correio criança - edição 52

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Diversão e cultura para a gurizada - Nº 52 - 30 de setembro de 2012 matéria especial da repórter teen sobre as eleições PÁGs. 4 e 5 “todo o poder emana do pOvo” A ORIGINAL CONHEÇA A MÔNICA SOUSA PÁG. 8 PROJETO SAIBA COMO NASCE UM LIVRO PÁG. 6 concursos CONHEÇA GANHADORES DoS PRÊMIOS PÁG. 3

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Suplemento Infantil do jornal Correio da Paraíba

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Page 1: Correio Criança - Edição 52

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Diversão e cultura para a gurizada - Nº 52 - 30 de setembro de 2012

Naquela época, Mônica tinha mais duas irmãs, a Ma-gali, mais nova, e Mariângela, a mais velha, (que virou a Maria Cebolinha, irmã do Cebolinha). E a Mônica disse que realmente era enfezada, não deixava nenhum meni-no zoar com a cara dela!

Mônica, a personagem, completa 50 anos no ano que vem. E Mônica Sousa, a filha do Maurício, é hoje diretora comercial da Maurício de Sousa Produções. Foi legal con-versar com ela!”

Alô, é a Mônica?Você sabia que a Mônica, das histórias em

quadrinhos, existe de verdade? Ela é uma das filhas do criador da Turma da Mônica, o Maurí-cio de Sousa. Quem conversou com ela foi nos-so colega do jornal Correio da Paraíba, Renato Félix, editor de Cultura. Veja o que ele contou:

“Eu estava preparando uma matéria sobre os novos desenhos da Turma da Mônica e precisei entrevistar o pessoal

que trabalha na Maurício de Sousa Produções, em São Paulo, onde são criados os gibis e todos os produtos da Turma da Mônica. Então, perguntaram se eu queria fa-lar com a Mônica, por telefone: ‘O quê? Posso falar com ela?’, perguntei sem acreditar.

Então, ela contou que tinha dois anos quando seu pai, o desenhista Maurício, estava tentando criar personagens femininas para suas tiras de jornal. Mônica andava pela casa agarrada em seu coelhinho, quando Maurício disse: ‘É isso, esta será a Mônica!’

matéria especial da repórter teen sobre as eleiçõesPÁGs. 4 e 5

“todo o poder emana do pOvo”

A ORIGINALCONHEÇAA MÔNICASOUSAPÁG. 8

PROJETOSAIBA COMONASCE UMLIVROPÁG. 6

concursosCONHEÇAGANHADORESDoS PRÊMIOS PÁG. 3

Page 2: Correio Criança - Edição 52

Minha escolaEstudo na Escola do Juizado de Menores desde

a pré-escola. Os professores são ótimos. O ensino é muito bom e os demais funcionários também ajudam na nossa formação. Os alunos, às vezes, perturbam e pela desobediência prejudicam a muitos. Gosto muito da merenda que hoje estamos recebendo, porque, no começo do ano, era comprada pelos professores e al-guns pais.

A minha escola é bonita e de qualidade, mas pre-cisa de uns ajustes, porque o nome* está quebrado. Tem muito mato ao redor, a iluminação na escola e nas salas é insuficiente, as paredes precisam de pintura, a cozinha e os banheiros precisam de uma reforma ur-gente. Há muitas goteiras e a presença de cupins até em algumas cadeiras.

Na escola não tem diretora desde o ano passado e nós sabemos que é necessário para consertar tudo.

Acreditando se pode tudo!

*O letreiro na frente: Escola Estadual do Juizado de Menores

Participe do Correio Criança. Mande o seu texto pelo e-mail:

[email protected] ou pelo Facebook/correiocrianca.

Ele poderá ser publicado neste espaço.

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Editor Geral, Walter Galvão | Coordenação e textos Márcia Dementshuk | Revisão Tássio Ponce de LeonFotos: Nalva Figueiredo | Comercial, Glícia Rangel | Programação visual e diagramação, Klécio Bezerra

Conselho Editorial: Professores: Francisco Fernandes, Alessio Toni, Moisés Costa, Sérgio Gino, Ivan Costa, Valéria Alencar. Crianças: Pedro Alves Falcone, Marina Leite Cavalcanti, Ísis Félix Costa, Ian Félix Costa,

Cândido Lucena, Felipe Vilar, Yasmine Faray e Sofia Faray.

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Apoio:

Jogo da adição com argolas

Divirta-se com seus amigos e fique crânio em matemática!

74 2+

Por professora Ana Paula Hollanda

8X

+ LIVROSA ErA dos drAgõEs, o reino de Ágora Valentine Cirano - Editora giostri

Na cidade de Oberdon, o feiticeiro Ágo-ra aprisionou o rei, a rainha e os sábios do reino e oprimiu o povo. Mas, Jafé, um menino de 12 anos, será o responsável pela libertação de Oberdon, segundo as profecias. Leia essa aventura fantástica, dos tempos em que nin-guém ousava combater os dragões.

Envie seus desenhos para: Correio Criança - Av. Dom Pedro II, 623 – Centro, João Pessoa - PB, 58013-420. (Ou deixe-os diretamente na portaria)

Ele contou que, através desse desenho, quis de-monstrar que o menino está apaixonado pela bailarina, mas está com vergonha de dizer a ela. Mas, ela já sabe de tudo e, por isso, desenhou os corações. Também o sol e a lua estão apaixonados!

Aluno: José Felipe Pereira da Silva.Professora: Ana Maria - Série: 5º ano,Escola: Juizado de Menores, Cabedelo

O Coro Sinfônico Infantil e o Coro Sin-fônico da Funesc, sob a regência do maestro João Gurgel, abriram a primeira noite do X Festival Paraibano de Coros. Foram quatro dias de apresentações de corais de nove Es-tados que encantou a todos. Parabéns!

Sucesso no X Festival Paraibano de Coros

E você, não vai completar o seu? As lâminas estão à dispo-sição no sistema Correio, na Av. d. Pedro II, 623, ou pelo Face-book/correiocrianca. se você ainda não tem o calendário, ainda dá tempo! Peça o seu, gratuitamente, no sistema Correio!

Siga a

estrada

dos tijolos

amarelos

O mês de outubro está chegando e o final da estrada dos tijolos amarelos se aproxima! Os alunos do Colégio Intensivo seguem o ca-minho e estão completando o calendário interativo do Mágico de Oz.

Yasmin disse que está caprichando: “eu amo pintar o desenho, recortar e colar. O meu calendário vai ficar lindo!”.

Todos os alunos estão curtindo a atividade e conhecendo a his-tória do Mágico de Oz. “É um clássico da literatura infantil e, com o calendário, as crianças interagem com a história”, disse a professora Kátia Cilene, diretora do Colégio Intensivo.

Jamile Rebeca, Thierry Henry, Yasmin Lethycia, Gabriel Cavalcanti, Natyellen Maria e Raynan Felix, ligados na atividade!

10 garrafas descartáveis, numeradas de 1 a 10;

Papel crepom para encher as garrafas e dar um colorido bem diferente;

Argolas feitas com papelão.

MAtErIAIs

Para começar o jogo, preparam-se as

garrafas, colocando-as agrupadas a

uma certa distância dos participantes.

Cada jogador lança 3 argolas e ele mes-

mo deverá somar os pontos de acordo

com os números fixados na garrafa. Ga-

nha a rodada quem somar o maior nú-

mero de pontos.

CoMo jogAr

Com o material em mãos, deve-se, pri-meiramente, colocar um pouco de areia nas garrafas. depois, cortar papel cre-pom e enchê-las de cores diferentes. depois, é só fechar e colar, em cada garra-fa, um papel com um número de 1 a 10. Para as argolas, pode-se cortar círculos de papelão, com o diâmetro maior que o da garrafa, para entrar com facilidade.

CoMo FAzEr

João Gabriel Coutinho Flor, 7 anos

Page 3: Correio Criança - Edição 52

Grande estreia do Le Cirque em João Pessoa! En-tre as atrações circenses são destaque os malabarismos e o Globo da Morte!

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Ufa! Chegamos ao fim das novas regras gra-maticais da nossa língua. Com a décima ficha sua minigramática da Língua Portuguesa Na Ponta da Língua estará completa. O projeto foi realizado pela Fiep/Sesi e reproduzido no Correio Criança.

Saib

a m

ais:

ww

w.n

apon

tada

lingu

apor

tugu

esa.

com

.br.

Caso você tenha perdido alguma ficha e queira verificar as novas regras, veja nos álbuns de fotos do Correio Criança no Facebook.

MinigramáticaNa Ponta da Língua

ideia do livro “Aconteceu na Escola: um dia de Prince-sa” nasceu numa tarde de primavera de 2010, quando Anna Claudia estava em um colégio, visitando a sala de leitura que leva o seu nome. Enquanto os alunos encenavam algumas peças de teatro, começou a nascer na cabeça de Anna a ideia de uma coleção de livros cha-

mada “Aconteceu na escola”. As histórias teriam reis, rainhas, prín-cipes, princesas, anõezinhos, soldados, pessoas de diferentes etnias e constelações familiares que se apresentavam no pátio da escola.

Então, Anna saiu de lá e ligou para Sandra, convidando-a a faze-rem esse projeto juntas. As duas trocaram ideias, imaginaram ilustrar os livros com bonecos de papel, mas não chegaram a escrever nada.

Alguns meses passaram e, numa reunião que não tinha nada a ver com esse projeto, Anna comentou com Mariana e Cristina, da editora Pallas, sobre um livro que estava fazendo com Sandra e contou alguns detalhes da história. As duas adoraram a ideia!

Bem, para encurtar a história, os bonecos deixaram de ser de papel para serem de pano. Foram semanas entre tecidos, agulhas, linhas, tintas, papéis, confeccionando os bonecos que serviram para fazer as ilustrações. Até que chegaram ao resultado final, o livro, que revela um segredo espe-cial: faz uma homenagem a muitas meninas que desejam ser princesas.

Agora você pode conhecer esse segredo no livro que foi publicado pela editora Pallas.

fICHA 10

USO DO HÍFEN

HÍFEN NAS PALAVRAS COMPOSTAS, DERIVADAS DE NOMES PRÓPRIOS DE LUGARES

Não importa de onde você é. De Porto Alegre, Belo Horizonte ou Rio Grande do Norte. A regra é uma só: para expressar origem, se os nomes são compostos, têm que ter hífen. Exemplo: PORTO-ALEGRENSE, BELO-HORIZONTI-NO, RIO-GRANDENSE-DO-NORTE.

Atenção: o hífen é usado para ligar duas ou mais palavras que expressam uma relação, mas que aparen-temente não combinam: eixo RIO-SÃO Paulo, ponte RIO-NITERÓI.

PALAVRAS COM HÍFEN, SEPARADAS PORQUE A LINHA CHEGOU AO FINAL, RECEBEM OUTRO HÍFEN NA LINHA SEGUINTE

Caso a partição de uma palavra ou combinação de palavras no final da linha coincida com o hífen, devemos repetir o hífen na linha seguinte.

Na edição de hoje, as escritoras Anna Clau-dia e Sandra Pina con-tam como surgiu o livro “Aconteceu na Escola: um dia de Princesa”. Veja como foi:

Nasce um projeto

Elas são superamigas, escritoras e amam a lite-ratura. Sandra é jornalista e Anna é especialista em literatura infantil e juvenil.

Os ingressos e as camisetas para os ganha-dores devem ser retirados pelos responsáveis, na recepção do Sistema Correio (Rua D. Pedro II, 623, Centro, João Pessoa), entre os dias 01 e 04/10, das 9h às 12h e das 14h às 17h.

Na semana das crianças, tem teatro todos os dias!

• O Pequenino Grão de Areia - Pipi Produções Artísticas• O Palhaço Sassarico – De Bento Junior e João Fernandes• A Floresta do Sol Vermelho – De Dalila Cartaxo• Pluft – O Fantasminha - Grupo de Teatro Circo Sem Pano• SCABUM - Agitada Gang

Local: Teatro Ednaldo do EgyptoData: de 8 a 14/10Informações: 3214-8021/8819-5039

Mostra de Teatro Infantil

Local: no Retão de Manaíra, próximo ao ShoppingHorário: 20h

O Grupo de Teatro Circo Sem Pano apresenta o clássico, escrito por Maria Clara Machado. É a história de Maribel, que é raptada pelo pirata Perna-de-Pau. Escondida no sótão de uma velha casa, ela conhece uma família de fantasmas e faz amizade com Pluft, um fantasminha que tem medo de gente.

Pluft, o Fantasminha

Local: Teatro Ednaldo do Egypto – Rua Maria Rosa, 284, ManaíraData: 6 e 7/10Hora: 17hIngressos: R$ 10 e R$ 20

Eles participaram e ganharam!

Na edição passada, o Correio Criança lançou dois concursos. Foram selecionados os que enviaram as frases mais criativas. Veja quem ganhou!

1 par de ingressos para estreia do Le Cirque:

Erika ValeskaGeyziane de Oliveira SilvaLilliane BatistaLyvia ReisMaria Helena (Patrícia Maria Lucena)

1 camiseta “Ver para Crer”, da Natura:

Klênia Maiara da SilvaIgor Paulo Araújo Batista

Quem são Anna Claudia Ramos e Sandra Pina?

Agora que você aprendeu as mu-danças da Língua Portuguesa, vai ser

super--respeitado no assunto!

Minigramática

Page 4: Correio Criança - Edição 52

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4

No próximo domingo, acontecerão as eleições municipais que definirão os novos prefeitos e vereadores. Eles são eleitos de quatro em quatro anos e isso ocorre por-que o regime no Brasil é a democracia, ou seja, o povo elege seus governantes.

* Título da capa: extraído do primeiro artigo da Constituição Brasileira: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou direta-mente, nos termos desta Consti-tuição.”

Em 1932, foi criado o primeiro Código Eleitoral Brasileiro, o conjun-to de leis sobre como proceder para haver eleições. Foi quando surgiu a prática de um cidadão ter o direito a um voto. Isso para nós é óbvio, mas nem sempre foi assim.

Allan Willian Lucena, secretário do Tribunal Regional Eleitoral da Pa-raíba (TRE-PB), disse que, no início da República (depois de 1889), o voto não era secreto e podia ser controla-do pelos coronéis ricos, para que eles pudessem eleger o seu candidato. “Aconteciam fraudes, como a mesma pessoa votar mais de uma vez, ou os eleitores vendiam seu voto, ou até eram criados eleitores fantasmas que

nunca existiram. Era o famoso voto de cabresto”, contou.

Por isso, foi criada a Justiça Elei-toral, que, neste ano, completa 80 anos. Existe uma Corte Nacional que é o Tribunal Superior Eleitoral e exis-tem Tribunais Regionais em cada Es-tado do Brasil e no Distrito Federal.

O TRE, segundo Allan Lucena, ad-ministra as eleições e também julga os candidatos acusados de roubos e fraudes. “O TRE faz o registro de can-didatos, apuração de votos, controlam a distribuição das urnas e dá os diplo-mas para os candidatos eleitos”, expli-cou Allan. Assim fica mais justo votar!

80 anos de Justiça Eleitoral no Brasil

Carlota de Queiroz foi a primeira mu-lher eleita deputada federal no Brasil, em 1934. Ela era médica, escritora, pedago-ga e política, em São Paulo.

Atualmente, o cargo mais alto do nos-so país, a Presidência da República, é ocu-pado por uma mulher: Dilma Rousseff.

1a mulher eleita no Brasil

O prefeito: governa a cidade; ouve e atende aos pedidos da comunidade quando é possível; com o dinheiro reco-lhido de impostos pagos pelos cidadãos, ele faz obras para melhorar a vida na ci-dade: constrói casa para quem não tem, escolas, ruas, contrata médicos e muitas outras coisas.

Os vereadores: trabalham na Câma-ra de Vereadores, conhecida como “casa do povo”. Lá, eles elaboram as leis da cidade, que devem ser seguidas por to-dos os cidadãos. Eles também fiscalizam a atuação do prefeito. Você sabe em qual vereador seus pais irão votar?

O que fazem:

Lívia Rodrigues tem 13 anos e é presi-dente de sua turma, na Escola Municipal Aníbal Moura, em Cruz das Armas. Ela foi eleita pela terceira vez e contou como en-cara o trabalho:

“Eu vejo o quanto meus colegas preci-sam de um representante para pedir me-lhorias na escola. Ao fazer essa matéria, eu também vi o quanto é importante as pessoas conhecerem bem a vida do can-didato em quem elas irão votar. Estou an-siosa para que chegue a minha vez!”

Repórter Teen é

presidente de turma

O primeiro voto do Brasil foi colocado numa bola de cera, chamada de Pelouro. De-pois foram adotadas as urnas feitas de madei-ra, do final do século XIX até o início do século XX, o que não era muito seguro.

Por volta de 1940, passou a ser feita de ferro, um pouco mais forte. Então, surgiram as urnas de lona, entre 1950 a 1996. A de lona escura ainda é usada hoje, quando as eletrônicas falham.

Em 1996, chegaram as urnas eletrônicas, , totalmente contra fraudes. No ano de 2000, todo o Brasil passou a usar o sistema e, desde 2010, começaram a ser implantadas as urnas biométricas, que o eleitor se identifica usando a digital.

História das urnas

Quando o Brasil ainda era um império (o governante era o prínci-pe D. João, que depois se tornou o rei), só podiam votar e ser votados os nobres, burocratas, militares, comerciantes ricos, senhores de engenho e homens de posses, mesmo analfabetos.

Com o surgimento do Có-digo Eleitoral, em 1932, o voto passou a ser secre-to, obrigatório para cidadão maior de 21 anos, sem distinção de sexo. Com isso, finalmente a mulher passou a votar e a poder se candidatar.

Hoje, qualquer cidadão brasileiro entre 18 e 70 anos tem o direito de votar. Para pessoas entre 16 e 18 anos, maiores de 70 e analfa-betos não é obrigatório.

Prepare-se, um dia é você que vai escolher o prefeito!

Voto é coisa séria

Saiba mais: www.turminha.mpf.gov.br

Por Repórter TeenLívia Rodrigues

(Memorial do TRE-PB)

Lívia na Corte do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, onde são julgados os processos eleitorais

Fotos: Arquivo internet

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No próximo domingo, acontecerão as eleições municipais que definirão os novos prefeitos e vereadores. Eles são eleitos de quatro em quatro anos e isso ocorre por-que o regime no Brasil é a democracia, ou seja, o povo elege seus governantes.

* Título da capa: extraído do primeiro artigo da Constituição Brasileira: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou direta-mente, nos termos desta Consti-tuição.”

Em 1932, foi criado o primeiro Código Eleitoral Brasileiro, o conjun-to de leis sobre como proceder para haver eleições. Foi quando surgiu a prática de um cidadão ter o direito a um voto. Isso para nós é óbvio, mas nem sempre foi assim.

Allan Willian Lucena, secretário do Tribunal Regional Eleitoral da Pa-raíba (TRE-PB), disse que, no início da República (depois de 1889), o voto não era secreto e podia ser controla-do pelos coronéis ricos, para que eles pudessem eleger o seu candidato. “Aconteciam fraudes, como a mesma pessoa votar mais de uma vez, ou os eleitores vendiam seu voto, ou até eram criados eleitores fantasmas que

nunca existiram. Era o famoso voto de cabresto”, contou.

Por isso, foi criada a Justiça Elei-toral, que, neste ano, completa 80 anos. Existe uma Corte Nacional que é o Tribunal Superior Eleitoral e exis-tem Tribunais Regionais em cada Es-tado do Brasil e no Distrito Federal.

O TRE, segundo Allan Lucena, ad-ministra as eleições e também julga os candidatos acusados de roubos e fraudes. “O TRE faz o registro de can-didatos, apuração de votos, controlam a distribuição das urnas e dá os diplo-mas para os candidatos eleitos”, expli-cou Allan. Assim fica mais justo votar!

80 anos de Justiça Eleitoral no Brasil

Carlota de Queiroz foi a primeira mu-lher eleita deputada federal no Brasil, em 1934. Ela era médica, escritora, pedago-ga e política, em São Paulo.

Atualmente, o cargo mais alto do nos-so país, a Presidência da República, é ocu-pado por uma mulher: Dilma Rousseff.

1a mulher eleita no Brasil

O prefeito: governa a cidade; ouve e atende aos pedidos da comunidade quando é possível; com o dinheiro reco-lhido de impostos pagos pelos cidadãos, ele faz obras para melhorar a vida na ci-dade: constrói casa para quem não tem, escolas, ruas, contrata médicos e muitas outras coisas.

Os vereadores: trabalham na Câma-ra de Vereadores, conhecida como “casa do povo”. Lá, eles elaboram as leis da cidade, que devem ser seguidas por to-dos os cidadãos. Eles também fiscalizam a atuação do prefeito. Você sabe em qual vereador seus pais irão votar?

O que fazem:

Lívia Rodrigues tem 13 anos e é presi-dente de sua turma, na Escola Municipal Aníbal Moura, em Cruz das Armas. Ela foi eleita pela terceira vez e contou como en-cara o trabalho:

“Eu vejo o quanto meus colegas preci-sam de um representante para pedir me-lhorias na escola. Ao fazer essa matéria, eu também vi o quanto é importante as pessoas conhecerem bem a vida do can-didato em quem elas irão votar. Estou an-siosa para que chegue a minha vez!”

Repórter Teen é

presidente de turma

O primeiro voto do Brasil foi colocado numa bola de cera, chamada de Pelouro. De-pois foram adotadas as urnas feitas de madei-ra, do final do século XIX até o início do século XX, o que não era muito seguro.

Por volta de 1940, passou a ser feita de ferro, um pouco mais forte. Então, surgiram as urnas de lona, entre 1950 a 1996. A de lona escura ainda é usada hoje, quando as eletrônicas falham.

Em 1996, chegaram as urnas eletrônicas, , totalmente contra fraudes. No ano de 2000, todo o Brasil passou a usar o sistema e, desde 2010, começaram a ser implantadas as urnas biométricas, que o eleitor se identifica usando a digital.

História das urnas

Quando o Brasil ainda era um império (o governante era o prínci-pe D. João, que depois se tornou o rei), só podiam votar e ser votados os nobres, burocratas, militares, comerciantes ricos, senhores de engenho e homens de posses, mesmo analfabetos.

Com o surgimento do Có-digo Eleitoral, em 1932, o voto passou a ser secre-to, obrigatório para cidadão maior de 21 anos, sem distinção de sexo. Com isso, finalmente a mulher passou a votar e a poder se candidatar.

Hoje, qualquer cidadão brasileiro entre 18 e 70 anos tem o direito de votar. Para pessoas entre 16 e 18 anos, maiores de 70 e analfa-betos não é obrigatório.

Prepare-se, um dia é você que vai escolher o prefeito!

Voto é coisa séria

Saiba mais: www.turminha.mpf.gov.br

Por Repórter TeenLívia Rodrigues

(Memorial do TRE-PB)

Lívia na Corte do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, onde são julgados os processos eleitorais

Fotos: Arquivo internet

Page 6: Correio Criança - Edição 52

Grande estreia do Le Cirque em João Pessoa! En-tre as atrações circenses são destaque os malabarismos e o Globo da Morte!

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Ufa! Chegamos ao fim das novas regras gra-maticais da nossa língua. Com a décima ficha sua minigramática da Língua Portuguesa Na Ponta da Língua estará completa. O projeto foi realizado pela Fiep/Sesi e reproduzido no Correio Criança.

Saib

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esa.

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.br.

Caso você tenha perdido alguma ficha e queira verificar as novas regras, veja nos álbuns de fotos do Correio Criança no Facebook.

MinigramáticaNa Ponta da Língua

ideia do livro “Aconteceu na Escola: um dia de Prince-sa” nasceu numa tarde de primavera de 2010, quando Anna Claudia estava em um colégio, visitando a sala de leitura que leva o seu nome. Enquanto os alunos encenavam algumas peças de teatro, começou a nascer na cabeça de Anna a ideia de uma coleção de livros cha-

mada “Aconteceu na escola”. As histórias teriam reis, rainhas, prín-cipes, princesas, anõezinhos, soldados, pessoas de diferentes etnias e constelações familiares que se apresentavam no pátio da escola.

Então, Anna saiu de lá e ligou para Sandra, convidando-a a faze-rem esse projeto juntas. As duas trocaram ideias, imaginaram ilustrar os livros com bonecos de papel, mas não chegaram a escrever nada.

Alguns meses passaram e, numa reunião que não tinha nada a ver com esse projeto, Anna comentou com Mariana e Cristina, da editora Pallas, sobre um livro que estava fazendo com Sandra e contou alguns detalhes da história. As duas adoraram a ideia!

Bem, para encurtar a história, os bonecos deixaram de ser de papel para serem de pano. Foram semanas entre tecidos, agulhas, linhas, tintas, papéis, confeccionando os bonecos que serviram para fazer as ilustrações. Até que chegaram ao resultado final, o livro, que revela um segredo espe-cial: faz uma homenagem a muitas meninas que desejam ser princesas.

Agora você pode conhecer esse segredo no livro que foi publicado pela editora Pallas.

fICHA 10

USO DO HÍFEN

HÍFEN NAS PALAVRAS COMPOSTAS, DERIVADAS DE NOMES PRÓPRIOS DE LUGARES

Não importa de onde você é. De Porto Alegre, Belo Horizonte ou Rio Grande do Norte. A regra é uma só: para expressar origem, se os nomes são compostos, têm que ter hífen. Exemplo: PORTO-ALEGRENSE, BELO-HORIZONTI-NO, RIO-GRANDENSE-DO-NORTE.

Atenção: o hífen é usado para ligar duas ou mais palavras que expressam uma relação, mas que aparen-temente não combinam: eixo RIO-SÃO Paulo, ponte RIO-NITERÓI.

PALAVRAS COM HÍFEN, SEPARADAS PORQUE A LINHA CHEGOU AO FINAL, RECEBEM OUTRO HÍFEN NA LINHA SEGUINTE

Caso a partição de uma palavra ou combinação de palavras no final da linha coincida com o hífen, devemos repetir o hífen na linha seguinte.

Na edição de hoje, as escritoras Anna Clau-dia e Sandra Pina con-tam como surgiu o livro “Aconteceu na Escola: um dia de Princesa”. Veja como foi:

Nasce um projeto

Elas são superamigas, escritoras e amam a lite-ratura. Sandra é jornalista e Anna é especialista em literatura infantil e juvenil.

Os ingressos e as camisetas para os ganha-dores devem ser retirados pelos responsáveis, na recepção do Sistema Correio (Rua D. Pedro II, 623, Centro, João Pessoa), entre os dias 01 e 04/10, das 9h às 12h e das 14h às 17h.

Na semana das crianças, tem teatro todos os dias!

• O Pequenino Grão de Areia - Pipi Produções Artísticas• O Palhaço Sassarico – De Bento Junior e João Fernandes• A Floresta do Sol Vermelho – De Dalila Cartaxo• Pluft – O Fantasminha - Grupo de Teatro Circo Sem Pano• SCABUM - Agitada Gang

Local: Teatro Ednaldo do EgyptoData: de 8 a 14/10Informações: 3214-8021/8819-5039

Mostra de Teatro Infantil

Local: no Retão de Manaíra, próximo ao ShoppingHorário: 20h

O Grupo de Teatro Circo Sem Pano apresenta o clássico, escrito por Maria Clara Machado. É a história de Maribel, que é raptada pelo pirata Perna-de-Pau. Escondida no sótão de uma velha casa, ela conhece uma família de fantasmas e faz amizade com Pluft, um fantasminha que tem medo de gente.

Pluft, o Fantasminha

Local: Teatro Ednaldo do Egypto – Rua Maria Rosa, 284, ManaíraData: 6 e 7/10Hora: 17hIngressos: R$ 10 e R$ 20

Eles participaram e ganharam!

Na edição passada, o Correio Criança lançou dois concursos. Foram selecionados os que enviaram as frases mais criativas. Veja quem ganhou!

1 par de ingressos para estreia do Le Cirque:

Erika ValeskaGeyziane de Oliveira SilvaLilliane BatistaLyvia ReisMaria Helena (Patrícia Maria Lucena)

1 camiseta “Ver para Crer”, da Natura:

Klênia Maiara da SilvaIgor Paulo Araújo Batista

Quem são Anna Claudia Ramos e Sandra Pina?

Agora que você aprendeu as mu-danças da Língua Portuguesa, vai ser

super--respeitado no assunto!

Minigramática

Page 7: Correio Criança - Edição 52

Minha escolaEstudo na Escola do Juizado de Menores desde

a pré-escola. Os professores são ótimos. O ensino é muito bom e os demais funcionários também ajudam na nossa formação. Os alunos, às vezes, perturbam e pela desobediência prejudicam a muitos. Gosto muito da merenda que hoje estamos recebendo, porque, no começo do ano, era comprada pelos professores e al-guns pais.

A minha escola é bonita e de qualidade, mas pre-cisa de uns ajustes, porque o nome* está quebrado. Tem muito mato ao redor, a iluminação na escola e nas salas é insuficiente, as paredes precisam de pintura, a cozinha e os banheiros precisam de uma reforma ur-gente. Há muitas goteiras e a presença de cupins até em algumas cadeiras.

Na escola não tem diretora desde o ano passado e nós sabemos que é necessário para consertar tudo.

Acreditando se pode tudo!

*O letreiro na frente: Escola Estadual do Juizado de Menores

Participe do Correio Criança. Mande o seu texto pelo e-mail:

[email protected] ou pelo Facebook/correiocrianca.

Ele poderá ser publicado neste espaço.

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Editor Geral, Walter Galvão | Coordenação e textos Márcia Dementshuk | Revisão Tássio Ponce de LeonFotos: Nalva Figueiredo | Comercial, Glícia Rangel | Programação visual e diagramação, Klécio Bezerra

Conselho Editorial: Professores: Francisco Fernandes, Alessio Toni, Moisés Costa, Sérgio Gino, Ivan Costa, Valéria Alencar. Crianças: Pedro Alves Falcone, Marina Leite Cavalcanti, Ísis Félix Costa, Ian Félix Costa,

Cândido Lucena, Felipe Vilar, Yasmine Faray e Sofia Faray.

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Apoio:

Jogo da adição com argolas

Divirta-se com seus amigos e fique crânio em matemática!

74 2+

Por professora Ana Paula Hollanda

8X

+ LIVROSA ErA dos drAgõEs, o reino de Ágora Valentine Cirano - Editora giostri

Na cidade de Oberdon, o feiticeiro Ágo-ra aprisionou o rei, a rainha e os sábios do reino e oprimiu o povo. Mas, Jafé, um menino de 12 anos, será o responsável pela libertação de Oberdon, segundo as profecias. Leia essa aventura fantástica, dos tempos em que nin-guém ousava combater os dragões.

Envie seus desenhos para: Correio Criança - Av. Dom Pedro II, 623 – Centro, João Pessoa - PB, 58013-420. (Ou deixe-os diretamente na portaria)

Ele contou que, através desse desenho, quis de-monstrar que o menino está apaixonado pela bailarina, mas está com vergonha de dizer a ela. Mas, ela já sabe de tudo e, por isso, desenhou os corações. Também o sol e a lua estão apaixonados!

Aluno: José Felipe Pereira da Silva.Professora: Ana Maria - Série: 5º ano,Escola: Juizado de Menores, Cabedelo

O Coro Sinfônico Infantil e o Coro Sin-fônico da Funesc, sob a regência do maestro João Gurgel, abriram a primeira noite do X Festival Paraibano de Coros. Foram quatro dias de apresentações de corais de nove Es-tados que encantou a todos. Parabéns!

Sucesso no X Festival Paraibano de Coros

E você, não vai completar o seu? As lâminas estão à dispo-sição no sistema Correio, na Av. d. Pedro II, 623, ou pelo Face-book/correiocrianca. se você ainda não tem o calendário, ainda dá tempo! Peça o seu, gratuitamente, no sistema Correio!

Siga a

estrada

dos tijolos

amarelos

O mês de outubro está chegando e o final da estrada dos tijolos amarelos se aproxima! Os alunos do Colégio Intensivo seguem o ca-minho e estão completando o calendário interativo do Mágico de Oz.

Yasmin disse que está caprichando: “eu amo pintar o desenho, recortar e colar. O meu calendário vai ficar lindo!”.

Todos os alunos estão curtindo a atividade e conhecendo a his-tória do Mágico de Oz. “É um clássico da literatura infantil e, com o calendário, as crianças interagem com a história”, disse a professora Kátia Cilene, diretora do Colégio Intensivo.

Jamile Rebeca, Thierry Henry, Yasmin Lethycia, Gabriel Cavalcanti, Natyellen Maria e Raynan Felix, ligados na atividade!

10 garrafas descartáveis, numeradas de 1 a 10;

Papel crepom para encher as garrafas e dar um colorido bem diferente;

Argolas feitas com papelão.

MAtErIAIs

Para começar o jogo, preparam-se as

garrafas, colocando-as agrupadas a

uma certa distância dos participantes.

Cada jogador lança 3 argolas e ele mes-

mo deverá somar os pontos de acordo

com os números fixados na garrafa. Ga-

nha a rodada quem somar o maior nú-

mero de pontos.

CoMo jogAr

Com o material em mãos, deve-se, pri-meiramente, colocar um pouco de areia nas garrafas. depois, cortar papel cre-pom e enchê-las de cores diferentes. depois, é só fechar e colar, em cada garra-fa, um papel com um número de 1 a 10. Para as argolas, pode-se cortar círculos de papelão, com o diâmetro maior que o da garrafa, para entrar com facilidade.

CoMo FAzEr

João Gabriel Coutinho Flor, 7 anos

Page 8: Correio Criança - Edição 52

8

Foto

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SP

Diversão e cultura para a gurizada - Nº 52 - 30 de setembro de 2012

Naquela época, Mônica tinha mais duas irmãs, a Ma-gali, mais nova, e Mariângela, a mais velha, (que virou a Maria Cebolinha, irmã do Cebolinha). E a Mônica disse que realmente era enfezada, não deixava nenhum meni-no zoar com a cara dela!

Mônica, a personagem, completa 50 anos no ano que vem. E Mônica Sousa, a filha do Maurício, é hoje diretora comercial da Maurício de Sousa Produções. Foi legal con-versar com ela!”

Alô, é a Mônica?Você sabia que a Mônica, das histórias em

quadrinhos, existe de verdade? Ela é uma das filhas do criador da Turma da Mônica, o Maurí-cio de Sousa. Quem conversou com ela foi nos-so colega do jornal Correio da Paraíba, Renato Félix, editor de Cultura. Veja o que ele contou:

“Eu estava preparando uma matéria sobre os novos desenhos da Turma da Mônica e precisei entrevistar o pessoal

que trabalha na Maurício de Sousa Produções, em São Paulo, onde são criados os gibis e todos os produtos da Turma da Mônica. Então, perguntaram se eu queria fa-lar com a Mônica, por telefone: ‘O quê? Posso falar com ela?’, perguntei sem acreditar.

Então, ela contou que tinha dois anos quando seu pai, o desenhista Maurício, estava tentando criar personagens femininas para suas tiras de jornal. Mônica andava pela casa agarrada em seu coelhinho, quando Maurício disse: ‘É isso, esta será a Mônica!’

matéria especial da repórter teen sobre as eleiçõesPÁGs. 4 e 5

“todo o poder emana do pOvo”

A ORIGINALCONHEÇAA MÔNICASOUSAPÁG. 8

PROJETOSAIBA COMONASCE UMLIVROPÁG. 6

concursosCONHEÇAGANHADORESDoS PRÊMIOS PÁG. 3