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COORDENAÇÃO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA - CEPID DEPARTAMENTO ESTADUAL DE DEFESA SANITÁRIA ANIMAL - DEDSA MANUAL TÉCNICO PARA O MÉDICO VETERINÁRIO PRIVADO (HABILITADO/CREDENCIADO/AUTÔNOMO) MÓDULOS DO SIGEN+ FICHA EPIDEMIOLÓGICA MENSAL (FEPI) E INFORME MENSAL DE AVES Versão 6.0 Data: 12/09/2019

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COORDENAÇÃO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA - CEPID

DEPARTAMENTO ESTADUAL DE DEFESA SANITÁRIA ANIMAL - DEDSA

MANUAL TÉCNICO PARA O MÉDICO VETERINÁRIO PRIVADO

(HABILITADO/CREDENCIADO/AUTÔNOMO)

MÓDULOS DO SIGEN+

FICHA EPIDEMIOLÓGICA MENSAL (FEPI) E INFORME MENSAL DE AVES

Versão 6.0

Data: 12/09/2019

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------------- 4

1. USUÁRIOS DO SISTEMA ------------------------------------------------------------------------------- 5

1.1 MÉDICOS VETERINÁRIOS ------------------------------------------------------------------------ 5

1.2. OUTROS USUÁRIOS ------------------------------------------------------------------------------- 5

2. INFORMES EPIDEMIOLÓGICOS X TIPOS DE ATUAÇÃO ----------------------------------------- 5

2.1. FICHA EPIDEMIOLÓGICA MENSAL (FEPI) --------------------------------------------------- 5

2.2. INFORME MENSAL DE AVES -------------------------------------------------------------------- 6

3. REGRAS CONFORME O TIPO DE USUÁRIO -------------------------------------------------------- 6

3.1. Médicos Veterinários Habilitados -------------------------------------------------------------- 6

3.1.1. Médicos Veterinários Habilitados para Emissão de GTA ----------------------------- 6

3.1.2. Médicos Veterinários Habilitados para Exame de Mormo e do PNCEBT ---------- 7

3.2. Médicos Veterinários Credenciados para Apoio Agropecuário --------------------------- 7

3.3 Médicos Veterinários Autônomos -------------------------------------------------------------- 7

3.4 Médicos Veterinários Oficiais e Conveniados de Prefeitura ------------------------------- 8

4. PERIODICIDADE DOS INFORMES ---------------------------------------------------------------- 8

5. STATUS DOS INFORMES --------------------------------------------------------------------------- 8

5.1. SITUAÇÃO DE REGISTRO DOS USUÁRIOS ---------------------------------------------------- 8

5.2. SITUAÇÃO DOS INFORMES ---------------------------------------------------------------------- 9

6. PRAZOS ----------------------------------------------------------------------------------------------- 9

6.1. REGISTRO PELO MV HABILITADO/CREDENCIADO/AUTÔNOMO ----------------------- 9

6.2. REGISTRO PELO MV OFICIAL E CONVENIADO DE PREFEITURA ------------------------ 9

6.3. ANÁLISE E SOLICITAÇÃO DE CORREÇÕES PELA UVL ------------------------------------- 9

6.4. PRAZO PARA CORREÇÕES -------------------------------------------------------------------- 10

6.5. PRAZO PARA VALIDAÇÃO PELA UVL ------------------------------------------------------- 10

6.6. ANÁLISE PELA CENTRAL para FECHAMENTO -------------------------------------------- 10

7. LISTA DAS DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA DOS INFORMES ----------------- 10

7.1. FICHA EPIDEMIOLÓGICA MENSAL (FEPI) ------------------------------------------------- 10

7.1.1. Doenças de Notificação Mensal (Parte 1) --------------------------------------------- 10

7.1.2. Doenças de Notificação Imediata (Parte 2) ------------------------------------------- 12

7.2. INFORME MENSAL DE AVES ------------------------------------------------------------------ 14

7.2.1. Doenças de Notificação Mensal --------------------------------------------------------- 14

7.2.2. Doenças de Notificação Imediata ------------------------------------------------------- 14

8. TELAS DE ACESSO E FUNCIONALIDADES ------------------------------------------------------- 15

8.1. REGISTRAR FEPI ---------------------------------------------------------------------------- 16

8.2. REGISTRAR INFORME DE AVES ---------------------------------------------------------- 18

8.3. CONSULTAR FEPI/INFORME DE AVES -------------------------------------------------- 22

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8.4. VALIDAR FEPI/INFORME DE AVES ------------------------------------------------------ 26

9. PRINCIPAIS ITENS A SEREM AVALIADOS ---------------------------------------------------- 26

9.1. CHECK LIST - FEPI -------------------------------------------------------------------------- 26

9.2. CHECK LIST - INFORME DE AVES -------------------------------------------------------- 27

10. CAMPOS DE PREENCHIMENTO - ORIENTAÇÕES TÉCNICAS --------------------------- 27

10.1. DEFINIÇÕES E CONCEITOS ------------------------------------------------------------- 28

11. AVISOS AUTOMÁTICOS DO SIGEN+ -------------------------------------------------------- 29

11.1. PRAZO REGULAR (INÍCIO) ------------------------------------------------------------- 30

11.2. PRAZO REGULAR (FINAL) -------------------------------------------------------------- 30

11.3. VALIDAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------- 30

11.4. ALTERAÇÃO DE VALIDAÇÃO----------------------------------------------------------- 31

12. TREINAMENTO PARA NOVOS USUÁRIOS ------------------------------------------------- 31

13. SOLICITAÇÃO DE PERMISSÃO DE ACESSO ------------------------------------------------ 31

13.1. Médicos Veterinários Habilitados de Mormo e do PNCEBT ---------------------- 31

13.2. Demais Médicos Veterinários Habilitados/Credenciados ------------------------ 32

14. FORMA DE COMUNICAÇÃO DOS USUÁRIOS ---------------------------------------------- 32

14.1. DÚVIDAS TÉCNICAS --------------------------------------------------------------------- 32

14.2. DÚVIDAS DE SISTEMA ------------------------------------------------------------------ 32

15. LEGISLAÇÃO SANITÁRIA - EMBASAMENTO LEGAL ------------------------------------- 33

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INTRODUÇÃO

As doenças animais de interesse da defesa sanitária animal são de notificação

obrigatória ao Serviço Veterinário Oficial (SVO) e estão definidas na lista do anexo da Instrução

Normativa n° 50/2013 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que

poderá ser atualizada, a critério do Departamento de Saúde Animal, em atendimento ao art. 5º

do Anexo do Decreto Federal n° 5.741, de 30 de março de 2006 e/ou quando houver mudança

no status sanitário e no padrão de ocorrência das doenças no país.

É responsabilidade legal e ética do profissional médico veterinário ou qualquer cidadão

que tenha conhecimento destas doenças notificar ao serviço veterinário oficial, de acordo com

as normas e regras estabelecidas.

As doenças listadas na IN n° 50/2013 são classificadas como de notificação IMEDIATA e

MENSAL e estão divididas em 4 categorias, conforme a sua importância e impacto à saúde

pública e aos rebanhos e conforme a situação sanitária no país e no estado.

A suspeita de doenças de notificação IMEDIATA deve ser prontamente informada às

Unidades Veterinárias Locais (UVLs) da CIDASC para que se inicie a investigação e as medidas de

defesa sanitária, de acordo com a legislação vigente. Muitas destas doenças possuem programas

oficiais de prevenção e controle e outras estão erradicadas ou nunca foram registradas no país

e, portanto, requerem a adoção de medidas imediatas pelo SVO.

As doenças de notificação MENSAL referem-se a enfermidades endêmicas no país e que

não estão sob controle oficial ou programas específicos, porém, tratam-se de doenças

monitoradas pelo SVO e devem, igualmente, ser informadas através de relatórios próprios.

A Ficha Epidemiológica Mensal (FEPI) e o Informe Mensal de Aves são alguns dos

informes mensais definidos para o registro de doenças de notificação obrigatória e devem ser

preenchidos por médicos veterinários vinculados ou não ao SVO.

A captação sistemática dos dados da FEPI e do Informe Mensal de Aves é feita através

do sistema informatizado oficial da CIDASC, o Sigen+, registrados pelo serviço oficial e pelos

médicos veterinários da iniciativa privada que atuam no Estado, previamente treinados pela

Cidasc.

Os informes epidemiológicos constituem a base das informações prestadas pelo país à

Organização Mundial de Saúde Animal – OIE, fomentando as análises de risco e certificações de

exportações e subsidiando as estratégias de vigilância, prevenção e controle.

O presente manual tem o objetivo de orientar os usuários sobre os conceitos e

definições dos campos de preenchimento dos informes, a inserção e consulta dos dados através

de relatórios da FEPI e Informe Mensal de Aves, bem como apresentar as demais regras para a

utilização da ferramenta no Sigen+.

Os profissionais médicos veterinários que ainda não foram treinados, deverão consultar

a UVL ou o Departamento Regional da CIDASC para orientações sobre o treinamento prévio, o

qual é requisito para a permissão de acesso aos informes no Sigen+.

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1. USUÁRIOS DO SISTEMA

Os usuários do sistema são os médicos veterinários atuantes no estado, previamente treinados

para o registro dos informes no Sigen+. Após o treinamento, os profissionais passam a receber

a permissão de acesso para o registro mensal dos informes epidemiológicos, de acordo com os

tipos de atuação, conforme segue:

1.1 MÉDICOS VETERINÁRIOS

● Médico Veterinário Oficial

● Médico Veterinário Conveniado de Prefeitura (Defesa)

● Médico Veterinário Habilitado para Emissão de GTA

● Médico Veterinário Habilitado para Exame de Mormo

● Médico Veterinário Habilitado do PNCEBT

● Médico Veterinário Credenciado para Apoio Agropecuário

● Médico Veterinário Autônomo

● Outra categoria de Médico Veterinário que o DEDSA venha a definir

1.2. OUTROS USUÁRIOS

Funcionário Administrativo do SVO e/ou da Agroindústria autorizado, sob regras

específicas.

Estes usuários poderão fazer o lançamento dos dados dos informes elaborados por médicos

veterinários, no Sigen+, sob solicitação da agroindústria responsável ou da Cidasc (quando for o

caso). No entanto, os dados lançados por estes usuários só terão validade após o médico

veterinário “CONFIRMAR” os dados no sistema, com o seu login e senha, dentro do prazo

estabelecido. Registros realizados por usuário diferente do médico veterinário responsável

ficarão com o status “AGUARDANDO CONFIRMAÇÃO”. O registro em preenchimento que não

for confirmado pelo médico veterinário será desconsiderado e não entrará para o relatório final,

sendo que o médico veterinário responsável permanecerá com a situação “sem registro”, no

mês.

2. INFORMES EPIDEMIOLÓGICOS X TIPOS DE ATUAÇÃO

Há dois tipos de relatórios epidemiológicos que são alimentados com informações mensais

sobre a ocorrência de doenças e vacinações no Sigen+, por médicos veterinários privados, sendo

o Informe Mensal de Aves e a Ficha Epidemiológica Mensal – FEPI. Os médicos veterinários

deverão preencher os informes de acordo com o seu tipo de atuação, conforme segue:

2.1. FICHA EPIDEMIOLÓGICA MENSAL (FEPI)

Deverão preencher a FEPI, os seguintes tipos de atuação de médicos veterinários:

● Médico Veterinário Habilitado para Emissão de GTA (suínos e equinos)

● Médico Veterinário Habilitado para Exame de Mormo

● Médico Veterinário Habilitado do PNCEBT

● Médico Veterinário Credenciado para Apoio Agropecuário

● Médico Veterinário Autônomo

● Médico Veterinário Oficial

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● Médico Veterinário Conveniado de Prefeitura (Defesa)

● Outra categoria de Médico Veterinário que o DEDSA venha a definir

2.2. INFORME MENSAL DE AVES

Os médicos veterinários que deverão preencher o Informe Mensal de Aves são os

pertencentes aos seguintes tipos de atuação:

● Médico Veterinário Habilitado para Emissão de GTA (aves comerciais)

● Médico Veterinário Autônomo (com atuação específica em aves)

● Médico Veterinário Oficial

● Outra categoria de Médico Veterinário que o DEDSA venha a definir

3. REGRAS CONFORME O TIPO DE USUÁRIO

O registro das doenças de notificação obrigatória constantes nas listas da FEPI e do Informe

Mensal de Aves será feito através do preenchimento dos informes no Sigen+, para os municípios

de atuação do profissional, conforme a doença ou espécie envolvidas, no prazo estabelecido

pelo SVO, após treinamento prévio e seguindo as regras de acordo com o tipo de atuação do

usuário médico veterinário:

3.1. Médicos Veterinários Habilitados

Os médicos veterinários habilitados são os profissionais que possuem Portaria de Habilitação

concedida pelo SVO para atuar em determinadas atividades vinculadas à defesa sanitária animal,

de acordo com o tipo de habilitação. Para fins deste manual, os habilitados referem-se a

habilitados para emissão de GTA (das espécies citadas nos itens 2.1 e 2.2), habilitados para a

realização de exames de mormo e habilitados do PNCEBT.

3.1.1. Médicos Veterinários Habilitados para Emissão de GTA

REGRAS:

a) O registro mensal da FEPI ou Informe Mensal de Aves (conforme as espécies da Portaria

de habilitação) será obrigatório, sendo necessário informar se houve ou não houve

ocorrências de doenças/vacinação, no período do mês de referência, dentro prazo

estabelecido pelo SVO;

b) Ao registrar os informes, os municípios a que os médicos veterinários habilitados estão

vinculados serão selecionados automaticamente, não sendo possível exclui-los. Para

cada município será necessário registrar se houve ou não ocorrências ou atendimentos

no período;

c) Poderão ser incluídos outros municípios, caso seja necessário informar ocorrências

atendidas, porventura, em outros municípios de atuação;

d) Prazo para o registro: dia 05 de cada mês.

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3.1.2. Médicos Veterinários Habilitados para Exame de Mormo e do PNCEBT

REGRAS:

a) O registro mensal da FEPI será obrigatório, sendo necessário informar se houve ou não

a ocorrência de doenças/vacinação, no período do mês de referência, dentro prazo

estabelecido pelo SVO;

b) Ao registrar o informe, os municípios em que os médicos veterinários atuaram (a partir

do registro de exames e/ou atestados) serão selecionados automaticamente, não sendo

possível exclui-los. Para cada município será necessário registrar se houve ou não

ocorrências ou atendimentos no período;

c) Quando não houver nenhum município listado, deverá ser adicionado pelo menos um

município para informar a situação de registro;

d) Quando o médico veterinário tiver concomitantemente o tipo de atuação “habilitado de

GTA”, serão automaticamente listados os municípios vinculados em sua Portaria de

habilitação, não sendo possível exclui-los. Para cada município será necessário registrar

se houve ou não ocorrências ou atendimentos no período;

e) Poderão ser incluídos outros municípios, caso seja necessário informar ocorrências

atendidas, porventura, em outros municípios de atuação;

f) Prazo para o registro: dia 05 de cada mês.

3.2. Médicos Veterinários Credenciados para Apoio Agropecuário

Os médicos veterinários credenciados, atualmente, referem-se aos profissionais do ICASA, que

atuam em atividades de apoio ao SVO, por edital de credenciamento, definido em Portaria

Estadual.

REGRAS:

a) O registro mensal da FEPI será obrigatório, sendo necessário informar se houve ou não

a ocorrência de doenças/vacinação, no período do mês de referência, dentro prazo

estabelecido pelo SVO;

b) Ao registrar o informe, o município de lotação do médico veterinário será selecionado

automaticamente, não sendo possível exclui-lo. Para cada município será necessário

registrar se houve ou não ocorrências ou atendimentos no período;

c) Se o médico veterinário tiver concomitantemente o tipo de atuação “habilitado de

GTA”, serão automaticamente listados os municípios vinculados em sua Portaria de

Habilitação, não sendo possível exclui-los. Para cada município será necessário registrar

se houve ou não ocorrências ou atendimentos no período;

d) Poderão ser incluídos outros municípios, caso seja necessário informar ocorrências

atendidas, porventura, em outros municípios de atuação;

e) Prazo para o registro: dia 05 de cada mês.

3.3 Médicos Veterinários Autônomos

Para fins deste manual, somente irão informar como médicos veterinários autônomos os

profissionais que não são habilitados ou credenciados pelo SVO, portanto, que não possuem

vínculo com o órgão estadual de defesa sanitária animal, bem como não fazem parte do quadro

de pessoal da CIDASC ou de prefeituras conveniadas.

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REGRAS:

a) Será obrigatório informar apenas no mês em que houver qualquer caso confirmado de doenças constantes da lista da FEPI, nos municípios em que foram constatadas as ocorrências, no período do mês de referência, dentro do prazo estabelecido pelo SVO;

b) Quando não houver nada a informar, o médico veterinário autônomo não tem a obrigatoriedade de registrar a FEPI no Sigen+ para informar que não houve ocorrências/doenças no período;

c) Este profissional é considerado “voluntário” no sistema para o lançamento das

ocorrências dos informes mensais no Sigen;

d) O profissional deverá adicionar os municípios em que houve ocorrências, para o

lançamento dos dados;

e) Prazo para o registro: dia 05 de cada mês.

3.4 Médicos Veterinários Oficiais e Conveniados de Prefeitura

O médico veterinário oficial refere-se ao profissional que faz parte do quadro de pessoal da

Cidasc e o médico veterinário conveniado refere-se ao profissional que pertence ao quadro de

prefeitura, onde tenha sido estabelecido Termo de Convênio com a Cidasc para a sua atuação

em atividades da defesa sanitária animal.

REGRAS:

a) O registro da FEPI ou Informe Mensal de Aves será feito apenas quando constatadas

ocorrências de doenças/vacinação previstas nas listas dos informes, nos municípios

atendidos ou investigados, no período do mês de referência, dentro do prazo estabelecido

pelo Departamento Estadual de Defesa Sanitária Animal - DEDSA;

b) O médico veterinário tem a obrigatoriedade de registrar o (s) informe (s) sempre que

houver ocorrências/doenças, no período;

c) O profissional deverá adicionar os municípios em que houve ocorrências, para o

lançamento dos dados;

d) Prazo para o registro: dia 09 de cada mês.

4. PERIODICIDADE DOS INFORMES

Os dados dos informes são referentes a todas as ocorrências do mês (do primeiro ao último dia

de cada mês), considerando-se a data do diagnóstico clínico ou laboratorial (data do laudo). O

registro é feito por médico veterinário/município/doença ou vacinação.

O Sigen+ estará aberto para os registros a partir do dia 28 de cada mês para o lançamento das

informações.

5. STATUS DOS INFORMES

5.1. SITUAÇÃO DE REGISTRO DOS USUÁRIOS

O sistema fará o controle dos prazos de registro dos informes, por tipo de usuário, registrando a situação encontrada a cada mês, apresentando os seguintes “status”:

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● INFORMADO NO PRAZO

● INFORMADO COM ATRASO

● SEM REGISTRO

● AGUARDANDO CONFIRMAÇÃO (do MV)

5.2. SITUAÇÃO DOS INFORMES

Os informes poderão encontrar-se nas seguintes situações, conforme a data do mês e os

prazos para registro:

● ABERTO (28 a 09) – Registros estarão abertos até o dia 09 de cada mês. Permite

inserção, exclusão e correção de dados lançados pelos usuários.

● EM VALIDAÇÃO (10 a 15) – Registros estarão bloqueados e poderão ser liberados

pelo SVO. A partir do dia 10 o sistema bloqueia todos os usuários, para que o SVO

inicie a validação dos dados lançados. A validação deverá ser feita até o dia 15 de

cada mês. Neste período, o médico veterinário oficial poderá desbloquear o usuário,

pontualmente, quando for necessária alguma correção. Nestes casos, a UVL ou do

DR deverá bloquear novamente o usuário tão logo seja feita a correção para evitar

outras alterações nos informes que já tenham sido validados por outras UVLs.

● EM ANÁLISE (a partir de 16) – Registros estarão bloqueados para análise da Central

a partir do dia 16. Não permite mais a edição e nem a liberação de usuários pelas

UVLs ou DRs, a não ser em casos excepcionais, sob avaliação e autorização da

Central, pois a UVL/DR não terá permissão para desbloquear.

● FECHADO – Registros estarão bloqueados. Relatório finalizado e enviado ao MAPA.

6. PRAZOS

6.1. REGISTRO PELO MV HABILITADO/CREDENCIADO/AUTÔNOMO

ATÉ O DIA 05 DE CADA MÊS

6.2. REGISTRO PELO MV OFICIAL E CONVENIADO DE PREFEITURA

ATÉ O DIA 09 DE CADA MÊS

6.3. ANÁLISE E SOLICITAÇÃO DE CORREÇÕES PELA UVL

ATÉ O DIA 15 DE CADA MÊS

A partir do dia 05 de cada mês a UVL poderá iniciar a análise dos dados lançados em seus

municípios e ao constatar alguma inconsistência deverá solicitar correção junto ao

habilitado/credenciado/autônomo, que deverá atender imediatamente às solicitações de

correção ou inclusão de dados, para que o SVO posso validar os dados. Correções poderão ser

feitas até o dia 09 sem necessidade de liberação do usuário pela UVL, pois o sistema ainda estará

com o status “EM ABERTO”.

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No dia 10 o sistema bloqueia automaticamente a edição dos registros pelos usuários. Portanto,

se ainda forem necessárias correções a partir desta data, o usuário deverá ser desbloqueado e

o prazo final será o dia 15 (mesmo prazo para a validação dos dados).

6.4. PRAZO PARA CORREÇÕES

IMEDIATO, QUANDO SOLICITADA CORREÇÃO

As correções solicitadas pela Cidasc deverão ser providenciadas pelo informante de forma

imediata e voltadas apenas para as solicitações feitas. Eventualmente a UVL ainda poderá

solicitar correções durante o período da validação (de 10 a 15), sendo necessário desbloquear

o usuário neste período, pois estarão bloqueados para edição.

Erros sistemáticos de preenchimento dos campos ou omissão de informações, constatados pelo

SVO, que foram objeto de treinamento e estão presentes nos instrutivos e manuais, serão

considerados descumprimento das normas definidas na IS n° 012/2017 (Instrução de Serviço do

Departamento Estadual – DEDSA que define prazos e responsabilidades dos informes

epidemiológicos) ou outra que venha a substitui-la.

6.5. PRAZO PARA VALIDAÇÃO PELA UVL

10 A 15 DE CADA MÊS

Tendo sido analisados/corrigidos os dados lançados em seus municípios, as UVLs deverão validar

as informações registradas, entre os dias 10 e 15 de cada mês. Dados não validados não farão

parte do relatório final para envio ao MAPA. Se não houve nenhuma ocorrência no município,

no período, não haverá dados a serem validados pelo SVO. Correções feitas neste período

poderão requerer nova validação dos dados por parte da UVL/DR, nos municípios já validados e

que forem alterados.

6.6. ANÁLISE PELA CENTRAL para FECHAMENTO

DIA 16 DE CADA MÊS

A partir do dia 16 de cada mês o informe automaticamente entrará no status “EM ANÁLISE”,

sendo bloqueados novamente os usuários que estiverem liberados sendo posteriormente

FECHADO pela Central, para ENVIO dos dados ao MAPA.

7. LISTA DAS DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA DOS INFORMES

7.1. FICHA EPIDEMIOLÓGICA MENSAL (FEPI)

7.1.1. Doenças de Notificação Mensal (Parte 1)

São doenças da Categoria 4 da IN 50/2013, de notificação mensal ao SVO dos casos confirmados,

que requerem registro mensal na FEPI. Referem-se a doenças presentes no país ou endêmicas,

distribuídas na maior parte do Brasil e que não estão sob controle de programa sanitário oficial,

podendo ter distribuição limitada a certas zonas, frequência esporádica ou subnotificadas, com

alguma importância comercial e sanitária ou impacto em saúde pública. Para algumas destas

doenças, podem ser considerados os diagnósticos clínico-presuntivos, a critério do MV e para

outras é necessário ter a confirmação laboratorial (ver Tabela 1).

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Tabela 1. Doenças da FEPI de Notificação Mensal ao SVO

PARTE 1 - LISTA DAS DOENÇAS DA FEPI DE COMUNICAÇÃO MENSAL AO SVO - SIGEN+

DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO MENSAL OBRIGATÓRIA

NECESSITA CONFIRMAÇÃO LABORATORIAL?

PRAZO DE NOTIFICAÇÃO AO SVO

O QUE NOTIFICAR AO SVO

CATEGORIA DA IN 50/2013

ACARIOSE/ ACARAPISOSE DAS ABELHAS MELÍFERAS SIM MENSAL

CASO CONFIRMADO

4

ACTINOMICOSE - MENSAL CASO CONFIRMADO

4

ADENITE EQUINA/PAPEIRA/GARROTILHO

- MENSAL

CASO CONFIRMADO

4

ADENOMATOSE PULMONAR OVINA - MENSAL

CASO CONFIRMADO

4

ANAPLASMOSE BOVINA - MENSAL CASO CONFIRMADO

4

ARTRITE ENCEFALITE CAPRINA/CAE SIM MENSAL

CASO CONFIRMADO

4

BABESIOSE BOVINA - MENSAL CASO CONFIRMADO

4

BOTULISMO (Clostridium botulinum) - MENSAL

CASO CONFIRMADO

4

CAMPILOB. GENITAL BOVINA (Campilobacter fetus subsp. veneralis) SIM MENSAL

CASO CONFIRMADO

4

CARBÚNCULO SINTOMÁTICO/MANQUEIRA (Clostridium chauvoei) - MENSAL

CASO CONFIRMADO

4

CERATOCONJUNTIVITE RICKÉTSICA SIM MENSAL

CASO CONFIRMADO

4

CIRCOVIROSE - MENSAL CASO CONFIRMADO

4

CLOSTRIDIOSES (exceto chauvoei, botulinum, perfringens e tetani) - MENSAL

CASO CONFIRMADO

4

COCCIDIOSE (exceto aves) - MENSAL CASO CONFIRMADO

4

CRIA GIZ (Ascosphaera apis) - MENSAL CASO CONFIRMADO

4

DIARRÉIA VIRAL BOVINA (BVD) SIM MENSAL CASO CONFIRMADO

4

DISENTERIA VIBRIÔNICA (Campilobacter jejuni) - MENSAL

CASO CONFIRMADO

4

ECTIMA CONTAGIOSO - MENSAL CASO CONFIRMADO

4

ENTEROTOXEMIA (Clostridium perfringens) - MENSAL

CASO CONFIRMADO

4

EPIDIDIMITE OVINA (Brucella ovis) SIM MENSAL

CASO CONFIRMADO

4

ERISIPELA SUÍNA/RUIVA - MENSAL CASO CONFIRMADO

4

EXANTEMA GENITAL EQUINO - MENSAL CASO CONFIRMADO

4

FEBRE CATARRAL MALIGNA SIM MENSAL CASO CONFIRMADO

4

FILARIOSE - MENSAL CASO CONFIRMADO

4

FOOT-ROT/PODR.CASCOS (Fusobacterium necrophorum) - MENSAL

CASO CONFIRMADO

4

INFLUENZA DOS SUÍNOS - MENSAL CASO CONFIRMADO

4

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INFLUENZA EQUINA SIM MENSAL CASO CONFIRMADO

4

LEPTOSPIROSE SIM MENSAL CASO CONFIRMADO

4

LEUCOSE ENZOÓTICA BOVINA SIM MENSAL CASO CONFIRMADO

4

LINFADENITE CASEOSA - MENSAL CASO CONFIRMADO

4

LINFANGITE ULCERATIVA (Corinebact. pseudotuberculosis) - MENSAL

CASO CONFIRMADO

4

LISTERIOSE SIM MENSAL CASO CONFIRMADO

4

MELIOIDOSE (Burkholderia pseudomallei) SIM MENSAL

CASO CONFIRMADO

4

MIÍASE (Clochliomya hominivorax) - MENSAL

CASO CONFIRMADO

4

NOSEMOSE SIM MENSAL CASO CONFIRMADO

4

PARATUBERCULOSE (Mycobacterium avium subsp. Paratuberculosis) SIM MENSAL

CASO CONFIRMADO

4

PARVOVIROSE SUÍNA - MENSAL CASO CONFIRMADO

4

PASTEURELOSES (exceto P. multocida) - MENSAL

CASO CONFIRMADO

4

PIROPLASMOSE/NUTALIOSE/BABESIOSE EQUINA SIM MENSAL

CASO CONFIRMADO

4

PNEUMONIA ENZOÓTICA (Mycoplasma hyopneumoniae) - MENSAL

CASO CONFIRMADO

4

RINITE ATRÓFICA - MENSAL CASO CONFIRMADO

4

RINOPNEUMONIA EQUINA (Herpes virus 1) SIM MENSAL

CASO CONFIRMADO

4

RINOTRAQUEÍTE INFECCIOSA BOVINA (IBR) SIM MENSAL

CASO CONFIRMADO

4

SALMONELOSE INTESTINAL - MENSAL CASO CONFIRMADO

4

SALMONELOSE por S. abortusequi SIM MENSAL

CASO CONFIRMADO

4

SALMONELOSE por S. abortusovis SIM MENSAL

CASO CONFIRMADO

4

SARNA OVINA - MENSAL CASO CONFIRMADO

4

TÉTANO (Clostridium tetani) - MENSAL CASO CONFIRMADO

4

TOXOPLASMOSE SIM MENSAL CASO CONFIRMADO

4

TRICOMONOSE SIM MENSAL CASO CONFIRMADO

4

TRIPANOSOMOSE (T.vivax) SIM MENSAL CASO CONFIRMADO

4

VARÍOLA BOVINA - MENSAL CASO CONFIRMADO

4

VARROSE - MENSAL CASO CONFIRMADO

4

7.1.2. Doenças de Notificação Imediata (Parte 2)

A comunicação da suspeita destas doenças por médicos veterinários

habilitados/credenciados/autônomos deverá ser feita de forma imediata à Unidade Veterinária

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Local da Cidasc e será registrada, na FEPI, exclusivamente pelo SVO. As doenças de notificação

imediata requerem medidas de defesa sanitária animal, motivo pelo qual devem ser

imediatamente comunicadas ao SVO, que adotará as providências necessárias, de acordo com

a legislação vigente e/ou orientações do Departamento de Saúde Animal do MAPA. Para estas

doenças a Cidasc fará o preenchimento de Formulários de Investigação (Form-in), com

confirmação laboratorial para obtenção de um diagnóstico oficial.

Tabela 2. Doenças da FEPI de Notificação Imediata ao SVO e Registro exclusivo pela CIDASC

PARTE 2 - LISTA DAS DOENÇAS DA FEPI DE COMUNICAÇÃO IMEDIATA AO SVO - REGISTRO MENSAL EXCLUSIVO PELO SVO – SIGEN +

DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO IMEDIATA OBRIGATÓRIA

NECESSITA CONFIRMAÇÃO LABORATORIAL?

PRAZO DE NOTIFICAÇÃO AO SVO

O QUE NOTIFICAR AO SVO

CATEGORIA DA IN 50/2013

ABORTO ENZOÓTICO DAS OVELHAS (Chlamydophila abortus) - A

SIM IMEDIATO SUSPEITA 1*

AGALAXIA CONTAGIOSA (Mycoplasma agalactiae) - A

SIM IMEDIATO CASO CONFIRMADO

3

ANTRAZ/ CARBÚNCULO HEMÁTICO BACTERIANO (Bacillus antracis) - A

SIM IMEDIATO SUSPEITA 2

BRUCELOSE SUÍNA (Brucella suis) - A SIM IMEDIATO CASO CONFIRMADO

3

DOENÇA DE AUJESZKY - A SIM IMEDIATO SUSPEITA 2

ENCEFALOMIELITE EQUINA DO LESTE – A SIM IMEDIATO SUSPEITA 2

ENCEFALOMIELITE EQUINA DO OESTE – A

SIM IMEDIATO SUSPEITA 2

ESTOMATITE VESICULAR A, B SIM IMEDIATO SUSPEITA 2

FEBRE Q – A SIM IMEDIATO CASO CONFIRMADO

3

LÍNGUA AZUL - A, B SIM IMEDIATO SUSPEITA 2

LOQUE AMERICANA/ CRIA PÚTRIDA AMERICANA – A

SIM IMEDIATO SUSPEITA 2

LOQUE EUROPÉIA/CRIA PÚTRIDA EUROPÉIA - A

SIM IMEDIATO SUSPEITA 2

MAEDIVISNA –A SIM IMEDIATO SUSPEITA 1*

MIXOMATOSE - A SIM IMEDIATO CASO CONFIRMADO

3

PEQUENO BESOURO DAS COLMEIAS (Aethina tumida)

- IMEDIATA CASO CONFIRMADO

1*

SCRAPIE – A SIM IMEDIATO SUSPEITA 2

SURRA (Tripanossoma evansi) - A SIM IMEDIATO SUSPEITA 4

TEILERIOSE – A SIM IMEDIATO SUSPEITA 3

TRIQUINELOSE (Trichinella spiralis) -A SIM IMEDIATO SUSPEITA 1

Legenda: A – Necessita investigação pelo SVO com abertura de Form-in; B – Confirmação

laboratorial em pelo menos um foco; C – Informar Sorotipo.

* Serão alteradas para Categoria 2 devido à condição sanitária, sendo considerada como

enfermidades presente no país.

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7.2. INFORME MENSAL DE AVES

7.2.1. Doenças de Notificação Mensal

São doenças da Categoria 4 da IN 50/2013, de notificação mensal ao SVO dos casos confirmados,

que requerem registro mensal no Informe de Aves. Para algumas destas doenças, podem ser

considerados os diagnósticos presuntivos, a critério do MV e para outras é necessário ter a

confirmação laboratorial (ver Tabela 3).

Tabela 3. Doenças do Informe Mensal de Aves de Notificação Mensal ao SVO

LISTA DAS DOENÇAS DE AVES DE COMUNICAÇÃO MENSAL AO SVO - INFORME MENSAL DE AVES – DE REGISTRO MENSAL NO SIGEN+

DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO MENSAL OBRIGATÓRIA

NECESSITA CONFIRMAÇÃO LABORATORIAL?

PRAZO PARA NOTIFICAÇÃO SVO

O QUE NOTIFICAR AO SVO

CATEGORIA DA IN 50/2013

ADENOVIROSE - MENSAL CASO CONFIRMADO 4

ANEMIA INFECCIOSA DAS GALINHAS

- MENSAL CASO CONFIRMADO 4

BRONQUITE INFECCIOSA AVIÁRIA SIM MENSAL CASO CONFIRMADO 4

BOTULISMO EM AVES (Clostridium botulinum)

SIM MENSAL CASO CONFIRMADO 4

COCCIDIOSE AVIÁRIA - MENSAL CASO CONFIRMADO 4

COLIBACILOSE - MENSAL CASO CONFIRMADO 4

CORIZA AVIÁRIA - MENSAL CASO CONFIRMADO 4

DOENÇA DE GUMBORO (BURSITE INFECCIOSA)

- MENSAL CASO CONFIRMADO 4

DOENÇA DE MAREK SIM MENSAL CASO CONFIRMADO 4

EDS - 76 (SÍNDROME DA QUEDA DE POSTURA)

-

MENSAL CASO CONFIRMADO 4

ENCEFALOMIELITE AVIÁRIA SIM MENSAL CASO CONFIRMADO 4

EPITELIOMA AVIÁRIO /BOUBA/VARÍOLA AVIÁRIA

- MENSAL CASO CONFIRMADO 4

ESPIROQUETOSE AVIÁRIA (Borrelia anserina)

- MENSAL CASO CONFIRMADO 4

LEUCOSE AVIÁRIA -

MENSAL CASO CONFIRMADO 4

PASTEURELOSE/CÓLERA AVIÁRIA SIM MENSAL CASO CONFIRMADO 4

PNEUMOVIROSE (SÍNDROME DA CABEÇA INCHADA)

-

MENSAL CASO CONFIRMADO CONTROLE ESTADUAL

REOVIROSE/ARTRITE VIRAL - MENSAL CASO CONFIRMADO 4

RETICULOENDOTELIOSE - MENSAL CASO CONFIRMADO 4

SALMONELOSES SPP (exceto S.gallin., S.pullor., S.enterit., S.typhim.e monof.)

SIM MENSAL CASO CONFIRMADO 4

TUBERCULOSE AVIÁRIA - MENSAL CASO CONFIRMADO 4

7.2.2. Doenças de Notificação Imediata

A comunicação (do caso ou suspeita) destas doenças deverá ser feita de forma imediata à

Unidade Veterinária Local da CIDASC e será registrada mensalmente no informe de aves, pelo

médico veterinário habilitado informante, devendo estar em conformidade com os laudos e as

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informações repassadas ao SVO durante o mês. As doenças de notificação imediata requerem

medidas de defesa sanitária animal, motivo pelo qual devem ser imediatamente comunicadas à

Unidade Veterinária Local.

Tabela 4. Doenças do Informe Mensal de Aves de Notificação Imediata ao SVO

LISTA DAS DOENÇAS DE AVES DE COMUNICAÇÃO IMEDIATA AO SVO (UVL) - INFORME MENSAL DE AVES – REGISTRO MENSAL NO SIGEN+

DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO IMEDIATA OBRIGATÓRIA

NECESSITA CONFIRMAÇÃO LABORATORIAL?

PRAZO DE NOTIFICAÇÃO

O QUE NOTIFICAR AO SVO

CATEGORIA DA IN 50/2013

CLAMIDIOSE AVIÁRIA SIM IMEDIATO CASO CONFIRMADO

3

DOENÇA DE NEWCASTLE* (SOMENTE VACINA)

SIM IMEDIATO SUSPEITA

2

LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA AVIÁRIA* (SOMENTE VACINA)

SIM IMEDIATO SUSPEITA

2

MICOPLASMOSE (M. gallisepticum) SIM IMEDIATO CASO CONFIRMADO

3

MICOPLASMOSE (M. melleagridis) SIM IMEDIATO CASO CONFIRMADO

3

MICOPLASMOSE (M. synoviae) SIM IMEDIATO CASO CONFIRMADO

3

SALMONELOSE (S. enteritidis) SIM IMEDIATO CASO CONFIRMADO

3

SALMONELOSE (S. gallinarum) SIM IMEDIATO CASO CONFIRMADO

3

SALMONELOSE (S. pullorum) SIM IMEDIATO CASO CONFIRMADO

3

SALMONELOSE (S. typhimurium) SIM IMEDIATO CASO CONFIRMADO

3

Salmonelose monofásica - Salmonella (1,4[5],12:-:1,2)

SIM

IMEDIATO CASO CONFIRMADO

CONTROLE OFICIAL - IN 20/2016

Salmonelose monofásica - Salmonella (1,4[5],12:i:-)

SIM

IMEDIATO CASO CONFIRMADO

CONTROLE OFICIAL - IN 20/2016

*INFORMAR APENAS VACINAÇÃO para Doenças de Newcastle e Laringotraqueíte Infecciosa

Aviária. Suspeitas destas doenças devem ser comunicadas imediatamente à Unidade Veterinária

Local da CIDASC para investigação e confirmação do SVO.

8. TELAS DE ACESSO E FUNCIONALIDADES

Para acessar os informes epidemiológicos FEPI ou Informe Mensal de Aves, os usuários

autorizados deverão abrir o sistema através do endereço: https://sigen.cidasc.sc.gov.br e

digitar seu LOGIN e SENHA.

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Para os usuários que possuem mais de um PERFIL no Sigen+, utilizar o de MÉDICO VETERINÁRIO.

Após acessar o Sigen+, pesquisar pelo nome do informe e selecionar as telas disponíveis para a

FEPI ou para o Informe Mensal de Aves, conforme o tipo de atuação.

AS TELAS REGISTRAR e CONSULTAR estão disponíveis a todos os médicos veterinários com

permissão de acesso aos respectivos informes.

A TELA “VALIDAR” está disponível apenas para o SVO.

A TELA “FECHAR” está disponível apenas para o SVO, no nível Central, pois é utilizada para

compilação final dos dados do estado e fechamento dos informes para envio ao MAPA.

8.1. REGISTRAR FEPI

A tela REGISTRAR será utilizada sempre que for necessário inserir, alterar, corrigir ou editar os

dados já lançados, pelo próprio usuário responsável pelas informações prestadas, nos prazos

estabelecidos.

FUNÇÕES: INSERÇÃO, EDIÇÃO, CORREÇÃO E EXCLUSÃO DE DADOS

PASSO A PASSO:

1° - Selecionar o mês (período de informações)

2° - Adicionar os municípios (quando necessário)

3°- Selecionar uma das opções, para cada município: “Com Ocorrências”, “Sem Ocorrências” ou “Sem Atendimento”.

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4° - Quando a opção for “Sem Ocorrências” ou “Sem Atendimento” para todos os municípios, preencher cada um ou escolher MARCAR TODOS e salvar em F10 nesta mesma tela.

5° - Quando a opção for “Com Ocorrências”, aparecerá uma caixinha amarela para registrar os dados do informe.

6° Selecionar a doença a ser informada e clicar na aba amarela para abrir os campos de

preenchimento.

7° Após o preenchimento dos dados, clicar em “Confirmar” na tela interna e após

preencher as demais doenças, “Confirmar” na tela maior, novamente.

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*DICA: Se ou quando o botão “CONFIRMAR” não aparecer na tela, a mesma deverá ser diminuída utilizando-

se o Control – (menos) ou utilizado o botão TAB para correr os campos na tela.

8° Após confirmação, “Salvar” em F10, no canto direito da tela, ao final dos registros,

para que os dados sejam salvos.

9° - SOMENTE PARA LANÇAR ESPÉCIES DIFERENTES DE UMA MESMA DOENÇA, EM

FOCOS DIFERENTES, UTILIZAR O CAMPO “COPIAR”, DE SÍMBOLO “MAIS” (EM VERDE -

ACIMA), CRIANDO UMA NOVA LINHA PARA PREENCHER DADOS DO OUTRO FOCO.

10° - PARA LANÇAR ESPÉCIES DIFERENTES AFETADAS POR UMA MESMA DOENÇA, EM

UM MESMO FOCO UTILIZAR O BOTÃO “ADICIONAR” DENTRO DO CAMPO DE

POPULAÇÃO DO FOCO INFORMADO (ver exemplo de AVES – PASSO 6° - Pág.20).

8.2. REGISTRAR INFORME DE AVES

A tela REGISTRAR será utilizada sempre que for necessário inserir, alterar, corrigir ou editar os

dados já lançados, pelo próprio usuário responsável pelas informações prestadas, nos prazos

estabelecidos.

FUNÇÕES: INSERÇÃO, EDIÇÃO, CORREÇÃO E EXCLUSÃO DE DADOS

PASSO A PASSO:

1° - Selecionar o mês (período de informações)

2° - Selecionar os municípios (quando necessário)

3° - Registrar os dados sobre as doenças, por município, podendo ser “Com Ocorrências”, “Sem Ocorrências” ou “Sem Atendimento”.

4° Ao escolher “Com Ocorrência”, “Abrir Ocorrência” para lançar os dados do informe.

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5° - “Abrir Ocorrências” e “Adicionar” (no ícone amarelo) para informar os dados para

as doenças ocorridas no período.

Ao clicar em “Adicionar” (ícone amarelo), os campos para preenchimento dos dados

ficam abertos, conforme segue:

6° - PARA LANÇAR ESPÉCIES DIFERENTES OU TIPOS DE EXPLORAÇÃO DIFERENTES EM UM

MESMO FOCO (EX. PROPRIEDADE DE SUBSISTÊNCIA DE AVES), UTILIZAR O CAMPO

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“ADICIONAR” DENTRO DO CAMPO DE POPULAÇÃO DO FOCO INFORMADO, CONFORME

SEGUE:

(ESTE MESMO MECANISMO É UTILIZADO TAMBÉM PARA A FEPI, PARA EVITAR QUE

DUPLIQUE O NÚMERO TOTAL DE FOCOS, QUANDO SE TRATAR DE UMA MESMA

PROPRIEDADE, COM ESPÉCIES DIFERENTES AFETADAS PELA MESMA DOENÇA).

7° - PARA LANÇAR ESPÉCIES DIFERENTES OU TIPOS DE EXPLORAÇÃO DIFERENTES EM

FOCOS DIFERENTES, DA MESMA DOENÇA, UTILIZAR O CAMPO “COPIAR”, DE SÍMBOLO

“MAIS” (VERDE), CRIANDO UMA NOVA LINHA PARA PREENCHER O OUTRO FOCO.

O ÍCONE “Copiar”, EM VERDE, É EXCLUSIVO PARA LANÇAR MAIS DE UMA ESPÉCIE OU

TIPO DE EXPLORAÇÃO, NO MESMO MUNICÍPIO, PARA UMA MESMA DOENÇA, QUE

TENHA OCORRIDO EM DIFERENTES FOCOS.

8° - Para registrar os dados das Vacinações dos municípios utilizar a opção “Com

Vacinação” ou informar “Sem Vacinação”.

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Preencher os dados de vacinação, podendo escolher vacina preventiva para mais de

uma doença, para aves vacinadas de uma mesma propriedade, tipo de exploração e

espécie, quando for o caso.

IMPORTANTE: PARA VACINAS DE ROTINA, UTILIZAR SEMPRE O CAMPO “VACINA

PREVENTIVA”. NÃO UTILIZAR O CAMPO DE VACINAÇÃO EM RESPOSTA A FOCO (USO

DO SVO).

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LEMBRETE – SEMPRE “CONFIRMAR” NA TELA MENOR, “CONFIRMAR” NOVAMENTE NA TELA MAIOR DO

INFORME E DEPOIS “SALVAR” EM F10 - ACIMA, NO CANTO DIREITO DA TELA AO FINAL DOS REGISTROS,

PARA QUE OS DADOS SEJAM SALVOS.

DICA: Se ou quando o botão “CONFIRMAR” não aparecer na tela, a mesma deverá ser diminuída utilizando-

se o Control – (menos) ou utilizado o botão TAB para correr os campos na tela.

9° - Se não houver ocorrências a informar no período, no município, o médico

veterinário habilitado deve selecionar uma das opções: “Sem atendimento” ou “Sem

ocorrências”. Para o mesmo município, se não houver vacinações a informar optar por

“Sem Vacinação”. Depois de preencher a situação de “Ocorrência” e de “Vacinação”,

salvar em F10.

8.3. CONSULTAR FEPI/INFORME DE AVES

Esta tela permite fazer consultas sobre as ocorrências lançadas, totalizadores de dados por

município e por médico veterinário informante, bem como do controle dos prazos de entrega

dos informes.

FUNÇÕES:

a) CONSULTA DOS DADOS LANÇADOS (NA TELA)

PASSO A PASSO:

1° - Selecionar o mês e ano (período de informações)

2°- Observar o usuário (preenchido automaticamente com o nome do médico

veterinário)*

*Quando o usuário for Médico Veterinário Oficial, deverá apagar o seu nome do campo

do “médico veterinário” para pesquisar os dados de outros municípios ou DRs.

3°- Realizar os filtros, conforme o que se deseja pesquisar, por município, por doença,

por espécie animal, tipo de exploração, situação de registro e outros.

4° - O “tipo de Visão” virá automaticamente selecionado como “Totais de Ocorrências”,

em que irão aparecer na tela os dados compilados do informe, ao “Pesquisar”.

VISÃO: “TOTAIS DE OCORRÊNCIAS” PODE SER ALTERADA POR “CONSOLIDADO POR MÉDICO

VETERINÁRIO” NO CAMPO EM AZUL DO LADO DIREITO DA TELA E VICE-VERSA.

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FUNÇÃO:

b) VERIFICAÇÃO DA SITUAÇÃO DO REGISTRO DO MV (NA TELA)

Ao selecionar em vez de “Totais” o tipo de Visão “Consolidado por Médico Veterinário” e

ir em “pesquisar”, irá aparecer a situação do registro do profissional.

VISÃO: “CONSOLIDADO POR MÉDICO VETERINÁRIO” PODE SER ALTERADA POR

“TOTALIZADORES” NO CAMPO EM AZUL DO LADO DIREITO DA TELA E VICE-VERSA.

(ESTA TELA SERÁ UTILIZADA PELA CIDASC PARA DESBLOQUEAR OS USUÁRIOS E PERMITIR A

REALIZAÇÃO DE CORREÇÕES, ENTRE OS DIAS 10 E 15. A OPÇÃO DE LIBERAR E BLOQUEAR É

EXCLUSIVA DO SVO).

FUNÇÃO:

c) EXIBIR/IMPRIMIR RELATÓRIOS

PASSO A PASSO

1° Selecionar o período (MÊS) a consultar.

2° Quando o usuário for Médico Veterinário Oficial, deverá apagar o seu nome do campo do

“médico veterinário” para que os filtros sejam aplicados.

3° - Há 3 tipos de relatórios na TELA CONSULTAR (ver na barra abaixo)

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c1) Imprimir Totais - (Gera um arquivo de Excel)

Exemplo: Relatório – filtro para o município de Itapiranga

Exemplo: relatório – filtro por “DR” Chapecó:

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c2) Imprimir Ocorrências/MV - Relatório Gerado em PDF.

Poderá ser utilizado para revisar e analisar os registros individuais dos dados lançados, tanto

pelo médico veterinário informante quanto pelo SVO para verificação dos registros de todos

os médicos veterinários atuantes em seu DR ou no estado. Exemplo: filtro para um MV

específico.

Neste tipo de relatório é possível visualizar também as informações sobre os laudos registrados.

Exemplo:

c3) Imprimir Consolidado/MV - Relatório Gerado em PDF.

Exibe a situação de Registro do Médico Veterinário para determinado período.

Exemplo: pesquisa por um “mv habilitado” informante específico.

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Se o médico veterinário tiver lançado dados nos informes para qualquer município,

ele aparecerá como “Com Ocorrências” no campo “Ocorrência”, independente do

filtro realizado, pois esta informação refere-se ao profissional informante, no

período.

Quando aparece “Sem Ocorrências” significa que o profissional registrou que não

havia ocorrências ou atendimento no período, em nenhum município.

Quando a descrição for “Sem Registro” é porque o médico veterinário não registrou

e nem acessou o informe no Sigen+, no período selecionado.

O médico veterinário oficial, poderá aplicar o filtro por nome do profissional ou tipo de médico

veterinário (oficial, habilitado, autônomo OU OUTRO), município ou municípios, DR e outros

filtros disponíveis, sendo este o relatório a ser utilizado para o controle dos prazos dos registros

dos médicos veterinários. Importante ressaltar que neste relatório estão aparecendo todos os

usuários do sistema, sendo que muitos ainda não foram treinados, não tendo permissão de

acesso, e, portanto, aparecerão também como “Sem Registro”.

8.4. VALIDAR FEPI/INFORME DE AVES

TELA EXCLUSIVA DO SVO - CIDASC

O médico veterinário responsável pela UVL deve validar os dados lançados nos seus municípios, do dia

10 a dia 15 de cada mês, após análise e solicitação de correções, quando necessário. Em caso de férias,

licença ou outra situação de ausência do trabalho no período, o DR deverá delegar esta atribuição

para outro colega ou realizar as validações. Todos os municípios de cada DR deverão ter os dados

validados neste período.

FUNÇÃO: VALIDAÇÃO PELO SVO DOS DADOS INSERIDOS NOS INFORMES, APÓS ANÁLISE E

CORREÇÃO DOS MESMOS PELOS ENVOLVIDOS.

9. PRINCIPAIS ITENS A SEREM AVALIADOS

Abaixo estão os itens que serão avaliados pela UVL nas informações prestadas nos informes.

A análise dos dados será feita pela UVL, POR MÊS, nas informações que foram lançadas nos

municípios de sua responsabilidade, para avaliar a conformidade dos dados, ter

conhecimento da situação sanitária local, bem como adotar as medidas necessárias frente

a cada situação, observando:

9.1. CHECK LIST - FEPI

CHECK LIST - FICHA EPIDEMIOLÓGICA MENSAL

1. Quais médicos veterinários habilitados para o seu município não informaram no mês ou não atenderam

ao prazo determinado para o registro das informações?

2. As correções solicitadas foram atendidas no prazo, sendo possível a UVL validar os dados até o dia 15?

3. Há repetição de erros de preenchimento, já orientados no manual ou esclarecidos anteriormente?

4. Doenças consideradas endêmicas estão sendo informadas (Parte 1 da FEPI)?

5. Há registro de vacinações “em resposta a foco” com o objetivo de controle da doença ou trata-se de

vacina de rotina (preventiva)? Se for vacinação preventiva, este campo não é mais é exigida na FEPI.

Solicitar correção deixando em branco este campo.

6. Observar se para determinada doença o campo de número de “FOCOS” pode estar muito elevado,

podendo ter havido confusão com os conceitos de “SUSCETÍVEIS” (animais existentes) ou “CASOS”

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(animais acometidos pela doença). Nesta situação, solicitar confirmação do dado junto ao informante,

antes da validação.

7. Há algum aumento no padrão de ocorrência, para o número de focos ou espécie acometida de

determinada doença?

8. Observar se há erros nos demais campos, para solicitação imediata de correção.

9.2. CHECK LIST - INFORME DE AVES

CHECK LIST - INFORME MENSAL DE AVES

1. Quais médicos veterinários habilitados de aves para o seu município não informaram no mês ou não

atenderam ao prazo determinado para o registro das informações?

2. As correções solicitadas foram atendidas no prazo, sendo possível a UVL validar os dados até o dia 15?

3. Há repetição de erros de preenchimento, já orientados no manual ou esclarecidos anteriormente?

4. O registro de focos de doenças das aves (DE NOTIFICAÇÃO IMEDIATA- Tabela 4) está em conformidade

com os laudos enviados pelo habilitado à UVL/DR no mês?

5. Laudos recebidos na UVL, positivos para doenças das aves (DE NOTIFICAÇÃO IMEDIATA- Tabela 4) foram lançados pelo habilitado no informe? Solicitar inclusão imediata.

6. Observar se para determinada doença o campo de número de “FOCOS” pode estar muito elevado,

podendo ter havido confusão com os conceitos de “SUSCETÍVEIS” (animais existentes) ou “CASOS”

(animais acometidos pela doença). Nesta situação, solicitar confirmação do dado junto ao informante,

antes da validação.

7. Há registro de vacinação preventiva para doenças que exigem autorização do SVO para sua utilização?

Verificar se os números estão em conformidade com a documentação oficial de autorização, no mês (ex.

Laringotraqueíte Infecciosa)

8. O registro de aves vacinadas está inserido na coluna correta, de “Vacinação Preventiva”? Solicitar

correção (para retirar os dados) se houver algum registro no campo de “Vacinação em Resposta a Foco”.

9. Animais abatidos referem-se a abatidos sob inspeção como medida adotada para o controle da doença?

Animais abatidos serão informados apenas nesta situação.

10. Doenças consideradas endêmicas (de ocorrência comum) estão sendo informadas?

11. Há algum aumento no padrão de ocorrência, para o número de focos ou espécie acometida de

determinada doença?

12. Observar se há erros nos demais campos para solicitação de correção

10. CAMPOS DE PREENCHIMENTO - ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

No Sigen + todos os campos de preenchimento dos informes possuem descrição detalhada

(title), que fica disponível aproximando o cursor do círculo azul, ao lado direito do nome de cada

campo, como segue:

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10.1. DEFINIÇÕES E CONCEITOS

OS FOCOS REGISTRADOS NOS INFORMES MENSAIS DEVEM SER REFERENTES A OCORRÊNCIAS EM ANIMAIS ORIGINADOS NO PRÓPRIO ESTADO, VALIDADAS PELO SVO. FOCO: É uma unidade epidemiológica, que na maioria das vezes refere-se a uma propriedade,

na qual foi confirmado pelo menos um caso da doença ou infecção, independentemente da

espécie ou das ações aplicadas pelo SVO. CUIDADO COM ESTA DEFINIÇÃO PARA NÃO

CONFUNDIR FOCO COM NÚMERO DE ANIMAIS. FOCO = PROPRIEDADE

FOCOS NOVOS COM “DIAGNÓSTICO LABORATORIAL” ou “DIAGNÓSTICO CLÍNICO”

O total de focos informados no campo anterior deve ser distribuído nos campos de diagnóstico

clínico ou laboratorial, devendo a soma destes ser igual ao total de focos novos informados. Não

deixar em branco estes campos, optando por zero, quando for o caso de tratar-se apenas de

uma das situações (apenas laboratorial ou apenas clínico).

COM DIAGNÓSTICO LABORATORIAL: Focos cujos casos foram confirmados, no mês, através de

testes laboratoriais de diagnóstico. Para um mesmo foco, optar apenas por um tipo de

diagnóstico (clínico OU laboratorial), prevalecendo sempre o “laboratorial “quando ambos

foram envolvidos, pois são campos excludentes. O total de focos novos refere-se a soma dos

focos com diagnóstico laboratorial e com diagnóstico clínico.

COM DIAGNÓSTICO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: Focos cujos casos foram confirmados no mês,

por critério clínico-epidemiológico.

FOCOS ANTIGOS: Preenchido apenas pelo SVO para as doenças de notificação imediata (Tab. 2

– FEPI e LTI - aves), as quais possuem definição de caso e de foco e programa de controle oficial.

Serão informados quando o foco registrado no mês anterior como novo não foi encerrado no

mês seguinte. Deverá aparecer como foco antigo (remanescente) nos meses seguintes até que

haja o seu encerramento, mesmo que não tenha outras novidades daquele foco no mês. Não

informar um foco antigo se este não foi registrado no mês imediatamente anterior como foco

novo ou como foco antigo.

SUSCETÍVEIS: Número de animais existentes no FOCO NOVO. Será informado SOMENTE para

focos novos.

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CASOS: Número de animais confirmados para a doença em questão. Para as doenças das aves

em que as medidas de controle são aplicadas para todo o lote, considerar como “casos” todos

os animais existentes ou susceptíveis no foco.

MORTOS: Animais mortos PELA DOENÇA que está sendo informada. Apenas mortes que ocorreram naturalmente em decorrência doença/afecção, no mês do informe. Essas mortes não devem ser incluídas nas colunas Abatidos sob inspeção ou Destruídos. O número total de mortos deve estar incluído entre o número de casos confirmados. ABATIDOS: Animais enviados para abate, sob supervisão do SVO, abatidos sob inspeção, como

medida de controle ou erradicação da doença.

DESTRUÍDOS: Animais eliminados sob supervisão do SVO, com destruição total, como medida

de controle ou erradicação da doença.

VACINAÇÃO PREVENTIVA: Número de propriedades e n° de aves vacinadas com finalidade

preventiva (rotina), para cada doença, podendo ser informada de forma combinada no informe

de aves. Campo apenas do Informe de Aves. A FEPI não solicita mais esta informação!

VACINAÇÃO EM RESPOSTA A FOCO: Não preencher vacinas preventivas de rotina, neste campo.

Apenas para aplicação de vacinas como medida de controle, em resposta a foco. O INFORME DE

AVES possui campo específico para vacinação preventiva de rotina, mas a FEPI não solicita mais

informações sobre vacinas preventivas para as doenças da parte 1. Neste caso, deixar em

branco.

11. AVISOS AUTOMÁTICOS DO SIGEN+

Há 4 (quatro) tipos de lembretes enviados por e-mail aos usuários internos e externos

(obrigatórios), alertando sobre os prazos.

• Atenção! O Sigen está disponível para o lançamento dos informes epidemiológicos

(no dia 28 de cada mês)

• Atenção! O prazo para lançar os informes epidemiológicos está encerrando (1 dia

antes do prazo final)

• Atenção! Faça a validação dos informes epidemiológicos no Sigen+ (no dia 10 de cada

mês)

• Alerta! Alteração de dados validados nos informes epidemiológicos (Aves) (quando

houve correções ou inclusão de novos dados no município e necessita nova validação

pelo SVO)

LEMBRE-SE: A SUSPEITA OU CASOS CONFIRMADOS DE DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO

IMEDIATA (CATEGORIAS 1, 2 E 3 DA IN50/2013) DEVEM SER

NOTIFICADAS DIRETAMENTE À UVL DA CIDASC!

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11.1. PRAZO REGULAR (INÍCIO)

11.2. PRAZO REGULAR (FINAL)

11.3. VALIDAÇÃO

Aviso exclusivo para os médicos veterinários da Cidasc.

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11.4. ALTERAÇÃO DE VALIDAÇÃO

Aviso exclusivo para os médicos veterinários da Cidasc.

12. TREINAMENTO PARA NOVOS USUÁRIOS

O médico veterinário que ainda não foi treinado para lançamento dos informes da FEPI ou

Informe Mensal de Aves no sistema deverá procurar a UVL ou o Departamento Regional da

Cidasc para verificar a disponibilidade de data treinamento pelo SVO e/ou para orientações. Para

os médicos veterinários habilitados do PNCEBT ([email protected]) e habilitados para

exames de mormo ([email protected]) estará disponível o curso da FEPI na plataforma do

Moodle. Maiores informações nos endereços de e-mail indicados.

13. SOLICITAÇÃO DE PERMISSÃO DE ACESSO

13.1. Médicos Veterinários Habilitados de Mormo e do PNCEBT

Os profissionais habilitados para exame de mormo e do PNCEBT que realizarem o curso na

plataforma do Moodle deverão solicitar a permissão de acesso à FEPI diretamente no Sigen+ por

ERL, direcionado ao setor de desenvolvimento (DISIS), anexando o Certificado de Conclusão do

Treinamento.

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13.2. Demais Médicos Veterinários Habilitados/Credenciados

Somente o médico veterinário oficial da Cidasc (UVL ou DR) poderá solicitar permissão de acesso

a estes novos usuários, mediante treinamento prévio do profissional pela UVL ou DR. A

solicitação de permissão será feita pelo SVO via E-relacionamento para o setor de DISIS,

anexando a comprovação do treinamento do colega (TAS ou lista de presença), descrevendo o

nome do profissional e o informe a ser acessado, de acordo com o tipo de habilitação/atuação

(FEPI ou Informe de Aves).

14. FORMA DE COMUNICAÇÃO DOS USUÁRIOS

14.1. DÚVIDAS TÉCNICAS

Havendo dúvidas, sugestões de melhorias ou inconsistências, de caráter técnico, os usuários

deverão se reportar à UVL ou ao Departamento Regional, por e-mail. A Regional irá analisar e

responder, sempre que possível, e/ou encaminhar ao Programa de Vigilância Epidemiológica

para avaliação.

14.2. DÚVIDAS DE SISTEMA

Havendo dúvidas em relação ao acesso do sistema, telas disponíveis ou campos de

preenchimento, permissões, bem como outras funcionalidades, os usuários irão se reportar à

área de TI da CIDASC, através de e-relacionamento (ERL) direcionado ao setor de “DISIS –

DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS”, selecionando os campos conforme preenchido abaixo e

relatando o problema no campo “Descrição” que aparecerá ao final. Veja o exemplo, abaixo:

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15. LEGISLAÇÃO SANITÁRIA - EMBASAMENTO LEGAL

Legislação Ementa Artigos

Lei Estadual n° 10.366 de 24

de janeiro de 1997

Dispõe sobre a fixação da política de defesa

sanitária animal e adota outras providências

Art. 8º, Art. 9º, Art. 21 e

Art. 38

Instrução Normativa MAPA

n° 22/ de 20/06/2013

Define as normas de habilitação para

emissão de GTA para o médico veterinário

privado e penalidades

Art. 9º

Instrução Normativa MAPA

n° 50/ de 24/09/2013

Define as doenças de notificação obrigatória

ao serviço veterinário oficial e prazos

Art. 2°, Art. 3° e Art. 4°

Resolução n° 1138 de

16/12/2016 do CFMV

Aprova o Código de Ética do Médico

Veterinário

Art. 6°, Art.36 e Art. 38

Instrução de Serviço DEDSA

n° 012/2017

Define o fluxo interno de encaminhamento

de informes epidemiológicos da Defesa

Sanitária Animal na CIDASC, bem como seus

prazos, destinatários, procedimentos,

responsabilidades e penalizações aplicáveis

Na íntegra (disponível no

site da CIDASC, em

“Serviços”, “Defesa

Sanitária Animal”

“Programas”, “Programa

de Vigilância

Epidemiológica”,

“Legislação”).