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Conquistas do Período 2003 / 2006

•• Contas externas favorContas externas favorááveis: balanveis: balançça comercial, transaa comercial, transaçções ões correntes e balancorrentes e balançço de pagamentos.o de pagamentos.

•• Ambiente favorAmbiente favoráável com a queda das seguintes varivel com a queda das seguintes variááveis: veis: inflainflaçção, juros, relaão, juros, relaçção Dão Díívida / PIB e Risco Brasil.vida / PIB e Risco Brasil.

•• Melhora dos indicadores sociais: Bolsa FamMelhora dos indicadores sociais: Bolsa Famíília, crescimento lia, crescimento do crdo créédito pessoal e redudito pessoal e reduçção da pobreza.ão da pobreza.

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Balança Comercial

Média:1995 / 1998

Média:2003 /2006

2006 *

3,4

36,6

43,0

-5,9

-20,2

10,2

10,5

-29,2

-1,6

7,9

-2,4

Média:1999 / 2002

Transações Correntes

Balanço dePagamentos

Brasil alcançou o superávit nas contas externas

Fonte: Banco Central.. * 2006 é projeção do mercado (RM / Banco Central). ** Acumulado Jan-Ago/06

Resultados das Contas Externas Resultados das Contas Externas -- Em US$ BilhõesEm US$ Bilhões

16,5 **

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Inflação(IPCA %)

Média:1995 / 1998

Média:2003 /2006

2006 *

8,8

6,4

3,0

9,7

10,0

9,5

10,2

24,4

210

826

342

Média:1999 / 2002

Taxa Selic Real(% ao ano)

Risco Brasil(pontos base)

Fonte: Banco Central. * 2006 é projeção do mercado p/ fim do ano ( Banco Central), Risco Brasil de 16/10/06

Indicadores EconômicosIndicadores Econômicos

Inflação e vulnerabilidade externa estão declinando

924

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Setor Público reduz dívida e crédito à pessoa física se eleva, mas permanece estável à pessoa jurídica

Fonte: Banco Central. * 2006 se refere a posição de Agosto.

Dívida /PIB(DLSP - %)

Média:1995 / 1998

Média:2003 /2006

2006 *

51,7%

52,8%

50,4%

38,2%

21,1%

20,9%

22,1%

27,9%

10,8%

5,3%

3,4%

8,7%

Média:1999 / 2002

CréditoPessoa Física

(% do PIB)

CréditoPessoa Jurídica

(% do PIB)

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Indicadores Sociais obtiveram notável avanço

4Bolsa Família garante renda para 11,1 milhões de famílias

4De 2003 a 2005 a queda da pobreza foi de 5,2% ao ano, taxa

mais acelerada da última década.

4Em 2003, a pobreza atingia 28,2% dos brasileiros; em 2005, 22,7%.

4Desigualdade social caiu: de 2001 a 2004 os 10% mais ricos tiveram

queda de 7,5% na renda, enquanto os 10% mais pobres tiveram

aumento de 23,5%.

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Queda mais acentuada da pobreza exige elevação do PIB

4Os ganhos possíveis de redução da pobreza e desigualdade com as políticas sociais existentes estão se esgotando

4Estudo da Fundação Getúlio Vargas (Julho/2006) aponta que programa Bolsa Família chegou ao limite em termos de famílias assistidas

4Em agosto/06, desemprego na Região Metropolitana de São Paulo foi de 16%. Entre os jovens (16 a 24 anos) a taxa é de 31,8% (Dieese).

4Apenas o crescimento continuado do PIB a taxas elevadas pode proporcionar melhores resultados em termos de redução da pobreza e da desigualdade social

4A Argentina é exemplo claro do papel do crescimento econômico para combate à pobreza. Entre 2003 e 2005 a pobreza caiu 34,3% na Argentina contra 19,5% no Brasil, enquanto o crescimento médio foi de 9% a.a. e 2,6% a.a., respectivamente.

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1

2

Brasil mantém baixo crescimento em 2003 / 2006...mesmo com o crescimento mundial se elevando

Fonte: FMI (WEO). * 2006 Mundo = 4,9%, Emergentes = 7,3% e Brasil = 3,0%

Crescimento do PIB Crescimento do PIB -- MMéédias por perdias por perííodoodo

Brasil

Média Anual:2003 / 2006 *

7,3%

4,8%

2,7%

5,1%

3,6%

2,7%

Emergentes

Mundo

Média Anual:1994 / 2002

5,8%

3,9%

2,7%

Média Anual:1994 / 2006 *

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1

2

PIB per capita do Brasil cresceu menos que outros países emergentes nas últimas décadas

Crescimento do PIB per capita (US$ constantes de 2000)Crescimento do PIB per capita (US$ constantes de 2000)

Fonte: Banco Mundial (WDI).

9,3%

Brasil

Média Anual:1970 / 2005

2,8%

7,3%

2,1%

5,7%

2,1%

1,9%

0,6%

5,9%

2,4%

5,7%

2,2%

3,5%

Chile

China

Alemanha

Coréia do Sul

EUA

Média Anual:1970 / 1985

4,2%

0,8%

3,4%

2,6%

9,3%

1,2%

Média Anual:2003 / 2005

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4O investimento privado necessita de ambiente favorável àatividade produtiva que também não existe

4O Brasil não tem logrado êxito em construir um ambiente propício ao investimento privado e público e por isso não tem conseguido crescer como lhe cabe

4O investimento público necessita de recursos que não estão disponíveis

Como obter crescimento econômico?

4O crescimento exige um esforço de investimento público e privado

4O crescimento econômico não é fruto de simples espera, mas é construído em um processo de busca incessante e obstinada

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Afirmações do Banco Central e comentários

Afirmação Bacen Comentário

Controle da inflação é pré-condição para o crescimento sustentável.

É condição necessária, mas não suficiente.

É preciso manter a inflação na trajetória de metas para que a queda da taxa de juros de longo prazo e do Risco Brasil conduzam ao crescimento.

A queda das taxas de juros de longo prazo não ocorre espontaneamente, precisa ser perseguida ativamente e não traz necessariamente o crescimento econômico

O crescimento do crédito é um dos fatores que dará maior expansão à atividade econômica.

A expansão do crédito é importante, mas é preciso também tornar o ambiente mais propício ao investimento.

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A espera pelo crescimento poderá repetir no Brasil a experiência Mexicana

4Pré-pagamento da dívida externa

4Queda vertiginosa do risco país

4Investment Grade pelas agências de risco em 2002

4Redução da relação Dívida / PIB

4Queda da Inflação

4Queda da taxa de juros

O que aprender com a experiência Mexicana ?

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O México avançou na redução da inflação, juros e do Risco-país

Fonte: FMI. * 2006 é projeção do FMI e o dado de Setembro/06 do Risco México.

México: Inflação, Taxa de Juros e Risco México

3,5%

7,2%

120

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Em

%

0

100

200

300

400

500

600

700

800

Ris

co M

éxic

o -

Em

po

nto

s

Inflação Juros Básicos Risco México

Investment Grade

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México assiste ao declínio do crédito à produção e aumento do crédito ao consumo

Saldo de Crédito ao Fim do Ano

256.046

176.606

23.972

139.057

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Milh

ões

de

Pes

os

Indústria Agropecuária Consumo

Investmentgrade

Fonte: Celso Garrido, Desarrollo Económico y Bancarización Incluyente en México, mimeo.

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Indústria mexicana não tem sustentado crescimento

Fonte: Mexico’s National Accounts (INEGI).

2002

Crescimento do PIB

1,4%

4,2%

3,0%

0,8%

-0,2%

4,2%

1,6%

-0,1%

2003

2004

Crescimento da Indústria

2005

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Crescimento econômico após investment grade não se alterou significativamente

Fonte: FMI. * 2006 é projeção do FMI.

Crescimento do PIB do México

-7%

-4%

-1%

2%

5%

8%

11%

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

% a

o a

no

InvestmentGrade

Média Anual de 1994 a 2002: 3,0%

Média Anual de 2002 a 2006: 3,1%

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4Esforço do México: risco, juros, inflação e investment grade não foram suficientes para fazer a economia retomar a rota de crescimento sustentado.

4A afirmação de que as bases do crescimento estão construídas e que precisamos apenas esperar para obtê-lo poderá repetir no Brasil a experiência mexicana

O que aprendemos com a experiência mexicana?

4Nunca é demais repetir: o crescimento econômico não é obra do acaso, necessita de uma busca obstinada que envolve planejamento, metas, boa governança e persistência.

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A obstinação do próximo período deve ser o

crescimento econômico

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Como crescer se faltam recursos para aumentar o investimento público?

Fonte: Instituto Atlântico.

50%

30%

20%

% d

a R

ecei

ta d

o G

over

no F

eder

al..

Custeio

Previdência

JurosInvestimentos

100%

5%

Destino da Receita LDestino da Receita Lííquida do Governo Federal quida do Governo Federal -- dados aproximadosdados aproximados

União consome 100% do orçamento com despesas correntes, o investimento é financiado com parcela equivalente ao déficit nominal

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Como crescer se o investimento público é comprimido a cada ano?

Fonte: IBGE e Tesouro Nacional. * Inclui restos a pagar do Governo Federal em 2005.

Investimentos do Setor Público - % do PIB

3,7%

2,8%

0,0%

1,0%

2,0%

3,0%

4,0%

5,0%

1970

1975

1980

1985

1990

1995

2000

2005

% d

o P

IB

4,4%

1,9%

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Como crescer se a carga tributária dispara sufocando o setor privado?

Fonte: IPEA e Secretaria da Receita Federal.

Carga Tributária Brasileira

27,928,4 28,6 28,6

29,3

31,1

33,4

34,935,9

37,4

34,0

31,6

20

24

28

32

36

40

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

% d

o P

IB

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Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional, IBGE, BACEN.

Como crescer se, apesar da arrecadação crescente, a Dívida/PIB não se reduz significativamente?

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Como crescer se os gastos correntes e de juros têm crescimentos reais fortíssimos?

4Despesa Primária Federal 6,4% 9,6% 8,9%

Média

1995 / 2005

Média

2003 / 2005

2006

(Jan-Ago)

4Receita Líquida Federal 7,1% 9,4% 6,8%

Variação Anual Real %

4Taxa Selic Real 14,0% 9,2% 10,2%*

4Dívida / PIB 48,9% 53,8% 50,4%*

Nível Médio

* Em Setembro/06 (Selic) e Agosto/06 (Dívida/PIB).

4+ % Despesa / + % PIB: 2,9 2,7 3,0

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4A falta de eficiência no gasto público acaba por comprometer a competitividade do setor produtivo, com impacto direto no crescimento econômico do país.

Como crescer com a baixa produtividade do setor público?

4Os 37% do PIB drenados para o setor público são aplicados com produtividade menor que o setor privado, reduzindo a produtividade geral da economia.

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Eficiência: gastos com saúde e mortalidade infantil

Fonte: Banco Mundial (WDI)

0

5

10

15

20

25

30

35

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0

Gastos Públicos em Saúde (em % do PIB)

Mor

talid

ade

Infa

ntil

(em

100

0 na

scid

os v

ivos

) Brasil

NIcarágua

China

México

TailândiaRússia

ArgentinaColômbia

Malásia

Chile

Coréia do Sul

Cingapura

Polônia

Grécia

Espanha

Irlanda

Hungria EUA

Alemanha

FrançaPortugal

Japão

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Fonte: OECD e Banco Mundial (WDI)

Eficiência: gastos com educação e aprendizado

300

350

400

450

500

550

600

2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50 5,00 5,50 6,00 6,50 7,00

Investimento Público em Educação (em % do PIB)

OE

CD

- T

este

PIS

A (m

édia

)

Brasil

México

Japão

Coréia do Sul

Grécia

RússiaItália Portugal

Nova ZelândiaCanadá

Alemanha Reino UnidoIrlanda

Espanha

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Eficiência: evolução dos gastos com previdência e da proporção de idosos

China 90

C Rica

AlemanhaBél05

Gr 05

Ar 90

Itália

Isr 90

P Baixos 90 Sui 90

Br 90

Austrália 90

Bél 90

Áus 90

Bol 90

Can 90

Chile 90

Co 90

Fr 90

Áus 05

Din 05

Fra 05 Al 05

It 05

Pt 90

Ir 90

Jp 90

Pol 90

R Un 90

P Baixos 05

Esp 05

R Un 05

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

10,0 15,0 20,0 25,0 30,0

Brasil

1995

20052002

2000

1997

Gastos com Aposentadoria e Razão de Dependência de Idosos: 1990 Gastos com Aposentadoria e Razão de Dependência de Idosos: 1990 e 2005e 2005

% da população acima de 65 anos em relação à pop. entre 15 e 24 anos

gast

os e

m %

do

PIB

Fonte: José Cechin (Apresentação ANEFAC, 09/11/06) , com base em OECD, IBGE e BIRD.

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Como crescer se o câmbio se valoriza, inibindo a produção doméstica e incentivando a importação?

Fonte: IBGE e MCM Consultores.

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Como crescer se a compressão da participação do trabalho na renda limita o tamanho do mercado interno?

Fonte: IBGE - Sistema de Contas Nacionais.

Participação da Renda do Trabalho na Renda Interna Bruta

46,5%

39,1%36,9%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

1990 2000 2003

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Como crescer se o sistema tributário é cada vez mais regressivo e penaliza os de renda mais baixa?

Carga TributCarga Tributáária sobre a Renda Familiar Mensalria sobre a Renda Familiar Mensal

Fonte: Simplificando o Brasil - Estudo FIPE / FECOMERCIO, M. H. Zockun et alii.

Até 2 SM

Carga Tributária1996

22,6%

19,4%

18,0%

18,0%

16,1%

15,1%

14,9%

14,8%

17,9%

28,2%

38,0%

33,9%

32,0%

31,7%

31,6%

30,5%

28,5%

28,7%

26,3%

48,9%

2 a 3

3 a 5

Carga Tributária2004

5 a 6

6 a 8

8 a 10

10 a 15

15 a 20

20 a 30

Mais de 30

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83 8288

65

3951

17 1812

35

6149

-

20

40

60

80

100

2000 2001 2002 2003 2004 2005

Em

%

Despesas Financeiras

Como crescer se a despesa financeira representou 52% do resultado das pequenas e médias indústrias de 2003 a 2005?

RelaRelaçção entre Despesas Financeiras e Lucro Lão entre Despesas Financeiras e Lucro Lííquido das quido das Pequenas e MPequenas e Méédias Inddias Indúústrias de Transformastrias de Transformaççãoão

Fonte: Serasa e DECOMTEC / FIESP.

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Grandes Indústrias

42%

Pequenas e Médias

Indústrias58%

3.829.728trabalhadores

2.793.284trabalhadores

Como crescer se os mais onerados com as despesas com juros são justamente os que mais geram empregos?

Emprego com Carteira Assinada na IndEmprego com Carteira Assinada na Indúústria de Transformastria de Transformaççãoão

Fonte: RAIS - 2005 (MTE). Grandes: (mais de 249 trabalhadores), Pequenas e Médias (até 249 trabalhadores).

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Hipóteses Gerais do Modelo Empregado

4O crescimento econômico é função da taxa de investimento público e privado na economia;

4Investimento privado é endógeno e depende da disponibilidade de crédito ao setor privado.

4Investimento público é exógeno, ou seja, depende de decisão do governo.

4O crédito ao setor privado varia inversamente com a evolução da relação Dívida / PIB e essa última é função do resultado fiscal nominal e da taxa Selic.

4O resultado fiscal nominal é função das despesas primárias, portanto a decisão do governo federal em realizar o ajuste fiscal afeta todas as variáveis econômicas do modelo.

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Simulação I:

Continuidade da Evolução Recente

Projeções dos Indicadores Econômicos: 2007 a 2016

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Hipóteses específicas à simulação I

4Despesa Primária Federal 6, 4% 6,4% 6,4%

Média

2007 / 2016

4Receita Líquida Federal 3,4% 3,1% 3,2%

Variação Anual Real %

Simulação I: Continuidade da Evolução Recente

4O crescimento médio da despesa primária de 2007 a 2016 éequivalente à média do período 1995 / 2005.

4Por hipótese, supõe-se esgotada a possibilidade de evolução percentual da receita líquida superior à taxa de crescimento econômico, isto é, carga tributária federal constante.

Média

2010 / 2016

Média

2007 / 2010

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Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional, IBGE, BACEN. Projeções próprias.

Simulação I: Continuidade da Evolução Recente

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Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional, IBGE, BACEN. Projeções próprias.

Simulação I: Continuidade da Evolução Recente

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Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional, IBGE, BACEN. Projeções próprias.

Simulação I: Continuidade da Evolução Recente

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A política econômica precisa ampliar seu papel

4Objetivo da política econômica foi o de assegurar a estabilidade de preços, sendo o crescimento econômico mero resultante.

4Não há como obter crescimento econômico expressivo com este conjunto de restrições

4Altas taxas de juros: drenaram os recursos públicos e inibiram o investimento privado.

4Superávit primário: comprimiu o investimento público e não foi suficiente para reduzir significativamente a relação Dívida / PIB.

4Câmbio com longos períodos de valorização: tornou imprevisível o retorno dos investimentos e exportou empregos.

4Não houve restrição para a obtenção da meta de inflação, isto é, qualquer taxa de crescimento foi aceitável, por menor que fosse.

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O crescimento econômico somente será alcançado com um novo enfoque da política

econômica

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Novo enfoque da política econômica

Crescimento econômico é meta e não mero resultante

4Nova abordagem na gestão de ativos públicos

4Juros internos convergem para sua equivalência internacional

4Aumento consistente da participação da renda do trabalho na renda nacional

4Esforço fiscal concentrado nos dois primeiros anos

4Taxa de câmbio competitiva para incentivar a produção doméstica e a exportação

4Continuidade do regime de metas de inflação

4Conciliação das metas de inflação com metas de crescimento

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Novo enfoque da política econômica

Meta de crescimento do PIB coordena:

4Esforços de investimentos público e privado

4Investimento em infra-estrutura

4Criação de novos instrumentos de políticas sociais

4Meta de inflação

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Novo enfoque da política econômica

Superávit Nominal Meta de Inflação Política Cambial

Âncora fiscal para estabilidade de preços e recursos fiscais para investimento público

Garante a estabilidade conquistada a duras penas pela sociedade

Redução da volatilidade cambial e intensificação do esforço exportador

Juros domésticos convergem para nível internacional

Será operada com taxas de juros semelhantes às internacionais

Elevação do emprego e da participação do salário na renda interna bruta

Disponibilidade de recursos para política cambial

Crescimento do crédito aumentará os efeitos da política monetária

Taxa de câmbio competitiva para incentivar a produção doméstica

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O novo enfoque exige aplicação simultânea e

coordenada das medidas, do contrário o crescimento

econômico poderá ser abortado e a estabilidade ameaçada.

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Experiência internacional mostra que ajuste fiscal aumenta o crescimento econômico mesmo durante o período do próprio ajuste

Fonte: Banco Mundial. * Médias dos períodos, o número de anos do período anterior e posterior é o mesmo do período de ajuste.

PaísPeríodo do

AjustePeríodo

Anterior *Durante o Ajuste *

Período Posterior *

Canadá 1993 - 1997 1,3% 3,2% 4,0%

Irlanda 1986 - 1989 2,4% 3,8% 4,1%

Espanha 1996 - 1997 2,6% 3,2% 4,3%

Suécia 1984 - 1987 1,2% 3,2% 1,3%

Reino Unido 1994 - 1997 0,5% 3,3% 3,0%

Crescimento do PIB

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País Período do Ajuste

Período Anterior *

Durante o Ajuste *

Período Posterior *

Canadá 1993 - 1997 9,0% 10,1% 7,5%

Irlanda 1986 - 1989 15,4% 16,5% 14,7%

Espanha 1996 - 1997 23,3% 21,3% 19,6%

Suécia 1984 - 1987 3,4% 2,9% 1,8%

Reino Unido 1994 - 1997 8,8% 8,3% 5,6%

PaísPeríodo do

AjustePeríodo

Anterior *Durante o Ajuste *

Período Posterior *

Canadá 1993 - 1997 1,7% 2,8% 3,3%

Irlanda 1986 - 1989 0,1% 4,1% 2,3%

Espanha 1996 - 1997 1,4% 2,7% 4,5%

Suécia 1984 - 1987 -0,6% 3,9% 1,1%

Reino Unido 1994 - 1997 0,7% 3,0% 4,0%

Taxa de Desemprego

Crescimento do Consumo das Famílias

Resultados positivos já no

período de ajuste

Fonte: Banco Mundial. * Médias dos períodos, o número de anos do período anterior e posterior é o mesmo do período de ajuste.

Resultados do ajuste são

expressivos

Experiência internacional mostra que ajuste fiscal aumenta o emprego e o consumo das famílias mesmo durante o período do próprio ajuste

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Aqueles que são céticos quanto àadoção de medidas de ajuste mais

incisivas e se deixam levar sobretudo pelo “fácil e possível”

verão como conseqüência o Brasil permanecer, em 2010, tal como hoje

se encontra.

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Meta de Crescimento

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Como as metas são construídas?

Sup

eráv

it Fi

scal

Nom

inal

Redução dos Gastos Públicos

(inclui juros)

Restrição ao crescimento da carga tributária

federal

Queda da relação

"Dívida/PIB"

Queda da taxa Selic

Queda do "Risco-Brasil"

Elevação do crédito ao

Setor Privado

Incremento do Investimento

Público

Incremento do

Investimento Privado

Ele

vaçã

o do

Cre

scim

ento

E

conô

mic

o

Met

a de

Cre

scim

ento

E

conô

mic

o

Construção das Metas

Simulação de Viabilidade

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É preciso definir metas formais de crescimento econômico

Média anual = 4,8%

Média anual = 6,1%

AnoMeta de

Crescimento PIB

2007 4,0%

2008 4,5%

2009 5,0%

2010 5,5%

2011 5,5%

2012 6,0%

2013 6,5%

2014 6,5%

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É preciso definir taxas de investimento público e privado

• O investimento privado decorre do aumento de crédito privado conseqüente da redução da “Dívida / PIB”

• O investimento publica aumenta em função da redução dos gastos correntes

Estados e Municípios União

2007 1,4% 1,1% 19,6% 22,1%

2008 1,4% 1,8% 20,1% 23,3%

2009 1,4% 2,9% 20,3% 24,6%

2010 1,4% 3,3% 20,6% 25,3%

2011 1,4% 3,3% 20,7% 25,4%

2012 1,4% 3,3% 21,0% 25,7%

2013 1,4% 3,3% 21,1% 25,8%

2014 1,4% 3,3% 21,4% 26,1%

Valores em proporção do PIB

Ano

Meta de Investimento

PrivadoMeta de

Investimento Total

Meta de Investimento Público

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4Priorizar os projetos públicos visando maximizar o impacto no crescimento e na remoção de possíveis gargalos: energia, logística etc.

4Definir conjuntos complementares de investimentos privados, mobilizando empresas para fazê-los em parceria com o BNDES e sistema bancário público e privado.

Investimento Federal: aumento de recursos de 0,5% do PIB já em 2007

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Superávit Fiscal Nominal

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Meta de evolução do resultado fiscal nominal: superávit nos 2 primeiros anos

• O superávit nominal deriva da redução dos gastos correntes e com juros

Ano

Meta de Superávit

Nominal - % do PIB

2007 0,0%

2008 1,2%

2009 0,0%

2010 0,0%

2011 0,0%

2012 0,0%

2013 0,0%

2014 0,0%

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Ano

Despesa Primária

Federal (R$ milhões de 2006)

Taxa de Variação

Real

Variação % Despesa /

Variação % PIB

2006 402.674

2007 385.300 -4,3% -0,9

2008 400.970 4,1% 0,7

2009 462.541 15,4% 2,3

2010 496.712 7,4% 1,1

2011 517.170 4,1% 0,6

2012 535.059 3,5% 0,5

2013 554.284 3,6% 0,5

2014 575.838 3,9% 0,5

Após dois anos de forte contenção, as despesas primárias federais podem crescer de forma salutar

contenção

retomada

crescimento estável

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Fonte: STN

O controle de gastos deve focar simultaneamente o Gasto

Primário e o Gasto Com Juros

Composição do Gasto Federal em 2006 (% do PIB)

19,09%

7,90%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

% d

o P

IB

Gasto Primário Gasto com Juros

Total = 26,99%

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Composição do Gasto Federal

5,10%

7,88%

7,90%

5,55%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

2006

Pessoal Previdência Investimento Outros Juros

Total = 26,99%

A redução do gasto (em % do PIB) deve abranger seus grandes componentes e ao mesmo tempo permitir aumento do Investimento Federal

Fonte: STN

0,55%

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Composição do Gasto Federal

18,54%16,15%

7,90%

5,19%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

2006 2007- Novo Enfoque

Gasto Primário (excl. Investimento) Investimento Gasto com Juros

Total = 26,99%

Total =22,39%- 2,71%

- 2,39%

-4,60%

0,55%1,05%

+0,50%

Fonte: STN

Superávit nominal deve ser obtido a partir da redução dos gastos com juros e dos gastos primários correntes e aumento dos investimentos

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Para obter o superávit nominal, algumas ações estruturantes do Setor Público terão que ser tomadas:

O superávit fiscal nominal terá que ser construído já no ano de 2007

(5) Ganhos de eficiência na gestão

(3) Novo modelo de gestão de ativos públicos

(4) Nova Previdência

(1) Redução das despesas financeiras

(2) Revisão geral dos gastos correntes

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Ações objetivando o Superávit Fiscal Nominal (1)

Redução da Despesa Financeira

4Pode-se obter redução de gastos com juros da dívida pública da ordem de 2,71% do PIB já em 2007.

4Rápida convergência da taxa Selic para a sua equivalência internacional (cerca de 6,0% real ao ano ou 9,5% nominal)

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Ações objetivando o Superávit Fiscal Nominal (2)

Revisão Geral dos Gastos Correntes

4Aumento de eficiência: renegociação de contratos e procedimentos de compras; padronização de produtos e intensificação das compras eletrônicas

4Identificar as melhores práticas da experiência internacional e adaptar às condições brasileiras

4Forte intervenção em: número de ministérios, cargos em comissão, fim da alocação de funcionários públicos federais em outras esferas públicas

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4Corte drástico nos cargos de confiança

4Corte das despesas com passagens, locomoção, diárias e auxílio-alimentação.

4Reajuste salarial zero nos próximos 2 anos para o funcionalismo

Ajuste na quantidade de cargos de confiança e despesas associadas

Ações objetivando o Superávit Fiscal Nominal (2)

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4Proposta IPEA / Giambiagi;

4Proposta FIPE / José Cechin apresentada no Conjunto de

entidades de classe;

4Proposta do Instituto Atlântico / Paulo Rabello de Castro

4Proposta da FIPE para Fecomércio-SP

Ações objetivando o Superávit Fiscal Nominal (3)

Nova Previdência Social

4Existe uma série de propostas para a Previdência.

4Proposta melhoria de gestão do INSS: INDG / Vicente Falconi

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Ações objetivando o Superávit Fiscal Nominal (4)

Novo modelo de gestão de ativos públicos

4Transferir para empresa pública gestora os ativos e passivos em proporção adequada, a fim de que a gestão eficiente de tais ativos torne o retorno dos mesmos compatível com o pagamento dos passivos

4O mercado de capitais será instrumento para o alongamento dos prazos dos passivos via securitização

4Objetivo: aumentar o retorno do patrimônio público transformando estoque em fluxo

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Nova gestão de ativos: transformar estoques em fluxos e otimizaro retorno dos ativos públicos

4Cada ponto percentual a mais de retorno sobre o ativo equivale a R$ 15 bilhões por ano

Grandes Contas do Ativo do BGU em R$ bilhões de Dez/2005

Dívida ativa 315 Empréstimos e Financiamentos 566 Entidades e agentes 110 Créditos a Receber 30 Participação Societária 124 Bens Móveis e Imóveis 311 Total 1.456

Ações objetivando o Superávit Fiscal Nominal (4)

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4Dívida Ativa da União: ceder parcela da Dívida Ativa da União a Gestor que assumirá compromisso de quitar passivos (precatórios por exemplo)

4Bens Imóveis da União: imóveis que não são de uso podem ser vendidos. Outros poderão ser utilizados como colateral em operações financeiras estruturadas com baixo custo de rolagem. É preciso realizar reavaliação de imóveis pois os mesmos estão contabilizados pelo valor de aquisição corrigidos pela inflação.

Ações objetivando o Superávit Fiscal Nominal (4)

Nova Gestão de Ativos

Como transformar estoque em fluxo?

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Dívida de Estados e Municípios:

4Dada a garantia real (quotas do FPE e FPM) a União poderásecuritizar estas dívidas deixando que o mercado as financie, com prazo mais longo e corrigida pelo IPCA.

4O pagamento dos Estados e Municípios poderá ser menor

4Os benefícios para Estados e Municípios poderão ser utilizados como contrapartida na negociação da reforma tributária

4A União recebe o valor das dívidas à vista e estes poderão ser vinculados a passivos, como por exemplo, o Fundo do Regime Geral da Previdência

Ações objetivando o Superávit Fiscal Nominal (4)

Nova Gestão de Ativos

Como transformar estoque em fluxo?

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Ações objetivando o Superávit Fiscal Nominal (5)

Ganhos de Eficiência na Gestão (Estrutural)

4Objetivo: montar estrutura de melhoria contínua da eficiência

4Mudanças de gestão*: Administração pública contratual (controle por resultados e não por processo); Princípios GAAP na contabilidade pública; Implantação de sistema de custos e decisões descentralizadas; Implantação de gestão por metas para Ministérios até níveis inferiores da hierarquia; definição de sistema premiação e punições para alcance ou não das metas; Auditoria Pública Independente

* Referência: “Consolidação das Propostas de Metas para Ajuste Fiscal e de Sistemas e Técnicas de Gestão Pública”, Agosto/2006, trabalho da FGV contratado por: FIESP, BOVESPA e IEDI.

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Demais Despesas: revisão geral dos gastos

4Renegociação de contratos com fornecedores

4Utilização generalizada de compras eletrônicas

4Avaliação dos programas e políticas públicas, com o objetivo

de descontinuar os que não vem cumprindo o objetivo e

fortalecer os de maior resultado

4Execução de licitação somente com o projeto definitivo

Ações objetivando o Superávit Fiscal Nominal (5)

Ganhos de Eficiência na Gestão (curto prazo)

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Potencial de ganho com implantação de medidas

4Redução dos juros: 2,7% do PIB

4Redução de cargos em comissão: 0,2% do PIB

4Previdência: até 0,8% do PIB

4Nova Gestão de Ativos: até 0,75% do PIB

4Outras despesas (Revisão de contratos e novo processo de

compras) até 1,1% do PIB

4Ganho necessário para 2007: 4,60 %do PIB

4Potencial de ganho: 5,55 % do PIB

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Política Cambial

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Política Cambial

4Atuação no mercado de câmbio com vistas a promover taxa de câmbio compatível com crescimento econômico e que incentive a produção doméstica

4Alinhamento cambial promovido pela redução da taxa de juros e aumento da importação decorrente do maior crescimento da economia

4A taxa de câmbio atual é definida no mercado flutuante, mas isto não quer dizer que seja a de equilíbrio, pois é claro que o crescimento atual da economia está abaixo do equilíbrio e a taxa de juros se encontra acima. Estando estas duas variáveis fora do equilíbrio, o câmbio também está.

4Alinhamento da taxa de juros doméstica à internacional reduz custo do exercício da política cambial

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Regime de Metas para Inflação

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4Regime de metas mantido, com metas de 4,5% em 2007 e 2008, 4,0% em 2009, 3,5% em 2010, e 3,0% após 2010.

Continuidade do Regime de Metas para Inflação

4Segundo modelo estrutural do Banco Central*, o impacto da depreciação cambial no IPCA (pass-through) era cerca de 16% ao final de um ano da depreciação.

* Referência: Inflation Targeting in Brazil: Constructing Credibility under Exchange Rate Volatility -Minella, A.; Freitas, P.S.; Goldfajn, I.; Muinhos, M.K. Working Paper Series, Banco Central (Julho/03).

4O atual processo de substituição do IGP em contratos de preços monitorados resulta em queda do pass-through. Assim, o efeito da desvalorização no IPCA poderá ser absorvido mantendo-se a inflação dentro da meta e intervalo previstos.

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Hipóteses Gerais do Modelo (mesmas da simulação anterior)

4O crescimento econômico é função da taxa de investimento público e privado na economia;

4Investimento privado é endógeno e depende da disponibilidade de crédito ao setor privado.

4Investimento público é exógeno, ou seja, depende de decisão do governo.

4O crédito ao setor privado varia inversamente com a evolução da relação Dívida / PIB e essa última é função do resultado fiscal nominal e da taxa Selic.

4O resultado fiscal nominal é função das despesas primárias, portanto a decisão do governo federal em realizar o ajuste fiscal afeta todas as variáveis econômicas do modelo.

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Simulação II:

Novo Enfoque da Política Econômica

Projeções dos Indicadores Econômicos: 2007 a 2016

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Hipóteses específicas simulação II

4Despesa Primária Federal 6,08% 5,01% 5,44%

4Receita Líquida Federal 3,87% 4,80% 4,43%

Novo Enfoque da Política Econômica

4Por hipótese, o crescimento real da receita líquida é igual a 65% da taxa de crescimento econômico. Isso ocorre para propiciar a redução da carga tributária.

Variação Anual Real %

Média

2007 / 2016

Média

2010 / 2016

Média

2007 / 2010

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Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional, IBGE, BACEN. Projeções próprias.

Simulação II: Novo enfoque da Política Econômica

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Simulação II: Novo enfoque da Política Econômica

Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional, IBGE, BACEN. Projeções próprias.

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Simulação II: Novo enfoque da Política Econômica

Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional, IBGE, BACEN. Projeções próprias.

Taxa Selic Real (Média) e Resultados Fiscais do Governo Federal

12,7%

2,9%

0,3%

2,9%

0,0%

-3,9%

1,1%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Em

% a

o a

no

-5%

-3%

-1%

1%

3%

5%

% d

o P

IB

Taxa Selic Real (Média) Resultado Primário Resultado Nominal

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Comparativo de Simulações: médias de 2007 / 2016

11,9%

NovoEnfoque

Média:Arrecadação (% PIB)

21,4%

18,4%

56,9%

30,2%

3,2%

7,0%

Continui-dade

Média:Dívida /PIB

Média:Cresc. PIB

Média:Selic Real

11,9%

3,5%

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Comparativo de Simulações: 2016

15,5%

NovoEnfoque

2016:Arrecadação (%PIB)

21,4%

15,4%

70,0%

18,1%

2,9%

7,8%

Continui-dade

2016:Dívida /PIB

2016:Cresc. PIB

2016:Selic Real

15,5%

2,9%