conquistas do povo mineiro nos últimos 7 anos do governo atual

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V CONQUISTAS DO POVO MINEIRO NOS ÚLTIMOS SETE ANOS: Breve Balanço Tornar Minas o melhor Estado para se viver. Comprometido com essa visão, o Governo de Minas trabalhou nos últimos oito anos com ousadia e coragem para construir uma nova realidade para seus cidadãos. Nos primeiros dois anos, o direcionado ao equilíbrio das contas públicas, condição necessária para que as políticas pudessem ser construídas em bases sólidas. Mantendo a situação fiscal equilibrada, nos anos seguintes foi realizado um vigoroso esforço de investimento em todos os setores do Estado, buscando garantir cada vez mais serviços públicos de alta qualidade, com o maior índice de cobertura e aos menores custos. Isso só é possível à medida que o Estado gasta cada vez menos com sua própria estrutura e cada vez mais com o cidadão. As ações do Governo de Minas foram sempre pautadas na convicção de que governos devem ter objetivos, estratégias claras e compromisso com a prestação de contas. Com a evolução do Choque de Gestão, a criação do Estado para Resultados em 2007 trouxe duas grandes inovações. Primeiro, a otimização da aplicação de recursos - que são sempre escassos -, por meio da priorização de metas e da consolidação MINAS VEM SE TORNANDO O MELHOR ESTADO PARA SE VIVER “Como não se viu, aqui se vê. Porque, nos gerais, a mesma raça de borboletas, que em outra partes é trivial regular, cá cresce, vira muito maior, e com mais brilho, se sabe…” (G.Rosa)

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Page 1: Conquistas do povo mineiro nos últimos 7 anos do governo atual

V

CONQUISTAS DO POVO MINEIRO NOS ÚLTIMOS SETE ANOS: Breve Balanço

Tornar Minas o melhor Estado para se viver. Comprometido com essa visão, o Governo de Minas trabalhou

nos últimos oito anos com ousadia e coragem para construir uma nova realidade para seus cidadãos. Nos

primeiros dois anos, o direcionado ao equilíbrio das contas públicas, condição necessária

para que as políticas pudessem ser construídas em bases sólidas. Mantendo a situação fiscal equilibrada, nos

anos seguintes foi realizado um vigoroso esforço de investimento em todos os setores do Estado, buscando

garantir cada vez mais serviços públicos de alta qualidade, com o maior índice de cobertura e aos menores

custos. Isso só é possível à medida que o Estado gasta cada vez menos com sua própria estrutura e cada vez

mais com o cidadão.

As ações do Governo de Minas foram sempre pautadas na convicção de que governos devem ter objetivos,

estratégias claras e compromisso com a prestação de contas. Com a evolução do Choque de Gestão, a

criação do Estado para Resultados em 2007 trouxe duas grandes inovações. Primeiro, a otimização da

aplicação de recursos - que são sempre escassos -, por meio da priorização de metas e da consolidação

MINAS VEM SE TORNANDO O MELHOR ESTADO PARA SE VIVER“Como não se viu, aqui se vê. Porque, nos gerais, a mesma raça de borboletas, que em outraspartes é trivial regular, cá cresce, vira muito maior, e com mais brilho, se sabe…” (G.Rosa)

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da carteira de projetos estruturadores, com a intensificação no foco em resultados e nos beneficiários das

políticas públicas. Segundo, a disponibilização aos cidadãos de meios para acompanhar e avaliar as ações,

cobrar os resultados esperados e contribuir para a melhoria na condução das políticas públicas. Essa

divulgação foi feita, entre outras formas, a partir da publicação dos Cadernos de Indicadores e Acordos

de Resultados nos sítios eletrônicos dos diversos órgãos públicos estaduais. A criação de um ambiente de boa

governança - guiada pelos princípios da transparência, responsabilidade, inclusão e eficiência - foi

fundamental para que Minas Gerais recuperasse sua capacidade de articulação e atração de investimentos,

consolidando-se como referência nacional de excelência em gestão pública.

É essencial ressaltar que o Choque de Gestão permitiu a Minas Gerais aferir inúmeros resultados positivos

na condução de suas políticas públicas - resultados que representam por si só um desenvolvimento no

sentido mais amplo desse conceito. A recuperação da capacidade de articulação do Estado e o constante

aperfeiçoamento da gestão dos recursos públicos, com consequente aumento na atração de novos

investimentos - totalizando R$ 244 bilhões entre 2003 e 2009 - minimizaram os impactos da crise

econômica mundial e permitiram a Minas Gerais avanços em saúde, educação, infraestrutura e segurança

pública, que se traduzem em qualidade de vida para todos os seus cidadãos. Mais do que uma demonstração

de que é possível realizar uma administração pública eficiente e eficaz, o Choque de Gestão é a prova

de que a administração voltada para políticas efetivas é o único caminho, a condição necessária, para o

desenvolvimento amplo e sustentável.

Neste modelo de gestão para resultados, prioridades e metas foram revistas seguindo a orientação traçada

no Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI) 2007-2023, aprovado pela Assembleia Legislativa

de Minas Gerais. Nesse documento foram definidas 11 áreas de resultado - readequadas para 13 -, cada

uma agregando os principais desafios e objetivos para a administração pública, assim como as iniciativas

fundamentais para transformar estratégia em realidade, os chamados projetos estruturadores. O conjunto

das ações planejadas, executadas e monitoradas dessas áreas de resultado têm como foco destinatários de

políticas públicas organizados em cinco eixos estratégicos: pessoas instruídas, qualificadas e saudáveis, jovens

protagonistas, empresas dinâmicas e inovadoras, cidades seguras e bem cuidadas e equidade entre pessoas

e regiões. Complementadas por outras iniciativas, a agenda do Governo tem como objetivo primordial a

melhoria contínua da qualidade de vida de todos os mineiros.

Com a certeza de que muito avançamos e de que ainda muito se tem por fazer, apresentamos aqui um breve

resumo das realizações deste Governo. Mantendo a coerência com a estratégia proposta pelo PMDI, essas

realizações serão apresentadas por área de resultado. Assim, reafirmamos nosso compromisso com a gestão

pública transparente e democrática e convidamos os mineiros à reflexão sobre os caminhos que podem levar-

nos ao futuro que queremos.

Educação de Qualidade:

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Em Minas, educação é prioridade e os avanços nessa área são inúmeros e incontestáveis. Minas é pioneira: foi

o primeiro estado do país a trazer as crianças aos seis anos para a escola, a oferecer gratuitamente aos alunos

do ensino fundamental livros didáticos de sete disciplinas (Língua Portuguesa, Matemática, História,

Geografia, Física, Química e Biologia) e a oferecer livros didáticos gratuitos também aos alunos do ensino

médio (Língua Portuguesa e Matemática).

Entre 2003 e 2009, mais de R$ 385 milhões foram investidos em transporte escolar. No mesmo período, 100%

das escolas estaduais receberam melhorias de infraestrutura, 100% das escolas foram beneficiadas com a

aquisição de mobiliário e equipamentos e 126 novos prédios de escolas rurais foram atendidos com

construção, ampliação ou reforma. As Escolas em Tempo Integral foram expandidas para 1.919, atendendo

105.000 alunos em 4.300 turmas.

O resultado na qualidade da educação foi significativo. Em 2009, 74% dos alunos na terceira série do ensino

fundamental apresentavam nível recomendável de leitura - indicador da qualidade da alfabetização -, um

crescimento de 49% em relação a 2003. No mesmo período, a rede estadual verificou um aumento médio de

11,5% na proficiência média dos alunos da terceira série do ensino fundamental.

Destaca-se também a expressiva queda nas taxas de distorção idade-série do ensino fundamental e médio. O

percentual de alunos do ensino fundamental com idade superior à recomendada caiu de 28,6% para 17,5%,

entre 2002 e 2009, e do ensino médio, de 52,6% para 33,7% no mesmo período.

As crianças que entraram na rede pública de ensino neste governo têm o melhor desempenho do Brasil. Um

dos indicadores mais importantes da evolução da educação em Minas é o Ideb - Índice de Desenvolvimento da

Educação Básica -, do Ministério da Educação. Em 2009, Minas Gerais conquistou o primeiro lugar

entre todos os estados da federação para o ensino fundamental de 1ª a 4ª série, atingindo antecipadamente a

meta projetada pelo MEC para 2012. Protagonismo Juvenil: aumentar o percentual de jovens que concluem o ensino médio e ampliar as suas Oportunidades de inclusão produtiva

Consciente da importância do papel dos jovens na construção do futuro de Minas Gerais, o Governo

destacou esse grupo como foco estratégico de suas políticas. Direcionada para aumentar as oportunidades

de desenvolvimento dos jovens como cidadãos e profissionais, em uma perspectiva ampla de cidadania, a

política para a juventude mineira mobilizou ações de múltiplos órgãos, como a Secretaria de Esportes e

Juventude, a Secretaria de Educação, a Secretaria de Desenvolvimento Social e a Secretaria de Cultura.

O Programa de Educação Profissional (PEP) - maior programa estadual de aquisição de vagas de ensino

técnico do Brasil - alavancou o número de alunos no ensino técnico profissionalizante de 3.600, em 2005,

para 128 mil, em 2010. São 106 instituições credenciadas no PEP, oferecendo 62 cursos técnicos em

dez áreas de formação, em todas as regiões do Estado e contribuindo para que jovens mineiros estejam

preparados para oportunidades reais no mercado de trabalho. O PEP é direcionado a alunos do ensino

médio e a jovens que já concluíram o curso e desejam voltar à sala de aula para aprender uma profissão.

Educação de Qualidade

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O programa Poupança Jovem foi expandido em 2009, superando a meta de 50 mil alunos do ensino

médio das escolas públicas estaduais. Houve também a descentralização da gestão do programa, buscando

fortalecer a rede de proteção às famílias socialmente vulneráveis, estendendo a cobertura da assistência nos

municípios participantes. A eficácia dessa iniciativa inédita do Governo de Minas pode ser medida também

pelo seu impacto na redução da evasão do ensino médio: a taxa de permanência dos alunos no Poupança

Jovem cresceu de 86,4%, em 2007, para 97,4%, em 2009.

Em 2009, o Plug Minas - Centro de Formação e Experimentação Digital - inaugurou cinco núcleos,

atendendo 1.400 jovens e 420 professores da rede pública estadual. Programa inédito no Brasil, o Plug

Minas tem como estratégia usar o acesso às novas tecnologias como instrumento para inserir jovens entre

15 a 24 anos, alunos de escolas públicas estaduais, no mundo contemporâneo do conhecimento digital,

ampliando sua oportunidade de inserção no mercado de trabalho.

Investimento e Valor Agregado da Produção: ampliar o volume anual de investimentos produtivos -privados, públicos ou em parcerias - e qualificar a mão de obra em parceria com o setor privado.

Agregar valor à produção mineira foi uma prioridade do Governo, com o objetivo de tornar a economia

do Estado cada vez mais competitiva nos mercados nacional e internacional. Entre os inúmeros fatores

que contribuem para a competitividade da economia, cabe ao Estado construir um ambiente favorável

de negócios, atrair e fomentar novos investimentos e investir na melhoria da infraestrutura. O Governo

de Minas avançou em todas essas áreas. Com a implantação de 29 unidades do Programa Minas Fácil, o

Governo de Minas reduziu o tempo médio para abertura de empresas de 39 dias, em 2003, para oito dias, em

2009. No mesmo período, foram atraídos para o Estado investimentos de mais de R$ 244 bilhões. O Banco de

Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) repassou em 2009, por meio dos fundos estaduais e outras fontes,

R$ 1,04 bilhão, 36% a mais que em 2008.

A recuperação e a modernização da infraestrutura foram fundamentais para dar suporte à retomada do

processo de crescimento. Entre 2003 e 2009, foram construídos 3.821 quilômetros de redes de energia de

média e baixa tensão e 696 quilômetros de gasodutos de distribuição para fornecimento de gás natural. Com

investimentos de R$ 392 milhões na Linha Verde, o Governo de Minas melhorou o acesso ao Aeroporto

Internacional Tancredo Neves, em Confins, consolidando-o como Aeroporto Industrial.

Dada a importância do comércio exterior para a economia estadual, vale destacar que o valor das exportações

de Minas Gerais cresceu 163% entre 2003 e 2009. Com exportações atingindo US$ 19,5 bilhões em 2009,

Minas manteve-se em segundo lugar no ranking de estados exportadores, sendo responsável por 12,8% das

vendas externas brasileiras.

Inovação, Tecnologia e Qualidade: induzir uma agenda de inovação, visando ao aprimoramento do que já temos e ao desenvolvimento do que ainda não temos, definida juntamente com os stakeholders relevantes, aí incluídos setor produtivo, universidades e centros de pesquisa.

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Estimular a inovação por meio da articulação entre o setor produtivo e as redes de pesquisa também foi uma

estratégia adotada pelo Governo de Minas para fortalecer a competitividade da economia estadual. Com

esse objetivo, o Governo iniciou as obras dos Parques Tecnológicos de Belo Horizonte, Itajubá e Viçosa;

implantou o Centro Minas Design; implantou o Bureau dos Arranjos Produtivos Locais de Biocombustíveis,

Biotecnologia, Software e Eletroeletrônicos e implantou 84 Centros Vocacionais Tecnológicos e 487

telecentros.

Em 2010, Minas Gerais atingiu 630 propriedades aptas a fornecer animais para a indústria exportadora, o

que corresponde a 33% das propriedades do Brasil. O Estado é também líder brasileiro na certificação

internacional do café, com 1.200 propriedades produtoras certificadas.

O êxito do Governo na ampliação da sua capacidade de apoiar e fomentar as atividades de pesquisa e

inovação científica e tecnológica pode ser demonstrado pela atuação da Fapemig nesta gestão. Além do

crescimento da aplicação dos recursos do Tesouro, a instituição aumentou significativamente sua capacidade

de

atração de recursos de terceiros. A relação entre o volume de recursos alavancados e o orçamento do

Tesouro alocado à Fapemig cresceu de 3,6%, em 2003, para 18%, em 2009. Entre 2005 e 2009, o número de

patentes mineiras registradas no exterior dobrou. Desenvolvimento do Norte de Minas, Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce: aumentar o volume de investimentos privados nessas regiões por meio da atração de capitais produtivos e da melhoria da nfraestrutura, da educação, da qualificação para o trabalho e das condições de saúde e saneamento.

Com o compromisso de diminuir as acentuadas disparidades regionais, o Governo de Minas criou em 2003 a

Secretaria Extraordinária para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas

(Sedvan). Entre 2003 e 2009, o investimento per capita do Governo de Minas na região norte foi três vezes a

média investida no restante do Estado.

Coordenado pela Sedvan, o Projeto de Combate à Pobreza Rural (PCPR) beneficia as comunidades rurais

mais pobres do Estado, apoiando investimentos comunitários, não reembolsáveis, de natureza produtiva,

social e de infraestrutura básica. De 2006 a 2009, o PCPR atendeu mais de 90 mil famílias em 188

municípios.

Entre 2003 e 2009, o Projeto Acelerar para Vencer (PAV) atendeu 85% dos alunos de escolas estaduais

do Norte de Minas, Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce; o ProAcesso efetuou a ligação asfáltica para 38

municípios da região; foi iniciada a operação da Copanor (Copasa Serviços de Saneamento Integrado do

Norte e Nordeste de Minas Gerais), levando água e esgoto para 72 localidades; foi implantada a usina

de biodiesel da Petrobras em Montes Claros; 182 mil jovens e adultos da região foram alfabetizados pelo

programa Cidadão Nota 10 e o Programa Leite pela Vida distribuiu 151 mil litros de leite.

O resultado da articulação das políticas públicas na região pode ser verificado na melhoria de indicadores

importantes de saúde e educação. Na saúde, por exemplo, a taxa de mortalidade infantil no Grande Norte

caiu de 18,9 por mil, em 2003, para 16,4 por mil, em 2009, e a taxa de internação por desnutrição

infantil foi reduzida de 11,6 por dez mil, em 2003, para 4,2 por dez mil em 2009. Com esses avanços, a

diferença entre a taxa de internação por desnutrição no Grande Norte e no restante do Estado diminuiu

67%.

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Na educação, a taxa de distorção idade-série no ensino fundamental no Grande Norte caiu de 32,2%, em

2003, para 20,5%, em 2009, e a mesma taxa para o ensino médio foi reduzida de 48,9%, em 2003, para

34,9%, em 2009. Entre 2006 e 2009, a proficiência média em leitura dos alunos de oito anos matriculados

na rede pública estadual aumentou 13,2%, reduzindo a disparidade com relação à proficiência média do

restante do Estado em 35%.

Logística de Integração e Desenvolvimento: expandir o percentual da malha rodoviária estadual em boas condições de conservação, otimizando custos e resultados, concluir o ProAcesso e construir, em conjunto com a União e demais Estados, uma solução para a malha federal.

Nos últimos oito anos, o Governo de Minas dedicou grandes esforços à consolidação de uma infraestrutura

compatível com a dinâmica da economia mineira. Os investimentos são sem precedentes na história do

Estado. Mais de R$ 6 bilhões foram investidos nas rodovias mineiras entre 2003 e 2009. Nesse período, foram

recuperados 13.600 quilômetros de rodovias pelo programa ProMG.

Em 2009, destacou-se o Programa Aeroportuário de Minas Gerais (Proaero), que investiu R$ 44 milhões na

conclusão das obras nos aeroportos de Governador Valadares, Ituiutaba (2ª fase), Araxá, Ouro Fino, Curvelo

e Piumhi.

Além de promover a integração social e econômica de todas as regiões do Estado, esses investimentos

levaram a uma significativa melhoria na qualidade da infraestrutura de transportes. Entre 2006 e 2009, a

avaliação positiva da malha rodoviária estadual cresceu 79% e o número de acidentes em rodovias estaduais e

federais delegadas em Minas Gerais caiu 8%.

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Rede de Cidades e Serviços: ampliar o número de municípios com Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS) adequado, provendo, sob a ótica de uma rede hierarquizada e interconectada entre as diversas áreas, serviços públicos e privados de qualidade.

Lançado em 2004 com o ambicioso desafio de transformar-se no mais significativo programa de

investimento em obras rodoviárias da história de Minas Gerais, o ProAcesso terá investido, até o final de 2010,

um total de R$2 bilhões, pavimentando cerca de 5,6 mil quilômetros de rodovias. Fazendo a ligação por

asfalto de todos os 225 municípios que ainda utilizavam estradas de terra para o alcance das rodoviastronco

em suas regiões, o ProAcesso contribui para a melhoria da qualidade de vida, por meio da indução do

desenvolvimento, sobretudo nas áreas mais pobres. Com a integração de todos os 853 municípios mineiros por

asfalto, o ProAcesso beneficia milhões de mineiros em todas as regiões do Estado.

Para dar continuidade ao ProAcesso, o Governo lançou em 2010 o Caminhos de Minas, que levará o asfalto a

223 trechos de estradas que fazem ligação entre as cidades mineiras. O programa beneficiará diretamente

297 municípios, com a pavimentação asfáltica de 7,6 mil quilômetros, trazendo não só qualidade de vida e

conforto, mas, especialmente, desenvolvimento econômico e integração regional.

Lançado em 2005, o Projeto Linha Verde é um conjunto de obras viárias na Região Metropolitana de Belo

Horizonte (RMBH), que incluiu intervenções nas Avenidas Andradas, Contorno e Cristiano Machado e na

Rodovia MG-010. Incluindo a via de trânsito rápido de 35,4 quilômetros que liga o Centro de BH ao Aeroporto

Internacional Tancredo Neves, em Confins, a Linha Verde beneficia mais de 3,5 milhões de pessoas, em quase

100 bairros da capital e mais de dez municípios. Um dos reflexos dessa melhoria de infraestrutura pode ser

percebido no próprio movimento do Aeroporto de Confins, que viu o número de passageiros crescer de 297

mil, em 2004, para 5,6 milhões em 2008, aumentando sua participação no transporte de passageiros do

Brasil de 0,5% para 4,3% nesse período.

Concluído em 2008, o Programa Minas Comunica garantiu sinal de telefonia celular e serviços de

transmissão de dados em todas as cidades mineiras, beneficiando 2,5 milhões de pessoas de 412 municípios

que não tinham acesso a tais serviços.

A implantação da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte foi uma grande

conquista, possibilitando a conclusão do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da RMBH. No

coração da capital mineira, foi inaugurado o Circuito Cultural Praça da Liberdade, que disponibiliza o

conjunto arquitetônico da Praça da Liberdade como um complexo cultural, incrementando o usufruto dos

bens patrimoniais históricos como espaços de geração de empregos e de atração de negócios associados às

cadeias do turismo e da prestação de serviços.

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Vida Saudável: universalizar a atenção primária de saúde para a população, reduzir a mortalidade materno-infantil, ampliar a longevidade e melhorar o atendimento da população adulta com doenças cardiovasculares e diabetes e ampliar significativamente o acesso ao saneamento básico.

Entendendo a saúde - estado completo de bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de

enfermidades - como um direito universal, conforme orientado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o

Governo de Minas Gerais priorizou iniciativas que visassem a universalizar o acesso aos serviços de saúde e

reduzir as disparidades regionais no atendimento à saúde.

Com esse objetivo em foco, os investimentos do Governo de Minas em saúde foram sempre prioritários.

Dez bilhões de reais foram aplicados no Sistema de Saúde do Estado entre 2003 e 2009, representando um

crescimento de 76%. No mesmo período, foi distribuído R$ 1,4 bilhão em medicamentos, um aumento de

130%. Ainda, R$ 460 milhões foram destinados para hospitais estratégicos do Pro-Hosp, beneficiando 130

hospitais regionais.

A ampliação do atendimento também foi expressiva. Entre 2003 e 2009, foram implantados 19 Centros Viva

Vida, garantindo atenção especializada a gestantes e recém-nascidos; 18 microrregiões tiveram o módulo de

transporte eletivo implantado e 1.200 unidades básicas de saúde foram contempladas com recursos para

reforma, construção e equipamentos. A cobertura do Programa de Saúde da Família (PSF) foi ampliada de

48,9%, em 2003, para 70,2% das famílias em 2010. No Programa Saúde em Casa, que presta atendimento

domiciliar preventivo, foram investidos R$ 468 milhões entre 2003 e 2009.

Minas antecipou a Meta do Milênio para o acesso da população ao saneamento básico, tendo reduzido o

percentual da população sem acesso a esgoto ou fossa séptica para 17,5% em 2009 (a meta é de 21,2% em

2015). No período de 2003 a 2009, houve um aumento de 26% para 44% do esgoto coletado e tratado no

Estado; 641 mil novas residências foram atendidas com abastecimento de água e 632 mil com esgotamento

sanitário da Copasa.

Um dos indicadores mais expressivos do êxito da política de saúde do Governo de Minas é a queda na

mortalidade infantil. A taxa de mortalidade infantil no Estado caiu de 17,6 por mil, em 2003, para 13,8 por

mil em 2009.

Defesa Social: reduzir, de forma sustentável, a violência no Estado, com a integração definitiva das organizações policiais, enfatizando as ações de inteligência, a ampliação das medidas preventivas e a modernização do sistema prisional.

O esforço para a redução da violência é um desafio complexo que acomete toda a sociedade brasileira. A

estratégia adotada pelo Governo de Minas nos últimos oito anos conseguiu reduzir 45% a taxa de crimes

violentos e reduzir 7% a taxa de homicídios entre 2003 e 2009.

Entendendo essa complexidade, o Governo de Minas desenhou uma ampla estratégia de defesa social que incluiu

iniciativas de vários setores, desde a expansão e a modernização do sistema prisional até o Programa Escola Viva,

Comunidade Ativa. Os investimentos em defesa social totalizaram R$ 1,48 bilhão entre 2003 e 2009.

Entre as principais ações realizadas nesse período, vale destacar: a expansão de 384% na disponibilidade de

vagas no sistema prisional, por meio da construção de 35 unidades prisionais; convênios com 24 Associações

Page 9: Conquistas do povo mineiro nos últimos 7 anos do governo atual

de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) e assunção de 60 cadeias públicas; implantação de 648

oficinas do Fica Vivo!, atendendo 15.500 jovens por mês; implantação do Centro Integrado de Atendimento

ao Adolescente Infrator; implantação de 13 Regiões Integradas de Segurança Pública; implantação do

Centro Integrado de Atendimento e Despacho; inauguração das sedes das Regiões Integradas de Belo

Horizonte e Uberlândia; inauguração do Centro Integrado de Informações e do Disque Denúncia Unificado;

investimentos do Cinturão de Segurança em 401 municípios; aumento de 84% da frota de veículos das

forças de segurança e expansão de 23% do efetivo da Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros.

O Projeto Atendimento às Medidas Socioeducativas alcançou 99% de adolescentes das unidades de

semiliberdade e internação definitiva matriculados em instituições de ensino. Ao todo, 4.247 jovens foram

atendidos em unidades de internação definitiva e provisória.

Redução da Pobreza e Inclusão Produtiva: minimizar o percentual de pobres em relação à população total, com medidas regionalmente integradas e com intensificação de parcerias nas áreas de educação, saúde, assistência social, habitação e saneamento.

A materialização das melhorias proporcionadas por todas as iniciativas do governo só pode ser comemorada se

refletir uma efetiva tendência de superação da pobreza. O resultado dos esforços realizados pelo Governo de

Minas nos últimos oito anos contribuiu para a redução na proporção de pobres no Estado de 26,7%, em 2003,

para 14,3%, em 2009.

Entre 2005 e 2009, o Programa Lares Geraes entregou 22 mil unidades habitacionais populares; o Programa

Minas sem Fome beneficiou 1,4 milhão de famílias com sementes para pomares, hortas comunitárias e

lavouras; o Programa de Universalização do Acesso à Energia Elétrica no Campo realizou, por meio da

Cemig, 205 mil ligações rurais entre 2005 e 2009, alcançando uma taxa de atendimento rural de cerca de

90%.

Em 2009, o programa Travessia, que articula ações prioritárias nas áreas de saneamento, saúde, educação,

intervenções urbanas, geração de renda e gestão social em municípios com baixo Índice de Desenvolvimento

Humano (IDH), totalizou um investimento de R$ 190 milhões. Foram mais de 830 ações em 110

municípios, beneficiando mais de 335 mil pessoas.

O avanço na gestão da política de assistência social consolida-se com o Sistema Único de Assistência

Social (Suas). Em 2009, Minas Gerais completou o processo de habilitação de municípios no Suas. Agora 100%

dos municípios mineiros estão aptos a receber recursos da Assistência Social, tanto do Estado

quanto da União. Minas foi o primeiro estado a cofinanciar a construção de Centros de Referência de

Assistência Social (Cras), triplicando o percentual de municípios com Cras entre 2005 e 2009 e ampliando o

atendimento a famílias em situação de vulnerabilidade e risco social para 646 cidades.

O êxito da política de assistência social do Governo de Minas foi comprovado pelo Ministério do

Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). O Estado de Minas Gerais ocupou o primeiro lugar na única

edição do ranking da gestão em assistência social elaborada pelo MDS e publicada em 2007.

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Qualidade Ambiental: aumentar o Índice de Qualidade da Água (IQA) do Rio das Velhas, consolidar a gestão das bacias hidrográficas, conservar o Cerrado e recuperar a Mata Atlântica, ampliar o tratamento de resíduos sólidos e tornar mais ágil e efetivo o licenciamento ambiental.

Assumindo uma importância cada vez maior no contexto econômico nacional e internacional, a questão

ambiental sempre foi considerada pelo Governo de Minas como condição para a sustentabilidade do

desenvolvimento estadual.

O Sistema Estadual de meio ambiente implementou diversas ações com o objetivo de melhorar os

indicadores ambientais no Estado de Minas Gerais. O projeto estruturador Resíduos Sólidos alcançou em

2009 a meta pactuada de 50% da população urbana atendida com sistemas de disposição adequada de

resíduos sólidos urbanos. Em 2007/2008, foi aplicado o valor recorde de R$ 95 milhões na regularização de

áreas protegidas. Em 2009, o Estado alcançou dois milhões de hectares de áreas protegidas e 103 mil

hectares de áreas protegidas regularizadas.

Entre 2003 e 2009, Minas Gerais registrou uma redução de 73% no desmatamento de áreas de Mata

Atlântica. Nos últimos três anos, foram recuperados 23 mil hectares de mata nativa.

Além disso, em 2009, o Centro Mineiro de Referência em Resíduos disponibilizou duas turmas de curso

técnico em meio ambiente com ênfase em gestão e negócios de resíduos. Isso representa uma iniciativa

inédita no Brasil, que tem seus recursos financiados pelo Programa de Educação Profissional (PEP), em

mais uma demonstração da estratégia de intersetorialidade adotada na gestão das políticas públicas em

Minas Gerais.

O incremento da qualidade ambiental também foi conquistado a partir de investimentos na expansão e

melhoria do sistema de saneamento. Entre 2003 e 2009, o volume de esgoto tratado pela Copasa saltou de

22 milhões para 150 milhões de metros cúbicos. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a taxa de

tratamento de esgoto dobrou no mesmo período.

Qualidade e Inovação em Gestão Pública

A inauguração da Cidade Administrativa, nova sede do Governo de Minas, representa uma economia anual de

R$ 92 milhões aos cofres do Estado. A obra incorporou conceitos de última geração para poupar energia

elétrica e água, garantir a confiabilidade das comunicações e trazer conforto e segurança aos ocupantes.

Além disso, ao concentrar as diversas atividades governamentais em um mesmo local, aumenta-se a

eficiência do serviço público e reduz-se o tempo de resposta para o cidadão.

O Acordo de Resultados, celebrado com todas as Secretarias de Estado, resultou no pagamento de R$ 320

milhões em prêmios de produtividade para 300 mil servidores. Desde 2006, mais de R$ 1 bilhão foram pagos com

base em avaliação de metas e resultados, que traduzem benefícios para a sociedade mineira.

Page 11: Conquistas do povo mineiro nos últimos 7 anos do governo atual

Qualidade Fiscal

As medidas administrativas implantadas por meio do Choque de Gestão, em 2003, resultaram no equilíbrio

das contas públicas e na recuperação da capacidade de investimento do Estado. Após uma década de

desequilíbrio fiscal, Minas Gerais acumula seis anos de resultados fiscais positivos.

Entre 2003 e 2009, foram ampliadas e reformadas 31 unidades fiscais; a participação da carteira estratégica no

orçamento triplicou e a capacidade de investimento do Governo e das empresas públicas saltou de R$ 3,6

bilhões para R$ 11 bilhões. Desde 2007, o Estado economizou R$ 111 milhões por meio da implantação de cinco

famílias de Gestão Estratégica de Suprimentos.

A retomada dos investimentos foi possibilitada tanto pelo aumento da disponibilidade de recursos próprios

quanto pela recuperação do crédito externo resultante do alcance do déficit zero em 2004. Desde então,

Minas Gerais obteve financiamentos externos de US$ 1,2 bilhão junto ao Banco Mundial (Bird) e ao Banco

Interamericano de Desenvolvimento (BID) e JBIC (Japão).

Os bons resultados das contas públicas permitiram também avanços significativos para o funcionalismo

público, com o pagamento dos salários no quinto dia útil (o que não acontecia até 2002), o estabelecimento

dos planos de carreira e tabelas salariais e o pagamento do Prêmio por Produtividade, em função do

cumprimento das metas e prazos pactuados.

O Estado de Minas Gerais, na gestão de Anastasia, passará a adotar o conceito de desenvolvimento

integrado através de redes, envolvendo a sociedade na busca de soluções regionais para problemas locais.

Dada a heterogeneidade e riqueza do Estado, essa é a melhor forma de se trabalhar. O Governo construirá

canais de comunicação com as diversas regiões a fim de possibilitar o planejamento contínuo e harmonioso

em parcerias entre o Governo e os mais diversos setores sociais. As condições para essa inovação já estão

postas.

Para tanto, serão garantidos os instrumentos que assegurem os avanços sociais do Estado, contando com

a introdução de inovações do ponto de vista da governança e da gestão política do Estado, com vistas ao

desenvolvimento social e econômico de Minas Gerais. Essas inovações serão um desdobramento natural da

revolução administrativa iniciada por Aécio Neves, que, aprofundada, incrementará a ampla participação da

sociedade civil na sua gestão, potencializando assim os impactos nos planos social e econômico. O princípio

geral desse novo modelo de gestão será a administração através de redes transversais de desenvolvimento,

envolvendo os diversos setores da estrutura administrativa em estreita conexão com a sociedade.

Assim, um avanço será dado em relação à estrutura do Estado que passará a atuar de forma transversal,

estabelecendo laços com diversos setores da sociedade, no sentido de solucionar problemas e propor

estratégias personalizadas de desenvolvimento social e econômico para as regiões do Estado. Será

estabelecido um novo princípio de governança. Em linhas gerais, pode-se dizer que o Choque de Gestão e o

Estado para Resultados trouxeram o Governo para perto do cidadão. Agora queremos trazer o cidadão para

dentro do Governo, para atuar de forma partilhada e com base na solidariedade.

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