corrílo noji/aieiromemoria.bn.br/pdf/830208/per830208_1949_00012.pdf · 2014. 8. 7. · a leitura...

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M: CORRílO noJI/AIEIRO ""*M**—¦' _H_«M_M-H_»->«-M-1-MH_»>-i«mi«MMMI ANO I SEMANÁRIO INDEPENDENTE E NOTICIO Juazeiro do Norte. 3 de Abril de 1949 urtl.< PREÇO: Cr$ 1,00 N. 12? "ÈtETRlM»Ç)tO DA INDUSTRIA lüAZElRENSE" Comentário em torno do Relatório de Prestação de Contas do Executivo à Câmara Municipal. Quarta-feira passada, reuniu-se a Câmara Municipal em sessão extrao-dioarfa, para ouvir a leitura nde prestação de contas do Relatório do Excercio de 1949.' y! ' Dando início a leitura do sou voíuttoto Re- latorio, oDr. Conse va Feltosa fez uma exposição estatística comparativa do movimento financeiro do9 anos de 1947 e 1498. demonstrando assim u- ma diferença extra rdioária e surpreendente de Cr^$ 546.738*90 » mais do ano^t$rioji!.j : 9 Verifica-se ai uma certa realizaçfto admi- nistrativà e bem intencionada pelo progresso da teria:—í-?--^rt:vv-'u:r---.;; ¦, : .]¦.-..'-•• No teor bo Relatório na Câmara, por lido o seguinte: ^-M¦¦yi.'»-:. -y-^y> *w <ym: A quês*ão da luz è da energia elétrica, sempre foi iim dos problemas de mais urgência que con- liderei para Juazeiro do Norte, não devido o bem e.-tar da nossa g.nte como também per v r mais tsrde bèbeticlér o nosso plano ÀélSLETRI- tflOAÇ&Ò^D»"NOSSA INDUSTRIA que sè-á um __ .• BMmmmWêmmwM «i Exploração na Venda da Carne açougueiro* 4a Praça Carlos Gomes, tubarões" -Solon vende carne a dez Cruzeiros... e aborrecido. - Ultimamente o nosso Jornal recebeu quel- xat da exploração existente no mercado de' carne da Praça Carlos Gomes. Longe de obe- decer a Tabela legar designada pela Préfeitu- ra Municipal, alguns açougueiros dali tabelam á carne á eua vontade, mercadejando com a- res de "dono* aborrecidos", o quilo a 0èz Cruzeiros e aquele que tiver a coragem de re- clamar oàe logo taòotfio doa ''tubarõaV'. ücari- do impossibilitado ds comprar o seu peso de carne, por qualquer Preço. nvfe &*& -">¦¦ Quinta -- feira uUima, diversas pessoas: que foram ao Mercado da Feira do Capim, ti- verara que comprar o difícil quib ^''tíwfà a razão d* d<*z cruzeiros à um marchante que - disse:*haiÉieijii&sd^^ . Chamamos ás vistas dos Msósla comt petentes para vôrlflcaretn essa n«vn fonte de "tubarôe^ incoBééfentea, dando lhes umas "fe- passo de inegualavei progresso para o Ceará e l^iff T^raW?^ ¦¦¦:y>->y*^.~r~^'y»*>~t—- v< \ y *% Pe uma maneira imparcial e puramente pa- trlotica^ devera ser acolhida com otimismo ojjp* vontade, sem pardão poli ço e sem partidarismo, e*sa id«ta aUruietiça da Eletrificação panoesa Industria, porquanto, é nosso dever» zelar, e irar balhar p*lo nosso valor econômico e a grandeza da terra do Pe. Çioero. ii$,-]$,{» m<w :iüM®y$i;:m -, Após a leitura do Relatório que por sinal foi até ás 21, 30 Horas, usou da palavra o Vere- ador Vidente Bezerra* elevando a maneira bem traçada do sr. Prefeito em face- do seu esreito de prestação de Contas a Câmara. ;i:;-.,-., y Encerraúdo os trabalhos daquela sessão, falou o sr. Presidente Antônio Braz, iDcstítivando á Casa eT áo povo, para que todos marchassem em busca de uni s6<objetivo nobre, sem reimas e c_édxj»ipimite«i8,oi_ ifikaolicos* vl#an^o-tfo so- mente o pincaro essencial em que deverá che - gàr o nosjteu&iiajMft^>.>•-¦ -y^ - ¦ JUAZEIRO LIHZ GONZAGA EM O grande acordeonista do sertão estrelará sábado da Ale- lula - *^Ai» Bran^Serra^ •*^aze<fo,V í >. s^Ovàü Oflilift FiJSãtMdo,* que ipofàtua ve* nJ^Pfr- de tempo ein^fa^ si^pi|£*|i&^ poucos e^*oseguJ»lfet^4e Recife: h 4 íProvJiéfi^jm> Clube lipatò filjiâdo^e^o^^ í:. ¦ Y^^pm^em^£fe íuia cheiodei festas, pori^uanto:o^morino to sert&o aqui ostaj&r^ dô.BB um «and* to»e áo rrtlnto do tlube^áS» Doze. dose u^graBo 'W^MM^^^ktta Seja Benvin^o. Luiz fíQP^ga. mama :\\ cas" de multas, de acordo com a Oel*! m M|ria So^cfrftRóuha, i^raa^walSto^An^. toniò uoia fitr^aMncàda _*0r sus intercessao oom ã prvmé.sa de publlc«4a. ^cxwmwm§: iioítMào^¦ *ã:ml Domingo:!-10 •' J1LHO DO SOÍi Novos materiais para a d^ Ferro de Barbalna O Deesitemeiito Nacional-%.i^íi^^^::Vèr^9 P«l<| : ter; tõÉ»-,?É8íí8^^ ^ taWt_^d§SP^^.^^^^ SeirOé uni f^W W*«^^ In & sSrglo. * V^.MmIÍ«Í. para Inictód. cboítru- cko do^smal f-rrov-*»>o ^rbálbe.\- !.»¦ 880 * E^_ íàu iemiüv »- o»Ha«ipr.mh«6,a« «íperanCa.. dormente destinados aquele serviço.- Segundo »roformaí5es* multo tm breve as "lu» mas' darão % $$ai^ii«o de Piogresse nacional. ^'*y-:':l:-.:;.'¦ ¦ ¦¦.;,vy.v.. -:::.:.y':S:*^a&í'-Í5 ;¦-- -;•• ¦%?¦{ ¦< /h mÊm l^^^l_t ";i .;. :" '¦1-. .'"'vfj--"' "v.Y Bi;,,- ,v y"y- •««,; ^ .,..*. ^^^5 "-Xf3_H_? ¦ v'.'--'-

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M:

CORRílO noJI/AIEIRO""*M**—¦ ' _H_«M_M-H_»->«-M-1-MH_»>-i«mi«MMMI

ANO ISEMANÁRIO INDEPENDENTE E NOTICIO

Juazeiro do Norte. 3 de Abril de 1949 urtl.<PREÇO: Cr$ 1,00

N. 12?"ÈtETRlM»Ç)tO DA INDUSTRIA lüAZElRENSE"Comentário em torno do Relatório de Prestação de Contas do Executivo à Câmara Municipal.Quarta-feira passada, reuniu-se a Câmara

Municipal em sessão extrao-dioarfa, para ouvira leitura nde prestação de contas do Relatóriodo Excercio de 1949. ' y! >¦ '

Dando início a leitura do sou voíuttoto Re-latorio, oDr. Conse va Feltosa fez uma exposiçãoestatística comparativa do movimento financeirodo9 anos de 1947 e 1498. demonstrando assim u-ma diferença extra rdioária e surpreendente deCr^$ 546.738*90 » mais do ano^t$rioji!.j :

9 Verifica-se ai uma certa realizaçfto admi-nistrativà e bem intencionada pelo progresso dateria:—í-?--^rt:vv-'u:r--- .;; ¦, : .]¦.-..'-••

No teor bo Relatório na Câmara, por lidoo seguinte: ^-M¦¦yi.'»-:. -y-^y> *w <ym:

A quês*ão da luz è da energia elétrica, semprefoi iim dos problemas de mais urgência que con-liderei para Juazeiro do Norte, não só devido obem e.-tar da nossa g.nte como também per v rmais tsrde bèbeticlér o nosso plano ÀélSLETRI-tflOAÇ&Ò^D»"NOSSA INDUSTRIA que sè-á um

__ .• BMmmmWêmmwM

«i

Exploração na Venda da CarneO» açougueiro* 4a Praça Carlos Gomes,tubarões" -Solon vende carne a dez

Cruzeiros... e aborrecido. -Ultimamente o nosso Jornal recebeu quel-xat da exploração existente no mercado de'

carne da Praça Carlos Gomes. Longe de obe-decer a Tabela legar designada pela Préfeitu-ra Municipal, alguns açougueiros dali tabelamá carne á eua vontade, mercadejando com a-res de "dono* aborrecidos", o quilo a 0èzCruzeiros e aquele que tiver a coragem de re-clamar oàe logo taòotfio doa ''tubarõaV'. ücari-do impossibilitado ds comprar o seu peso decarne, por qualquer Preço. nvfe &*& -">¦¦

Quinta -- feira uUima, diversas pessoas:que foram ao Mercado da Feira do Capim, ti-verara que comprar o difícil quib ^''tíwfàa razão d* d<*z cruzeiros à um marchante que- disse:*haiÉieijii&sd^^

. Chamamos ás vistas dos Msósla comtpetentes para vôrlflcaretn essa n«vn fonte de"tubarôe^ incoBééfentea, dando lhes umas "fe-

passo de inegualavei progresso para o Ceará el^iff T^raW?^ ¦¦¦:y>->y*^.~r~^'y»*>~t—- v< —\ y *% Pe uma maneira imparcial e puramente pa-trlotica^ devera ser acolhida com otimismo ojjp*vontade, sem pardão poli ço e sem partidarismo,e*sa id«ta aUruietiça da Eletrificação panoesaIndustria, porquanto, é nosso dever» zelar, e irarbalhar p*lo nosso valor econômico e a grandezada terra do Pe. Çioero. ii$,-]$,{» m<w :iüM®y$i;:m-, Após a leitura do Relatório que por sinalfoi até ás 21, 30 Horas, usou da palavra o Vere-ador Vidente Bezerra* elevando a maneira bemtraçada do sr. Prefeito em face- do seu esreitode prestação de Contas a Câmara. ;i:;-.,-., y

Encerraúdo os trabalhos daquela sessão,falou o sr. Presidente Antônio Braz, iDcstítivandoá Casa eT áo povo, para que todos marchassemem busca de uni s6<objetivo nobre, sem reimase c_édxj»ipimite«i8,oi_ ifikaolicos* vl#an^o-tfo so-

?¦ mente o pincaro essencial em que deverá che -gàr o nosjteu&iiajMft^ >.>•-¦ -y^ - ¦

JUAZEIROLIHZ GONZAGA EMO grande acordeonista do sertão estrelará sábado da Ale-lula - *^Ai» Bran^ Serra^ •*^aze<fo,V

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h 4 íProvJiéfi^ jm>Clube lipatò filjiâdo^e^o^^í:. ¦ Y^^pm^em^ £feíuia cheiodei festas, pori^uanto:o^morino to sert&o aquiostaj&r^dô.BB um «and* to»e áo rrtlnto do tlube^áS» Doze.dose u^graBo 'W^MM^^^ktta

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cas" de multas, de acordo com a Oel*!m

M|ria So^cfrftRóuha, i^raa^walSto^An^.toniò uoia fitr^aMncàda _*0r sus intercessaooom ã prvmé.sa de publlc«4a.^cxwmwm§:iioítMào^ ¦ *ã:ml

Domingo:!-10 •'VÔ J1LHO DO SOÍi

Novos materiais para ad^ Ferro de Barbalna

O Deesitemeiito Nacional-%.i^íi^^^::Vèr^9 P«l<|: ter; tõÉ»-,?É8íí8^^^ taWt_^d§SP^^.^^^^

SeirOé uni f^W W*«^^In & sSrglo. * V^.MmIÍ«Í. para Inictód. cboítru-

cko do^smal f-rrov-*»>o dé ^rbálbe. \- !.»¦880 * E^_ íàu iemiüv »- o»Ha«ipr.mh«6,a« «íperanCa..

dormente destinados aquele serviço. -Segundo »roformaí5es* multo tm breve as "lu» mas' darão

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CORREIO DO JUAZEIRO

CORREIO DO JUAZEIROSemanário Noticioso e Independente

EXPEDIENTEDiretor: « Dr Geraldo Menezes Barbosaüorente* -- Coeltm AlvesDiretor Comercial: - João BarbosaRepórteres: - Jvsé GonçalvesA. T. Nogueira - Souza FreitasColaboradores DisverssosRedaçfio: — Rua do Cruzeiro, 265

(Anual .... Cr. $35,00ASSIIN ATURAS: ( Semestral. .... 20.00

( Numero avulso. . . . 1,00

-lt

MISS JUAZEIRO DESPERTA 0 POVO• ¦ Y Y. >_) •. ¦

,"Correio do Juazeiro", para ornamentar ainda mais anossa sociedade com os requisitos das causas elegantes, lançou ogrande con uso para que o povo escolhesse a Mi«s Juazeiro e,com surpresa, verificou que o entusiasmo superou as expectativas-.

Em menos de oito dias acorreram as nossas redações,varias comissões de «tnborjnhas a titulo de lançarem as candidatasde sua preferencia e áo mesuo tempo, requisitando já votospara Dão perderem temp.

O grande concurso, que oportunamente marcaremos o diafestivo para a sua apuração, já possue, como candidata*., as se-guintes senhoritas: ^

Terezinha Agra- peln Treze Sport Clube • 10 vts.Janette Barbosa " Liga Dei. Est. Pobre 4u vtt.Vanilda Maia " pela classe dos Ourives 6 "

J^arioa Arraes " pelo de Comercio 5 "Iracema Valerlano" classe dos Sapat» irosGeneceuda Braz " Rua S. FranciscoIdilvia Almeida "Rua Pe. Ciccro/renilce XaVer " Rua S. JoséLiseux Sm 1. Clube dos DoteI.oelita S»lva ^ Rua S. PedroE oe notar que ainda nao foi escolhida a candidata da Praça

aliás uma das que mais se premedita grande sucesso."Crrrelo do Juazeiro" aguarda nrvas surpresas, espe-rnlraente na noite de hoje, em frente a sua redação a Rua doCruzeiro 265, durante o grande leilão que será levado a efeitos> «9,30. transmitido pelo microfone do CR P. Muitos votos serãolançados na urna grande euma lousa irá dando primeiros resul-tados.

Spgundo já eptá acertado, a candidata venredom serácoroada festivamente em frente a sua «s-dencia, aonde ornaroen-taremos e levaremos a efeito um helo e ruidoso lelISo, seguindo-ee o prêmio que lhe cibe com Níis*. Juazeiro. '

Quem será ela?. ... Qual a classe nu a Rua que teráesse grande orgulho e safiifacSo?Os vatos eslao sendo vendidos e a urna grande está noC R. P.

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81

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-Vonto. &uc-O maior moderno Bar e Re-

taurante da Cidade.Agencia local da Loteria

Estadual do CearáANTÔNIO ARAÚJO SILVA

Praça Padre CiceroEste jornal é impresso na

TIPOÇRAFIA S. FRANCISCO

Dr. ANTÔNIO C. FEITOSAMEDICO

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Or. GERALDO MENFZES BARBOSACIRUBGIÃO-DENTISTA

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Crônica da SemanaMenezes BARBOSA

Aquele peru gordo que dava rodopiosno quintal tinha qualquer coisa de seme-lhante a alguma* creaturas de cabeçapensante.

Cheio de si, balofo, corado, comuma dúzia de medalhões de carne pre-

gada no pescoço, ogalinacto tinha aressobrebos, gorgolejavatrechos de ária desua autoria, passoscomedidos, ( tal qualum tenor das operasmedievais fazendo oseu ensaio.

E se outro habi-tante do terreiro pas-sava-lhe próximo, operu então respiravaprofundamente olha-

va impassivo por entre a crista vermelhaquo lhe caía por um canto do bico e es-turrava, e reclamava aborrecido, fungan-do uma raiva intima, uma ameaça recai*cada.

E lá se ia ele, importante demais,um orgulho tarado envolvendo-lhe a per-sonalidade plumada, uma vaidade intros-pectiva, tola, era a sua expressão nasociedade daquele quintal.

E tão importante, e tão entusias-mado estava nos seus ensaios nobres detenorh que não deu pela minha presen-ça, não percebeu o meu sorriso ao sa-ber o destino que estava reservado á-quela nobreza gorda dé penas e papo.Bem sabia eu que em breve seria sacri-ficado, morto, depenado e e logo depois

passado na gordura para satisfazer a exi-gencia do estômago ávido de um ani'versariante. No terreiro da sociedade hu-mana é assim também.

Hó nele nobres e gordos perus, cherws de orgulhos, fungando seus aborreci-mentos todas as vezes que um pobre lhepassa próximo, pseudo, poderosos, se-nhores do dinheiro, vaidosos e aíeridi-culos.ppr tanta importância empres-4ada:$ si mesmo.%--

gs nao sabem^ ou esquecem-se deque um dia hão^tfe passar o corpo nagordura da dor c:Tio prato daímorte,para ir banquetèar os vemiès dos 7palmos de chão,

A dijerença é que o peru do meuquintal, deixará ao morrer, as suas pe-nas. O outro, nem isso. Sô uma almaque quasi sempre não serve para oReino do Ceu.

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CORREIO DO JUAZEIRO

DECLARAÇÃOIRMÃOS TEIXEIRA, cora casa de fer-ragero, louças o mtuiezas sita rua SãoPedro 4H9, ne^ta cida-ie. vêem comü-nicar a PRAÇA e an publico em geralque, te*do o tocio sr PLÁCIDO TEI-XEIRA LIMA, retirad < da firma porcon vi ni eu cia e ihtqresse particulares,continuará a casa girando com o rnes-mo ramo do, negocio sob a firrni indivi-duaideEHsio Teixeira Limasaindo o sr PLaCIDO TEIXEIRA LIMA,iüteifairJènle embolsad > da s;m capitale lucros cobertos por quatro prorais-sorlas com v/noimentos parcelados eaceito p?'lo f| e<m-..

Assim U mam s o presente paraconhecinii nt ¦ gt»ral.Juazeiro do Nor.t-« 2'}. riu Marco 1949

ELISIO TEIXEIRA LIMAPLÁCIDO TEIXEIRA LIMA

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A MULHERVILEIDO MILDAN

tuwo aquela _0« de que nos falo a Bíblia, velha men-sagem do povo hebraico, qu>i trouxe o ramo di oliveira a arca.pousa enfeitando o desalinho d. meu bVeau de tralhos a suagentil missivinha trescalando o seu perfume iaebriante de mulherl.nda, ou como aquiia carta do Tiimafcao escrita em uma sópétala de rosa com tinta de eotnerald» líquida.

Portanto, ne<sa hora em que o re óg?o da Coluna soltaaa sua garganta de bronze a melodia da VAve Maria" e Morreuabrindo as suaà azas de trevas voa fechando as pàlpébras dodia, ve»o me arrancar do aconchego,macio de uma vida sedcnlãriaque me havia votado voluntariamente.

Efetivamente, nós os que mourrjam na imprensa, sòrn°scomo a cigarra, ninguém apercebe que ela canta para matar asraaguas da inverno, quando, porem, se caia t o silêncio envolveo bosque envolvendo a alma da gtnte é que se sabe que a ei-garra cante, tambem, o público só sabe que escrevemos é justa-mente quando n5o escrevemos.

Foi, p3ia, por ess&rizão. aue você, formiga dourada, velo»numa antítese a Lafontaine, bater à porta da pobre cigarra im-piorando a caridade de uma crônica á mulher e eu procuro ensaiarum canto porem mal posso tirar umas notas dolentes de umanênia. Desanimado quedo a meditar na ação da mulher no seuperlustrar ora triunfante, ora humilhada e veucida no terrenolodacento da historia, desde aquece momento memorável em queDeus tomando o limo e imprimindo o seu sopro fez o homem.Contam que Ele com o s«u poder divino fe lo dormir 5 sombraprotetora das arvores gigantescas do paraiso sob o palio estreladodo firmamento profuodamenfe azul, tira-lhe uma coste'a e desseosso brauco surgiu a mulher, radiante de luz, imaculadamentepura adensando e condenando tuda a perfeição.

Ela, porem, degrigolou de»se pedestal de dignidade e divin-dade se nivelando com o animal, a ponto de, na Grécia antiga,lhe ser negado prtrogativa de possuir alma. Foi Agripina fazendocorar a face de Nero; Messalina, nos braços de Cláudio, Judithdo Holophernes e se arrastando, porem, na ascençâo de MariaMadalena a morejar aos pés do Messias a» pérolas cristalinas dopranto num poema de amor, elevou-se mais alto que os anjose santos,em Maria de Nazaret.

At

E, poivâ mulher mai, á mulher esposa, ã mulher virgem que, por seu Intermédio, mando eisas linhas dosataviadas(ântico desafinado da cigarra no meio desse jardim de rosas daperfeição que Deus poz no inundo: A MULFIER.

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ATENÇÃO: -- A direção do "CORREIO DOJUAZEIRO" não se responsabiliza pelos artigos as-sinados. Só aceita colaborações resumidas e atéSegunda-Feira à noite de cada semana.

Não devolve originais divulgados ou não.Este jornal é impresso na "TIPOGRAFIA S. FRANCISCO"Rua Santa Luzia, 263/269 -- Juazeiro do Norte-Cearã

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CORREIO DO JUAZEIRO

NOTAS FORTALEZENSESPROBLEMAS

A. Taumaturgo NogueiraFORTALEZA - Nesta época vertiginosa em que vivemos,todas as classes sociais tem os seus problemas quasi insoluveis.

Desde o multi-mili^nario ao mais Ínfimo trabalhador,uns buscando os fabulosos lucros para as suas "burras",outro?, suados, a resolverem o caso do "pão de cada dia"-o pão que o diabo amassou - neste ambiente de humilha-ções e agonia?, com pequeníssimos raios de luz para diasmelhores.

Nessa situação encontra-se a nossa classe - a cias.se estudantil.

O livro, o nosso "arado" eslá pelo olho da cara,oscilando entre 20 a 50 cruzeiro». Estudando-se 10 ma-terias, os livros estão muito acima das posses de mais dametade da classe estudantil

Porque, "para bem de todos e felicidade geral daNaç3o", muitos alunos vão de encontro a opinião do dire-tor de um estabelecimento de ensino em que estudamos.

Assistimos a um caso de uma mãe sacrificada quefoi pedir no colégio um abaimento na mensal dades paraque o filho único pudesse continuar os estudos e a res-posta do Diretor foi: "Não posso. Para que TOBRE estu-dar...(!?). Este jovem em questão é aluno exemplar, pon-tual nos pagamentos e, no Estatuto do Colégio mencionavários alunos com estudo gratuito.

Devemos encarar os fatos tal qual eles os são. Noduro O regime vigente, agonizante e injusto parece aptes-sar algo de "reviravolta" para um munco de fraternidadee liberdade Nesta marcha de tubaronocracir e que nãopode continuar. Não ha costas largas que suportem os zig-zagj dos livres didáticos. Todos os anos, livros novos eos professores acham a vida "um mar de rosas ... Os 365dias mudam os livros e os irmãos não se utilizam dos li-vros velhos.

E sem esperanças de ura paradeiro, nestes desejoimpatriotico dos mestres e tubaronicos, dos editores e li-vreiros cujas medidas jamais são preenchidas, sobre a si-tuacão nacional escreveu o jornalista Matos Pimenta, oseguinte:

"Mais a situação ê clara e os fatos são eloqüentes.Sudo se dá para para o bem da humanidade, a supressãoaos previlegios econômicos, para a libertaço aos exploraides.

Esperamos esta libertação, forte e invencível, fazen-eo ponto final nesta exploração do homem pelo homem,cada vez mais negra e tri*te, sirapresmeute por causa da"medida do t" dos previlegiados, parasitas e exploradores.<*

Quem será Miss Juazeiro ?Concurso lançado pelo "Correio do Juazeiro" aos seus

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Candidata.

Classe

Data

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Saibam Quantos...Aos meus amiges:

De volta da cidade do Recife on-de esteve a serviço do H spital Mater-nidade São Luca9, comunicaram-me quemeu nome havia sido proposto pa-ra a Presidência da Diretoria Adminis-trativa, na chapa a / ser votada na U-!.'iào Beneficente do Juazeiro, sociedadepara cuja realização eu havia cootri-buido lançando a idéia no ano de 1936,idéia decorrente da União Artística deCrato, da qual sou sócio.

Cornorificada pelos esforços deJo é Geraldo da Cruz, Antônio Braz deOliveir*. Dr. Manoel Pereira Diniz, An-ton'o Mendonça, Galdino Sattos, An-tonio Lisboa, Artur Lima e muitos ou-tros batalhadores pplo progresso do Jua-zeiro, ai eslá a União com toda pun-jança das Sociedades b^m organizadasdando honra a quen for presidi-la.

Comunicaram me, anda, que isâofora meu nome aceio por unanimidade,9 que caracteriza o regime democra-tico, dando livre escolho a todos elei-tores.

De qualquer maneira, entretanto,quero fique claro que mesmo aceitopor maioria absoluta não me era pos-sivel e nem me é possível figurar, a-tualmente, em diretorias de outras 8-gremiações, fora daquelas em que tomoparte, pois vivo assoberbado de serviçocoletivo.

Não fosse tais circunstancias se-ria honra para mim dirigir a União Be-nefi.cente .luazerense, e, porisso agra-deço aos amigos que indicaram meunome para iigurarna chapa eletiva des-to ano de 1949.

Com um a braços a todosMario Malzone

Juazeiro do Norte, 28 de Março de 1949

UM JUDAS"Correio do Juazeiro", dando no*

vos motives diver^onais á terra, pro-mente, para o próximo Dt-mihgo da Res-sureicão rrganizar em praç* publicauma magnifi a Seesão de Júri aondeserá subm-tdo a julgamenío um beloespécime de JUDAS ISCABIOTES, pre-parado de pano.Para es* a formidável rnanhã ale-gre, estamos a convidar os doutores:Mozart Alencar, ci mo t* stàrnenteiro eadvogado de defesa, Souza Menezescomo promotor. José Ferreira comojuiz e vários outros personagens queabrilhantarão aquela corte que julgaráo maior traidor da Humanidade.

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¦•' I CORREIO DO iriATirip^

IGUATUAP0'A0 NOSSO JORNALSem que esperassem^*, acaba de che •

gar a nossa Redação uma lista luzidla denada menos de 15 assinantes anuais da Cl-dade de Ig alú, remetida pelo nosso corres-poodfuie espi cal naquela terra, o Sr. Fran*cisco Alves Maia."Correio do Juazti*o", dessa forma;vai lançando pelo Ceará afora a sua palavranoticiosa e independente exemplificando anossa gente com a s»a força inabalável devontade e levando lá adiante o brado deprogresso e de cultura da terra do Pe. Cl-cero e do Carlií.

Enviamos as nossa congratulações eas colunas do nosso jornal ao povo lguatuense , de vez que ali txltte um numeroelevado dè rnentaUdades esclarecidas queentende o valor de um Jornal do. sertão esobretudo o valor da Imprensa, esse evan-geliio de liberdade de pensamento e deDemocracia.

Ao nosso correspondente especial, sr.Francisco Alves Maia, o nosso aperto demão pelo seu esforço heróico. Que continuedifundindo a imprensa caririeme naquelerincão progressivo, pois que, muito em bre»ve, estará em Iguatu a nossa comitiva jor-nalistica afim de colher uma grande repor-tagem que eleve ainda mais o nome daque-la cidade. v I-

Fduque-se, lendo...Domingo, 27 de JVhrço tive um gran-de pnzer quando de a rainha voltiuha»m n 8 o melhor logradouro publico queé a Avenida Pe. Cícero. Kquei vaidoso,

confesso, como modoy'è como passeia-va a nosa gente. Todos, sem excessão,tom vam suas direitas e sentiá-se a be-lezi e a fac lidude com que se r;ali-zava o nos o trad e*onal Moo^ing" do-miaguelro. Era o que se notava e fala-va em todo* os grupos Havia meainovibraç&o nos co i.entarios.

Em m-io <1'8qu-le rodopio d«* gen-Je tâo amiga e tao bôa eu, co-tente,Jazia minha analise lógica relativa aosbons principio* dé no*t?o povo e comoele tem uma f rm&çfto imcomparavolno se-ti fo de «e amoldar aos grandesmeios e aos bem formados sentimentosHumanes.

Lá pela quarta vez que rodelavanossa praçs, escuto uma advertência deum destes gaiatos que existem em to-oas as partes.Ele dizia:* Odilio, éàtéi vendo c mo o nosso

passeio nAo t e m "peitadas"?!!!.. .Lontinu© com Eduqüe~se, lendo... ouviu?'

; OuvJ, sim, e p-ometo nfio me de-sonehtar com os Tribf-léts...ODILIO

Agricultura - Fonte de RiquezaGREGORIO CALLOU

*« ^ ^ SpJf*Mi 6 a fonte priocipal das riquezas. Nela reside 0 potencial econômico das nações. Mesmo aq elas cujo po-der financeiro repousa na industria transformatlva tem nas ati-vidades agrárias a base do seu edlficio econômico.* < a 1 regra' d8ver,ani 0I ««« vivem no campo, exercitandoas árduas tarefas de cultiva Io,ter uma assistência direta, eficien-w, vinda do Estado, que lhes prodigalizasse os meios necessáriosao seu maior bem estar, cuja conseqüência seria o crescente desen-volyimentoda produção nacional. Esqueo'doí,ent»etanto, entreguesaos teus proprloi decernimentos sem recursos para o trabalho,sem meio para o seu custeio, sem maquinas para pratica.Io, oagricultor viverá a braços com as dificuldades que o afligiramsempre e a agricultura tenderá a stfrer um colapso fatal defunesto resultado nacional.

i Firmando-se a economia brasileira na produção agrícola,seria dever doi homens públicos, onde se não fizesse dos car-«os governamentais profissão rendosa, dar à laboriosa classe dosque morejam no campo uma aisistencla técnica, financeira, edu-cativa, de modo a concorrer para melhoria dos frutos agrícolase consequentemente de maior resultado de produção, cujo eorolarioseria a elevação do padrão de vida do agricultor nacional.- Estado por excelência agrário o Brasil selira dessa fontede riqueza o melhor que posiue para manter em equilíbrio suabalança cambial com os pahes de suas relações comerciais.

O café, o algodão, o milho, o feijão, as frutas, o arroz,o mate, a cera da carnaúba são exportados para quasi todos ospaizis do mundo e com os seus valores adquire a maquinariaque atende nosiai e mais prementes necessidadei industriais, detransportei e conforto pessoal.

Apezar, oi nossos governos tem relegado a plano secunda-rio esse magno problema nacional - o de assí itencia ao homemdo campo.

Vai mal a política brasileira orientada no sentido da In-dustrlallzacão apressada do pais com abandono de sua agricul-tura.

E, o resultado disso é o que reflete a situação-vigente-alto preço dos gêneros de primeira necessidade, elevado custode vida em choque com as possibilidades aquisitivas, gerandoo desequilíbrio orçamentário domeitlco e publico.

Urge aos que tangem a náu governamental do país to«mem uma decisão e dêm aos agricultores uma assistência demeios capas de promover o ampllamento de mas culturas paraque o país reconquiste o lugar de projeção outrôra ocupado en-tre as grandes nações do mundo.

C AS A SILVAVariado aortimento do ferragens, miudezas, concervas, bebidas, leucose estiva», vendas por atacado e a prazo para os Estados do Piau'Maranhão, R. Gr. do Norte e Pernambuco. Aos revendedores que comi

prarem A vlsia. concede-se desconto* espaciais.Sinceridade e Prosperidade.

JOÃO ANASTÁCIO DA SILVARua S. Podro, 548 O- Juazeiro do Norte—Ceará

PERDA DE TITULO"Extraviou-se o titulo da INTERCAP, de Nv

187.94M, combinação "1.0.6." de valor nominal deCr$10 000,00, sorteado em Novembro de 1948, depropriedade do sr. Arconcio Bolim Araruna, cujasegunda via, vai ser providenciada no Foro doDistrito Federal.

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ANDE LEILAO P\RALEPIPEDEDA RUADO CRUZEIRO ESTARÁ EM ggSI&S A PARTO:PAS W ^gSMâ^S^DASE MAIS PRENDAS -QUANTA GAIINHA CHEIA E BOLO ENFEITADO - O C. R. P TRASSMIT.RA DO

LOCAL -E SE LUIZ GONZAGA APARECESSE LA ...- BONITO SHOW--dirigidas ao "Correio do Juazeiro", porquanto, ele espera

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Finalmente, hoje, "Correio do Juazeiro" apresen-tara ao povo mais uma de suas realizações. O queridojornal da terra procura cre.«cer, ganhar Valor, IcupHmlro nosso progreso com as suai paginas num padrão

de cultura e patriotismo.E isso só pc consegue com a

ajuda de Deu» e dos homens deboa vontade. Deus eslá cono coporque entende o coração emprecn •dedor dos dirigentes do "Correio",e, queremos agora conhecer oshomens de mentalidades sadiose louças, que entendam essa nos-sa realização em favor da caudada iuprensa local e venham dar-nos o seu aperto ds mão cola-borador, auxiliando os passosdificultosos da ascençSo desse

paladino n. 1 do Cariri que quer ir alem, a serviçãod 3 terra. ».»**'

PROGRAMAA nossa festividade i dclárase í> âs 19 horas com

a Intronização de uma Imagem do Coração de Jesus,ato solene a cargo do padre Carlos, Diretor do ColégioSulesiánó, inaugurandose assim as novas instalaçõesda "Correio do Juazeiro á Rua do Cruzeiro, 265.

Segue-se então, ao ai livre, sobre^o par.lepipe-de novo daquela rua, omovlmentado LEILÃO GIGANTE.Muitas prendas de valor que foram gentilmente oferta-das reo nosso comercio consciente, subirão em cen»,ao som do martelo, pela voz dos dois leiloeiros, CoelhoAlvés^e João Barbosa.

E de notar que, entre outras cousas, as ofertasfeitas aos objetos do leilão, serão tão exclusivamente

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JoséBrasileiro

o tenor jua-zerense queesteará 6a-feira 8 do cor-rente no Ci-ne-Eldorado,com o seu no-vo repertórioem Portu-guese Espa-nholpummo:nu mental fes-tival radiofo-niz.do.

do povo leitor quen considera, o maior auxilio possívele apoio completo. Ha umá quantidade Importante deprendas valiosas, alem de galinhas cheias, cerveja ebolos á vontade.

O C. R. P. TRANSMITIRADe cima da mesa central do leilão estará instalado

o microfone possante do Centro R glonal de Publicidade,irradiando diretamente do ambiente para oi seus 16autofalautes da cidade, fezendo ecoar longe essa magnifl-ca iniciativa do jornal querido da cidade.

SHOW DE VARIEDADESlotermediando a palavra do leiloeiro, teremos a

apresentação de um vhow artístico com a cooperaçãode alguns dos nossos artistas conterrâneos, cujo convitelançamos agora nestas colunas.

Dentre eles. convidamos o tenor jjuazelrense recémchegado de um torneio d i America do Sul, José Brasi-leiro e ainda, Dogival Pinheiro, o formidável "Trio

José", Maria Helena Veh so, Hildegardo e o seusaxofoneE outros astros que expontaneamente venham apresen-tar se com os seus valores em beneficio dessa grandenoite da Imptensa.

E A MISS JUAZEIRO?Deverão comparecer ao recinto as candidatas ao

concurso de Miss. Juazeiro, cujo movimento eleitoraljá se pronuncia bem desenvolvido.

CONVITE GERALPor fim, razão de toda essa festa, convidamos

penhorados e esclarecidamente todas as famílias jua«zelrenses e ao povo em geral, para se fazerem peeseníesa este pleito social porque, entres outras coisas, é aosfilhos e habitantes da terra a quem oferecemos, dejtodo o coração esse GRANDE LEILÃO GIGANTE.

NOTICAS DE BARBALHAO SEPULTÂMENTO DE D. SINHÂ

A sua passagem, pa-a bcijir-lbeo coração meri-bundo» descia tardonho também, o coração da tarde.Oc >merc o fechado. Soluçava o Hino em mementum porsobre o irmão <que acompanhava o fcetro. Em tornodeste, indiferente á tristeza natural das 17 hs., cons-tituido de parente e amigos do corpinho leve que condúzia, o prestUo sentia ,?oÍar na face uma pesada la-grima de saudade.

E que todos que o conduziam a ele estavamligados por amisades antigas on graus de parentesco*.D. Messias Grangejro Figueira,, vira atravessar treagerações, com a mansidão dum camponês, com a be-{eza iutraduzivel da modéstia.

Era nv.ça, d^sposara o cidadão Antônio Correia Sam-paio Figueira, nome que ainda ecoa.na memória dos se-us ânimos o qual oVxara viuva em avançada idade. Dplar que constituíram, nasceram rebentos que se emanei-para a e construíram novas lamihas que enriqueceram.Eauuto, ao lado do esposo, d. Siuliá foi mais pródiga emsontioieotos elevados que em patrimonioéiterrenoB, razãoporque seus desceadoutea ríão tenha dela'somente a sau-dade que niinifestem naturalmente, no sen sapultamento.Para honra-la, para respeita-la, mais que o senti-mento da dolorosa perda, seja a união dos seus descen-dentes, acatado, deste modo, a harmonia que êla seraredesejou aos que nasceram e se criaram a aowura. doseu exemplo. ,;.