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COMISSÕES – FASE DE INSTRUÇÃO DO PROCESSO LEGISLATIVO
Tania Rodrigues Mendes
Analista Legislativo
Secretária da Comissão de Fiscalização e Controle
Coordenadora do Comitê Executivo do Portal da ALESP
CURSO DE PROCESSO LEGISLATIVO – CICLO BÁSICO
INSTITUTO DO LEGISLATIVO PAULISTA
São Paulo, 01 de abril de 2013
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RELEMBRANDOPROCESSO LEGISLATIVO É
Conjunto de atos realizados pela Assembléia, visando a elaboração das leis de forma democrática, ordenados conforme as regras definidas em acordo pelas partes da sociedade, representadas, proporcionalmente, através do processo eleitoral e expressas na Constituição e no Regimento Interno.
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OBJETIVO DA AULA
Detalhar a fase de instrução do processo legislativo
Indicar a importância do uso adequado de informações e demais instrumentos previstos na Constituição e no Regimento Interno
Indicar as relações entre a elaboração de Pareceres e relatórios de Comissões e a implantação de políticas públicas
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PASSOS/FASES ELABORAÇÃO APRESENTAÇÃO/PUBLICAÇÃO INSTRUÇÃO – DEBATES NAS COMISSÕES Constitucionalidade/legalidade Análise e Avaliação do Tema/Mérito Recursos exigidos para a execução DELIBERAÇÃO Conclusão nas Comissões (ver fluxograma no Portal da
ALESP)
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COMISSÕES
ÓRGÃOS COLEGIADOS COM A INCUMBÊNCIA ESPECIAL DE INSTRUIR OS PROJETOS E PROCESSOS, AGREGANDO ÀS PROPOSIÇÕES ESCLARECIMETNOS DE ORDEM TÉCNICA NECESSÁRIOS PARA SUBSIDIAR A DELIBERAÇÃO (DISCUSSÃO E VOTAÇÃO):
- CONCLUSIVA NA COMISSÃO; - NO PLENÁRIO.
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COMISSÕES - TIPOS TÉCNICAS OU PERMANENTES - Constituição Justiça e Redação - Mérito: assunto ou tema - Finanças, orçamento e execução orçamentária - Fiscalização e Controle
TEMPORÁRIAS - CPI – Investigar - Especiais - Sub-comissões - Representativa da Assembleia - de Representação
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COMPETÊNCIAS – COMISSÕES PERMANENTES
Dar Pareceres sobre proposições e processos; Promover estudos e pesquisas, elaborando proposições a eles pertinentes Fiscalizar e controlar os órgãos de governo relacionados a sua especialidade Deliberar conclusivamente Convocar Secretários de Estado, dirigentes e ex-dirigentes de entidades
públicas e outras autoridades, bem como particulares (parágrafo único do artigo 32 da CE)
Convocar audiências públicas Receber petições, denúncias e queixas de qualquer pessoa contra ações e
omissões de agentes públicos Tomar depoimento de autoridade e solicitar o do cidadão Propor ao Plenário, através de PDL, sustação de atos do Poder Executivo Solicitar ações e informações ao TCE e realizar diligências Acompanhar a execução orçamentária Criar subcomissões Estudar assuntos de sua competências, realizando seminários, palestras,
etc Contratar assessoria técnica especializada
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COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO
As vagas nas Comissões são dos Partidos – proporcionalidade (artigos 26 e 27 do RI)
Membros efetivos e substitutos
Presidente, Vice-Presidente e designação de relatores
Reuniões – devido processo legislativo
Discussão e votação: pareceres, relatórios, proposições
Produtividade, Comissão e Relatores e eventual desconstituição (artigos 54 e 61A do Regimento)
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FASE DE INSTRUÇÃO
INSTRUIR = ESCLARECER E DOCUMENTAR ATRAVÉS DE PARECERES.
1º - CCJR: constitucionalidade, legalidade, juridicidade; 2º - COMISSÕES TEMÁTICAS: - conveniência (necessidade/utilidade) - oportunidade - justiça (bem-comum) 3º - CFOP: - adequação às finanças públicas - planejamento do Estado. Esses passos não ocorrem na CFC que realiza todas etapas
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COMISSÕES PERMANENTES NA ALESP
CONSTITUIÇÃO JUSTIÇA E REDAÇÃO - CCJR FINANÇAS, ORÇAMENTO E PLANEJAMENTO - CFOP SAÚDE - CS EDUCAÇÃO E CULTURA - CEC ASSUNTOS DESPORTIVOS - CAD ASSUNTOS METROPOLITANOS E MUNICIPAIS - CAMM INFRAESTRUTURA - CIE TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES - CTC SEGURANÇA PÚBLICA E ASSUNTOS PENITENCIÁRIOS - CSPAP ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E RELAÇÕES DO TRABALHO - CAPTR MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - CMADS ATIVIDADES ECONÔMICAS - CAE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA HUMANA, DA CIDADANIA,
DAPARTICIPAÇÃO E DAS QUESTÕES SOCIAIS - CDD CIÊNCIA, TECONOLOGIA E INFORMAÇÃO - CCTI FISCALIZAÇÃO E CONTROLE - CFC
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FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Averiguar o cumprimento dos objetivos institucionais e os atos da
administração – Pareceres de legalidade e de mérito na CFC
Legalidade e regularidade na execução de contratos - CFOP Monitorar a execução de normas e a obediência aos princípios
constitucionais da Administração Controlar a aplicação dos recursos públicos e o desenvolvimento de
programas e projetos – artigo 52A da Constituição do Estado
Analisar as concessionárias de serviços
Receber denúncias e petições dos cidadãos
Auxílio do Tribunal de Contas do Estado – CFOP e CFC
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TRABALHOS DAS COMISSÕES
“A Comissão que receber qualquer proposição ou documento enviado pela Mesa poderá propor a sua aprovação ou rejeição total ou parcial, apresentar projetos deles decorrentes, dar-lhes substitutivos e formular emendas e subemendas, bem como dividi-los em proposições autônomas.” (XIV CRI,52)
Relatores Pareceres Vista Tipos de votos Elaboração nas Comissões Votação conclusiva Assessoria técnica Proposições apresentadas nas Comissões
Convocações/convites à agentes públicos – regras constitucionais e regimentais
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REUNIÕES
Ordinárias e extraordinárias Quorum Pautas – preparação e divulgação prévia Participação: membros efetivos, substitutos e
eventuais Prazos regimentais
Reuniões conjuntas/”congressos”
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PARECERES É o pronunciamento de Comissão sobre a matéria
sujeita a sua apreciação, emitido de acordo com o devido processo legislativo:
- Legalidade, juridicidade e redação - Mérito: conteúdo, conveniência, bem
comum - Fiscalização e controle: legalidade, mérito conclusivo na Comissão – CFOP e CFC - Forma: relatório, voto do relator e
propostas, decisão da Comissão, assinada - Cotas de relator
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RELATÓRIOS
Comissões Parlamentares de Inquérito
Comissões Especiais
Comissões de Representação
Sub-comissões
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TIPOS DE VOTOS NO PARECER: a) Favoráveis: ao Parecer - pelas conclusões - com restrições - em separado não divergentes das conclusões b) Contrários: os votos vencidos c) Voto em Separado divergente do Relator d) Redação do voto vencedor
NA PROPOSIÇÃO/PROCESSO: votações conclusivas
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TRABALHO NAS COMISSÕES - FISCALIZAR
Todas as Comissões exercem essa atividade, porém a CFC e a CFOP desenvolvem trabalhos específicos
Processos: Comissão de Fiscalização e Controle - Lei nº 4595/85 - Inquéritos civis decorrentes de DL - Relatórios de CPI - Tomada de contas
Comissão de Finanças Orçamento e Planejamento - Processos do TCE – contratos irregulares - Tomada de contas - Relatórios de gestão fiscal – LFR
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FRENTES PARLAMENTARES RESOLUÇÃO 870/2011“Associação de deputados, de caráter suprapartidário,
destinada a promover, em conjunto com representantes da sociedade civil e de órgãos públicos afins, a discussão e o aprimoramento da legislação e de políticas públicas para o Estado de São Paulo referentes a um determinado setor.
NÃO PARTICIPA DO PROCESSO DE INSTRUÇÃO – É UM ESPAÇO DE DEMOCRACIA REPRESENTATIVA QUE PERMITIRÁ RESPONDER AO DESAFIO DA CRESCENTE COMPLEXIDADE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS.
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PROCESSOS ESPECIAIS DE INSTRUÇÃO Lei 4595/1985 – Dispõe sobre a fiscalização dos atos da
administração e cria a Comissão de Fiscalização e Controle
Tomada de Contas apresentadas pelo Governador
Divisão Territorial do Estado
Leis do Ciclo Financeiro e Orçamentário
Indicação de membros do TCE e de Agências Reguladoras
Calamidade Pública
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AS COMISSÕES COMO ESPAÇO DE DEBATES DA SOCIEDADE
Audiências públicas – “instrução participativa” (presenciais e virtuais)
Membros credenciados
Seminários, estudos e palestras
Subcomissões
Sugestões legislativas – Banco de Projetos
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CONTEXTO ATUAL SOCIEDADE INFORMACIONAL.
Apropriação do conhecimento e informação e capacidade de utilizá-los;
Especificidade da organização social – novas condições tecnológicas;
Lógica de estrutura em redes;
Papel das tecnologias da informação e comunicação
Lei de Acesso à Informação Pública – parlamento aberto
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IMPACTOS NO PODER LEGISLATIVO
CRESCENTE COMPLEXIDADE DAS AÇÕES EM POLÍTICAS PÚBLICAS VERSUS ASSIMETRIA DE INFORMAÇÕES.
NECESSIDADE DE TEMPO PARA CONSTRUIR OS CONSENSOS VERSUS EXIGÊNCIA DE RAPIDEZ PELA SOCIEDADE.
TORNAR TRANSPARENTE AS AÇÕES E PROPOSTAS EM DEBATE NO PARLAMENTO VERSUS ESPETACULARIZAÇÃO.
SUBSTITUIÇÃO DA CULTURA DO SIGILO (INFORMAÇÃO É PODER)
PELA CULTURA DO PARLAMENTO ABERTO (INFORMAÇÃO É DIREITO DO CIDADÃO)
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ARMADILHAS
TOMAR A LÓGICA POLÍTICA DO PROCESSO LEGISLATIVO COMO “PROBLEMA”
FIXAR-SE NAS “COISAS” E NÃO VISUALIZAR AS “RELAÇÕES”
NÃO SE APROPRIAR POLITICAMENTE DAS “REGRAS DO JOGO” DO PROCESSO LEGISLATIVO, NÃO TER COMPETÊNCIA TÉCNICA PARA ACHAR SAÍDAS POLÍTICAS DENTRO DELAS E
RESOLVER TUDO POR “ACORDO”
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DESAFIOS
A INSTRUÇÃO E A ASSIMETRIA DE INFORMAÇÕES
AMPLIAR A INSTRUÇÃO PARA ALÉM DA ANÁLISE DAS FORMALIDADES JURÍDICAS
ENTENDER QUE A ELABORAÇÃO DE UM PARECER DE MÉRITO CONSISTENTE É FAZER POLÍTICA PÚBLICA
REALIZAR OS PRINCÍPIOS DA LEGÍSTICA
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CONTATO TANIA RODRIGUES MENDES [email protected] [email protected] Tel: (11)3886-6353 (11)99949-4191 Secretária da Comissão de Fiscalização e
Controle - DAC/DC Coordenadora do Comitê do Portal da
Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo – Ato nº 05/2005, da Mesa