competição interespecífica os indivíduos de uma determinada espécie sofrem uma redução no que...
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Competição InterespecíficaCompetição InterespecíficaCompetição InterespecíficaCompetição InterespecíficaOs indivíduos de uma determinada espécie sofrem uma redução no que se refere à fecundidade, sobrevivência ou crescimento, em resultado da exploração de um determinado recurso ou interferência levada a efeito por indivíduos de outra espécie.
Competição entre 2 espécies de Cracas
Competição entre 2 espécies de Cracas
Chthamalus stellatus e Balanus balanoides são duas espécies de organismos designados vulgarmente por cracas, encontrados em diversas praias rochosas do Oceano Atlântico .
Os Chthamalus adultos ocorrem numa zona intertidal superior em relação aos indivíduos adultos de Ballanus, mesmo quando os juvernis de Chthamalus se conseguem instalar na zona de Ballanus.
Para tentar compreender este tipo de zonação Cornnell (1961) realizou vários trabalhos de monitorização relativos à sobrevivência de juvenis de Chthamalus instalados na zona de Ballanus.
Estádio larvar de Chthamalus sp.
Distribuição intertidal de duas espécies de Cracas, com representação diagramática os efeitos relativos da dessecação
e competição.
Dessecação Comp. Intraesp.
Dessecação Comp. Interesp. c/ Ballanus
Distribuição Efeitos relativos Distribuição Efeitos relativos destes factores destes factores
Competição entre 2 espécies de diatomáceas
Competição entre 2 espécies de diatomáceas
Synedra sp.Asterionella sp.
Qualquer destas espécies quando é permitida desenvolver-se isoladamente em meio de cultura contendo sílica, mantem os níveis deste elemento estáveis. Quando estas duas espécies são colocadas em conjunto, o consumo acelerado de sílica por parte da população de Synedra leva Asterionella rapidamente à extinção.
Si
Competição entre 2 espécies de tabúaCompetição entre 2 espécies de tabúa
A Competição interespecífica é, por vezes, assimétrica, isto é, as conse-quências não são semelhantes para ambas as espécies envolvidas.
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Profundidade da água (cm)
À semelhança do que se passou no exemplo anterior o diferente padrão de distribuição de Typha latifolia e de T. Angustifolia, na mesma formação aquática levaram ao estudo das causas.
As populações naturais de T. latifolia encontram-se preferencial-mente em águas menos profundas, enquanto T. angustifolia parece preferir águas um pouco mais profundas.
Manipulações experimentais vieram demonstrar que T. latifolia exclui normalmente T. angustifolia de zonas com menor profundidade, enquanto a distribuição da primeira não é afectada pela competição com a segunda espécie.
Competição ao nível das raízes e partes aéreas de duas plantas
Competição ao nível das raízes e partes aéreas de duas plantas
A avaliação do grau de competição entre duas espécies, ao nível das raízes, dos caules e das e caules pode ser obtida através da realização de ensaios deste tipo:
Trifolium sp.
Chondrilla juncea Chondrilla juncea e Comp. ao nível Comp. ao nível Trifoiium – comp. ao nível da parte da parte aérea e
nível radicular aérea da radicular
100%
65%47%
31%
Percentagem de peso seco
Natureza da PredaçãoNatureza da PredaçãoNatureza da PredaçãoNatureza da Predação
-Tipos de Predadores
-Os efeitos da herbivoria nas Plantas
-Respostas Defensivas das Plantas
Tipo de Predadores
Classificação Taxonómica
Classificação Funcional
Carnívoros
Herbívoros
Omnívoros
Predadores – matam a presa após o ataque e consomem-na quase logo a seguir. Matam várias e diferentes presas no decurso da sua vida.
Fitófagos – também atacam várias presas no decurso da sua existência mas, em vez de consumirem a totatlidade ou quase totalidade, deixam sempre parte da presa.
Parasitas – consomem partes da presa (hospedeiro). Tal como os fitófagos os seus ataques são perniciosos mas raramente mortais, contudo encontram-se centrados num ou num número reduzido de indivíduos. Existe assim uma intima associação entre parasitas e hospedeiros não encontrada no caso dos fitófagos.
Parasitoides – corresponde a um grupo de insectos que utiliza formas de vida livre de outros insectos para colocar os ovos, quer seja no interior ou nas suas proximidades. Por vezes, consomem a totalidade do hospedeiro até atingirem o estádio adulto.
Efeitos da Herbivoria em Plantas
Efeitos da Herbivoria em Plantas
.Redução de auto-ensombramento
.Mobilização de substâncias de reserva
.Alteração do padrão de distribuição do fotossintetisado
.Aumento da taxa fotossintética por unidade de folha
Vectores de fitopatologias
Fitófagos e poluição do ar
Respostas Defensivas por parte Respostas Defensivas por parte das Plantasdas Plantas
Respostas Defensivas por parte Respostas Defensivas por parte das Plantasdas Plantas
Defesas induzidas rapidamente – inibidores de proteases
Produção de fitoalexinas
Escaravelho sobre flores de orquídea
FITOALEXINASFITOALEXINAS
A principal contribuição para o estudo da base química dos mecanismos de resistência a doenças em plantas superiores, resultou do enunciado da teoria das Fitoalexinas, proposta por Borger e Muller em 1941.
Esta teoria propõe que certas substâncias químicas são produzidas de novo pelas plantas, quando da infecção, actuando depois como compostos que repelem (alexos) os organismos patogénicos em relação à planta (Phytos).
Coube a Cruickshank e a Perrin isolarem e identificarem a primeira fitoalexina (1960) (pisatina) obtida de Pisum sativum.
A função exacta deste tipo de compostos em situações patogénicas encontra-se ainda sob investigação.
Apesar das barreiras físicas e das barreiras químicas certas fitopatologias conseguem desenvolver-se . Existem assim estirpes virulentas de um dado micror-ganismo que têm a capacidade de quebrar as barreiras defensivas. Quando isto acontece ocorre um conjunto de reacções bioquímicas no corpo da planta, desencadeadas pelo organismo invasor.
Bases Bioquímicas de Bases Bioquímicas de Resistência à DoençaResistência à Doença
Classificação de Factores de Resistência a Doenças em Plantas Superiores
ClasseClasse DescriçãoDescrição
Comp. Pré-InfecçãoComp. Pré-Infecção
ProibitinasProibitinas Metabolitos que reduzem ou impedem o desenvolvimento de microrganismos in vitro.
Comp. Pós- InfecçãoComp. Pós- Infecção
Pos.InibitinasPos.Inibitinas
FitoalexinasFitoalexinas
Metabolitos formados pela hidrólise ou oxidação de substractos não tóxicos pré-existentes.
Metabolitos formados de novo por desrepressão ou activação genétiva de um sistema enzimático pré-existente.
controlo
Solução de Sulfato de Cobre
Solução de espóros do fungo Botrytes cynerea
FITOALEXINASFITOALEXINAS
Bioensaio e representação esquemática de uma
cromatoplaca de extractos de sementes de Vicia peregrina
Crescimento do micélio de Cladosporium herbarum
Comp. fungitóxicos
Até breve Até breve predadorespredadores
Decompositores e DetritívorosDecompositores e DetritívorosDecompositores e DetritívorosDecompositores e Detritívoros
Imobilização – ocorre quando um nutriente é incorporado na forma orgânica.
Mineralização – conversão de elementos da forma orgânica para a forma inorgânica.
Decomposição – desintegração gradual da matéria orgânica morta, levada a efeito por agentes físicos e biológicos (culmina com a quebra de moléculas ricas em energia, processada por decompositores e detrítivoros, em díóxido de carbono, água e nutrientes orgânicos.)
Organismos DecompositoresOrganismos Decompositores
Bactérias
Zonação de bactérias anaeróbicas em sedimentos aquáticos:
- Bactérias desnitrificantes – camada superficial
- Bactérias sulfurosas – profundidade média – meio marinho.
-Bactérias metanogénicas – em profundidade – água doce
Fungos
.Penicillium
. Mucor
.Rhizopus