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CARTILHA DO ESTUDANTE CARTILHA DO ESTUDANTE Sonhar, aprender, construir

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  • CARTILHA DO ESTUDANTECARTILHA DO ESTUDANTESonhar, aprender, construir

  • CARTILHA do Estudante: sonhar, aprender, construir. - Belo Horizonte: CREA-MG, 2005. 27 p. : il. Color. ; 21 cm.

    1. Ttulo 2. Profissionais I. CREA-MG.

  • CARTILHA DO ESTUDANTESonhar, aprender, construir

    28

  • 27

    Encontro de ncleos 2005 - Juiz de Fora/MG

  • Criado em 2000 o Crea-MG Jnior tem como objetivo promover a aproximao entre os futuros profissionais do Sistema Confea/Crea e o Crea-MG. O Crea-MG Jnior composto por estudantes e por

    quatro conselheiros. Os estudantes so convidados a participarem da comisso voluntariamente e os conselheiros so eleitos em Plenria.

    O Crea-MG Jnior promove discusses, debates, palestras, seminrios e visitas tcnicas sobre os temas relacionados com as diversas profisses ligadas ao Sistema Confea/Crea, apia e participa de eventos

    acadmicos.

    O Crea-MG Jnior organizado em ncleos estudantis nas cidades onde existem instituies de ensino registradas no Crea-MG e possui um coordenador eleito pelos componentes de todos os ncleos.

    Atualmente existem 18 Ncleos em todo o Estado de Minas Gerais: Belo Horizonte, Diamantina, Divinpolis, Governador Valadares, Itabira, Ipatinga, Itana, Itajub, Janaba, Juiz de Fora, Lavras,

    Montes Claros, Ouro Preto, Passos, Poos de Caldas, Santa Rita do Sapuca, So Joo Del Rei e Viosa .

    O Crea-MG Jnior trouxe para dentro do Crea-MG a representao dos futuros profissionais do Sistema Confea/Crea e se transformou em um eficiente canal de interlocuo com os estudantes para que o Crea-

    MG possa atender as demandas que se apresentam ano a ano.

    Alm disso o Crea-MG Jnior permite que os estudantes conheam a instituio que regulamenta suas profisses e possam participar de forma ativa na construo do Crea-MG que eles acreditam.

    Mas o Crea-MG Jnior muito mais. Ele um frum em que os estudantes podem debater os temas nacionais e com isso contribuir para o desenvolvimento das profisses ligadas ao Sistema Confea/Crea e

    para o futuro do pas.

    Engenheiro Civil Marcos Tlio de Melo

    Presidente do Crea-MG

    3

    EQUIPEDIAGRAMAO E ARTEAlexandre Salomo FedermanMarcel Ribeiro Teixeira

    TEXTOSimone Ferreira RibeiroVincius Ferreira Valado

    REALIZAOCREA-MG CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DE MINAS GERAISAV. LVARES CABRAL, 1600, BELO HORIZONTE-MG30310-240, www.crea-mg.org.br, TEL: 31- 3299.8700

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    Apresentao do Presidente do Crea-MG

  • Colgio Estadual de Nucleos - CREA-MG Jnior

    Quando iniciamos nossa formao profissional, seja em uma escola tcnica ou em uma instituio de nvel superior, temos uma viso muito geral do que nos espera pela frente. Aos poucos, todo um leque de oportunidades se abre e surgem, tambm, diversas dvidas.

    Entre elas, temos uma curiosidade em saber para que serve o nosso Conselho Profissional. Buscamos, s vezes sem encontrar respostas claras, qual o sentido da existncia de um rgo regulamentador de nossas profisses e como poderemos nos tornar profissionais tecnicamente competentes e socialmente responsveis.

    Para responder primeira questo, elaboramos esta cartilha. Seu objetivo esclarecer, de forma simples e direta, as principais dvidas do estudante de engenharia, arquitetura, agronomia, meteorologia, geologia, geografia, de nvel superior e tcnico, sobre o chamado Sistema Confea/Creas.

    A segunda questo ampla e, certamente, suas respostas viro com o decorrer do tempo, das experincias e discusses nos mais diversos mbitos de nossas vidas. Por acreditarmos que a construo do conhecimento e o aperfeioamento profissional no se do de forma neutra ou atravs apenas da transmisso de informaes, foi criada a Comisso Permanente Crea-MG Jnior, com o intuito de promover a interlocuo do Crea-MG com os estudantes.

    Para ns, o Crea-MG Jnior um espao importante para travarmos essas discusses e procurarmos, juntos, respostas atravs do contato com outros estudantes e com profissionais da rea. Atravs de um processo democrtico e amplo de debates, com esprito crtico, poderemos contribuir para a construo de um pas justo, que contemple nossos anseios e garanta oportunidades iguais para todos.

    Boa leitura!

    Priscilla Teixeira DornasCoordenadora Geral

    4

    Presidente: Diretora Administrativa Adjunta: Engenheiro Civil Marcos Tlio de Melo Engenheira Arquiteta Maria Angela Braga ReisVice-Presidente: Diretor de Valorizao Profissional: Engenheiro Eletricista Jos Flvio Gomes Engenheiro Civil Maurcio Fernandes da CostaDiretor Financeiro: Diretor de Relaes Institucionais: Engenheiro Agrimensor Antnio Alves de Arajo Engenheiro Mecnico e Eletricista derson BustamanteDiretor Financeiro Adjunto: Diretor de Fiscalizao: Tcnico em Agropecuria Adriano Garcia de Souza Engenheiro Eletricista Rodrigo Guaracy SantanaDiretor Administrativo: Engenheiro Agrnomo Rodrigo de Almeida Pontes

    Jorge Nei Brito - CoordenadorAndr Lus da Rocha Abbade - Coordenador Adjunto

    Jos Caldeirani Filho - EfetivoMarle Jos Ferrari Jnior- SuplenteJosemar Bento da Costa - Suplente

    Manoel Lus Barreira Martinez - Suplente

    Colgio Estadual de Ncleos - Crea-MG Jnior

    Coordenadora Estadual - Priscilla Teixeira DornasCoordenador Estadual Adjunto - Wagner Ragi Curi FilhoCoordenador Regional Centro Metropolitana - Marcel Ribeiro TeixeiraCoordenador Regional Centro Metropolitana Adjunto - Leandro Felipe de SouzaCoordenadora Regional Nordeste - Soraia Nunes AquinoCoordenadora Regional Nordeste Adjunta - Renata Garcia de SenaCoordenadora Regional Norte - Silvana Vanessa RamosCoordenadora Regional Norte Adjunta - Virginia Ribeiro MagalhesCoordenador Regional Sul - Renato Batista PintoCoordenador Regional Sul Adjunto - Wezer MirandaCoordenador Regional Centro Oeste - Alfredo Pereira LopesCoordenador Regional Centro Oeste Adjunto - Ricardo Ramiro FerreiraCoordenador Regional Sudeste - Rodrigo Botelho de LimaCoordenadora Regional Sudeste Adjunta - Isabela Maria da Costa Batista

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    Comisso Permanente Crea-MG JniorAv. lvares Cabral, 1600 - Santo Agostinho - Belo Horizonte - MG CEP: 30.170-001, E-mail: [email protected], Telefone: 31 3299-8820

    Diretoria do Crea-MG 2005

    Coordenao da Comisso Permanente do Crea-MG Jnior - 2005

  • 1. O que so os Conselhos Profissionais?

    Origem dos Conselhos

    Profisses Regulamentadas

    Os Conselhos Profissionais so autarquias federais criadas para regulamentar e fiscalizar o exerccio profissional. No caso das profisses de base tecnolgica, o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, Confea, e os Conselhos Regionais, Creas, so responsveis por essas tarefas.

    O Confea surgiu em 11 de dezembro de 1933, com autonomia para criar Conselhos Regionais. Na poca, o Pas foi adividido em regies, sendo que a 4 . Regio compreendia Minas Gerais e Gois. Em 1961, com a deciso de ter um

    Conselho por Estado, foi constitudo o Crea-MG.

    A origem dos conselhos profissionais regulatrios em nosso pas remonta poca imperial (1822-1889), mas foi no perodo Vargas (1930-1945), que esses conselhos ganharam fora e prestgio, tanto em termos polticos,

    quanto a nvel econmico, e acabaram por adquirir a atual feio de rgos profissionais basicamente destinados fiscalizao e regulamentao das respectivas profisses.

    No Brasil existem profisses regulamentadas e outras no. As primeiras adotam uma regulamentao prpria, por meio de normas especficas que disciplinam o exerccio e a fiscalizao das atividades dos profissionais a ela submetidos. Vale lembrar que o Estado s regulamenta uma profisso se entender que o seu exerccio indiscriminado afeta ou coloca em risco a comunidade.

    As profisses regulamentadas tm legislao prpria: a Lei n 8.906/94 para os advogados; a Lei n 3.268/57 para os mdicos; a Lei n 3.820/70 para os farmacuticos, dentre outras. No caso especfico dos engenheiros, arquitetos e agrnomos a profisso regulamentada pela Lei n 5.194, de 24/12/1966, e pelas Resolues baixadas pelo Confea.

    5

    OURO PRETO Rua Padre Salustiano s/n ao lado do nmero Av. Vitorino Dias, 56, sl. 203 e 204, Centro, 180 VIOSACEP.: 35.400-000 Centro, CEP 39560-000 Praa Silviano Brando, 170, sala 110, Centro, (031) 3551-4872 CEP.: 36.570-000

    SANTA LUZIA (031) 3891-1755PAR DE MINAS Av. Raul Teixeira da Costa Sobrinho, 637, Rua Sacramento, 356, Centro, lj.01, Camelos, CEP.: 33.010-360 CONFEACEP.: 35.660-001 (031) 3641-3412 SEPN 508-Bl.b-Ed.Adolpho Morales de Los (037) 3231-3300 SO JOO DEL REI Rios Filho, CEP.: 70740-542

    Rua Dr. Balbino da Cunha, 42 A, Centro, (061) 348-3700PARACAT CEP 36.300-000Praa Virgnia Rath, n 10, sala 01, Centro, (032) 3371-7001CEP.: 38.600-000(038) 3672-3670 SO LOURENO

    Rua Dr. Olavo Gomes Pinto, 421, sl. 07, PASSOS Centro, CEP.: 37.470-000Rua Dr. Bernadino Vieira, n 413, Bairro (035) 3332-4033Carmelo, CEP.: 37.900-060(035) 3521-5414 SO SEBASTIO DO PARASO

    Rua Dr. Placidino Brigago, 837, Centro, PATOS DE MINAS CEP.: 37.950-000Av. Getlio Vargas, 903, Centro, (035) 3531-4022CEP.: 38.700-126(034) 3821-0700 SETE LAGOAS

    Rua Renato Feio, 89, Centro, PATROCNIOa CEP.: 35.700-000R. Presidente Vrgas, 1.589. sala 05, Centro, (031) 3771-2690CEP.: 38.740-000(034) 3831-5005 TEFILO OTONI

    Rua Antnio Mendes de Souza, 185, Gro PEDRO LEOPOLDO Par, CEP.: 39.800-169Rua Otoni Alves, 345, sala 03, Centro, (033) 3522-1300CEP.: 33600-000(031) 3662-5535 UB

    Rua Treze de Maio, n 95, lj. 110/111, Centro,PIRAPORA CEP.: 36.500-000Av. Salmeron, 252, Centro, (032) 3531-3226CEP.: 39270-000(038) 3741-3635 UBERABA

    Rua Sete de Abril, 32, Centro, POOS DE CALDAS CEP: 38015-070R. Prefeito Chagas, 305, Conj.22/23/24, (034) 3312-1322Ed.Manhattan, Centro, CEP.: 37.701-010 UBERLNDIA(035) 3722-2657 Av. Nicomedes Alves dos Santos, 230, Ldice,

    CEP.: 38.400-170 PONTE NOVA (034) 3236-5470 Av. Dom Bosco, n 210, Palmeiras, CEP.: 35.430-232 UNA(031) 3881-3517 Rua Professor Olmpio Gonzaga, n 298,

    Centro, CEP.: 38.610-000POUSO ALEGRE (038) 3676-1152Av. Dr. Joo Beraldo, 370, Centro, CEP.: 37550-000 VARGINHA(035) 3423-2242 Praa D. Pedro II, 28, Centro,

    CEP.: 37.002-550SALINAS (035) 3221-3000

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  • Objetivos

    O Sistema formado pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia e pelos Creas dedica-se a assegurar as prerrogativas profissionais de engenheiros, arquitetos, agrnomos, gelogos, gegrafos, meteorologistas, tecnlogos, tcnicos industriais e agrcolas.

    preciso ressaltar que os Conselhos no so rgos de defesa dos interesses econmicos, polticos, sociais ou trabalhistas. A misso deles proteger a sociedade contra o risco a que estaria exposta pela execuo de atividades tcnicas por leigos ou ainda pelo mau exerccio profissional.

    Ao fazer a fiscalizao, os Conselhos impedem a atuao de leigos, garantindo mercado de trabalho para os profissionais legalmente habilitados. Para a sociedade, essa atuao significa segurana nas obras e servios prestados. A capacidade de ao dos Creas est restrita s leis que regulamentam o exerccio das profisses e s normas estabelecidas pelo Conselho Federal. Contudo permitido aos Conselhos Regionais baixar Atos no sentido de garantir o cumprimento das Leis e, tambm, das Resolues do Confea, no mbito de suas jurisdies.

    Os Conselhos Regionais so mantidos atravs de anuidades recolhidas pelos profissionais e empresas e, entre outras taxas, a da ART - Anotao de Responsabilidade Tcnica. Parte dessa receita repassada ao Confea e s Entidades de Classe e Instituies de Ensino que mantem convnio com o Crea e parte destinada manuteno da Mutua (Caixa de Assitncia dos Profissionais).

    2- Diagrama do Sistema

    ResoluesDecises

    Normativas

    ConfeaInstncia Mxima

    PlenrioCmaras

    EspecializadasCrea

    Representao de

    Profissionais

    Atos/InstruesDecises

    Normalizadoras

    E n d e r e o s d a s Inspetorias do Crea-MG

    CARATINGA ITUIUTABARua Joo Pinheiro, 95-A, Centro, Av. 13, n 658, sl. 1001, Centro, Ed. Ituiutaba, CEP.: 35.300-037 CEP.: 38.300-000(033) 3321-6033 (034) 3261-7412

    ALFENAS CATAGUASES JANABAAv. So Jos, 1377, Centro, CEP.: 37.130-000 Pr Gov. Valadares, 101, sls. 211 e 212, Centro, R. Tupinambs, 298, Centro, (035) 3291-3922 CEP.: 36.770-071 CEP.: 39.440-000 (038) 3821-1688

    (032) 3421-4852ALMENARA JANURIA R. Tiradentes, 385, Centro, CEP.: 39.900-000 CONSELHEIRO LAFAIETE Av. So Francisco, n 204, Centro, (033) 3721-1812 Rua Afonso Pena, 120, Centro, CEP.: 36.400-000 CEP: 39480-000

    (031) 3762-3773 (038) 3621-1294ARAUARua do Cruzeiro, 129, Centro, CEP.: 39600-000 CONTAGEM JOO MONLEVADE(033) 3731-2129 Av. Jos Faria da Rocha, 2.204, lj. 02, Eldorado, Av. Wilson Alvarenga, n 1047,6 andar,sl 601,

    CEP 32.315-040 Carneirinhos, CEP.:35.930-001ARAGUARI (031) 3391-6959 (031) 3852-2521Av. Cel. Teodolino Pereira de Arajo, 1273, sl. 101, Centro, CEP.: 38.441-092 CURVELO JUIZ DE FORA(034) 3242-1560 Rua Juvenal Borges, n 19, Centro, Rua Halfeld, 414, sl. 306 a 310, Centro,

    CEP.: 35.790-000 CEP.: 36.010-000ARAX (038) 3721-3067 (032) 3215-4278R. Presidente Olegrio Maciel, 111, sl. 56, Centro, CEP.: 38.180-000 DIAMANTINA LAVRAS(034) 3661-3788 Rua Engenheiro Joo Francisco, 9, Centro, R. Comendador Jos Esteves, 257, Centro,

    CEP.: 39100-000 CEP.: 37.200-000ARCOS (038) 3531-3828 (035) 3821-6396Rua dos Expedicionrios, 325, Centro, CEP.: 35.588-000 DIVINPOLIS MACHADO(037) 3351-2329 Rua Rio de Janeiro, 766, Centro, R.Artur Xavier Pedroso, n 428, Sala 6, Centro,

    CEP.: 35.500-009 CEP: 37.750-000BARBACENA (037) 3222-8624 (035) 3295-1999Rua Visconde de Caranda, n 46, Centro, CEP: 36.200-046 FRUTAL MANHUAU(032) 3331-0869 Pr. Dr. Frana, 155, Centro, CEP.: 38.200-000 Rua Capito Rafael 300, Centro,

    (034) 3421-8951 CEP.: 36.900-000BELO HORIZONTE (033) 3331 - 6130Av. lvares Cabral, 1600, Santo Agostinho, GOVERNADOR VALADARESCEP.: 30.170-001 R. Marechal Floriano, 600, lj.05, Centro, MONTES CLAROS(031) 3299-8729 CEP.: 35.010-140 Av. Coronel Prates, 200, Centro,

    (033) 3271-3122 CEP 39400-104 (038) 3221-3841Escritrio BarreiroAv. Sinfronio Brochado, n 624 salas 105/106, IPATINGA MURIABarreiro, CEP.:30.640-000 Rua Ponte Nova, 149, Sala 206, Centro, R.Presidente Arthur Bernandes, n 75, Centro, (031) 3384-5500 CEP.: 35.160-017 CEP.: 36.880-000

    (031) 3822-2265 (032) 3721-2110Escritrio Centro-SulRua Cear, 1584, lj. 03, Edifcio Colmbia, ITABIRA NOVA LIMAFuncionrios, CEP.: 30.150-311 R. Jos Bragana 278, Centro, CEP.: 35.900-244 Rua Benedito Valadares 69 - Loja 05 - Piso 1(031) 3223-1777 (031) 3831-7249 Centro, CEP 34100-000 BETIM ITAJUB OLIVEIRAAv. Juscelino Kubitschek, n 140, sala 404, Centro, Praa Theodomiro Santiago, 160, sls. 03 e 04, Praa XV de Novembro, 20, sl. 305, Centro, CEP.: 32.680-000 Centro, CEP.: 37500-000 CEP.: 35.540-000(031) 3532-2043 (035) 3622-0783 (037) 3331-4110

    BOM DESPACHO ITANA OURO BRANCORua Dr. Jos Gonalves, 62, Centro, Praa Dr. Augusto Gonalves, 146, sl. 1303, Av. Marisa de Souza Mendes, 1177, Sala 05, CEP.: 35.600-000 Itaunense II, CEP.: 35.680-054 Pioneiros, CEP.: 36.420-000(037) 3522-2575 (037) 3242-1670 (031) 3742-1600

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  • 3. Vivncia Profissional

    Como voc sabe, a vivncia profissional comea na escola. Ela forma o profissional atravs do ensino, da pesquisa e da extenso.

    Continua nas Entidades de Classe que promovem a integrao dos profissionais. Essas associaes, sociedades e clubes congregam profissionais em torno de interesses comuns, sejam eles culturais, polticos, sociais ou de lazer. por intermdio delas que o profissional poder integrar-se comunidade profissional e

    experimentar o intercmbio necessrio ao seu desenvolvimento pessoal e profissional.

    H tambm os sindicatos, que so associaes trabalhistas, e tm por objetivo principal a defesa dos interesses total ou parcialmente comuns, da mesma profisso ou de profisses similares. Os sindicatos tm a

    prerrogativa de representar e defender os interesses dos trabalhadores.E a vivncia profissional se consolida nos Conselhos Profissionais.

    As escolas formam, as associaes integram, os sindicatos defendem e os Conselhos fiscalizam e

    orientam. O Sistema, como um todo, representa um catalisador do desenvolvimento econmico e social do

    pas.

    Enquanto a escola atesta a habilitao tcnico-cientfica atravs do diploma, o Conselho Regional a comprova legalmente mediante a emisso da Carteira Profissional. Isso significa que, antes de exercer atividades das reas ligadas ao sistema Confea/Crea, tanto o profissional como a empresa devem fazer o seu registro no Conselho Regional.

    7

    III - nas relaes com os clientes, empregadores e prescrio tcnica ou qualquer ato profissional colaboradores: quea) dispensar tratamento justo a terceiros, possa resultar em dano s pessoas ou a seus observando o princpio da eqidade; bens patrimoniais;b) resguardar o sigilo profissional quando do II ante profisso:

    a) aceitar trabalho, contrato, emprego, funo ou interesse de seu cliente ou empregador, salvoSo reconhecidos os direitos coletivos em havendo a obrigao legal da divulgao ou tarefa para os quais no tenha efetiva

    universais inerentes squalificao;da informao;profisses, suas modalidades e especializaes, b) utilizar indevida ou abusivamente do privilgio c) fornecer informao certa, precisa e objetiva em destacadamente:de exclusividade de direito profissional;publicidade e propaganda pessoal;a) livre associao e organizao em c) omitir ou ocultar fato de seu conhecimento que d) atuar com imparcialidade e impessoalidade em corporaes profissionais;transgrida a tica profissional;atos arbitrais e periciais;b) ao gozo da exclusividade do exerccio e) considerar o direito de escolha do destinatrio profissional;dos servios, ofertando-lhe, sempre quec) ao reconhecimento legal;possvel, alternativas viveis e adequadas s d) representao institucional.demandas em suas propostas;

    So reconhecidos os direitos individuais f) alertar sobre os riscos e responsabilidades universais inerentes aosrelativos s prescries tcnicas e asprofissionais, facultados para o pleno exerccio de conseqncias presumveis de sua inobservncia,sua profisso, destacadamente:g) adequar sua forma de expresso tcnica s a) liberdade de escolha de especializao;necessidades do cliente e s normas vigentes a) formular proposta de salrios inferiores ao b) liberdade de escolha de mtodos, aplicveis; mnimo profissional legal;procedimentos e formas de expresso;b) apresentar proposta de honorrio s com valores c) ao uso do ttulo profissional;vis ou extorsivos ou desrespeitando tabelasd) exclusividade do ato de ofcio a que se de honorrios mnimos aplicveis;dedicar;c) usar de artifcios ou expedientes enganosos e) justa remunerao proporcional sua para a obteno de vantagens indevidas,capacidade e dedicao e aos graus deganhos marginais ou conquista de contratos;complexidade, risco, experincia e especializao d) usar de artifcios ou expedientes enganosos requeridos por sua tarefa;que impeam o legtimo acesso dosf) ao provimento de meios e condies de trabalho a) Atuar com lealdade no mercado de trabalho, colaboradores s devidas promoes ou ao dignos, eficazes e seguros;observando o princpio da igualdade de desenvolvimento profissional;g) recusa ou interrupo de trabalho, contrato, condies; e) descuidar com as medidas de segurana e emprego, funo ou tarefa quando julgarsade do trabalho sob sua coordenao;b) manter-se informado sobre as normas que incompatvel com sua titulao, capacidade ou regulamentam o exerccio da profisso; f) suspender servios contratados, de forma dignidade pessoais;injustificada e sem prvia comunicao;c) preservar e defender os direitos profissionais;h) proteo do seu ttulo, de seus contratos e de g) impor ritmo de trabalho excessivo ou, exercer V Ante ao meio:seu trabalho;a) orientar o exerccio das atividades profissionais presso psicolgica ou assdio moral sobrei) proteo da propriedade intelectual sobre sua os colaboradores;pelos preceitos do desenvolvimentocriao;sustentvel;j) competio honesta no mercado de trabalho;b) atender, quando da elaborao de projetos, k) liberdade de associar-se a corporaes execuo de obras ou criao de novosprofissionais;produtos, aos princpios e recomendaes de l) propriedade de seu acervo tcnico conservao de energia e de minimizao a) intervir em trabalho de outro profissional sem a profissional.dos impactos ambientais; devida autorizao de seu titular, salvo noc) considerar em todos os planos, projetos e exerccio do dever legal;servios as diretrizes e disposies concernentes b) referir-se preconceituosamente a outro preservao e ao desenvolvimento dos profissional ou profisso;patrimnios scio-cultural e ambiental. Constitui-se infrao tica todo ato c) agir discriminatoriamente em detrimento de cometido pelo profissional queoutro profissional ou profisso;atente contra os princpios ticos, descumpra os d) atentar contra a liberdade do exerccio da deveres do ofcio, pratique condutasprofisso ou contra os direitos de outroexpressamente vedadas ou lese direitos No exerccio da profisso, so condutas profissional;reconhecidos de outrem.vedadas ao profissional:

    A tipificao da infrao tica para efeito I - ante ao ser humano e a seus valores:de processo disciplinara) descumprir voluntria e injustificadamente com ser estabelecida, a partir das disposies deste os deveres do ofcio; a) prestar de m-f orientao, proposta, Cdigo de tica Profissional, na forma que ab) usar de privilgio profissional ou faculdade prescrio tcnica ou qualquer ato profissional lei determinar.decorrente de funo de forma abusiva, para quefins discriminatrios ou para auferir vantagens possa resultar em dano ao ambiente natural, pessoais. sade humana ou ao patrimnio cultural.c) Prestar de m-f orientao, proposta,

    CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA7. DOS DIREITOS

    Art. 11.

    CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA Art. 12III - nas relaes com os clientes, empregadores e colaboradores:

    CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIAIV - nas relaes com os demais profissionais:

    IV - nas relaes com os demais profissionais:

    8. DA INFRAO TICA

    Art. 13.

    6. DAS CONDUTAS VEDADAS.

    Art. 10.

    Art. 14V- ante ao meio:

    .

    .

  • 4. Formao Escolar e Atribuies Profissionais

    No ensino das profisses das reas tecnolgicas fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea, os currculos escolares devem atender a determinados requisitos mnimos, definidos por Resolues do Ministrio da Educao (MEC). importante observar que apenas as matrias de formao profissional geram atribuies. As demais tm por objetivo dar uma base de cultura geral.

    As escolas devem indicar ao Confea as caractersticas dos profissionais por elas formados e, a partir das disciplinas do currculo, sero concedidas as atribuies profissionais. Ou seja, dependendo das disciplinas cursadas, um profissional poder exercer esta ou aquela atividade.

    Todos os cursos devem ser autorizados atravs de um ato formal de reconhecimento, renovado periodicamente, para que a Instituio de Ensino ofertante possa emitir diploma com validade nacional. Alm disso, as instituies devem manter registro junto ao Sistema Confea/Crea.

    Se sua escola no contempla esses requisitos, voc no poder obter seu

    registro profissional. Ou seja, no poder exercer a

    profisso.

    8

    C d i g o d e t i c a Profissional

    exige condutaem consonncia com este Cdigo de tica Profissional, preceitos prprios de conduta honesta, digna e cidad;atinentes Da eficcia profissional:s suas peculiaridades e especificidades. IV - A profisso realiza-se pelo cumprimento

    responsvel eCONSELHO FEDERAL DE competente dos compromissos profissionais, ENGENHARIA, ARQUITETURA E munindo-se de tcnicas adequadas, assegurando

    os resultados propostos e a qualidade satisfatria AGRONOMIAnos servios e produtos e observando aAs profisses so caracterizadas por seus ESTRUTURAsegurana nos seus procedimentos;perfis prprios, peloDo relacionamento profissional:saber cientfico e tecnolgico que incorporam, TTULO V - A profisso praticada atravs do pelas expresses artsticas que utilizam e pelos1. PROCLAMAO relacionamento honesto, justo eresultados sociais, econmicos e ambientais do com esprito progressista dos profissionais para 2. PREMBULO trabalho que realizam.com os gestores, ordenadores, destinatrios, Os profissionais so os detentores do 3. DA IDENTIDADE DAS PROFISSES beneficirios e colaboradores de seus servios, saber especializado de suasE DOS PROFISSIONAIS com igualdade de tratamento entre osprofisses e os sujeitos pr-ativos do 4. DOS PRINCPIOS TICOS profissionais e com lealdade na competio;desenvolvimento.5. DOS DEVERES Da interveno profissional sobre o meio: O objetivo das profisses e a ao dos VI - A profisso exercida com base nos 6. DAS CONDUTAS VEDADAS profissionais voltam-se para opreceitos dobem-estar e o desenvolvimento do homem, em 7. DOS DIREITOSdesenvolvimento sustentvel na interveno seu ambiente e em suas diversas dimenses:8. DA INFRAO TICA sobre os ambientes natural e construdo e dacomo indivduo, famlia, comunidade, sociedade, incolumidade das pessoas, de seus bens e de nao e humanidade; nas suas razesCONSELHO FEDERAL DE seus valores;histricas, nas geraes atual e futura.Da liberdade e segurana profissionais:ENGENHARIA, ARQUITETURA E VII - A profisso de livre exerccio aos AGRONOMIAqualificados, sendo aTTULO segurana de sua prtica de interesse coletivo.

    As entidades, instituies e conselhos integrantes da organizaoprofissional so igualmente permeados pelos preceitos ticos das profisses e participantessolidrios em sua permanente construo,

    No exerccio da profisso so deveres do adoo, divulgao, preservao e aplicao.profissional:I ante o ser humano e seus valores:a) oferecer seu saber para o bem da humanidade;As Entidades Nacionais representativas dos

    profissionais da Engenharia, da b) harmonizar os interesses pessoais aos A prtica da profisso fundada nos Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da coletivos;seguintes princpios ticos aos

    c) contribuir para a preservao da incolumidade Geografia e da Meteorologia pactuam e quais o profissional deve pautar sua conduta:pblica;proclamam o presente Cdigo de tica Do objetivo da profisso:

    Profissional. d) divulgar os conhecimentos cientficos, artsticos I - A profisso bem social da humanidade e o e tecnolgicos inerentes profisso;profissional o agenteII ante profisso:capaz de exerc-la, tendo como objetivos a) identificar-se e dedicar -se com zelo maiores a preservao e o desenvolvimento profisso; O Cdigo de tica Profissional enuncia os harmnico do ser humano, de seu ambiente e de b) conservar e desenvolver a cultura da profisso;fundamentos ticos e as seus valores; c) preservar o bom conceito e o apreo social da condutas necessrias boa e honesta prtica das Da natureza da profisso: profisso;profisses da Engenharia, da Arquitetura, da II A profisso bem cultural da humanidade d) desempenhar sua profisso ou funo nos Agronomia, da Geologia, da Geografia e da construdo limites de suas atribuies e de suaMeteorologia e relaciona direitos e deveres permanentemente pelos conhecimentos tcnicos capacidade pessoal de realizao;correlatos de seus profissionais. e cientficos e pela criao artstica, e) empenhar-se junto aos organismos Os preceitos deste Cdigo de tica manifestando-se pela prtica tecnolgica, profissionais no sentido da consolidao daProfissional tm alcance sobre os colocado a servio da melhoria da qualidade de cidadania e da solidariedade profissional e da profissionais em geral, quaisquer que sejam seus vida coibio das transgresses ticas.nveis de formao, modalidades ou do homem; necessidades do cliente e s normas vigentesespecializaes. Da honradez da profisso: aplicveis; As modalidades e especializaes III - A profisso alto ttulo de honra e sua prtica profissionais podero estabelecer,

    3. DA IDENTIDADE DAS PROFISSES E DOS PROFISSIONAIS

    Art. 4

    Art. 5

    Art. 6

    CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA

    CDIGO DE TICA PROFISSIONAL DA CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, DA Art. 7o ENGENHARIA, ARQUITETURA E ARQUITETURA, DA AGRONOMIA, DA AGRONOMIAGEOLOGIA, DA GEOGRAFIA E 5. DOS DEVERES.DA METEOROLOGIA

    Art. 91. PROCLAMAO

    4. DOS PRINCPIOS TICOS.

    Art. 8

    2. PREMBULO.

    Art. 1

    Art. 2

    Art. 3

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  • 5. Como est estruturado o Crea-MG?O Crea-MG composto por rgos de carter decisrio ou executivo, sendo: Plenrio, Cmaras

    Especializadas, Presidncia, Diretoria e Inspetorias; estrutura de suporte, responsvel pelo apoio aos rgos supra citados, composta por: Comisso Permanente; Comisso Especial; Grupo de Trabalho e rgos

    Consultivos e estrutura auxiliar, responsvel pelos servios administrativos, financeiros, jurdicos e tcnicos.

    O Crea-MG dirigido por um presidente, eleito diretamente pelos profissionais registrados para um mandato de trs anos. Os diretores so eleitos anualmente, pelo Plenrio do Conselho, que representativo do universo de profissionais das chamadas reas tecnolgicas - engenharia, arquitetura, agronomia, geologia, geografia, meteorologia, tanto de nvel superior, quanto de nvel tcnico. Todos os cargos so honorficos, ou seja, no tm remunerao.

    Os Conselheiros so indicados pelas Entidades de Classe e pelas Instituies de Ensino com assento no Plenrio. Eles formam as oito Cmaras Especializadas - Agrimensura, Agronomia, Arquitetura, Civil, Eltrica, Geologia/ Engenharia de Minas, Mecnica/Metalrgica e Qumica. Elas so formadas pelos conselheiros de cada rea de atuao profissional. Anualmente, um deles eleito como coordenador. A responsabilidade do Conselheiro, alm da sua representatividade, est na mobilizao e organizao dos profissionais de sua regio, alm de ser um multiplicador das aes do Conselho na sua regio.

    CmarasEspecializadas

    Plenrio

    PresidenteDiretoria

    OrgosAuxiliares da

    Administrao

    Comisses eGrupos deTrabalho

    Inspetores

    9

    Como funciona ?

    Coordenao geral - sua funo articular as aes dos ncleos

    Ncleos - promovem visitas tcnicas e eventos de formao de lideranas, alm de articular e providenciar entrega dos registros provisrios na data da colao de grau

    A comisso dividida em coordenao geral do colegiado e diversos ncleos descentralizados. Isso significa que cada um tem autonomia para fazer sua gesto. Os recursos para cada ncleo so definidos em assemblia oramentria da Inspetoria de jurisdio do ncleo.

    Atualmente h ncleos do Crea-MG Jnior em Belo Horizonte, Diamantina, Divinpolis, Governador Valadares,Ipatinga, Itabira, Itajub, Itana, Janaba, Juiz de Fora, Lavras, Montes Claros, Ouro Preto, Passos, Poos de Caldas, Santa Rita do Sapuca, So Joo del Rei e Viosa

    Voc pode participar do ncleo de sua regio atravs das reunies semanais, assistindo aos seminrios e palestras ou acompanhando as visitas tcnicas. Em sua cidade no h um ncleo? Entre em contato com o Crea-MG Jnior para agendar uma visita da comisso sua cidade e, a partir da, montar um ncleo.

    20

    Comisso Permanente Crea-MG JniorAv. lvares Cabral, 1600 - Santo Agostinho - Belo Horizonte - MG CEP: 30.170-001, E-mail: [email protected], Telefone: 31 3299-8820

  • O Plenrio do Crea-MG

    Cmaras Especializadas

    Comisses e Grupos de Trabalho

    rgos Consultivos

    Inspetorias

    O Plenrio composto por representantes das Entidades de Classe e das Instituies de Enisno. As Entidades de Classes constituem a base de organizao das profisses ligadas ao Crea-MG. Das mais de 70 existentes em todo o Estado, atualmente, 30 tm assento no Plenrio do Crea-MG.As Instituies de Ensino tambm formam o Plenrio do Crea-MG, sendo que atualmente 25 instituies tm seus representantes no Conselho. Eles formam uma espcie de frum de apoio Comisso Permanente de Ensino, na discusso e proposio de aes para a melhoria e modernizao do ensino.

    As Cmaras Especializadas so o poder legislativo dos Creas. Elas representam um espao para que os profissionais e as empresas se informem, tirem dvidas e resolvam todas as pendncias no exerccio de suas profisses e atividades. Elas tem por finalidade apreciar e julgar os assuntos relacionados fiscalizao do exerccio profissional e sugerir medidas para o aperfeioamento das atividades do Conselho Regional, constituindo a primeira instncia de julgamento no mbito de sua jurisdio.

    As Comisses permanentes e especiais e os Grupos de Trabalho so espaos para discutir assuntos relevantes para as profisses de base tecnolgica e para a sociedade. Os Grupos de Trabalho, de carter temporrio subsidiam os rgos executivos atravs de estudos de temas especficos, fixando entendimentos e apresentando propostas.

    O Frum de Coordenadores de Cmaras Especializadas, Colgio de Inspetores, Colgio de Entidades de Classe, Frum dos Representantes das Instituies de Ensino, Congresso Estadual de Profissionais e Assemblias de Profissionais so rgos consultivos do Crea-MG. Eles tm por finalidade auxiliar o Plenrio ou a Presidncia em discusso de temas, no desenvolvimento de atividades ou na implantao de estratgias do Crea-MG de carter regional. Cada um dos rgos possui regulamento prprio aprovado pelo Plenrio.

    As inspetorias so unidades regionais do Crea, localizadas estrategicamente em 60 cidades de Minas, tm o objetivo de aproximar o Conselho do dia-a-dia do profissional, tornando mais geis os processos e a prestao de servios. A gesto administrativa e financeira da inspetoria de responsabilidade da comisso executiva formada pelos inpetores Chefe, tesoureiro e secretrio. As comisses multimodais tm como objetivo descentralizar as atividades das Cmaras Especializadas e resgatar uma viso mais generalista das profisses.

    Objetivos

    -Aproximar o Crea-MG dos estudantes, destacando sua funo e sua importncia na vida profissional.

    -Dar assessoria aos estudantes e recm-formados em suas relaes com o mercado de trabalho.

    -Apoiar movimentos empreendedores estudantis.

    -Enfatizar a tica profissional.

    -Discutir o futuro e o papel social dos profissionais do Crea-MG.

    -Implementar aes sociais.

    -Divulgar, atravs dos canais de comunicao, suas atividades e eventos.

    -Captar e redirecionar estgios aos estudantes.

    -Oferecer abertura aos movimentos empreendedores estudantis cadastrados.

    -Fornecer informaes sobre exerccio da profisso.

    -Organizar e promover eventos de acordo com suas finalidades.

    -Manter relao estreita com os rgos colegiados.

    -Promover estudos acerca dos problemas da sociedade cujas solues so possveis a partir do meio estudantil e implementar aes.

    Centro-Metropolitana: Belo Horizonte, Ouro Preto

    Centro-Oeste: Divinpolis, Itana, Passos

    Sudeste: Juiz de Fora, So Joo del Rei e Viosa

    Sul: Itajub, Lavras,Poos de Caldas e Santa Rita do Sapuca.

    Norte: Montes Claros, Janaba, Diamantina

    Nordeste: Ipatinga, Gov. Valadares e Itabira

    Tringulo

    Noroeste

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    CoordenadoriasRegionais do Crea-MG Jnior

  • FACILITAR O ACESSO E GARANTIR A IGUALDADE DOS DIREITOS

    APOIO COMUNIDADE

    Subir uma escada, descer uma rampa, percorrer corredores so tarefas aparentemente fceis, que no demandam muito esforo. Mas para pessoas idosas ou portadoras de necessidades especiais, cada passo,

    cada movimento pode exigir um enorme sacrifcio. Da a necessidade de se criar espaos acessveis a todos. Com esse pensamento, o Crea-MG criou a Comisso Permanente de Acessibilidade, que idealizou, em

    parceria com outras entidades, a campanha Inacessvel Inaceitvel. Uma iniciativa de mobilizao e sensibilizao dos profissionais e da sociedade para a necessidade de se projetar espaos com acessibilidade

    plena. A campanha foi adotada pelo Sistema Confea/Crea com o nome Fcil Acesso para Todos, e hoje realidade em vrios estados.

    A coordenadoria de apoio comunidade, ligada Gerncia de Fiscalizao do Crea, tem como

    finalidade a apurao de denncias envolvendo servios tcnicos profissionais nas reas da

    engenharia, arquitetura e agronomia. Todas so averiguadas e, sendo

    procedentes, acatadas. O setor funciona como uma espcie de juizado de pequenas causas e

    seu principal objetivo a conciliao.

    6. Por um Futuro Melhor para Todos

    DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL

    O agravamento da pobreza, da fome, do analfabetismo e a deteriorao contnua dos ecossistemas so uma realidade que nos faz refletir e agir em busca de solues que apontem para a mudana do modelo atual de

    desenvolvimento. Um modelo predador, injusto e excludente. Resultado de debates sobre o meio ambiente e desenvolvimento, a Agenda 21 constitui a mais ousada e abrangente tentativa j realizada de promover um

    novo padro de desenvolvimento, levando-se em conta proteo ambiental, justia social e eficincia econmica. O Crea-MG secretaria o Frum Estadual para a construo da Agenda 21 em Minas Gerais,

    articulando e mobilizando os profissionais e a sociedade na busca do equilbrio ambiental e social entre as comunidades.

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    Ncleo Janaba

    Ncleo Viosa

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    Ncleo Governador Valadares

    Coordenadores da ComissoCoordenador Titular

    Coordenador Adjunto

    Encontro de ncleos estudantis

    Reunio Estadual Ampliada

    Reunio do Colgio Estadual de Ncleos

    Coordenao GeralColgio Estadual de Ncleos

    Geral/AdjuntoCoordenao Regional Centro OesteGeral/Adjunto

    Coordenao Regional SudesteGeral/Adjunta

    Ncleo ItaunaNcleo Ipatinga Ncleo Itabira

    Coordenao Regional Centro MetropolitanaGeral/Adjunta

    Ncleo Belo Horizonte Ncleo Ouro Preto

    Coordenao Regional NorteGeral/Adjunta

    Ncleo Montes Claros

    Ncleo Diamantina

    Coordenao Regional SulGeral/Adjunto

    Ncleo Lavras Ncleo Itajub

    Ncleo Poos de Caldas

    Ncleo Santa Rita do Sapuca

    Coordenao Regional SudesteGeral/Adjunta

    Ncleo Juiz de Fora

    Ncleo So Joo del Rei

    Ncleo Divinpolis

    Ncleo Passos

    Organograma

  • MORAR UM DIREITO DE TODOS

    7. Habilitao e Registro

    O programa de Engenharia, Arquitetura e Agronomia Pblicas uma forma de garantir populao carente o acesso aos servios profissionais que ela no consegue pagar. Este um assunto em discusso no Sistema h mais de 20 anos e seu objetivo dar acesso populao, aos conhecimentos tcnicos das profisses por ele regulamentadas.Esta idia est prevista no artigo 4 inciso V - alnea R da Lei 10.257/01, conhecida como o Estatuto da Cidade, que prev a assistncia jurdica e tcnica populao de baixa renda. O Crea-MG espera que esse programa, hoje aprovado em alguns municpios mineiros, seja lei estadual. A proposta que o Servio Estadual de Engenharia, Arquitetura e Agronomia Pblicas se destine a prestar apoio aos municpios na elaborao de planos diretores, como prev o artigo 245 da Constituio Estadual. Tambm poder, em convnio com prefeituras, prestar assistncia tcnica e jurdica populao de baixa renda, para regularizao de imveis, construo e reforma.

    Para o exerccio das atividades profissionais regulamentadas pelo Crea-MG, no basta ter o diploma na mo. preciso fazer o registro no conselho e efetuar o pagamento regular da anuidade. O no pagamento da anuidade por dois anos consecutivos gera o cancelamento automtico do registro. E, sem registro, o exerccio da profisso ilegal.

    O registro dos profissionais a base de toda fiscalizao. ele quem define as atribuies de cada profissional, ou seja, diz quem pode fazer o qu.

    H dois tipos de registro: o provisrio e o definitivo. O registro provisrio feito no Conselho em cuja regio esteja sediada a escola aps a concluso do curso e antes do registro do diploma escolar no sistema oficial de ensino. Tem validade por um ano e pode ser prorrogado uma nica vez, por igual perodo. De posse do diploma devidamente registrado, o profissional estar em condies de obter seu registro definitivo e para isso deve comparecer ao Crea.

    O registro definitivo pode ser solicitado em qualquer Conselho e s feito aps a apresentao do diploma registrado.O registro profissional vlido em todo o territrio nacional.

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    A documentao necessria para a habilitao e registro profissional encontra-se no site do Crea-MG: http://www.crea-mg.org.br

    10. Crea-MG Jnior

    O Crea-MG Jnior promove discusses, debates, palestras, seminrios e visitas tcnicas sobre temas relacionados com as diversas profisses tecnolgicas. Mais do que um espao para debater temas nacionais e,

    com isso, contribuir para o desenvolvimento do pas, o Crea-MG Jnior transformou-se em um eficiente canal de interlocuo dos estudantes com o Conselho.

    A idia de criao de uma instncia representativa dos estudantes no Crea-MG foi primeiramente sugerida pelo ento estudante de engenharia civil Dartagnan Lino Viana (Kennedy). Posteriormente foi criado um Grupo de

    Trabalho (GT) sob a coordenao do Engenheiro Civil Rmulo Andrade Lopes, estudante na ocasio (UFMG), para a discusso e organizao dessa instncia, j denominada Crea-MG Jnior, e este trabalho se estendeu

    durante o perodo de transio da nova direo do Crea-MG.

    Aps a eleio do Presidente Marcos Tlio de Melo, cuja proposta previa a criao dessa instncia representativa, o Crea-MG Jnior ganhou mais fora e apoio, e suas reunies passaram a ser feitas no prdio

    do Crea-MG. Desde ento mais representantes esto se juntando equipe do Crea-MG Jnior.Em reunio Plenria realizada no dia 13 de abril de 2000 foi oficializada a criao da Comisso Especial Crea-

    MG Jnior, cuja estrutura funcional est sendo estudada a fim de atingirmos nossos objetivos.

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  • 8. Responsabilidade Profissional

    Cdigo de tica

    Responsabilidade tcnica ou tico-profissional se estabelece entre o profissional e o poder pblico, representado pelo Sistema Confea/Crea, em funo de autorizao legal.

    Responsabilidade civil se impe a quem causar um dano a obrigao de repar-lo da forma mais ampla possvel, abrangendo o que a pessoa lesada efetivamente perdeu e, tambm, o que ela comprovadamente

    deixou de ganhar. Responsabilidade penal ou criminal resulta da prtica de uma infrao que seja considerada contraveno ou

    crime. Responsabilidade trabalhista resulta das relaes contratuais ou legais assumidas com os empregados na

    execuo da obra ou servio. importante que o profissional conhea seus direitos e seus deveres, para que no corra o risco de vir a ser

    responsabilizado ou penalizado. Por isso, recomendvel que ao contratar servios profissionais, leve em considerao todo o conjunto de responsabilidades que lhe est sendo repassada.

    Em 26 novembro de 2002, atravs da Resoluo 1002/02, os profissionais das reas tecnolgicas ganharam uma nova verso do Cdigo de tica. Seu cumprimento obrigatrio para todos estes profissionais. Cabe lembrar que um "cdigo de tica profissional" deve ser resultante de um pacto profissional, de um acordo crtico coletivo em torno das condies de convivncia e relacionamento que se desenvolve entre as categorias e visando uma conduta profissional cidad. Por isso, em sua reformulao, levou-se em considerao as mudanas ocorridas nas condies histricas, econmicas, sociais, polticas e culturais da sociedade brasileira, que resultaram no amplo reordenamento da economia, das organizaes empresariais nos diversos setores, do aparelho do Estado e da sociedade civil, condies essas que tm contribudo para pautar a "tica" como um dos temas centrais da vida brasileira nas ltimas dcadas. O profissional exemplar aquele que atua observando os preceitos do Cdigo de tica, aplicando sempre a melhor tcnica, o mais elevado esprito pblico, exercendo o trabalho profissional com lealdade, dedicao e honestidade para com seus clientes, relevando o esprito de justia e equidade para com os contratantes. Constitui-se infrao tica todo ato cometido pelo profissional que atente contra os princpios ticos, descumpra os deveres do ofcio, pratique condutas expressamente vedadas ou lese direitos reconhecidos de outrem. As penalidades para quem comete infrao ao Cdigo de tica vo desde a advertncia reservada at o cancelamento do registro profissional, observada a gravidade da falta cometida.

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    Certido de Acervo Tcnico - CAT

    A CAT um documento fornecido pelo Crea que registra a experincia e a capacidade tcnica do profissional. Sua emisso feita com base nas ARTs e a pedido do interessado. Elaborado em linhas corridas e sem rasuras, a CAT uma espcie de certido que confere peso legal ao currculo do profissional.

    A Mtua um fundo de assistncia aos profissionais registrados pelo Sistema Confea/Crea, oferecendo benefcios como auxlios, peclios, assistncia mdico-odontolgica, financiamento de equipamentos e livros, dentre outros. A filiao Mtua voluntria.

    Ela foi instituda pela Lei 6.496/77, a mesma que estabeleceu a Anotao de Responsabilidade Tcnica. De cada ART recolhida pelos profissionais e empresas, 20% se destina manuteno da Mtua, que tem, ainda, receita gerada pela contribuio anual de seus filiados.

    Sua administrao feita por uma diretoria composta por cinco membros trs indicados pelo Confea e dois pelos Conselhos Regionais - com mandato de trs anos.

    Mtua de Assistncia dos Profissionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

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  • Processos de InfraoSalrio Mnimo Profissional

    Entende-se por Salrio mnimo profissional a remunerao mnima obrigatria por servios prestados por profissionais habilitados pelo Crea, que possuem relao de emprego ou funo, qualquer que seja a fonte pagadora. Esse salrio foi estabelecido pela Lei 4.950-A; de 22/04/1966, e determina que os profissionais diplomados por cursos regulares superiores, com durao de quatro ou mais anos letivos, devero receber por uma jornada de 6 (seis) horas dirias de servio, um salrio mnimo igual a 6 (seis) vezes o salrio mnimo.Acima de 6 horas, deve-se acrescentar 25% (vinte e cinco por cento) s horas excedentes.

    9.Anotao de Responsabilidade Tcnica

    Uma peculiaridade da prtica da engenharia, arquitetura, agronomia e reas afins que qualquer atividade, projeto, obra ou servio nestas profisses devem ser precedidas de uma Anotao de Responsabilidade Tcnica ART.

    A ART um documento que vincula o profissional a qualquer obra ou servio de sua responsabilidade nas reas abrangidas pelo sistema Confea/Crea. Foi instituda pela lei 6.496, de 7/12/1977, e atualmente regulamentada pelas resolues 394, 425 e 490, do Confea.

    Atravs dela pode ser registrada a participao do profissional, identificando-o como autor ou co-autor, responsvel ou co-responsvel tcnico em projetos, obras ou servios de engenharia, arquitetura e agronomia. A ART, alm de permitir a atividade de controle e fiscalizao por parte do Crea, tambm serve como comprovante da contratao do servio do profissional pelo cliente, mesmo que esse vnculo tenha sido inicialmente estabelecido apenas de forma verbal. O recolhimento da taxa ART obrigatrio, podendo ser feito pelo profissional ou empresa.

    Demais acordos e negociaes coletivas entrar em contato com o sindicato compentente; ele que

    representa os profissionais.

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    O que ganha o profissional?

    Toda a experincia adquirida pelo profissional na realizao de seu trabalho, pode fazer parte de seu currculo - Acervo Tcnico - desde que anotadas as respectivas ARTs. Esse acervo um documento oficial onde consta

    em detalhes toda a sua atividade profissional, constituindo-se num comprovante para seu currculo.A ART contribui para preservar o mercado de trabalho para o profissional, valorizando a autoria e a qualificao

    do trabalho intelectual e garante seus honorrios, pois quando no existir um contrato por escrito, a ART registrada corretamente no Crea, tem validade legal, inclusive para prova em Juzo.

    Ela serve, tambm, como um instrumento de fiscalizao do cumprimento das tabelas bsicas de honorrios profissionais e, com isso, permite uma maior uniformizao do mercado e cobe a concorrncia desleal. Como

    as ARTs contm as datas de recolhimento e especificaes corretas das atividades tcnicas desenvolvidas, so documentos vlidos para caracterizar a atividade profissional e comprovao de tempo de servio para

    requerimento da aposentadoria.Outra vantagem a definio dos limites da responsabilidade tcnica e legal de cada profissional, em

    determinada atividade ou empreendimento que inclui participao de vrios outros profissionais. Neste caso, a ART caracteriza a responsabilidade de cada um, bem como a 'solidariedade' prevista no Cdigo de Defesa do

    Consumidor. Note que, para isso, cada atividade deve ficar bem caracterizada na ART.

    O que ganha a comunidade?

    Por ser um documento de fiscalizao da atividade profissional, a ART impede a atividades de leigos nas reas de engenharia, arquitetura e agronomia. O resultado maior segurana nos

    servios prestados nessas reas. Se mesmo assim houver algum problema na obra/servio ou em decorrncia delas, a ART um

    documento que comprova a participao de um profissional em um empreendimento, e pode ser usada para que ele responda,

    legalmente, por suas aes.

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