conti com você - revista da continental pneus

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ANO III EDIÇÃO 08 / ABR - MAI - JUN / 2009 Impresso da Continental - Fábrica de Pneus de Camaçari meio ambiente Salve a natureza! conti com você e você! Do estágio à contratação entrevista Ana Rita Fraga | Seleção e treinamento Continental Camaçari Três anos na rota da

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planejamento editorial (texto+arte), pauta, redação de texto e revisão de conteúdo.

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meio ambienteSalve a natureza!

conti com você e você!Do estágio à contratação

entrevista Ana Rita Fraga | Seleção e treinamento

Continental CamaçariTrês anos na rota da

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sumário

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Ana Rita FragaSeleção e treinamento garantem satisfação no trabalho

Planejando e executando!

entrevista

retrô

mudando de área…

mundo conti

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Continental Camaçari: Três anos na rota da evoluçãocapa /

editorial

Novos desafios: Estamos preparados para o novo?entre nós

Construção. Que departamento é esse?raio-x /

Salve a natureza!

Por Andréia Assunção

meio ambiente

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Mente e corpo zen, segurança bem

conti contra a dengue

segurança /

responsabilidade social /

do estágio à contrataçãoconti com você e você!

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Por Pedro Carreira(Diretor Superintendente)

entre nós

Estamos preparados para o novo?Novos desafios

Não podemos separar a Conti Camaçari do que acontece na Alemanha, pois é lá que está a matriz da nossa empresa, que também vem fazendo contenções com os rumos que o segmento tem tomado nos últimos meses. Mudar as regras do jogo nunca é uma tarefa fácil, mas se faz necessária à medida que o mercado se transforma. Como exemplo po-demos citar a Europa, que ainda continua atravessando um mau momento, sofrendo perdas constantes de produção devido a crise econômica.

E nós, como ficamos?

Neste momento as nossas vendas (da Fábrica) caíram mais do que o esperado por falta de artigos que somente são produzidos pela fábrica de Camaçari e direcionados ao mercado brasileiro. Os resultados de maio e junho com a produção foram abaixo do esperado. O mês de julho come-çou mal mas esperamos que a situação mude de cor, pois grandes projetos estão em jogo e precisaremos nos esfor-çar ainda mais nos próximos dois meses para recuperar os pneus que perdemos por conta da atual conjuntura.

A crise não acabou e acredito que ainda levaremos de um a dois anos para recuperar no Brasil o ritmo que começáva-mos a imprimir em termos de aprovações junto às montado-ras, que com o colapso da economia diminuíram o interesse em nossos pneus mantendo seus atuais fornecedores.

Apesar de todas as dificuldades enfrentadas ao longo do semestre, acreditamos esperançosamente que nos próximos meses a situação volte a ficar estável, pois so-mente quando isso acontecer poderemos avaliar como ficará o mercado brasileiro e se a retoma dos nossos projetos congelados poderá sobrevir ainda este ano. De todo modo, continuaremos buscando melhorar nossa efi-ciência e os nossos índices de acidentes e absenteísmo. Precisamos lembrar que por trás de toda a nossa apare-lhagem e produção, existem pessoas!

E é com estas atuações que vamos trabalhar em prol de um mesmo objetivo, e cada vez mais engajados transfor-maremos a fábrica de Camaçari em uma das melhores fá-bricas do Grupo Continental.

Estamos no meio do ano e devemos refletir todos os acon-tecimentos que estão à nossa volta. Devemos olhar para o futuro e tentar visualizar o que ainda está por vir, pois como uma boa equipe precisamos nos antecipar aos acontecimen-tos e estarmos preparados para o segundo tempo do jogo!

Dobrando os esforços e contendo custos, a Continental con-seguiu atingir os valores necessários para manter os emprés-timos, junto aos bancos, com os juros esperados (no qual nos referimos no último encontro “Entre Nós”). Isso significa que ganhamos mais tempo, podendo alguns dos projetos “congelados” que tínhamos em Camaçari voltar à luz do dia.

Neste segundo trimestre atravessamos, mais uma vez, uma etapa da nossa vida em Camaçari, que incluiu não

só as negociações coletivas, mas infelizmente para todos nós, férias coletivas devido aos cortes de produção,

cancelamento de projetos, ajustes nas equipes, enfim um pouco mais de estresse do que estamos habitua-

dos a enfrentar. Parte desse estresse se dá em virtude dos fatores externos apresentados no artigo anterior.

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Conti com VocêRevista Continental - Fábrica de Pneus de CamaçariAno III, Edição 08/2009

Diretor Superintendente: Pedro Carreira | Gerente de Recursos Humanos: Kalil NicioliJornalista Responsável e editora chefe: Adriana Souza| Editoração: Accessing | Fotos: Adriana Souza, Accessing e Banco de Imagens da Continental AG.

Tiragem: 1250 exemplares. Circulação interna.Colaboraram nesta edição: Andréia Assunção, Thiago Caldas, Franklin Santos, Ana Rita Fraga, Alessandro Villa, Kalil Nicioli e Pedro Carreira.

Contatos: +55 71 [email protected] / www.conti.com.br

editorial

Dia 05 de Abril de 2009 a Continental come-morou três anos de história na Bahia, e mais especificamente em Camaçari. A matéria cen-tral desta edição, intitulada “Continental: três anos na rota da evolução” convidará todos a embarcar no túnel do tempo, relembrando e revivendo através de depoimentos, histórias fascinantes do início de uma longa caminhada.

Nessa edição conheça num bate papo com a chefe de desenvolvimento de pessoal Ana Rita Fraga, o resultado da pesquisa de clima orga-nizacional Basics Live e os planos de ações adotados para os itens avaliados. Saiba ainda como funcionam as áreas de Recrutamento e Seleção e Treinamento.

Conheça também mais uma competência do Big Six aprendendo a “Planejar e executar” suas atividades no ambiente de trabalho. Na seção Raio-X a matéria “Construção: que de-partamento é esse?” explica como acontece o processo de construção do pneu e mostra as diferenças dos pneus pesados CVT e PLT.

Por Kalil Nicioli (Gerente de Recursos Humanos)

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Em responsabilidade social, fique por dentro de como foi montada e executada a Campanha “Conti Contra Dengue”. Você saberá como foi o processo da caçada ao mosquito na área externa da empresa.

Na linha de aprendizado, conheça um pouco mais na se-ção segurança com a matéria “Mente e Corpo Zen, Se-gurança bem”. Nessa matéria você aprenderá, através de dicas, que manter-se bem no palco das emoções é funda-mental para o equilíbrio físico e mental. Aprecie na sessão “Mudando de área” a experiência de mais um colaborador que mudou de função dentro da empresa. Acompanhe seus desafios e a conquista dos novos conhecimentos adquiridos ao longo da mudança. Na matéria “Do estágio a contratação, um passo que transforma vidas”, conheça quem são os ex-estagiários que hoje fazem parte do time de contratados da Conti Camaçari. Confira o depoimento do colaborador que ganhou o concurso “tal mãe, tal filho”, realizado em homenagem ao mês das mães.

Na seção responsabilidade ambiental, veja na matéria “Salve a Natureza” como foi realizada a primeira semana do meio am-biente, onde colaboradores se envolveram e participaram de atividades ambientais que marcaram o dia do meio ambiente.

Boa leitura!

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Ana Rita

Fraga Seleção e treinamento

garantem satisfação no trabalho

Ana Rita Fraga é chefe de desenvolvimento de pessoal da Continental Camaçari. A experiência de 18 anos na área de Recursos Humanos inclui a passagem por diversas empresas nacionais de médio e grande porte. Bacharel em Psicologia, com pós- graduação em Administração de Empre-sas, mestrado em Psicologia Organizacional e um doutorado em curso, em Psicologia Organizacio-nal na UFBA, coordena as atividades de Seleção e Treinamento, e a área de expatriados da Unidade Camaçari. Além dessas três áreas principais, Ana Fraga está à frente de projetos como a Pesquisa de Clima Organizacional (Basics Live) e Avaliação de Desempenho (Employee Dialogue). Sobre os re-sultados do Basics Live e do Employee Dialogue, entre outros temas, ela fala na entrevista a seguir:

entrevista

Conticomvocê: O processo de seleção de profissionais é fundamental para o bom desempenho de uma em-presa. Qual o foco do processo seletivo na Continental?

Ana Rita: Na área de Seleção, temos como objetivo esco-lher o melhor candidato para a posição correta no menor tempo possível. Dessa forma, contribuímos e garantimos participação no desenvolvimento e na sustentação de uma cultura de alta performance de longo prazo.

CCV: O processo de treinamento segue a mesma linha?

Ana Rita: Na área de Treinamento, buscamos a capacita-ção técnica e o desenvolvimento profissional dos colabora-dores da unidade de Camaçari, através do planejamento, coordenação e controle das ações de Treinamento e De-senvolvimento. O objetivo é maximizar os conhecimentos dos colaboradores em suas áreas de atuação, e também contribuir para o cumprimento dos objetivos da empresa.

CCV: O Basics Live é uma ferramenta importante para garantir qualidade e satisfação no trabalho. Como são colhidas as informações para a pesquisa?

Ana Rita: A Pesquisa de Satisfação Corporativa 2008, BASICS Live, avaliou o nível de satisfação dos colabo-radores e itens como satisfação e liderança. Teve mais de 133.000 participantes em toda a Continental em mais de 35 países. A pesquisa corporativa é padronizada e composta por 37 perguntas padrão da Companhia e 10 perguntas locais da fábrica de Camaçari. Antes da aplicação da Pesquisa foi montada uma estrutura para emissão dos relatórios individuais que seriam recebidos pela unidade de Camaçari e foram emitidos relatórios in-dividuais para cada uma das divisões.

CCV: Depois de avaliados os resultados, quais pon-tos você destaca?

Ana Rita: Identificamos que cooperação com o grupo, comprometimento com o trabalho e qualidade são pontos relevantes para os nossos colaboradores. Os resultados mostraram que, nesses aspectos, nossos índices estão

muito próximos da escala ideal. Em pontos como estratégia de departamento, remuneração e desenvolvimento profis-sional registramos avanços em relação à última pesquisa e ficamos na média de satisfação. Mesmo assim, continua-mos trabalhando para melhorar ainda mais os índices.

CCV: Quais aspectos apontados pelos colaboradores serão prioritariamente revistos e modificados?

Ana Rita: Já foram elaborados planos de ação também para as questões locais que obtiveram índices mais bai-xos, como o serviço de transporte oferecido pela empresa e a apresentação dos princípios do CT.MS. Fizemos um Workshop no dia 05 de Março de 2009 com a presença dos Gerentes, Chefes, Coordenadores e do Diretor da Fá-brica. Ficou definido que a ferramenta CT.MS será apresen-tada a todos os níveis da Fábrica através de workshops e da inclusão de informações sobre CT.MS na integração. Em relação ao transporte será feita uma pesquisa com outras empresas para verificar melhores opções de roteiro e mini-mização do tempo de deslocamento.

CCV: Houve participação significativa dos colaboradores?

Ana Rita: Os dados de resposta indicam o percentual de colaboradores que responderam ao questionário. Podemos então observar que dos 850 questionários distribuídos, tan-to de forma impressa como online, tivemos respostas de 822 questionários, o que indica um percentual de resposta de 96,7%. Dessa forma, agradecemos a participação signi-ficativa dos nossos colaboradores!

CCV: O que vai ser feito com o resultado da pesquisa?

Ana Rita: Durante os anos de 2009 e 2010, estaremos implantando ações criadas para solucionar os proble-mas apontados pelos colaboradores, que serão infor-mados sobre as medidas adotadas. É muito importante ter em mente que a Continental é feita por cada um de nós e, por isso, buscar um ambiente de trabalho saudá-vel e motivador é a meta mais importante do Departa-mento de Recursos Humanos

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Por Franklin SantosCoordenador do TPM

A globalização da economia vem impulsionando as organizações a uma nova forma de competitividade: A da eficácia na fabricação de produtos manufaturados. Se uma empresa quer se destacar neste cenário deverá fazer muito mais do que simplesmente manufaturar produtos de alta qualidade para seus clientes.

sos custos e alcançarmos o resultado que desejamos. Contudo, precisamos saber como agir e tratar as infor-mações de situações complexas, através de um método estruturado para a solução dos problemas. Desse modo, poderemos tomar decisões de forma clara e responsável, assumindo os riscos calculados. Para tanto, precisare-mos determinar quais são as prioridades, implementar e monitorar o progresso das ações.

Para realizarmos estas coisas, podemos novamente recor-rer à manufatura enxuta, pois existem diversas ferramentas que podem nos ajudar nestas questões: Essas ferramen-tas são chamadas de “Métodos de Análise e Solução de Problemas (MASP). Destas, podemos citar como as mais conhecidas e utilizadas:

meçaram a prestar atenção às Ferramentas da Manufatura Enxuta: TPM, 5S, SMED, HOSHIN, POKA YOKE, KANBAN, etc. Mas como fazer para que tudo isso desse certo em nossa empresa? Como adaptar a cultura milenar japone-sa ao nosso dia-a-dia sem trair a nossa nacionalidade, sem perder a nossa identidade cultural?

Bem, para conseguirmos EXECUTAR as nossas tarefas, precisamos de 4 qualidades fundamentais:

• Global 8D;

• 5 porquês ;

• CAPDo;

• DMAIC;

Portanto, prezados colegas, as soluções estão em nossas mãos. Quanto mais rápidos quebrarmos as amarras “con-fortáveis” do passado e buscarmos nos habituar com as ferramentas do futuro, mais facilmente avançaremos para o patamar de empresa classe mundial, tendo a excelência como meta de tudo que fizermos.

Lembrem-se de que as matérias-primas, os equipamentos e a tecnologia estão ao alcance de todos, mesmo dos nos-sos concorrentes, mas o que fará a diferença são as pesso-as e o método de trabalho.

“A qualidade começa por mim.”

“Eu devo garantir que o que eu passei para o meu colega da estação seguinte não foi apenas algo bom, mas EXCELENTE.”

1. Persistência - Nada segue adiante se não tivermos a força de vontade para fazer a coisa acontecer. Dizer que não consegue fazer algo é a maneira mais fácil de desistir ou de se esquivar do trabalho;

2. Determinação - Nem sempre as coisas são fá-ceis de fazer. Mas se há o real intuito de fazer, não se pode esmorecer ao não dar certo na primeira vez. Thomas Edison tentou mil vezes antes de fazer a lâmpada elétrica funcionar;

3. Disciplina - Não basta fazer a coisa certa, temos que fazer da maneira correta, mas termos disciplina é fundamental para seguirmos fazendo as coisas como mandam as regras. “As regras são feitas para serem seguidas. Se há regras erradas, mudem-se as regras. Mas isto não é razão para descumprí-las” (Ghandi)

4. Autocontrole - Nem sempre estamos sob a super-visão de nossos gestores, mas nem por isso devemos perder o rumo. Devemos ter consciência e certeza do caminho que trilhamos e segui-lo sozinhos.

Assim, podemos definir EXECUÇÃO como sendo a capa-cidade de realizar as coisas da maneira correta e solucio-nar problemas, assumindo os riscos. Não há espaço para “achismos” no mundo atual! Temos que tomar decisões baseadas em informações.

Para alcançarmos as nossas metas e obtermos realmente produtos de alta qualidade, devemos solucionar os nos-sos problemas internos conseguindo assim reduzir nos-

executando!Planejando e

As indústrias, em nome da sobrevivência, buscam produzir um produ-to que tenha “qualidade e excelência”, requisitos desejados pelo con-sumidor, sem comprometer a fórmula do Preço. Isto cria uma série de questionamentos que não existiam até a formação deste novo cenário: É possível reduzir os custos de produção sem comprometer a qualidade dos insumos? Sem comprometer as regras trabalhistas? Sem degradar o processo ou ao meio ambiente? Como se consegue isso? Que ferramen-tas eu tenho para fazer acontecer?

Diante disso, uma indústria automotiva japonesa começou a despontar no cenário mundial por produzir itens de alta qualidade e vender a preços meno-res que seus concorrentes. Foi a partir deste momento que as indústrias co-

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Em 05 de abril de 2009 a Fábrica de Ca-

maçari completou três anos, de inaugura-

ção oficial. Com investimento inicial de US$

260 milhões, gerando atualmente mais de

1000 postos de trabalho, a fábrica é uma

das mais modernas do Grupo Continental.

Continental CamaçariTrês anos na rota da

Situada em uma área de 832 mil m²,

sendo mais de 500 mil m² de área

construída em tempo recorde, a fábrica

marcou uma nova etapa da Continen-

tal no Brasil. Após nove anos no país,

a Continental produziu, em Camaçari,

o primeiro de uma série de pneus Con-

tiEcoContact 3 medida 175/70R13 82T.

A escolha da Bahia não foi por acaso. O es-

tado é o mais próximo do eixo Sul-Sudeste,

maior centro consumidor do país, e porta de

entrada para os estados das regiões Norte

e Nordeste, um mercado que representa

35% do mercado consumidor nacional.

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capa

continental camaçari

linha do tempo

Em sua breve história, a Fábrica de Camaçari registrou vários recordes de produção. Em novembro de 2005, antecipando todos os prazos previstos, o primeiro pneu de teste era produzido para homologação na matriz, na Alemanha: o ContiEcoContact 3, na medida 175/70R13

“São três anos de desafios constantemente vencidos” Pedro Carreira

82T. Em 31 de março de 2006, também se antecipan-do ao cronograma inicial, saía da linha de produção um General ST 250, o primeiro pneu de carga Continental produzido no país. O primeiro carregamento de pneus para venda foi embarcado em abril do mesmo ano.

março

março

abril

novembro

abril

abril

setembro2005

2006

2007

2005

2008

2009

2008“Ansiedade, expectativas e vontade de tra-balhar. Sentimentos como esses fizeram parte do início dessa história”

Primeiro pneu de passeio construído na fábrica.

“Primeiro pneu de carga produzido na fábrica”

“Dois anos de Fábrica: o alto desempenho é a nossa paixão..”

“No rosto de cada uma das 210 crianças da

Creche-Escola Recanto das Árvores, a alegria ao

receber a nova sede”.

“Projeto Aroeira - O voluntário pode contribuir com seu conhecimento, seu tempo, seus contatos e, principalmente, com sua vontade de mudar o mundo e ajudar a quem precisa”

“Continental Camaçari: Três anos na rota da evolução - Parabéns pra Você!!”3anos

abril

2006“Após 18 meses do lançamento da pedra

fundamental, a primeira Fábrica de Pneus da Continental no Brasil é inaugurada oficialmente.

Page 9: Conti Com Você - Revista da Continental Pneus

Desde o começo das operações, as projeções foram atendidas e até superadas. Os projetos para os próximos anos de ativida-des na Bahia contemplam desde investimentos em treinamentos para colaboradores a projetos até então suspensos, como EBR, ACS, Robô de Pintura e máquina para Pesagem de Químicos. “Contudo, todo e qualquer projeto de investimento vai aconte-cer sempre com base em resultados operacionais da fábrica, expressos em eficiência e em custo de mão-de-obra, e na conti-nuidade dos incentivos governamentais”, conclui Pedro Carreira.

A empresa tem investido na qualificação de seus colabo-radores, com investimentos superiores a R$ 5,5 milhões. A contribuição para o desenvolvimento da economia baiana também inclui a atração de novos negócios, como a implan-tação de indústrias de insumos no Pólo de Camaçari, para fornecimento de matérias primas para a indústria de pneus.

Muitos profissionais que atuam hoje na Fábrica estão na Con-tinental desde o início. O engenheiro José Roberto Almeida é um deles. Com a experiência adquirida em 1998, durante a implantação do projeto da Continental de Ponta Grossa, no Pa-raná, foi convocado para erguer a planta de Camaçari. Atuou na fiscalização dos trabalhos de construção civil, mais especifi-camente nas bases de equipamentos.

Ao chegar à Bahia, terra conhecida pelo clima quente, a nature-za se encarregou de apresentar o maior desafio do projeto. “Ti-vemos muitas dificuldades com a chuva para construir o túnel CVT e PLT do prédio de utilidades”, relembra José Roberto. Fo-ram 16 meses até tudo ficar pronto. Em alguns períodos, cerca de 1.200 pessoas estavam envolvidas na obra. O trabalho em Camaçari foi desenvolvido em parceria com profissionais da Europa, formando uma equipe concisa, que imprimiu harmonia ao ritmo do projeto. “Tenho muito orgulho de ter participado deste processo, desde o lançamento da pedra fundamental até o presente”, revela Almeida. co

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O supervisor de produção Alan Michel também participou do processo desde o início. Em julho de 2005, a fábrica ainda estava em construção quando ele e um grupo de 200 pessoas embarcaram para Portugal. Lá, receberam treinamento enquanto as obras continuavam em Camaça-ri. Foram 5 meses em Portugal e 1 mês na República Eslo-vaca. Quanto voltou, em março de 2006, a fábrica de PLT já estava em andamento. A de CVT estava começando. “Ficamos um bom período limpando máquinas e organi-zando tudo“, recorda. A primeira experiência marcante de trabalho em equipe de verdade veio com a fabricação do primeiro pneu. “Cada um fazia uma parte, montava uma etapa e finalmente conseguimos fazer“, lembra. O trabalho durou mais de um dia inteiro. A máquina estava passando por ajustes. “Nos reunimos e levantamos o pneu como um trofeu. Foi muito gratificante!“

Nesses três anos, Alan diz que, tanto profissionalmente, quanto pessoalmente, viveu experiências enriquecedoras. Já passou por dois departamentos e três turmas. “Pude di-vidir a experiência de estar diante de uma mesma dificulda-de e ter várias maneiras de resolver“, conta Alan.

“São três anos de desafios constantemente vencidos”, analisa Pedro Car-reira, diretor superintendente da fábrica de Camaçari. “Com duas uni-dades produtivas funcionando em velocidade considerada recorde dentro do Grupo Continental, dada a complexidade do produto, em 2006 fo-ram produzidos 700 mil pneus de passeio (PLT) e 4 mil pneus de carga (CVT)”, informa Carreira. Cerca de 70% da produção de pneus foi destinada a países como Canadá, Estados Unidos e México.

Outra que está na equipe desde o começo e lembra dos primeiros dias na Continental é Camila Santos, hoje analista de recursos humanos em Camaçari. Entrou na Continental em dezembro de 2005 como assistente administrativa, na época em que todos os funcionários administrativos traba-lhavam em um mesmo local. “A Fábrica sendo montada. Os departamentos ficavam todos num só lugar. Era um grande barracão onde todos ficavam juntos! Os escritórios, como a gente vê hoje, não existiam“, relembra Camila.

A primeira tarefa foi gerenciar o treinamento dos operadores de produção. Depois de passar pela seleção, era preciso mandar o grupo para Portugal e para Puchov, na República Tcheca. Entre um período e outro, Camila e os colegas para-vam para almoçar. O cenário não parecia em nada com o de hoje. “Tinhamos que sair do galpão de ônibus para o refeitó-rio improvisado“, recorda. Desafios e dificuldades superadas e recompensadas nesses três anos. Desde a primeira entre-vista para seleção na Fábrica deixou claro que queria traba-lhar no RH. “Quando entrei, o gerente de recursos humanos foi claro: disse que não ia ser fácil. Realmente não foi, mas eu queria ver dar certo e fazer parte desse desafio“, conta.

“Nos reunimos e levantamos o pneu como um trofeu. Foi muito gratificante!” Alan Michel

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segurança

segurança bem Mente e corpo zen,

Dicas

Quando se fala em capacidade física e no bom desempe-

nho de atividades motoras, a maioria das pessoas pensa

logo na saúde do corpo. O que poucos sabem é que, o

segredo para se manter apto e saudável fisicamente fica

guardado na nossa mente. Um exemplo: uma pessoa

pode pensar que para ser feliz precisa perder peso, ou mu-

dar uma parte do corpo fazendo cirurgia plástica. Talvez

isso seja verdade, mas a conquista desses objetivos e a

satisfação através deles só é possível se os pensamentos

acompanharem os resultados.

No trabalho, use sempre os equipamentos específicos para ajudarem nas questões de segurança. É importante ter em mente sempre que manter a aten-ção na atividade evita que ocorram os mais inesperados acidentes dentro do seu trabalho. Lembre-se: acidentes podem ser evitados com simples atitudes!

uma tarefa com segurança. É aí que entra em cena o cuidado com o corpo.

Manter uma alimentação balanceada e praticar ativida-des físicas regularmente fazem parte de um bom plano para se manter saudável.

Alimentos crus, que devem ser bem lavados antes de se-rem ingeridos, concentram mais vitaminas e nutrientes. Funcionam como fonte natural de reposição do “combus-tível” necessário para o bom funcionamento do corpo e ajudam a prevenir doenças. As fibras presentes nos grãos, por exemplo, facilitam a digestão e dão mais energia e dis-posição. A água presente nas verduras e frutas ajuda no transporte e absorção dos nutrientes pelas células.

Qualquer atividade física, desde que seja praticada com re-gularidade e sempre sob a orientação de um profissional, traz benefícios. “Além de fazer bem para a cabeça, a prática de exercícios ajuda a diminuir o estresse, melhora a capa-cidade respiratória, influencia positivamente no controle do peso e reduz o risco de doenças do coração”, explica o Dr. Valmir Santos, cardiologista e médico do trabalho. Mas os acidentes também são resultado de fatores ligados à segu-rança. Por isso conhecer as regras e segui-las é a melhor forma de prevenir.

Buscando monitorar a situação por todos os ângulos, a Continental Camaçari mantém a batalha contra os aci-dentes de trabalho na planta. “O trabalho na Continental está sendo implantado para avaliar as causas dos aci-dentes, quando acontecerem. É preciso investigar se foi um ato ou uma condição insegura”, conclui Dr. Luis.

A mesma mente que percebe os efeitos externos das conquistas físicas e materiais é também responsável pela concentração e atenção no trabalho.

“Distração ou descuido são as maiores causas de acidente de trabalho”

explica o Dr. Luis Siqueira, coordenador de saúde ocupacional da Continental Camaçari .

Em estados como Paraná e Ceará, os acidentes cres-ceram mais de 50% no último ano e a maioria deles são provocados por distração na hora do trabalho. “Um acidente de trabalho deve ser avaliado. Pode ser uma condição insegura ou um ato inseguro. O ato in-seguro muitas vezes está ligado a uma dificuldade em casa. Filho ou esposa doentes, aí perde a concentra-ção na atividade”, explica Dr. Luis.

Na hora do trabalho devemos manter o foco no que estamos fazendo. Pensar é algo biológico, mas con-centrar-se é uma tarefa árdua. Imagine se não nos concentramos na hora de exercer nossas atividades? A mente pode funcionar num ritmo próprio se não for controlada. Por isso é necessário que nos concentre-mos e dominemos o que se passa em nosso cérebro no momento em que estamos trabalhando. O impor-tante é manter-se focado!

A rotina de pensamentos e o bom funcionamento da mente também estão ligados à boa saúde do corpo. Muitas vezes, mesmo sem problemas, não é possível atingir um estado ideal de concentração para realizar co

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contrataçãodo estágio à

um passo que transforma vidas

Lucas cursa o sexto semestre de engenharia mecatrôni-ca. Há um ano e dez meses é estagiário da Continental Camaçari. Cumpriu tão bem o papel que foi contratado antes do prazo oficial de dois anos. “Fiquei muito feliz, mas não foi surpresa. Eu sempre tive conceito máximo nas avaliações do programa aqui na Fábrica, por isso es-tava confiante”, conta Lucas.

Aos 21 anos, subiu um degrau importante na vida profissio-nal. Em maio a carteira de trabalho foi assinada pela primei-ra vez. As responsabilidades aumentaram. Na engenharia de manutenção, é ele um dos técnicos responsáveis pelo correto funcionamento das máquinas, fazendo manutenção preventiva e corretiva. Do período de estágio, o primeiro que fez na vida, ele vai guardar a importância da experiência para o amadurecimento profissional. “A área em que eu atuo tem tudo que precisava para aprender. Foi perfeito para conciliar com o aprendizado na faculdade”, conta.

No final do ano, Lucas vai concluir o curso na Universi-dade e já está em preparação para assumir um cargo de engenheiro. “É como um sonho se tornando realidade”, diz o ex-estagiário.

O programa de estágio da Continental contratou recente-mente, além de Lucas, outros dois estagiários: Emanuelle Messias para o departamento de RH e Lucas Mota para Operações. A experiência, que para muitos é uma forma de entrar no mercado de trabalho, traz enriquecimento profissional e acadêmico. Todos ainda estão concluindo os cursos nas faculdades. A maioria tem a chance de, a um ano de receber o tão sonhado diploma, já ter um emprego com carteira assinada. Em tempos de crise, é como tirar a sorte grande.

Além de um pouquinho de sorte, fatores como empenho e conhecimento são primordiais na hora de efetivar um profis-sional. A empatia com a filosofia da empresa também conta muito. A contratação depende muito do comprometimento com o resultado do trabalho”, explica Ana Fraga, coorde-nadora do programa de estágio da Continental Camaçari.

Fernando Cruz, de 23 anos, sonha com o mesmo destino de Lucas. No quinto semestre da faculdade de administra-ção, faz estágio na área de compras, há quase um ano. Entrou na Continental através de uma seleção. Foi pré-se-lecionado e passou por três entrevistas na Fábrica de Ca-maçari. No departamento ele é responsável por cuidar de taxas de liberação de mercadorias importadas que chegam ao porto de Salvador e pelo controle do prazo para uso dos containers, onde são transportados os produtos.

O sonho do primeiro emprego não estava distante. Eles e outros dois estagiários foram contratados antes do fecha-mento desta edição. “Eu tinha muita expectativa. Trabalhei muito pra isso e fiquei surpreso. Só contava que fosse acon-tecer em 2010”, confessa Fernando.

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atualidade

O Planeta está mudando. A temperatura da terra não para de aumentar. Nos últimos 100 anos, a terra

ficou um grau centigrado mais quente. Parece pouco, mas tem sido o suficiente para provocar efeitos

devastadores, como o furacão que atingiu Santa Catarina, a seca que assola o Rio Grande do Sul. As

mudanças também atingem a Bahia. As chuvas que atingiram Salvador durante o mês de maio foram

as mais fortes e mais intensas dos últimos 15 anos. “As chuvas vão ficar cada vez mais fortes e apa-

recerão em curtos espaços de tempo”, explica Claudia Valéria, meteorologista do Instituto Nacional de

Meteorologia. Os temporais em Salvador mataram seis pessoas e deixaram centenas desabrigadas.

natureza! Salve a

Tudo isso é resultado do efeito estufa, explicam cien-tistas e ambientalistas. O aumento da concentração de gases, como o CO2 e o Metano, na atmosfera. As in-dústrias, os carros e até o processo de decomposição do lixo jogam esses gases na atmosfera, formando um escudo que impede que o calor produzido pelos raios do sol em contato com a superfície volte para o espa-ço, provocando um superaquecimento.

Algumas consequências, como as chuvas em excesso, já podem ser vivenciadas. Outras - caso a poluição e a degra-dação do meio ambiente não sejam contidas - estão previs-tas para um futuro, não tão distante, que será cenário para nossos netos e bisnetos. Cientistas estimam que a cada cem anos, o nível do mar suba cerca de 40 centímetros. Em 200 anos, é o suficiente para inundar diversas regiões do litoral da Bahia. No norte do estado, nas regiões de Irecê e Juazeiro, algumas áreas estão em processo de desertifica-ção. O solo já não abastece as plantas com nutrientes. “Não há como reverter o que já foi feito, temos que nos adaptar às mudanças e evitar que danos maiores sejam causados”, alerta Augusto Tosato, ambientalista.

Com o tema: “Conti com a gente, preservando o meio am-biente”, nos dias 03, 04 e 05 de junho, a Continental reali-zou uma série de atividades em comemoração ao dia 05 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente. Pela primeira vez, foi realizado um grande evento para celebrar e, principalmen-te, alertar a comunidade Continental sobre a importância

de preservar a natureza. “O objetivo maior é sensibilizar os colaboradores e familiares em relação ao comprometimen-to com a preservação ambiental, ratificando as diretrizes da nossa política de SSMA”, explica Claudia Santos, uma das responsáveis pela organização do evento.

A escolha do tema revela a intenção de reforçar o com-promisso da Continental e dos colaboradores com a pre-servação do meio ambiente. “No decorrer do evento, foi perceptível o envolvimento dos funcionários, através da participação nas diversas atividades realizadas”, conta Claudia. A programação incluiu exposição da reciclagem dos resíduos de produção, Blitz ecológica, por telefone, abordando a Política de SSMA, coleta seletiva e os impac-tos ambientais, boas práticas do meio ambiente – como o plantio de mudas de seringueira -, além de um concurso de desenhos feitos por filhos de colaboradores (veja resul-tado na página seguinte). Durante os três dias, foram rea-lizadas também ações de prevenção e combate à dengue e o lançamento da campanha de redução de desperdício.

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O concurso premiou três criações que melhor abor-

daram o tema: “Proteja o Meio Ambiente”, transmi-

tindo a ideia de promoção do uso consciente dos

recursos naturais. Os vencedores, que receberam

cada um uma bicicleta, foram:

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• Cada pessoa produz, em média, 1 kg de lixo por dia. Em

Salvador, entre entulho, lixo hospitalar, embalagens, garrafas

PET, restos de comida, são 4 mil toneladas de lixo por dia.

A reciclagem, além de evitar a poluição de rios e oceanos,

reduz a energia gasta para o processamento desses resídu-

os e, consequentemente, a redução dos gases poluentes

lançados na atmosfera;

• Na Continental, em quatro dias, o refeitório contabilizou

139 kgs de alimentos desperdiçados. A quantidade seria

suficiente para alimentar 278 pessoas. Se o desperdício

continuar nesse ritmo, em um ano, só os colaboradores da

continental terão jogado fora comida suficiente para alimen-

tar 25.368 pessoas. Fora a geração desnecessária de lixo;

• Uma pessoa, segundo a ONU, precisa de 110 litros de

água, por dia, para atender as necessidades do dia-a-dia.

A média de gasto dos baianos, assim como de todos os

brasileiros, é de 200 litros por dia. Uma torneira de banhei-

ro aberta durante cinco minutos, tempo médio para uma

pessoa escovar os dentes, gasta 12 litros. Se ficar fecha-

da durante o processo, gasta apenas meio litro. É possível

economizar ainda mais se o chuveiro também ficar fechado

enquanto usamos sabonete e shampoo;

• Uma sacola plástica, daquelas de supermercado, leva 100

anos para desaparecer no meio ambiente. Alguns estabe-

lecimentos já oferecem a opção de sacolas de pano, usa-

das antigamente para carregar produtos. Em alguns casos,

como na compra de medicamentos ou poucos itens, dá até

para dispensar a sacola; leve na mão, no bolso, ou na bolsa;

• Produzir energia elétrica hoje na Bahia consome carvão e

petróleo. A queima desses combustíveis lança gás carbôni-

co e metano na atmosfera. Economizar energia é bom para

a saúde do planeta. Lembre ainda de apagar a luz quando o

ambiente estiver vazio.

A natureza está ameaçada. O futuro está em risco. Depois

de ler esta reportagem, pare e pense: Como você quer que

seja a Bahia de amanhã?

Números que servem de alerta e dicas para soluções:

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2

3

4

5

Na categoria 4 a 6 anos, Felipe Oliveira de 4 anos, filho de Silas Souza de Oliveira;

Na categoria 10 a 12 anos, Janaina Adriane F. da Anuncia-ção de 10 anos, filha de Percival Ferreira da Anunciação.

Na categoria 7 a 9 anos, Verônica Santana da

Silva de 9 anos, filha de Cesar Jesus da Silva;

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Caçada ao mosquitodengue

conti contra a

Unir esforço e conscientização provou ser uma combi-

nação eficaz na luta contra uma das doenças que mais

tem assustado a Bahia. Em mais uma batalha contra a

dengue, colaboradores da Continental Camaçari promo-

veram uma ação integrada de combate ao mosquito. A

ação é resultado da campanha: Conti contra a dengue:

seja mais forte que o mosquito!

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A primeira batalha foi no dia 4 de junho. Dez voluntários vestiram a camisa do projeto e participaram de um mutirão, junto com o centro de controle de zoonoses de Camaça-ri. Profissionais especializados na guerra contra a dengue acompanharam e orientaram os colaboradores que percor-reram a área externa da Fábrica.

A ação é uma iniciativa da empresa e conta com o apoio dos colaboradores. “Além de afastar o perigo do local de trabalho, a campanha reafirma a preocupação com a saúde e a qualidade de vida dos colaboradores da Continental”, explica Adriana Souza, responsável pela área de Comunica-ção Social da empresa. O evento fez parte da programação da semana do meio ambiente.

Focos da dengue foram eliminados depois da aplicação de produtos apropriados. A batalha foi bem sucedida, mas é preciso se manter atento aos riscos. A dengue continua fa-zendo vítimas na Bahia. Mais de 60 mil casos foram registra-dos em todo o estado e pelo menos 50 pessoas morreram. Na Continental, a água parada, decorrente do período chu-voso, é a principal ameaça.

Voluntários preparados e unidos contra o dengue

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raio-x

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O departamento de construção é conhecido

como o coração do processo produtivo.

Lá, chegam todos os materiais que vão dar

forma ao pneu. Durante o processo, é feita a

montagem dos componentes para que se-

jam encaminhados ao passo seguinte: o da

vulcanização. O produto chamado pneu em

verde tem forma e dimensões muito próximas

à do produto acabado.

A maior diferença, além das dimensões e peso, entre um pneu CVT e PLT, está na estrutura. No caso do CVT, é totalmente de aço para garantir a carga do transporte. Por isso, o departamento de construção é totalmente climatizado para evitar a oxidação que atinge os materiais metálicos componentes dos pneus CVT.

Antes de falar da máquina de construção, vale lembrar que no departa-mento são preparados os materiais mais importantes para a qualidade do pneu; são eles: a tela de carcaça metálica e as cintas metálicas, os breakers produzidos nas máquinas de corte e os talões produzidos nas BAC’s - máquinas que unem a produção do núcleo e da cunha.

A máquina de construção dos pneus CVT é automática e de fase única. Nela a carcaça e o pacote da cinta do piso são construídos ao mesmo

tempo em dois tambores diferentes, por causa do peso do pneu. Alguns pneus pesam acima de 60 kg, e para diminuir o esforço dos colaboradores, que acompanham o proces-so, essas máquinas são equipadas com dispositivos auto-máticos de movimentação.

A camada é pré-montada com as paredes, o reforço do ta-lão, a tela e a tira do ombro. Os talões vão compor a carcaça no tambor principal, que dá estrutura ao pneu CVT. Ao mes-mo tempo, os breakers e o piso são montados no tambor auxiliar para compor o pacote do piso.

Através de dois anéis de transferência, carcaça e piso são levados para o tambor de conformação, onde acontece a

montagem do pneu. Nesse processo, a ação conjunta dos dedos mecânicos e da estação de carretilhagem une os dois para criar o pneu em verde.

Por fim, um robô leva o pneu para a cabine de pintura e, em seguida, para um armazém automático, onde aguarda a chamada da prensa de vulcanização, para aonde é levado com auxílio de um transportador aéreo.

A construção é a última fase onde é possível ver todos os componentes do pneu. É nesta etapa que são avaliadas as características qualitativas, antes de montagem, e a união de automação. Todo o processo é acompanhado pelos olhos atentos do construtor CVT, que cumpre a tarefa com sucesso!

Que departamento é esse?

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Mudança é a palavra da vez. Quando se deseja enfrentar um novo de-

safio, superar limites, galgar novos caminhos, o primeiro passo é mudar.

Mudar de hábitos, de atitudes, de ocupação, buscando novos conhe-

cimentos, novas superações. No mundo profissional não é diferente.

Entrei na Continental em 2006 e exerci durante três anos o cargo de Assistente do Departamento de Engenharia de Manutenção e Industrial. O conhecimento adquirido ao lon-go destes anos me proporcionou uma visão geral da organi-zação e uma grande interação com os setores.

Após amadurecimento na função, surgiu uma grande oportunidade de mudança: Trabalhar na área financeira, onde me especializei. Hoje, atuando na área de Contas a Pagar, tenho a oportunidade de cooperar com os outros colaboradores para o bom desenvolvimento da organi-zação e manutenção da sua capacidade de pagamento, atendendo a política da empresa.

Para mim, isso significa uma conquista, um grande passo rumo ao meu crescimento pro-fissional. Ter a oportunidade de aplicar meus conhecimentos na área que estou atuando está sendo muito gratificante. Espero daqui pra frente superar meus limites e vencer mais um desafio que surgiu em minha trajetória.

Investir e acreditar no capital humano são al-gumas das peças fundamentais para o de-senvolvimento profissional e hoje me sinto como uma colaboradora que foi “vista” e por causa disto tenho um grande caminho a trilhar.

áreamudando de

mudando de área…

Por Andréia AssunçãoAssistente Financeiro

Inúmeras vezes eu ouvi dizer que uma imagem vale mais que mil palavras, mas só agora pude ver esse ditado se aplicar em minha vida, ou melhor em nossa vida. Vencer o concurso “Tal mãe, tal filho” não era uma certeza, ape-nas uma expectativa. Incentivos com certeza não faltaram. Todos que viam a foto me apoiavam, diziam que iam votar em mim, que eu e minha mãe éramos muito parecidos e já convictos com a vitória, já me consideravam o ganhador. Resolvi participar. Escolhi a foto, entreguei no RH, e quando saiu o resultado a surpresa: fui o mais votado e por isso ganhador do concurso! Fiquei hiper feliz! O meu maior pre-sente, minha mãe, ganharia um microondas de presente!

Agradeço a todos que votaram em mim e lhes digo que a se-melhança entre mim e minha mãe começou desde o berço. Todos que me visitavam comentavam que era incrível como nos parecíamos. O tempo passou, tornei-me um adulto, mas nem mesmo o tempo conseguiu apagar com o que mais te-mos em comum, pelo contrário, apenas confirmou o que todos já perceberam e o que a ciência chama de herança genética.

Por fim, deixo uma mensagem para a principal merecedo-ra dos louros: Mãe, continuarei trilhando o caminho que tens me ensinado, porque: “Mais que aparência física, quero herdar o seu caráter!”

Por Thiago CaldasOperador | Preparação - calandra

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