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Como estaremos daqui a 25 anos?
Estudo de Mobilidade Urbana Plano Diretor Regional de Mobilidade
Seminário SINAENCO / SC
Guilherme Medeiros Engenheiro – Coordenador Técnico
SC Participações e Parcerias S.A.
Florianópolis, 07 de novembro de 2013.
ESTUDO DE MOBILIDADE URBANA ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
ESTUDO DE MOBILIDADE URBANA ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
Necessidades a serem superadas - “BACKGROUND”
- Plano Diretor de Transportes extremamente defasado e estagnado – Estudo GEIPOT 1978;
- Necessidade de avaliação profunda do cenário atual, e projeções de cenário confiáveis para decisão segura dos investimentos de maior vulto;
- Política Nacional de Mobilidade Urbana - Necessidades dos municípios implantarem seus Planos Diretores de Mobilidade;
Plano Diretor Regional de Mobilidade
ESTUDO DE MOBILIDADE URBANA ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
- Necessidade de maior integração entre as instituições relacionadas à mobilidade e planejamento urbano, nas três esferas federativas;
- Necessidade de aprofundamento dos estudos de integração física e tarifária regional – e posterior implementação;
- Necessidade de conciliar os interesses da iniciativa privada com as necessidades dos usuários e do poder público;
Necessidades a serem superadas - “BACKGROUND”
Plano Diretor Regional de Mobilidade
ESTUDO DE MOBILIDADE URBANA ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
Indicadores atuais - Rápido crescimento populacional nas últimas décadas;
- Altíssimo crescimento da frota de veículos particulares na região – aumento dos congestionamentos;
- Crescimento de 50% no consumo de gasolina entre 2007 e 2011;
- Estagnação do volume de passageiros do transporte público, tanto municipal quanto intermunicipal;
- Saturação dos principais corredores de transporte urbano, especialmente entre a Ilha e o Continente;
- Restrições geográficas e ambientais dificultam a expansão da infraestrutura;
Plano Diretor Regional de Mobilidade
ESTUDO DE MOBILIDADE URBANA ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
Uso do Solo
Mobilidade Urbana
Diretrizes
Planejamento Integrado
Plano Diretor Regional de Mobilidade
ESTUDO DE MOBILIDADE URBANA ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
Diretrizes – Alinhamento Institucional
•Secretarias de Planejamento
•Secretarias de Transportes
•Secretarias de Obras
Municípios
• SIE
•DEINFRA
•DETER
• SDR
• Planejamento
• SCPar
Estado
•DNIT
•ANTT
•M Cidades
•SPU
União
•Concessões de transporte
•Investidores Iniciativa Privada
Objetivo Melhorar a mobilidade urbana na região metropolitana de Florianópolis, com uma visão SUPRA-INSTITUCIONAL
Plano Diretor Regional de Mobilidade
ESTUDO DE MOBILIDADE URBANA ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
Diretrizes – Ampliar a Oferta e controlar a Demanda
Demanda Oferta
Sistema Viário
Ciclovias, calçadas
Novos modais de transporte público
Restrições de circulação
Uso do Solo
Modos sustentáveis
Plano Diretor Regional de Mobilidade
ESTUDO DE MOBILIDADE URBANA ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
Diretrizes – Identificar potenciais fontes de financiamento
Plano Diretor Regional de Mobilidade
Relacionadas ao Uso do
Solo
Operações Urbanas
Consorciadas
Solo Criado
Venda de Índice
Relacionadas ao sistema de
mobilidade
Estacionamentos
Tarifas
Pedágio Urbano (?)
Fontes tradicionais
Financiamento direto
Recursos Públicos
Contribuição de Melhoria
ESTUDO DE MOBILIDADE URBANA ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
Objeto
Fornecer elementos de subsídio ao planejamento de médio e longo prazo, para formulação e implantação de políticas públicas que visem à melhoria das condições de vida da população da região, (...) sendo a base técnica para a implantação de um PLANO DIRETOR DE MOBILIDADE REGIONAL.
O resultado do Estudo fornecerá também subsídios que podem ser adotados pelos Municípios como base para a implantação dos seus Planos Diretores de Mobilidade Urbana, atendendo à Lei 12.587/2012.
Acordo de Cooperação Técnica - BNDES
ESTUDO DE MOBILIDADE URBANA ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
Chamada Pública para Realização dos Estudos Proposta Selecionada
Acordo de Cooperação Técnica - BNDES
Subcontratadas
ÁREA DE ABRANGÊNCIA
MOBILIDADE URBANA GRANDE FLORIANÓPOLIS
AÇÃO 2 PMI 002/2012 Apenas travessia
AÇÃO 1 - BNDES PLANO DIRETOR REGIONAL DE MOBILIDADE
13 Municípios
ESTUDO DE MOBILIDADE URBANA ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
Objetivos a serem alcançados
- Conhecer em detalhes os padrões de demanda das pessoas e cargas na Região da Grande Florianópolis, adotando medidas compatíveis com a demanda e o perfil dos usuários;
- Adoção de soluções que tenham a melhor relação custo benefício, com tarifas adequadas e compatíveis com a realidade fiscal;
- Organização de todas as informações em uma única plataforma integrada de planejamento
Acordo de Cooperação Técnica - BNDES
ESTUDO DE MOBILIDADE URBANA ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
Objetivos a serem alcançados
- Fortalecimento institucional nos níveis Metropolitano (Estado) e Municipal, para uma melhor gestão da mobilidade e do planejamento urbano;
- Adoção de ferramentas modernas para o planejamento e gestão do transporte em nível metropolitano – modelagem da rede de transportes em software especializado;
- Capacitação, transferência e disseminação e do conhecimento, por meio das instituições relacionadas e Universidades;
Acordo de Cooperação Técnica - BNDES
ESTUDO DE MOBILIDADE URBANA ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
Acordo de Cooperação Técnica - BNDES
“Grupo Técnico de Acompanhamento”
BNDES SCPar Secretaria de Estado do Planejamento Secretaria de Estado da Infraestrutura Secretaria de Desenvolvimento Regional de Florianópolis PM Florianópolis - IPUF e Secretaria de Mobilidade Urbana PM São José – Secretaria de Transporte e Trânsito e SUSP PM Palhoça PM Biguaçu
ESTUDO DE MOBILIDADE URBANA ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
Pesquisa de Origem-Destino
- Mobilidade de Pessoas – Pesquisa de origem destino Domiciliar: - Aproximadamente 300 zonas de tráfego; - Amostragem mínima de 5 mil domicílios;
- Mobilidade de Pessoas – Pesquisa de Linha de Contorno e Linha de Controle;
- Aproximadamente 45 postos de contagem volumétrica;
-Mobilidade de Carga – Pesquisa origem e destino de carga urbana;
- Amostragem mínima de 1.500 entrevistas;
- Pesquisa de Preferência Declarada:
- Avaliação da aceitação do uso da bicicleta, de diferentes modais e políticas públicas;
Acordo de Cooperação Técnica - BNDES
Fase I: Coleta de dados
secundários e modelagem da
pesquisa
Fase II: Pesquisa e levantamentos em
campo
Fase III: Aplicação da avaliação e modelagem
da pesquisa
• Pesquisa volumétrica e de ORIGEM-DESTINO domiciliar, modo e motivo da viagem com amostragem adequada POR REGIÃO DE TRÁFEGO
• Distâncias e tempo de viagem
• Informações familiares, condições de moradia e renda, etc.
• Disponibilidade do transporte e custo
• Levantamento de demanda e oferta atual e futura com caracterização de fluxos intra ou intermunicipais.
• Avaliação da repartição modal e indicação de tendências
• Diagnóstico da situação e simulação de cenários: implantação de novos modais e infraestrutura de transportes, criação de novas ligações, alterações no uso do solo transferência de equipamentos públicos, etc.
• Avaliação de ações de gerenciamento da demanda, espaços de estacionamento, estímulo ao uso do transporte público, melhoria da utilização dos ativos existentes com uso de tecnologias de transporte inteligente, e outras.
• Coleta e preparação de mapas georreferenciados;
• Levantamento das condições e infraestrutura atuais, principais rotas e corredores
• Identificação dos principais Polos Geradores de Tráfego, Equipamentos urbanos e de serviço público
• Projetos e Planos existentes e em andamento;
• Dados socioeconômicos, moradia, trabalho, educação, saúde, turismo
• Modelagem, preparação e planejamento da pesquisa Origem-Destino
Fases do trabalho
Fase IV: Avaliação das alternativas de solução
• Avaliação de custo das soluções propostas, a melhoria na mobilidade, impacto sócio-ambiental e potenciais fontes de recursos;
• Apresentação de Plano de Ação com priorização por indicativos de eficiência (custo/benefício);
ESTUDO DE MOBILIDADE URBANA ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
Acordo de Cooperação Técnica - BNDES
Cronograma
Etapa Prazo (meses)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Fase 1
Fase 2
Fase 3
Fase 4
A fase de pesquisa de campo deverá ser feita em duas fases, de modo a captar o comportamento da demanda nos meses letivos e nos meses de verão
ESTUDO DE MOBILIDADE URBANA ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
Acordo de Cooperação Técnica - BNDES
Participação da Sociedade O OBJETIVO DESTE ESTUDO NÃO É SER UMA PESQUISA PURA, MAS UM INSTRUMENTO QUE SEJA REALMENTE ADOTADO COMO FERRAMENTA EFETIVA DE PLANEJAMENTO.
ISSO SOMENTE SERÁ POSSÍVEL COM A PARTICIPAÇÃO DE TODOS!
Como estaremos daqui a 25 anos?
A resposta dependerá das nossas escolhas.
Quais os caminhos para tomarmos as decisões (escolhas) corretas?
ESTUDO DE MOBILIDADE URBANA ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
Mobilidade Urbana – propostas e desafios
1 – Priorizar os modos sustentáveis (transporte público, pedestres e ciclistas) em detrimento do automóvel;
2 – Melhorar a capacidade, confiabilidade e atratividade do transporte público (redução e regularidade dos tempos de viagem, melhorar acessibilidade ao sistema, etc.);
3 – Integração física e tarifária metropolitana;
4 – Implantar o transporte aquaviário nas baías, como sistema complementar ao terrestre;
5 – Desenvolver uma organização espacial da cidade e um desenho urbano que estimule o uso dos modos sustentáveis;
ESTUDO DE MOBILIDADE URBANA ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
Estruturação Urbana – propostas e desafios
1 – Planejamento urbano integrado entre os municípios da Região Metropolitana;
2 – Controle sobre a expansão da área urbana;
3 – Desenvolvimento com respeito ao patrimônio natural, histórico e cultural;
4 – Densificação e ocupação dos vazios das áreas urbanas atuais;
4 – Implantar o transporte aquaviário nas baías, como sistema complementar ao terrestre;
5 – Política habitacional – habitações acessíveis;
6 – Transit-Oriented-Development;
O que é Transit Oriented Development? (Desenvolvimento Orientado para o Transporte Público)
Desenvolvimento e densificação seletiva das áreas atendidas pelo Transporte Público, em uma distância entre 400 e 800 metros da estação, com uso misto e ambiente propício a pedestres e ciclistas.
Cleveland, Ohio, USA – fonte: TODdatabase.com
Cidade poli ou uninucleada?
Quando o sistema de transporte é sobre trilhos, as distâncias de paradas são maiores, e na aplicação do TOD, os núcleos ficam mais distantes. Quando o sistema é com ônibus, as distâncias de paradas são menores, fazendo com que se crie um corredor de densificação contínuo.
Denver, Colorado – fonte: TODdatabase.com
OBRIGADO!
Guilherme Medeiros Engenheiro – Coordenador Técnico
SC Participações e Parcerias S.A.
(48) 3665-3200