crise argentina

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CRISE ARGENTINA ANA GABRIELE GERALDO ANA GABRIELE GERALDO 19423 19423 RAQUEL MIHOTO RAQUEL MIHOTO 19451 19451 LETICIA ALTEA LETICIA ALTEA 19467 19467 STEPHANIE LUCENA STEPHANIE LUCENA 19472 19472

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CRISE ARGENTINA. ANA GABRIELE GERALDO19423 RAQUEL MIHOTO19451 LETICIA ALTEA19467 STEPHANIE LUCENA19472. Razões que deram origem à crise. Argentina = laboratório para o Consenso de Washington. Últimos 10 anos. Campo monetário e cambial: 1991 a 2001. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: CRISE ARGENTINA

CRISE ARGENTINA

ANA GABRIELE GERALDOANA GABRIELE GERALDO1942319423

RAQUEL MIHOTORAQUEL MIHOTO1945119451

LETICIA ALTEALETICIA ALTEA1946719467

STEPHANIE LUCENASTEPHANIE LUCENA1947219472

Page 2: CRISE ARGENTINA

Razões que deram origem à criseRazões que deram origem à crise

Últimos 10 anos Argentina = laboratório para o

Consenso de Washington

Campo monetário e cambial: 1991 a 2001 Currency board (conselho da moeda)

Introdução por meio do Plano de Conversibilidade

Moeda permaneceria por mais de 10 anos atrelada ao dólar

Page 3: CRISE ARGENTINA

Currency board - característicasCurrency board - características

1.1. Tx câmbio: fixada em relação ao dólar

2.2. Conversibilidade

3.3. Lastro para a moeda nacional

Objetivo:Objetivo: inflexibilidade governo não provocar surtos inflacionários por meio da política monetária e cambial

Ganhos nos anos iniciais

Até 1997: crescimento econômico

Hiperinflação controlada

Recessão: apenas em 1995 Crise do México = suscetibilidade do regime a choques

externos

Page 4: CRISE ARGENTINA

CrisesCrisesÁsia: 1997

Credibilidade do curreency board começa a ser questionada

Lei de conversibilidade = “declaração de dependência monetária”

Problema: discrepância entre

prioridades país emissor da moeda âncora

X X país emissor da moeda ancorada

Rússia: 1998

crescem evidências sobre vulnerabilidade argentina

necessidades

2.2. países: sujeitos a choques assimétricos e exógenos que os atingem de forma diferente.

1.1. as situações macroeconômicas nacionais e as políticas requeridas costumam divergir;

Page 5: CRISE ARGENTINA

Currency board

1997-1998 Argentina sofre sucessão de choques externos:

1. contração da oferta de $ estrangeiros (crise da Ásia e Rússia)2. declínio dos termos de intercâmbio externo3. crise do Brasil e desvalorização do real4. desaceleração da economia dos EUA

Funcionou bem enquantoAmbiente externo era favorável

Argentina conseguiu atrair grandes volumes de $ estrangeiro

XX

Page 6: CRISE ARGENTINA

Rigidez do modelo monetário revelou-se uma desvantagem: economia mergulha em recessão prolongada

Inflexibilidade cambial: agravou

2001: cresce desconfiança em relação ao sistema financeiro da Argentina

Problemas de competitividade da economia

Desequilíbrio nas contas externas

Na sua origem, a crise foi monetária.

Leva a saques de depósitos e fuga de capitais para o exterior

Dependência financiamento internacional

Page 7: CRISE ARGENTINA

Setores atingidos pela crise:Setores atingidos pela crise:

• Agricultura: cobrança de pedágios a exportação de grãos

• Bens e Serviços: queda no comércio desses produtos com os países do

MERCOSUL, principalmente no turismo

Page 8: CRISE ARGENTINA

• Perda de rentabilidade das empresas: causou fuga de capitais

•Hipersenbilidade do setor financeiro: dependência de financiamento

externo

•Diminuição das remessas de trabalhadores migrantes

•Dificuldade em obter empréstimos: por conta do medo de contágio da

crise cambial

O que fez a crise se prolongar:O que fez a crise se prolongar:

Page 9: CRISE ARGENTINA

• Panelaços: revoltas populares que mostraram a insatisfação do povo por

conta da inflação, corrupção, taxação dos grãos, arrogância do governo ...

Page 10: CRISE ARGENTINA

-- 20002000 20012001 20022002

Produto Interno Bruto (US$ Milhões)Produto Interno Bruto (US$ Milhões)284.20

4268.69

7102.01

1

PIB per CapitaPIB per Capita 7.726 7.232 2.605

Variação do PIB - Real (Anual) - %Variação do PIB - Real (Anual) - % -0,8 -4,4 -10,9

Investimento Direto Estrangeiro (US$ Investimento Direto Estrangeiro (US$ Bilhões)Bilhões)

10,4 2,2 1,1

Page 11: CRISE ARGENTINA

Balaço de Pagamentos (US$ Milhões)

2000 2001 2002

Conta Corrente

-8. 955,0 -3. 780,0 8. 766,6

Bens e Serviços

-1. 832,0 3 .521,8 15. 717,0

Rendas -7. 522,0 -7. 727,0 -7. 491,0

Conta Capital

105.9 156.5 406.1

Conta Financeira

7. 847,3 -14. 974,0 -20. 686,0

Reservas Internacionais

26.341 19.425 10.485 Divida Externa US$ Milhões

2000 155. 014,5

2001 166. 272,0

2002 156. 747,8

Page 12: CRISE ARGENTINA

Taxa de Pobreza na Grande Buenos AiresTaxa de Pobreza na Grande Buenos Aires

2000 20,80%

2001 25,50%

2002 42,30%

Índice de GiniÍndice de Gini

2000 0,510

2001 0,522

2002 0,530

Desemprego (%)Desemprego (%)

2000 14,7

2001 18,3

2002 17,8

Page 13: CRISE ARGENTINA

Principais medidas para tentar conter a crise:Principais medidas para tentar conter a crise:

• 05.2000: cortes nos gastos públicos e redução nos salários dos funcionários

públicos

• 10.2000: redução de impostos

• 11.2000: privatização da previdência social; desregulamentação da saúde

• 03.2001: impostos sobre transações financeiras (CPMF); governo sugere

paridade do peso com cesta de moedas (dólar e euro)

• 07.2001: troca de depósitos bancários por títulos públicos para viabilizar o

pagamento da dívida; aumento de impostos, cortes nos salários e benefícios

• 11.2001: incentiva o uso de cartões, propõe plano de restruturação da

dívida (renegociação com credores internacionais)

• 12.2001: restrição às extrações de dinheiro em efetivo de prazos fixos,

contas correntes e poupanças imposta pelo governo (corralito); governo

declara estado de sítio; presidente renuncia (ápice da crise de recessão

econômica e social), provocando a desvalorização do peso e alguns calotes da

dívida pública.

Page 14: CRISE ARGENTINA

Principais medidas para tentar conter a crise:Principais medidas para tentar conter a crise:

• 12.2001: Governo declara moratória da dívida, anuncia criação da nova

moeda para injetar liquidez na economia, diminue o número de ministérios

(3)

• 01.2002: Lei de emergência pública e Reforma do regime cambial

Fim da paridade entre dólar e peso (11 anos)

Governo adota regime câmbio duplo (tx oficial fixa e outra livre –

mercado)

• 02.2002: Fim do câmbio duplo e pesonificação das dívidas (dívidas,

tarifas e contratos em dólares transformados em pesos – U$$ 1.00 = 1.00

Peso; depósitos – U$$ 1.00 = 1.40 Peso; Banco Central Argentino emite

peso para repassar aos bancos, flexibilização do corralito, eliminação dos

impostos arrecadados para as Provincias.

• 04.2002: Governo congela tarifas básicas (água, luz, telefone), declara

feriado bancário e cambial por tempo indeterminado.

Plano BONEX (pretendia transformar os depósitos bloqueados pelo

“corralito” em títulos do Tesouro para evitar a quebra dos bancos)

Page 15: CRISE ARGENTINA

Os prós & contras das principais medidas:Os prós & contras das principais medidas:

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Aspectos Internos