cre - seminário concórdia · a igreja cristã e para o exercício de um ... no texto alemão...
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CRE
PO
UMA REVISTA PARAOSADULTOS EM CRISTO
OUTONO 1977
IGREJA LUTERANA
Revista Teológica-Pastoralda Igreja Evangélica Luterana do Brasil
«Uma revista para os adultos em Cristo>Ano: 37
Número: 2" trimestre de 1977
Assinatura anual:
Cr$ 60,00 pam 1977
i\io exterior: US$ 8,50
Númer-o 8v~isc: C(S 15,00
REDAÇÃO CEr-HR.:",L:
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APRESENTANDO
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APRESENTANDO
As comemorações alusivas ao 4°centenário da Fórmula de Concórdia(29-05-1577 - 29-05-1977) continuammerecendo destaque nos periódicos, noseducandários, nas conferências, nos distritos e nas congregações da IgrejaEvangélica Luterana do Brasil. E tempo de suportar e defender a sã doutrina. E tempo de ensinar, falar e confessar o nome do Salvador. Os dois artigos do destaque mostram como e porque surgiram as Confissões Luteranase apresentam uma doutrina analisada.
Além do estudo biblico, das meditações, dos esboços para sermões, dasinformações sobre o mundo religioso,dos comentários exegéticos, históricose homiléticos, o leitor encontra umanova página: Reportagem! Sabemosque é tempo de "escrever palavras deverdade". Quem lê, sabe muito mais.
Ainda vivemos no tempo da graça.Por quanto tempo, não sabemos. Agora é "tempo de remir o tempo". Cada cristão tem a responsabilidade deser "uma pedra viva", ser uma testemunha de Cristo. A noite final se aproxima. Façamos, pois, as obras de Deus,antes que venha a noite, quando ninguém mais pode trabalhar. Procuremos, pois, transformar numa vivênciaas palavras que formam o lema do ano:
Cremos, por isso também fala-mos!
L.
EDITORIAL
SUPORTAR I Sã DOUTRINA
L.
O luteranismo está comemorando o4° centenário da Fórmula de Concórdia, a qual procura ser a exposiçãocorreta da sã doutrina bíblica.
Por que esta festividade se revestede importância especial para IgrejaEvangélica Luterana? Quais são os objetivos básicos das comemorações destaúltima Confissão Luterana que entrouno Livro de Concórdia de 1580? Eis osprincipais:
- cantar hinos de louvor e gratidão a Deus pelos quatro séculos debênçãos;
- mostrar a necessidade e a importância das confissões para uma igreja cristã confessional;
- reafirmar, oficial e publicamente,a posição doutrinária da igreja luterana;
- alertar os fiéis contra o perigode indiferenças e liberalidades espirituais e teológicas;
- aprofundar nosso estudo nas doutrinas básicas e fundamentaIs da Sagrada Escritura;
- familiarizar os cristãos luteranos com a história de sua igreja;
conhecer os heróis da fé e imitar o seu exemplo;
- conscientizar-nos da responsabilidade de transmitir às gerações futurasa grande herança da Reforma: Somente a Escritura, somente a graça, somente a fé.
Paulo, em suas duas cartas pastorais, dirigidas a Timóteo, fala com muita veemência da necessidade e importância:
das sagradas letras;da Escritura inspirada por Deus;da sã doutrina;da palavra fiel e digna de toda a
aceitação.Paulo quer ver em Timóteo um mi
nistro fiel, um pastor consagrado, umteólogo consciente, um pregador dinâmico:
- não te faças negligente para como dom que há em ti;
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- torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé,na pureza;
- sê bom ministro de Cristo Jesus.alimentado com as palavras da fé eda boa doutrina que tens seguido;
- combate o bom combate da fé:- permanece naquilo que apl'endes-
te, e. de que foste inteirado:- prega a palavra, insta. quer se
ja oportuno, quer não, conige, l'epreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina:
- faze o trabalho de evangelista,cumpre cabalmente o teu ministério;
- tem cuidado de ti mesmo e dadoutrina, continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto ati mesmo como aos teus ouvintes.
Por que tantos conselhos, tantasadmoestações e tantos estímulos? Porque Paulo previa tempos difíceís paraa igreja cristã e para o exercício de umministério eficiente:
- haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina;
- cercar-se-ão de mestres, segundoas suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos;
- e se recusarão a dar ouvidos àverdade, entregando-se às fábulas profanas e de velhinhas caducas;
- perder-se-ão em loquacidade frívola.
Suportar a sã doutrina quer dizer:
- sustentar e defender as SagradasLetras;
- ter sobre si a responsabilidadede anunciar a mensagem da redençãoe "anular sofismas e toda altivez quese levanta contra o conhecimento deDeus, levando cativo todo o pensamento à. obediência de Cristo";
- carregar a bandeira do evangelho de Cristo e agüentar inabalável todas as adversidades seculares, lutandocontra "as ciladas do diabo e contra asforças espirituais do mal".
Vivemos dias de coceira nos ouvidos. Dias de loquacidades frívolas. Diasde fábulas profanas e de velhinhas caducas. Dias de indiferença espiritual.Dias de negligência teológica. Dias emque não se quer responsabilidade e compromisso com a sã doutrina que falado pecado, do arrependimento, da graça, do perdão, da fé e da salvação emCristo. Dias em que se pretende "servir a dois senhores" ou "coxear entredois pensamentos", buscando, com·· coceira nos ouvidos, as últimas curiosidades e novidades, sensações e experiênciasespirituais frenéticas, ilusórias,estéreis.
Ê tempo de cumprir cabalmente' osanto ministério.
Ê tempo de suportar e defender asã doutrina.
Ê tempo de crer, ensinar e confessar o nome do Salvador.
DESTAQUE:
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DESTAQUE:
f CENTENÁRIO DA FÓRMULA DE CONCÓRDIA
Prefácio à Fórmula de
Concórdia e ao
livro de Concórdia
Como se pode ver de seu conteúdo,o Prefácio que segue serviu ao mesmotempo de introdução à Fórmula de Concórdia, (1577) e ao Livro de Concórdict(1580). A tradução e as notas são deArnaldo Schüler. A tradução baseia-seno texto alemão conforme estampadona edição critica Die Bekenntnisschriften der evccngeZisch-luterischen Kirche.
PREFÁCIO 1
A todos e a cada um sob cujos olhosvenha a estar esse nosso escrito, nós,os abaixo mencionados eleitores, príncipes e ordens no Santo Império da Nação Germânica adeptos da Confissão deAugsburgo, manifestamos, de acordocom o estado e a dignidade de cadaqual, nosso devido préstimo, amizade,afável :"audação e vontade propensa, 2
bem como os nossos mui humildes, submissivos e solícitos serviços, e, com isso, anunciamos:
Visto que nesses derradeiros temposdo mundo transitório Deus, o Todo-Poderoso, permitiu, por incomensurávelamor, graça e misericórdia, que aparecesse e reluzisse ao gênero humano, pura, genuína' e inadulterada, do supersticioso negrume papista da nação alemã,nossa pátria amada, a luz de seu santoevangelho e de sua palavra, única salvadora, e havendo-se compilado, depoisdisso, da Escritura divina, profética eapostólica, uma breve confissão, que foientregue, nas línguas alemã e latina,pelos nossos piedosos e cristãos maiores,por ocasião da Dieta de Augsburgo, noano de 1530, ao então Imperador Carlos V, de laudatíssima memória, e apresentada perante todas as ordens do Im-
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pêrio, e que foi difundida e ressoou publicamente, por toda a cristandade, novasto mundo a fora, posteriormente muitas igrejas e escolas abraçaram essaconfissão como simbolo contemporâneode Sua fé nos principais artigos emcontrovérsia, contra o papado e todasorte de facções. E para ela apelarame se remeteram, em cristã e unânimeinterpretação, sem qualquer contendaou dúvida. E mantiveram, firmes e constantes, a doutrina nela contida, e quese fundamenta solidamente na divinaEscritura, e que também está brevemente sumariada nos aprovados símbolos antigos, e a reconheceram como oúnico e antigo consenso, que a igrejauniversal e ortodoxa de Cristo creu eao qual assegurou mediante lutas e reiterou contra muitas heresias e erros.
A todos, sem dúvida, é conhecido,manifesto e desencoberto quão perigosos e molestos distúrbios sucederam emnossa querida pátria alemã logo depoisdo passamento cristão daquele mui iluminado e piedoso homem, o DI'. Martinho Lutero, e como naquela situaçãoangustiosa e na ruptura do governo bemordenado o inimigo do gênero humanoenvidou esforços por espalhar sua semente de doutrina falsa e dissensão, para suscitar destrutiva e escandalosa divisão em igrejas e escolas, a fim decom isso adulterar a doutrina pura dapalavra de Deus, romper o vínculo doamor e da unanimidade cristãos e poresse meio impedir e tolher notavelmente o curso do santo evangelho. Também é conhecido, manifesto e desencoberto a todos como os adversários daverdade divina tomaram ocasião paradesacreditar a nós e a nossas escolase igrejas, para disfarçar os erros delese desviar as pobres consciências transviadas do conhecimento da doutrinaevangélica pura e mantê-Ias tanto maisvoluntariamente submissas ao jugo ecoerção papais, bem como a outros erros 3 que militam contra a palavra deDeus.
Nada nos teria agradado mais ecoisa nenhuma almejamos mais do Todo-Poderoso e a ele mais pedimos queisso de que nossas igrejas e escolasfossem preservadas no ensino da palavra de Deus e em amável concórdiacristã, e que, tal como aconteceu emvida do Dr. Lutero, fossem regulamentadas e propagadas correta e cristãmen-
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te, sob a orientação da palavra de Deus.Todavia, da mesma forma como aindaem vida dos santos apóstolos 4 foraminfiltrados, por falsos mestres, doutrinas errôneas nas igrejas em que os próprios apóstolos haviam plantado a pura e inadulterada palavra de Deus, assim, por causa de impenitência e pecado, nossos e do mundo ingrato, foiisso infligido também às nossas igrejas.
Por isso nos lembramos do oficio anós cometido por Deus e no qual estamos investidos, e não nos omitimos emaplicar o nosso zelo no sentido de quefossem barradas em nossas provinciase regiões as falsas e desencaminhantesdoutrinas nelas introduzi das e que, comO passar do tempo, mais e mais se estão insinuando, e nossos súditos fossem conservados no curso certo da verdade divina, já uma vez por eles reconhecida e confessada, e dele não viessem a ser desviados. Assim os nossoslouváveis predecessores e também umaparte de nós combinamos, por isso ecom tal finalidade, em resolução 5 tomada em Frankfurt-no-Meno, (\ no anode 1558, por ocasião de um conclave doseleitores, 7 que nos reuniríamos em assembléia geral e discutiríamos, na medida do necessário e de maneira amigável, sobre algumas questões que osnossos oponentes haviam interpretadoda maneira pior para nós e as nossasigrejas e escolas.
Posteriormente, os nossos bem-aventurados antecessores e a mor parte denós outros reunimos em Naumburgo, 8
na Turíngia, tomamos entre as mãosa repetidas vezes mencionada Confissãode Augsburgo, que fora apresentada aoImperador Car16s V, na grande assembléia imperial de Augsburgo, no ano de1530, e mais uma vez subscrevemos,unanimemente, essa confissão cristã,que se fundamenta no testemunho daimutável verdade da palavra divina, afim de com isso advertir e pôr a salvo, no futuro, quanto estivesse em nós,a nossa posteridade, de doutrina impura, falsa e contrária à palavra de Deus.E dessa maneira testificamos e demonstramos a Sua Majestade Imperial Romana, nosso clementíssimo Senhor, bemcorno a todos os demais, que de formanenhuma foi disposição e intenção nossa adotar, defender ou difundir algumadoutrina diferente ou nova. Nossa intenção, ao contrário, foi perseverar e
continuar firmemE-:-:'--~Deus, na verdadeda e confessada e,':', ,~,
de 1530, na cOluil:, <, que com isso nãc'pura doutrina E":c-; 'i: 'abster-se de S1.18'3 :,00°,'denigrações D ccr;~·confiantes e ec"::",tras pessoas, lielembradas e es':__"sa reiterada e ~.:::vestigar C0111 :E~~~-="
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mente apl'esêro:e :'.:..,infundada m',:i-:s :,'arredados e diss',:=-:'._:'.,jas e escolas, ::e ::.::,_confissão. Ais": :--no 1l de have:e:-:igrejas e escolsso 'nome da ,I:,Confissão de _",-,:,,'tagônica soLe 'corpo e do s,:",;' _opiniões en'ône:õ"
Quandoirênicos esa, viram benlforma de errfl'en:~:lúnias e as C011'..:> __ -'-_>dia a dia mais se ':-:":',explicar e decidi:' :=-':.:.. _mente, com funs,,""''','''Deus, as desaye::::ç:::..;;: ~.----:'" :=.,S
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continuar firnlelnente, COIUa ajuda deDeus, na verdade uma vez reconhecida e confessada em Augsburgo, no anode 1530, na confiança e esperança deque com isso não só os adversários dapura doutrina evangélica haveriam deabster-se de suas inventadas calúnias edenigrações v contra nós, mas tambémconfiantes e esperançosos de que outras pessoas, de bom coração, seÍ'íamlembradas e estimuladas por essa nossa reiterada e repetida confissão a investigar com tanto maior seriedade averdade da palavra divina, Única salvadora. a ela assentir e, para a salvação de suas almas e seu bem-estar,eterno, nela ficar e perseverar cristãmente, sem lnais controvérsia e dissensão.
IvIas apesar de tudo isso tivemos deinteirar-nos, não sem aflição, do fatode que pouco se atentou entre os adversários nessa declaração e repetiçãode nossa anterior confissão cristã, eque por elas nem nós nern as nossasigrejas fomos libertados das amargasinfamações disseminadas. Ao revés:também essa ação bem-intencionadauma vez mais a entenderam e interpretaram os outros, adeptos de opiniõeserrôneas e opostos aos nossos e à nossa religião cristã, 10 como se estivéssemos tão incertos da confissão de nossa fé e religião, e como se a houvéramos alterado tanto e tão freqüentemente, que nem nós nem os nossos teólogos poderíamos saber qual é a verdadeira Confissão de Augsburgo, originalmente apresentada. Por essa alegaçãoinfundada muitos corações piedosos sãoarredados e dissuadidos de nossas igrejas e escolas, de nossa doutrina, fé econfissão. A isso juntou-se ainda o dano 11 de haverem sido introduzidas emigrejas e escolas, de onde em onde, sobo nome da muitas vezes mencionadaConfissão de Augsburgo, a doutrina antagônica sobre o santo sacramento docorpo e do sangue de Cristo e outrasopiniões errôneas.
Quando alguns teólogos 12 piedosos,irênicos e eruditos perceberam tal coisa, viram bem que não havia melhorforma de enfrentar essas pérfidas calÚnias e as controvérsias religiosas quedia a dia mais se alastravam do queexplicar e decidir, cabal e apropriadamente, com fundamento na palavra deDeus, as desavenças ocorridas respeito
a todos os artigos controvertidos, ;expor e rejeitar a doutrina falsa e fazerconfissão genuina da verdade divina,por que se reduzissem ao silêncio osadversários mediante sólida fundamentação 1:) e se apresentasse aos coraçõessimples e piedosos explanaçào e orientação corretas, para que soubessem como situar-se em tal discórdia e futuramente ficassem preservados, pela graça de Deus, de doutrina falsa.
Assim, a principio, os teólogos supracitados comunicaram uns aos outros,de maneira clara e correta, por escritos minudenciosos, assentados na palavra de Deus, de que forma os diversas vezes mencionados e ofensivos dissidios poderiam ser compostos e resolvidos sem afastamento da verdade divina, e como, por esse meio, poderiamsel' interceptados e tirados todo pretexto e causa para difamar ,buscadospelos adversários. Afinal também tomaram entre mãos os artigos controvertidos, os examinaram, ponderaram e explanaram no temor de Deus, e definiram num escrito a maneira de decidircristãmente as desinteligências ocorridas,
E quando alguns dentre nós recebemos informação respeito a essa obracristã, não só dela nos agradamos, masjulgamos que nos cumpria promovê-Iatambém com seriedade e zelo cristãos,em razão do oficio que exercemos ede que nos incumbiu Deus.
Conseqüentemente, nós, eleitor daSaxõnia, etc., com o conselho e a 8-S
sistência de alguns eleitores e principescorreligionários 14 nossos, convocamosalguns teólogos proeminentes, insuspeitos, experimentados e eruditos a Torgau, no ano de 1576, para a promoçãoda concórdia entre os mestres cristãos.Conferiram eles uns com os outros, demodo cristão, sobre os artigos em controvérsia e o faz pouco citado acordoescrito, por causa disso redigido. E, afinal, com invocação do Deus onipotente, para seu louvor e honra, e com madura reflexão e cuidadosa diligência,juntarem, em boa ordem, por especialgraça do Espírito Santo, tudo o que épertinente e necessário a isso, e o puseram em livros.]5 Esse, posteriormente, foi enviado a bom nÚmero 1(; de eleitores, príncipes e ordens profitentes daConfissão de Augsburgo, acompanhadodo pedido de que Suas Excelências 17
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ritórios, igrejas te ",:,:,'
trina de forma ,j:',-",~,=
vez foi confes3:c,::?ano de 1530, pe::,tados eleitores, -- :'Tencionamos,com a graça ele:~ caté o nosso beL-"-"c~',~parecer, de C012,'~"-:gres e impávido3. ::c~- -nosso SenhoT Je3'"esperança de Cl"eadversários poUpi'~-às nossas igl'ej2.~ .,:-da onerosa cal'Fa ~~mos certeza de n_.:':,disso estaríamo3 :'=-:::::,.são quase que a
No que diz le':-~'-'ção da Confi~3~~também foi menêc.:.~de Naumburgo ..dos é manifeste, ê
guns se atreve~:,:','_conder, sob as p:.'c--:cçao, os erros ("::: ~,bem como OUL", ,das, e a incuti-l:3em escritos pÚb~queados, não ob,':cufissão entregue e:','__~. ~trina err6nea se:gem explícita.com base nela, :-:versa, Por iS3(' 'cU- .,-
tificar e mos,:",:este escrito.agora, de mocktade e intençà,:dissimular, o:, ~'"c_c_com a doutr~I"~;:so e adultera:':oculto, .31 Con-,,:mos nem recet,C';:-,mo contrária 2- :c -
A;.lgsb~rgo, q::sbem nao ql!el'e.:',~:.,'~condenados O'C': ~ "do Senhor Ll':-ê :,:"também de B~,c":::Pomerano, '.c e:,:dam com a ::'\,c':-:-,'córdia, 37
Da meSD"!.2. :.:.-:~ é."
teólogos, corno ,,,,,-,tero, foram le-,-a:':a vontade delesdiscussão da 3E.ubre a união De33C
em Naumburgo, nüü só àcixaranl dealcança!' o desejado alvo da concórdiacrístã, senão que alguns ainda quiserarn para elas apelar era confirrnaçãode sua. doutrina errônea, SelTI embargode jama.is nos ha;vel" entrado na mentee coraçào querermos, por aqueles acordos, introduzir, er.übelezar ou confirmarqualquer doutrina nova, falsa ou errônea, ou desviar-nos, UI11. I:.'lÍnirno quefosse, da Confissão de Augsburgo apresentaca em 1530; e, visto ainda quequa:1tos de nós estivemos presentes nostrabalhos de Nau:rnburgo mencionadosacima, na oca~Üão nos reservamos o direito e fizemos a oferta de dar maisexplana,ções sobre a nossa confissào caso futuranlente cheg8,sse a ser at.acadapOI' alguém ou a q:Jalquer ten'1po quese tornasse necessário fazê-Io, por isso,cOrno declaração final de nosso sentir? 23elaboIT-tl110S cristão consenso e acordonesse Livro de ConeÓrc1ia e repetiçã,ode nossa fé e confissão cristãs, E paraningué:rn ser enganado pela calúnia denossos gdvel'sários de que nen1 meSlTIOnós sabernos qual é a genuína Confissão de ~~ugsbuI'go, €, ao contrário, osque agora vivern, benl COTI10os nossosdUetos pósteros, possarn ser devid.a ecabalmente informados e ter certeza defi.nitiva 80b1'8 qüal é esta Confissão aqU.e nós e as igrejas e escolas de nossos territórios até agora sempre aderimos e temos apelado, deliberamos professar nelel 34 depois da pura, infalívele inalterável palavra de Deus, Única eexclusivamente aquela:23 Confissão deAugsburgo que foi entregue ao Imperador Carlos V, em 1530, por ocasiãoda grande dieta imperial de AugsJ:mrgo, e que esteve nos arquivos dos nossos bem-aventurados maiores, os quais,na dieta que acabamos de mencionar,a submetêrem ao próprio ImperadorCarlos V, e a qual, posteriormente, foicomparada, com grande diligência, porpessoas mui fidedignas, com o verdadeiro Q"lginal submetido ao Imperadore que ficou sob a custódia do Sacro Império, 203 e com o qual - verificou-seposteriormente - o exemplar latino eo germânico em toda a parte são idênticos em sentido, Por essa razão também incorporamos a Confissão naqueletempo entregue em nossa declaração eLivro de Concórdia que segue, a fimde todos poderem ver que foi nossopensamento não tolerar, em nossos ter-
e eles fizessem COIU que seus teólogospreeminentes o lessem com especial seriedade e zelo cristão, o ponderassemdiligentemente, em seguida reduzissema termos suas sentenças e censuras ""e a respeito de tudo nos inteirassem,com toda a franqueza, de seu refletido juizo,
Depois que os juízos 19 solicitados tinham s.ido recebidos e verificado queneles havia toda sorte de advertênciascristãs, necessárias e proveitosas de con'1a a doutrina cristã contida na explanação enviada poderia ser resguardadacom a palavra de Deus contra toda es·pécie de perigosos lnal~entel1didos, paraque de futuro não se viesse a escondersob ela doutrina adulterada, porém sepudesse transmitir tambérú à nossa posteridade uma declaração pura da verdad.e, compôs-se, afinal, desses jUíZ0S~na forma que depois segue, a jj-'órrDl.lIa de Concórdia cristã acima aludida.
Depois alguns dentre nós (pois ernrazào ãe especiais causas irnpedientes, 20
nesse tempo ainda não foi pom.:ível atodos empreendê-Ia), além disso, a fizemos ler, artigo por artigo, a todos ecada um dos teólogos, ministros e mestres-escolas de nossas regiões e territórios, e fizemos fossem lembrados e eXOl'tados no sentido de meditarem conl di~ligência e seriedade a doutrina contidanela,
E depois que tinham verificado estar a explanaçào das dissensões ocorridas em harn1.onia e cOnrOTn1.e, prinleiramente, com a palavra de Deus, e talnbém com a Confissão de Augsburgo,aquelas a quem fora apresentada, como acima se disse, aceltm'am, aprovaram e subscreveram, de ânÜno contente e cordial gratidão ao todo-poderosoDeus, de seu livre alvedrio e de espírito refletido, esse Livro de Concórdiacomo a interpretação correta 21 e cristã da Confissão de Augsburgo, e o atestaram publicamente, com o coração, aboca e a mão, Esse acordo cristão, porisso, se chama e é a concorde e unânime confissão não só de alguns poucosdos nossos teólogos, senão em geral detodos e cada qual dos ministros e mestres-escolas em nossas províncias e territórios,
Visto que as supracitadas e bemintencionadas convenções, 22 estabelecidas pelos nossos louváveis predecessorese por nós, em Frankfurt-no-Meno e
66
":;,'eque
~.-::-::;nos~::.c.'llados
., c ,El' I'r1aIS_ ~:-_=~5S~lO CH-
atacadacerüpo que
=~<':L por isso,~._.,.~~G sentir, 23
. c'..' ': e acordo2 repetiçàü
~_::·tãs. E paTa,> calÚnia de
"2 TIeITlmeSlno~cc'L1ÍnaConfis:' contrário, os
:' '::;1110 os nossos___ser devida e~ ter certeza de
~:;:s..Confissão accescolas de nos
0, sempre aderi-'eliberamos pro
:~ pura, infalível_'-2 Deus, Única e
Confissão de~~-_:l'egue ao Impe
=..330, por ocasião--''::':'ial de Augsbur':" 8.l'quivos dos nos" :'"aiores, os quais,,':'::S'~ de rnencionar,
:::Óprio Imperador~:c;stel'iol'lUente, foi
".o"de diligência, porc :":;"'2cS. COIn o verda":':cccido ao Imperador
...",Ódia do Sacro Im-:,'''8.1- verificou-se:; exemplar latino e:'.2. a parte são idên-
FOl' essa razão tam:",:" 0. Confissão naquelec c::, nossa declaração e
:.:0, que segue, a fim,", ~':: '."el' que foi nosso
::;lerar, em nossos ter-
ritórios, igrejas e escolas. qualquer doutrina de forma diversa da em que umavez foi confessada em Augsburgo, noano de 1530, pelos repetidas vezes citados eleitores, 27 principes e ordens. 28
Tencionamos, outrossim, perseverar,com a graça de Deus, nessa Confissãoaté o nosso bem-aventurado fim, e comparecer, de coração e consciência alegres e impávidos, perante o tribunal denosso Senhor Jesus Cristo. E tem.os aesperança de que doravante os nossosadversários poupem a nós, bem comoàs nossas igrejas e a seus ministros,da onerosa carga de alegarem não termos certeza de nossa fé e que em vista.disso estariamos fazendo nova confissão quase que a cada ano ou mês.
No que diz respeito à segunda edição da Confissão de Augsburgo, quetambém foi mencionada nas negociaçõesde Naumburgo,20 notamos -- e a todos é manifesto e incoberto - que alguns se atreveram a disfarçar e esconder, sob as palavras dessa outra edição, os erros concernentes à santa ceia,bem como outras doutrinas adulteradas, e a incuti-los às pessoas simples,em escritos pÚblicos e impressos franqueados, não obstante o fato de na Confissão entregue em Augsburgo essa doutrina errônea ser rejeitada em linguagem explícita, e apesar de se poder,com base nela, provar doutrina mui diversa. Por isso também quisemos testificar e mostrar, publicamente, comeste escrito, 30 que então, como aindaagora, de modo nenhum foi nossa vontade e intenção por meio disso paliar,dissimular, ou ratificar como acordantecom a doutrina evangélica, ensino falso e adulterado que pudesse estar aíoculto. 31 Como, aliás, nunca entendemos nem recebemos a outra edição como contrária à primeira Confissão deAugsburgo, que foi entregue. 32 Também não queremos sejam rejeitados oucondenados outros escritos proveitososdo Senhor Filipe Melanchthon, 33 comotambém de Brenz, 34 Urbano Régio, doPomerano, 35 etc., em quanto 36 concordam com a Norma incorporada à Concóràia.37
Da mesma forma, conquanto algunsteólogos, como também o próprio Lutero, foram levados (bem que contraa vontade deles), pelos adversários, dadiscussão da santa ceia ao debate sobre a união pessoal das duas nature-
zas em Cristo, 3-' os nossos teólogos 8,Ssertam claramente, na Fórmula de Concórdia e na Norma nela compreendida,que os cristãos, segundo o constantepensamento nosso e desse livro, a nenhuma outra base e fundamento devem ser enviados, quando se trata daceia do Senhor, senão unicamente àspalavras da instituição do testamentode Cristo, que é onipotente e veraz,podendo, eonseguintemente, fazer o queordenou e prometeu em sua palavra.E quando permanecem inatacados nesse fundamento, não discutam sobre outros fundamentos, porém com fé singela persistam nas palavras simples deCristo, o que é o mais seguro e também edifica o leigo comum, que nãopodo compreender essa discussão. Quando, porém, os adversários atacam essanossa simples fé e interpretação daspalavras do testamento de Cristo e ascensuram e rejeitam como sendo ímpias, como se nossa simples interpretação e fé contradissessem os artigosde nosso Credo cristão 39 e fossem, portanto, falsas e incorretas, deve indicare demonstrar-se, mediante explicaçãoverdadeira dos artigos de nosso Credocristão, que nossa supracitada simplesinterpretação das palavras de Cristo nãocontradiz esses artigos.
No que concerne às frases e maneiras de falar 40 a respeito da majestade da natureza humana na pessoa deCristo, em que está posta e exaltadaà destra de Deus, onde se diz: A natureza humana de Cristo é onipotente,onisciente, onipresente, etc., a fim de serremovido, também quanto a isso, todomal-entendido e escândalo, já que otermo Cibstractus 41 não é usado univoeamente pelos mestres das escolas e igrejas, os nossos teólogos declaram, compalavras límpidas e claras, que a mencionada majestade divina não é atribuída à natureza humana de Cristo forada união pessoal, nem se deve conceder que'2 a tenha em si e de si mesma, 43 essentialiter, formaliter, habitualiter, stLbiective, na linguagem escolástica. 44 Pois onde se ensinasse dessaforma, comistura-se-ialn a natureza divina e a humana, juntamente com suaspropriedades, e a natureza humana seria igualada, segundo a sua essênciae propriedades, com a natureza divina,e destarte negada. Dá-se isso, ao contrário, conforme se expressaram os an-
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la graça àoaguda e extrE-:-_-_='_em presença :".7
dos, escândal·,:-;sdas divisõesreconciliaçãosões surgid&~montada nada qual SE' l-;~
pura e qual [:"cte entre üsfique tudoirreouieta, eestar Dfesa "doutrina p':..~":~.
zer, esca:i.1.c12.c-'~duzir e def:.=:-~~:_
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finalmente se:"da e perdidcc.teridade nad[ctas e ilnagiT.:.::'~80S e disc;"lti .-::~:::cen1.0S obI'ig;?~(,~,;;:razão do oL::tidos, a faze::"com vistas 2·:::
tempol'al e 2C':súditos a n,:'sto Dossa se'ml!Jtiplicaçã~' __da honra desua palavra.qUilidade e c
cristãs, bemconsolo e insc:ências elU eL':'. -=-
mais, que I"
bom coraçãe. __de estado.obra salutal'ela trazem [S'-:que desde o ::-_,cristão nunca ::'--sito nosso, e ::"-:salutar e m'_::córdia em SE-g:afastada de,sa luz da ye:alqueire e do?não suspenda:::':tempo a ediç"-e.E não tenl0S :-,,,c__
todos os COraC0E-Sc_c
dadeiro amor -à -,-~-::'::':córdia cristã e ~::--_cvarão, de ma::e:: ~conosco, esta ,:,'0: "- ~ ~
cl'istão, ocasião a qualquer molestamento e perseguição dos pobres cristãosoprimidos. Pois, assim como, por caridade cristã, temos especial compaixãodeles, assim sentimos aversão e cordial desagrado relativamente ao raivardos perseguidores, e absolutan'lênte nãoqueremos tornar-nos corresponsáveis poreste sangue, que, fora de dÚvida, serárequerido das mãos dos perseguidoresno grande dia do Senhor, diante dosolene e severo tribunal de Deus, e láeles terão de prestar pesada conta porele.
E, porquanto nosso sentir e propósito, conforme mencionarnos acima, sernpre esteve orientado no sentido de queem nossas terras, regiões, escolas eigrejas nenhuma outra doutrina fossetratada e inculcada senão unicamentea que está fundamentada na SagradaEscritura de Deus e incorporada na Confissão de Augsburgo e na Apologia, emseu sentido autêntico, bem como no sentido de não permitir a entrada de qualquer coisa a ela contrária, finalidadepara a qual também o presente acordofoi instituído, intentado e realizado, 56
queremos fique mais uma vez testificado com isso publicamente, diante deDeus e de todos os homens, que, coma presente e muitas vezes referida explanação dos artigos em controvérsia,não fizemos confissão nova ou diferente da que uma vez foi entregue emAugsburgo, no ano de 1530, ao Imperador Carlos V, de grata memória. 57
Remetemos, ao contrário, as nossas igrejas e escolas, acima de tudo, à SagradaEscritura e aos Simbolos, e, em seguida, à Confissão de Augsburgo, poucohá citada. E com isso queremos deixarregistrada nossa séria exortação de queespecialmente a juventude que é treinada para o serviço eclesial e o santoministério seja instruída nisso fiel ediligentemente, a fim de que tambémentre a nossa posteridade seja preservada e propagada, pelo auxílio e assistência do Espírito Santo, a pura doutrina e confissão da fé, até a gloriosa vinda de nosso único Redentor eSalvador Jesus Cristo.
Visto, pois, que assim é, e já queestamos certos de nossa confissão e fécristã, com base na Escritura divina,profética e apostólica, disso havendo sido suficientemente certificados em nossos corações e consciências cristãs pe-
tigos mesrr'es da igreja, ratione et dispensCttione hypostaticcw unionis, isto é,em razão da união pessoal, -13 que émistério inescrutável. 4(;
Com referência às condenações, -17
censura e rejeição de doutrina falsa,adulterada, especialmente no artigo daceia do Senhor,48 que devem ser pi'Opostas expressa e distintamente nessaexplanação e resolução sólida dos artigos em controvérsia, a fim de quetodos saibam acautelar-se delas 49 .-
e por muitas outras razões de modonenhum podem ser contornadas essascondenações ~, igualmente não é vontade e intenção nossa mirar com issoàs pessoas que erralTI por ingenuidade 50 e que não blasfemam a verdadedo verbo divino. E muito menos aindaqueremos visar com isso a igrejas inteiras, dentro ou fora do Sacro Império da Nação Germánica. Si Nosso propósito, ao contrário, é que com issofiquem condenadas propriamente apenas as falsas e desencaminhadoras doutrinas, bem como os obstinados mestres e blasfemadores que as propõem,que de forma nenhuma pensamos emtolerar em nossos territórios, igrejas eescolas, visto que essas doutrinas sãocontrárias à expressa palavra de Deuse com ela não podem coexistir. Também procedemos assim para que corações piedosos sejam advertidos contraelas. Pois para nós não .há sombra dedúvida que se podem encontrar muitaspessoas piedosas e inocentes tambémnas igrejas que até agora não chegaram a acordo conosco em tudo. 52 Essas pessoas seguem na simplicidade deseus corações, não entendem bem aquestão e nenhum agrado têm nas blasfêmias contra a santa ceia tal comoé celebrada em nossas igrejas, de acordo com a instituição de Cristo, e como a respeito dela ensinamos unanimemente, em consonância com 5-' as palavras de seu testamento. E temos,quanto a essas pessoas, a esperançade que, quando corretamente instruídasna doutrina, virão e se tornarão, conosco e com nossas igrejas e escolas,pela orientação do Espírito Santo, àinfalível verdade da palavra divina. 54
Por isso também testificamos, por esseescrito, 55 díante da face do Deus onipotente e de toda a cristandade, quede modo nenhum é disposição e propósito nosso dar, através desse acordo
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sana e cristã, e não permitirão, quanto a isso, que haja falta neles em matéria de promover a glória de Deus eo bem-estar comum, eterno e temporal.
Porque - repetimo-Io uma vez lnaisem conclusão - nada de novo intentamos fazer com essa obra de concórdia, e de forma nenhuma é intençãonossa afastar-nos, quer no conteúdo, 58
quer nas expressões, ;)fl da verdade divina unia vez reconhecida e confessada por nossos piedosos maiores e pornós, conforme fundamentada na Escritura profética e apostólica e compreendida nos três Símbolos. e, alén'l disso, na Confissào de P-,-ugsbu:tgo, entregue. no ano de 1530, ao ImperadorCarlos \T, de mui suave memól"ia, naApologia que seguiu à Confissão, nosArtigos de Esmalcalde e nos Catecismos Maior e Menor daquele altamenteiluminado homem, o DI'. Lutero. Tencionamos, ao contrário, perseverar epel'111aneCel'. unanimemente, pela graçado Espirito Santo, nessa verdade divina, e segundo ela regular todas as controvérsias religiosas e suas explanações.Além do que é nossa determinação epropósito viver em boa paz e concórdia com os nossos lnembros, os eleitores e estados no Sacro Império Romano, também com outros potentadQs cristãos, segundo as ordenações do SacroImpério e os pactos especiais que comeles temos, e demonstrar a cada qual,de acordo com a sua ordem, todo amor,serviço e amizade.
Queremos, ademais, conferir amigavelmente sobre a maneira de zelar comseriedade por essa obra de concórdiaem nossas terras, de acordo co.m asnossas circunstâncias e as de cada lugar, através de diligente visitação dasigrejas e escolas, inspeção das tipografias e outros meios salutares. E casovoltarem a agitar-se as controvérsiascorrentes ou surgirem novas dissensõessobre a nossa religião cristã, cuidaremos da maneira em que possam serresolvidas e compostas em tempo, semperigosas delongas, para obviar a todasorte de escândalos.
Em testemunho, 60 subscrevemos comunanimidade de corações e mandamoscarimbar com nossos sinetes particulares. 61
Luis, Conde palatino no Reno, eleitorAugusto, Duque da Saxônia, eleitor
Ia graça do Espírito Santo, a móisaguda e extrema necessidade exige queem presença de tantos el'ros irro:rnpidos, escândalos, dissensões e prolongadas divisões haja uma explanação ereconciliação cristã de todas as discus~sões surgi das que esteja, bern funda.mentada na palavra de Deus, e à luzda qual se reconheça qual a doutrinapura e qual a adulterada, e se diferencie entre as duas, de sorte que nãofique tudo livre e aberto para genteirrequieta e contenciosa, que não querestar presa a nenhuma forma certa dadoutrina pura, provocar, a seu bel-pra-zer, escandalosas controvérsias e intro~duzir e defender erros disparatados, deonde não se pode seguir outra coisasenão isso de que a doutrina corretafinalmente será inteiramente obscurecida e perdida, sendo transmitido à posteridade nada além de opiniões incertas e imaginações e parecel'es duvidosos e discutíveis. E nós nos reconbecemos obrigados, de preceito divino, emrazão do oficio em que estamos investidos, a fazer e a continuar fazendo,com vistas ao nosso próprio bem-estartempol'al e eterno, bem como ao dossúditos a nós pertencentes, tudo quanto possa ser útil e proveitoso para amultiplicação e a difusão do louvor eda honra de Deus, a propagação desua palavra, única salvadora, a tranqüilidade e a paz das escolas e igrejascristãs, bem como para o necessárioconsolo e instrução das pobres consciências em erro. E nos é manifesto, ademais, que muitas pessoas cristãs debom coração, de elevado e de humilde estado, suspiram ansiosas por essaobra salutar da concórdia cristã e Dorela tr'azem particular anelo. Visto, p~js,que desde o inicio desse nosso acordocristão nunca foi disposição e propósito nosso, e não é agora, manter estasalutar e mui necessária obra de concórdia em segredo e velada no escuro,afastada dos olhos de todos, ou pôra luz da verdade divina debaixo doalqueire e da mesa, por isso cumprenão suspendamos nem adiemos por maistempo a edição e publicação da obra.E não temos nenhuma dúvida de quetodos os corações piedosos que têm verdadeiro amor à verdade divina e à concórdia cristã e agradável a Deus aprovarão, de maneira cristã, juntamenteconosco, esta obra salutar, mui neces-
e propó= ~ S.Cllna, sem"Tido de que
.. .::-~.escolas e:'Y:ltrina fosse
o~:·_ê.o unicamente',_,c, na Sagrada::,)orada na Con::a Apologia, em
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- foi entregue em1530, ao Impe
memória. 57
as nossas igretudo, à Sagrada
~::-.:-,=,,=,}os,e, em seguie Augsburgo, pouco
,-- :ee·:) queremos deixare~:> exortação de que
:-:C'::tude que é trei_~= eclesial e o santo
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'::e::dade seja preser:::e:o auxilio e assis
,__:: :"s.::to. a pura dou::s. :e. até a glorio
,33: '::::',:20 Redentor e
. ~ .,,,:.,0 2.331m e, e Ja que> ,,·=.33aconfissào e fé
'0,0 "a Escritura divina,-- : --: :::':ica, disso havendo si
_:~=-_:C'certificados em nos-o :: ::::sciências cristãs pe-
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João Jorge, Margrave do Brandemburgo, eleitor
Joaquim Frederico, Margrave doBrandemburgo, administrador doarcebispado de Magdeburgo
NOTAS
1. Este prefácio sofreu reformulações de 1578 a 1580. Entre 25 de fevereiro e 10 de março de 1580, IacobusAndreae e Martin Chemnitz deram-lhea redação final, no mosteiro de Bergen.(Naquela época, perto de Magdeburgo.Atualmente situado na zona urb&na.Fundado em 968, o mosteiro foi suprimido em 1809, existindo hoje no localo Friedrich Wi!helms Garten.)
2. Ou: favorável. No original: Geneigte1! Willen. Texto lat.: offidum.
3. Especialmente sacramentários,zwinglianos e calvinistas.
4. Cf. 2 Tm 4.3,4; 1 Jo 4.1; 2Pe 2.1.
5. Absehied. Alguns textos contêma lição chr'istlicher Abschied (resolução cristã) i Segundo Andreae, o adjetivo chri8tlich, eliminado por ele, permaneceu devido a lapso. - No dia 18de março adotaram o Livro' de Frankfurt (Frankfurter Buch, FOrm1ÜC( paeis Froncofórdianc(e), baseado em parecer de Melanchthon (cf. CR IX,365-378) .
6. Frankfurt am Main. Alguns autores usam a forma aportuguesadaFrancoforte.
7. KurfÜrsten. Fevereiro a marçode 1558, por ocasião da eleição paraimperador de Fernando I, irmão de Car~los V, que abdicara em princípios doano.
8. A assembléia esteve reunida de20 de janeiro aIo de fevereiro de 1561.Os eleitores Frederico III do Palatinado e Augusto da Saxônia querem subscrever a Confessio Augustanc( variatade 1540 (de Melanchthon), argumentando que o artigo X da CA variataexclui a transubstanciação. Os outros(o Duque Christoph de Vurtemberga,o Duque João Frederico da Saxônia,
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o Langrave Filipe de Hesse, o CondepalatIno Wolfgang de Zweibriicken)querem assinar a CA de 1530. DaviChytraus, trazido ao conclave pelo Duque Ulrico. pleiteia a subscrição dosArtigos de Esmalcalde, além da Confessio Augustanc( invc(riata. O acordoa que se chega: o texto alemão daCA edição in-quarto de 1530-1531, Vitemberga; por insistência do EleitorFrederico III, a edição latina in-octavode 1531; um prefácio, esboçado pelosdois eleitores e endereçado ao imperadOI'; rejeição da transubstanciação. Oprefácio pl'ofessa a Confissão de Augsburgo de 1530, mantém a edição alterada de 1540 (pela qual, diz o prefácio,a Confissão de Augsburgoinalterada"é repetida algo mais imponente e minuciosamente, e é explicada e expandida com base na Sagrada Escritura"), erepete a confissão da Apologia. Assinamo acordo: os dois eleitores, o LangraveFilipe de Hesse, o Duque Christoph deVurtemberga, o Margrave Carlos de Baden, e, através de seus conselheiros,os Margraves João e Jorge Frederico,do Brandemburgo, o Conde palatinoV/olfgang, a Pomeránia, Anhalt e Henneberg. Os duques João Frederico daSaxônia e Ulrico de Vurtemberga negam sua assinatura. Seguem-lhes oexemplo sobretudo a Baixa Saxônia eas cidades marítimas.
9. Vorunglimpfung.
10. Unsern 'und unserer christlichenReligion widerwiirtigen und irrigen Opinionsverwandten. Texto lat.: ab adversariis ver'c(e religions.
11. Original: Unrat. Cf. Alfred Gatze, Glossar: Widerwartigkeit, Schaden,Unhei!, etc. No alemão de hoje, o termo Unrat significa lixo, porcaria, esterco.
12. Andreae, Chemnitz e outros.
13. Ou: sólido fundamento. No original: Grund, que pode significar também BegrÜndung. (Cf. A. Gatze, Glossar.)
14. Religionsverwandten.
15. O Livro de Torgau. Andreae sumulou o livro, criando o Epítome. Esta condensação mais a Declaração SÓ-
lida recebeu o ::~:"~cordiae bipw'tit,· .. ~,reunida no cas':",::9 de abri! a .•.. c
a presidência .... '~..convidados:Chytraus, AneL," '.:necker, ChristG::.Heyderich, Ps.',:'Marlin, Wolf,;;'s.:-.2'-'ser, Nicolau - ,caelius, Jãotin lVIirus, 0 '." ~ cGlaser.
16. Etzlicllc,nullis.
17. Ihre Li,,'.tratamento en,::=
18. Ou: C'!
No original. N
20. Para df'..:·:-'-.eleitores da 88,:':::-"::'
go acrescenta~'.?-~.-"caso de algum""BSLK, p. 748. "
21. Algunsdoso. Os eleitoC'-23 ;c:
demburgo aCl'2S:C:-,.prefácio nem ""Concórdia eSS2para a Confisss.:
22. Ou: ac,::·e:"schiede. Texto :c.~
23. Unser,Q c;~Glossar: Sinn. A'c,,:le, Gedankemic::': ._.~tatis nostme ..
24. L e" T'
25. Uma '.,centa, depois C:'" .
"primeira e Ü:2.::",' cestão no Li-t'!") ·l· ::gerou muitos p:':':=~:,eliminada. TEmi.?·,,~deriam ser intEIT-~:?c:.:da Confissão de .-",'1540, ou como d"'3.'.de Naumbul'go ':':2
c :: lllpe de Hesse, o Conde:::gang de ZweibrÜcken):-.ê.: a CA de 1530. Davi:zido ao conclave pelo Du: ,eiteia a subscrição dos
::::'malcalde, além da Con-'j!(! 'invariata. O acordo
,cga: o texto alemão dam<iuarto de 1530-1531, Vi-
insistência do Eleitora edição latina in-octavop"'efácio, esboçado pelose endereçado ao imperada transubstanciação. O
c c~:'a a Confissão de Augsmantém a edição altera
qual, diz o prefácio,Atigsburgo incilteTCida
:c:go mais imponente e mie é explicada e expandi
,c :3 Sagrada Escritura"), e..,,-:'80 da Apologia. Assinam~ ::..:js eleitores, o Langrave
:-::c-õe o Duque Christoph de::\Iargrave Carlos de Ba
g" de seus conselheiros,c' João e Jorge Frederico," ... l'gO, o Conde palatino
?:'merânia, Anhalt e Hen-,"".:,ues João Frederico da
''-:' ico de Vurtemberga ne,~j,atura. Seguem-lhes o,'~',:do a Baixa Saxônia e".::icimas.
"pfung.
!nd 1é1~sererchristZichen'iirtigen und irrigen Opi
Texto lat.: ab adver'U1ons.
L'nrat. Cf. Alfred Got'-'i:lerwartigkeit, SChaden,::~: alemão de hoje, o ter
e. g:-,i:ica lixo, porcaria, es-
2' c Chemnitz e outros.
::0 fundamento. No ori.ce pode significar tam
(Cf. A. Gotze, Glos-
:~·qj'[candten.
,c Torgau. Andreae su"iando o Epítome. Es:-:~ais a Declaração SÓ-
lida recebeu o nome de Forrrmla concord'iae bipartitci. A assembléia estevereunida no castelo de Hartenberg de9 de abril a 7 de junho de 1976, soba presidência de Andreae. Os outrosconvidados: Martin Chemnitz, DaviChytraus, André Musculus, Nicolau Selnecker, Christopher Cornerus, CasparHeyderich, Paulo CreU, MaximilianoMorlin, Wolfgang Ha1'der, Daniel G1'aser, Nicolau Jagenteufel, João Cornicaelius, Jão SchÜtz (Sagitta1'ius), Martin Mirus, Jorge Listenius e PedroGlaser.
16. Etzlichen vielen. Texto lat.: nonnullis.
17. Ihre Lieben, forma arcaica detratanlento entre soberanos.
18. Ou: criticas, juizos, opiniões.No original, censnrae.
19. No original, Í1édicia.
20. Para deixar a porta aberta, oseleitores da Saxônia e do Brandemburgo acrescentaram,: "como também nocaso de algumas outras ordens." (Cf.BSLK, p. 748, aparato critico.)
21. Alguns consideraram isso duvidoso. Os eleitores da Saxônia e do Brandemburgo acrescentaram q~le nem noprefácio nem na própria Fórmula deConcórdia essa aparece como normapara a Confissão de Augsburgo.
22. Ou: acordos. No original, A bschiede. Texto lat.: conventiones.
23. Unsers Gernüts. Cf. A. Gotze,Glossar: Sinn, Absicht, Verlangen, Wille, Gedankenrichtung. Texto lat.: volumtatis nostrae.
24. T. e., no Livro de Concórdia.
25. Uma formulação de 1576 acrescenta, depois de "aquela", as palavras:"primeira e inalterada", que tambémestão no Livro de Torgau. A restriçãogerou muitos protestos e acabou sendoeliminada. Temia-se que as palavras poderiam ser interpretadas como rejeiçãoda Confissão de Augsburgo alterada de1540, ou como desaprovação do acordode Naumburgo de 1561, o que criaria
umas sitlmções de constrangimento paraos signatários da Fórmula de Concórdia que haviam assinado aquele acordo ou cujos predecessores o haviamsubscrito. Cf. parágrafo seguinte desteprefácio. Cf. Fórmula de Concórdia, Declaração Sólida, Da Suma, 5.
26. A cópia dos arquivos de Mogúncia (Mainz) com a qual as ordensluteranas comparam suas cópias nãofoi o original.
27. Esse plural é modo de dizer,fórmula geral. Apenas um eleitor, oDuque João da Saxônia (João o Constante, irmão de Frederico o Sábio), assinou a Confissão de Augsburgo. Cf.Fórmula de Concórdia, Declaração Sólida, introdução, 3.
28. Stilnde. Ordines Irnperii .
29. A edição alterada de 1540.
30. Hiemit, com isso. Texto lat.:hisce litteris.
31. Texto lat.: quae sub integl~mentis aliquibu8 VerbOr1érn lateTe possent,isto é,' ("falsas e impias doutrinas eopiniões") "que pudessem estar escondidas sob certas coberturas de palavras",
32. Texto lat.: Nos sane rnlmquCtrnposteriorem editionern in ea sentent-iaaccepirnusj qnae a pTiori illa, qlwe exhibita fnit, 1dla ex pCérte dissideret. ("Naverdade, jamais recebemos a edição posterior em sentido que diferisse, em qualquer parte, da anterior, que foi apresentada.") Contra essa abonação daConfissão de Augsburgo alterada e doacordo de Naumburgo volta-se sobretudo o Duque Júlio, a conselho da Faculdade de Helmstedt e de TilemannHesshusius.
33. Com exceção deste passo do Prefácio, a Fórmula de Concórdia não menciona o nome de Melanchthon.
34. BTentii: João Brenz.
35. Pornerani: João Bugenhagen.
36. Ern quanto: ou enquanto, nosentido de até onde. No original germânico: Wofern. Texto lat.: q1éatenus.
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59. No ol'ig'-c
~2. Allerdi;u.nA.a·~
r.~--':',-;--'- -:::+'-'-'- ~,.;.. - -- -No58.
61. SeCi'e+ - ':,-pondência ral"i',:~_ráter mais pe3õ: c,:carimbados cc-:-_ : .:==-:-
60. Z" 'Cri.-,rei eviàensto testemunho
56. Realjz::::Texto lat.:da, completada
base na >a:,,_que eüdLcia, doadverti-Ias.um cego se _~_~Cf. BSLK. p. ':'0também o a':-:'~,'edição cl'Eica '__eu
57. ChristI!mente: cristã 2-::-_;:
licis reco'rdcdi:::,-
53. Emge. Texto lat,
dos, na medid2,balmente), mm18Alemanha. CI. B:::~:O=
55. HiC;;"
scripto.
54. lu,,-;' ,do do D::.cconseg1.~ir:.~eeclesiás·~i(-·=?:
51. Os teólogos pomeranos haviamdito em seu parecer sobre o prefácioque era precíso considerar o fato "deque a rainha da Inglaterra [Elizabete I] e o rei de Navarra [mais tardeHenrique IV, rei de França] buscarame pediram, com laboriosa diligência, emseu nome e no das igrejas de seus correligionários na França, na Espanha,na Inglaterra, nos Países Baixos e naSuíça, não se condenasse a eles e aosseus", mas que primeiro fossem ouvi-
49. 'lO1' [:f' ..lsE~L->n'J isto é, das dou~trinas condQnadas. Texto lat.: u.t 'u.ni,·~veTsi s-i.b·i ab his da'fYJ./nati.s dog111atibuscave·ren:i~.
47. No original; cOnde1n}/,(J,t-iones,
48. ~/id. ~--'órn1111::-1, de Concórdia, DeclaTação Sólida, 'lII, 112-127.
desnecessái'ios e obsoletos, dos teólogosescolásticos", que nem uril em cem pár'ocos entende. Diz que a doutrina econfissão pOdelYl ser dadas e e:-·;::plicadas StlficientsTúente HeOlY1 boas e inteligíveis palavras ~lenlãs." Os duquesJÚlio e TJlrico expressam o desejo deque haja en1enda neste sentido.
46. Cf. Catalo[t~L8 Tes!:'l.1no'ni.oT'lUJl'J
rx:. 2° paI'ágl'afo.
50. Os teólogos da Universidade deHelmstedt haviam opinado que a COIldenaGão de pessoas era inevitável porque doutrina errônea e falsos luestrese:ralTI inseparáveis. Tilerí1ann Hesshusiusafirma que lvlateus 7 também se aplica aos que são desencaminhados,. :nãoobstante a cUferenç.a entre "obstinadosenganadores~' e "ingênuos" desencalninhados. Chega a dizer que amor a"pessoas enganadas" é intempestivo emquestões de fé.
45. Corno sempre, tornanlos eríl vel"nác;ulo 1120 as palavras latinas citadas,mas as palavras com que o texto alemão as tl'âslac1a ou paraf'{'aseia. l'\Tocaso: 'Von·1DcgeFl- der peTson[i.chen.' 17oTrcin!g.iUir;. Vertidas litenJJmente, as palavras citadas dizern: üSe2'lUJ.doo rnodo e a econornia da união hipostática." \l'id. a respeito da questào Fórrn.uIa de Concórdia, Declaração Sólida,
39. I. e"l os artigos do Sín1lJoloApostólico. Cf. texto lat.: art'i-culi,s 8]f;nboZi Aposf:oHci. O Duqu.e JÚlio pediu oseguinte acréscirüo depots de "CredoCI'istão": "especialrnente os da enca~cnação do Filho de Deus, de sua ascensão edo sel1. assentar-se à destra da onipo~tent.e força e majestade de Deus." Cf.BSLK, p. 754, aparato crítico. O acrés~cimo aparece no texto latino da edição crítica alelY1ã, ibidern.
37 . ..L~ 110rnla expressa no 1...:1V1'0 deConcórdia. Texto lat.: CU-1rL ea 'nOT'/na;
quae Concordiae L'ibro 881;" CI.Fórmula de Concórdia, Dec:laT2L!~8SÓlida,- Da SUYI1U, 10.
43. Na revisão final Andreae eChemnitz acrescentaram, depois deHmesma": "mesmo na união pessoal".(nuch in der personZichen Vereinigung.)Cf. BSLK, p. 754, aparato crítico.
44. Essencialmente, formalmente,habitualmente, subjetivamente. Tilemann Hesshusius quer a eliminação dos"vocábulos sórdidos e obscuros, além de
42 . No original gern'1ânico: oderdass sie di,eseZbige.. habe. Para tornar o período mais facilmente inteligível, introduzimos palavras do texto latino: nec etiam concedendum.
38. Hessen, Anhalt, o Palatinado eoutros cOInbatelTI o recurso - por elesencontrado :na FC - à ubiqÜidade co~TI10 fundarúento adicional da presençareal. Os teólogos da Saxônia Eleitorale do Brandemburgo Eleitoral d.eclal~arn,ao contráI'io~ que a FC expreSSan1êj.iteconsidera como fl.:t:ndalnel1LO as pEtlav:rasda instituí~~ão e que tão-só foi compelida a falar da pessoa de C:dsto à vistada interpreta cão e:trônea das nalavrasda instituição~ da parte de z\vi"'nglianose calvinistas.
40. No original: ph.Tose.s 1(,-nd 'lnod'i ZOQ"ne'iu.f,-i" BSIJK .. p. 754, aparato crítico, depois àe Hloquendi": das 'lsty cH,eArt nnd vVeise Ztb reden,welche hnBuch der Concordien gebra1.lchl. Textolat. : qui hoc Ooncor(Uae Li,b-ro 1Ls·gr
pantnr.
41. Abstrato. Vid. CatcÜog1is Testi1noniorn'rn, BSLK, p. 1106 e nota 2; p.1107.
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:C·:J5. dos teólogos~~n~8111 cem pá
- ',-:ê a doutrina edadas e expiica-
:'C-0T11 boas e in~j,~r!1ãs." Os duques
_2esam o desejo de2-.3~e sentido.
=-. tOI'naxnos elTI Vel'-.. :. Õ,-~'3.S latinas citadas,
: ::11 que o texto aleparafraseia. I~o
))ersonlichen· V OT
liteI'aln1.ente, as pa~(93 dj.zem: "seg'l1ndo
l-~-lLada uniã.o hipGs_~2-~_2itoda questão Fór
Declaração Sólida,
condernnationes.
de Concórdia, De112-127.
isto é, das doulat.: 'u,t 1.[,ni
d01}t,natis dog:yrt,atibus
_og'os da Universidade de--~a111opinado que a COll-
- =.~50as era inevitável por-~~-l'ônea e falsos n:1estres
--:",Is. Tilemann Hesshusius- ~:3;:eus 7 também se apli-
.'i3.0 desencaminhados,. não::.~f2:r'ença entre "obstinados
2 "ingênuos" desencamia dizer que amor a
~~.~·:?_::adas" é Íntelnpestivo elTI
.=,5kgos pomeranos haviam
.~ :)arecer sobre o prefácio--~2 :i50 considerar o fato "de
--:'_2. da Inglaterra [Elizabe-'2I de Navarra [mais tarde
rei de França] buscaram:'11 laboriosa diligência, em"0 das igrejas de seus cor
_: : 3 na França, na Espanha,:=' '3.. nos Países Baixos e na
se condenasse a eles e aosque primeiro fossem ouvi-
dos, na medida do necessário (ou: cabalmente), numa conferência geral naAlemanha. Cf. ESLK, p. 756, nota 2.
52. AUerdings. Texto lat.: per omnia.
53. Em consonância com: vormoge. Texto lat.: itt:Eta.
54. Acréscimo de Andreae, a pedido do Duque Júlio: "Cumprirá, porconseguinte, aos teólogos e rr1inistroseclesiásticos len1.brar devidalnente, combase na palavra de Deus, tambéra osque erram por ingenuidade e ignorância, do perigo de suas almas e dissoadverti~los, a fim de não acontecer queum cego se deixe transviar por outro."Cf. BSLK, p. 757, aparato crítico. Vid.tarr.bém o acréscimo no texto lato daedição critica aleulã, ibide:r:r1.
55. Hi.8Tt1it.Texto lat.: hoc nostroscripto.
56. Realizado: ins lVerk gerichtet.Texto lat.: absoluta fuit (fOi rematada, completada).
57. Christlicher Gedachtnis. Literalmente: cristã memória. Texto lat.: felicis recordationis.
58 . No original: in rebus.
59. No original: in pahrasibns.
60. Z1t Urku.ncl. Texto lat.: ln ctâusrei evidens testimoninm (em manifesto testemunho disso) .
61. Secret - Geheimsiegel. Correspondência particular e escritos de caráter mais pessoal via de regra eramcarimbados com o sinete particular.
',r::;::::1·}'...'.::::::::::1
A DOUTRINA DA IGREJA(Segundo as Confissões Luterana.s)
Hans-Ltttz Poetsch(trad. W. Kunstmnnn)
I.
1. A Confissão de Au.gsb·urgo
Os artigos 7 e g podem ser considerados básicos para a doutrina daigreja. Existem três elementos básicos:a) em todas as épocas existe apenasuma única igreja cristã; b) esta é aconlunhão dos crentes; c) a comunhàodos crentes se acha naquele lugar ondeo evangelho é ensinado puramente e ossacramentos administrados corretamente.
A afirmação de existir apenas umaúnica Ürreia cristã. determina o conceito de~ig~eja através das Confissões.Com isto todo o conceito particularistade igreja é excluído. Os reformadoresse sabem representantes da "sanctaecclesia catholica", a santa igreja universal, que se extende através dos séculos até ao presente tempo e até aodia derradeiro. Assim também a Confissão Luterana não 6 a confissão deuma igreja especial, surgida em conseqüência de causa histórica, mas é aconfissão de "uma santa igreja cristã"(cf. Conclusão § 5). Por ser a confissão desta uma igreja, continua valendoenquanto existe esta uma igreja cristã.
Esta igreja é a "comunhão de todosos crentes". Esta é a igreja propriamente dita, e é desta que tratamos.Cristãos falsos, hípócritas, pecadoresnotórios podem andar misturados nasigrejas institucionais, mas não pertencem à comunhão de todos os crentese santos .
Uma ênfase especial repousa sobreos meios da graça: Anunciamento puro do evangelho e administração dossacramentos em conformídade com omesmo evangelho. Estes nos fazem conhecer, onde a comunhão dos crentespode ser encontrada. A distribuiçãoconcorde dos meios da graça é suficiente para a união correta da igreja cristã. "Cerímônias" instituídas por homenl'!, embora pareçam valiosas (cf.Art. XV; XXVIII § 60), são secundá-
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presentadc cc::-:·::das as áreasdesta maneLato (§23 sg.i. Cresponde ao :'0::',:que as passE;~~~verdadeÍla rê,
papas e bi~:" o
dade" (§27
nias que nà·unidade da i:2l~:distinção en"l:=res" e "tr8-,:'i:i=-~-:-;::
bas são dont:i:-,?,: "Ê certamente ':'tos enl com"""da valem e L"salvação (§3S ,<o
sgs; Rm 14.l-:(§40); são. l>::~:',~mos escolhido,15.18). Ê cita,:'? o
ja antiga a l·e.~::ccoa ( § §40-44:ordenanças lil:i,:~l o '
modificadas. e2::~:mente data Ceia, a sabe:denada por D;o' ':modificaram i H·C
tigo 8 da Confi~"O-ve consentimen:·sacerdotes não(§49). Quem c"gado, por eXel'L":.suirem propried,,::: éposse de bens c,: ::_~,cular (civil'; e '-'00,livres. Tais ol'de:-:?:-,:,:,:leis da naturezoDeus contra c'Apologia 11 ~-±ser excomunga,::::"cios manifestoscramentos.
Artigo III.cumprimento d2tras Cl 3. 14: '.perfeição de nc~" c:tura nos pode:'lc.'i~se refere à .~r..:.~,como num pais.dade é preSêlT?,~,?harmonia com osistir paz nem ôC""c:doar ao outro. ::C.é'
COInpal~açãoda igl'eja neotestamentáriacom o Israel do Antigo Testamento(§ §12-15). Todos aqueles que não aceitanl, os bens espirituais e o EspíritoSanto, per-tencen'l ao "regnum diabolf"(ao reino do diabo) J seja qual for suaaparência de santidade exterior (§16).Excluindo-se a si lTI8Srll0S, os que sóexteriol'mente pertencem à igl'eja nãopodem pertencer ao reino de Cristo, poisnão são governados pelo Espíl'ito deCristo. Isto também é válido para oclero eclesiástico, nlGST110 quando os sacramentos pOl' eles :íninistrados são válidos. Pois nesta época o reino de Cris~to ainda se acha oculto, "oculto debaixo àa cruz" ( § 18), P,:...s pa.ssagenscitadas pelos adversários afÍi~rllaln isto(l\1:t 13.38, 47). "Negue vero somniamus, nos Platonicarn civitatem, ut quidarll impie cavíllantur, sed dicimus exis~teTe hane ecclesiam, videlicet vere eredentes as iustos sparsos per totum orbem" ("não estamos sonhando com alguma república platônica (erdichteteKirche - igreja fictícia), como foi alegado caluniosamente, mas ensinamosque esta igreja realmente existe, formada por crentes fiéis e homens justos, disseminados pelo mundo afora")(§20). Seus distintivos externos são:"puram dactrinam evangelii et sacramenta" (o anunciamento do evangelhoe os sacramentos puros - cf. II §119).1 Co 3.11 menciona o único fundamento da igreja: Cristo e fé (cf. II §83;II §256). Neste fundamento muitos também constroem feno e restolho, 1.e."idéias humanas e opiniões", mas continuam cristãos, porque não derrubamo fundamento: Cristo; isto também éencontrado com muitos p'ais eclesiásticos (§21). Os adversários, porém, emmuitos artigos, derrubam o fundamento: confiança em boas obras para remissão dos pecados, obras deles, ordenanças e missas em lugar das obrasde Cristo, doutrina dos sacramentos "exopere opera ta" - sem fé, a veneraçãodos santos deles. Desta maneira se cumprem as profecias bíblicas que "virãoensinadores falsos e lobos" -- mas elesnão são a igreja ou o reino de Cristo(§22, citação de Lyra). Devem ser evitados por serem "antichristi" (§48). Aigreja de Cristo está com aqueles queensinam o evangelho de Cristo, e nãolá onde opiniões errôneas contra o evangelho são' defendidas (IIl §239; cf.
2. A Apologict
A Apologia mais uma vez trata,pormenorizadamente, das declarações daConfissão de Augsburgo (Art. IV), visando a objeção - injustificada - dosadversários, que não deviam ser separados os bons e os maus na igreja. Deum lado novamente é declarado, enfâticame-:"'1te, qne os lnaus e hipócritas da"comunhão externa dos cristãos na igreja" não devem ser separados; tambéma Confissào de Augsburgo (g) explicitamente rejeita o erro do donatismo(§ §3 sg. 29). "Mas a igreja não é tanto uma congregação de assuntos externos ou de ritos como outros governoscivís (politae') mas fundamentalmente uma comunhão da fé e do EspíritoSanto nos corações, que todavia possuimarcas (distintivos) externas, a saber,a doutrina pura do evangelho e a administração dos sacramentos em conformidade com o evangelho de Cristo"(ApoI. VII §5; cf §10). Esta igreja échamada Corpo de Cristo (Ef 1. 22) ."Desta maneira, aqueles em quem Cristo não é ativo, não são membros deCristo" (Quare illi, inquibus nihil agitChristus, non sunt membra Christi")(§6, cf. §29), cousa que também osadversários admitem. A uma igreja cristã, porém, apesar d'o grande númeroda infiéi" no mundo e, apesar de seusopressores e perseguidores, não sucumbirá (§9). O Decreto de Gratiano jádiz que a "eclesia larga dicta", a igreja em sentido largo, inclui maus e bons;os maus, porém, só segundo o nome, masnão de fato, fazem parte da igreja (§11).Estas declarações são SUblinhadas pela
rias e não exercem influência; podem,pOrélTI, pr?,",vo~ar altel:caç~es e~,1!\erturbar conSClenClas (Are. 20 § H) J. OSsac:camentos são meios de DellS e nãodos homens: eles até S8.0 efetivosquando os "sacerdotes" que os administram, sejam incrédulos. J'vlas dentTO daigreja ("in ecclesia", Art. 14) apenaso que foi chamado regularmente deveinstruir e minist!'ar os sacl'arnentospublicamente. O evangelho, porém,"demanda, que a instrução acerca dafé deve e há de ser ensinada nas igrejas, mas tal instrução não pode sercompreendida. caso se supõe, que graça é merecida mediante obras autoeleitas" (Art. 26 § 20).
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feno e restolho, 1.e.u. __ e opiniões", mas con
porque não derrubamCristo; isto também émuitos pais eclesiásti
:: 8.dversários, porém, em2 derrubam o fundamen
em boas obras para re"c'ados, obras deles, orde
u •• .:.:as em lugar das obras. .·.::ina dos sacramentos "ex
: ~:" - sem fé, a veneração°,,1,05. Desta maneira se cum. :fecias bíblicas que "virão
c', falsos e lobos" - mas eles'''l'eja ou o reino de Cristo
,".: de Lyra). Devem ser evi2,,:em "antichristi" (§48). A~:isto está com aqueles que,o,'angelho de Cristo, e não
.:-.tões errôneas contra o evandefendidas (lI! §239; cf.
XV §27). Os adversários teriam preferido uma definição da igreja, na qual,conforme na monarquia, o papa é representado como líder superior para todas as áreas espirituais e seculares desta maneira Daniel retrata o anticristo (§23 sg.). O reino do papa não corresponde ao reino de Cristo; é por issoque as passagens que tratam da igrejaverdadeira não devem ser aplicadas aospapas e bispos como "colunas da verdade" (§27). Com respeito a cerimônias que não são necessárias para aunidade da igreja, não adianta nada umadisti.nção entre "traditiones particulares" e "traditiones universales": arílbas são doutrinas de homens (§30 sg.).E certarüente bom. ter costun1es e ritos em conmm, mas perante Deus nada valem e nada contribuem para asalvação (§33 sg.), cf. Cl 2.16 sg, 20sgs; Rm 14.17 (§35 sg); 1 Tm 4.1( §40); são, porém, ritos por eles mesmos escolhidos, obras próprias (Ap15.18). Ê citada a controvérsia da igreja antiga a respeito da data da Páscoa ( §§40-44; cf. §32). Caso, porém,ordenanças universais não possam sermodificadas, então isto vale especialmente da ordenança de Cristo na Santa Ceia, a saber, de uma cerimônia ordenada por Deus que os adversáriosmodificaram (§46). Com respeito ao artigo 8 da Confissão de Augsburgo houve consentimento (§47 sg). A vida dossacerdotes não devia levar a cismas( §49). Quem causa cisma, por ser negado, por exemplo, aos sacerdotes possuirem propriedade, é rebelde; pois aposse de bens ou não é ordenança secular (civil) e nisso os cristãos estãolivres. Tais ordenanças, assim como asleis da natureza, são preservadas porDeus contra o diabo ( §50) . SegundoApologia 11 §4, todos aqueles devemser excomungados que vivem em vicios manifestos e que desprezam os sacramentos .
Artigo IlI, 122 sgs ("Do amor ecumprimento da lei") discute, entre outras Cl 3.14: O amor como vínculo daperfeição de nossas obras, que porventura nos poderiam salvar, mas Paulose refere à união da igreja: "Assimcomo num país, cidade ou casa a unidade é preservada, que um conviva emharmonia com o outro, e não pode persistir paz nem sossego, se um não perdoar ao outro, onde não nos suporta-
mos uns aos outros - assim Pauloaí quer admoestar-nos ao amor cristão, que um tolere e agüente os errose fraquezas do outro; que se perdoemmutuamente, a fim de que a união naigreja seja mantida, que a cristandadenão seja dilacerada e separada, dividindo-se em diversas turbas e seitas, resultando isto, afinal, em grande desgraça, ódio, inveja, toda espécie deamargura, venenos nocivos e heresiamanifesta" ( § § 111, 114, 122). Como"a santa igreja católica cristã" ensinae confessa, não nos salvamos atravésas nossas obras, mas pela misericórdiade Deus (§197; cf. Ap. XX §§79, 86).
3. Os Artigos de FJsmalcaldo
Nestes, Lutero define a igreja comas palavras conhecidas (parte IlI, art.XII §2 sg): " ... louvado seja Deus,que uma criança de sete anos sabe oque seja a igreja, a saber, os crentessantos e os cordeirinhos que ouvem avoz de seu Pastor. Pois as criançasoram assim: "Creio uma única santaigreja cristã". Esta santidade não consiste em cerimônias, mas na palavrade Deus e na fé verdadeira. Estas duascousas demonstram a igreja verdadeira, e isto, porque os luteranos, em seupróprio beneficio, não necessitam de umconcílio cristão, se bem que Lutero gostaria ter visto um para o esclarecimento de muitas causas e para o auxíliode muita gente. Pois "nossa igreja",pela graça de Deus, é iluminada e fundamentada com o uso puro dos meiosda graça e com o conhecimento a respeito das classes sociais (Stande) edas obras corretas (Pref. §10). A igreja romana, ao invés, é vinculada (amarrada) ao papa, que pretende derivarsua reivindicação do prinwto de jltredivina (parte lI, IV,especialmente §4).De jure humana ele pode ser "reconhecido", a fim de que a unidade doscristãos possa ser mantida contra asturbas e heresias (§7). Então ele pode, quando falhado, ser deposto, comoaconteceu no Concílio de Constança.Mas agora isto é diferente, e as ordens do papa devem ser obedecidasna igreja, senão a "gente está arriscando a bem-aventurança" (§12 sg). Desta maneira não lhes é outorgado o direito de que sejam a igreja, e não obedecido o que eles ordenam ou proibem
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em nome da igreja (Parte lU. XII§1). A igreja somente então pode sergovernada e preservada quando todosnós vivemos sob o cabeça, Cristo, "etodos OS bispos, iguais no oficio (sebenl" que podenl ser difel'entes q-:..;.antoaos dons) diligentemente conservaremse unidos eln unidade de do-cr'c.l'inas, fé~sacramentcs1 orações e obras de caridade .. " (§9).
4. O Tratado
o TI'ats.,do, que especialmente tratado podel~ e pl~imado "do papa, declaraque o Ofício das Chaves é entregue epertence a toda a igreja (§ § 24, 67 sg).O papa, entretanto~ usurpou este poder( § § 40, 49). Desta :rn.aneira., C0l11.0 resultado de sua tirania" n1.uitas a.l:rnas
se perderam (§51). Onde, porém. existe igreja, ai h.á a ol~demde anuncial~o eVf1ngelhol e por isso as igrejas (ascongregações) devem prese:r'var o poder de charflarerll. elegerenl e instala~relTI ministros ("I~ircl1endienel'''). I'~e~nhuma autoridade humana pode an-ebatar da igreja esta dádiva divina (§67). A autoridade da igreja de elegerministros é derivada de Ef 4.8; Mt 18.20; 1 Pe 2.9 - neste últirno "versículoa igl'>eja é chamada Hsacerdócio real"( § § 67-69). Doutrina e tirania ateístados bispos poden1 causar CiS111a e discórdia na igreja (§72).
5. Os Catecismos
Nestes, Lutero fala da igreja emconexão com o 3' artigo do Apostólico. Este trata da santificação comosendo oficio do Espírito Santo (Cat.lvíaior, parte lI, art. 111 § §35 sgs):"que ele prímeiro nos guia para dentro de sua comunidade santa e nos coloca no regaço da igreja, onde ele nosprega e leva a Cristo." É a igreja aITlãe que gera a cada cristão e o sustenta mediante a palavra de Deus, pormeio da qual o Espírito Santo "ilumina e acende os corações, assim que oagarrem, aceitem, nela se apeguem enela permaneçam" (§42, cf. Cat. Menor II §6). Debaixo do papado, o Espírito Santo não foi presente, mas, sim,homens e espíritos malvados que nosensinaram sermos salvos mediante nossas obl'as ... Por isso lá não existiaigreja cristã, pois onde não se auncia
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Cristo, JJ.ãohá Espírito Santo que cria;cllar.!18..e congrega a igreja cristã.,· fora da qual ninguérn pode vir ao Sen11ol' C:t'isto (§§43 sgs). ~4..palavra "igrejan de fato significa assBlnbléia, congregação ; cOIl1.unidade e devia ser assim traduzida (§§L17 sg), C01110 tarn~bém a palavra latina HCOD1.HIunio" as-sim devia ser traduzi da (§ §49 sg). "Éesta a significação e o reSUID.O destafrase: Creio que na terra existia umgTUpO santo e U1YlacOIllunidade de santos sob unI cabeça, Cristo, convocadapelo Esp:í:rito Santo em urna só fé, lYlel1
te e cOlll,preel1são, possuind.o vá:-dosdons, ma,'s unida er:o. an101") SBlTI seitase cis111as. Desta eOil'lunidade tan1béI:'1eu sou uma parte e D1.ernbro, unl participante e parceiro de todas as bênçãos que ela p03StÜ . .A_ela fu.i juntadopelo Espírito Santo e incorporado pOI'ter ouvi,do a palavra de Deus e aindaa estou ouvindo. o que constitui o prilneiro passo para nela entraT'. A.ntes determos chegad.o até aíl éran'1os intei"raluente do diabo, como tais que nadasabialTI de Deus e de Cristo. Desta maneira o Espírito Santo pe:trnanece coma santa cOYllul1idad~-3ou cristandade atéao derrgdeiro dia. Por lneio dssta (comunidade) ele nos congrega e a lisa,a fim de pregar e ensinar a palavra,mediante a qual ele a cria e aumentaassim que ela diariarnente creça e fiqne fortalecida :na fé e nos frutos damesma fé que ele, o Espírito Santo,cria" (§ §51~53). Na cristandade temosperdão dos pecados, garantido pelos sacrarnentos e a. absolvição. Constante~mente necessitamos do perdão, porqueainda estamos carregados com nossacarne, e por isso nunca estan10S sempecado ( § §54 sg). Onde o evangelhonão está, i.e. fora da cristandade, nãohá perdão dos pecados; por isso todosaqueles que se querem tornar santosmediante suas obras, a si mesmos sesenararam e se exc1uiram da i2Teja(§.55). o
6. A FÓl'mula de Concórdia
Esta, nos seus artigos, em diversoslugares, se refere à doutrina da igreja.Primeiro é demonstrada a razão de sere a significação de confissões na igreja. Por causa da invasão de heresiasjá nos tempos dos apóstolos foram formulados os Símbolos, i.e. confissões da
"fé unânima catoll'~s.da "igreja ortodoxa oigreja luterana con.i,"~~:.da igreja antiga 'E, ;:SD Summ. Begr. H -:critura Sagrada de) _".'Testamento contilL:"gra e norma,única pedra denas hão de e dey~'e julgadas, as bcê.~ou erradas. As ce,~':~~:critos citados "ap,":-c,e exposições da fé'·Se na igreja de'·:e:-,-_doutrina pura e s.então não só de-,-o __retamente a do'_,::~::ê.bém é necessáI'::':tes, os que ensin&-:-,cisam ser rep:·ee:Nisso deve sey:c>relas desnecessáloi~_~
a igreja, e disc-.~~~:,peito de artigos .~,:ctantes da douLi:-'ra Pl-eservação C:',futada douÜina c:I §15).
No artigo __rI) é citada a pa':o _acima referidaa fim de ilustl2c:frente ao Livre c'"
tudo ao Espil·ir,:o ministério da ::,para dentro danos santifique ç _"diariamente na ::~(II §38). - Q-_:s.:::Altar, enfatica:-::2:-_:VII) que a ~2:-_::C
nem pela fé (.--a do sacerdote '":-:tra o sacran:en:de sorte que a _~_to dos meios às.vamente o E~-:.:Em conexão cc.:--_
ma do que os ::'.'.'Ceia - assimvra do evange::::Cristo e incol-l>:C-s._:" -to, que é a igle~:co direito de me,c;:::':-,-_do ou aumentan:': : ~ como a todo o r,":-:-:-:mais útil, edifics.::::~ ~boa ordem, disc':::"-=-~
ele Concórdia
"teUS artigos, em diversos_0:e1-e à doutrina da igreja..<c'Gnstrada a razão de ser
~J) de confissões na igreda invasão de heresias
_" dos apóstolos foram for~:''-10010s,1.e. confissões da
dos cristãos, o decoro evangélico e edificação da igreja" (SD X §9). Em tempos de perseguição a comunidade deDeus, assim como cada cristão individualmente e, de maneira especial, osministros da palavra, como líderes dacongregação, com base na palavra deDeus, devem confessar "a doutrina eo que pertence à religião verdadeira"por palavras e obras, e não ceder aosadversários, também não em 'adiaphora'(SD X §10). Palavras de Lutero referentes à igreja são citadas dos Artigosde Esmalcalde (§19). Cerimônias diferentes não dividem a igreja (§31). A doutrina da eleição por graça ~SDXI) afirma que a igreja permanecerácontra todas as portas do inferno, e ensina qual é a igreja verdadeira de Deus,a fim de que não nos escandalizemoscom o grande prestígio da igreja falsa, Rm 9.8 sgs (SD XI §50).
n.Depois de termos apresentado as
afirmações das Confissões a respeitoda doutrina da igreja, seguirá agorauma breve avaliação.
Está bem claro que a "uma santaigreja cristã", como artigo de fé, seacha no centro de todas as afirmaçõeseclesiológicas. A realidade da igreja impírica se deve orientar por esta. Estaexigência não é proposta com radicalfanatismo; os reformadores sabem quena "igreja visível" sempre se achammisturados maus e hipócritas e que nãose pode eliminar estes tótalmente. Masnão deixam dúvida sobre o fato de queestes não fazem parte daquela "umaigreja", a saber, da "comunhão dos santos", mas devem ser contados com o"regnum diaboli", do reino de Satanás.Ser institucionalmente associado à igreja não garante a salvação, e isto deveser declarado e anunciado claramente.Ensinadores em erro, pecadores obstinados e desprezadores do sacramentodevem ser excomungados.
As Confissões Luteranas, ao definirem a igreja, dão ênfase aos meiosda graça como distintivos da igreja.Pois por meio destes o Espírito Santo cria a fé e conduz à comunidade .Onde o evangelho de Cristo não é anunciado, aí não existe igreja. E quem osrecebe sem, entretanto, crer, tambémse acha fora do "regnum Chr:isti", do
"fé unânima católica (geral) cristã"da "igreja ortodoxa e verdadeira". Aigreja luterana confessa estes símbolosda igreja antiga (Ep. Summ. Begr. §3;SD Summ. Begr. §4). Entretanto, a Escritura Sagrada do Antigo e do NovoTestamento continua "o único juiz, regra e norma, segundo a qual, sendo aúnica pedra de toque, todas as doutrinas hão de e devem ser compreendidase julgadas, as boas ou más, corretasou erradas. As confissões e outros escritos citados "apenas são testemunhase exposições da fé" (Ep. §7 sg SD §9).Se na igreja devem ser preservadas adoutrina pura e a unidade verdadeira,então não só deve ser anunciada corretamente a doutrina pura, mas também é necessário que os contradizentes, os que ensinam diferentemente, precisam ser repreendidos (SD I § 14) .Nisso deve ser distinguido entre querelas desnecessárias, que só perturbama igreja, e discussões necessárias a respeito de artigos da fé e partes importantes da doutrina cristã, "quando para preservação da verdade deve ser refutada doutrina contrária errônea" (SDI §15).
No artigo "Do Livre Arbítrio" (SDlI) é citada a parte do Catecismo Maioracima referida (lI, art. III §52 sg),a fim de ilustrar a posição de Luterofrente ao Livre Arbítrio: Ele "entregatudo ao Espírito Santo que, medianteo ministério da pregação, nos conduzapara dentro da cristandade, na mesmanos santifique e faça que aumentemosdiariamente na fé e em boas obras"(lI §38). - Quanto ao Sacramento doAltar, enfaticamente é declarado (SDVII) que a Santa Ceia não é criadanem pela fé ou falta de fé, incluindoa do sacerdote em erro que administra o sacramento (SD VII §24 sg),de sorte que a igreja não cria o efeito dos meios da graça, porém exclusivamente o Espírito Divino (cf. §89).Em conexão com 1 Co 10.16 sg é afirmado que os fiéis, mediante a SantaCeia - assim como mediante a palavra do evangelho - são unidos comCristo e incorporados no corpo de Cristo, que é a igreja (§59). A igreja temo direito de modificar os ritos, abolindo ou aumentando os mesmos, "assimcomo a todo o tempo é considerado omais útil, edificante e melhor para aboa ordem, disciplina e boa conduta
cria,fo-
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entrar. Antes de;"_,-,a.í! éranlos int.eira-
CGrno tais que nada;::-0..2 Cristo. Desta ma.Ss-nto pel'rnanece com
:~_'-3 ou cl'istandade até___, Por meio desta (co::-:;;)congrega e a usa,
8 ensinar a palavra,=_~ ele. a cria e aUTnenta:;'s.:,iam.ente creça e fi
:"'_.?~, fé e nos frutos da~ ,,:e. o Espírito Santo,
:\.Tacristandade temos_ c ::GS, garantido pelos sa
3.bso1vição. Constante. °,"':)5 do perdào, porque
cHl':regados COTI1nossa:",,0 nunca cstamos sem
25;'.\. Onde o evangelho::"a da cristandade, não
_o: " )8cados; por isso todos.~o querem tornar santos
'" obras, a si Inesmos se,2 excluiram da igreja
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reino de Cristo. Assim, por exemplo,não é possivel definir a igreja como"coetus baptizorum", i.e. congregaçãodos batizados.
A igreja cristã é uma só igreja,consistindo de todos aqueles que têm afé salvadora em Jesus Cristo. Estesfiéis não se limitam a uma determinada instituição eclesiástica. Desta maneira rejeita-se a pretensão de uma determinada igreja ou congregação comosendo a instituição da salvação.
O conteÚdo da fé da "uma igreja"recebe sua expressão nas Confissões, independente do fato se estas por todosos corpos empiricos eclesiásticos oficialmente forem aceitas ou não. Pois esteé o conteÚdo da fé extraida da revelação divina e que corresponde à atuação do Espirito Santo. Estas Confissões incluem os simbolos da igreja antiga, assim como as Confissões Luteranas. Estas Últimas não têm caráterparticular, mas afirmam aquilo que a"igreja ortodoxa e verdadeira" crê.
As confissões da igreja são explicações e testemunho da fé cristã; permanecem sujeitas à Escritura Sagradaque exclusivamente é "juiz, regra enorma". Pertencem à confissão da féverdadeira "eo ipso" (naturalmente) àrejeição e condenação da doutrina falsa. Isto vale, segundo demonstram asconfissões, com respeito às heresias naesfera da mensagem integral divinamente revelada. Esta é entendida desde ocentro do evangelho, a saber, a justificação do pecador por graça, por amora Cristo, mediante a fé; a justificação,
porém, não está na posição "pars pI'Ototo", assim como todas as demais afirmações biblicas fossem de importânciasecundária e como se ai ensinamentoserrôneos não precisassem ser rejeitados.De acordo com as confissões, pluralismo na doutrina na igreja de Cristo éuma contradição em si.
Para a unidade da igreja é suficiente o anunciamento correto do evangelho e administração dos sacramentossegundo o evangelho. Não é necessáriaa uniformidade de cerimônias. Quem asquer conseguir à força, dilacera o corpo de Cristo. Isto também vale de as~suntos constitucionais eclesiásticos (posição e direitos dos bispos) ou de tradições na igreja.
A unidade da igreja, como assembléia (communio) dos crentes, é manti da mediante a fé cristã que habilitapara perdão e prontidão para auxíliosmÚtuos. Mas não por este amor, mas,sim, exclusivamente pela misericórdiade Deus nós somos salvos.
Nega-se à igreja papal a designaçãode ser igreja verdadeira, pois derrubao fundamento da cristandade, a saber,a Cristo e à fé (1 Co 3.11); quemedificar pensamentos e opiniões humanas iguais a feno e restolho, mas nãoderrubar o -fundamento, continua cristão, como isto pode ser observado commuitos pais eclesiásticos.
A igreja não sucumbirá, mas ficará até ao derradeiro dia, segundo a promessa de Cristo, também -quando aquiapareça em forma miserável e oprimida.
REPORTAGEfI
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REPORTAGEM
IGREJAS LUTERANAS
QUEREM EV ANGELIZAR
O MUNDO-
Durante os dias 15-25 de janeiro último realizou-se, em Hong-Kong, a Consulta Luterana Mundial para Planejamento Missionário. Participaram desteencontro 33 representantes de 18 igrejas luteranas, todas elas filiadas a "TheLutheran Church ~ Missouri Synod",A Igreja Evangélica Luterana do Brasil também esteve presente através dedois representantes: Prof. Walter Ottomar Steyer, Secretário Executivo doDepartamento de Missão e professor noSeminário Concórdia de Porto Alegre,e o Prof. Christiano Joaquim Steyer,10 Vice-Presidente da Igreja Evangélica Luterana do Brasil e professor noInstituto Concórdia de São Leopoldo.O professor Walter fala de sua participação no Mensageiro Luterano. O professor Joaquim respondeu assim as nossa~ perguntas:
o cenário
~ A cidade de Hong-Kong foi escolhida para hospedar a Consulta, poisos gastos com passagens para os participantes, em virtude das longas distâncias, num outro local, seriam maiores.
Pelo tratado de Nanking, em 1842,a China cedeu, oficialmente, aos ingleses esta ilha de 16 Km de comprimento e 12 Km de largura, localizada naBaía de Cantão, ao sul da China.
Em 1860, a península de Kowloon,fronteira à ilha de Hong-Kong, foi incorporada à colônia britânica de HongKong. Desde 1898, os ingleses receberam, por um período de 99 anos, aregião dos Novos Territól'ios, que selocaliza ao norte de Kowloon. Toda acolônia mede 1034 Km2.
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Estudos e S8SSC-""
Pnrticipantes
- Participa':.::.sentantes de igl"':2.~si!, Ceilão, COl,ói:. -=
dos Unidos, ?::.=-:Guatemala, Hc::;--::':-::na Polonesa Di
ra, Libano. ~•.~~.Taiwan.
tradução literaltes da Confel·êr:':ê. =-.cional se reunilc::-'. C"
E desejo d.?. L::-·':= da Conferêncl2 L"~~:O'desenvolvam u"cada vez mais =::: .~=.vista técnico 2:: ll~ = ".
ra tanto, cony·:.-:.,,: c
tas igrejas. j',::":.~ :.::-.: .'
rios de mis.-.?': "de janeiro de F·--ra uma co1'.s:::;ê.
jamento missi·::-.Rev. Johanne.3 .:-:.imperiosos. n2.·: :ll,,~razão porque ",._ ::~sentante.
- A Carta 2.:õ ?de estudo em :;:-.:~::manhã e da t2:j~ .'.0foram utilizadascada igreja p,-:i=" c~de suas ativids ..:i-=.3~nar-se o quant') ,__"'.'mais. Feito isto.mento para a 2.'~~lmente foram ~.:.:-,'.:.::,:""cada igreja de~.'''''::' .turo.
- Segue o .:5.: -~_o2."Nós, 33 rep:~:,-=::.:..:...:. .""
jas co-irmãs .;;2. ::~~ "'"vemos reunidcs ~::: ==- .. --'-'c.:Ete 11 dias. e::-, ~:.~~::. 1:uma consulta ::: ~ -= __~~
mento missicn.:i~·~,.:: - -~.~.-~Igreja Luterana - 3..:c. '=
Como irmãos >:'~ ,~_ ;:&
critura e sob a ::'.~:=-:":' _ .•:=:;terana, reconhece::::: ::.:::, .... ~
Resoluções dn c-:dial parei Pl!i!U,-
- Quase todas as missões que aLC-MS iniciou fora dos Estados Unidos tornaram-se igrejas administrativamente independentes, embora continuemrecebendo subvenção financeira da própria LC-MS. A LC-MS tem todo o interesse de se manter ligada a estasigrejas, pois que, através delas, pretende continuar anunciando ao mundoa palavra de Deus em sua pureza. Para que a comunhão fosse mantida, aLC-MS organizou a Conferência Luterana Internacional (ILC), na qual congrega estas igrejas que passaram a serdenominadas de "partner churches"(igrejas co-irmãs, ou igrejas sõcias, em
A convocação dn Consultn LuteranaMundinl peira Planejamento Missionário
- O início da missão da "The Lutheran Church-Missouri Synod" (LCMS) está ligada à vinda dos refugiados do território chinês para HongKong em 1949. Seria muito difícil paTa as igrejas cristãs atingir os refugiados chineses com a mensagem do evangelho sem lhes oferecer assistência social. Nossa igreja está utilizando estaporta. Mantém 26 escolas de diversosníveis, nas quais estudam 16.938 alunos. Tem uma escola para surdos-mudos em Hong-Kong e Macau e uma escola para cegos em Hong-Kong, com195 alunos.
A estatística da Igreja Luterana Sínodo de Hong-Kong indica que em1976 possuía 3.099 comungantes e 6.072membros batizados, atendidos por 25pastores chineses.
Nos diversos cursos oferecidos pOTnosso Seminário estão arrolados 124alunos, 6 para o programa de mestrado, 53 para o curso de bacharel emteologia, 21 para a área educacional e44 para o programa de treinamento deleigos.
e à herança. Os participantes da Consulta Missionári2, tiveram oportunidadede ouvir, numa reunião de uma de nossas congregações, o testemunho de umasenhora, que relatou de como foi desprezada pelos seus familiares, por terse tornado cristã, e, de como finalmente foi expulsa de casa.
NOSSCi-i[/rejci em Hong-Kong: a IgrejciLuterana - Sínodo de Hong-Kong
- A atividade comercial é intensaem Hong-Kong, possuindo um dos portos marítimos e um dos aeroportos maismovimentados do Oriente. Hong-Kongapresenta-se como um elo entre a China comunista e o comércio dos paísescom os quais esta potência não mantêm relações diplomáticas.
O parque industrial de Hong-Kongestá em constante expansão. Está voltado, entre outros, ao setor de calçados, têxteis, plásticos e material elétrico.
São em torno de 300.000 turistasque visitam Hong-Kong anualmente.Atrai-os a beleza da paisagem, a comida chinesa, o baixo preço dos produtos à venda nas lojas, os cassinosda vizinha colônia portuguesa de Macau e o contato com o mundo oriental.
Religião
Econo1nic,
- Considerando o povo de HonKong quanto à religião, apenas um décimo da população é adepto do cristianismo. A maioria é, ou budista, ou taoísta, ou confucionista ou de outras religiões menos conhecidas. Aqueles queaceitam a fé cristã precisam, muitasvezes, renunciar ao convívio familiar
Na ocasião em que a China continental se tornou comunista, em 1949,Hong-Kong foi um dos locais para onde os chineses, por vários motivos, serefugiaram. A colônia que, em 19,19,possuia 500.000 habitantes, hoje soma4.500.000. Os refugiados foram um desafio ao governo inglês. Apenas a região dos Novos Territórios se prestapara a agricultura, em virtude de nãoser tão montanhosa. Em Hong-Kong eKowloon, as favelas se multiplicaramrapidamente. Os ingleses compreenderam que novas indústrias precisavamser instaladas capazes de dar ocupaçãoa tanta gente e, as favelas, foram sendo susbtituidas, gradativamente, porgrandes conjuntos residenciais com pequenos apartamentos.
Em virtude da vinda de refugiadosdo território chinês, a grande maioriada população de Hong-Kong é chinesae, consequentemente, é o idioma chinês(dialeto cantonês) a língua mais falada.
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2anizou a Conferência Lute-::::acional (ILC), na qual con,s igrejas que passaram a serle,s de "partner churches":-1rmãs, ou igrejas sócias, em
tradução literal). Em 1975, os presidentes da Conferência Luterana Internacional se reuniram em Porto Alegre.
m desejo da LC-MS que as igrejasda Conferência Luterana Internacionaldesenvolvam um trabalho missionáriocada vez mais eficiente do ponto devista técnico e confessional. Foram, para tanto, convocados os presidentes destas igrejas, juntamente com os secretários de missão, para os dias 15 a 25de janeiro de 1977, em Hong-Kong, para uma consulta mundial para planejamento missionário. Nosso presidente,Rev. Johannes H. Gedrat, por motivosimperiosos, não pôde se fazer presente,razão porque eu fui como seu representante.
Participantes
- Participaram da Consulta representantes de igrejas da Argentina, Brasil, Ceilão, Coréia, El Salvador, Estados Unidos, Filipinas, França, Gana,Guatemala, Hong-Kong, Igreja Luterana Polonesa no Exílio, índia, Inglaterra, Líbano, Nigéria, Nova Guiné eTaiwan.
Estudos e sessões
- A Carta aos Romanos foi objetode estudo em grupos nas sessões damanhã e da tarde. As sessões plenáriasforam utilizadas, inicialmente, para quecada igreja pudesse dar um relatóriode suas atividades e, desta forma, tornar-se o quanto mais conhecida das demais. Feito isto, pás sou-se ao planejamento para a ação missionária e finalmente foram tomadas resoluções quecada igreja deverá observar para o futuro.
Resoluções da Consultc[ Luterana Mundial para Planejamento Missionário
- Segue o documento em tradução:"Nós, 33 representantes das 18 igre
jas co-irmãs da família luterana estivemos reunidos em Hong-Kong durante 11 dias, em janeiro de 1977, parauma consulta mundial para planejamento missionário, patrocinada pelaIgreja Luterana - Sínodo de Missouri.
Como irmãos em Cristo, sob a Escritura e sob a mesma Confissão Luterana, reconhecendo nossa mútua in-
terdependência, analisamos certas preocupações comuns e desejamos, pela graça de Deus, perseguir os seguintes objetivos.
1. Pedir [6 comissão representativadc[ ILC (Conferência Lnterana InternaoiO'1wl) qu,e nomeie uma comissão commembros das diversas regiões do mit'ndo, que se dedique ao aspecto do relaciona.mento das igrejas co-irmãs.
A comissão dará atenção a assuntos tais como, base e natureza da participação das igrejas, incluindo questõescomo o papel dos missionários americanos e comunhão eclesiástica.
Cada igreja preparará um documento no qual se pronunciará sobre comoentende a participação das igrejas naILC e submeterá este documento à comissão acima mencionada, a qual, porsua vez, elaborará um documento unificado. Este será enviado às igrejas coirmãs para exame; devolverão o mesmo com eventuais observações. A comissão fará nova redação e a submeterá às igrejas co-irmãs, o mais tardar, até 3 meses antes da reunião daILC em Papua, Nova Guiné, em agosto de 1978.
2. Encorajar cada igreja. co-irmã aelaborar um planejamento para atividade missionária.
Para auxiliar nesta tarefa solicitamos os Doutores Andrew Chiu, J. C.Gamaliel, e E. George Pearce, cada umindividualmente, para preparar diretrizes, visando a elaboração do planejamento e enviar as mesmas para as igrejas co-irmãs.
Os planejamentos de cada igreja,abrangendo não menos de 10 anos, deverão ser elaborados tendo em vista oseu intercàmbio, até fins de outubro de1978 e, analisados em conjunto, em umapossível futura consulta missionária, emabril de 1979 (imediatamente após aPáscoa).
3. Solicitar ao departamento ou comissão de evangelisrtw 01[ de missão decada igreja co-irmã., para identificar ecatalogar técnicas evangelisticas em usoem S61t país.
Este material deverá estar prontoaté agosto de 1977. Além disto pedi-
81
mos que os membros do Departamento de Missão da LC-MS atuem comocoordenadores para o intercâmbio detais informações.
4. AuxiUar-se mutuamente no tre'inamento teológico.
Este será efetuado, primeiramente,pela troca de informações, tais comometas, objetivos, curriculos e programas de nossa formação teológica.
Em segundo lugar, solicitamos dosecretário para as respectivas áreasmundiais da LC-MS que receba, de cada um de nós, uma relação na qualconstem a disponibilidade, as qualificações, o interesse e os conhecimentos lingüísticos dos elementos agora envolvidos no treinamento teológico. O mesmo deverá compilar uma relação quecontenha tais informações que nos serão participadas e o mesmo deverá,periodicamente, atualizar estes dados.
5. OontinuCLr o debate em torno dotema: centros l1éteranos pCéra esÍ1ulosmissionários e sondar o alcance dos mesmos.
Solicitamos ao DI'. Gamaliel que emconsulta com as igrejas co-irmãs, estude a viabilidade da criação de centros regionais de estudos missionários.
6. Oomprometer-nos (1 envolver maisos leigos no trabalho missionário daigreja e treiná-los com vistas a estealvo.
Cada uma das igrejas co-irmãs deverá ser animada a desenvolver umprograma, visando instruir seus membros, aprofundando-os nas Escrituras,objetivando o evangelismo. Para tantopodem adaptar e utilizar programascomo Bethel Bible Series, World Home Bible League e Theological Education by Extension.
7. Solicit(1rà Oomissão que p1"eparOit (1 presente Oonsulta que esÍ1ule (1possibilid(1de de re(1liz(1r reuniões t(1iscomo: a) uma consulta dos tesoureirosou administradores das igrejas co-irmãs e b) um congresso visando o testemunho aos muçulmanos em todo omundo.
82
8. Pedir ao Departcm1,6nto de Assistênci(1 Soci(1l (lct LO-MS e ao WorldRelief que forneçmn uma relação dasentidades q1W poderão (1uxiliar as igrejas co-innãs, desejosas de prestar assistênci(1 aos que se encontr(W1 em necess'idades materiais.
o pedido formal para a solicitaçãodestas informações deverá ser feito pelo CONCAP (Conselho da AméricaCentral e Panamá), que por sua vezfornecerá estas informações às igrejasque as desejarem."
Outras atividades dunmte (L conSitlta
A igreja de Hong-Kong foi muito solícita para com os participantesda Consulta. Programou para a parteda noite reuniões especiais com o objetivo de tornar conhecidas as suas atividades. Desta forma foi possível serem visitadas diversas escolas, congregações, o Seminário e a escola parasurdos-mudos. Além disto, nos dois domingos do período da Consulta, cadaparticipante foi escalado para tomarparte no culto de duas congregações erelatar algo de sua igreja.
Br(1sil
- Quando ouvimos das dificuldadesque nossos irmãos em todo mundoenfrentam em seus campos de missãoe os comparamos com nossas condiçõesde trabalho, temos muitos motivos para agradecer e louvar a Deus.
Muitos ficaram admirados que emum pais tão vasto como o nosso, comraras exceções, é possivel comunicarse com todos, de norte a sul, de lestea oeste, na língua portuguesa. NasFilipinas, na índia, na Nova Guiné eem outros países falam-se dezenas dedialetos, fato que dificulta, tremendamente, a atividade da igreja sobremaneira na divulgação da palavra de Deuspelo rádio, na impressão de literaturae na formação teológica.
No Brasil, as portas encontram-seabertas para o trabalho da igreja. Orepresentante da igreja da França, porém, falou com lágrimas nos olhos, dizendo que seu país vive já agora na
(Cont. na pág. 84)
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ESTUDO BIBi
DEpnrtarn,ento r)E ~-i.·st!rr LC-1VIS e (Ia 1\'or!d
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"mal para a solicitação:""""?'~õesdeverá ser feito pe-
Conselho da América:= ?~amá), que por sua vez
o o: c_i' informações às igrejas;;.-:--~~:'em."
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Programou para a parte'~H,.iões especiais com o ob
_'.ar conhecidas as suas ati:: ~"o:a forma foi possivel se,"_:,3 diversas escolas, congre
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ficaram admirados que em:~G vasto como o nosso, com"~'~ões, é possível comunicar: ::os, de norte a sul, de leste~a língua portuguesa. Nas,,8, Índia, na Nova Guiné e
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com lágrimas nos olhos, di~ seu país vive já agora na
(Cont. na pág. 84)
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ESTUDO 81BLICO
PAULO E O
"VERDADEIRO ISRAEL"
Johannes H. Rottmann
Havia sempre, durante a história dateologia cristã, teólogos que, à base depassagens neotestamentárias, queriamprovar que para o povo de Israel haveria ainda, durante a história do mundo, especialmente pouco antes do fim,uma época em que ele seria reconstituído como o "verdadeiro povo deDeus" na sua terra, dominando virtualmente, em nome do seu Deus, todos ospovos da terra.
Essa idéia ganhou novo ímpetoquando, ainda durante a Segunda Guerra Mundial, pelos então Aliados, espe"cialmente Inglaterra e os Estados Unidos, foi fundado o novo Estado de Israel. Depois de mais ou menos doisdecênios de relativa calma ( os teólogostiveram outros problemas a resolver)recrudesceram as afirmações do iminente reestabelecimento do Israel deDeus na Terra da Promissão entre osteólogos - especialmente entre os evangelicais - baseadas nas vitóriassensacionais do pequeno Israel contraas nações árabes nas últimas guerrasdo Oriente Próximo.
O engano fundamental destes teólogos que, sem dÚvida, são fundamentalistas e querem ser fiéis à EscrituraSagrada como sendo a palavra verdadeira de Deus, é a identificação absoluta, infelizmente errada, da nação Israel, assim como esta se demonstra hoje, com o "verdadeiro Israel", do qualfala o apóstolo Paulo em muitas passagens e, como julgamos nós, inequivocamente.
Antes de - para termos a doutrinabíblica claramente definida - se voltara nossa atenção para profecias difíceise, sem dúvida, algo escuras· de Daniel,Ezequiel ou até do Apocalipse de João,
83
=
4. ISTC!fi.
5. A morcçparede de Ségentio
"E Israeltiça, não chesocquê? Porque ~'sim como qc:'2ncc pedra de ti'Eis que ponh.:tropeço e roeI'" c
que nela crê r:?' 009.30-33.
·'Porquan:.:.o.ça de Deus. e >'sua própria,vem de Dens.Cristo para j'.:s:'crê", Rm 10.3.~
"Ora} tend::·que Deus jU5-'"'tios, preanunci:'"ão: Em ti 5;o'õ"'
~~:~~~ ~Oel1'~~::_':2:- ~: ,c.
"Pois tod,:·smediante a f2==:~ :,todos quanto3 :=: 5-, ~ _. __to, de Crist c' c::"não pode /;O"é""
escravo, nenl 2~::---=.'~
mulher; pOi,,!,' .. =Cristo Jesus. E ~""bérnJ 80'i.8 âq~--r:·':.
herdeiros segc,;:-"::26-29. -
"Mas agOl'2que antes está"~:.',ci1nctdos pelo .<:
tes, sendo Íl1:3êcpersuadido deluz dos que se
Rm 2.17-18."Qual é. rc,:"
ou qual a '.:~:Muita, sob t0:épalmente poc·~..=fiados os Olá:"'::.",
"São iSl'2.e::'-=---=::~
ção, e tam1:,,~:','.legislação. 0les são osdescende oqual é sobretodo o sempc=,
"Se, porém, tu que tens por sobrenome judeu, repousas na lei e te glorias em Deus; que conheces a suavontade, e aprovas as cousas excelen-
"PorqlLe não é judeu quem o é apenccs e.Tteriormente, ·nem é circuncisão aque é somente na cccrne. Porém judeué aquele que o é interiormente, e circuncisão a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvornão procede dos homens, mas de Deus",Rm 2.28,29.
"E não pensemos que a palavra deDeus haja falhado, porque não todosos de Israel são de fato israelitas, nempor serem descendentes de Abraão sãotodos seus filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência. Istoé, estes filhos de DelLs não são propriccmente os dcccccrne, mas devem ser considerados como descendência os filhosda promessa", Rm 9.6-8.
2. Qj{6 significa "IsTCcelEspÜ'ittLccl"?
" ... judeu. é aquele que o é interiormente, e a circuncisão a que é do coração, no espírito, não segundo a letra,e cujo louvor não procede dos homens,mas de Deus", Rm 2.29.
"Portanto, lembrai-vos de que outrora vós, gentios na carne, chamadosincircuncisão por aqueles que se intitulam circuncisos, na carne, por mãoshumanas, naquele tempo, estáveis semCristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança> e sem Deusno mundo. Mas agora em Cristo Jesusvós que antes estáveis longe, fostesaproximccclos pelo sangue de Cristo.>' Ef 2.11-13.
" ... a saber, que os gentios são coherdeiros, membros do mesmo corpo eco-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho"Ef 3.6.
"Sabei, pois, que os da fé são filhos de Abraão. Ora, tendo a Escrituraprevisto que Deus justificaria pela féos gentios, preanunciou o evangelho aAbraão: 'Em ti serão abençoados todos os povos'. De modo que os da fésão abençoados com o crente Abrahão".Gl 3.7,8.
3. Ê verdade: Israel gozava de certos privilégios
L.
IGREJAS LUTERANAS QUEREMEV ANGELIZAR O MUNDO
"Mas os judeus, vendo as multidões,tomaram-se de inveja e, blasfemando,contradiziam o que Paulo falava. Então Paulo e Barnabé, falando ousadamente disseram: Cumpria que a vósoutros em primeiro lugar fosse pregada a palavra de Deus; mas, posto quea rejeitais e a vós mesmos vos julgaisindignos da vida eterna, eis aí que nosvolvemos panL os genNos", At 13.45,45.
"Tanto é assim, irmãos, que vostornastes imitadores das igrejas deDeus existentes na Judéia em CristoJesus; porque também padecestes, daparte dos vossos patrícios as mesmascousas que eles por sua vez sofreramdos judeus, os quais não somente mcctaram o Senhor Jesus e os profetccs,como também nos perseguiram, e nãoagradam a Deus, e são adversários detodos os homens, a ponto de nos impedirem de falar aos gentios para queestes sejam salvos a fim de irem sempre enchendo a medida de seus pecados. A ira, porém, sobreveio contTCceles definitivamente", 1 Ts 2.14-16.
"Acautelai-vos dos cães, acautelaivos dos maus obreiros, ccccwJelai-vosda fcclsa circuncisão. Porque nós é quesomos a circuncisão, nós que adoramosa Deus no Espírito, e nos gloriamosem Cristo Jesus, e não confiamos nacarne", Fp 3.2,3..
1. Que significa o "Israel Nat1ual"?
era pós-cristã, pois o povo francês nada quer saber do evangelho.
Deus está dando ao nosso país oportunidades únicas, que possivelmentenunca mais poderão ocorrer.
Poder viver e trabalhar no Brasilseria considerado um grande prêmiopara muitos missionários de outras terras. Se, pois, somos chamados paracolaborar no trabalho da igreja, somos,em verdade, convidados a participar deum grande privilégio.
deixemos o próprio Paulo falar em termos claros, que nem precisam de nossa interpretação,
Diga, Paulo:
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6, Uma ressalvei importante: Nem
que ele é a nossa paz, o que de ambosfez um; e, tendo derrubado a parede desepamção que estava no meio, a inimizade, aboliu na sua carne a lei dosmandamentos na forma de ordenanças,para qUE: dos dois c"zass6 el1l· s'i. 1n68'1nO'Um novo l;OiiU'ií1) fazendo a paz, e reconciliasse fUi[ tos ernlnn· só corpo comDeus. pOl~ inte.rnlédio da cruz, destruindo por' ela a inimizade", Ef 2.13-16.
aA ..881:n (100 soi8 estrangeiros e peloegTinos. nu!.")' cOllciducldos dos sa.ntos)e sais da .fUi" li!u de Deus"'. Ef 2.19.
"O,'a, as Dl'omessas foram feitas aAbraão e ao seu Descendente. Não diz:E aos descendentes, como se falandoem muitos. porém de um só; E aoteu Descendente, que é Clisto", GI 3.16.
"Onde nào pode haver grego nemjudeu, circuncisão nem incircllncisão,bárbaro, cita, escravo, livre; poré1nCristo é tuclo em todos". CI 3.11
"E não pensamos que a palavra deDeus há falhado, porque nem todos osde Israel são de fato israelitas; nemp01' serem descendentes de Abraão sãotodos seus filhos, mas: em Isaque será chamada a tua descendência. Istoé, estes filhos de Dens não são propriamente os da carne, mas devem ser considerados como descendência os filhosda pr01nessci". Rm 9.6-8.
"Ê o caso de Abraão, que creu emDeus, e isso lhe foi imputado parajustiça. Sabei, pois, que os da fé é qnesão filhos de Abraão". Gl 3.6,7.
"Pois está escrito que Abraão tevedois filhos, um da mulher escrava, eoutro da livre. Mas o da escrava nasceu segundo a carne, o da livre, mediante a promessa. Estas causas sãoalegóricas: porque estas mulheres sãoduas alianças; uma, na verdade, se refere ao monte Sinai, que gera para aescravidão; esta é Hagar. Ora Hagaré o monte Sinai na Arábia, e corresponde à Jerusalém atual que está emescravidão com seus filhos. Mas c, Jernsalém lá de cimrt é livre, a qual énossrt mãe", GI 4.22-26.
"Vós, porém, irmãos, sais filhos dapromessa, como Isaque. Como, porém,
de A braão sãoos que, cornopromessas de
todos 08 descendentessalvos, n~as soment;eA braão, crêem nrtsDens.
"Ora, tendo a Escritura previstoque Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti serão abençoados todos ospovos. De modo que os da fé são abençoados com o crente Abraão", GI 3.8,9.
"Pois todos vós sais filhos de Deusmediante a fé em Cristo Jesus; porquetodos quantos fostes batizados em Cristo, de Cristo vos revestistes. Dessartenão pode ha,ver jltden nem grego, nemescravo, nem liberto; nem homem, nemmulher; porque todos vós sais um emCristo Jesus. E se sais de Cristo, também sais descendentes de Abraão, eherdeiros segundo a promessa". GI 3.26-29.
"Mas agora em Cristo JeSltS, vósque antes estáveis longe, fostes aproximados pelo scmgue de Cristo. Por-
"E Israel que buscava a lei de justiça, não chegou a atingir essa lei. Porquê? Porque não decorreu da fé, e,sim como que das obras. Tropeça.ramne, pedra de tropeço, como está escrito:Eis que ponho em Sião uma pedra detropeço e rocha de escândalo, e aqueleque nela crê não será confundido". Rm9.30-33.
~'Po:rquanto, desconhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a,SlW própria., não se sujeitan,m à qnevem de Dens. Porque o' fim da lei éCristo para justiça de todo aquele quecrê", Rm 10.3,4.
4. Israel, porém, desfez a aliança
5. A morte de Cristo derrubou ape,rede de separação entre judeu egentio
tes, sendo instruido na lei; que estáspersuadido de que és guia dos cegos,luz dos que se encontram em trevas ..."
Rm 2.17-19."Qual é, pois, a vantagem do judeu?
ou qual a utilidade da circuncisão?Muita, sob todos os aspectos. Principalmente porque aos judeus foram confiados os oráculos de Deus", Rm 3.1,2.
"São israelitas. Pertence-lhes a adoção, e também a glória, as alianças, alegislação, o culto e as pl'Omessas; deles são os patriarcas e também delesdescende o Cristo, segundo a carne, oqual é sobre todos. Deus bendito paratodo o sempre. Amém", Rm 9.4,5.
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outrora, o que nascera segundo a carne perseguia ao que nasceu segundo oEspírito, assim também agora. Contudo, que diz a Escritura? Lança foraa escrava e seu filho, porque de mOdo algum o filho da escrava será herdeiro com o filho livre. E assim, irmãos, somOs filhos, não da escrava, e,sim, da livre." GI 4.28-31.
7. ConfoT1ne as promessas, os gentios faziam parte do propósito originalde Deus
"Os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os ju,deu's,mas também dentre os 'gentios. Assimcomo diz em Oséias: Chamarei povomeu ao que não era meu povo; e amada à que não era amada". Rm 9.24,25.
"Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios em Cristo Jesus, afimde que recebessemos pela fé o Espíritoprometido". GI 3.14.
"Mas agora, sem lei, se lnanifestoua justiça de Deus testemunhada pelalei e pelos profetas; justiça de Deusmediante a fé em Jesus Cristo, paT(~todos e sobre todos os que crêen~; porqu.e não há distinção, pois todos (judeus e gentios) pecaram e carecem daglória de Deus". Rm 3.21-14
"E recebeu o sinal da circuncisãocomo selo da justiça da fé que teve
88
. quando ainda incircunciso; para vir aser o pai de todos os que crêem, embora não circuncidados, afim de quelhes fosse imputada a justiça". Rm4.11-13
8. É evidente, então, q~,e nem todosos descendentes de Abraão são salvos,mas somente os que, como Abraão,crêem nas promessas de De1ts.
"E daí? Se alguns não creram, aincredulidade deles virá desfazer a fidelidade de Deus? De maneira nenhuma. Seja Deus verdadeiro, e mentiroso todo homem". Rm 3.3,4.
"Mas relativamente a Israel, deleclama Isaías: Ainda que o número dosfilhos de Israel seja como a areia domar, o Temanescente é que seTá scilvo".Rm 9.27.
"Assim, pois, também agora, notempo de hoje, sobr'evive 1tm Temanescente segundo a eleição d(~ graça". Rm11.5.
Ê isto ai. A Bíblia não conheceuma salvação de uma nação que se chama Israel. Os que entre os do povo deIsrael hoje são salvos, são salvos unicamente pela fé à base da eleição dagraça de Deus. - Todo o resto, à. esterespeito, é sonho humano de teólogosdo século XX.
COMENTA
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o SONO DE ÊUTICO(At 20.7-12)
Oswaldo Ramos
o pavor de qualquer pregador que sepreze é ver sua congregação cair no sonoem pleno sermão. Mas, um famoso pregador americano diz, obviamente como galhofa, que se sente feliz quando consegue pôra congregação a dormir, com seu sermão,porque, vivendo numa época de tanta ansiedade neurótica, tanta insônia e perturbação de espírito, um sermão soporífero temexcelente aplicação.
Outro pregador gravou o sermão quepregaria no domingo seguinte e começoua ouví-Io, para corrigir eventuais deficiências. Diz ele que em meio ao sermão sucumbiu de sono.
O apóstolo Paulo teve um famoso dorminhoco em seu auditório: Êutico. Foi. um sono de conseqüências trágicas, porque omoço desabou da janela onde se empoleirara, e morreu na queda, para gl-imde consternação dos crentes.
Felizmente. o pregador tinha credenciaisespecialíssimas: Paulo ressuscitou o jovem.
Este fato neotestamentário apresenta aspectos interessantes, que convém analisarbrevemente.
e:utico absolvido - Tinha de dormir
Imaginemos um tribunal a determinar ograu de culpa ou de inocência do dorminhoco Êutico. Seria ele culpado ou inocente por ter dormido em pleno culto um sonoque lhe custou a própria vida?
Levanta-se o advogado de defesa. Eleaponta as razões porque Êutico dormiu.São razões atenuantes ou justificantes.Avaliemo-Ias.
- Êutico estava cansado demais
Era domingo. Provavelmente Êutico trabalhara o dia todo. Não havia lei trabalhista proibindo o trabalho aos domingos. Ha-
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via apenas a b;-utal exploração de trabalhoescravo, enquanto os homens livres (aminoria) sujeitavam-se a condições de trabalhos bárbaros, insuportáveis hoje,
Êutico, se fosse um rapaz típico do povo, trabalharia sete dias por semana, quantas fossem' exigidas pelo patrão, sem direito a férias, descanso semanal remunerado,benefícios socíais, aposentadoria, etc., conquistas de nosso século.
O evangelho de Jesus Cristo, à semelhança do fermento que leveda toda a massa, influiu poderosamente na humanizaçãodas condições de trabalho, onde quer que
.esse evangelho te"ha florescido.Jesus Cristo é a influência moral mais
poderosa do mundo, A ele se deve a libertação da mulher, a valorização da criença,a abolição da escravatura, a estruturaçãodo lar, a humanização do homem.
Examinemos as culturas de nossa épo
ca que ainda não receberam a influênciacristã, onde predominam as religiões pagãs, politeistas, sistemas humanos alheiosao verdadeiro evangelho de Cristo. ,11,1 i amulher ainda é escrava do homem, a criança é um mal necessário, a escravidão éprática normal, as relações familiares sãoaviltantes, o hé)mem explora e degrada opróprio homem.
Êutico - cansado demais - dormiu à
janela, enquanto o apóstolo pregava o evangelho. Evangelho que, gradativamente, através dos séculos, haveria de mudar ascondições sociais -, inclusive estipular queo domingo, dia do Senhor para os crentes,seria dia de descanso para todos.
Êutico deve ser absolvido. Despencouda janela porque o sono foi superior ao seuanseio de ouvir a prédica.
Dificilmente os crentes sinceros de ho
je teriam uma desculpa, diante de Deus,para não participar de trabalhos da igreja,alegando trabalho dominical.
2 - Êutico - Vítima das circunstâncias
Examinemos o aposento onde se realizava o culto. Era pequeno, mal ventilado,mal iluminado, inadequado para abrigar opovo de Deus. Lamparinas a óleo poluiamo ambiente. Não havia, com certeza, mobiliário adequado à congregação, que respirava ar viciado. Muitos permaneceriamde pé, outros sentados no chão. t:utico«acomodou-se» à janela. Pobre Êutico.
Estão nossas igrejas, hoje adequadas aoculto? Temos boas instalações para a escola dominical? Nossas crianças dispõem
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de material didático, de mobiliário apropriado à idade, há condições mínimas para umbom aprendizado?
E os nossos jovens? Têm eles suaspróprias instalações adequadas à recrea'ção, ElO convívio social, esportes, etc?
Quando nossa comunidade planeja construir um templo, é quase certo que pensaem termos de «um barracão serve, Deusnão quer luxo". Compra-se um terreno exíguo, contrata-se meia dúzia de «ajudantes»de pedreiro, e ergue-se um balTacão tosco,mal planejado e ma! acabado. Enquanto oscrentes habitam «casas bem estucadas», aexemplo do povo no tempo do profetaAgeu.
O jovem Êutico continua pendurado àjanela, em muitas igrejas. Não éde se estranhar, portanto, a alta mortalidade espiritual entre nossos jovens ...
3 - Êutico - E o sermão comprido demais
Um crente brincalhão - ou cinico dizia que «quem não se salva nos primeiros vinte minutos do sermão, não se salvamais». Representava, esse irmão, o elevadonúmero de crentes para os quais o sermão,via de reg,-a, é apenas uma caceteação.
Inegavelmente, há pregadores que abusam da paciência do auditório: falam, falam e falam sem parar. Julgam-se inspirados de modo especial, para comunicar aopovo de Deus uma mensagem de vida emorte. Em geral, a mensagem é realmente"de morte».
Tais pregadores fingem não perceberemsinais de fadiga do auditório, que todo oraodor consciencioso, deveria respeitar: eledeve ir parando quando os primeiros bocejos se desprenderem, a despeito dos esforços dos sonolentos ouvintes em reprimi-Ios.É bom procurar um fecho qualquer, gramatical, poético ou apelante mesmo, quandoo povo começa a consultar o relógio. Edeve parar de qualquer jeito quando o pessoal leva o relógio ao ouvido. Se o sermãoé bom, não precisa ser longo. Se é mal,tem de ser CUI'tO. O mau pregador martiriza .seu auditório quando a prédica ultrapassa os limites toleráveis.
Tenhamos pena de Êutico. O culto naquela noite de domingo foi dos mais compridos na história da igreja. Diz a Palavrade Deus que Paulo «alargou o sermão atéa meia-noite» (Atos 20.7), que Êutico «caiudo tet'ceiro andar tomado de um sono profundo que .Ihe sobreveio durante o extensodiscurso de Paulo». (Atos 20.9) e que Pau-
10 «aindsrada» \'2 ô:
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mido porque es:~,,, : __ .-"maior pregadc~:= :.:::ô _= "'
póstolo Paulo. C_o -= .. _ ~je, para poder::'c~ :um sermão de ~2_ - -
gelho?Nunca mais 2::: _= =
ou ouviria Paulo =-
Êutico, o sono ~:':. = " =-C:Ele não tem desc~: õ
Êutico - Nosso espe:~o
Há, na África. '-''":'2 :':'--ô'-:2'
a doença do sono -- ~ __7 3referiu freqüentems--s ':',;
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a mensagem é realmente
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:' 3 da igreja. Diz a Palavra~?';:o «alargou o sermão até- '::s 20.7), que Êutico «caiu
':" tomado de um sono pro. ~ ,,: '::"eveio du;-ante o extenso
(Atos 20.9) e que Pau-
10 «ainda lhes falou lal'gamente até a alvorada» (verso 11).
Quando uma professora de escola dominical perguntou à classe de crianças quala principal lição que ti,aríamos desse incidente, uma garotinha de oito anos respondeu: «que os pastores não deveriam pregarsermões muito longos».
Êutico deve ser absolvido de qualquerculpa, por ter dormido em pleno culto, porque o sermão foi longo demais.
Êutico condenado - Não deveriater dormido
Senta-se o advogado de defesa de Êutico. Levanta-se o promotor público, e alinha os argumentos que comprometem o jovem dorminhoco.
Em 19 lugar, inicia o promotor, Êuticonão deveria ter dormido porque, sendo jovem, teria mais energias do que os anciãospresentes ao culto, que não dormiram, apesar da extensão do culto. Um jovem cansado, enquanto os mais velhos estão alertas, vigilantes, é inconcebível. Um soldadonão pode dormir no cumprimento do dever.Êutico, como sentinela sonolento, seria submetido à corte marcial.
Em 29 lugar, Êutico jamais deveria sentar-se à janela. É lugar perigoso. Janelanão é poltrona, menos ainda cama. É elemento essencial à ventilação e iluminaçãode uma casa. Êutico comprometeu a higiene do ambiente contribuindo para piorar ascondições já críticas de ar viciado, poluídode fumaça, quente, estagnado, irrespiráveL
Finalmente, Êutico não deveria ter dormido porque estava ouvindo um sermão domaior pregador de todos os tempos: o apóstolo Paulo. Que não daríamos nós, hoje, para podermos ouvir, se pudéssemos,um sermão de Paulo, o campeão do evangelho?
Nunca mais aquela congregação veriaou ouviria Paulo. Foi uma leviandade deÊutico, o sono naquele memorável culto:Ele não tem desculpa.
Êutico - Nosso espelho
Há, na África, uma doença estranha a doença do sono - a que Schweitzer sereferiu freqüentemente. A mosca tse-tsepica a pessoa, inocula germes da doençae, em breve, um sono mortal vence o doente - a morte sobrevém em pleno sono .
(<<Expositor Cristão»)
OS CRISTÃOS E A
REVOLUÇÃ\O EMPORTUGAL
(Em torno cio protestantismonos somos)
Dimas Almeída
Os Cristãos e a Revolução
Até que ponto o movimento libertadordesencadeado com o 25 de abril terá libertado ou não a igreja portuguesa, é coisaque uma perspectiva histórica mais amplado que aquela de que dispomos agora viráa julgar inevitavelmente.
Do que não há dúvida é de que, no tablado eclesiástico dos últimos dois anos,a memória e a voz da hierarquia católicatêm exigido sem fundura própria, num profissionalismo que parece não poder existirautenticamente senão no espaço específicocriado por uma ideologia cênica de cincodécadas. Memória e voz, ambas coordenadas de referência para uma direita que, órfã e desorientada a princípio, manifesta-seagora senhora de uma agressividade segura de si mesma.
Sopros Proféticos
Alguns dias depois do 25 de abril de1974, numa assembléia livre de cristãosrealizada em Lisboa, dizia o dominicanoBento Domingues: «As condições de vidado país já não podem servir de desculpade ninguém - nem para o papa, nem paraos bispos, nem para o núncio, nem para osmovimentos, nem para os padres, nem paraninguém; mas ímpõem-se que no interiordos grupos, dos movimentos, das paróquiase dioceses, nas congregações religiosas,não se deixe medrar o medo da liberdade,que não fiquemos assustados com o queestá a acontecer. Que dizer de uma religião, de uma fé, de uma igreja, que se sentia à vontade, sem problemas, salvo algunscasos, dentro da ditadura, dentro do fascismo, e treme, agora em face da liberdade,em face de um povo que luta pela construção de um país com perspectiva de democracia real? De onde vem agora o medo?»
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Assim falou o dominicano Bento Domin
,gues no entusiasmo do princípio, Se o medo, a que ele se referia, chegou a existir,é coisa de que não sei. O que parece evidente é, no princípio, a hierarquia católicater acreditado com Spínola no poder, queas mudanças não seriam tão profundas quenão lhe permitissem uma adaptação ao novo regime,
A ser assim, essa adaptação era umadas opções possíveis. A opção que consiste em a igreja procurar recapitular, emcada momento da história, o que se estápassando na sociedade civil numa tentativapara batizar à sua marleim as forças aí desencadeadas,
Sopros proféticos, porém, indicavam outra opção possível e outra forma originai dese estar presente na sociedade concreta eem transformação acelerada. Eram os queanimavam tomadas de pOSição muito claras,por parte de variados grupos de cristãos,conscientes do pecado da igreja - referência - ideológica na defesa da chamada civilização cristã neste canto da PeninsulaIbérica. Muitos cristãos, alguns deles resistentes ao fascismo destronado, interrogaram-se sobre se a igreja contará em si,enquanto igreja, possibilidades revolucionárias e o que poderão elas significar no atual contexto português: para que formasde atuação e de comportamento apontamelas.
Estas tomadas de posição não podiamnem podem deixar de colidir com a insistência numa presença institucional da igreja, em que a afirmação das verdades e dosvalores a salvagual'dar e a transmitir, comodepósito recebido de Deus, suplanta, quando não mata, uma vida comunitária em quea prioridade é dada ao anúncio do reino, eem que é reconhecida e aceita a secularização do politico e a autonomia das realidades terrestres.
Ainda que fissuras no catolicismo português já existissem, em boa medida, antesdo 25 de Abril, a partir dessa altura elasaparecem mais em evidência. t: o dramade muitos militantes de movimentos cristãosque abandonaram as instituições de suaigreja para continuarem a ser igreja nosseus postos de combate. O que há de p3radoxal é que são precisamente motivações cristãs que os forçam a abandonar lugares cristãos.
O Protestantismo Português
Quando, no século XIX, começaram asurgir em Portugal as primeiras comunida-
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des pmtestantes, a sua debilidade teológica, a sua insipiente existência debaixo dahostilidade e da perseguição do meio ambiente, começaram desde logo a desenharas dimensões paradoxais do protestantismolusitano: realizar a Reforma entre nós, trêsséculos depois da Reforma, e sem que sereproduzissem as condições históricas daReforma.
Continuando extremamente minoritária- menos de um por cento da população a generalidade do protestantismo portuguêsdefine-se mais como assembléia de eleitosdo que como corpo de profetas.
Pode dizer-se que a generalidade dasigrejas protestantes saudaram o 25 de abrilcom entusiasmo - o entusiasmo de julgarem ver nesse acontecimento uma promessa de sairem da sua ancestral condição decomunidades desfavoráveis, quando nãoroubadas nos seus direitos, pelo anteriorregime. Sem se desinteressarem da política, não parece, contudo, muito elevado onúmero de protestantes pessoalmente comprometidos numa linha revolucionária.
Pelo seu não enfeudamento ao antigoregime, pela relativa flexibilidade das suasestruturas eclesiásticas, pela sua situaçãode diáspora, as comunidades protestantespoderiam, não obstante a sua acentuadaminoria, desempenhar um papel válido. Masisso parece ameaçado, principalmente por:
- um fundamentalismo teológico acompanhado de um conservantismo em matériasocial existentes na maior parte das comunidades;
- o individualismo protestante, fundado sobre a salvação pessoal, que não deixa de ter uma certa afinidade com a ideo
logia burguesa privilegiadora da importância do indivíduo; nesta perspectiva compreendem-se as apreensões protestantesdiante de um tipo de sociedade socialista,comunista, na medida em que tal sociedade é redutora do papel do individuo.
- a divisão acentuada do protestantismo português que tem contribuído para fazer nascer em muitos dos seus grupos umcerto comportamento de seita. Tomo a palavra seita no seu sentido de:
- não comunicação com os outros; ofechar-se sobre si própria numa incapacidade de abertura à racionalidade e às exigências da vida, pretensão à exclusividade;
-- dificuldade em aceitar o outro talcomo ele é;
- adoção de uma atitude em que sejulga que proclamar o evangelho é fazer
propaganda do 2 ~ ,dista é caracee",,' :: _
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lemizando sempre contra o mais ou menosacidental no romano-catolicismo português,foi anticatólico de uma maneira invertida, isto é escamoteou sempre - salvo,talvez uma ou outra atitude pontual ou pessoal - o que houve de mais monstruosodurante a longa era salazarista-caetanista,no catolicismo lusitano: o suporte ideológico dado ao fascismo, a simbiose visceral,orgânica, consenti da e desejada realizadaentl'e este catolicismo e o fascismo, que seligava por todas as fibras ao tecido socialportuguês.
Escamoteou o essencial. Nem, provavelmente, poderia ter sido de outro modo,A "política do reino de Deus» do nossoprotestantismo não era outra senão a deum evangelho castrado - coisa então espantosamente paradoxal; - naquilo que tinha sido uma das ênfases fundamentais daReforma do século XVI: a gratuidade deDeus, O "Deus gratuíto mas não supérfluo»(na fórmula de um cristão espanhol), testemunhado pelos profetas e pelos apóstolos,ficou sepultado, nos arraiais protestantes,debaixo dos escombros de uma polêmicaestéril por não conduzir a parte nenhuma.A alternativa de uma igreja-outra eclipsavase, O Deus o:'atuito dos reformadores caIava-se no sel:J potencial revolucionário. Olegalismo soerguia-se. O feitiço de umalinguagem doutrinária de tipo fundamentalista mantinha cativo um evangelho livre elibertador. Julgava-se que a salvação dapessoa se podia operar em detrimento domundo, e aí a valorização do individuo ea desvalorização da comunidade, Em suma,a grelha de leitura do evangelho adaptadapor nós, protestantes, tinha a marca indelével do fundamentalismo, e, a este respeito, termino por hoje citando um cristão brasileiro (Rubem Alves); "Fundamentalismo éuma atitude que atribui um caráter últimoàs suas próprias crenças. O mais importante não é o que o fundamentalista diz mascomo ele diz (. .. ). O fundamentalista é ohomem consistente, incapaz de jogar umapitada de humor sobre si mesmo, que Kolakowski descreve como sendo o "sacerdote» em oposição ao "bufão». O que importa na caracterização do fundamentalismonão são as idéias que ele afirma, mas oespírito com que ele as afirma. Não bastamudar as garrafas na prateleira. Se as prateleiras não são modificadas o "arranjo»permanece o mesmo ( ... ). O fundamentalismo é, talvez, a grande tentação que nosassalta. "Sereis como deuses, conhecendoo bem e o mal», disse a serpente ao hoc
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mem. Qual é a pessoa que não anseia portrocar seus palpites por visões da realidade, suas dúvidas por certezas, sua provisoriedade por eternidade, suas inquietações eincompletude por paz e realização? A solução fundamentalista nos liberta do doloroso confronto com uma realidade sempreinacabada, sempre questionadora. Converta-se ao fundamentalismo (não importa deque tipol) - e você descobrir-se-à livre doprocesso sem fim de construir, destruir, para começar tudo de novo da estaca zero».
Acrescentaria eu: o que està nisto tudoem jogo é a questão do futuro. E não seti'ata de uma questão para brincadeiras I
(eEi - Documentos 73, Janeiro 1977)
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GRANDESDESCOBERT AS
ARQUEOLÓGICASEM TELL MARDIKH
VItimam Sanford Lasor
Informações transpiraram sobre umadescoberta arqueológica que alguns eruditos pensam ser a mais importante até agora. Se ela provará ser maior que a dos RoIas do Mar Morto, os Tabletes do Dilúvioou que qualquer de um número de outrasdescobertas que influenciaram o estudo daBíblia, resta ser verificado. Que ela eclipsará as descobertas de Heinrich Schliemann - que revolucionou o estudo da Antigüidade - parece inviável, mas faríamosbem em manter uma mente aberta.
As novas descobertas, que têm sido trazidas à luz desde 1974, são os resultadosdo trabalho de arqueólogos italianos e sirios em Tell Mardikh, no noroeste da Síria,lugar da antiga Ebla. O arqueólogo chefeé o Dr. Pado Matthiae, da Universidade deRoma. Por causa das complexidades deuma publicação conjunta nos dois paísesenvolvidos na escavação, nenhum texto apareceu ainda. impresso e somente informação esporádica tem sido liberada.
Um grande número de tabletes foi encontrado (co'nforme relatório, 15.000 até
agora) e há __arquivos o'::: :escavação
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~.rsJt.)8ERTAS
EOLÓGICAS:L.L MARDIKH
William Sanford Lasor
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agora) e há uma promessa de abertura dosarquivos oficiais na próxima ten:po:sda deescavação. Estes tabletes estão datadospor volta da prlmei(8 djnasti8 da .Â.códia(aproximadamente 2.300 a. C.) ou dois acinco séculos antes do tempo de Abraão.Estão escritos em caracteres cuneiformese pertencem ao grupo Iingüístico que podeser semítico do noroeste. A importãnciadisto pode não ser evidente para aquelesque não lidam com estudos semíticos. Porísso, deíxem-me explicar.
Até agora nossas primeiras descobertasescritas do Antigo Oriente Próximo são documentos cuneiformes em acadiano antigoe sumeriano (línguas não relacionadas) eem inscrições hieroglíficas em egípcío. Estes materiais já conhecidos são, geograficamente falando, das fronteiras do mundobíblico. E numa relação lingüística estãobem distanciados do hebraico e aramaicobíblicos. O material mais antigo que temose que está mais proximamente relacionadoao mundo biblico são os tabletes ugaríticosde Ras Shamra, datando por volta do 159século a. C. Entretanto, o ugarítico é escrito em alfabeto cuneiforme que nos fornece apenas as consoantes. O hebraicobiblico foi escrito apenas com as consoantes, enquanto que as vogais foram adicionadas pelos massoretas algum tempo entreo 69 e o 109 séculos d. C. Nós, portanto,temos muito pouca evidência segura de como o hebraico era falado no tempo dos profetas. O hebraico se relaciona bem deperto com o ugarítico nas suas consoantese sua relação com os dialetos assírios ebabilônicos do acadiano é mais remota, masbem estabelecida.
As novas descobertas, datando ao fimdo 39 milênio antes de Cristo, são escritasem cuneiformes silábicos, que fornecemtanto as vogais como as consoantes. Oslogogramas sumerianos (sinais que representam palavras) são explicados em silabogramas "eblaicos" (sinais que representam sílabas na língua recentemente descoberta), que oferecerão um importante dicionário bilíngüe para muitas palavras. Serealmente a língua provar ser semítico donoroeste ela estará relacionada bem deperto ao aramaico e ugarítico e razoavelmente aproximada ao hebraico - mas vaiantedatar em centenas de anos todos osremanescentes que temos dessas línguas.O impulso que isto dará aos estudos semitícos vai além da nossa imaginação .
Um dos reis de Ebla chamava-se Ibrum(ef. Éber em Gênesis 10.24), que era conten"'po~àneo de SargãoJ da Acádia. Pareceter eie dominado grande parte ou toda aPale.st1na, Skja, Suméria e Acádia e ter tido relações comerciais com a terra deHattu (hititas) e Elão Centenas de nomesde lugares são mencionados, incluindoUrusalima (Jerusalém) e muitos nomes depessoas, inclusive ab-ra-mu (Abrão), ís-railu (Israel), e-sa-um (Esaú?) sa-u-lum (Saul),da-u-dum (Davi? e mi-ka-ilu (Miguel) comotambém mi-ka-ya (Miquéias). Visto que -iluparece ser a palavra para «deus» e estáposta em paralela com -ya nas duas palavras, a conclusão de que o nome divinoYah (ou Yahu ou Javé) já era conhecido émuito tentadora. Se isto for verificado, então a posição de que o nome divino Javénão era conhecido até sua revelação a Moisés em Midiã terá de ser reconsiderada.O nome Javé é encontrado em Gênesis, anterior ao tempo de Moisés, mas isto temsido freqüentementedescartado à luz deÊxodo 6.3.
Conforme a informação, vários artigossobre as descobertas em Tell iviardikh estão a caminho da publicação e temos certeza de que o texto e tradução de váriostabletes estarão em breve à disposição.Visto que a descoberta inclui textos sobreeconomia, documentos legais (portanto ocódigo legal mais antigo), textos sobre mitologia, tratados e provavelmente outrosgêneros literários, muitos eruditos esperamansiosamente a publicação.
Sabemos que havia vários povos na região da Síria e Palestina anteriores à chegada de Abraão e os patriarcas e que estes povos tiveram uma participação importante na formação dos eventos registradosna Escritura. Não é mais posslvel pensarde Abraão como a criação de escritorespós-exílicos. As descobertas de Tell Mardikh certamente não "provam a Bíblia". Enenhuma descoberta arqueológica poderáfazê-Ia. A única maneira de provar a Bíbliaé aceitá-Ia com fé e aplicá-Ia na vida. Elaprovará, por si própria, ser verdadeira. MasTell Mardikh provavelmente trará muita luzsobre parte do pano de fundo do livro deGênesis e sobre os acontecimentos que este livro reg istra.
(<<Christianity Today», Vol. XX, 1976)
Trad. Acir Raymann
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AS MULHERES VIOV AS
As autoridades estão preocupadas como número surpreendentemente alto de pessoas acima de 55 anos que vivem sozinhas,sem o cônjuge. a grupo é formado de solteirões, viúvos e divorciados. A predominância é de mulheres: em 1971, nos EUA,para cada homem solteiro havia quatro mulheres solteiras, para cada homem viúvohavia quase cinco mulheres viúvas. NaInglaterra, na mesma ocasião, para cadaviúvo havia quatro viúvas. Naturalmentemuitos destes sozinhos têm problemas deordens diversas.
Quanto às viúvas, é intemssante lembrar que a Bíblia está cheia delas e algumas foram notáveis. No Velho Testamentohá um livro inteiro que conta a história detrês viúvas: Noemi, arfa e Rute. Foi aviúva de Sarepta, na Fenícia, que sustentou o profeta Elias durante os três anos emeio de fome em Israel (1 Rs 17.8-24). amilagre da mulher do azeite realizou-se emcasa de uma mulher viúva e endividada,mãe de dois filhos (2 Rs 4.1-7). Em Jerusalém, quando Jesus nasceu, havia umaviúva de 84 anos, que «não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns eorações". Esta piedosa mulher, Ana, viveucom seu marido apenas sete anos (Lc 2.36-38). Jesus chamou a atenção dos discípulos para a oferta depositada no gazofilácio por uma viúva pobre: ela havia dado mais do que todos os ofertantes (Me12.41-44). A ressurreição do filho único daviúva de Naim, na hora do enterro, revelao sentimento de terna compaixão que Jesus teve por ela (Lc 7.11-17).
a que mais impressiona na Biblia é alegislação sobre as viúvas. "A nenhumaviúva nem órfão afligireis. Se de algummodo os afligirdes, e .eles clamarem a mim,eu Ihes ouvirei o clamor; a 'minha ira seacenderá, e vos matarei à espada; vossasmulheres ficarão viúvas, e vossos filhosórfãos» (Ex 22.22-24). a judeu era proibido de fazer uma colheita completa, dedeixar os ramos limpos, sem fruto algum.A sobra pertencia ao estrangeiro, ao órfão e à mulher viúva (Dt 24.19-22). Rutefez uso deste direito e entrou no campode Boaz para rebuscar espigas para si esua sogra (Rt 2.1-7). Havia, além desta,outras providências para socorrer as viúvas (Dt 14.28,29). De vez em quando opovo ouvia a leitura das maldições e di-
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zia "Amém». Uma delas referia-se às viu'Ias: Maldito aquele que perverter o direito do estrangeiro, do órfão e da viúva»(Dt 27.19).
As leis de proteção às viúvas eramboas e justas. Mas muitas vezes foramquebradas peios homens. Por esta razãovinha o juizo de Deus e os profetas colocavam à descoberto o pecado cometido:«Aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei odireito do órfão, pleiteai a causa das viúvas» (Is 1.17).
Em o Novo Testamento a preocupaçãocom as mulheres viúvas continua. Jesusdenuncia os escribas e fariseus porque devoravam as casas das viúvas e ainda tentavam encobrir este crime com longas orações (Mt 23.14). a livro de Atos mostraciaramente que a igreja primitiva dava assistência diária às viúvas. Com o crescimento do nÚmero dos fiéis, as viÚvas dosjudeus de língua grega começaram a serprejudicada, ralta que roi imediatamente reparada com a eleição dos primeiros diáconos (AI 6.1-6). Mas é Paulo quem forneceuma orientação detalhada sobre o comportamento das viúvas e o trato que elas deveriam receber (1 Tm 5.3-16). a apóstolofaz distinção entre «as viúvas verdadeiramente viúvas» e as demais. a primeirogrupo inclula as viÚvas que não contavamcom o auxilio de parentes e tinham umavida religiosa autêntica. Estas deveriamser sustentadas pela igreja. Leva-se aindaem consideração o passado e a idade delas (<<ao menos 60 anos»). As outras viúvas não seriam pesadas à igreja, pois tinham filhos e netos que poderiam se encarregar de suas necessidades. O aspectomoral merece também uma palavra dePaulo. Eie se preocupa com as viúvasmais novas, que se entregam aos prazeres,vivem ociosas, tagarelas, intrigantes, falando o que não devem, andando de casa emcasa e dando ao adversário ocasião favorável de malediscência. Tais viúvas deveriam se casar outra vez, criar filhos e serboas donas de casa, porque «já algumasse desviaram, seguindo a Satanás».
Como se vê, há tanto material sobre aviuvez feminina na palavra de Deus quese pressupõe um número muito grande deviúvas. Aliás, Jesus disse que «muitasviúvas havia em Israel no tempo de E!ias»(Lc 4.25) e Jeremias afirmou que, em Jerusalem, lia época dele, as viúvas «semultiplicaram mais do que as areias dosmares» (Jr 15.8). A impressão que se tem
é que a preoG:-' - ~- : ê _ c
sobre home-,~e não apenss 2- o
PACTOEm 1752, :,;CC' :::'_~' -=
dos «metod!stss--7-"~ '= -. =~
ley, assinou o se;- :~_=,colocou na pa;"eci~ ê= ==_ ==_
«Fica estabes~:~ ,namos ests c::::~_~=-.-
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8-, Israel no tempo de E!ias»,s'emias afirmou que, em Je
e::1::1ca dele, as viúvas «se--ais do que as areias dos
- -- A impressão que se tem
("Ultimato» Abril 77, 17)
--:0:--
PACTOEm 1752, um grupo de homens apelida
dos «metodistas», entre os quais João Wesley, assinou o seguinte pacto, que cada umcolocou na parede de seu escritório:
«Fica estabelecido entre nós, que assinamos este documento:
que não ouviremos, nem procuraremossaber de más informações a respeitouns dos outros;
~~es, t~~ail~;~,t:O~ uP~~~IV:~'cr~t~~U;i ~:~~~acusada, aquilo que ouvimos:
que, enquanto não tivermos feito isso,não comunicaremos a qualquer outrapessoa uma só sílaba do que ouvimos;
que nem tampouco o mencionaremos,depois, a outra pessoa qualquer;
que não faremos exceção a nenhumadestas regras, a não ser que nos julguemos absolutamente obrigados, emreunião de grupo, a fazê-Io.»
Em 1977, muitas pessoas poderiam assinar o mesmo pacto, para o bem de todoo mundo.
(Mensagem da Cruz, Nr. 39)
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DEVOCIONALo ~_
JESUS CHOROU(Lc 19.28-44)
Vilson Scholz
resDondencic·larenl, ascontinua.
E eis '>"çando o tor~na-se dianêe
derüaisos telJ.scalern ade Hoje':. ~
lua estupCll:=2:.;.morn.ento es~2.."·.ante dos c,'"_~Uma senSa(LL,_~ta! Em prin-i.::-~:~brilho! E os rei,era a visào (;~~._~=U~.
nhaln a Jel'",o:cvj. sah:nodias2:::junto às tE2.:3
rusalénl, ql~2 2.<dade compaC:2-,tribos '" el.,. ::::...,
derem g1.~~lÇ8.S.visão digne" .).;0 : ..._~.
E no meioquando havi2. :-:~entes pare. l~:..2:'::':~~_
JESUS QUEB?':i-,'- "nao reSpelI-OU ::: -:._do. Ele se '·de~~=.;= _
maior euforia. ;'-0'.DO A CIDADE, CE _.ou melhor, "cc:~:-~.,:.~elan•
Em meio à ;'-'.-.i:. __sempre constr8.n~~::_chorando. Até rr:;,-o~,dos ambientes .sil.s::voz de choro. O"sagrado": os hOll~-=::neste caso é t ai,,- ,~,= __
Parece que Jesus finalmente enveredou pela estrada do triunfo. Seus seguidores parece que conseguiram desviá-Ia de sua estrada cheia de miséria,uma estrada que começou numa estrebaria e teve seu ponto alto numa cruz.Parece que finalmente conseguiram tirá-Ia da estrada povoada de miseráveis,desprezados, leprosos e pecadores, paraempurrá-Ia ao longo da avenida do triunfo, por entre o crepitar dos aplausos e o sacudir de ramos festivos. Organizaram uma festa em grande estilo: "A entrada triunfal de Jesus emJerusalém".
Uma multidão seguia Jesus. Um outro tanto, saído de Jerusalém, vinha aoseu encontro. O Mestre era esperadoem Jerusalém. Agora, estes que fizeram a festa mui provavelmente nãoeram habitantes de Jerusalém. Eramperegrinos, visitantes da Páscoa (Jo12.12). Turistas. Logo, é muito poucoprovável que se tratasse das mesmaspessoas que nestas ocasião cantavam"hosana" e na sexta-feira gritaram"crucifica-o!" Quem gritou "crucificao!" mui provavelmente foi o povo deJerusalém, hostil a Jesus; quem cantou "hosanas" eram seus seguidores daGaliléia que estavam em Jerusalém porcausa da festa. Identificar estes doisgrupos certamente causa impressão enos deixa perplexos ("Como é possívelque mudaram de opinião tão rapidamente?"), mas pode não condizer coma verdade.
A. multidão vem ao encontro de Jesus cantando o hino de boas-vindas aosperegrinos que vinham para a festa, oSalmo 118. 25 ss:
"Oh! Salva-nos, Senhor, nós te pedimos; '"
Bendito o que vem em nome do Senhor.'
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é a nossa
CHOROULc 19.28-44)
Vilson Scholz
:i'J,e Jesus final1nente enve~~trada do triunfo. Seus sec_,-eceque conseguiram des'3. estrada cheia de miséria," que começou numa estre2 seu ponto alto numa cruz.
finalmente conseguiram ticada povoada de miseráveis,
leprosos e pecadores, paraao longo da avenida do tri
éntre o crepitar dos aplau'.',dir de ramos festivos. 01'llma festa em grande es:l'ada triunfal de Jesus em
::idão seguia Jesus. Um ousido de Jerusalém, vinha ao:0. O Mestre era esperado-:'m. Agora, estes que fize:a mui provavelmente nãoantes de Jerusalém. Eramvisitantes da Páscoa (Jo:stas. Logo, é muito pouco,8 se tratasse das mesmas2 nestas ocasião cantavam
na sexta-feira gritaram_" Quem gritou "crucifica~\'avelmente foi o povo dehostil a Jesus; quem can:5" eram seus seguidores da
estavam em Jerusalém por'esta. Identificar estes doisamente causa impressão eel'plexos ("Como é possível".m de opinião tão rapida:nas pode não condizer com
::ao vem ao encontro de Jeo hino de boas-vindas aos
C(elevinham para a festa, o25 ss:
:-:a-nos, Senhor, nós te pe-
J que vem em nome do Se-
o SENHOR e ""',,-,luz;
adol'r1&l a. resta COHl rarilOS até às
~~~lt(~:El~~O a~~~ r'a~os, boas-vindasaue se da\T81TIa UlTI rei, UD1 libertador.~ -'-~multidão certan1811te não teve no=ção do significado lnessiânico desta fes~ta, não se deu conta de q"U.e estava cum~prindo a profecia. Tanlbéln pudera, poisnem os discípulos compreenderarD. (Jo12.16) .
Os fariseus querem acabar com afesta.. Ah! eles estavaITI lá, no Dlelo dopovo. Nào podiaL.'1 falta.r. E aquilo erademais para eles. /'Ivlestre, repreendeos teus discípulos" I isto é, Hrnande quecalem a boca!H (Bíblia na Linguagemde IIoje). E Jesus, que até então seconserva-;la em silêncio, liquida corn eles,respondendo secalnente: "Se eles se calaren1, as pedras gritaràon• E a festacontinua. A procissão a-vança.
E eis que num de repente, alcançando o topo de uma colina, descortina-se diante de seus olhos um panorama estupendo. Jerusalénl, que até estemomento estava "escondida", surge diante das olhos COTI1. todo seu fulgor.Uma sensacional visào àa cidade sal1~ta! Em primeiro plano o Templo. Quebrilho! E os palacetes então ' .. Estaera a visão que extasiav-a os que vinham. a Jerusalém e fez com que Davi saln10diasse: "Paral'am nossos pésjunto ftS tuas portas, Ó Jerusalénl! Jerusalém, que estás construí da como cidade compacta, para onde sobem astribos .. , do SENHOR ... para renderem graças ... " - Salmo 122. Umavisão digna de maior alegria ainda.
E no meio daquele ambiente alegre,quando havia motivos rüais que suficientes para uma maior alegria ainda,JESUS QUEBROU O PROTOCOLO,não respeitou o que estava programado. Ele se "desligou" no momento damaior euforia, estragou a festa. VENDO A CIDADE, CHOROU SOBRE ELA,ou melhor, "começou a chorar sobreela".
Em meio à euforia, o choro. - 1!:sempre constrangedor ver uma pessoachorando. Até mesmo os mais animados ambientes silenciam diante de umavoz de choro. O choro tem um quê de"sagrado": os homens, o respeitam. Masneste caso é também Deus, o Deus-
Horüem quem chora. Aí a cousa se torna Yllais terrível ainda.
Jesus cOlueçou a chorar. Os Evangelhos nos relatalTI expreSSalYlente duasocastões en'l que Jesus chorou: ante otúmulo de Lázaro (Jo 11.35) e à vis~ta de Jerusalém (Le 19.41). Dia,nte dotÚmulo de Lázal'o; seu amigo, .Jesus conl0veu-se, ficou emocionado, cho:rou. dp~Slágrilnas vie:rfull aos olhos de JesusH•Foi UIU choro "meio sem querer:;;. Nada de desesljero. A Dlorte reinargl 80ben:tna .. T1..'1aS ele viel~a para d.estroná~Ia. - Â vista de Je:rusalénl seu choroé diferente, r-Jão se tratava de U111 cho~ro leve, um. choro de emoçã.o~ algumaslágrirI1as furtivas apenas. Não! rrrataVfi...S8 de tUU C·HORO ElvI VOZ P.~L·TA,UIYl choro soluçal1te, UIna lamentação~UlvI PROFUNDO DES_~Bi1_FO. U1TI cho-1"0 la.llll"iZ'iante c0111parado ao de urnamàe diante do esquife de seu filhinho.Quantas vezes ele não fizera. silenciarvozes de choro dizendo: 1ne kla,iey Hnãochore;); rne J-clwietey unão chorem"! Eagora ele luesmo COIYleCa a chorar(ék};:,la.'u·sen) .
Por que Jesus c.hora? Jesus chorapOl~que JeTllsa.lém n§~o havia c.hol'ado,n8~o se havia arrependido, :não tiveralugar para ele (Lc~2.7; Jo 1.11). Porisso ele chora e diz:
AH! SE CONHECERAS POR TIMESMA AINDA HOJ}I; O QUE ÊDEVIDO A PAZ! NfAS IS'1'O ESTÁ AGORA OCULTO AOS TEUSOLHOS. POIS SOBRE TI VIRAODIAS EM QUE OS TEUS INIMIGOS TE CERCARA O DE TRINCHEIRAS E. POR TODOS OS LADOS, TE APERTARAO O CERCO;E TE ARRASARÃO E AOS TEUSFILHOS DENTRO DE TI; 1'-YAODEIXARAO E:rvr TI PEDRA SOBRE PEDRA PORQUE NAO RECONHECESTE A OPORTUNIDADE DA TUA VISITAÇAO.Jerusalém não reconheceu (ginósko)
não teve olhos para ver a oportunidade, o "kairós» que Deus estava oferecendo.
Naquele dia, disse alguém, as pedras de Jerusalém suaram frio. As lágrimas de Jesus minaram os alicercesda cidade. Daquele dia em diante oreboco não mais resistiu, os arcos sentiram sua própria fragilidade. Naqueledia a cidade morreu. 40 anos depoisefetivamente aconteceu: não ficou pe-
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dra sobre pedra. Os romanos arrasaram a cidade (70 A. D.). Meio milhãode mortos; 90 mil vendidos .como escravos. A rejeição do "]{aiTós" de Deustivera seu desfecho.
Jesus estava chorando em meio àfesta. Um repórter pegou-o em flagrante, ouviu seu lamento. (Sua foto estaria na primeira página do jornal coma lllancl1ete: "Jesus chorou".) Muitosoutros certamente também presenciaram a cena constrangedora e viram suaalegria sendo transformada em silêncio, em embaraço.
Alguém pegou-o em flagrante, e Lucas, o historiador, relata o fato. E eleé o único evangelista a fazê-Io. (Selhe peTguntássemos, Hpor quê?" 1 elecertamente responderia: "Ué, vocês nãome conhecem por historiador? E de umhistoriador sempre se pode esperar umdetalhe a mais!). Pelo sim e pelo não,a passagem está aí ... PARA NOSCUTUCAR. Para mostrar que ELECHORA SOBRE NãS TAMBÊM:, emnosso lugar. Porque nós não choramos.
Jesus chora porque nós não choramos
a nossa hipocrisia (hipocrisia éo pecado bem nosso, peculiar ao cristão)
- o nosso cristianismo satisfeito,triunfalista (vivemos mais como se estivéssemos na igreja triunfante que namilitante)
- nossa ingratidão- nosso cristianismo feito mais de
conversa do que de vidaJesus chora porque nós não chora
mosnosso orgulhonossa cegueira (a pouca compre
ensão de sua obra e a desobediência asua, vontade)
- nossos hábitos ao invés de fé.Ele chora sobre mim. Tenho cer
teza disto. Chora quando eu não choro. Ele chora sobrê o mundo - sobrenossa cidade - quando este rejeita aoportunidade, o "hoje", o "kairós" queDeus está oferecendo. Chora ele sobreti também?
QUANDO IA CHEGANDO, VENDO A CIDADE, COMEÇOU A CHORAR.
Jesus espera que unamos nosso pranto ao dele. Que choremos com ele. Juntos. Que choremos nossa condição, nosso pecado. Mas '" seria nossa vida,
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então, uma vida de choro? Não é bemisso. Porque, de repente, começaremostambér.'1. a rir. Ao vern1.0S a salvaçãoque ele nos trouxe. Ao vermos que háperdão. Ao vermos que, diante do pecado, Deus não faz vistas grossas maspassa a tOlTacha; que ele não colocauma cortina transparente diante delemas lança-o no fundo do mar, colocando ainda a plaquinha: ·"Proibido pescar!"
Continuaremos assim: chorando erindo ao mesmo tempo. Em toda nossa vida e especialmente nesta semanada Paixão. Choro, sim; mas não porele e sim por nós (Lc 23.28). Nossoshinos de Paixão são chorosos, é verdade. Contudo, choramos apenas porqueencaramos a Paixão através do prismada nossa nulidade, da nossa insignificância. Choramos quanào dizemos, HFoiminha toda a carga que foste tu levar, com morte a mais amarga pudeste me salvar. De fato eu sou culpado,castigo mereci. Perdão do meu pacadoimploro só de ti" (Hino 65.4).
Choro e riso. Esta é a nossa vida.Até que o riso tome conta de nossavida, quando estivermos com Ele. Enquanto estivermos aqui, convém saberchorar, Amém.
"Bem-aventurados os que agora chorais, porque haveis de rir" - Jesus(Lc 6.21).
(Devoção proferida na capela do Seminário Concórdia, 2"-feira da SemanaSanta - 04-04-77)
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EISO HOMEM!Már'io L. Rehfeldt
Existem lugares santos. Moisés precisou tirar as sandálias no monte Horebe. Há também tempos sagrados,quando é necessário descalçarmos nãosandálias de nossos pés, mas preocupações terrenas de nossas almas.
A semana mais santa do ano iniciamos ontem, Domingo de Ramos, relembrando a entrada triunfal de Jesusem Jerusalém. Que contraste com o que
aconte:-:'?-"DoL~:
ra.ve,tadas. D,disse: Ei,ra quecrÍn18 alg~~2::::.__do a C01'02,
púrpura. Üi,,~~,::',o:mem!" - .J~:::::~_--
As 'p218.';:~:~~nes que sóder con1 a
Jesus élatos depois
- lnocen;:·?
desprezo;- COffiD2..l'2.<.:-::
rabás, desfa,'(;:~preferiu Bal'l·a':"
- acoitadcra agradar' o ,::'esbofeteado f:Z:'
EnsangÜen-:?c:;:o rosto QU8Sf ::bofetEtdas dos ,,-::humano - c:i,,' -Ao vê-Io o dU1T.,padece. Levanea:c'sentá-Io ao pO'.':compaixão, l'êl::::c~homem! eSpf:lc:.':: ,compaixão da ::-,c',:'::,.::":',
Este farrapo h':,::-:-::c=.:contra Tibério C.o,,::,: '
o gentio, se cc-:;-:;:::...:=--~compaixão. Ma.,.sacerdotes e esc: :.: ,,-,c
cifica-o! CrucifiCe:<Eis o hOilU: fi:,'
homem qualque::- ::..::c.o .~
homem todo esr-e:c c: _, ~
res, desprezado. écomo os profeeas ... :~'só isto. Ele é tal~:::_ga, o que panlGC:: __ ~voltará para julg:-.l'fim, e também o
,. choro? Não é bem'epente, começaremos
vermos a salvação,:2, Ao vermos que há
u',::JS que, diante do pe_s.z vistas grossas mas
:~~.: que ele não coloca:. :.:1sparente diante dele
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assim: chorando etempo. Em toda nos
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::ós (Lc 23.28). Nossos___:'-: são chorosos, é verda
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De fato eu sou culpado,, __. Perdão do meu pacado'-C ::1" (Hino 65.4).'i,o. Esta é a nossa vida."'O tome conta de nossa
estivermos com Ele. En"~:-mos aqui, convém saber
c::::!rados os que agora cho.-ó haveis de rir" - Jesus
: proferida na capela do Se~,:órdia, 2"-feira da Semana~-':'-±-77 )
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HOMEM!Mário L. Rehfeldt
LIgares santos. Moisés pres.s sandálias no monte Ho:3.mbém tempos sagrados,'_2cessário descalçarmos não:2 nossos pés, mas preocue;'IaS de nossas almas.:-:2. mais santa do ano ini':!1. Domingo de Ramos, re'ó. entrada triunfal de Jesus::"1. Que contraste com o que
aconteceu dentro de Jerusalém dias depOis!
Hoje desejamos acompanhar nossoSenhor por uns nlorüentos na sua Sexta-feira, Santa.
"Então gritaram todos, novamente:Não este, mas Barrabás! Ora, Barrabás era salteador. Então, por isso, Pilatos tomou a Jesus e mandou açoitá10. Os soldados, tendo tecido uma coroade espinhos, puseram-lha na cabeça, evestiram-no com um manto de pÚrpura. Chegavanl-ss a ele e diziarl1.: "Salve, rei dos judeus! e davam-lhe bofetadas. Outra vez saiu Pilatos e lhesdisse: Eis que eu vo-lo apresento, para que saibais que eu não acho nelec.rinle algU1l1. Saiu, pois, Jesus trazendo a coroa de espinhos e ° manto depúrpura. Disse-Ihes Pilatos: Eis o homem!" - João 18.40 - 19.5
As palavras são tão claras e solenes que só perdem em seriedade e poder com a interpretação e a aplicação.
Jesus é apresentado à turba por Pilatos depois de ter sido
- inocentado por Herodes, não semdesprezo;
- comparado com o agitador Barrabás, desfavoravelmente, pois o povolJl'eferiu :~ar!'abás; ,., L
- açOlLaao por ordem ae PllaLos para agradar o povo, cOI'oado de espinhos,esbofeteado e -zombado.
Ensangüentado, coroado de espinhos,o rosto quase irreconhecível dado asbofetadas dos soldados - um farrapohumano - Cristo é levado para fora.Ao vê-Io o duro romano Pilatos se compadece. Levantando um braço para apresentá-Io ao povo, exclama num misto decompaixão, remorso e desprezo: Eis ohomem! esperando assim conseguir acompaixão da multidão. Eis o homem!Este farrapo humano vai se levantarcontra Tibério César? Não! -Pilatos,o gentio, se compadece e espera porcompaixão. Mas o coro treinado pelossacerdotes e escribas só repete: "Crucifica-o! Crudfica-o!
Eis o homem! Trata-se não de umhomem qualquer mas do home1n, um.homem todo especial. Homem de dores, desprezado, é claro - exatamentecomo os profetas previram. Mas nãosó isto. Ele é também o Alfa e o ômega, o que participou da criação, o quevoltará para julgar. Ele é o começo, ofim, e também o centro da história,
Nosso planeta é um planeta visitado - pelo Senhor do Universo. O Senhor do Universo que a tal ponto seapiedou de nós, suas criatur'as, que poramor a nós pennitiu que homens injustos e cruéis, aos quais poderia terdestruido com uma palavra, lhe causassem tal sofrimento. E sobre sua cabeça pesam, não só a coroa de espinhos, mas também os pecados.
Cada cena da paixão é um quadroem. que aparecenl vai~l:)S peysonagcns.O pintor Aldo LocatelIí, nos seus quadros da paixão, pintou também sapatos velhos. latas de Nescafé vazias eoutros objetos do lixo do século XXjogados contra Cristo para mostrar quetan1bém este s:éculo repudiou o Senhore colaborou no "crucifica-o! n
Se olharmos bem para estas cenasda paixão veremos no fundo um tantoborI'ados. ll1as reconhecíveis entre a turba, tanlbén1. os nossos rostos. Sinl; talnbém tu e eu estivemos lá. Também port.ua e minha causa a paixão aconteceu.Também os teus e meus pecados bradaram: crucifica-o: Olhemos para estequadro, no qual estalTIOS dentro, paravermos quanto custou ao Senhor o perdão de nossa culpa.
Olhemos para este quadro quando atentação nos seduzir para qualquer prazer efêmero do mundo, ou para o desespero, acomodação ou desistência.
Olhemos para este quadro quandoo Senhor permitir que, de uma ou deoutra maneira, nós nos tornemos umpouco semelhantes a ele, fazendo virsobre nós sofrimentos, angÚstia ou dore dele recebermos forças para aceitarmos dele não só dias de sol, mas também dias de tormenta, como um privilégio - de sofrermos por ele.
Todos sofrem no mundo, todos morrem; mas só nós cristãos sabemos porque sofremos (porque Deus nos amae nos testa) e só nós cristãos triunfamos sobre a morte porque o coroadode espinhos e crucificado, ressuscitoupara nós coroado de glória.
Quando o Conde Zinzendorf, ao terminar os estudos em sua viagem pelaEuropa viu numa galeria o quadro do"Ecce homo" de Domenico Fetti, coma conhecida frase "Isto eu fiz por ti!- Que fazes tu por mim ?", decidiunada fazer na vida a não ser servir a
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Cristo. E ele o fez com um dinamismoe dedic8"ção como poucos na históriada igreja.
E nós, que faremos? Arném.
(Devoção proferida na capela do Seminário Concórdia, em 04-04-77).
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A FUGA DOSDiScípULOS
(Mt 26.56)
V/aUer O. Steyer
Aparentemente era o fÍln da igrejado I".Jovo T"estarl1ento!
~/Então os discípulos todos. deixandoo .r.uairam n
, >E~tam~~ na época da quaresma. 40dias de reflexão espiritual: não apenassobre ·08 fatos históricos que envolveram a paixãc e morte de nosso SenhorJesus Cristo; mas principalmente nosignificado pessoal da obra redentorado Cordeiro divino em nossas vidas.
Neste context.o quaresmal, baseadosnas palavras bíblicas: "Ent.ão os discípulos todos, deixando-o, fugiram,"cabe-nos fazer a intrigante pergunta,como discípulos de Jesus hoje: "Porventura também estamos fugindo dacruz?"
O profeta Jonas achou uma solução para "fugir da cruz." Recebendoo chamado de ser o arauto divino emNinive, e imaginando problemas, dificuldades e asperezas de tal incumbência, simplesmente não assume o compromisso. Segue seu próprio caminho.Embarca para Társis, e vai dormir nofundo do porão do navio.
Fugir para Társis é a grande atração que o diabo apresenta aos cristãos.E sua agência de turismo vai de ventoem popa .. os navios para Társis sempre navegam com lotação completa.Calcula-se que 65% dos membros inscritos nas igrejas sejam completamente inativos espiritualmente. Dizia-meainda estes dias um irmão leigo: "Estamos encontrando dificuldades de compor a chapa da nova diretoria. Dificil
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alguém aceitar compromissos na congl'egaç.ão. Alegam. falta de tenlpoj ll'lui ...to tL'aba.lho, a farníHa .. , e a,ssim pordÜ:mte." São problemas que o pastorenIl'enta no seu nÜnistério: o crescente índice de congregados inativos. OjovelTI :pastor .. a~ de~)ar~r-se diante d~sta realldade, sorrera vlOlenta tentaçao.E talvez num mornento de fraquezaembarca também para Társis. É muito mais fácil trabalhar en1 Társis.
Na semana passada estive numa loja de material esportivo. Olhando parauma raquete de tênis, chamou-me atenção o que nela estava escrito, aliásum antigo adágio popular: "Cedo começa quem quer ser Il1estre." Isto, 110entanto, tenl algo a. dizer" para nós.
Se os arn.igos durante o seu estudo teológico, não tomarem parte ativanuma congregação, ou seja, se o futuro past.or não assum,e compromissoscongTegacionais, mais tarde no exercício ão 111inistél'lO, ao deparar-se com ainatividade espiritual de congl'sgados,difIcilmente terá condições pessoais deenfrenta.r a situaçào. Quera senlpre permaneceu no fundo do porào. ao ser chamado a assumir o leme do comando,fatalmente conduzirá o navio a lJ.ill trágico naufrágio.
Irmãos r Não é meramente uma expressão retórica, mas de fato os tempos estào no fim. Não estamos vivendo em época de paz, mas de plenaguerra contra as forças satânicas. E oalvo primordial é o ministério. Satanásquer esvaziar o santo ministério.
Em vista disto, o santo ministério,não requer masoquistas mas servos consagrados. Não exige voto de pobreza,mas vot.o de fidelidade. Não reclamafanatismo, mas convicção pessoal noCordeiro divino.
Quaresma é penitência.Penitência é arrependimento.Sem arrependimento a cruz do Gól
gota não é evangelho.Cristo morreu pelos nossos pecados
na cruz. Onde Cristo morreu, deve nascer o cristão. Nascer junto à cruz signífica VIDA. porque tiveram esta VIDA, junto à cruz, um apóstolo Paulopôde dizer: "Combati o bom combate ... " Um Lutero cantar: "Que tudose vá, proveito não lhes dá, os 'céusnos são deixados."
Irmãos, permaneçamos firmes, fiéisao chamado do Mestre. Fechemos os
nossos ouvidos asT'ársis. DEUS -'l.~r;:;..VE! Amém..
"Cristo mor:'e'os que vivern n~ ~rn8smos, rnas ~::::::._~:.1110lT8U e reS:3-_~:;_
(Esboço ,,'pelo Rev. _,i:
CongregaçãoEàu Chaves. e::.-~-.é _
receu tragicaT.:.:;~':'~:·~automóvel. Feinho sensato, se~'~:C-_
Senhor do Cl'-,3,~ o O'"
guida a core:.?.
Introdução
diS.~i:QulO~lh~~~;~::~-~I_ga" ele S_.,o,u "van1 al1inlad8.T-'--':';~~-.é-.~.
pação dorr1il1a~-.:.:~·tauração do lEcil',:dencia que os" .::.perdido de todoreino materi8j,
O Mestre re,,<~cura mostrar E ~
com o que C:2\'C:-.:
fato. "Rece1jel'e~:Espírito SaneO:'TEl\'ÍUl'~H..;~Sra."
Enquant,-:-:alturas e é' :::0infínito. Fica:a:r-,lavras: "SEREI:"NHAS".
Cremos qlE:Stiveram dific',Üoi:o",cspalavras de Je~:~~
Mas no mo:::é':-.--ceram aos se,:" -,mundo, revoluci,:r-E-=-_~
--:0:---,
(Atos 1.6-11)
I - Testen~tlYtho
Em nossos dias, mais do que nunca,há necessidades de uma redescobel'ta do8onc8ito de testemunho." Conceito esteque dê relevância e sentido à nossa participaçào nos problelnas do IY1.undo, nãoC01TIO simples hon1ens ou políticos oupr'ofissionais deste ou daquele canlpo,lnas como testemunhas de Cristo,
Ê esta a dimensão da vida cristá quedeVe1110S enfrentar -'- à procura de um
conc.ei~o bási~o, seguu,do as Esc~:'itu:rasSagraGas, do t2steInunno que concemporanian1ente, o l1Tunc1o e os homens esperarn de nós.
k...••.•..palavra testerrl1.1nho tem sua raizno veI'"bo an1Cl-rtY1'éoJ") em grego, que,
traduzido, si&"nifica: proclarnar,. ~l~~i,ciar~pJ:'ovar~ "Ces"Cen1unhar com flCCllCtade.Desta lnesma raiz, verfl o substantivo~~rná~·tir;Y; que significa .:r:es~oa que 801:re tormentos por um lQeal.
1-1. relação entre duas expressões bíblicas a'ina-rtll"rÓ'rne'no'n e tnarty'réo)) nosrevela o penS8..Inento de Jesus quandoad;.rerte aos seus discípulos: üSereis minhas testemunhas"~ É o preço do discipulado: sofrer; sen1 ser TI1BTti:dzado,por amor do e'\langelho.
"Sereis minhas testemunhas". Estaspalavras foram pronunciadas pelo próplio Senhor Jesus, o que demonstraCO:nl evidência Clue no cristianisrno nunca ninguém falâ em seu próprio nome,mas eU1 nOTI18 de Cristo.
Não somos testeul1lnhas das nossasidéias ou de um lider qualquer, masde Cristo.
Quando a igreja de Corinto disputava o primado de Paulo, de FedI'o, oude ApóIo, São Paulo repeliu tal pl'Ocedirüento, mostrando àqueles irmãosque Cristo é o Senhor da igreja.
O testelTIunho cristão é autêntico enão se confunde com nada. Toda e qualquer tentativa de identificação do cristianismo com movimentos ideológicos éàesfigurar-Ihe a face. Tivesse Jesus talconceito de identificação, como queremalguns lideres mal avisados, teria recomendado aos discipulos que entrassempara·a seita dos saduceus, para o partido dos publicanos.
Mas não. Longe de defender tal mediocridade, o Senhor mostrou que o cristão tem posição própria e entende aspalavras do Mestre quando adverte:
DOI~ todos. ~Jal'a Que~ , .••. .J.
"Cristo TIl0rren
(Esboço do últÍlno se'rrr"Ytf1.o pl'oferídopelo Re'v. Alva.ro D1.lGU:6 Estrada naêongregaç.§~o Independênte do F'a~~::!ueEdu Chave.s, em ~ào Paulo, qua:nl~o p~=receu traglcan'lente em unI desa.Stl~ea.eautomóvel. Foi o seu. últinl.0 testenlUnho sensato, sereno; fiel ao seu Rei eSenhor do qual recebeu quase em seguida a coroa da vida eterna, .. )
(Devoção profenaa na capela do Seminário Concórdia em abril de 77)
nossos ouvidos às sirenes dos navios deTársis. DEUS NOS QUER EJ\'1 :t-JfNI'TE! ÀIYlénl.
os que ViVelTI nào 'Vi'/ttTr1 rnais para sirnesmosJ TI1aS pal'a s..quele que por elesmorreu e ressuscitou." 2 Co 5.15
Introdução ~ Jesus estava com osdiscípulos no IvIonte das 01iveiI'asl lu~gar de sublimes recordações, Conveysa=vam anlmadanlente. Porérn, a pTeocu=pação dominante era o ten1pO da res=tauração do reino de Israel, o que evidencia que os discípillos não haviamperdido de todo, as esperanças de umreino Emterial.
O Mestre repele a indagação e procura mostrar algo ll'1ais importante ecom o que deveriam preocupar-se, defato. "Recebereis o poder (virtude) doEspírito Santo, e sereis minhas TESTEMUNHAS ... até os confins da terra."
Enquanto dizia isto foi elevado àsalturas e uma nuvem o envolveu noinfinito. Ficaram, poréEl, as Últimas palavras: "SEREIS MINHAS TESTEMUNHAS".
Cremos que os discípulos, de início,tiveram dificuldades de entender estaspalavras de Jesus.
Mas no momento em que elas desceram aos seus corações, saíram pelomundo, revolucionando tudo.
=~ão é meramente uma ex:"ca. mas de fato os tem" fim. Não estamos viven-
de paz, mas de plena,c as forças satânicas. E o::aI é o ministério. Satanás
'u o santo ministério.:Esto, o santo ministério,
:',~3soquistas mas servos con-',~, exige voto de pobreza,7 fidelidade. Não reclama~:E convicção pessoal no
_:::'0.
,~ é penitência.é arrependimento.
o::: ~ndimento a cruz do GóI~--:,-angelho.':"'Em pelos nossos pecados. o Cristo morreu, deve nas-
:'\ascer junto à cruz sil)orque tiveram esta VI
Cl'UZ, um apóstolo Paulo"Combati o bom comba:,;;;tero cantar: "Que tudo
~'~J não lhes dá, os céus:03."
',,::-naneçamos firmes, fiéisdo Mestre. Fechemos os
compromissos na con~~_~'.:1falta de ten'lpo, muiianlÍlia '" e assLm por
:::obIemas que o pastor_:'-_-.rninistério: o crescen
'~:Jngregados inat:lvos. O:,0 deparar-se diante des
e 'JIl'erá violenta tentação.momento de fraqueza
_':2m, para Társis. É mui::'2,balhar em Társis,
~-~2- passada estive nurna 10esportivo. Olhando para
:C:'2 tênis, chamou-me aten:-~'21a,estava escrito~ aliás:.:',é,gio popular: "Cedo co-:.:.~_lel~ser lnestre." Isto, no
sIgo a dizer para nós.durante o seu estutomarem parte ativa
ou seja, se o fuassum.e compromissos
___~__. Inais tarde no exercí-=~:-C'io)ao deparar-se com a::'3pÍl'itual de co~gTegados,~2:á condições pessoais de
-;_~açào. Quem senlpre per--":-nr:do do porào, a,o ser cha-."';" o leme do corüando,-:::1uzirá o navio a um trá-
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"Eu sou a videira e vós as varas ...sem mim nada podeis fazer."
Lembremo-nos, pois, que em qualquer situação e o sentido do nosso testemunho é Cristo. Ele é o nosso padrão e por meio dele a.parece no mundo como sal e luz.
II - Conceito de testermmho envolvetambérn rtrn lugar
Jesus mencionou aos discipulos alguns lugares. O primeiro deles foi Jerusalém.
Jerusalém representa aqui, no pensamento do 1vIestre, o ambiente familiar,o local onde vivemos. Pode significaro nosso meio, a vida entre os "nossos".
Judéia sugere nação, povo, uma determinada região: é muito mais que afamília, que a nossa cidade.
Samaria levanta a necessidade donosso testemunho, até mesmo junto daqueles dos quais estamos separados pelas muralhas dos nossos preconceitos deraça, de língua, de sexo, de posiçãosocial.
E os confins da terra? E a fraternidade universal dos homens e aí estápresente o sacerdócio universal dos crentes. Foi contemplando este panoramaque Wesley um dia exclamou: "Minhaparóquia é o mundo!"
III - O testemunho pc;ra ter valorprecisa, ser prático
E o servíço em nome de Deus aprimeira tarefa da igreja.
Foi preocupado com este aspecto devida cristã que Jesus, em certa ocasiãodo seu ministério, levantando-se da ceia,tirou os vestidos e cingindo-se com umatoalha, lavou os pés dos discípulos.
Voltando à mesa, Cristo inquiriu:Entendeis o que vos tenho feito? Euvos dei o exemplo. "Se sabeis estascoisas, bem-aventurados sois se as fizerdes."
Esse é o sentido em que a igrejase identifica com Cristo e com os homens. discernir o corpo de Cristo nornundo não é unJa idéia vaga, e superficial no pensamento da igreja, porém,concreta e real. Testemunhar a Cristoé servir.
Conclusão - Como a comunidade doEspírito Santo, a igreja é criada porDeus para demonstrar ao mundo estetestemunho. Somente através do Espírito Santo pode ser dado o testemunhocristão. Deus é assim, a própria testemunha.
A igreja dá testemunho através desua própria existência: na adoração,comunhão e serviço, na vida pessoal efamiliar de seus membros, na proclamação da palavra, e mesmo, atravésde seu silêncio. Pela ação gratuita desua graça, Deus criou o céu e a terra,sustenta todas as coisas e salva os homens, reconciliando assim o mundo consigo mesmo - para que seu nome seja glorificado.
Que Deus está fazendo isso em Jesus Cristo através do Espírito Santoé a verdade na qual se baseia o testemunho cristão. Portanto, quando os homens encontraram seu verdadeiro destino em Jesus Cristo, participam destaforma da ação divina. Descobrem quesão membros da comunidade cuja vocação é anunciar as boas novas.
Sua mensagem é a proclamação dosgrandes atos de Deus: seu chamado épara demonstrar a soberania de Cristo;a sua esperança é a vinda reino.
(Transcrito do "O Estandarte")
DISPOSIÇÕE~
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o. mesa, Cristo inquiriu:que vos tenho feito? Eu
ô-xemplo. "Se sabeis estas'-syenturados sois se as fi-
J sentido em que a igreja'. com Cristo e com os hoô-,nir o corpo de Cristo no
2 uma idéia vaga, e super=,',samento da igreja, porém,,eal. Testemunhar a Cristo
=,0 - Como a comunidade do'.!lto, a igreja é criada por
demonstrar ao mundo esteSomente através do Espi
)ode ser dado o testemunho':,s é assim, a própria teste-
~ dá testemunho através de-'- existência: na adoração,
serviço, na vida pessoal eseus membros, na procla
Dalavra, e mesmo, através!leio. Pela ação gratuita deDeus criou o céu e a terra,das as coisas e salva os ho:ciliando assim o mundo con:. - para que seu nome se,jo.'.éS está fazendo isso em Je-
através do Espírito Santoe na qual se baseia o testetão. Portanto, quando os ho:.:raram seu verdadeiro dessus Cristo, participam destaação divina. Descobrem que'os da comunidade cuja vo',meiar as boas novas.".sagem é a proclamação dosos de Deus: seu chamado élstrar a soberania de Cristo;,'ança é a vinda reino.cito do "O Estandarte")
DISPOSiÇÕES PARA SERMÕES
lBr; DOJningo após a Trindocle -Mt 15.21-:28
Grciçei para todos - Graça de nós para todos.
I - A mulher cananéia - representante de um povo pagão.
a - Ela estava atormentada porum demônio, porque sua filha estavapossessa por um demônio. Pouco adianta discutir quanto à origem do malou como um Deus gracioso pode condenar os que tiveram menos chancesque nós. O fato é que o demônio temalguns em sua mãos, e outros ele aflige com as agonias que disto resultam.
b - Ela clamou por misericórdiapara si mesma, embora o demônio estivesse perseguindo sua filha. Há muitos gritos por socorro que chegam aosnossos ouvidos. Nós deveríamos atendê-Ias, especificamente nas necessidades imediatas. Mas nós deveríamos sempre estar cientes que o real inimigo éo demônio, que nega para sua vítimaa alegria de ser possuído por Deus.
II - Os cristãos - representantesde Cristo.
a - Nós admitimos o mistério. Porque Deus se preocupou com judeus?Como podia Jesus mesmo ver seu ministério como exclusivo para aquele povo escolhido? Para nós é vital que re"conheçamos que a salvação, que é dosjudeus, seja preservada e compartilhada em seu poder com todos no mundo.
b - Nós participamos na ação graciosa. A necessidade desta mulher alterou os planos de Jesus mesmo. Aquilo que seria dado a todo o mundo (asalvação), após sua morte por todos,ele ofereceu para ela, ali e então. Eassim nós devemos agir, sempre.
c - Nós fazemos como ele fez nós trabalhamos para resolver o problema imediato, enquanto temos emmente a causa de todos.
103
13' Dorningo após a Trindade -NU 16 . .13-20
Deus tem di.rei,to de pergu.ntar.
Pedra fala por nós todos, quct.:ndodiz: "Tu és o Cristo, o Filho de De-~"!-s
vivo," Esta é a Única resposta à :>=l'gunta de Cristo que De1-;;;[éu~';o cx,ir.
Deus te111 o direito de jX?i',;;-,-,_"ó:aI - Ele fez r0.uite: 1";8108
Jer:mias:r~~o p~'~~ete:;áeIl~~;~ ~~~i~~~:b - T",Jdo que é concedido aos 110
lTIen.s at::'avés da obra de seu Filho Je-SUE:: Cristo.
c - Tudo que é feito continuamente pela revelação do Pai a todo o Inundo por intermédio do Espirito Santo eda igreja.
II - Ê demais esperar fé?a - A pergunta é bem direta: Hl\/(as
quen1 dizes que eu sou? n Não se pergunta sobre o que a Bíblia diz, nemsobre o que os outros cl1zem, :rna.s éuma pergunta que cada um de nós enfrenta.
b - Há perdão dos pecados pamcada U111 que o aceita.
c - Este é o caminho para a bemaventurança.
14' Domingo CipÓSC! Trindade -JIIlt 16.21-27
Quem quer scÜvc!r) perde; quem julgaperder) salva.
r - o chamado de Jesus ao discipulado é um chamado de decisão entreDeus e o lnamon.
a - O evangelho nos convida aabandonar os falsos deuses em nossavida e aceitar as surpresas do governo de Deus.
b - A surpresa é que a vida comDeus é por ele concedida como um dom(cf. Lc 1.52 13; Ef 2.8 e 9; 1 Co 1.27 13).
c - Se o homem tenta ganhar avida, ele fracassa. Se o homem tentaachá-Ia, ele a perde. Somente quandoele deixa de querer merecê-Ia, ele sabe que ela lhe foí dada.
II - Tal boa nova facilmente nosimpressiona como sendo boa demais para ser verdade.
a - Porque temos que abandonarnossa própría maneira de obter a vidacom Deus.
104
- Para Pedra o reino r.üessiánicode Jesus de"':liaser diferente.
- :fJ difícil de reconhecer que todanossa justiça é como urn trapo de imunclÍeia.. 18 64.6.
b -- 1':'[-\.1:[118.. sociedade voltada paI'a
() sucesso. El5s 501110Sfacillnente d0111i...nados pelo :fazer', e o 'receber' está laTI=
ge de nó,s,e - Pa,ulo afirrúa que querü con
fia no 'fazer' 1 está n1orto, Gl 3 e Rnl 7.d - Para Jesus querer salvar é
perder e julgar perder é achar.IIr - A surpresa do evangelho é
que nós somos libertos de nós ruesmos,de nossos próprios padrões, de nossosprópl'ios esfol'ços.
a - A vida com Deus é um dom.b -- POI' anlor de Jesus (v. 25)
significa "seja feita a tua vontade" a alegre antecipação de todas as surpresas de Deus.
c - O evangelho significa que nossas vidas devem ser modeladas e re1110deladas pelo amor perdoado!' deDeus.
15'; Domingo CI.pÓS a Tri,ncZade -~Mt 18.15-20
SalvCir e recuperCir o irmão.
r - Comunhão cristã envolve queum ganha ao outro.
a - Porque Cristo nos salvou, v.12-14.
b - Cristo agora age na comunhãocristã, v. 20.
c - O agir na comunhão cristã tema promessa de aprovação por parte deDeus, v. 18 e 19.
II - Comunhão cristã não significauniformidade completa.
a - Diferenças de opinião pode serbom.
b - Diferenças de opinião pode serprejudicial, quando não motivada peloEspírito de Cristo; quando os objetivosda comunhão são esquecidos.
rII - Cristo transformou nossasperdas em ganhos.
a - Através de sua obra salvadora;b - Através do esforço de reconci
liação;c - Através do acesso que temos
com ele a seu Pai no céu, v. 19.
r
aQuais
b -respü~·c.e::.
de viver nogria dae a durezaOs limites da .trastam COlE csparábola: o pÜ(le,- _~vida daquele se,'_-~a misericórdia ,::~ ~.::para com seu cC':-_cê':-
vía apenas 20 :2-,ç~_servo.
-~
u o reino rf.18SSUlTIICO0,0,0 diferente.:',0 reconhecer que toda:"10 um trapo de imui1-
16' Domingo avós
Vi'vendono ]JEi'UOO,
I:i),-/nc II A vida em comunhão cristã sucumbe quando nós esperarnos apenas~·at·p r.:-:'1" perdão e não querenlos viver
:3ocledade voltada para,l'mos facilmente domi
e o 'recebe:r' está lon-
afirlYla Que auern COl1=,::i morto, GI 3 e Rm 7.
Jesus querer salvar éperder é achar.
::presa do evangelho élibertos de nós rnesrí10S,
_~:~,:.-·iospadrões, de nossos
com Deus é um dom.,comor de Jesus (v. 25)
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=0 :c:lgelho significa que nos,_".'em ser moÜeladas e re~~:::loamor perdoador de
:,pós a Trindade -NIt 18.15-20
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=:::unhão cristã envolve que0,0 outro.
l:~que Cristo nos salvou, v.
',:0 agora age na comunhão
I Em ?\lt 13 as palaYl·as de Je-sus, sobre o l,"'iy"el' enl cornunhao cTistã, concluenl COIll a parábola do 110SS0texto sobre o viver no perdão.
a - Pedro levanta a pergunta:Quais são os limites do perdão '? Ondedevemos parar?
b -- A resposta de Jesus é umaresposta típica sua para este legalismocasuístico, cheio de humor, mas específica na questão. - "Setenta vezessete" não sugere uma lista de 490 perdões.
c - A pal'ábola sugere a alegriade viver no perdão. - Contrasta a alegría da conduta de Jesus com o povoe a dureza da justiça dos soberbos. Os limites da pergunta de Pedro contrastam com os aspectos ilimitados daparábola: o poder do rei; a grande divida daquele servo (10 mil talentos);a misericórdia do rei; a ira do servopara com seu conservo, o qual lhe devia apenas 20 talentos; o castigo doservo.
Q - É inconcebíyel que o selvo, maltendo r8c-ebide: o pel'dão de sua. dívida,se comporta de rnaneira insensível comseu conservo. - ~~mbos eraríl igualmente servos. _4...mbosestavam subordinados à autoridade e às leis do mesmo rei.
b - Ê fácil pedir para nós mesmos o perdão de Deus, mas tão dificilestender este perdão para os outros.
c - Este egoismo, que quer apenas receber e não dar, fa.z sucumbira comunhão cristã, v. 31.
IIr - A comunhão cristã vive noperdão ilimitado de seu Senhor que deusua vida por ela.
a - Este perdão não devemos apenas receber e possuir, mas viver.
b - Este perdão faz-nos ver nossas próprias fraqueza.s e corrigi-Ias.
c - Este perdão faz que aceitemos os' outros e que sejamos aceitospor eles.
(Traduzido e adaptado do CTM 1972A. J. Schmidt)
:',2 ir na comunhão cristã temde aprovação por parte de8 19.
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e criancas COE: ,·,:e:. '-...jornal de Quer:.L.=,.
oculares, - L;T:;:. (-.- .tou ao jornal Cr'é' ._.corpos de 34 pe.3~~cidade de Gult:.. -, 2_
o Sudão. - bfc:'tão sendo r€cebi-:l::...~versas fontes. hi :__~_~na. E difícil. r<'ê2'·,·.ção oficial das ',::: .. '-cde quarta-feira :·3dia Kampala 8:-:"-'desastre de tr2~::~~~glicano de 'Cga::::cpresidente Idi ."'-~.... ~arcebispo de l='8.c::.ração cont:-8. E2 ..
tava sob ;)1'158.:...lando à ri..diü E-:'.' . _. __clarado qUE' -:'.:', .
lu, envoi;"idcsmortos ao 1'2:::~::~do o 'Daily :Xco.:.':::da está vi..-",,',,::.:,_~..
A epidemia alcoólicci em nossos diascertamente é tão perniciosa como asgnmdes epidemias que assolaram a humanidade durante sua história. - Segundo um parecer da OMS (Organização Mundial de Saúde), o problema"álcool" obrigatoriamente deve recebermaior atenção. Um estudo realizado em25 paises mostrou que 1 a 9% da população, com idade superior a 15 anos,toma diariamente o equivalente a 150milímetros de álcool puro. No Canadá,EUA e Finlândia 10 a 15% de todosos pacientes internados em hospitaissofrem de doenças de alguma maneirarelacionadas com o álcool, e nos EUAe Canadá o álcool é o causador de 50%de todos os acidentes de trânsito. Igualmente cada vez mais crianças nascemcom deformações ou problemas mentais, porque suas mães abusaram doálcool durante a gravidez ... Segundoespecialistas, as conseqüências do abusodo álcool seriam muito piores que asda Talidomida. Cada terceira mulherque bebe regularmente, teria que esperar que seu filho nasça com problemas ou deformações. Os principais problemas que surgem são os seguintes:baixa estatura, defeitos nos dedos, modificações do crânio, dificuldades de visão e distúrbios nervosos. O embriãoestaria muito ameaçado principalmente nos primeiros três meses. - A revista "Chamada da Meia Noite", apóster dado estas informações verdadeiramente assustadoras, acrescenta o seguinte comentário de cunho nitidamente pastoral: "Mas quem quer que esteja preso neste terrivel demônio doálcool, não deve desesperar. Jesus Cristo venceu também este poder! Ele quer,sim, ele te libertará completamente se tu, na tua impotência te voltarespara ele. Ele disse: "Se, pois, o Filhovos libertar, verdadeiramente sereis livres" (J o 8.36). Sim, justamente emtais situações desesperadoras, em quenão vês mais sai da, em que ameaçasarruinar a ti e ao teu ambiente, e mesmo a criança em formação no teu ventre, tens li oportunidade de experimen-
A IGREJA NO MUNDO
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alcoólica em nossos dias~ tão perniciosa como as
,::2mias que assolaram a hu''::'ante sua história. - Se
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"g-atoriamente deve receber;ào. Um estudo realizado em':ostrou que 1 a 9% da po:n idade superior a 15 anos,O,rnente o equivalente a 150::e álcool puro. No Canadá,
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" vez mais crianças nascem':'.ações ou problemas mene suas mães abusaram do:~te a gravidez., Segundos, as conseqüências do abuso~e:'iam muito piores que asÜda. Cada terceira mulher"egularmente, teria que es~eu filho nasça com proble'ormações. Os principais pro': surgem são os seguintes:',tra, defeitos nos dedos, mo'Ia crânio, dificuldades de vi::1'bios nervosos. O embrião.ito ameaçado principalmenneiros três meses. - A re:'nada da Meia Noite", após~tas informações verdadeira:~cadoras, acrescenta o seentário de cunho nitidamen-
"Mas quem quer que esneste terrível demônio dodeve desesperar. Jesus Crisambém este poder! Ele quer,libertará completamente
tua impotência te voltares=1e disse: "Se, pois, o Filho
verdadeiramente sereis liS ' 36). Sim, justamente em=,es desesperadoras, em queais saída, em que ameaças:i e ao teu ambiente, e mesça em formação no teu ven-oportunidade de experimen-
tal' a realidade da vitó:'ia de Jesus. J:Jão
é uma teo:::'ia cinz3:nta q"L1ediz :-:118 oFilho de DeEs c.estl".ÜU o nader d.o ne-~ ~cado e das do::cninaç:5es demoníacas, masa completa -\lerdade: Torna na fé a suamão tr'anspassada, e lhe agradecerás atua libertação." - H. R.
"Centenas de cristãos chacinados porArnin" - Sob este título "Folha daTarde" de Porto Alegre, tem as seguintes informações em sua edição de18-02-77: "Nairobi (UPI-AP-FT) - Inforrnações chegada,s) hoje, a Nairobi dizem que o governo do presidente IdiP....nlin está perseguindo os cristãos deUganda (um dos paises "libertados'; naÁfrica Oriental). - O jornal 'DailyNation' l de l'Tairobi, declarou que centenasde cristãos fOralTI chacinados pelas forças de segurança no norte dopaís, nas últimas sen1anas. 'Os soldados estão matando homens, mulherese criança,s com I:flet:.ealhadoras' J disse ojornal de Quenia, citando testemunhasocularesl - ·Uma das testemunhas contou ao jornal que viu pessoalmente oscorpos de 34 pessoas assassinadas nacidade de Gulu, perto da fronteira corI1.
o Sudão. - Informações parecidas estão sendo recebidas de Ugal1da. de diversas fontes, há r:"lais de un1a sern.ft
na. Ê dificil, potém, obter-se informação oficial das noticias. - Na noitede quarta-feira (16 de fevereiro), a rádio Kampala anunciou a morte, numdesastre de trânsito, do arcebispo anglicano de Uganda, Janani Luwum. Opresidente Idi Amin tinha acusado oarcebispo de participar de uma conspiração contra seu governo. Luwum estava sob prisão quando morreu. - Falando à rádio Kampala, Amin tinha declaradoque dois comerciantes de Gulu, envolvidos na conspiração, forammortos ao resistir à prisão. - Segundo o 'Daily Nation', o norte de Uganda está vivendo num clima de terror,em conseqÜência da chacina indiscriminada de cristãos pelas forças do governo. Em sua edição de hoje, o 'DailyNation' publica um editorial afirmandoque Uganda foi 'violentada e arruinada' pelos seis anos do governo de Amin.- 'Centenas de milhares de habitantesdo país foram alvejados com armas defogo e mortos das maneiras mais bárbaras que existem'. - 'Quando escrevemos estas linhas, há uma onda de
assassínios no norte de Uganda. O sanglle, mtÜto dele de pessoas inocentes,estt sendo derralnado para que UDl regin1e de.spótico possa lnanter-se no poder~, -- .....6..•.. perseguição aos cristãos tinha sido prevista, antes do aparecimento da edição do 'Daily l'-:Jation', pelocônego BUl'gess Carr, secl"etádo geralda conferência africana de igrejas. 'Estamos alarmados e atelTorizados comindicações de que o assassínio do arcebispo (Luwum) possa ser parte de umacampanha de terror lançada contra oscristãos de Uganda', declarou". - H. R.
ltã.z.i,(l. 1',)otCb ,pnTa ti.rar o catoTi,oi.sT!10como relig'ião olicial. "- De Roma vema notícia que os 111aiores· partidos doparlanlento italiano concordararíl em eliminar o catolicismo romano como a religião oficial do país. A instrução religiosa agora é voluntária e os padresdesligad.os do ofício, porque se casa ...ram, serão novalnente aceitos nos seusantigos cargos corno ensinadores de religião nas escolas estaduais. - Revisando o a,cordo de 1929, assinado ainda pelo ditador facista Benito lVIussolini e o Vaticano, o partido DemocrataCristão ao TI1CnOS ganhou a ç;..uestãode que não fossem cortadas todas asrelações entre o governo italiano e oVaticano. Os partidos socialistas e colTIunistas queriam uma reforma nluitomais radical, aceitaram, no entanto, aproposta do governo como ponto de partida para uma revisão completa do acordo mencionado. - H, R.
Estaria Ci Igreja Católica Ronwna,1La. HolCl'nda· se aproxi.1'nando da Reforr1n[[.? Sob esta pergunta, conlO título,publica "Chamada da Meia Noite" (Fev.77) um comentário sobre a situaçãoda igreja católica na Holanda, incluindo parte de uma entrevista com o padre Koopmans, que merece nossa atenção. Há anos existem na Holanda movimentos a favor de uma reforma davida e da doutrina da igreja católicanaquele país. As tendências de independência de Roma cresceram notavelmente. De acordo com a tendência mundial, cada vez mais pessoas na igrejacatólica holandesa buscam o evangelhoclaro. "Assim, o jornal mensal "A RuaDireita" (At 9.11) do ex-padre e atualpastor Hechter encontra cada vez maisreceptividade em círculos católico-roma-
107
Prf8"tO?·fS r;·
lho sobre ;-:':-,dos n03 E',- ,'" _, __ '..
ge em _tãos e"a:-:;:-c'_:::=doxa. ao ::-:e:-:-= -sua a(lll1iri.~::-==. _,~_~
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·vant elar de1) A :2.:-:aé baixa G~2:....:::',~to da Duc,-2::.,c2.c_des de um =-~~ u __
pastor de '_;mE : :=-;-: _. _ :;vórcio são irE.,::"" =-~ .J':
nominações, me3::-:mente toleran:de seus minis::-:3corre o risco d2 :~c>:sua profissão, 3-':'S.,,,---,cça financeira e",',:,,,,. •.turalmente este :-'.,,::divórcio. - 3, G::.-_:~tece com o min;,,-'-ele deixa o miL,té-:'_: - -- ~e então volta de' n:',tro casamento. E'ô:.c. - --0- ~
nas igrejas lutec'::'=-,,-'ôtistas (não do "'..:..:sombrios, casos r5..::'-:-~ _=
não suportam os .j:~"~:=-.......::;
facelamento do s:;:--:===cdo pastorado - -ô ,,~ ==-:- "'i
persegmçoes que a igreja católica romana moveu contra os protestantes ecantou-se o hino de Lutero 'CasteloFalte é nosso Deus'. Por isso a próxima pergunta foi: - '0 senhor cantouconosco. de todo o eOl'açàü o hino 'Castelo F01"te é nosso Deus ... 7' - 'Sim,pois este hino me vem do fundo docOl"ação.' -'lHas Lutero é segundo aigreja católica romana um herege? l- 'O próprio Senhor diz: nào julgueispara que não sejais julgados. Cristosabe tudo!' - 'O senhor parte do princípio que Lutero era um filho de Deus?'- 'Senl dÚvida~ ele era.' - Estas poucas partes desta impressionante entrevista fizeram nascer em mim o ardente desejo: que bom que tivéssemos nocampo protestante homens tão decididos quanto este padre católico!" - Semdúvida, este ano do jubileu da Fórmula Concórdia dá-nos a nós todos ensejo e muita oportunidade de não nos envergonharmos do evangelho de Cristo,seguindo desta maneira os confessoresde 400 anos atrás. - H. R.
Livro de leis secretas sobre religiãotorna-se pÚ.blico. - Da Revistci "Koínonia" reproduzimos a seguinte notíciade Londres; A edição de 9 de dezembro (1976) de "Religião nos países comunistas", periódico da Universidade devVeston, afirma que um livro de leissecretas soviéticas sobre religião tornou-se público no oeste. Este livro deleis, chamado de "Legislação de SeitasReligiosas", provavelmente afeta até umterço da população soviética. Uma editora reconhecidamente idônea relatouque este livro de leis foi mandado secretamente pan'. alguém na Grã-Bretanha. A pessoa encarregada disse: "Eujá vi o livro, mas o meio pela qualchegou não vai ser revelado, pois estas coisas são perigosas." - Em 1971vinte e uma cópias foram publicadas,cada uma cuidadosamente numeradapara ajudar no processo de recolhimento, caso fosse necessário. O númeroda cópia que chegou a Grã-Bretanhafoi apagado. - A publicação, distribuida pelo "Washington Post" e "LosAngeles Times" calculou que até 80%dos decretos secretos não são publicados e que o livro das leis trás contribuições importantes, para que o oestecompreenda a política religiosa soviética. - Não conhecemos o livro, po-
nos. Recentemente encontramos no jornal holandês reformado 'Koers' umaimpressionante entrevista com o padreKoopmans, que ficou conhecido, entreoutros, pelo fato de sair à rua comum megafone para protestar con(nr [{legislciÇclo do ciborto na Holanda. Sabidamente muitas jovens mulheres estrangeiras se dirigenl às clínicas holande-
't .. -sas, que 8e111lnUl a,s conslcel'aç.oes exe-cuta.m o aborto. O padl~e KoopJnans protestou e exclamou ; 'Deste modo fazemos do nosso pais o maior cemitérioinfantil da Europa Ocidental.' - O quenos llY'.l.p:(8ssionou principalmente nestehOrne111.. foranl suas claras respostasevangélic.as, que em outra ocasião deudiante das perguntas de um jornalistaevangélico crente. Por exemplo, depoisque o padre Koopmans afirmou: 'Naminha própria igreja católica encontromuitas pessoas diante das quais mepergunto: será que conhecem o Senhor?' foi-lhe perguntado: 'O que osenhor entende por 'conhecer o Senhor'?- 'Nossa fé não é um sistema ou umaorganização. Que tu o recebes na tuavida, é o que interessa. F'ico tristequando vejo que pessoas católico-romanas andam completamente com o mundo. Sua leitura é composta por revistas de baixo nivel. Eles consomem quaisquer filmes e mesmo assim se denominam católicos, imaginando que realmente são bons cristãos.' - '0 senhorse pergunta, portanto, se tais pessoasalcançarão o céu?' - 'Se alguém estásentado no sol, sei que vai se bronzear.Se alguém anda com o mundo, diz João,ele se torna 'mundo'. Ninguém podeservir a dois senhores. Tenho medo disto. E quando ouço então nosso Senhorordenando a vigilância e advertindo, evejo que sacerdotes se calam, as conseqüências não deixarão de, acontecer.'- "Com relação ao seu próprio pecado, o senhor confia unicamente no sacrifício de Jesus Cristo?' - 'Sim, somente nisto.' - ' ... não, talvez, nassuas próprias obras?' - 'Não. Mas tenhamos cuidado: o Senhor me enchecom seu Espirito e espera de mim quesua graça frutifique em mim. Nestesentido 'boas obras'. IVI:aspor boas obrasnenhum homem se salva. Vejo que naigreja católica são cometidos inúmeroserros ... ' - (A entrevista foi realizada num chamado 'dia de Lutero', onde, entre outros, falou-se das terríveis
108
--:0:--
·. _ igreja católica 1'0,:,',:l'a os protestantes e
de Lutero 'Castelo=e',5'. Por isso a próxi
- 'O senhor cantou:' C> coração o hino 'Cas-
e :-,',,50 Deus ... ?' - 'Sim,,'18 vem do fundo do
::ss Lutero é segundo al'omana um herege?'
:':'2nhor diz: não julgueissejais julgados. Cristo
'O senhor parte do prin:' era um filho àe Deus?'
ele era.' - Estas paue o~,a im.pressionante entre
: ~,', :-:ascer em mim o arden'2 bom que tivéssemos no
::',~·2.ntehomens tão decídi~5:'2padre católico!" - Sem
3,,,0 do jubileu da Fórmu-:lá-nos a nós todos ense
':: :dunidade de não nos enn: 5 do evangelho de Cristo,o~,'3, luaneira os confessores
o,trás. - H. R.
:"Is secretas sobre relig'ião'ico. - Da Revista "Koi
: :'clzimos a seguinte noticiaA edição de 9 de dezenl
:,e "Religião nos paises co-::e:iódico da Universidade de
:':',[;8, que um livro de leis",-:éticas sobre religião tor:::20 no oeste. Este livro de':'0 de "Legislação de Seitas
::'l'ovavelmente afeta até um: ::,~llação soviética. Uma edi'j'"ecidamente idônea relatou'~:o de leis foi mandado se-
Dare. alguém na Grã-Bre7Õsoa encarregada disse: "Eu. ','O, mas o meio pela qual" vai ser revelado, pois es5ão perigosas." - Em 1971
~.a cópias foram publicadas,2uidadosamente numerada
:' no processo de recolhimen:5se necessário. O número
chegou a Grã-Bretanha- A publicação, distri-
"'Washington Post" e "Los:mes" calculou que até 80%:,s secretos não são publicao livro das leis trás contri-
,::ortantes, para que o oeste3. a política religiosa sovié~ão conhecemos o livro, po-
rém é evidente que seu impacto atinge em primeiro lugar as igrejas e cristãos evangélicos, visto a Igreja Ortodoxa, ao menos no que diz respeito asua administração, em grande escalajá se conformou às exigências do estado marxista-comunista. - H. R,
Pastores Divorciados. - L~" ::'abalho sobre ministros religiosos di':cl'ciados nos EUA, assinado pOl Leri 8"1;'vant e publicado por um jClT~al s'ecular de Minneapolis, mosLa (> seg'uime:1) A taxa de diyó:'cic,s e,,-,'e clérigosé baixa quando compan:;da com o resto da população. - 2, As possibilidades de um nlinistr'o continuar comopastor de uma congreg'ação após o divórcio são fracas na maioria das denominações; mesmo aquelas que oficialmente toleram a separação conjugalde seus ministros. O pastor divorciadocorre o risco de perder seu pastorado,sua profissão, sua casa, sua segurança financeira e sua própria estima. Naturalmente este risco não estimula odivórcio. - 3) O que geralmente acontece com o ministro divorciado é queele deixa o ministério por alguns anose então volta de novo, talvez após outro casamento. Esta prática é comumnas igrejas luteranas, metodistas e batistas (não do sul). Mas há casos maissombrios, casos raros de ministros quenão suportam os dois traumas - o esfacelamento do matrimônio e a perdado pastorado - e se entregam ao al-
coolismo. - 4) O número de divórciosentre clérigos tende a aumentar.("Ultimato" - abril 77,17)
N avel Estreitégie~ Missionária pe~raA)),érica Lotina foi sugeri da em umaConsulta em Quito, que reuniu 25 lideres evangélicos dos Estados Unidos e7 países latino-americanos. Uma declaração de 12 pontos sugere que as atuaisestruturas sejam modificadas e que seentre em uma nova etapa de interdependência. O documento critica a dependência teológica, econômica, cultural e estrutural que prevalece em muitas igrejas latino-americanas, produtode uma obra missionária dirigi da desde uma perspectiva completamente alienígena à realidade latino-americano.Critica também a proliferação de literatura, principalmente traduzi da, irrelevante à situação do continente e aimposição de estruturas e instituiçõesque nunca poderão sustentar-se por simesmas e que requererão ajuda externa indefinidamente. O documento sugere que as missões norte-americanassubmetam seus "habitos e expectativasa um esquadrinhamento cuidadoso; reeduquem seus membros e dirigentes ecomecem um processo de 'redescobrimento dos princípios bíblicos' que foram esquecidos". A maioria dos participantes da reunião procedem de igrejas e missões classificadas em muitoslugares como conservadoras e fundamentalistas. (cei)
109
LIVROS
tor insiste ::-.:.:
nua
do q'-,_",,~ , __porta,'a-lhi'vidade
preci3E_~resp:::s:C-=-::
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Ebel:1wrd Busch - KARL BARTH'SLEBENSLAUF - MÜnchen, Kaiser,1975 - 555 páginas - DM 38.00
Eberhard Busch apresenta umabiografia de 555 páginas do teólogo quese projetou nos conturbados anos daprimeira parte deste século. E intenção do trabalho evitar generalizaçõesabstruídas do tempo e compreenderKarl Barth no confronto com situações
TValter G. K1mstmann
cipação pleiteada. Lamentavelmentepouco mais do que nada encontramosde ética cristã nestas páginas. Umaquestão discutida é, para dar um exemplo, a "Ehe auf Zeit" (casamento temporário); isto assim como a educaçãodos filhos é completamente racionalizado. Um título (pg. 77) diz: "A Dissolução de Ideologias Atravancantes". Isto serve para caraterizar o teor do trabalho.
Lemos, por exemplo, na pg. 82 ;"Tabus religiosos p. expl. lá se podemconcretizar onde em uma família todas as manifestações diretamente relacionadas com a fé, todos os' exercíciosde_ devoção como as orações à mesaproferidas em conjunto, devoções domésticas, freqüência de cultos religiosospodem ser experimentados como corpos atmosféricos estranhos na disposição básica costumeira do grupo." De maneira nenhuma é rejeitada umaopinião citada na pg. 79 : "Nossos filhos não sofrerão debaixo da educaçãoreligiosa costumeira, nem que até fôssemos obrigados a desligá-Ios como únicos da sua aula da matéria correspondente." O autor apenas teme que taispais talvez iriam complexa r os seusfilhos, isolando-os desta maneira doscolegas.
Achamos que estes exemplos típicosbastam para caracterizar a presenteobra como não recomendável para nóse nossa gente. Não deixa, porém, deser interessante para o estudioso empsicanálise, sociologia e matérias afim.
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Winkler, Klaus: EMANZIPATIONIN DER - F AIJIIlLIE (Emancipação naFamília), Beratungsreihe 6 (Seqüência"Aconselhamento" n° 6), KaiserGrünewald, Mainz, 1976; brochura, 96pgs.; DM 9,50.
A coleção "Aconselhamento", da qualnosso livrinho leva o número 6, é, ouquer ser, "ecumênico no sentido maislato da palavra", tem por autores representantes de diversas confissões edirige-se ao homem em doença e conflitos da toda a espécie, mas não dásoluções finais, antes encaminha os seusleitores s. um aconselhamento pessoale especial.
DI'. Klaus Winkler, nosso autor, nascido em 1934, é doutor em teologia epsico-analitico. Desde 1973 é o encarregado do Serviço Pastoral-psicológico daRegião Hannover na Alemanha.
O seu livrinho se dirige à casais,pais, jovens maduros, curas d'alma, aconselhadores, pedagogos etc. Opõe à rotina e aos clichés que geralmente regem a vida familiar, a emancipaçãopessoal que se livra de preconceitos reinantes.
Subdividiu seu trabalho em três teses ilustradas com exemplos; 1) As incertezas e os problemas com respeitoà emancipação na família são conseqüências de uma série de conflitos deambivalência não assimilados. 2) Parase encontrar a si mesmo, o homem necessita o grupo; é, entretanto, umaquestão aberta, se a nossa vida familiar costumeira se comprove como sendo a experiência do grupo da melhormaneira possível (optimales Gruppenerlebnis). 3) A fim de aumentar aschances individuais de poder sempremais realizar a sua emancipação, deveser ambicionado uma família muito maisamplamente aberta, com relações parafora variáveis e com distribuição depapéis mais flexíveis. - Depois de desenvolvida cada tese, acha-se anexadoum questionário que se dirige ao leitor.
A nós, logicamente, interessa o lado de aconselhamento pastoral comotambém a base religiosa-moral da eman-
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'J'eiteada. Lamentavelmente:-" do que nada encontramos:Üstã nestas páginas. Uma
."cutida é, para dar um exem:'.e auf Zeit" (casamento temi"to assim como a educaçãoé completamente racionaliza
i:ulo (pg. 77) diz: "A Disso-Ideologias Atravancantes". 1s-3.ra caraterizar o teor do tra-
por exemplo, na pg. 82 :eligiosos p. expl. lá se podemi:' onde em uma família to2.nifestações diretamente relac·om a fé, todos os exercícios3.0 como as orações à mesa" em conjunto, devoções do-freqüência de cultos religiosos
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Walter G. Kunstrnann
"lrd Busch - KARL BARTH'S<LAUF - Miinchen, KciÍser,
555 páginas - DM 38.00:hard Busch apresenta uma
de 555 páginas do teólogo que·:ou nos conturbados anos da
parte deste século. E intentrabalho evitar generalizações
3.3 do tempo e compreender:-:h no confronto com situações
precisas nas quais procurou formularrespostas teológicas adequadas. Maisdo que a criação de um sistema, importava-lhe, desde o início de sua atividade pastoral em Safenwil, a contínua indagação provocada por um tempo de profundas transformações. O autor insíste no sentido que desvenda notermo Lebenslauf. A palavra denotauma série de dados objetivamente dispostos, referentes a uma vida. Esta objetividade interessa-lhe muito. Em vezde juízos críticos, preocupa-se em apresentar o que observou com toda isenção. Mas entende Lebenslauf também
como mapeamento que deverá orientaro leitor nos caminhos e andanças, pensamentos e obras do biografado. A biografia auxilia a entender o pensamento de Barth. Embora preciso, e penetrante, o trabalho é dirigido tanto aespecialistas como a leitores não especializados. Na opinião de críticos autorizados, Karl Barth's Lebenslattf é aprimeira obra que oferece a leitores damais variada categoria as circunstâncias políticas e religiosas em que seformou o pensamento do teólogo suíço.
DOnaldo Schüler
Apresentando
ÍNDICE
Pág.
61
Editorial: Suportar a sã doutrina , , , 61
Destaque: 40 Centenário da Fórmula de Concórdia
Prefácio à Fórmula de Concórdia e ao Livro Concórdia , .. 63
A doutrina da Igreja segundo as Confissões Luteranas 73
Reportagem:
Igrejas Luteranas querem evangelizar o mundo 79
Estudo Bíblico:
Paulo e o «verdadeiro Israel» 83
Comentários:
Devocional:
o sono de Êutico ' .
Os cristãos e a revolução em Portugal , .. " .
Grandes descobertas arqueológicas em TeU Mardikh .
As mulheres viúvas .
Pacto
87
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92
94
95
Jesus chorou 96
Eis o homem! , 98
A fuga dos discípulos 100
Conceito de testemunho , 101
Disposições para Sermões:
Do 129 ao 169 domingo depois da Trindade , .
A Igreja no mundo
Livros
112
............................................ , .
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