como os mba estão aproveitar as redes sociais
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Article in Diário Económico about the use of social networks to connect MBA students and alumni. Featuring commentary from Belén de Vicente on the importance of in-person interactions for alumni and students.TRANSCRIPT
A1 Tiragem: 20102
País: Portugal
Period.: Ocasional
Âmbito: Economia, Negócios e.
Pág: IV
Cores: Cor
Área: 26,48 x 35,71 cm²
Corte: 1 de 4ID: 34739926 29-03-2011 | MBA
Como os MBAestão a aproveitaras redes sociaisA presença das escolas de negócios no universo online já não é uma simples aposta,mas antes uma obrigação. Quem não adere, fica fora de jogo.
PEDRO QUEDAS
Internet e as redessociais já não po-dem ser vistascomo tecnologiasnovas e misterio-sas. A hora deolhar com des-
confiança para estas ferramentas jápassou. Desde as empresas às insti-tuições de ensino superior, incluin-do os seus programas de MBA, apresença no universo online é, maisdo que uma aposta, uma obrigação.As inovações tecnológicas “são par-te integrante do estilo de vida dosnossos MBAs. O que era uma novi-dade há alguns anos atrás, foi de talforma absorvido que já não se con-cebe a organização do dia-a-diasem o recurso a estas infra-estrutu-ras de comunicação”, explica RafaelFranco, director executivo do Exe-cutive MBA AESE/IESE, que dispo-nibiliza aos seus MBA a plataforma“MYAESE”, com espaço virtual paraa discussão e partilha de documen-tos, entre participantes, professo-res, convidados e conferencistas.Para o professor, a “desmaterializa-ção dos ficheiros” permite criaruma rede de contactos mais dinâ-mica, “resultando em oportunida-des de negócio e de parcerias umavez terminado o MBA”.De facto, esta maior facilidade decomunicação é unanimementeapontada como uma das principaisvantagens destes novos meios. “Aoutilizar videoconferência, partilhade documentos e online chats, osalunos podem trabalhar em grupo,comunicar, trocar informação,contactar professores, mesmo es-tando afastados geograficamente, àsemelhança do que acontece nasempresas com projectos globais”,salienta a directora executiva do TheLisbon MBA, Belén de Vicente.Também António Augusto Costa, da
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MBA GUIDEBOOK A UNIVERSIDADE DO ALGARVE VAI ACOLHER, no próximodia 8 de Abril, o simpósio “Interactive-non interactive:videogame meets video art”. O que há em comum entre osvideojogos e a videoarte? Esta questão é o ponto de partidado encontro, que será transmitido via streaming, em directona Ualg TV (no site da Ualg) e reunirá vários convidadosinternacionais.
Universidade Lusófona, encontra“óbvias vantagens nestas novasabordagens”, especialmente no querespeita ao maior tempo que sobrapara os alunos poderem “reflectir eexercitar a sua criatividade” ou paraos professores esclarecerem as suasdúvidas. No entanto, o director doMBA Gestão de Empresas da univer-sidade privada salienta que se vaisentindo alguma “resistência daparte de alguns professores e até dealguns alunos. Tentamos, paulati-namente, e com a prestação deapoio e formação a uns e outros, su-perar esta situação”.Ainda assim, a presença nas redessociais já é uma constante por todasas escolas do país. Escolas como oISEG, que conta com quase quatromil fãs na sua página de Facebook.No entanto, é importante perceberque esta presença virtual, à qual sejuntam ferramentas como simula-dores de marketing ou videoconfe-rência, não pode substituir total-mente a experiência presencial deum MBA. “Os conteúdos são leccio-nados de uma forma mais atractiva,que não é mais do que uma vertentede prospectiva enriquecedora, masonde a componente presencial con-tinua a ser muito valorizada”,aponta Jorge Landeiro de Vaz, di-rector do programa de MBA doISEG. “A utilização de abordagenstecnológicas tem sido utilizada paravalorizar e facilitar o contacto e atransferência de conhecimento,mas não tem sido feita sem a com-ponente presencial”.
A importância da interacçãofísica entre os alunosA importância da interacção físicaentre os alunos e professores difi-culta, na opinião de Belén de Vicen-te, a viabilidade de se criar, à ima-gem do que tem sido feito com algu-
mas licenciaturas, um MBA com-pletamente online. Para a responsá-vel do The Lisbon MBA, “um MBAonline pode ser conveniente por nãohaver barreiras geográficas. No en-tanto, muito do valor do MBA derivada constante aprendizagem entre oscolegas e por ser uma experiência deuma enorme intensidade, aspectosque se perdem caso o programa sejafeito à distância”.De tal modo tem crescido a impor-tância destes meios, que a sua ges-tão já começa também a fazer partedos programas curriculares de algu-mas escolas. É esse o caso da Escuelade Negócios Novacaixagalicia que,para além de outras cadeiras dedi-cadas ao mundo virtual, lança já emAbril um curso de especialização‘Community Managers’. “É rele-vante olhar para a gestão das redessociais”, defende António Costa,director de programas da escola.“Há empresas que querem estar deforma pró-activa e as que queremter uma posição reactiva. É precisoter cuidado, pois a forma de estar ecomunicar é completamente dife-rente das tradicionais. É preciso sa-ber reagir”.Olhando para o panorama actual,como podemos prever o que será ofuturo neste sector? Na verdade,não podemos. “Como alguns pen-sadores já afirmaram no passado,prever essa variável é uma espéciede insulto aos tempos que estãopara vir”, acredita Reginaldo Ro-drigues de Almeida, director de ac-ção escolar da Universidade Autó-noma. “Para a EGN [Escola de Ges-tão & Negócios] o que mais importaé saber olhar em redor, sentir o ple-no direito de participar na denomi-nada “sociedade da informação” eestar pronto a responder aos desa-fios que sucessivamente vão sendocolocados”. ■
A presença nasredes sociais jáé uma constantepor todasas escolas dopaís. No entanto,é importanteperceber queesta presençavirtual, à qualse juntamferramentascomovideoconferência,não podesubstituirtotalmentea experiênciapresencialde um MBA.
Tiragem: 20102
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Âmbito: Economia, Negócios e.
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A AESE ASSINOU UM PROTOCOLO de cooperação com oBarclays Bank. O objectivo deste protocolo, assinado napassada quinta-feira, é desenvolver uma plataforma decolaboração estreita, que consiste na participação dosdirigentes do Barclays em programas de desenvolvimento daAESE e no patrocínio do torneio de golfe Alumni AESE-Barclays Premier.
O ISEG E A EMBAIXADA DOS EUA inauguraram, napassada semana, um núcleo de informação e pesquisaalojado na sua biblioteca. Originalmente intituladosAmerican Corners, estes centros existem há cerca de umadécada. Com cerca de 405 centros em todo o mundo, osAmerican Corners são geridos em parceria cominstituições locais, que fornecem logística e pessoal.
Todo o mundo à distância de um click.De todas as vantagens que os responsá-veis dos programas de MBA portugue-ses apontam na infusão das novas tec-nologias no modo como trabalham, ofacto de estas abrirem as suas portas aalunos de todo o mundo aparece notopo.“A nível de recrutamento as redes so-ciais e novas formas de comunicaçãotêm sido bastante úteis porque pode-mos comunicar e chegar a candidatosde todo o lado do mundo”, aponta Be-lén de Vicente, directora executiva doThe Lisbon MBA, que salienta como jávai sendo utilizada “vídeoconferênciapara entrevistar alunos estrangeiroscomo parte do processo de admissão”.De facto, a capacidade que a Internettem de aceder a cada vez mais pessoastorna-a uma ferramenta imprescindí-vel no recrutamento de novos alunospara as universidades. “As novas redesdesempenham um papel fulcral noacesso a grandes volumes de pessoas,tanto a nível nacional como internacio-nal e, são actualmente, um dos maioresveículos de recrutamento dos cursos”,explica António Augusto Costa, direc-tor do MBA Gestão de Empresas da Lu-sófona.Além do aumento exponencial do pú-blico-alvo dos seus cursos, ferramentastecnológicas como as redes sociais tam-bém permitem uma melhor clarificaçãodo próprio posicionamento e comuni-cação das instituições, defende Regi-naldo Rodrigues de Almeida, directorde acção escolar da Autónoma. “É evi-dente que a adequada utilização das di-ferentes redes de comunicação têm umpapel fulcral nos dias de hoje, seja na“labelização” da nossa marca no mer-cado nacional e internacional, seja napromoção daquilo que é feito, tantasvezes na base da angariação de novasoportunidades profissionais”, defendeo professor.Mais do que apenas chamar mais pes-soas, estas tecnologias permitem acriação de um novo modelo de recruta-mento. Um modelo que abre as portasdas escolas a alunos de todos os países,culturas e experiências. “O recruta-mento, apoiado nas novas redes de co-municação, alcança uma maior hetero-geneidade relativamente à formação,experiência profissional, e cultura em-presarial dos públicos interessados”,conclui Jorge Landeiro de Vaz, directordo programa de MBA do ISEG. ■ P.Q.
À procura deformação nos quatrocantos do mundoNovas tecnologias abrem recrutamentoa cada vez mais alunos internacionais.
Com mais de 600 milhõesde pessoas registadas,a popularidade do Facebook éinquestionável. O seu fundador,Mark Zuckerberg, foi, aliás,considerado a “Pessoa do Ano”pela Time Magazine em 2010,uma decisão que foicertamente influenciadatambém pela estreiade “The Social Network”,filme que explora a históriada criação do site e que foinomeado para Melhor Filmena última edição dos Óscares.
>> O FILME DO ANO
Para além das vantagensque ferramentas como redesociais podem trazer parauma universidade que queirapromover os seusprogramas de MBA, estaspodem ser ainda mais úteispara candidatos quequeiram saber o quantoestas mensagenscorrespondem à verdade. Apossibilidade de poderentrar em contacto, de umaforma directa e imediata,com ex-alunos, permite aospotenciais MBA saberexactamente como cadaprograma funciona e asvantagens que estes podemtrazer para o seu futuroprofissional.
O MBA segundoos ex-alunos
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Os MBA nas redes sociaisPÁGINA 4
DanielAcker/Bloom
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