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1 COMPOSIÇÃO DA MESA DA CÂMARA CONSTITUINTE MUNICIPAL Presidente: Sardi Vogt Vice-Presidente: Marino João Bozzetti 1º Secretário: Ivo Bagatini 2º Secretário: Luis Casemiro Guerra

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COMPOSIÇÃO DA MESA DA CÂMARA

CONSTITUINTE MUNICIPAL

Presidente: Sardi Vogt

Vice-Presidente: Marino João Bozzetti

1º Secretário: Ivo Bagatini

2º Secretário: Luis Casemiro Guerra

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COMPOSIÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL

PARTIDO DEMOCRÁTICO SOCIAL – PDS:

Ivo Bagatini

Marino João Bozzetti

Anor José Nicaretta

Luis Casemiro Guerra

PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO – PMDB:

Sardi Vogt

PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA – PDT

Arlindo Giovanella

Glacir Tomé Battisti

Darci Miguel Moretto

PARTIDO TRABALHISTA – PT

Ari Morari

Participou ainda do processo constituinte, o 1º Suplente do PT, Vereador Alair

Caliari.

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COMISSÃO DE SISTEMATIZAÇÃO

Presidente: Sardi Vogt

Vice-Presidente: Marino João Bozzetti

Relator Geral: Alair Caliari

Membro: Ivo Bagatini

Luis Casemiro Guerra

Anor José Nicaretta

Darci Miguel Moretto

Glacir Tomé Battisti

Arlindo Giovanella

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COMISSÕES TEMÁTICAS

Comissão de Organização do Município e dos Poderes:

- Presidente: Ivo Bagatini

- Vice- Presidente: Luis Casemiro Guerra

- Relator: Sardi Vogt

Comissão do Sistema Tributário, Orçamento, Finanças Políticas e Ordem

Econômica:

- Presidente: Marino João Bozzetti

- Vice- Presidente: Alair Caliari

- Relator: Arlindo Giovanella

Comissão de Educação, Cultura, Ordem Social, Desporto, Ciência e Tecnologia,

Turismo, Saúde e Meio Ambiente:

- Presidente: Anor José Nicaretta

- Vice-Presidente: Darci Miguel Moretto

- Relator: Glacir Tomé Battisti

Assessor da Câmara:

- Secretária Executiva: Valkiria Rabaioli Diel

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PREÂMBULO

Os Vereadores da Câmara Municipal de Progresso, no uso das prerrogativas

conferidas pela Constituição Federal, afirmando a autonomia política e administrativa

de que é investido o Município, como integrante da República Federativa do Brasil,

invocando a proteção de Deus, promulgam a seguinte Lei Orgânica Municipal.

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TÍTULO I

ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO E PODERES

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1° - O Município de Progresso, pessoa Jurídica de Direito Público Interno, é

unidade territorial que integra a organização político-administrativa da República

Federativa do Brasil, dotada de autonomia política, administrativa, financeira e

legislativa nos termos assegurados pela Constituição da República, pela Constituição

do Estado e por esta Lei Orgânica.

Art. 2° - O território do Município poderá ser dividido em distritos criados,

organizados e suprimidos por Lei Municipal, observada a Legislação Estadual, a

consulta plebiscitária e o disposto nesta Lei Orgânica.

Art. 3° - O Município integra a divisão administrativa do Estado.

Art. 4° - A sede do Município dá-lhe o nome e tem a categoria de cidade,

enquanto a sede do Distrito tem a categoria de vila.

Art. 5° - São símbolos do Município: o Brasão, a Bandeira, e o Hino,

representativos de sua cultura e historia estabelecido em Lei.

Art. 6° - Constituem bens do Município todas as coisas moveis e imóveis,

direitos e ações que a qualquer título lhe pertençam.

Parágrafo Único - O Município tem direito à participação no resultado da

exploração do petróleo ou gás natural, de recursos híbridos para fins de geração de

energia elétrica e de pedras preciosas ou semi-preciosas ou outros recursos minerais

de seu território.

CAPÍTULO II

ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL

Art. 7° - O Governo Municipal é constituído pêlos Poderes Legislativo e

Executiva, independentes e harmônicas entre si.

Parágrafo Único - É vedada aos Poderes Municipais a delegação recíproca de

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atribuições, salvo nos casos previstos nesta Lei Orgânica.

Art. 8° - O Município pode celebrar convênios com a União, com Estado e com outros

Municípios, para desenvolvi mento de programas e prestação de serviços, mediante

autorização da Câmara.

Art. 9° - Compete ao Município:

I - legislar sobre assuntos de interesse local;

II - suplementar a legislação Federal e a Estadual no ' que couber;

III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar as suas

rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos

fixados em lei;

IV - instituir a guarda Municipal destinada à proteção de seus bens, serviços e

instalações, conforme dispuser a lei;

V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, entre

outros, os seguintes serviços :

a) transporte coletivo urbano e intermunicipal, que terá caráter essencial;

b) abastecimento de água e esgotos sanitários;

c) mercados, feiras e matadouros locais;

d) cemitérios e serviços funerários;

e) iluminação pública;

f) limpeza pública, coleta domiciliar e destinação final do lixo;

VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas

de educação pré-escolar e ensino fundamental;

VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de

atendimento a saúde da população;

VIII - promover a proteção do patrimônio histórico, cultural e artística e paisagística

local observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual;

IX - promover a cultura e a recreação;

X - fomentar a produção agropecuária e demais atividades econômicas, inclusive a

artesanal;

XI - realizar serviços de assistência social, diretamente ou por meio de instituições

privadas, conforme critérios e condições fixadas em Lei Municipal;

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XII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

XIII - realizar programas de apoio às práticas desportivas;

XIV - realizar programas de alfabetização;

XV - realizar atividades de defesa civil, inclusive a de combate a incêndios e

prevenção de acidentes naturais em coordenação com a União e o Estado;

XVI - promover, no que couber adequado ordenamento territorial, mediante

planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

XVII - elaborar e executar o plano diretor;

XVIII - executar obras de:

a) abertura, pavimentação e conservação de vias;

b) drenagem pluvial;

c) construção e conservação de estradas, parques, jardins e hortos florestais;

d) construções e conservação de estradas vicinais;

e) edificação e conservação de prédios públicos Municipais

XIX - Fixar:

a) tarifas dos serviços públicos, dos serviços de táxis e roçadas de beiras de

estradas, quando não executadas pelo proprietário;

b) horário de funcionamento dos estabelecimentos industriais, comerciais e de

serviços;

XX - sinalizar as vias publica urbanas e rurais;

XXI - regulamentar a utilização de vias de logradouros públicos;

XXII - conceder licença para:

a) localização, instalação e funcionamento de estabelecimentos industriais,

comerciais e de serviços;

b) afixação de cartazes, letreiros, anúncios, faixas, emblemas e utilização de

alto-falantes para fins de publicidade e propaganda;

c) exercício de comércio eventual ou ambulante;

d) realização de jogos, espetáculos e divertimentos Públicos observados as

prescrições legais;

e) prestação dos serviços de táxis.

Art. 10 - Além das competências previstas no artigo anterior, o

Município atuará em cooperação com a União e o Estado para o exercício das

competências enumeradas no artigo 23 da Constituição Federal, desde que as

condições sejam do interesse do Município.

Art. 11 - O Município manterá, em caráter complementar à União e

o Estado, serviço oficial de assistência técnica e extensão rural, garantindo

atendimento prioritário aos pequenos e médios produtores e a suas formas

associativas.

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Art. 12 - 0 Município concorrerá com recursos financeiros

destinados à manutenção do serviço de que trata o Art. 11, de forma complementar

aos da União e do Estado.

Parágrafo Único - Os recursos financeiros de que trata o "caput"

deste artigo serão especificados nos orçamentos do Município.

Art. 13 - No âmbito de sua competência, o Município definirá, em

harmonia com as políticas agrícolas da União e do Estado, a sua política agrícola,

abrangendo as atividades agroindustriais, agropecuárias, pesqueira e florestal, com a

participação efetiva do setor de produção, envolvendo os produtores e trabalhadores

rurais, bem como dos setores de comercialização, de armazenamento e de transporte.

Parágrafo Único - Para o cumprimento do disposto, no "caput"

deste Artigo, fica instituído o Conselho Municipal de Política Agrícola, cujas

atribuições, organização, composição, funcionamento, forma de nomeação de seus

membros' e duração do mandato serão especificados em Lei.

Art. 14 - São tributos da competência Municipal:

- Imposto sobre:

a) propriedade predial e territorial urbana;

b) transmissão "inter-vivos", a qualquer título por ato oneroso, de bens

imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de

garantia, bem como cessão de direitos a aquisição;

c) venda a varejo de combustíveis líquidos e gasosos, exceto o óleo de

cozinha;

d) serviços de qualquer natureza, exceto os da competência estadual definidos

em lei complementar federal.

- Taxas;

- Contribuições de melhoria.

Parágrafo Único - Na cobrança dos impostos mencionados no art.

156, §§ 2° e 3°, da Constituição Federal.

Art. 15 - Cabe ao Município zelar pela conservação e manutenção

das praças públicas e pontos turísticos dentro do Município.

Art. 16 - Cabe ao Município construir banheiros públicos e fazer a

manutenção necessária.

Parágrafo Único - Deverão ser construídos na sede do Município e

também quando necessário, no interior.

Art. 17 - Cabe ao Município subsidiar o transporte escolar, sendo

obrigatório o pagamento de, no mínimo 50% dos custos das passagens escolares,

dentro do Município.

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CAPÍTULO III

DIVISÃO TERRITORIAL DO MUNICÍPIO

Art. 18 - Mantém-se o atual território do Município, cujos limites

só podem ser alterados desde que preservada a continuidade e unidade histórico-

cultural do ambiente urbano, nos termos da Legislação Estadual.

Art. 19 - Os perímetros urbanos da sede do Município, das sedes

Distritais e Vilas devem ser deferidos por Lei específica que deverá descrever os

competentes limites.

CAPÍTULO IV BENS PÚBLICOS

MUNICIPAIS

Art. 20 - A administração dos bens Municipais é de competência do

Prefeito, respeitada a competência da Câmara quanto àqueles utilizados em seus

serviços.

Art. 21 - A aquisição de bens imóveis, por compra ou permuta,

dependerá de prévia autorização da Câmara Municipal.

Art. 22 - Todos os bens Municipais deverão ser Cadastrados,

identificação respectiva, numerando-se os móveis, segundo o que for estabelecido em

regulamenta.

Art. 23 — Ao Município cabe exercer a guarda e vigilância dos

bens públicos.

Art. 24 - A alienação de bens Municipais subordinada à exigência

de interesse publica, devidamente justificado, será sempre precedida de avaliação.

Art. 25 - 0 uso de bens Municipais por terceiros poderá ser feito

mediante concessão, permissão ou autorização, conforme o caso e o interesse público

exigir.

§ 1° - A concessão administrativa dos bens públicos de uso especial

e dominiais dependerá de lei e concorrência, e far-se-á mediante contrato, sob pena

de nulidade do ato. A concorrência poderá ser dispensada mediante lei, quando o uso

se destinar à concessionária de serviço público, às entidades assistenciais, ou quando

houver interesse público relevante, devidamente justificado.

§ 2° - A concessão administrativa de bens públicos de uso comum

somente poderá ser outorgado para finalidades escolares, de assistência social ou

turística, mediante autorização legislativa.

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§ 3° - Permissão, que poderá incidir sobre qualquer bem, será feita a

título precário, por decreto.

§ 4° - As permissões de concessões de uso de bens públicos

Municipais nunca poderão ser superiores a (10) dez anos.

§ 5° - A autorização, que poderá incidir sobre qualquer bem

público, será feita por portaria, para atividades ou usos específicos e transitórios, pelo

prazo máximo de (60) sessenta dias.

Art. 26 - Poderão ser cedidos a particulares, para serviços

transitórios, máquinas, com operadores da Prefeitura, desde que não haja prejuízo

para os trabalhos do Município.

Parágrafo Único - As normas e tarifas para a execução destes

serviços serão fixadas por Decreto do Executivo.

TÍTULO II

DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E

INDIRETA

CAPÍTULO I

SERVIDORES MUNICIPAIS, OBRAS E SERVIÇOS

PÚBLICOS

Art. 27 - A administração Pública Municipal observará os

princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade.

Art. 28 - A investidura em cargos ou empregos públicos depende

de aprovação prévia em concurso público de provas' e títulos, ressalvadas as

nomeações para cargos em comissão declarados em lei e de livre nomeação e

exoneração.

Art. 29 - Lei Complementar estabelecerá os critérios e objetivos de

classificação dos cargos públicos de todos os Poderes, de modo a garantir isonomia

de vencimentos.

§ 1° - Os planos de carreira preverão também:

I - as vantagens de caráter individual;

II - as vantagens relativas à natureza a ao local de trabalho;

III - os limites máximos e mínimos de remuneração e a relação entre limites, sendo

aquele valor estabelecido de acordo com o Art. 37, XI da Constituição Federal.

§ 2° - As carreiras, em qualquer dos poderes, serão organizadas de

modo a favorecer o acesso generalizado aos cargos públicos.

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§ 3º - As promoções de grau, dos cargos organizados em carreira,

obedecerão aos critérios de merecimento e antiguidade, alternadamente, e a lei

estabelecera normas que assegurem critérios objetivos na avaliação do merecimento.

§ 4° - A lei poderá criar cargo de provimento efetivo isolado,

quando o número, no respectivo quadro não comportar a organização em carreira.

§ 5° - Aos cargos isolados aplicar-se-á o disposto no "caput".

Art. 30 - O servidor público eleito Prefeito, Vice-Prefeito ou

Vereador no Município, contará o tempo de serviço para todas as vantagens

concedidas a funcionários.

Art. 31 - Os pagamentos da remuneração mensal e da gratificação

natalina, também denominada de décimo terceiro salário, deverão ser pagos no prazo

estabelecido pela Lei Federal pertinente.

Art. 32 - São servidores do Município todos quantos percebam

remuneração pêlos cofres Municipais.

Art. 33 - 0 quadro de servidores pode ser constituído de classes,

carreiras funcionais ou de cargos isoladas, classificados dentro de um sistema ou

ainda, dessas formas conjugadas, de acordo com a lei.

Parágrafo Único - O sistema de promoções obedecerá,

alternadamente, ao critério de antiguidades e merecimento, este avaliado

objetivamente.

Art. 34 - São estáveis, após dois anos de exercício, os servidores

nomeados por concurso.

Art. 35 - Os servidores estáveis perderão o cargo em virtude de

sentença judicial ou mediante processo administrativo, em que lhes seja assegurada

ampla defesa.

Parágrafo Único - Invalidado, por sentença, por demissão, o

servidor será reintegrado a quem lhe ocupava o lugar, exonerado ou, se detinha outro

cargo, a este reconduzido em direito á indenização.

Art. 36 - Ficará em disponibilidade remunerada, com vencimentos

proporcionais ao tempo de serviço, o servidor estável cujo cargo for declarado extinto

ou desnecessário pelo órgão a que servir, podendo ser aproveitado em cargo'

compatível, a critério da administração.

Art. 37 - 0 tempo de serviço público federal, estadual ou de outros

Municípios é computado integralmente para efeitos de aposentadoria e

disponibilidade.

Art. 38 - Ao servidor em exercício de mandato eletivo aplicam-se

as seguintes disposições:

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I - tratando-se de mandato eletivo federal ou estadual, ficara

afastado de seu cargo, emprego ou função;

II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo,

emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade

de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da

remuneração do cargo eletivo e, não havendo compatibilidade, será aplicada a

norma do inciso anterior;

IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de

mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais,

exceto para promoção por merecimento;

V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento,

os valores serão determinados como se no exercício estivesse.

Art. 39 - Lei Municipal definirá os direitos dos servidores do

Município e acréscimos pecuniários por tempo de serviço, assegurada a licença-

prêmio por decênio.

Art. 40 - É vedada:

I - a remuneração dos cargos, de atribuições iguais ou semelhadas,

superior a dos cargos do poder Executivo, ressalvadas as vantagens de caráter

individual e as relativas á natureza e ao local de trabalho;

II - a vinculação ou equiparação de qualquer natureza para efeito de

remuneração do pessoal do Município;

III - a participação de servidores no produto de arrecadação de

tributos e multas, inclusive da divida ativa;

IV - a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando

houver compatibilidade de horários:

a) a de dois cargos de professor;

b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

c) a de dois cargos privativos de médico.

Parágrafo Único - A proibição de acumular estende-se a cargos,

funções ou empregos em autarquias e outras instituições de que faça parte o

Município.

Art. 41 - O Município instituirá regime jurídico único e planos de

carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias das

funções públicas.

Art. 42 - 0 servidor será aposentado na forma definida na

Constituição Federal.

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Art. 43 - 0 Município responderá pelos danos que seus agentes,

nessa qualidade, causarem a terceiros, sendo obrigatório o uso de ação regressiva

contra o responsável nos casos de dolo ou culpa, na forma da Constituição Federal.

Art. 44 - É vedada, a quantos prestem serviços ao Município,

atividade político-partidária nas horas e locais de trabalho.

Art. 45 - É garantido ao servidor público Municipal o direito à

livre associação sindical.

CAPÍTULO II

OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS

Art. 46 - A execução de obras públicas Municipais deverá ser

sempre precedida de projeto elaborado segundo normas técnicas adequadas.

Parágrafo Único - As obras poderão ser executadas, diretamente

pela Prefeitura, por suas autarquias e entidades para-estatais, e, indiretamente, por

terceiros, mediante licitação.

Art. 47 - A permissão de serviço público, sempre à título precário,

será outorgada por Decreto, após Edital de chamamento de interessadas para a

escolha do melhor pretendente. A concessão poderá ser feita com autorização Legis-

lativa, mediante contrato, precedido de concorrência.

§ 1° - Serão nulas de pleno direito as permissões, as concessões

bem como quaisquer outros ajustes feitos em desacordo com o estabelecido neste

artigo.

§ 2° - Os serviços permitidos ou concedidos ficarão' sempre sujeitos

á regulamentação e fiscalização do Município, incumbida, aos que os executem, sua

permanente atualização e adequação às necessidades dos usuários.

§ 3° - O Município poderá retomar, sem indenização, serviços

permitidos ou concedidos, desde que executados em desconformidade com o ato ou

contrato, bem como aqueles que se revelarem insuficientes para o atendimento dos

usuários.

§ 4° - As concorrências para execução de serviços públicos deverão

ser procedidas de ampla publicidade, inclusive em jornais e rádios locais, mediante

Edital ou comunicado resumido.

Art. 48 - 0 Município participará na elaboração e implantação de

programas de interesse público que visem à preservação dos recursos naturais

renováveis.

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Art. 49 - As tarifas dos serviços públicos e de utilidade pública

deverão ser fixadas pelo Executivo, tendo em vista a justa remuneração. Em caso de

exagero será vetado pelo Legislativo com direito a mudanças.

Art. 50 - O Município poderá realizar obras e serviços de interesse

comum, mediante convênios com o Estado, União, ou entidades particulares e através

de consórcios com outros Municípios.

CAPÍTULO III

REFORMA URBANA

Art. 51 - 0 Poder Publico Municipal executará a política de

desenvolvimento urbano, objetivando ordenar o pleno desenvolvimento das funções

sociais da cidade e garantir o bem estar de seus habitantes observados as diretrizes

gerais.

§ 1° - O Plano Diretor, aprovado pela Câmara Municipal, e um instrumento

básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.

§ 2° - A propriedade urbana cumpre sua função social, quando atende as

exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no Plano Diretor.

§ 3° - O Poder Público Municipal poderá, mediante lei específica para a área

incluída no Plano Diretor, exigir, nos termos da Lei Federal, do proprietário do solo

urbano não edificado, sub - utilizado ou não utilizado, que promova seu adequado

aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

I - parcelamento ou edificação compulsória;

II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, progressiva no

tempo;

III - desapropriação com pagamento mediante título da dívida pública de

emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de ate (10)

dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas asseguradas o valor real da

indenização e os juros legais.

Art. 52 - O Poder Público Municipal assegurará aos Distritos a

participação de entidades comunitárias, legalmente constituídas, na definição do

Plano Diretor Distrital e das diretrizes gerais de ocupação da sua área urbana, bem

como elaboração implementação dos planos, programas e projetos de interesse do

Distrito.

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CAPÍTULO IV

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO

MUNICIPAL

Art. 53 - É de competência do Poder Executivo Municipal zelar

pela promoção social, compreendendo preparação de mão-de-obra, treinamento de

atividades cooperativas e comunitárias, educação sanitária, assistência médica e

dentária aos mais necessitados, implantação de loteamentos populares e construção

de moradias para pessoas carentes.

Art. 54 – Caberá ao Município a criação de uma central de material

de construção a ser abastecida com doações comunitárias conseguidas através de

campanhas, cabendo-lhe o recolhimento e a distribuição do referido material.

Art. 55 - O Município deverá aplicar 1% do Orçamento da

Secretaria do Trabalho, Habitação, Saúde e Ação Social na construção e

melhoramentos de moradias populares.

TÍTULO III

ORGANIZAÇÃO E ATRIBUIÇÕES DO EXECUTIVO

Art. 56 - Compete ao Prefeito Municipal, privativamente:

I - nomear e exonerar os Secretários do Município;

II - exercer, com o auxílio dos Secretários do Município, a direção da

administração Municipal;

III - representar o Município em juízo e fora dele;

IV - iniciar o processo Legislativo, na forma e nos casos previstos nesta lei;

V - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis aprovadas pela Camará de

Vereadores, bem como expedir decretos e regulamentos para a fiel execução das leis;

VI - vetar, total ou parcialmente, projetos de lei aprovados pela Camará

Municipal;

VII - dispor sobre a organização e o funcionamento da administração

Municipal;

VIII - declarar a utilidade ou necessidade pública, ou o interesse social, de

bens para fins de desapropriação ou servidão administrativa;

IX - expor, em mensagem que remeterá à Câmara Municipal por ocasião da

abertura da sessão anual, a situação do Município e os planos de Governo;

X - prestar, por escrito e no prazo de (30) dias, as informações que a Camará

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de Vereadores solicitar a respeito dos serviços a cargo do Poder Executivo,

XI - enviar ao Poder Legislativo os projetos de lei do plano plurianual, das

diretrizes orçamentárias e dos orçamentos anuais previstos nesta Lei Orgânica;

XII - prestar, anualmente a (Câmara Municipal, dentro de sessenta (60) dias

após a abertura do ano legislativo, as contas referentes ao exercício anterior;

XIII - prover e extinguir os cargos públicos Municipais e expedir os demais

atos referentes a situação funcional dos servidores;

XIV - celebrar convênios, contrair empréstimos, para execução de obras e

serviços, com prévia autorização da Câmara Municipal;

XV - prover os cargos em comissão do Poder Executivo, na forma da lei;

XVI - exercer outras atribuições previstas nesta Lei Orgânica.

Parágrafo Único - O Prefeito poderá delegar ao Vice-Prefeito e aos

Secretários do Município, as atribuições previstas nos itens VII e XIII.

Art. 57 - São Vedados:

I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

II - a realização de despesas ou a tomada de obrigações diretas, que excedam

aos critérios orçamentários ou adicionais;

III - a realização de operações de crédito, salvo por antecipação de receita,

que excedam o montante da despesa de capital ressalvada as autorizadas com

finalidade precisa, aprovadas pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa,

ressalvadas a destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino e

a prestação de garantias às operações de credito por antecipação da receita, prevista

na Constituição Federal;

V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem previa autorização

legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma

dotação para outra, ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;

VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos de

orçamento para suprir necessidades ou cobrir déficit de empresas ou fundos;

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IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização

legislativa;

§ 1° - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro

poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a

inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

§ 2° - Os critérios especiais e extraordinários terão vigência no exercício

financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado

nos últimos quatro (04) meses daquele exercício, hipótese em que poderão ser

reabertos nos limites de seus saldos mediante e indicação de recursos financeiros do

orçamento subseqüente , ao qual serão incorporados.

§ 3° - A abertura de créditos extraordinários somente será admitida para

atender as despesas imprevisíveis e urgentes.

X - a concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação

de cargos ou alteração de estrutura de carreira, bem como a admissão de pessoal, a

qualquer título, pêlos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, salvo;

a) se houver prévia dotação orçamentária para atender as projeções de despesa

de pessoal e os créditos dela decorrentes;

b) se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias,

ressalvadas as empresas publicas e as sociedades de economia mista;

Art. 58 - O Prefeito e o Vice-Prefeito estão sujeitos aos

impedimentos, proibições e responsabilidades enumeram - das nas Constituições

Federai e Estadual e na Legislação Orgânica.

Art. 59 - 0 Vice-Prefeito, além de suceder e substituir

eventualmente o Prefeito, cabe auxiliá-lo quando por este convocado para missões

especiais ou para exercer funções delegadas e a representação.

Art. 60 - Se o Vice-Prefeito exercer o cargo em Comissão

administração pública, deverá optar entre a remuneração do cargo em comissão e a

prevista no parágrafo anterior, cabendo-lhe em qualquer hipótese, a verba de repre-

sentação.

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CAPÍTULO I

DA TRANSIÇÃO ADMINISTRATIVA

Art. 61 - Até trinta (30) dias antes das eleições Municipais, o

Prefeito Municipal deverá preparar, para entregar ao sucessor e para publicação

imediata, relatório da situação da Administração Municipal que conterá, entre outras,

informações atualizadas sobre:

I - dívidas do Município, por credor, com as datas dos respectivos

vencimentos, inclusive das dívidas em longo prazo e encargos decorrentes de

operações de credito, informando sobre a capacidade de a Administração Municipal

realizar operações de credito de qualquer natureza;

II - medidas necessárias á regularização das contas Municipais perante o

Tribunal de Contas ou órgão equivalente, se for o caso;

III - prestações de contas de convênios celebrados com organismos da União

e do Estado, bem como do recebimento de subvenções ou auxilias;

IV - situação dos contratos com concessionárias e permissionárias de serviços

públicos;

V - estada dos contratas de obras e serviços em execução ou apenas

formalizados, informando sobre o que foi realizado e pago e o que ha par executar e

pagar, com os prazos respectivos;

VI - transferências a serem recebidas da União e do Estado por força de

mandamento constitucional ou de convênios;

VII - projetos de lei de iniciativa do Poder Executivo em curso na Câmara

Municipal, para permitir que a nova Administração decida quanto à conveniência de

lhes dar prosseguimento, acelerar seu andamento ou retirá-los;

VIII - situação dos servidores do Município, seu custo, quantidade e órgão em

que estão lotados e em exercício.

Art. 62 - É vedado ao Prefeito Municipal assumir, por qualquer

forma, compromissos financeiros para execução de programas ou projetos após o

término de seu mandato, não previstos na legislação orçamentária.

§ 1° - O disposto neste artigo não se aplica nos casos comprovados de

calamidade publica.

§ 2° - Serão nulos e não produzirão nenhum efeito os empenhos e atos

praticados em desacordo neste artigo, sem prejuízo da responsabilidade do Prefeito

Municipal.

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SEÇÃO I

DOS AUXILIARES DIRETOS DO PREFEITO MUNICIPAL

Art. 63 - 0 Prefeito Municipal, por intermédio do ato

administrativo, estabelecerá as atribuições dos seus auxiliares diretos, definindo-lhes

competências, deveres e responsabilidades.

Art. 64 - Os auxiliares diretos do Prefeito Municipal são

solidariamente responsáveis, junto com este, pêlos atos que assinarem, ordenarem ou

praticarem.

Art. 65 - Os auxiliares diretos do Prefeito Municipal deverão fazer

declaração de bens no ato de sua posse em cargo ou função publica Municipal e

quando de sua exoneração.

SEÇÃD II

DA SUBSTITUIÇÃO

Art. 66 - Em caso de impedimento temporário do Prefeito ou de

vacância do respectivo cargo, assumirá o Vice- Prefeito, ou se este não o fizer, o

Presidente da Câmara Municipal ate a cessação do impedimento do Prefeito.

Parágrafo Único - Na impossibilidade de assumir o cargo de

Prefeito, Vice-Prefeito ou o Presidente da Câmara, responderá, pelo expediente da

Prefeitura, um dos Secretários do Município, o qual terá atribuições restritas aos atos

de rotina necessários a continuidade administrativa, não podendo praticar atos de

Governo, privativos do Chefe do Executivo.

SEÇÃO III

DAS LICENÇAS E DAS FÉRIAS

Art. 67 - 0 Prefeito não poderá afastar-se do Município por mais de

quinze (15) dias, ou do Estado, por qualquer tempo, sem licença da Câmara, sob pena

de perda do cargo.

Art. 68 - 0 Prefeito, regularmente licenciado, terá direito a perceber

o subsídio e a verba de representação quando:

a) impossibilitado do exercício do cargo, por motivo de saúde devidamente

comprovada;

b) a serviço ou em missão de representação do Município;

c) o Prefeito gozará férias anuais de trinta (30) dias, sem prejuízo do subsídio

e da representação

21

SEÇÃO IV

DO SUBSÍDIO E DA VERBA DE REPRESENTAÇÃO

Art. 69 - O subsídio do Prefeito, não poderá ser inferior ao maior

padrão de vencimento pago ao funcionário do Município, no momento da fixação,

será estabelecido pela Câmara, até o dia 31 de outubro do último ano de legislatura,

para vigorar na seguinte, podendo Decreto Legislativo, fixar quantias progressivas

para cada ano de mandato.

§ 1° - A verba de representação do Prefeito, Vice-Prefeito e Presidente da

Câmara Municipal, será fixada juntamente com os subsídios do Prefeito.

§ 2° - Consideram-se mantidos os subsídios e a verba de representação

vigente, se outros não forem fixados pela Câmara.

SEÇÃO V

DOS SECRETÁRIOS MUNICIPAIS

Art. 70 - Os Secretários Municipais, auxiliares do Prefeito, serão

escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos

políticos.

Art. 71 - No impedimento do Secretário Municipal e no caso de

vacância, suas atribuições serão desempenhadas por servidor da Pasta, designado

pelo Prefeito, até a nomeação do novo titular.

Art. 72 - Aos Secretários Municipais compete, além de outras

atribuições previstas em lei: Acrescentado o item F

a) coordenar, orientar e supervisionar os órgãos e entidades da administração

Municipal, na área de sua competência, e referendar os atos assinados pelo Prefeito;

b) expedir instruções para execução das leis, decretos e regulamentos;

c) apresentar ao Prefeito, relatório anual das atividades da Secretaria a seu

cargo;

d) praticar os atos para os quais recebem delegação de competência do

Prefeito;

e) comparecer à Câmara Municipal, sempre que convocado, a fim de prestar

esclarecimentos a respeito de assuntos compreendidos na área da respectiva

Secretaria, sob pena de responsabilidade.

f)- Comparecer à câmara Municipal, trimestralmente, sempre com prévio

requerimento dirigido ao Presidente da Câmara, para que seja designada data

dentro do trimestre, a fim de apresentar relatório de gestão, bem como, de todas

as atividades desenvolvidas pela respectiva secretaria no referido trimestre,

podendo , igualmente, após explanação, ser argüido pelos vereadores, sob pena

de responsabilidade.”

22

SEÇÃO VI

DA PUBLICAÇÃO

Art. 73 - A publicação das leis e atos Municipais será feita pela

imprensa oficial do Município, quando houver, e por afixação da Sede da Prefeitura

ou da Câmara, conforme o caso.

§ 1° - A publicação dos atos não normativos, pela imprensa, poderá ser

resumida.

§ 2° - Os atos de efeitos externos só produzirão efeitos após a sua publicação.

§ 3° - Não havendo imprensa oficial e havendo imprensa local, poderão as

leis e atos Municipais ser nela publicados, mediante licitação em que levarão em

conta não só as condições de preço como lambam as circulações de freqüência e

horário, tiragem e distribuição.

§ 4° - Quando o Município fizer publicação apenas por afixação, as leis, os

decretos, as resoluções e os decretos legislativos serão obrigatoriamente colecionados

em volumes e permitidos sua consulta gratuita por qualquer interessado.

SEÇÃO VII

DO REGISTRO

Art. 74 - 0 Município terá os livros que forem necessários aos

serviços e, obrigatoriamente, os de:

I - termo de compromisso e posse;

II - declaração de bens;

III - atas das sessões da Câmara;

IV - registro de leis, decretos, resoluções, regulamentos, instruções e

portarias;

V - copia de correspondência oficial;

VI - protocolo, índice de papeis e livros arquivados;

VII - licitações e contratos para obras e serviços;

VIII - contratos de servidores;

IX - contratos em geral;

X - contabilidade e finanças;

XI - concessões e permissões de bens imóveis e de serviços;

XII - tombamento de bens imóveis e móveis;

XIII - registro de loteamentos aprovados;

§ 1° - Os livros serão abertos, rubricados e encerrados pelo Prefeito e pelo

Presidente da Câmara, conforme o caso, ou por funcionário designado para tal

finalidade.

§ 2° - Os livros referidos neste artigo poderão ser substituídos por fichas ou

por outro sistema, convenientemente autenticados.

23

SEÇÃO VIII

DA FORMA

Art. 75 - Os atos administrativos de competência do Prefeito devem

ser expedidos com observância das seguintes normas:

I - DECRETO - numerado em ordem cronológica, nos seguintes casos:

a) regularização de lei;

b) instituição, modificação e extinção das atribuições não privativas de lei;

c) abertura de créditos especiais e suplementares, até o limite autorizado por

lei, assim como de créditos extraordinários;

d) declaração de utilidades ou necessidade pública, ou de interesse social,

para efeito de desapropriação ou de servidão administrativa;

e) aprovação de regulamento ou de regimento;

f) permissão de uso de bens e serviços Municipais;

g) medidas executórias do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do

Município;

h) criação, extinção, declaração ou modificação de direitos dos

administradores, não privativos de lei;

i) norma de efeitos externos, não privativos de lei;

j) fixação e alteração de preços.

II - PORTARIA - nos seguintes casos:

a) provimento de vacância dos cargos públicos e demais atos de efeitos

individuais;

b) lotação e relotação nos quadros de pessoal;

c) autorização de uso de bens e serviços Municipais;

d) abertura de sindicância e processos administrativos, aplicação de

penalidades e demais atos individuais de efeitos internos;

e) outros casos determinados em lei ou decreto.

III - CONTRATOS - nos seguintes casos:

a) admissão de servidores para serviços de caráter temporário ou para funções

de natureza técnica especializada;

b) execução de obras e serviços Municipais, nos termos da lei.

Parágrafo Único - Os atos constantes nos incisos II e III, deste artigo,

exclusivo os de provimento de vacância dos cargos públicos, poderão ser delegadas.

24

SEÇÃO IX

DAS CERTIDÕES

Art. 76 - A Prefeitura e a Câmara são obrigadas a fornecer a

qualquer interessado, no prazo máximo de (15) dias, certidões de atos, contratos e

decisões, desde que requeridos para fim de direita determinado, sob pena de

responsabilidade da autarquia ou servidor que negar ou retardar a sua expedição. No

mesmo prazo deverão atender as requisições judiciais, se outro não for fixado pelo

Juiz.

Parágrafo Único - As certidões relativas ao Prefeito serão

fornecidas por secretários da Prefeitura, exceto as declaratórias de seu efetivo

exercício, que serão fornecidas pelo Presidente da Câmara Municipal.

CAPÍTULO II

ORGANIZAÇÃO E ATRIBUIÇÕES DO

LEGISLATIVO

Art. 77 - O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal,

composta de Vereadores, eleitos para cada legislatura entre cidadãos maiores de

dezoito anos, no exercício dos direitos políticos, pelo voto direto e secreto.

Parágrafo Único - Cada legislatura terá a duração de quatro (04)

anos.

Art. 78 - O número de Vereadores será fixado pela Câmara

Municipal observado os limites estabelecidos na Constituição Federal e as seguintes

normas:

I - para os primeiros 20 mil habitantes, o numero de Vereadores será 9

(nove), acrescentando-se uma vaga para cada 20 mil habitantes seguintes ou fração;

II - o número de habitantes a ser utilizados como base de cálculo do número

de Vereadores será aquele fornecido, mediante certidão, pela Fundação Instituto

Brasileira de Geografia e Estatística - IBGE;

III - o número de Vereadores será fixado, mediante decreto legislativo, até o

final da sessão legislativa do ano que anteceder as eleições;

IV - a Mesa da Câmara enviará ao Tribunal Regional Eleitoral, logo após sua

edição, copia do decreto legislativo de que trata o inciso anterior.

25

Art. 79 - Salvo disposição em contrário desta Lei Orgânica, as

deliberações da Câmara Municipal e de suas comissões serão tomadas por maioria de

votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

Art. 80 - A Câmara Municipal reunir-se-á em sessão preparatória, a

partir de 1 ° de janeiro do primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros.

§ 1° - Sob a Presidência do Vereador, que mais recentemente tenha exercido

cargo na Mesa, ou na hipótese de inexistir tal situação, do mais votado entre os

presentes, os demais Vereadores prestarão compromisso e tomarão posse, cabendo ao

Presidente prestar o seguinte compromisso:

"Prometo cumprir a Constituição Federal, a Constituição Estadual e a Lei

Orgânica Municipal, observar as leis, desempenhar o mandato que me foi

confiado e trabalhar pelo progresso do Município e bem estar de seu povo."

§ 2° - Prestado o compromisso pelo Presidente, o Secretário que for

designado para esse fim fará a chamada nominal de cada Vereador, que declarará:

"Assim o prometo."

§ 3° - O Vereador que não tomar posse na sessão prevista neste artigo deverá

fazê-lo no prazo de 15 (quinze) dias, salvo motivo justo aceito pela Câmara

Municipal.

§ 4° - No ato da posse, os Vereadores deverão desincompatibilizar-se a fazer

declaração de seus bens, repetida quando do término do mandato, sendo ambas

transcritas ' em livro próprio, resumidas em ata e divulgadas para o conhecimento

público.

§ 5° - O Vereador está sujeito aos impedimentos, proibições e

responsabilidades enumeradas nas Constituições Federal, Estadual e na Legislação

Ordinária.

Art. 81 - A eleição para a renovação da Mesa realizar-se-á sempre

no primeiro dia da Sessão Legislativa, considerando-se automaticamente empossadas

os eleitos.

Art. 82 - A Mesa será composta de, no mínimo, 03 (três)

Vereadores, sendo um deles Presidente, o outro Vice- Presidente e Secretário,

respectivamente.

Art. 83 - O mandato da Mesa será de 01 (um) ano, com direito a

reeleição de qualquer um de seus membros.

Parágrafo Único - Qualquer componente da Mesa poderá ser

destituído, pelo voto de dois terços (2/3) dos membros da Câmara, quando faltosos,

omissos ou ineficientes de suas atribuições regimentais, elegendo-se outro Vereador

para complementar o mandato.

26

Art. 84 - À Mesa, dentre outras atribuições compete:

a) propor projetos de lei que criem ou extinguem cargos dos serviços da

Câmara e fixem os respectivos vencimentos;

b) elaborar as tabelas explicativas da despesa da Câmara para o ano seguinte,

remetendo-as ao Executivo, até quinze (15) dias antes do encerramento do prazo

determinado para o encaminhamento da proposta orçamentária pelo Prefeito;

c) solicitar ao Executivo, abertura de créditos suplementares ou especiais,

através de anulação parcial ou total da votação da Câmara;

d) promulgar a Lei Orgânica e suas emendas.

Art. 85 - Ao Presidente da Câmara, dentre outras atribuições, compete:

I - representar a Câmara em juízo e fora dele;

II - dirigir, executar e disciplinar os trabalhos legislativos e administrativos

da Câmara;

III - interpretar e fazer cumprir o Regimento Interno;

IV - promulgar as resoluções e os decretos legislativos, bem como as leis com

sanção tácita ou cujo veto tenha sido rejeitado pelo Plenário;

V - fazer publicar os atos da Mesa, bem como as resoluções, os decretos

legislativos e as leis por ele promulgadas;

VI - declarar extinto o mandato do Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores, nos

casos previstos em Lei;

VII - requisitar o numerário destinado às despesas da Câmara;

VIII - apresentar ao Plenário, até o dia vinte (20) de cada mês, o balancete

relativo aos recursos recebidos e as despesas do mês anterior;

IX - representar sobre inconstitucionalidade de lei ou ato Municipal;

X - solicitar a intervenção do Município, nos casos admitidos pela

Constituição do Estado;

XI - manter a ordem no recinto da Câmara, podendo solicitar a força

necessária para este fim.

SEÇÃO I

DAS SESSÕES DA CÂMARA

27

Art. 86 - Independente de convocação, a primeira Sessão

Legislativa de cada Legislatura, iniciar-se-á em primeiro (1°) de janeiro, encerrando-

se em 31 de dezembro, permitindo o recesso durante os meses de janeiro e fevereiro

nos anos subseqüentes. NR

“ Art.86- Independente de convocação, a primeira Sessão Legislativa de

cada Legislatura, iniciar-se-à em 1º ( primeiro) de janeiro, encerrando-se em 31

de dezembro, com recesso durante o mês de janeiro dos anos subseqüentes.”

N.R

Art. 87 - As Sessões da Câmara deverão ser realizadas em recinto

destinado ao seu funcionamento, considerando-se nulas as que se realizarem fora

dele.

§ 1° - Comprovada a impossibilidade de acesso aquele recinto, ou outra causa

que impeça a sua utilização, poderão ser realizadas em outro local designado pelo

Juiz de Direito da Comarca no auto da verificação da ocorrência.

§ 2° - As Sessões Solenes poderão ser realizadas fora do recinto da Câmara.

Art. 88 - As Sessões da Câmara serão públicas, salvo deliberação

em contrario, tomada pela maioria de dois terços (2/3) de seus membros, quando

ocorrer motivo relevante de preservação do decoro parlamentar.

Art. 89 - As Sessões só poderão ser abertas com a presença de, no

mínimo, um terço (1/3) dos membros da Câmara:

Parágrafo Único - Considerar-se-á presente à Sessão o Vereador

que assinar o livro de presença até o início da Ordem do Dia, participar dos trabalhos

do Plenário e das votações.

SUBSEÇÃO I

DAS SESSÕES EXTRAORDINÁRIAS

Art. 90 - A Câmara poderá ser convocada extraordinariamente pelo

Prefeito, pelo Presidente ou a requerimento da maioria dos Vereadores, quando

houver matéria de interesse público relevante e urgente a deliberar.

§ 1° - As Sessões Extraordinárias serão convocadas com

antecedência mínima de dois (02) dias e nelas não se poderá tratar assunto estranho a

convocação.

§ 2° - A convocação será levada ao conhecimento dos Vereadores

pelo Presidente da Câmara, através de comunicação pessoal e/ou escrita.

SEÇAO II

DAS DELIBERAÇÕES

Art. 91 - A discussão e votação da matéria, constantes da Ordem do

Dia, só poderão ser efetuadas com a presença da maioria absoluta dos membros.

28

§ 1º - A aprovação da matéria em discussão, salvo as exceções previstas nos

parágrafos seguintes, dependerá de voto favorável da maioria dos Vereadores

presentes a Sessão.

§ 2° - Dependerão de voto favorável da maioria absoluta dos membros da

Câmara a aprovação e as alterações das seguintes matérias:

1. Código Tributário do Município;

2. Código de Obras ou Edificações;

3. Estatuto dos servidores Municipais;

4. Rejeição de veto;

5. Regimento Interno da Câmara;

6. Criação de cargos e aumento de vencimentos de servidores;

7. Obtenção de empréstimos.

§ 3° - Dependerão de voto favorável de dois terços (2/3) dos membros da

Câmara:

1 . As leis concernentes a:

a) aprovação e alteração do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado;

b).concessão de serviços públicos;

c ) .concessão de direito real de uso;

d ) .alienação de bens imóveis;

e) .aquisição de bens imóveis por doação com encargos;

f) .alteração de denominação de próprios, vias e logradouros públicos;

g ) .concessão de isenção tributária e auxílios financeiros.

2. Realização de Sessão Secreta:

3. Rejeição de parecer prévio do Tribunal de Contas:

4. Concessão de título de cidadão honorário ou qualquer outra honraria ou

homenagem;

5. Aprovação da representação solicitando alteração do nome do Município;

6. Destinação de componentes da Mesa;

7. Lei Orgânica e suas emendas.

§ 4º - O Presidente da Câmara ou seu substituto só terá voto:

1. Na eleição da mesa;

2. Quando a matéria exigir, para sua aprovação, o voto favorável de 2/3 (dois

terços) dos membros da Câmara;

3. Quando houver empate em qualquer votação plenária;

§ 5º - O Vereador que tiver interesse pessoal poderá abster-se da votação se o

seu voto for decisivo.

29

§ 6° - O voto será sempre público nas deliberações da Câmara.

SEÇÃO III

DOS SUBSÍDIOS DO VEREADOR

Art. 92-0 mandato do Vereador somente será remunerado, nos

casos permitidos pela Constituição Federal.

§ 1° - Os subsídios serão fixados mediante resolução, no final de cada

Legislatura, para vigorar na seguinte, no valor de 2 a 5 do menor padrão do

Município.

§ 2° - Os Vereadores farão jus ao ressarcimento da despesa de transporte,

hospedagem e alimentação que fizerem para participação de congressos e seminários

autorizados pela Mesa Diretora.

SEÇÃO IV

DAS LICENÇAS

Art. 93 - O Vereador poderá licenciar-se somente:

I - por moléstia devidamente comprovada;

II - para desempenhar missões temporárias de caráter cultural de interesse do

Município;

III - para tratamento, de interesses particulares, por prazo determinado, nunca

inferior a quinze (15) dias, não podendo reassumir o exercício do mandato antes do

término da licença.

§ 1° - Para fins de remuneração, considerar-se-á como em exercício o

Vereador licenciado nos termos dos Incisos I e II.

§ 2° - O Vereador investido no cargo de Secretário Municipal ou Diretoria

equivalente, não perderá o mandato, considerando-se automaticamente licenciado.

Art. 94 - Durante o recesso, haverá uma comissão representativa,

eleita na ultima Sessão Ordinária do período legislativo, com atribuições definidas no

Regimento Interno, cuja composição, quando possível, corresponderá à

proporcionalidade da representação partidária.

Art. 95 - Ao Poder Legislativo fica assegurada a autonomia

funcional, administrativa e financeira.

30

SEÇÃO V

DAS ATRIBUIÇÕES DA CÂMARA MUNICIPAL

Art. 96 - Cabe a Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito,

legislar sobre as matérias de competência do Município, especialmente no que se

refere ao seguinte:

I - assuntos de interesse local, inclusive suplementando a Legislação Federal e

Estadual, notadamente no que diz respeito:

a) à saúde, a assistência pública e à proteção e garantia das pessoas portadoras

de deficiência;

b) à proteção de documentos, obras e outros bens de valor histórico, artístico e

cultural, como os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios

arqueológicos do Município;

c) a impedir a evasão, destruição e descaracterização de obras de arte e outros

bens de valor histórico, artístico e cultural do Município;

d) a abertura de meios de acesso à cultura, à educação e a ciência;

e) à proteção ao meio ambiente e ao combate a poluição;

f) ao incentivo à industria e ao comércio;

g) à criação de distritos industriais;

h) ao fomento da produção agropecuária e a organização do abastecimento

alimentar;

i) à promoção de programas de construção de moradias, melhorando as

condições habitacionais e de saneamento básico;

j) ao combate as causas da pobreza e aos fatores de marginalização,

promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;

l) ao registro, ao acompanhamento e à fiscalização das concessões de pesquisa

e exploração dos recursos híbridos e minerais em seu território;

m) ao estabelecimento e à implantação da política de educação para o trânsito;

n) à cooperação com a União e o Estado, tendo em vista o equilíbrio do

desenvolvimento e bem - estar, atendidas as normas fixadas em lei complementar

federal;

o) ao uso e ao armazenamento dos agrotóxicos, seus componentes e afins;

p) às políticas públicas do Município.

II - tributos Municipais, bem como autorizar isenções e anistias fiscais e a

remissão de dívidas;

31

III - orçamento anual, plano plurianual e diretrizes orçamentárias, bem como

autorizar a abertura de créditos suplementares e especiais;

IV – obtenção e concessão de empréstimos e operações de bem como sobre a

forma e os meios de pagamento;

V - concessão de auxílios e subvenções;

VI - concessão e permissão de serviços públicos;

VII - concessão do direito real de uso de bens municipais;

VIII - alienação e concessão de bens imóveis;

IX - aquisição de bens imóveis, quando se tratar de doação;

X - criação, organização e supressão de distritos, observada a legislação

estadual;

XI - criação, alteração e extinção de cargos, empregos e funções públicas e

fixação da respectiva remuneração;

XII - plano diretor;

XII - alteração da denominação de próprios, vias e logradouros públicos;

XIV - guarda Municipal destinada a proteger bens, serviços e instalações do

Município;

XV - ordenamento, parcelamento, uso e ocupação do solo urbano;

XVI - organização e prestação de serviços públicos.

Art. 97 - Compete a Câmara Municipal, privativamente, entre

outras, as seguintes atribuições:

I - eleger sua Mesa Diretora, bem como destituí-la na forma desta Lei

Orgânica e do Regimento Interno;

II - elaborar o seu Regimento Interno;

III - fixar a remuneração do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores,

observando-se o disposto no inciso V do artigo 29 da Constituição Federal e o

estabelecido nesta Lei Orgânica;

IV - exercer, com o auxílio do Tribunal de Contas ou órgão estadual

competente, a fiscalização financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do

Município;

V - julgar as contas anuais do Município e apreciar os relatórios sobre a

execução dos planos de Governo;

VI - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder

regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

VII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação,

transformação ou extinção de cargos, empregos ou funções de seus serviços e fixar a

respectiva remuneração;

VIII - autorizar o Prefeito a se ausentar do Município, quando a ausência

32

exceder a quinze (15) dias;

IX - mudar temporariamente a sua sede;

X - fiscalizar e controlar, diretamente, os atos do Poder Executivo, incluídos

os da Administração indireta e fundacional;

XI - proceder a tomadas de contas do Prefeito Municipal, quando não

apresentadas a Câmara dentro do prazo de sessenta (60) dias após a abertura da

sessão legislativa;

XII - processar e julgar os Vereadores, na forma desta Lei Orgânica;

XIII - representar ao Procurador Geral da Justiça, mediante aprovação de dois

terços de seus membros, contra o Prefeito, o Vice-Prefeito e Secretários Municipais

ou ocupantes de cargos da mesma natureza, pela prática de crime contra a

Administração Pública que tiver conhecimento;

XIV - dar posse ao Prefeito e Vice-Prefeito, conhecer de sua renúncia e

afastá-los definitivamente do cargo, nos termos previstos em lei;

XV - conceder licença ao Prefeito, ao Vice-Prefeito e aos Vereadores para

afastamento do cargo;

XVI - criar comissões especiais de inquéritos sobre fato determinado que se

inclua na competência da Câmara Municipal, sempre que o requerer pelo menos um

terço dos membros da Câmara;

XVII - convocar os Secretários Municipais ou ocupantes de cargos da mesma

natureza para prestar informações sobre matéria de sua competência;

XVIII - solicitar informações ao Prefeito Municipal sobre assuntos referentes

a Administração;

XIX - autorizar referendo e convocar plebiscito;

XX - decidir sobre a perda de mandato de Vereador, por voto secreto e

maioria absoluta, nas hipóteses previstas nesta Lei Orgânica;

XXI - conceder Título Honorífico a pessoas que tenham reconhecidamente

prestado serviços ao Município, mediante decreto legislativo aprovado pela maioria

de dois terços de seus membros.

§ 1° - É fixada em 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período, desde que

solicitado e devidamente justificado, o prazo para que os responsáveis pêlos órgãos

da Administração direta e indireta do Município prestem as informações e

encaminhem os documentos requisitados pela Câmara Municipal na forma desta

Lei Orgânica.

§ 2° - O não atendimento no prazo estipulado no parágrafo anterior faculta ao

Presidente da Câmara solicitar, na conformidade da legislação vigente, a intervenção

do Poder Judiciário para fazer cumprir a legislação.

33

SEÇÃO VI

DOS VEREADORES

Art. 98 - Os Vereadores são invioláveis por suas opiniões, palavras

e atos no exercício do mandato e na circunscrição do Município.

Art. 99 - Os Vereadores, no exercício de sua competência, têm livre

acesso aos órgãos da administração direta e indireta do Município.

Art. 100 - Os Vereadores não poderão:

I - desde a expedição do diploma:

a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito publico, autarquia,

empresa publica, saciedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço

publico, salvo quando o contrato obedecer as clausula uniformes;

II - desde a posse:

a) ser proprietário, controladores ou diretores de empresa que goze de favor

decorrente de contrato com pessoa jurídica, de direito Publico, ou nela exercer função

remunerada .

b) ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

SEÇAO VII

DAS COMISSÕES

Art. 101 - A Câmara Municipal terá comissões permanentes e

temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas nesta Lei Orgânica,

no regimento ou no ato de que resultar sua criação.

§ 1° - Na constituição de cada Comissão deverá ser observada, quando

possível, a representação proporcional dos partidas ou dos blocos parlamentares.

§ 2° - As Comissões, em razão de sua competência, caberão:

I - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;

II - convocar Secretários Municipais e dirigentes de órgãos da administração

34

direta e indireta para prestar informações sobre assuntas inerentes a suas atribuições;

III - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer

pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas;

IV - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

V - apreciar, discutir, votar e emitir parecer sobre qualquer matéria

encaminhada pela Mesa Diretora.

TÍTULO III

DO PROCESSO LEGISLATIVO

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 102 - O processo legislativo compreende a elaboração de:

I - emendas à Lei Orgânica;

II - leis complementares;

III - leis ordinárias;

IV - decretos legislativos;

V - resoluções.

SEÇÃO I

EMENDAS À LEI ORGÂNICA

Art. 103 - A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta:

I - de dois terços dos Vereadores;

II - do Prefeito Municipal.

§ 1° - A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de estado de sítio

ou de intervenção do estado no Município.

§ 2° - A proposta será discutida e votada em dois turnos, considerando-se

35

aprovada quando obtiver ambas as votações, o voto favorável de dois terços dos

integrantes da Casa.

§ 3° - A emenda da Lei Orgânica será promulgada pela Mesa da Câmara, com

o respectivo número de ordem.

§ 4° - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por

prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

SEÇÃO II

DAS LEIS

Art. 104 - A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a

qualquer membro da Comissão da Câmara de Vereadores, ao Prefeito Municipal e

aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica.

§ 1 ° - São de iniciativa do Prefeito Municipal as leis que dispunham sobre:

a) criação e aumento de remuneração de cargos, funções ou empregos

públicos na administração direta e autárquica;

b) servidores públicos do Município, seu regime jurídico provimento de

cargos, estabilidade e aposentadoria;

c) criação, estruturação e atribuições das Secretarias e órgãos da

Administração Municipal.

§ 2° - A iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do

Município, da cidade ou dos bairros, será exercida por manifestação de, pelo menos,

cinco por cento no eleitorado do Município.

Ar 105 - Não será admitido aumento na despesa prevista:

I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Prefeito;

II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara

Municipal.

Art. 106 - D Prefeito Municipal poderá solicitar que a Câmara de

Vereadores aprecie, em regime de urgência, os projetos de sua iniciativa.

§ 1° - Recebida a solicitação, a Câmara terá trinta (30) dias para apreciação do

projeto de que trata o pedido.

§ 2° - Não havendo deliberação no prazo previsto, o projeto será incluído na

Ordem do Dia, sobrestando-se a liberação de qualquer outro assunto, ate que se

ultime a votação.

§ 3° - Os prazos de que trata este artigo serão interrompidos durante o recesso

parlamentar.

36

Art. 107 - A Câmara de Vereadores, mediante requerimento

subscrito pela maioria absoluta de seus membros, pode retirar da Ordem do Dia, em

caso de convocação extraordinária, projetos de lei que não tenham tramitação no

Poder Legislativo, por no mínimo quinze (15) dias.

Art. 108 - O Projeto de Lei, se aprovado, será enviado ao Prefeito

que, aquiescendo, o sancionará.

§ 1° - Se o Prefeito Municipal considerar o projeto, no todo ou em parte,

inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no

prazo de quinze (15) dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará,

dentro de quarenta e oito (48) horas, ao Presidente da Câmara Municipal, os motivos

do veto.

§ 2° - O veto parcial somente abrangerá texto integral do artigo, de parágrafo,

de inciso ou de alínea.

§ 3° - Decorrido o prazo de quinze (15) dias, o silêncio do Prefeito, importará

na sanção.

§ 4° - O veto será apreciado, dentro de trinta (30) dias a contar do

recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria dos integrantes da Casa.

§ 5° - Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao

Prefeito Municipal.

§ 6° - Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo

Prefeito Municipal, nos casos dos parágrafos 3° e 5°, o Presidente da Câmara a

promulgara e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente fazê-lo.

Art. 109 - A matéria constante de projeto de lei rejeitado só poderá

constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da

maioria absoluta dos integrantes da Câmara de Vereadores.

Art. 110 - As leis complementares serão aprovadas por maioria

absoluta.

TÍTULO IV

DOS DISTRITOS

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 111 - Nos distritos, exceto no da sede, haverá um Conselho

Distrital, composto por três conselheiros eleitos pela respectiva população, e um

Administrador Distrital nomeado em comissão pelo Prefeito Municipal.

37

Art. 112 -- A instalação de Distrito novo dar-se-á com a posse do

Administrador Distrital e dos Conselheiros Distritais perante o Prefeito Municipal.

Parágrafo Único - O Prefeito Municipal comunicará ao Secretário

do interior e Justiça do Estado, ou a quem lhe fizer a vez, e a Fundação Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, para os devidos fins, a instalação do

Distrito.

Art. 113 - A eleição dos Conselheiros Distritais e de seus

respectivos suplentes acorrerá 45 (quarenta e cinco) dias após a posse do Prefeito

Municipal, cabendo à Câmara Municipal adotar as providências necessárias a sua

realização, observadas o disposto nesta Lei Orgânica.

§ 1° - O voto para Conselheiro Distrital não será obrigatório.

§ 2° - Qualquer eleitor residente no Distrito onde se realizar a eleição poderá

candidatar-se ao Conselho Distrital, independente de filiação partidária.

§ 3° - A mudança de residência para fora do Distrito implicará a perda do

mandato de Conselheiro Distrital.

§ 4° - O mandato dos Conselheiros Distritais terminará junto com o do

Prefeito Municipal.

§ 5° - A Câmara Municipal editará, até 15 (quinze) dias antes da data da

eleição dos Conselheiros Distritais, por meio de decreto legislativo, as instruções para

inscrições de candidatos, coleta de votos e apuração dos resultados.

§ 6° - Quando se tratar de Distrito novo, a eleição dos Conselheiros Distritais

será realizada 90 (noventa) dias após a expedição da lei de criação, cabendo a Câmara

Municipal regulamentá-la na forma do parágrafo anterior.

§ 7° - Na hipótese do parágrafo anterior, a posse dos Conselheiros Distritais e

do Administrador Distrital dar-se-á 10 (dez) dias após a divulgação dos resultados da

eleição.

CAPÍTULO II

DOS CONSELHEIROS DISTRITAIS

Art. 114 - Os Conselheiros Distritais, quando de sua posse,

proferirão o seguinte juramento:

"Prometo cumprir dignamente o mandato a mim confiado, observando as leis e

trabalhando pelo engrandecimento do Distrito que represento."

38

Art. 115 - A função do Conselheiro Distrital constitui serviço

publico relevante e será exercida gratuitamente.

Art. 116 - O Conselho Distrital reunir-se-á, ordinariamente, pelo

menos uma vez por mês, nos dias estabelecidos em seu Regimento Interno, e,

extraordinariamente, por convocação do Prefeito Municipal ou do Administrador

Distrital, tomando suas deliberações por maioria dos votos.

§ 1° - As reuniões do Conselho Distrital serão presididas pelo Administrador

Distrital, que não terá direito a voto.

§ 2° - Servirá de Secretário um dos Conselheiros, eleito pelos seus pares.

§ 3° - Os serviços administrativos do Conselho Distrital serão providos pela

Administração Distrital.

§ 4º - Nas reuniões do Conselho Distrital, qualquer cidadão, desde que

residente no Distrito, poderá usar da palavra, na forma que dispuser o Regimento

Interno do Conselho.

Art. 117 - Compete ao Conselho Distrital:

I - elaborar o seu Regimento Interno;

II - elaborar, com a colaboração do Administrador Distrital e da população, a

proposta orçamentária anual do Distrito e encaminhá-la ao Prefeito Municipal nos

prazos fixados por este;

III - opinar, obrigatoriamente, no prazo de 10 (dez)dias, sobre proposta de

plano plurianual no que concerne ao Distrito, antes de seu envio pelo Prefeito a

Câmara Municipal;

IV - fiscalizar as repartições Municipais do Distrito e a qualidade dos serviços

prestados pela Administração Distrital;

V - representar ao Prefeito ou à Camará Municipal sobre qualquer assunto de

interesse do Distrito;

VI - dar parecer sobre reclamações, representações e recursos de habitantes do

Distrito, encaminhando-o ao Poder competente;

VII - colaborar com a Administração Distrital na prestação dos serviços

públicos;

VIII - prestar as informações que lhes forem solicitadas pelo Governo

Municipal.

CAPÍTULO III

DO ADMINISTRADOR DISTRITAL

39

Art. 118 - O Administrador Distrital terá a remuneração que for

fixada na legislação Municipal.

Parágrafo Único - Criado o Distrito, fica o Prefeito Municipal

autorizado a criar o respectivo cargo de Administrador Distrital. O Administrador

Distrital, após 12 meses na função, diante de requerimento subscrito por mais da

metade mais um dos eleitores pertencentes dos Distritos, deverá ser exonerada.

Art. 119 - Compete ao Administrador Distrital:

I - executar e fazer executar, na parte que lhe couber as leis e os demais a t os

emanados dos Poderes competentes;

II - coordenar e supervisionar os serviços públicos distritais de acordo com o

que for estabelecido nas leis e nos regulamentos;

III - propor ao Prefeito Municipal a admissão e a dispensa dos servidores

lotados na Administração Distrital;

IV - promover a manutenção dos bens públicos municipais localizados no

Distrito;

V - prestar contas das importâncias recebidas para fazer face as despesas da

Administração Distrital, observadas as normas legais;

VI - prestar as informações que lhes forem solicitadas pelo Prefeito Municipal

ou pela Câmara Municipal;

VII - solicitar ao Prefeito, as providências necessárias à boa Administração do

Distrito;

VIII - presidir as reuniões do Conselho Distrital;

IX - executar outras atividades que lhe forem cometidas pelo Prefeito

Municipal e pela legislação pertinente.

TÍTULO V

SISTEMA TRIBUTÁRIO, ORÇAMENTO,

FINANÇAS PÚBLICAS

CAPÍTULO I

TRIBUTOS E RECEITAS PÚBLICAS

Art. 120 - O sistema tributário no Município é regulado pelo

disposto na Constituição Federal, na Constituição Estadual, na Legislação

Complementar pertinente e nesta Lei Orgânica.

Parágrafo Único - O sistema tributário compreende os seguintes

40

tributos:

a) imposto

b) taxas

c) contribuição de melhorias.

Art. 121 - São de competência do Município os impostos sobre:

a) propriedade predial e territorial urbana;

b) serviço de qualquer natureza;

c) transmissão intervivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens móveis

por natureza ou acessão física e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia,

bem como cessão de direitos e sua aquisição.

d) venda a varejo de combustíveis líquidos e gasosos.

Art. 122 – As taxas só poderão ser instituídas por Lei, em razão do

exercício do poder de polícia ou pela utilização efetiva ou potencial de serviços

públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição

pelo Município.

Art. 123 - A contribuição de melhoria poderá ser cobrada dos

proprietários de imóveis, valorizados por obras públicas municipais, tendo como

limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da

obra resultar para cada imóvel beneficiado.

Art. 124 - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e

será graduada segunda a capacidade do contribuinte.

Art. 125 - A concessão de anistia, remissão, isenção, benefícios e

incentivos fiscais que envolvem matéria tributária, de dilatação de prazos de

pagamento de tributos, só poderão ser feita com a autorização da Câmara Municipal.

1° - Os benefícios a que se refere este artigo serão concedidos por prazo

determinado, não podendo ultrapassar o primeiro ano da legislatura seguinte.

2° - A concessão de anistia ou remissão fiscal no último exercício de cada

legislatura só poderá ser admitida no caso de calamidade pública.

Art. 126 - Nenhum contribuinte será obrigado ao pagamento de

qualquer tributo lançado pela Prefeitura, sem prévia notificação.

1° - Considera-se notificação, a entrega do aviso de lançamento no domicílio

fiscal do contribuinte, nos termos da legislação Federal pertinente. Quando o

contribuinte comunicar à Prefeitura seu domicílio fora do Município, considerar-se-á

notificado com a remessa de aviso por via postal registrado.

2°e - Lei Municipal deverá estabelecer recursos contra o lançamento,

assegurado prazo mínimo de quinze (15) dias para sua interposição, a contar da

notificação.

Art. 127 - A receita municipal constituir-se-á de arrecadação dos

tributos municipais, da participação em tributos da União e do Estado, dos recursos

resultantes da utilização de seus bens, serviços e atividades e de outros ingressos.

Art. 128 - A fixação dos preços devidos pela utilização de bens,

serviços e atividades municipais será encaminhada pelo Prefeito, através de projeto

41

ao Legislativo.

Art. 129 - Quando o vulto da arrecadação o justificar, o Município

poderá criar órgão colegiado, constituído por servidores designados pelo Prefeito e

contribuintes indicados por entidades de classe, com atribuição de opinar, em grau de

recurso, sobre as reclamações fiscais. Cabe ao Prefeito encaminhar a matéria ao

Poder Legislativo.

Parágrafo Único - Enquanto o Município não dispuser do órgão

prevista neste artigo, os recursos serão decididos pelo Prefeito, ouvido o encarregado

das finanças.

Art. 130 - O Orçamento plurianual deve ser elaborado com

participação de representantes de cada equipe que participa na distribuição do

mesmo.

CAPÍTULO II

DESPESA PÚBLICA, GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO

Art. 131 - A receita e a despesa pública obedecerão às seguintes

leis de iniciativa do Poder Executivo:

I - o plano plurianual;

II - as diretrizes orçamentárias;

III - os orçamentos anuais.

A - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá as diretrizes, objetivos e

metas da Administração Pública Municipal para as despesas de capital e outras delas

decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

B - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da

Administração Pública Municipal, incluindo as despesas de capital para o exercício

financeiro subseqüente e orientara a elaboração das agencias oficiais de fomenta.

C - A lei orçamentária anual compreenderá:

a) orçamento fiscal referente aos Poderes do Município, seus fundos, órgãos e

entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e

mantidas pelo Poder Publico;

b) O orçamento de investimento das empresas em que o Município, direta ou

indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

42

c) O orçamento da seguridade social.

1° - O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo do efeito,

sobre as receitas e despesas, decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e

benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

2° - A lei orçamentária anual não poderá conter dispositivo estranho a previsão

da receita e a fixação de despesa, não se incluindo na proibição, a autorização para

abertura de créditos suplementares e contratações de operações de créditos, ainda que

por antecipação da receita.

Art. 132 - O Poder Executivo deverá apresentar ao Poder

Legislativo, trimestralmente, demonstrativo do cumprimento das finanças públicas

considerando:

a) as receitas, despesas e evolução da dívida pública;

b) os valores realizados desde o início do exercício até o ultimo mês do

trimestre, objeto de análise financeira;

c) as previsões atualizadas de seus valores, até o fim do exercício financeiro.

Art. 133 - Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, as

diretrizes orçamentárias, do orçamento anual e dos créditos adicionais serão

apreciados pela Câmara Municipal, na forma de seu Regimento Interno.

1 - Caberá a uma Comissão permanente de Vereadores:

a) examinar e emitir parecer sobre projetos referidos neste artigo e sobre as

contas apresentadas anualmente pelo Prefeito Municipal;

b) examinar e emitir parecer sobre projetos e programas Municipais,

Regionais e Setoriais e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária,

sem prejuízo da atuação das demais Comissões da Casa.

2 - As emendas serão apresentadas à Comissão, que emitirá parecer, para

apreciação, na forma regimental, pelo Plenário.

3 - As emendas aos projetos de leis orçamentárias anuais ou aos projetos que

as modifiquem, só poderão ser aprovadas caso:

a) sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes

orçamentárias;

b) indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de

anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

1° - dotação para pessoal;

2° - serviço da dívida;

c) sejam relacionados com:

1° - correção de erros ou omissões;

2° - os dispositivos do texto do projeto lei.

4 - As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser

aprovadas, quando incompatíveis com o plano plurianual.

5 - O Prefeito Municipal poderá enviar mensagem a Câmara de Vereadores

para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo, enquanto não

iniciada a votação, na Comissão Permanente, da parte, cuja alteração e proposta.

6 - Os projetos de lei do plano plurianual das diretrizes orçamentárias e de

43

orçamento anual serão enviados pelo Prefeito Municipal à Câmara, nos seguintes

prazos:

1° - O projeto de lei do plano plurianual, ate 31 de março do primeiro ano de

mandato do Prefeito.( até 31 de julho do primeiro ano de mandato do Prefeito (

NR)

2° - O projeto das diretrizes orçamentárias, anualmente, até 31 de maio,até 30

de setembro de cada ano.

3° - Os projetos de lei dos orçamentos anuais atem 31 de outubro de cada ano.

7 - Os recursos que, em decorrência de veto, emendas ou rejeição do projeto

de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes, poderão ser

utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com

prévia e específica autorização legislativa.

Art. 134 - São vedados:

a) o início de programas ou projetos não incluídos nas leis orçamentárias

anuais;

b) a realização de despesas ou a tomada de obrigações diretas que excedam os

créditos orçamentários ou adicionais;

c) a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas

de capital, ressalvadas as autorizadas, mediante créditos suplementares ou especiais

com finalidade precisa, aprovados pela Câmara de Vereadores por 2/3;

d) a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvada,

a repartição do produto da arrecadação dos impostos, a destinação de recursos para a

manutenção e desenvolvimento do ensino e da pesquisa científica e tecnológica, bem

com da prestação de garantias as operações de crédito por antecipação de receita,

previstas na Constituição Federal;

e) a abertura de crédito suplementar ou especial sem a previa autorização

legislativa e sem indicação de recursos correspondentes;

f) a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma

dotação para outra ou de um órgão para outro, sem previa autorização legislativa;

g) a concessão ou utilização de créditos limitados;

h) a utilização, sem autorização legislativa específica de recursos dos

orçamentos fiscais e da seguridade social para suprir necessidades ou cobrir déficit

de empresas, fundações e fundos;

i) a instituição de fundos especiais de qualquer natureza sem prévia

44

autorização legislativa;

1° - Nenhum investimento, cuja execução ultrapasse um exercício financeiro,

poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a

inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

2° - Os critérios especiais e extraordinários terão vigência no exercício

financeiro em que forem autorizados, salvo se ato de autorização formulado nos

últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus

saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.

3° - A abertura de créditos extraordinários somente será admitida para atender

as despesas imprevisíveis e urgentes.

Art. 135 - A despesa com pessoal ativo não poderá exceder os

limites estabelecidos em Lei Complementar Federal.

Art. 136 - O Município aplicará, no exercício financeiro, valor não

inferior a trinta por cento (30%) da receita, na manutenção e desenvolvimento do

ensino público. O município aplicará anualmente no mínimo, vinte e cinco por

cento (25%) da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de

transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino Fundamental. NR

Parágrafo Único - A concessão de qualquer vantagem ou aumento de

remuneração, a criação de cargos ou alteração de estrutura de carreira, bem como a

admissão de pessoal de qualquer título só poderão ser feitas:

1 - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender as projeções

de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;

2 - se houver autorização específica na Lei de diretrizes orçamentárias,

ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.

CAPÍTULO III

FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E

ORÇAMENTÁRIA

Art. 137 - Qualquer cidadão, partido político, associação ou

sindicato, poderá e os funcionários públicos deverão denunciar, perante o Tribunal de

Contas do Estado, quaisquer irregularidades ou ilegalidades de que tenham

conhecimento, sem ônus para o mesmo.

45

Art. 138 - A fiscalização financeira e orçamentária do Município

será exercida mediante controle externo e interno.

Art. 139 - 0 controle externo será exercido pela Câmara Municipal,

com auxílio do Tribunal de Contas do Estado, ou órgão estadual a que for atribuído

essa incumbência, não podendo ser negada qualquer informação, a pretexto de sigilo,

a esse órgão estadual compreendendo:

I - apreciação de contas do exercício financeiro apresentadas pelo Prefeito e

pela Mesa da Câmara;

II - acompanhamento das atividades financeiras e orçamentárias do

Município;

III - julgamento da regularidade das contas dos administradores e demais

responsáveis por bens e valores públicos;

IV - prestará contas, qualquer pessoa física ou jurídica, ou entidade que

utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores públicos

pelos quais) o Município responde, ou que, em nome deste, assuma obrigações de

natureza pecuniária.

Art. 140 - O controle interno será exercido pelo Executivo para:

I - proporcionar ao controle externo condições indispensáveis ao exame da

regularidade na realização da receita e da despesa;

II - acompanhar o desenvolvimento dos programas de trabalho e da execução

orçamentária;

III - verificar os resultados da administração e a execução dos contratos.

Art. 141 - O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre

as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por

decisão de dois terços (2/3) dos membros da Câmara Municipal.

Art. 142 - As contas relativas à aplicação dos recursos recebidos

da União e do Estado serão prestadas pelo Prefeito, na forma da legislação em vigor,

sem prejuízo de sua inclusão na prestação geral de contas à Câmara.

Art. 143 - Será elaborado diariamente um boletim do movimento

de caixa, o qual será fixada no dia seguinte, no edifício da Prefeitura ou da Câmara,

conforme o caso.

Art. 144 - O balancete relativo à receita e despesa do mês anterior

será encaminhado a Câmara e publicado mensalmente ate o dia vinte (20), mediante

afixação no edifício da Prefeitura ou da Câmara conforme o caso.

Parágrafo Único - Existindo órgão oficial do Município o

46

balancete será nele publicado.

Art. 145 - As contas do Município ficarão durante sessenta (60)

dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte para exame e apreciação, o

qual poderá questionar a legalidade, nos termos da lei.

TÍTULO VI

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

E INFRA-ESTRUTURAL

Art. 146 - Na organização de sua economia, em cumprimento do

que estabelecem a Constituição Federal e a Constituição Estadual, o Município zelará

pelos seguintes princípios:

a) promoção do bem estar do homem como fim essencial da produção e do

desenvolvimento econômico;

b) valorização econômica e social do trabalho e do trabalhador, associado a

uma política de expansão das oportunidades de emprego e de humanização do

processo social de produção, com defesa dos interesses do povo;

c) democratização de acesso à propriedade dos meios de produção, sem

onerar os proprietários;

d) planificação do desenvolvimento, determinante para o setor público e

indicativo para o setor privado;

e) integração e descentralização das ações públicas setoriais;

f) proteção da natureza e ordenação territorial;

g) condenação dos atos de exploração do homem e de exploração predatória

da natureza, considerando-se juridicamente ilícita e moralmente indefensável

qualquer ganho individual ou social auferido com base neles;

h) integração das ações do Município com as da União e do Estado, no

sentido de garantir a segurança social, destinadas a tornar efetivos ao trabalho, à

educação, à cultura, ao desporto, ao lazer, à saúde, à habitação e à assistência social;

i) estimulo a participação da comunidade, através de organizações

representativas dela;

j) preferência aos projetos de cunho comunitário nos financiamentos públicos

e incentivos fiscais.

47

Art. 147 - A intervenção do Município no domínio econômico dar-

se-á por meios previstos em Lei, para orientar e estimular a produção, corrigir

distorções da atividade econômica e prevenir abusos do Poder Econômico.

Parágrafo Único - No caso de ameaça ou efetiva paralisação de

serviços ou atividades essenciais por decisão patronal, pode o Município intervir,

tendo em vista o direito da população ao serviço ou atividade, respeitada a legislação

Federal e Estadual e os direitos dos trabalhadores.

Art., 148 - Na organização de sua economia, o Município

combaterá: a miséria, o analfabetismo, o desemprego, a propriedade improdutiva, a

marginalização do indivíduo, o êxodo rural, a economia predatória e todas as formas

de degradação da condição humana.

Art. 149 - A Lei Municipal definirá normas de incentivo as formas

associativas, às pequenas e micro unidades econômicas e as empresas que

estabelecerem participação dos trabalhos nos lucros e na gestão.

Art. 150 - O Município organizará sistemas e programas de

prevenção e socorro nos casos de calamidade pública em que a população tenha

ameaçados os seus recursos, meios de abastecimento ou de sobrevivência.

Art. 151 - Os planos do desenvolvimento econômico do Município

terão o objetivo de promover a melhoria da qualidade de vida da população, a

distribuição equitativa de riqueza produzida, o estímulo a permanência do homem no

campo e o desenvolvimento social e econômico sustentável.

Art. 152 - Os investimentos do Município atenderão, em caráter

prioritário, ás necessidades básicos da população, e deverão estar compatibilizados

com o plano de desenvolvimento econômico.

Art. 153 - O Plano Plurianual do Município e seu Orçamento anual

contemplarão expressamente, recursos destinados ao desenvolvimento de uma

política habitacional de interesse social, compatível com os programas estaduais

dessa área, constando no artigo de despesa pública, gestão financeira e orçamento.

Art. 154-0 Município promoverá programas de interesse social

destinados a facilitar o acesso da população à habitação, priorizando:

48

a) a regularização fundiária;

b) a dotação de infra-estrutura básica e de equipamentos sociais;

c) a implantação de empreendimentos habitacionais.

Parágrafo Único - 0 Município apoiará a construção de moradias

populares, realizadas pêlos próprio interessados, por regime de mutirão, por

cooperativas habitacionais e outras formas alternativas.

Art. 155 - Na elaboração do planejamento e na ordenação de usos,

atividades e funções de interesse social, o Município visará a:

a) melhorar a qualidade de vida da população;

b) promover a definição e a realização da função social da propriedade

urbana;

c) promover a ordenação territorial, integrando as diversas atividades e

funções urbanas;

d) previnir e corrigir as distorções do crescimento urbano;

e) distribuir os benefícios e encargos do processo de desenvolvimento do

Município, inibindo a especulação imobiliária, os vazios urbanos e excessiva

concentração urbana;

f) promover a integração, racionalização e otimização da infra-estrutura

urbana básica, priorizando as aglomeradas de maior densidade populacional e as

populações de menor renda;

g) impedir as agressões ao meio ambiente, estimulando ações preventivas e

corretivas;

h) preservar os sítios, as edificações e os monumentos de valor histórico,

artístico e cultural;

i) promover o desenvolvimento econômico local;

j) preservar as zonas de proteção de aeródromos.

Art. 156 - 0 parcelamento do solo para fins urbanos deverá estar

inserido em área urbana ou de expansão urbana a ser definida em Lei Municipal.

Art. 157 - Na aprovação de qualquer projeto para construção de

conjuntos habitacionais, o Município exigira a edificação, pêlos incorporadores, de

escolas com capacidade para atender a demanda gerada pelo conjunto.

49

Art. 158 - O Município assegurará a participação das entidades

comunitárias e das representativas da sociedade civil organizada, legalmente

constituídas, na definição do plano diretor e das diretrizes gerais de ocupação do ter-

ritório, bem como na elaboração e implementação dos planos, propagandas e projetos

que lhes sejam concernentes.

Art. 159 - O Município, no desempenho de sua organização

econômica, planejará e executará política voltada para a agricultura e abastecimento,

especialmente quanto:

a) ao desenvolvimento da propriedade em todas as suas potencialidades, a

partir da vocação e da capacidade de uso do solo, levada em conta a proteção ao meio

ambiente;

b) ao fomento à produção agropecuária e a de alimentos de consumo interno;

c) ao incentivo da agroindústria;

d) incentivo do cooperativismo, ao sindicalismo e ao associativismo;

e) à implantação de cinturões verdes;

f) ao estimulo à criação de centrais de compras para abastecimento de micro

empresas, micro produtores rurais e empresas de pequeno porte, com vistas à

diminuição do preço final de mercadorias e produtos de venda ao consumidor;

g) os incentivos à ampliação e a conservação da rede de estradas vicinais e às

redes de eletrificação rural.

Art. 160 - O Município definirá formas de participação na política

de combate ao uso de entorpecentes, objetivando a educação preventiva e assistência

e recuperação dos dependentes de substâncias entorpecentes ou que determinem

dependência física ou psíquica.

Art. 161 - A Lei Municipal estabelecerá normas de construção de

logradouros e dos edifícios de uso público, a fim de garantir acesso adequado às

pessoas portadoras de deficiência física.

O Poder Executivo Municipal adaptará os logradouros e edifícios

públicos de acesso para deficientes físicos.

Art. 162 - É vedada, a partir da promulgação desta Lei, a

construção de edifícios públicos e particulares, de freqüência ao público e dos

veículos de transportes coletivos que criem barreiras ao acesso dos deficientes.

Art. 163 - Dentro de 210 dias, a contar da promulgação da Lei

Orgânica, o Poder Publico editará lei regrando as adaptações necessárias para efetivar

o transporte coletivo.

Art. 164 - O Município realizará uma política especial de

prevenção, tratamento, de reabilitação e integração dos deficientes e superdotados,

que incluirá, entre outros, os seguintes:

50

I - Reserva de 5% dos cargos da administração direta, indireta e fundacional à

pessoas portadoras de deficiência, mediante habilitação profissional especifica para o

cargo, fornecida por entidade oficial e aprovação em concurso ou teste prático

realizado no órgão em que desempenhar a função ou atividade.

II - A isenção de impostos Municipais sobre imóveis, serviços, equipamentos

e instituições que sejam indispensáveis para suprir suas necessidades especiais e

desenvolver atividades econômicas;

III - Adaptação de logradouros e edifícios públicos e particulares, de

freqüência ao público e dos transportes coletivos que criem barreiras ao acesso dos

deficientes;

IV - Criar mecanismos, mediante incentivos fiscais, que estimulem as

empresas a absorver a mão de obra dos deficientes;

V - Ajudar a manter, mediante incentivos financeiros, os centros regionais de

habilitação e reabilitação física e profissional;

Art. 165 - O Município prestará assistência social, educacional e à

saúde dos deficientes físicos, sensoriais e mentais, visando a sua integração social e

profissionalização, através de seus próprios órgãos ou de convênios com o Estado e

instituições privadas.

Parágrafo 1º - É assegurada ao deficiente, comprovadamente

carente, a gratuidade do transporte coletivo Municipal.

Parágrafo 2º - Garantir às pessoas deficientes as condições para a

prática de educação física, do lazer e do esporte, incluindo inclusive no Currículo

Educacional.

Art. 166 - A participação da população na formulação1 das políticas

e no controle das ações governamentais, na área da assistência social dos deficientes

físicos, sensoriais e mentais será garantida, através da criação da COMISSÃO

MUNICIPAL PARA ASSUNTOS DA PESSOA DEFICIENTE.

Art. 167 - Garantia de educação especializada aos deficientes, em

qualquer idade, em escolas especificas ou classes especiais bem como os

superdotados.

Parágrafo Único - É assegurada a implantação de programas

governamentais para formação, qualificação e ocupação dos deficientes e

superdotados.

51

Art. 168 - Que seja estendido aos aposentados rurais o direito à

gratuidade das passagens nos transportes coletivos dentro do Município.

Parágrafo Único - A Constituição Federal concede o direito a

gratuidade das passagens nos transportes coletivos aos aposentados urbanos. Este

preceito discrimina os trabalhadores rurais. Propomos assim, que a todos os

aposentados e pensionistas rurais seja destinada uma passagem (ida e volta) ata a

cidade, por ocasião do recebimento de seus benefícios, que mensalmente ocorre.

TÍTULO VII

EDUCAÇÃO, CULTURA, DESPORTO,

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E TURISMO

Art. 169 - Ao Magistério Público Municipal é assegurado do e

garantida a valorização de qualificação e da titulação profissional do magistério,

independente do nível escolar em que atua, inclusive mediante a fixação do piso

salarial.

Art. 170 - 0 Município manterá cursos de aperfeiçoamento e

atualização de seus professores e especialistas nas áreas em que estes aluarem e em

que houver necessidades , priorizando-os para os professores das séries iniciais.

Art. 171 - Ao Município compete fomentar práticas desportivas

formais e não formais, mediante:

1° - A destinação de recursos públicos para promoção prioritária do desporte

educacional.

2° - A reserva de espaços físicos para a pratica desportiva nos

estabelecimentos de Ensino Público.

3° - A reserva de áreas para a prática desportiva nos projetos de urbanização.

Art. 172 - Caberá ao Município manter cursos Integrados notamos,

na Sede, Bairros, Distritos e Localidades onde a demanda escolar assim o exigir.

Art. 173 - É assegurado aos pais, professores e alunos o início de

horários, organizaram-se em todos os estabelecimentos de ensino, através de

associações, grêmios ou outras formas.

Art. 174 - No Ensino Fundamental: que sejam incluídas turmas de

pré-escola em todas as Escolas Municipais; inclusão no orçamento, de mais verbas

52

para a manutenção das Escolas Municipais, Particulares e Estaduais; eleições diretas

para diretores de escalas com participação dos pais, alunos e professores, quando

tiver mais do que um professor; contrair convênio Prefeitura, Sindicato, INPS e ou-

tros Institutos para atendimento gratuito às escolas pertencentes ao Município, no que

se refere à Medicina e Odontologia; que sejam incluídos nos currículos do ensino

fundamental, conteúdos voltados à realidade das comunidades do meio rural,

mostrando que a agropecuária e a agricultura são atividades dignas e capazes de

proporcionar o bem-estar familiar e social.

Art. 175 - Ensino Informal: que o Município, dentro de sua

realidade rural, deve proporcionar aos produtores mecanismos de aprendizado

contínuo, em assuntos ligados a sua atividade.

Art. 176 - Compete ao Município, no exercício de sua autonomia:

a) Manter material didático escolar à disposição das comunidades para a

venda a preço de custo e/ou para doação dos alunos carentes.

b) Auxiliar, através de programa especial de merenda, os alunos, com

freqüência regular dos cursos noturnos;

c) Zelar pela qualidade do ensino Municipal, através de cursos de

aperfeiçoamento para professores das séries iniciais e ou para disciplinas especiais,

conforme necessidade.

d) Garantir o funcionamento do Conselho Municipal de Educação e Cultura,

como órgão de assessoramento, respeitando o seu Regimento Interno e os poderes

que o Conselho Estadual de Educarão lhe confere.

e) Transformar, progressivamente, as Escolas Municipais Incompletas em

Escolas de 1° grau completam, conforme demanda escolar.

f) Estimular a realização de cursos profissionalizantes, obedecendo as

exigências do mercado.

g) Rever, periodicamente, os currículos escolares enriquecendo-os e/ou

adaptando-os as realidades locais.

h) Oferecer dentro das suas limitações, como língua estrangeira opcional, o

idioma correspondente a origem étnica predominante nas diferentes localidades, a

critério de cada escola.

i) proporcionar, com entidades religiosas e educacionais, a formação humano-

religiosa aos professaras que atuem no ensino religioso.

53

j) Conveniar com empresas e/ou entidades particulares na cidade, bairros e

nas sedes distritais a construção e manutenção de creches.

CAPÍTULO I

DESPORTO E LAZER

Art. 177 - Compete ao Município estimular a educação e a pratica

desportiva no âmbito do Município mediante:

1 - reserva de áreas para a prática desportiva nos projetos de urbanização.

2 - estímulo à construção de ginásios, praças de esportes tanto na cidade, nas

sedes distritais e localidades.

CAPÍTULO II

DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

Art. 178 - O Município estabelecerá a política Municipal de turismo e definirá as

diretrizes a observar nas ' ações públicas e privadas com vistas a promover e incenti-

var o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico.

CAPÍTULO III

DESENVOLVIMENTO CULTURAL

Art. 179 - Compete ao Município promover a proteção do

patrimônio histórico-cultural, observada a legislação e a competência fiscalizadora

federal e estadual.

Art. 180 - O Município deverá destinar verba orçamentária para a

cultura, pesquisa e publicação.

Art. 181 - O Município poderá proceder ao tombamento de bens

móveis e imóveis, declarando-os, patrimônio histórico público.

Parágrafo Único - Os danos ou ameaças ao patrimônio cultural

serão punidos na forma da lei.

Art. 182 - Ao Município compete incentivar:

a) a formação de grupos teatrais, de canto, de dança e folclore;

b) edição de livros, jornais, revistas da historia do Município;

c) formação de bibliotecas na cidade, bairros e sedes distritais;

54

d) a organização de museus e arquives históricos no Município;

e) o estudo, a pesquisa da historia do Município;

f) eventos e espetáculos artísticos culturais;

g) a preservação das edificações e dos monumentos de valor histórico,

artístico e cultural.

TÍTULO VIII

DEFESA DO CIDADÃO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE

CAPÍTULO I

DEFESA DO CIDADÃO

Art. 183 - O Município promoverá ação sistemática ao consumidor,

de modo a lhe garantir a segurança e a defesa de interesses econômicos seus.

Art. 184 - A política de consumo será planejada e executada pelo

poder público, com a participação de entidades representativas do consumidor, de

empresários e trabalhadores, visando, especialmente, os seguintes objetivos:

I - estimular as cooperativas ou outras formas de associativismo de consumo;

II - elaborar estudos econômicos e sociais de mercados consumidores, a fim

de estabelecer sistema de planejamento, acompanhamento e orientação de consumo

capaz de corrigir suas distorções e promover o seu crescimento;

III - assegurar o funcionamento do Conselho Municipal de defesa do

consumidor.

CAPÍTULO II

SANEAMENTO BÁSICO

Art. 185 - O saneamento básico é serviço público essencial e

compreende a captação, o tratamento e a distribuição de água potável, a coleta, o

tratamento e a disposição final dos esgotos cloacais e do lixo, bem como a drenagem

urbana.

Art. 186 - É dever do Município a extensão progressiva do

55

saneamento básico a toda a população urbana e rural, como condição básica de

qualidade de vida, da proteção ambiental e do desenvolvimento social.

Art. 187 - O Município e o Estado de forma integrada ao SUS,

formularão a política e o planejamento da execução das ações de saneamento básico,

respeitando as diretrizes estaduais quanto ao meio ambiente, recursos híbridos e de-

senvolvimento urbano.

CAPÍTULO III

SAÚDE

Art. 188 - O Município destinará no mínimo dez (10)% do seu

orçamento à saúde e será criada a CIMS.O Município aplicará no exercício

financeiro, valor não inferior a dez(10%) da receita, na manutenção da

saúde.NR

Art. 189 - A comissão institucional de saúde atuará como órgão

consultivo e de assessoramento junto ao Poder Executivo e Legislativa, cabendo-lhe

o levantamento das necessidades assistenciais e preventivas da população,

objetivando a ampliação e organização dos recursos necessários para melhoria da

saúde individual e coletiva.

Art. 190 - Assistência à saúde fica a cargo do Município. Incentivar

cursos de prevenção a saúde junto as comunidades. Formação de uma equipe

qualificada para controle do meio ambiente atendendo os seguintes pontos:

1° - cuidar da poluição dos arroios;

2° - proibir construções que abriguem animais dentro do perímetro urbano;

39 - controle dos agrotóxicos usados nas lavouras, não deixando cair nos

arroios e fontes, e controlar o transporte e o armazenamento no local de consumo;

4° - combate aos mosquitos;

Art. 191 - Proibido fumar nas repartições públicas, hospitais e

veículos coletivos.

Art. 192 - A saúde é direito de todos e dever do Poder Publico,

cabendo ao Município, juntamente com o Estado e a União promover as condições

indispensáveis a promoção, proteção e recuperação.

56

§ 1° - O dever do Poder Público de garantir a saúde, consiste na formulação e

execução de políticas econômicas e sociais que visem a redução dos riscos de

doenças e outros agravos e no estacionamento de condições específicas

que

assegurem acesso universal as ações e serviços públicos de saúde.

§ 2° - O dever do Poder Público não exclui aquele inerente a cada cidadão,

família e sociedade.

Art. 193 - O conjunto de ações e serviços públicos de saúde, no

âmbito do Município, constitui um sistema único, obedecendo os seguintes princípios

e diretrizes.

I - Universalidade, integridade e igualdade no acesso e prestação de serviços,

respeitada a autonomia das pessoas, eliminando-se os preconceitos ou privilégios de

qualquer espécie;

II - descentralização político-administrativo na gestão de serviços, assegurada

ampla participação comunitária;

III - utilização do método epidemiológico para o estabelecimento de

prioridades, a alocação de recursos e a orientação dos programas de saúde.

Art. 194 - A iniciativa privada, através de pessoas naturais e

instituições, poderão participar, em caráter supletivo do sistema Único Municipal de

Saúde, observadas as diretrizes estabelecidas em Lei Complementar.

Art. 195 - Ao Município, através de órgão próprio, incumbe, na

forma da lei:

I - a administração do sistema único de saúde;

II - a coordenação e integração das ações públicas, individuais e coletivas, de

saúde;

III - a regulamentação, controle e fiscalização dos serviços públicos de saúde;

IV - o estímulo à formação da consciência pública voltada da a preservação

da saúde e do meio ambiente;

V - a garantia de pleno funcionamento da capacidade instalada dos serviços

públicos de saúde, inclusive ambulatoriais, visando atender as necessidades da

população;

VI - desenvolver ações específicas de prevenção e a manutenção de serviços

públicos de atendimento especializado para portadores de deficiência física, mental,

sensorial ou múltipla;

VII - a criação de programas e serviços públicos, destinados ao atendimento

de pessoas dependentes do álcool, entorpecentes e drogas a fim;

57

VIII - desenvolver programas integrais de promoção, proteção e reabilitação

de saúde mental e oral, as quais serão obrigatórias a comunidade escolar da rede

Pública Municipal;

IX - a administração do Fundo Municipal de Saúde;

X - proporcionar recursos educacionais e os meios científicos que assegurem

o direito ao planejamento familiar de acordo com livre decisão do casal.

Art.196 - Ao Conselho Municipal de saúde, órgão normativo e

deliberativo, encarregado de formular e controlar a execução política Municipal de

saúde compete:

I - definir os critérios da descentralização político-administrativa e da

regionalização, hierarquização e distritalização das ações e serviços públicos

Municipais de saúde;

II - elaborar e manter atualizado o Plano Municipal de Saúde, inclusive os

relativos ao Fundo Municipal de Saúde, acompanhando a execução e avaliando-o

permanentemente;

III - compatibilizar e complementar, de acordo com a ( realidade Municipal,

as normas técnicas federais e estaduais relativas a saúde;

IV - formular a política de recursos humanos dos profissionais de saúde,

acompanhando sua implementação e avaliando os resultados;

V - formular e implementar, diretamente, o sistema de informações de saúde,

a nível Municipal;

VI - formular as políticas Municipais de planejamento' familiar, saúde

mental, saúde oral, promoção nutricional, vigilância sanitária e vigilância

epidemiológica, acompanhando a sua execução e avaliando os resultados;

VII - formular as políticas públicas de assuntos atinentes a promoção,

proteção e reabilitação da saúde.

Art. 197 - 0 Conselho Municipal de saúde será constituído por

representantes das instituições públicas vinculadas à saúde de usuários, de

trabalhadores da saúde e de empresárias, assegurada a maioria para os representantes

da sociedade civil organizada, devendo Lei Complementar dispor sua organização e

funcionamento.

Art. 198 - Lei Complementar, a ser enviada pelo Executivo em 180

dias após a promulgação da Lei Orgânica Municipal, disporá sobre o Código

Sanitário do Município, a organização e funcionamento do Conselho Municipal de

58

Saúde e a participação supletiva da iniciativa privada no Sistema Único Municipal de

Saúde.

Art. 199 - O Município desenvolverá ações destinadas a tornar

efetivos os direitos á saúde, assegurados aos cidadãos pela Constituição Federal,

atendidos as peculiaridades locais.

Parágrafo Único - Será estimulada a participação da população por

meio de organizações representativas da comunidade e de entidades associativas de

prestadores de serviços de saúde, visando a otimização dos recursos do Poder Público

face às necessidades de atendimento da população.

Art. 200 - Ao Município competirá desenvolver as seguintes ações

:

I - planejar, organizar, gerir, controlar e avaliar as ações e os seguintes

serviços públicos de saúde;

II - planejar, programar e organizar a rede regionaliza da e hierarquizada do

SUS no Município, em articulação com a sua direção estadual;

III - gerir, executar, controlar e avaliar as ações referentes às condições e os

ambientes de trabalho;

IV - executar serviços:

a) de vigilância epidemiológica;

b) de vigilância sanitária;

c) de alimentação e nutrição;

d) de saneamento básico;

V - executar a política de insumos e equipamentos para a saúde pública do

Município;

VI - fiscalizar as agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a

saúde humana, junto aos órgãos estaduais e federais competentes para controlá-las;

VII - articular-se com Municípios vizinhos para o equacionamento de

problemas de saúde comuns;

VIII - gerir laboratórios públicos de saúde, quando necessários;

IX - observada a legislação específica, celebrar convênios com profissionais

autônomos e entidades prestadoras de serviços privados de saúde, dando preferência

às sem fins lucrativos;

X - autorizar a instalação de serviços privados de saúde de fiscalizar-lhes o

funcionamento, no que se refere ao cumprimento das leis e normas sanitárias.

Art. 201 - Instalação de postos de saúde, medicamentos básicos e

59

telefones, nos núcleos habitacionais do interior, com atendimento medico periódico.

CAPÍTULO IV

MEIO AMBIENTE

Art. 202 - O Poder Legislativo Municipal deve disciplinar através

de legislação específica o plantio de árvores nas proximidades de divisas de

propriedades rurais.

Art. 203 - O Poder Legislativo Municipal criará uma legislação

sobre a preservação do meio ambiente, que trate respectivamente: poluição dos rios e

arroios; disciplina à caça pesca e à preservação das matas nas encostas dos morros e

margens dos rios e o combate à formiga.

Art. 204 - Proibir a penetração de animais soltos nas ruas e legislar

em relação a animais soltos ou amarrados em vias públicas.

Art. 205 - Que sejam regulamentados o estudo monitoria mento do

imposto ambiental causada por qualquer espécie de atividade que alterem o meio

ambiente natural.

Art. 206 - Arborização da cidade com árvores frutíferas, com

conscientização da população e criar viveiros de mudas florestais.

Art. 207 - Que seja formado um grupo de fiscalização e

organização do reflorestamento a fim de suprir o consumo que se faz necessário, com

a participação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.

CAPÍTULO V

AGRICULTURA

Art. 208 - Integração dos diversos órgãos que prestem assistência

técnica ao produtor rural, com a colaboração do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.

Art. 209 - O Município deve criar um fundo especial, ou um

organismo correspondente, que funcione num sistema "Troca/Troca", para

fornecimento de sementes selecionadas, mudas de arvores, fertilizantes, e matrizes

nos mini-pequenos produtores rurais, bem como conceder subsídios para o frete de

insumos agrícolas (especialmente calcário)

Art. 210 - O Município devera destinar no mínimo 8% do

orçamento para a agricultura.

Art. 211 - O incentivo que compete ao Município no desempenho

60

de sua organização econômica planejará e executará políticas voltadas para a

agricultura e o abastecimento, especialmente quanto:

a) ao incentivo, à ampliação e a conservação da rede de estradas vicinais, e da

rede de eletrificação rural;

b) incentivo e participação da Prefeitura Municipal na construção de

secadores regionalizados;

c) incentivo e participação na construção de Moinhos Coloniais.

Art. 212 - O Município tem o dever de aplicar os recursos

específicos destinados para o reflorestamento, recebidos dos órgãos Estaduais e

Federais somente na área acima especificada.

Art. 213 - Os proprietários rurais deverão efetuar as roçadas em

todas as estradas públicas no mínimo uma vez por ano.

CAPÍTULO VI

ASSISTÊNCIA SOCIAL

Art. 214 - Que as entidades sociais, recreativas, filantrópicas,

educacionais, religiosas, sanitárias e outras sejam isentas do IPTU.

Parágrafo Único - Sendo que todas as entidades são sem fins

lucrativos, servindo o povo.

Art. 215- Cabe ao Município definir uma política agrícola voltada

aos interesses do nosso agricultor, priorizando os mais necessitados, evitando assim o

êxodo rural.

Art. 216 - É de competência de o Município organizar uma

campanha da conscientização através das escolas para evitar o uso de brinquedos de

guerra.

Art. 217 - Priorizar, no Município, a energia, a água e telefone,

elementos essenciais para o desenvolvimento econômico.

61

Art. 218 - Contratação de um advogado em regime de prestação de

serviços para beneficiar a população, gratuitamente.

TÍTULO IX

DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS

TRANSITÓRIAS

Art. 219 - Compete ao Município criar o Conselho de Trânsito que

ordenará a sinalização e as normas gerais de circulação de veículos na cidade.

Art. 220- Cabe ao Município providenciar local previa mente

estabelecido pela Equipe de Meio Ambiente, para depósito de material tóxico e

radioativo.

Art. 221 - Compete ao Município a instalação de uma usina de

reciclagem de lixo quando necessário.

Progresso, 04 de abril de 1990.-Sardi Vogt. Presidente - Marino

João Bozzetti. Vice-Presidente - Ivo Bagatini. 1° Secretário – LUIS Casemiro Guerra.

2° Secretario-Arlindo Giovanella - Glacir Tome Battisti - Darci Miguel Moretto - Ari

Morari - Anor José Nicaretta.

Participou ainda do processo constituinte, o 1° Suplente, Vereador Alair

Caliari.

62

ÍNDICE

PREAMBULO.......................................................................................................05

TÍTULO I - ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO E PODERES.......................... 06

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES.......................................

CAPÍTULO II - ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL.................

CAPÍTULO III - DIVISÃO TERRITORIAL DO MUNICÍPIO.....

CAPÍTULO IV - BENS POLÍTICOS MUNICIPAIS.............

TÍTULO II - DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA..

CAPÍTULO I - SERVIDORES MUNICIPAIS, OBRAS E

SERVIÇOS PÚBLICOS..................................

CAPÍTULO II - OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS..........

CAPÍTULO III - REFORMA URBANA......................

CAPÍTULO IV - POLÍTICA DE DESENVOLV. MUNICIPAL.....

63

TÍTULO III - ORGANIZAÇÃO E ATRIBUIÇÕES DO EXECUTIVO....

CAPÍTULO I - DA TRANSIÇÃO ADMINISTRATIVA...........

SEÇÃO I - Dos Auxiliares Diretos do Prefeita

Municipal......................................

SEÇÃO II - Da Substituição.....................

SEÇÃO III - Das Licenças e das Ferias..........

SEÇÃO IV - Do Subsídio e da Verba de

Representacão..........................................

SEÇÃO V - Dos Secretários Municipais...................

SEÇÃO VI - Da Publicação...............................

SEÇÃO VII - Do Registro................................

SEÇÃO VIII - Da Forma..................................

SEÇÃO IX - Das Certidões...............................

CAPÍTULO II - ORGANIZAÇÃO E ATRIBUIÇÕES DO

LEGISLATIVO........................................

SEÇÃO I - Das Sessões da Camará........................

SUBSEÇÃO I - Das Sessões Extraordinárias...............

SEÇÃO II - Das Deliberações............................

SEÇÃO III - Dos Subsídios do Vereador..................

SEÇÃO IV - Das Licenças................................

SEÇÃO V - Das Atribuições da Camará Municipal..........

5EÇÃÜ VI - Dos Vereadores......................

5EÇÃO VII - Das Comissões......................

TÍTULO III - DD PROCESSO LEGISLATIVO....................

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS....................

SEÇAO I - Emendas à Lei Orgânica...............

SEÇAO II - Das Leis............................

64

TÍTULO IV - DOS DISTRITOS...............................

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS....................

CAPÍTULO II - DOS CONSELHEIROS DISTRITAIS..........

CAPÍTULO III - DO ADMINISTRADOR DISTRITAL..........

TÍTULO V - SISTEMA TRIBUTÁRIO ORÇAMENTO, FINANÇAS

PÚBLICAS.....................................

CAPÍTULO I - TRIBUTOS E RECEITAS PÚBLICAS..........

CAPÍTULO II - DESPESA PÚBLICA, GESTÃO FINANCEIRA

E ORÇAMENTO..........................

CAPÍTULO III - FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E

ORÇAMENTARIA........................

TÍTULO VI - DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E INFRA-

ESTRUTURAL..................................

TÍTULO VII - EDUCAÇÃO, CULTURA, DESPORTO, CIÊNCIA,

TECNOLOGIA E TURISMO.......................

CAPÍTULO I - DESPORTO E LAZER......................

CAPÍTULO II - DESENVOLVIMENTO DO TURISMO...........

CAPÍTULO III - DESENVOLVIMENTO CULTURAL............

TÍTULO VIII - DEFESA DO CIDADÃO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE..

CAPÍTULO I - DEFESA DO CIDADÃO.....................

CAPÍTULO II - SANEAMENTO BÁSICO....................

CAPÍTULO III - SAÚDE...............................

CAPÍTULO IV - MEIO AMBIENTE........................

CAPÍTULO V - AGRICULTURA...........................

CAPÍTULO VI - ASSISTÊNCIA SOCIAL...................

TÍTULO IX - DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS....