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QUINTA­FEIRA, 31 DE JULHO DE 2008

Como funciona o Método Científico

por William Harris ­ traduzido por HowStuffWorks Brasil Introdução É comum ouvirmos falar sobre método científico. Alunos deginásio e de segundo grau aprendem a respeito nas aulas deciência e o empregam em competições de pesquisa.Anunciantes o utilizam para sustentar alegações sobreprodutos como aspiradores de pó e vitaminas (em inglês).Hollywood também o retrata mostrando cientistas usandojalecos e equipados com pranchetas, posicionados diante demicroscópios e recipientes repletos de líquidos borbulhantes.Então, por que o método científico continua a ser ummistério para tanta gente? Um dos motivos talvez seja onome. A palavra "método" sugere uma espécie de fórmulasecreta, disponível apenas para cientistas altamentetreinados, mas isso não procede. O método científico é algoque todos nós podemos usar a qualquer momento. De fato,adotar algumas das atividades básicas do método científico ­ser curioso, fazer perguntas, procurar respostas ­ é algonatural em todo ser humano. Neste artigo, desmistificaremos o método científico,reduzindo­o a suas partes componentes. Exploraremos a maneira pela qual ele pode resolverproblemas cotidianos, mas também explicaremos porque eleé tão fundamental para as ciências físicas e naturais.Também examinaremos alguns exemplos de como o métodofoi aplicado para fazer descobertas históricas e fornecersustentação a teorias inovadoras. Mas começaremos por umadefinição básica. Se pedirmos a um grupo de pessoas para definir "ciência",receberemos muitas respostas diferentes. Infelizmente, amaioria dos dicionários não esclarece muito o assunto. Eisuma definição comum:

Ciência é a atividade intelectual e prática queabarca a estrutura e o comportamento do mundo físico e do natural,por meio da observação e da experimentação [fonte: Oxford AmericanDictionary].

Parece difícil, certo? Não se dividirmos essa definiçãopomposa em partes. Ao fazê­lo, teremos realizado duascoisas: primeiro, sustentaremos o argumento de que a

PARA REFLETIR

"A mente avança até o ponto onde pode chegar; mas

depois passa para uma dimensão superior, sem saber

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realizaram esse salto."

Albert Einstein (1879­1955)

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ciência não é misteriosa, ou inatingível; segundo,demonstraremos que o método científico e a ciência sãoidênticos.

Definição de Método Científico

Vamos decompor a definição de ciência. A ciência é prática.Ainda que a ciência ocasionalmente envolva aprendizadocom base em manuais e aulas, sua principal atividade é adescoberta. A descoberta é um processo ativo, presente, nãoalgo para ser realizado apenas por estudiosos isolados domundo. Ela é tanto uma busca por informação quanto umesforço por explicar como essa informação se combina demaneira significativa. Quase sempre a ciência procurarespostas para questões muito práticas: como a atividadehumana afeta o aquecimento global? Por que as populaçõesde abelhas estão subitamente se reduzindo na América doNorte? O que permite aos pássaros migrar por distâncias tãolongas? Como se formam os buracos negros? A ciência se baseia na observação. Os cientistas empregamtodos os seus sentidos para recolher informações sobre omundo que os cerca. Ocasionalmente eles as recolhem demaneira direta, sem a intervenção de ferramentas ouaparatos. Em outras ocasiões empregam equipamentos comotelescópios ou microscópios, a fim de recolher informaçõesde maneira indireta. De qualquer maneira, os cientistasregistrarão aquilo que vêem, ouvem e sentem. Essasobservações registradas são conhecidas como dados. Os dados podem revelar a estrutura de algo. Isso se aplicaaos dados quantitativos, que descrevem um objeto emtermos numéricos. Os seguintes exemplo são dadosquantitativos: a temperatura do corpo de um beija­flor é de 40,5°C a velocidade da luz é de 299.792.458 metros por segundo(1.079.752.887 km/h) o diâmetro de Júpiter é de 142.984 quilômetroso comprimento de uma baleia azul é de 30,5 metrosPercebemos que os dados quantitativos consistem em umnúmero seguido de uma unidade de medida. A unidade demedida é uma maneira padronizada de medir umadeterminada dimensão ou quantidade (por exemplo, o metroé uma unidade de comprimento). Na ciência, o SistemaInternacional (SI) de unidades, a forma mais moderna dosistema métrico, é o padrão mundial. Os dados também podem revelar comportamentos. Nessecaso, eles representam dados qualitativos, ou descriçõesescritas de um objeto ou organismo. John James Audubon,naturalista, ornitologista e pintor do século 19, é famosopelas observações qualitativas que fez sobre ocomportamento de pássaros.

Em geral, cientistas recolhem dados tanto

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qualitativos quanto quantitativos, que contribuem igualmentepara o conhecimento aglomerado quanto a um determinado tópico. Em outraspalavras, os dados quantitativos não são mais importantes ou mais valiososporque se baseiam em medições precisas [fonte: Audubon].

A ciência como atividade intelectual sistemática A ciência é uma atividade intelectual. Fazer observações erecolher dados não são os únicos objetivos. Os dadosprecisam ser analisados e utilizados para quecompreendamos o mundo que nos cerca. Isso requerraciocínio indutivo, ou a capacidade de derivargeneralizações com base em observações específicas.Existem muitos exemplos clássicos de raciocínio indutivo naHistória da ciência, mas observemos um deles paracompreender como funciona esse exercício intelectual. Em 1919, quando Edwin Hubble (cujo nome se tornoufamoso em função do Telescópio Espacial Hubble) chegouao Monte Wilson, na Califórnia, para usar o TelescópioHooker, os astrônomos em geral acreditavam que oUniverso consistisse em uma única galáxia ­ a Via Láctea.Mas quando Hubble começou a fazer observações com otelescópio Hooker, ele descobriu que objetos celestesconhecidos como nebulosas (e inicialmente consideradoscomo parte da Via Láctea), na verdade, estavam localizadosbem além de suas fronteiras. Ao mesmo tempo, ele observouque essas nebulosas estavam se afastando rapidamente daVia Láctea. Hubble usou essas observações para ofereceruma generalização revolucionária, em 1925: o universo nãoconsistia em uma galáxia, mas de milhões delas. Não sóisso, argumentou Hubble, mas todas as galáxias estavam sedistanciando umas das outras devido a uma expansãouniforme do universo. A ciência faz previsões e as testa usando experiências.Generalizações são ferramentas poderosas porque permitemque cientistas façam previsões. Por exemplo, quando Hubbleafirmou que o universo se estendia bem além da Via Láctea,tornou­se necessário que astrônomos observassem essasoutras galáxias. E, com as melhorias nos telescópios, elesdescobriram novas galáxias ­ milhares e milhares delas, detodas as formas e tamanhos. Os astrônomos hoje acreditamque existam cerca de 125 bilhões de galáxias no universo.Ao longo dos anos, os cientistas também puderam conduzirdiversas experiências que apóiam o conceito de Hubble, deum universo em expansão. Uma experiência clássica se baseia no efeito Doppler. Amaioria das pessoas conhece o efeito Doppler como umfenômeno sonoro. Por exemplo, quando uma ambulânciapassa por nós na rua, o som se torna mais agudo com suaaproximação e mais grave quando ela se afasta. Isso

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acontece porque a ambulância ou está se aproximando maisdas ondas sonoras que cria (o que reduz a distância entre ospicos das ondas e torna o som mais agudo), ou está seafastando delas (o que aumenta a distância entre os picos dasondas e torna o som mais grave). Os astrônomos trabalharam com a hipótese de que ondas deluz criadas por objetos celestes se comportariam da mesmamaneira. Eles partiram dos seguintes palpites:

­caso uma galáxia distante esteja correndo em direção ànossa, estará mais próxima das ondas de luz que produz (oque diminui a distância entre os picos das ondas e altera acor para banda azul do espectro);

­caso uma galáxia distante esteja se afastando da nossa, elase afastará das ondas de luz que está criando (o que aumentaa distância entre os picos das ondas e altera a cor para abanda vermelha do espectro).

Para testar a hipótese, os astrônomos empregaram uminstrumento conhecido como espectógrafo, para observar oespectro ­ as faixas de cores no céu que os diversos objetoscelestes produzem. Eles registraram os comprimentos deonda de linhas espectrais e as intensidades das bandas,recolhendo dados que acabaram provarando que a hipóteseestava correta. A ciência é sistemática, rigorosa e metódica, exigindo que ostestes sejam repetidos de modo que os resultados possam serverificados. O desvio para o vermelho, previsto pelahipótese, foi provado em repetidas experiências. De fato, elefoi tão bem documentado que se tornou parte integrante dateoria do Big Bang, que descreve a expansão do universo apartir de um estado extremamente denso e quente.

História do Método Científico A Idade Média, entre os anos 500 e 1100, foi caracterizadapor uma decadência geral da civilização. O conhecimentoproveniente dos antigos romanos sobreviveu em apenasalguns mosteiros, catedrais e escolas reais, e o conhecimentooriundo da Grécia antiga praticamente desapareceu. Depouco antes do início da Idade Média até um século depoisde seu fim, não existiu praticamente nenhum avançocientífico importante. A Igreja Católica se tornou muitopoderosa na Europa e o dogma religioso determinava muitodo que as pessoas pensavam e acreditavam. Aqueles cujascrenças ou práticas se desviavam da norma da Igreja eram"reabilitados" e acabavam voltando ao seio do rebanho. Osque mostravam resistência eram perseguidos ouexcomungados. No século 12, surgiu o Renascimento. Osestudiosos europeus começaram a ter contato com oconhecimento e as culturas cultivadas no mundo islâmico eem outras regiões além de suas fronteiras, e voltaram a sefamiliarizar com os trabalhos de antigos pensadores como

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A ABORDAGEM DE

HENRI WALLON A

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humano é

organicam...

Teorias de

Desenvolvimento ­

VYGOTSKY

VYGOTSKY E A

EDUCAÇÃO Lev S.

Vygotsky (1896­1934)

, professor e

pesquisador foi

contemporâneo de

Piaget, e nasceu em

Orsha, pequena

cidade ...

Teorias

de

Desenvolvimento ­

WINNICOTT

A TEORIA Para

Aristóteles, Ptolomeu e Euclides. Isso ofereceu umaplataforma e vocabulário comum sobre os quais construiruma comunidade científica mais ampla que poderia trocaridéias e inspirar formas criativas de solucionar problemas. Veja a seguir alguns dos importantes pensadores quesurgiram na época do Renascimento.­Albertus Magnus(1193 ­ 1250) e Tomás de Aquino (1225 ­ 1274) ­ doisestudiosos do escolasticismo, um sistema filosófico queenfatiza o uso da razão na exploração de questões defilosofia e teologia. Magnus fazia uma distinção entreverdade revelada (a revelação de algo desconhecido pormeio do poder divino) e ciência experimental, e realizoumuitas observações científicas nos campos da astronomia,química, geografia e fisiologia. ­Roger Bacon (1210 ­ 1293)­ frade franciscano, cientista e estudioso inglês, apelou parao fim da aceitação cega de alguns textos muito difundidos.Ele tomou por alvo, em especial, as idéias de Aristóteles, asquais, ainda que valiosas, eram muitas vezes tomadas comose fossem fatos, mesmo não havendo provas que assustentassem. ­Francis Bacon (1561­1626) ­ advogado (eminglês) de sucesso e influente filósofo que reformou opensamento científico. Em seu "Instauratio Magna", Baconpropôs uma nova abordagem da investigação científica. Eleo publicou em 1621 sob o título "Novum OrganumScientiarum". A nova abordagem advogava o raciocínioindutivo como fundação do pensamento científico. Baconargumentou também que apenas um sistema claro deinvestigação científica poderia garantir o domínio do homemsobre o mundo.Francis Bacon foi o primeiro a formalizar o conceito demétodo científico. Foram os trabalhos de Nicolau Copérnico(1473­1543) e Galileu Galilei (1564­1642) queinfluenciaram fortemente o pensamento de Bacon.Copérnico propôs, com base em suas observações, que osplanetas do Sistema Solar giravam em torno do sol, e não daTerra. Galileu conseguiu confirmar uma estrutura centradano sol, quando usou um telescópio projetado por ele mesmopara obter dados sobre, entre outras coisas, as luas de Júpitere as fases de Vênus. A maior contribuição de Galileu,porém, pode ter sido seu estudo sistemático do movimento,baseado em descrições matemáticas simples. Na época da morte de Galileu, o terreno estava preparadopara uma verdadeira revolução no pensamento científico.Isaac Newton (1642­1727) contribuiu bastante paraimpulsionar essa revolução. Seu trabalho no campo damatemática resultou no cálculo integral e diferencial. Seutrabalho na astronomia ajudou a definir as leis domovimento e da gravitação universal.Os estudos de ópticade Isaac Newton conduziram ao primeiro telescópioreflexivo. Um tema comum a todo o trabalho de Newton erauma capacidade quase sobrenatural de desenvolver algunsconceitos e equações relativamente simples, mas comenorme poder de previsão. Seus sistemas unificados de leis

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Winnicott (1979/1983

), cada ser humano

traz um potencial

inato para

amadurecer, para se

integrar; porém, o fato

de essa tendê...

As

habilidades

necessárias para um

psicólogo

COMUNICAÇÃO

Falar e ouvir são as

principais

ferramentas de

trabalho do psicólogo.

É por meio da

comunicação que o

profissional avalia as

dif...

Como funciona o

Método Científico

por William Harris ­

traduzido por

HowStuffWorks Brasil

Introdução É comum

ouvirmos falar sobre

método científico.

Alunos de ginásio e de

s...

Teorias

de

Desenvolvimento

Bom, semana passada

tivemos uma

maratona de

apresentação de

trabalhos na

Faculdade com o tema

central "Teoria da

Desenvolvimento" ...

Teorias de

Desenvolvimento ­

PIAGET

TEORIA BÁSICA DE

JEAN PIAGET Desde

muito cedo Jean

Piaget demonstrou

sua capacidade de

observação. Aos onze

anos percebeu um

melro albino ...

Como funciona o amor

por Lee Obringer* ­

traduzido por

HowStuffWorks Brasil

INTRODUÇÃO Se

você já se apaixonou

alguma vez,

resistiram a séculos de teste e reflexão e continuampermitindo que cientistas estudem outros mistérios da físicae da astronomia. Seria justo dizer que o período coberto pela carreira deNewton marca o começo da ciência moderna. No início doséculo 19, a ciência estava estabelecida como campoindependente e respeitado de estudos, e o método científico ­baseado em testes e observação ­ estava sendo adotado emtodo o mundo. Um exemplo clássico de como a ciênciaevoluiu como esforço colaborativo ­ que gera ampliaçãogradual do conhecimento ­ pode ser encontrado nodesenvolvimento do que hoje designamos como teoriacelular. Assim, a ciência pode ser considerada como uma forma depensar, mas também como uma forma de se trabalhar ­ umprocesso que requer que os cientistas façam perguntas,formulem hipóteses e as testem por meio de experiências.Esse processo se tornou conhecido como método científico eseus princípios básicos estão em uso por pesquisadores detodas as disciplinas, em todas as partes do mundo. Mas a situação nem sempre foi essa ­ o avanço em direçãoao processo científico de investigação evoluiu lentamentecom o tempo. Na próxima seção, estudaremos mais de pertoa história do método científico, para compreender como elese desenvolveu. Teoria celular A descoberta da célula foipossível devido à invençãodo microscópio, por sua vezpropiciada pelo avanço nastécnicas de polimento delentes. Antoni van Leeuwenhoek (1632­1723), um artesãoholandês, aprendeu a polir lentes e a montá­las em forma demicroscópios simples. Seu contemporâneo Robert Hooke(1635­1703) usou um desses instrumentos para observar ascélulas da cortiça e os esboços foram publicados por ele em"Micrographia", livro de 1665. Inspirado pelo trabalho deHooke, Leeuwenhoek começou a realizar estudosmicroscópicos por conta própria. Em 1678, ele relatou àRoyal Society britânica que havia descoberto "pequenosanimais" ­ bactérias e protozoários ­ em diversas amostras.A sociedade pediu que Hooke confirmasse a observação deLeeuwenhoek, e ele o fez. Isso abriu caminho para a amplaaceitação de que existia um mundo além dos limites da visãohumana e encorajou muitos cientistas a adotar o microscópioem suas investigações. Um desses cientistas era o botânicoalemão Matthias Jakob Schleiden (1804­1881), que estudoudiversas amostras de plantas. Schleiden foi o primeiro areconhecer que todas as plantas e as diferentes porçõesdelas, eram compostas de células. Em um jantar com ozoólogo Theodor Schwann (1810­1882), Schleidenmencionou a idéia. Schwann, que havia chegado aconclusões semelhantes ao estudar tecidos animais,

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provavelmente chegou

a pensar em cla...

Psicopatologia pode

ser definida como

estudo descritivo dos

fenômenos psíquicos

de cunho anormal,

exatamente c...

rapidamente percebeu as implicações do trabalho de ambos.Em 1839, ele publicou "Investigações Microscópicas sobre aConcordância de Estruturas e Crescimento em Plantas eAnimais", que incluía a primeira exposição da teoria celular:todas as coisas vivas são compostas de células. Em seguida, em 1858, Rudolf Virchow (1821­1902) ampliouo alcance do trabalho de Schleiden e Schwann ao propor quetodas as células vivas derivavam de células pré­existentes.Tratava­se de uma idéia radical, na época porque a maioriadas pessoas, incluindo os cientistas, acreditava que matérianão viva era capaz de gerar matéria viva espontaneamente.A inexplicável aparição de vermes em um pedaço de carneera muitas vezes vista como indício de sustentação aoconceito de geração espontânea. Mas um famoso cientistachamado Louis Pasteur (1822­1895) provou que geraçãoespontânea não existia, por meio de uma experiência que setornou clássica estabelecendo firmemente a teoria celular esolidificando os passos básicos do moderno métodocientífico.

As etapas do Método Científico Para oferecer uma nova prova de que não existe um métodoúnico de "fazer" ciência, diferentes fontes descrevem asetapas do método científico de maneiras diversas. Algumasdelas mencionam três etapas, outras apenas duas. Em termosfundamentais, porém, elas incorporam os mesmos conceitose princípios.

Para os nossos propósitos, diremos que existem cinco etapasfundamentais no método. Etapa 1: Observação Quase todas as investigações científicas começam por umaobservação que desperta a curiosidade ou suscita umaquestão. Por exemplo, quando Charles Darwin (1809­1882)visitou as Ilhas Galápagos (localizadas no Oceano Pacífico,a 950 km a oeste do Equador), ele observou diversas

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espécies de tentilhões, cada qual adaptado de maneira únicaa um habitat específico. Os bicos dos tentilhões, emespecial, apresentavam largas variações e pareciamdesempenhar papel importante na maneira pela qual oanimal obtinha alimento. Os pássaros cativaram Darwin. Elequeria compreender as forças que permitiam que tantasvariedades diferentes coexistissem com sucesso em umaárea geográfica pequena. Suas observações o levaram aformular uma pergunta que poderia ser submetida a teste. Etapa 2: Formulação da pergunta O propósito da pergunta é estreitar o foco da investigação eidentificar o problema em termos específicos. A perguntaque Darwin poderia ter feito, depois de ver tantos tentilhõesdiferentes, talvez fosse expressa assim: o que causou adiversificação dos tentilhões das ilhas Galápagos? Eis algumas outras questões científicas: ­o que faz com que as raízes de uma planta cresçam parabaixo e o seu caule cresça para cima? ­que marca de desinfetante bucal mata mais germes? ­que forma de carroceria de automóvel reduz com maiseficiência a resistência do ar? ­o que causa descoloração nos corais? ­o chá verde reduz os efeitos da oxidação? ­que tipo de material de construção absorve mais som? Encontrar perguntas científicas não é difícil e não requertreinamento científico. Se você já se sentiu curioso sobrealgo, se já quis saber o que causou algum acontecimento,então provavelmente já formulou uma pergunta que poderiaservir de base a uma investigação científica. Etapa 3: Formulação da hipótese Perguntas anseiam por respostas e o próximo passo nométodo científico é sugerir uma possível resposta em formade hipótese. Uma hipótese é, muitas vezes definida, comoum palpite informado porque quase sempre se baseia nasinformações que você dispõe sobre um tópico. Por exemplo,se você desejasse estudar o problema relacionado àresistência do ar, poderia já ter a sensação intuitiva de queum carro em forma de pássaro poderia enfrentar menosresistência do ar do que um carro em forma de caixa. Essaintuição pode ser usada para ajudar a formular uma hipótese. Em termos gerais, uma hipótese é expressa na forma de umadeclaração "se... então". Ao fazer uma declaração comoessa, os cientistas estão praticando o raciocínio dedutivo,que é o oposto do raciocínio indutivo. A dedução, na lógica,requer movimento do geral para o específico. Eis umexemplo: se o perfil da carroceria de um carro se relaciona àresistência do ar que ele encontra ­ declaração geral ­ entãoum carro em forma de pássaro será mais aerodinâmico doque um carro em forma de caixa ­ declaração específica. Perceba que existem duas qualidades importantes quanto auma hipótese expressa em formato "se... então". A primeiraé que ela é passível de teste e é possível organizar umaexperiência que teste a validade dessa declaração. A segunda

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é que ela pode ser contestada, ou seja, seria possíveldesenvolver uma experiência que revele que tal idéia nãoprocede. Caso essas duas qualificações não sejam atendidas,a questão não poderá ser tratada por meio do métodocientífico. Etapa 4: Experiência controlada Muitas pessoas pensam em uma experiência como algo queacontece em um laboratório. Mas as experiências nãonecessariamente envolvem as bancadas de um laboratório outubos de ensaio. No entanto, elas precisam ser montadas deforma a testar uma hipótese específica e precisam sercontroladas. Controlar uma experiência significa controlartodas as variáveis, de modo que apenas uma esteja aberta aestudo. A variável independente é a variável controlada emanipulada pelo responsável pela experiência, enquanto avariável dependente não o é. À medida que a variávelindependente é manipulada, a variável dependente émensurada em busca de variações. No exemplo sobre ocarro, a variável independente é a forma da carroceria. Avariável dependente ­ aquilo que medimos para determinar oefeito do perfil do carro ­ pode ser a velocidade, o consumode combustível ou uma medição direta da pressão de arexercida sobre o carro. Controlar uma experiência tambémsignifica montá­la de forma que haja um grupo de controle eum grupo experimental. O grupo de controle permite que oresponsável pela experiência estabeleça um parâmetro decomparação, com números que ele possa confiar e que nãoresultem das mudanças geradas pela experiência. Porexemplo, na experiência de Pasteur, o que teria acontecidocaso ele tivesse usado apenas o frasco de gargalo curvo?Poderíamos saber com certeza que a falta de bactérias nofrasco se devia à sua forma? Não. Ele precisava comparar osresultados do grupo experimental aos do grupo de controle.O grupo de controle de Pasteur era o frasco de gargalo reto. Agora considere o exemplo sobre a resistência do ar. Sedesejarmos conduzir a experiência, precisaríamos de aomenos dois carros ­ um de forma mais esbelta, semelhante àdo corpo de um pássaro, e o outro em forma de caixa. Oprimeiro modelo seria o grupo experimental e o segundo ogrupo de controle. Todas as demais variáveis ­ o peso doscarros, os pneus e até mesmo a pintura ­ teriam de seridênticas. A pista de teste e as condições que a afetam teriamde ser controladas ao máximo. Etapa 5: Analise os dados e conclusão Durante uma experiência, os cientistas reúnem dadosquantitativos e qualitativos. Em meio a essas informações,se eles tiverem sorte, estão indícios que podem ajudar asustentar ou a rejeitar uma hipótese. O volume de análisenecessário para chegar a uma conclusão pode variaramplamente. Como a experiência de Pasteur dependia deobservações qualitativas sobre a aparência do caldo, aanálise era bem simples. Ocasionalmente, é preciso usarferramentas analíticas sofisticadas para analisar os dados. Dequalquer forma, o objetivo final é provar ou negar uma

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hipótese e, ao fazê­lo, responder à pergunta original.Aplicações do Método Científico Lembre­se de que esta é uma metodologia idealizada. Oscientistas não carregam uma lista dessas cinco etapas. Oprogresso é bastante fluido e aberto à interpretação. Umcientista pode passar boa parte de sua carreira na etapa deobservação. Outro pode trabalhar sem que nunca dediquemuito tempo a conceber e a conduzir experiências. Darwinpassou quase 20 anos analisando os dados que recolheuantes de agir em relação a eles. Na verdade, boa parte dotrabalho de Darwin foi puramente intelectual, como se eleestivesse tentando montar um grande quebra­cabeças. E, noentanto, ninguém argumentaria que sua teoria da seleçãonatural é menos valiosa ou menos científica, porque ele nãoseguiu rigorosamente o processo das cinco etapas. Tambémseria apropriado mencionar uma vez mais que esse métodonão está reservado a cientistas altamente treinados. Qualquerpessoa que tente solucionar um problema pode empregá­lo.Para ilustrar o ponto, considere o seguinte exemplo: vocêestá indo a uma loja quando seu carro apresentasuperaquecimento. No caso, o problema revelado pelaobservação (uma luz de alerta de temperatura) que lança àinvestigação se torna claro imediatamente. Mas o que estariacausando o superaquecimento? Uma hipótese poderia ser umdefeito no termostato. Outra envolveria o radiador. Umaterceira seria que a correia do ventilador poderia ter separtido. A solução mais simples, muitas vezes, representa o melhorponto de partida. O mais fácil a fazer, nesse caso, é verificara condição da correia do ventilador. Caso você descubra queela está mesmo partida, há motivos para acreditar que sejaessa a causa do superaquecimento. No entanto, ainda énecessário um teste para confirmar. O teste, no caso,envolveria substituir a correia e ligar o motor para ver se ocarro se superaquece. Caso isso não aconteça, você podeaceitar a hipótese relacionada à correia do ventilador. Mas sea correia não estiver partida, ou se sua substituição nãoimpedir o superaquecimento do carro, a hipótese terá de serrevista. Talvez você tenha percebido que o exemplooferecido não contém uma hipótese em forma "se... então".Também pode ter percebido que não inclui grupoexperimental e grupo de controle. Isso se deve ao fato deque problemas cotidianos não requerem esse tipo deformalidade. Mas requerem uma abordagem lógica e umaprogressão de pensamento que resulte em uma hipótesepassível de teste. Assim, se qualquer um pode usar o método científico, porque ele desenvolveu conexão tão forte com ramos como abiologia, física e química? Porque os pesquisadores aplicamo método científico com um rigor que os não cientistas nãoutilizam.Importância do Método Científico O método científico tenta minimizar a influência daparcialidade que o responsável pela experiência possa

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apresentar. Até mesmo o mais bem intencionado doscientistas pode ser parcial. Isso resulta de crenças pessoais,bem como de crenças culturais, o que significa que qualquerser humano filtra as informações com base em suas própriasexperiências. Infelizmente, esse processo de filtragem podefazer com que um cientista prefira um resultado a outro.Para alguém que esteja tentando resolver um problemadoméstico, ceder a essa parcialidade não é uma questãoséria. Mas na comunidade científica, onde resultados têm deser revisados e reproduzidos, a parcialidade precisa serevitada a todo custo. Essa é a função do método científico, que oferece umaabordagem objetiva e padronizada para a condução deexperiências e melhora os resultados obtidos. Ao empregaruma abordagem padronizada nas investigações, os cientistaspodem se sentir confiantes de estarem aderindo aos fatos elimitando a influência de idéias pessoais e preconcebidas.Mas, mesmo com uma metodologia rigorosa em ação,alguns cientistas ainda cometem erros. Por exemplo, podemconsiderar que uma hipótese representa a explicação de umfenômeno sem realizar testes que confirmem a suposição.Ou podem deixar de registrar com precisão certos erros,como erros de mensuração. Ou podem ignorar dados quenão apóiem suas hipóteses. Gregor Mendel (1822­1884),padre austríaco que estudou traços hereditários em pés deervilha e um dos pioneiros no estudo da genética, pode tersido vítima de um erro conhecido como parcialidade deconfirmação. A parcialidade de confirmação é umatendência a acatar dados que sustentem uma tese e rejeitaraqueles que a contestam. Alguns observadores argumentamque Mendel obteve determinado resultado utilizando umaamostra de dimensões modestas e depois continuou a reunire a mensurar dados a fim de garantir que seu resultadooriginal fosse confirmado. Ainda que experiênciassubseqüentes tenham comprovado a hipótese de Mendel,muita gente ainda questiona seus métodos experimentais. Na maior parte do tempo, porém, o método científicofunciona, e funciona bem. Quando uma hipótese ou grupo dehipóteses correlatas recebe confirmação por meio de testesexperimentais repetidos, o resultado pode se tornar umateoria. Teorias têm escopo muito mais amplo do quehipóteses e oferecem imenso poder de previsão. A teoria darelatividade, por exemplo, previu a existência de buracosnegros muito antes que existissem provas capazes desustentar a idéia. Deve­se ressaltar, no entanto, que um dosobjetivos da ciência não é só confirmar teorias, mas refutá­las. Quando isso acontece, uma teoria precisa ser modificadaou descartada de todo. Limitações do Método Científico O método científico é comprovadamente uma ferramentapoderosa, mas tem suas limitações. Essas limitações sebaseiam no fato de que uma hipótese precisa ser passível deteste e de refutação, e que experiências e observaçõesprecisam ser passíveis de repetição. Isso coloca certos

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tópicos além do alcance do método científico. Por exemplo,a ciência não pode provar ou refutar a existência de Deus oude qualquer outra entidade sobrenatural. Ocasionalmente, osprincípios científicos são usados para tentar emprestarcredibilidade a certas idéias não científicas, como a teoria dodesign inteligente. O design inteligente representa umaafirmação de que certos aspectos da criação do universo e davida só poderiam ser explicados sob o contexto de um poderdivino inteligente. Os proponentes do design inteligentetentam mascarar esse conceito como teoria científica a fimde torná­lo mais aceitável aos responsáveis pela preparaçãode currículos escolares. Mas o design inteligente não écientífico porque não se pode testar a existência de um serdivino por meio de uma experiência. É uma onda, é umapartícula, é uma onda... Na maior parte do tempo, não pode haver duas teoriasconcorrentes para descrever um mesmo fenômeno. Mas nocaso da luz, uma teoria não foi suficiente. Muitasexperiências sustentam a idéia de que a luz se comportacomo uma onda longitudinal. Tomadas em conjunto, essasexperiências geraram a teoria da luz. Outras experiências,no entanto, sustentam a idéia de que a luz se comporta comopartícula. Em lugar de descartar uma teoria e manter aoutra, os físicos optaram por uma dualidade onda/partículapara descrever o comportamento da luz.A ciência tampoucoé capaz de realizar julgamentos de valor. Ela não podeafirmar que o aquecimento global é ruim, por exemplo. Podeestudar as causas e efeitos do aquecimento global e relataros resultados obtidos, mas não pode afirmar que dirigirutilitários esportivos é errado ou que as pessoas que nãotenham substituído suas lâmpadas comuns por lâmpadasfluorescentes são irresponsáveis. Ocasionalmente, certasorganizações empregam dados científicos para promoversuas causas. Isso tende a confundir a distinção entre ciênciae moral e encoraja o desenvolvimento de "pseudociência",que tenta legitimar um produto ou idéia por meio dealegações que não foram submetidas a testes rigorosos. No entanto, se usado devidamente, o método científico éuma das mais valiosas ferramentas que os seres humanos jádesenvolveram. Ele ajuda a resolver os problemas comunsque encontramos em casa e ao mesmo tempo a compreenderquestões profundas sobre o mundo e o universo em quevivemos. Fonte:William Harris. "HowStuffWorks ­ Como funciona oMétodo Científico". Publicado em 14 de janeiro de 2008 (atualizado em

13 de março de 2008) http://ciencia.hsw.uol.com.br/metodos­

cientificos10.htm (30 de julho de 2008)

Postado por Nuccia Gaigher

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