concepção de hiperdocumentos, a.barão - 1998-2002 1 web: noções recorrentes hipertexto ?
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Concepção de Hiperdocumentos, A.Barão - 1998-2002
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WEB: noções recorrentes
Hipertexto ?
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WEB: noções recorrentes
Documentos HipertextoDocumentos electrónicos com zonas activas quepodem agir como ligações para outros documentos
links
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WEB: noções recorrentes
Hipertexto Texto não linear
Conjunto de relações estabelecidas pelo utilizador,entre diversos elementos de texto, que podem ser
manipulados interactivamente e de uma formanão sequencial.
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WEB: noções recorrentes
Hipertexto
Em 1965, Ted Nelson desenvolvia o projecto Xanadu.
Criou o termo “Hypertext”
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WEB: noções recorrentes
“Hypertext” segundo Ted Nelson
“Bloco de material gráfico ou escrito interligado de
uma forma tão complexa que não seria convenientemente
representado no papel.”
Problema que por vezes subsisteactualmente…
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WEB: noções recorrentesTed Nelson desenvolve a visão do
“Docuverse” (document universe) onde
“(…) tudo deverá estar disponível para todos. Qualquerutilizador deverá ser capaz de seguir origens e ligaçõesde material atravessando as fronteiras dos documentos,servidores, redes e implementações individuais. Deveráexistir um ambiente unificado disponível para todos e que dê acesso a todo este espaço.”
[Nelson, 87]
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WEB: noções recorrentes
Ted Nelson
A File Structure for the Complex,The Changing and The Inderteminate,ACM 20th National Conference, 1965
All for One and One for All,Hypertext’87 Proceedings,November 1987
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WEB: noções recorrentes
Hipermédia ?
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WEB: noções recorrentes
HipermédiaExtensão do conceito hipertexto,no qual os elementosligados entre si podemser...
texto
gráficosanimações
filmesvoz digitalizada
sonsetc.
imagens
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A essência do hipertexto
O processo de pensamento não constroi novas ideiasde uma vez só.
Pensar
“Pensar” como
sequência de
processamentos em
várias frentes e vários
níveis.
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A essência do hipertexto
“A mente humana opera por associação.”
Vannevar Bush
Bush terá sido o primeiro a lançar as bases do hipertexto.
1945
Propõe a máquina para pesquisas e anotaçõesnum extenso sistema on-line baseado em textose grafismos: Memex.
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A essência do hipertexto
Memex
Vannevar Bush
Vasta bibliotecanotas pessoaisfotografiasdesenhos
Continhaatravés
de técnicas demicrofilmagem
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A essência do hipertexto
Memex
Vannevar Bush
• Vários ecrãs
• Facilidade de estabelecer uma conexão entre quaisquer dois pontos da livraria através de uma ligação devidamente etiquetada.
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A essência do hipertexto
Memex
Vannevar Bush
O sistema nunca foi implementado mas os seusconceitos ainda são relevantes actualmente.
“A mente humana opera por associação, o Homemnão pode esperar que consiga duplicar este processo artificialmente, no entanto deve estarapto a aprender com ele.”
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A essência do hipertextoVannevar Bush
“Não poderemos esperar que se obtenha por outrasvias, a mesma velocidade e flexibilidade nas associaçõesque a mente humana desenvolve naturalmente. No entanto, será possível superar a mente humanaem relação à permanência e claridade dos itens obtidos a partir de um sistema de armazenamento”
Bush não antecipou o poder dos computadores digitais,no entanto, antecipou a explosão da era da informação.
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A essência do hipertexto
Vannevar Bush
As We May Think,
The Atlantic Monthly,
July 1945
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A essência do hipertexto
Influenciado por Bush, Douglas Engelbart
“A Conceptual Framework for the Augmentation of Man´s Intellect”
escreve em 1963, noStanford Research Institute
H-LAM/T(Human using Language, Artifacts, and Methodology, in which he is
Trained)
propõe
“Os computadores iriam ser fundamentais num novo processoda evolução humana.”
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A essência do hipertextoH-LAM/T
(Human using Language, Artifacts, and Methodology, in which he is Trained)
Os símbolos com os quais o Homem representaconceitos que manipula podem ser
organizados,movidos,invocados,
mas em resposta a um mínimo de informação fornecida peloshumanos.
Através de dispositivostecnológicos de cooperaçãoespecial.
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A essência do hipertexto
Engelbart
NLS(oN Line System)
1968
Ferramenta experimental para um grupo de investigadores.
Eram armazenadas no computador:
especificações de grupo;planos;diagramas;programas;documentação;relatórios,memorandos;bibliografia e notas de referência, etc...
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A essência do hipertexto
Engelbart
NLS
1968
Intercomunicação efectuada através deconsolas.
• Imagens de televisão• grande variedade de dispositivos de entrada
Mt. sofisticadasp/ a época...
Um dos dispositivos de entrada mais conhecidosque Engelbart criou foi o rato.
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A essência do hipertexto
Engelbart NLS Um dos sistemas hipertexto pioneiros
Base de dados de texto não linear.
Filtros que seleccionam informação para visualização.
“vistas” que estruturam a visualização da informação para o terminal.
(representação gráfica de nós, ligações e redes)
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A essência do hipertexto
Douglas Engelbart
A Conceptual Framework for the Augmentation ofthe Human Intellect, 1963Fonte: CSCW Morgan Kaufmann 1988
A Research Center for Augmenting Human Intellect,1968Fonte: CSCW Morgan Kaufmann 1988
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A essência do hipertexto
A mente humana opera por associação.
O hipertexto permite e encoraja o leitor a:
• efectuar as suas próprias referências;
• tomar decisões pessoais em relação às ligações que deve seguir;
• optar pela ordem de leitura do documento (linearidade vs não-linearidade).
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A essência do hipertexto
Num contexto orientado por objectos
Sistema HipertextoUtilizador
Redes flexíveis que modelizamo seu problema ou solução.
constroi
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A essência do hipertexto
Hipertexto como união essencial de três metáforas funcionais.
Hipertexto
Esquema derepresentação
Modalidade deinterface
Método para base de dados[Conklin, 87]
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A essência do hipertexto
Hipertexto como união essencial de três metáforas funcionais.
Hipertexto
Esquema derepresentação Um tipo de rede semântica que combina
material textual informal com operações eprocessos mais formais e mecanizados.
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A essência do hipertexto
Hipertexto como união essencial de três metáforas funcionais.
Hipertexto
Esquema derepresentação
Nova modalidade de interface
Incluí icones de ligação e botões decontrolo que podem ser arbitrariamenteassociados pelo utilizador aos materiaisdisponíveis.
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A essência do hipertexto
Hipertexto como união essencial de três metáforas funcionais.
Hipertexto
Esquema derepresentação
Nova modalidadede interface
Método para concepção debase de dados
Dispõe de novas formas de acederà informação.
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A essência do hipertexto
Hipertexto como união essencial de três metáforas funcionais.
Esquema derepresentação
Nova modalidadede interface
Método para concepção debase de dados
Jeff Conklin
Hypertext: an Introduction and Survey.
Fonte: IEEE Computer, September 1987.
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Hipertexto/Hipermédia: conceitos fundamentais
Segundo Jeff Conklin o conceito de hipertexto é simples:
janelas no ecrã estão associadas com objectos numa
base de dados existindo
ligações gráficas (símbolos etiquetados)
e ligações a bases de dados (ponteiros) .
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Hipertexto/Hipermédia: visualização vs BD
A --- - --- -- b ---- ---- ---- ------ g ---- ----
B ---- --- -- f ------ ---- ---- ---- e ----- ------
A
GF
B
E
C
D
b
g
f e ec
d
Ecrã
Base de dadoshipertexto
nó
ligação
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Hipertexto/Hipermédia: requisitos gerais
Base de dados
Rede de nós de atributos que podem ser
considerados no seu conjunto como um
novo tipo de hiperdocumento.
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Hipertexto/Hipermédia: requisitos gerais
Base de dados Métodos de Pesquisa
(1) Seguindo os links
Abrindo janelas sucessivamente para examinar
o seu conteúdo.
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Hipertexto/Hipermédia: requisitos gerais
Base de dados Métodos de Pesquisa
(2) Por pesquisa directa
Pesquisa na rede (ou parte dela) de uma cadeia de caracteres, palavra-chave ou valor de atributo.
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Hipertexto/Hipermédia: requisitos gerais
Base de dados Métodos de Pesquisa
(3) Utilizando um mecanismo conhecidopor BrowserPode visualizar a rede graficamente
de uma forma total ou parcial soba forma de grafo.
Facilita a interpretação contextual e espacial.
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Hipertexto/Hipermédia: requisitos gerais
Nós
Cada nó tem um nome ou um título que deve servisualizado na janela.
Apenas um pequeno grupo de nós deverá estar“aberto” no sistema de visualizaçãosimultaneamente.
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Hipertexto/Hipermédia: requisitos gerais
Janelas Operações padronizadas
as janelas podem ser:
• reposicionadas• movidas• fechadas• redimensionadas• minimizadas
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Hipertexto/Hipermédia: requisitos gerais
Janelas Atributos intuitivos
• posição• tamanho• cor• padrão(…)
Pistas para o utilizadorse lembrar doconteúdo informativo
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Hipertexto/Hipermédia: requisitos gerais
Janelas e ligações
As janelas podem conter qualquer número de ligações.
Ponteiros para outros nósda base de dadosDevem conter um
atributo que possasugerir o nó para o qualaponta (textual,gráfico,…)
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Hipertexto/Hipermédia: requisitos gerais
Janelas e ligações
O utilizador pode estabelecer novas associações
criando nós e novas ligações ou alterando as
existentes
(anotações, comentários, elaborações, etc…).
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Características Hipermédia (*)
(*) (c) Prof. Doutor Nuno Guimarães, IST,94-97
Necessidade de acesso navegacional
Pesquisa da informação através da inspecção(browsing) de uma base de informação, ao invés de utilização de perguntas (queries).
Exemplo: informação textual não classificada,processos exploratórios, pesquisas aleatóriasou lúdicas, etc...
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Concepção de Hiperdocumentos, A.Barão - 1998-2002
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Características Hipermédia
Informação em mutação qualitativa
Informação cujo conteúdo ou estrutura sofremodificações frequentes, requerendo modificações no “esquema” segundo o qualse organiza.
Exemplo: tipos diferentes de utilizadores,diferentes perspectivas, diferentes papeis(leitor, autor).
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Concepção de Hiperdocumentos, A.Barão - 1998-2002
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Características Hipermédia
Representação do conhecimento informal
Uma mistura de estruturas representacionaisformais com uma semântica pré-definida ecomputável, e informação multimédia “livre”que só pode ser interpretada pelo leitor humano.
Exemplo: conhecimentos empíricos associadosa processos de concepção.
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Características Hipermédia
Manipulação de dados multimédia
Dados complexos multimédia - Texto, Gráficos,Audio, Video, etc… ao invés de registos comnúmeros, datas e cadeias de caracteres.
Exemplo: ambientes com tratamento de imagem,manipulação de som e video, etc...
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Características Hipermédia
Gestão de grandes quantidades de informaçãofracamente estruturada
Informação sem estrutura muito regular mas quepossui alguma estrutura que pode ser representadae utilizada computacionalmente.
Exemplo: bibliotecas digitais, sistemas de grandeescala (p.e. baseados na WWW)
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Internet e WWW (*)
• “O” sistema hipermédia de grande escala com crescimento exponencial
• Arquitectura distribuída aberta e multi-protocolo baseada na infraestrutura Internet
• Formato para a informação hipertextual normalizado (HTML) facilmente transmissível e independente dos sistemas de visualização
• Pouca estrutura e compromisso entre grande escala e requisitos de consistência
• Evolução no sentido de hyper-aplicações a partir de hiperdocumentos (Ex: script languages baseadas em Java)
(*) (c) Prof. Doutor Nuno Guimarães, IST,94-97
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World Wide Web
• Sistema de informação baseado em hipertexto.
• A informação pode ser obtida a partir de plataformas heterogéneas através da Internet [Berners-Lee,92].
• É baseada na filosofia de que a informação deverá estar disponível para todos.
• Permite que muitas bases de informação sejam incorporadas na rede através de servidores.
• Crescimento exponencial ao longo dos anos.
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World Wide Web
[Berners-Lee, 92]
Berners-Lee, Tim
An Architecture for Wide Area Hypertext,Hipertext’91 Poster Abstract,SIGLINK Newsletter, December 92.
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World Wide Web
Inicialmente...
• Modelos muito simples
• Conteúdos estáticos
• Interactividade praticamente inexistente
O utilizador limita-se a consultar informação...
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Concepção de Hiperdocumentos, A.Barão - 1998-2002
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World Wide Web
Posteriormente...
• Modelos conceptuais mais elaborados
• Primeiras aplicações para servidores WEB
• Novos interfaces Web
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Concepção de Hiperdocumentos, A.Barão - 1998-2002
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World Wide Web
Actualmente
• Grande variedade de modelos específicos (cliente/servidor, SGBDs, etc…)• Transacções directas• Utilização de objectos e componentes distribuídos pela rede• Conteúdos dinâmicos• Utilização de novas tecnologias ( ASP, Java, JSP, JavaBeans, Servlets, JDBC, XML, scripts de cliente, CGI, Push/Pull, etc, etc, etc…)