contribuição para o pis_pasep e cofins

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BRASIL (HTTP://BRASIL.GOV.BR) Acesso à informação (http://brasil.gov.br/barra#acesso-informacao) Contribuição para o PIS/PASEP e COFINS 808 Qual a legislação que disciplina a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins? As Leis Complementares n 7, de 1970; n 8, de 1970; e n 70, de 1991; Lei n 8.212, de 1991, arts. 11, 23, 33, 45, 46 e 55; n 9.249, de 1995, art. 24; n 9.317, de 1996; n 9.363, de 1996, art. 2 , §§ 4 ,5 ,6 e7 ;n 9.430, de 1996, arts 56, 60, 64, 65 e 66; n 9.532, de 1997, arts. 39, 53, 54 e 69; n 9.701, de 1998; n 9.715, de 1998; n 9.716, de 1998, art. 5 ;n 9.718, de 1998; n 9.732, de 1998, arts. 1 ,4 ,5 ,6 e7 ;n 9.779, de 1999, art. 15, inciso III; n 9.990, de 2000, art. 3 ;n 10.147, de 2000; n 10.276, de 2001; n 10.312, de 2001; n 10.336, de 2001, arts. 8 e 14; n 10.485, de 2002, arts. 1 ,2 ,3 e5 ;n 10.522, de 2002, art. 18; n 10.548, de 2002; n 10.560, de 2002; n 10.637, de 2002; n 10.676, de 2003; n 10.684, de 2003; n 10.833, de 2003; n 10.865, de 2004; n 10.925, de 2004; n 10.996, de 2004; n 11.033, de 2004; n 11.051, de 2004; MP n 2.15835, de 2001; Decreto n 2.256, de 1997, art. 6 ;n 4.275, de 2002; n 4.524, de 2002; n 4.565, de 2003; n 4.965, 5.059, 5.062, 5.127; 5.162; 5.164; 5.171, 5.195 e .5.281, de 2004; IN SRF n 113, de 1998; n 6, de 2000; n 141 e 209, de 2002; n 247, de 2002; n 291, de 2003; n 358, de 2003; n 389, 404, 420, 423, 424, 433, 436, 441, 457, 458, 459, 460, 464, 466 e 468, de 2004;Atos Declaratórios SRF n 97, de 1999; n 56, de 2000; Atos Declaratórios Interpretativos SRF n 3, de 2002; n 7, de 2002, n 2, de 2003; n 7, de 2003; n 1, 2, 3, 10, 13, 19 e 21, de 2004. o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o º º o o o o o o o o o o o o os o o os o o º os o o o o o º os 809 Quais são os fatos geradores da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins? O PIS/Pasep tem como fatos geradores: 1. o auferimento de receita pela pessoa jurídica de direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação do imposto de renda;

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20/05/2015 Contribuição para o PIS/PASEP e COFINS

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BRASIL

(HTTP://BRASIL.GOV.BR)

Acesso à informação (http://brasil.gov.br/barra#acesso-informacao)

Contribuição para o PIS/PASEPe COFINS

808 Qual a legislação que disciplina a

Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins?

As Leis Complementares n 7, de 1970; n 8, de 1970; e n 70, de 1991; Lei n 8.212, de

1991, arts. 11, 23, 33, 45, 46 e 55; n 9.249, de 1995, art. 24; n 9.317, de 1996; n

9.363, de 1996, art. 2 , §§ 4 , 5 , 6 e 7 ; n 9.430, de 1996, arts 56, 60, 64, 65 e

66; n 9.532, de 1997, arts. 39, 53, 54 e 69; n 9.701, de 1998; n 9.715, de 1998; n

9.716, de 1998, art. 5 ; n 9.718, de 1998; n 9.732, de 1998, arts. 1 , 4 , 5 , 6 e 7

; n 9.779, de 1999, art. 15, inciso III; n 9.990, de 2000, art. 3 ; n 10.147, de 2000;

n 10.276, de 2001; n 10.312, de 2001; n 10.336, de 2001, arts. 8 e 14; n 10.485, de

2002, arts. 1 , 2 , 3 e 5 ; n 10.522, de 2002, art. 18; n 10.548, de 2002; n

10.560, de 2002; n 10.637, de 2002; n 10.676, de 2003; n 10.684, de 2003; n

10.833, de 2003; n 10.865, de 2004; n 10.925, de 2004; n 10.996, de 2004; n

11.033, de 2004; n 11.051, de 2004; MP n 2.158­35, de 2001; Decreto n 2.256, de

1997, art. 6 ; n 4.275, de 2002; n 4.524, de 2002; n 4.565, de 2003; n 4.965,

5.059, 5.062, 5.127; 5.162; 5.164; 5.171, 5.195 e .5.281, de 2004; IN SRF n 113, de

1998; n 6, de 2000; n 141 e 209, de 2002; n 247, de 2002; n 291, de 2003; n 358,

de 2003; n 389, 404, 420, 423, 424, 433, 436, 441, 457, 458, 459, 460, 464, 466 e 468,

de 2004;Atos Declaratórios SRF n 97, de 1999; n 56, de 2000; Atos Declaratórios

Interpretativos SRF n 3, de 2002; n 7, de 2002, n 2, de 2003; n 7, de 2003; n 1, 2,

3, 10, 13, 19 e 21, de 2004.

o o o o

o o o

o o o o o o

o o o o

o o o o o o o

o o o o o

o o o o o

o o o o o o o

o º º o

o o o o

o o o

o o o o os

o

o os o o º os

o o

o o o º os

809 Quais são os fatos geradores da

Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins?

O PIS/Pasep tem como fatos geradores:

1. o auferimento de receita pela pessoa jurídica de direito privado e as que lhe sãoequiparadas pela legislação do imposto de renda;

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2. a folha de salários das entidades relacionadas no art. 13 e das cooperativas queexcluírem da receita qualquer dos itens enumerados no art. 15 da MP n 2.158­35, de2001, e

º

3. as receitas correntes arrecadadas e as transferências correntes e de capital recebidaspelas pessoas jurídicas de direito público interno, exceto as fundações públicas.

A Cofins tem como fato gerador o auferimento de receita pela pessoa jurídica de direito

privado inclusive as a ela equiparadas pela legislação do imposto de renda (Lei

Complementar n 70, de 1991, art. 1 ; Lei n 9.715, de 1998, art. 2 ; Lei n 9.718, de

1998, art. 2 ; Lei n 10.637, de 2002, art. 1 ; e Lei n 10.833, de 2003, art. 1 ).

º º º º º

º º o º o

NOTA:

As fundações públicas passaram a contribuir para o PIS/Pasep com base na folha mensal de

salário (MP n 2.158­35, de 2001, art. 13, VIII).º

810 Quais são os contribuintes da Contribuição

para o PIS/Pasep Faturamento/Receita

Bruta e da Cofins?

São as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do

imposto de renda, inclusive as empresas públicas, as sociedades de economia mista e suas

subsidiárias. Ressalvadas, quanto ao PIS/Pasep, as pessoas jurídicas relacionadas no art. 13

da MP n 2.158­35, de 2001, que estão sujeitas ao PIS/Pasep ­ Folha de Salários, sendo

isenta a Cofins, nesses casos, quanto às receitas relativas às atividades próprias daquelas

entidades (Lei Complementar n 70, de 1991, art. 1 ; Lei n 9.715, de 1998, art. 2 , I;

Lei n 9.718, de 1998, art. 2 ; Lei n 10.637, de 2002, art. 4 c/c art. 1 ; Lei n

10.833, de 2003, art. 5 c/c art. 1 ; MP n 2.158­35, de 2001, art. 14, §§ 1 e 2 ).

o

º º º º

º º º o o ºo o º o o

811 Qual é a base de cálculo da Contribuição

para o PIS/Pasep – Faturamento/Receita

Bruta e da Cofins devidas pelas pessoas

jurídicas de direito privado?

contribuições devidas pelas pessoas jurídicas de direito privado, é o

faturamento do mês, que corresponde à receita bruta.

A base de cálculo das

Entende­se por receita bruta a totalidade das receitas auferidas, sendo irrelevantes o tipo

de atividade exercida pela pessoa jurídica e a classificação contábil adotada para as

receitas, consideradas as exclusões, deduções e isenções permitidas pela legislação (Lei n o

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9.718, de 1998, arts. 2 e 3 ; Lei n 10.637, de 2002, art. 1 ; e Lei n 10.833, de 2003,

art. 1 ).

o o º o º o

NOTA:

Para efeito de determinação da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da

Cofins, os resultados positivos nas operações realizadas em mercados de liquidação futura,

inclusive os sujeitos a ajustes de posições, serão reconhecidos por ocasião da liquidação do

contrato, cessão ou encerramento da posição.

O resultado positivo de que trata esta nota será constituído pela soma algébrica dos

ajustes, no caso das operações a futuro sujeitas a essa especificação, e pelo rendimento ou

ganho, apurado na operação, nos demais casos.

O disposto nesta nota aplica­se no caso de operações realizadas no mercado de balcão,

somente àquelas registradas nos termos da legislação vigente. (Lei n 11.051, de 2004,

art. 32).

º

812 O valor do Crédito Presumido do IPI

instituído pelas Leis n 9.363, de 1996 e n

10.276, de 2001, integra a base de cálculo

da Contribuição para o PIS/Pasep e da

Cofins?

º º

Sim, de acordo com o disposto nos arts. 2 e 3 da Lei n 9.718, de 1998, a base de

cálculo do PIS/Pasep e da Cofins é o faturamento, que corresponde a totalidade das

receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela

exercida e a classificação contábil adotada para as receitas.

o o o

NOTA:

Somente as pessoas jurídicas sujeitas à incidência cumulativa do PIS/Pasep e da Cofins

fazem jus ao referido crédito presumido do IPI (ADI n 13 de 2004).º

813 Qual a data de vencimento da Contribuição

para PIS/Pasep e da Cofins?

Até o último dia útil da primeira quinzena do mês subseqüente ao de ocorrência dos

correspondentes fatos geradores.

NOTA:

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No caso de importação de cigarros o pagamento das contribuições deve ser efetuado na

data de registro da declaração de importação no Sistema de Comércio Exterior ­ Siscomex

(Lei n 9.532, de 1997, art. 54; e MP n 2.158­35, de 2001, art. 18).º º

814 A legislação da Contribuição para o

PIS/Pasep e da Cofins admite exclusões da

receita bruta para efeito de apuração das

bases de cálculo destas contribuições?

Sim. Para efeito da apuração da base de cálculo destas contribuições, podem ser excluídos

da receita bruta os valores:

1. das vendas canceladas, dos descontos incondicionais concedidos, do IPI e do ICMSquando cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição desubstituto tributário;

2. das reversões de provisões e das recuperações de créditos baixados como perda, quenão representem ingresso de novas receitas, dos resultados positivos da avaliação deinvestimentos pelo valor do patrimônio líquido e dos lucros e dividendos derivados deinvestimentos avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido computados comoreceita;

3. das receitas decorrentes da venda de bens do ativo permanente (Lei n 9.718, de 1998,art. 3 , § 2 , IN SRF, n 247, de 2002, art. 24); e

º o o º

4. das receitas de fornecimento de bens e serviços à Itaipu Binacional (Decreto Legislativo n23, de 1973, art. XII alínea "b" (Tratado Brasil/Paraguai – Itaipu Binacional) e IN SRF n247, de 2002, art. 44).

º º

NOTAS:

1. A legislação não faz referência a exclusões de base de cálculo, ao disciplinar a apuraçãono regime não­cumulativo (Lei n 10.637, de 2002, arts. 1 ao 11; e Lei n 10.833, de2003, arts. 1 ao 16). Porém, alcançando efeito equivalente, os itens acima relacionados(letras "a" até "d") não integram a base de cálculo das contribuições nesse regime.

º o º o

2. O comerciante atacadista e varejista de cigarros, que não seja optante pelo Simples,pode excluir da receita bruta o valor relativo a receita de venda desses produtos, desdeque tenha sido objeto de substituição tributária na aquisição.

3. O comerciante varejista de veículos autopropulsados classificados nas posições 8432.30 e8711, da TIPI, que não seja optante pelo Simples, pode excluir da receita bruta o valorcorrespondente às receitas de venda desses produtos que tenham sido objeto dasubstituição tributária na aquisição.

4. Os fabricantes ou importadores dos produtos classificados nas posições 8703 e 8704 daTIPI podem excluir da receita bruta os valores recebidos nas vendas diretas aoconsumidor final destes veículos, por conta e ordem dos concessionários, a estes devidospela intermediação ou entrega dos veículos e o ICMS incidente sobre esses valores, nãopodendo exceder a 9% do valor total da operação. Os valores referentes à redução dabase de cálculo prevista nos incisos I e II do § 2 do art. 1 da Lei n 10.485, de 2002,não podem ser objeto desta exclusão.

o o º

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815 As bonificações concedidas em mercadorias

compõem a base de cálculo da Contribuição

para o PIS/Pasep e da Cofins?

Os valores referentes às bonificações concedidas em mercadorias serão excluídos da receita

bruta para fins de determinação da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da

Cofins, somente quando se caracterizarem como descontos incondicionais concedidos.

Descontos incondicionais, de acordo com a IN n 51, de 1978, são as parcelas redutoras do preço

de venda, quando constarem da nota fiscal de venda dos bens e não dependerem de evento

posterior à emissão desse documento. Portanto, neste caso, as bonificações em mercadoria devem

ser transformadas em parcelas redutoras do preço de venda, para serem consideradas como

descontos incondicionais e conseqüentemente excluídas da base de cálculo das contribuições.

º

816 Qual o tratamento a ser dado às vendas

canceladas por devolução de mercadoria em

relação à Contribuição para o PIS/Pasep e à

Cofins?

Como determina o art. 3 da Lei n 9.718, de 1998, as vendas canceladas pela devolução de

mercadorias, podem ser excluída

o o

s da base de cálculo do PIS/Pasep e da Cofins. O valor do

eventual excesso de vendas canceladas pela devolução de mercadorias, em determinado mês, em

relação à receita bruta sujeita à incidência dessas contribuições, poderá ser excluído na

determinação da respectiva base de cálculo dos meses subseqüentes.

No regime de apuração não­cumulativo, as devoluções serão descontadas da contribuição

devida, a título de crédito (e não excluídas da base de cálculo, como ocorre nos demais

casos) (Lei n 10.637, de 2002, art. 3 , VIII; e Lei n 10.833, de 2003, art. 3 , VIII e

art. 12, § 6 ).

º o º o

o

NOTA:

Os valores glosados pelos convênios e planos de saúde nas faturas emitidas pela rede

conveniada também são considerados vendas canceladas (ADI n 1 de 2004).º

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817 As sociedades cooperativas estão sujeitas à

incidência da Contribuição para o PIS/Pasep

e da Cofins em relação às suas receitas?

Sim. As sociedades cooperativas, em geral, estão sujeitas ao recolhimento dessas contribuições,

em relação à sua receita bruta total auferida mensalmente, sendo admitidas exclusões ou

deduções específicas de acordo com suas atividades , conforme disposto na pergunta 818 (Lei n

9.718, de 1988).

º

NOTA:

A partir de 1 /05/2004, as cooperativas de produção agropecuária e de consumo estão

sujeitas à incidência não­cumulativa do PÌS/Pasep e da Cofins (Lei nº 10.833, de 2003, arts.

10, VI e 15).

o

818 Quais as exclusões da receita bruta

admitidas para efeito de apuração da base

de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep

e da Cofins devidas pelas sociedades

cooperativas de produção agropecuária e de

eletrificação rural?

Além das exclusões previstas no art. 3 da Lei n 9.718, de 1998, com as alterações

introduzidas pelo art. 2 da MP n 2.158­35, de 2001, as sociedades cooperativas de

produção agropecuária e de eletrificação rural podem ainda excluir da receita brutas os

valores correspondentes:

o o

o o

1. aos repasses aos associados, decorrentes da comercialização de produtos no mercadointerno por eles entregues à cooperativa;

2. às receitas de venda de bens e mercadorias a associados;

3. às receitas decorrentes da prestação, aos associados, de serviços especializadosaplicáveis na atividade rural, relativo a assistência técnica, extensão rural, formaçãoprofissional e assemelhadas;

4. às receitas decorrentes do beneficiamento, armazenamento e industrialização de produtodo associado;

5. às receitas financeiras decorrentes de repasse de empréstimos rurais contraídos junto ainstituições financeiras, até o limite dos encargos a estas devidos;

6. às Sobras apuradas na Demonstração do Resultado do Exercício, antes da destinaçãopara constituição do Fundo de Reserva e do Fundo de Assistência Técnica, Educacional eSocial, previstos no art. 28 da Lei n 5.764, de 1971, efetivamente distribuídas;o

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7. aos custos agregados ao produto agropecuário dos associados das cooperativas deprodução agropecuária, quando de sua comercialização, e

8. aos valores dos serviços prestados pelas cooperativas de eletrificação rural a seusassociados.

NOTAS:

1. As receitas de vendas de bens e mercadorias a associados compreendem somenteaquelas vinculadas diretamente à atividade desenvolvida pelo associado e que sejaobjeto da cooperativa.

2. Essas receitas devem ser contabilizadas destacadamente, estando sujeitas à

comprovação mediante documentação hábil e idônea, com a identificação do associado,

do valor da operação, da espécie e quantidades dos bens ou mercadorias vendidos.

3. Na comercialização de produtos agropecuários realizada a prazo, a cooperativa pode

excluir da receita bruta mensal o valor correspondente ao repasse a ser efetuado ao

associado.

4. Considera­se custo agregado ao produto agropecuário (item "g") os dispêndios pagos ou

incorridos com matéria­prima, mão­de­obra, encargos sociais, locação, manutenção,

depreciação e demais bens aplicados na produção, no beneficiamento ou no

acondicionamento e os dispêndios decorrentes de operações de parcerias e integração

entre a cooperativa e o associado, bem assim os de comercialização ou armazenamento

do produto entregue pelo cooperado.

5. Os custos dos serviços prestados pela cooperativa de eletrificação rural abrangem osgastos de geração, transmissão, manutenção e distribuição de energia elétrica, quandorepassados aos associados (MP n 2.158­35, de 2001, art. 15; Lei n 10.676, de 2003;Lei n 10.684, de 2003, art. 17; e IN SRF n 247, de 2002, arts. 23 e 33, alterada pelaIN SRF n 358, de 2003).

º º º º

º

819 As sociedades cooperativas de produção

agropecuária e de eletrificação rural estão

sujeitas ao recolhimento da Contribuição

para o PIS/Pasep sobre a folha de salário?

Sim, sempre que forem feitas exclusões relativas aos valores relacionados nas letras "a"

até "e" da pergunta 818. Nesses casos, o PIS/Pasep incidirá também sobre folha de salário

(MP n 2.158­35, de 2001, art. 15; e IN SRF n 247, de 2002, art. 9 , parágrafo único).º º º

820 Quais as deduções e exclusões da receita

bruta admitidas para efeito de apuração da

base de cálculo da Contribuição para o

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PIS/Pasep e da Cofins devidas pelas

sociedades cooperativas de crédito?

Além das exclusões gerais permitidas para qualquer pessoa jurídica, listadas no art. 23 da

IN SRF n 247, de 2002, as sociedades cooperativas de crédito podem deduzir ou excluir

da receita bruta, os valores correspondentes:

º

1. às despesas incorridas nas operações de intermediação financeira;2. às despesas de obrigações por empréstimos, para repasse, de recursos de instituições

financeiras;

3. às perdas com títulos de renda fixa e variável, exceto com ações;4. às perdas com ativos financeiros e mercadorias, em operações de (o art. 84 da

Lei n 10.833, de 2003, que autorizava esta exclusão, foi revogado pelo inciso IV do art.35 da Lei n 11.051, de 2004, publicada em 30/12/2004 ­ após 90 dias da publicaçãoesse direito estará extinto);

hedge º

º

5. às receitas ingressadas decorrentes da prática do ato cooperativo; e

6. às "sobras líquidas" apuradas na Demonstração do Resultado do Exercício, antes dadestinação para a constituição do Fundo de Reserva e do Fundo de Assistência Técnica,Educacional e Social, previstos no art. 28 da Lei n 5.764, de 16 de dezembro de 1971.(Lei n 9.718, de 1978, art. 3 com a redação dada pela MP n 2.158­35, de 2001, art.2 ; Lei n 10.676, de 2003, art. 1 , § 3 ; Lei n 11.051, de 2004, art. 30, primeiraparte e IN SRF n 247, de 2002, arts. 23 e 27).

o

º o º o º o o o

º

NOTAS:

No mês ou meses em que houver dedução ou exclusão da base de cálculo (parcial ou total)

das sobras líquidas apuradas na Demonstração do Resultado do Exercício, a cooperativa de

crédito fica obrigada a recolher a contribuição para o PIS/Pasep à alíquota de 1% (um por

cento) incidente sobre a folha de salários, independentemente do recolhimento do

PIS/Pasep incidente sobre o faturamento (receita bruta) daquele mês, caso seja devido.

(Lei n 11.051, de 2004, segunda parte do art. 30).o

As disposições das alíneas "e e f" aplicam­se aos fatos geradores ocorridos a partir de 1

de janeiro de 2005, observado que os valores das sobras líquidas creditados, distribuídos ou

capitalizados a cooperado, pessoa jurídica, integrará a receita bruta deste, para fins de

incidência do PIS/Pasep e da Cofins.

o

821 As receitas auferidas pelas sociedades

cooperativas de trabalho, em decorrência de

serviços executados por seus associados,

podem ser excluídas da base de cálculo da

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Cofins e da Contribuição para o PIS/Pasep

com fundamento no art. 15, I, da MP n

2.158­35, de 2001?

º

Não. A exclusão prevista no art. 15, I, da MP n 2.158­35, de 2001, refere­se a produto

(mercadoria) que pode ser entregue à cooperativa para ser comercializado, não

abrangendo, portanto, serviços.

º

822 Quais as exclusões ou deduções da receita

bruta admitidas para efeito de apuração da

base de cálculo da Contribuição para a

Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins

devidas pelas demais sociedades

cooperativas, inclusive a de trabalho?

Podem ser excluídos os valores correspondentes:

1. às vendas canceladas, descontos incondicionais concedidos, IPI e o valor do ICMS quandocobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substitutotributário;

2. às reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda, que nãorepresentem ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação deinvestimentos pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e dividendos derivados deinvestimentos avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido computados comoreceita;

3. às receitas decorrentes da venda de bens do ativo permanente;4. às receitas decorrentes do fornecimento de bens e serviços à Itaipu Binacional; e

5. às Sobras apuradas na Demonstração do Resultado do Exercício, no montante destinado aformação dos Fundos de Reserva e de Assistência Técnica, Educacional e Social, previstosno art. 28 da Lei n 5.764, de 1971 (Lei n 9.718, de 1998, art. 3 , § 2 , com aredação dada pela MP n 2.158­35, de 2002, art. 2 ; Lei n 10.676, de 2003, art. 1 , §2 ; Decreto Legislativo n 23, de 1973, art. XII, alínea "b" ­ Tratado Brasil/Paraguai –Itaipu binacional; e IN SRF n 247, de 2002, arts. 23 e 44, I).

º º o o

o o º o

º º º

823 Em que hipótese a Sociedade cooperativa é

também sujeito passivo na condição de

responsável pelo recolhimento da

Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins?

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A sociedade cooperativa que se dedica a vendas em comum, referida no art. 82 da Lei n

5.764, de 1971, que recebe para comercialização produtos de suas associadas é

responsável pelo recolhimento das contribuições incidentes sobre o valor das

correspondentes receitas.

º

As demais cooperativas que realizam repasses de valores aos associados decorrentes da

comercialização de produtos por eles entregue à cooperativa, também são responsáveis

pelos recolhimentos das aludidas contribuições.

NOTA:

O valor das contribuições recolhidas pela cooperativa deverá ser por ela informado,

individualizadamente, às suas associadas, juntamente com o montante do faturamento

relativo às vendas dos produtos de cada uma delas, com vistas a atender aos

procedimentos contábeis exigidos pela legislação (Lei n 9.430, de 1996, art. 66; MP n

2.158­35, de 2001, art. 16; e IN SRF n 247, de 2002, art. 7 ).

º o

º o

824 Quais são as receitas isentas da

Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins?

São isentas das citadas contribuições as receitas relacionadas nos incisos do art. 14 da MP n

2.158­35, de 2001, a seguir transcritos, observado o disposto nos §§ 1 e 2 do referido

artigo.

º º o

1. recursos recebidos a título de repasse, oriundos do Orçamento Geral da União, dosEstados, do Distrito Federal e dos Municípios, pelas empresas públicas e sociedades deeconomia mista;

2. receita relativa à exportação de mercadorias para o exterior;3. receita de serviços prestados à pessoa física ou jurídica residente ou domiciliados no

exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas;4. receita relativa ao fornecimento de mercadorias ou serviços para uso ou consumo de

bordo em embarcações e aeronaves em tráfego internacional, quando o pagamento forefetuado em moeda conversível;

5. receita de transporte internacional de cargas ou passageiros;

6. receita auferida pelos estaleiros navais brasileiros nas atividades de construção,conservação, modernização, conversão e reparo de embarcações pré­registradas ouregistradas no Registro Especial Brasileiro ­ REB, instituído pela Lei n 9.432, de 1997;º

7. receita de frete de mercadorias transportadas entre o País e o exterior, na importação eexportação, pelas embarcações registradas no REB, de que trata a Lei n 9.432, de1997, art. 11, § 3 e Decreto n 2.256, de 1997, art. 6 ;

º o º o

8. receita de vendas realizadas pelo produtor­vendedor às empresas comerciaisexportadoras nos termos do Decreto­lei n 1.248, de 1972, desde que destinadas ao fimespecífico de exportação para o exterior;

º

9. receita de vendas, com fim específico de exportação para o exterior, a empresasexportadoras registradas na Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do

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Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;

10. receita da atividade própria das entidades referidas no art. 13 da MP n 2.158­35, de2001.

º

II ­ A partir de 1º/05/2004, as receitas auferidas pela Itaipu Binacional com a venda de

energia elétrica, são isentas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins.

NOTAS:

As receitas da atividade própria das entidades listadas no art. 13 da MP n 2.158­35, de

2001, são isentas apenas da Cofins.

º

As referidas entidades não são contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep sobre o

faturamento e sim da Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a folha de salários.

825 As empresas de propaganda e publicidade

podem excluir da base de cálculo da

Contribuição para o PIS/Pasep e Cofins as

importâncias pagas ou transferidas a outras

empresas pela veiculação de mídia (rádios,

televisões, jornais etc)?

Sim. A partir de julho de 2004, as empresas de propaganda e publicidade podem excluir da

base de cálculo das mencionadas contribuições, os valores pagos diretamente ou

repassados a empresas de rádio, televisão, jornais e revistas. (Lei n 10.925, de 2004, art.

13).

º

826 Qual o tratamento dado no caso da empresa

comercial exportadora não efetuar a

exportação dos produtos adquiridos com o

fim específico de exportação, inclusive para

a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins

não­cumulativos de que tratam as Lei n

10.637, de 2002 e n 10.833 de 2003?

º

º

A empresa comercial exportadora que utilizar ou revender no mercado interno, produtos

adquiridos com o fim específico de exportação, ou que no prazo de 180 (cento e oitenta)

dias, contado da data da emissão da nota fiscal de venda pela empresa produtora, não

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efetuar a exportação dos produtos para o exterior, fica obrigada, cumulativamente ao

pagamento:

1. das contribuições incidentes sobre os produtos adquiridos e não exportados, nãorecolhidas pela empresa vendedora;

2. das contribuições incidentes sobre o seu faturamento, na hipótese de revenda nomercado interno; e

3. do valor correspondente ao ressarcimento do crédito presumido de IPI atribuído àempresa produtora vendedora.

NOTAS:

1. Os pagamentos a que se referem às letras "a" a "c", devem ser efetuados acrescidos demulta de mora ou de ofício, juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial deLiquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente até o mêsanterior ao do pagamento e, de 1% (um por cento) no mês do pagamento.

2. A multa de mora e os juros equivalente à taxa Selic, devem ser calculados a partir doprimeiro dia do mês subseqüente ao da emissão da nota fiscal de venda dos produtospara a empresa comercial exportadora até o último dia do mês anterior ao do pagamento(Lei n 9.363, de 1996, art. 2 , §§ 4 ao 7 ; Lei n 10.637, de 2002, art. 7 ; Lei n 10.833, de 2003, art. 9 ; e IN SRF n 247, de 2002, art. 98).

º o o o º o ºo º

827 Qual é a base de cálculo da Contribuição

para o PIS/Pasep ­ Folha de Salários?

A base de cálculo é o valor total da folha de pagamento mensal de salários de seus

empregados.

A folha de pagamento mensal compreende os valores dos rendimentos do trabalho

assalariado de qualquer natureza, tais como salários, gratificações, comissões, adicional de

função, ajuda de custo, aviso prévio trabalhado, adicional de férias, qüinqüênios, adicional

noturno, horas extras, 13 salário, repouso semanal remunerado e diárias superiores a

cinqüenta por cento do salário.

o

NOTA:

Não integram a base de cálculo os valores relativos: ao salário família, ao tíquete

alimentação, ao vale transporte, ao aviso prévio indenizado, as férias e licença­prêmio

indenizadas, incentivo pago em decorrência de adesão a Plano de Demissão Voluntária –

PDV, ao FGTS pago diretamente ao empregado decorrente de rescisão contratual e outras

indenizações por dispensa, desde que dentro dos limites legais (IN SRF n 247, de 2002,

art. 51).

º

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828 Quem contribui para a Contribuição para o

PIS/Pasep ­ Folha de Salários?

As entidades previstas no art. 13 da MP n 2.158­35, de 2001:º

I ­ templos de qualquer culto;

II ­ partidos políticos;

III ­ instituições de educação e de assistência social que preencham as condições e

requisitos do art. 12 da Lei n 9.532, de 1997;º

IV ­ instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as associações, que

preencham as condições e requisitos do art. 15 da Lei n 9.532, de 1997;º

V ­ sindicatos, federações e confederações;

VI ­ serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei;

VII ­ conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas;

VIII ­ fundações de direito privado e fundações públicas instituídas ou mantidas pelo Poder

Público;

IX ­ condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais;

X ­ Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Organizações Estaduais de

Cooperativas previstas no art. 105 e seu § 1 da Lei n 5.764, de 1971; eo º

XI ­ as cooperativas que fizerem uso das exclusões previstas no art. 15 da MP n 2.158­35,

de 2001.

º

NOTAS:

1. As entidades que contribuem para a Contribuição para o PIS/Pasep ­ Folha de Saláriosestão isentas da Cofins sobre as receitas relativas às suas atividades próprias.

2. Consideram­se receitas derivadas das atividades próprias somente aquelas decorrentesde contribuições, doações, anuidades ou mensalidades fixadas por lei, assembléia ouestatuto, recebidas de associados ou mantenedores, sem caráter contraprestacionaldireto, destinadas ao seu custeio e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais.

3. As cooperativas que fizerem uso das exclusões previstas no art. 15 da MP n 2.158­35,de 2001, além de contribuírem sobre o faturamento (receita bruta) contribuirão tambémpara a Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a folha de salários.

o

829 Quais são os responsáveis e como ocorre a

substituição da Contribuição para o

PIS/Pasep e da Cofins na comercialização

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de cigarros?

Os fabricantes e os importadores de cigarros estão sujeitos ao recolhimento dessas

contribuições, na condição de contribuintes e substitutos dos comerciantes atacadistas e

varejistas desse produto. As bases de cálculos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins

são os valores obtidos pela multiplicação do preço fixado para a venda do cigarro no varejo,

multiplicado por 1,38 (um inteiro e trinta e oito centésimos) e 1,18 (um inteiro e dezoito

centésimos), respectivamente (Lei nº 10.865, de 2004, art. 29 e IN SRF n 247, de 2002,

art. 4 e art. 48).

o

o

830 A substituição tributária da Contribuição

para o PIS/Pasep e da Cofins alcança

também o comerciante atacadista de

cigarros?

Sim. A partir de 1 /05/2004, a substituição tributária de que trata o art 3 da Lei

Complementar n 70, de 1991, do art. 5 da Lei n 9.715, de 1998, e do art. 53 da Lei n

9.532, de 1997, alcança também o comerciante atacadista de cigarros (Lei n 10.865, de

2004, art. 29).

o º

º º º

º º

831 Continua existindo a substituição da

Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins

na comercialização de veículos?

Sim, porém a partir de 1 /11/2002, a substituição tributária de que trata o art. 43 da MP n

2.158­35, de 2001, alcança apenas os veículos autopropulsados descritos nos Códigos

8432.30 e 87.11 da Tipi.

o

º

NOTA:

Os demais produtos mencionados no art. 43 da MP n 2.158­35, de 2001, a partir de 1

/11/2002, ficaram sujeitos à incidência com alíquotas diferenciadas, de acordo com o

disposto na Lei n 10.485, de 2002 (MP n 2.158­35, de 2001, art. 43; e Lei n 10.637, de

2002, art. 64).

º o

º º º

832 Quais são os responsáveis e como ocorre a

substituição da Contribuição para o

PIS/Pasep e Cofins na comercialização dos

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veículos autopropulsados classificados nos

códigos 8432.30 e 8711, da Tipi?

Os fabricantes e os importadores desses veículos estão obrigados a cobrar e a recolher

essas contribuições, na condição de contribuintes substitutos, exclusivamente, em relação

às vendas feitas a comerciantes varejistas dos mencionados produtos (MP n 2.158­35, de

2001, art. 43; e IN SRF n 247, de 2002, arts. 5 e 49).

o

º o

NOTA:

Não há substituição quando as vendas forem efetuadas diretamente a comerciantes

atacadistas, hipótese em que essas contribuições são devidas em cada uma das sucessivas

operações de venda desses produtos (IN SRF n 247, de 2002, art. 5 ).º º

833 Como deve proceder o comerciante varejista

diante da impossibilidade de ocorrência do

fato gerador presumido da Contribuição para

o PIS/Pasep e da Cofins objeto da

substituição tributária de que trata o art. 43

da MP n 2.158­35, de 2001?o

É assegurada, ao comerciante varejista, a imediata e preferencial compensação ou

restituição do valor cobrado e recolhido pelo fabricante e/ou importador dos veículos.

Porém, a partir de 1 /11/2002, a substituição tributária de que trata o art. 43 da MP n

2.158­35, de 2001, alcança apenas os veículos autopropulsados descritos nos Códigos

8432.30 e 87.11 da TIPI.

o o

NOTA:

Os demais produtos mencionados no art. 43 da MP n 2.158­35, de 2001, a partir de 1

/11/2002, ficaram sujeitos à incidência de alíquotas diferenciadas, de acordo com o disposto

na Lei n 10.485, de 2002. Não há, quanto a esses últimos (já que foram reduzidas a zero

as alíquotas aplicáveis sobre a receita de sua venda pelos varejistas), que se falar em

compensação ou restituição por inocorrência do fato gerador presumido (MP n 2.158­35,

de 2001; Lei n 10.637, de 2002, art. 64; e IN SRF n 247, de 2002, art. 82).

o o

o

º

º º

834 O valor do ICMS cobrado pela pessoa

jurídica, na condição de contribuinte

substituto desse imposto, integra a base de

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cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e

da Cofins?

Quando conhecido o valor do ICMS cobrado no regime de substituição tributária, este não

integra a base de cálculo das contribuições devidas pelo contribuinte substituto, porque o

montante do referido imposto não compõe o valor da receita auferida na operação. Seu

destaque em documentos fiscais constitui mera indicação, para efeitos de cobrança e

recolhimento daquele imposto, dada pelo contribuinte substituto (Lei n 9.718, de 1998,

art. 3 , § 2 , I; e PN CST n 77, de 1986).

º o o º

835 Quais são as alíquotas vigentes da

Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins

aplicáveis às pessoas jurídicas sujeitas à

incidência cumulativa destas contribuições?

I ­ As alíquotas aplicáveis sobre a receita bruta auferida pelas pessoas jurídicas em geral

(sem levar em conta os regimes de alíquotas diferenciadas por produtos) são:

1. PIS/Pasep ­ Faturamento/Receita Bruta: 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento);2. PIS/Pasep ­ Folha de Salários: 1% (um por cento);3. Cofins ­ 3% (três por cento);

4. Cofins ­ 4% (quatro por cento) – incidente sobre as receitas aferidas pelos bancoscomerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas,sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário,sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas dearrendamento mercantil e cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e decapitalização, agentes autônomos de seguros privados (corretoras de seguro) e decrédito e entidades de previdência privada, abertas e fechadas, e pessoas jurídicas quetenham por objeto a securitização de créditos imobiliários ou financeiros;

II ­ As alíquotas aplicáveis sobre a receita bruta auferida pelos distribuidores de álcool para

fins carburantes (exceto quando adicionado à gasolina), são:

1. PIS/Pasep – 1,46% (um inteiro e quarenta e seis centésimo por cento); e

2. Cofins – 6,74%% (seis inteiro e setenta e quatro centésimo por cento). (Lei nº 9.718, de1998, art. 5º, I)

NOTAS:

1. No caso de vendas efetuadas pelos produtores e por pessoas jurídicas nãoenquadradas na condição de distribuidor ou de comerciante varejista de álcoolpara fins carburantes, as alíquotas são de: 0,65% (sessenta e cinco centésimospor cento) para a Contribuição para o PIS/Pasep e de 3% (três por cento) paraa Cofins.

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2. No caso de vendas efetuadas por comerciantes varejistas, as alíquotas são de0% (zero por cento).

3. Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas da Contribuição para aContribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita brutaauferida pelos distribuidores com a venda de álcool para fins carburantesadicionado à gasolina.

4. O disposto no item 3, não se aplica às hipóteses de venda de produtosimportados, que se sujeitam às alíquotas previstas nas alíneas "a" e "b" do itemII desta pergunta e item 1 desta nota.

5. A receita auferida com a venda de açúcar e de álcool (exceto para finscarburantes), está sujeita a incidência da Contribuição para o PIS/Pasep àalíquota de 0,65% ou 1,65%, e da Cofins à alíquota de 3% ou 7,6%, conformeo caso, tendo em vista a aplicação do regime não­cumulativo dessascontribuições.

6. A receita bruta auferida por pessoa jurídica industrial estabelecida na ZonaFranca de Manaus, com a venda de produção própria, consoante projetoaprovado pelo Conselho de Administração da Superintendência da Zona Francade Manaus – SUFRAMA, está sujeita:

­ à incidência da Contribuição para o PIS/Pasep às seguintes alíquotas: 0,65%, no caso de

venda efetuada a pessoa jurídica estabelecida na Zona Franca de Manaus e fora da Zona

Franca de Manaus, que apure a referida contribuição no regime não­cumulativo; e 1,3%, no

caso de venda efetuada a pessoas jurídicas estabelecidas fora da Zona Franca de Manaus,

que apure o imposto de renda com base no lucro presumido ou que apure o imposto de

renda com base no lucro real e que tenha sua receita, total ou parcialmente, excluída do

regime de incidência não­cumulativa da referida contribuição; que seja optante pelo

Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições – SIMPLES; e órgãos da

administração federal, estadual, distrital e municipal (§ 4º do art. 2 da Lei n 10.637, de

2002, introduzido pelo art. 3º da Lei nº 10.996, de 2004); e

o o

­ à incidência da Cofins às seguinte alíquotas: 3%, no caso de venda efetuada a pessoa

jurídica estabelecida na Zona Franca de Manaus e fora da Zona Franca de Manaus, que

apure a referida contribuição no regime não­cumulativo; e 6%, no caso de venda efetuada

a pessoas jurídicas estabelecidas fora da Zona Franca de Manaus, que apure o imposto de

renda com base no lucro presumido ou que apure o imposto de renda com base no lucro

real e que tenha sua receita, total ou parcialmente, excluída do regime de incidência não­

cumulativa da referida contribuição; que seja optante pelo Sistema Integrado de

Pagamento de Impostos e Contribuições ­ SIMPLES; e órgãos da administração federal,

estadual, distrital e municipal (§ 5º do art. 2º da Lei n 10.833, de 2003, introduzido pelo

art. 4º da Lei nº 10.996, de 2004).

o

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836 Quais são as alíquotas da Contribuição para

o PIS/Pasep e Cofins aplicáveis sobre as

receitas de vendas de Gás Natural Veicular

(GNV)?

A receita de venda de gás natural veicular (GNV) segue a regra geral de incidência, não

sendo aplicável, nesse caso, alíquotas diferenciadas.

Desta forma, sobre as receitas de vendas de GNV incidirá a Contribuição para o PIS/Pasep,

à alíquota de 0,65% ou 1,65%, e Cofins, à alíquota de 3% ou 7,6%, conforme o caso (Lei n

9.715, de 1998, art. 8 , I; Lei n 9.718, de 1998, arts. 2 e 3 ; Lei n 10.637, de

2002, art. 2 ; e Lei n 10.833, de 2003, art. 2 ).

º º º º º º o º o

837 Qual o tratamento relativo à Contribuição

para o PIS/Pasep e à Cofins aplicável às

pessoas jurídicas submetidas ao regime de

liquidação extrajudicial ou de falência?

As entidades submetidas aos regimes de liquidação extrajudicial e de falência sujeitam­se

às mesmas normas da legislação tributária aplicáveis às pessoas jurídicas ativas,

relativamente a essas contribuições, nas operações praticadas durante o período em que

perdurarem os procedimentos para a realização de seu ativo e o pagamento do passivo (Lei

n 9.430, de 1996, art. 60; e AD SRF n 97, de 1999).o o

838 Qual o tratamento aplicável às receitas das

pessoas jurídicas concessionárias ou

permissionárias do serviço público de

transporte urbano de passageiros,

subordinadas ao Sistema de Compensação

Tarifária aprovado pelo Poder Público,

quanto à Contribuição para o PIS/Pasep e à

Cofins?

Os valores repassados a outras empresas do mesmo ramo, por meio de fundos de

compensação tarifária, não integram a receita bruta, para fins das mencionadas

contribuições. Os valores auferidos, a título de repasse, dos referidos fundos, integram a

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receita bruta da pessoa jurídica beneficiária, devendo ser considerados na determinação da

base de cálculo dessas contribuições (IN SRF n 247, de 2002, art. 34).o

839 Qual o tratamento dispensado à

Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins,

em relação ao fornecimento de bens e

serviços à Itaipu Binacional?

Não incidem as referidas contribuições sobre o faturamento correspondente a receita da

venda de materiais e equipamentos, bem assim da prestação de serviços decorrentes

dessas operações, efetuadas diretamente à Itaipu Binacional (Decreto Legislativo n 23, de

1973, art. XII, alínea "b" ­ Tratado Brasil/Paraguai – Itaipu Binacional; e IN SRF n 247, de

2002, art. 44, I).

º

º

840 Como as pessoas jurídicas que se dedicam a

compra e venda de veículos automotores

usados devem apurar a base de cálculo da

Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins?

A pessoa jurídica que tenha como objeto social declarado em seus atos constitutivos a

compra e venda de veículos, na aquisição de veículos usados para revenda, inclusive

quando recebidos como parte do pagamento do preço de venda de veículos novos ou

usados, o valor a ser computado na determinação da base de cálculo dessas contribuições

será a diferença entre o valor pelo qual o veículo usado houver sido alienado, constante da

nota fiscal de venda, e o seu custo de aquisição, constante da nota fiscal de entrada (Lei n

9.716, de 1998, art. 5 ; Lei n 10.637, de 2002, art. 8 , VII, alínea "c" e IN SRF n

247, de 2002, art. 10, §§ 4 a 6 ).

º o º º ºo o

841 Qual é a base de cálculo da Contribuição

para o PIS/Pasep e da Cofins das entidades

de previdência complementar?

A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins das entidades abertas e

fechadas de previdência complementar é o valor da receita bruta mensal, assim entendido

a totalidade das receitas auferidas, admitidas as deduções e exclusões previstas no art. 1 o

o o o

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da Lei n 9.701, de 1998, e no art. 3 da Lei n 9.718, de 1998, com as alterações

introduzidas pelo art. 2 da MP n 2.158­35, de 2001 (IN SRF n 247/2002, art. 3 , § 1

).

o o o

o o o o o

NOTA:

No caso das entidades de previdência complementar fechadas, além das exclusões acima,

também podem ser excluídos da base de cálculo os valores previstos no art. 32 da Lei n

10.637, de 2002.

º

842 Qual é a base de cálculo da Contribuição

para o PIS/Pasep e da Cofins das empresas

de fomento comercial ( )?factoring

Considera­se receita bruta das empresas de , para fins de apuração da referida

base de cálculo, o valor do faturamento, assim entendido a totalidade das receitas

auferidas.

factoring

No caso de comercialização de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo

ou de prestação de serviços, o valor da receita a ser computado na base de cálculo da

Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins é o valor da diferença entre o valor de aquisição

e o valor de face do título ou direito creditório adquirido (Lei n 9.718, de 1998, art. 3 ,

IN SRF n 247, de 2002, art. 10, § 3 ).

º o

º o

843 Como são calculados a Contribuição para o

PIS/Pasep e a Cofins nas operações de

importação por conta e ordem de terceiros?

No caso de importação efetuada por pessoa jurídica importadora, por conta e ordem de

terceiro, a base de cálculo das referidas contribuições é:

1. no caso de pessoa jurídica importadora contratada ­ o valor dos serviços prestados paraa execução da importação por ordem do adquirente;

2. no caso do adquirente por encomenda (encomendante) – o valor da receita brutacorrespondente ao faturamento nas operações de venda das mercadorias importadas.

NOTAS:

1. Relativamente à receita bruta decorrente da venda da mercadoria importada por suaconta e ordem, o adquirente sujeita­se às normas de incidência da Contribuição para oPIS/Pasep e da Cofins, inclusive nas hipóteses de alíquotas diferenciadas, aplicáveis àreceita bruta de importador.

2. A operação de comércio exterior realizada mediante utilização de recursos de terceiros

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presume­se por conta e ordem deste (MP n 2.158­35, de 2001, art. 81; Lei n 10.637,de 2002, art. 27, e art. 29; e IN SRF n 247, de 2002, arts. 12 e 86).

º º º

844 Como devem ser computadas as variações

monetárias ativas, na base de cálculo da

Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins?

As variações monetárias ativas dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em

função da taxa de câmbio ou de índices ou coeficientes aplicáveis por disposição legal ou

contratual são consideradas, para efeitos destas contribuições, como receitas financeiras

(Lei n 9.718, de 1998, art. 9 e IN SRF n 247, de 2002, art. 13).º o º

845 Quando devem ser computadas as variações

monetárias, em função da taxa de câmbio,

para efeito da determinação da base de

cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e

da Cofins?

As variações monetárias ativas dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em

função da taxa de câmbio, serão consideradas para efeito de determinação da base de

cálculo dessas contribuições, quando da liquidação da correspondente operação.

NOTA:

Opcionalmente e para todo o ano calendário, as pessoas jurídicas podem apurar a base de

cálculo pelo regime de competência (MP n 2.158­35, de 2001, art. 30, §§ 1 e 2 ; e IN

SRF n 247, de 2002, art. 13).

º º º

º

846 Como ocorre a retenção na fonte da

Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins

por órgãos ou entidades da Administração

Pública Federal?

Os pagamentos efetuados por órgãos, autarquias, fundações da administração pública

federal, empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades em que a

União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, e

que dela recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a registrar sua

execução orçamentária e financeira na modalidade total no Sistema Integrado de

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Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) às pessoas jurídicas, pelo

fornecimento de bens, mercadorias ou prestação de serviços, estão sujeitos à incidência na

fonte da Contribuição para o PIS/Pasep e Cofins.

A retenção é feita no ato do pagamento e o recolhimento ao Tesouro Nacional deve ser

efetuado até o terceiro dia útil da emana subseqüente àquela em que tiver ocorrido o

pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens ou prestadora do serviço (Lei n 9.430,

de 1996, art. 64; Lei n 10.833, de 2003, art. 34; e IN SRF n 306, de 2003).

º

º º

847 Quando ocorre a retenção na fonte da

Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins

nos pagamentos efetuados por pessoas

jurídicas a outras pessoas jurídicas?

Ocorre retenção na fonte destas contribuições no caso de pagamentos efetuados pelas

pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado, pela prestação de serviços de

limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, transporte de valores e locação

de mão­de­obra, pela prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão

de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, bem como pela

remuneração de serviços profissionais (Lei n 10.833, de 2003, arts. 30 a 32; e IN SRF n

459, de 2004).

º º

NOTAS:

1. A retenção ocorre inclusive no caso de pagamentos efetuados por:

1. associações, inclusive entidades sindicais, federações, confederações, centrais sindicais eserviços sociais autônomos;

2. sociedades simples, inclusive sociedades cooperativas;3. fundações de direito privado; ou4. condomínios edilícios.

1. A retenção não é exigida na hipótese de pagamentos efetuados:

1. a Itaipu Binacional;2. a empresas estrangeiras de transporte de cargas ou passageiros;

3. a pessoas jurídicas optantes pelo Simples;4. a título de transporte internacional de cargas ou de passageiros efetuados por empresas

nacionais;5. a estaleiros navais brasileiros nas atividades de conservação, modernização, conversão e

reparo de embarcações pré­registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro(REB), instituído pela Lei n 9.432, de 1997.º

1. As pessoas jurídicas optantes pelo Simples não estão obrigadas a efetuar esta retenção.2. O valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a ser retido é determinado

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mediante a aplicação das alíquotas de 0,65% e 3% sobre o montante a ser pago,inclusive na hipótese de a prestadora de serviços enquadrar­se no regime de não­cumulatividade das contribuições.

3. É dispensada a retenção para pagamento de valor igual ou inferior a R$5.000,00,observado o disposto nos §§ 4 e 5 do art. 1 da IN SRF n 459, de 2004.º º º º

848 Como deve proceder a pessoa jurídica que

sofrer retenção na fonte da Contribuição

para o PIS/Pasep e da Cofins, nos

pagamentos realizados por órgãos públicos

federais, pelas cooperativas ou por outras

pessoas jurídicas?

Os valores das contribuições retidos na fonte por órgãos ou entidades da administração

pública federal, pelas cooperativas e por outras pessoas jurídicas serão consideradas como

antecipação do valor devido, podendo ser compensados com débitos próprios relativos a

essas contribuições ou a quaisquer tributos administrado pela Secretaria da Receita Federal

(Lei n 9.430, de 1996, art. 74, com a nova redação dada pela Lei n 10.637, de 2002,

art.49; IN SRF n 247, de 2002, art. 75; e IN SRF n 459, de 2004, art. 7 ).

º º

º º º

849 Como se dá a incidência da Contribuição

para o PIS/Pasep e da Cofins sobre a receita

auferida na venda de bens imóveis?

Para as pessoas jurídicas que explorarem as atividades imobiliárias relativas a loteamento

de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como

a venda de imóveis construídos ou adquiridos para revenda, a receita bruta corresponde ao

valor efetivamente recebido pela venda de unidades imobiliárias, de acordo com o regime

adotado de reconhecimento de receitas previsto pela legislação do Imposto de Renda (IN

SRF n 247, de 2002, art. 16 e IN SRF n 458, de 2004).º º

Obs: A MP 2.221, de 2001, que disciplinava esta matéria, foi revogada pela Lei n 10.931,

de 2004, porém o art. 7 da Lei n 11.051, de 2004, reeditou a matéria.

º

º º

850 Como deve proceder a pessoa jurídica

optante pelo Simples, em relação à receita

bruta auferida com a venda de cigarros ou

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veículos novos, que tenham sido na

aquisição submetidos ao regime de

substituição da Contribuição para o

PIS/Pasep e da Cofins pelo fabricante ou

importador?

O fabricante e o importador de cigarros e dos veículos classificados nos códigos 8432.30 e

87.11, da TIPI, são obrigados a cobrar e a recolher, na condição de contribuintes

substitutos, a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins devidas pelos comerciantes

varejistas, mesmo que estes sejam optantes pelo Simples.

Os comerciantes varejistas optantes pelo Simples, não poderão excluir da base de cálculo

do Simples, a receita auferida com a venda dos produtos que tenham sido objeto de

substituição (MP n 2.158­35, de 2001, art. 43; Lei n 10.637, de 2002, art. 64; e IN SRF

n 247, de 2002, art. 5 ).

º º

º º

851 Além das receitas decorrentes da venda de

bens imóveis, em quais casos a Contribuição

para o PIS/Pasep e a Cofins são apuradas

pelo regime de caixa?

As pessoas jurídicas poderão adotar o regime de caixa para efeito de incidência dessas

contribuições, quando estiverem submetidas ao regime de tributação do imposto de renda

com base no lucro presumido e adotarem o mesmo critério em relação ao IRPJ e CSLL (MP

n 2.158­35, de 2001, art. 20; e IN n 247, de 2002, art. 85).o o

NOTA:

As pessoas jurídicas, inclusive por equiparação, que explorem atividades imobiliárias

deverão considerar como receita o montante efetivamente recebido, relativo às unidades

imobiliárias vendidas (Lei n 8.981, de 1995, art. 30; IN SRF n 247, de 2002, art. 16; e

IN SRF nº 458, de 2004).

º º

Obs: A MP 2.221, de 2001, que disciplinava esta matéria, foi revogada pela Lei n 10.931,

de 2004, porém o art. 7 da Lei n 11.051, de 2004, reeditou a matéria.

º

º º

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852 Quais os casos em que o pagamento da

Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins

pode ser diferido?

As pessoas jurídicas que auferirem receitas decorrentes de construção por empreitada ou

fornecimento a preço predeterminado de bens ou serviços, contratados por pessoas

jurídicas de direito público, empresa pública, sociedade de economia mista ou suas

subsidiárias, poderão diferir o pagamento destas contribuições até a data do recebimento

do preço. É facultado idêntico tratamento ao subempreiteiro ou subcontratado (Lei n

9.718, de 1998, art. 7 , e IN SRF n 247, de 2002, art. 25).

ºo º

853 Relativamente à isenção da Cofins para as

entidades elencadas no art. 13 da MP n

2.158­35, de 2001, qual a abrangência das

receitas relativas às "atividades próprias" a

que se refere o art. 14, X, do mesmo diploma

legal?

º

Entende­se como atividades próprias aquelas que não ultrapassam a órbita dos objetivos

sociais das respectivas entidades. Estas normalmente alcançam as receitas auferidas que

são típicas das entidades sem fins lucrativos, tais como: doações, contribuições, inclusive a

sindical e a assistencial, mensalidades e anuidades recebidas de profissionais inscritos, de

associados, de mantenedores e de colaboradores, sem caráter contraprestacional direto,

destinadas ao custeio e manutenção daquelas entidades e à execução de seus objetivos

estatutários.

A isenção não alcança as receitas que são próprias de atividades de natureza econômico­

financeira ou empresarial. Por isso, não estão isentas da Cofins, como por exemplo, as

receitas auferidas com exploração de estacionamento de veículos; aluguel de imóveis;

sorteio e exploração do jogo de bingo; comissões sobre prêmios de seguros; prestação de

serviços e/ou venda de mercadoria, mesmo que exclusivamente para associados; aluguel ou

taxa cobrada pela utilização de salões, auditórios, quadras, piscinas, campos esportivos,

dependências e instalações; venda de ingressos para eventos promovidos pelas entidades;

e receitas financeiras (Lei n 9.718, de 1998, arts. 2 e 3 ; MP n 2.158­35, de 2001,

arts. 13, e 14, X; e PN CST n 5, de 1992).

º o o º

º

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854 Qual a abrangência da expressão "recursos

recebidos a título de repasse" a que se

refere o art. 14, I, da MP n 2.158­35, de

2001, relativamente à isenção da

Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins?

o

O dispositivo abrange todos os recursos oriundos do Orçamento Geral da União, dos

Estados, do Distrito Federal e dos Municípios repassados pelas respectivas esferas

governamentais às empresas públicas e sociedades de economia mista, compreendendo,

sem restrições, os recursos previstos na lei orçamentária tanto os classificados como

despesas correntes,por exemplo, com pessoal, quanto os classificados como despesas de

capital, por exemplo, com investimentos (MP n 2.158­35, de 2001, art. 14, § 1 ).º º

855 O que se entende por vendas com o "fim

específico de exportação para o exterior", a

que se referem os incisos VIII e IX do art.

14 da MP n 2.158­35, de 2001?o

A venda com fim específico de exportação, nos termos do art. 14, VIII e IX, da MP n

2.158­35, de 2001, é a venda de produtos ou mercadorias destinados à exportação para o

exterior, exclusivamente, não comportando assim qualquer outra destinação.

o

856 Quais as entidades relacionadas no art. 13

da MP n 2.158­35, de 2001, que em

decorrência do disposto no art. 17, deste

mesmo diploma, devem atender aos

requisitos estabelecidos no art. 55 da Lei n

8.212, de 1991, para efeito da isenção da

Cofins e pagamento da Contribuição para o

PIS/Pasep sobre a folha de salários?

o

o

Entre os vários incisos do art. 13 da MP n 2.158­35, de 2001, as instituições de educação,

de assistência social e de caráter filantrópico encontram­se elencadas nos incisos III e IV.

Essas entidades, além de atenderem às definições dos arts. 12 e 15 da Lei n 9.532, de

1997, respectivamente, devem também atender aos requisitos do art. 55 da Lei n 8.212,

o

o

o

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de 1991, inclusive o de ter reconhecida sua isenção, renovada a cada três anos, pelo

Conselho Nacional de Assistência Social, vinculado ao Ministério da Previdência e Assistência

Social.

NOTA:

As Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e as Organizações Sociais

(OS) fazem jus à isenção mesmo quando remunerarem seus dirigentes pelos serviços

prestados. Porém, a remuneração não pode ser superior, em valor bruto, ao limite

estabelecido para a remuneração de servidores do Poder Executivo Federal (Lei n 10.637,

de 2002, art. 34).

º

857 Qual o prazo de decadência para

constituição de créditos da Contribuição

para o PIS/Pasep e da Cofins?

O prazo para a constituição de créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins

extingue­se após 10 (dez) anos, contados (Lei n 8.212, de 1991, art. 45; Decreto n

4.524, de 2002, art. 95; e IN SRF n 247, de 2002, art. 105):

º º

º

1. do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o crédito poderia ter sidoconstituído; ou

2. da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado por vício formal olançamento do crédito tributário anteriormente efetuado.

858 Qual o prazo de prescrição da ação para

cobrança de créditos da Contribuição para o

PIS/Pasep e da Cofins?

A ação para a cobrança de crédito da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins prescreve

em 10 (dez) anos contados da data da constituição definitiva do crédito (Lei n 8.212, de

1991, art. 46; Decreto n 4.524, de 2002, art. 96; e IN SRF n 247, de 002, art. 106).

º

º º

859 Quais as hipóteses de suspensão da

Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins

incidentes sobre a receita bruta auferida nas

operações realizadas no mercado interno?

As referidas contribuições ficam suspensas nas seguintes hipóteses de:

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a) venda de produtos classificados nos códigos 09.01, 10.01 a 10.08, exceto os dos códigos

1006.20 e 1006.30, 12.01 e 18.01, todos da NCM, efetuada pelos cerealistas que exerçam

cumulativamente as atividades de secar, limpar, padronizar, armazenar e comercializar os

referidos produtos.

b) venda a granel de leite in natura, efetuada por pessoa jurídica que exerça

cumulativamente as atividades de transporte e resfriamento;

c) venda de insumos destinados à produção das mercadorias de origem animal ou vegetal,

classificadas nos capítulos 2, 3, exceto os produtos vivos desse capítulo, e 4, 8 a 12, 15, 16

e 23, e nos códigos 03.02, 03.03, 03.04, 03.05, 0504.00, 0701.90.00, 0702.00.00,

0706.10.00, 07.08, 0709.90, 07.10, 07.12 a 07.14, exceto os códigos 0713.33.19,

0713.33.29 e 0713.33.99, 1701.11.00, 1701.99.00, 1702.90.00, 18.01, 18.03, 1804.00.00,

1805.00.00, 20.09, 2101.11.10 e 2209.00.00, todos da NCM, destinadas à alimentação

humana ou animal, quando efetuada por pessoa jurídica que exerça atividade agropecuária

e cooperativa de produção agropecuária (Lei n 11.051, de 2004, art. 29);º

d) vendas de máquinas, equipamentos e outros bens, no mercado interno, quando

adquiridos diretamente pelos beneficiários do REPORTO e destinados ao seu ativo

imobilizado para utilização exclusiva em portos na execução de serviços de carga, descarga

e movimentação de mercadorias (Lei n 11.033, de 2004, art. 14);º

e) venda de matérias­primas, produtos intermediários e materiais de embalagem à pessoa

jurídica preponderantemente exportadora (IN SRF n 466, de 2004).º

NOTAS:

1. O disposto na alínea "a" desta pergunta:

1. aplica­se somente na hipótese de vendas efetuadas à pessoa jurídica tributada com baseno lucro real (inciso I do § 1 do art. 9 da Lei n 10.925, de 2004, introduzido pelo art.29 da Lei n 11.051, de 2004); e

º º º º

2. não se aplica nas vendas de produtos classificados no código 09.01 da NCM, efetuadaspor pessoas jurídicas e cooperativas que exerçam as atividades de padronizar, beneficiar,preparar e misturar tipos de café para definição de aroma e sabor (blend) ou separar pordensidade dos grãos, com redução dos tipos determinados pela classificação oficial((inciso II do § 1 do art. 9 da Lei n 10.925, de 2004, introduzido pelo art. 29 da Lei n11.051, de 2004).

º º º º

1. A suspensão de que trata a alínea "a" desta pergunta, aplicar­se­á nos termos econdições estabelecidos pela SRF(§2 do art. 9 da Lei n 10.925, de 2004,introduzido pelo art. 29 da Lei n 11.051, de 2004).

º º º º

2. A suspensão de que trata a alínea "b" desta pergunta, converte­se em operaçãosujeita a alíquota 0 (zero) após o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contadoda data da ocorrência do respectivo fato gerador (§2 do art. 14 da Lei n 11.033, de 2004).

º º

3. A transferência, a qualquer título, de propriedade dos bens de que trata aalínea "b", adquiridos mediante aplicação do REPORTO, dentro do prazo de 5

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(cinco) anos, deverá ser precedida de autorização da SRF e do recolhimentodas contribuições suspensas, acrescidas de juros e de multa de moraestabelecidos na legislação aplicável (Lei n 11.033, de 2004, art. 14, § 5 ).º º

4. A transferência a que se refere o item 4 desta Nota, previamente autorizadapela Secretaria da Receita Federal, a adquirente também enquadrada noREPORTO será efetivada com dispensa da cobrança das contribuições suspensasdesde que, cumulativamente (Lei n 11.033, de 2004, art. 14, § 6 ):º º

1. o adquirente formalize novo termo de responsabilidade em relação ao crédito tributáriosuspenso;

2. assuma perante a SRF a responsabilidade pelas contribuições suspensas, desde omomento de ocorrência dos respectivos fatos geradores.

1. O Poder Executivo relacionará as máquinas, equipamentos e bens objetos dasuspensão referida no deste artigo (Lei n 11.033, de 2004, art. 14, § 7).

caput º º

2. As vendas efetuadas com suspensão da Contribuição para o PIS/Pasep e daCOFINS não impedem a manutenção, pelo vendedor, dos créditos vinculados aessas operações (Lei n 11.033, de 2004, art. 17).º

860 Quais as receitas que gozam do benefício

fiscal de redução a 0 (zero) das alíquotas da

Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins?

Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas das referidas contribuições incidentes

sobre a receita bruta decorrente da venda dos seguintes produtos:

a) químicos classificados no Capítulo 29 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM),

relacionados no Anexo I do Decreto n 5.127, de 2004;º

b) classificados nas posições 30.02, 30.06, 39.26, 40.15 e 90.18, da NCM, relacionados no

Anexo II do Decreto n 5.127, de 2004, destinados ao uso em laboratórios de anatomia

patológica, citológica ou de análises clínicas;

º

c) semens e embriões da posição 05.11 da NCM (Decreto n 5.127, de 2004);º

d) adubos ou fertilizantes classificados no Capítulo 31 da Nomenclatura Comum do Mercosul

(NCM) e suas matérias­primas (Decreto n 5.195, de 2004);º

e) defensivos agropecuários classificados na posição 38.08 da NCM e suas matérias­primas

(Decreto n 5.195, de 2004);º

f) sementes e mudas destinadas à semeadura e plantio, em conformidade com o disposto

na Lei n 10.711, de 2003, e produtos de natureza biológica utilizados em sua produção

(Decreto n 5.195, de 2004);

º

º

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g) corretivo de solo de origem mineral classificado no Capítulo 25 da NCM (Decreto n

5.195, de 2004);

º

h) feijões comuns (Phaseolus vulgaris), classificados nos códigos 0713.33.19, 0713.33.29, e

0713.33.99 da NCM, arroz descascado (arroz "cargo" ou castanho), classificado no código

1006.20 da NCM, arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido

(glaceado), classificado no código 1006.30 da NCM e farinhas classificadas no código

1106.20 da NCM (Decreto n 5.195, de 2004);º

i) inoculantes agrícolas produzidos a partir de bactérias fixadoras de nitrogênio,

classificados no código 3002.90.99 da NCM (Decreto n 5.195, de 2004);º

j) vacinas para medicina veterinária, classificadas no código 3002.30 da NCM (Decreto n

5.195, de 2004);

º

k) gás natural canalizado, destinado à produção de energia elétrica pelas usinas integrantes

do Programa Prioritário de Termoeletricidade, nos termos e condições estabelecidas em ato

conjunto dos Ministros de Estado de Minas e Energia e da Fazenda (Lei n 10.312, de

2001);

º

l) carvão mineral destinado à geração de energia elétrica (Lei n 10.312, de 2001);º

m) nafta petroquímica quando efetuada às centrais petroquímicas (Lei n 10.336, de 2001,

art. 14).

º

n) matérias­primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, produzidos na

Zona Franca de Manaus para emprego em processo de industrialização por

estabelecimentos industriais ali instalados e consoante projetos aprovados pelo Conselho

de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus ­ Suframa (Lei n

10.637, de 2002, art. 5 /A).

º

º

o) mercadorias destinadas ao consumo ou à industrialização na Zona Franca de Manaus,

por pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM (Lei n 10.996, de 2004, art. 2 ).º º

p) livros (inciso XII do art. 8 da Lei n 10.925, de 2004, com a redação dada pelo art. 6

da Lei n 11.033, de 2004).

º º º

º

q) farinha, grumos e sêmolas, grãos esmagados ou em flocos, de milho, classificados,

respectivamente, nos códigos 1102.20, 1103.13 e 1104.19, todos da TIPI (inciso IX do art.1

da Lei n 10.925, de 2004, introduzido pelo art. 29 da Lei n 11.051, de 2004);º º º

r) pintos de 1 (um) dia classificados no código 0105.11 da TIPI (inciso X do art.1 da Lei nº

10.925, de 2004, introduzido pelo art. 29 da Lei n 11.051, de 2004);

º

º

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s) leite fluido pasteurizado ou industrializado, na forma ultrapasteurizado, destinado ao

consumo humano (inciso XI do art.1 da Lei n 10.925, de 2004, introduzido pelo art. 29

da Lei n 11.051, de 2004).

º º

º

NOTAS:

1. O referido benefício não se aplica:

1. quando os produtos classificados no Capítulo 31 da NCM forem próprios para usoveterinário (Decreto n 5.195, de 2004); eº

2. na hipótese de as matérias­primas de que tratam as alíneas incisos "d" e "e" não seremutilizadas no processo produtivo de adubos e fertilizantes, classificados no Capítulo 31 daNCM, ou de defensivos agropecuários, classificados na posição 38.08 da NCM (Decreto n5.195, de 2004):º

1. nafta petroquímica, para efeito do disposto nesta pergunta é a "nafta normal­parafina" classificada no código 2710.11.41 da Nomenclatura Comum doMercosul (NCM), e utilizada na formulação de gasolina ou diesel (ADI SRF n 3,de 2002).

º

2. mercadorias de consumo na Zona Franca de Manaus – ZFM, para efeito dodisposto na alínea "o" desta pergunta, entendem­se as que tenham comodestinatárias pessoas jurídicas que as venham utilizar diretamente ou paracomercialização por atacado ou a varejo (Lei n 10.996, de 2004, art. 2 , § 1).

º º º

3. considera­se livros, para efeito do disposto na alínea "p" desta pergunta, apublicação de textos escritos em fichas ou folhas, não periódica, grampeada,colada ou costurada, em volume cartonado, encadernado ou em brochura, emcapas avulsas, em qualquer formato e acabamento (Lei nº 10.753, de 2003, art.2 ).º

4. são equiparados a livros, para efeito do disposto na alínea "p" desta pergunta,os fascículos, publicações de qualquer natureza que representem parte de livro;os materiais avulsos relacionados com o livro, impressos em papel ou emmaterial similar; os roteiros de leitura para controle e estudo de literatura oude obras didáticas; os álbuns para colorir, pintar, recortar ou armar; os atlasgeográficos, históricos, anatômicos, mapas e cartogramas; os textos derivadosde livro ou originais, produzidos por editores, mediante contrato de ediçãocelebrado com o autor, com a utilização de qualquer suporte; os livros em meiodigital, magnético e ótico, para uso exclusivo de pessoas com deficiênciavisual; e os livros impressos no Sistema Braille (Lei n 10.753, de 2003, art. 2, parágrafo único).

º º

1. as vendas efetuadas com o benefício fiscal de redução a 0 (zero) das alíquotas daContribuição para o PIS/Pasep e da COFINS não impedem a manutenção, pelo vendedor,dos créditos vinculados a essas operações (Lei n 11.033, de 2004, art. 17) .º