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Conferência Construção 4.0O IPQ como dinamizador da normalização na
indústria 4.0 e o caso da Construção
Jorge Marques dos Santos, Presidente IPQ
Lisboa, 22 de março 2017
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IPQ- Instituto Português da Qualidade
Instituto de direito público, sob tutela do Ministério da Economia, dotado de autonomia administrativa, financeira e patrimonial
Criado em 12 de Julho 1986
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IPQ- Instituto Português da Qualidade
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IPQ- Instituto Português da Qualidade
Missão
•Gestão, coordenação e desenvolvimento do Sistema Português da Qualidade (SPQ)
• Organismo Nacional de Normalização
• Instituição Nacional de Metrologia
Infraestrutura da Qualidade
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Organismo Nacional de Normalização (ONN/NSB)
• Coordenação do Sistema da Normalização Nacional;
• Programa Anual de Normalização
• Gestão das funções de elaboração, adopção, edição e venda de normas e outros documentos normativos, de âmbito nacional, europeu e internacional;
• Participação nacional na Normalização europeia e internacional;
• Gestão dos processos de votação de documentos normativos, a nível nacional, europeu e internacional.
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Normas aplicáveis a produtos (serviços)
referem-se a características relacionadas com a qualidade e a segurança e questões de interoperabilidade
Normas ligadas a sistemas de gestão
ajudam as organizações a gerir as suas atividades
Tipos de Normas
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Organizações Europeias de Normalização (ESO)
• CEN : European Committee for Standardization (www.cen.eu)
• CENELEC : European Committee for Electrotechnical Standardization (www.cenelec.eu)
• ETSI : European Telecommunications Standards Institute (www.etsi.org)
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Organizações Internacionais de Normalização
• ISO : International Organization for Standardization (www.iso.org)
• IEC : International ElectrotechnicalCommission (www.iec.ch)
• ITU : International Telecommunication Union (www.itu.int)
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Coerência
Transparência
Abertura
Consenso
Aplicação voluntária
Independência em relação a interesses especiais
Eficiência
Princípios basilares da Normalização:
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Sistema Nacional de Normalização
CT
IPQ
56 Organismos de Normalização Sectorial
Organismo Nacional de Normalização
167 Comissões Técnicas de Normalização 4500 peritos
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Domínios estratégicos prioritários:
- Mercado Único Digital conectado;- Uma União da Energia resiliente dotada de uma política em matéria de alterações climáticas virada para o futuro; - Um mercado interno mais aprofundado e mais equitativo, dotado de uma base industrial reforçada.
Annual Union Work Programme 2017
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No setor dos produtos de construção, as seguintes iniciativas irão permitir à indústria integrar as melhorias registadas noutros setores, adaptar os produtos existentes e produzir novos produtos inovadores para satisfazer as atuais necessidades de segurança e qualidade:
1. desenvolvimento de métodos para a avaliação de substâncias perigosas regulamentadas e a emissão de radiações deve ser concluído e os novos métodos de avaliação devem ser gradualmente introduzidos nas normas para os produtos de construção; 2. produtos de construção em contacto com a água destinados a consumo humano; 3. produtos inovadores e avaliação das características essenciais do desempenho dos produtos de construção;
SETOR PRODUTOS DA CONSTRUÇÃO
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- mudança de paradigma na indústria e em toda a economia
- invasão do mercado pelas tecnologias digitais
As Normas, serão a mais importante ferramenta
- falam a mesma linguagem
- ajudam a ligação a modos de comunicação seguros
- estruturas confiáveis tendo em vista a cooperação, a compatibilidade e a interoperabilidade
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Normalização e Indústria 4.0 / 4ª Revolução Industrial
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Objetivos centrais:- Acelerar a adoção das tecnologias e conceitos da Indústria 4.0 no tecido empresarial português;- Promover empresas tecnológicas portuguesas a nível internacional;- Tornar Portugal um polo atrativo para o investimento no contexto Indústria 4.0.
Estas medidas materializam-se em seis eixos de atuação prioritária:1 - Capacitação dos Recursos Humanos2 - Cooperação tecnológica3 - StartUp i4.04 - Financiamento e apoio ao investimento5 – Internacionalização6 - Adaptação legal e normativa
Áreas pilotoModa e Retalho; Automóvel; Turismo; Agroalimentar
Indústria 4.0 – Economia Digital
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Medida 6 - Adaptação legal e normativa
Responsabilidade do IPQ
a)Fomentar a participação dos stakeholders nas atividades de normalização;b)Desenvolver o quadro legal e acervo normativo nacional, de forma a cobrir as necessidades da quarta revolução industrial.
Como medidas iniciais prevê-se:- Participação portuguesa em normalização base para a Indústria 4.0- Desenvolvimento e implementação de normas de dados e troca de dados- Diagnóstico Normalização
Indústria 4.0 – Economia Digital
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Organismo Normalização Setorial – Instituto Superior Técnico
CT – 197 - Building Information Modelling (BIM)
Acompanha:
CEN/TC 442 - Building Information Modelling (BIM)
EN ISO 12006-3:2016Building construction - Organization of information about construction works -Part 3: Framework for object-oriented information (ISO 12006-3:2007)EN ISO 16739:2016Industry Foundation Classes (IFC) for data sharing in the construction and facility management industries (ISO 16739:2013)EN ISO 29481-2:2016Building information models - Information delivery manual - Part 2: Interaction framework (ISO 29481-2:2012)
ISO/TC 59 - Buildings and civil engineering works
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Participar na normalização
Porquê participar?
• Pode influenciar o conteúdo de novas normas que terão impacto no seu negócio ou atividade
• Estará melhor informado sobre todos os tipos de desenvolvimentos que podem afetar o seu negócio ou atividade
• Terá acesso aos mais recentes conhecimentos num determinado campo ou setor que é essencial para o seu negócio ou atividade
J. Marques dos Santos | Standardisation & Civil Society |2017-01-2619
Como participar?
1. Tenha a sua opinião a nível nacional
• Através do Organismo Nacional de Normalização (IPQ).
• Respondendo às consultas públicas sobre os projectos de normas.
• Designando peritos para integrarem as Comissões Técnicas Nacionais (‘mirror committees').
• Recorrendo às ferramentas eletrónicas para reduzir a necessidade de deslocações a reuniões .
Participar na normalização
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Participar na normalização
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Participar na normalização
J. Marques dos Santos | Standardisation & Civil Society |2017-01-2622
Participar na normalizaçãoComo participar?
2. Tenha a sua opinião a nível europeu
• Os Organismos Nacionais de Normalização podem designar peritos para integrar os Technical Committees (TC), Sub-Committees (SC) e Working Groups (WG) de CEN & CENELEC.
• Os membros dos órgãos técnicos do CEN & CENELEC devem representar o consenso de todas as partes interessadas nos respetivos países (‘princípio da delegação nacional ').
• Integrar os objetivos da sociedade civil nas normas europeias (ambiente, eficiência energética, acessibilidade, etc.).
J. Marques dos Santos | Standardisation & Civil Society |2017-01-2623
Devem sempre desenvolver-se normas de qualidade inclusivas, sustentáveis, seguras e de boa qualidade, com acesso justo e tratamento de todas as partes interessadas, com impacto minimizado no ambiente e proteção adequada dos dados pessoais e da privacidade.
As normas são um instrumento importante para o funcionamento do mercado único, para reforçar a competitividade, o crescimento e a inovação europeias, apoiar a qualidade, o desempenho e a proteção dos consumidores, das empresas, dos trabalhadores e do ambiente e desenvolver a interoperabilidade das redes e dos sistemas.
Há mais no processo de normalização do que estar apenas vinculado aos aspetos económicos. As partes interessadas no desenvolvimento de normas devem adotar uma abordagem holística e comum que integre plenamente as necessidades das PME, dos consumidores e dos cidadãos, em especial as relacionadas com questões económicas, sociais, saúde e ambientais no processo de normalização.
Participar na normalização
J. Marques dos Santos | Standardisation & Civil Society |2017-01-2624
Um sistema de normalização europeu eficaz deve assentar numa estreita parceria e cooperação entre a indústria, as autoridades públicas, os organismos de normalização e outras partes interessadas que trabalham em conjunto num sistema baseado na inclusão, na abertura, na transparência e no consenso para definir Requisitos de produtos atuais ou futuros, processos de produção, serviços ou métodos
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SOCIEDADE
Participar na normalização