congresso de ivc tocantinópolis 4
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A INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ COMO FONTE DE RENOVAÇÃO DE
TODA VIDA PAROQUIAL
Catequese catecumenal
• Nossas comunidades precisam sermistagógicas, lugar por excelência dacatequese, preparadas parafavorecer que o encontro com JesusCristo se faça e se refaçapermanentemente. (n.43)
Atitudes e estruturas
• Requer uma série de atitudes: acolhida,diálogo, partilha, escuta da Palavra deDeus e adesão à vida comunitária.
• Implica estruturas eclesiais apropriadas, nosmais diversos lugares e ambientes, sempredisponíveis a acolher, apresentar Jesus Cristo edar as razões da nossa esperança (1Pd 3,15).(n.45)
o lugar da liturgia,
• Por isso, “nenhuma atividade pastoral pode serealizar sem referência à liturgia”. Enfim, ela,fonte de verdadeira alegria (At 2,46), tem umpapel fundamental na missão evangelizadorada Igreja, na consolidação da comunidadecristã, e na formação dos discípulosmissionários. (n.46)
A Palavra Catecumenato
• Estado de Catecúmeno
• Tempo de iniciação
• Catecúmeno = aquele que se prepara para receber o Batismo
• Catequese: fazer ecoar aos ouvidos
• Catecumenato é uma iniciação à fé cristã para ressoar a mensagem de Cristo na pessoa.
A iniciação Cristã
• No início da Igreja,quem abraçava a fé devia percorrer um caminho em preparação à vida cristã.
• Era um processo progressivo que unia Catequese (instrução), Liturgia (Celebração) e Conversão (vivência da fé).
• Após um tempo de cerca de três anos a pessoa recebia na Vigília Pascal o Batismo, a Crisma e a Eucaristia.
O processo de inspiração Catecumental
1. QUERIGMA : Anúncio alegre e dinâmico das realidades principais de nossa fé: querigma (primeiro anúncio sobre Jesus Cristo, capaz de transformar a vida de quem acolhe a mensagem).
Introdutores = padrinhos; acompanhamento personalizado.
1. QUERIGMA: 1)Deus nos ama, mas 2) nosso pecado nos impede de acolher este amor, por isso ele 3)enviou seu Filho Jesus Cristo que morreu na cruz e ressuscitou e assim 4)nos salvou.
5) Jesus Cristo é a nossa vida, nossa alegria: Ele é tudo para nós.
6) O QUE JESUS FEZ POR MIM, PODE FAZER POR VOCÊ TAMBÉM
.
2. PRÉ-CATECUMENATOSUPÕE OS INTRODUTORES
3.RITO DE ENTRADA NA CATEQUESE
COMUNIDADE ENVOLVIDA
4. CATECUMENATO: Processo de conhecer mais a fé.
Aprofundar a féCreioPai NossoCelebrações da PalavraEntrega do CreioEntrega do Pai-NossoCATEQUISTA
5. PURIFICAÇÃO:
Quaresma, revisão de vida e escrutínios e
exorcismos. Conversão e mudança de vida (em comunidade)
6. CELEBRAÇÃO DOS SACRAMENTOS: Vigília Pascal. Vivência de acolhida do mistério com a comunidade
7. MISTAGOGIA: Tempo Pascal
até Pentecostes: viver a Páscoa.
Conduzir ao mistério.
QUESTÕES PASTORAIS
• Trabalho personalizado ( desafio, poistrabalhamos mais rebanho do que ovelhas)
• Acolher melhor as pessoas nas suas angústias eesperanças
• Acolher o adulto sem idealizá-lo, perceber suasdificuldades ( seus ritmos de trabalho, estudo efamília)
• Propor um itinerário de iniciação e não desacramentalização ( mesmo que a demanda sejapelo sacramento)
• Aceitar a dinâmica do caminho
QUESTÕES PASTORAIS
• Rever as celebrações litúrgicas: devem ser mais mistagógicas
• Acreditar no pequeno grupo, resultadospequenos mas sólidos
• Envolver o catecúmeno/catequisando para viver em comunidade ( não apenas par atuar numa pastoral)
QUESTÕES PASTORAIS
• Ministério do Introdutor, acompanhante, padrinho.
• Formar catequistas de acordo com o método catecumenal, com os conteúdos do CREIO e do PAI NOSSO e com didática
• Envolver a comunidade integralmente
• FUNDAMENTO: Leitura Orante da Bíblia
catecumenato
• O catecumenato é tomado não comouma escola, mas como uma iniciação dediscípulos que descobrem um caminho,por isso contempla o primeiro anúncio.QUERIGMA
DISCIPULADO
• A formação catecumenal, mais do que serdoutrinária é enfocada como discipulado, cujacaracterística principal consiste em adquirirum modo de ser e de viver consoante ao deJesus. É preciso escutá-lo, viver emcomunidade e cumprir o mandamentofundamental: amar a Deus e ao próximo.
Método: vida, catequese e liturgia
• A metodologia combina três componentesfundamentais e proporciona aos catecúmenosserem iniciados/introduzidos:
• • Por uma catequese apropriada, disposta emetapas, relacionada com o ano litúrgico eapoiada nas celebrações da Palavra, oscatecúmenos chegam à íntima percepção domistério da salvação.
Sacramentos de Iniciação: batismo, crisma e eucaristia
• O RICA repropõe o lugar e o sentidotradicional do sacramento de iniciação. Oritual tem a tríplice finalidade: significar de
maneira nova a unidade da iniciação,
marcar ritualmente os tempos docatecumenato e sublinhar o caráter pascal dobatismo.
TEMPOS E ETAPAS
Doc 100 início do capítulo 6
• É preciso recuperar o primado deDeus e o lugar do Espírito Santo emnossa ação evangelizadora, pois“nunca será possível haverevangelização sem a ação do EspíritoSanto”.
Conversão para a missão doc 100
• A paróquia missionária há de ocupar-se menos comdetalhes secundários da vida paroquial e focar-semais no que realmente propõe o Evangelho.
• A conversão e a revisão das estruturas não serealizam para modernizar a Igreja, mas para buscarmaior fidelidade ao que Jesus quer da suacomunidade.
• É exigência da missão a renovação dos costumes,estilos, horários e linguagem.
Critérios
• não uma catequese ocasional, comopreparação para receber algum sacramento,mas continuada.
• Isso implica melhor formação dosresponsáveis
• um itinerário catequético permanente,assumido pela Igreja Particular
• que não se limite a uma formação doutrinal,mas integral. (DGAE n.84)
Considerar
• A inspiração catecumenal implica em umaestreita relação entre Bíblia e catequese.
• Essa mesma inspiração implica, também, umaestreita relação entre a catequese e a liturgia.A catequese assume o caráter de eco domistério experimentado e vivenciado naliturgia e se abre para a missão (DGAE n.85-
86)
Catequese e liturgia
• animar a vida litúrgica de uma comunidade supõe:• formar permanentemente a assembleia litúrgica,
dedicando especial atenção aos ministros ordenados e às equipes de celebração;
• preparar as celebrações, respeitando-se as partes que compõem o rito;
• realizar com dignidade e competência as ações celebrativas;
• avaliar a preparação e a realização em busca do crescimento na qualidade das celebrações. (DGAE n.87)
Formar discípulos
• A formação dos discípulos missionários precisa articular fé e vida e integrar cinco aspectosfundamentais:
• o encontro com Jesus Cristo,
• a conversão,
• o discipulado,
• a comunhão,
• a missão.
• (DGAE n.91)
O processo formativo se
• constitui em alimento da vida cristã e precisa estar voltado para a missão, que se concretiza no anúncio explícito de Jesus Cristo, vida plena, para todos, em especial para os pobres.
• A formação não se reduz a cursos.
• Ela integra a vivência comunitária, a participação em celebrações e encontros, a interação com os meios de comunicação, a inserção nas diferentes atividades pastorais e espaços de capacitação, movimentos e associações. (DGAE n.91)
Homilia
• Especial atenção merece a homilia que atualiza a mensagem da Bíblia de tal modo que os fiéis sejam levados a descobrir a presença e a eficácia da Palavra de Deus, no momento atual de sua vida. Ela pode ser “uma experiência intensa e feliz do Espírito, um consolador encontro com a Palavra, uma fonte constante de renovação e crescimento”
(DGAE n.95)
Sugere-se
• sejam criadas e fortalecidas equipes de animação bíblica da pastoral.
• a necessidade de que as pessoas possuam a Bíblia.
• É necessário ajudar a ler e interpretar corretamente a Escritura,
• Merece destaque a leitura orante, que favorece o encontro pessoal com Jesus Cristo, o Verbo de Deus (n.96-98)
Sair em missão
• É urgente ir ao encontro daqueles que se afastaram dacomunidade ou dos que a concebem apenas como umareferência para serviços religiosos. Ocasião especial paraacolher os afastados pode ser a preparação de pais epadrinhos para o Batismo, a preparação de noivos para oSacramento do Matrimônio, as Exéquias e a formação depais de crianças e jovens da catequese. Todas essassituações supõem um olhar menos julgador e maisacolhedor, para receber aqueles que buscam acomunidade pensando apenas no sacramento.
Breve conclusão
• Para que a paróquia se converta em comunidade de comunidades, será preciso manter algumas características fundamentais:
• a) formar pequenas comunidades a partir do anúncio querigmático, unidas pela fé, esperança e caridade;
• b) meditar a Palavra de Deus pela Leitura Orante; • c) celebrar a Eucaristia, unindo as comunidades
da Paróquia; • d) organizar retiros;
• E) estabelecer o Conselho de Pastoral Paroquial eo Conselho de Assuntos Econômicos, garantindo acomunhão e participação;
• f) valorizar o laicato e incentivar a formação paraos ministérios leigos;
• g) acolher a todos, especialmente os afastados,atraindo para a vida em comunidade, expressãoda missão;
• h) viver a caridade e fazer a opção preferencialpelos pobres;
• i) estimular que a igreja matriz e as demais igrejasda paróquia tornem-se centros de irradiação eanimação da fé e da espiritualidade;
• k) garantir a comunhão com a totalidade da diocese;
• l) utilizar os recursos da mídia e as novas formas de comunicação e relacionamento;
• m) ser uma Igreja “em saída missionária”.
Refletir
• Quais as urgências eencaminhamentos que devemosidentificar para ocorrer um processode renovação da catequese e dacomunidade?