coordenador pedagógico, gestor escolar e diretor - material de apoio
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Coordenador Pedagógico, Gestor Escolar e Diretor - Material de Apoio: A finalidade deste material é ajudar você a melhor desempenhar suastarefas no que refere-se a: Formação da Equipe de Professores e a Gestãodo aprendizado dos Alunos, bem como acompanhar e propor novas açõespara a melhor gestão do ambiente escolar.TRANSCRIPT
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NDICE
APRESENTAO ......................................................................................................................3
A) Problema do Professor com a Coordenao e Direo ..................................................5
1) Problemas com a Coordenao e Direo ............................................................5
2) Lder imaturo ou incompetente? ...........................................................................8
3) De quem a obrigao? ..........................................................................................10
B) Para coordenador ...............................................................................................................12
1) O Coordenador Pedaggico e a Gesto de Pessoas .......................................12
2) Sua escola recusa alunos com necessidades especiais? .................................16
3) Para que serve a Escola? .........................................................................................19
4) Como fazer conselho de classe ..............................................................................22
5) Conselho de Classe - Parte 1 ................................................................................28
6) Planejamento Escolar Anual ..................................................................................29
7) Falta de Planejamento Escolar .............................................................................31
8) Planejamento anual e indisciplina diria ..........................................................32
9) Avaliao Diagnstica, Formativa e Somativa ................................................34
10) Semana Pedaggica ...............................................................................................37
11) Projeto Poltico Pedaggico (PPP) ....................................................................39
1) Como fazer incluso ..................................................................................................41
2) Dica para reunio de Pais ......................................................................................44
3) Como fazer avaliao diagnstica ........................................................................48
4) Lidando com pais negligentes ...............................................................................52
5) Reunio de Pais: lindando com pais mal educados! .....................................55
6) Problemas com os Pais ............................................................................................59
CONCLUSO: .........................................................................................................................61
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APRESENTAO
Caro Coordenador, Cara Coordenadora,
Voc que acompanha o Blog SOS Professor recebe periodicamente
as nossas dicas por meio de Artigos, Ebooks e Cursos e sabe o quanto
importante ter acesso a novos aprendizados que possam enriquecer a
prtica diria. Afinal ser um bom Professor no o suficiente para tornar-se
um excelente Coordenador Pedaggico.
Assim, organizamos todas as dicas e orientaes especficas para o
Coordenador Pedaggico para facilitar a sua consulta diria e lhe ajudar na
criao de novas aes e intervenes para a soluo dos enfrentamentos
dirios que desgastam e consomem o seu precioso tempo.
A finalidade deste material ajudar voc a melhor desempenhar suas
tarefas no que refere-se a: Formao da Equipe de Professores e a Gesto
do aprendizado dos Alunos, bem como acompanhar e propor novas aes
para a melhor gesto do ambiente escolar.
Sabemos que nem sempre possvel enviar toda a Equipe de
Professores para participarem de cursos de formao, alm do mais nem
sempre os mesmos promovem as mudanas to necessrias, pois no so
suficientes para qualificar adequadamente esses profissionais. Para que haja
efetiva transformao necessrio que esta formao seja contnua e
realizada dentro da Escola, articulada com os desafios e problemas
enfrentados diariamente no ambiente escolar e na sala de aula.
Os Professores enfrentam diariamente situaes muito difceis de
lidar relacionadas a aprendizagem dos alunos, indisciplina, gesto da sala
de aula, e isso ocorre justamente porque eles no dispem das ferramentas
e estratgias que possibilite criar aes e intervenes eficazes para a
soluo desses problemas. Eles sentem-se sozinhos, porque muitas vezes
nem mesmo o Coordenador pode auxili-los.
http://www.sosprofessor.com.br/blog
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Por isso, Voc, isso mesmo, voc Coordenador (a) tem um papel
importante para reverter este quadro, afinal voc que prepara o terreno
para que as mudanas sejam implementadas, voc que exemplifica os
modelos adequados que devero ser impressos no fazer dirio de cada
Professor.
Como isso ser feito ? Primeiramente capacitando a si mesma, ou
seja cuidando da sua autoformao, realizando estudos, participando de
cursos, compartilhando com outros Coordenadores.
Depois interagindo com a sua Equipe, transformando os horrios
coletivos de trabalho em perodos de estudo, na reflexo sobre os pro-
blemas didticos, na busca de solues, na criao de momentos de troca
de experincias entre os colegas, na concepo de ambientes de
aprendizagem, na interao entre as pessoas da equipe e tambm na tarefa
de relacionar a cultura contempornea com o currculo.
Desta forma, os professores vo reconhecendo em voc no apenas
um lder mas tambm um parceiro que vai ajudar a ampliar e aprofundar
as estratgias para pensar na elaborao das aulas e na conduo didtica
das propostas, no desempenho de cada aluno e na avaliao dos percursos
de aprendizagem.
o Coordenador que impulsiona a construo de uma cultura
colaborativa e assim consegue influenciar os resultados da escola, e este
material que disponibilizamos vem oferecer o apoio necessrio no
desenvolvimento da sua prtica profissional.
Boa leitura! E bons estudos!
Roseli Brito
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A) Problema do Professor com a Coordenao e Direo
1) Problemas com a Coordenao e Direo
Hoje, tratarei de algo delicado que a
relao entre Professores e Gestores. Em
pesquisa realizada recentemente com
Professores perguntamos:
- Qual o maior problema que voc
enfrenta com a Coordenao/Direo da
Escola ?
Os Professores responderam:
1) muita burocracia (relatrios/fichas) para preencher. .. 48 %
2) falta de orientao pedaggica.............. 27,10 %
3) falta de regras claras dos objetivos e resultados do trabalho........ 17,4 %
4) nenhum problema com a Direo ou Coordenao....... 7,5 %
Muita burocracia com relatrios, fichas, etc para preencher
um fato que o Gestor (Coordenador e Diretor) precisa medir a eficcia
dos resultados atingidos, e isso s possvel com o levantamento de dados
do processo de aprendizagem por meio de Relatrios, Fichas,
Questionrios, etc. uma verdade tambm que se estas solicitaes forem
desordenadas e aleatrias, tomaro um tempo precioso do Professor, que
ficar enredado em uma armadilha sem fim de papis.
Sugesto para os Gestores:
Faa um levantamento de todas as Fichas, Relatrios, Questionrios e
outros documentos que os Professores esto preenchendo atualmente.
Analise-os e verifique quais documentos podem ser agrupados em um s.
O ideal que bimestralmente o Professor tenha que preencher pelo menos
o Dirio de Classe, Boletim de Notas e Relatrio de Desenvolvimento . No
incio do ano oportuno elaborar uma Ficha de Sondagem onde sero
levantadas as dificuldades dos alunos, onde o Gestor , bem como o
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Professor podero realizar o monitoramento do trabalho ao longo do ano na
mesma ficha.
Falta de Orientao Pedaggica:
Infelizmente muitas Reunies Pedaggicas so usadas apenas para
discusso de textos ou reclamaes, o famoso lavar a roupa suja em
pblico , onde nada de concreto resolvido. Os Professores saem
frustrados porque acham que foi um desperdcio de tempo e que tudo
continuar na mesma.
Sugesto para os Gestores:
As pessoas precisam de suporte, apoio, motivao, incentivo e treinamento.
Por isso elabore dois tipos de Reunio: Coletiva e Individual. Na Reunio
Coletiva discutam novas ferramentas e estratgias para melhorar :
comportamento do aluno, indisciplina, rendimento do aprendizado,
gerenciamento da sala de aula. Na Reunio Individual realize o
monitoramento de todos esses itens, para isso o Gestor dever criar as
prprias Fichas de Controle e Acompanhamento de cada Turma.
Falta de Regras claras quanto aos objetivos e resultados do trabalho:
Ao ver dos Professores, como as Reunies no levam a nada e como os
Relatrios s servem para desperdiar o tempo, o fato que acaba no
ficando claro para onde todos esto indo. As Regras ficam subentendidas,
os objetivos ficam diludos em um sem nmero de solicitaes dirias, o
que acaba gerando com que cada Professor interprete, a seu prprio modo,
o que est acontecendo.
Sugesto para os Gestores:
A roda no para ser reinventada a cada bimestre, basta estabelecer com
clareza os objetivos Gerais no Planejamento Anual e a cada bimestre
realizar o monitoramento desses objetivos por meio de Fichas e Relatrios
previamente elaborados. Como foi sugerido crie a Ficha de Sondagem com
as dificuldades dos alunos, assim voc ter objetivos bem especficos para
atingir com cada Turma. Nas Reunies Coletivas e Individual, fornea as
ferramentas e estratgias para o Professor alcanar essas metas.
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Nenhum Problema com a Direo/Coordenao:
Aqui preciso um alerta. Apesar de alguns Professores terem relatado que
no h problema, o fato que gerir pessoas um trabalho constante e
dirio, por isso nunca se descuide de sempre criar um ambiente que
possibilite o debate, a troca de experincias e o compartilhamento de
necessidades, pois s assim o que j estava bom, se tornar melhor ainda.
Veja este artigo online: Clique aqui
http://www.sosprofessor.com.br/blog/problemas-com-a-coordenacao-e-direcao/
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2) Lder imaturo ou incompetente?
Se o seu lder, aqui leia-se Coordenador,
Diretor, Gestor, Supervisor, etc, for uma
pessoa equilibrada, justa, competente,
controlada, educada e aberto a ouvir
opinies, no teme em realizar inovaes,
est sempre atento a novas ferramentas e
estratgias para melhorar a qualidade do
trabalho dos Professores e o rendimento dos
alunos, ento voc no precisa continuar
lendo este artigo. Parabns voc tem o Lder dos sonhos de qualquer
empresa.
Agora, se voc estiver pensando ah que bom seria se o meu lder fosse
assim, ento este artigo para voc.
Se o seu lder no do tipo descrito acima, ento provavelmente ele se
encaixar em um dos dois tipos restantes: incompetente ou imaturo.
O lder incompetente quando no tem o preparo tcnico para
desempenhar suas funes adequadamente. o tipo da pessoa que acha que
o que j sabe j est bom, no se preocupa em atualizar-se ou participar de
treinamentos para a sua educao continuada. No adepto de mudanas e
inovaes. Sempre coloca defeito no trabalho dos outros e nunca est
aberto a novas idias e muito menos a ouvir opinies que possam melhorar
o trabalho.
Fao um alerta que incompetncia diferente de ignorncia. Podemos
ignorar vrios assuntos de vrias reas, at porque no possvel conhecer
tudo, assim sendo podemos dizer que uma pessoa pode ignorar o que seja
fsica quntica, porm se esta pessoa receber as informaes pertinentes a
esta rea, bem como realizar cursos e estudos com certeza ela estar apta a
responder em um determinado nvel de aprofundamento, o que seja a fsica
quntica.
A pessoa incompetente sabe determinado assunto, porm no se esfora
para atingir a excelncia no que faz, assim o seu desempenho sempre
medocre.
J o lder imaturo no apresenta as competncias e/ou habilidades no
relacionamento interpessoal, sendo assim no sabe gerir as pessoas pois
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no as v como tal, e sim como meros instrumentos que devem apenas
cumprir ordens e realizar tarefas. Geralmente o tipo de lder que ou
autoritrio com a equipe ou ento negligente, beirando a indiferena com
todos.
Este tipo de lder no sabe conversar e nem mediar conflitos que ocorrem
no ambiente de trabalho, pois est sempre alheio e indiferente s
necessidades das pessoas que lidera.
Uma pessoa que age desta forma s traz malefcios para as pessoas que
lidera, bem como para a instituio que trabalha, pois ningum segue quem
no admira, ningum procura dar o seu melhor quando no recebe
reconhecimento. Todos perdem ! Mas pior mesmo quando o lder alm de
imaturo TAMBM incompetente.
Por que ento as instituies ainda mantm esse tipo de pseudo-lder ?
Digo a voc que este tipo de lder est com os dias contados, pois a
Escola est descobrindo o que quaisquer outras Organizaes que prezam
qualidade e competncia j sabem: Funcionrio incompetente compromete
os resultados, pois oferece servios de m qualidade. O setor privado j
est consciente disso e o setor pblico est comeando a incorporar uma
nova viso de gesto.
Diz o ditado popular: quem tem competncia se estabelece, quem no tem
fenece , sendo assim os pseudo-lderes sero destitudos do cargo e
tero que dar passagem para um novo tipo de Lder, que ter como uma das
caractersticas do seu perfil a proatividade e a competncia
Se no seu local de trabalho voc convive com um pseudo-lder avalie o
seguinte: se a pessoa mostra-se disposta a aprender ento possvel que
haja mudanas a mdio prazo, porm se uma pessoa intransigente, est
mais interessada no cargo que nas responsabilidades ento muito
improvvel que esta pessoa no v mudar e sendo assim melhor que voc
mude de local de trabalho.
Lembre-se de uma coisa: ningum obriga o outro a crescer ou aprimorar-se,
isso algo intrnseco de cada um conforme sua viso de mundo, de pessoa,
de projeto de vida, de competncia e excelncia. Pessoas medocres criam
instituies medocres e instituies medocres morrem.
Voc est sofrendo tendo que conviver com o pseudo-lder? Compartilhe
sua estria no nosso blog www.sosprofessor.com.br/blog .
Veja este artigo online: Clique aqui
http://www.sosprofessor.com.br/blog/http://www.sosprofessor.com.br/blog/lider-imaturo-ou-incompetente/
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3) De quem a obrigao?
Professores e Coordenadores uma parceria que
anda em descompasso. Recentemente fizemos uma
Pesquisa direcionada aos Professores e detectamos
que 92,5 % esto insatisfeitos com a Coordenao
e/ou Direo. Ver o artigo completo.
Agora foi a vez dos Coordenadores, que soltaram a voz e expuseram os
motivos que os deixam to insatisfeitos dentro da Escola. Estou
socializando a pesquisa de modo que outros Coordenadores vejam que as
situaes so comuns a todos, e tambm para que os Professores saibam o
que isso tem a ver com eles.
O Questionrio enviado continha 10 perguntas, recebemos 1.484
respostas.A primeira pergunta foi:
Cite 03 coisas que voc acha que NO atribuio do Coordenador.
As respostas foram muito fragmentadas, porm todas estavam relacionadas
a grandes categorias que cito abaixo.
- GESTO ADMINISTRATIVA - executar tarefas burocrticas tais como:
. servios de secretaria (boletins, tarjetas,fazer matrcula, atendimento na
secretaria)
. Elaborar o PPP , PDE, PDDE sozinha
. Digitar o GDAE, EOL e Censo Escolar
GESTO FINANCEIRA: tais como:
. prestar contas dos recursos financeiros
. comprar material pedaggico/limpeza, etc
. controlar materiais
GESTO RECURSOS HUMANOS: tais como:
. controlar ponto dos professores e funcionrios
. cobrir faltas de funcionrios
. ter de convencer professor a ser criativo e inovar
. convencer Professor a se capacitar
. ter de lidar com funcionrios descompromissados e sem preparo
- FAZER O SERVIO DO PROFESSOR
. substituir Professor / planejar aulas para professor/ corrigir provas/
preparar avaliaes e atividades/ dar aula de reforo / manter a disciplina
dentro da sala de aula /elaborar projetos/ decorar a escola / preencher ficha
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individual do aluno e Ficha de desempenho / ter de ir a sala de aula a todo
instante resolver conflitos/ motivar o aluno a aprender quando o Professor
prepara aulas montonas / cuidar e ensinar os alunos com necessidades
especiais
FAZER O SERVIO DO INSPETOR ALUNO (porto, tocar sinal, vigiar corredores
MERENDEIRA (preparar cardpio,distribuir merenda)
BIBLIOTECARIO (controlar e distribuir livros)
SER O QUEBRA GALHO DA ESCOLA
ENFERMEIRO
Fazendo uma breve anlise desses dados, possvel constatar que o
Coordenador est assumindo tarefas que no condizem com sua funo.
preciso que fique claro primeiramente quais so as funes de um
Coordenador, para isso basta consultar o Regimento Escolar da sua escola,
pois l est descrito o que compete ao Coordenador realizar, bem como
quais so as atribuies de todos os cargos que existem dentro da Escola.
No Regimento Escolar tambm est definido quais so os cargos existentes
que respondero pela organizao Tcnico-Pedaggica da Escola, tais
como: Ncleo de Direo, Ncleo Tcnico-Pedaggico, Ncleo
Administrativo, Ncleo Operacional e Ncleo Docente. Quais so as
pessoas, dentro da sua Escola, que compem cada um desses Ncleos ?
Quais so as tarefas que compete a cada um?
Ao fazer esta pequena reflexo o Coordenador conseguir listar todas as
tarefas que estejam fora da sua funo e DELEGAR para os responsveis.
Cabe ao Coordenador responder pelo gerenciamento e superviso das
atividades relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem, e no
executar as tarefas pelos envolvidos.
Ao Coordenador tambm cabe a tarefa de ser o articulador no sentido de
promover a capacitao e treinamento da Equipe de modo que os objetivos
traados no que refere-se as metas de aprendizagem sejam alcanadas.
Porm nada exime de que o Professor tambm tenha a iniciativa de estar
sempre atualizado e informado quanto as melhores prticas e estratgias
para dar aula e gerenciar a sala de aula .
Com tantas tarefas o Coordenador fica sem o tempo de realizar as
atividades que realmente lhe competem: que dar suporte ao Professor por
meio das ACs, HTPCs, Reunies Pedaggicas. Ficar apagando incndios
dirios no contribui para organizar a escola e ajudar no desempenho do
aluno, para isso voc precisa de tempo e que cada membro da Equipe esteja
realizando o prprio trabalho.
Veja este artigo online: Clique aqui
http://www.sosprofessor.com.br/blog/de-quem-e-a-obrigacao/
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B) Para coordenador
1) O Coordenador Pedaggico e a Gesto de Pessoas
Muitos dos problemas que ocorrem diariamente
para aqueles que esto exercendo o cargo de Gestor
ou Coordenador, so oriundos da falta de
transparncia na comunicao com a Equipe e de
ferramentas eficientes de liderana.
Isso mesmo: Liderana ! Uma palavra que estvamos acostumados a ouvir
apenas no mundo corporativo ,uma realidade no to distante assim da
gesto de uma Escola ou Instituio.
Afinal, quer seja em uma grande empresa, ou em uma Escola, seja
ela pblica, particular ou filantrpica, o fato que existem muito mais
semelhanas que diferenas. Liderar pessoas, capacitar equipes para que
desenvolvam trabalho de melhor qualidade, atingir metas de aprendizagem
auxiliando os alunos a superarem as suas defasagens e dificuldades, atingir
a sustentabilidade, gerir recursos (fsicos, financeiros, humanos), motivar,
inovar, desenvolver equipe competente e cooperativa faz parte de uma
realidade que a Escola ainda no est preparada para enfrentar, pois exige
Lideranas capacitadas em novas estratgias de gesto.
Na nossa pesquisa pedimos que os Coordenadores, Gestores e
Supervisores citassem 3 problemas que costumam enfrentar com a Equipe.
Abaixo relacionamos as respostas mais citadas dentro de quatro grandes
reas:
- POSTURA DO PROFESSOR
Os problemas aqui listados referem-se a : relacionamento interpessoal ruim,
conflitos equipe e alunos, falta de tica, fofocas, falta de colaborao e unio,
desequilbrio e domnio prprio, falta de proatividade, falta de compromisso,
autoritarismo dos professores antigos, clima organizacional ruim.
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A postura de um profissional tudo em uma instituio. No se trata
apenas de mostrar quem voc , mas por meio das suas aes, sua fala, sua
postura, mostrar tambm quais ferramentas e competncias voc traz para a
instituio em que trabalha. Qualquer instituio feita pelas pessoas que
nela atua. Os resultados que uma instituio alcana so frutos das
competncias ou das incompetncias que a equipe tem. Uma equipe de alta
performance s criada quando : a) os objetivos de ambos (equipe e
instituio) esto alinhados na mesma direo, b) cada membro traz
talentos e competncias que iro somar na instituio, c) h educao
continuada.
- FALTA DE EDUCAO CONTINUADA
Professores inexperientes, falta de estratgias inovadoras, no participam
das ACs e HTPCs, nunca tem tempo para realizar capacitao
leitura/estudos, falta de preparo para o uso das novas tecnologias, uso de
metodologia ultrapassada, falta de didtica, no domina contedo, no tem
estratgias para gerenciamento efetivo da sala de aula.
No h sombra de dvida que quando a equipe capacitada continuamente,
tende a levar mais inovaes e novas estratgias para a sala de aula
contribuindo assim para que os alunos atinjam melhores resultados. De
quem a responsabilidade da educao continuada? De todos: do prprio
funcionrio e da instituio. Infelizmente muitos Professores no do a
devida importncia para este tpico e acabam negligenciando a sua prpria
formao, pois raramente desenvolvem uma pesquisa, ou lem um livro,
no participam de seminrios ou cursos e odeiam as Reunies de ACs e
HTPCs.
Assim, todas as colocaes feitas pelos Coordenadores e Gestores reforam
que boa parte dos problemas encontrados dentro da sala de aula so
decorrentes da falta de preparo do Professor.
Alerto que uma das funes do Coordenador promover e facilitar a
educao continuada de todos os funcionrios da Escola.
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- FALTA DE FUNCIONRIOS
Qual Escola j no sofreu com funcionrios em nmero insuficiente, que
faltam ao trabalho sem avisar, que sofrem com constantes atrasos, onde
h alta rotatividade de professores ?
Todos os que relataram a falta de funcionrios com um dos grandes
problemas enfrentados pela Escola, sabem o quo difcil ter de realizar
um trabalho com a equipe desfalcada. Em uma Escola que tem 80
Professores, e em um mesmo dia faltam 10, outros 20 chegam atrasados, na
maioria dos casos o Coordenador ou Diretor tem de parar tudo para tapar
buracos ou dispensar alunos, por falta de pessoal.
O fato que, as pessoas tem problemas, imprevistos acontecem e
funcionrios faltam ou chegam atrasados, porm preciso investigar quais
so as causas, pois h desde os motivos de sade at as abonadas e o
funcionrio falta simplesmente porque tem o direito a isso.
O que fazer ento ? Se a sua Escola no tem um Programa para combater
ou minimizar o Absentesmo, ento voc ficar o ano todo correndo de um
lado para o outro apagando incndios e entrando na sala de aula para
substituir o Professor.
Toda Escola precisa criar um Programa de Absentesmo, ter um plano B, C
e muitas vezes, por que no, at um plano D para combater este problema.
- NO CUMPRIMENTO DA FUNO
Equipe no cumpre prazos estabelecidos, no acreditam mais na profisso,
so insubordinados, no confiam na capacidade e autoridade do
Coordenador, so resistentes em cumprir normas/regras da Escola,
procrastinam em cumprir com as obrigaes da funo.
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Liderar exige ter de desenvolver algumas competncias e estratgias no
trato com as pessoas e no cumprimento de metas. Saiba que liderar no
ficar correndo atrs de funcionrio pedindo que ele entregue a tarefa
pronta, lembrando para que ele cumpra com suas obrigaes.
Em uma empresa qualquer funcionrio que seja negligente com suas tarefas
demitido imediatamente, pois um membro da equipe que no cumpre
com o servio que lhe designado no est contribuindo para que o
objetivo maior da empresa seja atingido, sendo assim preciso substitu-lo
por outro que esteja comprometido com os resultados.
Talvez agora voc esteja se perguntando e quando no podemos demitir o
funcionrio negligente ? Caber ao Gestor estabelecer os parmetros de
competncia e capacitar esse funcionrio para que possa ating-los, e todo
esse processo de treinamento de competncias ser registrado em
documento que ser anexado a Ficha Funcional.
Gerir pessoas para que elas possam se desenvolver e atingir a sua
excelncia no uma tarefa fcil, porm uma tarefa exequvel e apenas
uma das muitas tarefas que cabe ao Gestor desempenhar.
E na sua Escola est ocorrendo de modo eficiente a Gesto de Pessoas ?
Veja este artigo online: Clique aqui
http://www.sosprofessor.com.br/blog/o-coordenador-pedagogico-e-a-gestao-de-pessoas/
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2) Sua escola recusa alunos com necessidades especiais?
Na sua Escola so usados eufemismos para
recusar a matrcula de alunos com
necessidades especiais?
Quando perguntamos os motivos que
impossibilitam que uma criana seja recebida
na escola como aluno, ouvimos justificativas
do tipo:
nossa escola tem muitas escadas, no temos rampa para cadeira de
rodas
a professora tem 30 alunos na sala e no temos professora auxiliar
para ajudar com o Joozinho
o Joozinho precisa de um lugar mais especializado pois no temos
condies de atende-lo na nossa escola
no temos Especialista em Lngua de Sinais para atender o
Joozinho
nossa escola no tem vaga, o Joozinho vai ter de procurar vaga em
outra Escola
so vrios professores no Fundamental II/Mdio, no possvel
trabalhar com o Joozinho
no atendemos alunos com necessidades especiais
Todas estas respostas so para responder a uma nica pergunta, e neste
caso : Como vamos RECUSAR o Joozinho?
Infelizmente esta fala mais comum do que imaginamos. Ao invs de
perpetu-la temos de repensar os nossos procedimentos, o espao escolar, a
nossa Equipe e sob uma nova perspectiva focarmos na incluso escolar dos
alunos com necessidades especiais.
Ento a nova pergunta que dever ser feita e respondida :
COMO PODEMOS ATENDER O JOOZINHO ?
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Aqui vo algumas dicas :
Preconceitos sobre alunos com necessidades especiais
Rena sua Equipe e pea para relatarem o que eles temem com relao aos
alunos com necessidades especiais? Esses temores so infundados ? So
apoiados em Mitos? Desconhecimento ? Achismos? Feito isso, comece a
derrub-los um a um, e isso feito com novos aprendizados que devero
ser incorporados, criando assim uma nova percepo por parte de cada
membro da Equipe.
Geralmente esses medos so oriundos do DESCONHECIDO, da falta de
informao e principalmente: falta de estratgias e ferramentas para
conduzir o trabalho pedaggico de alunos com necessidades especiais.
2. Ambiente Escolar:
O que falta no meu ambiente escolar para torn-lo apropriado para os
alunos que apresentam necessidades especiais ? Sinalizao? Mobilirio?
H alguma adequao de ordem estrutural que deve ser realizada? Como
realizar esta adequao de maneira criativa e com baixo custo? Quem
poder implement-la ? Quando vrias cabeas pensam conjuntamente
muitas idias criativas surgem.
3. Falta de Pessoal de Apoio Escolar:
Dentro do ambiente escolar nunca teremos pessoal em nmero suficiente
para atender as demandas que surgem diariamente, no entanto podemos
usar a criatividade para equacionar o problema. Pode ser utilizado
Estagirios, Pais de Alunos, Voluntrios, bem como remanejar pessoal
interno para assumir tambm a funo de auxiliar os alunos com
necessidades especiais a realizarem sua locomoo, higiene e alimentao.
Depois s trein-los, e para isso ser necessrio ensin-los sobre as
peculiaridades de cada deficincia e mostrar os procedimentos que devero
ser adotados para situaes especficas dentro do ambiente escolar.
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4. Equipe Multidisciplinar:
Crie um Check List com as necessidades da sua Equipe dos seus Alunos e
Familiares para passar Equipe Multidisciplinar.
Aqui a premissa , encontrar Especialistas que possam realizar o
acompanhamento e/ou tratamento dos alunos, bem como oferecer suporte a
Equipe Escolar. Utilize Voluntrios, acione o Posto de Sade, Ongs na sua
Comunidade.
5. Famlia:
Logo na matrcula faa a famlia comprometer-se e utilize um Contrato de
Responsabilidade e Participao, elencando todas as aes que voc espera
que a famlia se comprometa, assim voc deixar claro que a viabilizao
do trabalho s poder ser atingida se a famlia fizer a parte que cabe a ela.
Isso deixar claro tambm em quais situaes a famlia poder ser
orientada e cobrada, quando for necessrio.
Estas dicas vo lhe ajudar a mudar a sua perspectiva no que refere-se a
incluso escolar no apenas do Joozinho, mas tambm de qualquer aluno,
no importa a deficincia.
Esses e muitas outras dicas sero trabalhadas em profundidade no Curso
INCLUSO ESCOLAR NA PRTICA, especfico para Professores do
Infantil at o Ensino Mdio, bem como para os Gestores que precisam
capacitar toda a Equipe para realizar a incluso escolar.
Veja este artigo online: Clique aqui
http://www.sosprofessor.com.br/blog/sua-escola-recusa-alunos-com-necessidades-especiais/
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3) Para que serve a Escola?
"Se voc no sabe pra onde vai qualquer caminho
serve"
(frase dita pelo Coelho para a Alice (Alice no pas
das maravilhas, de Lewis Carroll, publicado em
1865)
INTRODUO:
No artigo Ensino Mdio: Desinteresse e
Indisciplina, foi levantado, conforme pesquisas realizadas, algumas causas
que contribuem para o desinteresse e a indisciplina no Ensino Mdio, tais
como:
1) Contedos desvinculados da realidade e interesse deles
Consequncia: Os jovens no veem sentido na Escola
2) Mal sabem ler e escrever (analfabetos funcionais)
Consequncia: adquirem posies de sub-emprego e no criam um projeto
de vida
Pesquisas a parte, o fato que, infelizmente , a questo da indisciplina na
sala de aula, ainda no considerada, pelo Governo, um problema real, que
necessita de intervenes rgidas do poder pblico no sentido de combat-
lo e/ou inibi-lo. Afinal os atos que comeam hoje como indisciplina logo
culminam em violncia e que desemboca muito rpido no caos. E como o
Professor e o Gestor podero gerenciar o caos instalado?
Aulas chatas? O Professor pode fazer mudanas. Aulas descontextualizadas
da realidade atual? O Professor tambm pode fazer mudanas.
Funcionamento da organizao da Escola e da sala de aula? Os Professores
e Gestores tambm podem implementar mudanas. Porm o que
inadmissvel e impossvel de fazer : o Professor e o Gestor resolverem
SOZINHOS este problema.
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a que entram as intervenes vindas de cima, que tenham o carter e
o poder de Lei. Que ofeream o apoio e o respaldo necessrios para lidar
com o Jovem e a Famlia, intervenes que possam desatar as mos dos
Professores e Gestores na aplicao correta e na justa medida das
consequncias, correo e ensino nas infraes disciplinares.
Aqui fica o apelo para que na prxima Reunio de Conselho de Escola, de
Sindicato, de Estado, de Governo, de Gabinete, ao invs de colocarem na
pauta a discusso das cores das cortinas, seja debatido e proposto solues
para o combate da indisciplina e da violncia dentro da Escola.
Mas, por ora, vamos aos nmeros !
O QUE OS JOVENS QUEREM ?
Veja o que os jovens carentes pensam a respeito da Escola conforme
pesquisa desenvolvida pelo Centro Brasileiro de Anlise e Planejamento
(Cebrap) em parceria com a Fundao Victor Civita:
A) o jovem no v sentido na escola
B) Menos de 36% veem sentido em Geografia, Histria, Biologia e Fsica.
Literatura s 19% reconhecem como til
C) 24% dos estudantes no se sentem seguros na escola
D) 76,7% dos adolescentes relatam situaes de zoeira na sala de aula
E) percepes sobre a escola que podem levar evaso, alm da repetncia,
so: sensao de insegurana, falta dos professores, bullying e zoeira.
Voc j perguntou aos jovens o que eles querem? Ou pelo menos o que eles
acham que querem? Ser que eles s querem diverso ? S fazer o
social ? Ser que no querem nada? Ou apenas ainda no querem porque
acreditam que no ser possvel a sua realizao ?
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21
ONDE A ESCOLA ENTRA ?
Responda rpido: Como um martelo? Para que serve? O que posso fazer
com ele? Cite 3 coisas legais feitas com o uso do martelo? Como cada uma
dessas coisas melhorou a vida das pessoas que as utilizaram? Voc sabe
usar um martelo? Saberia construir algo com ele? O que seria? Quanto
tempo voc levaria? Quantas pessoas seriam beneficiadas com o que voc
viesse a construir com o martelo?
Agora responda as mesmas perguntas substituindo o Martelo pela Escola ,
analise suas respostas (vai ser interessante se voc compartilhar conosco
pelo blog ). Depois pegue as mesmas perguntas e faa aos seus alunos e
depois debata com todos eles para que eles possam interagir com as
opinies, reflexes e concluses a que chegarem.
Com este pequeno exerccio ser possvel provocar vrias reflexes e
chegar a algumas concluses acerca do uso, da funo e dos objetivos da
Escola. E ao repetir este exerccio com os seus alunos voc os incitar a
fazer essas reflexes, e ao compartilh-las com o grupo voc e eles,
conseguiro ver , claramente, onde encontra-se o n que precisa ser
desatado.
Agora vem o n grdio, ou seja o super n da questo: o que voc pensa
da Escola e o que os seus alunos pensam no a mesma coisa, por isso
que voc quer lev-los por um caminho acreditando que est atingindo
determinado objetivo, enquanto que eles querem ir por outro caminho, e
nesse vai e vm ningum se encontra, ningum se acha e todo mundo
perde!
No prximo artigo vamos expor como o uso da Transposio Didtica pode
lhe ajudar.
Enquanto isso fica o desafio para voc compartilhar no blog: Para que
serve a Escola e como ela pode viabilizar a concretizao do Projeto de
Vida de um indivduo ?
Veja este artigo online: Clique aqui
http://www.sosprofessor.com.br/blog/para-que-serve-a-escola/
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22
4) Como fazer conselho de classe
Introduo:
Muitos no sabem para o que ele serve.
Outros nunca participaram de um. A grande
maioria nem quer ouvir falar nele. E quase
um consenso geral de que ele no serve para
nada ! Voc sabe do qu estou falando ? Se
respondeu: Conselho de Classe, acertou !
Agradeo a todos os Professores que colaboraram postando comentrios no
nosso blog e compartilhando suas experincias no que refere-se a
participao nos Conselhos de Classe, inclusive com algumas sugestes
muito pertinentes e interessantes. Espero que todos tenham lido. Afinal
esta a ideia do SOS Professor, ser um espao colaborativo, um ambiente
onde possamos compartilhar aprendizados e enriquecer nossa prtica.
Conselho de Classe que no resolve nada:
O vdeo Conselho de Classe que um trecho do filme Entre os Muros da
Escola, reflete bem a realidade da grande maioria das nossas Escolas,
excetuando pela participao das alunas representantes de sala, o vdeo
uma cpia, sem tirar nem por, do que vivenciamos nos Conselhos de Classe
pelo Brasil afora.
O grupo rene-se e ento os Professores sentem-se livres para
manifestarem-se sobre os alunos. Os dilogos versam sempre sobre o
comportamento e problemas de indisciplina do aluno, tendo seu
desempenho e sucessos desconsiderados. So dilogos entrecortados de
comentrios, opinies, juzos de valor, julgamentos, preconceitos e
achismos. Onde todos buscam o apoio e anuncia uns dos outros como que
para validar as afirmaes feitas.
Muitas vezes o fracasso do aluno atribudo a causas psicolgicas e ento
so emitidos juzos de valor baseados no senso comum e no em laudos
diagnsticos ou fonte segura que o ampare. Ao invs de avaliar o processo
de aprendizagem, a interao pedaggica, e a eficincia da prtica
pedaggica do professor, o Conselho presta-se apenas para apontar e julgar
comportamentos.
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23
Neste modelo de Conselho de Classe, nada de fato discutido e de fato
nada solucionado. Todos desabafam, todos discorrem livremente suas
angstias, alguns nem falam pois no so apoiados nas suas colocaes,
ento tudo fica na mesma.
Qual a finalidade do Conselho de Classe :
Antes de debatermos como deve ser realizado um Conselho de Classe,
preciso esclarecer qual a finalidade do mesmo. preciso saber o porqu
deste tipo de Reunio, para qu ela realizada, e qual o papel das pessoas
que l esto.
A palavra conselho vem do latim consiliu e, conforme o Dicionrio
Michaelis da Lngua Portuguesa tem os seguintes significados: 1 Juzo,
opinio, parecer sobre o que convm fazer. 2 Aviso, ensino, lio,
prudncia. 3 Tribunal. 4 Reunio ou assemblia de ministros. 5 Corpo
coletivo, com funo consultiva ou deliberativa. 6 Reunio de pessoas que
deliberam sobre negcios particulares. 7 Reunio do corpo docente da
universidade, escolas superiores ou secundrias, presidida pelo reitor ou
diretor, para tratar das questes do ensino.
Assim, correto afirmar que quem aconselha deve ser uma pessoa
prudente, ter bom senso, discernimento, domnio prprio, autoridade e
notrio saber na questo consultada. Desta forma fica claro que ningum
consultar a vizinha sobre um investimento na Bolsa de Valores, ou a
Merendeira se um aluno necessita de tratamento Psiquitrico. preciso ter
competncia e conhecimento da questo para emitir declaraes.
Da a importncia da Educao Continuada, pois , especialmente no nosso
caso, enquanto Educadores, no podemos resvalar no senso comum,
achismo coisa de gente que no est preparada devidamente para
argumentar. Devemos ter bases slidas e seguras, no apenas na nossa rea
de atuao, mas dentro do possvel estarmos atualizados sobre o que ocorre
em reas correlacionadas a nossa. Buscar o conhecimento tem de ser um
estilo de vida, e no apenas a busca de um certificado.
Fiz esse recorte para que voc compreenda que um Conselho composto
de pessoas, e estas exercero o papel de Conselheiros, que tero o objetivo
de ponderar, aconselhar, orientar, propor, discernir as melhores
intervenes e solues para uma determinada questo. Mas quais questes
esses Conselheiros tero de ponderar e aconselhar ?
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Bem, o Conselho de Classe uma reunio avaliativa em que diversos
especialistas envolvidos no processo ensino-aprendizagem discutem acerca
da aprendizagem dos alunos, o desempenho dos docentes, os resultados das
estratgias de ensino empregadas, a adequao da organizao curricular e
outros aspectos referentes a esse processo, a fim de avali-lo coletivamente,
mediante diversos pontos de vista.
Reflita por um momento: um Conselheiro preparado poder ser justo, sbio
e ponderado no momento de deliberar. J um Conselheiro despreparado,
relapso com suas funes, incompetente na sua rea de atuao e
negligente com suas tarefas jamais poder contribuir com solues para o
crescimento dos Alunos, da Equipe ou da Instituio.
Que tipo de Conselheiro voc desejaria ter ao seu lado no prximo
Conselho de Classe?
Sugestes para um Conselho de Classe eficaz:
A grande maioria das Escolas est utilizando um modelo de Conselho de
Classe que no funciona, ou que no atende totalmente aos objetivos de um
Conselho de Classe, o qual no se restringe apenas a discutir notas ou
comportamentos dos alunos.
O modelo eficiente deve contemplar como j foi dito anteriormente as
seguintes questes a serem discutidas no Conselho de Classe:
Aprendizagem dos alunos
Desempenho dos docentes
Resultados das estratgias de ensino empregadas
Adequao da organizao curricular
Outros aspectos referentes a esse processo
Abaixo algumas sugestes para voc estruturar seu prximo Conselho de
Classe:
. Pr-Conselho com a Turma:
Rendimento Turma: logo aps as provas realize com a Turma um Pr-
Conselho, selecione os itens que deseja medir o avaliar com a turma tais
como: rendimento da classe (media geral da sala), comportamento,
participao, comprometimento, etc.
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Rendimento Professor: pea para a turma Avaliar o seu Desempenho no
que refere-se a: Metodologia utilizada, Atividades, Ritmo da Aula, Prticas
de Ensino, Organizao dos Espaos da sala, etc.
- Metas/Combinados: discutam intervenes para implementar as
mudanas que forem necessrias para a correo dos problemas levantados
por ambos os lados
. Diagnstico da Turma:
Voc j elaborou o diagnstico de cada aluno no incio do ano. Ento
transcreva esses dados em uma nica Ficha e leve para os Conselheiros
apenas com os casos mais delicados para serem discutidos. Aborde o
rendimento pedaggico, comportamento, resultados alcanados, outras
questes que esto interferindo na vida do aluno. Lembre-se Voc conhece
o seu aluno, porm os demais Conselheiros talvez no estejam totalmente a
par de determinados detalhes, e isso pode fazer toda a diferena na hora de
ponderar a melhor interveno.
. Conselho em 2 Atos:
Neste caso o Conselho seria realizado em 2 momentos distintos, onde no
1. Momento contaria com a presena de Representantes de Classe, e no 2.
Momento apenas com os Professores.
Obs: Caso a Turma j tiver realizado o Pr Conselho com o Professor em
Sala de Aula no haveria a necessidade de realizar o Conselho de Classe
em 2 Atos.
1. Ato: Participao Representantes de Turma (debate de questes
relativas a Turma)
Neste momento ocorreria a participao de Representantes de Turma, pois
os Representantes discorreriam sobre as mudanas e/ou problemas que
gostariam que fossem solucionados no que refere-se a didtica do
Professor, metodologia, postura, etc.
Os Professores, por sua vez, colocariam as questes que estariam
enfrentando com aquela Turma . Todos debateriam algumas proposies, e
j ficaria definido as intervenes a serem adotadas. Seria registrado em
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26
Ata para as Representantes assinarem e ento este momento seria
finalizado.
2. Ato: Conselho apenas com Professores
Neste momento o Conselho seria realizado apenas com os Professores, sem
os Representantes de Turma, onde seriam discutidos os casos individuais
dos alunos, bem como os demais assuntos.
CONCLUSO:
O Conselho de Classe uma oportunidade de reunir os professores com o
objetivo de refletir sobre a aprendizagem os alunos e o processo de ensino.
Pedir que os alunos se avaliem, reflitam sobre suas falhas, sobre sua
atuao fcil, o difcil os professores fazerem o mesmo. Para exercitar
essa difcil prtica que o conselho deve comear com a autocrtica dos
professores.
O que o professor diz na autocrtica deve servir como elemento para a
coordenao ajud-lo a superar as dificuldades apresentadas, confrontar o
problema com os que os outros professores tambm apresentam para,
juntos, buscarem a superao. A coordenao dever ter claro que, tambm,
a avaliao, no para classificar o professor e sim ajud-lo a desempenhar
melhor o seu trabalho.
Ao fazer o Conselho de Classe contemplando seus reais objetivos a Escola
atinge os seguintes resultados:
Promove uma viso abrangente do papel da avaliao no processo
ensino-aprendizagem;
Valoriza o progresso individual do aluno, seu comportamento cognitivo,
afetivo e social ;
Reconhece o contexto familiar em que o aluno est inserido;
Incentiva a auto-anlise e auto-avaliao dos profissionais de ensino;
Propicia mudanas tanto na prtica docente, no curriculo e na dinmica
escolar;
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Traa metas para que as mudanas sugeridas sejam efetivamente
realizadas.
H outros problemas srios que contribuem para o fracasso escolar, tais
como a negligncia da famlia, a capacitao deficiente, a falta de estrutura,
a indisciplina, etc, etc.
Por outro lado no podemos cair na armadilha de que tudo a estrutura, a
lei, o sistema e ningum assume nada. Pois h condies s vezes de
mudanas significativas, com as reais condies de um instrumento que a
escola j apresenta e que est em nossas mos fazer uso: o Conselho de
Classe.
E voc o que acha? Compartilhe no blog.
Bibliografia :
DEMO, Pedro. Avaliao Qualitativa. So Paulo: Cortez, 1988.
FREIRE, P.; SHOR, I. Medo e ousadia: o cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1987.
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: As setas do caminho. 4.ed. Porto Alegre:
Mediao, 2002.
PATTO, M. H. S. Psicologia e ideologia: uma introduo crtica psicologia escolar. So
Paulo: T. A. Queiroz, 1987.
_____. A produo do fracasso escolar: histrias de submisso e rebeldia. So Paulo: T. A.
Queiroz, 1990.
Veja este artigo online: Clique aqui
http://www.sosprofessor.com.br/blog/como-fazer-o-conselho-de-classe/
-
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5) Conselho de Classe - Parte 1
Como o Conselho de Classe na sua Escola?
Como esse momento utilizado?
Para malhar o Judas ?
Apontar culpados ?
Traar metas?
Criar intervenes ?
Levantar estratgias para correo de rumos ?
Ou simplesmente bater o martelo e definir situaes ?
No filme francs Entre os Muros da Escola, h um momento onde ocorre
um Conselho de Classe no qual participam duas alunas representantes de
turma.
Assista ao vdeo abaixo e comente (clique no play) . Como na sua Escola
?
Veja este artigo online: Clique aqui
http://www.sosprofessor.com.br/blog/conselho-de-classe-parte-i/http://youtu.be/T29SPMvGUBo
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6) Planejamento Escolar Anual
Todos os dias voc se pergunta porque quase nada
do que foi definido no Planejamento Escolar Anual
realizado no inicio do ano, no foi atingido. Voc
tem a ntida sensao de que o tempo planejando foi
mal gasto pois durante todo o ano voc ficou no
p de toda Equipe, e quase nada foi alcanado.
planejamentoanualescolarNo se sinta a pior das
criaturas. Saiba que quando algo no acontece
porque algumas AES no foram realizadas ou
ento no foram CONTEMPLADAS no Planejamento Escolar Anual. Logo
abaixo, vamos ver o que ficou faltando fazer:
- Toda a sua Equipe conhece o que est estabelecido no PPP e o mesmo
tem aes definidas para serem realizadas, com prazos e indicadores de
monitoramento para todos da Equipe?
-A Escola dispe de recursos fsicos e materiais em ordem para que os
Professores possam utilizar juntamente com os alunos ? (Ex.Salas deAula,
Biblioteca, Sala de Video, Ptio, Informtica, Quadra, Banheiros, material
pedaggico, etc) ?
- No Planejamento Escolar Anual da sua escola voc realiza reunio
semanal coletiva com sua Equipe? E Tutoria dos Professores que so
novatos e/ou recm formados?
- Voc tem registros sistematizados dos alunos com dificuldades de
aprendizagem bem como Roteiro de intervenes que o Professor adotar
durante o ano para esses alunos ? E isto est previsto no seu Planejamento
Escolar Anual?
- Os Projetos Pedaggicos foram monitorados por meio de Check-List
,Cronogramas de Tarefas e Indicadores de Metas, conforme o seu
Planejamento Escolar Anual ?
-Quantos Treinamentos/Capacitaes internas foram feitas com a Equipe
durante o ano? Qual foi a mdia de treinamentos externos que cada
Professor participou durante o ano?
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- Voc tem implantado um Plano de combate ao Absentesmo? E o seu
Planejamento Escolar Anual contempla esta questo ?
- H procedimentos claros para treinamento de Professores Novatos,
Recm Formados e Substitutos quanto aos procedimentos da Escola?
- A Escola tem definido procedimentos para o Gerenciamento de Sala de
Aula, Rotinas, Consequncias ? Ou voc no lembrou de incluir este
assunto no Planejamento Escolar Anual ?
- Foram definidos objetivos concretos e mensurveis para cada
Srie/Disciplina ?
- Qual apoio a Escola disponibiliza para os Professores que atendem alunos
de incluso? Isso com certeza est no seu Planejamento Escolar Anual no
?
- Quais consequncias so aplicadas quando a Equipe no cumpre com o
especificado no PPP e no Planejamento Escolar Anual ?
- No Calendrio Anual foram contempladas todas as atividades de trabalho
pedaggico ?
Olhar para a situao e ver que ela no est correspondendo ao que foi
discutido no Planejamento Escolar Anual, nos leva a refletir que apesar das
metas terem sido traadas, as AES para se chegar l no foram
planejadas e implementadas adequadamente.
E na sua Escola ? O Planejamento Escolar Anual contemplou tudo o que
deveria ? Tudo o que foi planejado foi realizado ?Comente no blog. No
esquea de compartilhar e curtir.
Veja este artigo online: Clique aqui
http://www.sosprofessor.com.br/blog/planejamento-escolar-anual/
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7) Falta de Planejamento Escolar
Para voc que j est se organizando para realizar o
Planejamento Escolar 2014 vou passar algumas dicas nos
prximos dias que vo te ajudar nessa jornada.
Hoje vou contar a primeira dica, e sobre as Instalaes
Fsicas, Equipamentos e Materiais que a sua Escola tem, ou talvez ainda
no tenha!
Pois , o Gestor quer que o trabalho pedaggico seja realizado e
desconsidera que s com giz e lousa o Professor fica desamparado e
trabalha de forma precria.
Alm do mais os ambientes precisam ter o mnimo de conforto para
que tanto o Aluno quanto o Professor consigam permanecer no ambiente.
Imagine uma sala que no h ventiladores, onde o calor escaldante,
como ficar 4 horas cozinhando em uma sala de aula assim ? Uma
Biblioteca que vive fechada e que no h acervo adequado para consulta
por parte dos alunos ? Um laboratrio de Cincias onde no h o mnimo
para que seja realizada uma experincia simples ? Uma quadra de Esportes
precria ou pior ainda, inexistente ?
Outra questo so os materiais de apoio pedaggico, tais como
brinquedos,jogos, mapas,cartazes, etc, Como o Professor poder elaborar
uma aula mais criativa, dinmica ou interessante se a Escola no dispe de
materiais para o seu uso ?
E quanto aos Equipamentos: ou a Escola no tem, ou quando tem,
muitas vezes vive quebrando por falta de manuteno. preciso que o
Gestor faa uma programao financeira para fazer aquisio do que a
Escola precisa.
Dica: converse com os Professores, pea ideias para adaptar
materiais, jogos, brinquedos, bem como sobre adaptaes nas instalaes
de modo a possibilitar maior conforto para todos.
Trabalhar todo mundo precisa, s no precisa ter de sofrer durante
o processo no ? E VOC Gestor que precisa Planejar tudo isso, pois
estas questes esto intimamente relacionadas com a execuo do trabalho
pedaggico e com a satisfao dos alunos e Professores.
E na sua Escola o que falta? O que precisa melhorar? Comente e
compartilhe !
Veja este artigo online: Clique aqui
http://www.sosprofessor.com.br/blog/falta-de-planejamento-escolar/
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8) Planejamento anual e indisciplina diria
O ano comea e com ele novas expectativas de maiores
realizaes pessoais. O trabalho pedaggico tambm
deve renovar-se e alcanar novos resultados. O
instrumento que norteia todo o processo educativo o
Planejamento Escolar.
Entretanto, os bimestres passam e a mudana nos alunos em termos de
carter, amadurecimento, relacionamentos, so muito poucas. A
indisciplina a mesma, falta motivao, interesse e comprometimento.
Mas, o que acontece realmente que faz com que no final do ano, o
sentimento de expectativa inicial tenha se transformado em frustrao, e
constatao de que o planejamento no "funcionou".
A grande questo que faz com que boa parte dos planejamentos falhem,
que eles so muito centralizados em contedos, estratgias de ensino, dar
conta do livro didtico, avaliaes, e por esta razo abrangem apenas 50%
do processo de educar, pois ignoram outras questes fundamentais que
precisam ser trazidas em pauta e que extrapolam a sala de aula.
Planejamento Escolar no uma perda de tempo, tambm no um
documento que feito uma vez por ano e guardado em uma gaveta, no
algo imutvel que no deva ser ajustado ao longo do caminho, e tambm
no simplesmente copiar e colar os contedos do livro didtico apenas
distribuindo-os ao longo dos bimestres.
Planejamos para alcanar algo, para criarmos alguma coisa, para atingirmos
um objetivo.
preciso um novo modelo de planejamento pedaggico, que priorize o
desenvolvimento da pessoa, e no apenas do aluno. Desenvolver uma
pessoa vai muito alm dos livros didticos, das provas, avaliaes e lies
de casa.
Aqui est o esboo de um Plano de Ao com dez itens para serem
considerados no seu prximo planejamento:
RESULTADOS DO ANO ANTERIOR: analise os resultados do que deu
certo e errado no ano anterior (levantamento de nmeros e causas)
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QUALIDADE DO APRENDIZADO: crie um sistema de avaliao que
priorize a qualidade de aprendizado e no apenas a quantidade de contedo
memorizado
FAZER DIFERENTE: Levante novas estratgias pedaggicas, adequadas
aos modelos de aprendizagem dos seus alunos GERENCIAMENTO SALA DE AULA: crie procedimentos para o
gerenciamento e gesto de sala de aula
RESOLUO DE CONFLITOS: crie um sistema de resoluo de conflitos
(aluno x aluno) , (aluno x professor), (professor x pais)
RELACIONAMENTO COM A FAMILIA: crie estratgias para encantar e
se relacionar com as famlias dos alunos
PARTICIPAO DA FAMILIA: Crie estratgias e atividades para a
participao da famlia no ambiente escolar e fora dele
HABILIDADES E NECESSIDADES: Levante pontos fortes e fracos dos
alunos , trace objetivos, crie intervenes e monitore semanalmente
PORTFOLIO INDIVIDUAL: Levante os modelos de aprendizagem dos
seus alunos e trabalhe as inteligncias
PORTFOLIO DO PROFESSOR: Levante os seus pontos fortes e fracos e
trace um plano para sua mudana pessoal com metas, estratgias e tarefas a
realizar.
Esses 10 itens compem a parte dinmica e viva do Planejamento
Escolar, o verdadeiro Plano de Ao que conduzir os alunos a um novo
patamar de aprendizado no apenas pedaggico, mas de vida, de auto
estima, de relacionamento , de valores, de novas e maiores possibilidades.
Agora voc j tem o esboo do grande Plano de Ao para comear o ano.
Afinal, um ano s pode ser chamado de novo, se novas coisas forem feitas.
Lembre-se, os resultados sempre so proporcionais ao esforo que
fazemos. Voc a pea fundamental do Planejamento Escolar, com voc
ele ganhar vida, e o seu aluno conquistar asas.
Lembre-se: mudar o comportamento dos alunos, comea com um
Planejamento Escolar que contemple esses 10 itens.
Compartilhe seus comentrios no blog enviando suas ideias para
cada um dos itens acima.
Veja este artigo online: Clique aqui
http://www.sosprofessor.com.br/blog/planejamento-anual-e-a-indisciplina-diaria/
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9) Avaliao Diagnstica, Formativa e Somativa
O ano letivo comeou, e ento voc j
deve estar pensando, comea tudo de
novo, e terei os mesmos problemas que
tive no ano anterior. Bem, se essa a sua
atual viso das coisas, quero lembrar que
a definio de loucura fazer tudo do
mesmo jeito e esperar que o resultado saia
diferente. Assim sendo, se voc fizer
exatamente o que fez no ano passado,
certamente colher os mesmos resultados ao longo deste novo ano.
Ocorreram problemas de indisciplina ? Baixo aprendizado ? Se a resposta
foi SIM para uma das perguntas ou para ambas ento voc precisa repensar
a sua prtica atual ! E a melhor maneira de fazer isso perguntar-se:
como os meus alunos esto chegando ? quem so eles? O que eles j
sabem? O que precisam aprender ? como eles podero aprender melhor ? .
Lembre-se que o Planejamento no sobre voc ou suas necessidades.
Quem dita o qu e o como, so os alunos. So as necessidades DELES
que precisam ser atendidas. Para isso preciso investigar e encontrar as
respostas para as perguntas que foram feitas anteriormente.
A ferramenta que voc usar para responder essas perguntas realizando
a Avaliao Diagnstica. No importa a matria que voc leciona, ou o
grau de ensino. Quer seja no Infantil, Fundamental, Mdio, Tcnico ou
EJA, a Avaliao Diagnstica presta-se ao mesmo objetivo: diagnosticar,
verificar e levantar os pontos fracos e fortes do aluno em determinada rea
de conhecimento.
importante frisar que, infelizmente, muitos Professores utilizam apenas
prova escrita para a realizao desta avaliao. Quando na verdade existem
mil e uma maneiras de realizar este levantamento de forma que os
resultados sejam mais verdadeiros que aqueles levantados em uma mera
prova escrita.
Esta avaliao no se restringe apenas ao incio do ano letivo, porm deve
ser usada ao longo do processo de aprendizado, para isso lance mo de
dinmicas, jogos, debates, desafios, apresentaes, vdeos, produes
musicais, construo de maquetes, resoluo de problemas, brincadeiras,
criao de blogs, frum, etc.
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Quando utilizada no incio do ano letivo a avaliao diagnstica fornece
dados para que o planejamento seja ajustado e contemple intervenes para
retomada de contedos, ou realizao de encaminhamentos para reforo
escolar, e at mesmo para Especialistas (Psiclogo, Fonoaudilogo,
Psicopedagogo), e quando feita ao longo do ano possibilita que tanto o
aluno quanto o Professor possam refletir sobre a utilizao de novas
estratgias de aprendizado.
Jamais os dados da avaliao devem ser usados para classificar ou rotular o
aluno em aluno bom ou aluno ruim. O Professor deve ter em mente
que a avaliao oferece um momento de aprendizado para ambos, professor
e aluno. Enquanto Professor possvel verificar quais estratgias esto ou
no funcionando, alm de ser possvel constatar quais hipteses os alunos
esto levantando na internalizao e construo de determinado conceito.
J para o aluno, com o devido feedback do professor, torna possvel a
compreenso e mensurao do conhecimento adquirido e quais hipteses
so verdadeiras ou falsas, para que o aluno possa descartar as falsas
hipteses e fique focado naquelas que o levaro ao aprendizado do conceito
estudado. O feedback do professor lana a luz, clareando os chamados
pontos cegos em que o aluno se encontra tornando possvel, assim, o
avano para a etapa seguinte do processo.
Nesta etapa a avaliao inicialmente diagnstica, evolui para uma avaliao
formativa, onde o processo de descoberta que induz a novas elaboraes
de aprendizado, sempre mediadas pelo professor, o que de fato importa e
conta.
A Avaliao Formativa o tipo de avaliao que deveria prevalecer dentro
das Escolas, por ser mais justo e atender de fato s necessidades dos alunos.
Infelizmente, o que vemos o uso da avaliao somativa, cujo nico
objetivo meramente alcanar determinada nota para passar de ano, os
alunos so rotulados pelas notas que alcanam e no so auxiliados onde de
fato precisam de ajuda.
Por isso, antes de chegar ditando o que voc ir ensinar, comece em
perguntando o que os alunos j sabem para levantar o que eles de fato
precisam aprender.
Quer compartilhar ? Quer dar mais idias sobre avaliao diagnstica ?
Ento aguardo seus comentrios no blog.
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BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:
HOPFMANN, Jussara. Avaliao Mediadora: uma prtica em construo da pr-escola
Universidade. P. Alegre. Educao e Realidade. 1993.
LUCHESI, C. Verificao ou Avaliao: o que pratica a escola? A construo do projeto de
ensino e avaliao, n 8, So Paulo FDE. 1990
WERNECK, H. Se voc finge que ensina, eu finjo que aprendo. Vozes.Petrpolis. 1994.
Veja este artigo online: Clique aqui
http://www.sosprofessor.com.br/blog/avaliacao-diagnostica-formativa-e-somativa/
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37
10) Semana Pedaggica
De fato o ano letivo comea quando inicia a
Semana Pedaggica dentro da Escola.
Infelizmente muitas no sabem
verdadeiramente o que fazer na Semana
Pedaggica e outras utilizam este precioso
tempo apenas para ficar discutindo longos
textos, realizando dinmicas de motivao,
um oba-oba que no acrescenta nada de
concreto ao trabalho que dever ser realizado ao longo do ano.
Mas, o que a Semana Pedaggica ? Porque ela importante? Por que a
Escola DEVE realiz-la ? Objetivamente falando a Semana Pedaggica
um momento de analisar o que deu e o que no deu certo, ajustar e corrigir
o rumo do que deu errado, planejar novas aes para fazer mais do certo e
menos do errado, implementar as aes, ou popularmente falando:
arregaar as mangas e fazer acontecer.
Geralmente esta Semana Pedaggica ocorre no ms de Janeiro, logo que os
Professores retornam do recesso. Em algumas Escolas ocorrem em 5 dias,
outras em 7 a 10 dias. O fato : no importa se voc tem mais ou menos
tempo, o que importa que h assuntos ou temas importantes que no
podem deixar de ser discutidos nesse perodo.
Pauta/Temas da Semana Pedaggica:
. Integrao dos Professores novos com todos membros da Equipe (Apoio,
Administrativo, etc), bem como o esclarecimento das metas da escola a
serem atingidas nesse novo ano
. Anlise dos dados do ano anterior (aprovao/reprovao/por sala/turma
(ndices: ex.IDEB) . Ajustes no PPP com avaliao e monitoramento das
metas estabelecidas . Desafios enfrentados no ano anterior, com definio
de aes /solues para o novo ano que se inicia . Calendrio escolar e
estabelecimento da rotina escolar . Passagem da turma para o novo
Professor (informar as necessidades a serem trabalhadas e progressos j
alcanados) . Planejamento Geral (Plano de
Ensino/Projetos/Reforo/Alunos com NEE/Avaliao) . Formao
Continuada: como ela ocorrer durante o ano . Avaliao Institucional e da
Equipe: informar como ela ocorrer Materiais necessrios: . Quadros com
-
38
ndices de aproveitamento por sala/turma . Quadro de Horrio das Aulas .
Calendrio Escolar . Cpias do PPP . Proposta curricular . Planos de Ensino
Lembre-se a Semana Pedaggica comea no incio do ano letivo, porm s
termina quando o ano letivo se encerra. Encare da seguinte forma, o PPP
a bssola que nortear todo o trabalho desenvolvido no ano, e a Semana
Pedaggica fornece o grande itinerrio, dessa jornada.
Por esta razo de extrema importncia logo no incio do ano mostrar a
toda a Equipe, o resultado, em nmeros, do trabalho que eles esto
desempenhando na Escola. S assim ficar claro que se os resultados
apresentados ainda no esto satisfatrios, significa que a Equipe ter que
fazer melhor neste novo ano, ou seja, fazer diferente do que esto fazendo
at ento, e para isso ser necessrio implantar novas aes, dar
importncia a capacitao que deve ser constante e fazer parte da rotina da
Escola.
Caber ao Coordenador, juntamente com os demais envolvidos na Equipe
Estratgica (Diretor, Vice, Supervisor) elaborar um Programa de Educao
Continuada para todos os membros da Equipe, pois a capacitao dos
envolvidos que garantir que as metas estabelecidas no PPP e
compartilhadas na Semana Pedaggica sejam alcanadas.
A Semana Pedaggica tem seus objetivos atingidos quando todos saem
dela sabendo que a sua parte compe o todo, e que se esse todo est
doente e caminha de modo ineficiente, ento cada um dever mudar.
Ficar do mesmo tamanho tambm j no ser mais uma opo, todos
devero crescer, aprimorar-se, fazer o melhor e sair em busca de mais.
Agora voc decide: ou fica do mesmo jeito e continua contribuindo para
deixar a Escola doente, ou aceita o desafio de mudar e trazer a cura.
Ento, o que vai ser ?
Veja este artigo online: Clique aqui
http://www.sosprofessor.com.br/blog/semana-pedagogica/
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11) Projeto Poltico Pedaggico (PPP)
O ano comea, e com ele novas perspectivas se abrem e
nos enchem de expectativas. Com o trabalho pedaggico
a mesma coisa. Analisamos o ano que passou, o que deu
certo e o que no deu, e levantamos novas idias para
implantar de modo que as coisas transcorram de modo
diferente e que os resultados esperados sejam alcanados.
Talvez voc tenha tido um lampejo intuitivo na virada do ano, naquele
momento onde fazemos um sem nmero de promessas, e listou vrias
metas tais como emagrecer, comprar uma casa, fazer uma viagem, mudar
de emprego, ser um Professor melhor, inovar mais dentro da sala de aula,
coordenar de modo mais justo e competente, orientar melhor, enfim dar
uma guinada e fazer diferente muitas coisas no ano que comea.
No entanto para que essas novas idias ou metas sejam uma realidade elas
precisam ser estudadas, planejadas, elaboradas, implantadas e
acompanhadas. Como isso feito ?
Sem querer desanimar, j lhe adianto que s pensamento positivo no vai
resolver. Assim como na construo de uma casa voc precisa de uma
PLANTA, tambm assim dentro da Escola, e essa planta chama-se
Projeto Poltico Pedaggico, ou comumente conhecido como PPP.
Da mesma forma que no construmos uma casa sozinhos, precisamos de
pessoas e dos recursos adequados fsicos, materiais e financeiros, assim
tambm com o Projeto Poltico Pedaggico. Muitas pessoas devem fazer
parte na elaborao, definio, implantao e acompanhamento desta
planta .
Em pesquisa recente realizada com os Coordenadores sobre a seguinte
questo: Qual o seu maior problema na elaborao do PPP ? As respostas
foram:
- No tem idia do que seja o PPP pois nunca participou da elaborao
- Ter de fazer sozinha porque a Equipe no se envolve e no quer participar
- No consegue implementar as metas definidas no PPP
- Falta de conhecimento para elaborar
- Falta de definio de objetivos claros
- Falta de apoio e orientao da Direo e da Secretaria de Educao
- Falta de recursos fsicos e financeiros para implementar as metas do PPP
- Documento que s serve para ficar no papel
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Quer voc esteja em uma Escola Pblica, Particular ou Filantrpica, e tem
de dar conta do processo educativo, a sua Escola tem de elaborar o PPP.
Os Professores, Equipe de apoio, Gestores, Coordenadores, alunos,
comunidade no se envolvem, no participam porque no sabem o que ,
para que serve, e no que o PPP contribui para o trabalho escolar. Cabe ao
Supervisor, Diretor, Gestor e Coordenador buscar ferramentas apropriadas
e novas estratgias para fazer isso.
Se para voc ainda no est claro o que o PPP, aqui vai uma definio
bem simples e objetiva: o PPP a identidade da Escola, o retrato da
comunidade onde est inserida e estabelece as aes e os caminhos que a
Escola usar para ensinar com qualidade
No um documento para ficar empoeirado dentro da gaveta do Diretor,
tambm no um documento para vir pronto da Secretaria da Educao
e muito menos no um documento onde apenas uma pessoa elabora
sozinha.
Ao criar uma planta para a construo de uma casa preciso levantar os
custos dos materiais que sero necessrios. No PPP cada meta idealizada
precisa de um plano de ao para sua implementao bem como um
descritivo dos custos envolvidos para execut-la. Na construo de uma
casa voc coloca prazo para cada etapa da construo, no PPP preciso
criar aes de monitoramento para correo do rumo, e intervenes
necessrias que garantam o cumprimento das metas estabelecidas
inicialmente.
De quem a responsabilidade? Supervisor de Ensino, Diretor, Gestor,
Coordenador, Professores, Equipe de Apoio, Alunos e suas Famlias.
Todos tem um papel a desempenhar dentro do PPP, todos precisam ser
monitorados, avaliados, cobrados e responsabilizados no cumprimento, ou
no, das metas.
Cada indivduo pea determinante para que os objetivos traados no PPP
sejam atingidos, se na sua Escola h pessoas que ainda desconhecem a
razo de estarem l, que no sabem porque tem de desempenhar as tarefas
de um determinado jeito, talvez a esteja a razo das dificuldades de
cumprimento de metas no que tange ao ensino de qualidade, participao
da famlia e envolvimento da comunidade.
Lembre-se: Se voc falha em no Planejar, j planeja falhar Fique a
vontade para comentar!
Veja este artigo online: Clique aqui
http://www.sosprofessor.com.br/blog/projeto-politico-pedagogico-ppp/
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C) Apoio do coordenador para os professores:
1) Como fazer incluso
Diariamente recebo emails de Professores que
desabafam suas angstias e desespero por no saberem
como trabalhar com crianas ou jovens que apresentam
alguma necessidade especial. Na pesquisa realizada
com Coordenadores tambm foram relatadas vrias
inquietaes referente a esse tema.
Assim, visando oferecer mais subsdios para Professores e Coordenadores,
iniciarei uma srie de artigos voltados ao esclarecimento das Deficincias.
Infelizmente, a Universidade no prepara o Professor para lidar com essas
crianas, por outro lado a Escola tambm no contempla, na formao
continuada, dar conta desta questo e capacitar os Professores e
Funcionrios de Apoio para de fato tornar a incluso uma realidade.
Mas de que incluso estamos falando? Saiba que matricular a criana e
fisicamente garantir uma carteira dentro de uma sala de aula NO
incluso ! Fazer a equivalncia idade/srie sem contemplar o devido apoio
pedaggico tambm NO incluso. Tentar enquadrar a criana ou jovem
no mesmo nvel pedaggico que os demais alunos tambm JAMAIS ser
incluso.
Vivemos em um mundo real e por esta razo preciso analisar o contexto
atual em que estas crianas so recebidas: salas de aula lotadas, um nico
Professor, sem a devida capacitao para lidar com nenhum tipo de
deficincia, a equivalncia idade/srie que acaba promovendo apenas a
incluso social, j que a criana ou jovem convive com outras crianas da
mesma idade cronolgica, porm h que atentar que a idade mental,
dependendo da deficincia, no contemplaria nem mesmo esta incluso
social.
Ainda h a situao em que todos os anos muitas Escolas so surpreendidas
com o recebimento de alunos com necessidades especiais (com paralisia
cerebral, limtrofes, ou algum tipo de sndrome), sem que tivessem sido
informadas de tal fato pelas famlias. Por outro lado, a famlia, com receio
de no conseguir a vaga, omite as reais necessidades da criana, deixando
assim, a Escola sem subsdios para iniciar o trabalho pedaggico. Saiba que
est situao mais comum do que parece.
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A SURPRESA:
Nos primeiros dias a Professora observa que aquela criana no interage
com as demais crianas, demonstra comportamento diferente para a idade,
e no se desenvolve no seu aprendizado. As tarefas que a criana realiza
esto muito aqum do grupo, ou ento a criana nada realiza em todo o
perodo que fica na Escola. As notas esto sempre abaixo do esperado, o
comportamento agressivo, ou indisciplinado, desestabilizando todo o
grupo.
O QUE FAZER?
A famlia comea a cobrar os resultados da Escola e da Professora . A
Escola por sua vez, no dispe de informaes, laudos e diretrizes que
possam nortear o trabalho pedaggico. Se voc tem algum aluno nesta
condio, aqui vo algumas sugestes que podem ajudar:
- Convocar a famlia para uma Reunio e solicitar pos escrito: Avaliao
Psicolgica, Neurolgica ou outras que julgar necessrias,
- Dar um prazo para a famlia entregar o parecer mdico na Escola,
- Encaminhar o aluno para as terapias, caso a criana ainda no esteja
realizando, conforme os laudos recebidos;
- Solicitar cpia do Receiturio para verificao de quais medicamentos o
aluno faz uso, pois muitos deles ocasionam mudana de comportamento e
interferem na ateno, ocasionando lentido de aprendizado e memria,
bem como agitao,
- Levantar, junto a famlia, qual a rotina do aluno, pois os familiares de
crianas especiais tendem a ser permissivos, assim eles crescem sem
regras, disciplina ou boas maneiras;
- Atualizar o pronturio do aluno com todo o registro (cpias) de
diagnsticos de especialistas tais como: Neurologista, Psiquiatra,
Psiclogo, Fonoaudilogo, Psicopedagogo, Terapeuta Ocupacional e
outros, conforme o caso;
- Estude sobre a deficincia do seu aluno, aprenda sobre suas caractersticas
e sintomas, de modo a saber detectar quais comportamentos acompanham
determinada deficincia, para que voc tenha mais elementos e possa
distinguir o que da doena e o que falta de disciplina e educao ;
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- Solicite Relatrios peridicos das terapias que a criana estiver
realizando, se possvel mantenha contato direto com o Especialista em
questo;
- Caso a famlia fique protelando indefinidamente as providncias que o
Professor solicitou, acione o Conselho Tutelar e alegue que a famlia est
sendo negligente com as necessidades da criana.
Aps tudo isso feito e levantado, chega a hora de:
- criar plano de curso especfico e bem variado para as necessidades de
cada aluno, para isso consulte as Diretrizes Curriculares para Educao
Especial e os PCNS.
- criar plano de rotina/disciplina para que a famlia implante no lar
- entrar em contato peridico com os profissionais que fazem a terapia do
aluno para fazer o acompanhamento da evoluo do mesmo.
- criar uma rotina na escola e sala de aula, o que exigir pacincia e
persistncia
- promover a incluso social (com os demais alunos), fsica (adequar as
instalaes fsicas), pedaggica (atividades diferenciadas e focadas nas
necessidades do aluno)
- na impossibilidade de realizar o que est sendo exposto, cobre do poder
pblico o que estabelece a LDB no seu artigo 58 e 59
E ento esse artigo foi til para voc ? Tem idias e quer compartilhar ?
Envie seus comentrios.
Leitura Sugerida:
- Resoluo no. 04 de 13.07.2010 Define Diretrizes Curriculares para a Educao Bsica
- Nota Tcnica SEESP/GAB/NO. 11/2010 Orientaes para Atendimento Educacional
Especializado
Sugesto de Filmes sobre Incluso:
- Primeiro da Classe ( um homem com sindrome de Tourette torna-se Professor)
- Temple Grandim (autismo)
- O Milagre de Ann Sullivan (auditivo)
- Como Estrelas na Terra Toda Criana Especial (Taare Zameen Par) (dislexia)
Veja este artigo online: Clique aqui
http://www.sosprofessor.com.br/blog/como-fazer-a-inclusao/
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2) Dica para reunio de Pais
Reunio de Pais precisa ser tensa ou
tumultuada?
Lidar como ser humano no uma
tarefa fcil. Para o Professor isso fica
ainda mais difcil quando chega o
momento da Reunio de Pais, que um
momento carregado de muita tenso
emocional.
Para voc brilhar na prxima Reunio de Pais, aqui vo algumas dicas para
voc usar:
CONVIDE O PAI E A ME: Encoraje ambos os pais para que venham na
Reunio de Pais. Mal entendidos sero evitados se ambos os pais ouvirem o
que voc tem a dizer.
ESTABELEA e firme contato muito antes da Reunio de Pais. Informe
sempre aos pais o que os filhos devem estudar, quando tem lies e
trabalhos para entregar, e principalmente, mantenha-os sempre informados
a respeito das dificuldades e progressos do aluno. Jamais deixe para dar
esse feedback apenas depois que as notas estiverem fechadas.
REUNIO SEM PRESSA: Jamais faa reunio com pressa. Planeje o
tempo que for necessrio de modo que todos os assuntos sejam abordados
de maneira apropriada. Quando a Reunio de Pais for individual, 20 a 30
minutos adequado.
ESTEJA PRONTA para todo tipo de perguntas. Esteja preparada para
responder todo o tipo de perguntas que os pais venham a ter. Ocorrero
perguntas especficas, difceis ou ainda as indelicadas. Mantenha sempre o
domnio das suas emoes e o bom humor. Jamais leve para o lado pessoal.
TENHA SEMPRE SEUS REGISTROS organizados com antecedncia.
Tenha sempre em mos e organizados: Dirios de classe, anotaes feitas
na agenda do aluno, relatrios, provas/trabalhos realizados pelo aluno, e
quaisquer outros registros pertinentes ao assunto em pauta. Deste modo
voc ter como comprovar as suas afirmaes.
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RETIRE TODAS AS BARREIRAS FSICAS. Os Pais no so seus alunos,
por isso jamais coloque-os para sentarem-se nas carteiras enfileiradas, ou
at mesmo nas carteiras da sala do prezinho. Arrume o lay-out da sala de
aula de um modo que todos possam ver uns aos outros (Ex. em semi-
circulo, ou circulo).
INIMIGA X PARCEIRA: Se voc quiser ficar com a fama de inimiga no. 1
dos Pais s concentrar nos DEFEITOS do aluno. A soluo para ser
parceira dos Pais concentrar nos TALENTOS, e quando houver
problemas, foque nas NECESSIDADES do aluno. Falar para os Pais: seu
filho indisciplinado e s arruma briga com os amigos, diferente de:
constatei que o Joo apresenta dificuldades em relacionar-se com os
amigos, por isso gostaria de discutir algumas sugestes para ajud-lo a
superar esta questo.
SEJA ESPECFICA NOS COMENTRIOS: Os Pais podem se perder nos
comentrios generalizados. Ao invs de dizer Ela no assume
responsabilidades, focalize no problema apontando Maria teve a semana
inteira para terminar o trabalho, no entanto ela apenas escreveu e entregou
dois pargrafos.
OFEREA UM PLANO DE AO PARA OS PAIS: Muito mais que
receber orientaes, os Pais apreciam ter um plano de ao para seguir.
Assim, se a Maria no responsvel, ser apreciado sugerir aos pais dar a
ela uma lista de tarefas semanais ou ainda permitir que ela encarregue-se de
tomar conta do bichinho de estimao. Quando voc oferece conselhos,
faa com que os pais saibam que voc est apenas fazendo uma sugesto e
caber a eles escolher as melhores estratgias conforme o perfil da famlia.
Se precisar de mais ajuda consulte as dicas no blog
www.comoeducarosfilhos.com.br
ESQUEA O PEDAGOGUS: Jamais utilizar-se do pedagogus com
frases do tipo: a coordenao motora fina, o processo de ensino
aprendizagem, est na fase silbica-alfabtica, so frases sem sentido
para muitos Pais.
DOMNIO PRPRIO: Pode ocorrer de voc deparar-se com Pais que
mostram-se abusivos ou hostis. Jamais fique na defensiva, pois isso revela
fraqueza e insegurana, e coloca em dvida tudo o que voc tiver que falar
adiante. Tente no ser rude, qualquer que seja a provocao ou o
comentrio sarcstico. Oua de modo polido e educado. Se esta situao
ocorrer durante a Reunio de Pais Bimestral, proponha aos Pais agendar
http://comoeducarosfilhos.com.br/
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horrio especfico para tratar em particular. Verifique com a Escola qual o
procedimento adotado.
FOCALIZE NOS PONTOS FORTES: muito fcil para os Pais sentirem-
se na defensiva, pois muitos deles se veem nos filhos. Voc poder ajudar
se levantar as reas onde esto os pontos fortes do aluno e as reas que
precisam ser melhoradas, ao invs de criticar e apontar apenas as fraquezas.
USE A LINGUAGEM CORPORAL A SEU FAVOR: A linguagem no
verbal pode ser sua aliada ou sua inimiga. O seu corpo fala, e expressa
sempre o que voc sente e pensa. esta linguagem que os Pais estaro
atentos, antes mesmo de voc comear a falar.
ENFOQUE NA COLABORAO: Faa com que os Pais saibam que voc
quer trabalhar em aliana com eles, no melhor interesse da criana. Um
comentrio do tipo Voc precisa comparecer na escola o mais rpido
possvel para discutirmos as dificuldades do Joo, apenas inflama
hostilidade nos Pais. O seguinte comentrio diz a mesma coisa de um modo
mais proativo: Constatei que o Joo est encontrando algumas
dificuldades, ento gostaria de conversar com voc para que juntas
possamos encontrar as melhores alternativas para ajud-lo a superar esses
problemas.
OUA O QUE OS PAIS TEM A DIZER: A despeito do fato de que ns
gastamos um tero de nossas vidas ouvindo, muitos adultos so pssimos
ouvintes. Para que voc obtenha o mximo em qualquer Reunio de Pais de
Pais procure realmente ouvir o que eles dizem e principalmente COMO
eles dizem. Observe a linguagem corporal deles. Voc vai se surpreender
com os aprendizados que vai tirar dessas observaes.
CONCENTRE-SE NA SOLUO, NUNCA NOS PROBLEMAS:
Idealmente falando todas as reunies de pais deveriam apenas abordar
coisas positivas, os sucessos e as conquistas. Realisticamente falando, a
situao bem diferente. As reunies de Pais acontecem porque existem
problemas. Entretanto todas as reunies podero transcorrer dentro da
cordialidade e paz sempre que voc focar nas solues ao invs de ficar se
concentrando no problema do aluno.
Discuta o que voc e os Pais podem fazer para ajudar a melhorar ou
resolver a situao. Estabeleam, juntos, um Plano de Ao com tarefas
para todos realizarem (Voc, os Pais, e o Aluno)
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FECHAMENTO: Antes que a Reunio de Pais finalize, faa o fechamento
da conversa e deixe claro quais aes voc e os pais decidiram
implementar.
MANTENHA UM REGISTRO DA REUNIO DE PAIS: Ser muito til
voc manter um breve relato do que foi discutido na reunio. O que foi
dito, sugerido, e estabelecido para ser realizado. Aps a reunio, faa as
anotaes enquanto os detalhes ainda estiverem frescos na memria.
Como voc pode observar, interagir com as pessoas requer lidar com uma
alta carga de emoes que envolvem expectativas, frustraes, medos e
incertezas, por isso esteja atenta a essas dicas e voc vai arrasar na prxima
Reunio de Pais.
Veja este artigo online: Clique aqui
http://www.sosprofessor.com.br/blog/dicas-reuniao-de-pais/
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3) Como fazer avaliao diagnstica
Incio do ano, turma nova, Escola nova, enfim,
como comear o trabalho com os alunos?
Nem pense em iniciar o trabalho pedaggico
partindo da premissa do que voc ACHA
que os alunos j sabem. preciso investigar,
avaliar, levantar o que de fato a turma j sabe
e o que ainda ela no sabe.
O instrumento para fazer isso realizar a Avaliao Diagnstica, que tem o
objetivo de verificar a presena e a ausncia dos pr-requisitos de
aprendizagem adquiridos, ou no, na srie anterior.
No h um modelo de Avaliao Diagnstica, cada Professor, conforme
sua disciplina e os pr-requisitos que precisam ser trazidos da srie
anterior, quem elabora atividades que levantem o que o aluno sabe e o
que ele ainda no aprendeu.
1) Quando e porqu realizar a Avaliao diagnstica:
. Realizada no incio do curso, perodo letivo ou unidade de ensino
. Tem a inteno de constatar se os alunos apresentam ou no domnio
dos pr-requisitos necessrios (conhecimentos e habilidades) para novas
aprendizagens, caracterizao de eventuais problemas de aprendizagem e
suas possveis causas (cognitivo)
. Funo: diagnosticar
. Serve para identificar alunos apticos, distrados, desmotivados
(comportamentos)
De posse dos resultados da avaliao diagnstica ser possvel o Professor
ajudar os alunos das seguintes formas:
. Estimular o relacionamento entre os alunos, atravs de jogos e
atividades dinmicas
. Criar intervenes pedaggicas especficas que auxiliem o aluno a