conhecimento das causas
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CONHECIMENTO DAS CAUSAS
ARISTÓTELES
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Vida de Aristóteles
• 384 a.C: Nasce em Stagira– Filho de Nicomachus,
médico da corte do rei Amyntas da Macedônia
• 367: Viaja para Atenas para trabalhar com Platão
• 347: Morte de Platão Viaja para Atarneus na Asia Menor
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Vida de Aristóteles
• 346-3: Na ilha de Lesbos, conhece Theophrastus
• 341: Retorna para a Macedônia para ser o tutor de Alexander, filho de Felipe II
• 335: Retorna para Atenas e funda o Liceu.
• 323: Morte Alexandre.
• 322: Morre em Chalcis
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Aristóteles foi tutor de Alexandre
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A busca da Sabedoria
• Taxonomia dos saberes de Aristóteles– Epistêmê: conhecimento dedutivo – Tekhnê: conhecimento produtivo– Phronêsis: conhecimento prático– Nous: intelecto intuitivo– Sophia: sabedoria
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A busca da Sabedoria
• Taxonomia dos saberes de Aristóteles– Epistêmê: conhecimento dedutivo– Tekhnê: conhecimento produtivo– Phronêsis: conhecimento prático– Nous: intelecto intuitivo– Sophia: sabedoria
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A busca da Sabedoria
• Taxonomia dos saberes de Aristóteles– Epistêmê: conhecimento dedutivo– Tekhnê: conhecimento produtivo– Phronêsis: conhecimento prático– Nous: intelecto intuitivo– Sophia: sabedoria
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A busca da Sabedoria
• Taxonomia dos saberes de Aristóteles– Epistêmê: conhecimento dedutivo– Tekhnê: conhecimento produtivo– Phronêsis: conhecimento prático– Nous: intelecto intuitivo– Sophia: sabedoria
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A busca da Sabedoria
• Taxonomia dos saberes de Aristóteles– Epistêmê: conhecimento dedutivo– Tekhnê: conhecimento produtivo– Phronêsis: conhecimento prático– Nous: intelecto intuitivo– Sophia: sabedoria
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A busca da Sabedoria
• Taxonomia dos saberes de Aristóteles– Epistêmê: conhecimento dedutivo– Tekhnê: conhecimento produtivo– Phronêsis: conhecimento prático– Nous: intelecto intuitivo– Sophia: sabedoria
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C lass ificaçã o d as C iê n c ias
F iloso fia P rim e ira M atem á tica F ís ica
Teó rica P rá tica P rod u tiva
E p is tem e
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A ciência começa pela observação. No decurso das nossas vidas apercebemo-nos das coisas com os nossos sentidos, recordamo-las, construímos um corpo de experiências. Os nossos conceitos são retirados da nossa experiência; na ciência, a observação tem primazia sobre a teoria.
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Se a ciência começa com a percepção sensorial, termina com o conhecimento intelectual, que Aristóteles vê como possuindo um caráter especial de necessidade.
As verdades necessárias são como as verdades imutáveis da aritmética: dois mais dois são quatro, sempre assim foi e sempre assim será.
Opõem-se-lhes as verdades contingentes, tais como a verdade de os gregos terem vencido uma grande batalha naval em Salamina; algo que poderia ter acontecido de outro modo.
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Doutrina da Causação
• Toda explicação deve recorrer às causas
• As quatro causas– Causa Material– Causa Eficiente– Causa Formal– Causa Final
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Mudança da cor da pele do camaleão quando passa de uma folha verde brilhante para um galho cinza fosco.
1. A causa formal é a estrutura do processo. Especificar uma generalização sobre as condições nas quais tal fenômeno acontece.
2. A causa material é a substância da pele que sofre a mudança de cor.
3. A causa eficiente é o passar da folha para o galho, acompanhado por uma mudança da luz refletida, e as mudanças químicas na pele do camaleão (o que provoca a mudança).
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4) A causa final do processo é que o camaleão deve evitar ser descoberto pelos predadores (finalidade).
• Toda explicação científica de um processo deve dar conta de sua causa final (finalidade - por quê).
•Finalidade = Telos.
•Explicações teleológicas não implicam deliberação ou intencionalidade consciente.
•Não pressupõem um propósito cósmico.
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• Pressupõe que um estado de coisas futuro determina o modo como acontece o presente!
• Uma noz se desenvolve do modo como o faz porque tem que realizar seu fim natural como árvore.
•Uma pedra cai porque deve conseguir seu fim natural, um estado de repouso o mais próximo possível do centro da Terra.
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Para Aristóteles, existem quatro causas implicadas na existência de algo:A causa material (aquilo do qual é feita alguma coisa, como a argila, por exemplo); A causa formal (a coisa mesma, como um vaso de argila); A causa motora (aquilo que dá origem ao processo em que a coisa surge, como as mãos de quem trabalha a argila, por exemplo); A causa final (aquilo para o qual a coisa é feita, como enfeitar a sala e portar flores, por exemplo). A teoria aristotélica sobre as causas extende-se sobre toda a Natureza, que é como um artista que age no interior das coisas.
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Essência e acidente
Aristóteles distingue, também, a essência e os acidentes em alguma coisa.A essência é algo sem o qual aquilo não pode ser o que é; é o que dá identidade a um ser, e sem a qual aquele ser não pode ser reconhecido como sendo ele mesmo (por exemplo: um livro sem nenhum tipo de letras não pode ser considerado um livro, pois o fato de ter letras é o que permite-o ser identificado como "livro" e não como "caderno" ou meramente "papel em branco").O acidente é algo que pode ser inerente ou não ao ser, mas que, mesmo assim, não descaracteriza-se o ser por sua falta (o tamanho de uma flor, por exemplo, é um acidente, pois uma flor grande não deixará de ser flor por ser grande; a sua cor, também, pois, por mais que uma flor tenha que ter, necessariamente, alguma cor, ainda assim tal característica não faz de uma flor o que ela é).
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Potência, ato e movimento
Todas as coisas são em potência e ato. Uma coisa em potência é uma coisa que tende a ser outra, como uma semente (uma árvore em potência). Uma coisa em ato é algo que já está realizado, como uma árvore (uma semente em ato). É interessante notar que todas as coisas, mesmo em ato, também são em potência (pois uma árvore - uma semente em ato - também é uma folha de papel ou uma mesa em potência).
Um ser em potência só pode tornar-se um ser em ato mediante algum movimento. O movimento vai sempre da potência ao ato, da privação à posse. É por isso que o movimento pode ser definido como ato de um ser em potência enquanto está em potência.