contrato de performance

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24/04/2011 1 CONTRATO DE PERFORMANCE Eng. Osório de Brito - INEE INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética HISTÓRICO Década de 70: Crise do petróleo. Economia de energia: saída para a crise. Remuneração através da geração de economia. Criou-se um nicho de mercado explorado por consultoras ou por instaladoras. INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética APARECIMENTO DAS ESCOs As consultoras e as instaladoras que passaram a explorar este nicho de mercado transformaram-se em ESCO’s. ESCO’s são empresas que passaram a se remunerar com as economias por elas geradas através dos chamados CONTRATOS DE PERFORMANCE.

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Medição e Verificação para projetos de Eficiência Energética. Veja mais sobre Eficiência Energética em: http://bit.ly/AE-EE

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Page 1: Contrato de performance

24/04/2011

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CONTRATO DE PERFORMANCE Eng. Osório de Brito - INEE

INEE - Instituto Nacional de

Eficiência Energética

HISTÓRICO

Década de 70: Crise do petróleo.

• Economia de energia: saída para a crise.

• Remuneração através da geração de

economia.

Criou-se um nicho de mercado explorado por consultoras ou por instaladoras.

INEE - Instituto Nacional de

Eficiência Energética

APARECIMENTO DAS ESCOs

• As consultoras e as instaladoras que

passaram a explorar este nicho de mercado transformaram-se em ESCO’s.

ESCO’s são empresas que passaram a se remunerar com as economias por elas geradas através dos chamados CONTRATOS DE PERFORMANCE.

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INEE - Instituto Nacional de

Eficiência Energética

CARACTERÍSTICAS DE UM

CONTRATO DE PERFORMANCE

• Remuneração atrelada à economia gerada.

• Investimentos realizados pela ESCO.

• Não há desembolso por parte do contratante.

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Eficiência Energética

BASE DO CONTRATO DE

PERFORMANCE

Seja E a economia gerada;

G o gasto com energia antes da realização do

trabalho da ESCO;

P o gasto após a realização do trabalho:

G = P + E

O contratante paga P à concessionária e a

ESCO retém E para se remunerar e para

pagar os financiamentos obtidos.

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VANTAGENS PARA O

CONTRATANTE

• O contratante nada paga pelo serviço: ele

apenas não se apropria imediatamente dos

benefícios gerados pelo trabalho.

• Em determinados casos, a própria ESCO

oferece parte da economia auferida ao

contratante imediatamente.

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INEE - Instituto Nacional de

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ETAPAS DE UM CONTRATO

DE PERFORMANCE:

• 1ª Etapa: A ESCO realiza um pré-diagnóstico, sem ônus para o cliente.

• 2ª Etapa: A ESCO efetiva uma pré-viabilidade e verifica se cabe assumir o risco.

• 3ª Etapa: Uma proposta é apresentada com números calcados no pré-diagnóstico.

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Eficiência Energética

ETAPAS DE UM CONTRATO

DE PERFORMANCE

• 4ª Etapa: O Contrato é assinado a partir de

valores preliminares (em faixas); serão medidos e

incluídos os valores de referência (medição antes

do inicio do trabalho eficientizador).

• 5ª Etapa: Realiza-se o diagnóstico detalhado e os

valores preliminares transformam-se em

definitivos (no interior da faixa estabelecida).

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ETAPAS DE UM CONTRATO

DE PERFORMANCE

• 6ª Etapa: Desenvolve-se o projeto, na seguinte ordem: projeto executivo;aquisição de materiais e de equipamentos; instalação e montagem; comissionamento.

• 7ª Etapa: Medição depois a fim de verificar os resultados alcançados.

• 8ª Etapa: Aceitação pelo cliente.

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Eficiência Energética

DIFICULDADES PARA A

EFETIVAÇÃO DESTE PROCESSO

NO BRASIL

• Mercado incipiente: há restrições

sérias à formação de ESCO’s.

• Financiamentos caros e os bancos

oficiais não se adaptaram a este modelo.

• Desconhecimento das vantagens de um Contrato de Performance.

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Eficiência Energética

PRINCIPAIS BARREIRAS À

CRIAÇÃO DE ESCOs

• Conscientização.

• Custos de transação - preocupação exclusiva com o “core business”.

• Dificil avaliação dos resultados econômicos.

• Separação entre quem decide sobre a tecnologia de utilização e o usuário final.

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PRINCIPAIS BARREIRAS À

CRIAÇÃO DE ESCOs

• Falta de equipamentos e/ou de serviços

eficientes.

• Restrições financeiras.

• Externalidades - praticamente nula

representação, nos custos de uma empresa, das agressões ao meio ambiente.

• Distorções nos preços de energéticos.

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DIFICULDADES DE NATUREZA LEGAL PARA OS ÓRGÃOS PÚBLICOS BRASILEIROS

• Decreto Lei 8666/93. • Dívida pública e as dificuldades para a

obtenção de empréstimos.

• Garantia de trabalho para as ESCO’s: não há comunicação entre os orçamentos de custeio e o de investimentos.

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Eficiência Energética

PRINCIPAIS DIFICULDADES DE

NATUREZA LEGAL E

FINANCEIRA • Obtenção de empréstimos: os bancos

brasileiros não se utilizam do “project finance”.

• Garantia às ESCOs: como garantir que o Contratante vai pagar a economia obtida e medida.

• O PROESCO, do BNDES, tem fracassado no financiamento de trabalhos eficientizadores.

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M & V

• Existe um organismo internacional que regula o processo de M & V:

Protocolo Internacional de Medição e Verificação da Performance (PIMVP).

O Brasil baseia suas ações de M&V nos ditames do Protocolo.