correio notícias - edição 949

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Edição 949 Quarta-feira / 19 de Março de 2014 1 Quarta-Feira Edição 949 Março / 2014 19 Japira recebe autorização para licitar obras do PAM O prefeito municipal de Japira, Wilson Ronaldo Rony de Oliveira Santos (PSDB), município que integra a base política do deputado estadual Pedro Lupion (DEM) recebe, nesta quarta-feira (19), da Secretaria de Desenvol- vimento Urbano (SEDU), autorização para licitar as obras do Plano de Apoio ao Desenvolvimento (PAM). O deputado Pedro Lupion, responsável por viabilizar o recurso junto a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, explica que o valor de R$ 300 mil será investido em pedras irregulares e pavimentação asfáltica em áreas urbanas do município. Página 3 Uma fatalidade levou a óbito uma jovem e deixou um militar ferido em Siqueira Campos A tentativa de homicídio resultou em um suicídio de uma jovem de apenas 24 anos De Siqueira Campos Isaele Machado Por voltas das 16h30 da tarde de ontem (18)em uma residência localizada na Rua Piauí com esquina com a Rua Benjamin Cons- tant em Siqueira Campos, uma fatalidade vitimou a jovem Gabriela de Souza de 24 anos que completaria 25 anos no mês de junho. A jovem era esposa do policial militar Rinaldo de Sene que trabalha no 2° Pelotão da Polícia Militar de Siqueira Campos. De acordo com informações, Gabriela fazia tratamento, pois tinha alguns proble- mas psicológicos, sendo que as brigas eram quase que rotineiras entre o casal. As informações que chegaram à equipe de reportagem do CN (Cor- reio Notícias), são de que a jovens teria utilizado a arma de serviço do marido e atirado contra ele, vindo a atingi-lo na perna. Logo em seguida, Gabriela efe- tuou um disparo contra a própria cabeça, o que fez com que ela entrasse em óbito na hora. A equipe do SAMU esteve no local prestando os primeiros socorros a Rinaldo, e os policiais mili- tares e civis estiveram no local isolando a área e colhendo informações. O SAMU conduziu Rinaldo à Santa Casa de Misericórdia de Siqueira Campos, onde o jovem militar foi atendido pelo médico José Garanhani, o qual encaminhou a vitima para Jacarezinho para um atendimento ampliado. O estado clinico de Rinaldo é estável. O corpo da jovem foi encaminhado para o Ins- tituto Médico Legal de Jacarezinho (IML). Mais informações na próxima edição do CN, ou nos pro- gramas jornalísticos Bom Dia Cidade e Comando Geral na rádio Alternativa FM 87,9. Cavalgada Cidadã acontecerá dia 23 de março em SAP O evento faz parte do calendário oficial da Exposição Feira, Agropecuária e Industrial do Norte Pioneiro -EFAPI. Página 8 Nova diretoria pretende resgatar tempos áureos do clube Pindorama Página 7

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Correio Notícias - Edição 949

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Edição 949Quarta-feira / 19 de Março de 2014 1

Quarta-FeiraEdição 949

Março / 2014 19

Japira recebe autorização para licitar obras do PAM

O prefeito municipal de Japira, Wilson Ronaldo Rony de Oliveira Santos (PSDB), município que integra a base política do deputado estadual Pedro Lupion (DEM) recebe, nesta quarta-feira (19), da Secretaria de Desenvol-vimento Urbano (SEDU), autorização para licitar as obras do Plano de Apoio ao Desenvolvimento (PAM). O deputado Pedro Lupion, responsável por viabilizar o recurso junto a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, explica que o valor de R$ 300 mil será investido em pedras irregulares e pavimentação asfáltica em áreas urbanas do município. Página 3

Uma fatalidade levou a óbito uma jovem e deixou um militar ferido em Siqueira Campos

A tentativa de homicídio resultou em um suicídio de uma jovem de apenas 24 anosDe Siqueira Campos Isaele Machado Por voltas das 16h30

da tarde de ontem (18)em uma residência localizada na Rua Piauí com esquina com a Rua Benjamin Cons-tant em Siqueira Campos, uma fatalidade vitimou a jovem Gabriela de Souza

de 24 anos que completaria 25 anos no mês de junho.

A jovem era esposa do policial militar Rinaldo de Sene que trabalha no 2° Pelotão da Polícia Militar de Siqueira Campos. De acordo com informações, Gabriela fazia tratamento, pois tinha alguns proble-mas psicológicos, sendo

que as brigas eram quase que rotineiras entre o casal.

As informações que chegaram à equipe de reportagem do CN (Cor-reio Notícias), são de que a jovens teria utilizado a arma de serviço do marido e atirado contra ele, vindo a atingi-lo na perna. Logo

em seguida, Gabriela efe-tuou um disparo contra a própria cabeça, o que fez com que ela entrasse em óbito na hora.

A equipe do SAMU esteve no local prestando os primeiros socorros a Rinaldo, e os policiais mili-tares e civis estiveram no local isolando a área e

colhendo informações. O SAMU conduziu

Rinaldo à Santa Casa de Misericórdia de Siqueira Campos, onde o jovem militar foi atendido pelo médico José Garanhani, o qual encaminhou a vitima para Jacarezinho para um atendimento ampliado. O estado clinico de Rinaldo é

estável. O corpo da jovem foi

encaminhado para o Ins-tituto Médico Legal de Jacarezinho (IML). Mais informações na próxima edição do CN, ou nos pro-gramas jornalísticos Bom Dia Cidade e Comando Geral na rádio Alternativa FM 87,9.

Cavalgada Cidadã acontecerá dia 23 de março em SAP

O evento faz parte do calendário oficial da Exposição Feira, Agropecuária e Industrial do Norte Pioneiro -EFAPI. Página 8

Nova diretoria pretende resgatar tempos áureos do

clube PindoramaPágina 7

Page 2: Correio Notícias - Edição 949

2 Quarta-feira / 19 de Março de 2014Edição 949OPINIÃO

Siqueira CamposCornélio ProcópioCuritibaIbaitiJapiraJabotiSalto do ItararéCarlópolisJoaquim TávoraGuapiramaQuatiguáJacarezinhoConselheiro MairinckPinhalão

Direção / eDitora chefe

Elizabete GoisreDação

Camila Consulin, Isaele Machado,Regiane RomãoDiaGraMação

Bruno Rafael, Marcos ViníciusaDMinistrativo

Isamara Machado, Claudenice Machado coLUnista

Gênesis MachadocircULação

rePresentaçãoMERCONET Representação de Veículos de Comuni-cação LTDARua Dep. Atilio de A. Barbosa, 76 conj. 03 - Boa Vista - Curitiba PRFone: 41-3079-4666 | Fax: 41-3079-3633

fiLiaDo a

Associação dos Jornais Diários do Interior do Paraná

jornalíStICa CorreIo Do norte S/C ltDa - CnPj: 07.117.234/0001-62

Escritório siquEira caMposRua Dos Expedicionários,1525 - centroSiqueira Campos - Paraná(43) 3571-3646 | 9604-4882

site: www.correionoticias.com.br - E-mail: [email protected]@correionoticias.com.br

TomazinaCuriúvaFigueiraVentaniaSapopemaSão Sebastião da AmoreiraNova América da ColinaNova Santa BárbaraSanta Cecília do PavãoSanto Antônio do ParaísoCongoinhasItambaracáSanta MarianaLeópolis

SertanejaRancho AlegrePrimeiro de MaioFlorestópolisSão Gerônimo da SerraSanto Antônio da PlatinaArapotiJaguariaívaSengésSão José da Boa VistaWenceslau BrazSantana do ItararéJundiaí do SulAndirá

AbatiáCambaráRibeirão do PinhalNova FátimaBarra do JacaréSanta AméliaSertanópolisBela Vista do ParaísoRibeirão ClaroOs artigos publicados não expres-

sam necessariamente a opinião do Jornal e são de total responsabili-dade dos autores.

A ameaça totalitária e os fantasmas ideológicos

Por Francisco razzo

A “Marcha da Família com Deus”, prevista para 22 de março, não passa de uma caricatura da defesa legítima de instituições como família e religião na vida da sociedade civil; noutras palavras, um simulacro da mentalidade conservadora. Para reforçar os traços, a marcha vem acompanhada de um pedido nostálgico de “intervenção militar constitucional”, demonstração da flagrante confusão entre “intervenção constitucional” e “golpe de Estado”.

De fato, um conservador reconhece que as pessoas prosperam melhor quando a vida é tecida pela fé numa ordem superior (no caso de um conservador religioso e no caso de um conservador ateu há pelo menos o reconhecimento da importância das tradições religiosas na formação espiritual de uma sociedade), e dentro de um âmbito familiar seguro. A família precede o Estado, a consciência individual precede a família. Deste modo, o ordenamento de uma sociedade deriva destes funda-mentos: consciência individual, família e tradição reli-giosa.

O homem é um ser insuficiente. Um conservador é cético em relação à fragilidade da natureza humana e, por isso, acredita que, ao se tentar derivar a ordem de sociedade da própria humanidade, os homens não cons-troem outra coisa senão valas para o descarte daqueles que não superaram a antiga fragilidade.

Quando a ação política é orientada por princípios de uma genuína mentalidade conservadora, não podemos cair na tentação desse tipo de inspiração nostálgica e ideológica: quem valoriza família e Deus (ou, pelo menos, a importância da religião na vida da sociedade), em última instância, reconhece os limites extremamente bem definidos para barrar a intervenção do Estado na vida dos indivíduos. Família e tradição religiosa formam a consciência pelo lado de dentro; a força coercitiva do Estado atua externamente escravizando.

O conservadorismo não quer congelar o passado. O conservador considera, ao voltar os olhos para sua própria consciência, a ordem das coisas permanentes e, por isso, rejeita o modo de viver de homens ocos e infantilizados. Um movimento pela família e pela fé em Deus deveria, antes de tudo, desprezar toda caricatura ideológica, tal como despreza a ação revolucionária, a superstição progressista em relação à natureza humana e à história e o triunfalismo estatal.

A proposta desse movimento só demonstra uma coisa: um anseio por ordem que perdeu o senso de pro-porção e contato com a história e a realidade. Revela muito mais a atitude imprudente de adolescentes sem memória e perspectiva tomados por um sentimento difuso e descabido de medo diante da possibilidade de instauração de um regime comunista, real ou suposta, do que o reconhecimento efetivo da situação atual da política.

Não há como negar o caráter irredutivelmente plura-lista, pós-cristão e cada vez mais secularizado da nossa sociedade. E é com este caráter que os conservadores precisam aprender a lidar. A política, para um conser-vador, deve significar a arte de mundos possíveis em detrimento da construção imaginária de mundos ideais e nostálgicos, a despeito de fantasias e fantasmas his-tóricos que não terminam de morrer. Combate-se a ameaça totalitária com prudência, estabilidade moral e independência. Virtudes positivas, enfim.

Francisco Razzo é mestre em Filosofia pela Pontifí-cia Universidade Católica de São Paulo.

Acorda, Brasil! Quem decide é o povo!Não é de hoje que

ditadores tiranos sonham em transformar a América do Sul num antro comu-nista. Em 1964, fomos salvos de um golpe que estava prestes a ser dado no governo do presidente João Goulart. Muitos cidadãos que viviam na época dizem que o Brasil estava às portas do inferno. Vendo o Brasil prestes a se tornar uma ditadura comunista, o povo se uniu e foi às ruas solicitar a intervenção constitucional das Forças Armadas no governo federal.

Depois da tomada do poder, os militares espantaram os monstros comunistas que batiam à nossa porta. O Brasil saltou de 49.ª para 8.ª economia mundial. Havia investimento em todos os campos do país. Mas os guerrilheiros simpati-zantes de regimes ditato-riais nunca desistiram de aplicar o golpe comunista no Brasil: primeiro, com assaltos, aliciamento de pessoas de classe baixa, sequestros, atentados a bomba. Por fim, con-quistaram o povo com mentiras. Associaram-se a sindicatos, ganharam muitas pessoas no papo

e, por fim, chegaram à Presidência da Repú-blica.

Hoje é inegável a situ-ação deplorável na qual o Brasil se encontra. A edu-cação, a saúde e a segu-rança do Brasil a cada dia vêm se deteriorando. O governo tirano que temos hoje tem afinidade com ideologias políticas fali-das e assassinas. Ficou claro que alavancar o nosso país nunca esteve nos planos dos últimos governos esquerdis-tas que tivemos. Nosso governo distribui o nosso dinheiro de forma duvi-dosa e desonesta entre países simpatizantes da causa comunista.

Como a situação já chegou ao ápice, antes da cartada final desse desgoverno atual, que gradativamente vem ado-ecendo o nosso país, precisamos nós, o povo, tomar medidas extremas para cortar esse mal pela raiz. Não vemos outra alternativa que não seja uma intervenção militar constitucional. Ela só acontece em casos extre-mos, quando a desor-dem toma conta do país. A Constituição de 1988 define as Forças Armadas como “instituições nacio-

nais permanentes”. Elas são obrigadas a defender a pátria, não o governo. Existem para servir à nação. Se o governo trai a pátria e se volta contra ela, as Forças Armadas têm obrigação de ficar contra o governo.

Nossas reivindicações principais são: a destitui-ção da presidente Dilma Rousseff e do vice-pre-sidente Michel Temer; a dissolução do Congresso Nacional, seguida de elei-ções gerais com plebis-cito prévio sobre regime de governo, com esco-lha entre república pre-sidencialista, república parlamentarista ou res-tauração da monarquia constitucional parlamen-tarista; a prisão de todos os conspiradores por cor-rupção e alta traição, ao servirem voluntariamente a interesses estrangeiros contra o Brasil através do Foro de São Paulo, que é uma invasão sigi-losa do território nacio-nal executada por países estrangeiros liderados por Cuba; o desligamento imediato da Unasul e o fim de qualquer ligação com países que vivem ditaduras comunistas/socialistas; a dissolução de todos os partidos e

organizações integrantes ou apoiadores do Foro de São Paulo; a intervenção em todos os governos estaduais e municipais e seus respectivos legis-lativos; o combate sis-temático à corrupção e à subversão; a interven-ção no Supremo Tribu-nal Federal, no qual a presença de ministros simpáticos aos conspira-dores é clara e evidente; e a formulação de uma nova Constituição, que não possa sofrer alte-rações sem o consenti-mento do povo.

Sabemos que os nossos militares têm preparo e sabem o que fazer quando houver a intervenção, mas essas exigências supracitadas se fazem necessárias e urgentes para o resgate da soberania do povo e proteção da nossa nação. Queremos um Brasil livre e justo e que o comu-nismo, o socialismo e o fascismo sejam proibidos em território brasileiro como é o nazismo.

Maria Araújo e Cristina Peviani são integrantes da organização nacional da Marcha das Famílias com Deus pela Liber-dade.

Por Maria Araújo e Cristina Peviani

Charge

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Edição 949Quarta-feira / 19 de Março de 2014 3

POLÍTICA

NÃO te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniqüidade.Salmos 37:1

IntereSSante Imagens e mensagens postadas em perfil público de partidos políticos em rede social fora do período eleitoral configuram propaganda antecipada. Com esse entendimento, o ministro Humberto Martins, do Tribunal Superior Eleitoral, determinou que o Facebookretire imediatamente um perfil favorável ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato à Presidên-cia da República.O pedido foi feito pelo Ministério Público Eleitoral, sob o argumento de que mensagens favoráveis à candidatura de Aécio estão disponíveis desde julho do ano passado, enquanto a legislação eleitoral só permite a propa-ganda a partir de 6 de julho deste ano. A promoção antes da hora desequilibraria a disputa entre os potenciais postulantes à Presidência.

InternetO Marco Civil da Internet, projeto que estabelece direitos e deveres para usuários e provedores da rede mundial de com-putadores no pais, deve voltar ao plenário da Câmara dos Deputados para discussão hoje (18).O debate e votação do projeto - que tranca a pauta da Casa desde outubro de 2013, quando venceu o prazo do regime de urgência constitucio-nal para sua tramitação - tem sofrido vários adiamentos. Na semana passada, o texto foi retirado da pauta a pedido do governo após desentendimentos com a base aliada, especial-mente o PMDB.

BoICote A ausência dos deputados do PMDB na cerimônia de posse de seis novos ministros, que ocorreu ontem (17) no Palácio do Planalto, é um indício de que a crise entre o governo fede-ral e a segunda maior bancada da Câmara dos Deputados continua. A tentativa do governo de melhorar a relação com o PMDB teve um novo capítulo no fim da tarde, quando o líder da legenda na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), se encontrou com o vice-presidente da República, Michel Temer, e com os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais).

aBrInDo InquérIto O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF/RJ) vai abrir inquérito para apurar as denúncias de pagamentos de propinas a empregados da Petrobras, feitos em vários países pela empresa holandesa SBM Offshore.A abertura de inqué-rito foi motivada pela representação do deputado federal Antônio Imbassahy, líder do PSDB na Câmara dos Deputa-dos, apresentada à Procuradoria da República, determinada pelo procurador Renato Silva de Oliveira, que levou em con-sideração relato de ex-funcionário da SBM sobre o suborno publicado na Wikipedia, em outubro do ano passado.

FISCalIza rIo 2016Brasileiros e estrangeiros serão fiscais dos gastos públicos nas Olimpíadas e nas Paralimpíadas de 2016, graças a uma iniciativa conjunta do Tribunal de Contas da União (TCU), do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) e do Tribunal de Contas do Município do Rio (TCM-RJ).Em reunião na última quinta-feira (13), na capital fluminense, os três órgãos discutiram os detalhes finais do portal “Fiscaliza Rio 2016”, que deve ser lançado na internet em até 60 dias.

aCaBanDo CoM a PIratarIa A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) começou ontem (17) a fazer um diagnóstico dos celulares piratas - sem homologação - que operam no país. A ideia é que, após a análise, sejam anunciadas medidas para que só permaneçam os celulares regulamentados, bem como o cronograma para retirada dos aparelhos irregulares.Não há prazo definido para que a Anatel conclua o levantamento dos aparelhos piratas. Futuramente, os aparelhos sem a certificação do órgão regu-lador deixarão de ser habilitados pelas operadores do serviço.

ContInuanDo......Em um primeiro momento, a medida valerá para novas habilitações e a expectativa é que os celulares em funcio-namento, mas sem homologação, passem por um processo natural de substituição.A identificação do aparelho será feita pelas operadoras de telefonia no ato de ativação do acesso do usuário, quando é inserido um chip de celular para a utili-zação do telefone. Nesse momento, a prestadora faz a leitura de um número de série do terminal, conhecido como Imei. Se o aparelho não é homologado, não será habilitado.

MaIS Mulher na PolítICa Com a presença do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio Mello, o Congresso Nacional reúne-se nesta quarta-feira (19), ao meio-dia, para a sessão solene de lançamento da campanha institucional "Mais Mulher na Polí-tica".Trata-se de uma ação conjunta do Congresso e do TSE para estimular a participação feminina nos processos eleito-rais. A campanha terá propaganda institucional em rádios e televisões em conformidade com a minirreforma eleitoral (Lei 12.891/2013), que autoriza o TSE a promover campanha para “incentivar a igualdade de gênero e a participação feminina na política”.

Japira recebe autorização para licitar obras do PAMDeputado Pedro Lupion é o responsável por viabilizar o recurso junto a

Secretaria de Desenvolvimento Urbano

De Curitibaassessoria

O prefeito municipal de Japira, Wilson Ronaldo Rony de Oliveira Santos (PSDB), município que inte-gra a base política do depu-tado estadual Pedro Lupion (DEM) recebe, nesta quar-ta-feira (19), da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SEDU), autorização para licitar as obras do Plano de Apoio ao Desenvolvimento (PAM).

O deputado Pedro Lupion, responsável por viabilizar o recurso junto a Secretaria de Desenvolvi-mento Urbano, explica que o valor de R$ 300 mil será investido em pedras irre-gulares e pavimentação asfáltica em áreas urbanas do município. O PAM é um

programa do governo Beto Richa (PSDB) que visa repassar recursos para os municípios com até 50 mil habitantes. Para este fim serão utilizados, cerca de R$ 150 milhões.

De acordo com o depu-tado os repasses, destina-dos a fundo perdido, são provenientes da devolu-ção orçamentária feita pela Assembleia Legislativa do Paraná ao governo estadual e que cabe ao prefeito de cada município definir, por meio de audiência pública, onde serão aplicados os recursos. “O PAM é um pro-grama que permite que os municípios habilitados rece-bam valores, que variam entre R$ 300 mil a R$ 550 mil, e invistam em obras que a cidade considera priori-dade. Uma excelente ini-

ciativa do governador Beto Richa, que é acima de tudo um municipalista”, aponta o parlamentar.

Após a aprovação da adesão do município ao PAM, feita pelo governador, a ata da audiência pública deverá ser encaminhada a Secretaria de Estado de Governo que executará a movimentação de crédito orçamentário, no valor exato a ser liberado, para a secre-taria de Estado que execu-tará a obra ou adquirirá o bem, por meio de convênio com o município. Neste con-vênio deverá ser estipulado o objeto, valor, cronograma e as condições de aporte de recursos financeiros.

Na semana passada, o município de Bela Vista do Paraíso, também base polí-tica do deputado estadual,

recebeu da SEDU, a libera-ção da licitação das obras do PAM no município, oca-sião em que o prefeito em exercício, Jean Palú (PSC) e o prefeito licenciado, João Monza (PDT), acom-panhados do parlamentar, reuniram-se com o diretor geral da SEDU, João Carlos Ortega. Segundo Lupion, o valor liberado para Bela Vista do Paraíso, R$ 400 mil, permitirá que a prefei-tura realize a pavimentação asfáltica do bairro Jardim Europa.

Barra do Jacaré e Goio-erê, sudoeste do Paraná, outros dois municípios que integram a base política de Lupion e que já receberam autorização para licitar as obras dos PAM, nos valores de R$ 300 mil e R$ 450 mil, respectivamente.

Deputado Pedro lupion e Prefeito rony

Page 4: Correio Notícias - Edição 949

4 Quarta-feira / 19 de Março de 2014Edição 949

edITAIS

PreFeITUra De SÃO JOSÉ Da BOa VISTaeSTaDO DO ParaNÁ

LEi Nº 820/2014

SÚMULA: Altera e dá nova redação ao Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos instituído pela Lei nº 767/2012 e

dá outras providências.

O Prefeito do Município de São José da Boa Vista, Estado do Paraná, Pedro Sergio Kroneis, no uso de suas atribuições e nos

termos da Lei Orgânica, faz saber que a Câmara de Vereadores aprovou, e eu, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º. O Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, instituído pela Lei nº 767/2012, passa a vigorar acrescido das

disposições constantes da presente Lei.

Art. 2º. O Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, instituído pela Lei nº 767/2012, passa a vigorar com a seguinte

redação:

“TÍTULO I

DO PLANO MUNICIPAL DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Art. 1º - Fica instituído o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos, nos termos do Anexo Único, com o

objetivo de articular, integrar e coordenar recursos tecnológicos, humanos, econômicos e financeiros para execução de serviços de

manejo, em todo o território do Município, em conformidade com o estabelecido na Lei Federal nº 12.305/2010, Decreto Federal nº

7.404/2010 e nos termos da Lei Municipal nº 743/2011 que institui o Plano Municipal de Saneamento Básico.

TÍTULO II

DAS PRESCRIÇÕES GERAIS

Art. 2º - Para os efeitos desta Lei, entende-se por:

I - acordo setorial: ato de natureza contratual firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comercian-

tes, tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto;

II - área contaminada: local onde há contaminação causada pela disposição, regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou

resíduos;

III - área órfã contaminada: área contaminada cujos responsáveis pela disposição não sejam identificáveis ou individualizáveis;

IV - ciclo de vida do produto: série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-primas e insu-

mos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final;

V - coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou composição;

VI - controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantam à sociedade informações e participação nos processos

de formulação, implementação e avaliação das políticas públicas relacionadas aos resíduos sólidos;

VII - destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a

recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do

Suasa, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública

e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos;

VIII - disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais

específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos;

IX - geradores de resíduos sólidos: pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que geram resíduos sólidos por meio

de suas atividades, nelas incluído o consumo;

X - gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte,

transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente ade-

quada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de

resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei;

XI - gestão integrada de resíduos sólidos: conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a

considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento

sustentável;

XII - logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos

e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu

ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada;

XIII - padrões sustentáveis de produção e consumo: produção e consumo de bens e serviços de forma a atender as necessidades

das atuais gerações e permitir melhores condições de vida, sem comprometer a qualidade ambiental e o atendimento das neces-

sidades das gerações futuras;

XIV - reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-

químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões esta-

belecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa;

XV - rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tec-

nológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente

adequada;

XVI - resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja

destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como

gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou

em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível;

XVII - responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos: conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas

dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza

urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir

os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei;

XVIII - reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-química,

observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa;

XIX - serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades previstas no art. 7º da Lei nº

11.445/2007.

CAPÍTULO I

DOS TIPOS DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS

Art. 3º. Para efeitos desta Lei consideram-se resíduos sólidos urbanos-RSU os seguintes resíduos:

I - Resíduos Sólidos Urbanos Domésticos - os resíduos caracteristicamente produzidos nas habitações ou estabelecimentos de pro-

dução de alimentação, notadamente os provenientes das atividades de preparação de alimentos e de limpeza normal desses locais;

II - Resíduos Sólidos Urbanos Comerciais - os resíduos produzidos em estabelecimentos comerciais ou de serviços, que pela sua

natureza ou composição, sejam semelhantes aos resíduos sólidos domésticos e cuja produção diária não exceda 100 (cem) litros

por produtor;

III - Resíduos Sólidos Urbanos Industriais - os resíduos produzidos por uma única entidade, em resultado de atividades acessórias

das unidades industriais, que, pela sua natureza ou composição, sejam semelhantes aos resíduos sólidos domésticos, nomeada-

mente os provenientes de refeitórios e escritórios, e cuja produção diária não exceda 100 (cem) litros por produtor;

IV - Resíduos Sólidos Urbanos Hospitalares e Serviços de Saúde - os resíduos produzidos em unidades prestadoras de cuidados

de saúde, incluindo as atividades médicas de diagnóstico, prevenção e tratamento da doença, em seres humanos ou em animais, e

ainda as atividades de investigação relacionadas, que não estejam contaminados em termos da legislação em vigor, que pela sua

natureza ou composição sejam semelhantes aos resíduos sólidos domésticos e cuja produção semanal não exceda 700 (setecen-

tos) litros por produtor;

V - Dejetos de Animais - excrementos, provenientes da defecação de animais na via pública.

CAPÍTULO II

DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ESPECIAIS

Art. 4º São considerados resíduos sólidos especiais e, portanto, excluídos dos RSU os seguintes resíduos sólidos:

I - Resíduos Excedentes - os resíduos que embora apresentem características semelhantes aos previstos nos incisos I a IV do artigo

anterior produzida mais que o volume, de 100 L (cem litros) ou 50 Kg (cinquenta quilogramas), por dia;

II - Resíduos Sólidos de Limpeza Pública - os resíduos provenientes da limpeza pública, entendendo-se esta como o conjunto de

atividades destinadas a recolher os resíduos sólidos existentes nas vias e outros espaços públicos;

III - Resíduos Poda, Capina e Roçagem - os resíduos provenientes da limpeza e manutenção de áreas públicas, jardins ou terrenos

baldios privados, designadamente troncos, ramos, folhas e ervas;

IV - Entulhos - resíduos provenientes de restos de construção ou demolição resultantes de obras públicas ou particulares, tais como

terras, pedras, escombros ou produtos similares, bem como os entulhos resultantes de descartes de limpeza de imóveis urbanos

com características diferentes dos resíduos domésticos;

V - Objetos Volumosos - objetos volumosos fora de uso, que, pelo seu volume, forma ou dimensões, não possam ser removidos

através dos meios normais de remoção;

VI - Resíduos Sólidos Agrícolas - resíduos provenientes das atividades agrícolas e da pecuária, como: embalagens de fertilizantes

e de defensivos agrícolas, rações, restos de colheitas e outros assemelhados;

VII - Resíduos Sólidos Perigosos - os resíduos que apresentem características de periculosidade para a saúde e para o meio

ambiente, como: resíduos hospitalares e dos serviços de saúde, pilhas, lâmpadas fluorescentes, baterias, acumuladores elétricos,

pneus e outros definidos pela legislação em vigor;

VIII - Resíduos Radioativos - os contaminados por substâncias radioativas.

Parágrafo único - Os resíduos da construção civil, poda de árvores e manutenção de jardins, serão recolhidos e depositados pelos

respectivos agentes produtores do resíduo, obedecida a legislação vigente, notadamente o disposto no Código de Posturas do

Município.

CAPÍTULO III

DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS RECICLÁVEIS

Art. 5º. São considerados RSU recicláveis os resíduos que, em todo ou em parte, possam ser recuperados ou regenerados sendo

passíveis de recolha seletiva, sendo das seguintes categorias:

I - papéis;

II - plásticos;

III - vidros;

IV – metais;

V- orgânicos.

TÍTULO III

SISTEMA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

CAPÍTULO I

DAS DEFINIÇÕES

Art. 6º. Define-se como Sistema de Resíduos Sólidos Urbanos, identificado pela sigla SRSU, o conjunto de obras de construção

civil, equipamentos mecânicos e ou elétricos, viaturas, recipientes e acessórios, recursos humanos, institucionais e financeiros e de

estruturas de gestão destinados a assegurar, em condições de eficiência, segurança e inocuidade, a deposição, recolha, transpor-

tes, armazenagem, tratamento, valorização e eliminação dos resíduos sob quaisquer das formas.

Parágrafo único. Entende-se por gestão do sistema de resíduos sólidos o conjunto de atividades de caráter técnico, administrativo

e financeiro necessário à deposição, recolha, transporte, tratamento, valorização e eliminação dos resíduos, incluindo o planeja-

mento e a fiscalização dessas operações, bem como a monitorização dos locais de destino final, depois de se proceder ao seu

encerramento.

CAPÍTULO II

DAS FASES E ATIVIDADES DO SISTEMA DE GESTÃO DO RSU

Art. 7º. O sistema de gestão de RSU engloba, no todo ou em partes, as fases e atividades abaixo indicadas:

I - Produção;

II - Acondicionamento;

III - Coleta;

IV - Transporte;

V – Tratamento;

VI – Valorização;

VII - Eliminação;

VIII - Conservação e manutenção dos equipamentos e das infraestruturas;

IX - Atividades de caráter administrativo, financeiro e de fiscalização.

Art. 8º. As fases e atividades do sistema de gestão de RSU são definidas das seguintes formas:

I -Produção - geração de RSU na origem;

II - Acondicionamento - colocação dos RSU nos recipientes para a remoção e podendo ser:

a) Orgânico - acondicionamento separado das frações dos RSU passíveis de serem reciclados.

b) Seletivo - acondicionamento separado das frações dos RSU NÃO passíveis de serem reciclados.

c) Rejeito - acondicionamento separado das frações dos RSU para serem dispostos em Aterro Sanitário.

III - Coleta - a forma como o lixo ou resíduo será recolhido;

IV - Transporte - remoção ou afastamento dos RSU dos locais de geração ou de um lugar para outro;

V - Tratamento - quaisquer processos manuais, mecânicos, físicos, químicos ou biológicos utilizados nos resíduos de forma a redu-

zir o seu volume ou periculosidade, bem como a facilitar a sua movimentação, aproveitamento ou eliminação;

VI - Valorização - conjunto de operações que visem o reaproveitamento das frações aproveitáveis ou recicláveis dos materiais que

constituem os resíduos depositados e recolhidos;

VII - Eliminação - operações que visem dar um destino final adequado aos resíduos.

CAPÍTULO III

DAS RESPONSABILIDADES PELOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Art. 9º. A responsabilidade pela separação e o acondicionamento dos resíduos previstos no art. 3º é do gerador, sendo a coleta,

transporte e destino final de responsabilidade do Município.

Art. 10. É responsável pela separação, acondicionamento, transporte e destino final dos resíduos de que trata o art. 4º o gerador,

podendo este, no entanto, acordar com o Município caso este disponha do serviço, ou com empresa devidamente habilitadas à

realização dessas atividades.

§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, considera-se geradores de resíduos da construção civil as pessoas físicas ou jurídicas,

públicas ou privadas, proprietárias ou responsáveis por obra de construção civil, reforma, reparos, demolições, empreendimentos

de escavação do solo, movimento de terra ou remoção de vegetação que produzam resíduos da construção civil.

§ 2º Para efeito do disposto neste artigo são considerados geradores de resíduos de objetos volumosos as pessoas físicas ou

jurídicas, públicas ou privadas, proprietárias, locatárias ou ocupantes de imóvel em que sejam gerados resíduos volumosos.

Art. 11. Os resíduos recicláveis e orgânicos devem ser separados dos demais resíduos e acondicionados de forma a permitir sua

coleta e transporte separadamente.

Art. 12. Os proprietários ou acompanhantes de animais devem proceder à limpeza e remoção imediata dos dejetos produzidos por

estes animais nas vias e outros espaços públicos, exceto os provenientes de cães-guia quando acompanhados de cegos.

Parágrafo único. A deposição dos dejetos de animais deve ser efetuada junto aos resíduos domésticos do responsável pelo animal

ou nos equipamentos de deposição existente na via pública, exceto quando existirem equipamentos específicos para essa finali-

dade.

Art. 13. Os transportadores e os receptores de resíduos da construção civil e de objetos volumosos são os responsáveis pelos

resíduos no exercício de suas respectivas atividades.

§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, consideram-se transportadores de resíduos da construção civis e de objetos volumosos

as pessoas físicas ou jurídicas, encarregadas da coleta e do transporte dos resíduos entre as fontes geradoras e as áreas de

destinação.

§ 2º São obrigações dos transportadores de resíduos da construção civil e de objetos volumosos:

a) possuir cadastro no órgão da Prefeitura responsável pelo gerenciamento dos resíduos sólidos;

b) utilizar dispositivos de cobertura de carga em caçambas metálicas estacionárias ou outros equipamentos de coleta, durante a

carga ou transporte dos resíduos;

c) não sujar as vias públicas durante a carga ou transporte dos resíduos;

d) fornecer, para os geradores atendidos, comprovantes nomeando a correta destinação a ser dada aos resíduos coletados.

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Edição 949Quarta-feira / 19 de Março de 2014 5

edITAIS

TÍTULO IV

DO ACONDICIONAMENTO E DEPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

CAPÍTULO I

DA DEFINIÇÃO

Art. 14. Acondicionamento é o conjunto de procedimentos utilizados para acomodar os resíduos sólidos no local de sua geração

e que permita a deposição adequada.

Parágrafo único. Entende-se por acondicionamento adequado dos RSU a sua colocação em condições de estanquicidade e

higiene, em sacos plásticos ou em equipamentos apropriados, nos dias e horas definidos, de forma a evitar o seu espalhamento

na via pública.

Art. 15. Deposição é a colocação do resíduo em determinado local para ser coletado.

CAPÍTULO II

DAS FORMAS DE ACONDICIONAMENTO

Art. 16. Os resíduos previstos no art. 3º deverão ser acondicionados em sacos plásticos normatizados ou não, sempre que

possível em cores diferentes para os orgânicos dos recicláveis e rejeito, com peso máximo por unidade de 40 (quarenta) quilos.

Parágrafo único. Nas habitações coletivas e em grandes geradores é permitida a colocação dos sacos plásticos em recipientes

com alça, de peso máximo de 80 (oitenta) quilos ou em contêineres, neste caso, com aprovação prévia do órgão municipal, nos

modelos permitidos e colocados em local adequado.

Art. 17. É obrigatório o uso de contêineres ou caçambas, nos modelos e dimensões aprovados, para os resíduos previstos nos

incisos II ao IV do art. 4º.

§ 1º Estes equipamentos deverão ser colocados na faixa da via pública destinada ao estacionamento de veículos, entre 20 (vinte)

a 30 (trinta) centímetros de distância do meio-fio e dentro do limite da faixa e ter a identificação da empresa proprietária, telefone

e faixas de visualização noturna.

§ 2º A colocação de tais equipamentos em outros locais dependerá de prévia aprovação do órgão competente do Município.

§ 3º Os equipamentos de deposição devem ser removidos sempre que:

a) os resíduos atinjam a capacidade limite do equipamento;

b) constituam um foco de insalubridade, independentemente do volume e tipo de resíduos depositados;

c) se encontrem depositados resíduos não permitidos;

d) estejam colocados de forma a prejudicar a utilização de espaços públicos, sarjetas, bocas-de-lobo, hidrantes, mobiliário urbano

ou qualquer instalação fixa de utilização pública, excetuando-se as situações devidamente autorizadas;

e) sempre que prejudiquem a circulação de veículos nas vias e outros espaços públicos,

f) excetuando-se as situações devidamente autorizadas.

§ 4º É proibida a colocação, troca ou retirada dos recipientes no horário compreendido entre 22 e 6 horas.

Art. 18. Os resíduos de que tratam os incisos VII e VIII do art. 4º deverão ser colocados em recipientes próprios e adequados nos

estabelecimentos comerciais, industriais ou prestadores de serviços, ou por estes contratados, responsáveis pela coleta e destino

final destes resíduos.

CAPÍTULO III

DOS RECIPIENTES PARA COLOCAÇÃO SELETIVA DOS RESÍDUOS RECICLÁVEIS

Art. 19. Quando adotada a padronização de sacos plásticos para o acondicionamento dos materiais recicláveis deverão obedecer,

sempre que possível, as seguintes cores: azul para papéis e papelões; vermelho para plásticos; verde para vidros e amarelo para

metais.

§ 1º Quando instalados recipientes próprios e com compartimentos individualizados para a o acondicionamento dos materiais

recicláveis, estes devem obedecer às mesmas cores acima mencionadas, com o nome do reciclável e a sua representação visual.

§ 2º Quando o recipiente não for compartimentado deverá ser na cor verde ou azul e ter a inscrição - Reciclável.

CAPÍTULO IV

DOS RESPONSÁVEIS PELO ACONDICIONAMENTO

Art. 20. São responsáveis pelo bom acondicionamento dos RSU e pela sua disposição para a coleta: os proprietários, moradores,

inquilinos, gerentes ou administradores de estabelecimentos comerciais, industriais, ou:

I - prestadores de serviços, os residentes em moradias ou edifícios de ocupação unifamiliar;

II - o síndico nos casos de condomínio vertical ou horizontal;

III - quando instalados os recipientes previstos nos parágrafos 1º e 2º do artigo anterior é o responsável do detentor do equipa-

mento;

IV - nos restantes dos casos, os indivíduos ou entidades para o efeito designados, ou na sua falta, todos os residentes.

Parágrafo único. Sempre que no local de produção de RSU exista equipamento de deposição, o gerador deve utilizar estes equi-

pamentos para a deposição dos resíduos.

Art. 21. Quando o imóvel estiver dentro da área definida pela Administração Municipal para a separação seletiva do resíduo, o

gerador deve efetuar a separação e o acondicionamento da fração reciclável dentro das normas estabelecidas.

CAPÍTULO V

DO HORÁRIO DE DEPOSIÇÃO DOS RSU

Art. 22. O horário de colocação na via pública dos RSU é fixado pela Administração Municipal ou pelo órgão de regulação através

de edital, e deverá ser dada ampla publicidade.

§ 1º Fora dos horários previstos, os sacos plásticos ou equipamentos individuais devem encontrar-se dentro das instalações do

gerador.

§ 2º Quando houver necessidade absoluta de interromper ou alterar o funcionamento do sistema municipal de recolha de RSU,

por motivos programados com antecedência ou por outras causas não acidentais, os munícipes afetados pela interrupção deverão

ser comunicados.

CAPÍTULO VI

REMOÇÃO DE OBJETOS VOLUMOSOS

Art. 23. É proibido colocar nos equipamentos, vias e outros espaços públicos objetos volumosos ou entulhos definidos nos incisos

V e VI do art. 4º desta Lei.

§ 1º O detentor do objeto deve assegurar o seu transporte nas devidas condições de segurança até o local indicado para o seu

descarte.

§ 2º Caso o detentor do objeto não possua os meios necessários para o cumprimento do parágrafo anterior, poderá solicitar a

municipalidade a remoção, quando esta possuir tal serviço, mediante pagamento da taxa respectiva.

Art. 24. Os objetos definidos nos artigos 4º, incisos V e VI, não poderão ser de depositados no aterro sanitário.

CAPÍTULO VII

REMOÇÃO DE RESÍDUOS DE PODA, CAPINA E ROÇAGEM

Art. 25. É proibido colocar nos equipamentos, vias e outros espaços públicos os resíduos de poda, capina e roçagem, definidos

nos termos do inciso III do art. 4º desta Lei.

Art. 26. O detentor de resíduos de poda, capina e roçagem deve assegurar a sua eliminação ou valorização no local de produção

cumprindo as normas de segurança e salubridade pública, ou assegurar o seu transporte nas devidas condições de segurança e

efetuar o respectivo depósito no local destinado a este fim.

Parágrafo único. Caso o detentor desses resíduos não possua os meios necessários para o cumprimento do parágrafo anterior,

poderá solicitar a municipalidade a remoção, quando esta possuir tal serviço, mediante pagamento do valor fixado.

Art. 27. Preferencialmente, sobre qualquer forma de eliminação dos resíduos de poda, capina e roçagem, deve ser priorizado o

seu reaproveitamento ou transformação.

TÍTULO V

DA LIMPEZA DOS TERRENOS E ESPAÇOS PÚBLICOS E PRIVADOS

CAPÍTULO I

LIMPEZA DAS CALÇADAS E ÁREAS DE CONFINANTES DAS RESIDÊNCIAS E ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, INDUS-

TRIAIS E PRESTADORES DE SERVIÇOS

Art. 28. As residências e os estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços devem proceder à limpeza diária

de suas calçadas, bem como das áreas correspondentes à sua zona de influência quando ocupem vias públicas, removendo os

resíduos provenientes da ocupação ou da atividade.

Parágrafo único. Para efeitos desta lei, estabelece-se como zona de influência de um estabelecimento a faixa de 03 (três) metros

a contar do limite do estabelecimento, observado o disposto no Código de Posturas do Município.

Art. 29. Os resíduos provenientes da limpeza da zona de influência devem ser depositados nos recipientes existentes para deposi-

ção de resíduos ou acondicionados junto aos resíduos das residências ou estabelecimentos.

Art. 30. Entre as 10 e às 19 horas é proibida a lavagem das calçadas dos estabelecimentos comerciais ou prestadores de serviços.

Art. 31. Fora dos limites acima estabelecidos é o Município e responsável pela limpeza pública.

CAPÍTULO II

LIMPEZA DE TERRENOS PRIVADOS

Art. 32. Nos terrenos, edificados ou não, é proibida a deposição de resíduos sólidos, designadamente lixos, entulhos, detritos e

outros.

Art. 33. Nos lotes não edificados caberá ao respectivo proprietário proceder periodicamente à respectiva limpeza, de modo a evitar

o aparecimento de matagais, susceptíveis de afetarem a salubridade dos locais ou provocarem riscos de incêndios.

Art. 34. Sempre que os serviços municipais entendam existir perigo de salubridade, os proprietários ou usufrutuários de terrenos

onde se encontrem lixos, detritos ou entulhos, mesmo que depositados abusivamente por terceiros, ou cobertos de mato ou vege-

tação, serão notificados a limpá-los.

Parágrafo único. No caso de não cumprimento no prazo que lhe vier a ser fixado, independentemente da aplicação da respectiva

multa, a Administração Municipal executará os serviços cobrando as respectivas despesas.

Art. 35. Os terrenos urbanos confinantes com a via ou logradouro público devem ser vedados de forma a não permitir que a terra

avance no passeio público, e quando a via for pavimentada deve o passeio ser calçado.

TÍTULO VI

DA COMPOSTAGEM

Art. 36. Deve ser usada a compostagem como processo biológico controlado de transformação de resíduos orgânicos em resíduos

estabilizados, com propriedades e características completamente diferentes do material que lhe deu origem.

Art. 37. O processo de compostagem a ser utilizado será definido através de estudo específico, quando de decisão de sua imple-

mentação, nos termos do que dispõe a legislação ambiental aplicável.

Art. 38. O Poder Executivo deverá apresentar plano de viabilidade ou não de se implantar o processo de compostagem.

Art. 39. A compostagem, como forma de tratamento e disposição final dos RSU, deverá ser utilizado de forma associada com outras

formas ambientalmente corretas, notadamente o aterro sanitário.

TÍTULO VII

DA DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

Art. 40. As frações não recuperáveis ou não aproveitáveis (rejeitos) dos resíduos coletados de responsabilidade do Município ou

aquelas que, mesmo não sendo de sua responsabilidade seja permitida a deposição no mesmo aterro, deverá ser feito em aterro

sanitário.

Art. 41. O aterro sanitário deverá estar dentro das normas estabelecidas pelo órgão ambiental competente e demais disposições

aplicáveis, para uma destinação ambientalmente correta dos RSU.

Art. 42. Os resíduos da construção civil e os resíduos de objetos volumosos e demais resíduos, cuja responsabilidade não seja do

Município, só poderão ser depositados em aterros e locais previamente aprovados pela municipalidade, sendo permitido, na forma

adequada, a sua reutilização, reciclagem, reserva ou destinação mais adequada.

§ 1º Os resíduos destinados aos aterros de resíduos de construção civil deverão ser submetidos a prévia triagem, dispondo-se

neles exclusivamente os resíduos de construção civil de natureza mineral, devendo ser prioritariamente reutilizados ou reciclados,

sendo, se inviáveis estas operações, conduzidos ao aterro.

§ 2º Os resíduos da construção civil e os resíduos volumosos, bem como outros tipos de resíduos urbanos, não poderão ser dispos-

tos em áreas de "bota fora", terrenos vagos ou não edificados, encostas, corpos d'água, em passeios, vias e outras áreas públicas

ou particulares bem como em áreas protegidas por Lei.

TÍTULO VIII

DOS PROGRAMAS DE APOIO A COLETA DE MATERIAIS RECICLÁVEIS

Art. 43. A coleta seletiva do resíduo reciclável constitui parte essencial do Sistema para a Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos

e será implantada de forma extensiva no Município com priorização das ações de geração de ocupação e renda e das ações mo-

dificadoras do comportamento dos munícipes perante os resíduos que geram.

Art. 44. A coleta seletiva de materiais recicláveis será incentivada através de associações, cooperativas e/ou outras formas de

associativismo, para a geração de trabalho e renda.

TÍTULO IX

DAS TAXAS E TARIFAS

Art. 45. Pela prestação do serviço de coleta, transporte e destino final dos resíduos previstos no Art. 3º desta Lei serão cobrados

as taxas previstas no Código Tributário Municipal ou aquelas porventura previstas no Plano Municipal de Gestão Integrada de

Resíduos Sólidos - PMGIRS.

Art. 46. Por outros serviços prestados previstos nesta Lei serão cobrados os valores constantes do Plano Municipal de Gestão

Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS.

Art. 47. Para os titulares cuja tarifa está indexada ao consumo de água ou quando o serviço for de responsabilidade da mesma

prestadora dos serviços, a tarifa de resíduos sólidos será liquidada, através de aviso/fatura da água, em que constará devidamente

especificada, e o pagamento da tarifa é indissociável do pagamento da fatura dos consumos de água, observando-se as regras e

prazos definidos por esta.

Art. 48. Nos casos de taxas ou tarifas cujo serviço de resíduos sólidos não for de responsabilidade da mesma prestadora do serviço,

as taxas ou tarifas poderão ser lançadas juntamente e liquidadas na mesma guia do Imposto Predial e Territorial Urbano ou no

aviso/fatura da água, em que constará devidamente especificada, e o pagamento da taxa ou tarifa é indissociável do pagamento

da guia ou da fatura, observando-se as regras e prazos definidos para estas.

TÍTULO X

DA FISCALIZAÇÃO, INFRAÇÕES E PENALIDADADES

CAPÍTULO I

DA FISCALIZAÇÃO

Art. 49. A fiscalização das disposições da presente Lei e a imposição de penalidades competem aos órgãos municipais com com-

petência fiscalizadora para as atividades objeto desta Lei.

Art. 50. Qualquer violação ao disposto na presente Lei constitui infração punível com multa, sendo igualmente puníveis as tentativas

de violação e os comportamentos negligentes.

Parágrafo único. O pagamento da multa não elide a irregularidade, ficando o infrator obrigado a regularizar a situação ou reparar

os danos causados que estivarem em desacordo com as disposições contidas nesta Lei e demais disposições legais aplicáveis à

espécie.

Art. 51. As infrações a esta Lei serão notificadas mediante comunicação pessoal ou através do serviço postal, mediante aviso de

recebimento (AR).

Parágrafo único. Se o infrator se recusar a receber a notificação tal fato será certificado no documento.

Art. 52. Para o exercício do contraditório e da ampla defesa, é assegurado ao infrator o direito de recorrer no prazo de 10 (dez) dias

contados do recebimento da notificação.

CAPÍTULO II

DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 53. Serão punidas com multas as seguintes infrações:

I - a realização, não autorizada, da atividade econômica de deposição, recolha, transporte, armazenagem, valorização, tratamento

e eliminação de resíduos sólidos - multa de dez a cem vezes a Unidade Fiscal do Município - UFM;

II - descarga de RSU na via pública ou em qualquer outro local não autorizado, bem como a sua colocação fora dos horários de

recolha - multa de uma a cinquenta vezes a UFM;

III - utilização de equipamentos de deposição e recolha não autorizados ou fora dos padrões determinados, ou de capacidade não

apropriada em função da produção de resíduos - multa de uma a cinquenta vezes a UFM;

IV - utilização de equipamentos em más condições de higiene e estado de conservação - multa de uma a trinta vezes a UFM;

V - deposição de RSU diferentes daqueles a que se destinam os equipamentos de deposição - multa de uma a vinte vezes a UFM;

VI - destruir, provocar danos e afixar cartazes ou publicidade, em recipientes destinados à deposição de RSU - multa de uma a vinte

vezes a UFM, além do pagamento da sua reparação ou substituição;

Page 6: Correio Notícias - Edição 949

6 Quarta-feira / 19 de Março de 2014Edição 949edITAIS

VII - permanência dos recipientes de deposição dos RSU, na via pública, fora dos horários fixados para tal efeito - multa de uma

a vinte vezes a UFM;

VIII - vazar tintas, óleos, petróleo seus derivados ou quaisquer ingredientes perigosos ou tóxicos para a via pública - multa de duas

a cinquenta vezes a UFM;

IX - destruir ou danificar mobiliário urbano - multa de uma a duzentas vezes a UFM;

X - efetuar queima de resíduos sólidos a céu aberto - multa de uma duzentas vezes a UFM;

XI - lançar quaisquer detritos ou objetos nas sarjetas ou sumidouros - multa de uma a duzentas vezes a UFM;

XII - poluir a via pública com dejetos, nomeadamente de animais - multa de uma a duzentas vezes a UFM;

XIII - despejar a carga de veículos, total ou parcialmente, com prejuízo para a limpeza pública, sem efetuar a limpeza dos resíduos

daí resultantes - multa de uma a cem vezes a UFM;

XIV - não proceder a limpeza de todos os resíduos provenientes de obras que afetem o asseio das vias e outros espaços públicos

- multa de uma a duzentas vezes a UFM;

XV - lançar ou abandonar animais estropiados, doentes ou mortos na via pública - multa de uma a duzentas vezes a UFM;

XVI - lançar volantes ou panfletos promocionais ou publicitários na via pública - multa de uma a cem vezes a UFM;

XVII – realizar poda ou corte de árvores sem autorização – multa de 05 a 200 vezes a UFM;

XVII - violação de outros dispositivos deste Regulamento não expressamente acima mencionados - multa de uma a duzentas

vezes a UFM.

§ 1º. As multas serão agravadas para o dobro por cada reincidência.

§ 2º. As multas e demais penalidades serão aplicadas pelo Chefe do Poder Executivo, mediante ato fundamentado, no qual fixará

o valor da penalidade, assegurado previamente o devido processo legal.

§ 3º. Não sendo pago o valor da penalidade aplicada no prazo assinalado, será o débito inscrito em dívida ativa e cobrado median-

te a execução fiscal promovida pela Procuradoria-Geral do Município.

TÍTULO XI

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 54. Os sacos plásticos não biodegradáveis deverão num prazo de 03 (três) anos serem substituídos por biodegradáveis se

estes forem os recomendáveis ou por outra solução aprovada que cause menos efeitos nocivos ao meio ambiente.

Art. 55. A gestão e gerenciamento integrado dos resíduos sólidos do Município serão executados pela Secretaria Municipal do

Meio Ambiente em conjunto com a Secretaria Municipal de Obras, Viação e Urbanismo.

Art. 56 O Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos, instituído por esta Lei, será revisto periodicamente,

no máximo a cada quatro anos.

Art. 57 A proposta de revisão do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos deve ser elaborada em arti-

culação com as prestadoras dos serviços públicos relacionados, quando forem por elas executadas, e estar em compatibilidade

com as diretrizes, metas e objetivos:

I. Das Políticas Estaduais e Federais de Saneamento Básico e de Resíduos Sólidos;

II. Dos Planos Estaduais e Federais de Saneamento Básico e de Resíduos Sólidos;

§ 1º A revisão do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos deve seguir as diretrizes dos planos estadual

e federal;

§ 2º O Poder Executivo, na realização do estabelecido neste artigo, pode solicitar cooperação técnica ao Estado e à União.

Art. 58 Aplica-se as demais normas em vigor no Município que não conflitarem com a presente Lei, bem como as constantes do

Plano Diretor Municipal, revogando-se as disposições em contrário.

Art. 59. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º - Fica revogado o Anexo único da Lei nº 767/2012.

Art. 4º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Edifício da Prefeitura Municipal de São José da Boa Vista – Estado do Paraná, em 18 de março de 2014. 54º da Emancipação

Política do Município.

pEDro sErGio KroNÉisprEfEito Do MuNicípio

PreFeITUra De SÃO JOSÉ Da BOa VISTaeSTaDO DO ParaNÁ

LEi Nº 821/2014

SÚMULA: Aumenta o número de cargos de Agente Comunitário de Saúde na estrutura administrativa do Município, altera a Lei nº

570/2003 e dá outras providências.

O Prefeito do Município de São José da Boa Vista, Estado do Paraná, Pedro Sergio Kroneis, no uso de suas atribuições e nos

termos da Lei Orgânica, faz saber que a Câmara de Vereadores aprovou, e eu, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º – Fica ampliado em 1 (um) o número de cargos de provimento efetivo de Agente Comunitário de Saúde, símbolo Aa, no

âmbito do Município.

Parágrafo único – Fica alterado o Anexo II da Lei nº 570/2003, passando a constar 19 (dezenove) cargos de Agente Comunitário

de Saúde, símbolo Aa.

Art. 2º – Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Edifício da Prefeitura Municipal de São José da Boa Vista – Estado do Paraná, em 18 de março de 2014. 54º da Emancipação

Política do Município.

pEDro sErGio KroNÉisprEfEito Do MuNicípio

PreFeITUra De SIQUeIra CaMPOSeSTaDO DO ParaNÁ

DEcrEto 1.113/2014

Ementa: Abre Crédito Suplementar e dá outras providências.

FABIANO LOPES BUENO, Prefeito Municipal de Siqueira Campos, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições legais e ainda

amparado na Lei Orçamentária Anual n.º 924/2013, em seu artigo 4º, inciso I e a Lei de Diretrizes Orçamentárias nº. 859/2013 em

seu artigo 36º § Único.

Decreta:

Art. 1º - Fica aberto no corrente Exercício o Crédito Adicional Suplementar, no Orçamento Geral do Município, no valor de R$

81.500,00 (oitenta e um mil e quinhentos reais) destinado ao reforço das seguintes Dotações Orçamentárias.

Suplementação

12 Departamento de Meio Ambiente e Recursos Naturais

12.01 Divisão de Preservação Ambiental 18.541.0077.2.015 Preservação Ambiental

(400) 3.3.90.30.00.00.00 1000 Material de consumo R$ 6.000,00

(404) 4.4.90.52.00.00.00 1000 Equipamentos e material permanente R$ 32.000,00

10 Departamento de Esportes e Lazer

10.01 Divisão de Esportes e Lazer

27.812.0046.2.045 Manutenção da Divisão de Esporte, Lazer e Escolinhas

(318) 3.3.90.30.00.00.00 1000 Material de consumo R$ 25.000,00

(320) 3.3.90.31.00.00.00 1000 Premiações Cult., Art., Cientificas e Desportivas R$ 5.000,00

11 Departamento de Infância, Adolescência e Assuntos da Família

11.05 Fundo Municipal de Assistência Social

08.244.0081.2.961 Manutenção do Fundo Municipal de Assistência Social

(376) 3.1.90.13.00.00.00 1760 Obrigações patronais – INSS R$ 1.500,00

(386) 3.3.90.36.00.00.00 1760 Outros serviços de terceiros – PF R$ 12.000,00

Art. 2º - Os recursos serão suplementados através de anulação parcial de dotação, conforme a seguir:

Redução

09 Departamento de Indústria e Comércio

09.01 Divisão de Comércio e Indústria

22.661.0062.2.925 Serviços de Promoção do Turismo, Marketing e Negócios

(306) 3.1.90.11.00.00.00 1000 Vencimentos e vantagens fixas R$ 40.000,00

(307) 3.1.90.13.00.00.00 1000 Obrigações patronais – INSS R$ 28.000,00

11 Departamento de Infância, Adolescência e Assuntos da Família

11.05 Fundo Municipal de Assistência Social

08.244.0081.2.961 Manutenção do Fundo Municipal de Assistência Social

(381) 3.3.90.30.00.00.00 1760 Material de consumo R$ 13.500,00

Art. 3º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições contrárias.

Siqueira Campos, 17 de março de 2014.

fabiaNo LopEs buENoprEfEito MuNicipaL

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Edição 949Quarta-feira / 19 de Março de 2014 7

ReGIONAL

Nova diretoria pretende resgatar tempos áureos do clube Pindorama

O clube que é lembrado por seus carnavais e principalmente, pelas típicas danças do fandangogaúcho, hoje não atrai tantos festeiros assim

De Siqueira CamposCamila Consulin

AAssociação Atlética Pindorama Siqueirense, o clube Pindorama, já foi palco de diversas festivida-des que alegraram Siqueira Campos e toda região do Norte Pioneiro. Porém, con-forme o passar dos anos e em decadência, acabou caindo no esquecimento. O clube que é lembrado por seus carnavais e principal-mente, pelas típicas danças do fandango gaúcho, hoje não atrai tantos festeiros assim.

O prédio localizado na rua Marechal Deodoro, recebia todos os finais de semana centenas de pes-soas da região e fazia a festa daqueles que procura-vam apenas um lugar para rever amigos, brindar e se divertir. Infelizmente, nos dias atuais, o famoso Pin-dorama já não chama tanto atenção.

São poucas as ativida-des que são realizadas, no entanto, uma nova direto-ria, presidida pelo vereador

Rodrigo Ferreira da Silva Garanhani, mais conhecido como Rodrigo Bola, pre-tende reverter a situação e colocar o clube no patamar dos tempos áureos.

De acordo com Gara-nhani, o clube passa por reformas conforme exigên-cia do Corpo de Bombeiros Comunitário de Siqueira Campos. Estão sendo construídas novas saídas de emergência, banheiros, pintura interna e externa, além da troca do forro e do telhado.

“Toda reforma que estão sendo realizados no clube visa a melhoria do local. O nosso objetivo é resgatar os antigos frequentadores e associados para que possa-mos concretizar este traba-lho”, ressaltou o presidente.

Ainda segundo Gara-nhani, um novo trabalho está sendo feito pela dire-toria. Atualmente, o clube conta apenas com três associados, sendo que já chegou a ter mais de 500. “O clube era referência em toda região, por isso, quere-mos resgatar essa essência

Grupo de foliões se divertindo no Carnaval siqueirense em meados de 1980

e mudar a visão que muitos tem do Pindorama”, disse.

Garanhani disse que a diretoria entrará em contato com todos os antigos sócios, além de buscar novos inte-

ressados. Ele ressaltou ainda que os associados terão benefícios exclusivos, como entradas em eventos que o clube realiza e direito a um aluguel por ano do salão.

O local que é considerado patrimônio histórico munici-pal e novamente, poderá ser cenário de peças de teatro, shows de Stand’up e de con-cursos de Miss Estudante.

“Queremos reconquistar o público e oferecer a eles o melhor”, afirma Garanhani. A previsão é que o Pindorama volte a funcionar ainda este ano.

Aeroporto é o primeiro classificado para final da Copa Jacarezinho

De jacarezinhojivago França

O time que representa o bairro Aeroporto e adjacên-cias é o primeiro classifi-cado para a disputa da final da Copa Jacarezinho 2014. O jogo contra a equipe do Parque Bela Vista no último domingo (16) terminou com o placar de 3 x 1.

O campeão de 2013 e um dos favoritos ao título foi desclassificado e está fora da competição. Na preliminar entre as equipes juvenis, também dos dois bairros, terminou com vitó-

ria de 4 x 2 para o time do Aeroporto. A próxima semifi-nal será domingo (23) entre as equipes da Vila Setti e Vila São Pedro.

Aos 20 minutos da pri-meira etapa, Bruninho aproveitou falha do goleiro adversário e abriu o placar para o Parque Bela Vista. Ainda no primeiro tempo, o mesmo atleta, Bruninho perdeu pênalti e desperdi-çou a chance de ampliar o marcador. O goleiro Ricar-dinho pegou a penalidade. Depois do susto o Aeroporto se recompõe e empata a partida. Em chute do atleta

Bregera, a bola toca na trave e sobra para Clévinho que arrisca de fora da área e marca para o Aeroporto.

No inicio do segundo tempo, Mateus que havia acabado de entrar em jogo faz o segundo do time do Aeroporto. Logo depois, João Paulo arrisca um chute e o goleiro do Parque Bela Vista, Kadu que em 2013 foi peça chave no título da competição, não segura a bola e rebate. Mateus apro-veita a chance e novamente marca para cravar o placar final em 3 x 1 para o Aero-porto.

PreFeITUra De SIQUeIra CaMPOSeSTaDO DO ParaNÁ

LEGISLAÇÃO MUNICIPAL

DECRETO 1.114/2014

DISPÕE SOBRE A PUBLICAÇÃO DO CONJUNTO DE LEIS QUE COMPÕEM O PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE SIQUEIRA

CAMPOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito do Município de Siqueira Campo, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições legais que lhe confere as alíneas “a” e ”g”

do inciso I do artigo 93 da Lei Orgânica do Município, e

Considerando a disposição Constitucional Contida no artigo 37 “caput” da Constituição da República, que, dentre outros dispõe sobre

o princípio da publicidade das Leis e Atos Administrativos;

Considerando que para a devida produção dos efeitos legais, deve haver a publicação da legislação na devida forma com a disposição

integral de cada lei individualiza e pormenorizadamente;

Considerando que a Lei Complementar 486/2010 que instituiu o Plano Diretor no Município de Siqueira Campos fez a publicação

resumida, dispondo que o conjunto de leis e anexos que compõe o referido Plano Diretor ficaria à disposição dos Munícipes para

análise, sem

publicar o conjunto das leis que o compõe;

Considerando que a Lei Federal nº 10.257/2001 (Estatuto das Cidades) garante em seu artigo 39, § 4º II indica a publicidade dos atos,

documentos e informações produzidos;

D E C R E T A:

Art. 1º Fica devidamente publicado o plano diretor do Município de Siqueira Campos e todo o conjuto de leis e anexos que o compõe

em toda sua integralidade.

Art. 2º A publicação deste Decreto, com a íntegra do Plano mencionado e a devida legislação e seus anexos ficam à disposição junto

à sede do Município para consulta e utilização dos munícipes na devida forma.

3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo todos os seus efeitos à data de 23 de novembro de 2.010.

2014.

Prefeitura do Município de Siqueira Campos, 19 de março de

Fabiano Lopes Bueno Prefeito Municipal

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8 Quarta-feira / 19 de Março de 2014Edição 949GERal

Cavalgada Cidadã acontecerá dia 23 de março em SAP

O evento faz parte do calendário oficial da Exposição Feira, Agropecuária e Industrial do Norte Pioneiro -EFAPIDe SaPregiane romão com

informações de Marcos júnior

O município de Santo Antônio da Platina se pre-para para a 42ª edição da Cavalgada Cidadã.

Este ano, o evento recebeu o nome de “Virgi-lino Borges”. Essa home-nagem se deu ao fato dele ter morrido em 2013 e sempre estar ligado a esse evento.

A cavalgada será dia 23 de março, e terá início às 9h. Todos os anos, várias comitivas se reúnem, devido à Exposição Feira, Agropecuária e Industrial do Norte Pioneiro - EFAPI de Santo Antônio da Pla-tina, e organizam o pas-

seio.A saída será na Avenida

Rennó, no trevo de acesso ao município de Ribeirão do Pinhal. O trajeto, orga-nização e ponto de con-centração inicial serão do mesmo modo que em anos anteriores.

As inscrições podem ser feitas nas casas agro-pecuárias ou no dia da cavalgada. Os organiza-dores ressaltam que é importante os participan-tes no dia do evento leva-rem um quilo de alimento não-perecível para ser doado a entidades.

CALENDÁRIO COM-PLETO DA EFAPI

42ª EFAPI - Santo Antô-nio da Platina

DIA 23/03 - 2ª CAVAL-GADA CIDADÃ VIRGI-

LINO BORGESSaída do Parque Rennó

as 9hInscrições: Agropecu-

árias ou no dia da caval-gada

DIA 26/03 - LUAN SAN-TANA

DIA 27/03 - ABERTURA DO RODEIO

- JAIR SUPER CAP SHOW

DIA 28/03 - PAULA FERNANDES

DIA 29/03 - MARIANA E MATEUS

- ALTERNATIVA DO SAMBA

- RODEIODIA 30/03 - 16h Tarde

Da Viola - 19h Final Do Rodeio - 21h Show Banda Vó

Zaíra - 22hh Show Ana D’ark

Comitê define estratégias para proteção de crianças e adolescentes na Copa

De Curitibaaen notícias

O Comitê Estadual de Proteção Integral a Crian-ças e Adolescentes, coor-denado pela Secretaria da Família e Desenvol-vimento Social, promo-veu nesta segunda-feira, 17, em Curitiba, a pri-meira reunião de trabalho para definir as ações de enfrentamento à violên-cia contra crianças e ado-lescentes durante a Copa do Mundo.

Na primeira fase de trabalho do comitê foram previstas ações de atenção e proteção da criança e do adolescente, incluindo a realização de Fóruns, Seminários e Campanhas. “Neste momento estamos tra-balhando para mobilizar o maior número de pes-

soas nesta causa e assim formar uma grande rede de proteção”, afirmou Elenice Malzoni, coorde-nadora da Secretaria da Família.

Já está programada para abril uma capacita-ção específica para pro-fissionais que atuam no turismo, bares e restau-rantes. Também irá par-ticipar do treinamento os membros de entida-des que compõe a rede de proteção, como os Conselhos Tutelares, Conselhos de Direitos, profissionais da assistên-cia social e demais atores do sistema de garantia dos direitos da criança e adolescente no Estado.

Durante o evento também foi anunciada uma parceria com a Polí-cia Rodoviária Estadual para intensificar a fis-

calização nas estradas com o objetivo de evitar a exploração sexual nos trechos urbanos e de maior f luxo de tráfego durante o período dos grandes eventos.

PARANÁ - O Comitê de Proteção Integral foi criado pelo Governo do Estado para articular ações nas esferas públi-cas e privadas em prol da criança e do adoles-cente do Paraná. É coor-denado pela Secretaria da Família e Desenvol-vimento Social e com-posto por 31 técnicos das secretarias de Segu-rança Pública, Saúde, Educação, Esporte, Lazer e Turismo, Desen-volvimento Urbano, além do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente e muni-cípios.