combate a incêndio

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COMBATE À INCÊNDIO OBJETIVO GERAL Proporcionar aos alunos conhecimentos teóricos e práticos de combate a incêndios, visando capacitá-los a prevenir e enfrentar sinistros no âmbito da Empresa. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Dar conceitos sobre fogo, incêndio, combustão, gases, vapores, etc; Ensinar técnicas e táticas de combate à incêndios; Ensinar o manuseio dos extintores e sistemas móveis/fixos de prevenção contra incêndios. FINALIDADE Saber como prevenir e extinguir com eficiência um princípio de incêndio ou pequeno incêndio PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO: Tomar as medidas necessárias para evitar sinistros. Exemplos: Campanhas Educativas, verificação das instalações elétricas, extintores, cuidados com o uso do GLP, do cigarro e etc. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO: Dar suporte com equipamentos, materiais e pessoas necessárias e treinadas para o combate à incêndios. Exemplos: Treinamentos do pessoal, colocação de extintores, sinalização, hidrantes, armazenamento de combustível, saídas de emergência e etc. Definições: O fogo é uma reação química que fornece calor, luz e chama. Só existe fogo na presença de três elementos básicos (combustível, oxigênio e calor). Incêndio: é a propagação rápida e violenta do fogo provocando danos materiais ou perdas de vidas humanas O oxigênio é o comburente e o material que queima é o combustível (pode ser sólido, líquido, em forma de vapor ou ainda na forma gasosa). Calor – é a quantidade de energia, unidade de medida [J], [cal]

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Combate a incêndio para Bombeiros Civis

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OBJETIVO GERAL:

COMBATE INCNDIO

OBJETIVO GERALProporcionar aos alunos conhecimentos tericos e prticos de combate a incndios, visando capacit-los a prevenir e enfrentar sinistros no mbito da Empresa.

OBJETIVOS ESPECFICOSDar conceitos sobre fogo, incndio, combusto, gases, vapores, etc;

Ensinar tcnicas e tticas de combate incndios;

Ensinar o manuseio dos extintores e sistemas mveis/fixos de preveno contra incndios.

FINALIDADE Saber como prevenir e extinguir com eficincia um princpio de incndio ou pequeno incndio

PREVENO CONTRA INCNDIO:

Tomar as medidas necessrias para evitar sinistros.

Exemplos: Campanhas Educativas, verificao das instalaes eltricas, extintores, cuidados com o uso do GLP, do cigarro e etc.

PROTEO CONTRA INCNDIO:

Dar suporte com equipamentos, materiais e pessoas necessrias e treinadas para o combate incndios.

Exemplos: Treinamentos do pessoal, colocao de extintores, sinalizao, hidrantes, armazenamento de combustvel, sadas de emergncia e etc.

Definies:O fogo uma reao qumica que fornece calor, luz e chama. S existe fogo na presena de trs elementos bsicos (combustvel, oxignio e calor).

Incndio: a propagao rpida e violenta do fogo provocando danos materiais ou perdas de vidas humanas

O oxignio o comburente e o material que queima o combustvel (pode ser slido, lquido, em forma de vapor ou ainda na forma gasosa).

Calor a quantidade de energia, unidade de medida [J], [cal]

Temperatura - o nvel de energia, unidade de medida dada em graus [C],[F],[K]

CLASSIFICAO DOS INCNDIOS QUANTOS AS PROPORES:Principio de Incndio: so incndios na sua fase inicial, ou seja, a ecloso propriamente dita. Nesta fase o uso de um extintor ser suficiente para o combate. Ex: fogo em uma lixeira de escritrio; fogo em um sof; fogo num televisor, etc.Pequeno incndio: so incndios em sua fase de evoluo. Em termos de espao fsico, podemos calcular como um fogo que lavra em um cmodo residencial (sala, quarto, cozinha, etc..). Para o seu combate, se usado com eficincia, bastar uma guarnio de bombeiros (ABI ou ABT). Uma equipe de civis, bem treinadas, poder debelar um incndio pequeno com uma linha de mangueira do preventivo fixo do prdio.

Mdios incndios: so incndios que alcanam propores que, para serem debeladas, necessitam de um socorro organizado de bombeiros (ABI, ABT, ABS, AEM, UTE). Em termos de espao fsico podemos calcular como sendo o fogo que lavra numa residncia (total), ou em um estabelecimento comercial de pequeno porte.Grandes Incndios: so os incndios que alcanam grandes propores, onde necessitam-se de medidas severas para o seu combate e controle. Em termos de espao fsico, podemos calcular como sendo fogo que lavra em vrios estabelecimentos ou residncias ao mesmo tempo.

Para o seu combate necessita-se de vrios socorros organizados de bombeiros. EX: os incndios nos edifcios Joelma, Andraus, Grande Avenida, Andorinhas (BRASIL) e mais recentemente no edifcio World Trade Center, nos Estados Unidos.Incndios Extraordinrios: so os incndios causados por fenmenos naturais (Vulces, Terremotos, Ventanias, etc..). Esto includos nesta categoria os incndios originados por Bombardeios de aviao (Guerras).

Transmisso do CalorConduo- propagao atravs de um meio fsico (continuidade molecular) ex: barra de ao.

Conveco propagao atravs de um meio circulante gasoso ou lquido (correntes "trmicas de vapores) ex: evaporao de solventes, vazamento de GLP.

Irradiao propagao por ondas calorficas que um corpo aquecido transmite em todas as direes semelhantes luz. Ex: calor do sol, chapa de metal aquecida (solda).

Combusto uma reao qumica em cadeia (contnua), de oxidao rpida entre um combustvel, um comburente, com adio de energia de ativao, liberando luz e calor.

Combustvel todo material que libera vapores inflamveis chegando a ponto de combusto

Exemplos de Combustveis:

a) slido madeira, papel, tecido...

b) lquido gasolina, lcool, ter, tinta, solvente...

c) gs hidrognio, GLP, acetileno, metano...

Comburente o oxignio do ar

Ar atmosfrico a mistura de oxignio 21%, nitrognio 78% e 1% de outros gases.

Reao qumica reao de oxidao do combustvel pelo oxignio do ar.

TRINGULO DO FOGO:

TETRAEDO DO FOGO:

Ponto de Fulgor a mnima temperatura em que os vapores do combustvel aquecido com a aproximao de uma fonte externa de calor, entram em combusto, e retirada fonte externa de calor a combusto cessa.

Ponto de Combusto: a mnima temperatura em que os vapores de combustvel aquecido com aproximao de uma fonte externa de calor entram em combusto, e retirada a fonte de calor externa de calor a combusto continua (se auto alimenta).Ponto de Ignio: a temperatura da chama ou da fonte de calor; a temperatura necessria para inflamar a mistura ou os vapores de combustvel. Se elevarmos o combustvel acima do ponto de ignio, ele explode (auto-ignio).

Ex: gasolina - 42 (ponto de fulgor) + 257 (ponto de ignio)

Classes de IncndioSo quatro classes de incndio; classes A, B , C , D. Foi dividido desta maneira para facilitar a aplicao e utilizao correta do agente extintor correto para cada tipo de material combustvel.

Classe A: Fogo em materiais slidos de fcil combusto, que queimam na superfcie e profundidade, deixando resduos e cinzas. Ex: madeira, papel, tecido, fibras, borrachas. Mtodo de extino - resfriamento

Classe B:Fogo em combustveis lquidos que queimam na superfcie e no deixam resduos. Ex: gasolina, lcool, solventes. Mtodo de extino abafamento/resfriamento

Classe C:Fogo em equipamentos eltricos energizados. Ex: computadores, centrais telefnicas, quadros de comando, eletrodomsticos, motores eltricos. Mtodo de extino abafamento/extino qumica.

Classe D:Fogo em materiais pirofricos, ou que necessitem mtodos especiais de extino. Ex: magnsio, sdio metlico, titnio. Mtodo de extino abafamento/extino qumica. (areia seca, p qumico especial, limalha de ferro, carvo em p).

AGENTES EXTINTORESgua efeito de resfriamento e abafamento

P qumico abafamento

Areia seca abafamento

Gases inertes (CO2, nitrognio, hlio) retiram/baixam o nvel de oxignio para menos de 18%.

Espuma mecnica abafamento

Espuma qumica extino qumica

Vapor

EXTINTORES PORTTEISUtilizados para combater o princpio de incndio,extintores de gua (fogo Classe A)

extintores de gs carbnico (CO2) (fogo classe B e C)

extintores de espuma (fogo classe A e B)

extintores de p qumico (fogo classe B,C e D)

OBS:Existem tambm os extintores tipo carreta, que levam em seu interior os mesmos agentes extintores, porm com maior quantidade de carga.

Os extintores devem ser vistoriados mensalmente, analisando suas partes (casco, mangotes, vlvulas, manmetro), carga, presso do cilindro.

Mtodos de ExtinoA extino do fogo se d pela interrupo da reao fsico-qumica, ou seja, atravs da eliminao de qualquer um dos elementos [calor, combustvel, comburente (oxignio)].

Pode ser por:

Remoo retirada do combustvel

Resfriamento baixar a temperatura do combustvel abaixo do ponto de fulgor.

Abafamento criar uma barreira entre o combustvel e o ar [isolando o combustvel, retirando o ar (baixar taxa de oxignio para menos de 18%)]

SHAPE \* MERGEFORMAT

SHAPE \* MERGEFORMAT

PROCEDIMENTOS EM CASO DE INCNDIODesligue a chave geral de eletricidade, d o alarme geral, chame o corpo de Bombeiros, combata o princpio de incndio dentro das limitaes do equipamento, impea a propagao do fogo, salve vidas em primeiro lugar, depois os objetos, no use elevador tente sempre descer (o fogo e o calor tendem a subir) molhe suas roupas, no se tranque em salas use um leno umedecido no nariz para evitar respirar a fumaa.

O QUE FAZER EM UM PRINCPIO DE INCNDIO? Preservar a sua integridade fsica e de outras pessoas; Realizar o primeiro combate ao fogo com os meios disponveis. Ex: pano molhado, balde de gua, mangueiras de jardim ou extintores e posteriormente chame o corpo de bombeiros pelo telefone 193, que pode ser discado de qualquer telefone pblico sem ficha ou carto; Ao sentir cheiro de gs ventile ao mximo o ambiente, no provoque qualquer tipo de chama ou fagulha, nem mesmo ligue ou desligue o interruptor de luz.LEMBRE-SE! TODO GRANDE INCNDIO COMEA DE UM PEQUENO FOCO. NO ARRISQUE SUA VIDA!CUIDADOS Se o ambiente estiver tomada de fumaa, ande rente ao cho, pois onde h menos fumaa e mais oxignio; Zele pelos hidrantes nas caladas, pois onde os bombeiros abastecem com a gua as viaturas;

Mande revisar periodicamente os extintores; Ao entrar no nibus, trens, reparties, casa de espetculos, observe onde situam-se as sadas de emergncia; Se sua roupa pegar fogo, role no cho ou envolva-se num cobertor. "voc no precisa se preocupar excessivamente com os incndios, mas nunca pense que ele somente ocorre com os outros."LEMBRE-SE QUE A RESPONSABILIDADE DE EVITAR INCNDIOS NO CABE SOMENTE AOS BOMBEIROS, MAS SIM A TODO O CIDADO CIENTE DE SEUS DEVERES".SEGURANA COM BOTIJO DE GSInstalaoOs componentes bsicos para instalao do botijo de gs so:

Mangueira - Deve ser de plstico PVC transparente, com tarja amarela, gravao do cdigo NBR 8613 e do prazo de validade e comprimento mximo 80cm.

Braadeiras - Servem para fixar a mangueira no fogo e no regulador de presso do botijo. Nunca use arame, esparadrapo ou outro material no lugar de braadeiras.

Regulador de presso - a pea que regula a passagem do gs do botijo para a mangueira. No regulador deve constar a gravao do cdigo NBR 8473 do INMETRO.

Botijo - Contm 13kg de gs de cozinha. fabricado segundo norma da ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - 8460.

COMO PROCEDER EM CASOS DE EMERGNCIAS Feche o registro de gs.

Afaste as pessoas de local.

No acione interruptores de eletricidade.

Desligue a chave geral de eletricidade somente se ela estiver fora da residncia.

No fume nem acenda fsforos ou isqueiros.

Se ocorrer em ambiente fechado, abra portas e janelas.

Entre em contato com a empresa distribuidora de gs e, em casos mais graves, com o Corpo de Bombeiros.

Vazamento de Gs com fogo:

Se possvel, feche o registro de gs.

Afaste as pessoas do local.

Desligue a chave geral da eletricidade.

Retire do local os materiais combustveis que puder.

Chame o Corpo de Bombeiros.

Cuidados com o Gs de cozinha:

No fumar enquanto estiver manuseando o botijo; Se a mangueira pegar fogo feche o registro;BRIGADA DE INCNDIOI

FORMAO DA BRIGADA

A Brigada uma organizao interna, formada pelos profissionais do Instituto, preparada e treinada para atuar com rapidez e eficincia em casos de princpio de incndio, tanto efetuando o combate e a extino do fogo, como organizando e promovendo a retirada segura das pessoas do interior da edificao para um local de refgio ou para uma sada. Cada componente da Brigada deve ser treinado em " Noes de Combate a Incndio, Primeiros Socorros e Salvamento".

A formao de Brigada de Incndio obrigatria e prevista na Norma Regulamentadora No 23 do Ministrio do Trabalho (NR 23), no Decreto Estadual No 38.069/93 do Corpo de Bombeiros do Estado de So Paulo e na Legislao Municipal da Prefeitura de So Paulo. As legislaes citadas prevem apenas a existncia da Brigada, mas no explicitam a quantidade de seus componentes, o tipo de conhecimento e os requisitos mnimos a serem exigidos de seus membros. A Norma que estabelece tais parmetros a NBR-14.276/99 da Associao Brasileiras de Normas Tcnicas ABNT; ela trata dos princpios bsicos de organizao, planejamento, treinamento e quantidade de componentes de uma Brigada de Incndio.

Segundo a NBR 14.276, os componentes da Brigada recebem a designao de Brigadistas e a Brigada dever ter um nmero de componentes em funo do tipo de atividade, populao fixa e o risco local . Para uma Instituio de Sade ela estabelece um nmero maior de brigadistas, de 60% a 100% em locais como Centro Cirrgico, UTIs e demais locais de risco elevado.

Os profissionais do Instituto da Criana receberam os treinamentos de acordo com o estabelecido na Norma.

MISSO DA BRIGADA

MISSO

- Fazer cumprir as normas de preveno.- Ser organizada para extinguir Princpios de Incndio.- Efetuar salvamentos e dar os primeiros atendimentos s vtimas.- Promover o abandono da edificao de forma segura.- Facilitar as operaes de Combate a Incndio executadas pelo Corpo de Bombeiros.- Promover treinamentos de formao de novos brigadistas e reciclagens.- Promover reunies ordinrias.- Promover reunies extraordinrias aps ocorrncia de um sinistro ou treinamento de abandono.- Promover campanhas de preveno e manter os equipamentos de Preveno e Combate a Incndio em condies de funcionamento.- Possuir um plano escrito com descrio das aes e funes de cada equipe ou componente da Brigada.- Estimular e promover a visita das equipes do Corpo de Bombeiros.

DIVISES DAS BRIGADAS DE INCNDIO Equipe de Combate a Incndios;Equipe de Salvamento; Equipe de Apoio. As equipes podero ser subdividas conforme as peculiaridades e caractersticas de cada empresa. Cada setor da edificao dever possuir as trs equipes e um lder.

Equipe de Combate a Incndios Ser responsvel pelas aes de extino e combate a princpios de incndios. A equipe ser composta preferencialmente por 3 componentes, sendo obrigatrio ter no mnimo 2, cujas funes so:

N. 1 Chefe da linha de ataque: ser o chefe da equipe e posicionar-se- frente do auxiliar segurando o esguicho e determinar a abertura e o fechamento do hidrante, o tipo de jato a ser usado no combate, o avano e o recuo da equipe e pedir o apoio de pessoal, material e equipamentos.

N. 2 Auxiliar da linha de ataque: ser responsvel pela infra-estrutura de retaguarda do Chefe da linha. Posicionar-se- atrs dele apoiando as suas costas e segurando tambm a mangueira, no dever permitindo a formao de dobras acentuadas na mangueira e dever ainda executar as ordens determinadas pelo Comandante.

N. 3 Auxiliar operador do hidrante: ser o responsvel pela abertura e fechamento do hidrante, alm de fornecer os materiais e equipamentos solicitados pelo Chefe da linha.

Obs:no caso da equipe ser composta por 2 componentes, a funo do no 3 ser acumulada pelo no 2.

Haver uma Equipe de Combate a Incndios para cada hidrante existente no prdio. Considerando-se que em cada setor possuir no mnimo 01 hidrante, conseqentemente haver no mnimo um. Funes da Equipe de Combate a Incndios:

- Agir preventivamente divulgando e fiscalizando as normas e regras de segurana;- Vistoriar diariamente no final do turno de servio todas as lixeiras e cinzeiros, retirando ou apagando as pontas de cigarro acesas. - Vistoriar as salas no final do turno de servio e desligar os aparelhos eltricos que porventura tenham ficado ligados;

- Conhecer todas as instalaes do prdio e os riscos potenciais de incndio do mesmo;

- Participar das inspees regulares e peridicas da edificao;

- Conhecer as vias de escape e rotas de fuga;

- Conhecer os locais de alarme de incndio e o princpio de acionamento do sistema;

- Verificar as condies de operacionalidade dos equipamentos de Combate a Incndio e de proteo individual;

- Combater princpios de incndio;

- Conhecer o princpio de funcionamento de todos os sistemas de extino de incndio (sprinklers, CO2, espuma etc);

- Atender imediatamente a qualquer chamado de emergncia;

- Agir de maneira rpida, enrgica e convincente em situaes de emergncia;

- Deslocar-se para o ponto de reunio em caso de ser acionado o alarme;

- Executar as ordens determinadas pelo Lder, Chefe da Brigada e /ou Coordenador Geral;

- Participar dos exerccios simulados de abandono do prdio ou aguardar ordem do lder do seu setor;

- Participar das reunies ordinrias e extraordinrias quando for convocado.

Equipe de Salvamento Equipe responsvel em vistoriar todas as dependncias e retirar as pessoas que esto no prdio quer seja funcionrio ou visitante, conduzindo-as para as sadas ou local seguro. responsvel ainda pelo Salvamento das pessoas que por algum motivo no conseguiram sair da edificao, aplicando os primeiros socorros caso sejam necessrios.

Cada setor dever possuir uma equipe de Salvamento com um nmero de brigadistas proporcional ao tamanho do local e ao nmero de funcionrios que ali trabalham.

A Equipe de Salvamento deve trabalhar em duplas e o nmero mnimo de 2 componentes.

Funes da Equipe de Salvamento:

- Conhecer todas as sadas de emergncias e vias de escape;

- Vistoriar todas as dependncias do andar ou setor, fechando todas as portas sem tranc-las;

- Conduzir em fila nica na escada os ocupantes, que esto abandonando o prdio ficando um brigadista no incioda fila e um no final da mesma devendo aguardar o momento certo de chegar na escada dando a prioridade aos ocupantes que esto descendo de andares superiores. at chegar em local seguro e/ou externo da edificao;

- Realizar o Salvamento das pessoas que no conseguiram sair da edificao, em carter de prioridade: crianas,pessoas idosas, gestantes, deficientes fsicos e feridos;

- Realizar os procedimentos de Primeiros Socorros nas vtimas necessitadas;

- Deslocar-se para o ponto de reunio em caso de alarme ou aguardar ordem do lder do seu setor;

- Comparecer s reunies ordinrias e extraordinrias quando for convocado;

- Participar dos simulados e treinamentos.

Participar dos treinamentos e simulados funo do brigadista

Equipe de Apoio

A Equipe de Apoio poder atuar de duas formas diferentes: a primeira executando funes especficas e especializadas que somente alguns profissionais possuem conhecimento para executar, como por exemplo um eletricista de manuteno que conhea mincias do sistema eltrico do prdio(Quadro de Distribuio de Fora, Sistema de Ar Condicionado Central, Cabine Primria, etc); a segunda, visando formar uma infra estrutura que possibilite a atuao das Equipes de Combate a Incndios e Salvamento e Corpo de Bombeiros durante a ocorrncia de Incndio (levar equipamentos e materiais, gua, isolar local, etc).

Enquanto a execuo da primeira forma de atuao exige profissionais especializados, a segunda forma poder ser executada por pessoas pouco especializadas.

Funes da Equipe de Apoio:

- Desligar a energia eltrica do edifcio;

- Levar todos os elevadores ao trreo e mant-los fora de operao(desligar a energia do mesmo);

- Aguardar a chegada do Corpo de Bombeiros e conduzi-los ao local do sinistro;

- Isolar o prdio atingido pelo fogo dos transeuntes e ocupantes;

- Auxiliar no trnsito local para que no fique inacessvel chegada das viaturas da polcia e bombeiros;

- Fornecer equipamentos e ferramentas s Equipes de Combate e /ou Salvamento;

- Providenciar gua potvel aos brigadistas;

- Comparecer s reunies ordinrias e extraordinrias quando convocado

CONSIDERAES GERAIS

Dever ficar arquivados na portaria principal ou local de fcil acesso 24 horas por dia o Programa de Brigada de Incndio atualizado contendo os principais riscos( carga incndio e produtos perigosos), memorial complementar, plantas contendo as rotas de fuga, os equipamentos e a reserva de gua para Combate a Incndio, Plano de Abandono ou Plano de Emergncia da edificao.

DIAGNSTICO SETORIZADOTrata-se de um levantamento realizado em cada setor, como se fosse uma radiografia do mesmo e deve conter as seguintes informaes:

Pessoa de contato, ramal, no caso de empresa terceirizada o telefone da mesma.

Pontos crticos

Potencial de risco

Nmeros de leitos

Pblico fixo e flutuante por turno

Condies de locomoo dos pacientes

Tipos de proteo existente tanto passiva como ativa

Nmero de brigadistas por turno

Resumo da rotina do andar e principais riscos

*Foi desenvolvida em parceria com o Corpo de Bombeiros uma planilha para executar este diagnstico de modo objetivo e completo.

PLANO DE DESOCUPAO

Mesmo sabendo que a ltima atitude em um hospital a desocupao, acreditamos que medidas como essa, facilitem a ao dos profissionais e do Corpo de Bombeiros em quaisquer eventualidades e esse exerccio simulado mostrou a todos que a preveno fundamental.

A simulao imitava exploso de um cilindro de oxignio no 4o andar do ICr onde existem 28 leitos, resultando incndio e ferimento de 20 pessoas. As vtimas estavam distribudas pelos andares com diversos tipos de problemas (fraturas, entorses, nervosismo, queimadura, asfixia), e deveriam ser retiradas pelos brigadistas, aquelas mais graves aguardaram a retirada pelo Corpo de Bombeiros de diversas maneiras como, no carona, na maca- cesto, no colo e pela plataforma elevada SK-34. As vtimas eram pacientes voluntrios e funcionrios que foram maquiados para aproxim-los da realidade, no caso de bebes, foram utilizados bonecos. Com o acionamento do sistema de alarme, a telefonista solicitou a presena do Corpo de Bombeiros pelo telefone 193. Os brigadistas assumiram suas funes definidas no plano, fazendo com que aproximadamente 900 pessoas desocupassem o prdio pelas escadas, j que os elevadores foram levados at o andar trreo e desligados, procedimento que a ascensorista e a manuteno esto aptos a realizar. Os brigadistas foram acompanhando funcionrios, pacientes, acompanhantes at o ponto de encontro no estacionamento externo. As vtimas foram encaminhadas para o posto de triagem no prprio ponto de encontro, onde ficaram sob cuidado dos mdicos e enfermeiras do Pronto Socorro do ICr e da assistente social que procurava tranqilizar as vtimas mais leves.

O abandono levou 9 minutos e o Corpo de Bombeiros chegou 3 minutos depois; seis viaturas do Corpo de Bombeiros participaram do exerccio: a plataforma elevada SK 34, duas viaturas de Combate ao Fogo, uma viatura do Comandante de rea, duas viaturas de resgate sendo uma para vtimas reais, caso houvesse necessidade. Para esta eventualidade havia uma senha que os brigadistas conheciam para identificar vtimas reais. Felizmente ela no foi utilizada. Toda operao, combate a Incndio, resgate de vtimas pelos brigadistas e Corpo de Bombeiros e rescaldo durou 25 minutos, tempo excelente tratando-se de um hospital com suas peculiaridades. Estiveram conosco nesse exerccio simulado a Diretoria Executiva do Instituto da Criana, brigadistas, Corpo de Bombeiros do Estado de So Paulo, 23 Batalho da Policia Militar do Estado de So Paulo, Companhia de Engenharia de Trfego (CET), a empresa Payot (maquiou as supostas vtimas) e a Engenharia de Segurana do SAMSS. Este trabalho resultou na produo de um vdeo nico do gnero no Brasil mas tudo isso s foi possvel graas ao envolvimento da Diretoria do Instituto da Criana, que desde o incio esteve presente apoiando e participando de todos os treinamentos, inclusive o prtico de campo, dos professores, que acreditaram nesse projeto e dos funcionrios e brigadistas que estiveram totalmente comprometidos com essa ao prevencionista.

ORIENTAO AOS NOSSOS PROFISSIONAIS

Utilize sempre o extintor certo:

Para mesas, carpete, papel, plstico, utilize extintor de gua pressurizada

Para lquidos Inflamveis lcool, gasolina, solvente, utilize extintor de P Qumico Seco

Para equipamentos energizados como computadores, televises etc., utilize sempre extintor de Gs Carbnico CO2

Deixe sempre o acesso a extintores e hidrantes desobstrudos.Sinalize bem a sua localizao para que sejam facilmente encontrados.

As portas corta-fogo devem sempre permanecer fechadas. Se voc encontrar alguma porta presacom algum objeto solte-a. Cuidado ao fazer a manuteno de vlvulas de oxignio com as mos sujas de graxa, pois esse contato pode causar exploso.

No utilize o elevador em caso de incndio.

Se o ambiente estiver tomado pela fumaa, saia agachado e respirando junto ao cho; se puder improvise um pano molhado para filtrar a fumaa. Se o fogo atingir suas roupas no corra: deite, role ou abafe as chamas com cobertores.

Se ficar preso em algum ambiente, procure inund-lo com gua. Ao descer as escadas, utilize o lado direito da mesma,para deixar passagem livre paraos bombeiros.

Sempre que precisar abrir uma porta, verifique a temperatura da mesma; se estiver muito quente no a abra e, caso contrrio, s o faa vagarosamente. Nunca retire as roupas, procure molh-las a fim de proteger a pele da temperatura elevada. Se houver necessidade de atravessar uma barreira de fogo, molhe todo o corpo, roupas, sapatos e cabelos. Verifique todas as salas e compartimentos, ao sair feche as portas e janelas sem tranc-las e nunca volte para apanhar ou salvar objetos. Nunca se esquea de que o pblico de um hospital, em qualquer circunstncia de risco, precisa da ajuda de terceiros e, portanto, a nossa conduta extremamente importante.

Ao soar o alarme, Mantenha a calma, acalme as pessoas, conduza-as todas aos seus locais de trabalho evitando o pnico e contate o Lder da Brigada para ficar a par do que est acontecendo.