constituicao federal anotada de acordo com o novo cpc
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Constituicao Federal Anotada de acordo com o Novo CPCTRANSCRIPT
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Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988PREMBULONs, representantes do povo brasileiro, reunidos
em Assemblia Nacional Constituinte para instituir
um Estado Democrtico, destinado a assegurar o
exerccio dos direitos sociais e individuais, a liberdade,
a segurana, o bem-estar, o desenvolvimento, a
igualdade e a justia como valores supremos de uma
sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos,
fundada na harmonia social e comprometida, na ordem
interna e internacional, com a soluo pacfica das
controvrsias, promulgamos, sob a proteo de Deus, a
seguinte CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA
DO BRASIL.
TTULO I
DOS PRINCPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 1 A Repblica Federativa do Brasil, formada pela
unio indissolvel dos Estados e Municpios e do Distrito
Federal, constitui-se em Estado Democrtico de Direito
e tem como fundamentos:
I a soberania;
II a cidadania;
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III a dignidade da pessoa humana;
IV os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V o pluralismo poltico.
Pargrafo nico. Todo o poder emana do povo,
que o exerce por meio de representantes eleitos ou
diretamente, nos termos desta Constituio.
Art. 2 So Poderes da Unio, independentes e
harmnicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o
Judicirio.
Art. 3 Constituem objetivos fundamentais da Repblica
Federativa do Brasil:
I construir uma sociedade livre, justa e solidria;
II garantir o desenvolvimento nacional;
III erradicar a pobreza e a marginalizao e reduzir
as desigualdades sociais e regionais;
IV promover o bem de todos, sem preconceitos de
origem, raa, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas
de discriminao.
Art. 4 A Repblica Federativa do Brasil rege-se nas
suas relaes internacionais pelos seguintes princpios:
I independncia nacional;
II prevalncia dos direitos humanos;
III autodeterminao dos povos;
IV no-interveno;
V igualdade entre os Estados;
VI defesa da paz;
VII soluo pacfica dos conflitos;
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VIII repdio ao terrorismo e ao racismo;
IX cooperao entre os povos para o progresso da
humanidade;
X concesso de asilo poltico.
Pargrafo nico. A Repblica Federativa do Brasil
buscar a integrao econmica, poltica, social e cultural
dos povos da Amrica Latina, visando formao de
uma comunidade latino-americana de naes.
TTULO II
DOS DIREITOS E GARANTIAS
FUNDAMENTAIS
CAPTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5 Todos so iguais perante a lei, sem distino
de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e
aos estrangeiros residentes no Pas a inviolabilidade do
direito vida, liberdade, igualdade, segurana e
propriedade, nos termos seguintes:
I homens e mulheres so iguais em direitos e
obrigaes, nos termos desta Constituio;
II ningum ser obrigado a fazer ou deixar de fazer
alguma coisa seno em virtude de lei;
III ningum ser submetido a tortura nem a tratamento
desumano ou degradante;
IV livre a manifestao do pensamento, sendo
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vedado o anonimato;
V assegurado o direito de resposta, proporcional
ao agravo, alm da indenizao por dano material,
moral ou imagem;
VI inviolvel a liberdade de conscincia e de
crena, sendo assegurado o livre exerccio dos cultos
religiosos e garantida, na forma da lei, a proteo aos
locais de culto e a suas liturgias;
VII assegurada, nos termos da lei, a prestao de
assistncia religiosa nas entidades civis e militares de
internao coletiva;
VIII ningum ser privado de direitos por motivo de
crena religiosa ou de convico filosfica ou poltica,
salvo se as invocar para eximir-se de obrigao legal
a todos imposta e recusar-se a cumprir prestao
alternativa, fixada em lei;
IX livre a expresso da atividade intelectual, artstica,
cientfica e de comunicao, independentemente de
censura ou licena;
X so inviolveis a intimidade, a vida privada, a
honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a
indenizao pelo dano material ou moral decorrente de
sua violao;
XI a casa asilo inviolvel do indivduo, ningum
nela podendo penetrar sem consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para
prestar socorro, ou, durante o dia, por determinao
judicial;
XII inviolvel o sigilo da correspondncia e
das comunicaes telegrficas, de dados e das
comunicaes telefnicas, salvo, no ltimo caso,
por ordem judicial, nas hipteses e na forma que a
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lei estabelecer para fins de investigao criminal ou
instruo processual penal; (Vide Lei n 9.296, de 1996)
XIII livre o exerccio de qualquer trabalho, ofcio ou
profisso, atendidas as qualificaes profissionais que a
lei estabelecer;
XIV assegurado a todos o acesso informao e
resguardado o sigilo da fonte, quando necessrio ao
exerccio profissional;
XV livre a locomoo no territrio nacional em
tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos
da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus
bens;
XVI todos podem reunir-se pacificamente, sem
armas, em locais abertos ao pblico, independentemente
de autorizao, desde que no frustrem outra reunio
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo
apenas exigido prvio aviso autoridade competente;
XVII plena a liberdade de associao para fins
lcitos, vedada a de carter paramilitar;
XVIII a criao de associaes e, na forma da lei,
a de cooperativas independem de autorizao, sendo
vedada a interferncia estatal em seu funcionamento;
XIX as associaes s podero ser compulsoriamente
dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por deciso
judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trnsito em
julgado;
XX ningum poder ser compelido a associar-se ou
a permanecer associado;
XXI as entidades associativas, quando
expressamente autorizadas, tm legitimidade para
representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
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XXII garantido o direito de propriedade;
XXIII a propriedade atender a sua funo social;
XXIV a lei estabelecer o procedimento para
desapropriao por necessidade ou utilidade pblica,
ou por interesse social, mediante justa e prvia
indenizao em dinheiro, ressalvados os casos previstos
nesta Constituio;
XXV no caso de iminente perigo pblico, a autoridade
competente poder usar de propriedade particular,
assegurada ao proprietrio indenizao ulterior, se
houver dano;
XXVI a pequena propriedade rural, assim definida em
lei, desde que trabalhada pela famlia, no ser objeto
de penhora para pagamento de dbitos decorrentes de
sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios
de financiar o seu desenvolvimento;
XXVII aos autores pertence o direito exclusivo de
utilizao, publicao ou reproduo de suas obras,
transmissvel aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;
XXVIII so assegurados, nos termos da lei:
a) a proteo s participaes individuais em obras
coletivas e reproduo da imagem e voz humanas,
inclusive nas atividades desportivas;
b) o direito de fiscalizao do aproveitamento
econmico das obras que criarem ou de que
participarem aos criadores, aos intrpretes e s
respectivas representaes sindicais e associativas;
XXIX a lei assegurar aos autores de inventos
industriais privilgio temporrio para sua utilizao, bem
como proteo s criaes industriais, propriedade
das marcas, aos nomes de empresas e a outros
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signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o
desenvolvimento tecnolgico e econmico do Pas;
XXX garantido o direito de herana;
XXXI a sucesso de bens de estrangeiros situados
no Pas ser regulada pela lei brasileira em benefcio do
cnjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que no lhes
seja mais favorvel a lei pessoal do de cujus;
XXXII o Estado promover, na forma da lei, a defesa
do consumidor;
XXXIII todos tm direito a receber dos rgos
pblicos informaes de seu interesse particular, ou
de interesse coletivo ou geral, que sero prestadas no
prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas
aquelas cujo sigilo seja imprescindvel segurana da
sociedade e do Estado; (Regulamento) (Vide Lei n
12.527, de 2011)
XXXIV so a todos assegurados, independentemente
do pagamento de taxas:
a) o direito de petio aos Poderes Pblicos em defesa
de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
b) a obteno de certides em reparties pblicas,
para defesa de direitos e esclarecimento de situaes
de interesse pessoal;
XXXV a lei no excluir da apreciao do Poder
Judicirio leso ou ameaa a direito;
XXXVI a lei no prejudicar o direito adquirido, o ato
jurdico perfeito e a coisa julgada;
XXXVII no haver juzo ou tribunal de exceo;
XXXVIII reconhecida a instituio do jri, com a
organizao que lhe der a lei, assegurados:
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a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votaes;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competncia para o julgamento dos crimes dolosos
contra a vida;
XXXIX no h crime sem lei anterior que o defina,
nem pena sem prvia cominao legal;
XL a lei penal no retroagir, salvo para beneficiar o
ru;
XLI a lei punir qualquer discriminao atentatria
dos direitos e liberdades fundamentais;
XLII a prtica do racismo constitui crime inafianvel
e imprescritvel, sujeito pena de recluso, nos termos
da lei;
XLIII a lei considerar crimes inafianveis e
insuscetveis de graa ou anistia a prtica da tortura
, o trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins, o
terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por
eles respondendo os mandantes, os executores e os
que, podendo evit-los, se omitirem;
XLIV constitui crime inafianvel e imprescritvel a
ao de grupos armados, civis ou militares, contra a
ordem constitucional e o Estado Democrtico;
XLV nenhuma pena passar da pessoa do
condenado, podendo a obrigao de reparar o dano e
a decretao do perdimento de bens ser, nos termos da
lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas,
at o limite do valor do patrimnio transferido;
XLVI a lei regular a individualizao da pena e
adotar, entre outras, as seguintes:
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a) privao ou restrio da liberdade;
b) perda de bens;
c) multa;
d) prestao social alternativa;
e) suspenso ou interdio de direitos;
XLVII no haver penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos
termos do art. 84, XIX;
b) de carter perptuo;
c) de trabalhos forados;
d) de banimento;
e) cruis;
XLVIII a pena ser cumprida em estabelecimentos
distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e
o sexo do apenado;
XLIX assegurado aos presos o respeito
integridade fsica e moral;
L s presidirias sero asseguradas condies para
que possam permanecer com seus filhos durante o
perodo de amamentao;
LI nenhum brasileiro ser extraditado, salvo o
naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes
da naturalizao, ou de comprovado envolvimento em
trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins, na forma
da lei;
LII no ser concedida extradio de estrangeiro
por crime poltico ou de opinio;
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LIII ningum ser processado nem sentenciado
seno pela autoridade competente;
LIV ningum ser privado da liberdade ou de seus
bens sem o devido processo legal;
LV aos litigantes, em processo judicial ou
administrativo, e aos acusados em geral so assegurados
o contraditrio e ampla defesa, com os meios e recursos
a ela inerentes;
LVI so inadmissveis, no processo, as provas obtidas
por meios ilcitos;
LVII ningum ser considerado culpado at o trnsito
em julgado de sentena penal condenatria;
LVIII o civilmente identificado no ser submetido a
identificao criminal, salvo nas hipteses previstas em
lei; (Regulamento).
LIX ser admitida ao privada nos crimes de ao
pblica, se esta no for intentada no prazo legal;
LX a lei s poder restringir a publicidade dos
atos processuais quando a defesa da intimidade ou o
interesse social o exigirem;
LXI ningum ser preso seno em flagrante delito
ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade
judiciria competente, salvo nos casos de transgresso
militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;
LXII a priso de qualquer pessoa e o local onde se
encontre sero comunicados imediatamente ao juiz
competente e famlia do preso ou pessoa por ele
indicada;
LXIII direitos, entre os quais o de permanecer
calado, sendo-lhe assegurada a assistncia da famlia e
de advogado;
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LXIV o preso tem direito identificao dos
responsveis por sua priso ou por seu interrogatrio
policial;
LXV a priso ilegal ser imediatamente relaxada
pela autoridade judiciria;
LXVI ningum ser levado priso ou nela mantido,
quando a lei admitir a liberdade provisria, com ou sem
fiana;
LXVII no haver priso civil por dvida, salvo a
do responsvel pelo inadimplemento voluntrio e
inescusvel de obrigao alimentcia e a do depositrio
infiel;
LXVIII conceder-se- habeas corpus sempre
que algum sofrer ou se achar ameaado de sofrer
violncia ou coao em sua liberdade de locomoo,
por ilegalidade ou abuso de poder;
LXIX conceder-se- mandado de segurana para
proteger direito lquido e certo, no amparado por
habeas corpus ou habeas data, quando o responsvel
pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade
pblica ou agente de pessoa jurdica no exerccio de
atribuies do Poder Pblico;
LXX o mandado de segurana coletivo pode ser
impetrado por:
a) partido poltico com representao no Congresso
Nacional;
b) organizao sindical, entidade de classe ou
associao legalmente constituda e em funcionamento
h pelo menos um ano, em defesa dos interesses de
seus membros ou associados;
LXXI conceder-se- mandado de injuno sempre
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que a falta de norma regulamentadora torne invivel o
exerccio dos direitos e liberdades constitucionais e das
prerrogativas inerentes nacionalidade, soberania e
cidadania;
LXXII conceder-se- habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informaes
relativas pessoa do impetrante, constantes de registros
ou bancos de dados de entidades governamentais ou
de carter pblico;
b) para a retificao de dados, quando no se prefira
faz-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;
LXXIII qualquer cidado parte legtima para propor
ao popular que vise a anular ato lesivo ao patrimnio
pblico ou de entidade de que o Estado participe,
moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao
patrimnio histrico e cultural, ficando o autor, salvo
comprovada m-f, isento de custas judiciais e do nus
da sucumbncia;
LXXIV o Estado prestar assistncia jurdica integral
e gratuita aos que comprovarem insuficincia de
recursos;
LXXV o Estado indenizar o condenado por erro
judicirio, assim como o que ficar preso alm do tempo
fixado na sentena;
LXXVI so gratuitos para os reconhecidamente
pobres, na forma da lei:
a) o registro civil de nascimento;
b) a certido de bito;
LXXVII so gratuitas as aes de habeas corpus e
habeas data, e, na forma da lei, os atos necessrios ao
exerccio da cidadania.
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LXXVIII a todos, no mbito judicial e administrativo,
so assegurados a razovel durao do processo e os
meios que garantam a celeridade de sua tramitao.
1 - As normas definidoras dos direitos e garantias
fundamentais tm aplicao imediata.
2 - Os direitos e garantias expressos nesta
Constituio no excluem outros decorrentes do regime
e dos princpios por ela adotados, ou dos tratados
internacionais em que a Repblica Federativa do Brasil
seja parte.
3 Os tratados e convenes internacionais sobre
direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa
do Congresso Nacional, em dois turnos, por trs quintos
dos votos dos respectivos membros, sero equivalentes
s emendas constitucionais.
4 O Brasil se submete jurisdio de Tribunal Penal
Internacional a cuja criao tenha manifestado adeso.
CAPTULO II
DOS DIREITOS SOCIAIS
Art. 6 So direitos sociais a educao, a sade, o
trabalho, o lazer, a segurana, a previdncia social, a
proteo maternidade e infncia, a assistncia aos
desamparados, na forma desta Constituio.
Art. 6 So direitos sociais a educao, a sade, o
trabalho, a moradia, o lazer, a segurana, a previdncia
social, a proteo maternidade e infncia, a assistncia
aos desamparados, na forma desta Constituio.
Art. 6 So direitos sociais a educao, a sade, a
alimentao, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurana,
a previdncia social, a proteo maternidade e
infncia, a assistncia aos desamparados, na forma
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desta Constituio.
Art. 7 So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,
alm de outros que visem melhoria de sua condio
social:
I relao de emprego protegida contra despedida
arbitrria ou sem justa causa, nos termos de lei
complementar, que prever indenizao compensatria,
dentre outros direitos;
II seguro-desemprego, em caso de desemprego
involuntrio;
III fundo de garantia do tempo de servio;
IV salrio mnimo , fixado em lei, nacionalmente
unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais
bsicas e s de sua famlia com moradia, alimentao,
educao, sade, lazer, vesturio, higiene, transporte
e previdncia social, com reajustes peridicos que
lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua
vinculao para qualquer fim;
V piso salarial proporcional extenso e
complexidade do trabalho;
VI irredutibilidade do salrio, salvo o disposto em
conveno ou acordo coletivo;
VII garantia de salrio, nunca inferior ao mnimo, para
os que percebem remunerao varivel;
VIII dcimo terceiro salrio com base na remunerao
integral ou no valor da aposentadoria;
IX remunerao do trabalho noturno superior do
diurno;
X proteo do salrio na forma da lei, constituindo
crime sua reteno dolosa;
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XI participao nos lucros, ou resultados,
desvinculada da remunerao, e, excepcionalmente,
participao na gesto da empresa, conforme definido
em lei;
XII salrio-famlia pago em razo do dependente do
trabalhador de baixa renda nos termos da lei;(Redao
dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)
XIII durao do trabalho normal no superior a oito
horas dirias e quarenta e quatro semanais, facultada
a compensao de horrios e a reduo da jornada,
mediante acordo ou conveno coletiva de trabalho;
XIV jornada de seis horas para o trabalho realizado
em turnos ininterruptos de revezamento, salvo
negociao coletiva;
XV repouso semanal remunerado, preferencialmente
aos domingos;
XVI remunerao do servio extraordinrio superior,
no mnimo, em cinqenta por cento do normal; (Vide
Del 5.452, art. 59 1)
XVII gozo de frias anuais remuneradas com, pelo
menos, um tero a mais do que o salrio normal;
XVIII licena gestante, sem prejuzo do emprego e
do salrio, com a durao de cento e vinte dias;
XIX licena-paternidade, nos termos fixados em lei;
XX proteo do mercado de trabalho da mulher,
mediante incentivos especficos, nos termos da lei;
XXI aviso prvio proporcional ao tempo de servio,
sendo no mnimo de trinta dias, nos termos da lei;
XXII reduo dos riscos inerentes ao trabalho, por
meio de normas de sade, higiene e segurana;
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XXIII adicional de remunerao para as atividades
penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;
XXIV aposentadoria;
XXV - assistncia gratuita aos filhos e dependentes
desde o nascimento at seis anos de idade em creches
e pr-escolas;
XXV assistncia gratuita aos filhos e dependentes
desde o nascimento at 5 (cinco) anos de idade em
creches e pr-escolas;
XXVI reconhecimento das convenes e acordos
coletivos de trabalho;
XXVII proteo em face da automao, na forma da
lei;
XXVIII seguro contra acidentes de trabalho, a cargo
do empregador, sem excluir a indenizao a que este
est obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
XXIX - ao, quanto a crditos resultantes das relaes
de trabalho, com prazo prescricional de:
a) cinco anos para o trabalhador urbano, at o limite de
dois anos aps a extino do contrato;
b) at dois anos aps a extino do contrato, para o
trabalhador rural;
XXIX ao, quanto aos crditos resultantes das
relaes de trabalho, com prazo prescricional de cinco
anos para os trabalhadores urbanos e rurais, at o limite
de dois anos aps a extino do contrato de trabalho;
a) (Revogada).
b) (Revogada).
XXX proibio de diferena de salrios, de exerccio
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de funes e de critrio de admisso por motivo de
sexo, idade, cor ou estado civil;
XXXI proibio de qualquer discriminao no
tocante a salrio e critrios de admisso do trabalhador
portador de deficincia;
XXXII proibio de distino entre trabalho
manual, tcnico e intelectual ou entre os profissionais
respectivos;
XXXIII - proibio de trabalho noturno, perigoso ou
insalubre aos menores de dezoito e de qualquer
trabalho a menores de quatorze anos, salvo na condio
de aprendiz;
XXXIII proibio de trabalho noturno, perigoso ou
insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho
a menores de dezesseis anos, salvo na condio de
aprendiz, a partir de quatorze anos;
XXXIV igualdade de direitos entre o trabalhador
com vnculo empregatcio permanente e o trabalhador
avulso
Pargrafo nico. So assegurados categoria dos
trabalhadores domsticos os direitos previstos nos
incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem
como a sua integrao previdncia social.
Pargrafo nico. So assegurados categoria dos
trabalhadores domsticos os direitos previstos nos
incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX,
XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas
as condies estabelecidas em lei e observada a
simplificao do cumprimento das obrigaes tributrias,
principais e acessrias, decorrentes da relao de
trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos
I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integrao
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previdncia social.
Art. 8 livre a associao profissional ou sindical,
observado o seguinte:
I a lei no poder exigir autorizao do Estado para
a fundao de sindicato, ressalvado o registro no rgo
competente, vedadas ao Poder Pblico a interferncia e
a interveno na organizao sindical;
II vedada a criao de mais de uma organizao
sindical, em qualquer grau, representativa de categoria
profissional ou econmica, na mesma base territorial,
que ser definida pelos trabalhadores ou empregadores
interessados, no podendo ser inferior rea de um
Municpio;
III ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses
coletivos ou individuais da categoria, inclusive em
questes judiciais ou administrativas;
IV a assemblia geral fixar a contribuio que, em
se tratando de categoria profissional, ser descontada
em folha, para custeio do sistema confederativo da
representao sindical respectiva, independentemente
da contribuio prevista em lei;
V ningum ser obrigado a filiar-se ou a manter-se
filiado a sindicato;
VI obrigatria a participao dos sindicatos nas
negociaes coletivas de trabalho;
VII o aposentado filiado tem direito a votar e ser
votado nas organizaes sindicais;
VIII vedada a dispensa do empregado sindicalizado
a partir do registro da candidatura a cargo de direo ou
representao sindical e, se eleito, ainda que suplente,
at um ano aps o final do mandato, salvo se cometer
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falta grave nos termos da lei.
Pargrafo nico. As disposies deste artigo aplicam-
se organizao de sindicatos rurais e de colnias
de pescadores, atendidas as condies que a lei
estabelecer.
Art. 9 assegurado o direito de greve, competindo
aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de
exerc-lo e sobre os interesses que devam por meio
dele defender.
1 A lei definir os servios ou atividades essenciais
e dispor sobre o atendimento das necessidades
inadiveis da comunidade.
2 Os abusos cometidos sujeitam os responsveis s
penas da lei.
Art. 10. assegurada a participao dos trabalhadores
e empregadores nos colegiados dos rgos pblicos
em que seus interesses profissionais ou previdencirios
sejam objeto de discusso e deliberao.
Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados,
assegurada a eleio de um representante destes com
a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento
direto com os empregadores.
CAPTULO III
DA NACIONALIDADE
Art. 12. So brasileiros:
I natos:
a) os nascidos na Repblica Federativa do Brasil, ainda
que de pais estrangeiros, desde que estes no estejam
a servio de seu pas;
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b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou me
brasileira, desde que qualquer deles esteja a servio da
Repblica Federativa do Brasil;
c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de me
brasileira, desde que sejam registrados em repartio
brasileira competente, ou venham a residir na Repblica
Federativa do Brasil antes da maioridade e, alcanada
esta, optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade
brasileira;
c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou me
brasileira, desde que venham a residir na Repblica
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, pela
nacionalidade brasileira;
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de me
brasileira, desde que sejam registrados em repartio
brasileira competente ou venham a residir na Repblica
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo,
depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade
brasileira;
II naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade
brasileira, exigidas aos originrios de pases de lngua
portuguesa apenas residncia por um ano ininterrupto
e idoneidade moral;
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes
na Repblica Federativa do Brasil h mais de trinta anos
ininterruptos e sem condenao penal, desde que
requeiram a nacionalidade brasileira.
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade,
residentes na Repblica Federativa do Brasil h mais
de quinze anos ininterruptos e sem condenao penal,
desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
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1 - Aos portugueses com residncia permanente no
Pas, se houver reciprocidade em favor de brasileiros,
sero atribudos os direitos inerentes ao brasileiro nato,
salvo os casos previstos nesta Constituio.
1 Aos portugueses com residncia permanente no
Pas, se houver reciprocidade em favor de brasileiros,
sero atribudos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo
os casos previstos nesta Constituio.
2 A lei no poder estabelecer distino entre
brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos
previstos nesta Constituio.
3 So privativos de brasileiro nato os cargos:
I de Presidente e Vice-Presidente da Repblica;
II de Presidente da Cmara dos Deputados;
III de Presidente do Senado Federal;
IV de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V da carreira diplomtica;
VI de oficial das Foras Armadas.
VII de Ministro de Estado da Defesa
4 - Ser declarada a perda da nacionalidade do
brasileiro que:
I tiver cancelada sua naturalizao, por sentena
judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse
nacional;
II - adquirir outra nacionalidade por naturalizao
voluntria.
II adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:
a) de reconhecimento de nacionalidade originria pela
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lei estrangeira;
b) de imposio de naturalizao, pela norma
estrangeira, ao brasileiro residente em estado
estrangeiro, como condio para permanncia em seu
territrio ou para o exerccio de direitos civis;
Art. 13. A lngua portuguesa o idioma oficial da
Repblica Federativa do Brasil.
1 - So smbolos da Repblica Federativa do Brasil a
bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.
2 - Os Estados, o Distrito Federal e os Municpios
podero ter smbolos prprios.
CAPTULO IV
DOS DIREITOS POLTICOS
Art. 14. A soberania popular ser exercida pelo sufrgio
universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual
para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I plebiscito;
II referendo;
III iniciativa popular.
1 - O alistamento eleitoral e o voto so:
I obrigatrios para os maiores de dezoito anos;
II facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
2 - No podem alistar-se como eleitores os
estrangeiros e, durante o perodo do servio militar
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obrigatrio, os conscritos.
3 - So condies de elegibilidade, na forma da lei:
I a nacionalidade brasileira;
II o pleno exerccio dos direitos polticos;
III o alistamento eleitoral;
IV o domiclio eleitoral na circunscrio;
V a filiao partidria;
VI a idade mnima de:
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente
da Repblica e Senador;
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de
Estado e do Distrito Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado
Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para Vereador.
4 - So inelegveis os inalistveis e os analfabetos.
5 - So inelegveis para os mesmos cargos, no
perodo subseqente, o Presidente da Repblica, os
Governadores de Estado e do Distrito Federal, os
Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substitudo
nos seis meses anteriores ao pleito.
5 O Presidente da Repblica, os Governadores
de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem
os houver sucedido, ou substitudo no curso dos
mandatos podero ser reeleitos para um nico perodo
subseqente.
6 Para concorrerem a outros cargos, o Presidente
da Repblica, os Governadores de Estado e do Distrito
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Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos
mandatos at seis meses antes do pleito.
7 So inelegveis, no territrio de jurisdio do
titular, o cnjuge e os parentes consangneos ou afins,
at o segundo grau ou por adoo, do Presidente da
Repblica, de Governador de Estado ou Territrio,
do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja
substitudo dentro dos seis meses anteriores ao pleito,
salvo se j titular de mandato eletivo e candidato
reeleio.
8 O militar alistvel elegvel, atendidas as seguintes
condies:
I se contar menos de dez anos de servio, dever
afastar-se da atividade;
II se contar mais de dez anos de servio, ser
agregado pela autoridade superior e, se eleito, passar
automaticamente, no ato da diplomao, para a
inatividade.
9 - Lei complementar estabelecer outros casos de
inelegibilidade e os prazos de sua cessao, a fim de
proteger a normalidade e legitimidade das eleies
contra a influncia do poder econmico ou o abuso do
exerccio de funo, cargo ou emprego na administrao
direta ou indireta.
9 Lei complementar estabelecer outros casos de
inelegibilidade e os prazos de sua cessao, a fim de
proteger a probidade administrativa, a moralidade para
exerccio de mandato considerada vida pregressa do
candidato, e a normalidade e legitimidade das eleies
contra a influncia do poder econmico ou o abuso do
exerccio de funo, cargo ou emprego na administrao
direta ou indireta.
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10 O mandato eletivo poder ser impugnado ante
a Justia Eleitoral no prazo de quinze dias contados da
diplomao, instruda a ao com provas de abuso do
poder econmico, corrupo ou fraude.
11 A ao de impugnao de mandato tramitar em
segredo de justia, respondendo o autor, na forma da
lei, se temerria ou de manifesta m-f.
Art. 15 vedada a cassao de direitos polticos, cuja
perda ou suspenso s se dar nos casos de:
I cancelamento da naturalizao por sentena
transitada em julgado;
II incapacidade civil absoluta;
III condenao criminal transitada em julgado,
enquanto durarem seus efeitos;
IV recusa de cumprir obrigao a todos imposta ou
prestao alternativa, nos termos do art. 5, VIII;
V improbidade administrativa, nos termos do art. 37,
4.
Art. 16 A lei que alterar o processo eleitoral s entrar
em vigor um ano aps sua promulgao.
Art. 16. Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral
entrar em vigor na data de sua publicao, no se
aplicando eleio que ocorra at um ano da data de
sua vigncia.
CAPTULO V
DOS PARTIDOS POLTICOS
Art. 17. livre a criao, fuso, incorporao e extino
de partidos polticos, resguardados a soberania
nacional, o regime democrtico, o pluripartidarismo, os
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direitos fundamentais da pessoa humana e observados
os seguintes preceitos:
I carter nacional;
II proibio de recebimento de recursos financeiros
de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinao
a estes;
III prestao de contas Justia Eleitoral;
IV funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
1 - assegurada aos partidos polticos autonomia
para definir sua estrutura interna, organizao e
funcionamento, devendo seus estatutos estabelecer
normas de fidelidade e disciplina partidrias.
1 assegurada aos partidos polticos autonomia
para definir sua estrutura interna, organizao e
funcionamento e para adotar os critrios de escolha
e o regime de suas coligaes eleitorais, sem
obrigatoriedade de vinculao entre as candidaturas
em mbito nacional, estadual, distrital ou municipal,
devendo seus estatutos estabelecer normas de
disciplina e fidelidade partidria.
2 Os partidos polticos, aps adquirirem
personalidade jurdica, na forma da lei civil, registraro
seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.
3 Os partidos polticos tm direito a recursos do
fundo partidrio e acesso gratuito ao rdio e televiso,
na forma da lei.
4 vedada a utilizao pelos partidos polticos de
organizao paramilitar.
TTULO III
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DA ORGANIZAO DO ESTADO
CAPTULO I
DA ORGANIZAO POLTICO-ADMINISTRATIVA
Art. 18. A organizao poltico-administrativa da
Repblica Federativa do Brasil compreende a Unio,
os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, todos
autnomos, nos termos desta Constituio.
1 Braslia a Capital Federal.
2 Os Territrios Federais integram a Unio, e sua
criao, transformao em Estado ou reintegrao ao
Estado de origem sero reguladas em lei complementar.
3 Os Estados podem incorporar-se entre si,
subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem
a outros, ou formarem novos Estados ou Territrios
Federais, mediante aprovao da populao
diretamente interessada, atravs de plebiscito, e do
Congresso Nacional, por lei complementar.
4 A criao, a incorporao, a fuso e o
desmembramento de Municpios preservaro a
continuidade e a unidade histrico-cultural do ambiente
urbano, far-se-o por lei estadual, obedecidos os
requisitos previstos em Lei Complementar estadual, e
dependero de consulta prvia, mediante plebiscito, s
populaes diretamente interessadas.
4 A criao, a incorporao, a fuso e o
desmembramento de Municpios, far-se-o por lei
estadual, dentro do perodo determinado por Lei
Complementar Federal, e dependero de consulta
prvia, mediante plebiscito, s populaes dos
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Municpios envolvidos, aps divulgao dos Estudos
de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na
forma da lei.
Art. 19. vedado Unio, aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municpios:
I estabelecer cultos religiosos ou igrejas,
subvencion-los, embaraar-lhes o funcionamento ou
manter com eles ou seus representantes relaes de
dependncia ou aliana, ressalvada, na forma da lei, a
colaborao de interesse pblico;
II recusar f aos documentos pblicos;
III criar distines entre brasileiros ou preferncias
entre si.
CAPTULO II
DA UNIO
Art. 20. So bens da Unio:
I os que atualmente lhe pertencem e os que lhe
vierem a ser atribudos;
II as terras devolutas indispensveis defesa das
fronteiras, das fortificaes e construes militares,
das vias federais de comunicao e preservao
ambiental, definidas em lei;
III os lagos, rios e quaisquer correntes de gua em
terrenos de seu domnio, ou que banhem mais de um
Estado, sirvam de limites com outros pases, ou se
estendam a territrio estrangeiro ou dele provenham,
bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;
IV - as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limtrofes com
outros pases; as praias martimas; as ilhas ocenicas e
as costeiras, excludas, destas, as reas referidas no art.
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26, II;
IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limtrofes com
outros pases; as praias martimas; as ilhas ocenicas
e as costeiras, excludas, destas, as que contenham a
sede de Municpios, exceto aquelas reas afetadas
ao servio pblico e a unidade ambiental federal, e as
referidas no art. 26, II;
V os recursos naturais da plataforma continental e da
zona econmica exclusiva;
VI o mar territorial;
VII os terrenos de marinha e seus acrescidos;
VIII os potenciais de energia hidrulica;
IX os recursos minerais, inclusive os do subsolo;
X as cavidades naturais subterrneas e os stios
arqueolgicos e pr-histricos;
XI as terras tradicionalmente ocupadas pelos ndios.
1 assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municpios, bem como a rgos
da administrao direta da Unio, participao no
resultado da explorao de petrleo ou gs natural,
de recursos hdricos para fins de gerao de energia
eltrica e de outros recursos minerais no respectivo
territrio, plataforma continental, mar territorial ou zona
econmica exclusiva, ou compensao financeira por
essa explorao.
2 A faixa de at cento e cinqenta quilmetros de
largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada
como faixa de fronteira, considerada fundamental
para defesa do territrio nacional, e sua ocupao e
utilizao sero reguladas em lei.
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Art. 21. Compete Unio:
I manter relaes com Estados estrangeiros e
participar de organizaes internacionais;
II declarar a guerra e celebrar a paz;
III assegurar a defesa nacional;
IV permitir, nos casos previstos em lei complementar,
que foras estrangeiras transitem pelo territrio nacional
ou nele permaneam temporariamente;
V decretar o estado de stio, o estado de defesa e a
interveno federal;
VI autorizar e fiscalizar a produo e o comrcio de
material blico;
VII emitir moeda;
VIII administrar as reservas cambiais do Pas
e fiscalizar as operaes de natureza financeira,
especialmente as de crdito, cmbio e capitalizao,
bem como as de seguros e de previdncia privada;
IX elaborar e executar planos nacionais e regionais
de ordenao do territrio e de desenvolvimento
econmico e social;
X manter o servio postal e o correio areo nacional;
XI - explorar, diretamente ou mediante concesso a
empresas sob controle acionrio estatal, os servios
telefnicos, telegrficos, de transmisso de dados
e demais servios pblicos de telecomunicaes,
assegurada a prestao de servios de informaes por
entidades de direito privado atravs da rede pblica de
telecomunicaes explorada pela Unio.
XI explorar, diretamente ou mediante autorizao,
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concesso ou permisso, os servios de
telecomunicaes, nos termos da lei, que dispor sobre
a organizao dos servios, a criao de um rgo
regulador e outros aspectos institucionais;
XII explorar, diretamente ou mediante autorizao,
concesso ou permisso:
a) os servios de radiodifuso sonora, e de sons e
imagens e demais servios de telecomunicaes;
a) os servios de radiodifuso sonora, e de sons e
imagens;
b) os servios e instalaes de energia eltrica e o
aproveitamento energtico dos cursos de gua, em
articulao com os Estados onde se situam os potenciais
hidroenergticos;
c) navegao area, aeroespacial e a infra-estrutura
aeroporturia;
d) os servios de transporte ferrovirio e aquavirio
entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que
transponham os limites de Estado ou Territrio;
e) os servios de transporte rodovirio interestadual e
internacional de passageiros;
f) os portos martimos, fluviais e lacustres;
XIII - organizar e manter o Poder Judicirio, o Ministrio
Pblico e a Defensoria Pblica do Distrito Federal e dos
Territrios;
XIII organizar e manter o Poder Judicirio, o
Ministrio Pblico do Distrito Federal e dos Territrios e
a Defensoria Pblica dos Territrios;
XIV - organizar e manter a polcia federal, a polcia
rodoviria e a ferroviria federais, bem como a polcia
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civil, a polcia militar e o corpo de bombeiros militar do
Distrito Federal e dos Territrios;
XIV organizar e manter a polcia civil, a polcia militar
e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem
como prestar assistncia financeira ao Distrito Federal
para a execuo de servios pblicos, por meio de
fundo prprio;
XV organizar e manter os servios oficiais de
estatstica, geografia, geologia e cartografia de mbito
nacional;
XVI exercer a classificao, para efeito indicativo, de
diverses pblicas e de programas de rdio e televiso;
XVII conceder anistia;
XVIII planejar e promover a defesa permanente
contra as calamidades pblicas, especialmente as secas
e as inundaes;
XIX instituir sistema nacional de gerenciamento
de recursos hdricos e definir critrios de outorga de
direitos de seu uso;
XX instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano,
inclusive habitao, saneamento bsico e transportes
urbanos;
XXI estabelecer princpios e diretrizes para o sistema
nacional de viao;
XXII - executar os servios de polcia martima, area e
de fronteira;
XXII executar os servios de polcia martima,
aeroporturia e de fronteiras;
XXIII explorar os servios e instalaes nucleares de
qualquer natureza e exercer monoplio estatal sobre a
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pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento,
a industrializao e o comrcio de minrios nucleares
e seus derivados, atendidos os seguintes princpios e
condies:
a) toda atividade nuclear em territrio nacional somente
ser admitida para fins pacficos e mediante aprovao
do Congresso Nacional;
b) sob regime de concesso ou permisso, autorizada
a utilizao de radioistopos para a pesquisa e usos
medicinais, agrcolas, industriais e atividades anlogas;
b) sob regime de permisso, so autorizadas a
comercializao e a utilizao de radioistopos para a
pesquisa e usos mdicos, agrcolas e industriais;
c) a responsabilidade civil por danos nucleares
independe da existncia de culpa;
c) sob regime de permisso, so autorizadas a
produo, comercializao e utilizao de radioistopos
de meia-vida igual ou inferior a duas horas;
d) a responsabilidade civil por danos nucleares
independe da existncia de culpa;
XXIV organizar, manter e executar a inspeo do
trabalho;
XXV estabelecer as reas e as condies para
o exerccio da atividade de garimpagem, em forma
associativa.
Art. 22. Compete privativamente Unio legislar sobre:
I direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral,
agrrio, martimo, aeronutico, espacial e do trabalho;
II desapropriao;
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III requisies civis e militares, em caso de iminente
perigo e em tempo de guerra;
IV guas, energia, informtica, telecomunicaes e
radiodifuso;
V servio postal;
VI sistema monetrio e de medidas, ttulos e garantias
dos metais;
VII poltica de crdito, cmbio, seguros e transferncia
de valores;
VIII comrcio exterior e interestadual;
IX diretrizes da poltica nacional de transportes;
X regime dos portos, navegao lacustre, fluvial,
martima, area e aeroespacial;
XI trnsito e transporte;
XII jazidas, minas, outros recursos minerais e
metalurgia;
XIII nacionalidade, cidadania e naturalizao;
XIV populaes indgenas;
XV emigrao e imigrao, entrada, extradio e
expulso de estrangeiros;
XVI organizao do sistema nacional de emprego e
condies para o exerccio de profisses;
XVII - organizao judiciria, do Ministrio Pblico e da
Defensoria Pblica do Distrito Federal e dos Territrios,
bem como organizao administrativa destes;
XVII organizao judiciria, do Ministrio Pblico do
Distrito Federal e dos Territrios e da Defensoria Pblica
dos Territrios, bem como organizao administrativa
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destes;
XVIII istema estatstico, sistema cartogrfico e de
geologia nacionais;
XIX sistemas de poupana, captao e garantia da
poupana popular;
XX sistemas de consrcios e sorteios;
XXI normas gerais de organizao, efetivos, material
blico, garantias, convocao e mobilizao das polcias
militares e corpos de bombeiros militares;
XXII competncia da polcia federal e das polcias
rodoviria e ferroviria federais;
XXIII seguridade social;
XXIV diretrizes e bases da educao nacional;
XXV registros pblicos;
XXVI atividades nucleares de qualquer natureza;
XXVII - normas gerais de licitao e contratao, em
todas as modalidades, para a administrao pblica,
direta e indireta, includas as fundaes institudas e
mantidas pelo Poder Pblico, nas diversas esferas de
governo, e empresas sob seu controle;
XXVII normas gerais de licitao e contratao, em
todas as modalidades, para as administraes pblicas
diretas, autrquicas e fundacionais da Unio, Estados,
Distrito Federal e Municpios, obedecido o disposto no
art. 37, XXI, e para as empresas pblicas e sociedades
de economia mista, nos termos do art. 173, 1, III;
XXVIII defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa
martima, defesa civil e mobilizao nacional;
XXIX propaganda comercial.
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Pargrafo nico. Lei complementar poder autorizar
os Estados a legislar sobre questes especficas das
matrias relacionadas neste artigo.
Art. 23. competncia comum da Unio, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municpios:
I zelar pela guarda da Constituio, das leis e das
instituies democrticas e conservar o patrimnio
pblico;
II cuidar da sade e assistncia pblica, da proteo
e garantia das pessoas portadoras de deficincia;
III proteger os documentos, as obras e outros bens
de valor histrico, artstico e cultural, os monumentos, as
paisagens naturais notveis e os stios arqueolgicos;
IV impedir a evaso, a destruio e a
descaracterizao de obras de arte e de outros bens
de valor histrico, artstico ou cultural;
V - proporcionar os meios de acesso cultura,
educao e cincia;
V proporcionar os meios de acesso cultura,
educao, cincia, tecnologia, pesquisa e
inovao;
VI proteger o meio ambiente e combater a poluio
em qualquer de suas formas;
VII preservar as florestas, a fauna e a flora;
VIII fomentar a produo agropecuria e organizar o
abastecimento alimentar;
IX promover programas de construo de moradias
e a melhoria das condies habitacionais e de
saneamento bsico;
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X combater as causas da pobreza e os fatores de
marginalizao, promovendo a integrao social dos
setores desfavorecidos;
XI registrar, acompanhar e fiscalizar as concesses
de direitos de pesquisa e explorao de recursos
hdricos e minerais em seus territrios;
XII estabelecer e implantar poltica de educao
para a segurana do trnsito.
Pargrafo nico. Lei complementar fixar normas para
a cooperao entre a Unio e os Estados, o Distrito
Federal e os Municpios, tendo em vista o equilbrio do
desenvolvimento e do bem-estar em mbito nacional.
Pargrafo nico. Leis complementares fixaro normas
para a cooperao entre a Unio e os Estados, o Distrito
Federal e os Municpios, tendo em vista o equilbrio do
desenvolvimento e do bem-estar em mbito nacional.
Art. 24. Compete Unio, aos Estados e ao Distrito
Federal legislar concorrentemente sobre:
I direito tributrio, financeiro, penitencirio,
econmico e urbanstico;
II oramento;
III juntas comerciais;
IV custas dos servios forenses;
V produo e consumo;
VI florestas, caa, pesca, fauna, conservao da
natureza, defesa do solo e dos recursos naturais,
proteo do meio ambiente e controle da poluio;
VII proteo ao patrimnio histrico, cultural, artstico,
turstico e paisagstico;
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VIII responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao
consumidor, a bens e direitos de valor artstico, esttico,
histrico, turstico e paisagstico;
IX - educao, cultura, ensino e desporto;
IX educao, cultura, ensino, desporto, cincia,
tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovao;
X criao, funcionamento e processo do juizado de
pequenas causas;
XI procedimentos em matria processual;
XII previdncia social, proteo e defesa da sade;
XIII assistncia jurdica e Defensoria pblica;
XIV proteo e integrao social das pessoas
portadoras de deficincia;
XV proteo infncia e juventude;
XVI organizao, garantias, direitos e deveres das
polcias civis.
1 - No mbito da legislao concorrente, a
competncia da Unio limitar-se- a estabelecer normas
gerais.
2 - A competncia da Unio para legislar sobre
normas gerais no exclui a competncia suplementar
dos Estados.
3 - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os
Estados exercero a competncia legislativa plena, para
atender a suas peculiaridades.
4 - A supervenincia de lei federal sobre normas
gerais suspende a eficcia da lei estadual, no que lhe
for contrrio.
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CAPTULO III
DOS ESTADOS FEDERADOS
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas
Constituies e leis que adotarem, observados os
princpios desta Constituio.
1 - So reservadas aos Estados as competncias
que no lhes sejam vedadas por esta Constituio.
2 - Cabe aos Estados explorar diretamente,
ou mediante concesso, a empresa estatal, com
exclusividade de distribuio, os servios locais de gs
canalizado.
2 - Cabe aos Estados explorar diretamente,
ou mediante concesso, os servios locais de gs
canalizado, na forma da lei, vedada a edio de medida
provisria para a sua regulamentao.
3 - Os Estados podero, mediante lei complementar,
instituir regies metropolitanas, aglomeraes urbanas
e microrregies, constitudas por agrupamentos de
municpios limtrofes, para integrar a organizao, o
planejamento e a execuo de funes pblicas de
interesse comum.
Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:
I as guas superficiais ou subterrneas, fluentes,
emergentes e em depsito, ressalvadas, neste caso, na
forma da lei, as decorrentes de obras da Unio;
II as reas, nas ilhas ocenicas e costeiras, que
estiverem no seu domnio, excludas aquelas sob
domnio da Unio, Municpios ou terceiros;
III as ilhas fluviais e lacustres no pertencentes
Unio;
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IV as terras devolutas no compreendidas entre as
da Unio.
Art. 27. O nmero de Deputados Assemblia
Legislativa corresponder ao triplo da representao do
Estado na Cmara dos Deputados e, atingido o nmero
de trinta e seis, ser acrescido de tantos quantos forem
os Deputados Federais acima de doze.
1 - Ser de quatro anos o mandato dos Deputados
Estaduais, aplicando- s-lhes as regras desta
Constituio sobre sistema eleitoral, inviolabilidade,
imunidades, remunerao, perda de mandato, licena,
impedimentos e incorporao s Foras Armadas.
2 - A remunerao dos Deputados Estaduais ser
fixada em cada legislatura, para a subseqente, pela
Assemblia Legislativa, observado o que dispem os
arts. arts. 150, II, 153, III e 153, 2., I.
2. A remunerao dos Deputados Estaduais ser
fixada em cada legislatura, para a subseqente, pela
Assemblia Legislativa, observado o que dispem os
arts. arts. 150, II, 153, III e 153, 2., I , na razo de, no
mximo, setenta e cinco por cento daquela estabelecida,
em espcie, para os Deputados Federais.
2 - O subsdio dos Deputados Estaduais ser fixado
por lei de iniciativa da Assemblia Legislativa, na razo
de, no mximo, setenta e cinco por cento daquele
estabelecido, em espcie, para os Deputados Federais,
observado o que dispem os arts. 39, 4, 57, 7, 150,
II, 153, III, e 153, 2, I.
3 - Compete s Assemblias Legislativas dispor sobre
seu regimento interno, polcia e servios administrativos
de sua secretaria, e prover os respectivos cargos.
4 - A lei dispor sobre a iniciativa popular no
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processo legislativo estadual.
Art. 28. A eleio do Governador e do Vice-Governador
de Estado, para mandato de quatro anos, realizar-se-
noventa dias antes do trmino do mandato de seus
antecessores, e a posse ocorrer no dia 1 de janeiro
do ano subseqente, observado, quanto ao mais, o
disposto no art. 77.
Art. 28. A eleio do Governador e do Vice-Governador
de Estado, para mandato de quatro anos, realizar-se-
no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e
no ltimo domingo de outubro, em segundo turno, se
houver, do ano anterior ao do trmino do mandato de
seus antecessores, e a posse ocorrer em primeiro
de janeiro do ano subseqente, observado, quanto ao
mais, o disposto no art. 77.
Pargrafo nico. Perder o mandato o Governador que
assumir outro cargo ou funo na administrao pblica
direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de
concurso pblico e observado o disposto no art. 38, I,
IV e V.
1 Perder o mandato o Governador que assumir
outro cargo ou funo na administrao pblica direta
ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso
pblico e observado o disposto no art. 38, I, IV e V.
2 Os subsdios do Governador, do Vice-Governador
e dos Secretrios de Estado sero fixados por lei de
iniciativa da Assemblia Legislativa, observado o que
dispem os arts. 37, XI, 39, 4, 150, II, 153, III, e 153,
2, I.
CAPTULO IV
Dos Municpios
Art. 29. O Municpio reger-se- por lei orgnica, votada
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em dois turnos, com o interstcio mnimo de dez dias,
e aprovada por dois teros dos membros da Cmara
Municipal, que a promulgar, atendidos os princpios
estabelecidos nesta Constituio, na Constituio do
respectivo Estado e os seguintes preceitos:
I eleio do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos
Vereadores, para mandato de quatro anos, mediante
pleito direto e simultneo realizado em todo o Pas;
II - eleio do Prefeito e do Vice-Prefeito at noventa dias
antes do trmino do mandato dos que devam suceder,
aplicadas as regras do art. 77, no caso de municpios
com mais de duzentos mil eleitores;
II eleio do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada
no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao
trmino do mandato dos que devam suceder, aplicadas
as regras do art. 77, no caso de Municpios com mais de
duzentos mil eleitores;
III posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1 de
janeiro do ano subseqente ao da eleio;
IV - nmero de Vereadores proporcional populao
do Municpio, observados os seguintes limites:
a) mnimo de nove e mximo de vinte e um nos
Municpios de at um milho de habitantes;
b) mnimo de trinta e trs e mximo de quarenta e um
nos Municpios de mais de um milho e menos de cinco
milhes de habitantes;
c) mnimo de quarenta e dois e mximo de cinqenta
e cinco nos Municpios de mais de cinco milhes de
habitantes;
IV para a composio das Cmaras Municipais, ser
observado o limite mximo de:
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a) 9 (nove) Vereadores, nos Municpios de at 15.000
(quinze mil) habitantes;
b) 11 (onze) Vereadores, nos Municpios de mais de
15.000 (quinze mil) habitantes e de at 30.000 (trinta mil)
habitantes;
c) 13 (treze) Vereadores, nos Municpios com mais de
30.000 (trinta mil) habitantes e de at 50.000 (cinquenta
mil) habitantes;
d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municpios de mais
de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de at 80.000
(oitenta mil) habitantes;
e) 17 (dezessete) Vereadores, nos Municpios de mais
de 80.000 (oitenta mil) habitantes e de at 120.000
(cento e vinte mil) habitantes;
f) 19 (dezenove) Vereadores, nos Municpios de mais de
120.000 (cento e vinte mil) habitantes e de at 160.000
(cento sessenta mil) habitantes;
g) 21 (vinte e um) Vereadores, nos Municpios de mais
de 160.000 (cento e sessenta mil) habitantes e de at
300.000 (trezentos mil) habitantes;
h) 23 (vinte e trs) Vereadores, nos Municpios de mais
de 300.000 (trezentos mil) habitantes e de at 450.000
(quatrocentos e cinquenta mil) habitantes;
i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos Municpios de mais
de 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes e
de at 600.000 (seiscentos mil) habitantes;
j) 27 (vinte e sete) Vereadores, nos Municpios de mais
de 600.000 (seiscentos mil) habitantes e de at 750.000
(setecentos cinquenta mil) habitantes;
k) 29 (vinte e nove) Vereadores, nos Municpios de mais
de 750.000 (setecentos e cinquenta mil) habitantes e de
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at 900.000 (novecentos mil) habitantes;
l) 31 (trinta e um) Vereadores, nos Municpios de mais de
900.000 (novecentos mil) habitantes e de at 1.050.000
(um milho e cinquenta mil) habitantes;
m) 33 (trinta e trs) Vereadores, nos Municpios de mais
de 1.050.000 (um milho e cinquenta mil) habitantes e
de at 1.200.000 (um milho e duzentos mil) habitantes;
n) 35 (trinta e cinco) Vereadores, nos Municpios de
mais de 1.200.000 (um milho e duzentos mil) habitantes
e de at 1.350.000 (um milho e trezentos e cinquenta
mil) habitantes;
o) 37 (trinta e sete) Vereadores, nos Municpios de
1.350.000 (um milho e trezentos e cinquenta mil)
habitantes e de at 1.500.000 (um milho e quinhentos
mil) habitantes;
p) 39 (trinta e nove) Vereadores, nos Municpios de mais
de 1.500.000 (um milho e quinhentos mil) habitantes e
de at 1.800.000 (um milho e oitocentos mil) habitantes;
q) 41 (quarenta e um) Vereadores, nos Municpios de
mais de 1.800.000 (um milho e oitocentos mil) habitantes
e de at 2.400.000 (dois milhes e quatrocentos mil)
habitantes;
r) 43 (quarenta e trs) Vereadores, nos Municpios
de mais de 2.400.000 (dois milhes e quatrocentos
mil) habitantes e de at 3.000.000 (trs milhes) de
habitantes;
s) 45 (quarenta e cinco) Vereadores, nos Municpios de
mais de 3.000.000 (trs milhes) de habitantes e de at
4.000.000 (quatro milhes) de habitantes;
t) 47 (quarenta e sete) Vereadores, nos Municpios de
mais de 4.000.000 (quatro milhes) de habitantes e de
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at 5.000.000 (cinco milhes) de habitantes;
u) 49 (quarenta e nove) Vereadores, nos Municpios de
mais de 5.000.000 (cinco milhes) de habitantes e de
at 6.000.000 (seis milhes) de habitantes;
v) 51 (cinquenta e um) Vereadores, nos Municpios de
mais de 6.000.000 (seis milhes) de habitantes e de at
7.000.000 (sete milhes) de habitantes;
w) 53 (cinquenta e trs) Vereadores, nos Municpios de
mais de 7.000.000 (sete milhes) de habitantes e de at
8.000.000 (oito milhes) de habitantes; e
55 (cinquenta e cinco) Vereadores, nos Municpios de
mais de 8.000.000 (oito milhes) de habitantes;
V - remunerao do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos
Vereadores fixada pela Cmara Municipal em cada
legislatura, para a subseqente, observado o que
dispem os arts. 37, XI, 150, II, 153, III, e 153, 2., I;
V subsdios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos
Secretrios Municipais fixados por lei de iniciativa da
Cmara Municipal, observado o que dispem os arts.
37, XI, 39, 4, 150, II, 153, III, e 153, 2, I;
VI - a remunerao dos Vereadores corresponder a, no
mximo, setenta e cinco por cento daquela estabelecida,
em espcie, para os Deputados Estaduais, ressalvado o
que dispe o art. 37, XI;
VI - subsdio dos Vereadores fixado por lei de iniciativa
da Cmara Municipal, na razo de, no mximo, setenta e
cinco por cento daquele estabelecido, em espcie, para
os Deputados Estaduais, observado o que dispem os
arts. 39, 4, 57, 7, 150, II, 153, III, e 153, 2, I;
VI o subsdio dos Vereadores ser fixado pelas
respectivas Cmaras Municipais em cada legislatura
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para a subseqente, observado o que dispe esta
Constituio, observados os critrios estabelecidos na
respectiva Lei Orgnica e os seguintes limites mximos:
a) em Municpios de at dez mil habitantes, o subsdio
mximo dos Vereadores corresponder a vinte por
cento do subsdio dos Deputados Estaduais;
b) em Municpios de dez mil e um a cinqenta mil
habitantes, o subsdio mximo dos Vereadores
corresponder a trinta por cento do subsdio dos
Deputados Estaduais;
c) em Municpios de cinqenta mil e um a cem
mil habitantes, o subsdio mximo dos Vereadores
corresponder a quarenta por cento do subsdio dos
Deputados Estaduais;
d) em Municpios de cem mil e um a trezentos mil
habitantes, o subsdio mximo dos Vereadores
corresponder a cinqenta por cento do subsdio dos
Deputados Estaduais;
e) em Municpios de trezentos mil e um a quinhentos
mil habitantes, o subsdio mximo dos Vereadores
corresponder a sessenta por cento do subsdio dos
Deputados Estaduais;
f) em Municpios de mais de quinhentos mil habitantes,
o subsdio mximo dos Vereadores corresponder a
setenta e cinco por cento do subsdio dos Deputados
Estaduais;
VII o total da despesa com a remunerao dos
Vereadores no poder ultrapassar o montante de
cinco por cento da receita do Municpio;
VIII inviolabilidade dos Vereadores por suas
opinies, palavras e votos no exerccio do mandato e
na circunscrio do Municpio;
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IX proibies e incompatibilidades, no exerccio da
vereana, similares, no que couber, ao disposto nesta
Constituio para os membros do Congresso Nacional e
na Constituio do respectivo Estado para os membros
da Assemblia Legislativa;
X julgamento do Prefeito perante o Tribunal de
Justia;
XI organizao das funes legislativas e
fiscalizadoras da Cmara Municipal;
XII cooperao das associaes representativas no
planejamento municipal;
XIII iniciativa popular de projetos de lei de interesse
especfico do Municpio, da cidade ou de bairros, atravs
de manifestao de, pelo menos, cinco por cento do
eleitorado;
XIV perda do mandato do Prefeito, nos termos do
Art. 29-A. O total da despesa do Poder Legislativo
Municipal, includos os subsdios dos Vereadores e
excludos os gastos com inativos, no poder ultrapassar
os seguintes percentuais, relativos ao somatrio da
receita tributria e das transferncias previstas no 5o
do art. 153 e nos arts. 158 e 159, efetivamente realizado
no exerccio anterior:
I - oito por cento para Municpios com populao de at
cem mil habitantes;
I 7% (sete por cento) para Municpios com populao
de at 100.000 (cem mil) habitantes;
II - sete por cento para Municpios com populao entre
cem mil e um e trezentos mil habitantes;
II 6% (seis por cento) para Municpios com populao
entre 100.000 (cem mil) e 300.000 (trezentos mil)
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habitantes;
III - seis por cento para Municpios com populao entre
trezentos mil e um e quinhentos mil habitantes;
III 5% (cinco por cento) para Municpios com
populao entre 300.001 (trezentos mil e um) e 500.000
(quinhentos mil) habitantes;
IV - cinco por cento para Municpios com populao
acima de quinhentos mil habitantes.
IV 4,5% (quatro inteiros e cinco dcimos por
cento) para Municpios com populao entre 500.001
(quinhentos mil e um) e 3.000.000 (trs milhes) de
habitantes;
V 4% (quatro por cento) para Municpios com
populao entre 3.000.001 (trs milhes e um) e
8.000.000 (oito milhes) de habitantes;
VI 3,5% (trs inteiros e cinco dcimos por cento) para
Municpios com populao acima de 8.000.001 (oito
milhes e um) habitantes.
1 A Cmara Municipal no gastar mais de setenta
por cento de sua receita com folha de pagamento,
includo o gasto com o subsdio de seus Vereadores.
2 Constitui crime de responsabilidade do Prefeito
Municipal:
I efetuar repasse que supere os limites definidos
neste artigo;
II no enviar o repasse at o dia vinte de cada ms;
ou
III envi-lo a menor em relao proporo fixada
na Lei Oramentria.
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3 Constitui crime de responsabilidade do Presidente
da Cmara Municipal o desrespeito ao 1o deste artigo.
Art. 30. Compete aos Municpios:
I legislar sobre assuntos de interesse local;
II suplementar a legislao federal e a estadual no
que couber;
III instituir e arrecadar os tributos de sua competncia,
bem como aplicar suas rendas, sem prejuzo da
obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes
nos prazos fixados em lei;
IV criar, organizar e suprimir distritos, observada a
legislao estadual;
V organizar e prestar, diretamente ou sob regime
de concesso ou permisso, os servios pblicos de
interesse local, includo o de transporte coletivo, que
tem carter essencial;
VI - manter, com a cooperao tcnica e financeira da
Unio e do Estado, programas de educao pr-escolar
e de ensino fundamental;
VI manter, com a cooperao tcnica e financeira da
Unio e do Estado, programas de educao infantil e de
ensino fundamental;
VII prestar, com a cooperao tcnica e financeira da
Unio e do Estado, servios de atendimento sade da
populao;
VIII promover, no que couber, adequado
ordenamento territorial, mediante planejamento e
controle do uso, do parcelamento e da ocupao do
solo urbano;
IX promover a proteo do patrimnio histrico-
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cultural local, observada a legislao e a ao
fiscalizadora federal e estadual.
Art. 31. A fiscalizao do Municpio ser exercida pelo
Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo,
e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo
Municipal, na forma da lei.
1 - O controle externo da Cmara Municipal ser
exercido com o auxlio dos Tribunais de Contas dos
Estados ou do Municpio ou dos Conselhos ou Tribunais
de Contas dos Municpios, onde houver.
2 - O parecer prvio, emitido pelo rgo competente
sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar,
s deixar de prevalecer por deciso de dois teros dos
membros da Cmara Municipal.
3 - As contas dos Municpios ficaro, durante
sessenta dias, anualmente, disposio de qualquer
contribuinte, para exame e apreciao, o qual poder
questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.
4 - vedada a criao de Tribunais, Conselhos ou
rgos de Contas Municipais.
CAPTULO V
DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITRIOS
SEO I
DO DISTRITO FEDERAL
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua diviso em
Municpios, reger- se- por lei orgnica, votada em
dois turnos com interstcio mnimo de dez dias, e
aprovada por dois teros da Cmara Legislativa, que
a promulgar, atendidos os princpios estabelecidos
nesta Constituio.
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1 - Ao Distrito Federal so atribudas as competncias
legislativas reservadas aos Estados e Municpios.
2 - A eleio do Governador e do Vice-Governador,
observadas as regras do art. 77, e dos Deputados
Distritais coincidir com a dos Governadores e
Deputados Estaduais, para mandato de igual durao.
3 - Aos Deputados Distritais e Cmara Legislativa
aplica-se o disposto no art. 27.
4 - Lei federal dispor sobre a utilizao, pelo
Governo do Distrito Federal, das polcias civil e militar e
do corpo de bombeiros militar.
SEO II
DOS TERRITRIOS
Art. 33. A lei dispor sobre a organizao administrativa
e judiciria dos Territrios.
1 - Os Territrios podero ser divididos em
Municpios, aos quais se aplicar, no que couber, o
disposto no Captulo IV deste Ttulo.
2 - As contas do Governo do Territrio sero
submetidas ao Congresso Nacional, com parecer prvio
do Tribunal de Contas da Unio.
3 - Nos Territrios Federais com mais de cem mil
habitantes, alm do Governador nomeado na forma
desta Constituio, haver rgos judicirios de primeira
e segunda instncia, membros do Ministrio Pblico
e defensores pblicos federais; a lei dispor sobre as
eleies para a Cmara Territorial e sua competncia
deliberativa.
CAPTULO VI
DA INTERVENO
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Art. 34. A Unio no intervir nos Estados nem no
Distrito Federal, exceto para:
I manter a integridade nacional;
II repelir invaso estrangeira ou de uma unidade da
Federao em outra;
III pr termo a grave comprometimento da ordem
pblica;
IV garantir o livre exerccio de qualquer dos Poderes
nas unidades da Federao;
V reorganizar as finanas da unidade da Federao
que:
a) suspender o pagamento da dvida fundada por mais
de dois anos consecutivos, salvo motivo de fora maior;
b) deixar de entregar aos Municpios receitas
tributrias fixadas nesta Constituio, dentro dos prazos
estabelecidos em lei;
VI prover a execuo de lei federal, ordem ou
deciso judicial;
VII assegurar a observncia dos seguintes princpios
constitucionais:
a) forma republicana, sistema representativo e regime
democrtico;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) prestao de contas da administrao pblica, direta
e indireta.
e) aplicao do mnimo exigido da receita resultante de
impostos estaduais, compreendida a proveniente de
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transferncias, na manuteno e desenvolvimento do
ensino.
e) aplicao do mnimo exigido da receita resultante
de impostos estaduais, compreendida a proveniente de
transferncias, na manuteno e desenvolvimento do
ensino e nas aes e servios pblicos de sade.
Art. 35. O Estado no intervir em seus Municpios,
nem a Unio nos Municpios localizados em Territrio
Federal, exceto quando:
I deixar de ser paga, sem motivo de fora maior, por
dois anos consecutivos, a dvida fundada;
II no forem prestadas contas devidas, na forma da
lei;
III - no tiver sido aplicado o mnimo exigido da receita
municipal na manuteno e desenvolvimento do ensino;
III no tiver sido aplicado o mnimo exigido da receita
municipal na manuteno e desenvolvimento do ensino
e nas aes e servios pblicos de sade;
IV o Tribunal de Justia der provimento a
representao para assegurar a observncia de
princpios indicados na Constituio Estadual, ou para
prover a execuo de lei, de ordem ou de deciso
judicial.
Art. 36. A decretao da interveno depender:
I no caso do art. 34, IV, de solicitao do Poder
Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido,
ou de requisio do Supremo Tribunal Federal, se a
coao for exercida contra o Poder Judicirio;
II no caso de desobedincia a ordem ou deciso
judiciria, de requisio do Supremo Tribunal Federal,
do Superior Tribunal de Justia ou do Tribunal Superior
-
Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988 pgina 54 de 361
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Eleitoral;
III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de
representao do Procurador-Geral da Repblica, na
hiptese do art. 34, VII;
III de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de
representao do Procurador-Geral da Repblica, na
hiptese do art. 34, VII, e no caso de recusa execuo
de lei federal.
IV - de provimento, pelo Superior Tribunal de Justia,
de representao do Procurador-Geral da Repblica, no
caso de recusa execuo de lei federal.
1 - O decreto de interveno, que especificar a
amplitude, o prazo e as condies de execuo e que,
se couber, nomear o interventor, ser submetido
apreciao do Congresso Nacional ou da Assemblia
Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.
2 - Se no estiver funcionando o Congresso Nacional
ou a Assemblia Legislativa, far-se- convocao
extraordinria, no mesmo prazo de vinte e quatro horas.
3 - Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV,
dispensada a apreciao pelo Congresso Nacional
ou pela Assemblia Legislativa, o decreto limitar-se-
a suspender a execuo do a