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FFFIIITTTOOOTTTEEERRRAAAPPPIIIAAA
O homem, desde o seu aparecimento sobre a face da terra, foi sem-
pre atingido por inmeras doenas e, desde ento, por todos os meios, procurou
livrar-se dos males que o afligiam. Uma das maneiras encontradas por ele foi o
de lanar mo, aleatoriamente, daquilo que o cercava em abundncia, ou seja,
dos vegetais, utilizando-os, a princpio, empiricamente, errando muitas vezes,
com o sacrifcio da prpria vida, acertando outras tantas, com a recuperao da
prpria vida! Hoje tambm nos valemos dos vegetais buscando preservar a nos-
sa sade, mas o fazemos em grande parte, de modo racional e cientfico. E o uso
que se d atualmente aos vegetais, dias aps dia, num renascimento vigoroso dafitoterapia, provocado, principalmente, pelos efeitos secundrios decorrentes
do uso indiscriminado, abusivo mesmo, de antibiticos, quimioterpicos, cortici-
des, analgsicos e outros tipos de medicamentos.
As citaes sobre o emprego dos vegetais pelo homem na procura
incessante de curar seus males, ou de preveni-los, se perde no tempo. At mes-
mo na Bblia encontram-se referncias de que para toda doena que atinge o
homem h sempre um vegetal capaz de debel-la. evidente que o reino vege-
tal no foi criado apenas com fins estticos! A sua criao tem sentido mais pro-
fundo; ela visou, sobretudo, dar aos animais meios e condies de sobreviverem!
Face doena e, para lutar contra ela, o homem tem, efetivamente,
se valido dos vegetais. As propriedades que ele conseguiu apreender em relao
s plantas foram ento sendo acumuladas ao longo dos sculos e dos milnios. A
cincia que trata do emprego dos vegetais como medicamento, a fitoterapia, no
nova, ela, provavelmente, existe desde o momento que o primeiro homem foi
atingido pela primeira doena.Dados sobre o emprego dos vegetais como medicamento so encon-
trados em coletneas e tratados elaborados por diferentes povos. H cerca de
2000 anos antes de Cristo, o legendrio imperador chins Shen-Nung, conside-
rado o fundador e o patrono da farmcia chinesa, escreveu o "Pen-t'sao", a ma-
tria mdica chinesa, onde relacionava e descrevia as drogas de origem vegetal
que, segundo consta, teria experimentado em si prprio ou nos seus sditos. No
Egito, 1500 anos antes de Cristo, muitas profisses eram praticadas pelos sacer-
dotes nos templos, entre elas aquelas que hoje poderamos comparar com as
profisses farmacutica e mdica. E os conhecimentos adquiridos pelos mesmos
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a respeito das drogas, sua ao, modo de emprego e indicaes foram preserva-
dos em documentos como o Papirus de Ebers. Theophrastus, botnico grego,
350 anos de Cristo, sistematizou o conhecimento sobre plantas, descreveu suas
propriedades medicinais, preparao e usos, reunindo esses dados no seu "Tra-
tado dos Odores". Cato, o Antigo (234-149 anos antes de Cristo), mencionou
120 plantas medicinais em sua obra "De Re Rustica". Galeno (131-201 de nossa
era) recolheu e relacionou os conhecimentos de sua poca, incluindo cerca de
473 diferentes produtos de origem vegetal.
Na Idade Mdia, Oribase, mdico grego, tambm coletou inmeros
dados e Avicena (980-1037) escreveu o "Canon da Medicina".
Entre os sculos XVII e XVIII, o farmacutico francs Nicole Lmery,
(1645-1715) dedicou-se particularmente aos extratos vegetais, citando no seu"Dicionrio de Drogas Simples" todos os vegetais utilizados com fins medicamen-
tosos em sua poca. No sculo XIX foram descobertos, ento, os primeiros
princpios ativos das plantas, os alcalides, graas aos trabalhos de farmacuti-
cos como Pelletier, Caventou e Setrner. Antes deles, Scheele, farmacutico sue-
co, j havia isolado e identificado vrias substncias e inclusive sintetizado a
glicerina a partir do azeite de oliva.
No h como negar a importncia dos vegetais na vida do homem
quer sob o ponto de vista da economia humana, como um todo, quer sob o pon-
to de vista da sade do homem, como parte da mesma economia que o envolve
e com a qual estabelece interdependncia. Esta interdependncia no algo no-
vo, no algo que existe apenas nos dias atuais, ela vem de longe, por certo
desde os primeiros passos do homem sobre a terra. J no ano de 1600 antes de
Cristo, os egpcios empregavam muitas centenas de drogas vegetais e o uso de
tais drogas no cessou ao longo dos sculos; houve apenas algumas variaes
relativas a acrscimos ou supresses na imensa lista de plantas que o homem
vem empregando.
A despeito de outros aspectos que envolvam ou possam envolver os
vegetais, aquele que nos diz mais de perto, justamente por nossa formao far-
macutica, a importncia dos mesmos na preservao ou na recuperao da
sade do homem. O emprego dos vegetais com tal finalidade, no importa o tipo
de teraputica empregada, aloptica ou homeoptica, reconhecido quer pelo
povo, quer por organismos voltados para a pesquisa e para a higidez humana,como a Organizao Mundial de Sade. Relativamente aceitao pelo leigo da
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validade do emprego de drogas vegetais, poderamos citar o provrbio espanhol:
"Com um jardim e um poo tem-se remdios para toda uma cidade" o qual refle-
te bem o que sucede em todo o mundo, entre os povos menos desenvolvidos,
entre os nativos de diferentes regies, e mesmo entre aquelas naes ditas de-
senvolvidas.
Observa-se no momento atual, em que tantos medicamentos de sn-
tese so empregados, sendo quase sempre acompanhados de inmeras contra-
indicaes e de efeitos secundrios e indesejveis e de falsificaes mil, que as
autoridades sanitrias e organismos internacionais diretamente ligados preser-
vao da sade humana preocupam-se com a retomada do emprego dos vege-
tais como fontes de medicamentos, mas uma retomada em bases cientficas e
no apenas em bases folclricas. PHILLIPSON afirma que dados referentes a me-dicamentos dispensados nos Estados Unidos da Amrica no ano de 1973 eviden-
ciam que cerca de 41,2% deles contm produtos naturais. Levantamentos reali-
zados por BEZANGER-BEAUQESNE, PINKAS e TORCK, farmacuticos franceses,
demonstram a importncia que dada em inmeros pases ao emprego de medi-
camentos de origem vegetal. Os autores destacam a importncia dos vegetais
como medicamentos no somente na teraputica humana, aloptica ou homeo-
ptica, mas chamam tambm a ateno para o seu emprego em veterinria e na
chamada parafarmcia, mencionando a utilizao na Frana de 330 plantas ou
princpios vegetais em formulaes destinadas dermofarmcia (dermatolgica e
cosmtica).
Mas, se o emprego de drogas de origem vegetal bastante signifi-
cativo nos dias atuais, devemos lembrar que dentre as 250.000 a 500.000 esp-
cies de plantas superiores existentes no globo terrestre, apenas cerca de 5 a
10% foram investigadas farmacologicamente, significando que muitas substn-
cias naturais esto por ser extradas, isoladas, estudadas qumica e farmacologi-
camente, sendo possvel que se encontrem novos e inmeros medicamentos com
atividades as mais diversas, em futuro no muito distante.
Entre os pases considerados ricos como fonte e reserva de drogas
de origem vegetal, encontra-se o Brasil, estimando-se em cerca de 120 mil o
nmero delas em nosso pas. Muitos levantamentos regionais tem sido feitos so-
bre os vegetais nativos e seus respectivos empregos pela populao, buscando
indicadores para a pesquisa cientfica de novos medicamentos. H ainda inme-ros trabalhos de farmacuticos, qumicos e outros profissionais voltados para a
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nal, transmitido ao longo dos sculos. Muitas delas se mostraram mais eficazes
do que inmeros medicamentos empregados no Ocidente. Os estudos chineses
concentraram-se em plantas que permitem prevenir e tratar doenas crnicas,
como a bronquite que atinge de 3 a 4% da populao de certas regies ao norte
daquele pas. Segundo estudos ali realizados, uma planta, o Muching (Vitex
negundo), extremamente eficaz apresentando resultados positivos da ordem
de 60% em relao a 2.000 pacientes portadores de bronquite e tratados com o
citado vegetal. Outra pesquisa realizada na China revelou que o leo de algodo
contm um princpio ativo, gossipol, que age como contraceptivo masculino oral;
a sua ao comea a ser efetiva quatro a cinco semanas aps serem ministradas
doses orais dirias. Os pesquisadores notaram que homens que consumiam leo
de algodo cru apresentavam-se estreis, da o estudo do mesmo at chegar-seao gossipol que demonstrou, em 8 mil casos, positividade de 99%. A esterilidade
obtida com o gossipol reversvel ao trmino do tratamento. O que est impe-
dindo o seu pleno uso, por enquanto, so os efeitos secundrios que provoca,
tais como: astenia nos primeiros dias do tratamento (12,8%), sintomas digesti-
vos (5,1%) e perda da libido (8%). As pesquisas prosseguem no sentido de se
obter derivado do gossipol procurando minimizar ou mesmo eliminar tais efeitos
indesejveis. Por outro lado, o estudo de algumas centenas de ervas utilizadas
na Bulgria demonstrou que 40 delas so hipotensoras, 10 eliminam os espas-
mos intestinais e cerca de 50 tem ao vermicida.
Na Nigria, foi isolado o acido xilpico de acentuada atividade contra
germes responsveis por muitas infees, como Staphylococcus aureuse a mo-
nilia (Candida albicans). Essa substncia foi isolada de uma planta, a Xylopia
althiopica, de uso popular. De outra planta nigeriana isolou-se um composto de
ao antileucmica e antibacteriana, a funiferina.
Na Frana, um grupo de farmacuticos isolou alcalides de certas
plantas, alcalides esses que inibem a mitose ou diviso celular, criando espe-
ranas de que se possa combater a diviso acelerada e desordenada das clulas,
com possvel aplicao no tratamento de determinados tipos de cncer.
A ento Unio Sovitica, hoje dividida em diversos pases, por sua
vez tambm voltou sua ateno sobre o uso emprico de drogas de origem vege-
tal, criando o Instituto de Pesquisas sobre Plantas Medicinais. Em seus laborat-
rios j haviam sido pesquisadas mais de 6 mil espcies vegetais tendo sido sele-cionadas, mediante estudos qumico-farmacuticos, mais de 100 plantas com
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atividade medicamentosa efetiva, das quais foram isoladas e identificadas 300
substncias diferentes. A partir dessas plantas, farmacuticos russos desenvol-
veram e aperfeioaram mais de 80 preparados teraputicos os quais foram sub-
metidos a provas clnicas e hoje so amplamente utilizados como agentes tera-
puticos. Podemos citar como exemplo, a lutenenina, substncia antibitica iso-
lada do nenufar amarelo, ou ainda a diosponina, extrada do inhame caucasico.
Nos Estados Unidos, farmacuticos do Departamento de Farmacog-
nosia e Farmacologia da Faculdade de Farmcia da Universidade de Illinois, e
ainda colegas de outras universidades americanas fizeram a triagem de milhares
de plantas, encontrando centenas de substncias que podem ser consideradas
como anticancergenas em caso de leucemia, carcinomas, tumores do nasofarin-
ge, etc. Estes estudos foram realizados "in vitro" e "in vivo", empregando, res-pectivamente, clulas e animais de laboratrio e os mesmos prosseguem com a
finalidade de eliminar alguns efeitos indesejveis dessas drogas. O Departament
of Health, Education, and Welfare, daquele pas, realiza atravs do National Insti-
tutes of Health de Bethesda, a triagem de plantas originrias de todo o mundo,
procurando, justamente, encontrar espcies anticancergenas.
Na Itlia trabalha-se, entre outras coisas, com plantas alcalidicas
(principalmente da famlia das Apocynaceas e originrias do Brasil), na pesquisa
de substncias anticancergenas, considerando que a tal famlia que pertence a
Catharanthus roseus G. Don, fonte da vincaleucoblastina (Vimblastina) e da
leucocristina (Vincristina), anticancergenos, e tambm a Vinca minor (L.), de
onde se extrai a vincamina, hipotensor.
Na ndia, h grande nmero de pesquisadores desenvolvendo traba-
lhos na rea da fitoqumica, da fitoterapia, pesquisando hipotensores, anticance-
rgenos, hipoglicemiantes, tendo neste ltimo caso, sido obtidos resultados inte-
ressantes em casos de diabetes juvenil.
No Japo, esto sendo feitas revises de praticamente todos os es-
tudos efetuados at cerca de 1940 e sendo pesquisadas outras plantas nativas
do Brasil e de outros pases subdesenvolvidos. Como exemplo, podemos citar os
trabalhos que vem sendo desenvolvidos h muitos anos com a Stevia rebaudiana
(Bert.) Bertoni, substituto da sacarose, hipoglicemiante, anovulatrio, etc., e que
naquele pas tem largo emprego.
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Inmeros outros pases concentram a sua ateno no desenvolvi-
mento de pesquisas ligadas fitoqumica e fitoterapia, como Mxico, Canad,
Inglaterra, frica do Sul, Iugoslvia, e outros.
Em muitos pases o emprego dos vegetais na teraputica foi estimu-
lado pelos seus governantes. Citamos, como exemplo, a China, onde Mao Tse
Tung criou grupos de estudos justamente para avaliar as plantas empregadas
pela chamada Medicina Chinesa, tipo de teraputica que houvera sido proibida
por decreto imperial, logo aps a "Guerra do pio", em decorrncia da presso
ocidental, principalmente inglesa. Consta que o interesse de Mao Tse Tung em
que se verificasse a validade das inmeras plantas chinesas empregadas em fito-
terapia seria decorrente do fato de que o prprio Mao houvera sido curado de
bronquite crnica que o molestava, pelo uso das razes de determinada plantanativa naquelas plagas.
Atualmente, na Europa, principalmente na Frana, uma nova moda-
lidade de fitoterapia ganha corpo: a aromaterapia, a qual utiliza leos essen-
ciais obtidos a partir de plantas aromticas, como a canela, o cravo, o cipreste, a
tuia, o gernio, entre tantas outras, empregando tais leos essenciais, puros ou
diludos em solventes de natureza oleosa ou em glicerina, valendo-se para tal da
administrao via oral e por outras vias, ou mesmo aplicando-as topicamente. A
aromaterapia vem sendo empregada mesmo em casos de infees tais como:
anginas (eritematosas, ulceronecrticas, pseudo-membranosas), gripes, mono-
nucleose infecciosa, sinusites, afees bronco-pulmonares (como a tuberculose)
e em outras patologias, como infeces por vermes, rinofaringites, bem como
em diferentes tipos de leses traumticas.
evidente que a fitoterapia renasceu, e o fez de modo explosivo,
principalmente em pases europeus. E tal renascimento explosivo tem uma causa
principal, verdadeira mola propulsora da fitoterapia: o efeito secundrio provoca-
do por muitos medicamentos empregados em alopatia. Hoje, dominando as clas-
ses mais esclarecidas, existe o pavor pelo uso indiscriminado de antibiticos, de
corticides, de analgsicos, de quimioterpicos, enfim. Procura-se valer de um
tipo de teraputica que, muito embora possa ser mais lenta, dependendo do
tipo de ao desejada desde que usada de maneira criteriosa, geralmente no
se faz acompanhar dos efeitos indesejveis de muitos medicamentos alopticos,
alguns deles reconhecidamente hepatotxicos, depressores, irritantes de muco-sas, citotxicos, etc. Mesmo assim, os usurios de tal modalidade teraputica
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devem ser alertados devidamente quanto a possveis perigos no emprego de al-
guns vegetais reconhecidamente txicos.
Em termos de Brasil, o que que se tem feito quanto pesquisa
relativa fitoqumica e fitoterapia?
Em nosso pas, desde o sculo passado, vem sendo estudadas plan-
tas nativas. Em 1847, Theodor Peckholt, farmacutico oriundo da Sibria, chegou
ao Brasil e aqui estudou, com o emprego de mtodos analticos existentes na
poca, nada menos do que 6 mil espcies vegetais, publicando os resultados
desses estudos em quase duas centenas de trabalhos. Entre outras substncias,
isolou da agoniada, a agoniadina, a qual tem, assim como os seus derivados,
atividade antimicrobiana, sendo alguns deles possuidores de ao purgativa. Um
desses derivados a jenipina, isolada somente em 1960, do jenipapo, a qualconfere cor negra quando extratos do fruto do jenipapo so aplicados sobre a
pele, conforme os ndios brasileiros costumavam fazer e ainda o fazem, nos dias
de hoje, em ocasies especiais, festivas ou de guerra.
Na atualidade, principalmente farmacuticos brasileiros vm traba-
lhando com vegetais medicamentosos, no s fazendo levantamento dos mes-
mos junto populao como tambm pesquisando nos laboratrios, principal-
mente de instituies oficiais, como faculdades de Farmcia. H uma verdadeira
corrida no af de estudar o maior nmero possvel de plantas brasileiras, no
apenas quanto a sua composio qumica, mas tambm quanto ao seu potencial
quer como medicamentos, quer como alimentos ou mesmo quanto a possveis
propriedades inseticidas. Concentrados no estudo da composio qumica encon-
tram-se qumicos e farmacuticos e na biotecnologia, alm desses profissionais,
vamos encontrar tambm bilogos e agrnomos.
Graas ao trabalho de um verdadeiro batalho de pesquisadores, o
qual cresce dia-a-dia, em decorrncia dos cursos de ps-graduao que vicejam
em diferentes regies do pas, novas e importantes descobertas vo sendo dadas
ao conhecimento da comunidade cientfica. Isso demonstra, concretamente, a
importncia que a fitoterapia assumiu nos dias atuais, principalmente depois da
chamada lei de patentes que o Brasil, inclusive, entre outros tantos pases.
hora, pois, de unir inteligncias, independentemente da formao
profissional, farmacutica, qumica, biolgica, mdica, e outras, no sentido de
torn-la, o quanto antes, uma realidade concreta para nosso pas, em defesa nos da sade dos brasileiros, mas tambm dos interesses econmicos. Devemos
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deixar de lado a condio de exportadores de matria prima e importadores de
medicamentos e de tecnologia.
Antes que a destruio de nossas riquezas naturais seja uma reali-
dade sem volta, devemos nos lembrar que a me-natureza nos ensina e nos d
meios no s da preservao de nossa sade, como tambm da sua prpria
recuperao, quando ela se encontra abalada. Basta, para isso, que tenhamos
olhos de ver, ouvidos de ouvir e vontade de trabalhar, colocando nossos senti-
dos, nossa inteligncia e nossa capacidade disposio da humanidade!
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EEETTTNNNOOOFFFAAARRRMMMAAACCCOOOLLLOOOGGGIIIAAA
Pesquisa biocientfica interdisciplinar de agentes tradicionais
biologicamente ativos empregados pelo homem ou observados no homem
Mtodos Disciplinas envolvidas
AntropologiaObservao BotnicaIdentificao META: FarmacologiaDocumentao Explicao racional FarmacognosiaEstudos experimentais MicrobiologiaObservaes clnicas Qumica
outras*
Estmulo pesquisa moderna sobre drogas
Estudo toxicolgico de substncias ativas.
Modificaes estruturais
Comparao com teraputicas j existentes.
"Feedback" da medicina popular
Estudo toxicolgico de drogas brutas.
Padronizao de mtodos e meios.
Avaliao clnica.
Comparao com teraputica j existentes.
Farmacoterapia Fitoterapia
* Profissionais envolvidos: Antroplogos, Bilogos, Engenheiros Agrnomos, Engenheiros Flores-tais, Farmacuticos, Mdicos, Qumicos, Veterinrios.
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PPPEEESSSQQQUUUIIISSSAAAEEETTTNNNOOOFFFAAARRRMMMAAACCCOOOLLLGGGIIICCCAAA
ETAPA DECISO
1.Informao obtida de leigos, de curan-
deiros
1Todos usam a mesma planta paratratamento das mesmas doenas?
-
+
Informao mdica
Etnobotnico
Informao mdica
Informao farmacutica
2.Tentativa de identificao da planta
Etnobotnico Botnico de campo*
3.Esclarecimento da atividade do material
bruto
2Gnero, Espcie?
-
+
Botnico de campo Farmacologista*
3Dose- resposta atividade na pro-
poro de 1g/kg de peso ou me-nos?
-
+
4.Identificao total da planta
Botnico decampo
Botnico siste-mata*
4Concordncia de gnero e esp-
cie?
-
+
5.
Triagem qumica
5Grupos qumicos de interesse?
-
+
Botnico de campo Qumico*
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6.Extrao quantitativa
Anlises espectromtricas
6
Empregando-se dados fsico-
qumicos chega-se a algumaestrutura?
-
+
Botnico de campo
Qumico Farmacologista
7.
Avaliao farmacolgica Clssica
7
Atividade nica?
-
+
Farmacutico Farmacologista*
8.
Determinao clssica de estrutura
8
nica molcula,
composto nico?
-
+
Qumico Qumico estrutural*
.
9.
Sntese e Modificao de estrutura
9
Patente de sntese
-
+
Qumico estrutural Qumico de sntese
Farmacologista*
10. Desenvolvimento do produto farmacuti-co
Licenciamento. Industrializao. Comer-cializao. Fiscalizao
10
Produto vivel
-
+
Farmacutico*
Doente (consumidor)
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MMMTTTOOODDDOOOSSSDDDEEEEEEXXXTTTRRRAAAOOODDDAAASSSDDDRRROOOGGGAAASSS
1-MACERAO::: a droga deixada em contato com um dado solvente (gua,lcool, glicerina) temperatura ambiente, por um tempo determinado.
2- DIGESTO:consiste em escaldar ligeiramente a droga (T: 35oC a 65oC) comum dado solvente.
3- INFUSO: a operao extrativa reservada s drogas tenras. Consiste em ver-ter o lquido quente sobre a droga (ex. gua fervente) deixando a mesma em conta-to com o solvente at a temperatura baixar ao nvel daquele ambiente.
4- DECOCO: operao extrativa destinada a drogas duras, tais como semen-tes, lenhos, razes. A droga colocada em contato com o lquido frio levando-se atemperatura ao ponto de ebulio do solvente, durante cerca de 30 minutos, mais oumenos.
5- PERCOLAO ou LIXIVIAO: per:atravessar;colare: passar, gota agota. Tal processo consiste na exausto progressiva da droga com a utilizao de umdado solvente (geralmente lcool em diferentes graduaes) empregando-se paraisso percolador ou lixiviador.
6- EXTRAO CONTNUA (SOXHLET): mtodo extrativo empregado para aextrao de drogas vegetais (ou de outras origens) com o uso de solventes volteis.
7- EXPRESSO:consiste na compresso de drogas brandas com a finalidade daobteno de sucos, leos fixos ou volteis.
8- ARRASTE A VAPOR: processo que utiliza vapor de gua para arrastar subs-tncias volteis. mtodo de larga aplicao para a obteno de leos essenciais.
9- "ENFLEURAGE": processo destinado obteno de leos essenciais de flo-res, utilizando-se gorduras semi-slidas e lcool como solvente que separa os leosessenciais da gordura, numa segunda etapa.
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PPPRRRIIINNNCCCIIIPPPAAAIIISSSFFFAAATTTOOORRREEESSSRRREEESSSPPPOOONNNSSSVVVEEEIIISSSPPPEEELLLAAAEEEXXXPPPAAANNNSSSOOO
DDDOOOMMMEEERRRCCCAAADDDOOODDDEEEFFFIIITTTOOOTTTEEERRRPPPIIICCCOOOSSS
Aumento da idade mdia da populao
Aumento do esclarecimento, educao e interesse pelos chamados produ-
tos naturais.
Aumento da divulgao sobre fitoterpicos e da fitoterapia pelos diferentes
segmentos da mdia (escrita, falada e televisiva)
Preo dos medicamentos de natureza fitoterpica, na mdia, de custo bem
mais baixo que aqueles dos medicamentos ditos alopticos.
Aumento do nmero de farmcias e laboratrios especializados.
Introduo da disciplina de Fitoterapia nos cursos de Farmcia
Aumento do nmero de profissionais farmacuticos e mdicos com interes-
se voltado para as chamadas teraputicas alternativas, incluindo-se entre
elas a fitoterapia
Crescimento do nmero de cursos de extenso e de especializao em fito-
terapia.
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EEEXXXEEEMMMPPPLLLOOOSSSDDDEEEFFFRRRMMMAAACCCOOOSSSOOOBBBTTTIIIDDDOOOSSSDDDEEEMMMAAATTTRRRIIIAAASSS---
PPPRRRIIIMMMAAASSSVVVEEEGGGEEETTTAAAIIISSSEEECCCOOONNNOOOMMMIIICCCAAAMMMEEENNNTTTEEEIIIMMMPPPOOORRRTTTAAANNNTTTEEESSS
Frmaco Classe TeraputicaUsos
Fonte Vegetal
artemisinina antimalrico Artemisia annuaL.
atropinaanticolinrgico(parassimpatoltico)
Atropa belladonnaL.
capsaicina anestsico tpico Capsicum spp.
cocana anestsico localErytroxylon coca Lam.
colchicinaanti-reumtico(anti-gota) Colchicum autunnaleL.
digitoxina, digoxina glicosdeos cardiotnicosDigitalis purpureaL. eDigitalis lanataEhrhart
escopolaminaanticolinrgico(parassimpatoltico)anti-parkinsoniano
Datura metelL. eDatura stramoniumL.
emetina anti-amebiano Cephaelis ipecacuanha(Brot)A.Rich
estrofantinaestrofantidina
glicosdeo cardiotnicoglicosdeo cardiotnico
Strophantusspp.Strophantus gratusBaill.
fisostigminacolinrgic(parassimpatomimtico).Antiglaucomatoso
Physostigma venenosumBalfour
morfina e codenaanalgsico,antitussgeno
Papaver somniferumL.
pilocarpinacolinrgico(parassimpatomimtico)antiglaucomatoso
Pilocarpus jaborandiHolmes
quinina e quinidinaantiarrtmico cardaco eantimalrico
Cinchonaspp.
reserpina anti-hipertensivoRauwolfia serpentina(L.) Benthamex Kurz
taxol anti-tumoral Taxus brevifoliaNutt.
tubocurarinabloqueador muscular(relaxante muscular)
Strychnos toxiferaBentham eChondodendron tomentosumRuizet Pavon
vimblastina,vincristina
anti-tumoraisanti-leucmicos
Catharanthus roseus(L.)G. Don
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FFFRRRAAACCCIIIOOONNNAAAMMMEEENNNTTTOOODDDEEEEEEXXXTTTRRRAAATTTOOOAAAQQQUUUOOOSSSOOODDDEEEPPPLLLAAANNNTTTAAASSSPPPAAARRRAAAAAACCCAAARRRAAACCCTTTEEERRRIIIZZZAAAOOOQQQUUUMMMIIICCCAAADDDEEESSSUUUBBBSSSTTTNNNCCCIIIAAASSS
FFFAAARRRMMMAAACCCOOOLLLOOOGGGIIICCCAAAMMMEEENNNTTTEEEAAATTTIIIVVVAAASSS...
Atividade farmacolgicareduzida
Substncias instveis
Atividade farmacolgicamantida
Substncias estveis
Substncias cidas Substncias de alto pesomolecular
Substncias bsicas
Extrato vegetalLiofilizado
Resina detroinica
SephadexFiltrao por gel
Substncias anfo-tricas
Substncias de baixopeso molecular
Substncias neutras
Precipitaocom acetona
Precipitado
Sobrenadante
Extrao com solventesorgnicos
Extrato n-BuOH Extrato H3C COOC2H5 Extrato C2H5OH Extrato CHCl3
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EEEXXXEEEMMMPPPLLLOOOSSSDDDEEEFFFRRRMMMAAACCCOOOSSSOOOBBBTTTIIIDDDOOOSSSPPPOOORRRSSSEEEMMMIII---SSSNNNTTTEEESSSEEEAAA
PPPAAARRRTTTIIIRRRDDDEEEMMMAAATTTRRRIIIAAASSS---PPPRRRIIIMMMAAASSSVVVEEEGGGEEETTTAAAIIISSS
Frmaco Matria-Prima Vegetal de Origem
Anlogos das prostaglandinas Safrol Ocoteaspp.
Hormnios esteroidais Diosgenina Dioscoreaspp.
Icosanides anlogos dasprostaglandinas
cido hidnocrpico Carpotrochebrasiliensis
N-butil-escopolamina Escopolamina Daturaspp.
Hormnios esteroidais Estigmasterol Glycine mas(l.) Merril
Piperamidas: piperdadina epiperina
Safrol Ocoteaspp.
Vimblastina e vinorrelbina Catarantina e Vindolina Catharantus roseusG.Don
Paclitacel e docetaxel 10-desacetilbocatina III Taxusspp.
Etoposdeo e tenoposdeo Podofilotoxina Podophyllumspp.
Hormnios esteroidais Hecogenina Agavespp.
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PPPRRRIIINNNCCCIIIPPPAAAIIISSSGGGRRRUUUPPPOOOSSSDDDEEEPPPRRRIIINNNCCCPPPIIIOOOSSSAAATTTIIIVVVOOOSSS
DDDEEEOOORRRIIIGGGEEEMMMVVVEEEGGGEEETTTAAALLL
A composio qumica dos vegetais complexa e tal complexidade vari-vel de acordo com a famlia botnica aos quais os mesmos pertencem. No geral,
famlias e gneros tm como caracterstica apresentarem substncias pertencen-
tes aos mesmos grupos qumicos.
Os princpios ativos dos vegetais so os responsveis pela atividade far-
macolgica ou toxicolgica que as plantas apresentam e para termos noo das
possveis aes dos vegetais sobre os organismos vivos importante conhecer-
mos quais so esses grupos, quais so as suas caractersticas, quais so as suas
propriedades gerais, etc.
Alguns grupos qumicos tm maior importncia que outros ou porque ocor-
rem com maior freqncia dentro de uma mesma famlia botnica, ou porque
ocorrem em concentraes maiores nos diferentes vegetais quando comparados
entre si, ou ainda, porque farmacologicamente sejam mais ativos. Portanto, em
decorrncia de qualquer dessas propriedades ou caractersticas adquirem desta-
que entre os demais.
Atravs do conhecimento dos grupos qumicos e das substncias que a
eles pertencem podemos entender o porqu das atividades dos vegetais sobre os
diferentes organismos vivos. Tambm, tal conhecimento fundamental para que
possamos projetar a sua transformao em medicamentos, para que possamos
estabelecer e definir quais os mtodos analticos a serem utilizados no controle
de qualidade quer seja da droga in natura, quer seja do seu produto de trans-
formao.
Os principais grupos qumicos que apresentam atividade teraputica so:Alcalides;
Glicosdeos: saponnicos, cardiotnicos, flavonodicos, antraquinnicos;
Terpenos: mono-, sesqui-, di-, tri-, tetra- e politerpenos;
Flavonides;
Outros:Cumarinas, Furanocumarinas, Quinonas, Taninos, Princpios Amar-
gos, Gomas, Mucilagens, Blsamos, Resinas.
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AAAlllcccaaallliiidddeeesss
Os alcalides so compostos qumicos nitrogenados decorrentes do meta-
bolismo secundrio dos vegetais. Muitos deles so opticamente ativos e pratica-
mente todos so de natureza bsica. Alguns alcalides formam sais com os ci-
dos das plantas, como o cido qunico ou mecnico. Outros esto presentes nas
plantas em combinao com acares, outros ocorrem como steres ou amidas.
Poucos so aqueles considerados neutros, como a ricinina e a colchicina. H tam-
bm alcalides que ocorrem como sais quaternrios e ainda aqueles que existem
nas plantas como xidos, os chamados N-xidos. A estrutura qumica dos alca-
lides tambm varivel, dependendo, por exemplo, do ncleo ao qual est li-
gado o tomo de nitrognio na molcula. Assim temos diferentes tipos de alca-
lides, a saber:
Isoquinolnicos TropnicosIndlicos PirrolizidnicosQuinolnicos Di-terpnicosQuinolizidnicos OutrosIsoquinolizidnicos
Exemplos de Ao Farmacolgica dos Alcalides
a) Ao sobre o SNC: I- analgsica, narctica morfina
II- anestsica local, estimulante cocana
b) Ao sobre o SNC(parassimptico):
I- colinrgica pilocarpina
II- anticolinrgica alcalides tropnicos: atropina
c) Ao sobre o SNC (simptico):
I- anticolinrgica reserpina
II- adrenrgica efedrina
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GGGllliiicccooosssdddeeeooosss
Os glicosdeos, tambm chamados de heterosdeos so compostos forma-
dos por uma parte de natureza glicdica (glicose, frutose, ramnose, manose,
digitalose, etc) e outra no glicdica de estrutura qumica varivel, geralmentehidroxilados, denominada de genina ou aglicona. A ligao glicosdica pode
ocorrer atravs de tomos de O, C, N e S e os glicosdeos que apresentam tais
tipos de ligao entre a molcula de acar e a molcula da aglicona, so
chamados, respectivamente de O-glicosdeos, C-glicosdeos, N-glicosdeose
S-glicosdeos.
Os glicosdeos so passveis de serem hidrolisados e a hidrlise dos
mesmos pode ser enzimtica, a qual se d por ao das glicosidases enzimas
que ocorrem nos prprios vegetais e qumica, por ao de cidos. Para evitar a
hidrlise enzimtica as plantas devem ser estabilizadas o que pode se dar por
aquecimento temperatura de 80o C a 90o C, por tempo curto (cerca de 30
minutos) ou ainda pela passagem de vapores de lcool sobre o vegetal.
Os acares que constituem as molculas dos glicosdeos tm como funo
auxiliar no transporte dos mesmos atravs dos fludos orgnicos.
A ao farmacolgica dos glicosdeos extensa e varivel, destacando-se
entre elas a ao sobre o msculo cardaco (glicosdeos cardioativos ou cardiot-nicos) e os saponnicos os quais tm caractersticas tensoativas, emulsionantes e
tambm dispersantes.
A aplicao dos glicosdeos saponnicos muito varivel, indo, por exem-
plo, desde a atividade como rubefaciente at a vasopressora e anti-edemotosa,
ou ainda tnica estimulante, calmante da tosse, anti-lcera estomacal, e at
mesmo como agente de higiene bucal ou capilar.
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Exemplos de Glicosdeos
Ouabaiosdeo
Cimarosdeo
Monotropidosdeo
Rutosdeo
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Escoparosdeo
Amigdalosdeo
Apholool
FFFlllaaavvvooonnniiidddeeesss
Os flavonides so compostos quimicamente relacionados fenil-2-
benzopirona ou flavona. Eles ocorrem na natureza sendo, em muitos casos, res-ponsveis pelas cores observadas nos vegetais, desde a cor amarela at a azul,
em suas diversas tonalidades. Alm do importante papel desempenhado na vida
dos vegetais, os flavonides tm muitas aes farmacolgicas como aquele refe-
rente ao aumento da resistncia dos capilares, de artrias e veias, como o ca-
so, por exemplo, da rutina, tambm chamada de vitamina P, como referncia a
sua ao sobre a permeabilidade capilar. Atualmente, d-se muita importncia
aos flavonides como agentes anti-radicais livres, diminuindo a oxidao ou o
envelhecimento das clulas e ainda por sua ao antiinflamatria.
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Exemplos de Flavonides
TTTeeerrrpppeeennnooosss
Os terpenos constituem o maior grupo de compostos secundrios de ocor-
rncia nas plantas.
Os mesmos podem ocorrer sob a forma livre, ou ocorrem na forma conju-
gada com molculas de outra natureza qumica formando glicosdeos, steres,
etc.Os terpenos podem ter simplesmente a estrutura de hidrocarbonetos. Nes-
se caso so classificados em:
MonoterpenosC10H16
SesquiterpenosC15H24
DiterpenosC20H32
TriterpenosC30H48
TetraterpenosC40H64
Politerpenos(C5H8)n
Os leos essenciais so uma fonte abundante de terpenos, constituindo-se
em uma mistura de monoterpenos ou sesquiterpenos, lcoois, aldedos, cetonas,
cidos e steres.
Existem tambm os terpenos oxigenados, compostos em que ocorre(m)
tomo(s) de oxignio ligado(s) a estruturas mono-, sesqui-, di-, tri-, tetra-,
pentaterpenides (OH; C OH
; =C=O; =O; C OOH
; OCOR).
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Exemplos de Terpenos
1- Monoterpenos
2- Sesquiterpenos
3- Triterpenos
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TTTAAANNNIIINNNOOOSSS
Os taninos so misturas complexas de compostos poli-hidroxilados, ou
seja, so poli-fenis que ocorrem geralmente como polmeros nos diferentes
rgos vegetais. So de alto peso molecular (p.m varia de 1.000 a 5.000). Sua
principal propriedade qumica aquela de precipitar as protenas, alm de formar
tanatos em reao com alcalides. Apresentam atividade adstringente, da seu
uso na teraputica como antidiarricos, cicatrizantes, antiinflamatrios, antdotos
de alcalides, precipitantes de metais pesados em envenenamentos pelos
mesmos, etc.
De acordo com a sua estrutura podem ser classificados em:
a) taninos hidrolisveisso aqueles derivados do cido glico;b) taninos condensadosso os derivados da catequina.
QQQUUUIIINNNOOONNNAAASSS
As quinonas constituem um grande grupo de pigmentos naturais que so en-
contrados no s em vegetais, mas tambm em microrganismos (fungos e liquens),
em animais marinhos e em alguns insetos. So substncias coloridas cuja cor vaidesde o amarelo at o castanho escuro, passando pelo vermelho ou vinho. Sob a
forma de sal das hidroxiquinonas sua cor varia do prpura ao azul ou verde.
As quinonas so importantes por tomarem parte no processo de oxi-
reduo observado nos seres vivos sendo que algumas delas tm atividade anti-
bitica, outras so laxativas, consideradas laxantes de contato. Algumas quino-
nas, como as antraquinonas, so consideradas catrticas, dependendo da dose.
Elas agem estimulando o peristaltismo intestinal por irritao da mucosa do c-lon, retendo eletrlitos na luz do intestino e, em conseqncia, facilitando a flui-
dificao do bolo fecal.
As quinonas podem ser classificadas de acordo com a sua estrutura em:
a) Benzoquinonas. Exemplo: ubiquinona (coenzima Q);
b) 2,5-dihidroxibenzoquinonas . Exemplo: Oosporeina;
c) Naftoquinonas. Exemplo: lapachol, 7-metil-juglona, droserona;
d) Antraquinonas.Exemplo: emodina, cascarosideo A, Senosdeos A e B,
frangulosdeos, aloina.
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Exemplos de Quinonas
1- Benzoquinonas
2- Naftoquinonas
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3- Antraquinonas
CCCuuummmaaarrriiinnnaaasss
As cumarinas so as benzo--pironas as quais ocorrem em diferentes par-
tes das plantas e em numerosas famlias botnicas, como Apiaceae, Asteraceae
(Compositae), Fabaceae, Moraceae, Rubiaceae, Rutaceae e Solanaceae.As cumarinas tm, entre outras aplicaes: repigmentadoras da pele, anti-
coagulantes, flavorizantes, etc.
De acordo com a sua estrutura qumica, podem ser classificadas em:
a) Cumarinas no condensadas. Exemplos: cumarina, umbeliferona;
b) Cumarinas C-preniladas. Exemplos: ostrutina, umbeliprenina;
c) Furanocumarinas. Exemplos: bergapteno, psoraleno, xantotoxina;
d) Piranocumarinas. Exemplos: visnadina, samidina;e) Cumarinasdimricas. Exemplo: dafnoretina.
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Exemplos de Cumarinas
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Exemplos de Saponinas
Sarsassapogenol
Cilarigenol
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FFFOOORRRMMMAAASSSFFFAAARRRMMMAAACCCUUUTTTIIICCCAAASSSEEEMMMPPPRRREEEGGGAAADDDAAASSSPPPAAARRRAAAAAA
AAADDDMMMIIINNNIIISSSTTTRRRAAAOOODDDEEEDDDRRROOOGGGAAASSSEEE///OOOUUUPPPRRRIIINNNCCCPPPIIIOOOSSSAAATTTIIIVVVOOOSSS
DDDEEEPPPLLLAAANNNTTTAAASSSMMMEEEDDDIIICCCIIINNNAAAIIISSS
111---SSSLLLIIIDDDAAASSSeeeSSSEEEMMMIII---SSSLLLIIIDDDAAASSS
"Sachets"
Cpsulas
Comprimidos
Cremes
Pomadas
Gis
Loes cremosas
Supositrios (retais, vaginais, uretrais)
Ps ou talcos
Extrato mole
Extrato seco
Apsitos medicinais: algodo medicinal,
gaze medicinal, emplastros.
222---LLLQQQUUUIIIDDDAAASSS
Tinturas
Extratos fludos
Extratos viscosos
Gotas
Loes
leos medicinais
Solues
Colrios
Errinos
Linimentos
Glicerleos
Vinagres medicinais
Xaropes
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PPPRRRIIINNNCCCIIIPPPAAAIIISSSAAATTTIIIVVVIIIDDDAAADDDEEESSSDDDEEEAAALLLGGGUUUNNNSSSGGGRRRUUUPPPOOOSSS
DDDEEESSSUUUBBBSSSTTTNNNCCCIIIAAASSSDDDEEEOOORRRIIIGGGEEEMMMVVVEEEGGGEEETTTAAALLL
Grupo Qumico Atividade Farmacolgica/Teraputica
Taninos Anti-sptica, antimicrobiana, antidiarrica, anti-hemorrgica, cicatrizante
Alcalides Vrios efeitos dependendo do tipo, principalmente em mus-culatura lisa, aparelho cardiovascular e sistema nervoso
Glicosdeos - Cianogenticos ao txica- Esterides ao laxativa e cicatrizante- Antraquinnicos ao laxativa e cicatrizante
leos essenciaisou volteis
ao anestsica (mono e sesquiterpenos) ao analgsica (sesquiterpenos) ao anti-helmntica (mono e sesquiterpenos) antiinflamatria (mono e sesquiterpenos) ao expectorante (monoterpenos) ao sedativa (mono e sesquiterpenos) ao anti-helmntica (mono e sesquiterpenos)
Saponinas mucoltica ao fluidificadora de secrees expectorante melhora excrees da rvore respirat-
ria diurtica ao em nvel glomerular anti-sptica e antimicrobiana impede a reproduo
bacteriana, ao bactericida antiinflamatria em parte, por ao esteride
Flavonides antiinflamatria estabilizadora do endotlio vascular melhora funo
da clula endotelial, diminuindo a permeabilidade antiespasmdica ao principalmente na musculatu-
ra lisa aes cardiovasculares melhor distribuio perifrica
do sangue, melhora fluxo arterial e venoso
Mucilagens esubstncias pcticas
- Mucilagens laxativas, reguladoras do apetite- Substncias pcticas constipantes, anti-diarricas
Resinas Gomo-resinas aromticas, auxiliares dos distrbiosrespiratrios
Ltex ou lacto-resina no so empregadas com finsteraputicos
leo-resinas aromticas, auxiliares nos distrbiosrespiratrios
Blsamo-resinas ao local, aromticas
Princpios amargos Tnica digestiva
Antraquinonas Laxativa, cicatrizante, antiinflamatria local, anti-sptica
cidos orgnicos Laxativa, diurtica
Fitosteris Ao esteride
Cumarinas:- bis-hidroxicumarinas
- Furanocumarinas
Ao anti-coagulante
Ao fotossensibilizante, repigmentadora da pele
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EEEXXXEEEMMMPPPLLLOOOSSSDDDEEEVVVEEEGGGEEETTTAAAIIISSSEEEMMMPPPRRREEEGGGAAADDDOOOSSS
CCCOOOMMMOOOAAADDDEEELLLGGGAAAAAANNNTTTEEESSS
Nome cientfico Nome popular Parte empregada
Agropyron repens(L.)Beauv.
Grama rizoma
Baccharis genistelloidesvar. trimera (Less.) Baker
Carqueja-amarga partes areas
Cassia acutifoliaDel Sene fololos
Centella asiatica(L.) Urban Centelha planta inteira (sem raiz)Equisetum arvenseL. Cavalinha partes areas
Fragaria vescaL. Morango folhas, frutos (pseudo-fruto)
Fucus vesiculosusL. Fucos, Carvalho-marinho talo
Garcinia cambogiaDesc. Garcinia cortex do fruto
Hieracium piloselaL. Pilosela sumidades
Ortosiphon stamineus Benth. Ch de Java folhas
Petroselinum sativunHoffim.
Salsa folhas e frutos
Phaseolus vulgarisL. Feijo fruto (vagem sem sementes)
Rhamnus frangulaL. Frangula cortex
Rhamnus purshianaL. Cscara sagrada cortex
Ribes uva-crispaL. Groselha-preta frutos
Rubia tinctoriumL. Ruiva-dos-tintureiros raiz
Spirulina maximaW. Espirulina planta inteiraStevia rebaudianaBert. Estevia, Folha-Doce folhas
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EEEXXXEEEMMMPPPLLLOOOSSSDDDEEEVVVEEEGGGEEETTTAAAIIISSSEEEMMMPPPRRREEEGGGAAADDDOOOSSSCCCOOOMMMOOOAAAFFFRRROOODDDIIISSSAAACCCOOOSSS
Nome cientfico Nome popular Parte empregada
Acacia farnesianaWelld.Coronha, Esponja, Coroa deCristo, Coro-nacris Flores
Anacardium occidentaleL. CajueiroFlores e frutos(castanha)
Aristolochia cymbiferaMart.Abtua, Jarrinha, Papo-de-peru, Capa-homem,Angelic
Caule e raiz
Arrabidea chica(H.B.K.) Bur. Grajir, Pajur, Carajuru FolhasBixa orellanaL. Urucum Sementes
Cinnamodendron axillareEndl. Pau-luiz Cortex
Cola nitida (Vent.)A. ChevalierC. rubra, C. alba, C. mixtaC. polida, C. acuminante
Cola, Noz-de-Cola Sementes
Cyperus longusL. Albafor, Juna Rizoma e tubrculo
Daucus carottaL. Cenoura Bulbo
Davilla rugosaPoir Cip-carij, Sambaba Caule e folhas
Elionorus bilinguisHark. Capim-jasmim-da-Serra Folhas e espigueta
Elionorus rostratusNees. Capim-jasmim Espigueta
Ferula asa-foetidaL. AsaftidaGoma - resina extradade rizomas e razes.
Juglans regisL. Nogueira Amndoa (noz)
Langsdorfia hypogaeaMart. Pau-pra-tudo Suco da planta fresca
Lophophytum mirabileEnd. Fel-da-terra Flores e tubrculo
Mimosa juremaAubl. Jurema-branca Cortex
Mimosa pudicaL.Malcia-das-mulheres,Mimosa, Sensitiva Raiz
Mucuna pruriensD.C.Fava-de-caf, Feijo-caf,P-de-mico Sementes e raiz
Mucuna pluricostataRodr. Caf-beiro Sementes
Myristica bicuhybaSchott.Bicuiba, Virola-bicuiba,Bucuuva, Noz-moscada-doBrasil
Cortex e sementes
Narcissus jonquillaL. Junquilho Bulbo e flores
Origanum majoranumL.Mangerona-do-campo,Mangerona Sumidades floridas
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Panax ginsengC.A.Meyer Ginseng, Arlia Raiz tuberosa
Panax quinquefoliumL. Ginso, Arbia Raiz tuberosa
Paulinia cupanaKunth. Guaran Sementes
Prosopis julifloraD.C. Algaroba FrutosPtychopetalum olacoides Benth. Muirapuama, Marapuama Raiz
Raphanus sativusL.Rabanete, Rbano-das-hortas Raiz
Salvia officinalisL. Salvia, Salva Folhas
Schinus aroeiraVell. Aroeira-vermelha Cortex
Sesamum indicumD.C. Gergelim, Ssamo Sementes
Spilanthes oleraceaL. Agrio-do-Par Planta inteira
Tetragastris catuabaSoares daCunha Catuaba-preta Cortez e raiz
Teucrium marumL. Erva-forte Sumidades floridas
Thynanthus fasciculatusMiers Cip-cravo, Cip-trindade Caule
Turnera diffusaSild., var.afrodisacaWord
Damiana Folhas
Turnera ulmifoliaL. Albina Folhas
Vanilla palmarumLindl. Baunilha-da-Bahia Frutos
Xylopia frutescensAubl.
Pindaba, Pimenta-de-
gentio, Euvira Frutos e sementesZinziber officinaleRoscoe Gengibre Rizoma
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DDDIIIAAABBBEEETTTEEESSSEEEAAAFFFIIITTTOOOTTTEEERRRAAAPPPIIIAAA
O diabetes patologia caracterizada pelo aumento dos nveis de glicose no
sangue, isto , pela hiperglicemia.H dois tipos de diabetes, o chamado tipo 1 ou diabetes juvenil e o diabe-
tes tipo 2, este ltimo atingindo pessoas com idade, em mdia, superior a 40
anos.
O diabetes tipo 1 ou simplesmente diabete ou ainda, diabete sacarino
ocorre por deficincia na produo de insulina pelo pncreas. Os portadores de
tal tipo de diabetes so considerados insulino-dependentes, isto , necessitam
receber aplicaes dirias de insulina para suprir a deficincia da mesma no san-
gue circulante. Sem tal suplementao diria, a glicose no devidamente me-
tabolizada permanecendo no sangue em altos nveis uma vez que no absorvi-
da pelas clulas. Isso traz inmeros danos aos rins, retina (retinopatias), aos
vasos sangneos (alteraes vasculares perifricas), alteraes dos capilares
renais (nefropatias) e das coronrias (coronariopatia), diminuio da sntese de
protenas com alteraes no processo de crescimento e na reparao dos tecidos
com a conseqente falha no processo de cicatrizao dos tecidos, com problemas
ligados ao periodonto (infeces periodontais) por atingir os fibroblastos. Obser-va-se, tambm, perda de peso por depleo de gorduras.
Sinais caractersticos de tal patologia so:
a) polifagia, caracterizada pelo consumo excessivo de alimentos em decor-
rncia da acentuada sensao de fome;
b) polidpsia, evidenciada pela excessiva ingesto de lquidos;
c) poliria, que consiste em um maior volume de urina excretada diariamen-
te e que caracterizada pela glicosria, ou seja, eliminao de glicose
pela urina, o que decorrente do aumento da taxa de glicose no sangue.
O mecanismo desse processo todo est centrado na glicose a qual exerce
presso osmtica arrastando consigo a gua do meio celular aumentando assim
a diurese caracterizada pelo maior volume de urina formada e eliminada. Em
conseqncia de tal fato, aumenta a sensao de sede o que exige a tomada de
maiores quantidades de lquido.
A taxa de glicose no sangue atinge nveis elevados at mesmo em jejum,
caracterizando, assim, a hiperglicemia.
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A hiperglicemia causada pela maior sada de glicose do fgado a qual,
no sendo metabolizada (no caso do diabetes tipo I, pelo dficit em insulina),
no atravessa as barreiras da parede celular, aumentando assim o nvel sang-
neo de tal substncia.
Para os portadores do diabetes tipo 1, por serem dependentes de insulina,
os fitoterpicos apenas podem auxiliar no tratamento de tais pessoas. A utiliza-
o, pois, de insulina fundamental, alm de regime alimentar adequado, para a
manuteno de portadores de diabetes do tipo 1, em condies normais. Portan-
to, no se pode substituir a administrao de insulina por fitoterpicos, em tais
casos. Os fitoterpicos podem apenas complementar o tratamento insulnico e
jamais substituir aquele hormnio.
Os portadores de diabetes do tipo 2, diferentemente daqueles que apre-sentam a patologia do tipo 1, produzem quantidade suficiente de insulina, po-
rm, na maior parte dos casos, o organismo dos mesmos resistente a tal hor-
mnio. Eles so pois, insulino-resistentes, ou seja, o organismo produz nor-
malmente a insulina mas resiste sua ao. Assim, a glicose no metabolizada
e no consegue, por sua vez, atravessar as paredes celulares, aumentando, por-
tanto, o seu nvel no sangue (hiperglicemia). As conseqncias de tal erro me-
tablico no so menos importantes e menos danosas do que aquelas decorren-
tes da presena de diabetes juvenil, ou seja, so observados tambm danos nos
vasos capilares, nos rins, na retina, na sntese de protenas, retardo no processo
de cicatrizao, aumento da possibilidade da ocorrncia de doenas cardacas,
aumento da presso arterial, etc. Esse tipo de diabetes atinge cerca de 10% da
populao brasileira e seus portadores podem ter auxlio importante na regulari-
zao e normalizao da glicemia com o uso de fitoterpicos.
importante que sejam alertados os diabticos a respeito da necessidade
de serem acompanhados e orientados por endocrinologista, que acompanhe a
evoluo da doena com a monitorao laboratorial atravs da realizao de
exames de sangue (determinao da glicemia), de urina e ademais, tambm que
se submetam a exames de fundo de olho, visitando oftalmologista. A parte circu-
latria no deve ser desprezada e o clnico cardiologista tambm deve ser con-
sultado assim como importante que receba orientao de nutricionista.
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PPPRRRIIINNNCCCIIIPPPAAAIIISSSAAAPPPLLLIIICCCAAAEEESSSDDDEEEPPPLLLAAANNNTTTAAASSSCCCOOOMMMAAAOOOHHHOOORRRMMMOOONNNAAALLL(((FFFIIITTTOOOHHHOOORRRMMMNNNIIIOOOSSS)))
REA CLNICA PLANTA AO TERAPUTICA - APLICAES
CARDIOLOGIA
linhaa, soja, yam mexicano Melhora do perfil lipdico
anglica, linhaa, trevo-vermelho, yam mexicano Diminuio da presso arterial
anglica, yam mexicano Melhora do fluxo sangneo coronariano
anglica, linhaa Melhora da perfuso perifrica
DERMATOLOGIA
anglica, cimicfuga, soja, trevo-vermelho, yammexicano
Melhora do trofismo da pele, principalmente na pr-menopausa ou na menopausa j instalada
anglica, linhaa Melhora da perfuso perifrica
linhaa, trevo-vermelho Atividade em casos de acne, eczemas e psorase.
ENDOCRINOLOGIA
cimicfuga, soja, trevo-vermelho, yam mexicano Promoo da reposio hormonal (TRH)1
alcauz
Inibio da degradao do cortisol e de estrognios nofgado com conseqente aumento desses hormnios nosangue. Ao semelhante ao ACTH, estimulando a secre-o de aldosterona.
vitexInibio da secreo de prolactina (hiperprolactenemia),aumento da lactao em purperas.
GASTROENTEROLOGIA
linhaa, soja Melhora do trnsito intestinal
alcauzAumento da proteo dos hepatcitos em hepatitesvirais
alcauz desglicirrizado (DLG) Cicatrizao de lceras ppticas
anglica, cimicfuga, yam mexicano Antiespasmdica intestinal e biliar
alcauz e linhaa Antiinflamatria em colite ulcerativa e doena de Crohn
1TRH= Terapia de Reposio Hormonal.
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GINECOLOGIA E
OBSTETRCIA
anglica, linhaa e yam mexicano Alteraes benignas da mama
anglica, linhaa Diminuio da tenso pr-menstrual (TPM)2. Dismenor-
ria. Regulao menstrual
anglica, yam mexicanoRegulao menstrual. Falncia do corpo lteo.Obs: anglica no deve ser empregada em casos de gra-videz
anglica, agno-casto Induo de ovulao. Ovrios policsticos
agno-casto
Diminuio da hiperprolactenemia com inibio da secre-
o de prolactinayam mexicano Ao sobre o endomtrio. Reduo da endometriose
anglica, yam mexicano Climatrio: ao progestognica
cimicfuga, soja, trevo-vermelho Climatrio: ao estrognica
yam mexicano Anti-abortiva em casos com espasmos da musculaturalisa uterina e de insuficincia do corpo lteo
agno-casto Estimulao da lactao (quali e quantitativamente)
INFECTOLOGIAalcauz Ao antibacteriana contra Helicobacter pilori
alcauz, anglica, agno-casto Atividade antibacteriana e antifngica
NEUROLOGIAanglica Diminuio das cefalias e das enxaquecas
cimicfuga, soja, yam-mexicano Preveno do Mal de Parkinson e do Mal de Alzheimer
2TPM= Tenso pr-menstrual.
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ONCOLOGIA
sojaDiminuio da proliferao tumoral em clulas de carci-noma do endomtrio. Uso como preventivo e como anti-recidivante
soja, trevo-vermelho Diminuio da proliferao tumoral em clulas de carci-noma prosttico. Uso como preventivo e anti-recidivante
linhaa, soja Diminuio da proliferao tumoral em clulas de carci-noma do clon. Uso como preventivo e anti-recidivante
ORTOPEDIA EREUMATOLOGIA
alcauz, anglica, cimicfuga, linhaa, trevo-
vermelho, yam mexicano Antiinflamatria. Anti-reumticaanglica, soja, yam mexicano Preveno e diminuio da osteoporose
PNEUMOLOGIA
linhaa, trevo-vermelho Melhora da secreo pulmonar
alcauz, cimicfuga, trevo-vermelhoDiminuio e regresso de processos inflamatrios e datosse
alcauz Diminuio e melhora dos processos alrgicos
alcauz, anglica, cimicfuga, trevo-vermelho eyam mexicano
Diminuio dos espasmos da rvore brnquica
agno-casto, alcauz, anglica Ao antibitica e antifngica nos processos respiratriosinfecciosos
REFERNCIA BIBLIOGRFICA
- ALVES, D.L. & SILVA, C.R. da. Fitohormnios: Abordagem Natural da Terapia Hormonal. So Paulo: Editora Atheneu, 2002.
- NEWALL, C.A., ANDERSON, L.A. & PHILLIPSON, J.D. Plantas Medicinais. Guia Para Profissional de Sade. Trad. Mirtes
Frange de Oliveira Pinheiro. So Paulo: Editorial Premier, 2002.
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FFFUUUNNNOOODDDEEEFFFIIITTTOOOHHHOOORRRMMMNNNIIIOOOSSSEEE
OOOSSSVVVAAALLLOOORRREEESSSDDDAAAPPPAAADDDRRROOONNNIIIZZZAAAOOODDDOOOSSSEEEXXXTTTRRRAAATTTOOOSSS
Planta Funo Padro
Soja Reduo de fogachos, melhora a osteoporose, me-lhora o perfil lipdico e diminui risco de cncer
Isoflavonasa 1,5%
CimicfugaMelhora sintomas da menopausa, melhora a atrofiavaginal, antiinflamatria, antiespasmdica, diurtica
Deoxiocetinaa 2,5%
Yam mexicanoEsteride, melhora a osteoporose, antiinflamatria,antiespasmdica, hipotensora, melhora do perfillipdico
Deoxiacetina a25mg/1mg detriterpeno
AnglicaEsteride, antiespasmdica, antiinflamatria, anti-hipertensiva, antibitica, antifngica
Ligustilidaa 1%
Agno-castoPulsos de LH e aumento da progesterona, inibe aprolactina, aumenta a produo de leite em purpe-ras, antibacteriana
Vitesicarpinaa 5%
AlcauzEsteride, antiinflamatria, antialrgica, antibacteri-ana, antiviral, proteo gstrica e heptica, antineo-plsica
Glicirriza glabra
a 12%
LinhaaEsteride, emulfificante, anti-hipertensiva, laxante,antiinflamatria, melhora o perfil lipdico, protetorrenal, antineoplsica
leos essenci-aisa 30%
Trevo-vermelho
Diminui a resistncia perifrica, broncodilatador,diminui a coagulabilidade sangnea, esteride, di-minui a osteoporose, cicatrizante, antineoplsica
Isoflavonasa 40%
Referncia Bibliogrfica:
ALVES, D.L. & SILVA, C.R. da. Fitohormnios Abordagem Natural da Terapia Hormonal.
So Paulo: Editora Atheneu, 2002.
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EEEMMMDDDOOORRREEESSSRRREEEUUUMMMTTTIIICCCAAASSS
Nome cientfico Nome popular Parte empregada
Arnica montanaL. Arnica planta inteira
Betulaalba L. Btula folhas
CaseariasilvestrisSwartz Guaatonga, Erva-de-bugre folhas
Harpagophytum procumbens(Burchell) DC. Garra-do-diabo razes secundrias
HypericumperforatumL. Hiprico, Erva-de-So Joo folhas
JuniperiscommunisL. Zimbro frutos
LauruscamphoraL. Cnfora produto de destilao esublimao do lenho
Laurus nobilisL. Louro folhas e frutos
Lychnophorassp. Arnica-da-Serra-Dourada partes areas
PerseaamericanaMill. Abacate folhas e sementes
Populusnigra L. Amieiro-preto brotos
Ribesnigrum L. Groselha-preta folhas
SolidagovirgaureaL. Vara-de-ouro partes areas
Spiraeaulmaria L. Barba-de-bode flores
SymphytumofficinaleL. Consolida, "Confrey" folhas
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DDDIIISSSTTTRRRBBBIIIOOOSSSRRREEESSSPPPIIIRRRAAATTTRRRIIIOOOSSS
Nome cientfico Nome popular Parte empregada
Allium cepaL. Cebola bulbo
Allium sativumL. Alho bulbo
Bromelia balansaeMill. Caraguat, Gravat frutos
CaryocarbrasilienseCamb. Piqu entrecasca do tronco
CopaiferaofficinalisL. Copaba leo-resina do troncoEucaliptusglobulusLabill Eucalipto folhas
FoeniculumofficinaleMill. Funcho frutos
GlycyrrhizaglabraL. Alcauz raiz
HymenaeacourbarilL. var. Stilbo-carpa (Hayne) Lee e Lang Jatob, Jata, Jub
cortex dos ramos, cascados frutos, resina
HymenaeastigonocarpaMart. Jatob, Jata, Jutacortex dos ramos, cascados frutos, resina
JuniperuscommunisL. Zimbro frutos
MikanialaevigataSchulz. Bep. Guaco folhas
NasturtiumofficinaleR.Brown Agrio folhas e ramos
PinussilvestrisL.Pinho-da-esccia,Pinho-de-riga
brotos e folhas
PlantagolanceolataL. Plantago, Tanchagem folhas e sementes
PlantagomajorL. Plantago, Tanchagem folhas e sementes
Pulmonaria officinalisL. Pulmonaria partes areasSalvia officinalisL. Salva, Salvia folhas
Thymus vulgarisL. Tomilho folhas e sumidades floridas
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FFFIIITTTOOOCCCOOOSSSMMMTTTIIICCCOOOSSS
Os fitocosmticos so produtos que apresentam em sua composio, comoagentes ativos, extratos vegetais ou substncias deles obtidas ou derivadas. Tais
preparaes vm ganhando, dia-a-dia, espao crescente no apenas na indstria
especializada de grande evoluo no pas e no mundo todo mas tambm nas
farmcias quer como produtos de sua prpria manipulao, quer como produtos
de revenda.
Para a obteno de fitocosmticos, alm dos extratos e substncias deles
isoladas e obtidas, so tambm empregadas como insumo ativo, substncias de
hemi-sntese. Entre os grupos qumicos de substncias obtidas a partir de vege-
tais, so empregados carboidratos (gomas e mucilagens), protenas e derivados
(aminocidos), lipdeos (steres do glicerol e cidos graxos), flavonides (quera-
tina), saponinas (exina), leos essenciais (terpenos), cumarinas (psoraleno), ca-
rotenides (bixina e nor-bixina), leos fixos (leo de semente, de uva, de oliva),
polifenis (taninos), quinonas.
Alm da matria prima empregada como princpio ativo, entram na com-
posio de fitocosmticos, como base ou veculo, gua purificada, lcool etlico,glicerina, poliis, etc. Fazem tambm parte das formulaes fitocosmticas ou-
tros grupos de substncias empregadas como:
conservantes (exemplos: parabenos metil e propil-parabenos);
anti-oxidantes (exemplos: tocoferis, cido ascrbico);
sequestrantes (exemplo: EDTA e seus sais);
umectantes (exemplo: propilenoglicol, glicerina);
corantes e pigmentos (azul brilhante, azul brilhante laca de alumnio, ama-
relo crepsculo);
espessantes (exemplos: gomas naturais: goma arbica, alginato de sdio,
goma adraganta, argilas, derivados da celulose);
tensoativos (aninicos: laurilsulfato de sdio; catinicos: cloreto de cetil-
trimetilamneo; anfteros: cocoamidopropilbetaina; no-inicos: lcool ce-
toestearlico etoxilado, monoestearato de polietilenoglicol);
Outros.
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Nome cientfico Nome popular Parte empregada Aes, Propriedades e Usos
Achillea millefoliumL. Mil-folhas Partes areasAntiinflamatrio, hemosttico, levemente adstringente.
Tratamento de peles sensveis, irritadas; em queimaduras leves
Achyrocline satureoidesD.C. Macela Partes areas Antiinflamatrio, analgsico. Uso em protetores solares e paraclareamento de cabelos.
Actimidia deliciosa(A.Chev.)Liang e Fergunson "Kiwi" Frutos
Coadjuvante em cremes e loes para rejuvenescimento. Xampuspara cabelos oleosos.
Aesculus hippocastanumL. Castanha da ndia Amndoas, FolhasVaso-constritor perifrico. Descongestionante e adjuvante notratamento da celulite. Tratamento de varizes.
Altheia officinalisL. Altia Folhas Protetor de mucosas (demulcente), emoliente.
Arctium lappaL. Bardana RaizEmoliente, antissptico, antiinflamatrio. Tratamento de pelessecas, acneicas. Anticomidognico.
Arnica montanaL. Arnica Planta inteiraTpico revulsivo, ativador da circulao. Auxiliar no tratamento dacelulite. Diminui os hematomas, as dores musculares e o cansaomuscular.
Avena sativaL. Aveia Partes areas comfrutosRemineralizante, emoliente, nutritivo. Uso em preparaes capilaresde emprego dirio. Indicado para peles delicadas e sensveis.
Bertholettia excelsaH.B.K.
Castanha-do-Par
Castanha-do-Brasil Amndoas Emoliente, umectante, lubrificante. Preparaes drmicas.
Bixa orellanaL. Urucum SementesAgente corante, vermelho-alaranjado. Preparaes anti-solares ebronzeadores
Calendula officinalisL. Calndula Sumidades floridasCicatrizante, antimicrobiana, antiinflamatrio, antialrgico.Tratamento de peles sensveis e del icadas. Antipruriginoso usadoem assaduras.
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CaseariasylvestrisSch. Guaatonga FolhasCicatrizante, antiinflamatrio. Afeces cutneas, feridas abertas,queimaduras.
Centelha asiaticaUrb. Centelha Partes areas Cicatrizante, antipruriginoso, vasoprotetor. Tratamento da celulite.
Cinchona calisayaWedd Quina-amarela Cortex do tronco Coadjuvante no tratamento capilar
Cinnamomum aromaticum Ness.
(Cinnamomum cassiaNess.)Canela-da-China
Cortex do tronco edos ramos Antissptico, protetor solar. Cremes e bronzeadores
Copaifera reticulataDucke Copaiba Cortex e leo-resina Antissptico, antimicrobiano, cicatrizante, antiinflamatrio.
Curcuma zedoriaRoscoe Zedoria Rizomas
Antissptico, rubefaciente. Uso no tratamento de peles oleosas e
acneicas.
Echinacea angustifoliaD.C.
Equincea
Partes areasAntinfeccioso, imuno-estimulante, antiinflamatrio.
Emprego em ferimentos, gengivites, abcessos, furnculos, pstulas,feridas abertas.
Echinacea pallida(Nutt.) Nutt.Partes areas e
razes
Echinacea purpurea(L.) Moench Partes areas
Ginkgo bilobaL. Ginco-biloba Folhas Age a nvel do sistema vascular como vasodilatador, ativando acirculao e tambm como anti-plaquetrio e anti-oxidante.
Hamamelis virgineanaL. Hamamelis Folhas, cortex dotronco e dos ramos
Adstringente, vasoconstritor com larga indicao em problemasvenosos (varizes, flebites). Tambm atua contra a oleosidade dapele e dos cabelos.
Hedera helixL. Hera Folhas Rubefaciente, coadjuvante no tratamento de celulite. Possuitambm leve ao anestsica.
Juglans regiaL. NogueiraFolhas. Pericarpo dasnozes
Levemente adstringente, antissptico. Corante natural dos cabelosdando-lhes cor castanho-escura a negra. Fotoprotetor solar.
Lawsonia inermisL. Henna Partes areas Atua como corante natural dos cabelos dando-lhes cor castanho-avermelhada. Empregado tambm como fotoprotetor solar.
Macadamia alternifoliaF.Muell. Macadmia AmndoasEmoliente, umectante, lubrificante. Usos em cremes e preparaesdrmicas.
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Matricaria chamomillaL. Camomila FloresAntiinflamatrio. Antialrgico. Aplicao em peles sensveis, contracansao e olheiras, em formulaes capilares, indicados paracabelos claros, loiros ou aloirados.
Melissa officinalisL.Melissa,
Erva-cidreiraPartes areas
Antissptico. Antioxidante. Aplicaes em produtos dermatolgicos(pele) e capilares.
Mentha piperitaL. Menta FolhasEstimulante da circulao perifrica. Refrescante. Coadjuvante notratamento de celulite e de gordura localizada.
Pilocarpus jaborandiLem.Jaborandi Folhas Ao estimulante da circulao do couro cabeludo. Preveno etratamento da queda de cabelos.Pilocarpus microphyllus
Pfaffia iresinoidesSpreng.Ffia Raiz Ativante da circulao, regenerador celular. Preparaes capilares.
Pfaffia paniculata(Mart.) Kuntze
Quillaya saponariaMol. Quilaia Cortez do tronco,lenho
Estimulante da circulao. Preparaes contra a queda de cabelos.
Rosmarinus officinalisL. Alecrim Partes areasEstimulante da circulao. Desodorante. Tonificante. Preparaespara cabelos oleosos. Uso em cremes dentais.
Sambucus nigraL. Sabugueiro Flores Antiinflamatrio, cicatrizante. Tratamento de dermatoses.Preparaes capilares para aumentar o brilho dos cabelos.
Salvia officinalisL. Salvia, Salva FolhasAntissptico, micosttico, virusttico, adstringente, estimulante dassecrees.
Simmondsia chinensisLink. Jojoba Amndoas Umectante, cicatrizante, lubrificante e emoliente. Aumenta o brilhodos cabelos.
Smilaxssp. Salsaparilha Partes areas, razes Hiperemizante (rubefaciente). Produtos capilares. Preparaescontra afeces cutneas. Psoriasis.
Symphytum officinaleL. Conslida, "Confrey" Folhas Cicatrizante. Emoliente. Regenerador da pele.
Triticum vulgareVill. Trigo Partes areasHidratante. Emoliente. Aplicaes em peles sensveis, delicadas.Produtos demicos e capilares com funo bio-reguladora deumidade.
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Urtica urensL. Urtiga FolhasEstimulante da circulao. Melhora a irrigao do couro cabeludo.Emprego em preparaes capilares de cabelos oleosos.
Viola odorataL. VioletaPartes areas e
razesEmoliente empregado para peles sensveis, delicadas. Afecescutneas.
Viola tricolorL. subsp. vulgaris(Koch) Oborny e subsp. arvensis(Murray) Gaudin
Violeta tri-color,
violeta de-trs-coresPartes areas Afeces cutneas seborreicas. Crosta lctea do beb. Acne juvenil.
Zizyphus joazeiroMart. Jo Lenho do tronco Antissptico de uso oral e drmico com aplicao em afees dapele e das mucosas.
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1- Ch para distrbios gstricos (com dores)
a)Artemisia absinthiumL. (folhas) ......................................................... 05 gOcimum basilicumL. (flores e folhas) ................................................ 10 gLavandula officinalisL. (flores) ......................................................... 05 gMentha piperitaL. (folhas) ................................................................. 10 gMelissa officinalisL. (folhas) ............................................................. 20 gSalvia officinalisL. (folhas) ................................................................ 05 g
b)Matricaria chamomillaL. (flores) ...................................................... 30 gTilia europaeaL. (flores) .................................................................... 30 g
Mentha piperitaL. (folhas) ................................................................. 30 g
2- Ch para distrbios hepticosPeumus boldusMolina (folhas) ............................................................... 10 gCoriandrum sativumL. (frutos) .............................................................. 02 g
Rosmarinus officinalisL. (folhas) ........................................................... 02 gArctium lappaL. (raiz) ............................................................................ 02 g
3- Ch contra a hemicrania
a) Citrus aurantiumL. var. amara (cortex) ............................................. 10 gPassiflora incarnataL. (folhas e flores) ............................................. 05 g
b)Matricaria chamomillaL. (flores) ...................................................... 10 gValeriana officinalisL. (raiz) .............................................................. 05 g
4- Ch tranqilizantes e contra a insniaa)Matricaria chamomillaL. (flores) ...................................................... 05 g
Mentha piperitaL. (folhas) ................................................................. 05 g
Verbena officinalisL. (folhas) ............................................................ 05 gCitrus aurantiumL. var. amara (flores) .............................................. 05 g
b)Tilia europaeaL. (flores) .................................................................... 05 gPassiflora incarnataL. (folhas e flores) ............................................. 05 gMelissa officinalisL. (folhas) ............................................................. 05 gOriganum majoranaL. (folhas) .......................................................... 05 g
c)Artemsia vulgaris(extremidades floridas) ......................................... 02 gCrataegus oxyacantha(flores e frutos) .............................................. 02 g
Cnicus benedictus(planta inteira) ...................................................... 05 gTlia europaea(flores) ........................................................................ 03 gValeriana officinalis(planta inteira) ................................................... 02 g
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5- Ch de espcies peitorais (tratamento de gripes, resfriados, tosses)a)Thymus vulgarisL. (folhas) ................................................................ 10 g
Lavandula officinalisL. (flores) ......................................................... 05 gRosmarinus officinalisL. (folhas) ....................................................... 05 gMentha piperitaL. (folhas) ................................................................. 05 gEucalyptus globulusL. (folhas) .......................................................... 05 g
b)Althaea officinalisL. (raiz) ................................................................. 30 gGlycyrrhiza glabraL. (raiz) ................................................................ 10 g
Foeniculum vulgareMiller var. vulgare(Miller) Thellung (frutos) ... 10 gThymus vulgarisL. (planta inteira) ..................................................... 25 gCetraria islandicaL. (talo dessecado) ................................................ 10 g
Plantago ovataForskel (folhas) .......................................................... 15 g
6- Ch contra a obesidadea)Garcinia cambogiaDesc. (casca do fruto) ......................................... 20 g
Equisetum arvenseL. (planta inteira) ................................................. 20 gCynara scolymusL. (folhas) ............................................................... 30 gTaraxacum officinalisL. (raiz e partes areas) ................................... 20 gCitrus aurantiumL. (flores) .............................................................. 10 g
b)Equisetum arvenseL. (planta inteira) ................................................. 30 gCynara scolymus L. (folhas) ............................................................... 40 g
Fucus vesiculosus L. (talo dessecado) ................................................ 20 gTilia tomentosaMoench (flores) ......................................................... 10 g
7- Ch contra constipao intestinala)Cassia acutifoliaDel. (folhas) ............................................................ 40 g
Mentha piperitaL. (folhas) ................................................................. 30 gCarum carviL. (frutos) ....................................................................... 30 g
b)Cassia acutifoliaDel. (folhas) ............................................................ 60 gMenta piperitaL. (folhas) ................................................................... 20 gMatricaria chamomilla L. (flores) ...................................................... 10 gFoeniculum vulgareMiller var. vulgare(Miller) Thellung (frutos) ... 10 g
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8- Ch contra clculos renais e gotaa)Betula pendulaRoth (folhas) .............................................................. 40 g
Solidago virgaurea L. (planta inteira) ................................................. 30 gOrthosiphon spicatus(Thunberg) Baker ............................................. 30 g
b)Equisetum arvenseL. (planta inteira) ................................................. 40 gZea maysL. (estigmas) ....................................................................... 30 gArctostaphylos uva-ursi (L.) Sprengel (folhas) .................................. 30 g
9- Ch contra halitoseLavandula angustifoliaMiller (flores) .................................................... 20 gMentha piperita L. (folhas) ..................................................................... 40 gSalvia officinalis L. (folha) ...................................................................... 40 g
10- Ch contra enurese noturnaa)Polygonum aviculareL. (planta inteira) ............................................. 40 g
Achillea millefoliumL. (planta inteira) ............................................... 20 gHypericum perforatumL. (planta inteira) ........................................... 20 gJuniperus communisL. (frutos) .......................................................... 20 g
b)Humulus lupulusL. (inflorescncias) ................................................. 30 gMelissa officinalisL. (folha) ............................................................... 25 gAgrimonia eupatoriaL. (planta inteira) .............................................. 25 gAchillea millefoliumL. (planta florida) ............................................... 10 gCitrus aurantiumL. (flores) ................................................................ 10 g
11- Ch contra cistitesa)Arctotaphylos uva-ursi(L.) Sprengel (folhas) .................................... 40 g
Solidago virgaurea L. (planta inteira) ................................................. 30 gOrthosipon spicatus(Thunberg) Baker (folhas) ............................... 30 g
b)Betula pendulaRoth (folhas) .............................................................. 25 gGlycyrrhiza glabraL. (raiz) ............................................................... 30 g
Arctostaphylos uva-ursi(L.) Sprengel (folhas) ................................... 45 g
12- Ch contra a prostatitea)Betula pendulaRoth (folhas) .............................................................. 30 g
Arctostaphylos uva-ursi(L.) Sprengel (folhas) ................................... 20 gEquisetum arvense L. (planta inteira) ................................................. 20 g
Caluna vulgaris (L.) Hull (flores) ....................................................... 20 gJuniperus communisL. (frutos) .......................................................... 10 g
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16- Gotas contra o acne comumTintura a 10% deArctium lappaL. (Bardana)Tintura a 10% de raiz de Taraxacum officinaleJG.H.Weber (exWiggers s.l.)
q.s.p. 60 ml
Modo de usar:Tomar xxx com um pouco d'gua, duas vezes ao dia, antes das prin-cipais refeies.
17- Gotas contra o cansao fsico-mentalTintura a 10% de raiz dePanax ginsengC.A.MeyerTintura a 10% de flor deLavandula angustifoliaMiller
q.s.p. 60 ml
Modo de usar:Tomar XL gotas em meio copo de gua, duas vezes ao dia, durante,
no mnimo, 45 dias, 15 minutos antes das principais refeies.
18- Gotas contra a halitosePreparar a seguinte mistura a ser empregada na preparao da tintura:
Crocus sativus L. (estigmas) ............................................................ 2,0 gCaryophyllus aromaticus (L.) (flores) ............................................. 3,0 g
Eucalyptus globulus Labill. (folhas) ................................................ 10,0 g
Juniperus communis L. (frutos) ........................................................ 5,0 gUsar a mistura das drogas vegetais para a preparao da tintura empregando 200 mlde lcool a 90%. Deixar macerar por 14 dias.
Modo de usar: Tomar XX gotas em um pouco d'gua aucarada, aps cada refeio
19- Gotas ansiolticasTintura a 10% de raiz de Valeriana officinalisL. q.s.p. 60 ml
Tintura a 10% de flores de Tilia tomentosaMoenchTintura a 10% de folhas dePassiflora incarnata
Modo de usar:Tomar L gotas em meio copo d'gua, 02 vezes ao dia.
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EEEXXXEEEMMMPPPLLLOOOSSSDDDEEEPPPRRREEEPPPAAARRRAAAEEESSSAAARRROOOMMMAAATTTEEERRRPPPIIICCCAAASSS(((ooo...eee...===llleeeoooeeesssssseeennnccciiiaaalll)))
1-
Thymus vulgarisL. (o.e.) .................................................................................... 0,10 g
Cupressus sempervirensL. (o.e.) ........................................................................ 0,10 gCinammomum zeylanicumL. (o.e.) .................................................................... 0,75 gleo vegetal q.s.p. ................................................................. 30 ml
Aplicao e uso:contra enureseModo de usar: Tomar X a XV gotas (segundo a idade), de manh e tarde.
2-
Rosmarinus officinalisL. (o.e.) ........................................................................... 0,10 gThymus vulgarisL. (o.e.) .................................................................................... 0,10 gPelargonium graveolensL. (o.e.) 0,10 gleo vegetal q.s.p. 45 ml.
Aplicao e uso:em casos de insuficincia hepticaModo de usar:Tomar V a XX gotas (segundo a idade), de manh, ao meio-dia e tarde.
3-Eucalyptus globulusLabill. (o.e.) ....................................................................... 0,25 gPinus sylvestrisL. (o.e.) ..................................................................................... 0,25 gMentol ................................................................................................................ 0,50 g
Aplicao e uso:em casos de sinusites, de gripes e resfriados, sob a forma de inalante seco.Modo de usar:aplicar em leno (de papel ou de pano) e inalar algumas vezes ao dia.
4-
Mentol ................................................................................................................. 0,60 gEucaliptol ............................................................................................................ 0,60 gMyroxylon balsamumL. (tintura) ........................................................................ 3,0 mlLavandula angustifoliaMiller (tintura) .............................................................. 0,6 mlStyraxssp. (benjoim: tintura) .............................................................................. 0,6 mllcool etlico a 70% q.s.p. 30 ml
Aplicao e uso:usar em casos de sinusite, de gripes e resfriados sob a forma de inalante mido.Modo de usar:colocar uma colher de ch em recipiente de loua, adicionar 100 a 200 ml de gua ferven-te, inalar, cobrindo a cabea com uma toalha. Repetir a inalao 02 a 03 vezes ao dia.
5-Tintura de benjoimStyraxssp. ........................................................................................................... 20,0 glcool etlico a 96% q.s.p. 100 ml
Aplicao e uso:como desodorante, cicatrizante, antisudorfico, antissptico; aps a retirada de pontoscirrgicos.Modo de usar:aplicar no local desejado, com algodo, "spray", cotonete ou pincel apropriado.
6-Tintura etrea de benjoimStyraxssp. ........................................................................................................... 20,0 gter q.s.p. 100 ml
Aplicaes e usos: cicatrizante, desodorante, antissptico; aps a retirada de pontos cirrgicos.Modo de usar:aplicar no local desejado, com algodo, "spray", cotonete ou pincel apropriado.
7-leo canforadoCinnamomum camphora(L.) Sieber ................................................................... 9 partesleo vegetal ......................................................................................................... 1 parte
Aplicaes e usos:em casos de dores musculares, dores articulares, reumatismos. Tnico circulatrio,analptico respiratrio, espasmoltico brnquico.
OBS:tanto a cnfora, como o benjoim, assim como a mirra e a asaftida e os blsamos do Peru, de Tolu,de Copaba, so exsudatos dos vegetais respectivos.
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7/25/2019 Controle de Qualidade em Fitoterapia.pdf
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Gilberto Luiz Pozetti - 64
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1-
Vinho de GencianaGentiana luteaL. (raiz) ...................................................................................... 30,0 glcool etlico a 60% ............................................................................................ 60,0 gVinho branco ....................................................................................................... 1.000 g
Modo de preparar:Dividir a raiz por moagem, contuso ou rasura. Colocar em macerao no lcool, por 48 horas. Depois,juntar o vinho; deixar macerar por 04 semanas. Filtrar.Modo de usar: tomar 01 clice aps as refeies.
2-
Vinho de Absinthium(losna)Artemisia absinthiumL. (flores) ......................................................................... 30,0 glcool etlico a 50% ............................................................................................ 60,0 gVinho branco doce .............................................................................................. 1.000 g.
Modo de preparar:idntico ao exemplo anterior.Aplicao e uso:como aperitivo e digestivo.
Modo de usar: tomar 01 clice antes das refeies.
LLLEEEOOOSSSMMMEEEDDDIIICCCIIINNNAAAIIISSS
1-Matricaria chamomillaL. (flores) ...................................................................... 30 gAzeite de oliva ..................................................................................................... 100 g
Modo de preparar:Deixar em decoco em banho-maria fervente, por meia hora. Filtrar. Fazer a ex-presso do resduo e juntar ao primeiro filtrado.Aplicao e uso:contra dores reumticas.Modo de usar: amornar, em banho-maria, antes de aplicar na regio dolorida, sempre com frices.
2-
Repetir a formulao acima, adicionando, depois do leo estar frio, uma pedra de cnfora
Uso e modo de emprego:Semelhante ao do exemplo anterior.
OBS.:do mesmo modo podem ser preparados outros leos medicinais, tais como: leo de Hamamelis, deMalva, de Mentha piperita, de Arnica, de Calndula, de Guaatonga, de Louro, etc.
PPPOOOMMMAAADDDAAASSS
1-
Pomada de BeladonaAtropa belladonnaL. (extrato seco) ................................................................... 10,0 gGlicerina ............................................................................................................. 5,0 g
Vaselina slida ................................................................................................... 85,0 gModo de preparar:incorporar o extrato seco glicerina, misturando-o adequadamente e, por fim, incor-porar essa dissoluo glicerinada vaselina, triturando em gral de porcelana, at incorporao completa.Uso: para dores localizadas, em inflamaes locais.Modo de usar:aplicar nas partes afetadas atravs de leve frico.
2-Pomada de CalndulaCalen