consulta de enfermagem · utiliza método e estratégia de trabalho científico para a ... •wanda...
TRANSCRIPT
Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira
Objetivo geral
• Saber conceito, legislações e possibilidades de atuação de consulta de enfermagem.
• Simulação da consulta de enfermagem.
Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira
Legislação DECISÃO COREN-SP/DIR/008/1999
"Normatiza a Implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE - nas Instituições de Saúde, no âmbito do Estado de São Paulo." O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo, no uso de suas atribuições a que alude a Lei 5905/73 e a Lei 7498 de 25 de junho de 1986, e tendo em vista deliberação do Plenário em sua 485ª reunião ordinária, realizada em 19 de outubro de 1999, e ainda, Considerando a Constituição Federativa do Brasil, promulgada em 05 de outubro de 1988 nos artigos 5o, XIII e 197; Considerando os preceitos da Lei no. 7498 de 25 de junho de 1986, e o Decreto Lei no. 94406 de 08 de junho de 1987, no artigo 8o., I, alíneas c, e, f ; Considerando o contido no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, nos termos que dispõe a Resolução COFEN-160/93; Considerando que a Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE - sendo atividade privativa do Enfermeiro, utiliza método e estratégia de trabalho científico para a identificação das situações de saúde/doença, subsidiando a prescrição e implementação de ações de Assistência de Enfermagem que possam contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação em saúde do indivíduo, família e comunidade; Considerando a institucionalização do SAE como a prática de um processo de trabalho adequado às necessidades da comunidade e como modelo assistencial a ser aplicado em todas as áreas de assistência à saúde pelo Enfermeiro; Considerando que a implementação do SAE constitui, efetivamente, na melhoria da qualidade da Assistência de Enfermagem; Decide: Artigo 1o. Ao Enfermeiro incumbe: I- privativamente A implantação, planejamento, organização, execução e avaliação do processo de enfermagem, que compreende as seguintes etapas:
Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira
Conceitos
Consulta de Enfermagem Compreende o histórico ( entrevista ), exame físico, diagnóstico, prescrição e evolução de enfermagem.Para a implantação da assistência de enfermagem ,devem ser considerados os aspectos essenciais em cada uma das etapas, conforme descriminados a seguir: Histórico Conhecer hábitos individuais e biopsicossociais visando a adaptação do paciente a unidade e ao tratamento , assim como a identificação de problemas. Exame Físico O enfermeiro deverá realizar as seguintes técnicas: inspeção, ausculta, palpação e percussão, de forma criteriosa, efetuando o levantamento de dados sobre o estado de saúde do paciente e anotação das anormalidades encontradas para validar as informações obtidas no histórico. Diagnóstico de Enfermagem O enfermeiro após ter analisado os dados colhidos no histórico e exame físico, identificará os problemas de enfermagem , as necessidades básicas afetadas, grau de dependência e fará um julgamento clínico sobre as respostas do indivíduo, da família e comunidade aos problemas/processos de vida vigentes ou potenciais. Prescrição de Enfermagem A prescrição de enfermagem é o conjunto de medidas decididas pelo enfermeiro, que direciona e coordena a assistência de enfermagem ao paciente de forma individualizada e contínua., objetivando a prevenção, promoção, proteção, recuperação e manutenção da saúde. Evolução de Enfermagem É o registro feito pelo enfermeiro após a avaliação do estado geral do paciente. Desse registro devem constar os problemas novos identificados, um resumo sucinto dos resultados dos cuidados prescritos e os problemas a serem abordados nas 24 horas subsequentes.
Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira
Atuação
Artigo 2o. A implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE - torna-se obrigatória em toda Instituição de Saúde, pública e privada, como Hospital, Casa de Saúde, Asilo, Casa de Repouso, Unidade de Saúde Pública, Clínicas e Ambulatórios, Assistência Domiciliar (Home-Care);
Artigo 3o. A implementação do SAE, considerando-se a necessidade de ocorrer, previamente, a organização dos Serviços de Enfermagem, obedecerá aos seguintes prazos a seguir: Até 30.07.2000 : a todos os pacientes considerados graves/críticos e de UTI (adulto, infantil e neonatal) e um mínimo percentual de 10 à 20 % a ser determinado pelo Enfermeiro, nos casos de Assistência Domiciliar - Home Care - e Ambulatórios, considerando-se a incidência epidemiológica e ou cadastro epidemiológico associado aos níveis de riscos envolvidos;
Até 30.07.2001 :a todos os pacientes internados ou assistidos (casos de Ambulatórios, Assistência Domiciliar - Home Care - )
Artigo 4o. A implementação do SAE nas Unidades de Saúde Pública deverá obedecer aos seguintes prazos a seguir:
Até 30.07.2000 : ao paciente portador de Doença crônico-degenerativa, Doença transmissível sexual ou não, Gestantes de risco, e aos enquadrados dentro do programa de imunização, em todos os postos de saúde, dentro de um percentual de 10 à 20 % a ser determinado pelo Enfermeiro, considerando-se a incidência epidemiológica e ou cadastro epidemiológico associado aos níveis de riscos envolvidos; Até 30.07.2001 : a todo o paciente portador de Doença crônico-degenerativa, Doença transmissível sexual ou não, Gestantes de risco, e aos enquadrados dentro do programa de imunização, em todos os postos de saúde;
Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira
Enfermagem
“É a ciência e a arte de assistir o ser humano no atendimento de suas necessidades básicas, de torna-lo independente desta assistência, quando possível, pelo ensino do autocuidado, de recuperar, manter e promover a saúde em colaboração com outros profissionais”. (HORTA, 1970)
Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira
Assistência de enfermagem
“É fazer pelo ser humano aquilo que ele não pode fazer por si; ajudar ou auxiliar quando parcialmente impossibilitado de se autocuidar; orientar ou ensinar, supervisionar e encaminhar a aos outros profissionais”. (HORTA).
• FAZER
• AJUDAR
• ORIENTAR
• SUPERVISIONAR
• ENCAMINHAR
Histórico de Enfermagem
• É um guia sistematizado para levantamento de dados;
• Tem o objetivo conhecer os problemas de enfermagem apresentados pelo paciente para que a assistência seja direcionada ao atendimento adequado de suas necessidades;
• Interação enfermeiro-paciente - conhecer e atendê-lo especificidade e globalidade;
• O paciente sinta-se individualizado como ser humano.
Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira
Conhecer: • Hábitos do paciente relacionados às
necessidades biopsicossocioespirituais;
• Alterações provocadas pela doença nas manifestações e/ou satisfação destas necessidades;
• Condições do paciente no momento da internação e durante tratamento (condições físicas e emocionais);
• Listagem dos problemas retomada diariamente no momento da evolução e prescrição.
Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira
Aspecto abordado O que coletar? Por que?
Motivo e queixa Quando surgiu?
Localização?
Intensidade?
Conhecer desequilíbrio.
Doenças e tratamentos
anteriores
Doenças crônicas,
cirurgias, alergias.
Conhecer o perfil de
saúde, prever
complicações.
Antecedentes
familiares
Estado de saúde
familiar.
Herança familiar,
buscando fatores de
risco.
Uso de medicamento Relação Relacionar ao seu estado
de saúde e tratamento.
Existência de outros
fatores de risco
Álcool, fumo
(quantidade,
frequência).
Auxiliar na associação
do estado atual,
complicações.
Hábitos e costumes Moradia, alimentação,
atividades físicas.
Compreender como
vive, repercussões
restabelecimento da
saúde
Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira
Diagnóstico de enfermagem
Julgamento clínico das respostas do indivíduo, família e comunidade aos processos vitais ou aos problemas de saúde atuais ou potenciais, os quais fornecem a base para a seleção das intervenções de enfermagem para atingir resultados, pelos quais o enfermeiro é responsável. (NANDA, 1990)
Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira
1986 – NANDA (North American Nursing Diagnosis Association);
Taxonomia I; 2000 – NANDA Taxonomia II.
Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira
Os diagnósticos de enfermagem estão em ordem taxonômica, incluindo: definição características definidoras, fatores de risco e fatores relacionados. TAXONOMIA I – possui 150 diagnósticos categorizados em nove padrões: trocar, comunicar, escolher, mover, perceber, conhecer, sentir.
Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira
• Cada diagnóstico aprovado é classificado dentro de um padrão, usando um critério de boa adequação entre a definição do diagnóstico e a definição do padrão; • Os diagnósticos são classificados como foram aprovados sem importância de ordem; • Codificação para uso em sistema computacional.
Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira
NANDA 2007-2008 TAXONOMIA II - são 175 diagnósticos divididos em
7 eixos 13 domínios 106 classes
EIXOS: 1. Conceito diagnóstico 2. Tempo 3. Unidade de cuidado 4. Idade 5. Estado de saúde 6. Descritor 7. Topologia
Exemplo: Enfrentamento
Comunitário Ineficaz
1 - Enfrentamento 3 - Comunidade
6 – Ineficaz
Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira
Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira
Percepção da
saúde
Controle da
saúde
Ingestão
Digestão
Absorção
Metabolismo
Hidratação
Função urinária
Função gastrintestinal
Função tegumentar
Função respiratória
Sono/repouso
Atividade/
exercício
Equilíbrio de energia
Respostas cardiovasculares
pulmonares
Autocuidado
Atenção
Orientação
Sensação/
percepção
Cognição
Comunicação
Auto-conceito
Autoestima
Imagem corporal
Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira
Papéis de cuidado
Relações familiares
Desempenho do papel
Identidade sexual
Função sexual
Reprodução
Relações pós-traumáticas
Reações de enfrentamento
Estresse neurocomportamenta
l
Valores Infecção
Coerência entre valores/crenças/atos
Crenças Lesão física
Violência
Riscos ambientais
Processos defensivos
Termorregulação
Conforto físico
Conforto ambiental
Conforto social
Crescimento
Desenvolvimento
• Definição; • características definidoras ou fatores de risco; • fatores relacionados.
Descrição do diagnóstico de enfermagem
Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira
Sinais ou sintomas observáveis ou comunicáveis que representam a
presença do diagnóstico.
Características definidoras
Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira
Fatores relacionados
Fatores fisiopatológicos relacionados ao tratamento, à situação e à idade que podem causar ou influenciar o estado de saúde ou contribuir para o desenvolvimento de um problema; são os fatores de risco.
Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira
Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira
NIC
(NURSING INTERVENTION CLASSIFICATION)
• Linguagem padronizada de tratamentos que os enfermeiros desempenham;
• São 486 intervenções incluindo cuidados diretos e indiretos - 7 domínios/30 classes;
• Aprovados pela ANA –American Nursing Association, faz parte da classificação internacional da prática da enfermagem.
Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira
NOC
(NURSING OUTCOMES CLASSIFICATION)
• Descreve os resultados dos pacientes que são produzidos das intervenções de enfermagem 6 domínios/29 classes;
• 260 resultados – escala tipo Likert;
• Coleção de referências.
Evolução de enfermagem
• É o registro diário feito pelo enfermeiro após a avaliação do estado geral do paciente.
• Da evolução poderão advir mudanças no diagnóstico de enfermagem, no plano de assistência e no plano de cuidados.
Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira
Resumão
1. Histórico;
2. Diagnóstico;
3. Planejamento;
4. Implementação;
5. Avaliação.
Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira
Impressos
• ..\..\..\Enfermagem\Modelos de impressos de enfermagem\Planos de cuidados - Pronto Atendimento Padre Anchieta - 2010.pdf
• ..\..\..\Enfermagem\Modelos de impressos de enfermagem\Proposta Plano de Cuidado da Enfermagem - Pronto Atendimento Padre Anchieta - 2011.pdf
Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira
Impressos
Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira
• ..\..\..\Enfermagem\Modelos de impressos de enfermagem\Planos de cuidados de enfermagem - clínica médica UUE.pdf
• ..\..\..\Enfermagem\Modelos de impressos de enfermagem\Planos de cuidados de enfermagem - Hospital Paulo Sacramento.pdf
• ..\..\..\Enfermagem\Modelos de impressos de enfermagem\Planos de cuidados de enfermagem - Materno-Infantil - Hospital Paulo Sacramento.pdf