contabilidade geral · 2015-11-13 · vamos a um breve histórico do comitê de pronunciamentos...
TRANSCRIPT
CONTABILIDADEGERAL
Prof. Cláudio Alves
Legislação
Normas CFC – CPC – Parte 2
Normas CFC – CPC – Parte 2
Vamos a um breve histórico do Comitê de PronunciamentosContábeis em nível internacional:
O primeiro Comitê de Pronunciamentos ContábeisInternacionais era chamado de IASC (International AccountingStandard Committee), o qual foi criado em 1973 pelos diversosorganismos profissionais de contabilidade, integrado por dezpaíses: Alemanha, Austrália, Canadá, EUA, França, Irlanda,Japão, México, Países Baixos e Reino Unido.
Constituído em forma de fundação independente sem finslucrativos, o IASC era mantido por recursos procedentes de váriosórgãos internacionais e das principais empresas de auditoria,tendo como principal meta a formulação e publicação de normascontábeis internacionais, as quais pudessem ser mundialmenteaceitas.
Normas CFC – CPC – Parte 2
Tais normas eram conhecidas por IAS (InternationalAccounting Standard), sendo que muitas dessas normas, apesarde suas alterações ao longo dos anos, ainda estão em vigoratualmente.
O comitê técnico, dentro da estrutura IASC, encarregado daspublicações e interpretações esclarecedoras da dúvidas dosusuários das informações contábeis sobre as normas IAS, foicriado em 1997 pelo própria IASC e recebeu o nome de SIC(Standing Interpretations Committee), sendo tais interpretaçõestécnicas também chamadas de SIC.
Normas CFC – CPC – Parte 2
Em 01/04/2001, foi criado o IASB (International AccontingStandards Board), na mesma estrutura do IASC, e com aassunção de suas responsabilidades técnicas, objetivando,sobretudo, o aprimoramento da estrutura técnica de formulação evalidação dos novos pronunciamentos internacionais a seremagora emitidos pelo IASB, deixando tais pronunciamentostécnicos de serem chamados de IAS e passando a chamar-se deIFRS (International Financial Reporting Standard).
Normas CFC – CPC – Parte 2
As normas contábeis consideradas mais adequadas pelo IASBforam as dos sistemas alemão e canadense. Por outro lado, asnormas do sistema inglês e do sistema americano foramconsideradas as que mais precisariam de adaptações para oalinhamento com as normas consideradas ideais para apadronização mundial das regras contábeis.
Normas CFC – CPC – Parte 2
Em dezembro de 2001, o nome de SIC, que era o comitêresponsável pelos esclarecimentos das dúvidas dos usuários,através da interpretação e explicação dos pronunciamentostécnicos emitidos, foi mudado para IFRIC (International FinancialReporting Interpretations Committee), o qual, a partir de 2002passou a ser responsável pela publicação de todas asinterpretações das norma IFRS.
Normas CFC – CPC – Parte 2
A partir de 01/01/2005, todas as empresas da Europa, emforma de empresas abertas, passaram a adotar em caráterobrigatório as normas do IFRS na publicação de suasdemonstrações contábeis consolidadas.
No Brasil, o prazo para adaptação das antigas normascontábeis às normas IFRS encerrou em 31/12/2008, sendo que, apartir de 101/01/2009, tais normas se tornaram obrigatórias atodas as sociedades anônimas abertas e também as de capitalfechado de médio e grande portes, valendo também para osbancos em geral.
Normas CFC – CPC – Parte 2
No entanto, dada a dificuldade da referida adaptação, estavaprevista uma certa tolerância nessa adaptação, de forma que em13/07/2007, a CVM confirmou que as companhias abertasbrasileiras só estariam, de fato, obrigadas a adotarem as normasinternacionais IAS/IFRS emitidas pelo IASB em suasdemonstrações contábeis a partir de 2010.
Normas CFC – CPC – Parte 2
No que diz respeito às normas emanadas do Comitê dePronunciamentos Contábeis, elas estão de acordo com oInternational Accounting Standards Board – IASB, que está empleno processo de atualização de sua Estrutura Conceitual, sob aestrutura do Pronunciamento Técnico CPC 00. O projeto dessaEstrutura Conceitual está sendo conduzido em fases, no qualpoderemos destacar alguns detalhes conforme abaixo elencados.
Normas CFC – CPC – Parte 2
As demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadaspara usuários externos em geral, tendo em vista suas finalidadesdistintas e necessidades diversas. Governos, órgãos reguladoresou autoridades tributárias, por exemplo, podem determinarespecificamente exigências para atender a seus própriosinteresses. Essas exigências, no entanto, não devem afetar asdemonstrações contábeis elaboradas segundo esta EstruturaConceitual.
Normas CFC – CPC – Parte 2
Demonstrações contábeis elaboradas dentro do queprescreve o Pronunciamento Técnico CPC-00 - EstruturaConceitual objetivam fornecer informações que sejam úteis natomada de decisões econômicas e avaliações por parte dosusuários em geral, não tendo o propósito de atender finalidade ounecessidade específica de determinados grupos de usuários.
Normas CFC – CPC – Parte 2
As demonstrações contábeis normalmente são elaboradastendo como premissa que a entidade está em atividade e irámanter-se em operação por um futuro previsível. Desse modo,parte-se do pressuposto de que a entidade não tem a intenção,nem tampouco a necessidade, de entrar em processo deliquidação ou de reduzir materialmente a escala de suasoperações.
Por outro lado, se essa intenção ou necessidade existir, asdemonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas em basesdiferentes e, nesse caso, a base de elaboração utilizada deve serdivulgada.
Normas CFC – CPC – Parte 2
A apresentação dos elementos no balanço patrimonial e nademonstração do resultado envolve um processo desubclassificação. Por exemplo, ativos e passivos podem serclassificados por sua natureza ou função nos negócios daentidade, a fim de mostrar as informações da maneira mais útilaos usuários para fins de tomada de decisões econômicas.
Normas CFC – CPC – Parte 2
Os elementos diretamente relacionados com a mensuração daposição patrimonial e financeira são os ativos, os passivos e opatrimônio líquido. Estes são definidos como segue:a) Ativo é um recurso controlado pela entidade como resulta dode eventos passados e do qual se espera que fluam futurosbenefícios econômicos para a entidade;b) Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada deeventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saídade recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos;c) Patrimônio Líquido é o interesse residual nos ativos daentidade depois de deduzidos todos os seus passivos.
Normas CFC – CPC – Parte 2
O resultado é frequentemente utilizado como medida deperformance ou como base para outras medidas, tais como oretorno do investimento ou o resultado por ação. Os elementosdiretamente relacionados com a mensuração do resultado são asreceitas e as despesas. O reconhecimento e a mensuração dasreceitas e despesas e, consequentemente, do resultado,dependem em parte dos conceitos de capital e de manutenção decapital adotados pela entidade na elaboração de suasdemonstrações contábeis.
Normas CFC – CPC – Parte 2
Os elementos de receitas e despesas são definidos comosegue:
a) Receitas são aumentos nos benefícios econômicosdurante o período contábil, sob a forma da entrada de recursosou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultamem aumentos do patrimônio líquido, e que não estejamrelacionados com a contribuição dos detentores dos instrumentospatrimoniais;
b) Despesas são decréscimos nos benefícios econômicosdurante o período contábil, sob a forma da saída de recursos ouda redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam emdecréscimo do patrimônio líquido, e que não estejam relacionadoscom distribuições aos detentores dos instrumentos patrimoniais
Normas CFC – CPC – Parte 2
QUESTÃO: Prefeitura de São José dos Campos-SP – AuditorTributário Municipal – Gestão Tributária – VUNESP – 2015 -A Estrutura Conceitual da Contabilidade, aprovada peloPronunciamento Técnico 00 do CPC, define-o como um recursocontrolado pela entidade, decorrente do resultado de eventospassados, e do qual se espera que fluam futuros benefícioseconômicos para a entidade. A Estrutura está se referindo ao:
a) Ativo.b) Passivo.c) Resultado Abrangente.d) Resultado do Exercício.e) Patrimônio Líquido.