed. São Paulo: Globo, 1994. LUCKISI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar . 14. ed. São Paulo: Cortez, 2002. PAIVA, M. Coleção base: Matemática : volume único. Moderna, 1999. SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações . 2. ed. São Paulo: Cortez, 1991. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Matemática. Curitiba: SEED, 2008.

Page 199: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

199

QUÍMICA

ENSINO MÉDIO

Page 200: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

200

PROPOSTA CURRICULAR

O ser humano, na luta pela sua sobrevivência, sempre teve a necessidade de

conhecer e entender e utilizar o mundo que o cerca. Nesse processo obteve

alimentos por coleta de vegetais, caça e pesca, descobriu abrigos, protegendo-se

contra animais, descobriu a força dos ventos e das águas, descobriu o fogo,

descobriu a periodicidade do clima, nas estações. A necessidade de utilização

sistemática dessas descobertas fez com que o ser humano passasse para outro

estágio de desenvolvimento, decorrente da invenção de processos de produção e de

controle daquelas descobertas, como produção e manutenção do fogo, invenção da

irrigação, invenção da agricultura e criação de animais, produção de ferramentas,

invenção de metalurgia, cerâmico e tecido. Assim, das raízes históricas ao seu

processo de afirmação como conhecimento sistematizado, isto é, como ciência, a

Química se tornou essa busca de conhecimento e interpretação da natureza.

A procura de novas fontes de energia tem levado o homem a compreender o

seu meio e as grandes forças que o dominam.

A Química participa do desenvolvimento científico-tecnológico com

importantes contribuições específicas, cujas decorrências têm alcance econômico,

social, político e cultural, que reagem o funcionamento da sociedade em determinado

período histórico.

Então, a Química enquanto ciência, estrutura através de teorias, os

conhecimentos e interceptação que o homem adquire da natureza. Ela reagrupa a

multiplicidade das observações e das experiências em relação às transformações da

matéria em conjunto, cujos elementos são unidos por meio de leis. Devido ao seu

caráter experimental, um de seus objetivos consiste em dominar a Natureza e a

modificar. Para isso, ela analisa e sintetiza corpos: por um lado, aqueles que a

própria natureza produz e por outro lado, aqueles que as leis da Natureza tornam

possíveis. Assim, a cada dia novos produtos são lançados no mercado e todos esses

produtos têm a mesma base: arranjos diferenciados de átomos.

Assim, entende-se que a Química no ensino do Ensino Médio deve fazer com

que o aluno entenda as ideias fundamentais dessas Ciências, levando-o a utilizá-las

para compreender melhor as manifestações da Química nos vários aspectos da vida

atual.

Page 201: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

201

Aliar a Ciência Química à Educação Química para que não tenhamos uma

ciência pronta e definida e dentro de um contexto no qual encontramos apenas

fórmulas, leis, regras, nomenclaturas, classificações, etc.

É a tentativa desta proposta para a melhoria do Ensino Médio. Para isso a

Química é uma excelente motivação para a aprendizagem, ao aproximar o que se

ensina do que se vive, ao permitir a compreensão do que ocorre na natureza e os

benefícios que ela concede ao homem, ao mostrar a necessidade de respeitar o

equilíbrio da natureza. Para tanto, a ciência Química (conhecimento químico) e a

Tecnologia Química (utilização da ciência química) devem se colocar dentro de um

contexto em que os alunos terão a possibilidade de compreendê-los com um modo

para analisar criticamente a sua aplicação a serviço da melhoria da qualidade de vida

do homem.

Atualmente “Química” passou a ser sinônimo de destruição, poluição, perigo.

Portanto, é necessário levar essas ideias errôneas à sala de aula para desmistificá-

las, resgatando a imagem pública da Química e promovendo o entendimento das

funções da ciência Química e da Tecnologia Química no desenvolvimento atual.

A postura de uma escola democrática visa a preparação do educando para a

democracia, elevando sua capacidade de compreensão em relação aos

determinantes políticos, econômicos e culturais que reagem ao funcionamento da

sociedade em determinado período histórico, para que venha atuar no mundo do

trabalho com a consciência de seu papel de cidadão participativo.

Para que esta condição se efetive, a escola deve assegurar a sua função de

ensinar bem e de forma sistematizada, garantindo a formação do cidadão pelo

domínio do saber.

Para que isso aconteça, pretende-se trabalhar as ações educacionais, que se

concentrarão na democratização da escola em todas as dimensões de seu

funcionamento e na melhoria de seu nível de competência, visando oferecer ao

cidadão um ensino de boa qualidade.

Trata-se de um projeto que concebe a educação voltada para preparar e

formar os indivíduos através da transmissão e produção de conteúdos, que garanta o

aprofundamento e o domínio dos princípios científicos, tecnológicos, filosóficos e

artísticos socialmente elaborados, para a construção de cidadãos críticos e

participantes do processo de transformação social, cultura.

Page 202: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

202

Para o desenvolvimento destas ações, com os objetivos propostos, o papel do

professor é de vital importância, pois a sala de aula não deve ser o local de

separação entre aquele que sabe e os que não sabem; e o mesmo surge como dono

do saber. A democratização da informação faz a democratização da relação

professor-aluno. Compreendendo suas relações e responsabilidades. Ao aluno será

dada a oportunidade de uma vivência muito mais ampla na escola, o ensino

corresponderia as suas necessidades essenciais.

Ao desenvolver conteúdos integrados à vida do educando, oportunizando o

desenvolvimento de sua capacidade de investigação e crítica, posicionando junto a

problemas que são a evolução da ciência para a Química em seus aspectos

econômicos, industriais, sanitários, ambientais, etc, a educação química propiciará a

discussão da função da Ciência Química na sociedade e despertará o espírito crítico

e pensamento científico, formando indivíduos pensantes e produtivos em busca da

melhoria da qualidade de vida.

Qualquer que seja a atividade a ser desenvolvida, está claro que existem

períodos pré e pós-atividade, visando facilitar a formação de conceitos, no qual não

se deve desvincular “teoria” e “laboratório”. As atividades experimentais, bem como

outros recursos, têm o papel de facilitar a aprendizagem.

OBJETIVOS GERAIS

A história da ciência tem mostrado que o desenvolvimento do conhecimento

não ocorre num espaço sociocultural vazio, mas é condicionado por fatores externos.

O ensino da Química deve acompanhar o contexto do momento em que vivemos.

A cada dia, o ser humano faz parte de uma sociedade mais globalizada, com

acesso a qualquer tipo de informação. Novos desafios são impostos à vida cotidiana

e se torna necessário desenvolver capacidades que possibilitem, a qualquer

indivíduo, buscar soluções criativas e inteligentes para resolver seus problemas.

Compreender que o processo ensino-aprendizagem e resultante da

intervenção do ser humano com o meio ambiente, pois ele é parte integrante do

mesmo. O conhecimento químico é uma constante construção e reconstrução, tendo

como agente o educando que, baseando-se nas experiências (ideias, prévias),

elabora, constrói e organiza os conceitos químicos, experimentos em laboratórios ou

em indústria, visitas, relatórios, etc.

Page 203: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

203

O grande objetivo da Química é transmitir conhecimento, visando uma

aprendizagem ativa, enfatizando a curiosidade científica, formando cidadãos críticos

e atuantes.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes se inter-relacionam e devem estar articulados à

especificidade regional de cada escola. Para a disciplina de Química, são propostos

os seguintes conteúdos estruturantes:

� Matéria e sua natureza;

� Biogeoquímica;

� Química sintética.

1ª SÉRIE

1º BIMESTRE

MATÉRIA

� Introdução à Química;

� Matéria – Elementos químicos

� Substâncias e misturas

� Alotropia Constituição da matéria

� Estados de Agregação

� Natureza elétrica da matéria

� Modelos atômicos

� Estudo dos metais

� Tabela periódica

2º BIMESTRE

SOLUÇÃO

� Matéria – Elementos químicos

� Substâncias e misturas – Alotropia;

� Transformação das substâncias;

� Separação das misturas;

� Solubilidade

Page 204: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

204

� Concentração

� Forças intermoleculares

� Temperatura e pressão

� Densidade

� Dispersão e suspensão

3º BIMESTRE

VELOCIDADE DAS REAÇÕES

� Evolução dos modelos atômicos e configurações eletrônicas;

� Tabela periódica dos elementos químicos e propriedades periódicas;

� Ligações químicas; iônica, covalente e metálica;

4º BIMESTRE

VELOCIDADE DAS REAÇÕES

� Reações químicas

� Lei das reações químicas

� Representação das reações químicas

� Massa atômica e Massa molecular;

� Fatores que interferem na velocidade das reações

2ª SÉRIE

1º BIMESTRE

EQUILÍBRIO QUÍMICO

� Reações químicas reversíveis

� Concentração

� Relações matemáticas e o equilíbrio químico

� Deslocamento de equilíbrio

� Equilíbrio químico em meio aquoso

Page 205: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

205

2 BIMESTRE

LIGAÇÃO QUIMICA

� Tabela periódica

� Propriedade dos materiais

� Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais

� Solubilidade e as ligações química

� Interações intermoleculares e as propriedades das substanciais moleculares

� Funções inorgânicas: ácidos, bases, sais e óxidos;

� Número de oxidação (Nox) – óxido redução ou redox;

� Balanceamento das equações químicas;

� Reações químicas;

3 BIMESTRE

REAÇÕES QUIMICAS

� Reações de oxi-redução

� Reações exotérmicas e endotérmicas

� Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas

� Variação de entalpia

� Calorias

� Equações termoquímicas

� Princípios de termodinâmica

4 BIMESTRE

REAÇÕES QUIMICAS

� Calorias

� Equações termoquímicas

� Princípios de termodinâmica

� Lei de Hess

� Entropia e energia livre

� Calorimetria

� Tabela periódica

� Conceitos fundamentais para os cálculos químicos

� Massas atômicas e moleculares, mol e volume molar gasoso;

� Soluções Químicas.

Page 206: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

206

3ª SÉRIE

1º BIMESTRE

RADIOATIVIDADE

� Termoquímica;

� Cinética Química;

� Equilíbrio Químico;

� Eletroquímica.

� Modelos Atômicos

� Elementos químicos

� Velocidade das reações

� Leis da radioatividade

2º BIMESTRE

RADIOATIVIDADE

� Modelos Atômicos

� Elementos químicos

� Velocidade das reações

� Leis da radioatividade

� Cinética das reações químicas

� Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear)

3º BIMESTRE

GASES

� Estados Físicos da matéria

� Tabela periódica

� Propriedade dos gases

� Modelo de partículas para os materiais gasosos

� Misturas gasosas

� Diferença entre gás e vapor

� Lei dos gases

Page 207: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

207

4º BIMESTRE

FUNÇOES QUÍMICAS

� Funções Orgânicas

� Funções inorgânicas

� Tabela periodica

METODOLOGIA

A cada momento em nossas vidas usamos a Química e dependemos dela,

pois as transformações químicas estão ocorrendo ininterruptamente ao nosso redor,

em toda a natureza, inclusive em nosso corpo.

O nosso corpo é construído por um aglomerado de substâncias químicas que

reagem entre si constantemente, propiciando nossos movimentos, nossos

pensamentos e nossas sensações.

Muitas dessas substâncias são transportadas para todo o corpo, pelo sangue

que circula nas veias e artérias, as quais constituem o sistema circulatório. Ex:

substâncias presentes no sangue: ácido láctico, ácido cítrico, uréia, colesterol,

amilase, glicose, triglicérides, água, etc.

Hábitos de higiene pessoal, como o banho e a limpeza dos dentes, são

responsáveis de maneira adequada quando usamos a substância água e os

sabonetes, cremes dentais, produzidos por indústrias químicas.

A água que chega em nossas casas foi tratada com algumas substâncias

derivadas do cloro e do flúor. Além disso, ela contém também sais minerais. No

creme dental, por sua vez, estão presentes substâncias como: monoflúor, fostato de

cálcio, carbonato de cálcio, essências, corantes e água. Já o sabonete contém

dióxido de titânico, sais de sódio de ácidos graxos, corantes, essenciais e água.

A maioria dos tecidos com os quais são feitas as roupas apresenta uma

porcentagem de fibras sintéticas desenvolvidas em laboratório, tais como nylon,

poliéster, acrílico, orlon, dralon, etc. Mesmo as roupas feitas com fibras naturais,

como algodão e lã, não deixam de ser constituídas por substâncias químicas.

Todos os alimentos – tanto os que passam por processos industriais, como a

margarina, quanto os que são obtidos diretamente na natureza, como as frutas – são

construídos por substâncias químicas que foram produzidas, natural ou

artificialmente, através de processos químicos. Como exemplos: PÃO: amido,

açúcares, gorduras, sais de cálcio, ferro, fósforo, cloreto de sódio (sal de cozinha);

Page 208: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

208

LEITE: água, gordura, proteínas, vitaminas, sais de cálcio, ferro e açúcares. CAFÉ:

cafeína, metanol, etanol, piridina, ácido acético. FRUTAS: água, sais minerais,

açúcares, celuloses e vitaminas.

Alguns meios de transportes usam motores de combustão interna, cuja fonte

de energia na queima de combustíveis são obtidos a partir do petróleo e da cana de

açúcar.

O petróleo, além de permitir a obtenção de combustíveis e lubrificantes,

também fornece matéria prima para a produção de inúmeros produtos sintéticos.

Ente os quais: os plásticos, fitas cassete e videocassete, borracha sintética,

fertilizantes, inseticidas e tintas, medicamentos, detergentes, adesivos, etc.

A química também é muito importante no que se refere à melhoria da saúde

do ser humano. Desde a antiguidade são usadas substâncias destinadas a aliviar as

dores e prolongar a vida. Existem antigos papiros egípcios contendo fórmulas de

drogas, as quais incluem produtos vegetais, animais e minerais.

O grande desenvolvimento da Medicina ocorreu paralelamente ao

desenvolvimento da indústria farmacêutica, que produz, em larga escala, drogas

novas e muito eficientes, descobertas sintetizadas em laboratórios de investigação

química e biológica. Essas drogas são usadas pelos médicos para manter a saúde

humana, assim como prevenir o surgimento de doença. Algumas drogas, como

vacinas e antibióticos diminuíram de maneira significativa o índice de mortalidade.

A mudança de hábitos da sociedade também tem muito a ver com a evolução

do estudo da Química e do seu uso cotidiano pelo homem.

Antigamente, uma unidade agrícola tipicamente familiar produzia seu próprio

alimento e garantia sua sobrevivência. Para isso, utilizavam-se fertilizantes naturais,

ferramentas artesanais, animais de tração em pequenas áreas rurais.

Hoje, devido à necessidade de melhorar as colheitas tanto em quantidade

como em qualidade, isso tornou impossível. Então, passou a ser necessário um

suporte tecnológico muito grande, baseado em uma série de indústrias químicas

dedicadas à produção itens como:

� Os pesticidas: substâncias destinadas ao controle de animais e plantas

daninhas nas plantações;

� Os fertilizantes: substâncias destinadas a melhorar a qualidade do solo para

aumentar as colheitas;

� O maquinário e os equipamentos agrícolas e seus combustíveis;

Page 209: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

209

� Os materiais necessários para o processamento, conservação,

armazenamento e distribuição de alimentos.

Poderíamos enumerar infinitamente os muitos produtos obtidos a partir de

processos químicos, mas por essa amostra você já pôde notar que a Química está

presente em todos os momentos da vida humana e que é fundamental para o

conforto, a saúde e para a própria sobrevivência da nossa espécie.

O desenvolvimento da cada unidade deve partir de situações que possibilitem

observações qualitativas dos fenômenos químicos tais como: Para que serve a

química?, Como surgiu?, Onde é usada?, Qual a sua utilidade?, O que ela estuda?

O estudo do desenvolvimento das teorias atômicas, dos conceitos de átomos

e moléculas, de modelos representacionais dos fenômenos, de símbolos, fórmulas e

equações químicas devem proporcionar o entendimento do que representam, como

é, e por que são usados.

Pelo estudo da Tabela periódica é possível mostrar a necessidade de um

sistema para organizar a informação. A Tabela Periódica faz isto, fornecendo um

grande número de fatos químicos.

Deve-se também destacar a importância das atividades experimentais para a

aquisição e domínio dos conceitos químicos com o objetivo de preparar o estudante

para formar ideias e conceitos, tornando-o capaz de contribuir para as

transformações do mundo. Entendendo o método experimental utilizado, o aluno

entenderá com uma ideia geral de elementos químicos e substâncias químicas,

como suas propriedades e reatividades são obtidas mediante uma contínua análise

dos resultados de novas experiências.

Comentar com o aluno que existem um pouco mais de uma centena de

elementos, dos quais menos da terça parte são abundantes, que permitem conhecer

centenas de milhares de substâncias diferentes. Pelo conhecimento da natureza das

propriedades que apresentam, é importante discutir com o aluno: a importância do

petróleo (combustível em geral); como economizar combustível; o que existe em

comum entre as gorduras; as roupas e os perfumes. Além de importantes

questionamentos como: você já se imaginou num mundo sem cores? Como a

química orgânica pode ajudá-lo no seu dia a dia? O homem pode sobreviver sem a

natureza? Essas perguntas e outras fazem com que os alunos entendam melhor o

estudo das substâncias, permitindo o estabelecimento de relações entre o social e o

econômico.

Page 210: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

210

A educação química propiciará a discussão da função da ciência química na

sociedade e despertará o espírito crítico e pensamento científico, formando

indivíduos pensantes e produtivos em busca de melhorias da qualidade de vida.

Para alcançarmos nossos objetivos, usaremos diferentes metodologias como:

Aulas expositivas:

� Através de cartazes

� Uso do quadro negro

� Retroprojetor.

Textos (pertinentes aos assuntos):

� Leitura e interpretação;

� Conclusão;

� Síntese;

� Individual;

� Em grupo.

� Experiências (aulas práticas em laboratórios).

� Tarefas demonstrativas (individual e em grupo).

Resolução de exercícios:

� Individual;

� Em grupo;

� Extra-classe;

� Fitas de vídeo (quando possível);

� Complementação do texto;

� Relatórios;

� Questionamentos diversos;

� Elaboração de textos através de fitas de vídeo;

� Discussão em grupo.

AVALIAÇÃO

A avaliação é uma prática social presente em atitudes informalmente e em

ações organizadas, normatizadas pelas diferentes instituições sociais.

A avaliação está igualmente atrelada a princípios para o ensino. Na visão de

educação adotada, o aluno precisa ser envolvido no processo de avaliação, uma vez

que também é construtor do conhecimento. A avaliação passa a ter como objetivo

fundamental fornecer informações sobre o processo de ensino-aprendizagem como

Page 211: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

211

um todo, informando não apenas o aluno sobre o seu desempenho em Química, mas

também a prática do professor em sala de aula.

Ao avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio, deve ter um profundo

respeito pela pessoa, pois o que deve ser levado em conta é a atividade com

conceitos, capacidades em construir e avaliar posições, em detectar os principais

subjacentes aos termos e discursos.

Quais conceitos foram elaborados. Quais pré-conceitos foram quebrados.

Qual o discurso que se tinha antes e qual o discurso se tem após o estudo da aula

de Química. Neste questionamento, a avaliação de Química já tem início com a

sensibilização, coletando o que o aluno pensa antes e o que passa a pensar após o

processo.

O aprendizado da Química pelos alunos do Ensino Médio implica que eles

compreendam as transformações químicas que ocorrem no mundo físico de forma

abrangente e interpretada e assim possam julgar com fundamentos as informações

culturais, midiáticas e da própria escola, para que possam tomar decisões enquanto

indivíduos e cidadãos.

Esse aprendizado deve possibilitar ao aluno a compreensão tanto dos

processos químicos em si quanto da construção de um conhecimento científico, com

aplicações tecnológicas, ambientais, sociais, políticas e econômicas.

Tal importância da presença da avaliação da Química no Ensino Médio

compreendido na perspectiva de uma educação básica.

Para que esses objetivos aconteçam, os alunos serão avaliados através de:

� Participação em sala de aula;

� Relatórios;

� Produção de textos;

� Leitura complementar;

� Aulas práticas;

� Provas contextualizadas, objetivas e subjetivas;

� Apresentação de seminários;

� Pesquisas bibliográficas, entre outras.

A recuperação paralela será feita com a correção da prova revendo os erros e

acertos, recuperando o conteúdo estudado e será realizada através de uma nova

avaliação sobre os conteúdos trabalhados para substituir os rendimentos

Page 212: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

212

insatisfatórios, mantendo o mesmo valor estipulado no primeiro momento da

avaliação dada, prevalecendo assim a maior nota.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ATX, R. O papel da experimentação no ensino de Ciências. In: MOREIRA, M. A; ATX. R. Tópicos em ensino de Ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991. BERNADELLI, M.S. Encantar para ensinar – Um procedimento alternativo para o ensino de Química. In: Convenção Brasil Latino - Americana. Congresso Brasileiro e Encontro Paranaense de Psicoterapias. p. 1,4,9. Foz do Iguaçu. Anais.Centro Reichiano, 2004. CD-R. BAIRD, C. Química Ambiental. 2ª.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. CARVALHO, C; GERALDO e SOUZA; LOPES, Celso. Química de Olho no mundo do Trabalho, Volume Único para o Ensino Médio. Editora Scipione, 2004. CHASSOT, A; OLIVEIRA, J. R. (Org.). Ciência, ética e cultura na Educação. Leopoldo: UNISINOS, 1998. CHASSOT, A. Educação consciência. Santa Cruz do Sul: EDUNISC. MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de Q uímica: professor/pesquisador. 2. ed. Ijuí: Editora UNIJUÍ, 2003. NOVAIS, V. Química. São Paulo: Atual, 1999. v. 1, 2, 3. OLIVEIRA, R. J. Reflexões sobre a técnica, a ética e a educação no mundo de hoje. In: CHASSOT, A. I.; OLIVEIRA, R. J. Ciência, ética e cultura na educação. São Leopoldo: UNISINOS; 2001. PARANÁ/SEED. Diretrizes curriculares da Escola Pública na Educaç ão Básica do Estado do Paraná: Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio. Curitiba. SEED. 2007. _________. Orientações curriculares de Química. Curitiba. SEED, 2006. REIS, M. Química Integral. 2° Grau. Volume único. FTD, 1993. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Química. Curitiba: SEED, 2008. SANTOS, W. L. P. e Mol; G. S. Química e Sociedade: Cálculos, Soluções e Estatísticas. São Paulo: Nova Geração, 2004. __________. Química e Sociedade: Modelos de Partículas e Poluiç ão Atmosférica. São Paulo: Nova Geração, 2003. SARDELLA. Química, Série Novo Ensino Médio, Volume único. Editora Ática, 2003.

Page 213: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

213

Page 214: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

214

SOCIOLOGIA

ENSINO MÉDIO

Page 215: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

215

PROPOSTA CURRICULAR

A Sociologia é capaz de analisar os fatos sociais com objetividade tendo duplo

valor: pode aumentar o conhecimento que o ser humano tem de si mesmo e da sua

sociedade, e pode contribuir para a solução de problemas que ele enfrenta.

A Lei 9.394/94 estabelece como uma das finalidades centrais do Ensino Médio

a construção da cidadania do educando, evidenciando, assim, a importância do

ensino de Sociologia no Ensino Médio. Tendo em vista que o conhecimento

sociólogo tem como atribuições básicas investigar, identificar, descrever, classificar e

interpretar/explicar todos os fatos relacionados à vida social, logo permite

instrumentalizar o aluno para que possa decodificar a complexidade da realidade

social.

Assim, podendo construir uma postura mais reflexiva e crítica diante da

complexidade do mundo moderno. Ao compreender melhor a dinâmica da sociedade

em que vive, poderá se perceber como elemento ativo, dotado de força política e

capacidade de transformar e, até mesmo, viabilizar, através do exercício pleno de

sua cidadania, mudanças estruturais que levem a um modelo de sociedade mais

justo e solidário.

Essa ciência tem teorias e métodos investigativos que lhe permitiram acumular

reflexões, interpretações, dados sobre os mais variados fenômenos sociais.

Sendo assim, a personalidade que se pretende construir é a mais racional

possível, que tem a democracia como valor e igualdade social como meta constante.

Dessa forma, a cidadania, o trabalho e a cultura são conceitos estruturantes da

Sociologia atual.

OBJETIVO GERAL

Introduzir o aluno nas principais questões conceituais e metodológicas das

disciplinas de Sociologia, Antropologia e Política, é o objetivo geral do estudo das

ciências sociais no Ensino Médio.

A Sociologia como campo específico de estudo constituído durante o século

XX deu origem a um novo campo do saber voltado para a compreensão da vida do

ser humano em grupo e para as regras e fundamentos das sociedades, o que

Page 216: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

216

aconteceu somente a partir do desenvolvimento da razão, da ciência e da sociedade

industrial.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

� Mito e Filosofia;

� Teoria do Conhecimento;

� Ética;

� Filosofia Política;

� Filosofia da Ciência;

� Estética.

1ª SÉRIE

1º BIMESTRE

INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA

� Surgimento da Sociologia.

� O conhecimento como característica da humanidade.

� Sociologia: um conhecimento de todos.

� A utilidade da sociologia nos diversos campos da atividade humana.

A SOCIOLOGIA PRÉ-CIENTÍFICA

� Diferentes visões do Renascimento;

� Um novo pensamento social;

� As Utopias;

� Maquiavel: criador da ciência política.

2º BIMESTRE

A SOCIEDADE CONTRATUAL

� A filosofia social dos séculos XVII e XVIII;

� Adam Smith: o nascimento da ciência econômica;

� Legitimidade e liberalismo.

AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS

� A instituição Familiar;

� A instituição Escolar;

Page 217: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

217

� A instituição Religiosa.

3º BIMESTRE

POSITIVISMO: UMA PRIMEIRA FORMA DE PENSAMENTO SOCIA L:

� Introdução: cientificismo e organicismo;

� O Darwinismo social;

� Filosofia social e sociologia;

A SOCIOLOGIA DE DURKHEIM

� Introdução: o que é fato social;

� A objetividade do fato social;

� Sociedade: um organismo em adaptação;

� A consciência coletiva;

� Morfologia social: as espécies sociais;

� Durkheim e sociologia.

4º BIMESTRE

SOCIOLOGIA ALEMÃ: A CONTRIBUIÇÃO DE MAX WEBER

� A sociedade sob uma perspectiva histórica;

� Ação social: uma ação com sentido;

� A tarefa do cientista;

� O tipo ideal;

� A ética protestante e o espírito do capitalismo;

� Análise histórica e método compreensivo.

KARL MARX E A HISTÓRIA DA EXPLORAÇÃO DO HOMEM

� A idéia de alienação;

� As classes sociais;

� A origem histórica do capitalismo;

� O salário, trabalho, valor e lucro; A mais valia;

� As relações políticas;

� Materialismo histórico;

� A contribuição de Marx para sociologia;

Page 218: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

218

2ª SÉRIE

1º BIMESTRE

DESENVOLVIMENTO DA ANTROPOLOGIA SOCIAL

� Os diferentes ramos da antropologia;

� O evolucionismo: O evolucionismo do ponto de vista sociológico;

� Malinowski e Radcliffe-Brown: A escola funcionalista; O funcionalismo e os

novos conceitos e métodos de pesquisa; critica ao funcionalismo.

� Estruturalismo: Uma nova abordagem antropológica. O estruturalismo e o

agente social;

� Antropologia cognitiva;

� A antropologia e a sociologia na atualidade;

� Clássicos da antropologia.

2º BIMESTRE

A SOCIOLOGIA E A EXPANSÃO DO CAPITALISMO

� Relações de dominação na sociedade;

� O capitalismo do século XX;

� Novos rumos da sociologia.

AS TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO: DO EVOLUCIONISMO À

GLOBALIZAÇÃO:

� O desenvolvimento segundo etapas do crescimento econômico;

� Entraves ao desenvolvimento: o tradicionalismo e a questão racial;

� A História e o desenvolvimento;

� Dualismo e desenvolvimento;

� Conceito de periferia; Conceito de marginalidade;

� Desigualdade como princípio;

� O negro na sociedade capitalista;

� O subdesenvolvimento como princípio;

� O desenvolvimento e as novas tecnologias.

3º BIMESTRE

A SOCIOLOGIA NO BRASIL

� A cultura colonial. A cultura e as classes intermediárias no século XVIII. A

Page 219: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

219

cultura da corte e o século XIX;

� O advento da burguesia;

� A geração de 30;

� Fundação da Escola Livre de Sociologia e Política e da Faculdade de

Filosofia, Ciências e Letras;

� O integralismo e a intelectualidade de direita;

� A década de 40;

� A década de 50;

� A questão indígena;

� O golpe de 64;

� As ciências sociais pós-64.

4º BIMESTRE

SOCIOLOGIA CONTEMPORÂNEA:

� A questão da pobreza: desigualdade e pobreza; a pobreza relativa; Estado e

carência múltipla; a responsabilidade do Estado; o estigma da pobreza.

� As minorias: complexidade e diferenciação; por que minorias?; maioridade ou

normalidade?

� A violência humana: origens; violência interna e segurança publica;

individualismo e agressividade.

3ª SÉRIE

1º BIMESTRE

DESENVOLVIMENTO DA ANTROPOLOGIA SOCIAL

� Os diferentes ramos da antropologia.

� O evolucionismo; O evolucionismo do ponto de vista sociológico.

� Malinowski e Radcliffe-Brown: a escola funcionalista; O funcionalismo e os

novos conceitos e métodos de pesquisa; critica ao funcionalismo.

� Estruturalismo: uma nova abordagem antropológica; O estruturalismo e o

agente social.

� Antropologia cognitiva.

� A antropologia e a sociologia na atualidade.

Page 220: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

220

� Clássicos da antropologia.

2º BIMESTRE

A SOCIOLOGIA NO BRASIL:

� A cultura colonial; Acultura e as classes intermediárias no século XVIII; A

cultura da corte e o século XIX.

� O advento da burguesia.

� A geração de 30.

� Fundação da Escola Livre de Sociologia e Política e da Faculdade de

Filosofia, Ciências e Letras.

� O integralismo e a intelectualidade de direita.

� A década de 40.

� A década de 50.

� A questão indígena.

� O golpe de 64.

� As ciências sociais pós-64.

3º BIMESTRE

SOCIOLOGIA CONTEMPORÂNEA

� A questão da pobreza: desigualdade e pobreza; a pobreza relativa; Estado e

carência múltipla; a responsabilidade do Estado; o estigma da pobreza.

� As minorias: complexidade e diferenciação; por que minorias?; Maioridade ou

normalidade?

� A violência humana: origens; violência interna e segurança pública;

individualismo e agressividade.

4º BIMESTRE

TÓPICOS DE REVISÃO

� Sociologia Clássica: Comte, Durkheim, Weber e Marx.

� Sociologia do desenvolvimento: A sociologia e a expansão do capitalismo; As

teorias do desenvolvimento; Sociologia contemporânea (a questão da

pobreza, as minorias, a violência humana, etc.)

Page 221: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

221

METODOLOGIA

Para cada conteúdo, o professor deve eleger textos para uso próprio e para

uso do aluno; recursos audiovisuais, como filmes, fotografias, transparências,

cartazes, músicas, etc; dinâmicas de grupos; trabalhos como resultado final da

aprendizagem, pesquisas em instituições sociais, sobre a média, etc; dissertações

que reflitam os textos trabalhados, etc.

AVALIAÇÃO

Sabemos que a avaliação é uma prática social constante em nossa sociedade,

pois avaliamos coisas e pessoas. Não sendo só a escola portadora desta

prática, mas sim de todos os grupos sociais.

Na escola, a avaliação é um meio para aperfeiçoar o processo educativo.

Sendo assim, a avaliação deve ser contínua como um meio para aperfeiçoar a

metodologia do professor e o desempenho do aluno, deve ser organizada, a partir de

objetivo a longo, médio e curto prazo, e os critérios devem estar claros para os

avaliadores e para os avaliados. Neste sentido, a avaliação é do professor e do

aluno; e não apenas do aluno.

As atividades de avaliação podem ser processuais, ou seja, a cada conteúdo

trabalhado, estabelece quais práticas sociais quer desenvolver nos alunos.

Assim a oralidade, a escrita, a capacidade de argumentação, a capacidade de

pesquisar, entre outras. Na Sociologia, podemos diversificar as atividades de

avaliação nos utilizando de textos, filmes, pesquisas, seminários, provas dissertativas

e objetivas, entre outras.

A recuperação paralela será realizada, após a retomada de cada conteúdo

estudado e será feita continuamente em forma de trabalhos escritos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia . 13. ed. São Paulo: Editora Ática, 2004. FAUSTO, Boris. Trabalho urbano e conflito social . 4. ed. São Paulo: Editora Difel, 1986. FERNANDES, Florestan. Mudanças Sociais no Brasil . 1. ed. São Paulo: Editora Difel, 1974.

Page 222: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

222

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. Nascimento da prisão . Petrópolis: Vozes, 1987. GALLIANO, A. Introdução à Sociologia . São Paulo: Editora Harbra, 1981. GIDDENS, Antony. Sociologia. Tradução de Sandra Regina. 4. ed. Porto Alegre: Editora Artmed, 2005. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de SOCIOLOGIA. Curitiba: SEED, 2008. WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo . São Paulo: Pioneira, 1996.

Page 223: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

223

L.E.M. - INGLÊS

ENSINO MÉDIO

Page 224: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

224

PROPOSTA CURRICULAR

A aprendizagem de uma língua estrangeira, juntamente com a língua materna,

é um direito de todo cidadão, conforme expresso na Lei de Diretrizes e Bases e na

Declaração Universal dos Direitos Linguísticos. Sendo assim, a escola não pode

mais se omitir em relação a essa aprendizagem.

Ao interagir com outras culturas através da LEM, o aluno percebe a língua

como algo que constrói e é construído por uma determinada comunidade; constata

que língua e cultura são indissociáveis. Percebe a diversidade cultural, tem

oportunidade de contrastar outras culturas com a sua própria; afirmando assim a sua

identidade cultural e, até mesmo modificando-a, a partir do contato com a outra.

É essencial, pois, entender se a presença das línguas estrangeiras modernas

inseridas numa área e, não mais, como uma disciplina isolada no currículo. As

relações que se estabelecem entre as diversas formas de expressão e de acesso ao

conhecimento justificam essa junção: não nos comunicamos apenas pelas palavras:

os gestos dizem muito sobre a forma de pensar das pessoas, assim como as

tradições e a cultura de um povo esclarecem muitos aspectos da sua forma de ver o

mundo e de se aproximar dele.

Assim, também, as similitudes e diferenças entre as várias culturas, a

constatação de que os fatos sempre ocorrem dentro de um contexto determinado, a

aproximação das situações de aprendizagem à realidade pessoal e cotidiana dos

estudantes, entre outros fatores, permitem estabelecer, de maneira clara, vários tipos

de relações entre as línguas estrangeiras e as demais disciplinas que integram a

área.

Portanto, a função do professor de LEM será proporcionar subsídios para que

seus alunos sejam capazes de atribuir e produzir significados da língua meta. O

professor de LEM precisa estar consciente de que ensinar uma língua não é apenas

ensinar estruturas consideradas fundamentais e em sua prática de ensino, mas ir

além das questões linguísticas incluindo questões culturais e extralinguísticas.

Sendo assim, ao aprender uma segunda-língua, ampliam-se as possibilidades

de se comunicar, de se expressar e de ter acesso a novos conhecimentos e

aspectos de outras culturas.

Page 225: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

225

Os conteúdos estruturantes para o ensino de língua estrangeira moderna são

constituídos do discurso como prática social sob seus vários gêneros.

Os conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos são

elementos indispensáveis, integradores e que estarão presentes em qualquer

situação de interação do aluno.

O professor deve levar em conta o conhecimento que o aluno já dispõe e

subsidie com conhecimentos que lhe faltem. O ensino deve ser algo significativo para

os alunos.

Os conhecimentos linguísticos dizem respeito ao vocabulário, à fonética e às

regras gramaticais.

Os discursivos são referentes aos diferentes gêneros discursivos que

constituem as práticas sociais.

Os culturais referem-se à forma como um grupo social vive e concebe a vida.

Os sócio-pragmáticos dizem respeito aos valores ideológicos, sociais e

verbais que envolvem o discurso em um contexto sócio-histórico particular

abordando práticas de leitura, escrita e oralidade.

O ensino da Língua Estrangeira deve abranger também temos transversais

como: ética, saúde, meio ambiente, pluralidade cultural, trabalho, consumo, cultura

afro-brasileira, cultura indígena, Paraná etc.

OBJETIVOS GERAIS

Saber distinguir as variantes linguísticas através da leitura de vocabulários,

interpretação de frases e textos em Inglês, associando-as a fatos de sua vida

cotidiana e cultural.

� Escolher o registro adequado à situação, na qual se processa a comunicação,

situando em tempo e espaço a estrutura da frase e sua pertinência.

� Compreender de que forma determinada maneira de expressão pode ser

literalmente interpretada em razão de aspectos sociais e/ou culturais e

compreender em que medidas esses enunciados refletem a forma de ser de

quem os produz.

� Apropriar-se e utilizar elementos coerentes e coesivos existentes no discurso

e produção em Língua Estrangeira.

Page 226: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

226

� Dominar estratégias verbais e não-verbais que entram em ação para

compensar falhas na comunicação, para favorecer a efetiva comunicação e

alcançar o efeito pretendido.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Discurso como Prática Social.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Leitura:

� Identificação do tema;

� Intertextualidade;

� Intencionalidade;

� Vozes sociais presentes no texto;

� Léxico;

� Coesão e coerência;

� Marcadores do discurso;

� Funções das classes gramaticais no texto;

� Elementos semânticos;

� Discurso direto e indireto;

� Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

� Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

� Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito);

� Variedade lingüística;

� Acentuação gráfica;

� Ortografia.

Escrita:

� Tema do texto;

� Interlocutor;

� Finalidade do texto;

� Intencionalidade do texto;

� Intertextualidade;

� Condições de produção;

� Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Page 227: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

227

� Vozes sociais presentes no texto;

� Vozes verbais;

� Discurso direto e indireto;

� Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

� Léxico;

� Coesão e coerência;

� Funções das classes gramaticais no texto;

� Elementos semânticos;

� Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

� Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação: recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito);

� Variedade linguística;

� Ortografia;

� Acentuação gráfica.

Oralidade

� Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;

� Adequação do discurso ao gênero;

� Turnos de fala;

� Vozes sociais presentes no texto;

� Variações linguísticas;

� Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

� Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

� Adequação da fala ao contexto;

� Pronuncia.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS

A necessidade de aprender uma língua estrangeira, em especial a inglesa,

surgiu com a influência econômica, política e cultural dos países de origem anglo-

saxônicas nos demais países. Nesse sentido o desenvolvimento de uma língua não

ocorre de maneira isolada das questões sociais de uma comunidade.

A aprendizagem de uma língua estrangeira (LE), juntamente com a língua

materna, é um direito de todo cidadão. O distanciamento proporcionado pelo

envolvimento do aluno no uso de uma língua diferente, o ajuda a aumentar sua auto-

percepção como ser humano e cidadão. Ao entender o outro, pela aprendizagem de

Page 228: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

228

uma língua estrangeira, ele aprende mais sobre si mesmo e sobre um mundo plural,

marcado por valores culturais diferentes e maneiras diversas de organização política

e social.

O Discurso como prática social o conteúdo estruturante da disciplina de

Língua Inglesa e os conteúdos básicos serão abordados a partir de gêneros

discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas.

Para definição dos conteúdos específicos é preciso considerar o princípio da

continuidade, mantendo uma progressão entre séries através de uma complexidade

crescente. Deve se, no ato da seleção de texto, analisar não só os elementos

linguísticos discursivos, mas principalmente fins educativos adequados à faixa etária

e que contemplem os interesses dos alunos. Os textos devem abordar os diversos

gêneros textuais e de variadas esferas de circulação que apresentem diferentes

graus de complexidade de estrutura linguística.

METODOLOGIA

Leitura:

� Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.

� Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para

interpretação de textos.

� Análise dos textos levando em consideração o conhecimento prévio dos

alunos, a complexidade dos temas e as relações dialógicas.

� Questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto.

� Conhecimento do estilo próprio de diferentes gêneros.

� Contextualização da produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade,

época...

� Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto.

� Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.

Escrita:

� Discussão sobre o tema a ser produzido.

� Leitura de textos sobre o tema.

� Produção textual.

� Revisão dos argumentos das idéias e dos elementos que compõem o gênero.

� (Re)estrutura e (re)escrita textual.

� Reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

Page 229: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

229

Oralidade:

� Apresentação de textos produzidos pelos alunos.

� Seleção de discursos de outros para análise dos recursos da oralidade como:

entrevista, cenas de desenhos, reportagem.

� Análise sobre o contexto social do uso do gênero oral selecionado.

� Análise dos recursos próprios da oralidade em seu uso formal e informal.

� Dramatização de pequenos diálogos.

Análise Lingüística:

� Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir de gêneros selecionados para

leitura ou escrita e das dificuldades apresentadas pela turma.

� Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.

AVALIAÇÃO

Contínua, participativa e somatória, utilizando os seguintes critérios:

� Empenho do aluno na execução das atividades propostas dentro ou fora da

sala de aula;

� Leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição de

produção; informações explícitas no texto;

� Opiniões dos alunos a respeito do que foi lido e estudado.

� Conhecimento e utilização da língua estudada como instrumento de acesso a

informações de outras culturas e de outros grupos sociais;

� Utilização adequada de discurso, de acordo com a situação de produção

(formal / informal);

� Clareza nas ideias quando na produção de textos, atendendo as

circunstâncias de produção proposta;

� Utilização adequada de recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do

artigo, dos pronomes, etc;

� Reconhecimento e ampliação de vocabulário.

Retomada de conteúdos analisados que apresentem dificuldades, envolvendo

temas com a mesma abordagem e verificação da aprendizagem quanto às ideias

relevantes, reforçadas através de novas atividades quando necessário (feedback).

Page 230: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

230

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quart o ciclos do ensino fundamental: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998. ______ . Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais - ensino médio: l íngua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1999. PARANÁ: SEED - Secretaria de Educação Fundamental. Diretrizes Curriculares de

Língua Estrangeira para a Educação Básica, Curitiba, 2008.

Page 231: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

231

AVALIAÇÃO DO ENSINO E

APRENDIZAGEM

Page 232: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

232

AVALIAÇÃO DO ENSINO E APRENDIZAGEM

A avaliação situa-se no centro da ação educativa. Consiste no levantamento

de informações uteis à regulação do processo ensino-aprendizagem. Deve ser um

processo contínuo, por meio do qual o professor verifica o rendimento de seus

alunos e a partir daí redimensiona sua ação pedagógica, buscando auxiliar os alunos

no desenvolvimento de sua aprendizagem e também atendendo o projeto educativo

proposto. Neste sentido a ação avaliativa deve ser:

[...] reflexiva e desafiadora, do educador em termos de contribuir, elucidar, favorecer a troca de idéias entre e com seus alunos, num movimento de superação do saber transmitido a uma produção de saber enriquecido, construído a partir da compreensão dos fenômenos estudados (HOFFMANN, 1991).

Em seu aspecto estrutural a avaliação deverá obedecer a ordenação e

sequência do processo ensino-aprendizagem, sendo orientada pela Proposta

Curricular das disciplinas e pelo Plano de Trabalho Docente. O processo de

avaliação deverá ser entendido como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor busca verificar se os objetivos propostos foram atingidos, servindo para o

diagnóstico, acompanhamento e aperfeiçoamento do processo ensino-

aprendizagem. O professor fará acompanhamento do aluno por meio de trabalhos

em sala de aula e/ou atividades extraclasse, podendo utilizar-se de instrumentos e

técnicas variadas, como testes de aproveitamento oral e escrito, tarefas específicas,

trabalhos de produção e criação (individuais ou em grupos), observações

espontâneas ou dirigidas, debates, discussões, relatórios, provas objetiva ou

dissertativa, seminários, exposições, atividades experimentais, pesquisa de campo,

apresentações orais, atividades a partir de recursos audiovisuais, autoavaliação, etc.

É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só

oportunidade de aferição. Os critérios de avaliação serão determinados de acordo

com cada instrumento avaliativo adotado pelo professor. Estão diretamente ligados à

intencionalidade do ensino de um conteúdo e servem de base para que o professor

possa identificar o nível de aprendizagem dos alunos. Exemplo: em um seminário

poderão ser adotados os seguintes critérios: - conhecimento e adequação do

Page 233: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

233

conteúdo ao tema proposto; argumentos selecionados; adequação da linguagem;

sequência lógica e clareza na apresentação; e, produção e uso de recursos.

Os critérios de avaliação deverão ser objetivos e do conhecimento dos alunos.

Na avaliação do aproveitamento escolar deverão preponderar os aspectos

qualitativos da aprendizagem, priorizando a atividade crítica, a capacidade de síntese

e a elaboração pessoal, em detrimento à cobrança de memorização dos conteúdos.

A avaliação se traduzirá num trabalho cooperativo entre Direção, Equipe

Pedagógica e Corpo Docente, na identificação dos problemas que interferem no

processo ensino-aprendizagem, para dar-lhes a solução adequada. Em síntese, para

que a avaliação cumpra sua finalidade educativa deverá ser contínua, permanente e

cumulativa, considerando-se os resultados obtidos durante o período bimestral, num

processo contínuo, cujo resultado final expresse a totalidade do aproveitamento

escolar.

O rendimento mínimo exigido pelo Colégio é a nota 6,0 (seis vírgula zero) por

área de estudo ou disciplina, para os anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º

ano) e para o Ensino Médio e Educação Profissional.

O resultado do processo de avaliação será expresso por meio de notas, numa

escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero). A nota bimestral resultará

da somatória dos valores atribuídos, no mínimo, a dois instrumentos de avaliação,

preferentemente diferentes, a critério dos professores de cada disciplina.

Os resultados bimestrais serão comunicados aos pais ou responsáveis

através de boletins e/ou pareceres entregues em datas pré-agendadas e/ou em

reuniões pedagógicas para as quais os pais/mães e/ou responsáveis serão

convocados. Ao final de cada semestre letivo, haverá um registro de avaliação em

documentação própria, para comunicação aos pais ou responsáveis pelo aluno,

indicando a situação escolar e as providências cabíveis.

O professor fará acompanhamento do aluno por meio de trabalhos em sala de

aula e atividades extraclasse, registrando seus progressos e dificuldades, podendo

utilizar-se de instrumentos específicos de avaliação para subsidiar a avaliação da

aprendizagem dos educandos.

Os instrumentos acima citados subsidiarão, bimestralmente, a comunicação

aos pais e/ou responsáveis pelo aluno, indicando-lhes a situação escolar do mesmo

e as providências cabíveis.

Page 234: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

234

O parecer conclusivo será transcrito no Histórico Escolar e no Relatório Final,

documentação oficial do Sistema.

O aluno deverá ser avaliado em todas as disciplinas, compreendendo o que

lhe foi proporcionado pela escola, bem como o seu desenvolvimento global.

A disciplina de Ensino Religioso é de ponto facultativo para o aluno e não

haverá registro de nota ou menção na documentação escolar, não sendo portanto

objeto de retenção.

Aos educandos dispensados das aulas práticas de Educação Física, o

docente responsável em conjunto com os professores pedagogos apresentará

instrumentos apropriados para verificação do rendimento escolar.

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

No decorrer da série ou período letivo, aos educandos de baixo rendimento

será proporcionada recuperação de estudos de forma paralela ou concomitante.

A recuperação diz respeito ao processo de ensino; se o conteúdo está

diretamente ligado a esse processo, está embutida a ideia da recuperação dos

conteúdos. Nesse sentido o foco do processo de recuperação deve sair do aluno

para direcionar-se à dinâmica de trabalho do professor.

Busca-se recuperar o ensino, recuperar a ação, pois o aluno não recupera o

conhecimento que não possui. O ponto de partida para o trabalho do professor é o

saber do aluno e não o que ele não sabe. Por meio de mudança no processo de

ensino o professor dará outras oportunidades de aprendizagem aos alunos.

A Recuperação de Estudos visa contribuir para que os educandos atinjam os

objetivos propostos pelas diferentes disciplinas. É indispensável que os envolvidos

sejam alvo de reavaliação, também paralela a ser prevista nessas normas

regimentais. Em se tratando de alunos com “baixo rendimento” só a reavaliação da

aprendizagem permitirá saber se terá acontecido a recuperação pretendida. E,

constatada essa recuperação, dela haverá de decorrer a revisão dos resultados

anteriormente anotados nos registros escolares, como estímulo ao compromisso com

o processo. Estudo e avaliação devem caminhar juntos, como é sabido, onde esta –

Page 235: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

235

a avaliação – é o instrumento indispensável para constatar em que medida os

objetivos foram alcançados.

Todos os educandos que desejarem poderão submeter-se a um instrumento

de avaliação da recuperação de estudos, independentemente de suas notas

anteriores.

Na Recuperação de Estudos o professor deve considerar a aprendizagem do

aluno no decorrer do processo e, para aferição da média bimestral entre a somatória

das avaliações anteriores e a nota da Recuperação de Estudos, prevalecerá a maior.

A Recuperação de Estudos é um dos aspectos da aprendizagem no seu

desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno com aproveitamento insuficiente,

dispõem de condições que lhe possibilitem a apreensão dos conteúdos definidos no

Projeto Político Pedagógico e legislação vigente.

A Recuperação de Estudos realizada durante o ano letivo será considerada

para efeito de documentação escolar.

Para certificarem-se dos conteúdos que integrarão a Recuperação de

Estudos, os professores, supervisionados pelos/as professores/as pedagogos/as,

deverão, durante o período letivo regular, lançar mão, dentre outros, dos seguintes

procedimentos/instrumentos, escrevendo-os no livro de Registro de Classe;

a) Solicitação aos educandos, durante as aulas em que for possível, para que

manifestem suas dúvidas sobre o conteúdo abordado, dirimindo-as no momento

mesmo de sua manifestação;

b) Produção escrita após o término dos conteúdos das unidades, na qual os

educandos deverão explicitar suas dúvidas e/ou resolver questões pertinentes

àqueles conteúdos;

c) Avaliações regulares utilizadas para verificação da aprendizagem;

d) Outras formas devidamente inscritas no Livro de Registro de Classe.

A Recuperação de Estudos poderá ocorrer, dentro do turno no qual o aluno se

encontra matriculado:

I. Durante as aulas regulares, concomitantemente ao conteúdo ministrado,

sempre que:

a) houver manifestação verbal de dúvidas pelos educandos

b) procedimentos/instrumentos de avaliação detectarem dificuldades de

aprendizagem.

Page 236: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

236

II. Em períodos subsequentes ao final das Unidades Programáticas;

III. Em períodos subsequentes às avaliações regulares de determinado

conteúdo;

Os instrumentos de avaliação da Recuperação de Estudos deverão estar

centrados naqueles conteúdos cujas dificuldades ficaram evidenciadas por meio dos

procedimentos/instrumentos de avaliação anteriores utilizados pelos professores.

Os procedimentos/instrumentos de avaliação da Recuperação de Estudos

deverão evitar a cobrança de conteúdos/atividades nas quais os educandos já

demonstraram rendimento adequado.

Dadas as especificidades do Colégio de Aplicação, o mesmo deverá, sempre

que possível, direcionar atividades envolvendo os estágios curriculares e/ou

voluntários de graduandos da UEL para, sob supervisão direta ou semi-direta,

contribuir para à melhoria do desempenho escolar daqueles educandos cujo

rendimento se encontrar abaixo do mínimo estabelecido pela SEED.

PROMOÇÃO

A promoção resultará da combinação do resultado do aproveitamento escolar

do aluno, expresso na forma de escala de notas 0,0 (zero virgula zero) a 10,0 (dez

vírgula zero) e da apuração da assiduidade.

Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência serão

definidas as situações de aprovação e reprovação dos educandos conforme

estabelecido a seguir.

I – Será promovido à série subsequente o aluno que apresentar:

a) Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Ciclo Contínuo de 5

(cinco) anos, frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco

por cento) do total da carga horária do período letivo, com

qualquer aproveitamento nos 1º, 2º e 3º anos e com desempenho

escolar considerado suficiente para a continuidade dos estudos,

Page 237: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

237

no 5º ano do Ciclo, baseado nos conteúdos mínimos e

obrigatórios.

b) Nos Anos Finais do Ensino Fundamental (6ºao 9º) e Ensino

Médio: frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por

cento) do total da carga horária do período letivo e média anual

igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina,

obtida por meio de “MÉDIA PONDERADA”, na qual, o 1º e o 2º

Bimestres terão peso dois cada um e o 3º e o 4º Bimestres terão

peso três cada um; assim, totalizar-se-ão os 100% da nota anual,

pois o 1º Bimestre corresponderá à 20% da nota, o 2º Bimestre,

também 20%, o 3º Bimestre a 30% da nota e o 4º Bimestre a 30%

(20% + 20% + 30% + 30% = 100%); o cálculo da média anual

será feito da seguinte maneira:

Média Anual (MA) = (1ºBx2) + (2ºBx2) + (3ºBx3) + (4ºBx3)

10

II – Estará retido no ano o aluno que:

a) Os Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º) e no Ensino

Médio: apresentar frequência inferior a 75% (setenta e cinco por

cento) sobre o total da carga horária do período letivo;

b) Apresentar Média Anual Inferior a 6,0 (seis virgula zero);

c) No 5º ano do Ensino Fundamental apresentar frequência inferior a

75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do

período letivo e/ou desempenho escolar considerado insuficiente para

a continuidade dos estudos, baseado nos conteúdos mínimos

obrigatórios;

Os educandos dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

que apresentarem frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do

total da carga horária do período letivo e média final inferior a 6,0 (seis virgula zero)

independente do número de disciplinas, mesmo após Recuperação de Estudos

Page 238: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

238

Paralela, serão submetidos à análise do Conselho de Classe que definirá pela sua

aprovação ou não;

Ao final do 2º ano do 2º ciclo do Ensino Fundamental o professor regente

fará um parecer conclusivo sobre a promoção ou não do aluno, no qual deverá estar

registrado o domínio da leitura e escrita, os aspectos fundamentais das áreas de

conhecimento e/ou os motivos que o levaram à promoção ou retenção no final do

ano letivo, em formulário padrão.

Nos Cursos Técnicos após a apuração dos resultados finais de

aproveitamento e frequência, serão definidas as situações de aprovação ou

reprovação. O aluno será considerado aprovado nas disciplinas teórico/práticas,

quando apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do

total da carga horária do período letivo e média final igual ou superior a 6,0 (seis

vírgula zero).

O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco

por cento) do total da carga horária do período letivo e média final inferior a 6,0 (seis

vírgula zero), mesmo após a Recuperação de Estudos Paralela, será submetido à

análise do Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não.

Nos Cursos Técnicos será considerado reprovado o aluno que apresentar:

a) frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga

horária do período letivo;

b) média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, ouvido o

Conselho de Classe Final.

Page 239: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

239

CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS

CENTRO

Page 240: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

240

SALAS

São salas pouco arejadas, com iluminação regular e bem conservadas

(limpeza e pintura). O serviço de conservação é feito pela Universidade Estadual de

Londrina, sempre que solicitado, o que permite o Colégio estar sempre nas

condições atuais de conservação.

São salas destinadas a Educandos, Professores, Secretaria, Orientação,

Direção Laboratório de Ciências, Biologia e Biblioteca.

� 04 (quatro) localizados no 1º pavimento e 03 (três) localizados no 2º

pavimento em bom estado de conservação.

� 04 (quatro) Sanitários para Educandos.

� 02 (dois) Sanitários para Professores e Servidores.

� 02 (dois) Sanitários para Educandos no Pátio do Colégio.

TÉRREO

� Área Total: 358,40m2

� Sala nº 01 com 44,80m2 Sala de Aula.

� Sala nº 02 com 44,80m2 Sala de Aula.

� Sala nº 03 com 44,80m2 Sala de Aula.

� Sala nº 04 com 44,80m2 Sala de Aula.

� 04 (quatro) Salas de Aula – Pré-fabricadas.

1º PAVIMENTO

� Sala nº 01 com 61.54m2 Secretaria.

� Sala nº 02 com 62,10m2 Sala de Aula.

� Sala nº 03 com 22,26m2 Direção.

� Sala nº 04 com 8,42m2 Tesouraria.

� Sala nº 05 com 62,10m2 Sala de Aula.

Page 241: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

241

� Sala nº 06 com 62,10m2 Sala de Aula.

� Sala nº 07 com 62,10m2 Sala de Aula.

� Sala nº 08 com 56,42m2 Sala dos Professores.

� Sala nº 09 com 24,30m2 Sala Professoras Pedagogas.

2º PAVIMENTO

� Sala nº 11 com 83,72m2 Biblioteca.

� Sala nº12 com 41,40m2 Sala de Aula.

� Sala nº14 com 20,70m2 Xerox.

� Sala nº 15 com 31,74m2 Sala de Convivência.

� Sala nº 16 com 52,44m2 Sala de aula.

� Sala nº 17 com 31,80m2 Copa.

� Sala nº 18 com 62,10m2 Laboratório de Ciência (Biologia, Física e Química).

� Sala nº 20 com 61,54m2 Sala de Aula.

� Sala nº 21 com 14,24m2 Cozinha.

ÁREAS LIVRES

O Colégio do centro tem área livre de aproximadamente 1.181m2, onde se

encontram as 2 quadras cobertas, que são utilizadas para as aulas de Educação

Física e jogos promovidos pela Escola. Funciona com total segurança por terem um

alambrado em toda sua volta.

Existe ainda uma área livre que é ocupada pelos educandos em seus

momentos de intervalos de aulas.

No Campus Universitário o Colégio tem uma área livre de aproximadamente

3.999m2, onde estão plantadas várias árvores com bancos de cimento ao seu redor.

Essa área é utilizada pelos educandos nas aulas de Educação Física e também em

aulas extra-classe.

Page 242: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

242

SANEAMENTO BÁSICO

O Colégio do Centro é abastecido com água tratada (SANEPAR). Existem 04

(quatro) bebedouros espalhados pelo Colégio. A Sala dos Professores é provida de

filtro de boa qualidade e em boas condições de higiene. O Colégio é ligado à rede de

esgoto da cidade. A coleta de lixo lê feita dentro dos padrões normais. Internamente

o lixo coletado é colocado em latões que são levados para a porta do Colégio e

posteriormente coletados pelo sistema de coleta de lixo da Prefeitura. O trabalho

interno é feito pelas serventes do Colégio em 03 (três) períodos. A primeira limpeza

antes das aulas do período matutino e a segunda antes do término das aulas do

período vespertino e a terceira no final do dia.

No Colégio do Campus o abastecimento com água tratada é feita pela

(SANEPAR). Existem bebedouros espalhados pelo Colégio. Na sala dos professores

há 01 (um) filtro de boa qualidade.

Quantos a rede de esgoto, coleta de lixo e a limpeza do Colégio são feitas da

mesma forma que o Colégio do Centro.

ENERGIA ELÉTRICA

Os Colégios de Centro e do Campus são abastecidos pela energia elétrica da

COPEL que no diz respeito às condições de segurança, necessita de uma

verificação geral que demonstre as reais condições de instalação.

MOBILIÁRIO

As carteiras existentes no Colégio do Centro em número de 420 (quatrocentos

e vinte) são do tipo comum, revestidas de fórmicas, bom estado de conservação. É

importante ressaltar que a conservação é feita pela Universidade Estadual de

Londrina sempre que solicitado.

Page 243: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

243

A disposição das salas de aula permite receber iluminação. A disposição das

carteiras depende de cada professor e tipo de aula.

Page 244: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

244

RELAÇÃO DE MATERIAIS E

EQUIPAMENTOS

CENTRO

Page 245: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

245

SECRETARIA

� 06 Escrivaninhas

� 01 Mesa de máquina de escrever

� 02 Balcões de madeira

� 19 Arquivos de aço

� 04 Armários de madeira

� 01 Cadeira de madeira

� 03 Aparelhos telefônicos

� 03 Ventiladores de teto

� 01 Máquina de escrever elétrica

� 01 Banquetas de madeira

� 01 Guilhotina

� 02 Calculadoras

� 01 Arquivo de madeira para pasta

� 01 Editais

� 01 Escada

� 01 Relógio de parede

� 03 Computadores

� 02 Impressoras

� 02 Estabilizadores

� 09 Cadeiras giratórias

� 01 Geladeira

TESOURARIA

� 02 Escrivaninhas

� 01 Cadeira de madeira

� 02 Cadeiras estofadas

� 01 Arquivo de aço

� 01 Calculadora

� 01 Telefone

Page 246: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

246

SALA DOS PROFESSORES

� 03 Computador

� 01 impressora

� 02 Mesas grandes

� 01 Bebedouro

� 02 Ventiladores

� 12 Cadeiras Giratórias

� 05 Cadeiras Estofadas

� 01 Mesa de centro

� 01 Sofá

� 01 Prateleira de aço

� 01 Arquivo de madeira

� 01 Relógio

� 02 Balcões de madeira

� 02 Armários (Professores)

� 01 Geladeira

SALA DAS PROFESSORAS PEDAGOGAS

� 01 Computador

� 01 Impressora

� 01 Mesa

� 03 Escrivaninhas

� 01 Cadeira giratória

� 07 Cadeiras (base fixa) estofadas

� 03 Armários de aço

� 02 Ventiladores

� 01 Relógio

� 01 Armário de Madeira

Page 247: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

247

SALA DE FOTOCÓPIAS

� 01 Computador

� 01 Impressora

� 01 Mesa

� 02 Máquinas de xerox

� 01 Telefone

� 02 Escrivaninhas

� 01 Arquivo de aço

� 01 Balcão

� 01 Calculadoras

� 02 Cadeiras giratórias

� 01 Ventilador

� 01 Relógio

COZINHA E SALA DE MERENDA

Na falta de um espaço físico, adequado à distribuição da merenda escolar,

essas refeições são servidas no corredor do Colégio do Centro e no Campus o

refeitório foi adaptado no espaço físico destinados a recreação dos educandos.

As cozinhas dos Colégios (Centro-Aplicação) são pouco arejadas, em

ventilação, espaço e iluminação inadequados.

SALA DE VÍDEO

A sala de vídeo do Colégio do Centro funciona num local inadequado

(corredor – escada que dá acesso de um andar ao outro) com ventilação. Iluminação

em estado precatório.

No Campus não existe sala de vídeo. É utilizado o espaço da biblioteca para

essa finalidade.

Page 248: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

248

LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS

O laboratório de ciências no Colégio do Centro funciona em uma sala de aula

adaptada para essa finalidade, oferecendo recursos satisfatórios para atendimento à

clientela escolar. Já no Colégio do Campus não há laboratório.

A análise das atribuições descritas nos permite observar que, os funcionários

que desempenham esta função deverão auxiliar os professores das disciplinas de

ciências, biologia, física e química durante o preparo e realização das aulas práticas.

Porém, sua função não pode ser confundida com o papel do professor. O professor

deve exercer uma função pedagógica, planejando e estabelecendo os objetivos para

as atividades no laboratório de ciências.

É de responsabilidade do auxiliar de laboratório fazer o levantamento e

digitalizar todo material existente no laboratório, disponibilizando sempre que

necessário aos interessados, além de organizar o espaço para o atendimento dos

alunos durante a realização de atividades práticas. Zelar e conservar os

equipamentos.

Temo como objetivo geral, assessorar, preparar, colaborar com os professores

em suas aulas práticas. Quanto aos específicos, elaborar projetos para a melhora do

laboratório e a formação do aluno; preparar material, organizar o laboratório e

colaborar com o professor no desenvolvimento das aulas praticas no laboratório de

ciências, biologia, física e química.

No tocante a metodologia de ensino, o laboratório tem como proposta

organizar aulas práticas, auxiliando durante as aulas; estando sempre em contato

com professores e funcionários da UEL e outros. E sempre que necessário buscar

em outras escolas empréstimo e conhecimento que envolva as necessidades

momentâneas. Durante as aulas auxiliar no manuseio dos materiais e produtos

químicos, animais, terra e órgãos. Ainda, acompanhar os alunos para visitas as feiras

de ciências, repartições, eventos, como preparar vários trabalhos para os mesmos.

Auxiliar os alunos para as feiras que acontecem a casa ano e envolve cerca de 40

(quarenta) trabalhos.

Em se tratando do laboratório de física , tem-se o objetivo de auxiliar os

professores e os alunos no preparo de experiências relacionadas com o tempo, o sol,

Page 249: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

249

eletricidade, luz, calor, etc. No de química , preparar vidrarias, reagentes e soluções

nas bancadas conforme roteiro passado pelos professores. Auxiliando durante o

desenvolvimento da aula. Quanto a biologia , organizar aulas práticas, tais como

reagentes químicos, materiais, bancadas e auxiliar os professores no atendimento

dos alunos; propor soluções para o problema da coleta de materiais e conservação

dos mesmos. Observar cultura de bactérias, conservação de plantas; manter o

laboratório sempre de acordo com o tipo de aula que será dada, tanto pra

professores como estagiários; lavar e desinfetar materiais, auto-lavagem e

esterilização dos mesmos.

Em se tratando dos recursos humanos, é necessária a presença do

laboratorista, professores e alunos. No tocante a avaliação, vemos que os

experimentos são avaliados pelos alunos, professores e laboratorista.

RELAÇÃO DE MATERIAIS PERMANENTES E DE CONSUMO DO LA BORATÓRIO

DE FÍSICA

� 02 Rolos de fita crepe;

� 01 Relógio despertador para laboratório;

� 03 Bicos de Bunsen;

� 09 Caixas de lâminas;

� 48 Banquetas;

� 01 Bancada lateral contendo 18 gavetas e 20 portas 9,00mx0,44mx0,90m;

� 01 Bancada lateral com 14 gavetas e 14 portas de 6,5mx0,44mx0,90m;

� 01 Régua calibradora

� 02 Bases de madeira;

� 01 Resistência de ferro;

� 02 Fontes de lâmpada;

� 01 Lente

� 01 Aparelho de eletricidade;

� 01 Trafo 110-1130/6 v;

� 01 Tela translúcida;

� 01 Disco ótico;

Page 250: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

250

� 01 Embulidor elétrico;

� 01 Manômetro de ar livre;

� 01 Fonte elétrica ca-cc variável;

� 01 Volumetro ca e cc 25 v;

� 01 Bobina 600+600;

� 04 Multímetros;

� 01 Cronômetro Digital;

� 01 Furadeira;

� 01 Alicate normal;

� 02 Alicate de bico;

� 02 Alicate de corte;

� 01 Martelo;

� 01 Jogo de chave de fenda.

RELAÇÃO DE MATERIAIS PERMANENTES E DE CONSUMO DO LA BORATÓRIO

DE BIOLOGIA

� 03 Jogos de genética;

� 02 Microscópio binocular;

� 09 Microscópio monocular;

� 01 Estante de VHS;

� 100 Seringas com agulhas descartáveis e vacutainer;

� 01 Franco de corante MGG;

� 01 Frasco de corante Fucsina;

� 01 Frasco de violeta Genciana;

� 15 Cálices de sedimentações;

� 02 Kit de tipagem sanguínea;

� 08 Caixas de lâminas;

� 05 Caixas de lamínulas;

� 01 Vidro de óleo de imersão;

� 03 Bancadas de 1,50mx1,00m com 04 interruptores de luz cada;

� 01 Quadro negro com 5 metros de comprimento;

Page 251: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

251

� 01 Pia azulejada de 2,00mx0,95m;

� 01 Aquário de 120L;

� 02 Terrários de 40cmx20cm;

� 02 Bombas para aquário;

� 02 Termostatos;

� 01 Televisão.

RELAÇÃO DE MATERIAIS PERMANENTES E DE CONSUMO DO LA BORATÓRIO

DE QUÍMICA

� 01 Armário de parede com 7,00mx1, 00mx0,44m;

� 01 Estufa de secagem e esterilização;

� 01 Balança de até 1.300 kg de precisão;

� 01 Estante;

� 22 Suportes pra tubo de ensaio;

� 150 Tubos de ensaio (50 grandes, 50 médios e 50 pequenos);

� 20 Pipetas de 0,1 mL (1;10);

� 20 Pipetas de 0,2 mL (1:1000);

� 15 Pipetas de 5 mL (1:10);

� 25 Pipetas 10mL (1:10);

� 10 Pipetas Thoma-leucócito;

� 20 Pipetas Thoma-Eritrócito;

� 01 Litro de ácido acético;

� 03 Balões volumétricos de 1000mL;

� 07 Balões volumétricos de 250mL;

� 06 Balões volumétricos de 500mL;

� 07 Balões volumétricos de 100mL;

� 12 Provetas de 100mL;

� 12 Provetas de 50mL;

� 05 Provetas de 250mL;

� 03 Provetas de 1000mL;

� 13 Erlemmeyer de 250mL;

Page 252: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

252

� 06 Erlemmeyer de 500mL;

� 01 Litro de álcool isopropílico;

� 15 Termômetros químicos;

� 10 Frascos lavadores ou pisset;

� 10 Pinças de madeira;

� 63 Placas de Petri – vários tamanhos;

� 01 Caixa de papel tornassol;

� 06 Lamparinas;

� 05 Escovas para tudo de ensaio: 1 grande e 4 pequenas;

� 08 Peras de borrachas para pipetagem;

� 10 Telas de amianto;

� 10 Tripés para tela de amianto;

� 06 Pinças metálicas;

� 06 Béquer de 500mL;

� 06 Béquer de 250mL;

� 40 Béquer de 100mL;

� 01 Pacote de 500g de oxalato de potássio;

� 01 Pacote de 500g de oxalato de amônio;

� 03 Botijões de gás;

� 03 Bicos de Bunsen;

� 01 Soda cáustica;

� 01 Permanganato de potássio;

� 03 Balanças tríplice;

� 01 Destilador.

Page 253: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

253

ACERVO BIBLIOGRÁFICO

CENTRO (Anexo)

Page 254: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

254

ESCOLHA DO LIVRO DIDÁTICO

A escolha do Livro Didático é realizada conforme instrução fornecida pela

SEED.

Segundo a instituição os livros deveriam se escolhidos através de um guia

fornecido pela própria SEED. Os professores se reuniram por área e discutiram qual

o livro que melhor se adequava às necessidades da escola, levando-se em

consideração os seguintes critérios:

� Conceitos e informações incorretos;

� Incorreção e inadequação metodológicas;

� Prejuízo à construção da cidadania;

� Coerência entre a metodologia e a concepção;

� Conteúdos articulados internamente à área;

� Conteúdos significativos dentro da proposta pedagógica do Paraná.

� Conteúdos distribuídos adequadamente para desenvolvimento dos objetivos

propostos.

� Conteúdos adequados à série que se destina o livro;

� Conteúdos articulados com outras áreas de conhecimento;

� Proporciona a compreensão e atribuição de significados às noções, conceitos

e procedimentos apresentados;

� Valorizar o papel do aluno na construção/apropriação dos significados;

� A linguagem é clara;

� Estimula o desenvolvimento da argumentação, de atitudes críticas e da

autonomia, contribuindo para a construção e exercício da cidadania;

� Apresenta a biblioteca utilizada pelo autor;

� Sugere leituras complementares para o aluno;

� O visual é claro e permite uma leitura agradável;

� As ilustrações são bem feitas, sem estereótipos, isentas de preconceitos;

� As ilustrações enriquecem a leitura do texto e auxiliam na sua compreensão.

Para o Ensino Médio o Ministério da Educação e Cultura (MEC) enviou a todos

os educandos (1º ao 3º anos) livros de Português e Matemática.

Page 255: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ ALOÍSIO ARAGÃO ENSINO ... · PDF file6º A 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ... Avaliação da Aprendizagem ... Estimular a interpretação

255

BIBLIOGRAFIA

COTRIM, Gilberto. Educação para uma escola democrática . São Paulo: Saraiva,

1991

ADORNO, Theodor W. Educação e Emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

1995. Cap. 8. Educação e Emancipação.

BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento . Porto Alegre:

Artmed, 2001.

BIZERRA, M. C. Alternativas didáticas: lições da prática. Revista de Educação

AEC, Brasília, vol. 29, n.116, pp.41-53, julho-set 2000.

COELHO, I. Diretrizes Curriculares e Ensino de Graduação . 1998, p.15

FREITAS. Helena C.L. A reforma do ensino superior no campo da formação dos

professores da educação básica. In: EDUCAÇÃO E SOCIEDADE , Campinas:

CEDES, XX (68), 17-44, dez. 99.

GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórica . Campinas, SP:

Autores Associados, 2002.

GADOTTI, Moacir. Pedagogia da práxis , 2.ª ed., São Paulo, Cortez, 1998.

HERNÁNDEZ, Fernando e VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998. VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente . São Paulo: Martins Fontes, 1998.