cooperaÇÃo publico-privada: oportunidades para o turismo hélder tomás assistente s é nior...
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COOPERAÇÃO PUBLICO-PRIVADA: OPORTUNIDADES PARA O TURISMO
Hélder TomásAssistente Sénior
Representação Regional para ÁfricaOrganização Mundial do Turismo
Cabo Verde, Outubro 2006 www.unwto.org
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ESTRUCTURA DA APRESENTAÇÃO
I. NOTAS INTRODUTÓRIASII. A COOPERAÇÃO PÚBLICO-PRIVADA (CPP)III. A COOPERAÇÃO PÚBLICO-PRIVADA NO TURISMO
- Ponto de Referência I- Principais Áreas de Cooperação- Razões para a CPP- Fórmulas e Modelos de CPP- Funções e Responsabilidades- Factores Chave para o Sucesso de uma CPP- Ponto de Referência II- Estudos de Caso
IV. REFLEXÕES FINAIS
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NOTAS INTRODUCTÓRIAS
As funções e responsabilidades das empresas, da sociedade e dos governos mudou drasticamente ao longo da história.
Segundo o Banco Mundial no seu Programa “Business Partners for Development”:
“Com a chegada da globalização, a redução dos custos das telecomunicações, a expansão das economias de mercado em todo mundo e a consolidação da democracia, as funções dos três sectores dependem cada vez mais umas das outras”
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Estado
Responsabilidade plena pelo bem estar publico
Empresas
Incrementar os seus benefícios independentemente da sociedade em geral
Comunidade ampla de interesses:
O êxito depende da comunidade de interesses entre as empresas, a sociedade (civil) e os governos
NOTAS INTRODUCTÓRIAS
PASSADO PRESENTE
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O sector privado
Objectivos a longo prazo alcançáveis num meio social e económico estável
Apoio de actividades relacionadas com o desenvolvimento a comunidade, protecção do meio ambiente, conservação do património,etc.
Mesmo que estas não sejam actividades principais das empresas, as mesmas são fundamentais para o êxito dos seus negócios
NOTAS INTRODUCTÓRIAS
PRESENTE (cont.)
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O sector público
Um sector público cambianteRetirada da produção de bens e da prestação de serviçosFocalização mais estratégica do seu papel na sociedade
NOTAS INTRODUCTÓRIAS
PRESENTE (cont.)
A função do Governo consiste cada vez mais em fomentar a confiança necessária para criar capital social e mobilizar as forças sociais e a energia de todos grupos de interesse.
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Toda forma de colaboração entre o sector público e sector privado, numa matéria determinada, que vai desde a simples partilha de informação até a criação de estruturas para a realização de actividades de interesse comum.
A COOPERAÇÃO PUBLICO-PRIVADA (CPP)
Parceria Público Privada (PPP): forma de cooperação entre as autoridades públicas e os agentes económicos, tem objectivo é garantir o financiamento, a construção, a renovação, a gestão ou a manutenção de uma infra-estrutura ou a prestação de um serviço.
O QUE É A CPP
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•A duração relativamente longa da relação entre o sócio público e o privado.
• O modo de financiamento do projecto, é em parte garantido pelo sector privado.
• A partilha dos riscos entre o sócio público e o privado.
• O importante papel do operador económico, que participa das etapas de elaboração, realização, execução e financiamento do projecto.
• O sócio público se concentra essencialmente em definir os objectivosque têm de atingir-se em matéria de interesse público, qualidade dos serviços propostos e política de preços, ao mesmo tempo em que garante o controle do cumprimento de ditos objectivos.
A COOPERAÇÃO PUBLICO-PRIVADA (CPP)
CARACTERÍSTICAS
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A COOPERAÇÃO PUBLICO-PRIVADA NO TURISMO
Estudo da OMT: Novas Formas de Associações entre os Sectores Públicos e Privados (1996)
-As ANTs construíram os cimentos do turismo e foram as responsáveis da sua gestão. Converteram-se em hoteleiros, agências de viagens, transportistas, etc..
-A medida que o turismo começou a crescer, o seu valor potencial aumentou, o que despertou no interesse do sector privado (comm.)
-As ANTs transformam-se em força unificadora que coordena os esforços dos diferentes actores dos sectores publico e privado no sector.
PONTO DE REFERENCIA I
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A COOPERAÇÃO PUBLICO-PRIVADA NO TURISMO
PRINCIPAIS AREAS DE COOPERAÇÃO
Marketing e promoção
Desenvolvimento de infra-estruturas e produtos
Ensino e formação
Promoção de investimento
Segurança
Saúde
Meio ambiente
Cultura e património
SECUNDÁRIAS
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Os governos recorrem cada vez mais ao sector privado para gerir bensestatais como aeroportos, edifícios do património nacional ou serviçospúblicos.
É lógico: o sector privado tem um sentido comercial maisdesenvolvido e maior experiência nas práticas empresariais
A COOPERAÇÃO PUBLICO-PRIVADA NO TURISMO
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O turismo é uma actividade multissectorial e o seu êxito reside em grande medida de uma relação saudável entre os diferentes sectores implicados
- A CPP está em crescimento em todo mundo, tanto em economias emergentes, como em países desenvolvimento
- Existem cada vez mais participantes e grupos com interesses especiais aos que afecta a CPP
- A estrutura, a natureza, o propósito e o alcance desta cooperação são cada vez mais variados, criativos e complexos
A COOPERAÇÃO PUBLICO-PRIVADA NO TURISMO
RAZÕES PARA CPP
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A COOPERAÇÃO PUBLICO-PRIVADA NO TURISMO
Atractivo do destino
Eficácia do marketing de um destino
Produtividade de um destino
Gestão geral de um destino
MELHORA
CaboVerde
??
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A COOPERAÇÃO PUBLICO-PRIVADA NO TURISMO
Não existe uma fórmula ou modelo correcto único em torno a CPP. Existemvárias formas de desenvolver o conceito e de pô-lo em prática.
A estrutura e o propósito dependem de:
Circunstâncias locais
Nível de desenvolvimento de um destino
Grau de vontade e capacidade económica do sector privado, para assumir uma parte da responsabilidade do desenvolvimento turístico
Grau de vontade e capacidade do sector publico para cooperar com o sector privado, assim como para definir áreas estratégias de cooperação
FÓRMULAS E MODELOS DE CPP
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A COOPERAÇÃO PUBLICO-PRIVADA NO TURISMO
O Sector Público necessita:- Ter um projecto de futuro para o destino- Oferecer um meio favorável para o turismo- Garantir o desenvolvimento e manutenção de uma infra-estrutura adequada- Criar condições para estimular o desenvolvimento de um turismo sustentável- Oferecer instalações e apoios para a empresa privada, assim como
incentivos e políticas de uso de terra apropriadas- Velar para que exista uma legislação laboral flexível que permita dispor
quando seja necessário de pessoal com uma qualificação adequada- Assegurar o bem estar das comunidades locais e dos visitantes
internacionais ou de outras partes do país - Empreender investigações, em colaboração com o sector privado para
brindar informação sobre o mercado
FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES
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A COOPERAÇÃO PUBLICO-PRIVADA NO TURISMO
O Sector Privado necessita:- Compreender as preocupações sociais e ambientais dos Governos e das
comunidades locais- Ser capaz de oferecer assessoramento técnico e acesso a um financiamento,
com o objectivo de desenvolver e operar instalações e serviços turísticos- Assumir uma responsabilidade colectiva na formulação de normas, códigos éticos
e práticas justas para o sector- Contribuir a conservar a cultura, o património e a proteger o meio ambiente- Implicar as comunidades locais no desenvolvimento do turismo e velar para que
recebam uma parte justa dos benefícios- Brindar formação a indústria e melhorar a competência da mão de obra- Colaborar com os Governos para garantir a segurança dos turistas- Aproveitar a tecnologia para melhorar a eficácia das operações e do marketing
em matéria de turismo
FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES
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A COOPERAÇÃO PUBLICO-PRIVADA NO TURISMO
1. Objectivos claros e bem articulados
2. Comunicação aberta e frequente
3. Fortalecer a capacidade através de uma aprendizagem contínua
4. Definir indicadores para controlar o progresso
5. Ter os recursos adequados
6. Planeamento e a gestão de riscos
FACTORES CHAVE PARA O SUCESSO DE UMA CPP
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A COOPERAÇÃO PUBLICO-PRIVADA NO TURISMO
Estudo do Conselho Empresarial da OMT: Cooperação entre os Sectores Publico e Privado: Melhorando a Competitividade Turística (2001)
-Abril-Setembro de 2000
-Avaliar o grau de cooperação entre os sectores publico e privado de todo mundo e a sua repercussão na competitividade do turismo
- Questionários enviados com o objectivo de determinar a atitude dos sectores público e privado em matéria de cooperação segundo a sua experiência na matéria
-Total de 234 preenchidos e devolvidos de mais de 90 países do mundo.
PONTO DE REFERENCIA II
80 Casos de estudo
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A COOPERAÇÃO PUBLICO-PRIVADA NO TURISMO
Alguns resultados1. Áreas em que a CPP considera-se mais eficaz:
Área de cooperação Posição %Melhorar a imagem de um destino 1 87Conservar os recursos culturais e o património 2 85Melhorar o ensino e a formação profissional 3 79Melhorar a segurança 4 78Proteger o meio ambiente 5 77Melhorar a cobertura e o alcance do mercado 5 77Superar as barreiras ao comercio e ao investimento 5 77Utilizar o marketing e a distribuição electrónica e Internet 5 77Brindar protecção ao consumidor 9 73Melhorar as infra-estruturas de transporte e os serviços básicos 14 66
PONTO DE REFERENCIA II
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A COOPERAÇÃO PUBLICO-PRIVADA NO TURISMO
Alguns resultados
2. As ferramentas mais eficazes para a CPP no futuro:
Área de cooperação Posição %
Desenvolvimento de programas de ensino e formação profissional sobre turismo 1 87Melhoramento da imagem ou da consciência em relação as iniciativas turísticas 2 80Apoio a participação da indústria nas feiras de turismo 2 80Participação em programas de marketing cooperativo 4
77Prestação de apoio financeiro inicial ou de arranque 5
75Facilidades para os trâmites de aprovação locais 6 73
PONTO DE REFERENCIA II
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A COOPERAÇÃO PUBLICO-PRIVADA NO TURISMO
EXEMPLOS
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IV. REFLEXÕES FINAIS
- É fundamental uma comunicação aberta, transparente e frequente
- É necessário ter a todos os sectores chaves a bordo
- É fundamental definir claramente o papel de cada parte, a divisão- trabalho e o carácter da parceria (objectivos, duração, legalidade,
etc.)
A. ESTABELECIMENTO DA COOPERAÇÃO
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IV. REFLEXÕES FINAIS
- Começar pequeno, mas sempre sonhar grande- Construir uma relação com base no consenso e confiança,
permitindo sempre uma certa flexibilidade- Dar sempre um forte apoio para manter a cooperação - Construir uma base de conhecimento entre todos os envolvidos no
processo- Cumprir as promessas. Evitar criar grandes expectativas que depois
não se cumpram- Gerar sempre confiança e credibilidade
B. GESTÃO DA COOPERAÇÃO
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IV. REFLEXÕES FINAIS
- Estar sempre conscientes que para que a relação de cooperação se mantenha sustentável, pode ser necessário incluir a novos parceiros, novos produtos ou serviços
- Adaptar os programas as realidades do mercado, e explicar claramente aos parceiros sobre os beneficios desta adaptação e as implicações consequentes
- Impulsionar a comunicação tanto formal, como informal entre os parceiros, para que se sintam cada vez mais implicados no processo.
C. REGENERAÇÃO E “EMPOWERMENT”
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OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
www.unwto.org