creatina paula maki otani r1. creatina substância natural do corpo humano sintetizado nos rins,...
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CREATINA
Paula Maki Otani R1
CREATINA
Substância natural do corpo humano
Sintetizado nos rins, pâncreas e fígado ( 1-2 g/d)
Consumido em carne e peixe ( 1-5 g/d)
Depois é transportado para músculo esquelético e cérebro
CREATINA
Importante no fornecimento rápido de energia durante contração muscular
Ocorre transferência do grupo N-fosforil da fosfocreatina para ADP para regenerar ATP
Catalisada pela fosfocreatina cinase (CPK)
Creatina fosfato + ADP + H+ ATP + creatina
CREATINA
Funções:
Transferir energia da mitocôndria para o citosol devido à presença de isoformas de CPK, ligando os locais de geração de ATP (mitocôndrias) para os locais de consumo de ATP (músc esquelético e cérebro)
CREATINA
Funções:
Manter a razão ADP/ATP, o que melhora a respiração mitocondrial
Atenuação do aumento de ADP, conseqüentemente, minimização da perda do nucleotídeo adenina
Prevenção do stress oxidativo pela ação antioxidante direta e indireta
CREATINA
Funções:
Manter o pH pelo tamponamento do H+
Ativação de glicólise e glicogenólise através da liberação do Pi, integrando, assim, a degradação da creatina e carboidrato para fornecer energia para o início do exercício
Creatina fosfato + ADP + H+ ATP + creatina
CREATINA
Existem evidências cada vez maiores que indicam que a creatina exerce efeitos ergogênicos
Principalmente em esforços de curto período supra-máximo, no qual o sistema fosfocreatina-creatino fosfoquinase exerce um papel importante
Então, a creatina vem sendo usada amplamente para melhorar a capacidade de exercício em indivíduos saudáveis e atletas
CREATINA
Vários estudos demonstraram que a
suplementação de creatina é capaz de induzir
força e ganho de massa magra em pessoas
saudáveis
CREATINA
Aumento da força:
Estudos prévios indicavam que a performance de exercício resistido aumentava após suplementação a curto prazo de creatina: Um estudo demonstrou que parte do efeito ergogênico
da creatina: é independente do estímulo do treino resistido
e é devido ao efeito agudo da carga de creatina e conseqüente aumento dos níveis de creatina muscular
CREATINA
Aumento da força:
Estudos prévios indicavam que a performance de exercício resistido aumentava após suplementação a curto prazo de creatina: Outro estudo sugeriu que aprox 40% do aumento da
força ao longo de 4 sem de treino e suplementação de creatina é devido aos efeitos agudos da creatina na produção de força, com permanência do efeito ergogênico devido a algum outro mecanismo
CREATINA
Aumento de massa magra induzida pela creatina:
Não é exclusivamente explicada pela retenção de água
Há forte evidência de que a suplementação de creatina poderia promover superexpressão de genes e proteínas relacionadas à hipertrofia, assim como ativação de células satélite
CREATINA
Também foi demonstrado que suplementação de creatina poderia aumentar a densidade mineral óssea como resultado de: uma massa muscular aumentada e/ou
efeito direto do sistema fosfocreatino-creatino fosfoquinase na bioenergética do osso
CREATINA
Armazenamento de glicogênio:
Experimentalmente, foi mostrado alterações nos níveis de glicogênio com mudanças na quantidade de água intracelular
6 estudos quantificaram os níveis de glicogênio do músculo esquelético em humanos depois de uma suplementação de creatina 5 mostraram efeito de estímulo
1 mostrou nenhum efeito
CREATINA
Armazenamento de glicogênio:
Esse aumento do glicogênio celular poderia explicar em parte o efeito ergogênico da creatina na melhora da performance de levantamento de peso
No entanto, a implicação na performance desse aparente efeito de estimular a formação de glicogênio pela creatina não é claro
CREATINA
Efeito da creatina no edema celular e síntese proteica:
Sugere que quantidade de água celular pode influenciar no metabolismo de proteínas (ex: edema celular aumenta síntese proteica e retração celular aumenta o catabolismo) ainda não foi comprovado
Outro estudo tentou quantificar a síntese e quebra proteica: Nenhum efeito na síntese proteica
Queda significativa no catabolismo de todo o corpo
CREATINA
Efeito da creatina no edema celular e síntese proteica:
Outros 2 estudos mostraram nenhum efeito da suplementação de creatina na síntese ou quebra proteica do músculo esquelético
No geral, esses estudos não demonstraram efeito significativo com o uso de creatina a curto prazo no balanço proteico do músculo esquelético
CREATINA
Fatores que alteram a absorção da creatina:
Principal: quantidade inicial de creatina no músculo Ex: indivíduo com baixa concentração de creatina
muscular inicial tem um aumento maior após suplementação; individúos com alta concentração inicial tem menor aumento na sua concentração após suplementação
CREATINA
Fatores que alteram a absorção da creatina:
Insulina aumenta transporte de creatina da circulação para o músculo esquelético dos ratos Uso de insulina para esse fim é impraticável e
perigoso
Estudos Ingestão de creatina com altas doses de carboidrato (90g 4x/d) impraticável devido alta densidade calórica e baixa palatabilidade
CREATINA
Fatores que alteram a absorção da creatina:
Insulina aumenta transporte de creatina da circulação para o músc esquelético dos ratos Ingestão de creatina com 50g de proteína e 50g de
carboidrato resultou em aumento da creatina muscular semelhante à ingesta de creatina com 100 g de carboidrato
Outro estudo estabeleceu que suplementação de creatina com 1g de glicose/kg de massa corporal 2x/d aumenta em 9% a creatina muscular (comparando com o uso da creatina isolada)
CREATINA
Produtores de creatina às vezes usam o nível sérico de creatina para mostrar que a biodisponibilidade de um produto é melhor que o outro
No entanto, essa concentração sérica pode não refletir a concentração nos músculos não é indicativa da absorção de creatina muscular
OBRIGADA!!!